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APRESENTAÇÃO Publicar um livro é uma responsabilidade à altura do que ele representa. Uma publicação cujo propósito é retratar a atuação de uma instituição de 90 anos de história, marcada por desafios, lutas, conquistas e grandes vitórias, naturalmente carrega o sentimento próprio de quem construiu esses capítulos, com irrestrita dedicação. Ao tratarmos de nove décadas de existência da PRF, serão evidenciadas histórias de homens e mulheres que moldaram, com o próprio exemplo de vida, a essência da instituição. A Polícia Rodoviária Federal sempre teve sua atuação pautada na preservação de vidas, no bem-estar social e na sua responsabilidade para com a sociedade. Esses valores constroem nossa identidade. Desde 1928, cada policial rodoviário federal expressa parte da identidade da instituição. Isso porque a Polícia Rodoviária Federal é a adjeção de cada servidor. A soma de valores que constrói uma instituição coesa e única. A universalidade do cargo de policial rodoviário federal já

demonstra que a instituição valoriza a pluralidade em favor da unidade. E para contar esses noventa anos, o presente livro foi dividido em capítulos, de forma a facilitar a apreensão dessa empreendedora história, pelo leitor. Os textos apresentados são propositalmente sintéticos, permitindo que as imagens vivifiquem os nossos sentimentos. Elas apresentam o movimento evolutivo da PRF, em composições breves e significativas. O resultado pretendido é que o leitor desvende e desfrute da história da Polícia Rodoviária Federal, interagindo com ela. Este é um livro comemorativo, onde cada composição celebra os 90 anos de existência da instituição. Aprecie os nossos 90 ANOS DE ESTRADA!



Sejam

bem-vindos

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A CARREIRA

A carreira de Policial Rodoviário Federal foi criada em 02 de junho de 1998, com a publicação da Lei 9.654 e posteriormente modificada pela Lei 11.784 de 22 de setembro de 2008. Com a Lei 9.654, além da estruturação, foi modificada a denominação de Patrulheiro Rodoviário Federal para Policial Rodoviário Federal. A reestruturação da carreira, com a publicação da Lei 11.784, trouxe nova perspectiva para o cargo, exigindo formação superior para o ingresso e fazendo modificações para a ascensão na Carreira de Policial Rodoviário Federal.

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A PRF E SEUS DIRIGENTES

Após ter sido integrado à estrutura organizacional do Ministério da Justiça, o Departamento de Polícia Rodoviária Federal teve cinco diretores. Inicialmente, durante a transição, 1991/1992, o órgão foi dirigido por Ítalo Mazoni da Silva, servidor do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, posteriormente, em 1993, passou a ser dirigido pelo Patrulheiro Mauro Ribeiro Lopes, primeiro servidor de carreira a chegar ao cargo máximo da instituição, onde permaneceu até 1994, quando se afastou da função para se candidatar a Deputado Federal, assumindo, interinamente, o Patrulheiro Adair Marcos Scorsin. Em 1995, foi nomeado o Patrulheiro Lorival Carrijo da Rocha, que permaneceu até 1999. Em 1999, foi nomeado o General Álvaro Henrique Vianna de Moraes, que permaneceu até 2003. Em 2003, foi nomeado o Inspetor Hélio Cardoso Derenne, que permaneceu até 2011. Em 2011 foi nomeada a Inspetora Maria Alice Nascimento Souza, primeira mulher a ocupar o cargo de Diretora-geral, permanecendo até janeiro de 2017. Atualmente, encontra-se ocupando o cargo de Diretor-Geral, o Policial Rodoviário Federal Renato Antônio Borges Dias.


