Manual de Finanças da JUFRA do Brasil

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Manual de Finanรงas JUFRA DO BRASIL

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JUVENTUDE FRANCISCANA DO BRASIL ORGANIZAÇÃO E REVISÃO GERAL Humberto Martins de Lima Magalhães Secretário Nacional de Finanças da Jufra do Brasil 2016-2019 Maria Aparecida Pereira Brito Animadora Fraterna Nacional da Jufra do Brasil 2016-2019 Márcio Bernardo de Oliveira Ramos Secretário Nacional para Área Sudeste da Jufra do Brasil 2016-2019 Jéssica Maria Lima Rocha Secretária Nacional para a Área Nordeste A da Jufra do Brasil 2016-2019 Muhammed Hochay da Costa Araújo Secretário Nacional de Ação Evangelizadora da Jufra do Brasil 2016-2019 ARTE E DIAGRAMAÇÃO Leticia Florêncio Ex-Secretária Regional de Comunicação Social, Registro e Arquivo do Regional NE A2 (CE/PI) 2015-2018 Danielle dos Santos da Silva Secretária Nacional de Comunicação Social, Registro e Arquivo da Jufra do Brasil 2016-2019 REVISÃO ORTOGRÁFICA Márcio Bernardo de Oliveira Ramos Secretário Nacional para Área Sudeste da Jufra do Brasil 2016-2019 Jéssica Maria Lima Rocha Secretária Nacional para a Área Nordeste A da Jufra do Brasil 2016-2019

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JUVENTUDE FRANCISCANA DO BRASIL SECRETARIADO FRATERNO NACIONAL (TRIÊNIO 2016/2019) SECRETÁRIO FRATERNO NACIONAL Washington Lima dos Santos, OFS/JUFRA SECRETÁRIA PARA A ÁREA NORTE Adrielly Alves da Silva SECRETÁRIA PARA A ÁREA NORDESTE A Jéssica Maria de Lima Rocha, OFS/JUFRA SECRETÁRIO PARA A ÁREA NORDESTE B José Douglas Soares Cordeiro de Souza, OFS/JUFRA SECRETÁRIA PARA A ÁREA CENTRO OESTE Maricélia Morais Ribeiro, OFS/JUFRA SECRETÁRIO PARA A ÁREA SUDESTE Márcio Bernardo de Oliveira Ramos, OFS/JUFRA SECRETÁRIO PARA A ÁREA SUL Bruno Oliveira Soares, OFS/JUFRA SECRETÁRIA NACIONAL DE FORMAÇÃO Juliana Caroline Gonçalves de Almeida, OFS/JUFRA SECRETÁRIO NACIONAL DE AÇÃO EVANGELIZADORA (AE) Muhammed Hochay da Costa Araújo, OFS/JUFRA SECRETÁRIA NACIONAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, REGISTRO E ARQUIVO Danielle Maria dos Santos e Silva, OFS/JUFRA ASSESSOR NACIONAL PARA REGISTRO E ARQUIVO Emanuelson Matias de Lima, OFS/JUFRA SECRETÁRIO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS, JUSTIÇA, PAZ E INTEGRIDADE DA CRIAÇÃO (DHJUPIC) Igor Guilherme Pereira Bastos SECRETÁRIO NACIONAL DE FINANÇAS Humberto Martins de Lima, OFS/JUFRA SECRETÁRIA NACIONAL DE INFÂNCIA, MICRO E MINI FRANCISCANOS Sabrina Ferreira da Silva ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL NACIONAL Irmã Viviane Ramos da Costa, FDM Frei Wellington Buarque de Souza, OFM ANIMADORA FRATERNA NACIONAL Maria Aparecida Pereira Brito, OFS

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Índice Autores e autoras - 7 Apresentação - 8 Oração da Partilha - 9 1. Senso de Pertença e a Cultura do Cuidado -10 2. Gestão Financeira - 15 2.1 Na vida Pessoal e o Consumismo 2.2 Na Fraternidade 3. Orientações Econômico-financeiras da JUFRA do Brasil - 18 4. Contribuição Fraterna - 23 5. Finanças no Regional - 26 5.1 Planejamento Financeiro do Regional 5.2 Formas de Cobrança das Fraternidades Locais 5.3 Meios de Arrecadação 6. Finanças no Nacional - 33 7. Finanças na IMMF - 36 8. Conselho Fiscal - 40 9. Rede de Benfeitores da Jufra do Brasil - 43 10. Anexos - 47

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Autores e Autoras

1. Senso de Pertença e a Cultura do Cuidado Vinícius de Menezes Fabreau (Secretário Regional de Ação Evangelizadora Sudeste 3) Muhammed Hochay (Secretário Nacional de Ação Evangelizadoras da Jufra do Brasil 2016-2019)

2. Gestão Financeira Humberto Martins de Lima Magalhães (Secretário Nacional de Finanças da Jufra do Brasil 20162019) Maria Aparecida Brito (Secretária Nacional de Finanças da Jufra do Brasil 2013-2016/Animadora Fraterna Nacional da Jufra do Brasil 2016-2019) 3. Orientações Econômico-financeiras da JUFRA do Brasil Emanuelson Matias de Lima (Assessor Nacional para Registro e Arquivo da Jufra do Brasil 20162019) Márcio Bernardo de Oliveira Ramos (Secretário Nacional para a Área Sudeste da Jufra do Brasil 2016-2019) 4. Contribuição Fraterna Flaviano Ferreira de Lima (Secretário Regional de Finanças Nordeste A3 PB/RN 2016-2019) Humberto Martins de Lima Magalhães (Secretário Nacional de Finanças da Jufra do Brasil 20162019) 5. Finanças no Regional Fabiane Pereira dos Santos Lima (Secretária Regional de Finanças Nordeste B1 PE/AL 2016-2019)

Nacional de Finanças da Jufra do Brasil 2016-2019) Partilhas: Todos os Secretários Regionais de Finanças 6. Finanças no Nacional José Douglas Soares Cordeiro de Souza, OFS/JUFRA (Secretário Nacional para a Área Nordeste B da Jufra do Brasil 2016-2019) Humberto Martins de Lima Magalhães (Secretário Nacional de Finanças da Jufra do Brasil 2016-2019) 7. Finanças na IMMF Sabrina Ferreira da Silva (Secretária Nacional de IMMF da Jufra do Brasil 2016-2019) Maria Aparecida da Silva Oliveira (Secretária Regional de Finanças Sudeste 2 RJ/ES 2016-2019) 8. Conselho Fiscal Tácito Virgílio Gonçalves Dantas (Conselheiro Fiscal da Jufra do Brasil 2016-2019) Henrique Bruno Pereira Ribeiro (Conselheiro Fiscal da Jufra do Brasil 2016-2019) Adriana Oliveira Xavier (Conselheiro Fiscal da Jufra do Brasil 2016-2019) 9. Rede de Benfeitores Humberto Martins de Lima Magalhães (Secretário Nacional de Finanças da Jufra do Brasil 2016-2019) Washington Lima dos Santos (Secretário Nacional da JUFRA do Brasil 2016-2019) 10. Anexo Arquivo da JUFRA do Brasil

Humberto Martins de Lima Magalhães (Secretário

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Apresentação “Quando trabalhava assiduamente na obra da referida igreja, querendo que as lâmpadas permanecessem permanentemente acessas, andava pela cidade mendigando óleo... E, entrando naquela casa com espírito fervoroso, em francês, pediu óleo pelo Amor de Deus para as lâmpadas da citada igreja.” Legenda dos Três Companheiros

É com imensa alegria e satisfação que apresentamos a 1ª edição do Manual de Finanças da JUFRA do Brasil. Fruto da ação conjunta das Secretarias Nacional e Regionais de Finanças. Elesurge do desejo e da necessidade dos Secretários e Secretárias, em seus diversos níveis, conhecerem melhor o serviço que assumem em suas Fraternidades.Cientes do quanto é importante o entendimento sobre a secretaria, a organização financeira das fraternidades, o senso de pertença e a contribuição fraterna, o Secretariado Fraterno Nacional (SFN) do triênio 2016-2019 aprovou o projeto de elaboração desse Manual. Possibilitando um instrumento de orientação formativo e informativo quanto a gestão e o serviço financeiro da fraternidade, prioridade aprovada no XVI CONJUFRA, realizado em Campo Grande/MS em 2016. Para tanto, contamos com a participação das Secretarias Regionais de Finanças, que apontaram as principais carências formativas e dificuldades observadas no que diz respeito ao serviço de Secretário(a) de Finanças. Após o amadurecimento de ideias, compusemos esse material, rico em informações sobre o funcionamento da secretaria e com diversas ideias/propostas para a vida financeira das fraternidades, sem privar a autonomia e criatividade das mesmas no desenvolvimento do serviço. Agradeço a todos que contribuíram direta e indiretamente para a criação deste material e, de forma especial, aos irmãos e irmãs Maria Aparecida Brito, Márcio Bernardo, Muhammed Hochay, Danielle Maria dos Santos e Silva, Jéssica Maria Lima Rocha, bem como ao nosso assistente espiritual Frei Wellington Buarque. A todos membros do SFN (2016-2019) e claro aos Secretários/ as Regionais de Finanças que estiveram comigo nesse triênio, além dos autores e autoras que contribuíram com os textos desse Manual. Desejo de todo coração que este manual possa agregar as fraternidades conhecimento, formação e conscientização na partilha e gestão financeira. Que São Francisco, Santa Clara e Santa Rosa, inspiração em nosso ideal de vida, continuem nos abençoando e fortalecendo nosso carisma de vida fraterna e solidária. Paz e Bem!

