Revista Saúda #105

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ANTÓNIO RAMINHOS

Diabetes gestacional bem acompanhada

«A Catarina é a minha companheira de vida»
BARRIGA & BEBÉ
Prevenção e esperança no cancro da mama
SAÚDE DA MULHER
P. 43
Vantagens exclusivas com CARTÃO SAÚDA

CUMPLICIDADE, O PILAR QUE FORTALECE RELAÇÕES

Nesta edição de outubro, trazemos à capa António Raminhos e a sua mulher, Catarina, que partilham, em entrevista, a profundidade da sua cumplicidade enquanto casal e o papel fundamental que a entreajuda desempenha nas suas vidas. Num relato emocionante, falam abertamente sobre o impacto do acompanhamento profissional no tratamento da perturbação obsessiva compulsiva (POC), da hiperatividade e do défice de atenção do António, e como essa jornada os uniu ainda mais. A história deles é um exemplo de como o apoio mútuo pode ser determinante, não só para o equilíbrio emocional, mas também para o fortalecimento da saúde mental e do bem-estar geral. A vulnerabilidade, o diálogo aberto e a procura de ajuda especializada são atitudes que todos podemos adotar para lidar com os desafios diários.

Em paralelo, destacamos a força de Joana Rocha, a nossa Herói Saúda. Professora de zumba, Joana recebeu o diagnóstico que mudaria a sua vida: teria de passar a viver com um saco de ostomia. Mas, em vez de ver isso como um obstáculo, transformou essa condição num motivo para viver intensamente e mostrar que, com a atitude certa, nada nos pode parar.

Entramos no mês da sensibilização para o cancro da mama, com os conselhos da médica ginecologista

Gervásio. Nesta doença também a prevenção e os rastreios regulares são os melhores aliados.

Com a chegada do outono, o foco vira-se para a prevenção das infeções respiratórias. A campanha de vacinação contra a gripe sazonal e a COVID-19 já se encontra a decorrer nas farmácias portuguesas e nos centros de saúde. O pneumologista Jaime Pina sublinha, igualmente, a importância da vacinação contra o vírus da zona e o vírus sincicial respiratório, para pessoas com mais de 60 anos.

A degenerescência macular relacionada à idade (DMI) afeta grande parte da população com mais de 55 anos. A oftalmologista Liliane Duarte traz um artigo valioso sobre como detetar precocemente esta condição. Além de informações detalhadas sobre a doença, propomos um pequeno teste que pode ajudar na identificação dos primeiros sinais. A prevenção visual é tão importante quanto qualquer outro aspeto da saúde.

Finalmente, na nossa mais recente rubrica, Farmácias com História, destacamos a Farmácia Moreno, que completou 220 anos. Esta instituição, com raízes na Rua das Flores, no Porto, está repleta de histórias que atravessam gerações, ligando-a até a eventos históricos, como o famoso crime nessa mesma rua.

Com esta edição, espero que reflita sobre a importância da cumplicidade, da prevenção e da atenção contínua à saúde. A entreajuda, seja no contexto familiar ou na comunidade de saúde, é essencial para que todos possamos viver de forma mais equilibrada e plena.

Até à próxima leitura, com saúde e bem-estar em primeiro lugar!

ANTÓNIO E CATARINA RAMINHOS

«FALAMOS SOBRE TUDO»

Revista Saúda (RS) – Apresentem-se um ao outro.

António Raminhos (AR) – Olá, tenho aqui comigo a Catarina, uma mulher inteligente, dinâmica, responsável, divertida, que me faz rir muito. Tenho inveja das piadas que faz. Muitas vezes digo que não sei escrever piadas, a Catarina é que sabe. Temos um espetáculo em conjunto porque quis aproveitar este talento. Chama-se “Não Perguntamos a Mais Ninguém” e que tem tido salas cheias.

RS – É só o que tem para dizer?

AR – Não. É a companheira da minha vida, sempre foi. Não vejo outra pessoa com capacidade para lidar comigo sem ser a Catarina.

RS – Catarina, é a sua vez.

Catarina Raminhos (CR) – Ao meu lado tenho o António Raminhos.

AR – Mas tens de dizer o que é que eu sou. Eu não sou António.

CR – Em casa é o Tozé. O Tozé faz qualquer um parecer má pessoa, porque é muito bonzinho. Apesar de ter perturbação obsessiva compulsiva (POC), que o leva a centrar-se nas suas questões, pensa muito nos outros, um exercício difícil que faz muito bem. É muito criativo, sempre a pensar em novos programas. Não era uma

pessoa muito atenta porque se focava muito nas suas questões, mas foi-se tornando mais atento com o passar dos anos.

AR – Eu não uso a saúde mental como desculpa. É um pormenor, como são o défice de atenção e a hiperatividade, que também tenho.

«Não vejo outra pessoa com capacidade para lidar comigo sem ser a Catarina»

RS – Como figura pública que é, combate o estigma sobre a saúde mental. Insiste na importância do acompanhamento profissional.

AR – O processo de autoconhecimento e de terapia permite deixar de andar totalmente à deriva. E tenho o meu porto de abrigo, a Catarina. Depois, há outra via que se abre.

RS – Para além da clínica?

AR – Sim, sim. Antes de mais, eu sou uma pessoa da ciência. Dou primazia àquilo que está estudado e comprovado, mas faço bem a junção com o que me faz bem. Faço psicoterapia há muitos anos, mas já fiz e gosto de fazer reiki. Para mim funciona. Com a meditação é a mesma coisa. Mas pode ser desporto. Às vezes basta ir ao mar, fazer uma caminhada. Coisas que tirem

«Quem lida com questões de saúde mental tem muita tendência para se fechar sobre si mesmo»

o foco de mim. E que me permitam continuar a viver. Quem lida com ansiedade, com POC ou outras doenças relacionadas com a saúde mental tem muita tendência para se fechar sobre si mesmo. Infelizmente, a maioria não tem capacidade financeira para pagar as consultas. Fala-se muito de saúde, mas saúde mental é a base de tudo. Sem equilíbrio mental não se consegue estar fisicamente bem.

CR – É descurada pelo Serviço Nacional de Saúde. Não há resposta de psicólogos e, infelizmente, a maioria das pessoas não consegue pagar consultas no privado. Quando comecei a fazer psicoterapia, foi para resolver coisas minhas. Mas percebi que passei a ter mais disponibilidade para as questões dele, a perceber melhor os processos, a identificar os gatilhos. Eu não pensava em mim porque tinha um marido que sofria de perturbação obsessiva compulsiva; depois fui mãe e tive as filhas todas de enfiada.

