Métodos de Análise de Projetos - Método de Baker

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA, PROJETO E MEIO-AMBIENTE DISCIPLINA: TEORIA E METODOLOGIA DO PROJETO DE ARQUITETURA- 2021.1 DOCENTE : Prof. Dr. HEITOR DE ANDRADE SILVA DISCENTE: FABRINNY BATISTA NEVES

Métodos de Análise de Projetos Método de Baker


Introdução Mãos à obra. Para por em prática a análise de projetos deste trabalho, foram selecionados dois projetos arquitetônicos para referência sobre como compreender as soluções projetuais, os impactos dessas soluções e sua percepção com entorno, conforme o método de BAKER. Assim como para aplicação no projeto que será desenvolvido durante o curso de mestrado PPAPMA da UFRN.

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Identificação do projeto MUSEU ÁGUA AESABESP – Associação dos Engenheiros da Sabesp: •

Projeto premiado: 1º lugar

• Segmento: Criação projetos, construção, restauração, reforma • Área: Museus e Memória - 2.400m² • Mecanismo: Mecenato • Enquadramento: Artigo 18 • Município/UF: São Paulo, SP • Ano do projeto: 2020 • Data início: 01/01/2021 • Data término: 28/02/2022

Fonte: aesabesp.org.br

• Situação: Projeto em avaliação documental

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Principais exigências Restrições impostas ao livre exercício projetual • Inserido em importante e privilegiado bairro da cidade – próximo ao Parque do Ibirapuera – o local destinado à implantação do Museu da Água, a antiga Repartição de Águas e Esgotos – REA, faz parte do conjunto

arquitetônico,

paisagístico

e

ambiental

do

Instituto

Biológico, tombado pela resolução número 20 / CONPRESP / 2014. • O projeto proposto para o Museu da Água explora o potencial deste sítio como conjunto, sendo pensado a partir de sua conexão com o edifício do Palácio da Agricultura de Oscar Niemeyer, atual sede do MAC USP, mas também com as diferentes escalas das vias de circulação lindeiras e dos demais edifícios presentes em seu entorno.

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Fonte: aesabesp.org.br

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Principais exigências Restrições impostas ao livre exercício projetual • Poderão participar do concurso profissionais diplomados, residentes e domiciliados no país, em pleno gozo de seus direitos profissionais, legalmente habilitados e registrados no Sistema do Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU, ou no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA. • Estão impedidos de participar do concurso os dirigentes e funcionários, servidores

ou

empregados,

ativos

ou

aposentados,

vinculados

AESabesp, os membros da Diretoria Executiva do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo, os integrantes da coordenação do concurso e da comissão julgadora.

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Fonte: aesabesp.org.br

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Método de Baker Le Courbosier – Analisis de la formas -1984 Segundo o autor, a arquitetura faz parte do lugar para atender as necessidades humanas, permitindo criar relações emocionais com a sua forma, assim dando ênfase ao simbolismo no que representa o lugar, forma e cultura.

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Categorias de análise 1

2

3

Genius Loci

Iconologia

Identidade

Está ligado ao terreno da

É significado da imagem, o que a

É o contexto em que a obra

edificação; é a caracterização do

forma simboliza para o homem.

acontece – histórico e cultural.

entorno e localização do projeto.

07.

GUIA D E C ULT UR A M D M | ABR IL D E 20 20


Categorias de análise

4 Significado do Uso Trata sobre o programa de necessidade.

08.

5

6

7

Plástica

Geometria

Estrutura Os aspectos construtivos

Diz respeito a forma,

Como a geometria

volume e movimentos .

configura a edificação.

como expressão arquitetônica.

GUIA D E C ULT UR A M D M | ABR IL D E 20 20


Genius Loci • O Museu ocupará uma área de aproximadamente 2.400m², pertencente à Sabesp, e prevê uma praça de integração entre o MAC – Museu de Arte Contemporânea e o Instituto Biológico, somando-se ao circuito cultural de São Paulo.

A - GINÁSIO DO IBIRAPUERA B - MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA C - SESC VILA MARIANA D - INSTITUTO BIOLÓGICO DE SÃO PAULO E - MUSEU DE ARTE MODERNA F - CINEMATECA BRASILEIRA G - CASA MODERNISTA H - MUSEU LASAR SEGALL

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Iconologia

• O projeto propõe um restabelecimento do conjunto arquitetônico do área do Museu Água, para criar um conexão com o MAC USP e com os pavilhões vizinhos do Instituto Biológico, com isso foi preciso fazer o reconhecimento

das

edificações

existentes

infraestrutura

ou

arborização. • Os espaços, direta ou indiretamente conectados ao tema da água, e agora articulados por novos percursos em diferentes cotas, serão todos designados como espaço expositivo, museu aberto e vivo, que tanto valoriza a infraestrutura técnica em funcionamento, como também abre espaço para as novas áreas destinadas ao estudo e reflexões pertinentes ao tema.