Humberto Martins de Lima Magalhães Secretário Nacional de Finanças da JUFRA do Brasil Triênio 2016-2019

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Oração da partilha Ó Deus criador, Sumo Bem, fonte de vida e de todo o bem, do qual tudo brota como dom de tua bondade e generosidade, nós te louvamos e bendizemos pela beleza de tudo que existe e que procede de Ti como dádiva gratuita para a vida. Vivendo a fraternidade entre nós, queremos acolher a graça de sermos irmãos e irmãs, que com confiança manifestam uns aos outros suas necessidades, assim como fez e nos pediu nosso Pai Francisco. Ilumina, ó Deus, nossos corações, para aprendermos o dom da partilha e para compreendermos que, fiéis ao Evangelho do Teu Filho, somos muitos mais quando nos dispomos a servir e a partilhar tudo o que somos e temos, na certeza de que a partilha dos dons torna-se sinal concreto do Teu Reino. Por isso te pedimos: faze-nos crescer na consciência de que podemos ser mais humanos e fraternos à medida que nossos irmãos e irmãs em nossas fraternidades partilham dos dons de que dispõem, através da contribuição fraterna e da ajuda mútua, para que a Boa Nova de Jesus possa ser vivida e testemunhada nos gestos concretos de desapego, cooperação e solidariedade. Te pedimos por todos os irmãos e irmãs que em nossas fraternidades trabalham na promoção do bem comum e na gestão de uma economia a serviço da vida e da missão da Juventude Franciscana. Que esta partilha nos ajude a tomar mais consciência das nossas responsabilidades mútuas e a sermos coerentes com o ideal de vida que abraçamos. Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo entre nós uma economia fraterna e solidária, para que a nossa juventude acolha e testemunhe a vinda do Teu Reino. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Texto: Frei Wellington Buarque, OFM Assistente Espiritual Nacional Triênio 2016-2019

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1. Senso de pertenรงa e a cultura do cuidado

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1. SENSO DE PERTENÇA E A CULTURA DO CUIDADO INTRODUÇÃO “A essência do humano está no Cuidado; se não cuidar a vida não subsiste. Sanar, curar, cuidar... a única forma de cura é cuidar. A crise maior da civilização hoje é a falta de cuidado. Se começarmos cuidar tudo começa a dar certo. É uma nova ética no pensar, amar e fazer. Fazer surgir um novo ser humano.” Frei Vitório Mazzuco, OFM Com o intuito de refletir o serviço da Secretaria de Finanças, e, de modo especial, a “Contribuição Fraterna” em nossas fraternidades, propusemos este material, que pode servir como um “caminho” para uma Reunião Fraterna ou Encontro de Formação. Em tempos de acentuadas mudanças, precisamos reafirmar nossa identidade franciscana, a fraternidade, e refletir sobre como temos vivido isso nas realidades que estamos inseridos. É necessário ser Jufrista no PENSAR, no AMAR e no FAZER, para que o Reino continue sendo construído nos caminhos da história!

OBJETIVOS

• Explorar o “Senso de Pertença” de cada irmão (a) da Juventude Franciscana do Brasil; • Fornecer material formativo para que a Secretaria de Finanças seja mais conhecida e para que se iluminem suas práticas nas fraternidades locais.

AMBIENTAÇÃO Materiais: Bíblia, Fontes Franciscanas, Vela ou Círio Pascal, Pão (pode ser substituído por algum alimento da região para ser partilhado), Colcha de Retalhos e pedaços de papel com as palavras: Secretaria de Finanças, Senso de Pertença e Cultura do Cuidado. Sugestão de Ambientação/Mística: Criar um ambiente que promova a partilha de forma circular, organizado em volta da Colcha de Retalhos, que recebe todos os objetos, tendo ao centro a luz (Vela ou Círio Pascal) e os alimentos que serão partilhados; colocar em destaque a Bíblia e as Fontes Franciscanas, nossas inspirações que nos levam à Cultura do Cuidado. Antes da saudação inicial e apresentação do tema do encontro, entoar lentamente, em clima de refrão contemplativo/meditativo:

Os cristãos tinham tudo em comum, dividiam seus bens com alegria. Deus espera que os dons de cada um, se repartam com o amor no dia a dia (bis)

Os cristãos tinham tudo em comum Dom Carlos Navarro / Waldeci Farias https://youtu.be/lFU_cb0Kn38)

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ACOLHIDA

O Encontro pode começar com a acolhida espontânea da fraternidade a cada irmão (a) que chega, desejando a Paz e o Bem com o abraço do encontro/reencontro. Em seguida, pode-se fazer uma Dança Circular com a música que segue.

Momento Novo Zé Vicente

Deus chama a gente pr’um momento novo de caminhar junto com o Seu povo. É hora de transformar o que não dá mais Sozinho, isolado, ninguém é capaz. Refrão: Por isso vem entra na roda com a gente também, você é muito importante. (Vem) (Bis) Não é possível crer que tudo é fácil Há muita força que produz a morte gerando dor, tristeza e desolação. É necessário unir o cordão. Refrão A força que hoje faz brotar a vida habita em nós pela sua graça. É ele quem nos convida pra trabalhar, o amor repartir e as forças juntar. Refrão

VER

Dirigente: Segundo o dicionário, a palavra “pertença” significa “aquilo que faz parte de; pertence, propriedade; atribuição”. Para nós, jovens franciscanos, ter senso de pertença significa fazer parte, tomar parte, caminhar junto. Estamos vivendo um tempo de tamanha crise, pois, a identidade humana, ou melhor dizendo, o sonho de Deus para o humano, que é o Reino de Deus, onde a partilha é a lei maior, vem sendo substituído por um estilo de vida que destrói e fere toda a criação. O compromisso assumido por cada um de nós na liberdade deve nos levar a um comprometimento com a fraternidade, porque somos parte dela, em todos os níveis: Local, Regional, Nacional. Um exemplo concreto desta situação é a Contribuição Fraterna realizada a cada ano. Sua importância é essencial para que a Fraternidade de nível superior consiga realizar suas atividades em prol do bem comum.

Senso de Pertença é...

PENSAR: perceber-se como parte da fraternidade, com direitos e deveres, olhando a história e os meios pelos quais a fraternidade foi perfazendo o caminho; AMAR: a nossa Espiritualidade nos leva a amar o Amor, que tem seu dom maior na Fraternidade, ou seja, no encontro dos irmãos e irmãs; FAZER: é necessário fazer poucas coisas, mas fazer, colocar em prática, vivenciar o amor experimentado e conhecido na vida cotidiana.

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ILUMINAR – Lucas 24, 13-35 Dirigente: No Evangelho aprendemos o que significa ser companheiro: aquele que reparte o mesmo pão. Partilhar é a prática do amor ensinado por Jesus e sinal central do Ideal Franciscano de Vida. Sem este gesto, nos tornamos apenas repetidores de uma fórmula, de uma ideia, o Evangelho não se torna vida na nossa vida. Leitor 1: Dois discípulos abandonam o grupo que se encontra reunido em Jerusalém. Caminham com ar entristecido. Seu estado de ânimo, após a crucificação de Jesus, é de tristeza, desolação e desesperança. Sua fé em Jesus apagou-se. Já não esperam nada dele. Aparentemente dispõem de tudo quanto poderia levá-los à fé em Jesus Cristo. Conhecem as Escrituras de Israel, conviveram com Jesus, ouviram sua mensagem, viram-no atuar como um “profeta poderoso”, ouviram o anúncio pascal das mulheres, que dizem que o crucificado “está vivo”, e seus companheiros confirmam que o sepulcro está vazio. Tudo é inútil. Sua fé continua morta. Falta-lhes o mais decisivo: reconhecer a presença do Ressuscitado em suas vidas, encontrar-se pessoalmente com o Cristo vivo. Leitor 2: O que Lucas sugere é de grande importância. Lá onde um grupo de pessoas caminha pela vida procurando descobrir o significado das palavras e obras do profeta Jesus de Nazaré, lá onde se faz memória de sua paixão e se ouve a notícia de sua ressurreição…, ali se faz presente o Ressuscitado. É uma presença real de alguém que nos acompanha no caminho; uma presença que não fácil de captar, pois nossos olhos podem estar incapacitados de conhecê-lo; uma presença que nos convida a reconhecer que somos “tardos de coração para crer”. Mas é uma presença que vai despertando neles a esperança. Mais tarde confessarão que, enquanto Jesus lhes falava pelo caminho, “seu coração ardia dentro deles”. Um caminho para encontrar-nos com Cristo Ressuscitado é sentir que nosso coração se inflama com sua presença, é reunir-se em seu nome, ler os evangelhos, procurando descobrir o sentido profundo de suas palavras e seus atos, lembrar sua crucificação e ouvir, a partir de dentro e com coração o confiante, o anúncio de sua ressurreição. Leitor 3: E não basta isso. É necessária, também, a experiência da ceia eucarística para reconhecer a presença do Senhor ressuscitado, não só como alguém que ilumina nossa vida com sua Palavra, mas como alguém que nos alimenta em sua Ceia. É o que sugere o relato de Lucas. Os discípulos pedem ao viajante que não os abandone. E Jesus “entra para ficar com eles”. Os três caminhantes sentam-se à mesa para cear juntos, como amigos e irmãos. Quando Jesus toma o pão, pronuncia a bênção, parte-o e o vai dando, “abrem-se lhes os olhos e eles o reconhecem”. É suficiente reconhecer sua presença, mesmo que seja por alguns instantes. A experiência de sentir-se alimentado por ele transforma suas vidas. Agora se dão conta de que as esperanças que haviam depositado em Jesus não eram excessivas, mas demasiadamente pequenas e limitadas. Recuperam o sentido de suas vidas. Retornam à comunidade dos discípulos e “contam o

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que lhes aconteceu no caminho e como o reconheceram ao partir do pão”.

