Revista O Semeador Internacional - Ed. Jan. / Fev. de 2017

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FUNDADA EM 12 DE JULHO DE 1936

O SEMEADOR Internacional

Janeiro| Fevereiro de 2016 Nº 916

ÓRGÃO DA FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DE SÃO PAULO FUNDADO EM 1º DE MARÇO DE 1944

www.feesp.org.br

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R$ 6,50

Congresso Espírita FEESP 2017

28 de Abril a 1° de Maio VAGAS LIMITADAS Tema:

O Grão de Mostarda


Sumário

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20 22 23

Editorial

Feliz 2017! Palavra da Presidente

Paz e respeito ao próximo Programação de Palestras Públicas

Palestras públicas na FEESP Miriam Ofir

Como será o amanhã? Sonia Cabral

Animismo Umberto Fabbri

O amigo Jesus ESPECIAL

Congresso Espírita Subsede Santo Amaro

Confraternização reúne assistidos Área de Ensino

920 alunos recebem certificado Casa Transitória

Encontro tem distribuição de brinquedos e alimentos Renato Costa

EXPEDIENTE Revista bimestral Assinatura anual: R$ 36,00 Fundado em 1º de março de 1944, por Marta Cajado de Oliveira (Diretora Responsável 1896/1989); Pedro Camargo “Vinícius” (Diretor Gerente - 1878/1966) e Cmte. Edgard Armond (Diretor Secretário - 1894/1982). Conselho Editorial Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia, Fátima Luisa Giro, Paulo Sergio de Oliveira. Editor: Altamirando Dantas de Assis Carneiro (MTb 13.704) As opiniões manifestadas em artigos assinados, bem como nos livros anunciados são de responsabilidade de seus autores, não refletindo, obrigatoriamente, o pensamento da Revista O Semeador Internacional, de seu Conselho Editorial ou da FEESP. FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DE SÃO PAULO CNPJ 61.669.966/0014-25 Rua Maria Paula, 140, Bela Vista, CEP 01319-000, São Paulo - SP Tel.: (11) 3115-5544 Portal: www.feesp.org.br Email: redacao@feesp.org.br Diretoria Executiva: Presidente Zulmira da Conceição Chaves Hassesian presidente@feesp.org.br Vice-Presidente João Baptista do Valle vicepresidente@feesp.org.br Diretora da Área de Assistência Social Ivanira dos Santos Julio social@feesp.org.br Diretora Área de Ensino Fátima Luisa Giro ensino@feesp.org.br Diretora Área Espiritual Vera Cristina Marques de Oliveira Millano espiritual@feesp.org.br Diretora Área de Divulgação Silvia Cristina Stars de Carvalho Puglia divulgacao@feesp.org.br Diretora Área Infância, Juventude e Mocidade Vera Lúcia Leite infanciamocidade@feesp.org.br Diretora Área Financeira Guiomar Cisotto Bonfanti financeiro@feesp.org.br Diretora Área Federativa Regina Helena Tuma Carlim federativa@feesp.org.br

ESPECIAL

Assistência Social da FEESP Casa Transitória Fabiano de Cristo CNPJ: 61.669.966/0002-91 Av. Condessa Elizabeth de Robiano, 454, Belenzinho, São Paulo – SP, Tel.: (11) 2797-2999 Sede Santo Amaro: Rua Santo Amaro, 370, Bela Vista, São Paulo – SP, Tel.: (11) 3107-2023 Casa do Caminho, Av. Moisés Maimonides, 40, Vila Progresso, Itaquera, São Paulo – SP, Tel.: (11) 2052-5711 Centro de Convívio Infanto-Juvenil D. Maria Francisca Marcondes Guimarães – Rua Franca, 145, B. Bosque dos Eucaliptos, São José dos Campos – SP (12) 3916-3981

Festa Kardec

Editoração: TUTTO (11) 2468-3384 Impressão: Marmar (11) 99961-4414

Transcendência e Imanência de Deus João Demétrio Loricchio

As penas futuras segundo a Doutrina Espírita


Editorial

Quando se congregam pessoas para juntas discutirem a sublime ação do amor entre os povos, com certeza há esperança de um porvir de paz e tranquilidade começando em 2017.

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este ano que está começando a FEESP tem como objetivo principal o Congresso Espírita FEESP 2017 que se realizará de 28 de abril até 1° de maio, na Sede Central Rua Maria Paula, 140 – Bela Vista – São Paulo Para tanto, foram convidados eminentes espíritas cujo conteúdo de conhecimento da doutrina espírita, muito elevado, trará a todos os participantes algo mais a respeito da Terceira Revelação Divina sobre a fé raciocinada. O tema central, O grão de mostarda, grande ensinamento de Jesus aos seus discípulos, vai mostrar como o poder da fé, poderá transformar a sociedade e todos os seus segmentos, quais sejam medicina, justiça, psicologia, pedagogia, sociologia e tantos assuntos de preocupação atual como a nutrição, a sustentabilidade, a preservação das espécies animais, etc. Os defeitos de conduta como as drogas e a maledicência frutos do egoísmo e orgulho poderão ser superados para que se melhore a qualidade de vida dos que habitam esse mundo e conheçam, enfim, a verdadeira paz. Nosso dever como espíritas será sempre o de organizar esses eventos para que o progresso do planeta,

Silvia Cristina Puglia Diretora da Área de Divulgação começando por cada um de nós, possa ser vivenciado. As informações sobre o CONGRESSO ESPÍRITA FEESP 2017 “O GRÃO DE MOSTARDA” encontram-se aqui na revista O Semeador Internacional, no site www.feesp.org.br e no telefone (11) 3115-5544 ramal – 224 Que 2017 seja um ano onde todos nós possamos sentir o amoroso direcionamento de Jesus em nossas vidas. Abraços,