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Identidade • Foram realizados seminários sobre a história do saneamento básico no Estado de São Paulo, para elaboração de projetos de restauração, arquitetura, complementares e museológicos para criação do Museu Água nas instalações da antiga Repartição de Águas e Esgotos de São Paulo. • Na reinterpretação do processo de tombamento que incide sobre esta gleba foi proposta uma reavaliação cuidadosa a cada caso, pensando também em uma implantação gradual por

etapas, em diálogo constante com os diversos órgãos responsáveis por sua preservação. • Já incorporados como parte da paisagem construída deste sítio, inúmeros imóveis – não necessariamente apenas aqueles tombados

foram

mantidos

por

estarem

em

pleno

funcionamento técnico ou por estarem aptos a abrigar novos usos em seus espaços internos. Fonte: aesabesp.org.br

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Significado do Uso • A fragmentação do programa em inúmeros volumes propiciará ao visitante um contato alternado entre arquitetura e paisagem, entre infraestrutura e espaços de usos públicos. • Foram articulados novos percursos em diferentes cotas, serão todos designados como espaço expositivo, museu aberto e vivo que tanto valoriza a infraestrutura técnica em funcionamento. • Em outros casos, edificações protegidas pelo processo de tombamento tiveram sua permanência problematizadas por esta proposta, podendo

ser reavaliada de acordo com questões orçamentárias ou de aprovação junto ao CONPRESP. • O possível remanejamento da cabine primária – que deverá ser oportunamente

revista

devido

às

cargas

necessárias

às

novas

edificações – poderá criar nova visibilidade à fachada oeste da Casa de Bombas em funcionamento, parte integrante do percurso expositivo proposto.

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Significado do Uso • O

recinto

destinado

ao

abastecimento

dos

reservatórios

subterrâneos, também protegido pelo processo de tombamento, foi preservado e valorizado como lugar, mas não necessariamente como objeto arquitetônico em si. • No caso das lajes dos tanques subterrâneos, propõem-se sua manutenção como espaço livre, área destinada a usos imprevistos e, agora tratados como paisagem, com espelhos d’água e vegetações diversas de modo a revelar didaticamente seu uso como reservatório oculto. • Tão importantes quanto qualquer edificação preservada pelo tombamento, foram consideradas como partes constituintes e estruturantes desta paisagem tanto as áreas livres sobre os

reservatórios existentes, quanto as massas arbóreas existentes em diferentes platôs.

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Significado do Uso • Uma nova envoltória articulada ao percurso elevado poderá garantir semelhante experiência visual e sonora do atual processo de abastecimento, mas com a necessária segurança e independência em

relação

aos

espaços

de

operação

e

manutenção

dos

reservatórios. • Caracterizando os princípios da arquitetura do desconstrutivismo que

apresentam

elementos

distorcidos,

deslocados,

como

esqueletos e envoltórios – tanto os seus elementos quanto os seus conceitos estruturais. • Entre as massas arbóreas foram identificados dois recintos capazes de abrigar novos programas; o primeiro junto à rua França Pinto e o segundo junto à divisa do MAC USP.

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Significado do Uso • Semelhante à adaptação do líquido em relação à forma de seu continente, em ambos os casos o desenho dos edifícios parte dos vazios definidos pelo contorno das copas das árvores. • Vê-se a manipulação das superfícies e das coberturas, a obra foi dominada por formas curvilíneas. • Os sistemas construtivos estão em diferentes camadas, dando a ideia de fragmentação.

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Plástica • O acesso da rua França Pinto, um primeiro volume de dois

pavimentos, sinaliza os novos usos programados para o local, funcionando como espaço de acolhimento dos visitantes e ponto de partida para o novo percurso expositivo proposto. • O

uso

do

auditório

no

segundo

pavimento

permite

articulações com o museu propriamente dito, por meio de uma passarela elevada. • Na clareira localizada próxima ao MAC USP, o edifício destinado às exposições, administração e biblioteca. • Entre salas fechadas e circulações abertas, o público terá

contato visual com um percurso de água, que parte da cobertura do edifício até o espelho d’água do piso térreo, bem como miradas específicas em diferentes direções, no contato com árvores, edifícios, espaços abertos e caminhos.

