O primeiro semanário totalmente a cores de Viamão Jornal Águas Claras do Sul
População com medo em estrada sem MST: 30 anos de acostamento luta pelo direito de produzir. feita pela EGR.
30 de Fevereiro de 2014
Comunidade do Capão fala direto com autoridades.
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29 de Novembro de 2014 - jornalaguasclarasdosul.com.br 30 de Fevereiro de 2014 Jornal Águas Claras do Sul
Jorge Cavalheiro
Editorial
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UM JORNAL PLURAL
NADA MAIS QUE O MÍNIMO
Esta semana, fizemos uma reportagem na escola indígena, uma experiência absolutamente inesquecível. É uma sociedade na qual os alunos têm respeito para com os professores, e estes, carinho com seus alunos. Os jovens respeitam os mais velhos, e não há preconceitos nem moralismos baratos. Temos muito a aprender ainda com os índios. Esta reportagem marca mais um capítulo naquilo que chamo de "integração de culturas" da região. Já tínhamos boa inserção no assentamento do MST, e já tínhamos uma parceria com as escolas. E isso é importante porque são movimentos e realidades muito diversificadas. Desconhecidas, até ali, até para nós, e certamente para boa parte da região. Com os quilombolas, acho que o ciclo se completa. Através do jornal vamos conhecendo tudo isso. Na verdade, qualquer pessoa com alguma vontade poderia conhecer, bastando pegar o carro e ir se interessando. Mas com o jornal, além de descobrirmos tudo, a comunidade se descobre. Se vê. Se integra. SEM-TERRA Eu não sabia, mas a grafia da expressão é essa, com hífen no meio. É que "sem-terra" não é a mera condição de não ter terra. Os assentados têm terra, mas continuam "semterra". A expressão é muito mais um adjetivo, um sinal de comprometimento com a causa. É uma expressão em si mesma. A BATALHA DO CAPÃO DA PORTEIRA Um dos menores e menos povoados distritos de Viamão está se mostrando um gigan-
Em Viamão, as coisas mais simples se transformam em assombrosas histórias. Por exemplo: tivemos uma Copa do Mundo. Foi feito pesado investimento. E a ACIVI ainda recebeu dinheiro para gastar na recepção dos estrangeiros. O natural, o que espera-se, é que seja feita prestação de contas deste dinheiro, e que seja feito um balanço para saber se, afinal, valeu a pena todo o esforço. Em nossa cidade, essas coisas que são parte inerente de qualquer investimento público parecem um bicho de sete cabeças. A ACIVI diz ter entregue seu relatório há quase dois meses. Por quê não vem a público? Em época de comunicação em tempo real, não seria óbvio vermos no dia seguinte esse documento? Talvez Viamão seja extensa demais, ou talvez, o povo seja desligado demais. Mas não é possível conduzir a vida pública em uma cidade na qual documentos deste tipo não vêm a público. Ninguém sabe de nada, ninguém viu. O povo quer saber quanto se investiu e em quê, nessa nossa cidade tão pobre. O que ficou de legado? Quem ganhou dinheiro com isso? Ou estão esperando chegar o Natal e o Carnaval, na esperança de que o povo fique anestesiado e esqueça de tudo isso?
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te. Suas entidades são combativas, e o povo, não pouca esforços para fazer-se ouvir. Dizem que "quando o povo acorda, os poderosos tremem", e se toda Viamão fosse como o Capão da Porteira, nem sei como seria. O Capão, com alguma pressão, está conseguindo a reversão para a tabela de horários de ônibus antiga. E poderá conseguir muito mais. Ficar quieto esperando que o transporte melhore já é, comprovadamente, uma estratégia inútil. O negócio é ir á luta, democraticamente. JAIR MESQUITA, CALADO Jair Mesquita, que possui uma poderosíssima voz de radialista, está misteriosamente silencioso diante das graves denúncias feitas pelo vereador Bororó (de seu próprio partido, o PMDB). Bororó acusa Jair de agir de má fé, uma vez que seu escritório representa
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empresas e pessoas contra o próprio Município do qual Jair é o defensor.
Jorge Roberto Ferreira Cavalheiro - ME CNPJ 02.938.640/0001-72
Estaria ele preparando uma resposta à altura? Agindo nas sombras para emergir com o xeque-mate? Estaria ele dando pouca importância ao que diz Bororó, já que seu mandato é temporário? Estaria esperando tudo cair no esquecimento? Quanto tempo será que teremos que agüentar este silêncio ensurdecedor?
Direção Geral - Reportagem - Fotos: Jorge Roberto Ferreira Cavalheiro Edição Final - Texto - Diagramação: Fábio Burch Salvador (Jornalista registro 12546 - 2005) Diagramação Carlos Andrei Charqueiro Avenida dos Pinheiros, 2900 - Jd. Ipiranga Águas Claras - Viamão/RS 94760-000. (51) 8414-8218 (Oi) (51) 9668-4788 (Vivo) E-mail: contato@jornalaguasclarasdosul.com.br
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Fanfarra da Escola Amador Nunes da Rocha irá ao CONCURSO CONESUL DE BANDAS A Fanfarra Quero Quero da Escola Municipal Amador Nunes da Rocha, participará neste domingo 30 de novembro, do concurso CONESUL de Bandas e Fanfarras pela Federação Banda do Rio Grande do Sul, na cidade Nova Santa Rita. Concurso esse que contará com a participação de mais de 30 banda de diversos municípios do estado e algumas banda de outros estados como Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e outros mais. A escola Amador Nunes da Rocha é dirigida pela Diretora Gilmara Rita Oliveira Castro e a Banda tem como regente Paulo Henrique do Nascimento Vanacor.