RS – Conheceram-se na faculdade. Foi amor à primeira vista?

CR – Não, não. Até foi embirração à primeira vista, porque quando o conheci achei-o irritante.

Conheceram-se há 26 anos na faculdade, em outubro. Em março já namoravam e nunca mais se largaram

RS – Ainda acha?

CR – Algumas vezes.

AR – Sou muito chato, muito irritante.

CR – E eu sou muito teimosa.

AR – Além disso é muito amorosa, mas eu posso ser irritante.

RS – O humor está no seu ADN?

AR – Sempre fez parte da minha vida, mas na ótica do utilizador. Quando o jornal em que trabalhava [A Capital] fechou, fui para o desemprego. Fiquei com muito tempo livre. Comecei um blogue, o “Samouco ao Rubro” [na época, moravam em Alcochete, perto das salinas do Samouco]. Era uma forma de estar entretido. Ia escrevendo, fazendo guiões, comecei a ter algum feedback. Foi o início dos blogues. Em simultâneo, assistiu-se ao crescimento da stand up comedy. Entrei em contacto com alguns comediantes do programa “Levanta-te e Ri” e um deles, o Carlos Moura, desafiou-me a experimentar uma noite de comédia. Correu bem. Pouco depois começou o programa “Sempre em Pé”, na RTP2. Estavam à procura de comediantes. Enviei uns vídeos de atuações minhas e fui escolhido.

RS – Quando percebeu que o humor ia ser profissão?

AR – Foi muito simples: entre ganhar mal a ser jornalista e ganhar mal a fazer uma coisa de que eu gosto, com feedback imediato... prefiro a segunda hipótese.

RS – A Catarina trabalhou em televisão.

CR – Sim, e como a maior parte das pessoas sabe, ou pode imaginar, é uma vida muito desgastante, sem horários. Eu era diretora de conteúdos da Warner quando fiquei grávida pela terceira vez. Percebi que era impossível equilibrar a vida pessoal com a profissional.

RS – O Raminhos é influencer?

AR – Influencer, nunca! Não sei. Quando temos de preencher as fichas da escola das miúdas, com a profissão do pai, nunca sei o que escrever.

RS – É um bocadinho incontornável assumir que o Raminhos é influencer.

AR – Durante a pandemia foi isso que salvou a família.

RS – Um influencer que procura ajudar outros?

AR – Nesse sentido sim, para as pessoas entenderem que não estão sozinhas. Cada um está no seu processo, mas não estão sozinhas. Quando alguém diz «estamos todos no mesmo barco o»… NÃO, não estamos todos no mesmo barco. Estamos todos no mesmo mar.

Ainda pode assistir ao espetáculo "Não Prometemos para Mais Ninguém", em outubro, em Viana do Castelo (dia 5), Espinho (dia 9), Lousada (dia 19) e na Madeira (dia 26)

RS – Gostam da vida que têm?

CR – Gosto, sim.

AR – Gostava de não ter metade das ****** que me passam pela cabeça.

RS – Insistem que o processo de autoconhecimento exige muito esforço e trabalho. Conseguem fazer um paralelismo com a vossa relação?

AR – O paralelismo é a cumplicidade e o trabalho,

Raminhos diz que a mulher tem muito mais graça do que ele e devia ser ela a fazer os textos

porque tudo dá trabalho. Os percursos profissional e pessoal são fruto de imenso trabalho, muito consciente.

CR - Nós falamos sobre tudo. A comunicação é vital.

AR – Haja o que houver entre os dois, sabemos que nunca estamos sob ataque. Se calhar é tão simples quanto isso.

«Haja o que houver entre os dois, sabemos que nunca estamos sob ataque»

RS – O que vos faz saltar da cama?

CR – Viagens! Pode ser um fim de semana cá dentro, não precisa de ser uma viagem prolongada. Eu adoro viajar, adoro a sensação de estar num sítio novo.

AR – Ai, Catarina, ****, não, isso não me faz saltar da cama. O que ela gosta é de andar a laurear. Eu sou demasiado depressivo, não há nada que me faça… Não é um processo natural divertir-me. Dizem que o humor salva. Para mim, é mais uma maneira de me tirar de dentro de mim.

RS – Têm a vossa farmácia?

AR - Sou dos Olivais e desde pequeno sempre gostei muito de farmácias. Não sei se já tem a ver com as minhas cenas da saúde. Tenho amigos que trabalham em farmácias e falam muito da importância da ligação à comunidade.

CR – As farmácias são fundamentais na saúde em vários domínios, não é só na dispensa de medicamentos. Por exemplo, uma das últimas vezes em que fui à farmácia teve a ver com uma infeção urinária. Fiz um teste e o farmacêutico, que nos conhece bem, para além do medicamento dispensou um probiótico para tomar depois.

A tranquilidade da cultura japonesa Viver no campo

Veja também os vídeos.

Catarina é muito bem-disposta, António Raminhos confessa que divertir-se não lhe é um processo natural

UMA SEGUNDA OPORTUNIDADE

Depois de um diagnóstico grave, Joana Rocha passou a viver com um saco de ostomia. A professora de zumba quer mostrar aos outros que nada a impede de fazer tudo o que quer.

Texto Teresa Oliveira - WL Partners | Fotografia Ricardo Castelo

Joana Rocha ficou assustada quando soube que iria passar a viver com um saco de ostomia. «Agora está tudo muito explicado na Internet, é mais fácil procurar informação, mas em 2019 vi-me um pouco aflita para a encontrar, estava um bocadinho às escuras», relembra.

As razões para os seus receios vinham tanto de si quanto da preocupação com os outros: o que poderiam pensar de usar o saco, como reagiriam aos barulhos que este pudesse emitir. Medos alimentados por um dos poucos vídeos que encontrou e que não passava a imagem mais positiva de como viver após este procedimento –que envolve a criação de um orifício no abdómen, ligado a um saco coletor (ou de ostomia), por onde passam a ser eliminadas a urina e as fezes.

