São a diversidade e a diferença as forças do teatro Estamos no ano 2019, mergulhados em uma forte polarização política-ideológica, cujo resultado é a tendência de coisificação do cidadão, com o objetivo de enquadrá-lo a um modelo de controle social, manipulável, resultado de uma sociedade estruturalmente violenta e excludente. É nesse cenário que o FEEAG busca se afirmar como espaço de liberdade, sem medo, valorizando a importância das diferenças de pensar e agir, da subjetividade de cada indivíduo, dos desejos e dos receios que nos movem enquanto seres humanos e que nos diferenciam. Talvez essa seja a grande importância do teatro, e sua força, o culto à diversidade e à diferença, desorganizando o pensamento imposto, para assim recriar uma nova ordem, que fatalmente será recriada, e recriada, e recriada… Essa é nossa forma de resistir. Ser múltiplo, diverso e único. Sigamos.
Espaço Fiandeiros dez anos
Cena Expandida, consciência em expansão Um novo conceito de veiculação de ações culturais.
O Espaço Fiandeiros comemora em 2019 dez anos de atividades ininterruptas na cidade do Recife. Sede do Grupo Fiandeiros, tem sido palco de reuniões, debates, encontros, temporadas de Grupos de todo o Brasil, de Projetos e parcerias com os principais Festivais da cidade. Abriga o importante Projeto Escola de Teatro Fiandeiros que já formou, ao longo de sua existência, cerca de 1.500 novos atores. Agora, a convite do FEEAG, vem unir forças ao projeto CENA EPANDIDA, uma realização em parceria entre os festivais FEEAG, RANSBORDA, CENA CMPLICIDADES e RESIDE, recebendo e integrando as ações do seu aniversário, a residência artística com o mexicano Damian Cervantes, que contará com a participação do Resta 1 Coletivo de Teatro. Essa força coletiva é o nosso combustível para agregar e resistir. Com ela, por ela e através dela, seguiremos realizando e ecoando nosso brado de amor ao Teatro. Nossa soma é grito. E nosso grito é vida para a nossa Arte. Evoé!
Consiste na articulação conjunta dos festivais e projetos, na formação de um grande ‘palco’ de apresentações atuante nos meses de setembro e outubro, criando assim uma plataforma duradoura de exibição e ações formativas de artes cênicas nacionais e internacionais que atinge um público amplo e diversificado, ocorrendo em diversos teatros e locais públicos. CENA EXPANDIDA é a reunião de esforços, compartilhamento de ideias, experiências, recursos e mobilização dos festivais RESIDE, TRANSBORDA - as linguagens da cena, FEEAG e CENA CMPLICIDADES. Mentalidades expandidas e delas precisa. Sua consolidação aponta para oportunidades e programas/ políticas inclusivas e contínuas capazes de transformar democratização de acesso à cultura em democracia cultural, patrocínio em investimento, produção cultural em ação educacional, mobilidade em desterritorialização e produção material em reflexão intelectual. RESIDE [SET] | TRANSBORDA [SET/OUT] FETEAG [OUT] | CENA CUMPLICIDADES [OUT]
{SUIÇA}
Martin Luther Propagandepiece
RECIFE 16 e 17/10 - 19h Teatro Barreto Jr.
70’ - 16 anos
Enquanto um coral está nos enganando com conhecidos evangelhos e canções de Natal, o virtuoso e radical ator Malte Scholz faz uma declaração de raiva e amor ao público: Quão livremente podemos agir, como podemos influenciar a realidade independentemente? E quando o radicalismo individual se transforma em ideologia, fundamentalismo ou terror? Martin Luther Propagandapiece é sobre tomar decisões. Na verdade, é sempre uma questão de tomar decisões. Não é como se o assunto não estivesse em nossas próprias mãos. Independentemente de acreditar, amar, fazer uma mesa, matar alguém - ou morrer. Martin Luther Propagandapiece ‘é exatamente o que o nome promete e, no entanto, também é um ato de equilíbrio muito delicado: um serviço religioso que é teatro. Durante sua estréia no Heiner-Müller-Festival, em Berlim, os espectadores saíam furiosamente do teatro, enquanto outros gritavam “Eu te amo!”. Após o convite para o festival “Impulse”, o Teatro Thalia, em Hamburgo, a renovada Plataforma de Documentação da Basiléia, São Petersburgo e o Festival NET de Moscou, a peça agora está viajando para o Brasil, com estreia nacional no FETEAG.
