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CARTÃO SAÚDA
P. 45 DISPONÍVEL NA SUA FARMÁCIA MENSAL | DEZ 23 | N.º 95 Serviços na Farmácia AINDA VAI A TEMPO DE SE VACINAR CONTRA A GRIPE E A COVID-19
A MAGIA VIVE NO AMOR
BARRIGA & BEBÉ
ESPECIAL NATAL
ANA GARCIA MARTINS
Nem sempre a febre é sinal de alerta
Dividir é muito mais do que multiplicar
«Ver o Natal pelos olhos dos meus filhos é voltar à minha infância»
EDITORIAL
NATAL DE AMOR Diana Amaral Farmacêutica, diretora da Revista Saúda
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este Natal, a Revista Saúda traz à tona histórias emocionantes que ecoam o verdadeiro espírito do Natal de Amor.
Na época do ano em que, por excelência, se fala de amor e solidariedade, convidamos os leitores a ler a história de Carolina, voluntária desde os 15 anos, que nos convoca para uma forma de estar em alerta permanente na atenção ao outro. O mundo precisa cada vez mais de “Carolinas”, pessoas jovens com vontade e energia para mudar a vida de quem nos rodeia. Como ela diz, dividir tempo é muito mais do que multiplicar. Ana Garcia Martins, mais conhecida por “A Pipoca Mais Doce”, uma das primeiras influencers portuguesas, revela que recuperou o encanto da época natalícia através dos sonhos e pelos olhos dos filhos. Adepta de um bom desafio, assume gostar de sair da zona de conforto, mesmo passando por desconforto físico. Sente-se poderosa quando provoca o riso nas pessoas. A adversidade de saúde levou Cláudia Costa a transformar a doença em propósito, inspirando-nos a apoiar e erguer mulheres em situações similares.
Jéssica Sousa, pediatra na CUF, enuncia alguns sinais em que a febre nas crianças necessita de avaliação médica, reforçando, no entanto, que na maioria dos casos é uma situação pontual, e explica a regra dos três dias de febre. O pneumologista Jaime Pina alerta para a resistência bacteriana aos antibióticos, um sério problema de Saúde Pública, evidenciando que cuidar da saúde é um ato de amor coletivo. Nuno Monteiro Pereira, médico urologista e andrologista, desmistifica a sexualidade na terceira idade. Amor e prazer são experiências atemporais, afirma, ultrapassando mitos e preconceitos. Relembramos a importância da vacinação contra a gripe e a COVID-19 para um Natal seguro, um gesto de amor coletivo para nos protegermos uns aos outros. E para aqueles que vivem com diabetes, oferecemos dicas e receitas, mostrando que é possível desfrutar de um Natal doce e saudável, reforçando que o autocuidado é um ato de amor próprio. Que este Natal nos relembre que o amor é a força motriz que nos une, transcende obstáculos e nos guia para a compaixão, a solidariedade e o cuidado mútuo, alimentando a essência mais pura do espírito natalício.
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ANA GARCIA MARTINS
«O QUE ME MOVE É FAZER RIR AS PESSOAS» É uma das primeiras influencers profissionais em Portugal. No blogue “A Pipoca Mais Doce”, ensaiou o estilo de humor que a caracteriza.
Texto de Telma Rocheta – Wlpartners | Fotografia Miguel Ribeiro Fernandes
Começou o blogue “A Pipoca Mais Doce” em 2004. Pertence à primeira geração de influencers, quando nem tinha sido inventada a palavra. Como vê o seu percurso? O “A Pipoca Mais Doce” (APMD) faz 20 anos no próximo mês de janeiro. É engraçado ver a curva ascendente que o blogue sofreu, as portas que me abriu e os projetos que me permitiu fazer. Começou por ser uma brincadeira, por eu achar que era uma boa plataforma para escrever sobre tudo o que me apetecia, uma extensão dos meus diários de miúda. Acabou por se transformar numa profissão.
«Sou muito mais do que mostro nas minhas redes sociais»
Agora está mais virada para outras plataformas. Criei o APMD na altura em que os blogues estavam a começar em Portugal. Não havia nenhuma rede social, nem Facebook, Instagram, nada. Neste momento o blogue não está ativo, porque as pessoas estão numa nova fase, muito mais de imagem do que de texto. Preferem coisas mais curtas, para consumo imediato. O Instagram, que, por excelência, é a plataforma onde me movo neste momento, limita-me um bocadinho nesse sentido. Mas sinto falta da escrita e estou a pensar em formas de voltar às origens. A Ana era jornalista. Como foi a transição? Foi muito natural, porque as duas coisas coexistiram. Já era jornalista quando criei o blogue e
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«Não sou de traçar planos. Se calhar podia ser um bocadinho mais ambiciosa»
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a equipa desde o número zero. Adorei o projeto, super disruptivo, com uma linguagem muito próxima da minha escrita e com humor. Nessa altura, o blogue já existia. "A Pipoca Mais Doce” não é exatamente a Ana. Em que aspetos coincidem? Eu própria já não sei onde começa uma e acaba a outra. Sou muito honesta na forma como comunico. Se calhar, APMD é a versão mais cáustica mas, se pensar bem, também sou assim na minha vida quotidiana. Mas faço alguma triagem de conteúdos: o que está nas redes sociais não é toda a minha vida. Há muita coisa que fica deliberadamente de fora porque não quero expor, acho que não é relevante para as pessoas, ou porque não é por isso que elas me seguem. Sou muito mais do que mostro nas minhas redes sociais.
«O mais desafiante foi fazer stand up comedy. Faz-me sentir desconforto físico» A época do Natal ganhou uma nova dimensão a partir do momento em que foi mãe
consegui manter essas duas vertentes durante dez anos, até perceber que, se queria que o blogue crescesse, teria de deixar o resto. Foi uma decisão muito ponderada, demorei dois a três anos a tomá-la. Foi um bocadinho arriscado, não havia ninguém a dedicar-se exclusivamente a um projeto digital, mas foi uma aposta ganha. Onde trabalhou? Fui jornalista no jornal “A Capital”, trabalhei na secção de Cultura e na secção de Sociedade. Quando o jornal fechou, fui um ano estudar para Madrid. No regresso, passei por uma agência de comunicação e depois trabalhei no departamento de comunicação de um banco. Entretanto, abriu a revista “Time Out” e fui convidada a integrar
Entretanto, a Ana também saltou para outra plataforma: a televisão. A exposição que o blogue me deu permitiu-me ir experimentando várias coisas: fazer livros, stand up comedy, rádio e televisão. E eu gosto disso. Gosto de sair da minha zona de conforto e atirar-me para coisas que nunca me imaginei a fazer, como um programa de dança ou de culinária… São coisas que não domino de todo, mas digo sempre que sim. Qual o projeto televisivo de que mais gostou? Adorei ser comentadora do “Big Brother”, adorei fazer o programa “Dança Comigo”, adorei o “Hell's Kitchen”. São coisas muito diferentes que nunca me imaginaria a fazer. Mas, se calhar, o mais desafiante de tudo foi o stand up comedy, que é uma coisa de que gosto muito, mas que me faz sentir desconforto físico. Tenho pesadelos com o stand up comedy.