«Nos dias anteriores à operação, pensava que não ia conseguir lidar com a situação, que ia ser muito complicado, e o que as pessoas

iriam achar», conta. «Com o passar dos dias, depois de ser operada, percebi que seria mais fácil do que tinha pensado». As suas previsões confirmaram-se. Para Joana, foi mesmo um processo mais tranquilo. De quem sabe que vive com um saco de ostomia recebeu carinho e compreensão, ao contrário do receio inicial.

Dos que não sabem, «são capazes até de passar por nós e nem perceber», comenta.

«As pessoas passam por nós e não percebem que temos os sacos»

Hoje, com 38 anos, deixou para trás os tempos muito difíceis do diagnóstico de tumor

Joana tem um mote desde pequena: «seguir em frente»

maligno no reto, em estado já avançado. «Fui um bocadinho marota para mim», assume – quando se deparou com perdas de sangue nas idas à casa de banho, demorou a fazer um exame para perceber as causas. Quando finalmente se conven-

Após as primeiras perdas de sangue, Joana demorou a procurar ajuda. Quando foi detetado, era um tumor em estado avançado

ceu a procurar respostas, «detetaram logo que tinha um tumor em estado avançado».

O processo começou em 2018, e terminou com uma cirurgia em outubro de 2019, depois de ter feito radio e quimioterapia. Além da ostomia, foram-lhe amputados 26 cm na zona perineal. A sua maneira de ver a vida, a ajuda que recebeu no hospital, o apoio do marido, «tiveram parte importante no processo» de aceitação da nova realidade, considera. «Mas, talvez...», acrescenta – primeiro hesitante e depois decidida, «um princípio desde pequena: as coisas acontecem, “OK, aconteceu”. Vamos seguir em frente e é por aí o caminho».

«Depois de ser operada, percebi que seria mais fácil do que tinha pensado»

Após recuperar, tirou um curso de instrutora de zumba. Esta é hoje a sua profissão

Tem o cuidado de explicar que não é imune ao sofrimento. Quando soube do tumor, precisou de tempo para interiorizar o que lhe estava a acontecer e «foi bastante complicado», de tal modo que chegou a dizer ao marido que talvez preferisse «morrer a fazer tratamentos». O desalento não durou muito. «Bateu o que chama de “um clique”. OK, é por ali o caminho. Se eu tenho isto, preciso de aceitar e seguir a vida, porque é uma segunda oportunidade que estou a ter. E talvez, ao seguir em frente, não fazer as coisas como fazia antes, encará-las de outra maneira, e é assim que seguimos», adianta. Decidiu, pois, «andar com mais calma», ficando no passado a forma como reagia a situações que a incomodavam ou irritavam.

Alegre, desde pequena que Joana está ligada à dança, que tanto podia ser salsa, como reggaeton, «tudo misturado». Além de dançar, integrada em grupos que fazem apresentações de diversos estilos, dava aulas em associações culturais e recreativas na zona do Porto. Quando recuperou, decidiu tirar o curso de instrutora de

zumba. «Já fazia algumas aulas de zumba com uma colega, e começou a entrar aqui o bichinho». Hoje é a sua profissão.

E o saco de ostomia, como interfere na sua vida? «Faço a minha vida normal, vou a todo o lado, sem problemas», responde. «Costumo dizer que hoje em dia é como se tivesse nascido assim». Para as aulas – em que salta, mexe as ancas e agita os braços, fazendo os habituais movimentos de dança desta modalidade de fitness – tem alguns cuidados especiais, como o de trocar o saco antes de sair de casa. «Para o segurar não uso nenhuma banda, não uso nada. Bastam só a leggings, mesmo, porque são justas e o saco não sai do sítio». Os alunos dizem que não se nota nada.

Troca o saco antes das aulas, em que salta, mexe as ancas, agita os braços

Joana nunca escondeu que vivia com um saco de ostomia, pelo contrário, usa as suas páginas no Facebook e no Instagram (Joana Rocha Zumba) para mostrar que viver ostomizada em nada a impede de fazer tudo o que quer. Entre os vídeos e as fotos que mostram as suas aulas e a cara sorridente, lembra que as pessoas com ostomia «podem e devem ir à praia» ou, entre outros posts, fotografa-se a apontar para o seu saco e lança o desafio: “Acha que dançar não é para você? Então repense!”.

O seu objetivo é chegar a cada vez mais pessoas. Para que quem vive com saco «não tenha problema em mostrar, e seja mais fácil para elas lidarem com este tipo de problema», recordando que «a vida continua e há sempre possibilidades de uma cura». Aos restantes, alerta para a importância do rastreio, pois «quanto mais cedo as pessoas o fizerem e descobrirem o problema, mais possibilidades têm de cura».

O seu exemplo já gerou frutos: deu aulas numa turma com duas alunas ostomizadas, uma delas sua amiga e a outra porque soube que a professora também usava um saco. «Sentiu-se mais aconchegada», explica Joana. Recentemente, outra pessoa contactou-a porque «os médicos dizem que provavelmente terá de usar o saco;

estive a conversar um bocadinho com ela sobre isso, a tentar ajudá-la e a fazer-lhe ver que, se o problema que tem está a provocar bastantes complicações, se calhar a melhor opção seria mesmo aceitar usar o saco», pois «se tiver de acontecer, é a melhor solução».

«Quanto mais cedo as pessoas descobrirem o problema, mais possibilidades têm de cura»

No mês em que se celebra o Dia Nacional do Ostomizado, a 6 de outubro, Joana recorda a todos que o seu saco de ostomia «é uma salvação. Se eu estou aqui, hoje, é graças a ele».

Joana usa as redes sociais para mostrar a mais pessoas que a vida continua apesar do saco de ostomia

ANOXV — ASSOCIAÇÃO

NACIONAL DE OSTOMIZADOS

O QUE É?

A ANOXV foi criada com o propósito de melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com ostomia. Tem representação em todo o país, procurando intervir junto dos organismos competentes nas áreas da saúde e proteção social.

A associação compromete-se a trabalhar para a consciencialização das pessoas que vivem com ostomia, dos cuidadores e da sociedade civil, priorizando a autodeterminação e independência da pessoa ostomizada.

A ostomia consiste no processo de abertura de um orifício para que o órgão intervencionado possa manter a sua função no organismo. Existem ostomias respiratórias (traqueostomia), de alimentação e de eliminação (estas últimas representam 90% das ostomias). No estoma –orifício circular criado cirurgicamente – é colocado um saco coletor removível e descartável.