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Segundo aniversário do Happy Pub foi o maior sucesso O Happy Pub comemorou seus dois anos no dia 22, sábado, com muita animação e cerveja gelada, além da indefectível música ao vivo. Foram aproximadamente 400 pessoas, lotando o lugar. A festa entrou noite a dentro, até as 6 da manhã seguinte. O HAPPY PUB agradece aos parceiros, Jornal Águas Claras do Sul, Agrofer, Personal Pool, Casa Barcelos, Toque de Charme, Abreu e Santos, Cervejaria Bicuda, Espaço de Luz, Grosonii Plantas, Clínica Veterinária Dr. Alvaro Mussoi, Ferragem Santo Antônio, Dyna Decorar, Super Oliveira, Catavento, Casa Angus, Funerária Aguas Claras, Clau Presentes, Móveis Risther, Severo Embalagens, Bom Preço, Super Alan e Farmácia Aguas Claras pelo apoio no seu 2º aniversário. Obrigado pelo carinho e a presença de todos nesta noite marcante para nossa querida Águas Claras, recheada de muitos brindes, artistas da nossa terra e muita gente bonita de bem com a vida. HAPPY PUB, 2 anos, a cada noite mais Happy, graças a você.
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Comunidade do Capão da Porteira discutiu o transporte em duas reuniões com o governo DOMINGO - REUNIÃO COM O VICE-PREFEITO No último domingo, ocorreu a grande reunião no Capão da Porteira sobre o transporte coletivo, com mais de 150 pessoas, todas animadas, aplaudindo, participando, e até tocando corneta. A região tem sido afetada de forma aguda pelo sistema de baldeação implementado no ano passado. Representando o governo, estava o vice-prefeito André Pacheco. Também presentes os vereadores Ridi (PT) e Serginho (PT), representantes de entidades locais e a patroa do CTG Tropeiros do Morro Grande, Maria Barbat, representando a UTV. O presidente Lameu começou a reunião relembrando os eventos das semanas anteriores, inclusive a audiência pública, e anunciou a reunião marcada com o secretário de Transportes, Marco Azevedo. Lameu e Betinho Salerno, que comandaram a reunião, citaram o jornal Águas Claras do Sul agradecendo pela cobertura dada às demandas da comunidade na audiência pública e pela divulgação daquela reunião. AS FALAS André Pacheco lembrou que está sendo aberta a licitação do transporte coletivo, e que esta é a primeira vez que uma administração municipal faz isso em Viamão. Ressaltou a importância de debater com as comunidades porque é das demandas do povo que sairão os termos da licitação. Salerno lembrou do plano apresentado na audiência, com a integração/baldeação na parada 95, que foi rejeitado por todos os presentes naquela reunião. Ressaltou que a pesquisa mostrou aspectos importantes como a boa qualidade do serviço dos motoristas e cobradores, e disse que é preciso valorizar estes aspectos, e a empresa que atende à região, não apenas criticar, mas é preciso rediscutir alguns aspectos. Lameu retomou a palavra e lembrou a presença, ali, de moradores que são também funcionários da empresa Palmares e que enxergam a problemática do transporte pelos dois lados. Também lembrou que o Capão da Porteira não é apenas o núcleo urbano normalmente "enxergado" por todo mundo: "Não podemos esquecer que além aqui do centro, temos cinco quilômetros até a divisa com Capivari, que precisam ser contemplados, atendidos pelos ônibus municipais e acabam dependendo dos intermunicipais. Temos a estrada do Pedro Felipe, Botinhas, o pessoal que mora nas Lombas, em outras partes hoje não devidamente atendidas", disse. O vereador Serginho disse ser contr as modificações feitas no transporte no ano passado: "partiram de um pressuposto equivocado pois foram feitas alterações sem ouvir a comunidade", e disse que o processo atual é o inverso do que deveria ser. "Primeiro deveriam ser ouvidos os usuários, a comunidade." Serginho relembrou lutas como a do pedágio, e disse estar confiante de que a atual luta pelo transporte terá também sucesso. Ridi começou relembrando do que foi feito em seu governo e da política de transporte daquela época, além de outras. "Até 1997 não havia coleta de lixo da RS040 para cá", lembrou. "Algumas coisas avançaram nestes anos todos e outras retrocederam. Essa é uma delas. Eram 28 linhas e agora são 10", disse o vereador e ex-prefeito. Disse ter estado em todas as audiências do transporte. "Não é só na RS040, tem que criar itinerários dentro, nos locais mais distantes, onde as pessoas precisam caminhar, e tem que fazer a melhoria das estradas", disse Ridi. Dirceu Nascimento, o "Tampinha", disse que tem participado há anos das lutas da comunidade da zona rural e "infelizmente nossas conquistas só vêm através de muita luta", e relembrou casos como o da escola Rui Barbosa, e da linha de telefone da Vivo que ficou mais de um mês fora do ar. "Essa questão da troncal até a 95 nem tem que se cogitar mais", disse. "Quando a professora Helena colocou a quantidade de alunos que a escola perde por falta de transporte, eu acho inadmissível, porque a única escola de ensino médio que temos em Águas Claras, Morro Grande, que temos nesse trajeto, é a escola onde o transporte não chega." Tampinha diz que a troncal tem que sair do Capão da Porteira, pelo menos da frente da escola, e apontou o estudo prévio como "falho". "O mais importante é que até março as pessoas não podem esperar." Maria Barbat começou dizendo que é preciso lutar e apresentar aos poderes legislativo e executivo o que a comunidade quer. "Sem o povo a comissão não chegaria onde está chegando", disse. "A comunidade parece amortecida pelos poderes, e parece que para o executivo e o legislativo, o Capão
