A revista do movimento lojista mineiro
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jun/jul 2013
Legislação
Veto Presidencial
Governo de Minas institui estatuto para fortalecer as micro e pequenas empresas
Movimento lojista articula-se em defesa da competitividade do setor
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nº38
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ano 3
Mensagem do Presidente Amigos do movimento lojista, Mudar é preciso. As ondas de manifestações pacíficas em todo o país ao longo do mês de junho mostraram o quão insatisfeitos estão os brasileiros com a nossa realidade. Articuladas pelas mídias sociais, as iniciativas ganharam as ruas e rapidamente foram conquistando cada vez mais adeptos. As incontáveis reivindicações não foram e não são simplesmente contra problemas pontuais. E se, de acordo com Leonardo Boff, nos faltavam instrumentos para fazer valer a democracia universal, popular e participativa, agora, todos têm um meio legítimo de manifestar sua opinião e se juntarem pelas mesmas causas. As manifestações adquiriram um caráter social, apartidárias, apolíticas e longe dos interesses da política convencional.
Rogério Janu
“O gigante acordou”. Diversos segmentos acordaram para a luta pelos seus direitos, por um Brasil mais justo, menos corrupto, com mais verbas para a saúde, educação, transporte público de qualidade e acessível, segurança, condições de trabalho mais dignas. Com o varejo não foi diferente. Redução da carga tributária, mais decência na política, necessidade de reformas estruturais, diminuição de impostos e desburocratização. Estas foram algumas das bandeiras levantadas pelo movimento lojista. Atualmente, estamos somando esforços para a derrubada do veto presidencial ao Projeto de Lei 200/2012, que extingue a multa adicional de 10% do FGTS paga pelos empregadores em caso de demissão sem justa causa. Nossas lutas estão apenas começando, mais bandeiras serão levantadas e as reivindicações terão que ser analisadas pelas autoridades competentes. O varejo também acordou.
José César da Costa Presidente
Boa leitura.
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FCDL-MG
Diretoria 2011/2014 PRESIDENTE JOSÉ CÉSAR DA COSTA 1° VICE-PRESIDENTE VANDIR DOMINGOS DA SILVA 1° VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA 2° VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO FRANCISCO JOSÉ DE MELO VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO ZONA DA MATA ANTÔNIO CHALA SADE VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO TRIÂNGULO CELSO VILELA GUIMARÃES VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO RIO DOCE FLÁVIO GONÇALVES LEAL VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO CENTRO-OESTE LUIZ VICENTE DA COSTA VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO NOROESTE MARCOS ANTÔNIO LUIZ VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO SUL NILSON ANDRADE VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO ALTO PARANAÍBA PEDRO PAULO FONSECA DE FREITAS VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO CENTRAL ROBERTO ALFEU PENA GOMES VICE-PRESIDENTE DAS REGIÕES JEQUITINHONHA E MUCURI ROSILDA GONÇALVES SANTOS VICE-PRESIDENTE DA REGIÃO NORTE WANDI MILTON RIBEIRO CONSELHEIROS FISCAIS JOÃO BATISTA DE ASSIS PEREIRA JOSÉ DE OLIVEIRA BARBOZA MAURÍCIO HENRIQUE MARTINS VANESSA MARIA LOBATO MACIEL DIRETORIA ESPECIAL DIRETOR DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL FÚLVIO FERREIRA DIRETORA DE MISSÕES INTERNACIONAIS DARLENE MARIA DE CARVALHO MOURA DIRETOR DE EXPANSÃO DE CDLS JOSÉ ALVES DE AGUIAR DIRETORA DO CONSELHO DO SEBRAE-MG MAURA DE FÁTIMA MENDONÇA SANTOS COORDENADOR ESTADUAL CDL JOVEM GEOVANNE GUALBERTO TELES
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Federação em Ação – jun I jul de 2013
Expediente COORDENADORA DE COMUNICAÇÃO ANA PAULA RODRIGUES JORNALISTA RESPONSÁVEL BÁRBARA CAMPOS – MT 17068/MG PUBLICITÁRIA EMÍLIA ALI COELHO ARTE E DIAGRAMAÇÃO LÉO GUIMARÃES IMPRESSÃO PAULINELLI (1.000 exemplares)
A revista ‘Federação em Ação’ é uma publicação da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de Minas Gerais (FCDL-MG).
Av. Silviano Brandão, 25 • Sagrada Família Belo Horizonte • Minas Gerais • CEP: 31030-525 Tel: (31) 2532-3300 • Fax: (31) 2532-3328 Site: www.fcdlmg.com.br E-mail: fcdlmg@fcdlmg.com.br
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SUMÁRIO
EDIÇÃO 38 • JUNHO/JULHO
geral 8 FCDL-MG articula-se em defesa da competitividade do setor
MOVimento LOJISTA 18 Dilma sanciona lei que garante desoneração da folha salarial
19 Governador Antonio Anastasia estreita laços com empresariado mineiro
10 Mineiros empreendem por oportunidade 12 Minas Gerais tem a maior taxa de sobrevivência de micro e pequenas empresas do Brasil
20 Comércio de BH deixa de faturar cerca de
R$ 75 mi durante Copa das Confederações
22 Conselho de Empresários é proposto em São João del-Rei
23 Patrocínio é contemplada com reforma e ampliação de seu aeroporto
24 Comitiva de Uberaba conhece “shopping a céu aberto”
14 Minas tem Estatuto Mineiro da
Microempresa (ME) e da Empresa de Pequeno Porte
CASOS DE SUCESSO 28 União faz a força: G-8, a nova
representação classista de Araguari
cndl 16 Inadimplência registra queda pela primeira vez no ano, aponta indicador SPC Brasil
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CDL EM FOCO 29 CDL Ipatinga: promovendo integração e desenvolvimento para o município
capa O varejo também acordou
CDL jovem
assessorias
FEDERAÇÃO EM AÇÃO
30 Não morra no trânsito
32 Assessoria Jurídica
36 Federação em Ação
33 Canal Jurídico
parcerias
34 Assessoria Contábil
GIRO PELAS CDLS
31 CDL Ensino
35 Assessoria de Comunicação
39 Giro pelas CDLs
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Geral
FCDL-MG articula-se em defesa da competitividade do setor Desta vez, o segmento está à frente de uma grande campanha para pedir que o Congresso Nacional derrube o veto presidencial ao Projeto de Lei 200/2012
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Extinguir a multa adicional de 10% do FGTS paga pelos empregadores em caso de demissão sem justa causa. Esse é o objetivo do Projeto de Lei 200/2012. Depois de ter sido aprovado pelo Congresso com 315 votos favoráveis, 95 contrários e uma abstenção, no início do mês de julho, a presidente Dilma Rousseff vetou integralmente a proposta, conforme publicado no Diário Oficial da União no dia 25 de julho. O objetivo do Palácio do Planalto, desde o início, era destinar a verba arrecadada ao programa Minha Casa, Minha Vida, mas a sugestão foi rejeitada pela maioria dos parlamentares durante a tramitação do projeto. Por isso, o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto. Agora, o movimento lojista está articulado em mais uma iniciativa em prol da defesa dos interesses do segmento e quer a derrubada desse veto presidencial. Um dos principais argumentos do varejo é a necessidade de que o governo invista no setor produtivo num momento em que a economia dá sinais de desgaste. “O Brasil está vivendo um cenário econômico bastante delicado. Temos uma situação de estagnação econômi-
ca instalada e que vem afetando o varejo diretamente. Quedas nas vendas podem gerar demissões e aí surge um dos maiores entraves ao desenvolvimento do comércio no Brasil: a multa que fragiliza o lojista na hora em que ele precisa dispensar um ou mais empregados”, destacou o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior. De acordo com o presidente da FCDL-MG, José César da Costa, a entidade não medirá esforços para mobilizar o movimento lojista mineiro para a causa. “Esta Federação, mais uma vez, se faz valer de sua força, capilaridade e poder de articulação não só junto aos empresários, como também junto às esferas dos poderes executivo e legislativo. Nossa proposta é mobilizar a bancada mineira no Congresso Nacional, mostrando a importância da derrubada desse veto para a economia brasileira”. Ainda de acordo com José César da Costa, a aprovação pelo Congresso no início do mês de julho, obtida por expressiva maioria dos deputados federais significou uma vitória não só dos empresários, mas de toda a sociedade, já que a extinção da multa adicional dos 10% do FGTS paga pelos empregadores implicaria na extinção de mais um custo que recai sobre os preços de produtos e serviços.
Entenda o caso No dia 03 de julho, o Congresso Nacional aprovou o PLP 200/2012, extinguindo a contribuição social devida pelos empregadores (exceto os empregadores domésticos) em caso de demissão de empregado sem justa causa, à alíquota de 10% sobre o montante de todos os depósitos devidos, referentes ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), durante a vigência do contrato de trabalho. Ou seja, o empregador que demite um funcionário hoje, deve pagar 40% de multa sobre o saldo do FGTS para o empregado e mais 10% de multa para o Estado. A cobrança dos 10% tinha o propósito de resolver o descompasso financeiro causado entre a correção dos saldos das contas do FGTS determinada pelo Poder Judiciário e o patrimônio do
Fundo, em razão dos planos econômicos Verão e Collor 1. Por outro lado, a previdência já tinha coberto o rombo desses planos há vários anos e os recursos retirados dos empresários estavam sendo transformados em superávit primário, ou seja, quando o país deixa de investir em sua economia e na sua população para fazer poupança e melhorar sua imagem perante o sistema financeiro internacional. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que, entre julho de 2012 e abril de 2013, os empresários tiveram que arcar com R$ 2,7 bilhões. Tanto o Senado Federal, quanto a Câmara dos Deputados, reconheceram que o governo não vem utilizando o recurso arrecadado com a multa do FGTS, e por isso, votaram aprovaram o projeto.