CELEBRAR

Na Fraternidade Local, nós fazemos a experiência cotidiana de sermos, todos os dias, discípulos de Emaús. No caminho da vida, como jovens, vamos descobrindo que, apesar das incoerências e sofrimentos da sociedade, das exclusões e das opressões, existe alguém que caminha ao nosso lado: o Senhor! No irmão e na irmã, o Senhor se fez caminho e partilha conosco o pão. Não só isso: Ele nos convida a partilharmos tudo, fazendo o justo uso das coisas, e servindo aos irmãos e irmãs na construção do Reino. (Neste momento, pode-se fazer a partilha do pão e/ou dos alimentos trazidos para partilha. Para o momento, sugerimos a música a seguir.)

Daqui do meu lugar Pe. Zezinho, scj

Daqui do meu lugar, eu olho teu altar, e fico a imaginar aquele pão, aquela refeição. Partiste aquele pão e o deste aos teus irmãos, criaste a religião do pão do céu, do pão que vem do céu. Refrão: Somos a Igreja do pão, do pão repartido e do abraço e da paz. (bis) Daqui do meu lugar, eu olho o teu altar, e fico a imaginar aquela paz, aquela comunhão, viveste aquela paz, e a deste aos teus irmãos; criaste a religião do pão da paz, da paz que vem do céu. Refrão: Somos a Igreja da paz, da paz partilhada e do abraço e do pão.

MOTIVAÇÃO FINAL A Espiritualidade Franciscana, que é o caminho que nós buscamos trilhar como jovens, impulsionada pelo Evangelho, nos motiva a sermos cuidadores uns dos outros, partilhando, construindo, transformando. Por isso, a cada Contribuição Fraterna, a cada evento de nossas fraternidades, somos chamados a partilhar o pão, a força, a criatividade. É a nossa vida, doada e partilhada, sendo sinal do Reino. Que todos nós renovemos o nosso comprometimento com o Evangelho e com o Ideal de Vida que assumimos como caminho eficaz para nossa felicidade! Paz e Bem!

Vinícius de Menezes Fabreau

Secretário Regional de Ação Evangelizadora Sudeste 3

Muhammed Hochay da Costa Araújo Secretário Nacional de Ação Evangelizadora

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2. GESTÃO FINANCEIRA

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2. GESTÃO FINANCEIRA O que é Gestão Financeira? Por que esse tema é importante para nós, jovens franciscanos/as? Em nosso cotidiano utilizamos com frequência o dinheiro, mas ele não pode ser o essencial de nossas vidas. Ao contrário, deve ser considerado apenas como um meio que a sociedade criou para uma organização de compra e venda. Na nossa caminhada é importante decidir, administrar o que devo ou não comprar, o que posso ou não e como fazer. Isso é gestão financeira. Ela pode ser desenvolvida na vida pessoal, social ou, no caso, na vida da fraternidade. 2.1 Na vida Pessoal e o Consumismo Quando pensamos em nosso dinheiro pessoal, logo podem surgir questões como: “o dinheiro é meu e eu faço o que eu quiser”, “pago minhas contas”, “vou gastar porque eu mereço”. Esses pensamentos são colocados em nosso meio devido ao consumismo exacerbado a que somos intensamente submetidos, seja pelas redes sociais, pelos comerciais de TV ou outros. Gastar, comprar é quase uma lei. No entanto, paremos para pensar um momento. Quantas coisas compramos sem que precisemos delas? Quantas coisas realmente nós precisamos? O quanto é gasto dos recursos naturais para fabricar tal produto ou alimento? Papa Francisco fala com frequência da cultura do descarte, ou seja, daquilo que utilizamos e descartamos, sem pensar nas consequências. Para onde vai o lixo que provém do que compramos? Ao refletir sobre essa realidade algumas perguntas nos inquietam, como, por exemplo: “Nossa, que chato! Preciso pensar em tudo isso, só porque quero comprar um celular da última moda, um tênis, ou até mesmo aquele lanche todo dia da semana?” Temos que nos fazer essas perguntas, pois esse processo de reflexão e questionamento é o que nos levará a ter uma posição madura sobre o assunto. 2.2 Na Fraternidade Uma boa administração financeira permite que se visualize a atual situação da fraternidade e visa a conscientização da importância da contribuição fraterna e trabalhos de arrecadação. E quais seriam as principais funções de uma boa Gestão Financeira? •Análise e planejamento: Analisar como as fraternidades locais arrecadam e planejar ações necessárias para obter melhorias caso precise. Planejamento Anual a partir das despesas do Regional é muito importante, como a Contribuição para com o Nacional, as visitas fraternas e encontros regionais. •A boa utilização dos recursos: Analisar e planejar captações de recursos, como projetos financeiros, doações de pessoas ou parcerias, para que se possa investir nas atividades da fraternidade (Local, Regional, Nacional). •Cobrança: Conscientizar todos/as os/as irmãos/ãs sobre a importância de suas contribuições nos prazos estipulados. •Caixa: Controlar entradas e saídas do caixa. •Contas a receber e a pagar: É importante que o Regional receba dentro do período estipulado para pagar suas despesas no prazo.

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No entanto, é muito comum algumas fraternidades deixarem as finanças um pouco de lado e ficarem em dívida com os Regionais ou com terceiros. Os principais problemas que ocasionam isso são: •Falta de registro adequado (entrada e saída de dinheiro do caixa); •Falta de compreensão da importância da contribuição fraterna; •Falta de trabalhos em fraternidade; •Falta de compreensão dos gastos do Regional e do Nacional; •Falta de prestação de contas; •Não saber a maneira adequada de cobrar e de quem cobrar; •Falta de planejamento de gastos anuais.

Muitas vezes, as fraternidades se mobilizam e trabalham para arrecadar, mas depois não dão continuidade pelos erros acima citados. É preciso que todas as fraternidades do Regional tenham uma conscientização da importância de uma boa gestão financeira. A Secretaria de Finanças deve ter uma atenção especial nas fraternidades locais e nos regionais, pois é uma necessidade para todos, pois encontros regionais, locais, de Área, CORJUFRA, CONJUFRA, reuniões do secretariado em nível nacional e regional, encontros nacionais, geram gastos, e, muitas vezes, existe a dificuldade da realização do evento por falta de dinheiro. É importante que o Regional esteja unido com as fraternidades locais, ajudando-se mutuamente, para que juntos possam fazer um bom trabalho de conscientização e gestão, afinal, somos todos irmãos com o mesmo ideal de vida. Por fim, sugerimos algumas práticas para que as fraternidades possam fazer algumas adequações e melhorar sua relação com as finanças: •Organizar os registros; •Acompanhar contribuições a pagar e a receber; •Controlar o movimento de caixa; •Pensar em meios de arrecadação e enxerga-los também como oportunidade de promover a fraternidade e realizar um trabalho entre irmãos; •Definir quem são os irmãos a contribuir, de acordo com o estatuto; •Fazer um planejamento com a previsão de recebimentos e gastos; •Cabe ao Regional acompanhar as fraternidades e conhecer seus meios de lucratividade e de rentabilidade.

Humberto Martins de Lima Magalhães Secretário Nacional de Finanças

Maria Aparecida Brito Animadora Fraterna Nacional

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3. ORIENTAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DA JUFRA DO BRASIL

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3. ORIENTAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS DA JUFRA DO BRASIL APRESENTAÇÃO

É com muita satisfação que o Secretariado Fraterno Nacional da Juventude Franciscana (JUFRA) do Brasil apresenta aos irmãos e às irmãs da JUFRA algumas orientações básicas nas questões de economia e finanças, com o propósito de levarmos a conhecimento de cada jufrista a real importância de uma base econômico-financeira na Fraternidade da JUFRA. O mesmo tem, também, por objetivo apresentar o papel de cada membro da Fraternidade na solidez desta base, pois, na realidade, os irmãos e irmãs são a própria sustentação da Fraternidade. A JUFRA, assim como a Ordem Franciscana Secular (OFS), é organizada desde a Fraternidade Local até a grande Fraternidade Nacional e Internacional. Assim como a JUFRA, toda organização exige gastos financeiros, inclusive quando esta é regida por um Estatuto que apresenta objetivos exclusivamente religiosos, educacionais e sociais. Desta forma, todos/as são convidados/as a contribuir na organização, manutenção e vida da Fraternidade nos diversos níveis. Atualmente, atingimos este objetivo através da Contribuição Fraterna, fonte principal de arrecadação. Pretendemos levar estas orientações às Fraternidades nos diversos níveis, a fim de realizar um trabalho de conscientização com caráter informativo e formativo com os/as próprios jufristas/as, ajudando-os/as a realizar o serviço financeiro da Fraternidade.

