Edifício Multifuncional Residencial e Serviços na V. Mariana

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EDIFÍCIO MULTIFUNCIONAL RESIDENCIAL E SERVIÇOS NA VL. MARIANA

por FABIANA SANTOS EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 1


ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA FABIANA ALENCAR DOS SANTOS C251II-8 ORIENTADORES: CARLOS FERRATA E ELIANE FERREIRA OMENA DEZEMBRO 2018

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Agradecimentos Aos orientadores Carlos Ferrata e Eliane Omena pelo apoio, ensinamentos e sugestões, pois tornaram esse momento muito aberto às experimentações fazendo com que o processo se tornasse muito produtivo e rico. Aos professores e especialmente a professora Elizabeth Salgado pela atenção e cuidado em relação aos ensinamentos, conselhos e conversas no decorrer do curso. Aos meus amigos de classe que tornaram essa caminhada coletiva e fizeram o percurso mais leve. Aos meus amigos e irmãs João Bailon, Carlos Monteiro, Jaqueline Alencar e Maria Janaina Alencar pela compreensão nos momentos em que precisei estar ausente. Aos meus colegas de trabalho da PMSP pelo apoio, aprendizados e compreensão. À minha família que forneceu todo o subsidio para que isso fosse possível. Muito Obrigada!

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01. INTRODUÇÃO......................................................05 02 CONTEXTO............................................................06 Localização..........................................................................06 Área de intervenção..........................................................07 História da Vila Mariana....................................................08 Dados Socioeconômicos...................................................14 2.1 DIAGNÓSTICO...........................................................15 Topografia.....................................................................15 Zoneamento.................................................................16 Cheios e Vazios............................................................17 Uso do Solo...................................................................18 Gabarito.........................................................................19 Mobilidade....................................................................20 Bens tombados.............................................................21 03. OPORTUNIDADES E NECESSIDADES.............22

04 DIRETRIZES...........................................................23 05 JUSTIFICATIVA......................................................28 06 Estudo de Casos...................................................29

SUMÁRIO

EDIFICIO CORUJAS......................................................29 EDIFICIO GUAPORÉ.....................................................31 EDIFICIO LAUSANNE...................................................33

07 LEVANTAMENTO DE DADOS.............................35 Contexto área de projeto.............................................35 Situação atual.................................................................36 Terreno legislação.........................................................37 Terreno Insolação..........................................................37

08 O PROJETO............................................................38 Programa de Necessidades..........................................39 Síntese e diagramas........................................................40 Plantas, cortes, vistas e perspectivas..................42-55

09 REFERÊNCIAS.........................................................56

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No presente trabalho será discutido o ambiente urbano e a proposta de intervenção arquitetônica no bairro da Vila Mariana, localizado na cidade de São Paulo, é um dos bairros mais tradicionais e desenvolvidos econômicamente e socialmente da região. Predominantemente residencial e fortemente com ocupação comercial e de serviços nos eixos das ruas Domingos de Moraes e Vergueiro reúne grande oferta de universidades, mobilidade, equipamentos culturais e parques urbanos fazendo da área um pólo atrativo para trabalho, estudos, lazer e moradia.

01 INTRODUÇÃO

No Plano diretor estratégico de 2014 foi elaborada medidas baseadas no conceito TOD (Transit Oriented Development), que trata de uma política pública, que através de uma rede de infraestrutura básica, prioriza-se o transporte público em relação aos veículos individuais juntamente com o uso misto do solo, permitindo comércios e serviços vicinais em meio às áreas residenciais, além do Gerenciamento da Demanda (TDM) que adota a abordagem do gerenciamento indireto da demanda por transporte, utilizando mecanismos de controle interno e externos, como forma de reduzir os deslocamentos da população em longo prazo. A idealização do projeto toma como ponto de partida a ideia de potencializar a infraestrutura urbana já consolidada na Vila Mariana e a vocação residencial e de serviços da mesma para propôr um espaço que explore essa tendência e permita o almejado adensamento promovendo a produtiva relação entre os diferentes usos. Deste modo, a escolha do tema, Edificio Multifuncional, leva em consideração o contexto e aptidão da região para abrigar uma gama grande de diferentes usos que convivem harmoniosamente e de forma produtiva. A proposta, além de fornecer o aumento da densidade populacional na região possibilita que o trabalho esteja próximo da residência contribuindo para fortalecer o bom funcionamento dos fluxos na cidade, sendo uma contrapartida para o movimento pendular. O edifício se abre à cidade promovendo espaços de permanência e convivência para o pedestre ao mesmo tempo que cumpre sua função social de moradia e trabalho com os edificios propostos. A ideia de morar em um lugar tranquilo e verde é maximizado quando o local de trabalho está próximo proporcionando qualidade de vida para o cidadão.

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02 CONTEXTO LOCALIZAÇÃO

As estações de metrô Ana Rosa, Vila Mariana, Santa Cruz e Chácara Klabin estão localizadas na subprefeitura da Vila Mariana que abrange os distritos de Moema, Vila Mariana e Saúde. A área possui forte caráter municipal devido a grande oferta de transporte coletivo como os terminais Ana Rosa, Vila Mariana e as estações de metrô, além das vias arteriais Rua Vergueiro e Rua Domingos de Moraes.

Parque Ibirapuera

A área está localizada entre as regiões sudeste e cenral do município e conta com a presença de importantes parques de São Paulo, o Parque Ibirapuera e o Parque da Aclimação. PARQUE DA ACLIMAÇAO

REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO O

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ÁREA DE INTERVENÇÃO

PERUS

JAÇANÃ FREGUESIA PIRITUBA

ERMELINO MATARAZZO

SANTANA

CASA VERDE

SÃO MIGUEL

VILA MARIA

LAPA MOOCA

PENHA ARICANDUVA

PINHEIROS BUTANTÃ

VILA PRUDENTE

VILA MARIANA

VILA MARIA

IPIRANGA CAMPO LIMPO

SANTO AMARO

ITAIM PAULISTA

GUAIANASES ITAQUELA

CIDADE TIRADENTES

SÃO MATEUS

JABAQUARA

CIDADE ADEMAR

M’BOI MIRIM

CAPELA DO SOCORRO

PARELHEIROS

A área de intervenção projetual se encontra nos eixos das vias Domingos de Moraes e Vergueiro, contemplando as áreas de influência de 400m das estações Chácara Klabin, Santa Cruz, Ana Rosa e Vila Mariana. O estudo urbanístico será elaborado a partir do levantamento de dados, caracterização e diagnóstico da área a fim de identificar potenciais áreas de intervenção e consequentemente subsidiar propostas de projetos arquitetônicos para o trabalho de curso de arquitetura e urbanismo.

TRANSPORTE COLETIVO ESTAÇÃO DE METRÔ OU TERMINAL DE ONIBUS ÁREA VERDE SIGNIFICATIVA VIAS ESTRUTURAIS ÁREA DE INTERVENÇÃO

N FONTE: GEOSAMPA 2018 ALTERADO POR FABIANA SANTOS

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HISTÓRIA DA VILA MARIANA ASPECTOS FÍSICOS

Fonte: Estações Ferroviárias

1890 “Construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da Liberdade; Essa linha foi colocada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como Estrada do Fagundes e com isso ocorreu o fracionamento das chácaras existentes na região”.

1782

“O governador Francisco da Cunha Menezes concedeu uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situada entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro”.

1850

1886

“A partir da segunda metade do Século XIX, uma guinada marcou a história da cidade, quando a economia cafeeira tomou parte da região hoje correspondente ao estado paulista. A cidade experimentou um crescimento ao estar no centro de linhas ferroviárias que transportavam o café do interior para o litoral e de lá para a Europa”.

DECRETO Nº 233 1º Código Sanitário Estadual em São Paulo

Fonte: São Paulo Infoco

1887 “Começa a funcionar no bairro o Matadouro Municipal, ajudando no povoamento de toda a região. O local é atualmente a Cinemateca Brasileira”.

1887

1890 1900

“ A população aumenta, as oficinas de Ferro Carril se instalam na rua Domingos de Moraes, como também a fábrica de fósforos e a Escola Pública de Dona Maria Petit, inaugurada na Rua Vergueiro”.

“Com o fim da escravidão milhares de imigrantes vieram para trabalhar nas lavouras de café e posteriormente na nascente indústria paulista. Entre 1890 e 1900, a população da cidade praticamente quadruplicou e alcançou quase 250 mil pessoas”.