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«Ver o Natal pelos olhos deles é voltar à minha infância»
Porquê? Por ser uma coisa muito arriscada, estar ali de pé perante não sei quantas pessoas, sozinha em palco com a missão de fazê-las rir. É uma responsabilidade imensa. E quando corre mal é um sofrimento, é extremamente embaraçoso. Mas, quando corre bem, sinto que não existe nada mais poderoso do que fazer as pessoas rir. É isso que me move: fazer as pessoas rir. Seja no blogue, no Instagram, nos programas de televisão, a vertente do humor tem de estar sempre presente.
«Nâo existe nada mais poderoso do que fazer rir as pessoas» O que ainda ambiciona fazer em termos profissionais? Não faço ideia. Não sou de traçar planos, falta-me essa ambição. Tenho tido a sorte de, até aqui,
as coisas irem acontecendo e de poder escolher a cada momento o que me apetece fazer. Tem sido o meu método. Se calhar podia ser um bocadinho mais ambiciosa e daqui a cinco anos estar reformada e ir viver nas Maldivas. Como vive o Natal? Ganhou uma nova dimensão desde o momento em que tive filhos, porque ver o Natal pelos olhos deles é um bocadinho voltar à minha infância. Gostava muito desta época em miúda, depois passou a ser-me um pouco indiferente. Mas a excitação e inocência com que eles vivem isto tudo é bonito. Agora gosto do Natal sobretudo por causa deles. Em termos de saúde, o que faz para cuidar de si? Tenho fases em que sou muito ativa e focada em termos de alimentação e treino, e outras em que descambo fortemente. Mas gosto de acreditar que é nesse equilíbrio que as coisas se vão
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ginásio, aulas de kickboxing, Pilates. Nas alturas em que estou mesmo focada e em que treino cinco vezes por semana, faço uma coisa diferente todos os dias. Mas não posso dizer que haja alguma coisa que faça com grande alegria e entusiasmo. Já tive a fase da corrida, de fazer maratonas, mas deixei porque não me fazia bem fisicamente.
Tenho a minha farmácia de bairro. Eu gosto de ir aos sítios onde as pessoas me conhecem Que cuidados tem com a imagem? Tanto tenho todos os cuidados do mundo com a pele e o cabelo, como, por vezes, até o básico me cansa: só tirar a maquilhagem já é um esforço enorme. Mas depois lembro-me que tenho quase 43 anos, portanto também já não posso ser assim tão desleixada e tento ter os cuidados mínimos.
«Tanto tenho todos os cuidados do mundo com a pele e o cabelo, como, por vezes, até o básico me cansa»
Que tipo de treino faz? Como não gosto de treinar, tenho de ir variando para não me aborrecer. Faço treino funcional,
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fazendo. Sou minimamente regrada, mas tenho alturas em que não me apetece fazer nada. Treino mais durante os meses mais frios e no verão permito-me descansar mais. Equilíbrio é a palavra, odeio fundamentalismos, seja no que for. E tento não viver escrava da preocupação excessiva ou da imagem. Mas como sou altamente hipocondríaca tenho preocupações com a saúde.
Costuma ir a alguma farmácia em especial? Tenho a farmácia da minha zona de residência, que é onde acabo por ir mais, é onde já me conhecem. É uma farmácia de bairro e eu gosto de ir aos sítios onde as pessoas me conhecem, porque facilita o processo. É uma relação de proximidade, que ainda é possível ter em certas zonas de Lisboa, mesmo sendo um grande centro urbano.
A inocência do blogue A guarda partilhada dos filhos Profissão quase indefinida Veja também os vídeos.
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A doença levou Cláudia a desenvolver um método com múltiplas técnicas
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OLHAR PARA DENTRO COMO PROCESSO DE CURA Aos 21 anos, Cláudia Costa soube que não poderia ter filhos. Hoje faz da fisioterapia o seu propósito de vida, ajudando outras mulheres. Texto de Teresa Oliveira - Wlpartners | Fotografia Pedro Loureiro
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láudia Costa tinha 19 anos e planos para a vida muito bem definidos. Terminar o curso com boas notas, arranjar um bom trabalho, ter uma casa, casar e ter filhos. «São estes os objetivos que a sociedade nos vai incutindo de forma inconsciente, tentando encaixar-nos numa caixinha», considera. «E eu sempre fui muito assim», descreve-se, «sempre fui aquela filha boa aluna e bem-comportada». Uma década e meia depois, Cláudia encara o passado com serenidade e o futuro com otimismo. Demorou a alcançar este estado de espírito. Aos 19 anos foi-lhe descoberto um quisto num ovário. «À partida seria um quisto hormonal, portanto não havia qualquer problema, bastava fazer ecografias de rotina para ir verificando a evolução», recorda. A realidade revelou-se mais complicada. O quisto foi aumentando de tamanho, de tal forma que os médicos lhe disseram que teria de ser removido. Enquanto recuperava da operação, ouviu pela primeira vez as palavras que a obrigaram a refazer um dos principais projetos que tinha traçado para a sua vida adulta: ser mãe. A cirurgia correu bem, mas existia o risco de ficar infértil. A possibilidade transformou-se em certeza. Cláudia tinha 21 anos e perdeu as referências de uma vida. «Foi como se me tivessem tirado o tapete, a sensação é mesmo essa. Então e agora? Quem sou eu, se não vou ser mãe?», pergunta-
va-se. «Quando a sociedade considera que essa é uma das componentes mais importantes na vida de uma mulher!». Não só os projetos que a norteavam estavam abalados, como enquanto finalista de um curso na área da saúde, tinha conhecimentos que a faziam inquietar-se com a sua qualidade de vida. «Como vai ser a minha saúde se aos 21 anos entrei em menopausa precoce, quando é suposto isto acontecer aos 45, 50 anos? Como vai ser, se sabemos que a mulher vai perdendo massa óssea? E em termos cardiovasculares, que também tem alguma influência? E quando tiver 40, 50, 60 e por aí fora?», as perguntas surgiam em catadupa.