A ostomia é um procedimento que pode salvar vidas perante doenças como o cancro ou em traumas abdominais resultantes, por exemplo, de acidentes.

Após a ostomia, os doentes passam por um período de adaptação, nomeadamente ao nível psicológico e, por vezes, o preconceito e os tabus em torno do tema aumentam o sentimento de vergonha e levam ao autoisolamento.

A ANOXV promove a literacia da sociedade, para que as pessoas ostomizadas sejam aceites e apoiadas, promovendo a sua reabilitação, e reintegração social e profissional.

QUEM APOIA?

A ANOXV apoia as pessoas ostomizadas, assim como os seus familiares e cuidadores, no sentido de minimizar o impacto da condição e contribuir para uma vida plena.

QUE SERVIÇOS DISPONIBILIZA?

QUE ATIVIDADES DESENVOLVE?

• Criação de grupos de apoio para utentes

ostomizados, para partilha de experiências;

• Organização dos webinars “Conversas Sinceras”, que contam com a participação de um profissional de saúde;

• Parceria com o movimento OSTOBER.ORG, que tem o propósito de informar a sociedade sobre a ostomia, para quebrar preconceitos sobre a realidade de quem vive com esta condição;

• Disponibilização de apoio administrativo aos utentes e defesa dos seus direitos;

• Oferta de serviços de apoio emocional ao doente e ao seu cuidador;

• Disponibilização de ajuda no contexto de reintegração escolar e/ou profissional da pessoa ostomizada;

• Criação de um projeto que inclui sessões de sensibilização para evitar o bullying e a exclusão das crianças ostomizadas, em contexto escolar;

• Dinamização da campanha “O saco não é vergonha, o saco é vida!”, com o objetivo de eliminar tabus e preconceitos sobre o saco de ostomia;

• Criação do Dia Municipal do Ostomizado, celebrado a 26 de outubro em Amarante.

COMO AJUDAR?

Pode ajudar a ANOXV tornando-se associado, participando nas ações da associação e apoiando-a com donativos.

B.I.

Nome: ANOXV – Associação Nacional de Ostomizados

Sede: Rua Pombalina, 2395, 4600-701 Padronelo, Amarante

Associados: 650

Contacto telefónico: 255 403 781

E-mail: info@anoxv.pt

Plataformas digitais:

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SAIBA MAIS EM

DIABETES GESTACIONAL

O que deve saber sobre a subida de açúcar, durante a gravidez.

Asubida dos níveis de glicose (açúcar) no sangue pode ocorrer em qualquer fase da gravidez, sendo mais frequente a partir da 24.ª semana de gestação. História de diabetes gestacional, alterações da tolerância à glicose, história familiar de diabetes mellitus, excesso de peso ou obesidade, mais de 35 anos, com síndrome do ovário poliquístico, hipertensão arterial, a realizar terapêutica com glucocorticóides e uma gestação anterior com recém-nascido com peso superior a 4,1 kg, constituem fatores de risco para o desenvolvimento desta condição. A diabetes gestacional pode ter consequências para a mãe e para o feto: pré-eclampsia,

parto prematuro, bebé com peso acima de 4 kg, excesso de líquido amniótico, síndrome de dificuldade respiratória do recém-nascido e icterícia.

Pode ocorrer em qualquer fase, mas é mais frequente a partir da 24.ª semana da gestação

No primeiro trimestre, o diagnóstico estabelece-se por um valor de glicemia em jejum igual ou superior a 92 e inferior a 126 mg/dL (tendo realizado um jejum de oito a 12 horas). Se a glicemia for normal, deverá ser realizada uma

prova de tolerância à glicose entre as 24 e as 28 semanas. As grávidas que tenham realizado cirurgia bariátrica não podem realizar esta prova.

A maioria das grávidas não tem sinais ou sintomas associados, mas pode sentir sede, aumento do apetite, visão turva, cansaço excessivo e ter infeções urinárias mais frequentes.

Mediante o diagnóstico, a grávida deve ser seguida por um(a) endocrinologista e por um(a) nutricionista, iniciando a autovigilância da glicemia por punção capilar (picar o dedo), até ao final da gravidez. Os alvos glicémicos são, em jejum, igual ou inferior a 95 mg/dL e, uma hora após a refeição, igual ou inferior a 140 mg/dL.

A manutenção de um peso saudável, a prática de exercício físico regular e a adoção de um plano alimentar equilibrado permitem o controlo da maioria das mulheres com diabetes gestacional. Quando os alvos não são alcançados, é iniciada terapêutica com insulina ou metformina.

Habitualmente, a diabetes gestacional desaparece após o parto. Para confirmar a sua resolução é necessário realizar a prova de tolerância à glicose, entre as seis e as oito semanas após o parto. Estas mulheres têm um maior risco de desenvolver diabetes gestacional em gravidezes futuras, que deverão ser planeadas.

Mesmo desaparecendo após a gravidez, ocorre uma deterioração da função das células beta ao longo dos anos, que, com o tempo, se pode tornar mais pronunciada e impulsionar a progressão para pré-diabetes e diabetes mellitus tipo 2. O acompanhamento médico a longo prazo é essencial, sendo que a reavaliação do estado metabólico deve ser realizada anualmente.

Habitualmente, a diabetes gestacional desaparece após o parto

Mediante o diagnóstico, a grávida deve ser seguida por um endocrinologista e por um nutricionista

Coordenadora de Oncologia nos hospitais CUF Coimbra e CUF Viseu

CANCRO DA MAMA

A incidência desta doença em mulheres mais jovens tem aumentado.

Ocancro da mama é uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade, é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres e está associado a uma imagem de gravidade relacionada com mortalidade. Sendo a mama um órgão de grande simbolismo para a mulher, seja no que respeita à maternidade ou no sentimento de feminilidade, a doença e os tratamentos inerentes acarretam sofrimento psicológico, para além do somático.

Em Portugal são detetados cerca de sete mil novos casos de cancro da mama por ano, sendo mais comum surgir após a menopausa. No

entanto, a incidência em mulheres mais jovens tem aumentado.

