Este suplemento faz parte da edição n.o 29396 de 3 de Novembro de 2011, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamente.
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Diário do Minho
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SEMANA DOS SEMINÁRIOS
Senhor Cardeal Arcebispo de Madrid, Queridos Irmãos no Episcopado, Queridos sacerdotes e religiosos, Queridos reitores e formadores, Queridos seminaristas, Meus amigos! Sinto uma profunda alegria ao celebrar a Santa Missa para todos vós, que aspirais a ser sacerdotes de Cristo para o serviço da Igreja e dos homens, e agradeço as amáveis palavras de saudação com que me acolhestes. Hoje esta Catedral de Santa Maria a Real da Almudena lembra um imenso cenáculo onde o Senhor desejou ardentemente celebrar a Sua Páscoa com todos vós que um dia desejais presidir em seu nome aos mistérios da salvação. Vendo-vos, comprovo de novo como Cristo continua chamando jovens discípulos para fazer deles seus apóstolos, permanecendo assim viva a missão da Igreja e a oferta do evangelho ao mundo. Como seminaristas, estais a caminho para uma meta santa: ser continuadores da missão que Cristo recebeu do Pai. Chamados por Ele, seguistes a sua voz; e, atraídos pelo seu olhar amoroso, avançais para o ministério sagrado. Ponde os vossos olhos n’Ele, que, pela sua encarnação, é o revelador supremo de Deus ao mundo e, pela sua ressurreição, é a fiel realização da sua promessa. Dai-Lhe graças por este sinal de predilecção que reserva para cada um de vós. A primeira leitura que escutámos mostra-nos Cristo como o novo e definitivo sacerdote, que fez uma oferta total da sua existência. A antífona do salmo aplica-se perfeitamente a Ele, quando, ao entrar no mundo, Se dirigiu a seu Pai dizendo: «Eis-me aqui para fazer a tua vontade» (cf. Sal 39, 8-9). Procurava agradar-Lhe em tudo: ao falar e ao agir, percorrendo os caminhos ou acolhendo os pecadores. A sua vida foi um serviço, e a sua dedicação abnegada uma intercessão perene, colocando-Se em nome de todos diante do Pai com Primogénito de muitos irmãos. O autor da Carta aos Hebreus afirma que, através desta entrega, nos tornou perfeitos para sempre, a nós que estávamos chamados a participar da sua filiação (cf. Heb 10, 14). A Eucaristia, de cuja instituição nos fala o evangelho proclamado (cf. Lc 22, 14-20), é a expressão real dessa entrega incondicional de Jesus por todos, incluindo aqueles que O entregavam: entrega do seu corpo e sangue para a vida dos homens e para a remissão dos pecados. O sangue, sinal da vida, foi-nos dado por Deus como aliança, a fim de podermos inserir a força da sua vida onde reina a morte por causa do nosso pecado, e assim destruílo. O corpo rasgado e o sangue derramado de Cristo, isto é, a sua liberdade sacrificada, converteram-se, através dos sinais eucarísticos, na nova fonte da liberdade redimida dos homens. N’Ele temos a promessa duma redenção definitiva e a esperança segura dos
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bens futuros. Por Cristo, sabemos que não estamos caminhando para o abismo, para o silêncio do nada ou da morte, mas seguindo para a terra prometida, para Ele que é nossa meta e também nosso princípio.
Dom do Espírito Santo, esta disponibilidade é que inspira a decisão de viver o celibato pelo Reino dos céus, o desprendimento dos bens da terra, a austeridade de vida e a obediência sincera e sem dissimulação.
Queridos amigos, preparais-vos para ser apóstolos com Cristo e como Cristo, para ser companheiros de viagem e servidores dos homens. Como haveis de viver estes anos de preparação? Em primeiro lugar, devem ser anos de silêncio interior, de oração permanente, de estudo constante e de progressiva inserção nas actividades e estruturas pastorais da Igreja. Igreja, que é comunidade e instituição, família e missão, criação de Cristo pelo seu Espírito Santo e simultaneamente resultado de quanto a configuramos com a nossa santidade e com os nossos pecados. Assim o quis Deus, que não se incomoda de tomar pobres e pecadores para fazer deles seus amigos e instrumentos para redenção do género humano. A santidade da Igreja é, antes de mais nada, a santidade objectiva da própria pessoa de Cristo, do seu evangelho e dos seus sacramentos, a santidade daquela força do alto que a anima e impele. Nós devemos ser santos para não gerar uma contradição entre o sinal que somos e a realidade que queremos significar. Meditai bem este mistério da Igreja, vivendo os anos da vossa formação com profunda alegria, em atitude de docilidade, de lucidez e de radical fidelidade evangélica, bem como numa amorosa relação com o tempo e as pessoas no meio de quem viveis. É que ninguém escolhe o contexto nem os destinatários da sua missão. Cada época tem os seus problemas, mas Deus dá em cada tempo a graça oportuna para os assumir e superar com amor e realismo. Por isso, em toda e qualquer circunstância em que se encontre e por mais dura que esta seja, o sacerdote tem de frutificar em toda a espécie de boas obras, conservando sempre vivas no seu íntimo aquelas palavras do dia da sua Ordenação com que se lhe exortava a configurar a sua vida com o mistério da cruz do Senhor. Configurar-se com Cristo comporta, queridos seminaristas, identificar-se sempre mais com Aquele que por nós Se fez servo, sacerdote e vítima. Na realidade, configurar-se com Ele é a tarefa em que o sacerdote há-de gastar toda a sua vida. Já sabemos que nos ultrapassa e não a conseguiremos cumprir plenamente, mas, como diz São Paulo, corremos para a meta esperando alcançá-la (cf. Flp 3, 12-14). Mas Cristo, Sumo Sacerdote, é igualmente o Bom Pastor, que cuida das suas ovelhas até ao ponto de dar a vida por elas (cf. Jo 10, 11). Para imitar nisto também o Senhor, o vosso corações tem de ir amadurecendo no Seminário, colocando-se totalmente à disposição do Mestre.
