Quickbird - Fábio Cançado

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quickbird

Fábio Cançado Prêmio Marc Ferrez de Fotografia 2012




Fotografia não construída. Imagens captadas pelo Google Earth.

“O espaço é para todos.” Christa Mcauliffe Primeira cidadã comum a viajar ao espaço.

4#


Photo not built. images captured by Google Earth

#5

Para Flรกvia


fcancado.wix.com/fabiocancado

6# Realização

Este projeto foi contemplado com o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia 2012.

Apoio

Distribuição gratuita, proibida a venda.


quickbird Fรกbio Canรงado

#7


O Flâneur Astronauta

O rigor geométrico das linhas retas delimita campos cromáticos impensáveis de algo que pode ser tanto um estojo feminino de maquiagem, quanto imensos territórios por onde serpenteiam rios, estradas e plantações. Ou então seriam águas contaminadas por enxofre, mercúrio e outras substâncias ferruginosas? Talvez nada disso. “Não é o que não pode ser que não é”, vociferam os Titãs daqui e os de outrora! Serão os flâneurs de agora astronautas? O verbo, porém, tensiona “o que não poder ser que não é”, pois o artista nos diz: - Estamos no Vale do Silício, EUA. É o que pode ser, se você assim o quiser. Como se sabe, o Vale do Silício, na Califórnia, é a região onde se concentram as maiores empresas de tecnologia de ponta, que nas duas últimas décadas transformaram as nossas vidas e nossos costumes por completo. Este é, afinal, o território que impulsiona a economia global, que dita nosso comportamento, que projeta o que seremos no futuro. Fabio Cançado utiliza como ferramenta de representação, ou de “espionagem” nesse caso, não uma câmera fotográfica, mas um dos mirabolantes inventos da tecnologia contemporânea: o Quickbird, o “olho” de um satélite que agora, direcionado pelo artista, capta essa imagem enigmática de um mundo em technicolor, abstrato e non sense que mimetiza também o que (não) pode ser uma livre representação de uma placa de computador. O artista, ardilosamente, coloca criador e criatura, um diante do outro, por intermédio de um circuito fechado que ele orquestra a partir de sua casa. Percorrer o mundo todo sem sair do lugar, afinal, é o axioma contemporâneo. Deslocamento que ocorre apenas no espaço impalpável da tela de plasma e não mais no tempo. O filósofo Vilém Flusser, em um dos seus textos, convocou artistas a desprogramarem as câmeras fotográficas para desautomatizar o programa que o engenheiro havia implantado, como forma de desautomatizar o olhar. Somente agindo assim o fotógrafo deixaria de ser um funcionário cumpridor do programa pré-estabelecido para poder flanar e representar o mundo livremente. Essa seria uma atitude artística e rebelde diante de um padrão imposto. O que diria Flusser hoje se soubesse que tão rapidamente já estaríamos criando estratégias para fotografar via satétiles? Quando Cançado coloca o satélite olhando para o lugar de onde supostamente seus componentes foram criados, gera-se um curioso paradoxo. O olho eletrônico olha para o local do seu nascedouro mas só enxerga metáforas que tentam sintetizar sua origem. Tudo se transforma, nada permanece. A transformação da matéria bruta em objeto, afinal, é a tônica do Vale do Sicílio, é a mola propulsora da economia e do capital levada a última potência.

8#

...