Em Portugal são detetados cerca de sete mil casos por ano, sendo mais comum após a menopausa

Trata-se de uma doença associada a vários fatores de risco, que podem contribuir para o seu desenvolvimento, como a idade (mais de 60 anos apresenta maior risco); fatores hormonais, como

história menstrual longa (primeira menstruação antes dos 12 anos de idade ou menopausa tardia, após os 55 anos) ou que nunca tiveram filhos; primeira gravidez depois dos 31 anos; história pessoal de cancro da mama (quem tenha tido cancro da mama corre maior risco de ter esta doença na outra mama); história familiar (mãe, tia, irmã, ou outros familiares que tenham tido cancro da mama, especialmente em idades mais jovens –antes dos 40 anos). Em famílias com registo elevado de casos, os testes genéticos podem, por vezes, demonstrar a presença dessas alterações. São conhecidos outros fatores de risco como um estulo de vida sedentário ou o uso abusivo de bebidas alcoólicas e tabagismo.

Conhecer e tentar eliminar estes fatores permite contribuir para a manutenção da saúde e, assim, prevenir a doença.

A evolução dos meios de diagnóstico e os tratamentos mais eficazes

e menos tóxicos têm resultado num aumento da cura

Outubro é o mês da prevenção do cancro da mama

A prevenção passa igualmente pela vigilância regular e os exames de rastreio, antes de surgirem quaisquer sinais ou sintomas. A mamografia, a ecografia e, em casos específicos, a ressonância magnética são os meios imagiológicos indicados para a deteção da doença. O diagnóstico na fase inicial permite um melhor controlo da lesão, aumenta a hipótese de cura e a possibilidade de evitar cirurgias mutilantes, como a mastectomia radical e o uso de quimioterapia. Os tratamentos do cancro da mama dependem do tipo de tumor e do grau de disseminação da doença.

Em condições ideais, a mulher é avaliada por uma equipa multidisciplinar, que decide o tratamento mais indicado. A cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia e a imunoterapia são os tratamentos existentes.

A evolução científica tem permitido a melhoria e maior definição dos meios de diagnóstico, e o desenvolvimento de terapêuticas personalizadas, mais eficazes e menos tóxicas, resultando num aumento da cura e da sobrevivência destas mulheres.

ADIGA NÃO À GRIPE E À COVID-19

o contrário do que muitas pessoas pensam, a gripe e a COVID-19 são infeções respiratórias virais muito contagiosas, que continuam a ser responsáveis por complicações graves ou mesmo morte em pessoas mais suscetíveis a desenvolver doença grave.

Vacinar-se contra a gripe ajuda a prevenir complicações, como a pneumonia, e o agravamento de condições crónicas: diabetes ou doenças respiratórias. A prevenção está indicada em pessoas mais velhas (com 60 ou mais anos), nas grávidas e em crianças e adultos com outras doenças de base ou com o sistema imunitário fragilizado. A vacinação contra a gripe contribui, ainda, para diminuir a circulação do vírus Influenza na população, reduzindo a propagação da doença, especialmente em locais de elevada convivência, como escolas, locais de trabalho, transportes públicos e ambientes familiares. As duas vacinas são atualizadas anualmente, tendo em conta as estirpes circulantes, de modo a serem mais eficazes. Embora

Se tem entre 60 e 84 anos de idade, pode vacinar-se na sua farmácia, nas mesmas condições do SNS

as vacinas contra a COVID-19, tal como outras, não eliminem completamente o risco de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, contribuem para a diminuição da gravidade dos sintomas. O reforço sazonal da vacina contra a COVID-19 está indicado em pessoas com 60 ou mais anos de idade (independentemente de serem portadoras de alguma doença de risco), crianças dos seis meses aos quatro anos, em que o sistema imunitário é ainda imaturo, ou em caso de deficiência da imunidade (ex.: algumas neoplasias [cancros], toma de medicamentos imunossupressores, entre outras situações), pessoas dos cinco aos 59 anos com doenças de risco (diabetes, asma, doença

pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), neoplasias, infeção por VIH, obesidade, insuficiência cardíaca, entre outras), grávidas, profissionais de saúde e outros profissionais (trabalhadores em lares de idosos, para não serem agentes de contágios nessas instituições), mas também outros profissionais com maior probabilidade de contactar com pessoas infetadas, designadamente bombeiros.

Se tem entre 60 e 84 anos de idade, pode vacinar-se na sua farmácia, nas mesmas condições do Serviço Nacional de Saúde (SNS), ou seja, de forma gratuita e sem necessidade de receita médica. Para que a vacinação possa ser feita na farmácia, tem de ter sido vacinado com uma vacina de mRNA (Comirnaty® ou Spikevax®), numa dose anterior, sem que tenha tido qualquer reação adversa grave ou de hipersensibilidade.

Pode optar por vacinar-se apenas contra uma destas doenças, mas a vacinação conjunta contra a gripe e a COVID-19 é a forma mais eficaz

de se proteger. Quanto mais pessoas vacinadas houver, maior é a proteção da comunidade.

A

vacinação

conjunta

contra a gripe e a COVID-19 é a forma mais eficaz de se proteger

A vacinação na farmácia oferece melhor acessibilidade, maior número de locais de vacinação, horário de funcionamento mais alargado, maior agilidade no processo de vacinação com menor tempo de espera e maior proximidade.

Mesmo que não esteja incluído na faixa etária da vacinação gratuita na farmácia, se for portador de uma receita médica ou pretende vacinar-se contra alguma destas infeções, informe-se da possibilidade junto da sua farmácia!

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Jaime Pina

Médico pneumologista e imunoalergologista, Fundação Portuguesa do Pulmão www.fundacaoportuguesadopulmao.org

VACINE-SE!

As farmácias continuam no caminho de ajudar a aumentar a cobertura vacinal.

Amelhoria das condições de vida, e a descoberta das vacinas e dos antibióticos, levaram a uma explosão demográfica, que se acentuou a partir da segunda metade do século XX. As vacinas permitiram a prevenção da maioria das doenças infecciosas; os antibióticos passaram a tratá-las e a curá-las.

As doenças infecciosas, que eram a principal causa de mortalidade, foram sendo substituídas por doenças cardio e cerebrovasculares, doenças respiratórias crónicas e cancro. Atualmente, nas dez principais causas de morte da Humanidade apenas se registam dois tipos de infeção: as pneumonias e as doenças diarreicas.

Na esfera respiratória, três tipos de infeção dominam. Sâo eles a gripe, a COVID-19 (o SARS-CoV-2 veio para ficar) e as pneumonias. As duas primeiras são infeções virais; a última pode ser causada por um vastíssimo número de bactérias, com prevalência para o pneumococo.