Pedi-Lhe, pois, que vos conceda imitáLo na sua caridade até ao fim para com todos, sem excluir os afastados e pecadores, de tal forma que, com a vossa ajuda, se convertam e voltem ao bom caminho. Pedi-Lhe que vos ensine a aproximar-vos dos enfermos e dos pobres, com simplicidade e generosidade. Afrontai este desafio sem complexos nem mediocridade, mas antes como uma forma estupenda de realizar a vida humana na gratuidade e no serviço, sendo testemunhas de Deus feito homem, mensageiros da dignidade altíssima da pessoa humana e, consequentemente, seus defensores incondicionais. Apoiados no seu amor, não vos deixeis amedrontar por um ambiente onde se pretende excluir Deus e no qual os principais critérios por que se rege a existência são, frequentemente, o poder, o ter ou o prazer. Pode acontecer que vos desprezem, como se costuma fazer com quem aponta metas mais altas ou desmascara os ídolos diante dos quais muito se prostram hoje. Será então que uma vida profundamente radicada em Cristo se revele realmente como uma novidade, atraindo com vigor a quantos verdadeiramente procuram Deus, a verdade e a justiça. Animados pelos vossos formadores, abri a vossa alma à luz do Senhor para ver se este caminho, que requer coragem e autenticidade, é o vosso, avançando para o sacerdócio só se estiverdes firmemente persuadidos de que Deus vos chama para ser seus ministros e plenamente decididos a exercê-lo obedecendo às disposições da Igreja. Com esta confiança, aprendei d’Aquele que
Se definiu a Si mesmo como manso e humilde de coração, despojando-vos para isso de todo o desejo mundano, de modo que não busqueis o vosso próprio interesse, mas edifiqueis, com a vossa conduta, aos vossos irmãos, como fez o santo padroeiro do clero secular espanhol São João de Ávila. Animados pelo seu exemplo, olhai sobretudo para a Virgem Maria, Mãe dos sacerdotes. Ela saberá forjar a vossa alma segundo o modelo de Cristo, seu divino Filho,
e vos ensinará incessantemente a guardar os bens que Ele adquiriu no Calvário para a salvação do mundo. Amen. Catedral de Santa Maria la Real de la Almudena de Madrid Sábado, 20 de Agosto de 2011 Bento XVI
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1. Realizámos, nos primeiros dias do passado mês de Setembro, como habitualmente, o encontro das Equipas Formadoras dos Seminários de Portugal. Este encontro teve lugar no Seminário de S. Paulo, em Almada, diocese de Setúbal, a viver em tempo de celebração jubilar, pelos 75 anos do início da sua existência como Seminário. O tema que aí centrou a nossa reflexão: «formar pastores consagrados totalmente a Deus e ao seu Povo» é o mesmo que agora escolhemos para a Semana dos Seminários, que decorre de 6 a 13 de Novembro. Os textos que constituem o guião pastoral, elaborado para nos ajudar a viver esta Semana, foram preparados pelos Seminários da Arquidiocese de Évora, que agregaram a si o Seminário do Algarve. Agradeço-lhes, em nome da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios, este valioso contributo que nos é proposto para melhor vivermos e celebrarmos nas nossas comunidades esta Semana dos Seminários. Inicia-se este texto com uma proposta de oração. É na oração que somos chamados a viver esta Semana. A oração é, também, no campo imenso do mistério da vocação e na exigente missão de formar para a vida sacerdotal, que nos nossos Seminários se realiza, um verdadeiro lugar de aprendizagem da esperança (Spe Salvi, n.º 32). 2. Nas Jornadas Mundiais da Juventude, o Santo Padre encontrou-se com os seminaristas na celebração da Eucaristia, na Catedral de Nossa Senhora de Almudena, Padroeira da cidade de Madrid. A homilia do Santo Padre, que aqui transcrevemos, pode ser um oportuno texto inspirador para esta Semana dos Seminários. A vontade expressa do Santo Padre de, na manhã daquele sábado das JMJ, se encontrar pessoalmente com os seminaristas de todo o mundo ali presentes, levados pela firmeza da fé e pela alegria da vocação, diz-nos da importância dada ao ministério sacerdotal e ao tempo de formação vivido nos Seminários.
mentos de graça e de bênção a abrir caminhos de maior identificação com Cristo, de mais compromisso em Igreja e de atenta descoberta e generosa resposta à vocação para a vida sacerdotal ou consagrada.
acolhimento da comunidade e imprescindível o testemunho dos sacerdotes no surgir da vocação e na acção desenvolvida ao longo do percurso formativo dos que se sentem chamados.
Que o sejam assim, também agora, nas nossas comunidades, nas nossas famílias e no coração atento de tantos jovens!
A Semana dos Seminários relembranos esta complementaridade entre as famílias, as comunidades, os sacerdotes e os Seminários.
3. O tema escolhido para esta Semana dos Seminários: Formar pastores consagrados totalmente a Deus e ao seu Povo, remetenos para as palavras do Concílio Vaticano II e centra-nos no essencial da consagração e na beleza da missão do presbítero. “Formar pastores” implica uma compreensão abrangente da formação, que não se limita à dimensão pastoral propriamente dita, mas abre-se e alarga-se à formação humana, espiritual e intelectual. É um longo caminho, este da formação, que começa cedo e não termina com a Ordenação presbiteral. É o moldar do coração e da inteligência aos critérios do evangelho; é o configurar do pensamento e da vida ao jeito de Cristo, o Bom Pastor. No tema desta Semana dos Seminários: Formar pastores consagrados totalmente a Deus e ao seu Povo está subjacente a radicalidade da consagração a Deus e a totalidade da entrega ao Povo. É o apelo ao absoluto, ao definitivo e ao permanente, que é feito aos que são chamados a seguir Jesus. É o fascínio de vivermos atraídos pela beleza das coisas últimas e seduzidos pela ternura do amor de Deus a favor do seu Povo. Compreendemos, assim, o que nos diz a Exortação Apostólica «Dar-vos-ei Pastores»: “O serviço de amor é o sentido fundamental de toda a vocação, que encontra uma realização específica na vocação do sacerdote: efectivamente, ele é chamado a reviver, na forma mais radical possível, a caridade pastoral de Jesus, isto é, o amor do Bom Pastor que dá a vida pelas ovelhas” (PDV 40).