1 INTRODUÇÃO: “Onde estão e onde quer que se encontrarem os irmãos, mostrem-se mutuamente familiares entre si. E com confiança um manifeste ao outro sua necessidade, porque, se a mãe nutre e ama seu filho carnal, quanto mais diligentemente não deve cada um amar e nutrir a seu irmão espiritual?” (Regra Bulada, cap. VI). Este trecho da Regra Bulada nos convida, enquanto jufristas e cristãos, a uma reflexão e, sobretudo, a uma vivência muito especial. Como irmãos e irmãs em Cristo e Francisco, devemos sustentar nossa relação fraterna com carinho, intimidade, zelo, confiança e amor. Estes aspectos devem permear nosso convívio, nossas reuniões, nossas atividades e nossos serviços enquanto membros do secretariado fraterno em seus diversos níveis. É importante destacar isso, pois como nos lembra o apóstolo Paulo: “a letra mata, mas o Espírito vivifica” (2 Coríntios 3:6). É necessário que tenhamos algumas “regras” e “normas”, mas elas sempre devem ser acompanhadas de nossa espiritualidade e devem estar a serviço do bem comum. Deste modo, é vital pensar naqueles que se colocam a serviço da Jufra em cada fraternidade do nosso imenso Brasil. É preciso trazer à memória nossos irmãos e irmãs que oferecem seu tempo, seus dons e sua vida para que o carisma de Francisco e Clara continue a transformar a vida de tantos jovens. É necessário entender que na Jufra encontramos irmãos em diversos momentos de vida (estudantes, trabalhadores, morando com os pais, morando sozinhos, solteiros, casados...) e que cada um tem uma realidade social e econômica. Ou seja, não cabe a esta irmã ou irmão, além de exercer seu serviço na fraternidade, arcar pessoalmente com as despesas geradas pela função. Para que as muitas atividades e materiais pensados por nossos irmãos nos secretariados dos

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mais diversos níveis se tornem realidade, é necessário que se crie condições para tal. Mas de quem é essa responsabilidade? Ela é compartilhada pelo respectivo secretariado (local, regional, nacional e internacional) e por cada irmão e irmã da fraternidade. O que apresentamos a seguir é a maneira como a Jufra se organiza hoje e indicações em alguns aspectos que podem contribuir para a caminhada fraterna. CAPÍTULO I - DA PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA DO ANO Art. 1° - Anualmente, no mês de janeiro, o Secretariado Fraterno Nacional elaborará uma previsão orçamentária da soma das despesas do ano, de acordo com os valores correntes do mês em que está sendo elaborada a previsão. CAPÍTULO II - DO VALOR DA CONTRIBUIÇÃO FRATERNA Art. 2° - O valor atual para o cálculo da Contribuição Fraterna do Regional para o Nacional está fixado em R$ 100,00 (cem reais) multiplicado pela quantidade de Fraternidades Locais oficializadas. Esse valor foi aprovado no 15º CONJUFRA - Congresso Nacional da JUFRA do Brasil, realizado de 8 a 12 de fevereiro de 2013, na cidade de Santa Maria/RS. § 1° - O valor da Contribuição Fraterna, também pode ser alterado em Congresso Nacional, com 2/3 dos convocados presentes. § 2° - As possibilidades financeiras de cada Regional serão devidamente discutidas e definidas em Congresso Nacional e/ou Reunião Ordinária de Avaliação e Planejamento do Secretariado Fraterno Nacional da JUFRA. § 3° - Os Secretariados Fraternos Regionais, nas suas previsões orçamentárias, acrescentarão o valor da Contribuição Fraterna a ser repassado para o Secretariado Fraterno Nacional. CAPÍTULO III - DA ARRECADAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO FRATERNA Art. 3° - A Contribuição Fraterna será arrecadada das Fraternidades Locais por intermédio dos seus respectivos Regionais. § 1° - As Fraternidades Locais organizarão a melhor forma de arrecadar o valor da Contribuição Fraterna a ser repassada; Art. 4° - As Fraternidades Locais repassarão anualmente a Contribuição Fraterna para o seu Regional no prazo estipulado por ele. CAPÍTULO IV - DO FUNDAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO FRATERNA Art. 5° - A Contribuição Fraterna é um valor anual que as Fraternidades Locais repassam ao Regional ao qual pertencem, que por sua vez repassam ao Nacional de acordo com os valores vigentes, a fim de contribuir para o pagamento das despesas dos Secretariados Fraternos Regional e Nacional. § 1° - O valor a ser repassado pela Fraternidade Local ao Regional deve ser decidido em Congresso Regional (CORJUFRA); § 2° - O valor a ser repassado pelo Regional ao Nacional deve ser decidido em Congresso Nacional (CONJUFRA); CAPÍTULO V - DA INSUFICIÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO FRATERNA Art. 6° - Não sendo atingido o valor da Contribuição Fraterna arrecadado pelo Regional, o mesmo incentivará as respectivas Fraternidades Locais a promoverem eventos apropriados que visem levantar fundos complementares. CAPÍTULO VI - DO REPASSE DA CONTRIBUIÇÃO FRATERNA Art. 7° - O repasse da Contribuição Fraterna arrecadada pelos Regionais ao Secretariado Fraterno Nacional será efetuado anualmente, no dia 6 de março, Dia de Santa Rosa de Viterbo e Dia Nacional do/a Jufrista.

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2- SECRETARIA DE FINANÇAS 2.1 O/A SECRETÁRIO/A: Na JUFRA, o/a tesoureiro/a da Fraternidade, em seus diversos níveis, é denominado como Secretário/a de Finanças. É o/a jufrista responsável pelo setor financeiro da Fraternidade, ou seja, toda a gestão econômica da JUFRA. 2.2 FUNÇÃO: Administra as finanças, responsabilizando-se pelo dinheiro da Fraternidade. Busca meios viáveis e eficazes para os/as jufristas colaborarem através da Contribuição Fraterna, e se for necessário, através de eventos promocionais. 2.3 EVENTOS PROMOCIONAIS: São exemplos de eventos promocionais: bingos da Fraternidade junto à comunidade; rifas de brindes; bazares de seminovos (roupas, calçados, objetos em geral); barracas de comidas típicas, salgadinhos e doces; almoços e jantares de confraternização; vendas de materiais da própria fraternidade, etc. 2.4 CONTA BANCÁRIA: A abertura de uma conta bancária para a Fraternidade ficará a critério do respectivo Secretariado Fraterno. Se for necessário possuir uma conta, o/a Secretário de Finanças e o/a Secretário/a Fraterno deverão ser os/as titulares. Os mesmos deverão manter em dia a movimentação bancária e prestar contas regularmente à Fraternidade. 2.5 PRESTAÇÃO DE CONTAS: Independente da existência ou não de conta bancária em nome da Fraternidade, o/a Secretário/a de Finanças deverá prestar contas de toda a movimentação do Caixa da Fraternidade. O tempo limite para se fazer uma prestação de contas deverá ser de 3 meses, no caso de Fraternidade Local. Para as Fraternidades Regionais e Nacional, a prestação de contas deverá ser feita em cada reunião do respectivo Secretariado Fraterno, além da prestação de contas anual. 2.6 COMO PRESTAR CONTAS: A prestação de contas deverá ser clara e objetiva e, principalmente, não deve deixar nenhuma dúvida ou desconfiança. Por isso, a importância de manter em dia a escrituração dos livros contábeis da Fraternidade, ou seja, transcrever para o livro-caixa toda a movimentação financeira que o/a Secretário/as de Finanças realizar. Outro ponto importante é arquivar todos os documentos referentes às receitas, despesas e depósitos bancários. Com esses documentos poderá comprovar o que escreveu no livro-caixa. 2.7 AS FINANÇAS NO ESTATUTO NACIONAL DA JUFRA DO BRASIL: Lê-se no artigo 27 do VI Capítulo do Estatuto Nacional da JUFRA do Brasil (Do Patrimônio, da Contabilidade e do Orçamento): “A receita da JUFRA nos diversos níveis será constituída de: I- Contribuição do jufrista associado, que é definida em Congresso ou Assembleia”. Este pequeno item do Estatuto Nacional é o que fundamenta, atualmente, toda a base econômico-financeira da JUFRA. A solidez desta base encontra-se na corresponsabilidade financeira dos/as próprios/as jufristas, membros ativos da fraternidade. Todos/as são convidados/as a manter a Fraternidade viva e reanimada para o bem comum de todos/as.

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3 RECOMENDAÇÕES:

É fato que ainda surgem muitas dúvidas nas Fraternidades Locais, principalmente daqueles/ as jufristas que estão iniciando sua caminhada na JUFRA. Uma delas é provavelmente: “Se não tenho condições financeiras para colaborar, tampouco de dar a minha parte da Contribuição Fraterna, como faço? Não posso participar da Fraternidade?”. Claro que não! Nenhum/a jufrista deverá ser excluído/a da Fraternidade por causa de suas limitações financeiras. Temos que ter a sensibilidade em ver as dificuldades de cada irmão/ã, principalmente daqueles/as jovens que não têm oportunidades no mundo do trabalho. Sabemos também que a JUFRA é constituída, na maioria das vezes, de jovens que apenas estudam e ainda não conquistaram sua independência financeira, o que pode dificultar esse processo. Pode ter restado a seguinte dúvida: “Se a Fraternidade tem que arrecadar entre seus membros o valor da Contribuição Fraterna e repassar ao Secretariado Fraterno de nível superior, como poderá cada um/a contribuir na medida de suas próprias possibilidades?”. É simples. Vejamos a seguinte diferença: cada jufrista deve contribuir para a JUFRA em sua Fraternidade Local, entretanto, o Secretariado Fraterno Regional arrecadará a Contribuição Fraterna por Fraternidade, independentemente do número de jufristas existentes. Portanto, toda Fraternidade Local é responsável pelo envio da Contribuição Fraterna. Surge uma última pergunta: “ Se a minha Fraternidade não conseguir arrecadar o valor da Contribuição Fraterna, podemos repassar apenas o que conseguimos e ficar devendo o restante?”. O que vocês podem fazer é o seguinte: colocar em prática o que está descrito no capítulo V destas orientações: “Art. 6° - Não sendo atingindo o valor da Contribuição Fraterna arrecadado pelo Regional, o mesmo incentivará as respectivas Fraternidades Locais a promoverem eventos apropriados que visem levantar fundos complementares”. De toda forma, a Fraternidade Local e seu respectivo Regional também podem realizar acordos financeiros para negociar os repasses pendentes de Contribuição Fraterna atual e de anos anteriores.

