Inclusão
Ainda falta acessibilidade para deficientes no país
Responsabilidade Social
Como usá-la a favor de sua empresa
Padre Valeriano Breve memória de um homem de Deus
NÓS Revista feita por alunos e professores!
Revista Digital Bimestral da Faculdade Dehoniana | Nº 01 | Setembro/Outubro de 2014
editorial aos mais favorecidos no sistema meritocrático em que vivemos”. Do ponto de vista da fé, e traduzindo em poucas palavras, podemos É com grande alegria que damos “Start” em afirmar que isso é uma questão de justiça: um projeto que estava em nosso coração a justiça do Reino de Deus. Claro que como e mente: nosso boletim bimestral “Nós”! Já uma Instituição inspirada nos ideais de Padre há algum tempo sentíamos a necessidade Dehon, um homem que sonhou e pregou um de criar uma forma de melhor conectar mundo construído sobre a base dos valores nossa Faculdade e sua vida acadêmica, com evangélicos, a questão inclusão é quase que múltiplas atividades, a vocês que estão direta um “refrão” ou “ritornello”, como diriam os ou indiretamente ligados à Instituição. Não italianos, algo que volta sempre. Por isso, podemos esquecer que já tivemos iniciativas nossa preocupação com tal tema e o porquê como esta aqui em nossa Faculdade: talvez de algumas iniciativas de cursos em nossa você que não esteja há tanto tempo nesta Faculdade nesta área. Destaco aqui somente Instituição possa não se lembrar, mas muitos o nosso curso de LIBRAS (linguagem brasileira ainda se lembram do nosso Jornal interno de sinais), que tem grande aceitação e procura, “Aerópago”, que era um propagador de nossas e também uma novidade nesta mesma área. atividades, artigos, cursos e muito mais. Pois Se tudo correr como estamos planejando, para bem, esta iniciativa do Boletim, agora em o início de 2015 queremos também dar início formado digital, vem justamente para tentar ao nosso curso de Pós-graduação em Libras. resgatar e renovar tal ideia. Isto certamente qualificará de forma particular Não precisamos dizer da importância do tema as muitas pessoas que querem e gostam de “Inclusão social”. Qualquer instituição que se trabalhar nesse seguimento da Educação denomine “Educacional” deve ter o cuidado Especial. nos seus projetos, inclusive pedagógicos, de Bem, aproveite a leitura! “Nós” assim como a explicitar muito bem como tal tema é trabalho Dehoniana, estará sempre de braços abertos dentro da mesma, sendo inclusive uma para você, inclusive esperando sua ajuda e exigência legal do MEC para efeito de avaliação sugestões. da instituição. Não é por acaso o tema da Semana da Responsabilidade Social da Faculdade Dehoniana neste ano é “Inclusão: uma questão fundamental”. Digitando no Google o termo “inclusão social”, Pe. Everton dos aparece a seguinte definição: “Inclusão Social Santos Carvalho, scj Diretor Geral da é oferecer aos mais necessitados oportunidades Faculdade Dehoniana de acesso a bens e serviços, dentro de um sistema que beneficie a todos e não apenas Caros alunos, colaboradores e amigos da Faculdade Dehoniana!
expediente Diretor Geral MSc. Pe. Everton dos Santos Carvalho, scj
Projeto Gráfico Alessandra Maria e Waldir Siqueira
Vice-Diretor Geral Pe. Cleber Sanches, scj
Diagramação e Fotografia Alessandra Maria
Vice-Diretor Administrativo MSc. Pe. Moacir Francisco Pedrini, scj
Revisão Marcela Toloza
Jornalista Responsável Marcela Toloza MTB 51342-SP
Alunos projeto NÓS Darlan Marasca, Waldir Siqueira e Thaise Oliveira
Colaboradores Luciano Paiva, Simone Vecchio, Maurílio Camello e Julius Rafael.