The Flâneur Astronaut

The geometric rigor of the straight lines allows otherwise unthinkable fields of color, appearing as small as a woman’s clutch, or as immense territories, dotted with large farms, and cut through with meandering rivers and roads. Or would be water contaminated with sulfur and mercury; the ground tainted with dangerous substances? Maybe. Maybe not. Perhaps there is nothing of this. “It is what cannot be; it is what is not!” shout the Titãs from here and from the ancient times. Would astronauts be the voyeurs of today? The positive/negative verbs produce tension. “It is what cannot be; it is what is not.” The artist tells us: we are in the Silicon Valley in the United States. It can be what it is if you want it to be. As it is known, the Silicon Valley in California is home to many of the world’s largest technology corporations, which in the last two decades have completely transformed our habits and our lives. This is, after all, the territory that sustains the global economy, that dictates our behaviors, and projects what we will be in the future. But Fábio Cançado utilizes not a photographic camera as a tool of representation, or of “spying” in this case, but rather the Quickbird, which is one of the impressive inventions of contemporary technology. The Quickbird is the “eye” of a satellite that, in this case, directed by the artist, captures this enigmatic, technicolor image of a world, abstract and without sense, and yet mimics what can (or cannot) be the free representation of a flat, ornamental display on a computer screen. Artfully, the artist gathers together creator and creature, through the mediator of a closed circuit that he orchestrates from his home. After all, traversing the world without leaving our seat is the contemporary axiom. It is a dislocation that occurs not in time and place, but only in the impalpable space of a computer terminal. In one of his texts, the philosopher Vilém Flusser invokes artists to delete the programs of their photographic cameras - to “disautomatize” , so to speak, the program introduced by the engineer, as a way of removing the automatic constrictions and parameters of the image produced. Only in this way can the photographer break free of the restraints of being merely an executor of a predefined program. Only in this way can he be free to stroll through the world, representing it without restrictions - an artistic and rebellious attitude in the face of an imposed default. What would Flusser say if he knew that so quickly we would be creating strategies to photograph via satellites? When Cançado aims the satellite at the very place where its components were created, he establishes a curious paradox. The electronic eye looks at its birthplace, but it only sees symbols that synthesize its origins. Everything transforms and nothing remains. The transformation of raw matter into object is, after all, the key task of Silicon Valley; the driving force of its economy and capital taken to its extreme origins. ...

#9


Consciente disso, o artista, como um flâneur-astronauta segue viajando livre pelo mundo na sua espaçonave-domicílio com latitudes e longitudes planificadas. A escolha dos pontos de parada, nessa viagem errática, muitas vezes recai sobre lugares marcados pela história recente de embates políticos, sócio-econômicos e comportamentais. A superfície do território, invariavelmente redesenhada pelo homem, o artista bem sabe, são vestígios claros do embate entre natureza e cultura. O homem molda a paisagem em seu benefício, determina uma lógica, impõe caminhos, domestica o que é naturalmente indomável. Essa ocupação, esses “desenhos”, “gravuras”, “pinturas” e “esculturas” captadas pelo artista via Quickbird, são o evento estético resultante desse embate. Sim, os entraves políticos, econômicos e sociais, geram formas, cores e texturas ora pela racionalidade ora pela falta dela. Transitando entre essas distensões, Cançado segue pelo mundo e encontra uma “folha de cheque” no solo do Cairo, país expropriado de tantas de suas riquezas; um “serrote” em Havana, Cuba, que nos impele a lembrar dos cortes de recursos e da penúria de seu povo imposto pelo embargo econômico; um prédio com ares de ameaça e de ficção científica na Coréia do Norte, país que desafia o mundo com testes nucleares como se isso fosse uma brincadeira de vídeo game; uma textura inimaginável à Van Gogh, no Morro Agudo, em São Paulo, estado que recebeu um grande êxodo de refugiados da Segunda Guerra Mundial que foram trabalhar na agricultura; uma construção sedutora e extremamente racionalista na China; a fragilidade de uma linha tênue sobre o oceano na Baía de Guantánamo, espaço blindado no mundo para os Estados Unidos agirem em total desrespeitos aos direitos humanos, e assim por diante. Quickbird, portanto, é um trabalho que acontece a partir do olhar do artista que se infiltra e edita sorrateiramente o olhar de uma máquina programada para vigiar os movimentos do mundo. Ao se apropriar dessa máquina que, como todas as máquinas, estão à espera de um operador que lhes dê sentido, Cançado atribui simbologias a partir de um olhar crítico, irônico e que reprograma a função do aparelho, como Flusser não podia ter imaginado em sua filosofia. Que esse flâneur-astronauta siga seu rumo e nos mande essas mensagens em códigos sobre esse improvável lugar chamado Terra, planeta onde tudo pode ser o que não é.