está morto, e temos que provar que não estamos." Chicão, representante da Estiva, lembrou que esta luta vem de longe. "Eu já estou com 49 anos e a gente vem sofrendo não é de agora. Eu digo assim, a gente tem que trabalhar. Eu fiz uma campanha para o nosso prefeito e o vice, mas esse negócio de integração não dá certo. Eu quero dizer a vocês que agora temos mais um problema: se o Palmares vem com 19 pessoas em pé da praia, pega um só no Capão e vai embora." E lembrou do uso de veículos menores, aventado na audiência da semana passada: "Quando a gente tinha as micros circulando dentro dos becos, arrancando direto do Capão da Porteira para Viamão nunca aconteceu isso aqui. Temos que ter respeito pelos nossos idosos e nossos alunos aqui, eu quero que vocês venham amanhã às sete e meia e vejam se não vai ter dois ônibus lotadinhos e as crianças espremidas." "A gente paga por tudo isso e do Capão da Porteira a Viamão estamos abandonados", e disse que no mesmo dia havia um evento às 14 horas, e ma senhora saiu de casa às 10 horas, porque não havia horário depois. "Eu não acho justo isso aí." "Por quê a Viamão vem até a 110 e não pode entrar no Capão da Porteira, nos becos? E tem várias empresas que querem entrar, e por que não podem entrar? É o tal do poder aquisitivo! E agora tem os funcionários da Palmares, mudaram os horários dos funcionários, mas vê se tem algum deles, da empresa, vendo o lado do povo!" Chicão também fez elogios ao ex-prefeito: "O Ridi é o único prefeito que atendia a nós na rua, não precisava marcar com ele. Isso aí eu digo de coração. Nem agenda nem nada, andava na comunidade e nos ouvia." Patrícia Malta, representante da Escola Francisco Canquerini, relatou os números: são 776 alunos e 65 professores e funcionários. "E 90% deste total precisa de transporte público". Ela conta que em 2013 quando abriram as inscrições para o Ensino Médio, a Canquerini apareceu como primeira opção de 89 novos alunos. Este ano, no entanto, houve uma queda de 50%, foram apenas 40. "Está sendo muito mais fácil para os moradores da região ir para o Setembrina, Açoriano, Cecília Meirelles, no Centro, do que estudar aqui mesmo", embora o Canquerini seja o primeiro lugar no ranking das avaliações de escolas estaduais em Viamão. "Os alunos estão deixando de vir para esta escola por causa da falta de transporte", disse, e falou do PRONATEC: muitos alunos da escola foram contemplados mas não puderam ir à escola. Há muitos alunos que tiveram até que deixar a escola por causa dos ônibus fora de horário, os horários espaçados e as linhas da forma como estão. Outra professora, da comissão de organização da festa de 70 anos da escola, anunciou que será no dia 12 de dezembro, a partir das 20h. TERÇA - REUNIÃO COM O SECRETÁRIO DE TRANSPORTES Na terça-feira, foi a vez de o secretário municipal de Transportes, Marco Azevedo, reunir-se com o povo do Capão da Porteira, na Escola Canquerini. Desta vez, o público foi menor, mas a população foi representada pelas entidades comunitárias, especialmente a Associação de Moradores do Capão da Porteira. Esta segunda reunião foi menos sobre a licitação do transporte que será feita nos próximos meses, e mais sobre a situação atual e a busca de soluções que amenizem os problemas a curto prazo. Tanto que iniciou já tendo como assunto a linha municipal Capão da Porteira. O secretário Marcos não perdeu tempo e foi logo anunciando para quinta-feira uma reunião com o prefeito, na qual levaria as propostas daquela reunião. Até dezembro, o secretário diz que alguns dos problemas mais graves apontados no domingo seriam resolvidos. Garantiu que em alguns horários, haverão ônibus direto para o Capão,
mas a baldeação permanecerá em outros. Mas defende a integração: "Integração é mobilidade." José Peixoto fez uma proposta, de os ônibus irem do Capão até a parada 57 (entrada do Centro), mas Azevedo diz já haver medida neste sentido. "Uma das ideias é a troncal transpor o Centro, sair daqui e ir até a parada 36", diz o secretário, que já reviu o final da troncal que, pelo projeto original, era na parada 95 (atualmente, na prática, está sendo na Boa Vista), e vai ser na parada 135. O secretário apontou que o problema da superlotação é real, e deve-se em parte ao tamanho dos ônibus usados no transporte. Pediu ao Peixoto que pontue os horários em que este problema é crônico, e lhe passe. O secretário diz que quer ainda colocar os 17 horários da tabela antiga até dezembro. Tudo isso depende de conversa com o prefeito e combinação com as empresas de ônibus, mas o titular da pasta dos Transportes mostrou-se disposto a buscar uma solução rápida que contemple tudo isso até o fim do ano. EXPLICAÇÕES SOBRE RENTABILIDADE Sobre a futura licitação, explicou como se dá a formação das linhas a serem atendidas pelas empresas: "O que é que vai estabelecer este formato da rede? Nós temos que pegar uma, duas, três, quatro, e fazer conjuntos que sejam viáveis e tenham tarifas módicas. O próximo passo é ver o que resulta daquilo ali, que é a definição econômica, da tarifa. Um dos erros que se cometeu quando da licitação do então prefeito Ridi foi exatamente neste momento. Eles estabeleceram um valor lá mas ele não era viável. E aí foi demonstrado juridicamente que ele estava fora, ou a Prefeitura tinha que criar um fundo para que cobrisse aqueles valores que ela estabelecia. Em Porto Alegre hoje é mais ou menos o que está acontecendo. Nós vamos chegar a este momento. E o que vai definir para nós? Eu o conjunto, se for uma bacia, duas bacias ou linhas separadamente... porque temos linhas totalmente deficitárias, como Lombas, Varzinha, por exemplo. Não dá para comparar a rural com a urbana porque a urbana tem mais movimento. Então é preciso combinar, o filé mignon com a carne de pescoço. E aí surge o conjunto de grupos de linhas." Falou também de estender a integração não só para as linhas municipais, mas integrar também com as empresas que fazem o intermunicipal. "E se um dia vier o trem para Viamão, nós temos que estar prontos a adotar este princípio", diz. Questionado sobre a margem de lucro das empresas de ônibus, Azevedo diz que se todos os ônibus forem novos, a margem é de 12%. "A média hoje, com uma frota com idade média de 7,39 anos, e quanto mais velha a frota menos ele recebe como remuneração de capital, e hoje estão certamente na faixa dos 3,5%." O secretário, diz que o custo da folha de pagamento desta empresa de ônibus está próximo de 40% de suas despesas totais. Combustível, óleo e pneus, 22%. E o resto é pessoal administrativo, mecânicos, planos de saúde, cestas básicas, e outros custos.
