FAZENDA DA ESPERANÇA
mãe da Esperança Neste mês das mães, uma jovem conta sobre a sua experiência com Maria, nossa Mãe, durante a 34ª JMJ no Panamá
Fotos: Fazenda da Esperança
Por Jéssica Maia
A
inda ecoam em meu coração as palavras do querido papa Francisco, que motivou jovens do mundo inteiro a viverem um sonho comum: o amor a Jesus. Refiro-me ao que o papa dizia durante a mais recente Jornada Mundial da Juventude (JMJ), ocorrida no Panamá: “Sabeis o que nos mantêm unidos? É a certeza de saber que fomos amados com um amor cativante que não queremos nem podemos calar; um amor que nos desafia a responder da mesma maneira: com amor. O que nos impele é o amor de Cristo.” (cf. 2Cor 5,14) O encontro tornou-se ainda mais especial por centrar-se na presença singela daquela que é o grande modelo de entrega e abandono à vontade de Deus: Maria, serva fiel e obediente. Essa foi a primeira JMJ com um tema mariano: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a Tua Palavra” (Lc 1,38). Maria, a mulher forte do ‘sim’, que apoia e acompanha, protege e abraça. A grande guardiã da esperança. Particularmente, levo comigo um grande carinho pela JMJ. Afinal, em 2013, tive a chance de participar da minha primeira jornada, e, ali, pude viver a busca pela minha vocação. Vivenciar uma jornada ma-
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MUNDO E MISSÃO
riana foi ainda mais significativo, pois estava colocando os meus dons à disposição do reino de seu filho. Enquanto me preparava para a JMJ, sentia Maria de maneira muito concreta. Nas orações, planejamentos, ações, em tudo. Ela se fazia presente me motivando a prosseguir. Quando o medo e a dúvida surgiam, ouvia no coração: “Não tenhas medo. Acaso não estou eu aqui, que sou tua mãe?”. Palavras dela a San Juan Diego, em Guadalupe. Sabemos que Maria possui diversos títulos e se revela a seus filhos e povos conforme a necessidade de cada um. Portanto, foi assim que pude contar com ela, que é a Rainha da Paz, Mãe da Esperança, Porta do céu, Imaculada.
FILHA DA ESPERANÇA Ao me tornar voluntária do projeto Espalhando Esperança, em 2015, também eu acolhi a missão confiada pelo papa emérito Bento XVI, de me tornar embaixadora da esperança. Foi dentro da Fazenda da Esperança que tive a oportunidade de muitas vezes praticar essa espera confiante que Maria nos ensina. Ao me deparar com tantas vidas que, para
muitos, eram consideradas perdidas, aprendi a acolher, amar e a simplesmente estar junto daqueles que mais necessitam. Quando o mundo tenta me roubar a paz, lembro-me com grande carinho dos dias vividos em unidade com minhas irmãs na Fazenda da Esperança em Hellefeld, Alemanha, onde aprendi a viver o momento presente, o hoje. Aprendi também a entregar e confiar totalmente a Deus e à Maria aquilo que não sou capaz de resolver. Quando se vive dessa maneira, a confiança e a fé germinam no coração, gerando uma esperança que se nutre da escuta, contemplação e paciência, para que os tempos do Senhor se concretizem.
MOMENTO INESQUECÍVEL Quero destacar um momento especial dessa jornada: a vigília com o papa e a presença da primeira imagem peregrina de Fátima. Desde 2000 ela não saía do Santuário Nacional de Fátima, em Portugal. Que nós, jovens, busquemos cada vez mais aprender com Ela, nossa Mãe, para sermos fiéis e obedientes à vontade do Pai.
Entre em contato com nossos projetos: - Espalhando Esperança WhatsApp: (12) 99182-2871 e-mail: espalhandoesperanca@fazenda.org.br - Embaixadores da Esperança WhatsApp: (12) 3128-8929 - (12)99664-6989 e-mail: embaixadores@fazenda.org.br
Padroeiras Conheça como Maria se revelou nos países que acolheram a JMJ neste ano A primeira é Nossa Senhora dos Anjos, padroeira e Rainha da Costa Rica, local da pré-jornada. A devoção teve início em 2 de agosto de 1635, com sua aparição em Cartago. Quando saía para recolher lenha seca, Juana Pereira, uma jovem negra, viu sobre uma pedra a imagem de Maria com o Menino Jesus. Emocionada, levou-a para casa e guardou-a num velho cofre. No dia seguinte, de volta ao bosque, surpresa, viu sobre a mesma pedra a imagem. O milagre se repetiu outras vezes. Assustada, contou o fenômeno ao pároco. Este, incrédulo, deixou a imagem na igreja. No dia seguinte, ela havia desaparecido e foi encontrada novamente sobre a pedra. Ambos compreenderam, então, que a pequena estátua era de fato uma imagem da Mãe de Deus, que queria ser honrada naquele lugar. A segunda é Santa Maria La Antigua, padroeira do Panamá. A devoção veio da Espanha, em 1513. Uma primeira igreja foi construída sobre a casa do Cacique Cémaco em agradecimento pela conquista do território de Dárrien, que hoje pertence à Colômbia. Os territórios foram abandonados após um incêndio, e toda a cidade foi transferida para a região da atual Cidade do Panamá, incluindo a catedral. No Ano Santo Jubilar, em 2000, a Conferência Episcopal Panamenha proclamou-a padroeira do país. Um dos atos centrais da JMJ 2019 foi a dedicação do altar da basílica de Santa Maria La Antigua, feita pelo papa Francisco.
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os dele. A Fazenda é um lugar abençoado, um lugar de Deus.” afastamos dele. A Fazenda é um lugar abençoado, um lugar de Deus.” e Jorge Mariângela e Jorge
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Maio • 2019
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