Éder Chiodetto 10 #


Aware of this, the artist as stroller astronaut continues to travel freely through the world in his domicile spacecraft with designed latitudes and longitudes. His choice to stop at certain points in this erratic trip often depends on his sense of places marked with a recent history of political, social, economic and deviant collisions. It is known by the artist that the territory surface, inevitably drawn by man, is a vestige of the collision between nature and culture. Man molds the landscape to his benefit. He determines its logic, imposes paths, and domesticates what is naturally wild. This occupation, these “drawings,” “pictures,” “paintings,” and “sculptures” captured by the artist via Quickbird, are the resultant aesthetical events of this collision. Yes, the political, economic and social obstacles produce forms, colors and textures both by rationality and by the lack of it. Passing through these detents, Cançado follows the world. He finds a “check sheet” in the soil of Cairo, in a country dispossessed of much of its richness; finds a “hand-saw” in Havana, Cuba that impels us to remember the cuts in the resources and the extreme poverty of the people imposed by the economic embargoes; sees a building with a threatening appearance, like something out of science fiction, in North Korea, a country that challenges the world with nuclear tests as if they were video games; finds an unimaginable Van Gogh texture in Morro Agudo, São Paulo, a state that received a large migration of refugees from the second world war, who found work in agriculture; sees an attractive and extremely rationalist construction in China; finds the fragility of a tenuous line in the water at Guantanamo Bay; sees an armored space in which the United States takes disrespectful actions against human rights, and so on. Quickbird does its work apart from the artist’s gaze, who sneakily infiltrates himself and adjusts the gaze of a camera programmed to keep an eye on the movements of the world. When he appropriates this apparatus, which, like all of technology, waits for an operator to give it meaning, Cançado employs symbology with a critical and ironic gaze, and recodifies the function of the information received, in ways Flusser could never have imagined in his philosophy. And so this stroller astronaut continues on his way, sending to us these messages in code about this improbable place called Earth, the planet where everything can be what it is, and what it is not.

Éder Chiodetto # 11


Quickbird

Quickbird é uma pesquisa de arte contemporânea, onde a câmera não pertence ao fotógrafo, mas cujo título elege o aparelho usado para captação. Ele, o artista , apenas se apropria de lentes de um satélite usado pelo Google Maps, o Quickbird, para explorar mentalmente e artisticamente vistas aéreas do planeta, em relação a uma semiologia crítica do fragmento de imagem recortada e fotografada, diferentemente da temática estetizada dos ensaios de fotógrafos, com as suas câmeras disparadas em aviões e helicópteros e balões em direção a paisagem da Terra, cuja intenção é traduzir uma procura incansável pela conceito contaminante de beleza que lhes seduzem . Quickbird pesquisa a fresta entre o significado do lugar, sempre citado na montagem final das fotografias (o país, a cidade, o território ) e seu significante , onde uma forma vista por um satélite e selecionada intencionalmente pelo artista subverte a função contaminada da informação científica e da vigilância e se realinha aos pressupostos contemporâneos da Arte, aonde o artista desloca a idéia das coisas pensadas pela informação distribuída ao mundo para uma poética e estética própria , através de novo recorte da imagem . O olhar se volta ameaçando os temas da própria fotografia, suas ferramentas, sua idéia histórica de performar seduções recorrentes das suas temáticas. A câmera usada agora nem necessita tanta definição, pode estar longe do seu corpo e dos suas apologias técnicas, sem que o objeto final, a OBRA, não deixe de demostrar metodologia do processo criativo, e ineditismo pela questão eleita . Porém aqui se sustenta a noção intencional dos fotógrafos pelo vagar. Sua antiga capacidade de buscar significado nas imagens ao acaso, no caminhar, no ser flâneur. A busca de sentido no acesso a novos ambientes tecnológicos. Uma nova arquitetura do trajeto. O olhar solitário do macrocosmos para o mínimo enquadrado do planeta. O flâneur astronauta a buscar os becos no universo .Não mais saímos do lugar e temos todo o trajeto do mundo , andando com o olhar em uma tela .