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Geral
Mineiros empreendem por oportunidade Estudo inédito mostra que 29% da população entre 18 e 64 anos está envolvida com a atividade empreendedora Minas Gerais tem cerca de 3,6 milhões de empreendedores em estágio inicial - com até três anos - ou já estabelecidos em suas atividades, o equivalente a 10% da população empreendedora do Brasil e a 29% da população de 18 a 64 anos de Minas Gerais. É o que aponta a pesquisa GEM - Global Entrepreneurship Monitor, realizada pelo Sebrae Minas, em parceria com o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP). Esta é a primeira vez que a pesquisa GEM, realizada em âmbito mundial, é feita no contexto de um estado. A Taxa Total de Empreendedorismo (TTE) – 29% da população de 18 a 64 anos – está bem próxima à do Brasil (30,2%) e é expressivamente superior à média do conjunto dos 67 países onde a GEM é realizada (20,6%). Em contrapartida, a Taxa de Empreendedores Iniciais (TEA), principal componente da TTE, alcançou 17,4% em 2012. Esta taxa é superior à observada no Brasil, de 15,4%.
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Doze em cada 100 pessoas entre 18 e 64 anos iniciam um negócio por terem identificado uma oportunidade no mercado. Elas correspondem a 71% do total de empreendedores iniciais do estado. Já os que empreendem por necessidade representam cinco em cada 100 pessoas ou 29% dos empreendedores iniciais. A pesquisa mostra maior diversificação das atividades econômicas dos empreendedores por oportunidade em relação aos que empreendem por necessidade. Onze atividades concentram 52% dos empreendedores mineiros por oportunidade, enquanto somente oito abarcam 65,5% daqueles que empreendem por necessidade. Sonho do próprio negócio O GEM-Minas mostra que mais de 90% dos mineiros de 18 a 64 anos cogitam iniciar o próprio negócio
como opção de carreira e 40% sonham com essa possibilidade. Além do desejo de empreender, 52% dos mineiros entre 18 e 64 anos percebem boas oportunidades para começar um negócio na região em que vivem. Nesse aspecto, que se assemelha ao percentual registrado pela GEM no Brasil, fica evidente o otimismo da população em relação à economia e à própria capacidade de empreender e ter sucesso nos negócios.
O Sebrae Minas realizou o recorte estadual da pesquisa GEM para entender melhor a realidade dos empreendedores mineiros: suas motivações, os ramos de negócio mais procurados, o nível de escolaridade, renda, idade, grau de inovação e internacionalização dos empreendimentos, entre outras características de seu perfil. “Com essas informações podemos direcionar melhor as estratégias de atendimento a esses grupos”, explica Fábio Veras, diretor de Operações da instituição.
Outros dados GEM-Minas • Mais de 60% dos empreendedores iniciais mineiros e brasileiros têm entre 25 e 44 anos. Essa população corresponde a 1,6 milhões de empreendedores mineiros e 11,3 milhões de brasileiros. • Em Minas Gerais, 13,8% dos empreendedores iniciais (302 mil pessoas) são jovens de 18 a 24 anos; • Os empreendedores estabelecidos têm idade relativamente mais avançada do que os empreendedores iniciais. Cerca de 58% desses empreendedores, em Minas Gerais e no Brasil, apresentam idade entre 35 a 54 anos. Isso corresponde a 867 mil e 10,6 milhões de empreendedores estabelecidos, respectivamente;
• Quase 50% dos empreendedores em Minas Gerais e no Brasil têm rendimentos inferiores a três salários mínimos; • Mais de 80% dos empreendedores em Minas Gerais e cerca de 94% no Brasil alcançam rendimentos de, no máximo, seis salários mínimos; • Em Minas Gerais, 50,7% dos empreendedores estabelecidos têm escolaridade inferior ou igual ao primeiro grau completo; • A proporção de mulheres empreendedoras em estágio inicial (51%) em Minas Gerais é significativamente superior a de mulheres estabelecidas nos negócios (41%). Entre os homens, essa proporção é de 49% e 59%, respectivamente.
Mais empresários procuram a formalização O Portal do Empreendedor Individual registrou mais de 2 mil formalizações em Minas Gerais, durante a Semana do Microempreendedor Individual, realizada de 2 a 7 de julho pelo Sebrae-MG. Minas é o terceiro estado em número de formalizados, que concentra 331 mil dos 3,1 milhões de microempreendedor individuais em todo o Brasil. No mutirão feito pelo Sebrae Minas no Parque Municipal, em Belo Horizonte, foram realizados 688 atendimentos, 461 capacitações e 57
formalizações. Além de BH, várias cidades do interior do estado também promoveram ações de capacitação e formalização do microempreendedor individual. Quem não conseguiu se formalizar ainda pode procurar os pontos de atendimentos do Sebrae para se cadastrar ou tirar dúvidas. Os interessados podem entrar em contato com a Central de Relacionamento 0800 570 0800 e agendar um horário para o atendimento. Fonte: Sebrae-MG
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Geral
Minas Gerais tem a maior taxa de sobrevivência de micro e pequenas empresas do Brasil Estudo do Sebrae revela que Betim é a cidade brasileira com o maior percentual de pequenos negócios no mercado após dois anos de abertura
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De cada 100 empresas abertas em Minas Gerais, 81 permanecem no mercado após os dois primeiros anos de existência. O estado apresentou a maior taxa de sobrevivência entre as micro e pequenas empresas do país (81,5%), e consequentemente, a menor taxa de mortalidade (18,5%). É o que mostra o estudo Sobrevivência das Empresas no Brasil, realizado pelo Sebrae, nos setores de Indústria, Comércio, Serviços e Construção Civil.
Taxa de sobrevivência no Brasil
“Os dois primeiros anos do negócio são um período crítico, pois as empresas ainda não são conhecidas no mercado, não possuem carteira de clientes e, muitas vezes, os empreendedores ainda têm pouca experiência em gestão”, explica Afonso Maria Rocha, diretor-superintendente do Sebrae Minas.
Tomando como referência o estudo de sobrevivência das empresas feito pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) junto a 15 países, a taxa mais alta é da Eslovênia, com 78%. Ao atingir 76%, o Brasil supera países como o Canadá (74%), Áustria (71%), Espanha (69%), Itália (68%), Portugal (51%) e Holanda (50%), entre outros. O estudo da OCDE é o que mais se assemelha ao do Sebrae, no entanto considera ativa a empresa que tem ao menos um funcionário. Já o censo feito pelo Sebrae considera ativa a empresa que está em dia com a declaração fiscal junto à Receita Federal.
A pesquisa avaliou micro e pequenas empresas que abriram as portas em 2007 e se mantiveram no mercado até 2009. O resultado mostrou que Minas Gerais superou a média nacional de 76% da taxa de sobrevivência do segmento, e ficou abaixo da média de 24% da taxa de mortalidade dos pequenos negócios no Brasil. “Os empreendedores mineiros estão empreendendo mais por oportunidade que por necessidade. Eles também estão se preparando melhor antes de entrar no mercado. Esses são alguns dos motivos que podem ter contribuído para o resultado positivo do estado na pesquisa”, afirma Rocha. Betim foi a cidade brasileira que obteve a maior taxa de sobrevivência das micro e pequenas empresas. De acordo com o estudo, das 573 empresas abertas, 88% sobreviveram em 2009. Outras cidades mineiras que ficaram acima da média nacional foram: Sete Lagoas (87%), Ipatinga (84%), Muriaé, Itaúna e Juiz de Fora (83%), Divinópolis, Poços de Caldas e Itajubá (82%), Pouso Alegre e Nova Lima (81%), Uberlândia, Varginha e Montes Claros (80%), Ubá e Patos de Minas (79%), Governador Valadares, Belo Horizonte, Ribeirão das Neves e Além Paraíba (77%). O estudo também fez a análise da sobrevivência das empresas em quatro setores da economia. De acordo com o levantamento, em Minas Gerais as micro e pequenas empresas dos setores da indústria (85%) e do comércio (84%) foram as que mais contribuíram para o resultado positivo. A taxa de sobrevivência nos setores de construção e serviços permaneceu em 77%.
Segundo estudo do Sebrae, a região com maior número de empresas que vencem a barreira dos dois anos de vida é a Sudeste, onde também se concentra a maior quantidade de pequenos negócios. Nessa região, o índice de sobrevivência atingiu 78%. Em seguida está o Sul do país, com taxa de 75,3%, depois o Centro–Oeste (74%), Nordeste (71,3%) e Norte (68,9%).
10 dicas para a sobrevivência da empresa
1) Planeje-se sempre; 2) Respeite sua capacidade financeira; 3) Não misture as finanças da empresa com as pessoais; 4) Fique de olho na concorrência; 5) Prospecte novos fornecedores; 6) Tenha controle do seu estoque; 7) Marketing não se resume a anúncio, invista em outras estratégias; 8) Inove, mesmo que seja um produto/serviço de sucesso; 9) Invista sempre na formação empresarial; 10) Seja fiel aos seus valores e ao do seu negócio.