Silvia Cristina Puglia

O Grão de Mostarda O SEMEADOR Internacional

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Palavra da Presidente

Palavras proferidas pela Presidente da FEESP, educadora Zulmira Hassesian no evento promovido pelo Ministério Público de São Paulo

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az e respeito ao próximo Gostaria de agradecer a oportunidade de estar aqui como representante da Federação Espírita do Estado de São Paulo, entidade com caráter religioso, filantrópica e de assistência social e educacional, que ao longo de seus 80 anos procura acolher o próximo e atende-lo em todas as suas necessidades materiais e espirituais. Estamos no caminho da transformação moral e evolução espiritual. Só a humanidade consciente dessa realidade é que pode alcançar o patamar de fraternidade e solidariedade. Somos regidos pelas leis divinas impressas em nossa consciência. A Lei de Justiça, amor e Caridade inspira a todos nós. O bem tem que prevalecer; deve ser ousado e o mal refreado. A sociedade está cansada de injustiça, de corrupção, de não ser ouvida. Muitos cidadãos estão tentando mudar a história do nosso país. Bezerra de Menezes se faz presente. Deus é o bem, a Justiça, a misericórdia. A vitória do bem é vislumbrada e nos leva a uma reflexão: despertar aqueles que ainda persistem em impedir a construção de um mundo novo e mais justo. As vibrações de amor ao próximo nos mostram que o objetivo da vida é aprender a amar. É amparando a criança, reajustandolhe a família, que estruturaremos uma sociedade mais feliz. Só a prática da caridade, o amor em ação, é que fortalece a fé. Sejamos as mãos de Deus neste mundo, inspirados pela Lei de Justiça, Amor e Caridade, à impulsionar a valorização da vida e dignidade do ser humano. Só assim construiremos um mundo que nos orgulhe, porque fizemos a diferença, fizemos a nossa parte, eliminamos um pouco do egoísmo que habita em nós e substituímos por virtudes, por solidariedade e fraternidade. Dirimindo as carências e necessidades do próximo, damos o pão do corpo e do espírito, como nos ensinou Jesus, nosso Mestre, modelo e guia. Teremos a consciência em paz, pois melhoramos as condições de creches cursos profissionalizantes com parcerias, para que de fato, os assistidos possam ser inseridos no mer4

Zulmira Hassesian Presidente da FEESP cado de trabalho, lar para idosos de longa permanência; projetos socioeducativos, retirando das ruas as crianças e os jovens em condições de vulnerabilidade bem como palestras interativas sobre drogas, depressão, alcoolismo, tabagismo, etc. Grupos de gestantes elevando-lhes a auto estima e orientações quanto aos seus direitos; assistência social e espiritual às famílias; cursos para crianças e adultos que visam despertar o potencial de cada um, concretizando a transformação moral, o que os forma multiplicadores do bem. A transparência nas prestações de contas, relatórios de atendimentos efetuados, adequação às leis, que se renovam e atualizam no âmbito Municipal, Estadual e Federal, é dever das instituições beneficentes. É imprescindível a união e parceria com o primeiro e o segundo setores da sociedade para buscarmos as soluções aos graves problemas sociais, que só um setor não consegue dar conta. Como nos diz Bezerra de Menezes: “Solidários, seremos união. Separados uns dos outros, seremos pontos de vista. Juntos alcançaremos a realização de nossos propósitos”. Esse é o nosso desejo. Obrigada!


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COMO SERÁ

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ada um de nós avalia seu próprio tempo. Quantos de nós frequentemente nos perguntamos: Como será o amanhã? Essas indagações permeiam nossas mentes não só em razão do próprio instinto de preservação que carregamos, como também pelos noticiários que escutamos, muitos deles, relacionados a catástrofes futuras e que consequentemente estariam por vir. Uns acreditam que o tempo está cada vez mais curto, que é preciso correr mais com suas tarefas diárias e que mesmo acelerando os afazeres, o dia precisaria ter mais de vinte e quatro horas. Outros percebem que o tempo passa lento, aguardam um dia após o outro, como que à espera que chegue a noite e, quando amanhece, que outro dia chegue, e outra noite, lhes parecendo que o dia não passa, que a vida é longa demais. Os mais atarefados iniciam suas manhãs apressados, passam, pela vida, atentos às tarefas do trabalho que lhes toma muito tempo das suas horas diárias. Estes mal conseguem parar para fazer as refeições, olhar para a família, descansar ao menos o suficiente. Os menos atarefados tem seus afazeres diários programados com mais calma, pois acreditam ter tempo para tudo o que desejam prospectar. Podemos perceber que, em ambos os casos, nos deparamos sempre com a rotina diária. Todos nós precisamos do trabalho, seja para a nossa sobrevivência ou para o desenvolvimento do nosso conhecimento e exercício em sociedade, em raros casos, nos deparamos com aqueles que não precisam mais trabalhar, os “afortunados”, que preferem usufruir da riqueza que possuem ou aqueles que já cumpriram com a sua parcela no trabalho material e hoje podem aproveitar da merecida aposentadoria. De qualquer maneira, o tempo passa para todos e caminhamos, queiramos ou não, para o término do nosso tempo de estadia aqui no planeta Terra. Que tempo é este afinal que vivemos? A noção de uma forma geral que temos de “tempo”, é algo próprio de cada ser humano, pois todos nós temos ao menos em princípio, capacidade de reconhecer e ordenar a ocorrência dos acontecimentos, das tarefas, da perspectiva daquilo que queremos ou que podemos desenvolver e para isso utilizamos nossos sentidos e percepções. Essa trajetória nem sempre é segura, pois a própria ciência nos posiciona quanto aos enganos a que nossos sentidos e percepções podem nos

o amanhã?