DIREO E CRIAO Boris Nikitin TEO Boris Nikitin e Malte Scholz PERFORMANCE Malte Scholz DIREO TCNICA Benjamin Hauser PRODO Annett Hardegen REGNCIA DO CORAL Anastácia Rodrigues
A circulaçõa deste espetáculo foi possivel com o apoio do COINCIDÊNCIA – Intercâmbios culturais entre Suíça e América do Sul, um programa iniciado e organizado por Pro Helvetia, a Fundação suíça para a cultura
{MICO}
Josefina la Gallina puso un huevo en la cocina
CARAR 17/10 - 20h Teatro Rui Limeira Rosal
VACA35
50’ - 16 anos
Esta galinha cuida dos seus ovos com cuidado. Ele nomeia cada um deles, enterra-os na areia para que eles sempre tenham a temperatura ideal, até os leva ao cinema e celebra seus aniversários. Este frango não é como os outros. Ele sobreviveu ao mar e ao amor, a canção incessante que vem da crueldade de uma criança e assassinatos sem sentido. Este valente ser humano migrou e sobreviveu e conta-nos a sua história, esperando que nunca mais, sob nenhuma circunstância, um homem se veja à beira de se tornar uma galinha. Um homem de cabelos grisalhos e rosto cansado confessa com algum orgulho que é um frango. O que a princípio é percebido como uma farsa com cores fortes de absurdo é gradualmente revelado como uma história de violência, fragilidade, dor e, mais importante, sobrevivência não de um pássaro, mas de um homem que tinha que agarrar. de tudo o que foi para lidar com uma realidade que às vezes acaba por ser demasiado cru para ser verdade.
DRAMARGIA Creación colectiva de Vaca35 Teatro en Grupo DIREO Diana Magallón CODIREO Damián Cervantes ELENCO José Rafael Flores (ator) Alberto Rosas (músico) DESENhO DE ESPAO E ILMINAO Natalia Sedano ASSISENE DE DIREO Mari Carmen Ruiz
PROECO APOADO POR EL FONDA NACIONAL PARA LA CLRA LAS ARES
RECIFE 19/10 - 19h Teatro Marco Camarotti
{SUIÇA}
Hamlet 90’ - 16 anos
O dramaturgo e diretor Boris Nikitin transforma Hamlet num espetáculo que transita entre a performance e os teatros documentário, musical e experimental. O enigmático performer e músico eletrônico Julia*n Meding é acompanhado por um quarteto barroco. O performer queer interpreta um Hamlet revoltado contra a realidade e também contra a plateia – assim como em Shakespeare, Hamlet se revolta contra sua corte real -, misturando detalhes de sua história de vida com a ficção. Vai ao microfone e canta electropunk bruto, esboços de canções cover, uma balada de Hollywood; músicas como fragmentos de emoções. O público, que ora é zombado, ora é seduzido, se percebe na zona de conflito entre ilusão e realidade, indivíduo e sociedade.
RECIFE 18/10 - 19h Teatro Barreto Jr.
DIREO E CRIAO Boris Nikitin TEO Boris Nikitin Julia*n Meding PERFORMANCE Julia*n Meding CANES Julia*n Meding CENRIO E FIGRINOS Nadia Fistarol VDEO Georg Lendorff Elvira Isenring CONCEPO MSICAL Boris Nikitin, Julia*n Meding, Matthias Meppelink, Der musikalische Garden TCNICO DE SOM Matthias Meppelink SPERISO TCNICA E ILMINAO Anahi Perez PRODO Annett Hardegen
CARAR 20/10 - 19h Teatro Rui Limeira Rosal
A circulaçõa deste espetáculo foi possivel com o apoio do COINCIDÊNCIA – Intercâmbios culturais entre Suíça e América do Sul, um programa iniciado e organizado por Pro Helvetia, a Fundação suíça para a cultura
{FRANA/BRASIL}
Adaptação TEARO DE ACAR
CARAR 18/10 - 20h Teatro Rui Limeira Rosal
RECIFE 20/10 - 19h Teatro Marco Camarotti
60’ - 16 anos
Adaptação conta a história de personagens num momento de adaptação como meio necessário de sobrevivência: Um diretor teatral frustrado, que não consegue sair de uma crise criativa e decide mudar de profissão; Uma atriz recém chegada à cidade grande, que necessita se acostumar à solidão do novo estilo de vida; Um a transsexual que adaptou seu corpo para poder seguir vivendo nele; Um dinossauro que não sabe se sobreviverá às adaptações de sua espécie... Todos estão unidos por um drama em comum: o medo de morrer, se transformar, deixar de existir, como se alguém escrevesse ou adaptasse suas histórias, recriando, agregando e, o mais temível, eliminando personagens.
TEO, DIREO E INERPREAO Gabriel F. ASS. DE DIREO, E ILMINAO Igor Calonge MSICA ORIGINAL E DIR. MSICAL Marco Michelângelo PRODO MSICAL Rubi DIR. TCNICA Rodrigo Lelis FOOGRAfiA Diego Bresani DIR. DE PRODO Lucas Magalhães PRODO Teatro de Açúcar CO-PRODO Cielo rasO
A vinda deste espetáculo conta com o apoio do Institut Français e Consulado Geral da França para o Nordeste.