Código de Posturas: Demarca pela 1ª vez uma zona urbana em São Paulo

ASPECTOS HUMANOS

Fonte: Acervo Ubirajara Ribeiro Martinsde Souza

Fonte: Acervo Museu da Imigração

1920

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HISTÓRIA DA VILA MARIANA ASPECTOS FÍSICOS

Fonte: Archdaily “No final do século XIX, José Antônio Coelho comprou a Chácara da Boa Vista, a partir da qual abriu as ruas que hoje são Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim. Em 1929, teve início a grande onda responsável pela construção de casas modernistas no bairro – entre elas, a Casa Modernista da Rua Santa Cruz. Além disso, houve a abertura da autoestrada Washington Luiz”.

Fonte: Acervo Light

1911 “Em 1900 passaram a circular em São Paulo os bondes eletrificados. A garagem de carros foi construída pela Light entre 1900 e 1906”.

1900

1914 - 1918

“A 1ª Guerra Mundial gerou uma industrialização ainda maior da capital paulista, já que as principais potências econômicas européias foram consumidas pelo conflito. Nesse período, a cidade continuou crescendo fortemente”.

1920

1928

“O engenheiro e mais tarde prefeito de São Paulo, Francisco Prestes Maia, colocou em prática um plano de reestruturação da malha urbana, abrindo e ampliando diversas avenidas e favorecendo a circulação dos ônibus, que paulatinamente tomavam o lugar dos bondes. O crescimento populacional, dessa vez, impulsionado pela migração interna, fez a população da cidade ultrapassar um milhão de habitantes antes de 1940 e dois milhões em 1950 que ficou conhecido como Plano de Avenidas”.

1930 - 1940

1929

Fonte: Google Imagens “A Universidade federal de São Paulo teve seu núcleo de origem na Escola Paulista de Medicina, cuja fundação remonta a 1933 e que se sustentou por meio de recursos privados e subsídios governamentais até a federalização em 1956”.

1933

“Em 1920 o municipio de São Paulo já tinha mais de 500 mil habitantes. Com o passar dos anos, o sistema de bondes passou a ser insuficiente, e se iniciou a circulação de ônibus”.

Em 1914 a ocupação urbana do bairro se restringia ao pequeno entorno das vias domingos de moraes e vergueiro.

Fonte: Prestes Maia 1930

LEI Nº 3427 de 1929 Código de Obras “Arthur Saboya”

ASPECTOS HUMANOS

Fonte: EMPLASA 2002 - Caderno de propostas do plano regional das subprefeituras

Em 1929 a ocupação no entorno do Parque Ibirapuera já se inicia e também próximo ao Parque da Aclimação. EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 9


HISTÓRIA DA VILA MARIANA ASPECTOS FÍSICOS

Fonte: São Paulo Antiga

“Inaugurado em 25 de dezembro de 1952, o Teatro João Caetano contava, na época, com espetáculos frequentes dos alunos da Escola de Arte Dramática, atividades promovidas pelas escolas da região e também por cultos religiosos, que chegavam a utilizar seu palco como altar.”

“A região da Saúde foi loteada em 1939 pela empresa City of São Paulo Improvment Freehold Land Company, mais conhecida como Companhia City, dentro da filosofia bairro-jardim”.

Implantação do aeroporto de Congonhas em São Paulo.

“A região foi favorecida com a construção da Via Anchieta (19471953) que atraiu muitas empresas pela facilidade de escoamento da produção para o Porto de Santos”. Fonte: Google Imagens

Fonte: Centro de Memória IB

1936

1945

1939

1947

1953

1952

“Iniciou-se a construção do Instituto Biológico em 1928 e foi concluída em 1945. Um de seus principais objetivos foi o controle de uma praga que infestava os cafezais”.

Criação do Departamento de Urbanismo da Prefeitura de São Paulo

1954

“Inauguração do Parque Ibirapuera, o mais importante parque urbano de São Paulo”.

Fonte: Google Imagens

De 1929 a 1949 acontece um grande avanço na mancha urbana ocupando quase todo o distrito exceto a área da chácara klabin que possui um relevo mais acidentado. LEI Nº 5261 Estabelece áreas mínimas de CA e densidade demográfica de lotes

ASPECTOS HUMANOS Em 1962 a ocupação já se apodera de quase todo o territorio. Fonte: EMPLASA 2002 - Caderno de propostas do plano regional das subprefeituras

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1957


HISTÓRIA DA VILA MARIANA ASPECTOS FÍSICOS

Inauguração metrô Ana Rosa (Linha Azul)

Inauguração do Museu Lagar Segall

“Foi fundada a Companhia do Metropolitano de São Paulo, e começou a construção da linha pioneira do Metrô de São Paulo, a Linha 1 – Azul (inicialmente chamada de Norte-Sul)”.

Na construção Federal, inclui-se “Política Urbana”, artigos 182 e 189.

“Inauguração do 1º trecho do metrô Santana - Jabaquara. A ocupação deixa de ser prioritariamente residencial para ser mista e com gabarito mais altos”. Fonte: Google Imagens

1966

“Foi fundado o Grupo Executivo do Metrô que organizou uma concorrência para o estudo da rede e a formulação do anteprojeto da linha prioritária. O consórcio vencedor da concorrência foi o HMD, formado pelas empresas alemãs Hochtief e Deconsult, com experiência em projetos de Metrô e ferrovias em seu país, e o Grupo Montreal, que era formado pelas afiliadas nacionais Promon e Montor”.

1967

1968

1974

1975

1976

1978 - 1979

Inauguração das Rodovias dos Imigrantes. LEI Nº 1172 - Delimitou e regulamentou as áreas de APM

1980

1986

1988

“Faculdade de Belas Artes mudou-se na década de 80 para a Vila Mariana onde permanece até hoje”.

Fonte: Museu Lasar Segall Fonte: Metrô 31mar1970 Divulgação

Em 1980 a mancha permanece crescendo e ocupando pequenos vazios.

ASPECTOS HUMANOS

LEI Nº 8769 Lei de Zoneamento. Lei Nº 1817 e Decreto Nº 13095 - Criação das ZUPIS LEI Federal Nº 6766 - Novo Parcelamento do Solo (Lei Lehmann).

LEI Nº 10209 - Estabeleceu a Operação Interligada. Flexibiliza a Lei do Zoneamento aumentando o Potencial Construtivo.

Em 2002 a ocupação se consolida e já está como a conhecemos atualmente. Fonte: EMPLASA 2002 - Caderno de propostas do plano regional das subprefeituras EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 11


HISTÓRIA DA VILA MARIANA ASPECTOS FÍSICOS

Fonte: Google Imagens Fundação do SESC Vila Mariana Inauguração Estação Ana Rosa (Linha Verde)

1989

1992

“Na constituição de São Paulo, inclui-se “Organização Regional” (art. 152 e 158) e “Desenvolvimento Urbano” (art. 180 e 183)”.

1994

LEI Complementar Nº760 - Estabelece diretrizes para organização regional de São Paulo.

Inauguração Estação Chácara Klabin

1997

LEI Nº 9866 - Cria-se diretrizes e normas para proteção e recuperação das bacias hidrográficas

2001

LEI Federal Nº 10257 Criação do Estatuto da Cidade

2002

LEI Nº 13430 Criação do PDE de São Paulo.

2004

LEI Nº 13885 LPUOS

2014

LEI Nº16050 NOVO PDE

2016

LEI Nº 16402 Novo LPUOS

2017

LEI Nº 16642 COE

ASPECTOS HUMANOS

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VILA MARIANA HOJE Metropolização Atualmente, o bairro da Vila Mariana é um dos mais privilegiados do município de São Paulo devido a sua ótima localizaçao. É bem servido de diferentes modais de transporte, equipamentos educacionais, culturais e uso misto de comércio e serviços. Na década de 70 com a construção do metrô as vias próximas deixam de ser exclusivamente residenciais para nascer um pólo de comercio e serviços atribuindo nova dinâmica para as principais vias, é nesse momento que os edificios deixam de ser majoritariamente de gabarito baixo e passam a ser mais altos. Devido a seu forte caráter municipal pela proximidade com o corredor norte-sul, ligação da zona Sul pela Av. Jabaquara com Av. Paulista e centro da cidade, é perceptível o grande número de automóveis que passam todos os dias, principalmente, nas ruas Domingos de Moraes e Vergueiro, o que acaba hostilizando alguns pontos para a passagem de pedestres e negligenciando espaços para a sua presença VISTA PARA TERMINAL ANA ROSA - CERTA HOSTILIDADE COM O PEDESTRE FOTO: FABIANA ALENCAR

Abriga grandes parques urbanos como o Ibirapuera e o Parque da Aclimação, embora essas áreas verdes sejam centralizadas e não pulverizadas o que contribui para uma paisagem mais árida ao longo de algumas avenidas e ruas.