Bem perto da Catedral ergue-se o Seminário Maior, coração da Diocese de Madrid. Ali decorreu, ao longo de todas as Jornadas, a adoração contínua do Santíssimo Sacramento, numa bela experiência de oração muito participada a alavancar o bem que, momento a momento, Deus ia realizando no coração de tantos jovens.
Este é o objectivo central da formação dos nossos Seminários, percorrendo etapas diferenciadas, em momentos por vezes muito diversos e por caminhos muito distintos, mas tendo sempre no horizonte esta meta última da formação. Ao longo deste tempo de formação, são atitudes, sentimentos e comportamentos que se vão desenhando e definindo; são objectivos específicos, dia a dia concretizados na formação, que se vão alcançando, sempre de olhos postos em Cristo, o Bom Pastor.
As anteriores JMJ têm sido para muitos jovens, hoje sacerdotes ou religiosos(as), mo-
4. Todos sabemos, como é grande a importância do ambiente da família, essencial o
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Quanto maior for esta proximidade e mais efectiva e afectiva esta articulação entre todos, mais eficaz se torna a acção formativa e mais saudáveis e consistentes se revelam os diferentes resultados da formação. Esta complementaridade vai ganhando formas novas em iniciativas de oração, de generosidade e de comunhão fraterna e vai criando nas nossas comunidades e dioceses espaços abertos a uma cultura vocacional melhor acolhida e mais partilhada. A renovada alegria e o acrescido interesse com que vemos as famílias, os sacerdotes e as comunidades acolherem o surgir da vocação entre os jovens e o interesse manifestado na celebração da Semana dos Seminários são, já de si, um sinal expressivo que quero, em nome da CEVM, saudar e agradecer. Louvemos o Senhor pelo bem que no coração de tantos jovens o Espírito de Deus realiza. A missão de formar «pastores consagrados totalmente a Deus e ao seu Povo» é de toda a Igreja e a favor de toda a Igreja. Sabemos, porém, que a missão específica da formação está confiada, por mandato da Igreja e para bem de todo o Povo cristão, às Equipas Formadoras dos nossos Seminários e a quantos, sob a sua orientação, aí trabalham, muitas vezes de forma discreta e silenciosa. É de gratidão, também, para todos eles esta palavra, conscientes da delicadeza da missão e do peso do trabalho que a Igreja lhes confia. Ao pensar, preparar e viver a Semana dos Seminários, a nossa oração e atenção centram-se nos jovens seminaristas dos vários Seminários de Portugal. É por eles que existem os Seminários. Os Seminários, mais do que as casas ou as estruturas, são as pessoas. Olhando os nossos Seminários, faz-nos bem dedicar-lhes, com renovada alegria e permanente gratidão, as palavras com que o Santo Padre saudou os seminaristas em Madrid: “Vendo-vos, comprovo de novo como Cristo continua chamando jovens discípulos para fazer deles seus apóstolos,
permanecendo assim viva a missão da Igreja e a oferta do evangelho ao mundo”. (Homilia de Bento XVI, Madrid, JMJ, 2011). 5. Confiamos a Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa Mãe, a solicitude pelos nossos Seminários e o desvelo materno por quantos aí vivem para que, dia a dia, se vá
forjando na alma e na vida dos seminaristas o modelo de Cristo, seu Filho e Bom Pastor.
D. António Francisco dos Santos Bispo de Aveiro e Presidente da CEVM
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do mundo está na essência das famílias que construímos (ou ajudamos a que se construam) e no exemplo que delas brota. Também como pais conscientes que somos do João e da Beatriz e porque queremos o melhor para eles, não poderíamos deixar que não começasse em nós, na sua própria casa, no seu núcleo familiar, a construção de um mundo melhor, dando testemunho da tal igreja que abraçamos todos os dias. Assim, ensinamos-lhes o poder da oração, não apenas na repetição de conjuntos de palavras entretanto ensinadas como orações, mas exigindo-lhes a eles e, sobretudo a nós próprios, seus primeiros e mais próximos exemplos, que façam da sua vida uma oração constante, preenchendo-se assim a eles próprios e sobretudo a vida daqueles com quem vão tendo o prazer de se encontrar. Orar, dizendo-lhes praticando, é agradecer por gestos, em actos, a vida, a nossa vida, agradecendo a dádiva de nos deixarem entrar na vida de outros, e outros terem entrado na nossa vida. Assim temos escrito a nossa história, as páginas da nossa vida, e deixem que confessemos é bom sentirmo-nos amados, mas mais do que isso, é óptimo saber que temos, todos os dias, oportunidade de aprender a amar. E nesta arte, desenganamo-nos, pois, dificilmente, só com muita luta, algum dia, chegaremos a mestres…
Este tempo mais intenso de oração e reflexão sobre a vida e a realidade dos Seminários Diocesanos, que é a tradicional “Semana do Seminários”, faz-nos sentir também a corresponsabilidade de crescer e de aprender através da vida de outras pessoas e vocações na Igreja. Sobretudo precisamos de deixar-nos interpelar através do caminho de fidelidade e de procura na vivência da sua vocação, que as famílias nos oferecem. É com esta intenção e com este espírito que encontrámos um jovem casal da nossa Diocese, Sandra e Jorge, que pertence à paróquia de Esporões e actualmente colabora também no secretariado diocesano da Pastoral Familiar. Aceitaram amigavelmente partilhar com o Departamento de Comunicação Social da Diocese de Braga um pouco da sua vida e de “abrir” simbolicamente a sua casa aos nossos leitores. Acolhemos a sua partilha com a mesma amizade e abertura com a qual eles nos acolheram. Sandra e Jorge, antes de mais, obrigado por aceitar este desafio e de oferecer-nos um pouco do vosso tempo. Conhecendo o vosso entusiasmo, quereria refletir convosco sobre alguns aspetos, que, creio, são transversais a qualquer estado de vida, assumida como “vocação”. Aliás, atrevo-me a dizer que viver a vida como resposta à própria vocação é, no fundo, toda a dinâmica da fé que nos envolve, como batizados, em primeiro lugar; e por isso, na nossa vocação específica (matrimonial, sacerdotal, religiosa, de especial consagração). Sentem que a vossa fidelidade e a vivência profunda