Resposta da Prefeitura
Reunidos no gabinete do prefeito Valdir Bonatto, na quinta-feira, o secretário de Transportes e Trânsito Marcos Azevedo e a representação da Associação dos Moradores do Capão da Porteira, apresentaram as pautas e demandas organizadas na reunião anterior. Ficou definido que serão colocados 11 horários a mais, partindo da parada 135, com a ordem de serviço para a Empresa Palmares já sendo entregue nesta sextafeira pela manhã. Os novos horários passam a operar a partir do dia 9/12. Será agendada uma reunião para acertar alguns detalhes de divulgação.
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Paolla Salomone
Álvaro Mussoi
Advogada psalomone.adv@gmail.com
Veterinário alvaromussoi@gmail.com
Folga após 7 dias consecutivos de trabalhado - pagamento em dobro: decide o TST Caros leitores, uma ótima sexta-feira a todos! Esta semana falarei sobre uma decisão importante do TST a respeito do direito à folga do trabalhador: Folga após 7 dias consecutivos de trabalhado - pagamento em dobro: decide o TST O descanso do trabalho é questão fundamental para a saúde mental e física do empregado. Portanto, qualquer funcionário que trabalhe mais do que sete dias consecutivos deve ter remuneração extra como compensação pelo dia de folga não usufruído. Assim decidiu, por unanimidade, a 5ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao resgatar sentença de primeira instância que condenou uma empresa a pagar o dobro dos dias de descanso pelos seis anos em que seu funcionário trabalhou na escala de sete dias trabalhados para um de repouso. O entendimento já estava consolidado na Orientação Jurisprudencial 410 da Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1). A ação foi ajuizada por um controlador de operação que descreveu que, durante seis anos, trabalhou na escala de 7x1 em regime de turno ininterrupto de revezamento. Ele pediu o pagamento em dobro do descanso semanal com reflexos nas verbas trabalhistas, de acordo com o disposto no artigo 7º, inciso XV, da Constituição Federal. A empresa, em sua defesa, sustentou que a escala estava prevista em acordo coletivo firmado com a categoria e era de 7x1, 7x2 e 7x3, em ciclos de 28 dias, sendo 21 dias trabalhados e 7 dias de descanso. A empresa, em sua defesa, sustentou que a escala estava prevista em acordo coletivo firmado com a categoria e era de 7 x 1, 7 x 2 e 7 x 3, em ciclos de 28 dias, sendo 21 dias trabalhados e sete dias de descanso. Por entender que a norma coletiva firmada não era prejudicial ao trabalhador, o TRT da 2ª Região (SP) reformou a sentença que havia condenado a empresa. Para o TRT paulista, “a escala permitia ao controlador um número de folgas superior do que se ele folgasse apenas um dia após o sexto dia trabalhado”. O trabalhador recorreu da decisão ao TST insistindo que a conduta da empresa violou a Constituição Federal. Conforme o voto do relator, a jurisprudência do TST considera inválida a cláusula de norma coletiva que autorize a concessão do descanso semanal após o sétimo dia de trabalho consecutivo, mesmo em se tratando de escala de trabalho diferenciada. “A norma sobre o descanso semanal está revestida de natureza de ordem pública por se tratar de norma atinente à saúde física e mental do trabalhador”, concluiu – o acórdão.
ENCEFALOMIELITE EQUINA A encefalomielite é uma doença zoonótica viral que acomete equinos, porém acidentalmente, pois sua fonte de infecção é em aves silvestres causando-lhes distúrbios neurológicos. Essa doença pode ser dividida em três grupos: a leste (EEE), oeste (WEE) e venezuelana (VEE), porém a VEE é tida como rara em território brasileiro, sendo relatados apenas casos isolados. A doença se manifesta em surtos epidêmicos, geralmente em climas de alta temperatura e umidade, o que é bem característico de doenças que tem sua transmissão por mosquitos como vetores. A encefalomielite pode ser transmitida pelo Aedes spp. e pelo Culex spp. e tem sua porta de entrada pela pele do animal quando picado pelo vetor contaminado. Nos animais doentes o vírus se encontra no sangue, vísceras e medula óssea. É transmitida por morcegos hematófagos, carrapatos e provavelmente mosquitos. Pode contagiar pelas fossas nasais e pelas vias digestivas.Sua incidência é variável e ataca animais de todas as idades, principalmente potros. A encefalite equina é produzida por três tipos de vírus já diagnosticados: tipo Leste; tipo oeste; tipo Venezuelano. No Brasil foi isolado apenas o vírustipo Leste americano. Estes vírus são imunologicamente distintos, variando também sua virulência, ainda que seus sintomas sejam análogos. SINTOMAS - no Brasil, especialistas que estudaram a enfermidade descrevem os sintomas que se seguem: Perturbações na locomoção - descoordenação motora, andar irregular e em círculo; Febre (no processo inicial de viremia); Hipersensibilidade ao ruído, tato e períodos de excitação com aparente cegueira; Sonolência, apatia, quedas frequentes. Visão comprometida; Emagrecimento rápido; Pálpebras caídas Apatia e apoio da cabeça nos obstáculos, do que resulta o aparecimento de escoriações mais ou menos extensas; Na última fase o animal deita-se em decúbito lateral completo e debate-se desordenadamente com os membros, perfurando o solo numa profundidade de 20 a 30 cm, em forma de segmento de círculo (movimento de pedalagem). Geralmente a duração da moléstia é de 2 a 7 dias.