No ano passado surgiu outro interveniente viral, que provoca picos de infeção comunitária com periodicidade de quatro a seis anos: o vírus sincicial respiratório (VSR) causador de infeções muito graves em recém-nascidos e em idosos.

Todas estas infeções virais registam um pico no tempo frio, pelo que a melhor forma de as prevenir é atuar antes, e o outono é a época indicada.

A melhor forma de prevenir infeções virais é agir antes do frio: o outono é a época certa

As vacinas contra a gripe e a COVID-19 são administradas na rede de farmácias, de forma gratuita, a pessoas entre 60 e 84 anos, cabendo aos centros de saúde a vacinação de outros grupos de risco, como as pessoas com mais de 85 anos.

Como estes vírus são altamente contagiosos, os grupos a vacinar vão muito para além destes, devendo incluir os profissionais de saúde, todos aqueles que cuidam de pessoas frágeis e pessoas que frequentam locais em que exista elevada concentração de pessoas, como residências para idosos, prisões, quartéis e hospitais (utentes, funcionários e visitantes).

A constante mutação característica dos vírus da gripe e da COVID-19 leva à atualização anual

das vacinas. Este ano está disponível uma vacina quatro vezes mais potente destinada a pessoas com mais de 84 anos.

Quanto à vacina antipneumocócica, também chamada de vacina da pneumonia (integra o Programa Nacional de Vacinação (PNV), com três inoculações administradas às crianças no primeiro ano de vida), não deve ser esquecida por pessoas com mais de 65 anos, pessoas que vivem com doença crónica e com défice da imunidade. Estas pessoas devem ter o respetivo esquema vacinal atualizado.

Portugal é líder na área da vacinação. O PNV foi implementado em 4 de outubro de 1965 com o objetivo de reduzir a mortalidade infantil – então com níveis muito elevados. Começou apenas com cinco vacinas, numa campanha de vacinação massiva contra a poliomielite (atualmente extinta em Portugal). A iniciativa teve tal sucesso que, hoje, cerca de 95% das crianças portuguesas estão imunizadas contra 15 das principais doenças infecciosas.

Atualmente, o PNV, que começou apenas para as crianças, estendeu-se a outros grupos populacionais, entre os quais as grávidas, idosos, pessoas com doenças crónicas, pessoas que vivem com sistema imunitário frágil, e viajantes. É, pois, um programa de vacinação para toda a vida.

A vacina antipneumocócica é especialmente indicada em maiores de 65 anos, pessoas que vivem com doença crónica e com défice de imunidade

No que à idade diz respeito, se tem mais de 60 anos, para além das três vacinas referidas há outras duas que estão indicadas para si: a vacina que confere proteção contra o vírus varicela-zóster, responsável pela zona, e a vacina contra as infeções pelo VSR

Não se desleixe, nem se atrase. Se não tem as suas vacinas em dia, fale com o seu médico.

CANCRO DA BOCA

A consulta de medicina dentária
é uma das melhores formas de deteção precoce.

Ocancro oral tem uma grande taxa de incidência em Portugal, mas quando detetado numa fase inicial regista uma taxa de sucesso de 80 a 90%. Se o diagnóstico for tardio, os índices de mortalidade são elevados.

Este tipo de cancro consiste num conjunto de tumores malignos em qualquer parte da cavidade oral: lábios, bochechas, glândulas salivares, língua, entre outras. Pode manifestar-se através de uma mancha, geralmente branca ou avermelhada, uma massa endurecida ou uma ferida persistente que não cicatriza. Muitas lesões são assintomáticas na sua fase inicial, tornando-se progressivamente dolorosas.

O médico dentista, pelo contacto regular associado à vigilância da saúde oral, está numa posição privilegiada para contribuir para o diagnóstico precoce do cancro oral.

Fatores de risco:

- O tabaco e o álcool são os principais fatores de risco. O fumo do tabaco está relacionado com as formações na mucosa oral e tem um efeito carcinogénico direto nas células epiteliais dos tecidos orais;

- Trauma recorrente nos tecidos orais, por exemplo dentes do siso que mordem constantemente a língua ou a bochecha, originando feridas que não cicatrizam;

- Exposição solar labial sem o uso de proteção UV;

- O vírus papiloma humano (HPV) está na origem de alguns tipos de cancro da cavidade oral. Está provado que a vacina do HPV funciona como prevenção, não só para o cancro do colo do útero, mas também para o cancro da cabeça e do pescoço.

Como se verifica com outro tipo de carcinomas, um estilo de vida saudável e uma alimentação rica em frutas e vegetais reduzem o risco de aparecimento da doença.

Na consulta, o médico dentista não só procede ao exame visual dos seus dentes, mas também de todas as estruturas orais. Quando uma lesão suspeita é observada, a biopsia da mesma poderá ser aconselhada, permitindo a confirmação do diagnóstico inicial e os sinais de malignidade.

Entre consultas é importante que esteja atento a alterações e sinais de alerta como:

• Aftas ou úlceras que não desaparecem ao fim de duas a três semanas;

• Lesões brancas e/ou vermelhas, normalmente sob a forma de manchas ou placas nas mucosas;

• Nódulos ou massas endurecidas, com ou sem dor associada;

• Dificuldade em deglutir;

• Limitação dos movimentos da língua;

• Parestesias (perdas de sensibilidade).

TESTAR A VISÃO

A degenerescência macular da idade é uma doença que pode cegar.
Há uma forma simples para diagnóstico.

Onome é complicado e só por si assusta: degenerescência macular da idade (DMI) mas explica-se bem. Trata-se de uma doença ocular que afeta a mácula - a parte central da retina - comprometendo a visão central detalhada, essencial para ler, conduzir, reconhecer. A DMI pode apresentar-se de duas formas: seca, mais comum, caracteriza-se por uma atrofia progressiva, com perda gradual da visão central; e a forma húmida, menos frequente, mas mais grave, em que vasos sanguíneos anormais crescem sob a retina, provocando hemorragias e acumulação de líquido, podendo formar cicatrizes que rapidamente comprometem a visão.

A DMI é uma das principais causas de perda de visão em pessoas com mais de 55 anos (afeta cerca de 12% da população), sendo rara em pessoas mais jovens.