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Geometria • A geometria expressiva resultante de cada um dos edifícios deste conjunto rejeita soluções genéricas e, por estarem em simbiose completa com o meio que os abriga, tornam-se únicos, pensados especificamente para este contexto e para este programa de Museu da Água. • A liberdade formal empregada em seus volumes se ajusta a soluções estruturais e construtivas singelas, evitando uma ideia de busca por uma arquitetura meramente espetacular ou injustificada. • Ao contrário, posicionada em meio ao verde, a variedade espacial de seus terraços e aberturas não pode ser vista e reconhecida pela simples exterioridade da forma, mas sim pelo lento caminhar e pelas surpresas arquitetônicas vivenciadas ao longo de seus percursos e a partir de seu interior.

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Estrutura • A referência de 9 metros a partir do platô elevado é respeitada, mas os amplos pés-direitos adequados aos espaços expositivos são viabilizados graças a uma pequena escavação que também permite melhor integração com os demais edifícios do conjunto. • Além das relações didáticas – explícitas ou não – entre a arquitetura e o tema a que se destina como museu, a presente proposta também respeita um conceito de flexibilidade a ser explorada por sua curadoria – salões fechados para projeções, paredes desenhadas como suporte, espaços abertos para a exibição de máquinas e instrumentos – na construção de uma narrativa museográfica pensada a partir da relação ambiental com seu entorno, mas também em contraste com atmosferas mais introspectivas. • Do ponto de vista construtivo, propõem-se intervenções mínimas em concreto armado para a constituição das bases dos edifícios em contato com o solo ou prumadas verticais contínuas, associadas a um processo de montagem seca, rápida e limpa de estruturas metálicas e fechamentos leves em painéis, de modo a se valer de processos construtivos adequados à sustentabilidade e, consequentemente, ao tema proposto para este

18.

museu.

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Estratégia metodológica Referência método de Baker para Neves 2021

Integração Relação da área da construção com o ecossistema e acesso .

Eficiência Tomar soluções passivas de resfriamento natural, energia solar e espaços flexíveis e multiuso

19.

Gestão

Tecnologia

Projeto que demonstra a

Projeto que seja capaz de colocar as novas instalações na parte mais resiliente e

conservação responsável dos rescursos naturais.

Bem estar Conforto, a súde e o bem-estar dos usuários por meio da biofilia e das conexões ao ar livre.

protegida do local .

Recursos Uso de materiais de durabilidade e longevidade no ambiente e uso de materiais de construção locais


Identificação do projeto Laboratório Botânico El Humedal O projeto é um centro privado de pesquisa botânica em Valle de Bravo, México. • Arquitetos: TAAR / Taller de Arquitectura de Alto Rendimiento • Área: 791 m² • Ano: 2014 • Fabricantes: Hansgrohe, Basura Cero, Envirolet, Rotoplas, Vantage • Modelo Industrial: Laboratório de Pesquisa de Instalações Hídricas • Paisagem + Planejamento: Espaço Verde Urbano Hidrovia / Pantanal • Status: Construído

• Certificação: certificação Living Building Challenge Foto: Rafael Gamo, disponível www.archdaily.com.br

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Principais exigências Restrições impostas ao livre exercício projetual • Conhecido como “El Humedal, Wetlands ou pântano" é um projeto dedicado ao estudo do meio ambiente. Este projeto pretende remodelar a relação do ser humano com seu entorno natural de um modo recíproco em todos os aspectos. • O centro de pesquisas analisa, documenta e processa tudo o que vem da floresta e pomares, a fim de obter conhecimento sobre os benefícios deste ecossistema e seus vastos recursos. • Este projeto foi concebido sob os princípios de não desperdício e netzero, ou seja, o edifício gera 100% dos recursos que necessita para operar, conformando um circuito fechado.

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Foto: Rafael Gamo, disponível www.archdaily.com.br

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Genius Loci Integração • "El Humedal " possui uma floresta comestível, um pântano construído e um pomar orgânico. • Utilizar recursos sustentáveis para captar 130.000 litros de água da chuva para uso interno, tratar a água de esgoto através de plantas de tratamento e gerar composto de fezes humanas e poda de florestas.

• Utiliza painéis solares térmicos para aquecer a água e painéis fotovoltaicos para gerar toda a eletricidade necessária para operar e alimentar a edificação sem necessitar da rede pública.