4 CONCLUSÃO: É evidente que a JUFRA necessita de uma sólida base financeira, a partir da colaboração de cada irmão e irmã que faz parte de alguma Fraternidade em todo e qualquer lugar deste imenso Brasil, pois um organismo vivo precisa de todas as suas células para funcionar bem. A JUFRA, como organização religiosa, tem uma missão a cumprir: levar os/as jovens, em fraternidade, a experimentarem a vivência cristã do Evangelho, inspirados/as na luz do carisma franciscano. Independentemente das condições financeiras, não devemos deixar de assumir esta missão e abraçar o ideal franciscano. Esperamos que estas orientações sirvam de luz para a vida de cada um/a na Fraternidade.

Emanuelson Matias de Lima

Assessor para Registro e Arquivo

Márcio Bernardo de Oliveira Ramos Secretário Nacional Para Área Sudeste

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JUFRA

4. Contribuição Fraterna

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Conscientização é uma das palavras-chave no que se refere à contribuição fraterna. Conscientizar é tomar consciência de algo; tomar conhecimento; tornar-se consciente. Nesse tema, vamos juntos começar a relembrar e/ou tomar consciência de algo importante em nossas fraternidades, que, por várias vezes, passa despercebido ou sem a devida atenção. Irmãos e irmãs, a contribuição fraterna é uma das prerrogativas para ser um jufrista, a partir da formação básica. É com essa contribuição que se assegura toda a vida financeira de sua fraternidade, incluindo as atividades que a mesma proporciona para os irmãos e, também, em caráter social, ao colaborar com a comunidade em que a mesma está situada. Esta contribuição é tão importante quanto qualquer secretaria ou qualquer serviço assumido em qualquer nível da juventude franciscana. Deste modo, cada irmão deve tomá-la pra si como um dever, mas um dever de coração aberto e compreensivo para as necessidades da sua fraternidade. Por isso, cada um deve ter esse sentimento de pertença para com sua fraternidade, conhecendo seus direitos e deveres e, consequentemente, assumindo sua responsabilidade financeira.

Procuremos antes entender que para o bom funcionamento da Jufra, como de qualquer outra uma organização humana, são necessários gastos financeiros. Porém, o gasto não pode, NUNCA, ser responsabilidade apenas de uma pessoa, pois, se for assim, só participariam da JUFRA aqueles que possuem algum tipo de renda. Não podemos pensar dessa forma. Por isso, temos a partilha e as diversas contribuições (financeiras e de serviço) de cada irmão e irmã. Ou seja, todos colaboram um pouco para que aquela determinada atividade seja desenvolvida. Com as doações de todos conseguimos a multiplicação do pouco. Cada fraternidade local define a melhor forma de arrecadar recursos, bem com o valor da contribuição fraterna de cada irmão para a sua manutenção. Porém, cada fraternidade deve contribuir com o regional e consequentemente cada regional com o nacional. É com esse mecanismo que toda a estrutura da jufra do brasil é mantida. Esses recursos são utilizados para a realização de encontros, congressos, seminários, reuniões do secretariado regional, visitas nas fraternidades de nível regional e nacional e etc. Por isso deve ser salientada a fundamental importância de todos os membros dessa cadeia, começando do comprometimento do irmão na sua fraternidade local até os secretários locais, regionais e nacionais, passando pela realização de planejamentos, para que o dinheiro seja regido da melhor maneira, de forma a não faltar para os devidos setores que integram essa imensa fraternidade, que nos traz tantas alegrias no convívio entre os irmãos que existem espalhados pelo Brasil e pelo mundo inteiro.

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De acordo com o nosso estatuto nacional, a contribuição fraterna é a base econômico-financeira do funcionamento da JUFRA. A solidez desta base encontra-se na corresponsabilidade dos próprios jufristas, membros ativos das fraternidades. Por isso, ressaltamos a importância de conscientizar sobre a contribuição fraterna na fraternidade, pois esse é o maior meio de receita da JUFRA.

Por fim, é importante dizer que cada irmão deve participar não só da sua fraternidade local, mas também ter um elo com os secretários regionais e nacionais, participando de conversas e debates, dando sugestões, ideias, apoiando e animando fraternalmente os irmãos a fazerem um bom trabalho a frente de suas secretarias, para que, conhecendo as realidades de cada área, contribua para o crescimento da Juventude franciscana que existe nos quatro cantos do Brasil.

“A contribuição fraterna também é um ato de responsabilidade, desapego, obediência e amor à fraternidade”.

Humberto Martins de Lima Magalhães Secretário Nacional de Finanças

Flaviano Ferreira de Lima

Secretário Regional de Finanças NEA3 (RN/PB)

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5. Finanรงas nos Regionais

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O Secretário Regional de Finanças é o responsável por encontrar formas de suprir as necessidades financeiras das fraternidades de seu regional, buscando auxiliá-las a se organizarem financeiramente, bem como por fazer o controle do recebimento da contribuição de todas as fraternidades para que haja a continuidade, manutenção e criação de novos trabalhos para a Juventude Franciscana. É sua função, também, efetuar o pagamento anual ao Secretário Nacional de Finanças. Deve ser um secretário responsável e competente, criativo o suficiente para encontrar meios adequados para arrecadar fundos. Com essa contribuição, a Equipe Regional poderá realizar as seguintes ações: • Visitar as fraternidades locais; • Custear a produção e reprodução de materiais de estudos formativos e informativos; • Ajudar na realização das Reuniões Regionais; • Preparar e realizar os Encontros da FBJ e EFF; • Ter mais participação e representação da Jufra em encontros de parceiros e organismos da Igreja; • Realizar e promover melhores Congressos, Assembleias, Seminários, Palestras e Encontros Regionais. • Contribuição fraterna ao Nacional. Com o esforço e compromisso de cada irmão e irmã seremos cada vez mais fortes. Cuidar de nosso carisma, de nossos manos e manas, é a nossa missão.

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5.1 Planejamento financeiro dos regionais

Em virtude das inúmeras atividades desenvolvidas pelos regionais, como a realização de visitas às fraternidades locais, organização de congressos e encontros e participação nos eventos promovidos pelo nacional, faz-se necessário um planejamento para as questões financeiras. A seguir apresentamos como os Regionais da Jufra do Brasil se organizam nesse aspecto.

Caio Henrique Teixeira Norte 1 2017-2020

Norte 1 (AM/RR/AC) – Não tem planejamento até agora, pelo fato de ser um regional que ainda está se estruturando. Norte 2 (PA/AP) – Até então, a receita se baseia nas Contribuições Fraternas. Além disso, são recolhidas propostas de fraternidades locais para eventos regionais e outras ideais para melhorar a situação financeira. Também são feitos orçamentos para criar/comprar mais produtos para vender, além das rifas das fraternidades. Norte 3 (PA Oeste) – O planejamento financeiro do nosso regional é feito para o ano, baseado nas entradas fixas (mensal). Ele pode aumentar, de acordo com vendas, rifas e eventos. Após a projeção do orçamento que utilizaremos no ano, são orçadas as saídas (encontros, passagens, contribuições e outros). Buscamos sempre nos organizar para que as saídas mensais não sejam maiores do que as entradas.

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João Malaquias NEA1 2016-2019

Nordeste A1 (MA) - Planejamos nossas atividades baseados no que podemos vir a arrecadar. Através de conversas com os secretários de finanças locais temos a confirmação de quanto e quando iremos receber. Nordeste A2 (CE/PI) - Temos um planejamento base. Atividades e possíveis visitas são previamente pensadas. Trabalhamos em cima disso. Nordeste A3 (PB/RN) - Foi feito um orçamento sobre as atividades do regional e, com isso, um projeto de arrecadação em que todas as fraternidades locais contribuem com a venda de camisetas.

Nordeste B1 (PE/AL) - Fazemos orçamentos anuais. Por exemplo: pensamos em fazer camisas para vender. Daí calculamos o gasto de investimento e a partir de quando teríamos lucro. Nordeste B2 (SE) - Fazemos o planejamento durante o ano mesmo, vendo que tipo de ação é mais eficaz em cada período. Nordeste B3 (BA Norte) – Atualmente o regional se encontra em processo de intervenção. Nordeste B4 (BA Sul) - Estamos em construção de um novo planejamento financeiro.