Banco de imagens: Gfxtra e Freepik Publicação: issuu.com/faculdadedehoniana FACULDADE DEHONIANA Av. Francisco Barreto Leme, nº 550 | Vila São Geraldo | Taubaté/SP | Tel.: (12) 3625-8080 marketing@dehoniana.edu.br dehoniana@uol.com.br tudoaqui@dehoniana.edu.br
ÍNDICE 04-05
Inclusão é tudo de bom
06-07
Cheirinho de livro novo
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Perfil: Padre Valeriano
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Diário de Bordo: Roma
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Responsabilidade Social e a nova Gestão
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Dica Legal
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Cara crachá 03
~ ´ INCLUSaO e TUDO DE BOM!
“
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A inclusão acontece quando…
Se aprende com as diferenças e não com as igualdades Paulo Freire
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ensando a partir de Paulo Freire, podemos dizer que todos somos diferentes dentro de nossa individualidade. Ouso dizer que todos somos deficientes sim. Somos deficientes ao pensar de maneira egoísta sem analisar a perspectiva do próximo, ou quando não nos encaixamos nos moldes da sociedade. Como por exemplo, viver numa sociedade onde se exige o padrão de beleza da magreza e você, de repende, está uns quilinhos acima do peso, pois ser deficiente para a maioria dos leigos é apenas ser diferente. Trazendo isso para a Comunidade Surda, afirmo que o cidadão surdo, na sua maioria, não se sente diferente. Ele trabalha, estuda, se diverte como qualquer pessoa. Porém a sociedade o torna diferente, pois não encontra acessibilidade. Quando se decretou a Lei 10.098 de 19 de dezembro de 2000, estabeleceu normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras
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de deficiência ou com mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação. (Cap. I Art.1º) Podemos perceber ao olhar ao nosso redor que os ônibus têm rampas, os rótulos dos remédios têm a escrita em braile, acentos e banheiros são adaptados. Porém, os convido a observar a partir do Art. 2º onde fala específicamente da pessoa com deficiencia auditiva, no seu parágrafo II, d) barreiras nas comunicações: “qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa.”
Entendemos assim que se devería derrubar as barreiras da comunicação, barreiras estas entre ouvintes que se comunicam através da Língua Portuguesa e surdos que se comunicam através da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Barreira esta que hoje após 14 anos da públicação da Lei em questão podemos dizer que ainda não foi derrubada. Pois surdos vão à lojas, restaurantes, bancos, correios e não conseguem compreender e nem se fazer compreender. A própria presidente do nosso país quando se pronúncia em rede nacional não tem a janela do intérprete de LIBRAS. Esta é a triste realidade que os deficientes auditivos vivem no Brasil. Vejo a inclusão do deficiente auditivo acontecer nas escolas da prefeitura e também na escola estadual em que trabalho como intérprete tradutora de Libras, vejo o surdo que acompanho evoluir em suas hipóteses assim como o aluno ouvinte. Não vejo os professores fazendo diferença entre surdos e ouvintes. Nas faculdades, percebo os alunos ouvintes se apropriarem da LIBRAS como segunda língua, que é o que deveria acontecer com toda a população. Gratifica-me saber que podemos fazer a diferença, que logo serão intérpretes e tradutores de LIBRAS assim como eu e estarão fazendo a diferença na vida da Comunidade Surda, derrubando as barreiras
da comunicação entre surdos e ouvintes. E não apenas de surdos, mas também de todas as pessoas que possuem algum tipo de deficiência. Pois a ideia de uma comunidade inclusiva nasceu das forças de pessoas, no mundo todo. “Na área da atenção às pessoas com deficiência, elas próprias, seus amigos e familiares tiveram um papel fundamental, organizando grupos para cobrar da sociedade a garantia de seus direitos. Esses direitos referem-se à educação, à saúde, ao trabalho, ao esporte e ao lazer.” (PAULA, Ana Rita de) Precisamos assim fazer cada um a sua parte para promover a inclusão, sempre lembrando que todos somos diferentes e especiais a nossa maneira, na nossa individualidade. Inclusão é tudo de bom, vamos ver o próximo com mais amor.
Simone Vecchio
Pedagoga e Especialista em LIBRAS
O que há de novo na biblioteca da Faculdade Dehoniana.