{SUIÇA}
Tentativa de morrer 50’ - 16 anos
Em 2017, um ano após a morte de seu pai, o autor e diretor Boris Nikitin começa a escrever a história da doença ELA - Esclerose lateral amiotrófica, do seu pai. A doença foi um processo curto: desde o diagnóstico até a morte, leva menos de um ano. Muito cedo, o pai abre o pensamento de considerar um suicídio assistido, uma saída. Uma declaração que muda tudo. Em Tentativa de morrer, Nikitin combina a história desse passeio com a história de sua própria estréia, há 20 anos, e a transforma em uma noite teatral sobre o que significa dar o passo aos olhos do público e tornar-se vulnerável e vulnerável. Tentativa de morrer é uma peça sobre o olhar dos outros e sobre a utopia de uma vulnerabilidade que não é a falta de ser humano, mas uma habilidade revolucionária.
RECIFE 18/10 - 21h Teatro Barreto Jr.
DIREO, EO E PERFORMANCE Boris Nikitin PRODO Annett Hardegen SPORE Fachausschuss Tanz & Theater der Kantone Basel-Stadt und Basel-Landschaft.
CARAR 20/10 - 21h Teatro Rui Limeira Rosal
A circulaçõa deste espetáculo foi possivel com o apoio do COINCIDÊNCIA – Intercâmbios culturais entre Suíça e América do Sul, um programa iniciado e organizado por Pro Helvetia, a Fundação suíça para a cultura
{RECIFE}
Apenas o fim do mundo GRPO MAGILh
CARAR 19/10 - 17h e 20h Museu do Barro
90’ - 16 anos
Em sua permanente busca por novos desafios, em 2019 o Grupo Magiluth opta pela imersão na obra de um dos mais celebrados dramaturgos contemporâneos, Jean-Luc Lagarce, e em seus textos frequentemente verborrágicos, simples e comoventes. Envolvidos pela força da obra do autor, o grupo pernambucano decide montar a peça Apenas o fim do mundo, que conta a história de um homem que regressa à casa dos seus familiares para lhes dar a notícia de sua morte próxima.
DIREO Giovana Soar Luiz Fernando Marques Lubi
Após anos distante, Luiz compreende que é o momento de regressar, com o objetivo de contar pessoalmente à família sobre o seu fim. Assim ele reencontra a mãe, a irmã e o irmão, além de finalmente conhecer a cunhada. Na tentativa de se comunicar, de dizer aos familiares quem é e como está, bem como quais são seus desejos e dores, Luiz não fala, apenas escuta. É esta a grande potência da peça: nada é dito e, no entanto, há uma torrente de palavras.
AORES Bruno Parmera Erivaldo Oliveira Giordano Castro Mário Sergio Cabral Pedro Wagner
ASSISNCIA DE DIREO Lucas Torres DRAMARGIA Jean-Luc Lagarce TRADO Giovana Soar
DESENhO DE L Grupo Magiluth DIREO DE ARE Guilherme Luigi Luiz Fernando Marques Lubi FOOGRAfiA Cacá Bernardes REALIAO Grupo Magiluth
{RECIFE}
No Silêncio da Palavra IRIS MARCOLINO 50’ - 14 anos
O monólogo, defendido pela caruaruense Iris Marcolino, filósofa e doutoranda na Universidade Federal de Santa Catarina, sob direção de Moisés Gonçalves, ousa em uma narrativa intensa e esteticamente geométrica. O poético e a política dialogam com a personagem que vive os dilemas de Clarice e Mavê). A ideia surgiu a partir de vivências da autora quando identificou tantas inquietações em comum entre Mavê, personagem principal de sua obra, e tantos contos de Clarice, surgindo assim, uma proposta provocativa. Vida, Solidão e Política dão o tom nas nuances que tratam cada personagem. As molduras, ou janelas, são os portais por onde a trama se desenvolve.
CARAR 21/10 - 20h Academia das Cidades São João da Escócia
DIREO Moisés Gonçalves AAO Iris Marcolino DESIGNER GRfiCO Dany WR Ilustradora San Auerbach MSICA Ivison Santos Valdemar Neto
{RECIFE}
Cartas
COLEIO CAERNA
CARAR 22/10 - 20h Teatro Rui Limeira Rosal
60’ - 12 anos
O espetáculo encena a troca de cartas entre Osman Lins e Hermilo Borba Filho no período entre 1965 a 1976, sob a tessitura poética e imagética do livro “Guerra sem testemunhas”, além de referências à outras obras de Osman. Sob as linhas de uma dramaturgia coletiva a encenação coloca o amigo Hermilo como “a testemunha invisível” de Osman no momento da escrita de sua obra. Um em Recife, o outro em São Paulo dividindo angústias sobre mercado editorial, questões sociais e de trabalho, como montagens de espetáculos.