«Quem sou eu se não vou ser mãe?», perguntou-se Hoje, se pudesse, sossegaria a Cláudia do passado: «Calma, vais ver que isto vai trazer coisas muito positivas». Dir-lhe-ia também «para não se fechar tanto porque há um mundo para descobrir. E para ela mesma se descobrir». Na realidade, demorou vários anos para o perceber. Nos dois anos seguintes ao diagnóstico, não conseguiu sair de um círculo de doloroso e constante autoquestionamento. Um dia, resolveu pedir outra opinião médica. “Cláudia, esqueça! É como se os seus ovários fossem os de uma senhora de 83 anos”, disse-lhe o médico. «Aquilo foi um novo choque e ao mesmo tempo um acordar». Lembra-se de sair
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Cláudia soma formações onde se misturam os interesses profissionais, pessoais e a curiosidade
dessa consulta lavada em lágrimas, mas uma voz dizia-lhe baixinho: «Não é este o caminho, tens de arranjar outra alternativa». Começou então um percurso de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. «Se não posso ser mãe, então qual é o meu propósito? O que vou fazer para acordar entusiasmada e ser feliz na vida?». Começou a procurar conhecer-se melhor, perceber o que gostava e não gostava. Frequentou muitos workshops, leu ainda mais livros, tentando perceber como funciona o corpo da mulher sem as hormonas produzidas nos ovários. Na altura já tinha concluído a licenciatura em fisioterapia e trabalhava com pessoas com disfunções e deficiência. Por sugestão da mãe do seu companheiro, experimentou o shiatsu, uma forma de se diferenciar profissionalmente. Estava à espera de aprender a fazer massagens, mas a energia que sentiu nesta sessão marcou-a profundamente: «O que é isto que o meu cérebro não entendeu? O que é isto que não é palpável? Comecei a perceber
que somos mais do que o músculo e o cérebro. Foi um portal, uma abertura». Cláudia explica que desde pequena teve gosto pela área da saúde, queria perceber como o corpo funciona. «Foi sempre fascinante», diz, entusiasmada. O seu currículo é uma soma de formações onde se misturam os interesses profissionais, a necessidade de encontrar respostas para si mesma e a curiosidade. Inconscientemente, ou não, elas andaram par a par e completam-se. Começou a fazer formações de Snoezelen (terapia de ambiente multissensorial
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A missão de Cláudia é ajudar outras mulheres
uma coisa que me fizesse querer viver. À medida que me fui descobrindo, foi uma cura». Agora sente que encontrou um mundo novo. «Como é que eu nunca tive conhecimento de que a vida podia ser diferente? Senti que andava a dormir, desconectada de mim. Comecei a respeitar-me, em vez de fazer o que os outros pensavam ser melhor. E neste momento é o que me faz bem, desde que não prejudique os outros». A Cláudia reservada e que não sorria à primeira deu por si uma pessoa diferente, com facilidade de sorrir, de dar gargalhadas. «Eu não gostava de mim, nunca achei muita piada em ser mulher. Hoje digo que é maravilhoso». Como todos os outros seres humanos, tem dias
«Nunca achei muita piada em ser mulher, hoje digo que é maravilhoso»
No consultório adapta as técnicas que aprendeu a cada caso
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para estímulo dos cinco sentidos), osteopatia, entre outras terapias complementares. À fisioterapia juntou o Pilates Clínico, o yoga, a dança e fez várias formações em saúde da mulher. Somou-lhes um percurso que descreve como o processo de espiritualidade de «olhar para dentro e procurar o autoconhecimento, independentemente de religiões, cada um acredita naquilo que sente». Porque, pensa, «as pessoas estão muito viradas para fora. E era como eu estava antes, de facto». Passaram 13 anos desde que iniciou este processo de desenvolvimento pessoal. «O início foi uma descoberta que partiu da vontade de criar
menos bons, mas afirma ter aprendido a sair rapidamente desse lugar menos positivo. Um conhecimento e percurso que, percebeu, poderia partilhar com outras pessoas, em particular mulheres. «A minha missão é essa: ajudar outras mulheres a não caírem no fundo do poço, a dar essa mão», o que faz através de um método de fisioterapia integrativa, que foi desenvolvendo ao longo do percurso pessoal e profissional. Uma das suas grandes certezas é que «todo o ser humano, desde que queira, está em constante mudança. Nós podemos melhorar a cada dia, num processo que nunca termina. Só se eu decidir que não». Cláudia Costa sabe que vai continuar a caminhar. A pensar em si, mas também nos outros que ajuda com a sua história de cura.
Leia também: A importância do autoconhecimento Veja também os vídeos!
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PLATAFORMA SAÚDE EM DIÁLOGO
ASSOCIAÇÃO ABRAÇO O QUE É? A Associação ABRAÇO é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), com mais de 30 anos de experiência, cuja missão assenta na melhoria do bem-estar e qualidade de vida das pessoas infetadas e afetadas pelo VIH e SIDA e na prevenção da infeção VIH, hepatites víricas e IST (Infeções Sexualmente Transmissíveis). Em concordância com os objetivos da ONUSIDA para "eliminar a SIDA em 2030", todos os projetos atuais da ABRAÇO são abrangentes e estão presentes em várias cidades do país. QUEM APOIA? A Associação apoia pessoas infetadas e afetadas com VIH, com hepatites virais e outras IST. QUE ATIVIDADES DESENVOLVE? • Respostas sociais, como o Centro de Atendimento e Acompanhamento Psicossocial (Lisboa, Porto e Funchal), uma resposta pluridisciplinar a nível social, psicológico e nutricional; Serviço de Apoio domiciliário (Lisboa e Porto); projeto ABC – Ser Criança (Funchal); Gabinete Médico-dentário e Cantina Social ambos (Lisboa); e Projeto Passo a Passo (Porto); • Testes rápidos ao VIH, Sífilis e Hepatites B e C, nos Centros de Rastreio, no Porto, Aveiro, Braga, Lisboa, Setúbal e Funchal, com aconselhamento e divulgação de informações nas áreas das IST e sexualidade, de forma anónima, gratuita e confidencial; • Serviços de acompanhamento psicológico a todos os beneficiários e sócios, tendo em vista o seu bem-estar emocional;
• Divulgação de informação sobre o VIH, a
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SIDA e outras doenças como a tuberculose, hepatites virais e outras IST (focada na prevenção e atuação após receção de um resultado positivo); Creche Nido Montessori Lisboa, com acordo de cooperação com o Instituto de Segurança Social.
COMO AJUDAR? Pode ajudar tornando-se associado ou através da realização de um donativo: NIB CGD: PT50 0035 0396 0020 5083 230 73 NIB Millenium: PT50 0033 0000 0001 4367 659 48 NIB Montepio: PT50 0036 0185 9910 0005 429 76 / NIB BPI: PT50 0010 0000 7616 3570 001 16 MBWay: 913 297 616
B.I. Nome: ABRAÇO – Associação de Apoio a Pessoas com VIH/SIDA N.º de associados: 172 Sede: Largo José Luís Champalimaud, nº4 A, 1600-110 Lisboa Delegações: Lisboa, Porto, Setúbal e Funchal Centros de Rastreio: Lisboa, Porto, Setúbal, Funchal, Braga e Aveiro Contacto telefónico: 217 997 500 | 223 756 655 E-mail: geral@abraco.pt Plataformas digitais:
Medicação para doenças crónicas sem passar no Centro de Saúde? Vamos de bem a melhor. Se tem uma doença crónica, agora já não precisa de renovar a receita no centro de saúde. Basta ir diretamente à farmácia para levantar a sua medicação. Saiba mais em sns.gov.pt
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Jéssica Sousa Pediatra na Clínica CUF de Alvalade e no Hospital CUF Descobertas
CALMA! PODE SER SÓ FEBRE Nem sempre a temperatura é motivo de preocupação excessiva. Siga a regra dos três dias.