Fonte: Sebrae-MG
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Paolo Xavier/Fecomércio MG
Geral
Minas tem Estatuto Mineiro da Microempresa (ME) e da Empresa de Pequeno Porte
Objetivo é garantir tratamento diferenciado pelo Estado ao segmento no que diz respeito à formalização, racionalização da burocracia e outros temas
Paolo Xavier/Fecomércio MG
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Omar Freire/Imprensa MG
O governador, Antonio Anastasia, sancionou no dia 31 de julho, a lei que institui o Estatuto Mineiro da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, ratificando os termos da Lei Complementar 123, sancionada pelo Governo Federal em dezembro de 2006. O objetivo é desburocratizar e agilizar a abertura, fechamento e alteração cadastral dos pequenos empreendimentos. A assinatura foi realizada durante encontro com empresários e representantes de entidades de classe na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio), em Belo Horizonte. De acordo com Anastasia, “o poder público não realiza atividades empresariais, mas deve incentivá-las e facilitá-las, como no caso dessa lei, que ajuda a robustecer os pequenos negócios que representam a maioria esmagadora das nossas empresas”. Por isso, baseado no Estatuto da Microempresa, o governo de Minas dará tratamento diferenciado a MEs e EPPs, sobretudo em questões como incentivo à geração de empregos e renda; acesso à inovação tecnológica, à educação e à capacitação empreendedora e acesso a mercados, incluindo a preferência de compra de bens e serviços pelo próprio Governo. No estatuto, as microempresas e empresas de pequeno porte também serão favorecidas nas políticas públicas referentes às vocações regionais, aspectos
culturais e desenvolvimento das microrregiões, com reflexos positivos na geração de emprego e renda. A iniciativa trará avanços para o setor, como maior estabilidade aos direitos assegurados por decreto, bem como o fortalecimento do Fórum Permanente Mineiro das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Fopemimpe) como agente articulador de políticas públicas para o segmento. A iniciativa propiciará a ampliação para os demais Poderes da obrigatoriedade de realização de licitações exclusivas para o segmento nas compras de até R$ 80 mil, permissão da destinação de recursos da dívida ativa para aporte no Fundo de Fomento e Desenvolvimento Socioeconômico de Minas (Fundese) e estabelecimento de diretrizes para estímulo da educação empreendedora nos ensinos básico, médio e superior. Estrutura São consideradas microempresas aquelas com receita bruta de até R$ 360 mil por ano. Já as empresas de pequeno porte são as que faturam, também anualmente, de R$ 360 mil a R$ 3,6 milhões. Existem em Minas, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego de 2011, cerca de 713 mil microempresas e pequeno porte, das quais 590 mil são dos setores de comércio e serviços. Elas empregam 56% da força de trabalho, ou seja, 1,7 milhão de trabalhadores.
O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, sancionou no dia 17 de julho a Lei Geral Municipal da Micro e Pequena Empresa durante evento realizado na sede da CDL/BH. Entre os benefícios da nova lei para o segmento está a facilidade de abertura de uma micro e pequena empresa, que poderá ser realizada na capital em até cinco dias. A sanção ampliará, também, a possibilidade de o município conceder às micro e pequenas empresas e aos microempreendedores individuais que venham se instalar na cidade com a redução ou diferimento de ISSQN e redução do IPTU.
Divulgação/CDL BH
Belo Horizonte também tem Lei Geral da Micro e Pequena Empresa sancionada
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CNDL
Inadimplência registra queda pela primeira vez no ano, aponta indicador SPC Brasil Alta dos preços e o consequente aumento do custo de vida forçaram o consumidor a apertar o orçamento frente a uma nova realidade econômica
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Se por um lado a inflação acima do centro da meta e a alta dos juros forçaram o brasileiro a consumir menos e de maneira consciente, por outro, estes fatores também aumentaram o custo de vida do consumidor, fazendo com que o movimento no comércio apresentasse uma retração. O resultado foi a desaceleração das vendas a prazo no varejo, que cresceram apenas +0,82% em julho frente ao mesmo período do ano passado. Esse é o segundo pior resultado desde janeiro de 2012, perdendo somente para o mês de junho deste ano, quando as vendas variaram +0,67%. Na avaliação do presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, os números de julho atestam um forte ritmo de desaceleração no comércio brasileiro. “O varejo este ano não conta com fatores macroeconômicos que ajudaram a aquecer o setor no passado como os altos índices de crescimento da empregabilidade e a larga oferta de crédito com pessoas aptas a consumi-lo”, explica Pellizzaro Junior. No acumulado do ano — de janeiro a julho de 2013, frente ao mesmo período em 2012 — as vendas registraram crescimento de +5,51%. “Este resultado está próximo do que prevemos para 2013. O varejo deve fechar o ano crescendo em torno de 5%, já descontada a inflação. É menor do que o resultado apresentado no ano passado, mas o suficiente para apresentar, mais uma vez, um desempenho melhor do que o PIB nacional”, concluiu.
+1,21%. “O resultado na relação mensal reflete o chamado efeito calendário: julho tem três dias úteis a mais do que o mês de junho, o que beneficia o movimento das lojas, principalmente em shoppings e no comércio de rua”, explica Pellizzaro Junior. Além disso, segundo Pellizzaro Junior, a onda de manifestações e a Copa das Confederações no mês passado também contribuíram para fazer com que junho se tornasse uma base fraca de comparação mensal. “Os protestos fizeram com que o comércio fechasse as portas mais cedo. Já a Copa das Confederações teve sua influência sentida pelos lojistas por causa dos feriados decretados nas cidades-sede dos jogos”, afirma. Metodologia O indicador mensal é extraído do banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e divulgado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A base de dados é formada por mais de 150 milhões de consumidores cadastrados em 800 mil pontos de vendas espalhados por todo Brasil.
Fonte: SPC Brasil
O varejo este ano não conta com fatores macroeconômicos que ajudaram a aquecer o setor no passado como os altos índices de crescimento da empregabilidade e a larga oferta de crédito com pessoas aptas a consumi-lo
Elza Fiuza/ABr
A inadimplência no comércio no mês de julho desacelerou pela quarta vez consecutiva e registrou a primeira queda do ano: uma variação de -1,94% em relação a julho do ano passado. Esse é o menor patamar apurado pelo indicador mensal do SPC Brasil, desde o início do registro da nova série histórica da entidade, calculada a partir de janeiro de 2012. O cálculo leva em consideração mais de 150 milhões de consumidores cadastrados em 800 mil pontos de vendas espalhados pelo país.
Efeito calendário Na comparação mensal, julho frente a junho deste ano, a inadimplência cresceu +0,73%. Já as vendas registradas no mesmo período tiveram alta de
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MOVIMENTO LOJISTA
Dilma sanciona lei que garante desoneração da folha salarial Com a incorporação da MP 601/2012 à Lei 12.844, fica assegurada, por exemplo, a inclusão das empresas do setor varejista entre os setores desonerados pela mudança da base de cálculo das contribuições patronais à Previdência Social A presidente Dilma Rousseff sancionou, com vetos, o projeto de conversão aprovado pelo Congresso no lugar da Medida Provisória 610, editada em 12 de abril deste ano. Resultado da sanção, o texto da Lei 12.844 foi publicado no dia 22 de julho em edição extra do Diário Oficial da União com data de sexta-feira, 19. No mesmo projeto de conversão, o Congresso tinha incluído dispositivos da Medida Provisória 612, de abril deste ano, e da Medida Provisória 610, editada em dezembro. Por isso, a nova lei também faz alterações na Lei 12.546/2011, que trata, entre outros temas, da desoneração da folha de salários das empresas. A MP 610, por exemplo, trouxe de volta trechos da MP 601, que perdeu validade no início de junho por não ter sido votada no prazo pelo Congresso. Com a sua incorporação à Lei 12.844, fica assegurada a inclusão das empresas do comércio varejista entre os setores desonerados pela mudança da base de cálculo das contribuições patronais à Previdência Social. Em vez da cobrança de 20% sobre a folha de salários feita ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) conforme o artigo 22 da Lei nº 8.212/91, as empresas ficam sujeitas a alíquota de 2% sobre a receita bruta, excluídas vendas canceladas e descontos incondicionais concedidos segundo as determinações dos artigos 7º e 8º da Lei nº 12.546/11. O texto sancionado garante inclusão retroativa a 4 de junho, já que a MP 601 perdeu validade em 3 de junho.
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A MP 601 também tinha reduzido temporariamente para 1% sobre a receita bruta, até 31 de dezembro de 2014, a contribuição previdenciária de diversas indústrias cuja folha de salários já tinha sido desonerada, o que foi incorporado pelo Congresso e mantido pela presidente Dilma Roussef na lei publicada nesse mês de julho. Ao resgatar a MP de dezembro de 2012, a lei ainda garante esse mesmo tratamento até fim de 2014 para empresas de transporte rodoviário e ferroviário de cargas, de manutenção e reparo de embarcações, e de operações de carga e descarga em portos. Também ficam temporariamente sujeitas a alíquota de 1% sobre a receita empresas jornalísticas e de radiodifusão e, ainda, diversos segmentos do comércio varejista, como o de materiais de construção, o de eletrodomésticos, o de equipamentos de telefonia, entre outros. Na avaliação do presidente da FCDL-MG, José César da Costa, “ao retirar tributos incidentes sobre os salários dos trabalhadores, a MP estimula a geração de empregos, melhorando a competitividade das empresas brasileiras”. Desoneração da Folha de Pagamentos A desoneração da folha de pagamentos é o modo pelo qual o Governo demanda a redução de encargos previdenciários, ou seja, a redução de impostos dos setores beneficiados pela medida, dentre eles o varejista.
Renato Cobucci/Imprensa MG Divulgação/FCDL-MG
Renato Cobucci/Imprensa MG Divulgação/FCDL-MG
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Governador Antonio Anastasia estreita laços com empresariado mineiro Indicados pela FCDL-MG, 15 empresários participaram do Encontro com o Governador Conhecer mineiros que fazem a diferença na região em que atuam, contribuindo para o fortalecimento da economia a partir da geração de emprego e renda. Essa foi a proposta de mais um “Encontro com o Governador”. Uma iniciativa do governador do Estado Antonio Anastasia, a reunião foi realizada no dia 3 de agosto no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. Para isso, Anastasia contou com auxílio de algumas entidades de classe do setor produtivo mineiro, que colabora-
ram na identificação dos empresários para este encontro. “Mais uma vez, a FCDL-MG fez parte de um momento tão importante para o empresariado, reconhecendo, valorizando e destacando a força do varejo no Estado. Trata-se de uma oportunidade ímpar e estratégica tanto para o empresário, quanto para o governador que pôde aproximar-se dessas pessoas que atuam ativamente em prol da nossa economia”, afirmou o presidente da FCDL-MG, José César da Costa que também prestigiou o momento. Ao todo, cerca de 120 pessoas participaram do evento.