ELENCO Fabiana Pirro Claudio Lira Paulo de Pontes
“Cartas” desenvolve a postura ambígua e de trincheira de Osman como escritor. O tema central da obra é a resistência do artista, tão conhecida para escritores e pessoas de teatro. Logo, o espetáculo traz, numa abordagem histórica e documental, um panorama do Brasil dos anos de 1965 a 1976 sob a perspectiva da vida e da obra de Osman Lins, numa interlocução com temas e fatos da atualidade.
ILMINAO João Guilherme
DIREO Luiz Manuel DIREO DE PRODO Naruna Freitas ASSISENE DE DIREO Gabriel de Godoy
TRILhA SONORA Alexandre Salomão DESENhO DE SOM Lara Bione EDIO DE DEO Gabriel de Godoy FIGRINOS Giselle Cribari CALADOS Jailson Marcos
CENOGRAfiA Luiz Manuel, João Guilherme, Gabriel de Godoy, Naruna Freitas, Fabiana Pirro, Claudio Lira, Paulo de Ponte. CENOCNICA AT Pallets ASSISENE DE fiGRINO Fabiana Pirro IDENIDADE VISAL Aurora Jamelo ASSESSORIA DE IMPRENSA Tatiana Diniz
{CAMPINAS}
Mulher Barro NAOMI SILMAN 45’ - Livre
A ação performativa Mulher Barro realizada desde 2016 por Naomi Silman – atriz com mais de 20 anos de pesquisas em teatro junto ao LUME Teatro – utiliza como matéria prima o barro, criando múltiplas relações com o corpo, a paisagem urbana e o público local, numa escuta dos estímulos externos sem desenho predeterminado, instaurando um contratempo ao ritmo da cidade. Durante a ação, a fotógrafa Mariana Rotili acompanha a Mulher Barro com a sua câmera, realizando uma narrativa-imagética e criando camadas de leitura que vão além do registro.
CARAR 23/10 - 11h e 16h 24/10 - 11h Marco Zero
CRIAO E AAO Naomi Silman (LUME Teatro) FOOGRAfiA E APLICAO DE LAMBE LAMBE Mariana Rotili REGISRO DE DEO Mariana Rotili TCNICO DE SOM Francisco Barganian PRODO Juliana Kaneto (Caju Cultura) REALIAO LUME Teatro
{RECIFE}
Soledad - A Terra é Fogo Sob Nossos Pés
CARAR 23/10 - 20h Teatro Rui Limeira Rosal
HILDA TORRES 65’ - 14 anos
O espetáculo conta a história de Soledad Barrett Viedma (19451973), militante paraguaia, que após ter lutado em diversos países da América Latina, veio militar no Brasil. No Recife, teve sua trajetória de lutase idealismo interrompida brutalmente, em um dos episódios mais violentos da ditadura brasileira: o massacre da chácara São Bento. A obra, contudo, não se restringe a um caráter memorialista, mas abrange algo que se quer contar hoje, traçando um ousado diálogo entre o passado e o presente.
DRAMARGIA Hilda Torres Malú Bazán AAO Hilda Torres DIREO Malú Bazán CENRIO E fiGRINO Malú Bazán DESENhO DE L Eron Villar DIREO MSICAL Lucas Notaro PRODO GERAL Márcio Santos PRODO EECIA Áurea Souza Cisneiros Anny Rafaella Ferli REALIAO Cria do Palco FOOGRAfiAS Rick de Eça
{RECIFE}
Opá, Uma Missão LIA FALCO
CARAR 24/10 - 20h Teatro Rui Limeira Rosal
55’ - Livre
O espetáculo “Opá, Uma Missão”, monólogo da consagrada atriz e diretora Lívia Falcão, é a culminância de um processo de investigação artística e pessoal da atriz. Opá, Uma Missão traz à cena a Palhaça de Livia, Zanoia, uma benzedeira antiga, descendente direta da xamã mais velha, de terras distantes, que um dia foram de seu povo perdido. Um lugar de abundâncias e milagres, de onde veio sua voz e a sua Opá, sua tenda, sua casa andante, seu ventre compartilhado. “Zanoia recebeu de suas antepassadas a missão de rir de si mesma nas ‘sete direções’: Leste, Oeste, Norte, Sul, Acima, Abaixo e Dentro. Somente cumprindo essa missão, encontrará a dádiva-diamante escondida em seu corpo”, conta Lívia Falcão.