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ITALO MAZONI DA SILVA

MAURO RIBEIRO LOPES

ADAIR MARCOS SCORSIN

1991-1992

1992-1994

1994

LORIVAL CARRIJO DA ROCHA

ÁLVARO H. V. DE MORAES

HÉLIO CARDOSO DERENNE

1995-1999

1999-2003

2003-2011

MARIA ALICE N. SOUZA

RENATO BORGES DIAS

2011-2017

A partir de 2017


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PATRULHEIRO 01

Filho de um sírio e de uma mineira, da cidade de Mariana, Antônio Félix Filho era um homem de porte imponente. Com seus mais de 1,80m, e embora não tivesse qualquer ascendência turca, ganhou o apelido de Turquinho, pois era comum a confusão entre descendentes de turcos, libaneses e sírios. Daí a confusão.

Cansado das privações, resolveu voltar para o Brasil. Turquinho conseguiu convencer o capitão de um navio para que este o contratasse como grumete, uma espécie de aprendiz de marinheiro, que era encarregado dos serviços mais básicos em um navio. Assim, após quatro anos na Síria, Turquinho retornou ao seu país.

Ainda adolescente, Antônio Félix viajou para a Síria, guiado por seu espírito aventureiro. Queria conquistar novos horizontes, indo em busca da parentela paterna. Como não conseguiu encontrar seus familiares, atravessou duros anos naquele país. Segundo seus relatos, passou fome e frio. Dormiu na rua e trabalhava em empregos eventuais.

Já adulto, Turquinho, considerado o 1º Patrulheiro Rodoviário Federal, foi chamado para em 1935 para organizar a vigilância das rodovias Rio-Petropólis, Rio-São Paulo e União Indústria. Por haver participado da construção da rodovia, teve acesso a uma cópia do Decreto Presidencial que criava a Polícia de Estradas. O documento é de 1928, mas em 1933 o Turquinho percebeu que, na prática, a nova polícia ainda não funcionava. Morador de Petrópolis, Antônio Félix Filho foi diversas vezes ao Palácio do Catete, sede da Presidência da República,

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localizada na cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de cobrar a implantação da Polícia, que futuramente viria a ser a PRF. Mas não teve respostas, apesar das indas e vindas. Até que, cansado de esperar e com a cópia do Decreto no bolso, resolveu comprar uma motocicleta, a alemã Zundapp KS 750, e mandou confeccionar o primeiro uniforme. E, dotado apenas de coragem, um revólver particular, um binóculo, que servia para identificar motoristas que ultrapassavam na serra, e forte senso de altruísmo, começou a patrulhar a rodovia Rio-Petrópolis. Estava nascendo ali o embrião de uma das principais forças de segurança pública do país, a partir da visão responsável e empreendedora de um homem que enxergava à frente do seu tempo. Encontro com Getúlio – O presidente Getúlio Vargas, acompanhado do seu segurança, Gregório Fortunato, viajavam para sua casa de veraneio, em Petrópolis, quando se depararam com o Turquinho,

em u m dos seus habituais patrulhamentos. O presidente parou para falar com o patrulheiro. Gregório logo questionou Getúlio. “Presidente, quem é esse?”. Getúlio Vargas respondeu: “Esse é o Turquinho”. E o Segurança do presidente perguntou quem pagava ele pra ficar patrulhando ali. Getúlio respondeu que ele não recebia salário; trabalhava de graça. E foi nessa oportunidade que Turquinho questionou o presidente. “Eu tenho aqui o Decreto Presidencial que cria a Polícia de Estradas, e eu quero trabalhar nessa polícia”. Daí, o Vargas pediu para que ele fosse até o Palácio do Catete, na segunda-feira, para conversar sobre a efetivação da instituição.

Depois da reunião com o presidente, ficou estabelecido que o Turquinho teria que treinar uma equipe de pilotos de motocicletas para, finalmente, equipar a polícia e criar as escalas de serviço. Pouco tempo depois, Turquinho voltou ao Catete e informou ao presidente que a equipe estava pronta. Com a declaração do patrulheiro número 1, Getúlio Vargas importou o primeiro lote de motocicletas Harley-Davidson para equipar a nova polícia. E assim começou a história de sucesso da Polícia Rodoviária Federal, que completa neste ano de 2018 os seus 90 anos.