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febre é um dos principais responsáveis pela procura de assistência médica, em urgência e em consulta de pediatria. É um sintoma comum, pelo que é importante perceber porque surge e quais os sinais de alarme a ter em conta. A temperatura corporal pode oscilar entre os 36º e os 37,5ºC, ao longo do dia. Considera-se febre a elevação da temperatura corporal 1ºC acima da temperatura média habitual. A febre pode surgir em resposta a várias situações como infeções, reação a medicamentos ou vacinas, doenças não-infeciosas ou queimaduras solares. É um mecanismo de defesa do organismo e uma das primeiras barreiras contra a inflamação e infeção, contribuindo para diminuir o crescimento e a proliferação de bactérias e vírus. O tratamento da febre não tem como
O objetivo do tratamento da febre é aliviar o desconforto da criança objetivo a normalização da temperatura corporal, mas aliviar o desconforto da criança. Em idade pediátrica, cerca de 95% dos episódios de febre são causados por infeções benignas, na sua grande maioria virais. Estima-se que 5% decorra de doenças potencialmente mais graves, situação em que habitualmente estão presentes outros sintomas. A maioria dos episódios de febre são autolimitados, com duração média de quatro dias, no entanto, até 30% podem durar cinco dias ou mais. Frequentemente, aconselha-se a observação médica após três dias de febre. Sempre que haja sinais de alarme justifica-se o recurso
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precoce ao pediatra, designadamente se a criança tem menos de três meses, ou tem uma doença crónica grave; febre igual ou superior a 40ºC; sonolência excessiva ou incapacidade de adormecer; irritabilidade ou gemido contínuo; convulsões; manchas na pele nas primeiras 24 horas de febre; respiração rápida e cansaço; vómitos repetidos e/ou associados a mal-estar, dor de cabeça; recusa em comer por mais de 12 horas. Além destes sintomas, é importante consultar o médico sempre que a febre dura mais do que cinco dias, ou se houver um reaparecimento após dois ou três dias. Se a criança fica bem-disposta quando a febre baixa, brinca, come razoavelmente e não tem sinais de alarme, deve manter-se a vigilância. Ofereça líquidos, adeque o vestuário
Justifica-se a ida urgente ao médico quando a criança tem menos de três meses, tem uma doença crónica ou febre igual ou superior a 40º à sensação de frio ou calor e dê a medicação segundo a indicação do pediatra. É fundamental que os pais e familiares tenham em conta que a repercussão da febre no estado geral da criança e a presença de sintomas preocupantes são fatores mais relevantes para avaliar a gravidade da doença, do que o valor da temperatura ou a duração da febre. Sempre que houver sinais de alarme, não hesite em consultar o pediatra.
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CONSULTÓRIO
Jaime Pina Médico, Fundação Portuguesa do Pulmão | www.fundacaoportuguesadopulmao.org
SUPERBACTÉRIAS A resistência aos antibióticos é um grave problema de Saúde Pública.
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ano de 1928 é mítico na História da Medicina e da Humanidade. Nesse ano, Alexandre Fleming descobriu, por acaso, o primeiro antibiótico, a penicilina. Esta descoberta abriu a porta ao isolamento de mais de 120 novos antibióticos que hoje utilizamos para tratar e curar a maioria das infeções. Um antibiótico é uma substância natural, ou sintética, que tem a capacidade de inibir a multiplicação e destruição das bactérias causadoras de infeções. Falamos de resistência aos antibióticos quando estes perdem essa capacidade. Ou seja, na sua presença os microrganismos não são destruídos, continuam a multiplicar-se e a agravar a infeção. Há vários fenómenos que estão na base da resistência aos antibióticos: • Mecanismos naturais dos próprios microrganismos que, para sobreviverem, “aprendem” a resistir a estes fármacos; • Ingestão frequente e inadvertida de antibióticos usados na criação de gado, na piscicultura e outros sectores da indústria alimentar, sem o devido controlo. Esta realidade é, também, um fator de indução da resistência.
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A principal causa está no uso inadequado ou incorreto dos antibióticos. A automedicação, a utilização de antibióticos em situações em que eles não estão indicados (constipações, resfriados, gripe, outras viroses), ou a sua utilização incorreta (não cumprimento da posologia diária ou do tempo total de tratamento) são as principais causas deste fenómeno. Este problema está a crescer em todo o mundo, tornando ineficazes muitos tratamentos anti-infeciosos e obrigando à utilização de antibióticos alternativos, mais potentes, mas também mais caros e tóxicos.
A resistência aos antibióticos existe quando estes perdem a capacidade de inibir a multiplicação e destruição de bactérias Existem mesmo algumas bactérias (estafilococos e colibacilos, por exemplo), que se mostram resistentes a todos os antibióticos disponíveis, são as chamadas superbactérias. Estas situações representam um retrocesso à era pré-antibiótica, quando ainda não havia
CONSULTÓRIO
estes medicamentos para tratar as infeções. As doenças infeciosas eram então a principal causa de mortalidade dos seres humanos. Apesar da solução do problema ter várias componentes, há que respeitar regras muito precisas na utilização de antibióticos na medicina veterinária, na indústria alimentar, na prescrição pelos médicos e na utilização pelas pessoas que vivem com doença. Há comportamentos muito simples que contribuem para que as bactérias não adquiram resistência a estes fármacos: • Adote comportamentos de higiene para reduzir a possibilidade de infeções: lave frequentemente as mãos com água e sabão e cozinhe bem os alimentos; • Use as vacinas disponíveis para evitar as infeções. Quanto menos infeções menos antibióticos são necessários; • Diga não à automedicação. Nunca tome antibióticos por sua iniciativa. Os antibióticos só devem ser tomados quando forem prescritos pelo médico;
Só tome antibióticos quando receitados pelo médico e cumpra o prazo de tratamento
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Respeite a posologia aconselhada: tome o antibiótico às horas indicadas; • Cumpra o prazo de tratamento prescrito: não pare o tratamento antes do tempo indicado, mesmo que já se sinta melhor; • Se sentir algum tipo de intolerância, não interrompa o tratamento por sua iniciativa. Avise o médico e cumpra as indicações que ele lhe der. Com estas medidas tão simples estará a dar um importante contributo para que não se amplie a situação, já considerada um grave problema de Saúde Pública. Segundo a OMS, até 2050 assistiremos a um número cada vez maior de infeções provocadas por estas superbactérias que se tornarão, então, uma das principais causas de morte para os seres humanos.
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SEXUALIDADE
Nuno Monteiro Pereira Urologista e andrologista
SEM TABU Erotismo e sexualidade não têm idade. Para lá dos mitos e preconceitos há muito prazer à sua espera.