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Foto: Rafael Gamo, disponível www.archdaily.com.br

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Iconologia Gestão • O projeto arquitetônico é baseado em locais que refletem a cultura local, usa uma alta porcentagem de materiais locais e

reciclados que são inofensivos aos seres humanos e ao meio ambiente, que foram selecionados por suas características térmicas e estéticas. •

O ambiente construído com o ambiente natural reforça as premissas de uma arquitetura projetada a partir de uma

agenda ambiental totalmente pensada na sustentabilidade •

Primeiro projeto em construção registrado na América Latina para a certificação Living Building Challenge.

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Foto: Rafael Gamo, disponível www.archdaily.com.br

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Identidade Tecnologia Características do projeto: • Tratamento de água de esgoto • Captação de água de chuva • Painéis fotovoltaicos • Aquecimento termossolar de água

• Pântanos construídos • Sanitários de compostagem • Materiais reciclados e recuperados locais • Projeto bioclimático • Permacultura e paisagem florestal comestível • Chuveiros inteligentes de baixo consumo

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Foto: Rafael Gamo, disponível www.archdaily.com.br

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Significado do Uso Eficiência • Esses espaços permitem reavaliar o ambiente urbano e as edificações, o paisagismo na cidade, melhoram a qualidade de vida dos moradores e da própria cidade; também

contribuem para a conservação da fauna da região. • As áreas verdes ajudam a regular as chuvas, reduzem o efeito estufa, produzem oxigênio, reduzem o CO2 na atmosfera e tornam a vida feliz. • Hoje, é cada vez mais necessário recuperar espaços naturais que permitam usufruir da beleza e tranquilidade que estes espaços oferecem e ter a oportunidade de uma reconexão com a natureza e dos benefícios para a saúde .

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Foto disponível:www.conceptoq.mx

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Significado do Uso Eficiência • Esse projeto foi avaliado e integrado pelo método BIO, empresa certificadora, usa ferramenta voltada para a autonomia total de sustentabilidade, tecnologia, conforto e economia de projetos de arquitetura. • Os pontos são distribuídos em sete categorias ou pétalas, que funcionam com uma analogia a uma flor:

1) Gerenciamento do local, 2) Gerenciamento da água, 3) Gerenciamento de energia, 4) Saúde, 5) Materiais não poluentes, 6) Patrimônio líquido, Foto: Rafael Gamo, disponível www.archdaily.com.br

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7 ) Beleza. M ÉTOD O D E AN ÁLISE D E P R OJETO| 20 21


Pavimento superior

Significado do Uso

Foto: Rafael Gamo, disponível www.archdaily.com.br

Eficiência • Todo o seu programa de necessidades foi elaborado para atender uma roteiro de agenda ambiental para tornar a edificação

sustentável –

captação e tratamento de água, eficiência energética, uso de material e

construção local e a interação ambiental e social. Térreo

Seus espaços são: • Pavimento superior - composto de banheiros, oficina, laboratório, espaços livres, cozinha, sala multiuso. • Térreo - formado por sala de máquinas, banheiros, laboratório, cisterna de água de chuva e espaço livre.

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Significado do Uso Eficiência • A proposta é recuperar estes espaços mimetizando o ambiente construído com o ambiente natural; os projetos são sempre desenvolvidos a pensar na saúde e conforto dos usuários. Os espaços são adaptados às suas necessidades, sem descuidar da funcionalidade e estética que os caracteriza. • O projeto foi elaborado sob os princípios de não desperdício e líquido zero, o que significa que o centro aproveita e gera 100% dos recursos que utiliza e, ao utilizá-los, fá-lo em ciclo fechado para reintroduzi-los no sistema.

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Fonte: www.archdaily.com.br

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Significado do Uso Eficiência • Projeto que visa regenerar uma parte do ecossistema original do local dentro da área urbana. • O projeto será autossuficiente em termos de água e energia elétrica a 100%, tendo como recursos água da chuva, água de drenagem municipal, pântanos e sol.

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Fonte: www.archdaily.com.br

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Geometria /Plástica Bem estar • O projeto arquitetônico é baseado na arquitetura da região, todos os materiais são de origem natural e foram escolhidos por suas propriedades térmicas e plásticas. • A importância dos jardins nas cidades vai além do princípio estético. A crescente área urbana vem gradativamente Foto: Rafael Gamo, disponível www.archdaily.com.br

roubando espaço das áreas naturais e deteriorando o ecossistema, sem falar na sua grande “contribuição” para o aquecimento global.