Fabiane Pereira NEB1 2016-2019

Sudeste 1 (MG) - Não possuímos um planejamento anual, pois muitas ações são definidas no decorrer do ano. Existe também um grande problema em relação aos prazos para planejamento. Para algumas pessoas a questão financeira pode ser resolvida de maneira rápida e isso acaba incorrendo em ações de última hora que leva a consequências como: mau acompanhamento das receitas e despesas, relatórios em atraso, etc. Sudeste 2 (RJ/ES) - Como não fizemos um planejamento anual, nossa arrecadação vem das contribuições das fraternidades locais e é utilizada para pagar a contribuição fraterna ao nacional. Fazemos algumas rifas ao longo do ano e nos encontros promovidos pelo regional promovemos a venda de blusas, canecas, adesivos, etc. Eventualmente recebemos a contribuição do Regional da OFS para pagar Otávio Tavares passagem de viagens quando não conseguimos arcar com todo o Sudeste 1 2017-2020 custo. Sudeste 3 (SP) – É feito um planejamento para encontros de formação e Corjufras para ver as formas de facilitar a participação dos irmãos que irão aos encontros e é feito o contato com os secretários locais de finanças para lembra-los dos deveres e também agradecer pela contribuição fraterna.

Sul 1 (PR) - Não temos um planejamento anual, então o dinheiro que entra vem das contribuições locais. Quando necessário, realizamos rifas para angariar fundos para viagens. Sul 2 (SC) – Atualmente não tem um planejamento. A arrecadação no momento é feita a partir das vendas de camisetas, realizadas no ano anterior. Existe o desejo de realizar um planejamento ano de acordo com as atividades desejadas em 2019 e 2020. Sul 3 (RS) - No papel, detalhado, não há planejamento, mas temos controle de gastos e expectativa de quanto vamos gastar.

Rafael Asaph Sul 1 2018-2021

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Centro (GO/TO/DF) - Não tem um planejamento atualmente, pois é um regional que ainda está se estruturando. Oeste (MT/MS/RO) - A cada Congresso Regional é feito uma previsão orçamentária, estimando todos os gastos do Regional. Este orçamento é atualizado a cada CORJUFRA avaliativo e eletivo. Alekes Carvalho Centro 2018-2021

5.2 Formas de cobrança entre as fraternidades locais Com as variadas realidades econômicas e sociais que se apresentam em nosso Brasil, os regionais se organizam de diferentes maneiras para fazer seu planejamento e também para arrecadar as contribuições junto às fraternidades locais. A seguir estão descritas essas formas. Norte 1 - (AC, AM e RR) - Ainda não tem uma forma de cobrança fixa, pois estão se estruturando como um regional e estão em busca da melhor forma de se adequar à sua realidade. Norte 2 (PA/AP) – Cada fraternidade paga ao regional 250 reais por ano, e a data para pagamento começa no dia 5 de março. Norte 3 (PA Oeste) - Temos entradas de aluguéis de imóveis e vendas de artesanatos confeccionados por nós. O que entra é aplicado nos nossos gastos com as fraternidades e para a participação em encontros a nível nacional. São feitas promoções em que metade do lucro vai para a fraternidade local e metade para o regional.

Renata Nunes NEA2 2018-2021

Suellen Ferreira Norte 2 2017-2020

Nordeste A1 (MA) - É pago R$ 200 reais por Fraternidade, 100 para o regional e 100 para o nacional. A contribuição é feita anualmente. Nordeste A2 (CE/PI) - A contribuição fraterna Regional é feita por fraternidades. Todos os anos as fraternidades devem enviar ao regional o valor de R$ 100,00 Nordeste A3 (PB/RN) – A forma de arrecadação entre as fraternidades é muito particular de cada uma. O regional pede por fraternidade 25 reais por irmão na etapa de FBJ, com o vencimento até o dia 20 de dezembro de cada ano.

Nordeste B1 (PE/AL) - É cobrado anualmente 150 reais por fraternidade. Nordeste B2 (SE) - Cada fraternidade repassa anualmente a contribuição individual por jufrista no valor de R$20,00. Nordeste B3 (BA Norte) – Atualmente o regional se encontra em processo de intervenção, ou seja, de restruturação do mesmo, partindo das fraternidades locais. Nordeste B4 (BA Sul) - Para não ficar pesado para todos, é feita a soma de irmãos e dividido o valor por pessoa.

Rafaela de Jesus NEB2 2016-2019

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Sudeste 1 (MG) - Comunicamos o valor total devido em relação a contribuição individual de cada irmão, mais o valor da taxa de repasse ao nacional. Por Exemplo: Se a fraternidade possui 10 jufristas oficializados, enviamos uma cobrança informando que a fraternidade deve pagar 500 reais referente a 10 contribuições individuais, mais 100 de repasse ao nacional. Total da contribuição do exemplo: 500+100 = 600. Sudeste 2 (RJ/ES) - Cada fraternidade local é responsável por repassar $100 reais para a contribuição anual. Neste ano, excepcionalmente, o valor a ser repassado será de $120 reais para as duas fraternidades com maior número de irmãos, fiMaria Aparecida cando a fraternidades com o menor número de membros resSudeste 2 2017-2019 ponsável em repassar o valor de $60. Sudeste 3 (SP) - Cada fraternidade paga o valor pela quantidade de seus irmãos com rito de compromisso e normalmente é anual, a menos que a própria fraternidade peça para ser pago em 2 vezes. A cada irmão mencionado é solicitado o valor de 30 reais. E cada fraternidade repassa 100 reais a mais para a contribuição ao nacional.

Sul 1 (PR) - É cobrado mensalmente 5 reais por irmão no regional. Sul 2 (SC) – Ainda não definiu-se uma forma de cobrança fixa. No momento o regional está se estruturando e buscando uma forma de adaptar-se à realidade local. Sul 3 (RS) - Cada Fraternidade contribui com R$ 200,00 anualmente. Felipe Viveiros Sul 2 Centro (GO/TO/DF) - Ainda não tem uma forma de cobrança fixa, pois o regional está em fase de estruturação. Mas está buscando definir a melhor maneira de se adaptar à realidade apresentada. Oeste (MT/MS/RO) - A despesa total é dividida pelo número de irmãos com FBJ no regional, contando as fraternidades ativas, ficando assim definido o valor de contribuição para cada fraternidade.

5.3. Meios de Arrecadação

Tacito Virgilio Dantas Oeste 2017-2020

Trabalhando em equipe ficamos mais motivados e comprometidos, pois uns dependem dos outros e todos são responsáveis pelas falhas e pelo sucesso. Por isso, o trabalho em equipe deixa a todos mais fortes. Fortes para seguir adiante no carisma de São Francisco de Assis, sem desanimar nem nos desgastar no percurso de servir ao Senhor com alegria. Quando a fraternidade promove algo e coloca à mostra da comunidade, revela que a união é muito importante para o bom desenvolvimento de qualquer ação. A partir desse aspecto, apresentamos abaixo as principais atividades desenvolvidas coletivamente nas fraternidades para auxiliar na arrecadação das mesmas.

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Norte 1(AC, AM e RR) – Fazemos Brecho, Montamos vários eventos franciscanos também como a Gincana Franciscana e o Musical da Jufra, onde vendemos lanche para arrecadar dinheiro. Norte 2 (PA/AP) – Jantar das Mães, venda de livros, camisetas, bombons, rifas e artigos religiosos. Norte 3 (PA Oeste) - Buscamos movimentar o caiEdivanderson Lopes Silva xa através de vendas de artesanatos em telhas e traNorte 3 balhos com biscuit confeccionados por nossos irmãos. A comercialização acontece em eventos e festividades realizadas pela paróquia. Quando realizamos vendas de rifas, distribuímos a mesma quantidade para todos os irmãos e buscamos sempre premiar os dois ou três primeiros irmãos que conseguirem vender a maior quantidade de rifas. Nordeste A1 (MA) - As fraternidades realizam algumas atividades nas comunidades em que estão inseridas, tais como: venda de bolos, venda de mingau, café da manhã, rifas e aproveitam eventos que acontecem na cidade para vender água. Além disso, algumas têm o “dízimo fraterno”, onde cada irmão oferta o que pode à sua fraternidade. Nordeste A2 (CE/PI) - De acordo com o levantamento juntos às fraternidades locais, a arrecadação é feita através de atividades como: rifas, sorteios, bingos, vendas de produtos e Flaviano Ferreira de Lima alimentos comercializados pelos jufristas, bem como repasse NEA3 2016-2019 financeiro pessoal de cada Jufrista à sua fraternidade local. Nordeste A3 (PB/RN) – Venda de alimentos e água em eventos, viagens e rifas. Além das contribuições de cada irmão.

Manuela Batista NEB4 2016-2019

Nordeste B1 (PE/AL) - A maioria das fraternidades consegue arrecadar através de bazar, quermesses e rifas. Nordeste B2 (SE) - Algumas fraternidades fazem atividades como festival de pipoca, carnês de contribuição mensal, caixinha solidária, em que a cada reunião os irmãos deixam alguma contribuição, entre outras. Nordeste B3 (BA Norte) – Não foram repassadas informações, atualmente o regional se encontra em processo de intervenção, Nordeste B4 (BA Sul) - As fraternidades locais buscam sempre fazer rifas, ganhando os prêmios como doação.

Sudeste 1 (MG) – São realizadas atividades como: Venda de rifas, eventos como: Almoço em Família, Almoço self-service, cobrando-se a entrada no evento; venda de bebidas, sobremesas e afins à parte; Também são realizados eventos como: Festival de Música e Festival Cultural, cobrando-se taxas de inscrição para os concorrentes cadastrados, bem como entradas do público no dia do evento, com a venda de alimento feita à parte. Além disso, realizam- se Festivais de sorvete, cobrando-se a entrada no evento. Por fim, são realizadas vendas de produtos diversos, dentre eles: chaveiros, marcadores de livros, camisetas, canetas, adesivos, etc. Sudeste 2 (RJ/ES) - Em parceria entre o secretário de finanças regional, local e os demais irmãos, são discutidas as melhores formas de se angariar os fundos para os caixas das fraternidades/regional (rifas e eventos para angariar verbas).