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ACERVO HISTÓRICO

Este capítulo reserva a você, leitor, diversas sensações que traduzem o panorama histórico em sentimentos. O resgate da história se dá pela memória de momentos vivenciados ou, ainda, ao se ter contato com registros fotográficos, documentos, textos e relatos de fatos que marcaram a instituição. E este contato permite ao leitor a subjetividade da interpretação dos fatos, tornando cada momento observado ainda mais rico. A história da Polícia Rodoviária Federal se confunde com cada segundo do trabalho dos policiais e servidores da instituição e vai muito além dos limites das rodovias federais. Todos estes momentos formam o maior patrimônio da instituição e alguns desses estão aqui nas próximas páginas. Em um primeiro olhar, se nota a beleza dos registros; em

uma análise mais profunda, a riqueza de cada instante. Os registros apresentados levantam um mínimo do vasto conteúdo histórico da instituição. Entretanto, as fotos, os relatos, as acontecimentos e biografias trazem implicitamente a energia de cada situação. Por sorte, os avanços tecnológicos permitem que se possa conhecer e, porque não dizer, que se possa vivenciar - mesmo que na fantasia ou na memória - esses fragmentos gigantes da história da Policia Rodoviária Federal. Quem preserva sua história, escreve o seu futuro!

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Presidente Figueiredo cumprimentando patrulheira Roseli na inauguração da BR-364 no Amazonas, 1982.

INGRESSO DE MULHERES NA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL

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Em 1978, pela primeira vez na história da PRF, o efetivo passou a contar com mulheres. No concurso realizado neste ano, em todo o Brasil cinco mulheres foram aprovadas. O edital publicado a época não fazia menção quanto ao gênero feminino ou masculino dos candidatos, desta forma elas se inscreveram, fizeram a prova, passaram, participaram do treinamento prático e mostraram que eram competentes para o cargo. De acordo com a Inspetora Roseli (foto), hoje aposentada, o treinamento

foi feito no Exército, período . Os exercícios que eram obrigadas a fazer, eram os mesmos que feitos pelos homens, não havia nenhuma diferenciação ou privilégios por serem mulheres.


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A PRIMEIRA ESCOLTA

Após a segunda guerra mundial, mais precisamente no mês de setembro do ano de 1947, o Brasil recebeu a Conferência Interamericana da Paz, realizada na cidade de Petrópolis/RJ. O seu encerramento foi laureado com a visita do Exmo Sr. HENRY TRUMAM, Presidente dos Estados Unidos da América. A realização da escolta e segurança daquela autoridade foi confiada à Polícia de Estradas, antiga denominação da Polícia Rodoviária Federal. Na ocasião foram adquiridas dez motocicletas Har-

ley-Davidson, que, em 05 de setembro de 1947, foram utilizadas na primeira escolta da PRF. Nascia, então, o Corpo de Motociclistas da PRF. A PRF foi, portanto, uma das primeiras instituições a utilizar motocicletas em atividades operacionais. Desde sua criação até os dias de hoje, a imagem da PRF está relacionada à utilização de motocicletas no serviço de policiamento e fiscalização em rodovias.


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CÍRIO DE NAZARÉ

O Círio de Nazaré é a maior manifestação religiosa católica do Brasil e um dos maiores eventos religiosos do mundo. O evento, declarado pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade em 2004, reúne cerca de 2 milhões de pessoas pelas ruas de Belém, no estado do Pará. A procissão principal é realizada em Belém do Pará há 221 anos, desde o ano de 1793, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A grande romaria é realizada no segundo domingo de outubro, mas a Quadra Nazarena, como é chamado o período que reúne as comemorações relacionadas à festividade, começa no mês de agosto e vai até duas semanas após o Círio. A Polícia Rodoviária Federal exerce função essencial para a realização do evento, desde 1990. A escolta da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, que recebe honras de Chefe de Estado pela PRF e por outras instituições, é feita no trajeto que vai da Basílica Santuário de Nazaré, até o altar da matriz da Igreja de Ananindeua. São aproximadamente