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Fonte: www.archdaily.com.br

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Geometria/ Plástica

Fonte: www.archdaily.com.br

Bem estar • Toda a forma da construção foi feita com materiais naturais e reciclados, a estrutura dos tetos é de madeira e

inclinada para a captação da água que abastece todos os equipamentos, enquanto as paredes são feitas de tijolo Foto: Rafael Gamo, disponível www.archdaily.com.br

e pedra para proteger das intempéries. • Possui uma horta orgânica e é cercado por uma floresta com árvores e arbustos que dão frutos e alimentos diversos. • A construção foi feita sobre vigas de aço, enquanto o piso foi forrado com pedra vulcânica local. • Os painéis solares geram toda a energia necessária ao funcionamento do centro.

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Estrutura

Recursos • Seu principal objetivo é desenvolver produtos naturais retirados da floresta de forma sustentável.

• Pretende

também

mostrar

uma

outra

abordagem

ao

desenvolvimento urbano e à construção tendo em consideração os recursos naturais. • O projeto é construído de um ponto de vista de berço a berço em termos de materiais. • A maioria dos materiais são fabricados localmente, naturais, reciclados ou recuperados. • Este projeto está 100% fora da rede em termos de eletricidade, água e gestão de resíduos.

Foto: Rafael Gamo, disponível www.archdaily.com.br

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Estrutura Recursos • O edifício foi criado para repensar a relação do ser humano com o seu ambiente natural; para que ambos possam ser desenvolvidos maximizando seu potencial. • O Wetland tem capacidade para capturar 130.000

Lts. da água da chuva distribuída em cisternas para uso dos serviços do empreendimento, capta e trata a água do bueiro e a usa para irrigação, gera composto por meio do uso de vasos sanitários compostáveis e matéria vegetal florestal, aquece a água com uso de painéis solares e tem capacidade para gerar 100% da energia elétrica através de painéis fotovoltaicos.

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Foto: Rafael Gamo, disponível www.archdaily.com.br

M ÉTOD O D E AN ÁLISE D E P R OJETO| 20 21 Fonte: www.archdaily.com.br


Conclusão A Inspiração é a estratégia Este estudo se propôs a entender os efeitos da aplicação do método de Baker em análise de projeto de arquitetura. Para isso, realizou-se uma pesquisa de dois projetos, identificando como o edifício exerce influência sobre o entorno e sobre o homem. Para responder à questão do estudo, estabeleceu-se primeiramente as principais análises, a identificação do local, simbologia do projeto, identidade, o programa de necessidades, sua configuração geométrica e sua estrutura material. Além disso, uma leitura dos pontos de maior complexidade, a evolução do processo de projetar e apresentação do produto final com relação às tendências em arquitetura e ao embasamento do projeto a ser executado no PPAMA.

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Referências

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• BAKER, Geoffrey (Geoffrey Harold). Le Corbusier: analisis de la forma. 3. ed. Barcelona: G. Gili, 1984. • LÔBO, Haziel Perreira. Teoria e metodologia do projeto em arquitetura. 2021. 57 f. Métodos de análise de projeto - Programa de pós-graduação

em arquitetura, Universidade federal do rio grande do norte, Natal, 2021 SITES CONSULTADOS • El Humedal / TAAR / Taller de Arquitectura de Alto Rendimiento, 2013. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/896580/el-humedaltaar-taller-de-arquitectura-de-alto-rendimiento?ad_source=search&ad_medium=search_result_projectshttp://taar.com.mx/portfolio-items/elhumedal-taar/.> Acesso em: 19 de maio de 2021. • Jardines de Ciudad, 2021. Disponível em: <https://www.conceptoq.mx/jardines/ciudad.> Acesso em: 19 de maio de 2021. • 5 projetos mexicanos vão para a certificação Living Building Challenge, 2014. Disponível em: <https://obras.expansion.mx/arquitectura/2014/04/28/5-proyectos-mexicanos-van-por-la-certificacion-living-building-challenge.> Acesso em: 19 de maio de 2021. • Laboratorio Botánico El Humedal, 2021. Disponível em: <https://www.homify.com.mx/profesionales/197520/taar-taller-de-arquitectura-dealto-rendimiento.> Acesso em: 19 de maio de 2021. • The Wetland by TAAR - Melhor sustentabilidade, 2021. Disponível em: <https://ambientesdigital.com/el-humedal-por-taar/.> Acesso em: 19 de maio de 2021. • Museu água, 2019. Disponível em: <https://www.aesabesp.org.br/museu-agua/.> Acesso em: 19 de maio de 2021. • Museu Água de São Paulo: concurso, 2019. Disponível em: <https://siaa.arq.br/projeto/museu-agua-de-sao-paulo/#anchor6956> Acesso em: 19 de maio de 2021.


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