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MST realiza encontro para comemorar 30 anos, no RS Nesta quinta-feira (27/11), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou uma celebração para a comemoração dos seus 30 anos de luta, com a presença de amigos e aliados da Reforma Agrária, no Centro de Formação do Assentamento Filhos de São Sepé, em Viamão, região metropolitana de Porto Alegre-RS. Estiveram presentes autoridades estaduais, regionais e municipais, dirigentes de movimentos sociais e sindicais urbanos, trabalhadores Sem Terra e amigos. O Estado é o berço do MST, que surge oficialmente em 1984, a partir das lutas pela terra no início da década de 1980, na Encruzilhada Natalino, em Ronda Alta. Segundo o dirigente nacional do MST, Cedenir de Oliveira, a comemoração dos 30 anos de luta do Movimento só foi possível a partir da luta de massa dos camponeses Sem Terra no enfrentamento ao latifúndio e a devido a sua capacidade de se reinventar a partir da conjuntura social e política de cada momento histórico do país. "Em 30 anos de luta conquistamos 6 milhões de hectares de terra no país e organizamos
mais de um milhão de trabalhadores Sem Terra, que viviam em condições precárias e hoje tem um pedaço de terra para produzir alimentos saudáveis e alimentar suas famílias", comemora Oliveira. Para ele, além do impacto econômico e social no Brasil, a organização do MST proporcionou a formação política e formal, elevando a consciência e tirando muitos camponeses do analfabetismo. Diante disso, ressaltou o papel central dos assentamentos nesse período, para a produções de alimentos saudáveis, sem o uso de agrotóxicos para alimentar a população urbana. O deputado estadual do PT, Edgar Pretto, que é filho de assentados do MST, reafirmou seu compromisso com a luta pela terra e a reforma agrária. "Como herdeiros dessa luta temos a obrigação de continuar apoiando o MST e as famílias assentadas, sendo mais uma ferramenta política na assembleia legislativa para a busca da reforma agrária e as mudanças sociais para o campo brasileiro", afirmou.
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Eda sobre a reunião na CEEE: "estou realizada" A vereadora iniciou seu discurso elogiando o deputado Ciro Simoni (PDT), a quem apoiou. "O prefeito já tinha perdido a UPA da 36 quando o deputado, que estava de secretário, ligou para nós e disse: o prefeito está perdendo a UPA", e a partir disso, diz ela, houve uma audiência, reverteu-se e conseguiu-se trazer a Unidade de Pronto Atendimento. O tema principal da fala da vereadora, no entanto, foi o caso dos moradores do Pradinho: "Eu estava em uma luta, de colocar luz para 80 famílias da vila Pradinho, atrás do campo do União. O nosso presidente Eraldo esteve engajado nesta luta mas não conseguiu sucesso, então, a Elisângela, a Neca, me ligou e solicitou que eu tentasse de alguma forma. Eu disse que trabalharia em cima. E estou há quase dois meses nessa luta. Liguei para o meu deputado e disse a ele: deputado, eu estou precisando de uma ajuda para por a luz para essas 80 famílias, essa população que está excluída da sociedade. Nem tem uma conta para comprovar onde moram. O deputado disse que me ajudaria. Ele marcou uma reunião aqui na CEEE de Viamão, na quarta-feira às nove horas, e me deu um orgulho muito grande porque a CEEE de Viamão nunca tinha recebido o senhor Gerson Carrion de Oliveira, diretor-presidente da CEEE, e ele além disso veio conhecer a CEEE Viamão. Então nos reunimos, o senhor gerente técnico da CEEE, o senhor Ronaldo, o senhor Marcelo Jacques Paludo, gerente regional metropolitano, e o senhor Gerson Carrion, diretor-presidente. E fui junto com meu assessor particular, Alexandre Godoy. Chegando lá, começamos a fazer a reunião, mas deixa eu falar uma coisa. Eu havia ligado para o senhor prefeito na segunda-feira, para solicitar que ele me desse uma autorização para que nós conseguíssemos colocar a luz neste local. E ele disse: não, lá é uma área do Pedro Simon se não me engano, e não posso autorizar. Precisa desapropriar, aquela coisa toda. Tudo bem. Mesmo assim eu fui na reunião. Eu cheguei a ficar arrepiada. Porque chegando lá, eu
tive a satisfação, depois de conversar e tudo, faltava só essa autorização para que a CEEE pudesse colocar essa luz lá, e também foi uma liderança lá, a Elisângela, o apelido dela é Neca. Nós estávamos na reunião e ele disse: não, não tem problema nenhum a CEEE está perdendo com isso. Esses gatos são perigosos. São 80 famílias com um fio em cima do outro podendo pegar fogo no pouco que têm. Crianças que ficam sozinhas em casa, a mercê de uma iluminação malfeita. Então, o que aconteceu? Estávamos naquela conversa e ele disse: eu coloco mas tu vais ter que conseguir com o prefeito uma autorização. E eu digo sempre que sou uma pessoa abençoada por Deus, porque tudo que preciso fazer... Nós discutindo ali, um senhor chegou ali e abriu a papelada que vem tramitando na CEEE desde 2010, olhando a gente verificou, vi que tinha uma lei ali. E a lei é a 3999 de 2012, que o ex-prefeito Alex fez, sancionou. Que dava direito àquelas 80 famílias conseguirem a luz. E fui agraciada que ele folheando a gente verificou, e eu fico emocionada, porque as 80 familias vão conseguir a luz. Está tudo acertado. Ele disse: se a senhora conseguir que o presidente da Câmara envie uma carta à CEEE dizendo que tem uma lei e que se cumpra a lei, vamos colocar luz para essas 80 famílias que estão exclusas da sociedade. Então nós já temos uma previsão, em junho a CEEE vai começar a colocar luz nessas residências. E eu fiquei maravilhada. Mais maravilhada fiquei porque a CEEE tem um programa que se chama Energia Legal, onde eles desligam os gatos e botam um poste para cada família, e ela vai pagar em 24 parcelas. Sendo que se pagarem em dia 12 parcelas dessas
24, serão isentas das 12 últimas. Fiquei maravilhada. E ainda tem mais: as seis primeiras contas eles vão pagar entre 12 e 14 reais, e vão ter toda uma assessoria da CEEE, que vai ver se eles estão consumindo mais do que deveriam, vão ser instruídos. Quão maravilhoso é quando a gente vai fazer um trabalho, e o faz, se integrando para conquistar algo que muda a vida das pessoas. Elas vão ser inclusas na sociedade. Terão um endereço. Foi fantástico. E, claro, nosso deputado Ciro Simoni foi quem nos proporcionou isso, trazendo o diretor, fazendo a reunião, então quero dizer que é uma pessoa que fico feliz de ter apoiado, é uma pessoa correta e quer trabalhar pela sociedade. E eu digo aqui: temos que vir à tribuna pra melhorar a sociedade, não para falar do passado." A vereadora, no final, fez menção aos episódios nos quais o prefeito manda seu emissário ao legislativo: "O que podemos permitir, que eu vejo e não falo, é o Rafael, um mero CCzinho, vir aqui e dizer: vocês têm que votar isso e aquilo. Quem votou em nós foi o povo e nós devemos obediência a eles, aos munícipes de Viamão. E eu estou feliz porque depois de o prefeito dizer que não iria me ajudar, eu fui iluminada e essa luz vai sair." No fim do discurso, voltou ao tema CEEE: "A CEEE está com uma frente parlamentar na Assembleia porque querem privatizar a CEEE. Mas eu pergunto a vocês. Um órgão que se preocupa com a inclusão social, nós temos que lutar para que essa privatização não aconteça. Aonde uma pessoa vai ter um poste de 7 metros... é 800 reais, o pobre não tem como comprar. Mas o poste parcelado em 24 vezes, pagou 12 está isento, seis meses pagando de 12 a 14 reais e tendo toda assessoria! Não podemos permitir que a CEEE seja privatizada para que alguns se beneficiem! Ela tem que começar como está, apenas forças ocultas querem privatizar. E mais uma vez me orgulho do meu deputado porque ele é o presidente da Frente Parlamentar para que a CEEE não seja privatizada."