Fábio Cançado

12 #


Quickbird

Quickbird is an exploration in contemporary art in which the camera no longer belongs to the photographer, but is chosen merely as a device to capture an image. The artist appropriates the camera lens of a satellite used by Quickbird, of Google Maps, to explore, intellectually and artistically, aerial views of the planet, making a symbolic critique of fragments of cropped, photographed images. The project differs from the aestheticized practice of photographers who, from airplanes, helicopters and balloons, train their cameras toward Earth’s landscape in a relentless search to capture and translate a concept of beauty (already contaminated by their selective process) that seduces them. Quickbird examines the gap between the significance of the place, i.e., country, city, area, always cited in the final assembly of the photographs, and its signifier. A form captured by the satellite and intentionally selected by the artist subverts the function of scientific information and surveillance. It realigns with a contemporary presupposition of art, in which the artist dislocates from the definition of things and instead transmits information to the world by a poetic and personal aesthetic through a novel fragmentation of the image. This view challenges the themes of photography itself, its tools, and its tradition of recurrent seduction through its chosen themes. The camera used now does not need much definition, can be divorced from the person aiming it and his or her apologetic techniques, is distant from the final object, the WORK, and thus is rejecting a traditional creative process while demonstrating a fresh, original creative methodology. Still, the project supports the notion of the photographer as wanderer and voyeur. The artist explores the traditional role as stroller through the world, seeking meaning in random images. However, he searches for meaning by accessing a new technological environment, a new architecture of the path, and a solitary look at the microcosm framed in this distant view of the planet. He is a strolling astronaut, a flâneur, looking for alleys in the universe.We no longer need to leave our seats in order to have a comprehensive, engaging view of the world. We just need to travel with our eyes on a screen.