da vossa vocação pode sustentar, de forma misteriosa, a fidelidade dos sacerdotes, de outras famílias, dos religiosos? Sem falsas modéstias, dizemos que sentimos efectivamente que a vivência da nossa vocação pode sustentar (misteriosamente) a fidelidade dos sacerdotes, dos religiosos e, cremos, sobretudo de outras famílias; porque, fazendo um esforço por viver a dinâmica da fé na nossa vocação matrimonial estamos a iluminar, com toda a certeza, com o exemplo que procuramos dar, muitos outros corações. E quando outros cuidam que o que fazemos é feito com amor, sentem o seu papel mais preenchido, acreditamos mesmo, os seus votos renovados, pois isto mesmo acontece connosco. Compete-nos a nós chegar a cada um, àqueles que vão fazendo parte das nossas vidas, que nela vão entrando dando também eles parte de si; e efetivamente, se damos, recebemos sempre muito mais – e não é isto que todo o ser humano procura? Receber? É para a nossa família muito simples viver, ainda mais quando se é cristão; basta para isso despirmo-nos dos preconceitos tantas vezes criados pelos homens, apercebendo-nos dos pequenos milagres que, todos os dias, acontecem na nossa vida: os filhos, os amigos, os irmãos em Cristo, enfim, rostos que amamos em nome de um ser maior – JESUS CRISTO. Acreditamos que as vocações, sejam elas quais forem, serão sempre válidas se vividas em verdade, em pura e real plenitude… e isto sente-se, vive-se tantas vezes. Temos experiência, quando nos deixamos invadir pela festa da vida de
um qualquer que tenha um rosto, rosto esse que aprendemos a amar em Cristo. Acreditamos, nós, que só assim vale a pena ser família: em compromisso e dando testemunho do sacramento assumido pelo amor que nos uniu, une, e continuará com certeza a fazê-lo… A família que vive e assume a sua fé é a primeira experiência de Igreja (igreja doméstica): como procuram viver esta realidade na vossa vida concreta? A nossa família enquanto igreja (doméstica) pensamos ter começado a vivê-la no dia 28 de Setembro de 2002, quando nos propusemos com alegria celebrar o nosso matrimónio. Já nessa altura sentimos necessidade, depois de oito anos de namoro, de presentear a nossa vida e o sentimento que nos unia com um sacramento, sinal da presença viva de Jesus Cristo na nossa vida, sobretudo; e nesta situação concreta, no nosso amor. Acreditávamos piamente que assim o que sentíamos alimentar-nos a alma e o corpo estaria mais forte para resistir à vida que queríamos eterna de convivência comum. Prometemos amar-nos, respeitar-nos, em todos os bons e maus momentos da nossa vida… e a verdade é que, à medida que fomos aprofundado a nossa missão matrimonial, fomos à busca desse alimento espiritual, para o caminho a dois entretanto iniciado, quer na participação na eucaristia, o que fazemos em família, quer participando activamente nos movimentos da pastoral familiar, o que fazemos pela nossa família. E é esta área para nós verdadeiramente aliciante, quer porque toca na nossa vida quotidiana, quer porque acreditamos que o destino
A formação para o Sacerdócio, mas, ainda mais, o processo de compreensão da própria vocação, no nosso tempo, precisa cada vez mais atenção e adequação: de que forma pensam que a vossa vivência da vida familiar pode dar um contributo valioso nesta atenção e renovação da formação para o sacerdócio? Que palavra deixariam para um jovem que está a percorrer o caminho da sua formação para o sacerdócio? E para uma família que sente dificuldade em aceitar a vocação de um filho? E aos formadores dos seminários diocesanos? Acreditamos como pais, educadores e casal cristão, que as vocações dos nossos filhos (ou até mesmo daqueles que contactam connosco), seja para o sacerdócio, ou para qualquer outra escolha vocacional que possam fazer, deve ser inicialmente vivida, aceite e trabalhada no seio da própria família, já que é aqui que são fornecidas as “ferramentas” para o encontro com Jesus Cristo, podendo mesmo ser aqui,
das experiências vividas e sentidas nesse ambiente, que surge a compreensão da própria vocação. Todos nós sabemos e compreendemos o impacto que poderá ter um primeiro encontro, um primeiro contacto. Compete assim a cada família, à nossa sobretudo, e na perspectiva de que queremos o melhor para aqueles que mais amamos, mostrar-lhes em verdade e com verdade o caminho para o encontro com Cristo, despertar diariamente o interesse, a vontade, do encontro com a mensagem que Cristo nos deixou. Acreditamos que a semente lançada à terra dará, em algum momento, e se bem tratada, valiosos frutos… Como em tudo o que é transmissão, a mensagem será bem captada se for transmitida com verdade, e a verdade experimenta-se no dia-a-dia. Isto é o lema de vida da nossa família. Aos jovens em formação para o sacerdócio pedimos-lhes que vivam em verdade a missão sacramental do sacerdócio, sentindo-se privilegiados por terem sido escolhidos. Que vejam nas suas ovelhas o rosto daquele Cristo que acreditam ressuscitado. Às famílias que sentem dificuldade em aceitar a vocação sacerdotal de um filho que se sintam plenas, verdadeiras mensageiras da palavra de Deus. Que sintam prazer em poder dizer que o seu filho é Pai de tantos outros filhos, irmão de tantos outros irmãos, ponto de encontro, conforto e esperança de tantas e tantas famílias. Aos formadores dos seminários diocesanos que tenham consciência que são exemplo de vida para muitos (futuros) sacerdotes, que tenham a coragem de defender a missão sacerdotal daqueles que encontraram o seu caminho na dádiva e sejam eles, ao exemplo de Cristo, os primeiros a caminhar e enfrentar os desafios da Cruz… Tenhamos todos consciência que: “Não fostes vós que Me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi e vos destinei para que vades e deis fruto, e para que o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo o que pedirdes a Meu Pai em Meu nome, Ele vo-lo conceda. Isto vos mando: amai-vos uns aos outros” (S. João, 15) Muito obrigado. Sobretudo pela amizade e pela abertura de vida que transmitem a quem vos encontra.