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Comércio de BH deixa de faturar cerca de R$ 75 mi durante Copa das Confederações Manifestações e ocorrências de vandalismo foram os principais responsáveis pelo resultado
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Transporte público de qualidade, educação para todos, um país mais justo e menos corrupto. As manifestações que ganharam as ruas durante a Copa das Confederações no Brasil adquiriram um caráter social, apartidário, apolítico e longe dos interesses da política convencional. Uma onda de protestos invadiu diversas cidades brasileiras na última quinzena de junho e, apesar das importantes discussões levantadas pela população, atos de vandalismos infiltrados trouxeram grandes prejuízos. O comércio de Belo Horizonte, por exemplo, foi bastante afetado na ocasião. Apesar de a expectativa dos empresários ser grande antes do início do evento, de acordo com levantamento da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio Minas), para 95,3% dos lojistas entrevistados, as manifestações prejudicaram o comércio varejista em geral. Quando questionados se o seu estabelecimento havia sido prejudicado, 79,3% afirmaram que sim. A pesquisa mostrou que para 82,5% dos empresários consultados, as manifestações atingiram seus negócios por meio da diminuição nas vendas, seguido do clima de insegurança (7,1%) e do atraso de funcionários (5,8%). E mais: boa parte dos entrevistados (41,1%) estima ter perdido entre 20% e 50% das vendas, outros 24,7% são mais pessimistas e apostam em prejuízos de mais de 50%. Já 23,7% dos empresários dizem ter vendido de 10% a 20% a menos e 10,5% até 10%. Segundo dados da CDL/BH, o impacto das manifestações gerou um custo que passou dos R$ 84 milhões, incluindo a depredação de lojas e locais públicos. Já as quedas nas vendas do comércio passaram dos R$ 75 milhões – fruto do fechamento de lojas e receio do consumidor em passar por determinados locais de grande circulação e concentração de estabelecimentos comerciais. “Antes do início da Copa das Confederações havia um sentimento de otimismo por parte dos empresários e a expectativa de faturar mais com a presença de turistas em Belo Horizonte. Porém, só houve frustração, uma vez que ocorreram inúmeras manifestações, que culminaram com prejuízos para diversos
setores da economia”, explica o economista da Fecomércio e coordenador da Pesquisa de Opinião do Comércio Varejista - Impacto das Manifestações em Belo Horizonte, Gabriel de Andrade Ivo. Com informações jornal Diário do Comércio
Vitória do comércio em Belo Horizonte Depois de uma intensa mobilização em prol dos comerciantes atingidos pelos atos de vandalismo durante as manifestações na Copa das Confederações, em junho deste ano, a CDL/BH já tem motivos para comemorar. Isso porque, o pedido feito no dia 27 de junho, ao governador do Estado, Antonio Anastasia, solicitando isenção ou prorrogação do pagamento do ICMS, foi atendido. No dia 10 de julho, Anastasia publicou no Diário Oficial do Estado o decreto prorrogando o prazo de recolhimento do ICMS para as empresas que foram prejudicadas. Nesse sentido, aquelas com ICMS recolhido nos meses de junho, julho e agosto, poderão recolher o imposto no terceiro mês subsequente ao ato de vandalismo. Significa, por exemplo, que o imposto de junho será recolhido em setembro e assim por diante. Desde o início dos atos de vandalismo ocorridos nas manifestações, a CDL/BH atuou em prol dos comerciantes prejudicados. Por meio de suas assessorias jurídica e institucional, a entidade orientou os comerciantes que reunissem toda a documentação comprovando os prejuízos para que fosse feito o pedido de isenção ou prorrogação dos impostos. “Essa é uma demonstração da boa intenção do governo de Minas Gerais, mas somente a prorrogação do imposto não é suficiente para reerguer as empresas atingidas. É preciso que o governo faça um estudo de outras medidas de isenção, prorrogação de prazos ou ajuda às empresas prejudicadas”, afirmou o presidente da CDL/BH, Bruno Falci.
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Conselho de Empresários é proposto em São João del-Rei Assunto foi abordado durante evento realizado pela CDL e ACI do município Cerca de 100 empresários do interior do Estado estiveram reunidos em São João del-Rei para a primeira edição do E-Líder - Encontro das Lideranças das Associações Empresariais do Campo das Vertentes. O objetivo do evento, uma iniciativa da CDL e ACI do município, foi colocar em pauta novas estratégias e possibilidades para a classe empresarial da região. Além de São João del-Rei, entre as cidades representadas por suas lideranças empresariais estava Dores de Campos, Lagoa Dourada, Prados, Resende Costa, Santa Cruz de Minas, São Tiago e Tiradentes.
ticiparam o coordenador comercial da FCDL-MG, Tito Rodrigues; o consultor do CDL Vida, Américo Vieira; o superintendente da Micro e Pequena Empresa da Secretaria de Estado e Desenvolvimento de Minas Gerais, Fernando Passalio de Avelar; o diretor de apoio da Superintendência da MPE ligada a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Arnaldo Correia Silva Filho; o presidente do Sicoob Credivertentes, João Pinto de Oliveira, e César Borges, diretor da City 10 Telecom.
Na oportunidade, um dos assuntos tratados foi a criação de um Conselho de Empresários do Campo das Vertentes. De acordo com o presidente da CDL e ACI del-Rei, João Afonso Faria, um Conselho teria mais força para defender interesses da região perante nos âmbitos político e civil, bem como unir o segmento para realização de eventos e compartilhamento de ideias e serviços.
Participantes Lideranças políticas também contribuíram com o debate. Entre os participantes estava o Prefeito de São João del-Rei e presidente da Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais, Helvécio Reis, e a Prefeita de Santa Cruz de Minas, Sinara Campos. Também par-
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Divulgação/CDL São João del-Rei
O coordenador do Conselho de Núcleos Setoriais, Gelton Valle, reforçou, por sua vez, a ideia de unificar os segmentos em Núcleos Regionais. Valle ressaltou a importância dos Núcleos no fortalecimento da economia local e na busca pela qualidade dos serviços das empresas nucleadas.
Patrocínio é contemplada com reforma e ampliação de seu aeroporto Essa é uma das grandes reivindicações que visam a melhoria da cidade, já que Patrocínio é o 4º maior PIB per capita e agropecuário de Minas Gerais
De acordo com os participantes, o documento que vai garantir o aporte de cerca de R$ 8 milhões, será assinado durante a abertura do Seminário Nacional do Café, em setembro. A verba é destinada à ampliação e reforma de pistas, implantação de balizamento noturno, construção de terminal de passageiros, aquisição de equipamentos, de modo que o aeroporto tenha condições de receber voos regulares, inclusive a noite. Esta é uma reivindicação antiga da sociedade patrocinense e que vem sendo articulada por lideranças empresa-
riais, entidades de classe, sindicatos e parlamentares. “O aeroporto de Patrocínio não recebe melhorias desde o inicio da década de 90 quando foi inaugurado. Patrocínio é uma cidade de médio porte e necessita de melhorias no acesso viário. Hoje, por exemplo, não pousam nem decolam aviões no período noturno, assim, se alguém necessitar de uma transferência em caso de saúde de forma urgente, não tem como ser por meio aéreo a noite”, destacou o deputado estadual Deiró Marra (PR), responsável por articular a audiência com o governador. A comitiva de Patrocínio esteve representada por: Deiró Marra (Deputado Estadual); Roberto Queiroz do Nascimento (Vice-Prefeito); Marcos Valério Jacinto (Presidente da ACIP); Mauricio da Cunha (Presidente da CDL); Lázaro Ribeiro do Oliveira (Presidente da Expocaccer); Belchior Gonçalves Silva (Representante da FCDL/MG); Marcilene Jacinto Queiroz (Vereadora); Greyce de Queiroz Elias (Vereadora). Divulgação/Governo MG
Está agendada para setembro a assinatura do protocolo que vai garantir a reforma e ampliação do Aeroporto Municipal José Francisco de Queiroz, em Patrocínio. Uma comitiva formada por lideranças empresariais e políticas do município foi recebida no dia 15 de julho pelo governador do Estado, Antonio Anastasia, em Belo Horizonte, para uma audiência sobre o assunto.
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Comitiva de Uberaba conhece “shopping a céu aberto” Em missão técnica promovida pelo Sebrae Minas, representantes da CDL Uberaba e Prefeitura do município foram a Juiz de Fora conhecer as tradicionais galerias comerciais Uma rede de galerias que interliga várias ruas formando um enorme shopping a céu aberto. Esse é talvez, o conceito que mais se aproxima do modelo adotado em Juiz de Fora. As lojas, mais de 500, oferecem todos os tipos de mercadorias. Bares, restaurantes e até mesmo cinema, integram esse projeto que é hoje uma tradição do comércio no município e também uma referência para empresários do segmento. O “Shopping a Céu Aberto” é formado pelas ruas São João, Halfeld, Marechal e Mr Bull.