PROOCAO ARSICA E DIREO EM PALhAARIA Andréa Macera DRAMARGIA E ROEIRO Silvia Góes FRAGMENOS DE EOS Caetana (Moncho Rodriguez e Weydson Barros Leal), Esse Estranho Desejo (João Falcão), Divinas (Marcelo Pelizzoli, Samarone Lima e Silvia Góes)
FOOS DA ESAMPA DO ESIDO Léo Ferrario DESENhO DE CENRIO Nara Menezes EECO DE CENRIO Mário Almeida ILSRAO E IDENIDADE ISAL Morgan Leon TRABALhO DE CORPO E ALMA Sílvia Góes
TRILhA SONORA Composta com fragmentos das trilhas de Narciso Fernandes (Caetana) , Siba e Gui Amabis (A Árvore de Júlia) , Beto Lemos (Divinas e A Dona da História)
DOCMENRIO EM CONSRO Déa Ferraz
OPERAO DE SOM Hugo Coutinho
ASSISNCIA DE PRODO Olga Ferrario
DESENhO E OPERAO DE L Natalie Revoredo
IDEALIADO E REALIADO POR Lívia Falcão
FIGRINO E MAqIAGEM Fabiana Pirro e Lívia Falcão
REALIAO Duas Companhias
COSREIRA Expedita
COLAB. AFEIA, CSMICA Clara Chaves / Espaço Tempo Xammaiar
{OLINDA}
Sopro D’água GABRIELA HOLANDA
CARAR 24/10 - 22h Teatro Lício Neves
50’ - 14 anos
Mulher, que não consegue se reter a sua imagem e identidade, derrete, transfigura- se em água e se dilui em chuva, rio e oceano infinito. Submergida na materialidade d’água-corpo-ambiente, a dançarina mergulha em fluxos que deságuam numa dança de estados corporais, memórias, imagens e mitos d’água. Na criação, a água é concebida como uma materialidade ancestral-geológica que transpassa e intercomunica corpos, tempos e espaços, sendo sustentada pela compreensão de que a mesma água que circula no corpo, transpassou e transpassará diferentes corpos e ambientes.
CONCEPO Gabriela Holanda DIREO Daniela Guimarães DANARINA Gabriela Holanda FIGRINO E CENRIO Gabriela Holanda DIREO MSICAL Thiago Neves MSICOS Thiago Neves Jam da Silva VDEOMAkER Tonlin Cheng ILMINAO Natalie Revorêdo PROjECIONISA Milena Marques
{RECIFE}
Meia Noite ORM SANANA
CARAR 25/10 - 20h Teatro Rui Limeira Rosal
50’ - 10 anos
O espetáculo é sobre a relação de Orun Santana com a figura do mestre Meia-noite e sobre as relações entre esses corpos que o solo vem compartilhar com o publico suas questões e problemáticas de construção identitária. Orun mergulha em seus processos formativos artísticos educacionais, abrindo questões sobre corpo e a memória, enquanto artista, educador, negro, periférico e em constante relação com as de seu pai.
INRPREE-CRIADOR DIREOR Orun Santana
O solo iniciou como um “re-enactment” (re-performance) do solo de capoeira do Mestre Meia- noite no espetáculo Nordeste do Balé popular do Recife e continuou como pesquisa posterior para a construção do espetáculo. É explorada a capoeira como elemento criador e motivador do movimento, construindo um procedimento de uso da memória corporal como elemento criador, dialogando dramaturgicamente na relação pai e filho, mestre e discípulo. São utilizadas dinâmicas que buscam construções de imagens e estados corporais como via de investigação em cena.
ILMINAO Natalie Revorêdo
CONSLORIA ARSICA Gabriela Santana ASSISENE DE DIREO Júnior Pereira Lima TRILhA SONORA Vitor Maia
CENOGRAfiA E FIGRINO Victor Lima PRODO Danilo Carias (Criativo Soluções)
{SALADOR}
Das Coisas Dessa Vida RICARDO FAGNDES
CARAR 25/10 - 22h Teatro Lício Neves
50’ - 14 anos
Com direção de João Miguel e atuação de Ricardo Fagundes espetáculo reflete sobre as adversidades e superações da vida. Em seu mais novo trabalho nos palcos, João Miguel dirige o ator Ricardo Fagundes em “Das ‘coisa’ dessa vida...”. Com texto de Gildon Oliveira e canção-tema do personagem composta e interpretada por Rebeca Matta, o solo dá voz a Nalde, um artista que compartilha com o público suas histórias enquanto se arruma para uma performance. Interiorano e sonhador, ele recorda que desde criança sente prazer em se fantasiar e passar horas se apresentando para plateias imaginárias. Contudo, ao perceber os olhares e comentários repressores sobre seu comportamento, tenta se enquadrar nas regras sociais para não sofrer, até que um dia, percebe que não nasceu para agradar os outros, então decide ser ele mesmo e vai viver a vida que sempre desejou. “O personagem sai do seu interior e das catalogações impostas para poder existir”, declara João Miguel.