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envelhecimento da população é um fenómeno cada vez mais evidente, mas não basta viver mais, é preciso que o acréscimo de anos seja vivido com qualidade. Esse é o desígnio que tem mobilizado esforços de muita gente ligada à Saúde e às ciências sociais. Nesse sentido, foi criado o paradigma do envelhecimento ativo, uma nova forma de encarar a idade, procurando ações que melhorem a vida com a passagem do tempo. Este novo olhar aponta sobretudo para a interação social dos idosos. Sabe-se que a solidão gera sofrimento e é causa de doenças psicologicamente incapacitantes. A participação social, a convivência com familiares, amigos ou grupos específicos é considerada essencial para o bem-estar emocional, saúde mental e qualidade de vida das pessoas mais velhas. Se a interação social melhora a saúde e a longevidade, é natural que se pondere a questão da sexualidade nestas faixas etárias, ainda que diferente das anteriores fases do ciclo vital. A perceção das modificações corporais e da redução de eficácia de vários órgãos e sistemas é uma realidade, sendo distinta de pessoa para pessoa pois depende da energia vital e da capacidade de adaptação à mudança de cada um.
Todo o idoso pode ter momentos de intimidade, com erotismo e prazer sexual
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Existe ainda um outro fator terrível que é o corpo do idoso ser remetido para uma representação na qual sobressai a imagem da doença, que é feia e mete medo. Por isso, evita-se a presença dos idosos, tocá-los e amá-los, esquecendo que a velhice representa a condição futura para as pessoas do presente. Todo o idoso pode ter momentos de intimidade, com erotismo e prazer sexual, mas é preciso estar disponível para experienciar. Cada vez mais pessoas chegam a uma idade avançada em satisfatórias condições psicofísicas e não estão dispostas a renunciar à vida sexual. A forma como a publicidade, a comunicação social e a indústria desprezam ou reverenciam a velhice são fatores contraditórios. A publicidade despreza o envelhecimento, ao reforçar o mito da velhice assexuada, em que o modelo de sexualidade estabelecido como “normal” é centrado na juventude, na beleza, no culto do corpo, na consideração do sexo como prazer centrado no coito ou para fins de procriação. Ora, como
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SEXUALIDADE
Existem abordagens terapêuticas que oferecem modelos para melhorar a intimidade do casal
Envelhecer bem passa por encarar a idade com ações que melhorem também a qualidade da vida íntima
coexistem fatores culturais e religiosos que consideram o sexo nessa fase da vida como algo sujo e pecaminoso, o imaginário social determina que do idoso só se espera, no máximo, que seja um bom avô ou uma boa avó. A publicidade e a indústria de entretenimento são, em geral, ambivalentes. Desprezam ou propagam o envelhecimento ativo como um ideal a defender, consoante os produtos que querem vender. Mostram os casais cúmplices na rela-
ção, ambientes agradáveis, velas acesas, flores na mesa, momentos de carinho e cuidados recíprocos. Mas mostram casais que nunca interagem sexualmente. A indústria e a atividade comercial da área da cosmética, da estética, do bem-estar e do anti-envelhecimento reverenciam a velhice, sob um discurso mediático de reinserção dos idosos no espaço social, apelando à prática de exercícios físicos, monitorização do médico, tratamentos cosméticos e cirúrgicos capazes de restituir a longevidade. Tentam também erotizar o corpo do idoso, lembrando que as disfunções sexuais (particularmente as masculinas) podem ser tratáveis. Um das contradições do paradigma do envelhecimento ativo é que, à medida que se preocupa em “corrigir” as marcas do tempo, transfere para os idosos a responsabilidade pelo prolongamento das suas vidas. Às vezes, isso só cria uma maior tensão nas conceções de homens e mulheres idosos acerca de sua própria sexualidade. O envelhecimento é um processo sempre fragilizante. Caso seja necessário, existem abordagens terapêuticas que oferecem modelos para melhorar a intimidade, o prazer, o erotismo, a satisfação sexual e a coesão do casal. Com o desenvolvimento de estratégias que mantenham a autonomia e a independência de quem envelhece, através de recursos de otimização e compensação, é possível desenvolver comportamentos e atitudes que levem a uma melhor resistência e satisfação com a vida.
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VOLUNTARIADO ESPECIAL NATAL
OFEREÇA NATAL TODOS OS DIAS Texto Maria Jorge Costa | Foto D.R.
Aos 34 anos, Carolina esconde um passado repleto de memórias e um segredo: dividir dá muito mais que multiplicar.
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uito por influência da família e dos valores transmitidos, Carolina começou o percurso como voluntária numa creche social em Viseu, aos 15 anos. Nunca mais parou. Nem mesmo quando se viu numa cidade nova, o Porto, aos 17 anos (corria 2007) para estudar Engenharia Biomédica. Entre queimas e noitadas, livros e papeladas, Carolina sentia que não lhe sobrava tempo para mais nada. Os dias eram noites, as noites eram dias e os fins de semanas… esses dividiam-se entre estudo, regresso a casa e à família, viagens que não trocava por nada. Além da comida da mãe e dos serões no sofá em frente à lareira a ver filmes com o pai e a irmã, era
em Viseu que revia os amigos. Domingo era o dia da saudade! Saudade no adeus através do vidro do autocarro que se agravava ao atravessar a cidade de regresso ao Porto. É que no percurso passava pelos diferentes lugares onde fez voluntariado e lembrava-se dos momentos que passou. Todos, sem exceção, traziam-lhe memórias felizes e, curiosamente, em todos o tempo não era um problema. Existia tempo e este parecia nunca acabar…
Entre queimas e estudo, Carolina sentia que não tinha tempo para mais nada
VOLUNTARIADO ESPECIAL NATAL
Todas as quartas-feiras, a noite era dedicada a levar sorrisos, conversa e comida a pessoas sem-abrigo, em Lisboa
Num dos dias normais de correria na faculdade, Carolina ia a entrar no auditório quando reparou num cartaz onde se lia VO.U – Voluntariado Universitário. Tantos anos depois, Carolina não se lembra de nada do que o professor falou na aula. A única coisa que reteve foi a determinação em regressar ao voluntariado. No Porto participou em diferentes iniciativas, desde apoiar o estudo acompanhado de crianças num bairro social, ajudar uma mãe idosa a levar o filho com deficiência motora profunda a passear no parque da cidade do Porto, até dar aulas de dança de salão com as colegas de casa a pessoas em processo de reinserção na sociedade. Quando regressava a Viseu, nas férias de verão, ajudava crianças com transtornos do especto do autismo nas aulas de natação.