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Por isso, no mês de julho, uma comitiva formada por representantes da CDL Uberaba e Prefeitura do município foi a Juiz de Fora conhecer o famoso shopping a céu aberto. Também chamada de Missão Técnica, a iniciativa integra o Projeto Desenvolvimento do Comércio e Serviço de Uberaba, que funciona há quatro anos no município. Em companhia dos dirigentes da CDL Juiz de Fora, a comitiva percorreu todas as áreas comerciais na re-
Fotos: Divulgação/CDL Uberaba
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gião central da cidade. As galerias surgiram quando o comerciante e ourives Artur Vieira anunciou, em 1923, a construção da Galeria Pio X, na Rua Halfeld. Muitos chegaram a duvidar de sua sanidade mental e acharam que a obra iria colocar em risco sua fortuna. Hoje, o sucesso é absoluto. Só na Rua Halfeld, 12 delas fazem ligações com as ruas laterais. Outras três ruas integram o complexo, e os estudos para que outras vias sejam incorporadas ao projeto já estão avançados. O vice-presidente da CDL Juiz de Fora, Marcos Casarin, destacou que, além dos calçadões, a cidade conta com outros movimentados polos de varejo que funcionam de forma independente. “A maior concentração fica no centro. Temos um shopping center na área, além do Shopping Independência, com 200 lojas, e um terceiro em construção, em local um pouco mais distante”, informou.
va, a visita técnica foi bastante positiva por revelar um novo formato para o comércio: “Achei uma opção diferente e a ser analisada. Acredito que possa agregar, obviamente, unindo a iniciativa privada com o Poder Público, para poder estudar uma forma que atenda a contento a todos”. Ainda de acordo com o secretário Cláudio Juqueira a visita foi muito válida. “Cabe agora aprofundar mais os estudos e verificar essas possibilidades para a melhoria do comércio em Uberaba. Fomos a Juiz de Fora para sentir “in loco” essas possibilidades, de acordo com orientação do prefeito Paulo Piau, tendo em vista a proposta de implementar melhorarias no centro da cidade”.
Ainda de acordo com o dirigente lojista, houve certa resistência no processo de implantação dos calçadões, como ocorre em outros lugares. Hoje, porém, conforme informou Marcos Casarin, o “Shopping a Céu Aberto” está implantando e é sucesso garantido. Participante do Projeto Desenvolvimento do Comércio e Serviço de Uberaba, o diretor Comercial da CDL Uberaba, Ângelo Crema ressaltou a importância de missões como essa porque auxiliam no desenvolvimento de pesquisas e projetos. “O centro de Juiz de Fora é maravilhoso, um ponto turístico. O nosso desejo, em Uberaba, é que os visitantes que estão nos nossos hotéis desçam ao centro da cidade, para passear em um centro comercial e cultural. Temos projetos elaborados e o prefeito Paulo Piau tem interesse em revitalizar o centro da cidade. Hoje, no centro comercial de Uberaba, encontramos uma dificuldade muito grande, é necessário adotar um padrão organizado para as fachadas das lojas, seguindo exemplos bem sucedidos de outras cidades”, destacou o diretor da CDL Uberaba. Na avaliação do secretário de Planejamento de Uberaba, Cláudio Junqueira, que integrou a comiti-
Participantes A comitiva foi composta pelo secretário municipal Cláudio Costa Junqueira (Planejamento), pela subsecretária Maria Paula da Cruz Meneghello (Planejamento) e pelo diretor Comercial e de Expansão da CDL Uberaba (Câmara de Dirigentes Lojistas), Ângelo Crema. Os uberabenses foram recepcionados pelos secretários municipais André Luiz Zuchi Conceição (Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Geração de Emprego e Renda), Elizabeth Jucá e Mello Jacometti (Planejamento e Gestão), Basileu Pereira Tavares (Atividades Urbanas) e Fúlvio Piccinini Albertoni (Fazenda), além dos diretores da CDL Juiz de Fora Marcos Tadeu Andrade Cassarin (vice-presidente), Ronaldo Chaopp Mockdece (diretor) e Carlos Fernandes (executivo).
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O varejo também acordou Favorável às manifestações pacíficas contra a corrupção e em prol de necessidades sociais básicas, como educação, saúde, infraestrutura e segurança de qualidade, movimento lojista também destacou suas prioridades
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As mobilizações em todo país ocorridas no contexto da Copa das Confederações no Brasil, foram e sempre serão legítimas. Elas representaram a voz de uma nação que exige muito mais que a redução no valor das passagens do transporte público. Diversos segmentos “acordaram” para a luta pelos seus direitos, por um Brasil mais justo, menos corrupto, com mais verbas para a saúde, educação, transporte público de qualidade e acessível, segurança, condições de trabalho mais dignas. Com o varejo não foi diferente. Redução da carga tributária, mais decência na política, necessidade de reformas estruturais, diminuição de impostos e desburocratização, foram algumas das bandeiras levantadas pelo movimento lojista. “Sentimos hoje uma inflação silenciosa que corrói o poder de compra dos trabalhadores e o lucro das empresas, enfraquecendo toda a economia e deixando como legado os R$ 28 bilhões gastos na relização da Copa das Confederações e Copa do Mundo”, destacou o presidente da FCDL-MG, José César da Costa. Mudar é preciso No mês de junho, presidentes de entidades do setor produtivo mineiro também reuniram-se para elabo-
rar um manifesto contendo o posicionamento de tais instituições sobre as manifestações. “Ao se posicionarem, as entidades empresariais de Minas cumprem o seu dever como organizações integrantes da sociedade mineira e brasileira, subscrevem o Movimento que leva para as ruas e praças o clamor da sociedade por mudanças, e reafirmam sua crença em princípios e valores que constituem as bases do verdadeiro bem-estar social: o direito de trabalhar, produzir e gerar riqueza para o Brasil e para os brasileiros”, destacaram as entidades por meio do documento intitulado “Mudar é Preciso. Motoristas aderem ao Farolaço, em Belo Horizonte Sete em cada 10 motoristas aderiu ao Farolaço realizado no dia 18 de julho, na capital mineira. Articulada pela ACMinas, a ação convidou os cidadãos a acenderem os faróis dos carros durante todo o dia em uma onda pacífica de protestos contra a falta de decência na política, a favor de reformas estruturais, diminuição de impostos e desburocratização. De acordo com a entidade, esta foi uma manifestação espontânea que atingiu toda a capital. Por meio da mobilização de seus públicos no site e redes sociais a FCDL-MG apoiou mais uma manifestação pacífica.
Brasileiros apoiam onda de protestos, diz pesquisa Levantamento realizado pela CNI-Ibope e divulgado no final do mês de julho, mostrou a percepção do brasileiro sobre a onde protestos em todo o país. Foram feitas 2 mil entrevistas entre os dias 9 e 12 de julho.
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dos entrevistados são favoráveis aos protestos
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dos entrevistados querem melhorias nos serviços públicos
dos entrevistados iriam às ruas por mais investimentos em saúde
querem o combate à corrupção e aumento da segurança
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dos entrevistados desaprovam as medidas tomadas pelo Senado Com informações Agência Brasil
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CASOS DE SUCESSO
União faz a força: G-8, a nova representação classista de Araguari
Divulgação/CDL Araguari
Grupo surge com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento da cidade, buscando soluções para os problemas e interesses da comunidade
Somar forças para atuar na defesa dos interesses da classe empresarial de Araguari. Essa é uma das principais propostas do G-8. A denominação, ainda provisória, faz referência às oito entidades que integram esta nova agremiação. Tendo em vista a união para uma atuação mais forte e ainda mais representativa, os membros do grupo trabalham atualmente na elaboração de um estatuto que vai reger a entidade e dar nome definitivo à mesma. De acordo com o presidente da CDL Araguari, Sebastião dos Santos Totó, o G-8 surge para trabalhar pela cidade de Araguari em questões de interesse coletivo, sem interferência dos interesses de cada entidade individualmente,
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bem como sem intervir na autonomia de cada uma das instituições que compõem o grupo. Segundo o Presidente da 47ª. Subseção da OAB/MG, Dr. Dalto Humberto Rodrigues, com a criação do G8 todos os problemas e interesses da cidade podem ser discutidos conjuntamente pelos diversos setores que integram a nova entidade, com visão ampla e coletiva das possibilidades de realizações em favor de Araguari, sempre com mais força e representatividade. Atualmente o grupo é composto pela CDL de Araguari, ACIA, Sindicato dos Produtores Rurais, FIEMG, ACA-COOCACCER, ACTRIM, 47ª. Subseção da OAB/MG e Polícia Militar. Outras duas entidades podem se juntar ao G-8, que passaria a se chamar G-10.
CDL EM FOCO
CDL Ipatinga: promovendo integração e desenvolvimento para o município
Divulgação/CDL Ipatinga
Desde 1997, entidade vem atuando em prol do fortalecimento e representatividade da classe lojista de Ipatinga
Um trabalho realizado em consonância com as necessidades do mercado. Essa é uma das principais diretrizes da CDL Ipatinga. Há 16 anos, a entidade dedica-se, de maneira responsável e comprometida, a atuar em prol da classe lojista, destacando-se pela representatividade do comércio varejista junto aos poderes públicos. A CDL também é reconhecida pela excelência em produtos e serviços oferecidos aos associados, bem como pela realização de campanhas promocionais e desenvolvimento de ações sociais junto à comunidade. Em sua sede própria, a entidade conta com auditório e diversas salas de treinamento e reuniões, oferecendo aos associados uma infraestrutura completa para a realização de atividades e eventos. Nova diretoria Eleito no mês de junho, o novo presidente da CDL Ipatinga é Cláudio Zambaldi Oliveira para o biênio 20132015, dando continuidade aos trabalhos conduzidos anteriormente por Márcio Penna. “Sempre fui movido a desafios, dividindo o tempo entre gerir a minha em-
presa e trabalhar em prol dos interesses dos associados da CDL, uma instituição respeitada em todos os níveis. Espero contar com a colaboração de todos, funcionários, diretores e associados, para desenvolver um bom trabalho nesta nova gestão. Queremos novas ideias, somar forças, fortalecer o associativismo, implantar novos conceitos e práticas, e para isto a cooperação é essencial”, adiantou Cláudio. CDL-Aciapi Itinerante Desde fevereiro de 2011, a proposta da CDL-Aciapi Itinerante é levar aos associados informações úteis sobre produtos e serviços oferecidos pelas entidades, bem como atuar na captação de empresários. A proposta é levar aos estabelecimentos comerciais do município informações sobre os produtos e serviços oferecidos e como eles podem potencializar melhorias nos empreendimentos. SPC Brasil, campanhas e premiações, convênios, cursos e palestras integram a extensa lista de benefícios à disposição das empresas associadas.