Fábio Cançado # 13


14 #


quickbird

# 15


T贸quio, Jap茫o 16 #

Tokyo, Japan



Kuait, Cidade Kuait 18 #

Kuwait, Kuwait City



Vale do SilĂ­cio, EUA 20 #

Silicon Valley, USA



Kilimanjaro, Tanz창nia 22 #

Kilimanjaro, Tanzania



Cairo, Egito 24 #

Cairo, Egypt



Deserto de Salar, BolĂ­via 26 #

Desert Salar, Bolivia



Havana, Cuba 28 #

Havana, Cuba



Pontal Tim Maia, Brasil 30 #

Depth Tim Maia, Brazil



Moscow, RĂşssia 32 #

Moscow, Russia



Boz Daghi, Ir達 34 #

Boz Daghi, Iran



Hollywood, Los Angeles, EUA 36 #

Hollywood, Los Angeles, USA



Piongyang, CorĂŠia do Norte 38 #

Pyongyang, North Korea



Morro Agudo, Brasil 40 #

Morro Agudo, Brazil



Pequim, China 42 #

Beijing, China



Baía de Guantánamo, Concessão EUA 44 #

Guantanamo Bay, U.S. Grant



Palmyra, SĂ­ria 46 #

Palmyra, Syria



Altamira, Brasil 48 #

Altamira, Brazil



Interior, Dakota do Sul, EUA 50 #

Interior, South Dakota, USA



Cairo, Egito 52 #

Cairo, Egypt



Teer達, Ir達 54 #

Tehran, Iran



Delta do Okavango, Botsuana 56 #

Okavango Delta, Botswana



Detroit, EUA 58 #

Detroit, USA



T贸quio, Jap茫o 60 #

Tokyo, Japan



Institute Columbine, EUA 62 #

Columbine Institute, USA



Analoa, BolĂ­via 64 #

Analoa, Bolivia



Lixão da Estrutural, Brasília 66 #

Dump the Structural, Brasilia



Pedro de ValdĂ­via, Chile 68 #

Pedro de Valdivia, Chile



Ilha Giglio, Itรกlia 70 #

Giglio Island, Italy



Waco, EUA 72 #

Wako, USA



74 #


# 75


Loneliness

Eyes of water


r

Pillow


Nothing, Eslovรกquia

Nowhere, Maringรก, Brasil


Animal Place, Juiz de Fora, Brasil

Abyss, Acre, Brasil


Índice - Index

17 - Tóquio, Japão - Tokyo, Japan 19 - Kuait, Kuait City - Kuwait, Kuwait City 21 - Vale do Silício, EUA - Silicon Valley, USA 23 - Kilimanjaro, Tanzânia - Kilimanjaro, Tanzania 25 - Cairo, Egito - Cairo, Egypt 27 - Deserto de Salar, Bolívia - Desert Salar, Bolivia 29 - Havana, Cuba - Havana, Cuba 31 - Pontal Tim Maia, Brasil - Depth Tim Maia, Brazil 33 - Moscow, Rússia - Moscow, Russia 35 - Boz Daghi, Irã - Boz Daghi, Iran 37 - Hollywood, Los Angeles, EUA - Hollywood, Los Angeles, USA 39 - Piongyang, North Korea - Pyongyang, North Korea 41 - Morro Agudo, São Paulo - Morro Agudo, Brazil 43 - Pequim, China - Beijing, China 45 - Baía de Guantánamo, Concessão EUA - Guantanamo Bay, U.S. Grant 47 - Palmyra, Síria - Palmyra, Syria 49 - Altamira, Pará, Brasil - Altamira, Brazil

80 #


Índice - Index

51 - Interior, Dakota do Sul, EUA - Interior, South Dakota, USA 53 - Cairo, Egito - Cairo, Egypt 55 - Teerã, Irã - Tehran, Iran 57 - Delta do Okavango, Botsuana - Okavango Delta, Botswana 59 - Detroit, EUA - Detroit, USA 61 - Tóquio, Japão - Tokyo, Japan 63 - Instituto Columbine, EUA - Columbine Institute, USA 65 - Analoa, Bolívia - Analoa, Bolivia 67 - Lixão da Estrutural, Brasília - Dump the Structural, Brasilia 69 - Pedro de Valdívia, Chile - Pedro de Valdivia, Chile 71 - Ilha Giglio, Itália - Giglio Island, Italy 73 - Wako, EUA - Wako, USA 77 - Solidão, Olhos dágua, Travesseiro - Loneliness, Eyes of water, Pillow 82 - Nada, Lugar Nenhum, Lugar de Animal, Abismo - Nothing, Nowhere, Animal Place, Abyss

# 81


Fábio de Oliveira Cançado

BH MG em 1989 e no XXI Salão Nacional de Artes Plásticas.

2010

Nascido em Belo Horizonte , 1964

2002

FLUXUS

Selecionado para o extinto ” Prêmio Funarte de

Filme A Visita do Olhar da Sombra ,selecionado para 7º FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA NA

Fotografia” São Paulo.

INTERNET,no formato de 20 minutos , no Museu da Imagem e

Cursou Comunicação Social na PUC MG

2004

do som , maio 2010 , São Paulo.

Fotográfo profissional

longa “Cinzas de Deus”. ,em BH,

Individual na Sala Arlinda Correa ,para lançamento do

Fotógrafo. Participou do prêmio Marc Ferrez de Fotografia pelo projeto Ex-Votos, desenvolvido com o fotógrafo Cao

Individual de Fotografia “Cinzas de Deus “no Espaço Belas Artes,patrocinado pela Telemig Celular,em BH,

Guimarães em santuários de várias regiões brasileiras. Participou do III e IV Salão de Artes Plásticas da Aeronáutica, BH (1987-88), e do XX e XXI SNAPBH, MAP (1988-89). Participou das seguintes coletivas: Pósmico, Galeria Arte