conduzir. Evidencia-nos que essa percepção de tempo inferida a partir dos nossos sentidos é estabelecida via processos psicossomáticos, onde as variáveis, inclusive as de ordem psicológica dela participam, em razão disso, muitos de nós podemos ter experimentado a “ilusão de ótica”, outros a sensação de que alguns dias passaram mais rápido que outros, devido aos eventos peculiares de cada um deles. Olhamos para o relógio e dizemos: Nossa! O dia já terminou e nem percebi. Muitos dos escaninhos do nosso cérebro ainda estão por ser desvendados, e um deles é o do órgão específico que determina o tempo. Assim sendo, podemos perceber que o tempo, em sua acepção científica, não flui, o tempo simplesmente é. Medir o tempo envolve geralmente muito mais do que apenas o acerto do relógio, em relação aos eventos que queremos desenvolver, sendo ele nosso companheiro inseparável, ele se torna de tal forma sutil e nem conseguimos aferi -lo precisamente. Não podemos deixar de considerar a relação de causa e efeito, se para toda causa há um efeito, o que der causa a um evento, haverá de, no tempo e no espaço, ter como resultado um evento, independente do tempo a que estiver adstrito o seu resultado, ou seja, o seu efeito. Durante o desenvolvimento do nosso planeta, o ser humano, mesmo sem ter o relógio que sua própria inteligência descobriu, aproveitava da natureza e dos fenômenos naturais para observar e através desses procurou desenvolver a noção de tempo e espaço. Reconheceu um dia, devido à rotação da Terra; aos dias da semana, equivalentes a sete dias, às fases da Lua; para o mês, utilizou da lunação e ao ano a translação da Terra etc. Seguindo na descoberta do tempo, percebemos que tal qual nos traz a ciência, a filosofia e a religião, cada um de nós possui seu próprio tempo. A Doutrina Espírita nos aclara a visão e nos auxilia, nos conduzindo à luz da razão, raciocínio lógico e compreensão. Os amigos espirituais, que um dia viveram na Terra como nós e hoje vivem o tempo da vida espiritual, nos esclarecem através das Obras Básicas da Doutrina Espírita, Codifica por Allan Kardec, que o tempo de plantio para cada um de nós é o hoje. Sendo cada um de nós Espíritos imortais, que viemos de outras experiências vividas, onde trazemos conosco o passado de nossas consciências, ficando gravadas nela as impressões de tudo o que vivemos, sejam elas coisas boas ou ruins. Em outras existências convivemos com outras pessoas, outros Espíritos encarnados, que como nós estão em aprendizado

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constante, devido à incompreensão, orgulho, vaidade, seguimos atrelados uns aos outros, pela Lei de Atração, onde viveremos por muito tempo juntos, até que consigamos completar o aprendizado nesta ou em outras moradas, que são muitas, conforme nos disse Jesus: “Há muitas moradas na Casa de meu Pai.” Faz-se necessário entendermos o nosso passado espiritual, o nosso tempo e espaço, para compreendermos o nosso tempo presente, onde aqueles que convivem conosco, na grande maioria dos casos, são os amigos ou os inimigos do passado, ou seja, os que

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temos mais afinidade ou mais aversão, e que somente juntos poderemos nos servir como pilares de elevação mútua. Graças à Providência Divina, fomos agraciados, na vida presente que é empréstimo divino, com o véu do esquecimento do passado. Entendendo ser Deus, Pai de justiça, amor e bondade, Ele quer o nosso bem e nos permite que não nos recordemos dos amores e dos desamores do passado. Imaginemos se olhássemos para o nosso companheiro ou companheira e víssemos nele um inimigo do passado; como seria a convivência? Se víssemos em um

dos nossos filhos alguém a quem odiamos no passado, como seria? Quanta insegurança nos traria tais descobertas, quanto desespero e dúvidas. Estamos relativamente libertos do passado, pois como já pudemos conhecer, nossa consciência sabe, quando necessário, o caminho a seguir, a conduta a tomar. Raros os casos em que nos é permitido ter o conhecimento desse passado remoto, em sono – através de um sonho, onde nossa alma se liberta relativamente da matéria e vai ao encontro daquilo que pensa, que a aflige, ou que lhe dá prazer e satisfação. Nesse instante é bom relevarmos de que onde está o teu pensamento, lá está você. No hoje, vivemos por um lado nos cobrando condutas e por outro lado nos desculpando por não tomarmos decisões ou condutas. Assim agindo, despertamos em nós o sentimento de culpa, que nada mais é do que sinônimo de dor e de sofrimento, é necessário que nos libertemos desse tipo de sentimento, tão danoso para nós. O passado, seja ele de que tempo for, deve nos servir como exemplo do aprendizado e


para não voltarmos a errar, bem como, para nos redimirmos dos erros cometidos, ou ainda, quanto às coisas boas do passado, para iniciarmos um novo amanhã. Não sejamos nós os julgadores. Queiramos para o próximo, aquilo que queremos também para nós. A experiência deste momento, de agora, de hoje, desse minuto ou segundo é que valerá para o nosso AMANHÃ. Sofrer por catástrofes ditas que virão, hipotéticas ou não, de nada nos valerá, pois não há maior catástrofe do que a decadência moral do ser humano, hoje Espírito encarnado na Terra. Nossos pensamentos e ações no hoje é que moldarão o nosso amanhã e o tempo é amigo daqueles que bem o aproveitam. O esforço próprio e individual, das almas imortais que habitam a Terra é que nos conduzirá à elevação de mais um degrau na escala evolutiva. Óbvio é que há uma dependência do próximo, do meio em que vivemos, da condição material e moral de cada indivíduo, porém essa dependência precisa ser separada da responsabilidade individual que cada um de nós tem, daí a necessidade de respeitarmos a individualidade do próximo, como cada um quer desfrutar e enxergar a vida, o que valerá é a conduta de cada um de nós, que devemos