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CDL JOVEM
Não morra no trânsito Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registra um índice de 18,9 fatalidades por grupo de 100 mil habitantes. Consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas, mesmo com o enrijecimento da lei seca ainda é um dos principais responsáveis por este cenário “Álcool, outras drogas e a segurança no trânsito: efeitos, responsabilidades e escolhas”, esse é o tema a ser trabalhado durante mais uma Semana Nacional do Trânsito. O objetivo da iniciativa, realizada entre os dias 18 e 25 de setembro, é conscientizar principalmente os jovens sobre os riscos e consequências sofridas pelas pessoas que consomem bebida alcoólica e dirigem. Apesar das inúmeras ações de conscientização para as questões relativas ao trânsito e dos esforços das autoridades competentes, a ocorrência de acidentes cresce a cada ano. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), são registradas mais de 1,3 milhão de mortes por ano. Há também milhões de pessoas feridas, algumas incapacitadas permanentemente. A faixa de 15 a 44 anos é a mais atingida, o que representa uma significativa parcela produtiva da sociedade. Relatórios da OMS revelam que as perdas provocadas pela violência do trânsito são uma das maiores preocupações, caracterizando-se como um problema de saúde pública com proporções epidêmicas. Na avaliação da entidade, será necessário desenvolver e/ou reforçar as ações de prevenção dessa violência em pelo menos 178 países, onde os índices de mortalidade no trânsito estão acima do razoável. Por isso, a Semana Nacional de Trânsito – prevista no artigo 326 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – tem a missão de fazer o cidadão refletir sobre sua responsabilidade enquanto cidadão e integrante do sistema viário.
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NÃO MORRA NO TRÂNSITO Desde 2010, o movimento lojista jovem de Minas promove, anualmente, as ações do projeto “Não morra no trânsito”. O calendário de atividades coincide com a Semana Nacional do Trânsito, quando diversas cidades brasileiras estão mobilizadas em torno do assunto. O objetivo é, de acordo com o coordenador estadual do CDL Jovem, Geovanne Teles, envolver e alertar os jovens sobre os riscos da irresponsabilidade no trânsito, já que dados apontam que 59% de vítimas fatais são consequência da combinação explosiva entre ingestão de álcool e direção: “Nossa campanha é formatada para sensibilizar as pessoas, principalmente, este grupo de risco”, explicou. Entre as ações previstas pelo “Não morra no trânsito”, estão abordagens educativas, quando, nos intervalos dos semáforos, educadores de trânsito e voluntários do CDL Jovem orientam pedestres e motoristas sobre os direitos e os deveres no trânsito, é oferecida aos motoristas uma vistoria gratuita dos itens básicos de segurança do veículo; além da abordagem noturna, quando jovens realizam a distribuição de kits e materiais em bares da cidade.
PARCERIAS
CDL Ensino Investir em Comunicação e Marketing é fundamental em qualquer negócio
Analisar o mercado, divulgar produtos, fidelizar, estruturar ações para personalizar o atendimento e potencializar o negócio, são algumas das frentes de atuação exigidas pelo mercado dada a sua complexidade e níveis de relacionamento entre as empresas e o próprio mercado. Nesse contexto, um plano de comunicação é essencial por apresentar soluções e metodologias orien-
Bruno Blankenburg Jornalista por formação é consultor, articulista de diversos blogs e gerente de planejamento da Alertse Qualificação Profissional. Pesquisador do comportamento humano e das boas práticas empresariais, Bruno adaptou diversas metodologias de planejamento para adequar às demandas das organizações, de modo prático e acessível a vários públicos. Realizados sob demanda, seus treinamentos se propõem a aumentar a produtividade a partir do planejamento pessoal; potencializar a eficiência e a qualidade de vida por meio da organização das entidades, e ainda, melhorar a venda de produtos e serviços por meio das ferramentas digitais disponíveis na Internet.
tadas para as organizações, independente do porte e setor em que atua. Ciente desse cenário, a FCDL -MG disponibiliza, em seu banco de palestrantes profissionais prontos para atender as CDLs nessa área do conhecimento. As palestras incluem temas de Comunicação e Gestão; Comunicação e Marketing para Pequenas e Médias Empresas; Consultoria de Imagens; Marketing Motivacional, além de Vendas e Marketing.
Flávio Tófani Graduado em Comunicação Social, Especialista em Marketing e em Gerenciamento de Pequenas e Médias Empresas e Mestre em Engenharia da Produção - Gestão de Negócios, Flávio Tófani é também palestrante, consultor de empresas, professor e coordenador de programas de pós-graduação em diversas instituições de ensino no Brasil. Também conhecido como Tio Flávio em todo o país, este profissional busca focar em seus treinamentos temas como mudanças nos ambientes de mercado; análise de cenários atuais; principais desafios das pessoas frente ao mercado focando e preparando o indivíduo. Criador da metodologia do Alinhamento e Posicionamento Internos (API) é autor de livros nas áreas de branding, marketing e comunicação.
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assessorias
Assessoria jurídica Sara Toshie Sato – Advogada da FCDL-MG – OAB/MG 75.875
SOCIEDADE DE CONSUMO E SUPERENDIVIDAMENTO O primeiro semestre foi marcado pela desaceleração da economia, um PIB tímido com consequente alta na inflação, gerando um consumo contido e o aumento da inadimplência.
Somados a esta situação a sociedade padece da falta de educação para o consumo, em um país que passou a última década sob estabilidade financeira, impulsionando o acesso ao crédito.
Há alguns anos o cenário era distinto, com políticas de estímulo aos gastos incrementadas pelo acesso facilitado ao crédito, decorrente da estabilidade econômica obtida pelo crescimento do país, e da constante demanda impulsionada por uma nova classe social.
O fenômeno do superendividamento recrudesce merecendo atenção de toda a sociedade. É preciso contextualizá-lo no mercado de consumo brasileiro, diante da estabilidade econômica, do estímulo constante ao consumo, no acesso facilitado ao crédito e, sobretudo, no perfil do novo consumidor.
Nesse contexto, a atual sociedade adquire além dos tradicionais bens de consumo, veículos, pacotes turísticos e até cirurgias plásticas em parcelas a perder de vista. A cultura de parcelamento impulsionada pela falsa crença de que é possível comprar o que couber no orçamento, desde que a parcela seja viável, acaba por criar um mau hábito no consumidor, muitas vezes impedindo uma análise criteriosa dos juros embutidos nos parcelamentos, conduzindo a uma falta de planejamento financeiro, sem antever situações que possam causar o inadimplemento. A falta de planejamento financeiro é uma das maiores causas da inadimplência, mas não a única: a perda de emprego, problemas de saúde, rupturas familiares, acabam por potencializar os problemas de ordem financeira gerando muitas vezes o não cumprimento das obrigações e o superendividamento do consumidor.
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Com a vigência da Lei 12.414/2011 e do Decreto 7.829/2012, que tratam do cadastro positivo, é possível que a sociedade tencione a mudar os hábitos de consumo, pois será possível avaliar o histórico de adimplemento do consumidor e outros dados cadastrais, juntamente com as informações de inadimplemento do consumidor, estas, disciplinadas pelo CDC (Lei 8.078/90). A relação interdependente do fornecedor, consumidor e banco de dados, possibilita o incremento da sociedade de consumo, do acesso a bens e serviços, porém é preciso que essa relação triangular se estruture de forma criteriosa, com o uso correto do crédito, dentro da realidade econômica e social do consumidor, de acordo com seu perfil social e financeiro. Sem dúvida, o uso racional do crédito parece ser o maior desafio da sociedade de consumo brasileira.
canal jurídico Sara Toshie Sato – Advogada da FCDL-MG – OAB/MG 75.875
1 – O cliente da loja levou mercadorias na forma de condicional e assinou o seguinte Termo de Responsabilidade: Recebo a mercadoria abaixo discriminada na forma condicional de aquisição. O presente feito tem por consequência as seguintes normas: dentro de 24 horas comunicar a aquisição ou não da mercadoria. A ausência desta comunicação e a não devolução da mesma, acarretará em apropriação indébita. Tenho ciência ainda que qualquer dano na mercadoria ensejará a imediata quitação da peça em condicional.
No entanto, as ligações não podem se repetir por várias vezes ao dia. • O consumidor não pode ser cobrado em seu horário de descanso, seja nos fins de semana, nos feriados e à noite. Vale lembrar, que a base legal é o artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que diz: “Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça”.
No condicional tem discriminado as mercadorias com valor e assinatura do cliente. Ele já pagou 2 (duas) prestações (cobrador foi receber na residência) e está faltando 1 (uma) prestação para liquidar. Com este documento (Termo de responsabilidade) o lojista pode fazer o registro de SPC?
Por fim, se a cobrança for abusiva, com ameaças, coação, constrangimento físico ou moral ou qualquer outro procedimento que exponha o inadimplente, o artigo 71 do CDC determina detenção de três meses a um ano e multa. Para tanto, o consumidor deve denunciar o cobrador e isso pode ser feito na Delegacia, por isso, deve-se ter cuidado na hora de proceder com uma cobrança.