DIREO João Miguel TEO Gildon Oliveira AAO Ricardo Fagundes CENRIO Zuarte Jr ILMINAO Luiz Guimarães CANO-EMA DO PERSONAGEM COMPOSA E INERPREADA Rebeca Matta PARICIPAO João Miguel ARRANjOS Luisão Pereira ASSESSORIA DE IMPRENSA E REDES SOCIAIS Maurício Ferreira PRODO Contra Regra Produções
{NAAL}
Julieta Mais Romeu GRPO ASAESSA DE TEARO
CARAR 26/10 - 17h Estação Ferroviária
50’ - Livre
O Espetáculo “Julieta mais Romeu” traz um dos maiores clássicos de Shakespeare para o cenário do interior nordestino, em um universo da comédia popular e de rua, dando um novo olhar à obra. Envolta por canções, cantadas e tocadas pelos personagens, a peça é narrada por seis convidados da grande festa que celebra a trégua entre as famílias de Romeu e Julieta, os Montéquio e os Capuleto. Os narradores relembram toda a história do casal símbolo universal do amor eterno, dando um tom cômico às tragédias shakespearianas, através de ilustrações das cenas vividas e de “pitacos” na relação proibida dos dois. Discute-se o amor e os conflitos políticos que permeiam esse ícone da dramaturgia universal.
DIREO Paula Queiroz
FIGRINO André Martins
AAO Deborah Custódio José Medeiros Caju Dantas Gláucia de Souza José Medeiros Leo Ravir Salésia Paulino.
PREPARAO VOCAL Mayra Montenegro
ADAPAO DRAMARGICA A PARIR DO EO DE WILLIAM ShAkESPEARE Camilla Custódio Deborah Custódio José de Medeiros CENOGRAfiA Fernando Yamamoto DIREO MSICAL Caio Padilha DIREO DE MOIMENO Dudu Galvão ILMINAO Ronaldo Costa
PREPARAO CORPORAL Thasio Igor CENOCNICA Rogério Pereira CONSLORIA DE FIGRINO João Marcelino CONSLORIA DE ENCENAO Fernando Yamamoto
{RECIFE}
Antílope FLIA PINhEIRO
CARAR 26/10 - 20h Teatro Rui Limeira Rosal
45’ - Livre
ANTÍLOPE é uma PERFORMANCE PARLANTE que aglutina uma série de experimentos com sensores , movimento e ruídos. Fugir, escapar, sobreviver é o desafio deste ANTÍLOPE , deste solo, deste animal que desgarrado da manada busca encontrar sentido para sua condição humana . A pergunta sobre a sua verticalidade , sua contralateralidade, seus reflexos e padrões motores que o humanizam são os mesmos da natureza que o destroem.
CRIAO E PERFORMANCE Flávia Pinheiro PROGRAMAO E RDOS Leandro Oliván ARISA SONORO Yuri Bruscky PESqISADORES Leandro Oliván Flávia Pinheiro
Onde colocamos a cabeça? Como a orientação dos olhos nos torna predadores, caçadores , destruidores e peça fundamental no neoliberalismo que consome e habilita a cooptação de tudo.
COORDENADOR DA PESqISA Claudio Lacerda
Apostar na dissonância e radicalidade de invocar o devir animal que não cessa de ser deslocar. Qual a conexão filogenética do Antílope que nos impulsiona para a nossa verticalidade humana?
DESENhOS Renato Valle
Um curto circuito ontogênico na espécie que habilita a potência e a vitalidade no corpo, suas deformidades e alteridades.
DESIGN GRfiCO Guilherme Luigi
mostra estudantil
{CARAR}
Memórias da Emília GRPO DE TEARO EN IOMER COLGIO DIOCESANO DE CARAR
CARAR 22/10 - 10h Teatro Rui Limeira Rosal
50’ - Livre
O texto é baseado em trechos de três obras de Monteiro Lobato: “As Reinações de Narizinho”, “O Saci” e “Caçadas do Pedrinho”. Sua estrutura é simples, mas rica na variedade de referências que introduz na narrativa. As cenas da peça são episódicas e aventurescas e acontecem em espaços diversos, que culminam com um conflito após a introdução da grande vilã, a Cuca. Toda a ação acontece no tempo das férias de Pedrinho, menino da cidade que encontra no sítio e no acolhimento de parentes e amigos queridos a possibilidade de ser uma criança feliz. Narizinho, a prima que vive no sítio, é a catalisadora de tudo de melhor que o primo traz em si. Juntos se fortalecem em suas semelhanças e diferenças, aprendendo no fluxo da curiosidade insaciável de uma infância sem receios. Dona Benta e Nastácia, cada uma ecoam saberes de longos trajetos de vida, de tempos passados e lugares distantes. É nesse lugar de equilíbrio e profundo afeto que emergem personagens e histórias que se misturam com referências de uma realidade possível: a espertíssima e arengueira boneca Emília, o sábio Visconde de Sabugosa, o Marquês de Rabicó, o Doutor Caramujo e tantos outros.