Embora não seja possível evitar o desenvolvimento da DMI, especialmente em pessoas com predisposição genética, é possível adotar medidas para reduzir o risco. Recomenda-se manter uma alimentação saudável, rica em frutas, vegetais e peixe, além de proteger os olhos dos raios UV com óculos de sol de qualidade. Evite fumar! O tabagismo aumenta significativamente o risco de desenvolver DMI.

Os sinais mais comuns de alerta incluem visão central turva ou distorcida, dificuldade em ler ou em ver detalhes finos, manchas escuras ou vazias no campo de visão central e linhas retas que parecem onduladas. A DMI pode afetar ambos os olhos, mas geralmente começa por um. No entanto, no dia a dia, ao

utilizar os dois olhos simultaneamente, pode ser difícil perceber que um deles está comprometido.

O oftalmologista pode tratar ou curar a DMI? Embora não haja cura, a progressão da doença pode ser retardada se detetada e tratada precocemente. O tratamento consiste em injeções oculares de medicamentos, que permitem melhorar a visão em cerca de 90% dos doentes. Este é um procedimento rápido e seguro, feito em ambulatório. Para controlar a doença, são necessários tratamentos recorrentes e consultas regulares de monitorização. Em caso de alterações, consulte imediatamente um médico oftalmologista.

Um teste para fazer em casa: Grelha de Amsler

1. Tape um olho;

2. Foque no ponto central da grelha;

3. Verifique se todas as linhas parecem retas ou contínuas;

4. Repita com o outro olho;

Vê tortas as linhas direitas, consulte o seu médico oftalmologista.

FARMÁCIA MORENO

UMA AUTÓPSIA QUE FEZ HISTÓRIA

A Farmácia Moreno, com 220 anos, acompanhou o esplendor e a decadência da zona histórica da cidade do Porto. Pela farmácia passaram farmacêuticos ilustres e tem no currículo a realização da autópsia de um crime que agitou o país no século XIX.

Texto Telma Rocheta - WL Partners | Fotografia Ricardo Castelo

Em 1890 um crime agitou Portugal, com repercussões maiores do que o ‘caso Maddie’, no entender de Ricardo Dinis-Oliveira, professor da Universidade do Porto que estuda o Crime da Rua das Flores há 17 anos. Os factos ocorreram a 200 metros de distância da Farmácia Moreno, mas a relação deste estabelecimento com o crime não se ficou pela proximidade.

A Farmácia Moreno, no Largo de São Domingos, no Porto, onde desemboca a Rua das Flores, abriu portas em 1804. Nessa altura, a cidade só tinha outra casa do género.

O proprietário da farmácia, Rodrigo Moreno, fez a autópsia de uma das vítimas do Crime da Rua das Flores, em 1890

Quando o crime aconteceu, a propriedade da loja, numa das zonas mais chiques da cidade, estava nas mãos de Rodrigo Moreno, farmacêutico e médico conceituado chamado a realizar a autópsia de uma das vítimas. Joaquim Ferreira da Silva, um professor de Química – que seria um dos fundadores da Universidade do Porto –procedeu à análise toxicológica.

Foi a primeira vez que uma autópsia foi apresentada como prova em tribunal, refere Ricardo Dinis-Oliveira: «Este caso fez história. Marcou o início da Universidade do Porto e levou à criação da Medicina Legal portuguesa». Inúmeras personalidades conhecidas da época envolveram-se no debate público que se seguiu – incluindo o escritor Camilo Castelo Branco –, os jornais nacionais e internacionais dedicaram-lhe muitas páginas e peritos estrangeiros prestaram depoimento. O desfecho levou à condenação de Vicente Urbino de Freitas, um dos médicos mais ilustres do Porto, a oito anos de prisão e 20 de degredo em Angola, pelo envenenamento de um cunhado e um sobrinho.

Na

época, a cidade do Porto só tinha duas farmácias. A Moreno localizava-se numa das zonas mais chiques

João Almeida, diretor técnico e atual proprietário, orgulha-se de «fazer a ponte entre passado e futuro»

Nos 134 anos que decorreram, muito mudou na história desta farmácia e do meio envolvente. Belisa Moreno, filha do último proprietário com este apelido, recorda que o pai vendeu a farmácia para se dedicar apenas ao laboratório de análises em Gaia. A jovem não tinha apetência pelas Ciências Farmacêuticas e o negócio na zona da Sé já não era atraente. Ironicamente, a sua vida seria dedicada à Justiça, embora só recentemente tivesse sabido da ligação entre a Farmácia Moreno e o Crime da Rua das Flores, refere. Antiga funcionária judicial, agora reformada, Belisa ainda conserva um banco da antiga farmácia e uma memória distante de «visitar o senhor Luís», já muito idoso, e então único funcionário.

recorda João Almeida, atual proprietário e diretor técnico. O prédio estava arruinado, cheio de buracos na madeira de onde se viam os pisos de baixo, não havia muito a preservar. No terceiro piso do edifício ainda se guarda uma divisória em madeira e vidro antiga, e um banco, mas pouco mais restava digno de nota para salvar.

A Farmácia Moreno tinha «uma dimensão brutal» com seis farmacêuticos e um quadro muito qualificado

Em 1982, quando a farmácia passou para as mãos da família Almeida, «o negócio estava mal. No geral, havia muitas dívidas ao Estado»,

«Encontrámos uma farmácia muito degradada, sem condições físicas, nem humanas, contrariamente à memória dos tempos de sucesso. A farmácia tinha tido um quadro muito qualificado, vários dos funcionários eram farmacêuticos, havia professores da Escola Médico Cirúrgica», refere. João Almeida localizou anúncios na imprensa do início do século XX em que a Farmácia Moreno se orgulhava de ter seis farmacêuticos. «Hoje uma farmácia média tem cerca de três. Era uma dimensão brutal para a altura e totalmente fora do comum», explica.

A área onde está inserida a Farmácia Moreno sofreu um destino semelhante, empobreceu. «Quando cá chegámos, toda a zona da Sé era muito complexa do ponto de vista socioeconómico», explica João Almeida. Mas, recorda o licenciado em Ciências Farmacêuticas, o pai pressentiu que seria um negócio com futuro, e «foi uma excelente aposta». Quando fizeram as obras, a fachada emblemática em ferro fundido foi pintada no azul que agora chama a atenção dos transeuntes, quase todos turistas. A peça terá sido colocada umas décadas após a abertura do estabelecimento, com assinatura da Fundição de Fradelos, fábrica que só começou a laborar em 1877, e acompanha o gosto da Belle Époque pelo ferro.