CONDOMINIO GASPAR LOURENÇO FOTO: FABIANA ALENCAR

Próximo à estação Ana Rosa de metrô existem alguns conjuntos modernistas das décadas de 50/60 que promovem uma característica singular à ocupação nos lotes e quadras e compõem o valor histórico e cultural da área. Modernidade, verticalização e usos mistos na Ana Rosa A Vila Mariana foi cenário para o modernismo arquitetônico brasileiro e hoje as obras são uma marca do bairro,inclusive foi na rua Santa cruz que o arquiteto ucraniano, Gregori Warchavchik, construiu a primeira casa com linguagem modernista, conhecida como Casa Modernista.

OCUPAÇÃO DE SOBRADOS NA RUA VERGUEIRO FOTO: FABIANA ALENCAR

RUA VERGUEIRO - OCUPAÇÃO E LOTES SUBUTILIZADOS FOTO: FABIANA ALENCAR

Nesse sentido, o Conjunto Residencial Jardim Ana Rosa, “empreendimento imobiliário privado de grandes proporções, foi promovido pelo Banco Hipotecário Lar Brasileiro, para a pequena burguesia paulistana no início da década de 1950. A primeira versão do projeto compreendia um edifício de uso misto (residencial e comercio), residências isoladas e casas geminadas. Todos esses projetos eram de autoria de arquitetos conceituados, como Abelardo de Souza, Salvador Candia, Plínio Croce, Roberto Aflalo e Walter Saraiva Kneese. Contudo o projeto sofreu duas grandes alterações: a primeira em 1951, com a inserção de seis edifícios residenciais projetados por Eduardo Kneese de Mello na quadra de maior extensão, e a segunda em 1954, a última versão, onde é definida a substituição de quatro edifícios projetados por Kneese de Mello por duas novas lâminas, projetadas pelo arquiteto Salvador Candia” de acordo com Aline Regino e Rafael Perrone no artigo (Eduardo Augusto Kneese de Mello: sua contribuição para habitação coletiva em São Paulo). A produção modernista na década de 50/60 contribuiu para parte da verticalização da área e a ideia de uso misto já era percebida como algo saudável e importante para o bairro.

Conjunto Residencial Jardim Ana Rosa

Presença de áreas verdes, no entanto centralizadas.

TERMINAL ANA ROSA FONTE: GOOGLE 3D 2016

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DADOS SOCIOECONÔMICOS Área: 26,5 Km População: 344 mil habitantes Ruas: 400 km de ruas pavimentadas Praças e áreas verdes: cerca de 205 Calçadas: 1.000 km Árvores: 65 mil (só nas vias públicas, são cerca de 40 mil) Áreas ajardinadas: 800 mil m2 Fonte: Prefeitura Regional Vila Mariana A população economicamente ativa é considerável, apontando números de 70%. A escolaridade tem dados bastante altos indicando que em 2010, 93,80% da população de 6 a 17 anos da UDH estavam cursando o ensino básico regular com até dois anos de defasagem idade-série. E dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 56,83% estavam cursando o ensino superior no mesmo ano. Quase 63% da população adulta possui ensino superior completo. Entre as atividades economicas principais que a região oferece estão as atividades relacionadas às técnicas administrativas, serviços de saúde, alojamento e alimentação. O IDH é bastante alto na subprefeitura que possui 0,94, ficando acima da média do municipio.

Composição da população de 18 anos ou mais de idade – 2010

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

Fluxo Escola por faixa etária - Vila Mariana SP - 2010

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

Escolaridade da População com 25 anos ou mais - 2010

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

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DIAGNÓSTICO - TOPOGRAFIA

PERUS

JAÇANÃ FREGUESIA PIRITUBA

ERMELINO MATARAZZO

SANTANA

CASA VERDE

SÃO MIGUEL

VILA MARIA

LAPA MOOCA

PENHA ARICANDUVA

PINHEIROS BUTANTÃ

VILA PRUDENTE

VILA MARIANA

ITAQUELA

VILA MARIA

IPIRANGA CAMPO LIMPO

SANTO AMARO

ITAIM PAULISTA

GUAIANASES

CIDADE TIRADENTES

SÃO MATEUS

JABAQUARA

CIDADE ADEMAR

M’BOI MIRIM

CAPELA DO SOCORRO

PARELHEIROS

ÁREA DE PROJETO

Fonte: GeoSampa - Acesso2018 Alterado por: Larissa Santos e Fabiana Santos O bairro está localizado no planalto paulista com altitudes que chegam a 810m. No entorno da área temos as várzeas do riacho Ipiranga, a várzea do lago do Parque Aclimação e a planície de moema onde se encontra o lago do Parque Ibirapuera que vai de encontro a grande várzea do rio Tiête. Sua característica topográfica privilegia o lugar com uma vista da cidade do alto, além de um clima mais ameno com favorecimento da circulação dos ventos. Edifícios que pertubam o espaço envoltório

Fonte: Reinvente seu bairro - Candido Malta Campos Filho

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DIAGNÓSTICO - ZONEAMENTO 2016 V

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PERUS

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JAÇANÃ

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ERMELINO MATARAZZO

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CASA VERDE

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ARICANDUVA VILA PRUDENTE

VILA MARIANA

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PINHEIROS BUTANTÃ

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SÃO MIGUEL

VILA MARIA

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ITAIM PAULISTA

GUAIANASES ITAQUELA

CIDADE TIRADENTES

SÃO MATEUS

JABAQUARA

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CIDADE ADEMAR

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M’BOI MIRIM

CAPELA DO SOCORRO

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ZCOR 1

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SUBESTAÇÃO V

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PARELHEIROS

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ZECOR 3

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A área possui boa parte do seu território como zona de estruturação da transformação urbana o que lhe confere um caráter altamente propício a mudanças referente a densidade construtiva residencial e não residencial já que é servida de boa estrutura urbana que pode estar sendo subutilizada.

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Nas áreas identificadas como ZEUP há o incentivo à infraestrutura urbana com mais serviços de transporte coletivo.

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No geral, a área tende a ser bastante diversificada com zonas centrais, mistas e residenciais, lhe atribuindo uma característica metropolitana.

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ZPR

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O terreno adotado se encontra em uma Zona de Estruturação da Transformação Urbana, porções do território voltados a promover usos residenciais e não residenciais com densidade demográfica e construtiva altas, além de proporcionar a qualificação paisagística dos espaços públicos de modo articulado ao sistema de transporte público coletivo.

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RAIO DE ADENSAMENTO

ÁREA DE PROJETO

Fonte: GeoSampa - Acesso2018 Mapa alterado por: Larissa Santos e Fabiana Alencar

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500m

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ESC 1:12500 V

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DIAGNÓSTICO - CHEIOS E VAZIOS

ÁREA DE PROJETO

PERUS

JAÇANÃ FREGUESIA PIRITUBA

ERMELINO MATARAZZO

SANTANA

CASA VERDE

SÃO MIGUEL

VILA MARIA

LAPA MOOCA

PENHA ARICANDUVA

PINHEIROS BUTANTÃ

VILA PRUDENTE

VILA MARIANA

VILA MARIA

IPIRANGA CAMPO LIMPO

SANTO AMARO

ITAIM PAULISTA

GUAIANASES ITAQUELA

CIDADE TIRADENTES

SÃO MATEUS

JABAQUARA

CIDADE ADEMAR

M’BOI MIRIM

CAPELA DO SOCORRO

PARELHEIROS

A área possui uma urbanização consolidada apesar de muitos lotes subutilizados com baixa densidade construtiva. As grandes áreas verdes da região são compostas por equipamentos como o cemitério da Vila Mariana, Parque da Aclimação, Parque do ibirapuera, Jardim da casa modernista e outras praças de menor porte que estão distribuidas no território. É importante dizer que as áreas verdes estão centralizadas em certos espaços, esse fato lhe atribui um caráter árido em certas regiões como nos casos das avenidas Vergueiro e Domingos de Moraes. Observando o mapa é possível perceber que no interior de muitos lotes há a presença de vazios, inclusive no terreno escolhido para intervenção arquitetônica.

N

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DIAGNÓSTICO - USO DO SOLO

ÁREA DE PROJETO PERUS

JAÇANÃ FREGUESIA PIRITUBA

ERMELINO MATARAZZO

SANTANA

CASA VERDE

SÃO MIGUEL

VILA MARIA

LAPA MOOCA

PENHA ARICANDUVA

PINHEIROS BUTANTÃ

VILA PRUDENTE

VILA MARIANA IPIRANGA CAMPO LIMPO

SANTO AMARO

VILA MARIA

ITAIM PAULISTA

GUAIANASES ITAQUELA

CIDADE TIRADENTES

SÃO MATEUS

JABAQUARA

CIDADE ADEMAR

M’BOI MIRIM

CAPELA DO SOCORRO

PARELHEIROS

Fonte: GeoSampa - Acesso2018 Mapa alterado por: Fabiana Alencar A ocupação do solo do bairro é predominantemente residencial, no entanto, o entorno do eixo das vias Domingos de Morais e Vergueiro onde se encontram as estações de metrô e terminais de ônibus, temos uma oferta de serviços, comércio e equipamentos institucionais um pouco maior devido ao grande fluxo de pessoas.