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fazer o melhor da nossa vida. Todos os dias têm 24 horas, cada hora 60 minutos, cada minuto 60 segundos, porém, para a vida espiritual este tempo é bem diferente, e não pode ser comparado ao tempo da espiritualidade, nosso tempo é apenas um instante perto do tempo que viveremos em Espírito, que é imortal. Necessitamos assim, desenvolver uma meta a seguir, pois nossa estadia na Terra não se encerra com a morte do corpo físico. É hora de vivificarmos o amanhã, no hoje. Quando queremos algo de material, impomos uma meta para concretizarmos o sonho e torná-lo realidade. Para com o nosso Espírito, a meta já está disposta: o bem em ação. Essa é a verdadeira meta, aquela que nos trará por acréscimo Divino todas as demais, pois assim já teremos condições de em prece conversarmos com o Pai e dizermos: Agradeço a oportunidade do hoje e te peço Senhor que me ampare as boas metas para que se tornem ações vivas no bem. Confia e segue firme no propósito do bem, pois só ele nos libertará das catástrofes no amanhã. Caridade, esta é a palavra de ordem! Muita Paz a todos.

Miriam Ofir É expositora da FEESP. miriamofir@hotmail.com

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ANIMISMO

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animismo é a comunicação da própria alma do médium. Em todas as comunicações mediúnicas é necessário levar em consideração o fator anímico. Todos os médiuns possuem problemas anímicos, ou seja, dificuldades provenientes do seu próprio Espírito e personalidade. É comum que essas anormalidades emocionais ou psicológicas aflorem durante o transe mediúnico. A alma do médium também pode comunicar-se, comportando-se como se fosse outra entidade espiritual. O animismo também pode ser considerado a influência que a alma do médium exerce sobre as comunicações dos Espíritos.

tual se transmitisse da mesma sorte que a luz elétrica por uma lâmpada vulgar. Nenhuma árvore nasce produzindo, e qualquer faculdade nobre requer burilamento. A mediunidade tem, pois sua evolução, seu campo, sua rota, não é possível laurear o estudante no curso superior, sem que ele tenha tido suficiente aplicação nos cursos preparatórios, através de alguns anos de luta, de esforço, de disciplina. (...), a legítima preocupação em face da tese animista, que pretende enfeixar toda a responsabilidade do trabalho espiritual numa cabeça única, isto é, a do instrumento mediúnico. É necessário apelos mais altos que animem os cooperadores incipientes, proporcionando-lhes mais vastos recursos de conhecimento na estrada por eles mesmos perlustrada, a fim de que a espiritualidade santificante penetre os fenômenos e estudos atinentes ao espírito.”

O fenômeno anímico O fenômeno anímico, portanto, na esfera de atividades espíritas, significa a intervenção da própria personalidade do médium nas comunicações dos espíritos desencarnados, quando ele impõe nelas algo de si mesmo à conta de mensagens transmitidas de Além-Túmulo. Tendo neste caso manifestado apenas os seus próprios conhecimentos que se encontravam latentes no inconsciente. Assim quando se afirma que determinada comunicação mediúnica foi “puro animismo” quer-se explicar que a alma do médium ali interveio com exclusividade tendo ele manifestado inconscientemente apenas os seus próprios conhecimentos e conceitos pessoais, embora depois os rotulasse com o nome de algum espírito desencarnado. A interferência anímica inconsciente, por vezes, é tão sutil, que o médium é incapaz de perceber quando o seu pensamento interferiu ou quando é o espírito comunicante que transmite suas ideias pelo contato perispiritual. André Luiz nos esclarece em sua obra No Mundo Maior- cap.9, Mediunidade “Alguns estudiosos do Espiritismo, devotados e honestos, reconhecendo os escolhos do campo do mediunismo, criaram a hipótese do fantasma anímico do próprio medianeiro, o qual agiria em lugar das entidades desencarnadas”. O autor espiritual continua esclarecendo que: A tese animista é respeitável. Partiu de investigadores conscienciosos e sinceros, e nasceu para coibir os prováveis abusos da imaginação; entretanto, vem sendo usada cruelmente pela maioria dos nossos colaboradores encarnados, que fazem dela um órgão inquisitorial, quando deveriam aproveitá-la como elemento educativo, na ação fraterna. Milhares de companheiros fogem ao trabalho, amedrontados, recuam ante os percalços da iniciação mediúnica, porque o animismo se converteu em Cérbero. (...) Recolhidos ao castelo teórico, inúmeros amigos nossos, em se reunindo para o elevado serviço de intercâmbio com a nossa esfera, não aceitam comumente os servidores, que hão de crescer e aperfeiçoar-se com o tempo e com o esforço. Exigem meros aparelhos de comunicação, como se a luz espiri-

Hermínio C. Miranda, em sua obra: Diversidade dos Carismas nos explica sobre o animismo na Codificação: “Empenhados na elaboração de uma obra tão abrangente quanto possível, os instrutores da Codificação se viram forçar a sacrificar o particular em favor do geral, o pormenor em benefício da visão do conjunto. O contrário, a obra assumiria proporções e complexidades que a tornariam praticamente inabordável. limitaram-se, pois, no caso específico do animismo, a referências sumárias, apenas para indicar a existência do problema, como que o deixando a futuros desdobramentos de iniciativa dos próprios seres encarnados, ainda que sempre ajudados e assistidos pelos mentores desencarnados. É a impressão que se colhe quando hoje analisamos vários aspectos dos ensinamentos que nos legaram diretamente ou por intermédio dos escritos pessoais de Allan Kardec. No capítulo XIX, de O livro dos Médiuns (“ Do papel dos médiuns nas comunicações espíritas”), Kardec reproduz o teor das consultas que formulou a dois dos mais competentes especialistas sobre fenômeno mediúnico, ou seja, Erasto e Timóteo, que parece terem sido incumbidos de orientar os estudos em torno da mediunidade.” “A alma do médium pode comunicar-se como qualquer outro. Se goza de certo grau de liberdade, recobra suas qualidades de espírito. Tendes a prova disso nas visitas que nos fazem as almas de pessoas vivas, as quais muitas vezes se comunicam convosco pela escrita, sem que a chameis. Porque, ficai sabendo, entre os espíritos que evocais, alguns há que estão encarnados na Terra. Eles, então, vos falam como espíritos e não como homens. Por que não se havia de dar o mesmo com o médium?” (Kardec, Allan, O Livro dos Médiuns, cap. 19 – 223-2) Em O livro dos Espíritos (capítulo VII, “Da emancipação da alma”) foi também abordado o tema da atividade espiritual do ser encarnado. Se nos lembrarmos de que a Codificação conceitua a alma (anima) como Espírito encarnado, temos aí a clara abordagem à questão do animismo, embora o termo somente fosse proposto, anos mais tarde, por Aksakof. O estudo mais aprofundado dessas questões parece ter sido reservado