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46 quilômetros, percorridos por cerca de cerca de 12 horas, em que milhares de romeiros acompanham a romaria a pé, de bicicleta ou em motocicletas. Participar da Operação Círio de Nazaré é uma experiência única para os Policiais Rodoviários Federais. É um dos eventos mais expressivos, no que diz respeito ao contato direto com a sociedade. Portanto, os policiais que estão ali dão significativa demonstração de preparo físico e emocional, o que, ao final, é celebrado como mais uma grandiosa missão cumprida!


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HINO DA PRF

Patrulheiros heróis das estradas Enfrentando perigos fatais Muitas vezes com risco de vida Na pureza dos seus ideais Patrulheiros lutais sem temor Empunhando a bandeira do amor Se preciso empregar a justiça O faremos com todo o ardor.

Como heróis que protegem as vidas Patrulheiro tu és sem igual Alta noite enfrentando os perigos Houve ali um desastre fatal Empunhando a bandeira da paz Incansável ali estarás Vou lutar contra morte cruel Para ele é o mais nobre troféu.

Patrulheiros, trabalhai com devoção Corajosos e cumprindo o seu dever Sempre firmes no penhor da vocação Os perigos enfrentando Sem ter nada que temer.

Patrulheiros, trabalhai com devoção Corajosos e cumprindo o seu dever Sempre firmes no penhor da vocação Os perigos enfrentando Sem ter nada que temer.

Sempre firmes heróis camaradas No labor da sublime missão Sempre atentos olhando as estradas Os incautos comentem infrações Corajosos, corteses, leais Na sublime missão de salvar Jorra o sangue dos nossos irmãos Contra a morte devemos lutar. Patrulheiros, trabalhai com devoção Corajosos e cumprindo o seu dever Sempre firmes no penhor da vocação Os perigos enfrentando Sem ter nada que temer.

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Uma Instituição

Forte Em todo O País


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ARMAS E EQUIPAMENTOS PRF

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FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS

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CINTURĂ•ES DE DIVISAS

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POLICIAMENTO ESPECIALIZADO É a Unidade responsável por subsidiar a Coordenação-Geral de Operações - CGO, produzindo análise criminal e propondo diretrizes para o policiamento ostensivo rodoviário e especializado na prevenção e enfrentamento ao crime, planejando, fomentando e supervisionando essas atividades. Tem como prioridade o combate às organizações criminosas ou grupos criminosos com maior poder lesivo à sociedade.

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história

atividades

O Comando de Operações Especializadas – COE foi criado pelo Portaria nº 71, de 8 de fevereiro de 2018, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a partir da reestruturação da antiga Divisão de Combate ao Crime – DCC.

Subordinado à Coordenação Geral de Operações - CGO, o Comando de Operações Especializadas desenvolve as atividades com foco em planejar, coordenar e executar o policiamento, a prevenção e repressão de crimes nas rodovias federais e áreas de interesse da União, integrando os esforços governamentais no enfrentamento ao tráfico de drogas e armas, aos crimes contra os direitos humanos, meio ambiente e ilícitos transfronteiriços;

Suas atribuições estão dispostas no art. 38 do Regimento Interno do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, aprovado pela Portaria nº 219, do Ministério Extraordinário da Segurança Pública (MESP), publicada no Diário Oficial da União de 27 de fevereiro de 2018. Cabe ao COE, de acordo com o Regimento Interno da PRF, gerenciar e supervisionar as ações de prevenção e repressão à criminalidade, de policiamento especializado e de motociclismo nas ações de competência da Polícia Rodoviária Federal;


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ESCOLTA, BATEDOR E MOTOPOLICIAMENTO É a Unidade responsável por auxiliar o COE na proposição de diretrizes para implantação dos Grupos de Motociclismo, propor a aquisição de equipamentos, capacitação, bem como supervisionar as atividades desenvolvidas pelos GMR.