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DIAGNÓSTICO - GABARITO

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ATÉ 4 ANDARES

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ÁREA DE PROJETO

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ATÉ 8 ANDARES

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ACIMA DE 8 ANDARES

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RAIO DE ADENSAMENTO

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SUBESTAÇÃO V V V

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Fonte: GeoSampa - Acesso2018 Mapa alterado por: Fabiana Alencar

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PERUS

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ERMELINO MATARAZZO

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FREGUESIA

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SANTANA

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PIRITUBA

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CASA VERDE

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SÃO MIGUEL

VILA MARIA

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ITAIM PAULISTA

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LAPA

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SÉ V V

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BUTANTÃ

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IPIRANGA

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CAMPO LIMPO

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VILA PRUDENTE

VILA MARIANA

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ARICANDUVA

PINHEIROS

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PENHA

MOOCA

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SANTO AMARO

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VILA MARIA

GUAIANASES ITAQUELA

CIDADE TIRADENTES

SÃO MATEUS

JABAQUARA

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CIDADE ADEMAR

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M’BOI MIRIM

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V V

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V V V V

V

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CAPELA DO SOCORRO

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PARELHEIROS

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V

V

A partir do mapa do levantamento de gabarito das quadras, as regiões onde se encontram os edifícios mais altos estão localizadas no largo da Ana Rosa próximo a Rua Domingos de Morais, no entorno da estação Vila Mariana e Chácara Klabin e na estação Santa Cruz. Predominantemente a região possui um gabarito mais baixo de até 4 andares, no entanto vem sofrendo um processo de produção imobiliário de edifícios mais altos já que é previsto um adensamento populacional e construtivo nas áreas lindeiras às estações de metrô e corredores de ônibus.

V

V

V

N

V

V

100

200

300

500m

V

ESC 1:12500

EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 19


DIAGNÓSTICO - MOBILIDADE VIA ARTERIAL

PERUS

JAÇANÃ FREGUESIA

VIA COLETORA

PIRITUBA

CASA VERDE

SÃO MIGUEL

VILA MARIA

LAPA MOOCA

CICLOVIAS

ERMELINO MATARAZZO

SANTANA

PENHA ARICANDUVA

PINHEIROS BUTANTÃ

VILA PRUDENTE

VILA MARIANA

CORREDOR DE ÔNIBUS

IPIRANGA CAMPO LIMPO

SANTO AMARO

ITAQUELA

CIDADE TIRADENTES

SÃO MATEUS

JABAQUARA

CIDADE ADEMAR

M’BOI MIRIM

ESTAÇÃO DE METRÔ

VILA MARIA

ITAIM PAULISTA

GUAIANASES

CAPELA DO SOCORRO

TERMINAL DE ÔNIBUS ESTACIONAMENTO V. MARIANA

PARELHEIROS

RAIO DE ADENSAMENTO

ÁREA DE PROJETO

No âmbito da mobilidade urbana a região é muito bem servida de transporte coletivo pelas estações e terminais de ônibus oferecidos, além da infraestrutura para receber grande número de automóveis privados pelas vias arteriais 23 de maio, Vergueiro e Domingos de Moraes. Essa abundância de modais de transporte lhe confere um caráter metropolitano e suporta usos importantes para todo o municipio. Pontos de ônibus e linhas de ônibus

Fonte: GeoSampa - Acesso2018 Mapa alterado por: Fabiana Alencar

N

EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 20


DIAGNÓSTICO - BENS TOMBADOS E PRESERVÁVEIS PERUS

JAÇANÃ FREGUESIA PIRITUBA

ERMELINO MATARAZZO

SANTANA

CASA VERDE

SÃO MIGUEL

VILA MARIA

LAPA MOOCA

PENHA ARICANDUVA

PINHEIROS BUTANTÃ

VILA PRUDENTE

VILA MARIANA IPIRANGA CAMPO LIMPO

SANTO AMARO

VILA MARIA

ITAIM PAULISTA

GUAIANASES ITAQUELA

CIDADE TIRADENTES

SÃO MATEUS

JABAQUARA

CIDADE ADEMAR

M’BOI MIRIM

CAPELA DO SOCORRO

PARELHEIROS

ÁREA DE PROJETO

A área possui um rico acervo de imóveis representativos e significativos para a população da região e de São Paulo. A paisagem das superfícies envoltas ao Parque do Ibirapuera são preservadas a fim de manter visualmente as características daquele território. Para isso, existe um esforço de manter o gabarito padrão Entre os marcos de referência temos equipamentos como o SESC Vila Mariana, o hospital Santa Cruz, o shopping Santa Cruz, o cemitério da Vila Mariana, o reservatório da SABESP, a Igreja Nossa Senhora da Saúde, o hospital e casa de saúde Santa Rita, Hospital São Paulo, Universidade Federal de SP Medicina e a Catedral Metropolitana Ortodoxa que contribuem para a infraestrutura e desenvolvimento da área. Dentre alguns dos imóveis representativos e preserváveis temos o colégio Marista Arquidiocesano, Colégio Liceu Pasteur, Teatro João Caetano, E.E Maestro Fabiano lozano e o E.E Brasilio Machado que compõem uma identidade e representativada para o território. A partir dos dados levantados é confortável dizer que a área tem um forte potencial para se transformar em uma referência histórica, cultural e artística de São Paulo, visto que, muitos de seus antigos equipamentos foram preservados e atualmente possuem funções sociais importantes para a área e para toda a cidade. No mapa podemos observar que a região está entre três grandes zonas preserváveis, a do Parque da Aclimação, o do Parque do Ibirapuera e do Parque da Independência. Equipamentos de porte municipais e que carregam uma forte representatividade paulista.

N

Fonte: GeoSampa - Acesso2018 Mapa alterado por: Fabiana Alencar

EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 21


03 O P O R T U N I D A D E S

Complexo Estudantil: Fomentar a vocação aos equipamentos estudantis da área com as diversas universidades, colégios, escolas públicas e cursos pré universitários para propor atividades que complementem estes usos e criem um pólo estudantil.

Criação de mais áreas verdes ou maciços árboreos pulverizados no território.

Complexo hospitalar: Fomentar a criação de uma rede hospitalar na região, além de uma maior fusão com a escola de medicna UNIFESP e com o Instituto Biológico.

Poucas transposições adequadas ao pedestre na Via Vergueiro.

Impermeabilidade das quadras e lotes subutilizados.

Melhorar a drenagem do território para evitar enchentes em áreas alagadiças. Criação de uma rota ou parque ligando o Parque da Aclimação, o Parque do Ibirapuera e a Chácara Klabin aproveitando os lotes subutilizados com baixa densidade construtiva ou os miolos de quadras. Fomento ao turismo relacionado ao grande acervo modernista paulista que a região preserva. Criação de rotas turísticas ligando estes principais pontos como a casa modernista, conjunto de imóveis rua Berta, Museu Lasar Segall, conjunto Ana Rosa e Parque Ibirapuera.

Disputa entre automóveis e pedestres devido ao tráfego intenso e a indisponibilidade de área para calçadas. Fomentar usos mais adequados como comércio e serviços às ruas Domingos de Moraes e Vergueiro, não apenas local como regional. Maior integração entre os diferentes modais de transporte, por exemplo, melhorar interação metrô-bicicleta ou metrô-terminal de ônibus.

Caráter municipal devido a boa oferta de transporte coletivo com terminais de ônibus e estações de metrô possibilitando equipamentos culturais, estudantis, hospitalares e de lazer.

Criar e melhorar os espaços públicos já existentes para promover o convivio social e possibiitar o passeio a pé.

Área central o que favorece a diversidade de usos. Criar praças e espaços públicos integrados aos terminais de ônibus ou estações de metrô.

Melhorar o sombreamento das ruas Vergueiro e Domingos de Moraes com maciço árbóreo ou marquises de edifícios.

Casa Modernista

Museu Lasar Segall

Condominio Rua Berta Fonte: Requalificação urbana Av. Santo Amaro Operação Urbana Consorciada Faria Lima Prefeitura da Cidade de São Paulo

Conexão de Equipamentos Conectar equipamentos do ecossistema cultural e artístico pode ser uma estratégia turística muito rentável para a população local e regional, além de possibilitar uma integração entre esses equipamentos e urbanísticamente promover uma melhoria na circulação de pedestres.