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No âmbito da Semana dos Seminários, o Departamento de Comunicação Social da Diocese de Braga procurou fazer uma análise da juventude hodierna. Para tal, o melhor seria perguntar a alguém que tivesse acompanhado de perto a evolução juvenil nos últimos anos. A escolha caiu no Professor Agostinho Oliveira, responsável pela formação juvenil do SC Braga. De seguida, uma entrevista sobre o modo como ele vê a juventude, a questão vocacional, a religião, a sociedade portuguesa… Professor Agostinho Oliveira, entrando no espírito desta conversa, a propósito da Semana dos Seminários, é quase obrigatório perguntar-lhe: depois de uma vida como jogador de futebol, oficial do exército, estudante de filosofia, professor, treinador e agora director desportivo… afinal qual é a sua verdadeira vocação? Eu tenho um entendimento premeditado sobre a vocação. Considero que todas as nossas escolhas são influenciadas por determinados tipos de factores. Mais concretamente, as micro-sociedades como a família ou a escola são decisivas nas nossas escolhas. No meu caso, o meu projecto de vida surgiu no contacto com os colegas, nomeadamente no futebol, o que me levou a apostar nesta área e não numa área científica. Depois, todas as sequências que me acompanharam no âmbito académico, também me orientaram para uma situação próxima da psicologia. Aliás, quando acabo de me licenciar em Filosofia na Faculdade de Letras do Porto, tinha aquilo que pouco existia em Portugal: um percurso académico na área da psico-pedagogia. E este foi o primeiro sinal para continuar no desporto, após uma carreira como jogador. Depois disto a treinador, foi um passo consequente. Um outro passo marcante foi o lidar com os jovens jogadores, o que me levou a continuar nesta actividade durante duas décadas com imensa gosto e empenho. Nesse contacto que teve com os jovens desde os anos 90, nas diversas camadas da Selecção Nacional, que principais diferenças nota em relação à juventude de hoje? Eu vivi várias áreas circundantes da sociedade. E como comecei a jogar futebol aqui no SC Braga há cerca de 50 anos, com o saudoso
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Sr. Armando Lima no campo da Ponte, e a incidência futura que nos deu, por exemplo, o espaço da guerra colonial (até fui oficial do exército nesse período), fez criar nessa mesma geração uma vivência bastante grande de confrontos e contrastes societários, nomeadamente no que diz respeito à nossa juventude. É evidente que posso falar e abordar a juventude desportiva, com a qual tive mais contacto, mas também com alguma exactidão da juventude em geral. Uma diferença primordial foi o impacto que a guerra colonial nos causou, e que necessariamente provocou uma alteração no modus vivendi social. A abertura posterior das universidades após o Abril de 74, também criou um panorama completamente diferente, nomeadamente a liberdade de expressão e a abordagem de determinados temas, que até à data eram censurados. Por isso, sem dúvida que a juventude de hoje tem mais liberdade de acção e opção. Continuando o tema dos jovens no futebol, há vocações para o futebol hoje ou vivemos uma época em que se denota que o futebol é um mundo que dá dinheiro e, por isso, os pais colocam os filhos no futebol porque vêem nisso uma saída para a crise? E será que, enquanto formador (i.e., director), há a coragem para se dizer a um jovem que realmente não tem vocação para o futebol? É lógico que isso é um confronto que, porventura, vai abraçar aquele pormenor com que iniciámos a nossa conversa: se o meu ambiente jovial no futebol foi ou não um despertar da minha vocação. Evidentemente que, nesta altura, se perguntar a um miúdo se quer ser jogador de futebol ou médico ele diz-lhe sim. Porque estas profissões acarretam determinadas condições sociais e económicas muito aliciantes. Ora bem, é óbvio que, se há 30 anos vivenciámos apenas um ou outro miúdo, que de facto arrastava consigo talento, qualidade e técnica futebolística, hoje o volume é muito maior, porque esta situação económico-social atrai muitos mais jovens para o mundo do futebol. Posto isto, quando chegam aos clubes temos dois tipos de jovens futebolistas: uns que apenas querem mostrar aquilo que valem e
que deixam que trabalhemos a sua personalidade e técnica, avaliando a sua evolução; e outros que, por se considerarem talentosos, e são de facto, não deixam que os treinadores interferiram/ /melhorarem a sua atitude, acabando por fracassar ou serem dispensados. O segredo está em deixar ser ajudado. E se tivermos de dizer a um jovem que não tem vocação para o futebol, só estamos a ser justos e sinceros para com ele próprio. O prof. Agostinho Oliveira trabalhou algum tempo com o Luiz Filipe Scolari. Como todos sabemos, era um homem crente. Esse contacto com ele também influenciou a sua relação com Deus? Eu sou um homem de formação cristã, mas ao longo dos tempos fui mudando a minha feição enquanto crente. Continuei, supostamente, na imagem de Cristo, acreditando na sua atitude extraordinária para com a humanidade… e continuo a insistir que éramos capazes de ter uma sociedade perfeita a partir do respeito pelo próximo, tal como Cristo pregava. Logicamente que a convivência quotidiana com o Senhor Luiz Filipe trazia ao de cima determinados as-