Com o documento condicional informado, é possível o registro do débito no SPC do valor remanescente, pois o cliente assumiu esta responsabilidade ao assinar citado documento.
3 – A empresa pode abrir cadastro e vender normalmente para o aposentado ou existe alguma restrição?
2 – Ao realizar cobranças de dívidas do consumidor pelo telefone, quais os cuidados devem ser adotados pela empresa? Ao efetuar a cobrança de dívidas do consumidor por telefone, a empresa deve estar atenta para algumas questões importantes, quais sejam: • A cobrança deve ser feita em horário comercial e o assunto só pode ser tratado diretamente com o devedor. Na ligação o o cobrador deve se identificar e abordar o assunto sem grosseria ou ameaças. • A cobrança pode ser feita no telefone comercial ou preferencialmente no celular do inadimplente.
Com relação ao questionamento, não há restrição para venda e abertura de cadastro para pessoas aposentadas. Os cuidados são os mesmos para uma pessoa que não seja aposentada, com a verificação de dados cadastrais, conferência de documentos, consulta ao SPC, e outros itens para avaliar o risco da venda a crédito para uma pessoa aposentada. Nesse aspecto a empresa deve ficar atenta a duas questões, uma relativa a pessoa mais velha, que estatisticamente tem expectativa de vida menor, outra relativa as despesas fixas da mesma, sendo com remédios, alimentação e ou outros. A Lei 10.741/2003 – Estatuto do Idoso –, não prevê prerrogativa mais benéfica nos critérios para concessão de crédito ao idoso.
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assessorias
Assessoria CONTÁBIL Como gerir melhor sua folha de pagamentos
Empresas com problemas de caixa normalmente param de pagar em dia os impostos e depois os salários (ou então, os encargos sociais sobre os salários). Isso se dá porque são as dívidas não onerosas, ou seja, as que não pagam juros quando há atraso. Essa mentalidade de adiar pagamentos aproveitando-se da dependência dos empregados ou da ineficiência do Estado em cobrar impostos deve ser abandonada. É inaceitável que empresários, ainda hoje, atrasem salários de funcionários por falta de capacidade de gestão de fluxo de caixa. Se for o caso, a empresa deve contratar empréstimos emergenciais e não deixar de cumprir suas obrigações. A gestão da folha de pagamentos geralmente está sob a tutela de dois departamentos: recursos humanos e financeiro. Ela deve ser gerida de forma a gerar previsibilidade financeira e atender aos requisitos modernos de gestão de pessoas – mobilizar, engajar e reter talentos.
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Se a empresa considera a folha de pagamentos como obrigação e não um investimento, estará fadada a ser uma empresa do passado, em que os funcionários eram peças intercambiáveis em operações que requeriam repetições e pouca criação de conhecimento. No mundo moderno, gerenciar de forma ineficiente a folha de pagamentos traz desmotivação e dificulta a retenção dos mais talentosos. Uma forma eficaz de gerenciar a folha é transformar funcionários em parceiros - a propósito, evite o neologismo de chamar funcionários de ‘colaboradores’, uma forma de valorizar semanticamente o trabalhador sem exigir ou dar nada de concreto em troca. A remuneração variável e/ou participação societária podem gerar bons resultados. De qualquer forma, um simples plano de cargos e salários, com estratégias para o crescimento do funcionário, já é útil para elevar a produtividade no trabalho. Fonte: Revista Exame
Assessoria DE COMUNICAÇÃO Já ouviu falar em marketing digital? Apesar de um conceito em constante transformação, o marketing digital pode ser considerado como o conjunto de formas de se comunicar com o público utilizando canais digitais. Com custo mais acessíveis, resultados e retorno mensuráveis, ele deixou de ser apenas uma ferramenta complementar de comunicação e passou a ser o foco de diversas ações. Dados de uma pesquisa realizada pelo TNS Research International apontam que 90% das empresas no país já realizaram algum tipo de ação na internet, revelando que a presença das empresas, independente do porte, é um caminho sem volta. Por isso, entre as ações propostas pelo marketing digital está a criação de conteúdo criativo e consistente em múltiplas plataformas, integração de informações online e offline, além da mensuração dos resultados. A tendência da personalização de conteúdo é uma das mais marcantes e, para a maioria, é uma forma de estreitar o relacionamento com o cliente. Atualmente o consumidor digital é exigente e espera uma comunicação direcionada às suas necessidades. Para esse fim, 21% das empresas de e-commerce relataram recorrer ao histórico de compras do usuário para segmentar os perfis de acesso. Dados comportamentais, como buscas e páginas visitadas nos sites são utilizados por 20% das empresas enquanto 6% utilizam informações sociais para direcionar produtos e comunicação, mostram números da pesquisa da Adobe e Econsultancy. Além de acompanhar o comportamento dos consumidores no ambiente online, o marketing digital também
se movimenta de acordo com as evoluções tecnológicas. Assim como o marketing tradicional incorporou a internet, que já contabiliza mais de 2 bilhões de pessoas conectadas no mundo, ele também assimilou a tendência da internet móvel. Com essa grande oferta de mobilidade (tablets e smartphones) as marcas já estão pensando em como se adequar a esse novo formato, oferecendo uma melhor navegação e acesso aos consumidores. No e-commerce especificamente, a mobilidade é uma grande oportunidade que ainda está em amadurecimento. Em uma pesquisa feita pelo MercadoLivre em 2013, as transações de compra e venda da plataforma por meio de dispositivos mobile chegaram a 10%, com a possibilidade de comprar e pagar apenas usando o celular. As redes sociais, também são grandes aliadas nesse processo, pois são o local onde as pessoas compartilham conteúdo, experiências e discutem sobre assuntos diversos. Em outras palavras, essa integração do seu site ou blog com as redes sociais auxilia na exposição e visibilidade da marca. Com todas essas possibilidades de atingir o consumidor, cada vez mais é preciso saber como mensurar e analisar os resultados de forma efetiva e conhecer qual o desempenho obtido com as ações realizadas. Os departamentos de marketing devem aproveitar essas tendências para conseguir dar ainda mais visibilidade para seus assessorados, afinal de contas a publicidade também faz parte da alma do negócio. Fonte: Ecommerce News, com adaptações
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FEDERAÇÃO EM AÇÃO Presidente da FCDL-MG encontra-se com presidentes de setores produtivos Manifestações que estão ocorrendo em todo o país foram a pauta central de mais uma reunião dos representantes que integram o Fórum das Entidades Empresariais de Minas Gerais. O encontro aconteceu no dia 24 de junho, na sede do Automóvel Clube, em Belo Horizonte. Na oportunidade, lideranças dos principais setores produtivos do estado dialogaram sobre os protestos que tomaram conta de cidades brasileiras. Divulgação/Fazcom
Apresentação dos resultados de eventos realizados pela FCDL-MG neste ano; projeto de expansão para abertura de CDLs em todo o estado; aprovação de contas; produtos e novas parcerias; definição do calendário das próximas reuniões da diretoria da entidade e eventos do movimento lojista. Estes foram alguns dos tópicos tratados pelos diretores da FCDL-MG. Realizado no dia 4 de julho, o encontro integrou o calendário de ações da entidade e contou com a participação dos membros da Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Diretoria Especial.
Divulgação/FCDL-MG
Diretoria da FCDL-MG reúne-se em BH
Ricardo Barbosa/ALMG
FCDL-MG na luta por sistema de saúde mais digno
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O presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), recebeu mais 99 mil assinaturas para a Campanha Assine+Saúde. Com esse montante, o Legislativo mineiro alcançou o marco de 588.065 assinaturas em prol de projeto de lei de iniciativa popular que obriga a União a investir, no mínimo, 10% de sua receita corrente bruta para saúde. As contribuições foram entregues, no dia 9 de julho, durante solenidade na Casa Legislativa. Quem representou a FCDL-MG neste encontro foi o gerente de relacionamento da entidade, Belchior Gonçalves, que entregou mais assinaturas recolhidas pela Federação.
Sai primeira edição da coluna “Movimento Lojista” no jornal O Tempo O jornal mineiro O TEMPO publicou a primeira edição da coluna “Movimento Lojista”, no dia 3 de julho. O objetivo do espaço, que sairá semanalmente – sempre aos sábados – é divulgar as informações relacionadas ao varejo em todo o estado com destaque para as ações lideradas pela FCDL-MG e CDLs mineiras. Pesquisas, mobilizações importantes, deliberações e participação em eventos são alguns dos temas que integram a pauta para esta nova coluna.
Ricardo Barbosa/ALMG
FCDL-MG presente no Ciclo de Debates Mobilidade Urbana
Sebastião Jacinto Jr.
Representando a FCDL-MG nesse fórum de discussões realizado no mês de julho, esteve o gerente de relacionamento da entidade, Belchior Gonçalves. O Ciclo de Debates Sobre Mobilidade Urbana teve por objetivo sensibilizar os agentes públicos, sociedade civil, trabalhadores do setor de transportes e população em geral para a necessidade de construção, até 2015, dos planos municipais de mobilidade, em atendimento à Lei Federal 12.587, de 2012, que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana.
FCDL-MG participa de debate na Fiemg sobre investimentos no Triângulo Mineiro Industriais mineiros discutiram, no dia 15 de julho, a implantação da planta da Petrobras para produção de amônia em Uberaba. O investimento, anunciado pela empresa e pelo Governo Federal em 2011, depende da chegada de gás natural ao Triângulo Mineiro. O debate sobre a construção do gasoduto que abastecerá a fábrica foi liderado pelo presidente da Federação, Olavo Machado Junior, pelo ministro de Estado da agricultura, pecuária, pesca e abastecimento, Antônio Eustáquio Andrade Ferreira, e pelos prefeitos Paulo Piau (Uberaba) e Gilmar Machado (Uberlândia). Quem representou a Federação neste encontro foi o gerente de relacionamento da entidade, Belchior Gonçalves.