Fonte: Requalificação urbana Av. Santo Amaro Operação Urbana Consorciada Faria Lima Prefeitura da Cidade de São Paulo

Conexão de Áreas Verdes Como o bairro da Vila Mariana é privilegiado por possuir consideráveis áreas verdes de muita qualidade como a chácara Klabin, Parque Ibirapuera e Parque da Aclimação seria muito bom turísticamente e ambientalmente gerar conexões entre essas centralidades promovendo uma maior arborização com parques lineares em todo o bairro.

N E C E S S I D A D E S

Condominis Modernistas Ana Rosa

Parque Ibirapuera

Parque da Aclimação

Chácara Klabin EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 22


04 DIRETRIZES A partir do diagnรณstico foram elaboradas diretrizes para atender as necessidades e potencializar e se apropriar de oportunidades do bairro.

EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 23


DIRETRIZES PERUS

JAÇANÃ FREGUESIA PIRITUBA

CASA VERDE

SÃO MIGUEL

VILA MARIA

LAPA

Implantar ciclovia e um parque linear na Av. Engenheiro Luís Gomes Cardim Sangirard e viela Sanitária Estevan Hernandes que promova o acesso dos modais de transporte ao Parque da Aclimação e ajude na drenagem a fim de contribuir para evitar alagamentos próximo ao córrego Jurubatuba e na região em geral.

ERMELINO MATARAZZO

SANTANA

MOOCA

PENHA ARICANDUVA

PINHEIROS BUTANTÃ

VILA PRUDENTE

VILA MARIANA IPIRANGA CAMPO LIMPO

SANTO AMARO

VILA MARIA

ITAIM PAULISTA

GUAIANASES ITAQUELA

CIDADE TIRADENTES

SÃO MATEUS

JABAQUARA

CIDADE ADEMAR

M’BOI MIRIM

CAPELA DO SOCORRO

PARELHEIROS

Criar lombofaixas na rua Vergueiro para transposição de pedestres que atualmente é muito prejudicana devido ao alto tráfego de automóveis. Criar bicicletários dentro das estações de metrô e terminal de ônibus e caixa d’água para integrar os diferentes modais de transporte.

Nas margens da rua Vergueiro e Domingos de Moraes alguns edificios estão subutilizados ou ociosos. Para o aproveitamento da terra, promover a construção adequada e se necessária, a mudança de uso da área. Implantar edifício que permitam a permeabilidade das quadras e a possibilidade de abertura para a paisagem do planalto.

N

Nos linhões de energia localizados atrás dos lotes promover um uso mais útil para a sociedade. Promover a implantação de ciclovias, caso a tensão de energia permita, ou o cultivo de hortas urbanas favorecendo a drenagem da área.

MAPA DE PROPOSTAS

EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 24


Melhorar o acesso ao Parque Ibirapuera apartir das estações de metrô e terminais de ônibus. Propor uma ciclovia na Avenida Conselheiro Rodrigues Alves e qualificar a existente na Rua França Pinto.

Contemplar a regularização fundiária e promover habitação de interesse social para as áreas subnormais.

Alargar as calçadas para priorizar o passeio e presença do pedestre.

PERUS

JAÇANÃ FREGUESIA PIRITUBA

ERMELINO MATARAZZO

SANTANA

CASA VERDE

SÃO MIGUEL

VILA MARIA

LAPA MOOCA

PENHA ARICANDUVA

PINHEIROS BUTANTÃ

VILA PRUDENTE

VILA MARIANA IPIRANGA CAMPO LIMPO

SANTO AMARO

VILA MARIA

ITAIM PAULISTA

GUAIANASES ITAQUELA

CIDADE TIRADENTES

SÃO MATEUS

JABAQUARA

CIDADE ADEMAR

M’BOI MIRIM

CAPELA DO SOCORRO

PARELHEIROS

Em miolos de quadras promover a presença de áreas verdes para contribuir na drenagem da região, além da ocupação

N

EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 25


PERUS

JAÇANÃ FREGUESIA PIRITUBA

ERMELINO MATARAZZO

SANTANA

CASA VERDE

SÃO MIGUEL

VILA MARIA

LAPA MOOCA

PENHA ARICANDUVA

PINHEIROS BUTANTÃ

Promover a ocupação de edificios de comeércio e serviços em lotes subutilizados na rua Vergueiro e Domingos de Moraes

VILA PRUDENTE

VILA MARIANA IPIRANGA CAMPO LIMPO

SANTO AMARO

VILA MARIA

ITAIM PAULISTA

GUAIANASES ITAQUELA

CIDADE TIRADENTES

SÃO MATEUS

JABAQUARA

CIDADE ADEMAR

M’BOI MIRIM

CAPELA DO SOCORRO

Requalificar canteiros e integrar com ciclovias PARELHEIROS

Rua Vergueiro

Bicicletários no terminal de ônibus Ana Rosa

Abertura das quadras

Alargamento das calçadas

Rua Domingos de Moraes Alargar as calçadas para priorizar o passeio e presença do pedestre, além de direcionar a ocupação por comércio, serviços e equipamentos culturais ao longo das vias estruturais do bairro como Domingos de Moraes e Vergueiro.

Lombofaixa para fluxo de pedestres Requalificação das ciclovias e instalação de novas para acesso aos Parques

EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 26


PERUS

JAÇANÃ FREGUESIA PIRITUBA

ERMELINO MATARAZZO

SANTANA

CASA VERDE

SÃO MIGUEL

VILA MARIA

LAPA MOOCA

PENHA ARICANDUVA

PINHEIROS BUTANTÃ

VILA PRUDENTE

VILA MARIANA IPIRANGA CAMPO LIMPO

SANTO AMARO

VILA MARIA

ITAIM PAULISTA

GUAIANASES ITAQUELA

CIDADE TIRADENTES

SÃO MATEUS

JABAQUARA

CIDADE ADEMAR

M’BOI MIRIM

CAPELA DO SOCORRO

PARELHEIROS

RUA DOMINGOS DE MORAES Retirada de uma via para carros a fim de alargar a calçada, assim mantendo apenas uma via exclusica para ônibus e outra para o trafego em geral. RUA VERGUEIRO Remanejamento dos pontos de ônibus para o canteiro central com bicicletários e transposições adequadas para pedestre, além da presença de um desenho urbano com jardineiras conferindo segurança ao ciclista e pedestre. Retirada de uma via para carros a fim de implantar uma ciclovia de apenas um sentido em cada um dos lados com jardineiras que sirvam de proteção aos ciclistas. Plantação de maciço árboreo buscando promover sombreamento, além das edificações com marquises. Desenho urbano universal para acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida. Iluminação pública adequada. EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 27


05 J U S T I F I C A T I V A

UNIVERSIDADES E COLÉGIOS EDIFICÍOS DE ESCRITÓRIOS, STARTUPS E COWORKINGS. EQUIPAMENTOS DA ÁREA DA SAÚDE ÁREA DE PROJETO

A escolha dos usos e o partido do projeto corrobora a determinação da Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana, que define porções do território para promover usos residenciais e não residenciais com densidade demográfica e construtiva altas, além da qualificação paisagística, fruição urbana e usos compartilhados dos espaços públicos, tudo isso de modo articulado ao sistema de transporte público coletivo. Na área existem muitas universidades que atraem muitos estudantes para a região, além de muitos equipamentos de saúde que reforça um fluxo de pessoas que estão em tratamento ou acompanhantes de pessoas internadas. O projeto residencial propõe studios/quitinetes de aproximadamente 20 m² que poderiam abrigar tanto estudantes que procuram reisdencias menores e mais baratas como pessoas que estão acompanhando parentes em tratamentos nos hospitais. O edificio conta com apartamentos maiores de 60m² que não tem público especifíco, podendo abrigar pequenas familias, grupos de jovens ou pessoas solteiras. Foi diagnosticado a presença de espaços corporativos como coworkings onde muitas startups estão alojadas e que tendem a se interessar por processos do ecossistema de inovação. Portanto, um edifício de serviços focando em áreas de trabalho compartilhadas, com maior espaço para convivência seriam muito favoráveis e atenderiam esse novo público que trabalha de maneira mais horizontal. A região possui uma ótima acessibilidade devido à mescla de diferentes modais de transporte. Isso é favorável para o acesso dos funcionários e do ponto de vista residencial, orienta o aumento da densidade populacional para as áreas com boa infraestrutura. Outro motivo da escolha é que atualmente o terreno abriga um uso que não é compatível com a área, sendo subutilizado.