suntos, dos quais temas religiosos, que obviamente eram falados. Além disso, eu guardo em mim uma situação passada numa das igrejas aqui em Braga, que eu frequentei muitos anos, que é a daquele individuo que tossia quando deitava a nota de 100 escudos, e naquele silêncio toda a gente reparava que ele dava aquela quantia. Ou seja, eu acho que, em Cristo, o humanismo que cada um deve ter não pode ser isto! Pelo contrário, eu devo estar próximo do outro, para que eu o ajude nas suas fragilidades e ele a mim. Resumindo, eu confesso que valorizo mais o humanismo, isto é, a capacidade de vestir a pele do outro, a capacidade de ajuda e a capacidade de amar. Durante os anos que esteve na Selecção Nacional verificava que os jogadores, em determinados momentos, procuravam um refúgio ou o silêncio para se encontrarem sozinhos com Deus? Não é muito denunciante esse momento, porque o jogador normalmente tem uma rotina muito rígida: vem do treino, regressa ao quarto, vai ao refeitório e regressa ao quarto até novo treino. E todo o tipo de vida privada nos estágios não dá para observar. Por isso, acredito que
alguns dediquem algum tempo a essa “devoção”, mas não o posso comprovar. Nesta Semana dos Seminários, que mensagem deixa aos jovens? Deixo sobretudo uma mensagem de esperança. Eu sei que isto é repetido inúmeras vezes, e não é fácil tocar nesta situação. E porquê? Porque perspectivarmos uma sociedade que se vai enclausurando cada vez mais, no que diz respeito à cedência para o emprego e nas benesses que se vão quebrando. Temos uma sociedade jovem que vai ter desafios superiores àqueles que nós tivemos outrora. Vai demorar um pouco a ultrapassarem este tipo de desafios, de certeza, mas acredito que sejam inovadores, capazes de trabalhar em grupo e de tirar ilações nos momentos maus. Já agora, eu lembro-me bem que a minha geração (anos 50) era uma geração que passou a guerra colonial e os seus efeitos. Algo que nos fez mais maduros e sólidos, porque vivíamos um bocado conturbados com muita carência, e que mais tarde soubemos ter isso como leme, dando um projecto completamente diferente à vida. Por isso, não desanimem porque o futuro só depende de vós!
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Reunida a Assembleia, o ministro dirige-se ao sacrário trazendo a Hóstia consagrada colocando-a na custódia, previamente colocada sobre o altar. Feita a Exposição o ministro incensa o Santíssimo Sacramento. Entretanto canta-se um cântico eucarístico. Terminado o cântico faz-se a seguinte monição: Diante de Jesus, que “incarnou” na Hóstia Consagrada vamos, numa atitude de quem quer escutar, em gestos de amor, e com palavras de sincera amizade, viver este momento de oração e adoração. Ele está no meio de nós, Ele quer habitar na nossa casa, no nosso coração, Ele quer fazer parte da nossa vida. No silêncio da nossa oração, no entoar dos nossos cânticos, na postura do nosso corpo, adoremos o Senhor que vem. Ao longo deste tempo de oração procuremos fazer de Jesus Eucaristia o centro da nossa atenção. Peçamos a Jesus Eucaristia pelos Sacerdotes, para que lhes dê força e coragem ao longo do seu ministério; peçamos ao Senhor da messe que faça suscitar na nossa comunidade jovens que queiram servi-Lo totalmente através do Sacerdócio, peçamos por todas as famílias para que sejam verdadeiras Igrejas domésticas, peçamos ao Senhor por todos os doentes para que encontrem força, conforto e alento no alimento Eucarístico e na Palavra de Deus. Momento de Adoração em silêncio
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Quem dera ouvísseis hoje a sua voz: “Não endureçais os vossos corações, como em Meriba, como no dia de Massa no deserto, onde vossos pais Me tentaram e provocaram, apesar de terem visto as minhas obras”. Momento de Adoração em silêncio Leitura do Primeiro Livro dos Reis (1 Reis 19, 4-8) «Fortalecido com aquele alimento, caminhou até ao monte de Deus» Naqueles dias, Elias entrou no deserto e andou o dia inteiro. Depois sentou-se debaixo de um junípero e, desejando a morte, exclamou: «Já Basta, Senhor. Tirai-me a vida, porque não sou melhor que meus pais». Deitou-se por terra e adormeceu à sombra do junípero. Nisto, um Anjo do Senhor tocou-lhe e disse: «Levanta-te e come». Ele olhou e viu à sua cabeceira um pão cozido sobre pedras quentes e uma bilha de água. Comeu e bebeu e tornou a deitar-se. O Anjo do Senhor veio segunda vez, tocou-lhe e disse: «Levanta-te e come, porque ainda tens um longo caminho a percorrer». Elias levantou-se, comeu e bebeu. Depois, fortalecido com aquele alimento, caminhou durante quarenta dias e quarenta noites até ao monte de Deus, Horeb. Palavra do Senhor Momento de Adoração em silêncio Dois leitores fazem o seguinte jogral:
Oração Senhor Jesus, que vos fizestes obediente até à morte na cruz, ensinai-nos a cumprir sempre a vontade do Pai, para que, santificados de uma vez por todas pela oblação do vosso corpo, saibamos esperar, no meio das tribulações, as maravilhas do vosso amor, vós que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Sentados, o leitor proclama o seguinte salmo ao qual respondemos: Vinde, adoremos o Senhor! Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos a Deus, nosso Salvador. Vamos à sua presença e dêmos graças, ao som de cânticos aclamemos o Senhor. Vinde, adoremos o Senhor! Vinde, prostremo-nos em terra, adoremos o Senhor que nos criou. O Senhor é o nosso Deus e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho. Vinde, adoremos o Senhor!