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aos encarnados. Assumiram a responsabilidade pela tarefa não apenas Aksakof e Bozzano, como outro seguro e competente estudioso espírita, Gabriel Delanne, que em sua obra ´Recherches sur la mediumnité´ (pesquisa sobre a mediunidade), expõe cerrada argumentação, toda ela apoiada em fatos observados com o necessário rigor científico. Em seu contexto doutrinário do espiritismo, que estuda em profundidade o problema da “psicografia automática”, ou seja, a escrita produzida pelo inconsciente, funcionando o sensitivo como médium de si mesmo. Os livros de Boddington também chamam a atenção para este aspecto, mas longe estão da profundidade e da documentação de que se vale Delanne, embora sua atitude seja bem radical ao sugerir que comunicações que estejam dentro das possibilidades culturais do médium devam ser consideradas como originárias do inconsciente do próprio sensitivo. Para o autor inglês, textos de legítima autoria dos desencarnados são somente aqueles que demonstrem conhecimentos superiores ao do médium.” Segundo Hermínio C. Miranda, “tal critério é demasiado rígido, mas também inadequado, porque dificilmente conheceremos com segurança o vigor intelectual do espírito do médium, ou seja, da sua individualidade, em contraste com seu conhecimento como ser encarnado, na faixa da personalidade. Em outras

palavras: o médium pode ser um Espírito de elevada condição intelectual ainda que, como encarnado, seja culturalmente medíocre. É o mais provável, uma vez que a experiência ensina que o acervo mental oculto no consciente, na memória integral, tem de ser necessariamente, muito superior, em volume e qualidade, ao que trazemos no limitado âmbito do consciente e do subconsciente, isto é, nas memórias da vida presente, em contraste com os imensos arquivos das vidas anteriores.” Não é, pois, de admirar-se que um sensitivo dotado de modestos recursos intelectuais, como ser encarnado, seja capaz de produzir , pelo processo da psicografia automática, um texto brilhante, se conseguir criar condições propícias à manifestação anímica, isto é, se permitir que se manifeste em todo o seu potencial seu próprio inconsciente.

Isto, porém, de forma alguma invalida, pelo contrário, confirma a tese de Aksakof e Bozzano e outros, de que o fenômeno anímico, longe de excluir a possibilidade de fenômeno espírita, é um fator a mais para corroborar este último. O raciocínio pode ser colocado na seguinte ordem: admitida a sobrevivência do espírito, seria ridículo e anticientífico declarar que o espírito encarnado pode manifestar-se pela psicografia, mas o desencarnado, não. Muitos contestarão o argumento dizendo que ele é falho, no sentido de que não está provada, ainda, a sobrevivência.” Com relação ao fantasma do animismo, Hermínio C. Miranda diz, que “essa realidade nos leva à conclusão de que há, sim, fenômenos de natureza anímica, ou seja, que podem ser explicados – e o são mesmo – como

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manifestações do espírito do próprio sensitivo. Que os critérios insistam em dizer que são tais fenômenos produzidos pela mente ou pelo inconsciente das pessoas. (...)” Em paralelo com fenômenos de natureza anímica produzidos pelo espírito encarnado, há fenômenos espíritas gerados por seres humanos temporariamente desprovidos de corpos físicos, ou seja, desencarnados. Essa é a realidade. E uma não exclui a outra, ao contrário, completam-se e se multiplicam mutuamente. Na verdade a questão do animismo foi de tal maneira inflada, além de suas proporções, que acabou transformando-se em verdadeiro fantasma, uma assombração para espíritas desprevenidos ou desatentos. Muitos são os dirigentes que condenam sumariamente o médium, pregando-lhe o rótulo de fraude, ante a mais leve suspeita de estar produzindo fenômeno anímico e não espírita. É oportuno enfatizar aqui que em verdade não há fenômeno espírita puro, de vez que a manifestação de seres desencarnados, em nosso contexto terreno, precisa de médium encarnado, ou seja, precisa do veículo das faculdades da alma (espírito encarnado) e, portanto anímicas.

Escrevem Erasto e Timóteo, em O Livro dos Médiuns: “O espírito do médium é o intérprete, porque está ligado ao corpo, que serve para falar, e por ser necessária uma cadeia entre vós e os espíritos que se comunicam como é preciso um fio elétrico para comunicar à grande distância uma notícia e, na extremidade do fio, uma pessoa inteligente, que a receba e transmita. ( Kardec, Allan, 1975). Portanto, “não há fenômeno mediúnico sem a participação anímica. O cuidado que se torna necessário ter na dinâmica do fenômeno não é colocar o médium sob suspeita de animismo, como se o animismo fosse um estigma, e sim ajudá-lo a ser um instrumento fiel, traduzindo em palavras adequadas o pensamento que lhe está sendo transmitido sem palavras pelos espíritos comunicantes. O bom médium, portanto, é aquele que transmite tão fielmente quanto possível o pensamento do comunicante, interferindo o mínimo que possa no que este tem a dizer.” Hermínio Miranda conclui dizendo, que muitos médiuns com excelente potencial de realizações e serviços ao próximo podem ser desastradamente rejeitados pela simples e dolorosa razão de que não foram atendidos com amor e competência na fase em que viviam conflitos emocionais mal compreendidos.