A escolha do local N

EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 28


06 ESTUDOS DE CASO - EDIFICIO CORUJAS FGMF - Serviços

FICHA TÉCNICA Endereço: São Paulo, SP - Rua Natingui, 442 - Vila Madalena Autores: FGMF Arquitetos - Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz (autores) Tipo: Comercial Data: 2009 Área do terreno: 3.470 m2 Área construída: 5.880 m2 Materiais predominantes: Aço, Concreto, Madeira, e Vidro O Edifício Corujas foi adotado como estudo de caso porque não coloca área útil (quantidade de salas) como prioridade no projeto em detrimento de espaços com qualidade do ponto de vista humano. É muito frequente que em edificios de escritório a área útil das salas seja muito valorizada para fins comerciais, portanto, às vezes os espaços de convivência e socialização são negligenciados ou retirados do programa, no edificio corujas, isso não aconteceu. Pelo contrário, de acordo com o LPUOS (Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004), o edificio foi construido em 2009, o Coeficiente de Aproveitamento é 2, sendo permitido 6940 m de área construída. O projeto tem como coeficiente de aproveitamento 1,69, ou seja, eles não alcançaram todo o potencial construtivo. A zona é mista de média densidade e de alto padrão Os espaços de convivio e descanso são de suma importância para potencializar a criatividade, produção e socialização dos funcionários e isso deve ser valorizado em edifico de escritórios. O terreno está inserido em uma área de várzea da bacia do córrego das corujas, entre as cotas 740m e 745m acima do nível do mar. A função atende ao conjunto de necessidades do edifício. O estudo de caso trata-se de um edifício de escritórios com tamanhos variados e com a intenção de se criar um espaço mais humanizado para trabalhar. Cada sala de escritório tem acesso a uma área verde e possuem seus próprios sanitários O Edifício se divide em 2 blocos, e sua malha estrutural difere na distribuição dos eixos, sendo o bloco da frente 12,5m x 7m, e o bloco de trás que faz um L, 10mx7m, com vão central de 15m entre um bloco e outro.

Diferente de edifícios de escritorios tradicionais, o gabarito tem apenas 9 metros e o edificio em suas proporções se configura de maneirra horizontal.

EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 29


Brises de metal para minimizar a entrada do sol na fachada

Estrutura mista: Metรกlica e concreto EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 30


06.1 ESTUDOS DE CASO - EDIFICIO GUAPORÉ Adolf Franz Heep - Residencial

FICHA TÉCNICA ARQUITETO: Franz Heep ANO: 1956 - 1959 ÁREA DO TERRENO: Irregular - 2780 m2 Área construída: 7,3 - Área total = 20.240m2 LOCAL: R. Nestor Pestana 87 - Centro - São Paulo ESTRUTURA: Concreto PROJETO ESTRUTURAL: Eng. Júlio Kassoy e Mário Franco DESCARACTERIZAÇÃO: Média Análie projetual: Há várias distribuições distintas das unidades ao longo dos pavimentos do Guaporé; o bloco posterior, voltado para o fundo do lote e orientado a leste, possui sempre a mesma distribuição de unidades do tipo kitchenette em todos os pavimentos, com duas unidades de 44m² nas extremidades da planta e oito unidades de 35m2 na porção central. Já no bloco frontal, voltado para a rua Nestor Pestana e orientado a oeste, as unidades variam nas dimensões e no arranjos espaciais de acordo com o pavimento. O fato do primeiro andar estar logo acima do embasamento permitiu que os apartamentos tivessem terraços descobertos de 5,50m de comprimento, que corresponde ao recuo da torre de apartamentos em relação ao alinhamento com a via. Análise Funcional: O pavimento tipo do edifício Guaporé apresenta-se disposto espacialmente do seguinte modo: a circulação horizontal, feita através de corredores, circunda o vazio existente entre os dois blocos, distribuindo os fluxos para os apartamentos. Os corredores são iluminados e ventilados naturalmente por cobogós retangulares de concreto; esta solução se faz necessária pelo fato das aberturas das cozinhas e banheiros das unidades estarem voltadas para o corredor. Análise Urbana: O Edifício Guaporé está situado na rua Nestor Pestana, uma via de calha estreita, trânsito local e muito arborizada. É uma via de usos muito diversificados; num trecho de 400m encontram-se diversos bares, boates, edifícios comerciais, institucionais, residenciais e religiosos. A rua Nestor Pestana ainda conta com o teatro Cultura Artística, projetado por Rino Levi em 1942. Análise Ambiental: A disposição transversal do corpo elevado em relação ao terreno, possivelmente deve-se à orientação com relação à insolação; as faces do volume onde se localizam as áreas de estar e repouso dos apartamentos voltam-se para oeste no bloco frontal, e a leste no bloco posterior, favorecendo a insolação das unidades. O edificio Guaporé foi escolhido porque é um edifício híbrido, sendo que o térreo e as sobrelojas possuem usos comerciais e institucionais. A porção frontal do térreo, voltada para a rua Nestor Pestana, é dividida, no sentido Térreo, embasamento e subsolo transversal, em cinco partes de larguras semelhantes; a parte da extremidade direita, para quem da rua vê o edifício de frente, é destinada à portaria dos blocos residenciais e das sobrelojas.

EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 31


Planta da unidade de 62m2 do 1º Andar

Planta da unidade de 71m2 do 1º andar.

Planta da unidade de 105m2 do 1º andar.

“Cobogós em concreto, permeados por aberturas quadradas, marcam o embasamento do Guaporé, com ressonâncias de Lúcio Costa e Affonso Eduardo Reidy”.

“Lojas, acesso social e acesso às garagens cobertos por projeção das sobrejojas, conferindo um passeio protegido de intempéries”. Corte

EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 32


06.2 ESTUDOS DE CASO - EDIFICIO LAUSANNE Adolf Franz Heep - Residencial

FICHA TÉCNICA ARQUITETO: Franz Heep ANO: 1953 - 1958 ÁREA DO TERRENO: 1.635 m2 ÁREA CONSTRUÍDA: 13.960 m2 Nº DE PAVIMENTOS: 15 USO: Habitacional PAISAGISMO: Jardinarte - Lux e Stoll S.A. ARTE: Painel de Clóvis Graciano CONSTRUÇÃO: Auxiliar S.A. LOCAL: Av. Higienópolis - nº 101 - Higienópolis - São Paulo ESTRUTURA: Concreto PROJETO ESTRUTURAL: Eng. Júlio Kassoy e Mário Franco DESCARACTERIZAÇÃO: Baixa Análie projetual: O partido de implantação do edifício acompanhou a geometria do lote e definiu um bloco cuja face principal está voltada para a Av. Higienópolis e orientada a nordeste. Além disso, este bloco está em todas as suas faces recuado dos limites do terreno. O recuo frontal, que separa o volume 9,30m do alinhamento da rua permite o ganho em altura e a minimização dos escalonamentos obrigatórios. O volume é composto por dois blocos unidos e espelhados entre si com acessos e circulações verticais independentes.

Fachada nordeste

Análise Funcional: Duas rampas curvas vencem o desnível entre a cota da av. higienópolis de 1,60m o que permitiu um subsolo semi-enterrado. A rampa atende a entrada e saída de automóveis. Há escadas apenas para pedestres. Os dois blocos contam com uma caixa de circulação vertical contida no volume principal. São compostas por dois elevadores sociais, e um de serviço ladeado por uma escada em formato U. Análise Urbana: O edifício Lausanne foi um dos primeiros edifícios para consolidar a moradia vertical de luxo. O terreno onde foi erguido é o resultado do remembramento de dois lotes que possuíam sobrados. O terreno é plano conseguido por terraplanagem já que antes tinha um desnível de 5m. A ocupação dos lotes lindeiros é dado por edificações verticais residenciais. (A área do higienópolis tem uma vocação residencial com alguns comércios e serviços). Análise Ambiental: A fachada nordeste estrategicamente abriga os dormitórios o que confere uma ótima insolação com sol da manhã no inverno. O edificio Lausanne foi escolhido pela relação que estabelece com o espaço público, suas formas e disposição no lote repeitam e acompanham o ambiente já construído. A fachada nordeste foi tratada por Heep com cuidado, pois considera a arquitetura e cidade como elementos em constante simbiose, onde uma, inevitavelmente, depende da outra. Isto se reflete no edifício, afinal, elas não pertencem só a ele, mas principalmente, à composição da paisagem urbana. A racionalização das áreas molhadas serviu de inspiração para o projeto proposto.

EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 33


Fachada nordeste com venezianas.

Fachada nordeste

Planta da unidade no térreo de 165m.

Planta unidade 175m2

Racionalização das áreas molhadas. Disposição dos ambientes no apartamento de 263m2 no 15º andar.

EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 34


CONTEXTO DA ÁREA DE PROJETO

07 LEVANTAMENTO DE DADOS CORREDOR DE ÔNIBUS CICLOVIA FLUXO E SENTIDO DE TRÁFEGO FAIXA DE PEDESTRE TERRENO DE PROJETO PONTO DE ÔNIBUS ESTAÇÃO DE METRÔ

A área de projeto se caracteriza por ser uma área com bastante SERVIÇOS variedade de usos. Na via Domingos de Moraes os lotes são COMERCIAL ocupados principalmente por TERMINAL DE ÔNIBUS ANA ROSA serviços e comercios, no entanto, conforme adentramos as quadras TERRENO VAZIO OU ESTACIONAMENTO há uma predominância residenÁREAS VERDES OU QUANTIDADE cial. Vizinho ao terreno de projeto SIGNIFICATIA DE MACIÇO ARBÓREO há um edificio modernista residencial com comercio no terreo. RESIDENCIAL

N

A passagem de pedestres é bastante frequente na área, fortemente reforçada pelo terminal Ana Rosa, estações e lojas. EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 35


ÁREA DO TERRENO 6.300M²

BRADESCO

RUA DOMINGOS DE MORAES

GUEIRO RUA VER

TERRENO - SITUAÇÃO ATUAL

N ACESSO ESTACIONAMENTO ACESSO PEDESTRE BANCA DE JORNAL

MACIÇO ARBÓREO EXISTENTE O terreno atualmente está subutilizado e não permite permeabilidade do pedestre.

VISUAIS

ZONA: ZEU USO: EDIFÍCIO BRADESCO E ESTACIONAMENTO ÁREA DO TERRENO: 6300m2 ÁREA CONSTRUÍDA: 9824M2 ÁREA DO EDIFÍCIO: 1258M2 ÁREA DA LAJE: 2668,80M2 TAXA DE OCUPAÇÃO: 0,62 COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO: 1,56

VISTA DO ESTACIONAMENTO FONTE: FABIANA SANTOS EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 36


TERRENO - LEGISLAÇÃO

TERRENO - INSOLAÇÃO

A fachada noroeste recebe sol das 6h45 às 17h15 no inverno, nos equinócios das 9h30 até às 18h e no verão das 12hrs às 18h30. A fachada nordeste recebe sol das 6h45 às 13h30 no inverno, nos equinócios das 6h00 até às 12h30 e no verão das 5h45 às 12h00. A fachada sudeste recebe sol das 6h00 às 9h30 nos equinócios e das 5h15 até às 12h00 no verão. Não recebe sol durante o inverno, portanto é uma fahada ruim no âmbito de conforto.

6.300m²

A fachada sudoeste recebe sol das 13h30 às 17h15 no inverno, nos equinócios das 12h45 às 18hrs e no verão das 12h00 às 18h45.

Endereço: R. Domingos de Morais, 716 - Vila Mariana, São Paulo - SP, 04010-000

Bairro: Vila Mariana

LPOUS - Zona Eixo de Estruturação e Tranformação Urbana

Área do terreno: 6.300m²

Parâmetros

Limitações Legais

Utilizados no projeto

Coeficientes

Indíces legais

Dimensão

Dimensão

Índices

CA

Mín: 0,5 Bás: 1 Máx: 4

Mín: 3.150 m² Bás: 6.300 m² Máx: 25.200 m²

17.262,68 m²

2,74

0,7 (70%)

4.410 m²

3.670,60 m²

0,58

0,25 (25%) NA

1.575 NA

2110,69 m² 6m

0,34

-

3m

-

-

NA

NA Mínimo: 41 Unidades Habitacionais para 820m² (área dispensada para moradia) 20m 1000m² 150m 20000m²

41m

-

TO (Para lotes igual ou superior a 500m²) Taxa de permeabilidade (mín) Recuo de frente (mín) Recuos fundos e laterais (mín) Altura da edificação maior que 10m. Gabarito de Altura (máx) Cota parte máxima de terreno por unidade (m²) Dimensão mínima de lote: Frente Dimensão mínima de lote: Área Dimensão máxima de lote: Frente Dimensão máxima de lote: Área

20 -

O conjunto modernista ao lado tem suas maiores fachadas recebendo sol todos os horários do dia devido a sua disposição no terreno e a própria forma que favorece sua disposição dessa maneira, lhe confere vantagens na insolação.

63m

Julho - 9hrs da manhã

No PDE 2014 foi elaborada medidas baseadas no conceito TOD (Transit Oriented Development), que trata de uma política pública, que através de uma rede de infraestrutura básica, prioriza-se o transporte público em relação aos veículos individuais juntamente com o uso misto do solo, permitindo comércios e serviços vicinais em meio às áreas residenciais. As Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana são porções do território em que pretende promover usos residenciais e não residenciais com densidades demográfica e construtiva altas.

Julho - Meio dia

Juho - 18hrs da tarde

ESTUDO DE VOLUMETRIA QUE NÃO CORRESPONDE AO PROJETO FINAL Dezembro - 9hrs da manhã

Dezembro - Meio dia

Dezembro - 18hrs da tarde EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 37


08 O PROJETO

Tipo: Residencial e serviços Tipo da intervenção: Construção Área do lote: 6.300m CA: 17.262m2 TO: 3.670m2 Data: 2018

EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 38


Edifício

Nível

Térreo

Pav. Tipo Edifício de escritórios

Restaurante

Atividade Circulação Vertical (Escadas rolantes e elevadores) 1 Sanitário Acessível

5m²

Copa e suporte

6m²

atendimento aos funcionários

110m²

Circulação Vertical (Escadas e elevadores)

40,00 m²

2 Sanitários

9,0m²

Postos de trabalho

575m²

Preparação de alimentos

95,0m²

Circulação Vertical (Escadas e elevadores)

100m²

Depósito

15m²

Capacidade de 20 mesas com 4 cadeiras

285m²

EDIFÍCIO DE SERVIÇOS

42m² 45 m²

Copa recepção

6m² - Balcão para atendimento e entrega de alimentos - 7 Mesas internas p/ 4 cadeiras - 11 mesas externas p/4 cadeiras

Pav. Tipo

365m²

- 24 m² - 13m² -2,40m² - 9,0m² 2,30m² -7,30m²

ALIMENTAÇÃO

6660m²

Os espaços de alimentação do edificio serão o café no térreo, o restaurante no primeiro andar para a população em geral e para os funcionários.

30m²

Circulação horizontal

87m² - Área para descanso - Área para estudos -Área para preparação de alimentos - Àrea para higiene pessoal -Área externa para permanênca

-12m² - 5m² - 4,50m² - 3m² -3,58m²

Local coletivo para lavagem de utensilios

28 postos de lavagem (Tanques e máquinas de lavar)

108m²

Espaço de convivencia

- 9 mesas com 4 cadeiras - 2 Mesas com 225m² capacidade para 6 pessoas

1º Pavimento

O espaço de convivio deve ser um ponto norteador do projeto geral, e não só do edificio de serviços, no entanto ele deve estar muito integrado e complementar ao espaço dos escritórios, para assim como o Corujars tornar o ambiente de trabalho mais humanizado.

17,6m² - 2 unidades de descanso - Área para preparação e consumo de alimentos - 1 área de higiene pessoal - 1 área de convivência - 1 área para serviços e higienização de utensilios domesticos - Espaço externo para permanencia (Varanda)

Circulação vertical

Unidade de 30m²

O edifício de escritórios privilegiará a planta livre, pensando muito no uso compartilhado de postos de trabalho, mas sem segregar as divisões em galerias caso a solução seja necessário.

Capacidade: 65 160m² bicicletas

Sanitários da recepção e do café

Edifício Residencial

8790m²

8,15m²

Recepção - Controle de acesso

Unidade de 74m²

ENTORNO

-

Circulação Vertical (Escadas e elevadores)

Café

Área total da Edificação

A proposta pretende proporcionar um convívio público dentro do lote através de uma praça central, além das atividades atrativas ao pedestre como o café e o restaurante que ficarão dentro das edificações, no entanto como o café ficara no térreo ele fará parte do programa da praça externa também.

2 Sanitários

Bicicletários

06 PROGRAMA DE NECESSIDADES

Área 40m² +30+40=110m²

Salão para consumo de alimentos

Térreo

Descrição

Circulação vertical

24m²

Suporte

9m²

As unidades habitacionais terão reservadas em cada unidade uma pequena cozinha para preparação de alimentos. ÁREA VERDE O maciço árboreo ja existente no edificio será valorizado e contribuirá para o conforto ambiental das edificações, além de ajudar a preservar a privacidade em relação aos vizinhos.