Vereador Eraldo diz que faltou empenho do prefeito para manter fábrica da Mu-Mu O vereador Eraldo Roggia (PTB) falou na sessão de quintafeira sobre o fechamento das atividades da Mu-Mu em Viamão. Ele relembrou que durante o governo Ridi, a fábrica passou por um momento delicado e o prefeito, na época, fez um projeto isentando-a do pagamento do IPTU por mais dois anos, deu todo apoio à permanência da indústria na cidade. Em seu discurso, crítico ao atual prefeito Bonatto, Eraldo
diz que agora, a fábrica fechada, "disseram que o governo não deu assistência como deveria para a permanência na nossa região". "Não vi empenho dele (do secretário de Desenvolvimento econômico e do prefeito), então agora perdemos 200 empregos diretos na fábrica da Mu-Mu, e não venham culpas a situação do leite adulterado porque aquilo foi outro episódio. Eles trabalham com doces e estavam até trabalhando com frios, mas não conseguiram dar continuidade e eu deixo meu repúdio por o governo não lutar pela permanência da indústria aqui na cidade." SERGINHO Serginho (PT) também complementou o assunto, e disse
que mais esta perda de uma empresa na cidade é a antítese da imagem que o atual prefeito vendeu em sua campanha. "A esperança de grande parte de Viamão no prefeito Bonatto e no vice André era que eles trariam desenvolvimento a Viamão." Ele relembrou que os governos do PT passaram por situações semelhantes e até encararam a iminência de fechamento do próprio hospital no Centro, mas mobilizaram o povo, correram atrás e não deixaram esse tipo de perdas se concretizarem.
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Nadim contesta Armando Sessão de quinta-feira. Após uma série de discursos de vereadores do PT (Maninho e Ridi), que falaram sobre a ajuda que os governos federal e estadual dão a Viamão, Nadim (PP) resolveu discursar. Ele disse que fica até encantado de ver o que acontece em Viamão, e que Ridi, quando fala, diz que tudo o que acontece na cidade é obra do PT. "Acho que a Mu-Mu, que é particular, acho que foi PT quem fez. A Brahma foi o PT. A San Marino foi citada, acho que foram eles que fizeram. O polo citado aqui na RS118, onde as empresas se instalam nos terrenos que são delas, é o polo que foi feito lá na época do Ridi, ele já adivinhava que era lá... mas eu lembro do Plano Diretor de 2005, que destinava, mas segundo o Ridi na época dele já era, porque instalaram a Ferramentas Gerais, que deve ser do PT também." Criticou os colegas que correm a defender uma empresa que esteve envolvida no escândalo do leite adulterado, e citou que em duas ocasiões foram encontrados problemas nela. "O nobre colega Eraldo queria manter a empresa fazendo falcatrua, colocando água no leite."
ENQUADRANDO ARMANDO Nadim então lembrou que na sessão anterior, o vereador Armando (PT) havia dito não fazer parte da votação no final do ano, uma sessão na qual muitos projetos foram aprovados de forma rápida antes do recesso. "Diz o vereador Armando que os projetos, nada servia, não prestavam para nada. Um deles é um projeto de lei do vereador Guguzinho e institui o programa de descarte responsável no município e dá outras providências", disse, sobre um projeto focado no descarte de medicamentos vencidos. "Outro é o Orçamento do Município, para fazer o município andar, mas para o vereador Armando, não serve. O projeto seguinte tratava da destinação de uma área doada de particular para a Prefeitura. "O projeto de lei 270, institui a Lei Geral Municipal de Microempresa de Pequeno Porte e do Micro Empreendedor individual e dá outras providências, mas este projeto de lei não era importante para o vereador Armando", diz Nadim. Havia um projeto sobre a estrutura administrativa do mu-
nicípio. Outro projeto, dispunha sobre o "Programa municipal de parcerias público-privadas, para o Armando, não era importante", diz. Outro cria o Fundo e o Conselho Municipais de Proteção aos Animais. "Esses projetos são todos daquela sessão em que ele encerrou o ano legislativo", diz. Cita outro projeto sobre regulamentação de academias de ginástica, e outro veio proibindo a venda de combustíveis, nos postos, a menores de idade. Até um projeto prevendo a obrigatoriedade de construção de rampas de acesso nos meios-fios para cadeirantes acabou sendo, segundo Nadim, alvo de Armando. Até um projeto prevendo a regularização fundiária que falava sobre Plano Diretor foi listado. "Mas o mais importante é o projeto 188, que institui plano diretor de mobilidade". Nadim diz que Armando costuma dizer que aprovou. "Mas deve ter sido em pensamento que ele aprovou, porque na sessão ele não estava presente. Mas no jornal aparece que ele aprovou com a Dilma. Nadim disse, mais adiante, que "Armando só aparece para posar para fotografia, e depois some."