Jesus Cristo, o Pão Vivo descido do Céu, é também a Palavra encarnada. Ele está presente em todos os livros da Bíblia; Ele é digno de louvor e de adoração. Em Génesis, Jesus é a semente da mulher. No Êxodo, Ele é o Cordeiro Pascal. No Levítico, Ele é o sacerdote, o altar e o Cordeiro do Sacrifício. Nos Números, Ele é uma coluna de nuvem de dia e a coluna de fogo à noite. Em Deuteronómio, Jesus é o profeta, como Moisés. Vinde e contemplai o Senhor. Cântico Breve momento de silêncio Em Josué, Jesus é o guia da nossa salvação. Em Juízes, Ele é nosso Juiz e Legislador. Em Rute, Ele é nosso compatriota redentor. Em 1 e 2 Samuel, Ele é o nosso Profeta confiável. Nos Reis e Crónicas, Ele é o nosso Rei reinando. Em Esdras, Ele é o reconstrutor dos muros de Jerusalém. Vinde e contemplai o Senhor. Cântico Breve momento de silêncio
Diário do Minho
Em Neemias, Jesus é o nosso restaurador. Em Tobite, Ele é o Mensageiro da Nova Vida. Em Judite, Ele é Fraqueza Transformada em Vitória. Em Ester, Ele é nosso Advogado. No 1 e 2 Macabeus, Ele é o líder que morre pela lei de Deus. Vinde e contemplai o Senhor. Cântico Breve momento de silêncio Em Job, Jesus é nosso Redentor para Sempre. Nos Salmos, Ele é nosso Pastor. Em Provérbios, Ele é a nossa Sabedoria. Em Eclesiastes, Ele é a nossa esperança da ressurreição. No Cântico dos Cânticos, Ele é o nosso Esposo Amado. Em Sabedoria, Ele é a emanação do pensamento de Deus. No Eclesiástico, Jesus é a nossa segurança. Vinde e contemplai o Senhor. Cântico Breve momento de silêncio Em Isaías, Jesus é o Servo Sofredor. Em Jeremias, Ele é o Ramo Justo. Em Lamentações, Ele é nosso profeta que chora sobre Jerusalém. Em Baruc, Ele é a Misericórdia do Eterno. Em Ezequiel, Ele é o único com o direito de governar. Em Daniel, Jesus é o quarto homem na fornalha ardente. Vinde e contemplai o Senhor. Cântico Breve momento de silêncio Em Oseias, Jesus é o marido fiel para sempre casado com a pecadora. Em Joel, Ele é Aquele que baptiza com o Espírito Santo de Fogo. Em Amós, Ele é o restaurador da Justiça. Em Abdias, Ele é poderoso para salvar. Em Jonas, Ele é o nosso grande profeta estrangeiro. Em Miqueias, Ele é os pés daquele que traz boas notícias. Vinde e contemplai o Senhor. Cântico Breve momento de silêncio Em Naum, Jesus é a nossa fortaleza no dia da angústia. Em Habacuc, Ele é Deus, meu Salvador. Em Sofonias, Ele é o Rei de Israel. Em Ageu, Ele é o anel do sinete. Em Zacarias, Ele é nosso Rei humilde montado em um jumentinho. Em Malaquias, Jesus é o Filho da Rectidão. Vinde e contemplai o Senhor. Cântico Breve momento de silêncio
Em Mateus, Jesus é Deus connosco. Em Marcos, Ele é o Filho de Deus. Em Lucas, Ele é a Misericórdia. Em João, Ele é o Pão da Vida. Nos Actos, Jesus é o fundamento da comunidade. Vinde e contemplai o Senhor. Cântico Breve momento de silêncio Em Romanos, Jesus é a Justiça de Deus. Em 1 Coríntios, Ele é a Ressurreição. Em 2 Coríntios, Ele é o Deus de toda consolação. Em Gálatas, Ele é a sua liberdade. Ele liberta. Em Efésios, Jesus é a Cabeça da Igreja. Vinde e contemplai o Senhor. Cântico Breve momento de silêncio Em Filipenses, Jesus é a sua alegria. Em Colossenses, Ele é a sua Integralidade. Em 1 e 2 Tessalonicenses, Ele é a sua esperança. Em 1 Timóteo, Ele é a sua fé. Em 2 Timóteo, Jesus é a sua estabilidade. Vinde e contemplai o Senhor. Cântico Breve momento de silêncio Em Tito, Jesus é a Verdade. Em Filémon, Ele é o seu benfeitor. Em Hebreus, Ele é a sua perfeição. Em Tiago, Ele é o poder atrás de sua fé. Em 1 Pedro, Ele é o seu exemplo. Em 2 Pedro, Jesus é a sua pureza. Vinde e contemplai o Senhor. Cântico Breve momento de silêncio Em 1 João, Jesus é rosto de Deus que é Amor. Em 2 João, Ele é o nosso exemplo. Em 3 João, Ele é a nossa motivação. Em Judas, Ele é o alicerce da sua fé. Em Apocalipse, Jesus é o que está à porta da nossa vida. Vinde e contemplai o Senhor. Cântico Breve momento de silêncio Ele é o Primeiro e o Último. O Princípio e o Fim. Ele é o Guardião da Criação e o Criador de Tudo. Ele é o Arquitecto do Universo e o Senhor de Todos os Tempos. Ele sempre foi, ele sempre é, e Ele sempre será Impassível, Inalterado, invicto, e nunca arruinado. Ele foi ferido e aliviou a dor. Ele foi perseguido e trouxe a liberdade. Ele foi morto e trouxe a vida. Ele ressuscitou e traz poder. Ele reina e traz paz. Vinde e contemplai o Senhor. Cântico Breve momento de silêncio Ele é a Vida, amor, longevidade, e Senhor. Ele, é o nosso Deus, é bondade, cordialidade e bondade. Ele é Santo, Justo, Poderoso e Puro. Seus caminhos são nosso direito, as Suas