DIREO Maria Alves
ELEMENOS DE CENA Gabriel Sá e Elaine Reis
ASSISENE DE DIREO Guilherme Mergulhão
ILMINAO Eduardo Oliveira
ELENCO Marina (Emília), Giovanna Nóbrega (Narizinho), Guilherme Mergulhão (Pedrinho), Laís Veloso (Dona Benta), Maria Clara Soares (Tia Nastácia), Guilherme Antônio (Rabicó), Ádson Arantes (Visconde de Sabugosa), Raiane Lúcia (Cuca), Iane Sabrina (Saci), Igor Queiroz (Doutor Caramujo), Júlia Caroline (Príncipe Escamado), Gabriel Martins (Sapo)
MSICAS E DIREO MSICAL Fábio Duarte
TRABALhO DE CORPO Gabriel Sá CONCEPO DE FIGRINOS Gabriel Sá CONFECO DE fiGRINOS Ary Valença MAqIAGEM E FOOGRAfiAS Lucas Menezes
PERCSSO Carlinhos Aril SONOPLASIA Carlinhos Aril, Fábio Duarte e Vivian Freitas REALIAO Colégio Diocesano de Caruaru
{RECIFE}
Um menino num rio chamado tempo
CARAR 23/10 - 10h Teatro Rui Limeira Rosal
NUPETI - NCLEO DE PESqISA EM TEARO PARA INFNCIA/UFPE 40’ - Livre
Adaptação conta a história de personagens num momento de adaptação como meio necessário de sobrevivência: Um diretor teatral frustrado, que não consegue sair de uma crise criativa e decide mudar de profissão; Uma atriz recém chegada à cidade grande, que necessita se acostumar à solidão do novo estilo de vida; Um a transsexual que adaptou seu corpo para poder seguir vivendo nele; Um dinossauro que não sabe se sobreviverá às adaptações de sua espécie... Todos estão unidos por um drama em comum: o medo de morrer, se transformar, deixar de existir, como se alguém escrevesse ou adaptasse suas histórias, recriando, agregando e, o mais temível, eliminando personagens.
DIREO Miro Ribeiro DIREO MSICAL Miro Ribeiro Sophia Vilela ILMINAO João Victor MIro Ribeiro AORES/CONADORES Bruna Luíza Barros Ana Carolina Miranda Sophia Vilela Miro Ribeiro ASSISNCIA DE PRODO Narelly Valença Juliana Nardim PRODO Grupo Longânime NUPETI (Núcleo de Pesquisa de Teatro para Infância- UFPE) CENOGRAfiA E MAqIAGEM NUPETI
mostra estudantil
{RECIFE}
O dia em que os gatos aprenderam a tocar Jazz
CARAR 24/10 - 10h Teatro Rui Limeira Rosal
CRSO DE TEARO/LICENCIARA/UFPE 45’ - 12 anos
O dia em que os gatos aprenderam a tocar jazz é um exercício cênico inspirado no livro homônimo, escrito pelo cineasta carioca Pedro Henrique Barros, vencedor do Concurso Cepe de Literatura Juvenil, em 2011. O trabalho é fruto de um processo de criação compartilhada, coordenado pelo professor Luís Reis, com os alunos do quarto período do curso de Teatro/Licenciatura, da UFPE.
DIREO Luís Reis DRAMARGIA Pedro Henrique Barros ILMINAO Luiz Gutemberg SONOPLASIA Luís Reis CENOGRAfiA E AAO Danilo dos Santos Pereira PRODO E AAO Carolina Holanda COREOGRAfiA E AAO Yuri Ilumin
AAO Alice Mota André Lourenço Anne Andrade Bárbara Espíndola Breno Pereira Clécio Matheus Gabriela Braga Iale Rodrigues Joeb Andrade Mauricio DeLira Marcya Soares Roberto Steremberg Sabrina Wilma C. Da Silva Yuri Beyle
{RECIFE}
O que é? O que é?
CRSO DE TEARO/LICENCIARA/UFPE
CARAR 25/10 - 10h Teatro Rui Limeira Rosal
50’ - 14 anos
Livremente inspirado no espetáculo 100% City, criado pelo coletivo alemão Rimini Protokoll, O que é, o que é reflete a realidade dos estudantes que ingressaram no curso de Teatro da UFPE em 2019. De acordo com a turma, o espetáculo “é sobre autodescoberta, sobre se olhar no espelho e não sentir vergonha do que vê, sobre conhecer a si mesmo e os seus limites, sobre não ter medo de se expressar e, sobretudo, sobre SER!”.