Sonia Cabral é expositora da FEESP. soniac1911@gmail.com

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O AMIGO JESUS

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época do Natal tem o poder de trazer às nossas mentes a figura de Jesus, de recordarmos suas lindas histórias, não só contadas por parábolas que traduzem grandes ensinamentos, mas também e principalmente as vividas por Ele, que marcaram para sempre nossos corações com seus imorredouros exemplos de amor, bondade e amizade. Muitas são as lições, entretanto, uma sempre se destacou aos meus olhos; a história de sua amizade com Judas Iscariotes, por representar plenamente o significado da verdadeira amizade, este sentimento nobre baseado no amor, carinho, respeito e cumplicidade que deveria nortear nossos relacionamentos de uma forma geral. Judas foi um discípulo próximo, um amigo com quem generosamente dividiu Seus ensinamentos e amor. E apesar de conhecer suas limitações e más tendências, nunca o afastou ou discriminou, ensinando na prática que a verdadeira amizade não se detém nos defeitos, mas sim, na valorização das qualidades e potencialidades do ser amado, que necessitam de auxílio e tempo, assim como as sementes, para germinar e florescer. Deixando-se levar por suas ilusões políticas, Judas, mesmo não desejando efetivamente ferir o Mestre, o vendeu por trinta moedas. Logo após, assiste ao martírio de Jesus e desolado, culpando-se pelas consequências de seus atos, comete o suicídio, de certo, tentando aplacar a dor de sua consciência. O quadro é triste, mas infelizmente banal. Amigos que se enganam e por conta do egoísmo ou vaidade fazem escolhas erradas que acabam por prejudicar a quem amam. Mas, se a história é comum, seu desfecho não poderia ser mais original e surpreendente. No livro Coração e Vida, psicografado por Francisco Cândido Xavier encontramos um relato em forma de poema trazido pelo Espírito Maria Dolores que narra o encontro de Jesus e Maria Madalena, quando o Mestre conta a jovem que Ele havia ido em busca de Judas após seu suicídio, diz o poema; “Maria, um amigo não esquece a dor de outro amigo que cai. Antes de me altear à celeste alegria, ao sol do mesmo amor a Deus em que te elevas. Vali-me após a cruz, das grandes horas mudas, e desci para as trevas, a fim de aliviar a imensa

dor de Judas.” O bom amigo Jesus, havia se deslocado, logo em seguida ao seu desencarne, a procura de seu amigo Judas, por quem nutria verdadeira afeição, além de lealdade ao ponto do altruísmo. Ficara ao seu lado, até que se acalmasse e adormecesse... Agir como o Mestre pode parecer impossível, ou muito difícil, mas não nos esqueçamos de que Ele é o modelo, o caminho, a verdade, a vida e de que não chegaremos a lugar algum enquanto não seguirmos Seus passos e transformarmos nossas atitudes e sentimentos. Neste Natal desejo a todos o Amigo Jesus, mas acima de tudo desejo que nos tornemos amigos como Jesus, pois quando isto acontecer, nada mais nos faltará, a não ser a felicidade de todos, sem exceção. Feliz natal com Jesus!

Umberto Fabbri foi conferencistas dos Congressos Espíritas 2008, 2011 e 2014. É escritor, expositor, palestrante e articulista espírita de revistas e jornais. umberto.fabbri@uol.com.br

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Eminentes Espíritas já confirmados

Divaldo Franco Salvador - BA O grão de mostarda

Ademar José Gevaerd Curitiba - PR Nossa interação com os extraterrestres - Uma esperança para o planeta?

Alberto Almeida Belém - PA Um novo sentido para a interação: amor, paixão e sexo

Alejandro Vera São Paulo - SP O suicídio e a fé

Américo Canhoto São Bernardo - SP O prodígio da ação da fé sobre os fluídos

André Trigueiro Rio de Janeiro - RJ A importância do amor e a fé raciocinada nesses tempos de transição

Carlos Baccelli Uberaba - MG O trabalho espiritual na obsessão

Edelso Junior São Paulo - SP A fé cega e o terrorismo

Eduardo Miyashiro São Paulo - SP Fraternidades do espaço e a fé dos seus veneráveis

Geraldo Lemos Belo Horizonte - MG A psicografia no caminho da evolução do homem

Heloisa Pires São Paulo - SP O Centro Espírita como transformá-lo em foco de luz

Irvênia Prada São Paulo - SP A fé e o processo evolutivo - Animais

J. Demétrio Loricchio São Paulo - SP Quando a fé se torna inabalável

Jether Jacomini Guarulhos - SP No palco das grandes tragédias

João Lourenço São Paulo - SP A poderosa alavanca para a depressão

Joel Beraldo São Paulo - SP Doenças mentais na velhice - somente degenerativas?

José Damião São Paulo - SP A mídia na divulgação do espiritismo

Manolo Quesada São Paulo - SP Homossexualidade e o Centro Espírita

Marcel Souto Maior Rio de Janeiro - RJ Kardec - A fé raciocinada nos tempos atuais

Mario Pietro Peres São Paulo - SP A fé, as crenças e as práticas espirituais na população


para o Congresso Espírita FEESP 2017

Miguel Sardano Santo André - SP O lixo ambiental uma questão de saúde moral?

Paulo Pio São Paulo - SP Ansiedades e compulsões nas drogas

Paulo Wedderhoff Curitiba - PR Depressão: quando a alma dói

Renato Costa Rio de Janeiro - RJ Os passes podem curar. Por quê?