Título: Bíblia e Liturgia: A teologia Bíblica dos sacramentos e das
festas nos padres da Igreja. Autor: Jean Daniélou. Editora: Paulinas. Sipnose: Esta obra apresenta a teologia do Batismo, Confirmação e Eucaristia dos primeiros séculos. Daniélou reconstrói o método dos Padres de interpretar os acontecimentos bíblicos atualizados na celebração litúrgico-sacramental, como história de salvação, é a chamada tipologia bíblica.
Título: Teu coração deseja mais: orações e reflexões. Autor: Edith Stein. Editora: Vozes. Sipnose: Neste livro você encontra orações, anotações
pessoais de exercícios espirituais e meditações sobre temas espirituais diversos de Edith Stein. A obra também procura englobar escritos sobre o Tempo do Natal, da Quaresma e do Tempo Pascal, em relação à oração e à Eucaristia, mas também em relação à formação da personalidade e da educação religiosa.
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Título: Bacon, Galileu e Descartes: O renascimento da filosofia grega. Autor: Miguel Spinelli. Editora: Loyola. Sipnose: Bacon, Galileu e Descartes são estudados nesta obra como
promotores de um verdadeiro renascimento do filosofar e como mentores das principais questões que deram viço à Filosofia Moderna. Conectados à Idade Média, eles retrocederam ao mundo grego e despertaram na posteridade de pelo menos duas coisas: o lume do pensar crítico e, sob o título de Filosofia Natural, a requisição de competência epistêmica para o filosofar.
Título: Introdução à Economia. Autor: N. Gregory Mankiw. Editora: Cengage Learning. Sipnose: N. Gregory Mankiw escreveu em linguagem
clara e atraente, levando em conta três razões principais que, segundo ele, o aluno tem para aprender economia: Entender o mundo em que vive, ser um participante mais perspicaz da economia e compreender melhor os potenciais e os limites da política econômica
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PERFIL
Padre Valeriano:
Breve memória de um homem de Deus
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adre Valeriano de Oliveira chamava-se, na realidade, Mário Pedro de Oliveira, nome de batismo, a que mais tarde ele acrescentou o Valeriano, recebido no convento franciscano do Rio de Janeiro. Acrescentou para não mais tirar, oficializando-o depois em cartório. Não tirou o nome, nem o ideal franciscano de sua vida. Ora pois, o Padre Valeriano era natural de Tarumirim, onde nasceu em 1924, e nessa época o “pequeno paraíso” (é o que significa o termo indígena) pertencia à cidade de Caratinga, na região da Mata do Rio Doce, em Minas Gerais. Um lugar mais do que perdido no mundo. As peripécias de sua infância e adolescência estão na biografia Seduzido por Deus – Padre Valeriano de Oliveira (19242010), que publicamos no final de 2013 . Em um de seus depoimentos, Padre Valeriano conta que, ainda leigo, trabalhando na Companhia Vale do Rio Doce, passou uma manhã pelo Largo da Carioca e dali avistou o Convento Santo Antônio. “O que será que aquele pessoal faz lá dentro?”, se perguntou. Tocado
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por essa curiosidade, subiu até o velho convento franciscano, onde foi muito bem recebido. As informações que obteve o encantaram, logo estava na Ordem Terceira e daí ingressou no convento. “Foi quando começou”, diz ele, “meu processo de conversão”. Entre os franciscanos do Rio, depois do Paraná e Santa Catarina, passou nove anos escolhendo, a seguir, sob o conselho de seu diretor espiritual, o Frei João José Pedreira de Castro, os “Irmãozinhos de Jesus do Padre De Foucauld”, uma fraternidade criada em 1933 pelo Padre René Voillaume, um apaixonado pela “espiritualidade do deserto” do mártir Padre De Foucauld (1858-1916). Nosso jovem fran-
ciscano queria alguma coisa a mais, para viver de modo radical os ideais de pobreza, despojamento e simplicidade de São Francisco. Com isso, Valeriano foi parar em Talca, no Chile, onde fez o postulantado, seguindo depois para Dijon, na França. Por três anos, Valeriano viveu aqueles ideais na fraternidade, onde teria ficado pelo resto de sua vida, se tivesse obtido o visto de permanência na França. Na realidade, sua vida espelhou, em especial quando passou a viver como eremita na Comunidade Sol de Deus, em Itajubá (MG), os princípios que o Padre Voillaume foi colher na vida do eremita e mártir de Tamanrasset. Voltando ao Brasil, Valeriano foi morar em São Paulo. Era 1957. Retoma seu relacionamento com o Frei João José, seu diretor, e ajuda-o a criar o Centro Católico de Estudos Bíblicos, cujo primeiro grande resultado foi a publicação