População Bororó e Barbaroti preocupados com falta de com medo em estrada sem acostamentos na RS040 acostamento Bororó (PMDB) O vereador começou seu discurso falando sobre as melhorias que o atual governo trouxe para a cidade. Classificou o discurso que atribui as obras federais e estaduais a Dilma e Tarso é "a maior baboseira que eu já ouvi nesta tribuna desde que sou vereador." Lembrou que Bonatto foi a Brasília buscar obras. "Pegar uma cidade com 16 anos de atraso, com funcionários ganhando 384 reais no contracheque, até tu endireitar isso aí, meu velho, vai passar muito trabalho. Mas nós vamos chegar lá. E estamos chegando". Em seguida, entrou no assunto principal: "Eu queria falar sobre a EGR, o pessoal lá de fora, todo mundo está apavorado. Não sei se mandaram um ofício chamando um engenheiro. A obra está andando. E o pessoal já está começando a ir para a praia, vai ser feio. Se não tiver acostamento, se não fizer recuos, vai dar muita morte. As coisas não podem ficar, deixar eles fazerem, e depois entregarem a obra e ver o que vai dar. Temos que chamar eles antes, fazer um abaixo-assinado, os vereado-
res, as reivindicações que temos e apresentar para eles. Porque senão vai dar muita mortandade, e e vai ser difícil as pessoas conseguirem passar de um lado a outro, passar a pé, de qualquer jeito. Vão ficar quatro vias, uma roleta russa para atravessar de um lado ao outro".
Barbaroti (PMDB) O vereador Barbaroti respondeu a Bororó: "A gente tem que ver aquilo ali com bons olhos. Dar a mão à palmatória. Ver o que estão fazendo em termos de sinalização, arrumar um pouquinho melhor a saída para o espaço. Aquilo ali não pode ser definido como a pista de rolamento. Eu estive lá hoje pela manhã, e se a gente for usar aquilo como pista normal realmente vai ser perigoso. Se eu furar um pneu do carro vou ter que achar uma brecha, um lugar para me embretar. Acho que tinha que haver mais fugas, mais recuos, para que o motorista pudesse se safar. Mas a melhoria a gente tem que agraciar. O acostamento era um inferno antigamente", disse.
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feita pela EGR A população de Águas Claras vem demonstrando preocupação com o novo desenho da RS040, após as obras da EGR: a estrada ganhou pistas adicionais, mas agora não tem acostamento. Algumas paradas de ônibus até têm recuo, mas ele é muito pequeno. Como não há acostamento, entrar nos condomínios torna-se um desafio, e os moradores precisam entrar direto. Os comerciantes estão também apreensivos, porque sem recuos nem acostamentos, as pessoas estão entrando na parte de areia da faixa de domínio ainda com velocidade normal de viagem. Não há opção. Os riscos de acidentes são altos. Mas, muito mais graves do os motoristas que vivem o risco de acidentes entre dois carros, são os perigos para o pedestre, que agora tem 4 pistas para atravessar, com carros andando em ambos os sentidos. "A comunidade não foi chamada para conversar e nem os condomínios", diz um morador local. "Parece que a EGR esqueceu que temos uma área urbana, e não contemplou nossa segurança." A EGR, por sua vez, diz que haverão refúgios e até passarelas que tornarão a estrada bem mais segura e confortável para pedestres, mas as obras só vêm no ano que vem.
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29 de Novembro de 2014 - jornalaguasclarasdosul.com.br 30 de Fevereiro de 2014 Jornal Águas Claras do Sul
Debandada geral: dirigentes deixam em massa o Partido da Pátria Livre
Na última quinta-feira, a sede do Partido dos Trabalhadores em Viamão foi palco de uma cena insólita: o presidente municipal do Partido da Pátria Livre, Jefferson Damasceno, e outros líderes do PPL na cidade, assinaram suas desfiliações da legenda e, imediatamente, as filiações ao PT. A lista inclui, além de Damasceno, o vice Jefferson Oliveira, Adriana Damasceno, Joice Dutra, Eduardo Freire e outros nomes, somando praticamente toda a direção do partido na cidade. O PPL terá que empossar nova direção se quiser continuar a existir no cenário local. Jefferson Damasceno diz que perto do fim da campanha, o próprio governador Tarso Genro pediu ao grupo que se integrasse ao PT e ajudasse na reconstrução da principal sigla de esquerda na cidade, que vem se afastando de suas raízes desde que chegou ao poder. "Contra velhas atitudes, novos líderes! A esquerda tem que voltar às origens, se reinventar", disse Damasceno na reunião. A ESTADUAL TAMBÉM SE FOI Após a saída em massa da direção viamonense, entramos em contato com a presidente Estadual da legenda. Para nossa surpresa, ela e a direção em todo o Rio Grande do Sul também haviam saído. "Não sou mais Presidenta do PPL Estadual. O partido tem nova Comissão Provisória. No periodo eleitoral eu e parte da Executiva e Diretório e filiados tivemos uma contradição com a decisão da nacional que apoiou Eduardo, depois Marina (PSB-Rede) e no segundo turno optou pelo voto nulo. Passadas as eleições o partido está decidindo por oposição à Presidenta (Dilma) e formando outro campo. Entendo e outros companheiros também, que esse não é o caminho. Para continuarmos com as conquistas que obtivemos nos últimos doze anos precisamos lutar neste campo liderados pelo PT. Então me desfiliei do PPL em 18 de novembro. Vários outros companheiros também.", diz a ex-presidenta.
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MORADORES DO PRADINHO FALAM DIRETO COM O PRESIDENTE DA CEEE
Na última quarta-feira, dia 26, o presidente do Grupo CEEE, Gerson Carrion, veio de Porto Alegre para encontrar-se com lideranças da comunidade do Pradinho, no quarto distrito. A comunidade do Pradinho vem há anos buscando a regularização de sua área. A reunião, que teve como anfitrião o gerente local Ronaldo Rodrigues (que é o supervisor técnico mas exerce temporariamente a chefia geral da agência), teve ainda as presenças do gerente regional metropolitano da CEEE, Marcelo Paludo, da vereadora Eda Giendruczak (PDT), do deputado Ciro Simoni (PDT, líder da Frente Parlamentar em defesa da CEEE), e do presidente local do partido, Alexandre Godoy. O DRAMA DO PRADINHO A comunidade, centrada nas ruas do Prado e Serraria, não tem rede elétrica, sendo obrigada a ligar nas ruas adjacentes ou de forma irregular. O mesmo problema repete-se com a água e outros serviços. ENCAMINHANDO SOLUÇÕES Na reunião, muitos pontos foram esclarecidos, e a equipe da CEEE comprometeu-se a buscar uma solução o mais rápido possível, dentro de suas possibilidades. Para a companhia, a maior dificuldade em fornecer luz de forma regular aos moradores do Pradinho está na falta de regularização das ruas pela Prefeitura e na falta de documentos sobre a ocupação. Pouco tempo depois do encontro, Alexandre Godoy retornou à agência trazendo os primeiros documentos, segundo ele obtidos direto no Legislativo "por falta de colaboração do Executivo", e com isso, iniciando o encaminhamento do fim dessa longa "novela".