Filme A Visita do Olhar da Sombra ,selecionado para a 3ª Edição Nacional e12ª Internacional do HYPERLINK “ h t t p : / / w w w. b l o g d e c i n e m a . c o m / 2 0 1 0 / 0 4 / 2 9 /

Dirigiu, fotografou, montou e sonorizou o filme A

festival-internacional-de-filmes-cur tissimos-no-cine-

Maratona de um Homem Só, que obteve os prêmios de melhor

brasilia/#”Festival Internacional de Filmes Curtíssimos.,MAIO

fotografia e melhor ator no XIII Festival de Curtíssima Metragem,

2010 ,Brasília .

PUC-MG.

Filme a Visita do OLhar da Sombra , selecionado para

Bar, BH (1986); Pós Tempos, Casa Romário Martins, Curitiba

CIneme-se , Festival ,Jun 2010.

(1988); 5 Pontos, Palácio das Artes, BH (1989); Mostra Grande

2005

Retrospectiva do Cinema Alemão:1895-1986, Sala Humberto

Diamantina, onde ministrou a oficina “A Camera Interior”.

Mauro, BH (1989); Centenário Jean Cocteau, Palácio das Artes

Coletiva “ Melissa: Um olhar sobre”, BH.

novembro 2010 , Rio de Janeiro .

Vídeo selecionado ,”Elevador “ para o “ Telemig Celular

2011

Professor no 37 Festival de Inverno da UFMG, em

A Visita do Olhar da Sombra , Exibido no Espaço Galeria , Centro Cultural Banco do Brasil , Festival CurtaCinema ,

(1989); Encontros e Eventos, MAP (1989); Futebol de Salão, Galeria Index, BH (1990); Cinema ver Cinema, Palácio das Artes

2006

(1990); Seminário e mostra The German Experimental Film of

Arte Mov”,festival internacional de mídias móvies, em BH.

Tiradentes , fevereiro 2011 , Tiradentes .

2007

Coletiva do Acervo ,Galeria Murilo de Castro , março.

Cultural 104 , BH .

A Carne, Palácio das Artes (1993); Retratos, Museu Mineiro, BH

Prêmio Cliente Telemig Celular , com o vídeo “ Hoje

Individual, Espaço Cultural DOMINOX , 17 de maio de 2011 ,

(1994); Expo-fotografia, Parque das Mangabeiras, BH (1997).

vou beber Niemeyer” , Telemig Celular Arte Mov “, Festival

Fez individuais na Galeria Vinha d’Alhos, BH (1991); Sala Corpo

Internacional de Mídias Móveis , Belo Horizonte,

de Exposições, BH (1992); Convento, BH (1997).

Exibido 9ª Goiânia Mostra Curtas.

the Eighties, Centro Cultural UFMG, BH (1990); Ondas, Café Columbia, SP (1992); Aids, itinerante: Curitiba, SP e BH (1993);

Coletiva

Fotógrafos , Festival de Fotografia

de

Coletiva Semana da Fotografia , agosto 2011 , Espaco

Produziu os audiovisuais Arte Contemporânea Brasileira,

Prêmio “FILME- MINAS “ com o projeto “ A Visita do Olhar da

para a inauguração da Start Escritório de Arte, BH (1990), e

Sombra “ da Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais “,

Argentiva, BH (1994).

Lei Rouanet , 2007- 2008

Participou do Projeto Caligrana, filme de Eliane Caffé

Belo Horizonte . A Sombra Encorporada, abertura 6 de dezembro de 2011 a 8 de janeiro 2012. Individual , Sala Maristella Tristão , Palácio das Artes , bh. Individual Galeria Murilo Castro , 13/3/2012 a 7/4/2012 , bh. 2012

Individual A Sombra Encorporada , Centro Cultural

USIMINAS , 3/4/2012 a 9/6/2012 , Ipatinga , MG.

premiado na categoria Melhor Curta Documentário-Ficção,

2008

no Festival de Cinema de Brasília (1995).Roteiro e projeto de

de Arte em Mídias Móveis com o vídeo “ , A Mãe no Quarto do

Coletiva , Espaço Cultural 104 ,BH , agosto 2012 .

fotografia,

Avô , 2008 , BH .