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O TEMPO Belo Horizonte
MOVIMENTO LOJISTA
Divulgação/FCDL-MG
www.fcdlmg.com.br
Movimento lojista mineiro em pauta Essa página no jornal O Tempo é uma aspiração antiga, que hoje, apresentamos como uma grande conquista de todo o movimento lojista mineiro. A iniciativa tem como objetivo primordial a valorização de iniciativas das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais, destacando ações desenvolvidas em prol do fortalecimento do comércio de cada município. A equipe de comunicação da FCDL-MG está sempre atenta aos eventos de capacitação profissional, articulações das CDLs pela defesa dos interesses de seus associados, lançamento de novos produtos e servi-
Movimento lojista mineiro em pauta Fruto da parceria com o jornal O Tempo, a coluna ‘Movimento Lojista’ é mais um espaço de divulgação das informações relacionadas ao varejo em todo o estado com destaque para as ações lideradas pela FCDL-MG e CDLs mineiras. Pesquisas, mobilizações importantes, deliberações e participação em eventos são alguns dos temas que integram a pauta para esta nova coluna.
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ços, parcerias firmadas, enfim, toda e qualquer iniciativa que possa ser divulgada nesse espaço. Apesar disso, é importante que as CDLs entrem em contato com a Federação periodicamente, seja via e-mail ou telefone, para que ações relevantes não fiquem sem divulgação. A coluna Movimento Lojista do jornal O Tempo é ainda um espaço por meio do qual as CDLs de todo o estado, mesmo distantes geograficamente, podem acompanhar iniciativas umas das outras e, a partir disso, estreitar seu relacionamento – José César da Costa, presidente da FCDL-MG.
GIRO PELAS CDLs CDL/BH Prêmios Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) são lançados na CDL/BH
Divulgação/CDL BH
O Governo de Minas e o Governo Federal lançaram, no dia 4 de julho, a 1ª edição do Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) Minas, juntamente com a 5ª edição do prêmio nacional. O lançamento foi realizado em um seminário na Câmara de Dirigentes e Lojistas (CDL/BH), onde foram informados os detalhes da premiação e debatidos os desafios e perspectivas dos ODMs no estado e no país.
CDL CONSELHEIRO lafaiete Mais segurança para Conselheiro Lafaiete
Divulgação/CDL Cons. Lafaiete
Até dezembro deste ano, a cidade de Conselheiro Lafaiete terá 16 novas câmeras de alta resolução e transmissão de imagens, reforçando as ações de segurança no município. A iniciativa integra o projeto Olho Vivo, do governo do Estado, e foi anunciada pelo deputado estadual Glaycon Franco (PRTB) durante coletiva de imprensa. Essa é uma reivindicação antiga da sociedade lafaietense, especialmente da CDL local em parceria com o empresariado. Desde o ano 2000, a entidade vem se articulando em prol da concretização desse projeto.
CDL Divinópolis CDL atuante no Conselho Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor Discutir e encontrar soluções para a ampliação da estrutura do Procon Divinópolis, melhorando a qualidade dos serviços prestados para os cidadãos do município. Esse foi o objetivo do encontro que reuniu membros do Conselho Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (CMPDC) de Divinópolis, no dia 04 de julho. Divulgação/CDL Divinópolis
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CDL formiga Entre os dias 9 e 14 de julho a CDL Formiga realizou mais uma edição do Empretec. A iniciativa, que aconteceu no auditório da CDL, tem por objetivo estimular e desenvolver as características individuais do empreendedor, propiciando competitividade e permanência no mercado. No município a capacitação é promovida pelo Sebrae em parceria com a CDL Formiga e Associação Comercial.
Divulgação/CDL Formiga
CDL Formiga promove mais uma edição do Empretec
CDL itajubá
Divulgação/CDL Itajubá
CDL Itajubá promove mais uma edição do Mérito Lojista A CDL do município realizou no dia 6 de julho, o Mérito Lojista 2013. O evento, que chegou à sua décima edição, tem por objetivo valorizar a atuação de empresários do varejo itajubense em 45 diferentes categorias. Os eleitos foram escolhidos através de pesquisa de opinião pública, encomendada pela CDL Itajubá ao Instituto INPPEX / FACESM, revelando as preferências do consumidor.
CDL itaúna Vendas no comércio crescem com “LIQUIDA ITAÚNA” Com descontos que variam entre 20% e 70%, o objetivo da LIQUIDA ITAÚNA é estimular as vendas no período de inverno, atraído efetivamente atenção dos consumidores do município. Neste ano, a liquidação aconteceu entre os dias 3 e 13 de julho, e contou com a participação de lojas de vestuário, calçados, acessórios, cama, mesa e banho e eletrônicos.
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CDL mutum A CDL Mutum, em parceria com a empresa Alves & Dutra, promoveu mais um Café Empresarial. O evento que chegou à sua 20ª edição foi realizado no dia 26 de junho para apresentar várias soluções em seguros, consórcios e finanças para o empresariado mutuense. Na abertura o presidente Karone Marllus destacou as últimas ações e novos serviços da CDL para os associados. O evento contou com a presença do prefeito João Batista Marçal e do Secretário Municipal de Comércio, Indústria e Agricultura Timóteo Medeiros, entre outras lideranças.
Divulgação/CDL Mutum
CDL Mutum promove mais uma edição do Café Empresarial
CDL paraguaçu CDL Paraguaçu promove mais um Encontro Regional de entidades
Divulgação/CDL Paraguaçu
Atendendo a solicitação de diversas cidades, a CDL e ACIAP promoveram, no dia 20 de junho, um encontro que levou a Paraguaçu, representantes de dez ACEs e CDLs da região. Durante o encontro, o gerente executivo da CDL e ACIAP, Renato José de Melo, fez uma apresentação geral sobre o trabalho desenvolvido pelas entidades e contemplando assuntos como serviços prestados, linha de gestão e resultados financeiros.
CDL patos de minas Durante reunião realizada no dia 11 de junho no gabinete do Prefeito Municipal Pedro Lucas Rodrigues foram definidas alterações substanciais no trânsito da região central de Patos de Minas. Entre as soluções está a volta do funcionamento da Zona Azul, a implantação de uma faixa exclusiva de ônibus, a criação de um centro de distribuição de mercadorias e um novo horário para carga e descarga. A prefeitura pediu um prazo de 120 dias para que seja feito um estudo de como seriam realizadas as alterações que devem realmente acontecer.
Divulgação/CDL Patos de Minas
Presidente da CDL Patos de Minas participa de reunião com Prefeito
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CDL timóteo Capacitar vendedores, empresários e colaboradores da entidade. Essa foi a proposta do I Workshop de Vendedores promovido pela CDL e Aciati. Entre os temas abordados durante o treinamento, realizado nos dias 30 e 31 de julho, estavam formas e qualidade no atendimento, perfis de clientes e produtos e serviços.
Divulgação/CDL Timóteo
CDL Timóteo realiza primeiro Workshop de Vendedores
CDL uberaba C
Divulgação/CDL Uberaba
SPC Uberaba lança campanha de valorização do cheque
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A CDL Uberaba, em parceria com a Aciu, lançou, em junho, a campanha “Aqui seu cheque é bem-vindo”. O objetivo da iniciativa é estimular a consulta aos órgãos de proteção ao crédito possibilitando a venda segura e com custos reduzidos. Ao consultar o cheque nos órgãos de proteção ao crédito o empresário investe ainda no estreitamento das relações com o seu cliente.
CDL uberlândia O Dia Municipal do Comerciante foi comemorado em grande estilo no dia 17 de julho. Por meio de uma iniciativa articulada entre a Câmara Municipal e CDL Uberlândia, cada vereador nomeou um lojista para representar os demais empresários do setor. Ao todo, 26 pessoas que se destacaram pela contribuição para o desenvolvimento do município foram homenageadas. No mesmo dia, o presidente da CDL Uberlândia Celso Vilela também recebeu o Título de Cidadão Honorário do município.
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Divulgação/CDL Uberlândia
Comerciantes homenageados em Uberlândia
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A AMM atua como estrutura de articulação política legislativo e judiciário como representante legítima das 853 cidades, o maior número de municípios reunidos do Brasil. Ao mesmo tempo em que defende os interesses e os direitos dos municípios mineiros, oferece a eles ferramentas para se tornarem autônomos econômica e juridicamente através da implementação de uma gestão eficiente.
1 bilhão de reais
Alteração da resolução 414 da ANEEL
Aumento de 1% do FPM que significou em 2011 um acréscimo de cerca de
2294 servidores qualificados através do CQGP
3 bilhões aos cofres municipais
60 mil
Pró-acesso
mais de participantes em eventos nos últimos 5 anos
60 milhões convênio de repasse de multas de trânsito
medida de compensação federal aos incentivos tributários para combater a crise mundial em 2009
parceria com o TCE-MG para prorrogar o uso do sisitema para 2014
integração a mais de 200 municípios mineiros equipamentos para fomentar o desenvolvimento
Fundomaq
Programa de fortalecimento das associações microrregionais
Minas Comunica acesso a telefonia móvel para mais de 400 municípios
SICOM
30 milhões de reais
Termo de ajustamento de gestão
Pelo for talecimento do movimento municipalista e por Minas. Além da importante representação política, a AMM está estruturada para prestar assessoria nas seguintes áreas:
Departamento
Meio Ambiente
Departamento
Assistência Social
Departamento
Jurídico
Departamento de
Educação
Departamento de Saúde
Departamento de
Economia
Departamento de Serviços
Especializados
Departamento
Captação de Recursos
Departamento
Contábil /Tributário
Departamento de Convênios
Departamento Desenvolvimento
Econômico
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