Richard Simonetti Bauru - SP Uma revolução no inferno

Roberto V. Quaresma Rio de Janeiro - RJ Em busca da lucidez

Sebastião Camargo Cuiabá - MT A fé na evolução do átomo ao anjo

Umberto Fabbri Flórida - EUA As cirurgias espirituais e a fé

Vilson Disposti Araçatuba - SP Medicina de Jesus: Física de partículas e eletromagnetismo

José Carlos De Lucca São Paulo - SP A regeneração do filho pródigo

Inscrições para o Congresso Espírita FEESP 2017, a partir de 1° de Dezembro de 2016 Local de inscrição: Secretaria da Área de Divulgação Sede Central Rua Maria Paula, 140 no 3° andar (para pagamentos em dinheiro ou cartão) Por e-mail: congresso@feesp.org.br Mediante comprovante de depósito escaneado na conta: Banco Bradesco Ag: 0449-9 Conta Corrente : 4451-2 CNPJ: 61.669.966/0001-00 Informações: (11) 3107-5544 ou 3115-5544 ramais 204 ou 224 divulgacao@feesp.org.br feesp.com.br/conferencistas-2017 Não deixe para última hora e aproveite os descontos VAGAS LIMITADAS

Dezembro de 2016 e Janeiro de 2017 R$ 190,00 Dinheiro ou débito R$ 240,00 – em 3x no cartão de crédito

Fevereiro 2017 R$ 210,00 Dinheiro ou débito R$ 270,00 em 3x no cartão de crédito

Março 2017 R$ 250,00 Dinheiro ou débito R$ 330,00 em 3x no cartão de crédito

Até 15 de Abril 2017

R$ 270,00 Dinheiro ou débito R$ 360,00 em 3x no cartão de crédito


Confraternização de Natal para os assistidos da Subsede Santo Amaro Distribuição de cestas e brinquedos para famílias carentes

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920 alunos receberam certificado de conclusão dos cursos da Área de Ensino Em um evento muito bonito, onde a abertura foi feita pelo Coral e Orquestra Carlos Gomes da FEESP, regidos pelo Maestro Maurício Osório

Coral e Orquestra Carlos Gomes da FEESP e apresentação Vera Braga

Diretoria da FEESP e diretores da Área de Ensino Zulmira Hassesian Presidente da FEESP

Representantes dos alunos e expositores Fátima Luisa Giro - Diretora da Área de Ensino da FEESP

Apresentação teatral com Diego Di Paiva

Coral e Orquestra Carlos Gomes da FEESP

Público presente

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Distribuição de alimentos, brinquedos e almoço para os assistidos da Subsede Casa Transitória Fabiano de Cristo

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1500 pessoas receberam almoço, cestas de Natal, brinquedos e brindes em uma magnífica festa oferecida aos assistidos e seus familiares no dia 10 de dezembro de 2016. Números musicais variados foram apresentados e muito aplaudidos pelos que estavam presentes.

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TRANSCENDÊNCIA E

A A

Imanência de Deus

ntes de comentar sobre o tema deste artigo, gostaria de apresentar ao estimado leitor o que o Dicionário da Língua Portuguesa de Aurélio Buarque de Holanda tem a informar sobre os dois termos que o compõem, pois usaremos as diversas acepções que cada termo possui para avaliarmos se elas se aplicam a Deus.

Transcendente [Do lat. transcendente.] Adjetivo de dois gêneros. 1.Que transcende; muito elevado; superior, sublime, excelso: virtudes transcendentes.2.Que transcende do sujeito para algo fora dele. 3.Que transcende os limites da experiência possível; metafísico. [Sinônimo (nesta acepção): transcendental.] 4.Filos. Que se eleva além de um limite ou de um nível dado. 5.Filos. Que não resulta do jogo natural de uma certa classe de seres ou de ações, mas que supõe a intervenção de um princípio que lhe é superior. [Opõe-se, nesta acepção, a imanente (2).] 6.Filos. Que ultrapassa a nossa capacidade de conhecer. 7.Filos. Que é de natureza diversa da de uma dada classe de fenômenos. ~ V. curva —, equação —, finalidade —, função —, número — e operação —.Substantivo masculino. 8.Aquilo que é transcendente. 9.Mat. Número transcendente.

Imanente [Do lat. immanente, part. pres. de immanere.] Adjetivo de dois gêneros. 1.Que existe sempre em um dado objeto e inseparável dele: “Noutra passagem das églogas ele [Camões] se serviu se não da própria imagem da morte pelo menos da alusão a um fenômeno equivalente para exprimir em termos de arte o niilismo imanente a todas as experiências de amor.” (Cristiano Martins, Camões, p. 64.) 2.Filos. Que está contido em ou que provém de um ou mais seres, independentemente de ação exterior. [Opõe-se a transcendente (5).] 3.Filos. Diz-se daquilo de que um ser participa, ou a que um ser tende, ainda que por intervenção de outro ser. ~ V. ação — e finalidade —. Consultemos, agora, a Codificação para saber o que os Espíritos nos informaram sobre Deus. O Livro dos Espíritos: Questão 1ª: O que é Deus? “Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.” Questão 10: Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus? “Não; falta-lhe capacidade de entendimento1.” Questão 11: O homem poderá, um dia, compreender o 20