Num 25 de dezembro, vinda de Viseu, decidiu levar sobremesas do Natal e um livro ao Sr. José. Mas só conseguiu abraçá-lo no dia 26, no hospital Concluído o mestrado, Carolina conseguiu o primeiro emprego e mudou-se para Lisboa em 2013. «Lisboa é uma cidade cheia de oportunidades, fazer voluntariado é tão simples… por exemplo ceder o lugar a uma senhora idosa no Metro ou comprar uma garrafa de água e deixar ao lado do senhor que dorme duas ruas abaixo numa caixa de cartão»! A sua paixão pelo trabalho foi roubando tempo, mas havia sempre um dia em que recordava o que já tinha feito e que dividir o tempo com alguém era a forma mais simples e pura de o multiplicar.
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VOLUNTARIADO ESPECIAL NATAL
Coordenadora do projeto de responsabilidade social de uma das empresas onde participou, foi voluntária na Casa das Cores e pertenceu à Comunidade Vida e Paz, onde durante vários anos saiu à quarta-feira à noite para entregar sorrisos e algo para comer. Foi numa dessas quarta-feiras que conheceu o senhor José, uma pessoa em situação de sem-abrigo que amava ler. Juntos partilhavam histórias, Carolina levava livros e José prometia que na próxima visita lhe contava o resumo. Fossem que horas fossem, Carolina encontrava sempre tempo para ouvir José. Porque tinha de trabalhar no dia 26 de dezembro, houve um ano em que teve de deixar as festas e regressar a Lisboa a 25. Não podendo evitar este facto pensou, e partilhou com os pais, a possibilidade de terminar o dia 25 de uma forma feliz. Juntaram um pedaço de cada doce de Natal, o pai deu um casaco, a irmã um livro policial. E assim foi: fez a viagem em direção a Lisboa mas não em direção a casa… ia em direção a Santa Apolónia, onde se encontrava sempre com o José.
Ser voluntária é uma forma de estar na vida. «Podemos sê-lo todos os dias, com um sorriso, um abraço, dar o lugar no Metro...» Nesse dia, infelizmente, o José não estava. Apenas o seu cobertor e o amigo do “quarto”, que a informou que o José tinha sido internado de urgência com uma pneumonia. Sem conseguir dizer nada, Carolina apenas desejou um bom Natal, deixou os doces e regressou a casa. Lembra-se de ter chorado e que nessa noite dormiu muito pouco. No dia seguinte, foi trabalhar e, de cada vez que olhava para o relógio, desejava que já fosse a hora de saída. Às 18h em ponto saiu porta fora: tinha uma missão por acabar.
Entrou no último horário das visitas. E quando ambos se olharam foi um misto de risadas com choro. Carolina entregou o presente de Natal e perderam-se entre conversas. Antes de ela se vir embora, José disse-lhe que ela tinha sido a sua única visita, mas que a sua vinda tinha sido o melhor presente… abraçaram-se, num abraço sem tempo que criou uma nova bonita memória de Natal. Como estamos na época de Natal fica o registo de uma das muitas histórias em que Carolina foi atrás do Natal. Ser voluntário não é para todos: exige compromisso, assiduidade, conseguir levar alegria, esperança, conforto emocional. Mas é também perceber quando se tem de sair. «Quando percebemos que já não acrescentamos, nem conseguimos cumprir o que nos é pedido», revela a jovem, acrescentando que «há sempre novos projetos». Carolina garante que, para si, ser voluntária é uma forma de estar na vida. E podemos ser todos os dias: com um sorriso a quem está triste, um abraço a um colega ou conhecido fragilizado, dar o lugar no autocarro ou no Metro. Neste Natal ofereça de si todos os dias, ligue o radar de atenção ao outro.
AINDA PODE AJUDAR A Casa das Cores https://www.facebook.com/casadascores Just a change https://justachange.pt Anjinhos de Natal https://www.anjinhosdenatal.exercitodesalvacao.pt/
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SERVIÇOS NA FARMÁCIA
NATAL SEGURO, NATAL FELIZ Texto Sandra Costa
Vacine-se contra a gripe e a COVID-19 na sua farmácia e celebre em segurança. odos temos na memória o Natal de 2020, em que hesitámos entre a vontade e o medo de abraçar os nossos. A vacina contra a COVID-19 veio permitir que esta época de convívio em família seja vivida com total liberdade e segurança. Já não estamos em pandemia, mas importa não baixar a guarda e continuar a proteger-nos, a nós e aos nossos. A circulação de vírus respiratórios aumenta no inverno e as festas natalícias propiciam as infeções, devido aos contactos sociais em ambientes fechados. Entre os mais vulneráveis estão as pessoas idosas e os doentes crónicos. Não há motivos para alarmismos, mas também não vale a pena arriscar. Até porque a melhor proteção contra as infeções respiratórias está a dois passos de casa. Basta dirigir-se à sua farmácia e, de uma só vez, pode vacinar-se contra os vírus Influenza (gripe) e SARS-CoV-2 (COVID-19). Se tem 60 ou mais anos, recebe as duas vacinas sem custos nem necessidade de receita médica. Vacinar-se na farmácia é rápido e seguro e tem garantido o aconselhamento do seu farmacêutico. Mesmo que já tenha sido vacinado contra a COVID-19, é importante receber nova dose de reforço, porque a variante do vírus que circula nesta altura é diferente do vírus da composição das vacinas anteriores. As atuais vacinas, contra a gripe e a COVID-19, estão ajustadas e garantem
um elevado nível de proteção. Mesmo que contraia alguma destas infeções respiratórias, terá seguramente sintomas mais leves e reduz o risco de complicações. Está nas nossas mãos protegermo-nos, e a quem nos rodeia, e contribuir para não aumentar o congestionamento dos serviços de saúde. A prevenção está ao alcance de todos: adotando as medidas de etiqueta respiratória e, sobretudo, vacinando-se. Mais de um milhão de pessoas já se vacinou contra a gripe e a COVID-19 na campanha de vacinação sazonal deste outono-inverno. A campanha do Serviço Nacional de Saúde começou a 29 de setembro e é importante que se prolongue até ao final da época de risco. Escolha fazer parte das estatísticas da saúde e não da doença. Passe o Natal só com os seus, não convide os vírus para a festa. Vacine-se e tenha um Natal em segurança.
VACINAR-SE NA FARMÁCIA É FÁCIL. BASTA AGENDAR! Receba a vacina contra a gripe e a COVID-19 na sua farmácia na mesma altura ou agende para dias diferentes na plataforma de agendamento online: agenda-agendamento.farmaciasportuguesas.pt
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NUTRIÇÃO ESPECIAL NATAL
Joana Correia Nutricionista
DOCE, SEM AÇÚCAR! A pessoa que vive com diabetes pode usufruir desta época especialmente açucarada, garantindo cuidados extra.
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nosso país é rico em tradições gastronómicas e o Natal não foge à regra. Sonhos, rabanadas, aletria, bolo-rei são alguns dos doces que fazem parte da mesa natalícia. As estratégias para compensar alguns excessos de gordura e de açúcar são úteis para todos, e não só para as pessoas diabéticas. Pode começar por substituir alguns ingredientes ou ajustar certos métodos culinários, com o objetivo de melhorar a composição nutricional da receita, sem desvirtuar os pratos tradicionais. COMO FAZER RECEITAS DE NATAL MAIS SAUDÁVEIS? • Nas receitas que levam leite, opte pelo leite magro ou alternativas vegetais;
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Escolha farinhas e cereais integrais na preparação de doces e nas refeições principais (evite farinhas refinadas); Para reduzir a gordura, opte por cozinhar no forno, em vez de fritar; Reduza a quantidade de açúcar das suas receitas ou substitua-o por adoçantes.