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CONTROLE DE DISTÚRBIOS

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É a Unidade responsável por auxiliar o COE na proposição de diretrizes para implantação das forças de choque, aquisição de equipamentos e capacitação, bem como planejar e supervisionar a organização e o emprego de Grupos de Controle de Distúrbios das regionais.


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PRONTO EMPREGO

A Polícia Rodoviária Federal, face a complexidade dos cenários em que atua, tem dedicado cada vez mais atenção à prevenção e combate ao crime. Respondendo a diversas situações críticas, a PRF viu-se impelida a criar o Grupo de Resposta Rápida (GRR), com foco em ocorrências criminais complexas, em todo o Brasil. O GRR é situado em Brasília e subordinado ao Comando de Operações Especializadas da PRF (COE). Seu acionamento é pautado na resposta rápida a situações especiais, operações de grande sensibilidade, relevância e urgência. A rotina das equipes táticas, quando não estão realizando missões, compreende treinamento físico, operacional, instruções táticas individuais e coletivas, que mantém a capacidade operacional dos policiais. Legalmente o GRR é empregado nas seguintes missões: -Conturbações relevantes em vias federais;

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-Segurança e proteção de autoridades e testemunhas em eventos nacionais e outras demandas realizadas por necessidade de urgência; -Apoio ao Governo Federal em calamidades e períodos de crise; -Operações em locais de difícil acesso ou elevado risco; -Operações de apoio a outros órgãos e agências governamentais; -Operações de enfrentamento a crimes em vias federais, especialmente roubo a ônibus e a veículos de carga; e -Operações nacionais com finalidade de redução de mortalidade e acidentes. O desenho ideal para o GRR prevê duas células: uma fixa e outra móvel. O GRR Fixo deve ser composto por 45 Policiais, lotados na base, em Brasília. Já o GRR Móvel tem previsão para 60 Policiais, oriundos dos grupos especializados nas unidades regionais do País. Já existe previsão para capacitação e ingresso ao GRR. Baseado no voluntariado, a incorporação ao Grupo tem viés de seleção e de aprimoramento técnico-profissional. A especialização dos policiais tem foco no Mapa Estratégico da Instituição.


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uso do uniforme camuflado Durante a Operação VALÉRIA II, desenvolvida às margens da BR 324, em Salvador – BA, no período de 06 a 10 de abril, o Grupo de Resposta Rápida utilizou pela primeira o Uniforme Tático Camuflado para realizar incursões nas Comunidades Palestina e Valéria com a finalidade de reprimir a prática delituosa de roubos a veículos e o tráfico de drogas. O padrão do camuflado quebra o contorno da silhueta do policial, dificulta a identificação e dá segurança para os agentes envolvidos na ação.


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POLICIAMENTO COM CÃES

Eduardo Dias de Castro e Silva, junto com a sua cadela Joana D’Arc, da raça labrador iniciaram, no ano de 1997, os trabalhos com cães farejadores na Polícia Rodoviária Federal, tendo como objetivo o combate sistemático ao tráfico de drogas nas rodovias federais. O trabalho dos cães policiais farejadores da PRF e bastante desafiador. Os animais precisam ser dóceis e bastante sociáveis. O equilíbrio e o destemor também são características marcantes nos cães utilizados pela instituição para este fim, uma vez que os locais de fiscalização são bem diversificados, e vão desde um acostamento de uma rodovia até um movimentado terminal rodoviário. Os cães precisam se habituar a ruídos de motores, pessoas, outros animais e mesmo assim não podem perder seu foco. Os animais só param quando a missão chega ao fim, sob o comando do policial que o guia. Eduardo Castro entrou na PRF em 1975, mas só no final dos anos de 1990 iniciou emprego com cães farejadores na instituição. Castro havia passado pela Polícia Militar de Pernambuco, onde

