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Modelo de qualidade para o Brasil O

Ceará é referência no Brasil quando o assunto é educação. O estado tem 18 municípios entre os 20 brasileiros com maiores notas no Índice de Oportunidades da Educação Brasileira, o Ioeb 2021. Este índice traça um retrato sobre as condições de desenvolvimento educacional das crianças e jovens. Engloba dados da Educação Infantil ao Ensino Médio de todas as redes educacionais que estão presentes no município: estadual, municipal e privada. Trata-se de um índice público bienal que analisa e compara como cada município, estado, Distrito Federal e o Brasil, como um todo, está contribuindo para o sucesso dos professores e servidores e o fortalecimento das universidades.

Na esfera Federal, se destaca o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), cuja reitoria é sediada em Fortaleza. A instituição foi criada nos termos da Lei. N º 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mediante a integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará com as Escolas Agrotécnicas Federais de Crato e de Iguatu. Vinculado ao Ministério da Educação, é uma autarquia de natureza jurídica, detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, equiparado às universidades federais. Tem forte atuação nas áreas da pesquisa e da extensão, com foco especial nas linhas atinentes às áreas técnica e tecnológica. Além de Fortaleza, está presente em outros 34 municípios do Ceará.

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Expansão do Ensino Superior

O Ceará contará com sete novas sedes para as três universidades estaduais no Interior, saltando de 16 para 23 municípios, um incremento de 44% na disponibilidade de Educação Superior estadual, a maior expansão na educação superior pública estadual da história. Além disso, estão sendo criados novos cursos para cinco campi já existentes, como Medicina em Crateús, Quixeramobim e Crato, além de Agronomia em São Benedito. Outro destaque são as 693 vagas em concurso público para professores efetivos.

Estas ações fazem parte da Política de Expansão do Ensino Superior do estado do Ceará criada para garantir a inserção dos jovens cearenses em um curso superior que atenda às demandas de profissionais qualificados para fomentar o desenvolvimento local, observando a vocação de cada região. A rede estadual de educação superior do Ceará conta com cerca de 40 mil estudantes matriculados.

Maior produção científica da história

A produção científica do Ceará teve, em 2020, um crescimento de 16,7% no número de publicações de artigos científicos em periódicos internacionais de língua inglesa em relação a 2019. Em todo o Brasil, o crescimento desse tipo de publicação foi de apenas 5,1%. A informação é da Web of Science, entidade sem fins lucrativos que cataloga e acompanha a produção de pesquisadores do mundo todo.

Todas as universidades cearenses aumentaram sua produção científica nos últimos cinco anos. O destaque é para as universidades públicas estaduais: a Universidade Regional do Cariri (Urca) aumentou em 79%, a Universidade Estadual do Ceará (Uece) cresceu 26,5% e a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) manteve a estabilidade no número de publicações internacionais.

Programa C-Jovem

O Programa C-Jovem, de capacitação para estudantes da rede pública tem a meta de capacitar 100 mil estudantes nos próximos cinco anos, focando no desenvolvimento de tecnologias, como por exemplo, Infraestrutura 5G, Desenvolvimento Android e Computação em Nuvem.

O projeto-piloto se iniciou com a implantação do programa na rede pública estadual de ensino e já tinha tinha capacitado até setembro de 2022 cerca de 200 professores, que estão repassando seus conhecimentos a 4.358 alunos em cursos técnicos sobre temas como Rede de Computadores e outros temas de Ciência da Computação em 109 Escolas Estaduais de Educação Profissional. Funciona por meio de células de atuação, onde cada uma é composta por um coordenador que apoia jovens tutores provenientes do ensino superior. Esses, por sua vez, apoiam estudantes do ensino médio. O programa será executado por meio de projeto de extensão das Instituições de Ensino Superior e terá duração de um ano, considerando um período de imersão nas empresas parceiras para que o estudante possa utilizar os conhecimentos na prática.

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