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LFV Lendo o nosso querido Luiz Fernando Veríssimo, o qual não conheço pessoalmente, mas admiro muito seu estilo de prosa e compartilho da mesma opinião quanto nossa língua, em especial sobre a gramatica, no texto que li, no livro “o popular”, ele deixa bem claro, pelo menos é o que entendi, que não se submete a ditadura da gramatica, que a gramatica é um meio e não um fim. Gosto muito de brincar com palavras rebuscadas e mexer com o imaginário de quem estiver lendo, o Luiz Fernando Verissimo, por outro lado acha perigoso mexer com palavras desconhecidas, prefere ser mais claro, e é claro que também concordo com ele, apesar de que fazer as pessoas procurar no google é sempre um exercício interessante. Depauperado e macambuzio são expressões que deixam o leitor perplexo, as volitivas que denotam o denodo desmedido e indigitável do prazer de atazanar o cérebro do leitor, brincadeiras a parte o lexo é de suma importância para se alcançar o desiderato de não só informar, mas divertir quem está se dispondo a ler. Uma vez conheci um texto sobre o medo que matava todas, um verdadeiro desacato a o leitor não contumaz. Medo e todas a parte o importante é que sem as palavras não evoluímos, não temos como comunicar nossas ideias, nossos traumas e desilusões, amores, recônditos ou não. As palavras são a exteriorização de nossos pensamentos e representam a necessidade da perpetuação de nossas ideias, cada texto é um germe que desenvolve na mente de quem le um universo de possibilidades. Na minha mente já viajei pelo mundo, aos confins do espaço, ao interior do átomo e ao centro da terra, espiei a luta contra gigantes ou moinhos de vento. Vivi os apuros de chapeuzinho vermelho e fui ate o desolado e solitário planeta Trantor, encolhi com a chave do tamanho e fui capitão aos quinze anos, vivi noites assombradas fugindo de Cantarzo e outros vampiros, livros e crônicas são incríveis transformadores, por que a cada sentença me sinto mais e mais motivado para me expressar no papel. Vejo que hoje o mundo globalizado vem substituindo epopeias, crônicas, romances por hashtag, memes etc, não deixam espaço para a analise do texto, :-), resume uma ideia, ;-), uma fletada, etc os jornais de tamanho grande viraram tabloide e já estão quase todos resumidos a links, mas duas coisas não mudam, os livros e o rádio, dois pioneiros que relutam em se manter nos padrões convencionais, ou quase, já tem na applestore e no google play aplicativos a respeito. A você dileto leitor que acompanhou meu raciocínio até aqui, deixo um conselho, não perca seu tempo corra e abra um livro, em qualquer tipo de mídia, e desvende o fantasioso mudo das mentes criadoras de nossa literatura universal.


De Veríssimos e Drummond’s com uma pitada de que se constrói um futuro mais brilhante e promissor. Cá, eu, em meu canto humildemente acabrunhado, me arrisco em dizer que a historia e a estória serão sempre marcadas como tendo inicio com a invenção da escrita. ;-)


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