DIREO Marianne Consentino DRAMARGIA Marianne Consentino SONOPLASIA Laura Ramos ILMINAO Arthur Marinho
ELENCO Américo Francisco Ashley Gouveia Augusto Pescara Blandon Aravanis Bruna de Lima Carlos Daniel Cinthia Clara Clécio Fernando Helena de Miranda Helena Farias Hélio Pajeú Isabela Vasconcelos Joana Machado João Carlos Lara Ribeiro Letícia Pena Marcilio Ferreira Marcos Antônio Maria Alice Bôa Hora Maria Fernanda Nascimento Mariana Costa Thalita Gomes
MEDIAÇÃO CULTURAL
Lições de um palco sem fim
MEDIADORA: ARAR MARROCOS
14 a 18/10. Escolas da Rede Pública de Ensino de Caruaru
Tendo como base a exibição do documentário produzido pela Massangana Multimídia, busca-se promover encontros programados entre artistas/criadores e a comunidade estudantil de Caruaru, cujo objetivo é transpor sua função de relações públicas visando ao aumento do público, mas que tais encontros possibilitem promover com a melhoria da qualidade da relação entre público e as obras a serem apresentadas durante a Mostra Estudantil, ampliando a experiência do ver e sentir. O documentário a ser exibido, produzido pela Massangana Multimídia/Fundaj, apresenta experiências e depoimentos que se propõem a contribuir na desmistificação de visões parciais e preconceituosas que ainda pairam sobre o fazer teatral. Assim, crianças, arte-educadores, atores, diretores e autores falam do prazer que o teatro lhes traz e do bem que pode oferecer ao mundo, indiscriminadamente, partindo do individual e transbordando generosamente para o coletivo. LANÇAMENTO DE LIVRO
MÁGICO ALAKAZAM – 50 anos de alegria e sucesso! MOISS MONEIRO DE MELO NEO
26/10 - 16h. Academia Caruaruense de Cultura Ciências e Letras
Este livro busca promover o registro histórico da vida mambembe e suas relações de interatividade com a sociedade; Valorizar a cultura pernambucana pela ótica desta expressão popular tão peculiar no nosso estado; Oportunizar às pessoas com deficiência visual a oportunidade de conhecer a história de um Circo vitorioso e suas facetas; Difundir a Arte Milenar do Circo pela ótica de um dos mais antigos Circenses de Pernambuco que já percorreu o Brasil. Este livro tem incentivo do FUNCULTURA - FUNDARPE - Secretaria de Cultura do Estado - Governo do Estado de PERNAMBUCO.
WORKSHOP
Que Palhaçada é essa? SRGIO MNI
26/10 - 9 às 13h. Teatro Lício Neves [CARAR]
O workshop de Palhaçaria tem o objetivo de descortinar técnicas que o Palhaço usa para divertir o público, além de apresentar o modo próprio de se vestir e de se maquiar. RESIDNCIA ARSICA
Damian Cervantes VACA35 MICO
09 a 14/10 - 14 às 18h. Espaço Fiandeiros [RECIFE] Apresentação Pública 15/10 - 15h. Espaço Fiandeiros [RECIFE]
A residência que terá um espaço de trabalho de 6 dias. Ela se concentrará no reconhecimento do grupo de trabalho, bem como no vínculo com a cidade e seus arredores, a partir de premissas e improvisações simples: a idéia é tecer um esboço da primeira etapa do teatro sobre o que esse grupo é e tem a dizer da subjetividade, de ser brasileiro, de Recife, de Pernambuco e das características locais. Explorar a origem, é a oportunidade de projetar perspectivas do que acontecerá, é o reflexo de possíveis construções sociais e pessoais. A partir do teatro, realizamos este primeiro laboratório de trabalho, que, como objetivo geral, busca apresentar um primeiro rascunho a um primeiro espectador, a geração de um primeiro diálogo, a partir do qual no futuro poderá se tornar uma dramaturgia coletiva, que possa criar uma poética através da de suas próprias ferramentas expressivas.
PRODO EECIA Fábio Pascoal DIREO DE PRODO Arary Marrocos ASSISNCIA DE PRODO Arthur Marinho Quiercles Santana Pedro Henrique Gonçalves Rafael Amancio Rosbergg Alexandre Selma Borges CRADORIA Fábio Pascoal Marianne Consentino Pedro Henrique Gonçalves DESIGNER GRfiCO Guilherme Luigi COORDENAO DE MDIAS DIGIAIS Amanda Freire WEBDEISGNER Adriana Martins ASSESSORIA DE IMPRENSA Eveline Alves LEGENDAGEM Mayk Moura MEDIAO CLRAL Arary Marrocos Gilberto Brito