mistério da Divindade? “Quando seu espírito não for mais obscurecido pela matéria e, por sua perfeição, tiver se aproximado dele, então, ele o verá e o compreenderá.” A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem, frequentemente, o confunde com a criatura cujas imperfeições ele lhe atribui; porém, à medida que o senso moral nele se desenvolve, seu pensamento penetra melhor no fundo das coisas e ele faz uma ideia mais justa e mais conforme a sã razão, embora ainda incompleta. Comparando as respostas dos Espíritos com a definição que o dicionário Aurélio dá para transcendente, vemos que, pela resposta à questão primeira, Deus é transcendente a tudo, pois sendo a causa primeira de todas as coisas, isto é, de tudo o que existe, Deus “se eleva além do limite” de tudo o que é e jamais será conhecido (acepção 4 de transcendência) e pela resposta à questão dez, Deus “ultrapassa nossa capacidade de conhecer” (acepção 6 de transcendência). Já, consultando o último livro da Codificação, lemos em A Gênese, os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo - Unidade II, Capítulo II: 20: A providência é a solicitude de Deus para com todas as suas criaturas. Deus está em toda parte, tudo vê e a tudo preside, mesmo às menores coisas. É nisso que consiste a ação providencial. 27. Nós temos sob os olhos, constantemente, um exemplo que pode nos dar uma ideia da forma pela qual a ação de Deus pode se exercer sobre as partes mais recônditas de todos os seres, e, por consequência, como as impressões mais sutis de nossa alma chegam até ele. Esse exemplo é tirado de uma instrução dada por um espírito a esse respeito: “Um dos atributos da Divindade é ser infinito; não se pode representar o Criador como tendo uma forma, um limite, uma delimitação qualquer. Se ele não fosse infinito, poder-se-ia conceber qualquer coisa maior que ele e essa qualquer coisa é que seria Deus. Sendo infinito, Deus está em toda parte, porque, se não estivesse em toda a parte não seria infinito; não se pode sair desse dilema. Portanto, se há um Deus, e ninguém tem dúvida sobre isso, esse Deus é infinito e não se pode conceber nenhum espaço sem a sua presença. Por consequência, ele se acha em contato com todas as suas criações; ele as envolve, elas estão nele; portanto


é compreensível que ele esteja em relação direta com cada criatura, e, para se fazer compreender o mais materialmente possível de que maneira esta comunicação tem lugar universalmente e constantemente, examinemos o que se passa no homem entre seu espírito e seu corpo....” (Quinemant; Sociedade de Paris, 1867.) Verifica-se pelo que acabamos de ler que Deus existe em todos os seres da criação e é inseparável deles (acepção 1 de imanência). Já sabemos, pela resposta que os Espíritos deram à questão 11 de O Livro dos Espíritos, que “Quando seu espírito não for mais obscurecido pela matéria e, por sua perfeição, tiver se aproximado dele, então, ele o verá e o compreenderá.” No item 34 do trecho acima mencionado de A Gênese, lemos que “Sendo Deus a essência divina por excelência, só pode ser percebido em todo o seu esplendor por espíritos que atingiram o mais alto grau de desmaterialização.” Qual o estágio em que o Espírito “não é mais obscurecido pela matéria”, em que ele atingiu “o mais alto grau de desmaterialização”? Espírito Puro. E ele não “vê” Deus, mas o percebe. Os Espíritos preferiram falar que ele o percebe porque Deus, não sendo uma criatura, não é visível com olhos, sendo, antes, para ser percebido com algum sentido que não conhecemos ainda.

Como não precisa mais reencarnar, o perispírito de um Espírito Puro é, por falta de melhor descrição, totalmente energético.. Pode-se dizer, neste caso, que o Espírito Puro sente Deus dentro de si mesmo, percebe Deus na integralidade de seu ser, ele como que tende a Deus, como que se identifica com Deus (acepção 3 de imanência). É por isso que os Espíritos Puros são cocriadores do Universo, trabalhando na criação de mundos, sistemas estelares e demais componentes da criação que a ciência venha um dia a conhecer. É por isso que tudo o que eles fazem é fielmente de acordo com as soberanas leis de Deus. “Vós sois deuses”, disse Jesus. Sim, a divindade habita em nós, apesar de, no nosso caso, estar enterrada embaixo de uma montanha de imperfeições, ao passo que resplandece em toda a sua glória através da transparente pureza daqueles que já atingiram a perfeição. Deus, para a Doutrina Espírita, é transcendente a tudo o que existe e, ao mesmo tempo, imanente em tudo o que existe ou, em dizer mais poético, está em toda parte e, ao mesmo tempo, em lugar algum. Louvado seja Amor puro e infinito, Sabedoria ilimitada, Justiça soberana, incognoscível Inteligência suprema e criadora de tudo o que existe!

Renato Costa foi conferencista do Congresso Espírita da FEESP 2011 e 2014. É articulista, escritor e palestrante espírita. Contato: rsncosta@terra.com.br

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FESTA KARDEC 2016

Zulmira Hassesian Presidente da FEESP

João Baptista do Valle Vice presidente da FEESP

Silvia Cristina Puglia Diretora da Área de Divulgação

Vera Lucia Leite Diretora da Área de Infância, Juventude e Mocidade

Fátima Luisa Giro Diretora da Área de Ensino 23 O SEMEADOR Internacional


FESTA KARDEC 2016

Perifa Blues

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Fernando Gabriel

Elvis by Elder

Graรงa Cunha

Tobias da Vai-vai

Os Realistas

Trio Manon

Elizeth Rosa


FESTA KARDEC 2016

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FESTA KARDEC 2016

Roberto Vilmar Quaresma

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Umberto Fabbri


FESTA KARDEC 2016

A diretoria da FEESP agradece a todos os voluntários e empresas que colaboraram na Festa Kardec 2016

ERIMAR ESTACIONAMENTO BALEIA AZUL Rua Maria Paula, 140 Tel.: (11) 3101-4471

Aos Senhores: Ramalho da Construção, Quito Formiga, Maria Adba Jorge, Márcia Baldarenha e a todos os colaboradores anônimos. 27 O SEMEADOR Internacional


O Ã Ç ES N E AD T A ID V O N

A FEESP está na

TV Aberta Programa

Um sentido para sua vida Apresentação Silvia Cristina Puglia

AGORA EM DOIS HORÁRIOS: Sexta-feira às 12h e Domingo às 16h nos canais 09 da NET/ 36 da CLAROTV/ 186 da VIVOTV e 08 VIVO Fibra Assista também em www.tvaberta.tv.br Após às 20h em www.feesp.org.br

Os programas já apresentados encontram-se no Portal da FEESP. www.feesp.org.br


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