Ao mesmo tempo que a farmácia se reerguia, a zona envolvente foi mudando o seu carácter. Os prédios degradados tornaram-se alojamentos

Fátima Pinto, frequentadora da farmácia desde sempre, salienta a confiança e cuidado nas explicações

locais e hotéis, o comércio antigo e as pequenas fábricas – a produção da pasta medicinal Couto era neste largo – mudaram-se para longe. Hoje, os turistas enchem as ruas.

Maria de Fátima Pinto, assistente social de profissão, é uma das poucas habitantes da freguesia de São Nicolau que não deixou a casa onde nasceu. «Se somos 400 residentes agora, é muito. Não devemos regressar ao passado, não era bom, as casas tinham péssimas condições. Contudo, a autenticidade está a perder-se», considera. E explica que há uma maneira de identificar os moradores antigos: é olhar para cima e ver onde há roupa às janelas. «Acho que a minha fotografia a estender roupa já passou por todo o mundo», conta.

Mas salienta um aspeto positivo: «A relação entre os residentes antigos e os novos é excelente». Frequentadora da Farmácia Moreno

«desde sempre», Fátima Pinto sublinha a importância da «simpatia, confiança e o grande cuidado na explicação da medicação» por parte dos funcionários da farmácia na interação com a população residente: «pessoas muito vulneráveis, com fracos recursos e uma escolaridade muito baixinha, que quase não conseguem ler uma receita e interpretar a prescrição».

É a única farmácia portuguesa que tem produtos seus registados para venda, como o Calicida Moreno

O futuro das farmácias é «cada vez mais serem a porta de entrada no Serviço Nacional de Saúde». A Farmácia Moreno orgulha-se da equipa resultado do«esforço para atrair e reter profissionais competentes, motivados e qualificados em várias vertentes».

João Almeida assume o desejo de fazer da sua farmácia uma ponte entre a história e o futuro. Em fase adiantada está a criação de um museu no primeiro andar do edifício, onde se contará o passado da farmácia com 220 anos, com o espólio que tem vindo a reunir.

Prova de que a história continua no presente, é o facto de ser a única farmácia portuguesa que ainda tem produtos seus registados para venda. «No início do século XX muitas farmácias eram representantes de produtos internacionais. Também era comum fazerem manipulados e terem os seus produtos próprios. Mas esta farmácia começou a produzir em larga escala». Ainda hoje são vendidos o Calicida Moreno e o laxante Doce Alívio, que deixaram de ser feitos na loja do Largo de São Domingos, e passaram para unidades industriais.

Lá fora os turistas posam em frente à fachada azul, testemunha da passagem do tempo.

220 ANOS

EM FESTA

Para assinalar tantos anos de vida a Farmácia Moreno convidou amigos, parceiros, utentes, representantes da Academia, da Associação Nacional das Farmácias e da Ordem dos Farmacêuticos para uma festa no Palácio do Freixo, no dia 8 de julho. As tradições da primeira Universidade de Farmácia do país estiveram representadas pela tuna feminina da Farmácia da Faculdade da Universidade do Porto (FFUP) - Sirigaitas e pelo Grupo de Fados da FFUP.

A Farmácia Moreno terá um museu no 1.º andar, com exposição dos seus 220 anos de história

HALLOWEEN

Como já vem sendo hábito, no primeiro mês do outono, convidamos as famílias a visitarem o Museu da Farmácia, enquanto os caçulas da família participam nos divertidos e científicos ateliês educativos, desenvolvidos especialmente para despertar o interesse e a curiosidade dos mais novos pela

ciência, pela saúde e pelo bem-estar, sempre com uma pitada de diversão.

No mês em que se comemora o Halloween, o Museu da Farmácia não podia ficar de fora. O ateliê educativo “Halloween no Museu” está de volta para surpreender as crianças participantes como muitas doçuras e travessuras.

Em outubro, comemora-se o Dia Mundial da Alimentação. Neste ateliê, as crianças vão viajar pelo mundo encantado da cozinha e descobrir a magia e a ciência por detrás das refeições que ingerem. A preparação dos alimentos torna-se uma verdadeira exploração científica, pelo que, durante esta atividade, a cozinha irá transformar-se num laboratório, levando a descobertas inacreditáveis.

Um dos dias mais aguardado do ano chegou e preparamos muitas surpresas para ti. Veste a tua máscara mais assustadora e vem celebrar o Halloween com muitas travessuras científicas. As vagas são limitadas.

Contacte o Museu da Farmácia para mais informações: museudafarmacia@anf.pt | 213 400 688 | 226 167 995

12 DE OUTUBRO, 15H – A COZINHA É UM LABORATÓRIO
26 DE OUTUBRO, 15H – HALLOWEEN NO MUSEU

Diretora

Diana Amaral

Diretora-adjunta – Editorial

Maria Jorge Costa

Diretora de Comunicação

Marta Roquette

Editor de Fotografia

Pedro Loureiro

Diretora de Marketing

Elisabete Alonso

Redação revista@sauda.pt

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Pedro Veiga

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Secretária de Redação comunicacao@anf.pt

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Ana Garcia

Pedro Quintas

Mariana Ferreira da Silva Tiago Dias

Direção de Arte e Paginação

Ideias com Peso

Projeto Editorial

Farmácias Portuguesas

Projeto Gráfico

Ideias com Peso

Capa

Fotografia de Pedro Loureiro

Periodicidade

Mensal

Tiragem

70.000 exemplares

Preço

2 euros

Estatuto Editorial em www.revistasauda.pt

Morada de redação e editor

Travessa de Santa Catarina, n.º 8, 1200-403 Lisboa

Propriedade

Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, SA, detida a 100% por Farminveste - SGPS, S.A.

Travessa de Santa Catarina, n.º 8, 1200-403 Lisboa

NIPC: 502334967

Conselho de Administração: Ema Isabel Gouveia Martins

Paulino Pires, José Luís Bonifácio Lopes, Luís Miguel Reis

Sobral, Rui Manuel Assoreira Raposo, Nuno Miguel de Araújo Cardoso

ERC

126753

ISSN

2183-640X

Depósito Legal

399199/15

Impressão

Lidergraf ― Sustainable Printing

Rua do Galhano, 15, 4480-089 Vila do Conde

Distribuição

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