Albert Batista Sudeste 3 2018-2021

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Sudeste 3 (SP) – As principais ações desenvolvidas para ajudar na arrecadação são: venda de rifas, toalhas, camisetas, velas (no dia de finados) e bazar de doces e salgados. Sul 1 (PR) - Cada fraternidade trabalha com a arrecadação de modo diferente. Por vezes realizam vendas de pastel e de docinhos (brigadeiro, beijinho e o doce com uva), que contam com o apoio da comunidade em que estão inseridas. Algumas arrecadam entre os próprios irmãos diante da necessidade de participação em algum evento. Outras preferem organizar a contribuição mensal somente com o valor a ser repassado ao regional, adotando outras formas para viajar, por exemplo, com cada irmão arcando com seus custos. Além disso, o rePaulo Gilberto Nemitz gional realiza a venda de pequenos itens franciscanos e faz Sul 3 2018-2021 rifa de Francisquinhos de Feltro. Sul 2 (SC) - O meio de contribuição atual foi organizado a partir de venda de camisetas, tanto para os membros da fraternidade quanto para membros da comunidade eclesial. Nos dois primeiros anos a contribuição fraterna e espontânea também ocorreu, porém ela não existiu no ano de 2018. Sul 3 (RS) - É realizado um evento chamado “Brique da Vila Belga”, em que, duas vezes por mês, muitos grupos e organizações, além de pequenos empreendimentos locais, vendem seus produtos. É tudo muito informal, mas bem organizado, de modo que tudo acontece de forma tranquila, reunindo bastante gente da cidade. E foi assim que conseguimos nossa oportunidade. Uma das irmãs da fraternidade tinha uma receita de Brownie. Então, uma vez por mês, nos reunimos em uma manhã e uma tarde de sábado para produzirmos nossos Brownies e, no domingo, colocamos nossa banquinha no Brique, durante 5 ou 6 horas, para vender. Organizamos equipes de trabalho e de vendas. Além disso, fazemos um marketing pelo facebook para divulgar quando estaremos no evento. Centro (GO/TO/DF) - Uma fraternidade faz galinhadas e outra vende artigos diversos após a Missa. Além disso, ambas fazem rifas. Oeste (MT/MS/RO) – São realizadas atividades como: pasteladas, rifas, venda de geladinhos e doces após a missa.

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6. Finanรงas no Nacional

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6. Finanças no Nacional

“É DANDO QUE SE RECEBE”

No livro dos Atos dos Apóstolos, onde são apresentadas as virtudes dos primeiros cristãos, vimos o seguinte trecho: “Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e os seus bens, e dividiam-nos por todos, segundo a necessidade de cada um” (At 2,44-45). Com ele podemos perceber a grande importância da partilha na comunidade (fraternidade), algo simples, mas que revela o quanto entendemos e damos importância para a fraternidade, para o bem comum de todos.

Como qualquer outro movimento, ordem, pastoral ou serviço, precisamos nos manter, fazer com que as atividades sejam realizadas, continuando, assim, a espalhar a semente do carisma franciscano jovem por esse imenso Brasil, tão fértil e, ao mesmo tempo, sedento da Palavra de Deus. E para que essas atividades aconteçam, é necessário nos planejarmos financeiramente, pois os recursos são poucos e a demanda é grande, mas a vontade de fazer acontecer, essa supera qualquer obstáculo. O primeiro recurso que utilizamos no Secretariado Fraterno Nacional (SFN), para suprir as necessidades financeiras, é a Contribuição Fraterna que cada regional manda anualmente (a fraternidade local, contribui com o regional, que contribui com o nacional com o valor de R$ 100,00 para cada fraternidade oficializada no regional), permitindo o acontecimento das reuniões presenciais, visitas (fraternas e ou fraterno-pastoral), representações em congressos regionais ordinários e extraordinários, dentre tantas outras atividades. Esse recurso não resolve a grande demanda que temos, pois, o nosso país possui dimensões continentais, aumentando assim a distância de um lugar para o outro, o que torna as passagens mais caras. É interessante ressaltar que muitos regionais, nos últimos anos, têm entendido cada vez mais a importância da contribuição, fazendo seu devido pagamento anual, ou até mesmo negociando as dívidas de anos atrás, ajudando tanto a si mesmo (encerrando as suas dívidas) como ao nacional. Outro recurso que o SFN vem utilizando, são os projetos que são submetidos a determinadas instituições (Instituto de Brasilologia, Central Missionária dos Franciscanos, Fundo Nacional de Solidariedade, Conferência

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dos Frades Menores do Brasil), conseguindo, desta maneira, meios para o desenvolvimento de suas atividades, como as Escolas de Formação e o Seminário Nacional de DHJUPIC e Ação Evangelizadora em 2015 e as Escolas de Formação e IMMF em 2018. Isso vem se tornando a ‘salvação’ para manter os serviços propostos e um investimento para a formação na Jufra do Brasil.

Continuando a falar sobre esse recurso, é importante frisar as pessoas que se dispõem a ajudar na construção desses projetos, o que demanda tempo e bastante cuidado para realizar as diversas etapas. Sem elas não seria possível alcançar esse objetivo. Essa pequena reflexão ascende em nós alguns questionamentos, dentre os quais citarei dois. O primeiro: será que a contribuição fraterna está sendo realizada de forma correta? O segundo: como suprir com os gastos das nossas fraternidades locais, regionais e nacional? São questionamentos que precisam ser bastante amadurecidos, pois como sabemos e foi dito aqui, a contribuição fraterna não supre a demanda. Outro recurso importante e que já se começou a gerar um projeto em relação a ele, é a REDE DE BENFEITORES DA JUFRA DO BRASIL. Ou seja, irmãos e irmãs que acreditam no serviço de evangelização que a JUFRA do Brasil presta às juventudes e contribuem de forma espontânea, seja com valores mensais, semestrais ou anual, formando assim uma rede, uma grande ciranda, onde todos participam e tentam construir um futuro de amor e paz. Esse meio pode ser a grande saída para os obstáculos que são apresentados em virtude da falta de recursos financeiros. Se apostarmos na divulgação em massa da rede, além da manutenção eficaz e constante da mesma, conseguiremos grandes feitos. Por fim, fica o sentimento de que nesses 48 anos de caminhada, já avançamos muito no serviço das finanças, que muitas vezes é mal compreendido, não levado a sério e apresenta algumas dificuldades. Além da necessidade de aprendizado, cuidado e organização, devemos apostar e usar da criatividade para que o lado financeiro não seja barreira para o crescimento desse movimento capaz de ser um raio de sol no meio da escuridão, onde tantos jovens se encontram e se encontrarão. Que São Francisco de Assis interceda sempre a Deus por nós. Um abraço fraterno.

Humberto Martins de Lima Magalhães Secretário Nacional de Finanças

José Douglas Soares Cordeiro de Souza Secretário Nacional para a Área NE B

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7. Finanรงas na

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7. Finanças na IMMF O mais importante dentro da secretaria de finanças, assim como no carisma franciscano, é a transferência de valores; não apenas o valor monetário. Aquele valor adquirido através das trocas de experiência, contribuição, caráter, fraternidade, responsabilidade, compromisso, respeito, ética e doação fraterna de todas as naturezas (de dinheiro ou de serviço), no decorrer da vida pessoal e em fraternidade, também faz parte da secretaria de finanças. A Infância Mini Micro-franciscano (IMMF) é uma das portas de entrada ao carisma FrancisClariano. Neste sentido, a IMMF, assim como seus irmãos mais velhos da JUFRA/OFS, possuem alguns serviços de responsabilidade que devem ser assumidos pelas próprias CRIANÇAS ou ADOLESCENTES como forma de preparação para a sua entrada na Jufra e posteriormente na OFS. Contando, claro, sempre com o auxílio do irmão ou irmã responsável por sua formação e caminhada na IMMF. Um destes serviços é a secretaria de finanças. Não é fácil educar financeiramente uma criança/adolescente e capacitá-lo a fazer o melhor uso do dinheiro. Muitas vezes, não podemos contar com o ajuda dos pais/responsáveis legais e ainda somos obrigados a trabalhar com realidades distintas de poder aquisitivo das crianças. Pensando nessas dificuldades, foram elaboradas algumas dicas que podem ser usadas dentro da secretaria de Finanças da IMMF: • Realizar etapa eletiva ao serviço de secretário (a) de finanças entre as crianças/adolescentes que compõem a IMMF. Assim, a fraternidade elegerá o responsável por administrar o uso do dinheiro do grupo da melhor forma possível, sempre com supervisão de um jufrista, podendo ser o secretário de finanças local da Jufra ou o tesoureiro da OFS (se estas existirem na comunidade onde funciona a IMMF); • Elaboração de parceria entre o secretário (a) de IMMF e responsáveis das crianças/adolescentes - através de reuniões, encontros formativos ou festivos - para pensar ações em conjunto, visando o crescimento da fraternidade e tendo como consequência as entradas monetárias que possibilitem a realização das atividades propostas; • Estimular a criação de rifas e eventos, informando para as criança/adolescente o destino da verba arrecada, seja para um retiro em fraternidade ou outro projeto, pois estas são alternativas viáveis para arrecadação de fundos para JUFRA e IMMF; • A criação de um cofre, onde ficará depositado o dinheiro sob responsabilidade do secretário (a) de finanças eleito. • Enfatizar que a obtenção do lucro não é a finalidade da secretaria de finanças, mas sim a contribuição para realização de atividades nas quais o dinheiro será, inegavelmente, necessário; • Falar da importância da colaboração/doação financeira dos irmãos para o funcionamento da fraternidade, assim como da secretaria de finanças, já que, sem ela algumas atividades não seriam possíveis; • Deixe o secretário (a) de finanças e o grupo tomarem suas próprias decisões sobre a utilização do dinheiro. Às vezes, o melhor aprendizado vem de uma decisão ruim. Isso ajudará para que tomem decisões em fraternidade, assim como contri-