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Baltasar Molina molinaimoveis68@hotmail.com molinaimoveisrs.com.br
Transporte público Amigo leitor, esta questão dos coletivos em que tivemos estas chamadas de audiências públicas, não precisamente como deveria ser uma audiência e sim como um momento de explicação para a população do que vai ser feito. Não concordo com este tipo de apresentação de um serviço público para o usuário. Muitos por aí se escondem e falam que a gente polemiza as questões apresentadas. O que é muito diferente de ter opinião e a manifestar publicamente. Veja! Esta questão de quem vem de CAPÃO DA PORTEIRA e ter que fazer baldeação na parada 95 é um absurdo, é uma afronta ao usuário. Eu não queria falar desta maneira. Mas não há outro remédio! Veja se quem faz os projetos não tem interesse que as empresas ganhem muito dinheiro. De CAPÃO até o centro é um preço para o usuário mesmo com baldeação. Agora da 95 até o centro com certeza será outro. Porque? Porque o lugar mais povoado do sexto e sétimo distritos e daí em diante. Os coletivos lotam neste trecho. Quem lucra com isto? Mas! Veja meu caro leitor! Como é que fica o usuário que vem do Capão até a subprefeitura, bancos , posto de saúde e tabelionato. Faz baldeação não paga. E o tempo perdido, o calor o frio a chuva também estão incluídos no preço. Isto que é uma situação revoltante do usuário em geral. Gente as audiências públicas são para conversar com as comunidades para sempre melhorar alguma coisa e não para piorar. ÁGUAS CLARAS e CAPÃO DA PORTEIRA tem de exigir que esta licitação não seja uma exploração para o usuário. Ao final estes distritos contribuem e muito com impostos com o governo municipal e quase nada volta para os Distritos. Se a linha CAPÃO centro não dá lucro tem outras que dão muito. Esta é a minha opinião. ALÔ CEEE Todos os dias vem gente ao meu escritório reclamando do serviço desta companhia. A grande verdade meu caro leitor este desserviço é uma vergonha. Uma vergonha irritante, revoltante e criminosa contra a população que depende deste serviço de energia elétrica. Faltou energia! Porque? Liga para a CEEE! Não atende! Desrespeito absoluto com o usuário. Liga para CEEE! Atendeu! Quando começa a contar estamos sem! Corta a ligação! Que falta de consideração com o ser humano. Não sabe este vivente que um dos que põe o pão na mesa dos seus filhos é este consumidor? Ora gente a grande e triste verdade é que não a mais um pinguinho de respeito pelo consumidor de energia elétrica nesta região da CEEE. Vamos vender para a iniciativa privada esta droga de empresa, a Coopernorte tem muito melhor serviço e respeito pelo consumidor. Esta é a minha opinião. Molina vende: Dois hectares com casa e açude R$ 100 MIL. 34981177-97387495
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Saulo Fraga dos Reis Uma luz sobre a noite saulofragareis@gmail.com
Olá queridos leitores! NOVEMBRO AZUL - Um Bigode. É o símbolo do novembro AzulQue significa nada mais nada menos que a campanha para o exame preventivo do câncer da Próstata- que é o terror dos homens. Mas esta doença mata. Assim como foi a campanha outubro Rosa, sobre a prevenção do câncer de mama. Nós seres humanos temos que nos acostumarmos com estes tipos de campanha, e alertar os amigos e familiares sobre o assunto. Só quem passou por estes problemas sabe o quanto é difícil conviver com estas doenças, então vamos nos conscientizar e fazer os exames direitinho.
ROLOU A FESTA: E que festa, gente amiga, felizes, muita mÚsica e alegria, Marcos e Fernando estão rindo a toa, do sucesso total , aproximadamente, umas 300 pessoas, talvez mais, muitos brindes dos comerciantes locais. A boa mÚsica regida pelo maestro Betinho e seus convidados cantores. Estamos todos de parabéns pelo evento, e que possamos ter mais nos próximos anos, até lá. Mas não esquecendo que todas as sextas e nos sábados tem mÚsica ao vivo, a festa continua. ANIVERSÁRIOS: O amigo Claro Antonio Mota, esteve festejando mais uma primavera no dia 24/11, felicidades amigo. Também esteve festejando a Leila Diniz, felicidades amiga, e que Deus de saúde a todos vocês e aqueles que neste mês festejaram seus aniversários. NÃO ESQUEÇAM: É neste domingo no CTG Tropeiros do Morro Grande, o Evento Café de Chaleira, muita música muitos brindes e não podia deixar de ter é claro, a boa música, vamos arrastar o pé até a madrugada. A Patroa Maria Barbat espera todos para este evento. PIADINHAS Duas galinhas discutem: - Meu ovo é maior, por isso custa 50 centavos e o seu custa só 40 centavos. A outra galinha logo responde: - Sua estúpida, acha mesmo que vou trabalhar por 10 centavos? O bêbado chega ao inferno e grita: - Cadê as mulheres nessa bodega? O diabo responde: - Aqui não tem nenhuma mulher. E o bêbado questiona: - Pô, então onde você arrumou esses chifres? Um homem tomado pelo ódio entra armado em um bar cheio e grita: - Vou meter bala em quem saiu com minha esposa! E um rapaz do fundo do bar, alerta: - Cara, só quero te avisar que tua arma só tem cinco balas. Boa semana a todos. Que Deus nos abençoe.
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