APRENDA A COMPENSAR OS EXCESSOS Como as sobremesas doces abundam, por estes dias tente evitar na mesma refeição outros alimentos com hidratos de carbono, como batata, arroz, massa ou pão; • Reforce o consumo de produtos hortícolas: idealmente deve iniciar a refeição com uma sopa de legumes;
NUTRIÇÃO ESPECIAL NATAL
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Como as sobremesas abundam, tente evitar na mesma refeição outros alimentos com hidratos de carbono Lembre-se: O problema não está nos doces de Natal, mas nos excessos que se cometem entre o Ano Novo e o Natal, ou seja… todo o ano! Bom Natal e Feliz Ano Novo! .REVIS TA WW S W
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O azeite, mesmo sendo uma gordura excelente, não deixa de ser uma gordura e, portanto, com bastantes calorias. Por isso, tempere o delicioso bacalhau da Consoada com apenas uma colher de chá de azeite; Opte pela regra do prato de sobremesa: servir-se dos doces que gosta em pequenas quantidades, e só uma vez, num prato de sobremesa (sem amontoar). Se tirarmos diretamente da travessa, ou se formos “petiscando”, perdemos a noção do que comemos; Evite bebidas alcoólicas e refrigerantes pois são igualmente fonte de calorias considerável; No fim da refeição opte por fazer uma caminhada, em boa companhia.
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Leia também: Receita de Rabanada
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SAÚDA CONVIDA
TORRE DE MONCORVO
VILA DE TRADIÇÕES Entre a influência e a perseguição judaica, o caminho da Igreja Católica foi reconhecido pelo Papa Francisco, em 2022. A igreja passou a basílica.
Texto Telma Rocheta - Wlpartners | Fotografia Eduardo Martins
SAÚDA CONVIDA
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basílica de Torre de Moncorvo erige-se como prova de que esta vila transmontana sempre teve aspirações a ser um polo importante na região do Douro. Madalena Leite, proprietária da Farmácia Leite, localizada junto ao centro histórico, entende que um passeio na terra onde nasceu deve começar neste majestoso edifício. «Todas as celebrações religiosas da família foram aqui, menos o meu casamento, com grande pena minha, porque o edifício estava em obras», recorda. A casa do seu avô ficava nas traseiras deste monumento nacional onde, em miúda, brincava no adro.
Madalena Leite, farmacêutica e natural de Torre de Moncorvo, no Museu de Arte Sacra
Moncorvo sempre teve aspirações a ser capital de distrito O técnico de turismo Manuel Diogo explica o motivo de, no século XVI, os moncorvenses terem teimado em construir uma igreja matriz grandiosa. «Até ao século XIX, Moncorvo tinha a maior comarca do reino. Isso garantia uma grande circulação de pessoas, bens e ideias», conta, «e esta igreja conferia essa imponência, digna da capital de distrito que nunca chegámos a ser». Em julho de 2022, a igreja que começou a ser construída em 1544 foi consagrada como basílica por decreto do Papa Francisco, o que representa um reconhecimento da importância da paróquia e do município. Na basílica podem ver-se provas da presença judaica. A Inquisição instituiu-se em Portugal em 1536, no reinado de D. João III, pouco antes da primeira pedra do edificado ser colocada. Os judeus que se tornaram cristãos-novos fizeram grandes doações como prova do seu catolicismo.
O tríptico de Santa Ana, de inspiração flamenga, foi oferecido por um famoso convertido. Num altar lateral, esculpido por artesãos locais, as roupas dos santos são claramente copiadas de vestes judaicas. «O São Jerónimo parece um rabino», mostra Manuel Diogo. Torre de Moncorvo é uma vila antiga, com foral concedido por D. Dinis em 1285, e o seu nome terá origem num senhor feudal, Dom Mendo Corvo. A antiga riqueza da terra é visível nas várias habitações senhoriais preservadas. Uma delas foi transformada em turismo de habitação: a Casa da Avó, no centro histórico. A vila tem uma posição privilegiada, entre a rota para Foz Côa, Coimbra e Lisboa, a sul, Bragança, a norte, e Miranda do Douro, na fronteira com Espanha. Mas o desvio da estrada principal, nos anos 90, e o desmantelamento da linha do Sabor, convertida em ecopista, reduziu o número de turistas. Na Páscoa e durante a feira medieval - que em 2024 se realiza de 12 a 14 de abril - a vila enche-se de gente. Madalena Leite refere que
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SAÚDA CONVIDA
Em 1285, o rei D. Dinis concedeu foral à vila transmontana
todos os habitantes levam estes momentos muito a sério. Na festa medieval, a população encarna o espírito da época: “É mesmo a rigor. Toda a vila está decorada e vestimo-nos a preceito”. Na montra, Madalena coloca uma serpente embalsamada pelo avô, que abriu a Farmácia Leite em 1936. A Semana Santa é preenchida por várias procissões, com as figuras que saem do Museu de Arte Sacra e desfilam pelas ruas. O museu, contíguo à Igreja da Santa Casa da Misericórdia, vale a pena visitar pela riqueza do património. Na sala da Eucaristia estão expostos o cálice-custódia, que representa a torre da basílica, em ouro e prata, e que só abandona esta sala no dia do Corpo de Deus. A outra peça é um frontal de altar que terá sido feito por artesãos de Moncorvo.
Na festa medieval toda a vila está «decorada e vestimo-nos a preceito», revela a farmacêutica A poucos passos, encontra-se o Núcleo Museológico Casa da Roda. É uma recriação da habitação onde se acolhiam ‘crianças expostas’, ou seja, nascidas de relações extraconjugais, filhos de mães solteiras, ou ainda de famílias pobres que não tinham condições para as alimentar. A coberto da noite, para garantir o anonimato, as mulheres colocavam o bebé num dispositivo na parede que rodava (a roda) e que assim acedia ao interior da casa. Lá dentro estava a “rodeira”, uma funcionária que retirava a criança e cuidava dela. A casa abriu em 1785. Nos cerca de 100 anos de existência há registos de mais de 3.100 crianças acolhidas.