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Exemplos exitosos:

buí

1 - Um irmão pode doar um caixa de sabonete, outro uma toalha e fazerem uma rifa de um kit de banho com o valor simbólico de R$1,00. Perguntar quantos pontos cada um quer levar. É importante sempre dizer qual o objetivo da atividade – seja para um encontro ou um retiro ou aniversário de existência da IMMF naquela comunidade ou ainda para compra de materiais de uso das crianças; 2 - A venda de terços produzidos pelas próprias crianças, biscoitos, bonequinhos de tecidos ou outras “lembranças” nas festas do padroeiro da comunidade; Pode-se até montar a “barraquinha da IMMF” com vários produtos, ou apenas um; 3 - Pode-se ainda fazer um mini festival, com apresentações das crianças ao longo do ano, com música, teatro e/ou poesia e pedir uma contribuição simbólica. Assim, une-se a promoção da JUFRA e da IMMF, bem como ajuda o caixa da fraternidade. 4 – Anotar as entradas e saídas do caixa da fraternidade é muito importante e ter um caderno, livro ou planilha específico pra isso pode auxiliar na organização da criança ou do adolescente da IMMF responsável por esse serviço. Pensando nisso, compartilhamos o modelo a seguir, que pode ser utilizado e adaptado à realidade local.

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Maria Aparecida da Silva Oliveira

Secretรกrio Regional de Finanรงas Sudeste 2 (RJ/ES)

Sabrina Ferreira da Silva

Secretรกria Nacional de IMMF

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8. Conselho Fiscal

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8. Conselho Fiscal O Conselho Fiscal da Juventude Franciscana, nos diversos níveis, é o órgão que tem por objetivo acompanhar, orientar e fiscalizar a gestão financeira do Secretariado Fraterno (Diretoria), zelar pelo bom e regular emprego dos recursos financeiros da fraternidade. Este conselho é formado durante os Congressos Eletivos ou Assembleias Ordinárias através de voto e composto por três membros efetivos e três suplentes, empossados conforme normas do estatuto nacional. Caso algum membro do conselho seja chamado para participar do secretariado daquele nível ou alguém venha a desistir, o primeiro suplente entra para o conselho, e assim sucessivamente. Compete ao conselho fiscal conferir e avaliar a movimentação financeira do Secretariado Fraterno (Diretoria), oferecendo parecer conclusivo sobre a exatidão das informações da prestação de contas. Como forma de facilitar a prestação de contas final do triênio, quando possível, o conselho fiscal deve se reunir uma vez ao ano para analisar as contas, como acontece, por exemplo, em nível nacional. O bom serviço do conselho depende diretamente da Secretaria de Finanças e como esta organiza e apresenta os documentos necessários para o conselho, pois o tempo gasto em analisar as informações será mais bem utilizado e pode ser reduzido. Diante de todo o cenário brasileiro atual, o assunto financeiro nunca foi tão delicado. Desta forma, é muito importante que exista esta clareza e organização na prestação de todo e qualquer valor que a Jufra tenha gasto e investido.

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É necessário compreender a importância do conselho fiscal de uma forma mais ampla, visto que sua atuação não se restringe somente à fiscalização, mas também a um trabalho de conscientização e comprometimento, trazendo reflexões sobre a importância não apenas do resultado apresentado, mas também sobre a maneira com a qual foi construído, observados o cuidado e o zelo necessários ao serviço de finanças, de modo especial, e a todo serviço assumido. É de suma importância eleger um conselho fiscal que esteja comprometido com o serviço e com a vivência em fraternidade, essenciais para assumir o chamado ao serviço aos irmãos. É preciso ter compromisso, organização e respeito e entender que o conselho fiscal atua com o intuito de fazer apontamentos que facilitem a vida e organização da fraternidade. Para além deste compromisso, precisamos entender este chamado enquanto cristãos e franciscanos inseridos na sociedade brasileira e no mundo. Temos testemunhado exemplos negativos, que nos inquietam e entristecem. Diante deste cenário, devemos assumir os desafios de exercer os serviços para o bem comum de forma digna e honesta e promovendo reflexões que levem e boas práticas nos espaços e movimentos religiosos, particulares e públicos. A partir dessa atuação responsável, da promoção da verdade e do bem comum, ajudamos na construção do Reino e nos comprometemos com o chamado de “passar do Evangelho à vida e da vida ao Evangelho”. Conselho Fiscal da Jufra do Brasil 2016-2019

Tácito Virgílio Gonçalves Dantas

Henrique Bruno Pereira Ribeiro

Adriana Oliveira Xavier

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9. Rede de Benfeitores

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CARTA CIRCULAR Nº 001/2016 Maceió – AL e Campo Grande - MS, 04 de outubro de 2016. A todos que acreditam na Juventude Franciscana, Paz e Bem! Com quase cinquenta anos de missão no Brasil, a Juventude Franciscana vê-se desafiada a continuar a crescer e a dar frutos. As demandas aumentam, a JUFRA se expande e a necessidade de fortalecer nossas articulações e estruturas também. Temos um país de tamanho continental que exige de nós capacidade de organização, atuação conjunta e constante acompanhamento às Fraternidades Regionais e Locais estruturadas, bem como às localidades onde surgem sementes de JUFRA. Nossa ousadia de jovens franciscanos/as tem-nos feito “bater à porta” de frades, irmãs religiosas, ex-jufristas, irmãos e irmãs da Ordem Franciscana Secular para pedir ajudas financeiras para nossas atividades. E assim vai continuar! Temos, sobretudo, insistido na formação de nossos jovens sobre a necessidade de partilhar e contribuir. E isso também terá continuidade. Enquanto Secretariado Fraterno Nacional, avaliando as demandas da JUFRA do Brasil e percebendo nossas necessidades financeiras, amadurecemos também a ideia de criar uma rede de benfeitores/as da JUFRA do Brasil. E é esta proposta que temos a apresentar para você, irmão e irmã. Você topa nos ajudar a manter essa lâmpada acessa? O que significa ser um/a benfeitor/a? Um/a benfeitor/a é um canal de ajuda. Um/a missionário/a em sua própria casa. É alguém que acredita nas ações da JUFRA do Brasil e se envolve com Amor através do ato da doação. Como posso me tornar benfeitor? Como posso me tornar um/a benfeitor/a? É simples! É só preencher o formulário online neste link: https://goo.gl/bnqAht

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Existe um valor fixo para a contribuição? Existe a necessidade de que as doações sejam em forma de um plano contínuo, para melhor organização administrativa e orçamentária. Porém, deixamos livre para que cada doador/a crie um plano de doação mensal, bimestral, semestral ou anual. No formulário online e ficha de inscrição existem algumas alternativas. Você também pode selecionar a opção “criar meu plano”. De que maneira concreta minha contribuição ajudará a JUFRA do Brasil? A contribuição da Rede de Benfeitores/as será aplicada basicamente em dois âmbitos: a) Estrutural – Realização das reuniões do Secretariado Nacional; realização de visitas fraternas às Fraternidades Regionais e Locais; produção e envio de materiais formativos aos/às jufristas; sustentação dos nossos meios de comunicação, entre outras. b) Missionária – Realização de trabalhos de expansão do carisma nas regiões em que não possuímos fraternidades; garantia da presença e participação da JUFRA do Brasil em diversas redes e atividades eclesiais e sociais das quais é membro ou parceira; promoção de atividades nacionais voltadas às ações das Secretarias da JUFRA, tendo em vista sua missão evangelizadora, entre outras. Quais os meios disponíveis para a realização da ajuda? A conta bancária da JUFRA do Brasil será disponibilizada para a efetuação da contribuição. Para maior controle, pedimos o envio do comprovante da transação bancária para o e-mail: benfeitoresjufra@gmail.com. Estes são os únicos meios oficias para as atividades relacionadas à Rede de Benfeitores/as da JUFRA do Brasil.

Quer sugerir algo? Estamos em um processo de construção e estruturação da Rede. Bem sabemos da necessidade de criar um regimento, um sistema interno de comunicação para mantê-los informados sobre as contribuições e suas aplicabilidades. Acolheremos suas propostas através do e-mail: benfeitoresjufra@gmail.com Vale salientar que já possuímos um site para nossos/as benfeitores/as. Você pode acessar através do link: https://benfeitoresjufra.wixsite.com/jufra. Veja um pouco mais das nossas atividades em: http://www.jufrabrasil.org/

Humberto Martins de Lima Magalhães

Secretário Nacional de Finanças

Washington Lima dos Santos

Secretário Fraterno Nacional

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ANEXOS

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Modelo de Caixa

Modelo de Orรงamento

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Modelo de Acordo

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Modelo de Recibo

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