Trabalho exposto na PARTE 2012 – Feira de Arte Contemporânea

Selecionado pra Vivo Arte.mov 3 Festival Internacional

Telerium Tremens (video-instalação)

Selecionado II Semana da Fotografia ,

Galeria MUrilo Castro – São Paulo , outubro . Prêmio Marc

Objeto-instalação que confere sensação de movimento a

2009 “ Hoje vou beber Niemayer, Vídeo premiado ,selecionado

imagens estáticas e anula o movimento da imagem-vídeo.

para ser exibido 9ª Goiânia Mostra Curtas, outubro 2009.

Ferrez de Fotografia - FUNARTE.

Composta de fotografia, câmera de vídeo, boneco e estrutura

Direção , roteiro , direção de fotografia , mediametragem

cenográfica, medindo de 2m (largura) x 2m (profundidade) x

“ A Visita do Olhar da Sombra “ lançamento , em , 17 de novembro

Coletiva e catálogo - Belém abril.

1,5m (altura..

de 2009 ,Savassi Cineclube , Belo Horizonte.,

Individual na Gabinete D galeria , São Paulo , agosto.

co-criação: Lucas Bambozzi, apresentada no Museu de Arte de

2013

Selecionado Prêmio Diário Contemporãneo .


Visit the film’s shadow look, selected for cineme up, Festival, Jun.

Fábio de Oliveira Cançado Born in Belo Horizonte, 1964

2004

Single Room in Sala Arlinda Correa to launch long

He studied Social Communication at PUC MG

Individual Photography “Ashes of God” in Space Fine Arts, sponsored

Professional photographer

by Telemig in BH, 2004.

“Ashes of God.” In BH.

The Visit of the Shadow Look, Displayed Space Gallery, Centro Cultural Banco do Brazil, CurtaCinema Festival, November, RJ. 2011 Collective Photographers, Photography Festival of Tiradentes,

Photographer. attended the award Marc Ferrez Photography by Ex-

Directed, photographed, and the film Marathon Man Only one who

in February 2011, Tiradentes.

Votos project, developed with the photographer Cao Guimarães into

got awards for best picture and best actor in XIII Super Short Film

Collective Photography Week, August 2011, Espaço Cultural 104, BH.

shrines of various regions.

Festival, PUC-MG.

Individual Exhibitions, Cultural Dominox, , May 17, BH.

2005 37 Professor at UFMG Winter Festival in Diamantina, where he

January 8, 2012.

The Shadow Embodied, opening December 6, 2011 to

Participated in the III and IV Hall of Plastic Arts of Aeronautics, BH (1987-88), and the XX and XXI SNAPBH, MAP (1988-89). Participated in the following exhibitions:

taught the workshop “The Inner Camera”.

Individual ExhibitionsSala room Maristella Tristão, Palace of Arts, BH .

Pósmico, Gallery Art Bar, BH , 1986, Post -Times, Casa Romário Martins

Collective “Melissa: A look at”, BH.

Individual Gallery Murilo Castro, 3/13/2012 to 7/4/2012, BH .

, Curitiba (1988), 5 points, Palácio das Artes , BH (1989); Shows Great German Film Retrospective :1895-1986 , Sala Humberto

2006

Mauro, BH , 1989, Jean Cocteau Centenary , Palácio das Artes 1989,

Festival of Media Movies in BH.

Selected video, “Elevator” to “Telemig Art Mov”, International

BH. Meetings and Events, MAP , Museu de Arte da Pampulha , BH,

1989, Indoor Soccer, Gallery Index, BH (1990);

2007

Cinema See Cinema, Palácio das Artes, 1990; Seminar and shows

Premium Customer Telemig, with the video “Today I will drink

Collective Collection, Gallery Murilo Castro, March 2007.