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Nosso jovem franciscano queria alguma coisa a mais, para viver de modo radical os ideais de pobreza
da Bíblia dos monges beneditinos de Maredsous, conhecida entre nós pelo nome de Bíblia Ave Maria, editada pela Editora Ave Maria. Valeriano colaborara intensamente na tradução desse texto, cujo imenso sucesso editorial e pastoral é de todos conhecido. “Nessa época, traduzi também mais de 20 livros para a Editora Flamboyant”, continua o Padre Valeriano em seu citado depoimento. Não nos foi possível conhecer todos os títulos, mas compulsamos 15, nos quais se pode ver a linha claramente católica da editora belga (seus donos eram belgas), com temas de espiritualidade, formação, educação, história da Igreja etc. Muitos de nós lemos e apreciamos a coleção “Sei e Creio”, mas não nos interessávamos pelo tradutor... Escrever era sua forma de apostolado, que ele prezou até o fim da vida. Em 1958, Valeriano vem para Taubaté, para
Padre Valeriano em 1998 na Comunidade Sol de Deus fundada por ele na Canção Nova.
retomar seu ideal franciscano no Convento Santa Clara. Não se sabe bem o que então aconteceu, pois no fim desse ano estava ele encantado com uma professora, também da Ordem Terceira. Vejam como ele conta essa história: “Em dezembro de 1958, fui para Taubaté, para tentar novamente a vida religiosa, desta vez com os Capuchinhos. Mas ali me esperava o Senhor com uma “capuchinha” leiga, feita sob medida para mim e acabei me tornando um “capuchinho de uma capuchinha só”, pois o Senhor “teceu os pauzinhos” e em 1960, acabou acontecendo o que não estava nos meus planos: o casamento.” O nome da “capuchinha” era Maria José Leite Freire, que lhe foi grande companheira, com-
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prometida com a vida cristã, com a catequese e com a educação dos filhos que Deus lhes deu. Os dois iniciam em Taubaté (1965), a partir de uma chácara que haviam comprado, a “Chácara do Valeriano”, como ficou conhecida, intenso movimento de apostolado, com a criação de grupos de oração, retiros espirituais, vigílias. Ali, Valeriano e Maria José implantaram o primeiro embrião da Renovação Carismática Católica em Taubaté e região. Era iniciativa de leigos, mas assistida pela presença de bispos, como Dom Francisco Borja do Amaral, Dom José Antonio do Couto, Dom Antônio Afonso
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Conhecer e amar Jesus para fazê-lo conhecido e amado
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de Miranda, e de padres, como o Padre Jonas Abib, que estava então fundando a Canção Nova. A biografia, acima mencionada, registra inúmeros depoimentos de pessoas a respeito da iniciativa do casal, que as ajudou em seus processos de conversão, e guardam até hoje lembranças vivas. Não há lugar para contar em detalhe esses anos de vida do casal. Entendiam-se muito bem, apesar dos temperamentos diferentes. Ambos sonhavam, talvez mais o Valeriano que a esposa, que tinha os pés no chão. Basta lembrar que Valeriano sonhou em ter uma escola de jornalismo para a formação de jovens taubateanos, escola que existiu por pouco tempo e chegou a publicar um jornal, o 25ª Hora (1970). Sonhou em dar aos pobres assistência jurídica de que tanto necessitavam, o que levou o casal a cursar a faculdade de Direito, formando-se ambos em 1977. Não parece que advogaram, pois já em 1978, Dona Maria José não resiste a um câncer nos ossos, e vem a falecer com 55 anos, deixando o esposo completamente perdido e “sem chão”. Continua com a sociedade com o Castanheira, vendendo consórcio de carro, pois isso era a sua base de sustentação. Em 1980, vende a chácara para a diocese de Campanha, como era plano dele e de Maria José: que aquela propriedade, palco de tantas manifestações espirituais, deveria, de algum modo, ficar com a Igreja. Acrescente-se: e ficou, estando hoje nas boas mãos dos Dehonianos, que ali têm seu seminário e muito prezam aquele chão sagrado. Viúvo, Valeriano resolve-se pelo sacerdócio, completa seus estudos de teologia (já a fizera para ser diácono permanente) na Faculdade Dehoniana de teologia, de Taubaté, e solicita