891,74 m²

Praça interna no lote

Térreo

Área aberta de convivência

- 34 Bancos p/ 313 m² descanso - 8 Arbustos plantados sobre laje verde p/ sombreamento

1680m²

588,72 m²

EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 39


SÍNTESE E DIAGRAMAS USOS

ESTRUTURA

FORMA

Prumada de escada em concreto. Núcleo Rigido.

FLUXO

No aspecto formal são dois prismas quadrangulares dispostos perpendicular ao outro. A estrutura é toda metálica com vigas em I de aço. As conexões entre viga e pilar são tradicionais. A laje é alveolar de concreto pré-fabricada. A estrutura é reutilizável, reduz desperdicios na obra e é reciclável.

OBJETIVO O intuito é inserir o edificio residencial e de serviços respeitando o entorno imediato, além de potencializar as virtudes do terreno que são: as visuais, maciço arbóreo existente e o espaço livre para convivência pública. A ideia é que mesmo com a mescla de dois usos diferentes no lote eles possam conviver harmoniosamente e atribuindo fluxos noturnos e diurnos na região, para que a mesma seja cenário tanto para trabalho como para moradia.

CAIXA D’ÁGUA SERVIÇOS

CAIXA D’ÁGUA RESIDENCIAL COBERTURA P/ CAPTAÇÃO DA ÁGUA PLUVIAL

DISTRIBUIÇÃO NOS APARTAMENTOS

Ainda que nem toda a área destacada seja ajardinada, ela é preparada para o telhado verde e possui uma taxa de drenagem mínima. TELHADO VERDE -1500M2

PISCININHA 90.000M3 Captação das águas pluviais EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 40


ESTRATÉGIA Visto que o edificio estava subutilizado, grande parte de sua área construtiva voltada para o abrigo de um estacionametno, se constatou que era importante devolver essa área para o pedestre em uma região que faltam espaços públicos. A estratégia para inserir o edificio de maneira que respeitasse o entorno imediato foi manter o sentido linear com a calçada, condicionante estabelecida pelo condominio modernista, Paraíso, em que a fachada longitudinal segue o sentido da via. O edificio se abre com um térreo livre e linear e deixa livre as visuais para a cidade. A disposição dos edifícios foi estratégicamente pensada para criar um microclima dentro do lote e para proteger acusticamente o edificio residencial do grande fluxo de pessoas e automóveis que passam na via Domingos de Moraes. O edificio de serviços se localiza na entrada do lote e está mais exposto a toda a movimetnação da rua, enquanto o edificio residencial se reserva dentro do lote que tem uma caracteristica e vocação mais residencial, conferindo privacidade e tranquilidade para as moradias. O edificio de serviços contém apenas uma empena cega que está na lateral do edificio Ana Rosa que também tem uma empena cega nessa fachada. As empenas restantes são trabalhadas com jardineiras e aberturas. Na fachada sudoeste do edificio de serviços foi adicionado brises para barrar o sol da tarde. Na fachada nordeste do edificio residencial temos as varandas com vista para o maciço arboreo já existente. ACESSO DA RUA

N

- PEDESTRE

ACESSO ESTACIONAMENTO AUTOMÓVEL SAÍDA DO ESTACIONAMENTO - PEDESTRE ACESSO RESTAURANTE

Empena cega

VISTA DA RUA DOMINGOS DE MORAES

VISTA LATERAL ESQUERDA EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 41


RUA DOMINGOS DE MORAES

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EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 47


EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 48


2

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3

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SOL DA TARDE

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EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 53


VISTA DA DOMINGOS DE MORAES

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VENEZIANAS

BRISES

COBOGÓ

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EDIFÍCIO RESIDENCIAL

O Edifício residencial possui 9 pavimentos de moradias contendo 18 apartamentos de 74m2 e 90 apartamnetos de 30m2, mais térreo, cobertura e pavimento coletivo. O café no térreo é para o público em geral e busca trazer uma dinâmica para dentro do lote.

MORADIA DE 74M2 Apartamento de 60m2 com dois dormitórios.

MORADIA DE 30M2 Apartamento de 30m2 com 2 camas, cozinha e banheiro.

ESPAÇO COLETIVO Lavanderia com 28 postos de lavagem e espaço de convivência para moradores.

PORTARIA Portaria com 65 vagas no bicicletário e 1 banherio e 1 copa. SUBSOLO 3 Para uso do edifício residencial.

CAFÉ Café para o público em geral.

EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 56


EDIFÍCIO DE SERVIÇOS

PAVIMENTO PRIVATIVO Acesso apenas aos funcionários do andar.

MEZANINO Acesso aos funcionários do edifício. MEZANINO Acesso aos funcionários do edifício.

PAVIMENTO CONVIVÊNCIA Acesso à todos os funcionários do edifício.

RESTAURANTE Acesso ao público em geral. RECEPÇÃO/ CARGA E DESCARGA Acesso ao público em geral com 1 banheiro e 1 copa.

SUBSOLO 1 e 2 Para uso do edifício de serviços.

O Edifício de serviços possui 10 pavimentos, mais térreo e cobertura. Alguns pavimentos tem usos compartilhados de convivência como o mezanino e o espaço de convivência a fim de atribuir maior humanização ao espaço de trabalho. O restaurante no primeiro pavimento é aberto ao público em geral como o térreo do conjunto de edifícios. EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 57


09 REFERÊNCIAS SITES • http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-76342009000100006&lng=pt • http://www.saopauloantiga.com.br/congonhas-em-12-fotos-nostalgicas/ • http://www.estacoesferroviarias.com.br/avenidas/d/domingosdemorais.htm • http://www.saopauloantiga.com.br/light-celsogarcia/ • http://www.saopauloinfoco.com.br/vila-mariana/ • http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/13.154/4895 • http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/konigsberger-vannucchi_/brascan-century-plaza/2060 • http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/bibliotecas_m_z/viriatocorrea/index.php?p=3761 • https://www.portalvilamariana.com/artigos/vila-mariana-historia-e-urbanizacao.asp • http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/12/PRS_Propostas-SUL1.pdf • https://www.archdaily.com.br/br/01-17010/classicos-da-arquitetura-casa-modernista-da-rua-santa-cruz-gregori-warchavchik • https://theurbanearth.files.wordpress.com/2009/10/metro-sp8.jpg • https://www.nexojornal.com.br/especial/2016/05/28/Copan-50-anos • GEOSAMPA. geosampa. Disponivel em: <http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br> Acesso em 26/11/2018. LIVROS • Cidades - Administração 2. Cidades criativas 3. Cultura 4. Cultura - Aspectos econômicos 5. Desenvolvimento sustentável 6. Espaços públicos urbanos 7. Planejamento urbano 8. Políticas públicas I. Reis, Ana Carla Fonseca. II. Kageyama, Peter. • EYCHENNE, Fabien e NEVES, Heloisa. Fab Lab: A Vanguarda da Nova Revolução Industrial. São Paulo: Editorial Fab Lab Brasil, 2013. • DUWE, Marc, HADLICH, Arno e VELO, Eduardo, JUNIOR, Vitório e TURRA, Clarissa. ARQUITETURA DE METRÔ metro architecture: ed.São Paulo: Editora VJ, 2012 • CAMPOS FILHO, C. M. Reinvente seu bairro: caminhos para você participar do planejamento de sua cidade. São Paulo: editora 34. 2003. • Holl, Steven, This is Hybrid: An Analysis of Mixed-Use Buildings. Vitoria gasteiz: Edition: a+t architecture publishers. 2014 • Montaner, Josep Maria. Do diagrama às experiencias, rumo a uma arquitetura de ação / Josep Maria Montaner; tradução Maria Luisa de Abreu Lima Paz. São GUstavo Gili, 2017. TESES • Edificios de escritorio na cidade de Sao Paulo /Roberto Novelli Fialho - São Paulo 2017 • O quarteirão como suporte da transformação urbana de sao paulo /Felipe de Souzan Noto; orientadora Helena Aprecidade Ayoub Silva - São Paulo 2017. • Barreto, Dalton Moradias estudantis das universidades federais do sul do Brasil: reflexões sobre as políticas de gestão universitária / Dalton Barreto; orientador, Alessandra de Linhares Jacobsen. - Florianópolis, SC, 2014. • Ana Carla Fonseca Reis cidades criativas, analise de um conceito em formação e da pertinência de sua aplicação à cidade de São paulo, são paulo 2011 • Oukawa, Carolina Silva. Edificio Copan: Uma análise arquitetônica com inspiração na disciplina análise musical / Carlina Silva Oukawa - São Paulo, 2010 • Lucchini Jr. , Adolf Franz Heep: edifícios residenciais Um estudo da sua contribuição para a habitação coletiva vertical em São Paulo nos anos 1950, São Paulo, 2010

EDIFICIO MULTIFUNCIONAL NA VILA MARIANA 58


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