Palavras são Eternas, Sua Regras Imutáveis e o Seu Pensamento está sobre mim. Vinde e contemplai o Senhor. Cântico Breve momento de silêncio Ele é o nosso Redentor, Ele é o nosso Salvador, Ele é o nosso Deus, Ele é o nosso sacerdote, Ele é a nossa alegria, Ele é nosso conforto, Ele é nosso Senhor e Ele conduz a nossa vida. Vinde e contemplai o Senhor. Cântico Breve momento de silêncio Preces Reunidos em nome do Senhor, que está presente no meio de nós, oremos com toda a confiança ao Pai celeste, pelas necessidades de todos os homens, dizendo: Ouvi-nos, Senhor. Pela santa Igreja de Deus, para que seja congregada na unidade da mesma fé, em torno da Santíssima Eucaristia, oremos ao Senhor Pelos povos do mundo inteiro, para que Deus os assista na realização do seu desenvolvimento, e faça nascer no coração dos governantes um grande desejo de paz, oremos ao Senhor Pelos que não têm o pão de cada dia, para que Deus dê alimento a todos os homens e mostre o seu rosto de bondade a quantos O invocam em suas necessidades, oremos ao Senhor Pelos doentes e por todos os que sofrem, para que a comunhão do Corpo de Cristo os ajude a recuperar a saúde e a paz do coração, oremos ao Senhor Pelos agonizantes, para que o santo Viático os console e fortaleça na esperança da vida eterna, e os faça caminhar em paz para o reino dos Céus, oremos ao Senhor Por esta assembleia cristã, para que espere a vinda gloriosa de Jesus Cristo, e celebra na Eucaristia o penhor da vida que não terá fim, oremos ao Senhor Pai Nosso... Veneremos... Senhor Jesus Cristo, que neste admirável sacramento, nos deixaste o memorial da vossa paixão, concedei-nos, Vos pedimos, a graça de venerar de tal modo os mistérios do Vosso Corpo e Sangue que sintamos continuamente os frutos da vossa redenção. Vós que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
Bênção do Santíssimo
Diário do Minho
6 - 13 DE NOVEMBRO DE 2011
SEMANA DOS SEMINÁRIOS
VII
FILMES A esperança está onde menos se espera (2009) Realizador: Joaquim Leitão Temas vocacionais: A busca e o sentido da felicidade na vida; ou sucesso a qualquer preço ou a dignidade pessoal e humana; o empenho e compromisso na construção do próprio projecto de vida
Uma família à beira de um ataque de nervos (2006) Realizador: Jonathan Dayton, Valerie Faris Temas Vocacionais: O sentido da vida e as expectativas pessoais, as opções de vida em contracorrente, o valor de ser diferente como sinal e alternativa
O outro lado do céu (2001)
Smurfs (2011)
Patch Adams (1998)
Realizador: Mitch Davis
Realizador: Raja Gosnell
Realizador: Tom Shadyac
Temas vocacionais: o sentido de missão; a experiência da fé; Evangelho e inculturação
Temas vocacionais: A participação na vida e pertença a uma comunidade; a descoberta da qualidades pessoais como dom e oferta aos outros, o espírito de serviço
Temas vocacionais: a vida a partilhar, as motivações, o serviço, a superação de problemas e dificuldades, o binómio carisma-instituição
Invictus (2009)
O Rapaz do pijama às riscas (2007)
Eduardo mãos de tesoura (1990)
Realizador: Mark Herman
Realizador: Tim Burton
Temas vocacionais: O amor maior que as diferenças pessoais e culturais, o acolhimento e a fraternidade universais, as dúvidas e receios nas escolhas
Temas vocacionais: A aceitação ou rejeição do diferente; as opções de vida e a recusa das diferenças; a experiência do fracasso pela novidade
Realizador: Clint Eastwood Temas Vocacionais: A reconciliação, compaixão e generosidade com a vida e os outros; a inspiração como meio de superar as próprias expectativas e construir o futuro; o testemunho e o acompanhamento pessoal nas escolhas vocacionais
SITES www.essejota.net
www.passo-a-rezar.net
www.fazsentido.com.pt
www.padretojo.net
www.foryourvocation.org
http://www.www.aleteia.org
http://www.vocation.com
www.amar-tesomente.blogspot.com
LIVROS ANEL E SANDÁLIAS
IDE, FAZEI DISCÍPULOS MEUS!
CARTA AOS JOVENS SOBRE AS VOCAÇÕES
Autor: Cardeal Seán O’Malley ISBN: 9789896730994 Nº Páginas: 168 Editora: Paulinas
Autor: Edson Adolfo Deretti ISBN: 9788535626704 N.º de páginas: 110 Editora: Paulinas
Autor: Thierry-Dominique Humbrecht ISBN: 9789723014440 N.º de páginas: 120 Editor: Paulus
BLACK ROBE (HÁBITO NEGRO)
UMA PARÓQUIA VOCACIONAL
DO CHAMPANHE AOS SALMOS
Autor: Brian Moore ISBN: 0452278651 / 9780452278653 Nº Páginas: 224 Edição: PENGUIN USA
Autor: Amedeo Cencini ISBN: 9789727517862 Páginas: 71 Editor: Paulinas
Autor: Henry Quinson ISBN: 9789896730895 Páginas: 231 Editor: Paulinas
VIII
SEMANA DOS SEMINÁRIOS
6 - 13 DE NOVEMBRO DE 2011
Diário do Minho
VISITAS ÀS PARÓQUIAS 5 DE NOVEMBRO AGUÇADOURA CAXINAS S. JOSÉ BEIRIZ NAVAIS JUNQUEIRA TOUGUINHÓ ARCOS 6 DE NOVEMBRO BALASAR RIO MAU LAPA PARADA AGUÇADOURA CAXINAS 12 DE NOVEMBRO ESTELA ARGIVAI TERROSO AMORIM MATRIZ (VILA DO CONDE) RATES 13 DE NOVEMBRO LAUNDOS AVER-O-MAR TOUGUINHA MATRIZ (VILA DO CONDE) RATES JUNQUEIRA
Pré-Seminário ADULTOS 19 de Novembro 17 de Dezembro 14 de Janeiro 11 de Fevereiro 17 de Março 21 de Abril 19-20 de Maio 9-10 de Junho
ADOLESCENTES 3 de Dezembro 7 de Janeiro 4 de Fevereiro 10 de Março 21 de Abril 19 de Maio 16 de Junho (Encontro Final) 25 a 28 de Junho
WWW.YOUTUBE.COM/SEMINARIOBRAGA
(Estágio de Admissão ao Seminário Menor)