2012

Single Shadow Embodied, Centro Cultural Usiminas

3/4/2012 to 9/6/2012, Ipatinga, MG. Selected II Week of Photography Collective Cultural Space 104, BH, August 2012.

The German Experimental Film of the Eighties, Cultural Center UFMG,

Niemeyer” Telemig Art Mov “, International Festival of Mobile Media,

BH 1990, Waves, Café Columbia, SP , 1992;

Belo Horizonte, 2007.

Work exhibited in PART 2012 - Contemporary Art Fair

Displayed 9th Goiânia Shows Short.

Gallery Murilo Castro - São Paulo, October 2012. Marc Ferrez Photography Award - FUNARTE.

AIDS, roving: Curitiba, SP and BH 1993, The Meat,

Palácio das

Artes 1993, Portraits, Mineiro Museum, BH , 1994; Expo-picture,

Award “Filme em Minas “ with the project “A Visit from the look of the

Mangabeiras Park, BH 1997. Individual exhibitions did in the Gallery

Shadow” the Secretary of Culture of the State of Minas Gerais “, BH

d’Garlic Vine, BH , 1991, Sala Corpo de Exibição, BH, 1992; Convento,

, 2007 - 2008. 2008

Selected to Live Arte.mov 3 International Festival of Mobile

inauguration of Start Art Office, BH , 1990, and Argentina, BH 1994.

Media Art with the video, “A Mother’s Grandfather in the Room.

Participated in Project Caligrana, with Eliane Caffé. 2009

“Today I will drink Niemeyer, Video prize, selected to be

Brasilia 1995. Screenplay and photography project,

displayed 9th Goiânia Short Show, October.

Telerium Tremens (video installation)

Direction, screenplay, cinematography, mediametragem “The Visit of

Object-installation that gives the sensation of moving and still

the Shadow Look” launch on 17 November 2009, Savassi Cineclube,

images cancels the movement-image video. Composite photography,

BH.

video camera, snowman and scenic structure, measuring 2m (width) x

2010

Visit the film The Look Shadow, selected to FLUXUS 7th

2m (depth) x 1.5 m (altura).

INTERNATIONAL FILM FESTIVAL ON THE INTERNET, in the form of 20

co-creation: Lucas Bambozzi, presented at the Museum of Art, Belo

minutes, at the Museum of Image and Sound, May 2010, SP.

Horizonte / MG in 1989 and XXI National Salon of Plastic Arts.

Visit the film The Look Shadow, selected for the 3rd Edition National

2002

Selected for the now defunct “Award Funarte Photography”

Sao Paulo.

Selected Daily Prize Contemporary. Collective catalog –

Belém , Pará . April 2013.

BH , 1997. Produced the audiovisual Brazilian Contemporary Art, for the

Winning film for Best Documentary Short-Fiction, Film Festival of

2013

e12 th International Shortest International Film Festival., MAY, Brasilia.

Individual exhibitions , Gabinete D Gallery , São Paulo, SP.


Ficha técnica Imprint Concepção conception Fábio Cançado Concepção capa cover concept Fábio Cançado Fotografia photography Fábio Cançado Direção de arte art direction Rangel Malta Textos texts Éder Chiodetto Fábio Cançado Traduções translations Flavia Berindoague Arte finalização art finishing Rangel Malta

84 #

Producão gráfica Rangel Malta

graphic production

Edição imagens Fábio Cançado

images edition

Tiragem drawing 800 Impresso na Rona Editora Gráfica printed in Rona Editora Gráfica Distribuição gratuita, proibida a venda. Free distribution prohibited the sale. agosto 2013 august 2013 fcancado.wix.com/fabiocancado


# 85




Realização

Este projeto foi contemplado com o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia 2012.

Apoio

Distribuição gratuita, proibida a venda.


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