ao Arcebispo de Pouso Alegre (MG), Dom José D´Angelo Neto, que o aceite no ministério sacerdotal. Feitos os estudos, foi ordenado sacerdote em 12 de dezembro de 1984, em Congonhal (MG). Escolhe como lema de sua vida sacerdotal: “conhecer e amar Jesus para fazê-lo conhecido e amado”. É o que fez pelo resto de sua vida. O Padre Valeriano, desde a manhã de 1946, no Largo da Carioca, ao conhecer o Convento Franciscano, quando começou seu processo de conversão, até sua morte, em 2010, na Comunidade Sol de Deus, não parece ter feito outra coisa que buscar a água pura da santidade, para atender sua grande sede de Deus. E acreditamos que Deus a tenha felizmente saciado.
Maurílio José de Oliveira Camello
Professor da Faculdade Dehoniana
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Diário de bordo
Conhecendo Roma
N
este ano tive a alegria de estar em Roma na canonização de dois grandes Papas: São João Paulo II e São João XXII. Ao chegar lá, fui para a praça de São Pedro e avistei a grande basílica papal, a maior igreja do cristianismo, que se preparava para a celebração da canonização. Alguns fatos marcantes foram quando o Papa Emérito Bento XVI entrou na praça de São Pedro, o povo que estava presente foi ao delírio ao ver esse homem de grande sabedoria, e o outro fato foi a do Papa Francisco ter abraçado o Papa Emérito Bento XVI. Também visitei as Basílicas papais de Santa Maria Maior, de São João de Latrão e de São Paulo Fora dos Muros. Vi algumas relíquias importantes para o cristianismo, como a madeira da manjedoura de Jesus e o ícone que foi pintado por São Lucas “Marie Salus Popoli Romani” Maria mãe do povo Romano, essas
relíquia situam-se na Basílica de Santa Maria Maior. As relíquias de São Pedro, São João Paulo II e de São João XXII entre outros santos, dentre tantas igrejas que fui, uma em especial me chamou muito a atenção: a Basílica de São Paulo Fora dos Muros, sua arquitetura e beleza, perto do teto (na parte interna em mosaicos) existe a figura de todos os papas da Igreja Católica além das grandes estátuas e monumentos. Na Cidade de Roma, conheci alguns monumentos na Roma antiga, como o Coliseu e o Campo Máximo. Também fui à famosa Fontana de Trevi, uma grande fonte que é atração turística devido à sua beleza. Andando em Roma, todas as vezes que olhava as grandes ruas, eu via igrejas e suas belas arquiteturas, existem aproximadamente mais de 3200 igrejas na cidade de Roma e não visitei nem 1% delas. Visitei a Cidade de Assis a terra de São Francisco para poder conhecer onde viveu este grande santo. Ao chegar, fui à basílica de São Francisco e pude participar da Santa Missa na capela das relíquias de São Francisco onde se encontra a bula que cria a Ordem dos Frades Menores assinada pelo Papa Urbano III, a benção de Francisco a Frei Leão, entre outras relíquias. Fui ao túmulo deste grande santo e ao passar por várias partes dessa Basílica, vi a singela beleza que era expressa através dos seus afrescos. Também conheci a famosa Igreja de São Rufino, onde Francisco tirou as suas roupas em público para dizer a todos que ele viveria conforme o evangelho. Ao passar entre essas duas igrejas, conheci a Basílica de Santa Clara onde se encontram seus restos mortais e também a famosa cruz de São Damião, essa é a cruz que quando Francisco
passava nas ruínas da igreja de São Damião escuta uma voz que diz: “Francisco, vai e Restaura a minha Igreja”. Ao olhar para essa cruz, ele vê que é Jesus que estava naquela cruz e que falava com ele. Na parte baixa da cidade existe uma igreja chamada Santa Maria dos Anjos da Porciúncula, onde é o berço da Ordem Franciscana, também onde Francisco viveu e morreu, é nesta igreja que se encontra as famosas roseiras de São Francisco. Ao sofrer uma grande tentação da carne se joga nas roseiras que o feriram e os espinhos delas caíram. Até os dias de hoje não há espinhos nessas roseiras. Digo a você que tendo a oportunidade de viajar para algum desses lugares, vá, e terá grandes experiências culturais e religiosas que o ajudarão ajudará a ter um novo conhecimento de mundo.