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trabalhou com cães de ataque no Batalhão de Choque. Depois, já como policial rodoviário federal, adquiriu know how na área, após 4 anos de trabalho no canil central da Polícia Federal, no Rio de janeiro, em operações sistemáticas, implantando, na mesma unidade da federação, as atividades com cães farejadores na PRF. A a cadela Joana D’Arc, pioneira nessa atividade, era de propriedade particular do policial. Além de desempenhar de maneira brilhante o seu papel de cão policial farejador, deu bons frutos através dos seus descendentes. Seus filhotes seguiram o legado e se transformaram em cães farejadores da PRF. Joanique, Breeze, Califa e Chacal levaram muitos traficantes de drogas para a prisão. A primeira, trabalhou no Rio de Janeiro; os demais, em Pernambuco, estado onde nasceu o Castro, e para onde o mesmo foi transferido. Lá, ele fundou o Canil Central da PRF. O plantel também foi composto por Cindy, uma pastora alemã, adquirida pelo policial. Canil Central – Um padrão para todo o Brasil Só em 2002 a cinotecnia, nome dado ao estudo e técnicas de emprego de cães para o trabalho, foi institucionalizada na Polícia Rodoviária Federal a partir da criação do Canil Central e da formação de policiais guias de cães farejadores e a criação de doutrinas de procedimentos.

Em conversa com o então Diretor-Geral da PRF, Gen Álvaro Henrique Vianna de Moraes, no ano de 2002, o PRF Castro defendeu a formalização do emprego de cães farejadores. Até então, havia apenas a preocupação e a ideia de transformar a cinotecnia em uma realidade. Depois de criada a norma os cães foram, finalmente, transformados em patrimônio da PRF. Para marcar o início da atividade, foi promovido um encontro nacional de policiais rodoviários federais, no Recife (PE), em que 50 policiais tiveram a oportunidade de conhecer a fundo as peculiaridades do emprego de cães farejadores. O próximo passo seria a formação de policiais guias de cães. Com esse objetivo, foram montados cursos para transmitir aos policiais rodoviários federais, todos voluntários, conhecimentos e técnicas necessárias que possibilitassem o adestramento e o emprego de cães policiais farejadores na rotina da instituição. Algumas técnicas foram adquiridas no exterior, através de cursos realizados nos Estados Unidos e em Israel. Foram criados diversos canis regionais e dezenas de policiais foram capacitados para o trabalho com cães. Além do Eduardo Castro, outros policiais entraram para o grupo de instrutores de cinotecnia do Canil Central. Paulo Velozo e Duarte Raab foram os primeiros a compor a equipe. Contribuiu para a consolidação dessa estratégia a aquisição de cães das raças labrador, pastor alemão e pastor belga malinois para dotação dos canis da PRF espalhados pelo Brasil. Cada cão ficou sob os cuidados de um policial,

pois é importante a criação do vínculo entre policial e animal. Eles formam, na prática, uma dupla inseparável. O entrosamento entre homem e animal é percebido no desempenho dos trabalhos de busca de entorpecentes no dia a dia da PRF. E os números mostram a importância deste entrosamento. Atualmente, toneladas de drogas ilícitas são apreendidas pela PRF por meio da aplicação de cães farejadores. A instituição também já desenvolve o trabalho de procriação desses cães. Os filhotes selecionados, após um criterioso processo, passam por um longo período de treinamento, que vai desde a sociabilização com pessoas estranhas ao serviço até o trabalho de faro propriamente dito. O plantel atual da PRF está capacitado, não só para detecção de drogas como cocaína, maconha e seus derivados, mas também para explosivos, armas e munições.


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NA ROTINA PRF

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