SAÚDA CONVIDA
Ainda nesta zona, mesmo nas costas da Igreja da Santa Casa da Misericórdia, encontra-se a antiga sinagoga, é o coração do antigo bairro judeu. Há dois anos, foi aqui criado o Centro de Estudos Judaicos. Nele se conta o papel da Inquisição no extermínio da grande comunidade de judeus no nordeste transmontano. A fuga ou a conversão ao catolicismo eram as únicas escolhas. Sobre os que se convertiam, os ‘cristãos-novos’, pairava a desconfiança de estarem a praticar a sua antiga religião às escondidas. Bastava uma denúnAs ruas enchem-se de gente na festa medieval que, cia, mesmo anónima, ao Tribunal do em 2024, se realiza entre 12 e 14 de abril Santo Ofício, para arriscarem a tortura e a pena de morte. Neste centro de estudos encontram-se réplicas da documentação da época, como por exemplo o inventário de bens de Pedro Henriques Julião, acusado de praticar o judaísmo. Uma figura conhecida de Torre de Moncorvo era Violante Gomes, apelidada de Pelicana. O infante D. Luís, irmão do rei D. Sebastião, apaixonou-se por ela. O fruto desta relação, mais tarde conhecido como D. António, Prior do Crato, foi pretendente ao trono de Portugal. Um dos motivos para não ser aclamado foi a origem Pormenor da Roda, dispositivo onde eram deixadas judaica da mãe. as crianças que as mães não podiam criar A casa da Pelicana situa-se na rua dos Sapateiros, em frente ao posto de turismo. E corresponde a uma das nove estrelas de David que foram coladas no chão a assinalar os pontos que contam a história dos judeus em Torre de Moncorvo. Na mesma rua, a Quinta da Patela, uma chocolataria com produção certificada, continua a tradição da amêndoa coberta de Moncorvo. Em 2018, a especialidade recebeu a classificação de Indicação Geográfica Protegida (IGP) e em 2019 foi considerada uma das "7 Maravilhas Doces de Portugal". Andreia Póvoa, professora de QuíExemplar de um chapéu judeu, o quipá mica e proprietária da casa, explica o processo
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SAÚDA CONVIDA
A pessoa que vira as amêndoas usa dedais para se proteger do calor e, por causa disso, elas ficam com os característicos bicos
BULA Casa da Avó Lg. General Claudino, n.º 11 T. 925 509 124 Centro de Estudos Judaicos R. Nova, n.º 41 T. 279 252 289 Núcleo Museológico Casa da Roda R. da Misericórdia T. 279 252 289 Posto de Turismo R. dos Sapateiros, n.º 15 T. 279 252 289
A chocolataria Quinta da Petela foi considerada em 2019 uma das "7 Maravilhas Doces de Portugal" moroso de produção: «As amêndoas já torradas são dispostas num alguidar de cobre que está sobre um braseiro para permanecer quente. A cada 15 minutos despejamos três colheres de calda de açúcar em ponto pérola e, nesse intervalo, as amêndoas são constantemente remexidas para a água evaporar». A pessoa que está a revirar as amêndoas tem de usar dedais para se proteger do calor, por causa disso as amêndoas adquirem os característicos picos. Este processo necessita de oito horas diárias, ao longo de uma semana de trabalho, para a amêndoa atingir o ponto de certificação. E embora a câmara municipal faça cursos para atrair pessoas para o ofício, é difícil assegurar mão de obra. A procura, no entanto, não falta.
Quinta da Patela R. dos Sapateiros, n.º 17 T. 914 754 744
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Restaurante O Lagar R. do Hospital, n.º 16 T. 279 252 82
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Leia também: O rei dos floristas
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VILA SAÚDA
FÁBRICA DO PAI NATAL
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ezembro é um mês mágico e cheio de tradição. No Museu da Farmácia é a época em que as portas se abrem para celebrar a ciência, a história e a diversão de uma forma verdadeiramente especial. Os mais novos são convidados a invadir a fábrica do Pai Natal para se tornarem verdadeiros ajudantes, através das inesperadas experiências que terão de ultrapassar. No final das atividades, convidamos toda a família a descobrir como o passado e o presente se unem para criar uma experiência memorável.
NATAL NO MUSEU (16 DE DEZEMBRO, 15H)
Por estes dias, o encanto e a magia inundam os mais pequenos. Neste ateliê educativo, as crianças são estimuladas a aliarem a ciência, a magia e a criatividade. Desde decorações de Natal científicas até à produção de sais de banho para o Pai Natal, são muitas as experiências divertidas que fazem parte desta atividade.
FÉRIAS DE NATAL: DESCOBRIR E APRENDER
O Museu da Farmácia tem um presente especial para as crianças neste período festivo. As férias de Natal são uma oportunidade única para os mais pequenos mergulharem num mundo fascinante de descobertas e aprendizagem. Em dezembro, as crianças terão a oportunidade de explorar o incrível universo da farmácia de uma forma divertida e educativa. O programa oferece várias atividades que misturam diversão e conhecimento, tornando as férias de Natal memoráveis. Para mais informações consulte o site: www.museudafarmacia.pt ou envie e-mail para museudafarmacia@anf.pt.
INTERESSADO? Contacte o Museu da Farmácia para mais informações e inscrições: museudafarmacia@anf.pt 213 400 688 (Lisboa) 226 167 995 (Porto)
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VILA SAÚDA
www.revistasauda.pt Diretora Diana Amaral Diretora-adjunta – Editorial Maria Jorge Costa Editor de Fotografia Pedro Loureiro Diretora de Marketing Elisabete Alonso Redação revista@sauda.pt Carina Machado Catarina Casquinha Irina Fernandes Nuno Esteves Pedro Veiga Sandra Costa Tiago Gonçalves Secretária de Redação comunicacao@anf.pt Paula Cristina Santos Publicidade comercial@sauda.pt | 210 159 159 Ana Garcia Pedro Quintas Philippe Simão Tiago Dias Direção de Arte e Paginação Ideias com Peso Projeto Editorial Farmácias Portuguesas Projeto Gráfico Ideias com Peso Capa Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes Periodicidade Mensal Tiragem 70.000 exemplares Preço 2 euros Estatuto Editorial em www.revistasauda.pt Morada de redação e editor Travessa de Santa Catarina, n.º 8, 1200-403 Lisboa Propriedade Farminveste – Investimentos, Participações e Gestão, SA Travessa de Santa Catarina, n.º 8, 1200-403 Lisboa NIPC: 502334967 Conselho de Administração: Abel Bernardino Teixeira Mesquita, José Luís Bonifácio Lopes, Luís Miguel Reis Sobral, Rui Manuel Assoreira Raposo, Nuno Miguel de Araújo Cardoso ERC 126753 ISSN 2183-640X Depósito Legal 399199/15 Impressão Lidergraf ― Sustainable Printing Rua do Galhano, 15, 4480-089 Vila do Conde Distribuição Lidergraf - Sustainable Printing Edição gratuita para portadores do cartão Saúda. Oferta limitada à tiragem disponível. Todos os direitos reservados. Recolha e recicle o papel usado.
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Promoção válida de 01.11.2023 a 31.12.2023 em produtos selecionados. Limitada a 5 utilizações por Cartão Saúda, à disponibilidade do sistema e ao stock existente.
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Tratamento dos sintomas
OLHO SECO
A Ultra Hidratação
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