Por Julius Rafael
Aluno do 1º ano de Filosofia
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Responsabilidade Social e a Nova Gestão Por Luciano Paiva
Aluno do 1º ano de Administração
O
termo reponsabilidade social foi citado no início do século passado por volta de 1906 e 1907, porém, naquela época, sofreu críticas como sendo de cunho socialista. Em meados dos anos 50 ganhou nova atenção como objeto de estudo entre relações institucionais e organizacionais com mercado e sociedade. Por volta dos anos 70, esse tema ganhou mais força, quando passou a ser campo de estudo para o desenvolvimento de empresas. No cenário empresarial atual, com a descoberta de novas tecnologias que impulsionam o mercado em geral, modificando-o economicamente, favorecendo o consumismo desenfreado a uma gama de produtos e serviços cada vez mais diversificado ao gosto do consumidor, induzindo as organizações a repensarem e inovarem seus meios estratégicos de negócios, as organizações neste momento sofrem a todo instante reflexos dessas mudanças mercadológicas, deixando-as fora de sua zona de conforto. Isso implica numa gestão versátil e consequentemente responsável com outros aspectos que vão além da administração voltada apenas para fins monetários, induzindo a organização a uma missão responsável com o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, com o meio ambiente mais limpo e sustentável. Contudo, algumas empresas tinham esse conceito, por vezes no inicio de sua implantação como vantagem competitiva, mas com sua ampla e devida divulgação passou de estratégia de mercado para missão de empresa séria e responsável para com a sociedade e com o meio em que se encontram.
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O gestor contemporâneo e atualizado, sabendo de sua missão como dirigente de uma organização, e mesmo o empreendedor de seu próprio negócio, mantendo sua mente aberta à responsabilidade social, certamente terá sucesso nos negócios. Com os meios de divulgação existentes, a tendência cada vez maior de cuidar do meio ambiente impulsiona o cliente a ter maior preferência pela empresa que ofereça melhor qualidade de seus produtos e serviços, cuidando do meio ambiente e contribuindo para o desenvolvimento de sua comunidade. O impacto mercadológico de uma empresa com essa missão é notável em seu ambiente, o cliente consumidor está voltado a um consumismo com questões que influenciam em seu meio de vida, seja direta ou indiretamente, por meio das ações sociais e ambientais que uma empresa tem a oferecer.
DICA LEGAL Marketing Pessoal, uma ferramenta para o seu sucesso! É notável nos dias de hoje, um mundo exigente e competitivo. E valorizar as suas competências e habilidades garantem o sucesso pessoal e profissional! Então, invista naquilo que você tem de melhor! Livro: BORDIN, Sady. Marketing pessoal. Rio de Janeiro: Record. 15 ed. 2010. Assista também ao vídeo: bit.ly/mktpessoalNOS
Dica da Thaise Oliveira
Aluna do 1º ano de Administração
Cara
Crachá
A
lessandra Maria é a nova funcionária da Faculdade Dehoniana. Estudante de comunicação social com habilitação em jornalismo, Alessandra já trabalhou em várias áreas da comunicação como televisão, produção, assessoria de imprensa, propaganda, internet e mídias sociais. Veio agregar a equipe da Dehoniana para auxiliar na área de comunicação e propaganda da Instituição. E-mail para contato: marketing@dehoniana.edu.br
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