TFG - Instituto Furta-cor - Felipe Boldrini

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INSTITUTO FURTA-COR INTRODUÇÃO

Centro de Ressocialização para Indivíduos com Desequilíbrio Psíquico

PANORMA SAÚDE MENTAL

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) mais de 300 milhões de pessoas convivem com depressão no mundo todo e esses números se tornam cada ano mais expressivos. Em conjunto a outros transtornos e fobias e os padrões da sociedade pós-moderna, essas condições incapacitam muitos indivíduos de viver uma vida “normal”. “Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio.

DADOS BRASIL 20%

Estima-se que cerca de 20 - 25% dos brasileiros teve, tem ou terá depressão, fazendo com que esta seja a doença psiquiátrica com maior prevalência no país;

Há uma grande escassez da atenção primária à saúde mental em Porto Alegre, existem poucos ambientes que acolham e tratem de cidadãos nessa situação. A cidade conta com duas emergências em saúde mental e 12 Centros de Atenção Psicossocial, um número muito baixo para a necessidade e abrangência Populacional de uma cidade como Porto Alegre.

ONDE BUSCAR TRATAMENTO? Encaminhamento

Conexão Projeto

11,1%

SAÚDE MENTAL

30-59

3,9% 0-18

“É um estado que resulta da libertação da mente de suas tendências negativas, em que pensamentos contribuem para o bem-estar pessoal.”

É uma síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no local de trabalho ou estudo que não foi gerenciado com sucesso.

TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA Ocorre quando a pessoa sente nervosismo e preocupação excessivos em relação a diversas atividades ou acontecimentos. A pessoa passa mais dias com ansiedade que não durante seis meses ou mais.

AGOROFOBIA É o medo e a ansiedade de ficar em situações ou locais sem uma maneira de escapar facilmente ou em que a ajuda pode não estar disponível no caso de a ansiedade intensa se desenvolver.

TRANSTORNO DE DEPENDÊNCIA DA INTERNET Manifestado principalmente pela incapacidade de controlar o próprio uso da Internet, que ocasiona ao indivíduo um sofrimento intenso e/ou prejuízo significativo em diversas áreas da vida.

6,9% 75+

FONTE: IBGE 2013 | ORG: DIEGO MONTENEGRO, 2019

DADOS RIO GRANDE DO SUL

DEPRESSÃO

SÍNDROME DE BURNOUT

ANOS

ANOS

TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS Caracterizado por tristeza persistente e pela perda de interesse em atividades que normalmente são prazerosas, acompanhadas da incapacidade de realizar atividades diárias.

9,9% 65-74

ANOS

13.2%

Fonte: OMS

ANOS

ANOS

“Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença ou enfermidade”.

EQUILÍBRIO PSÍQUICO

60-64

50,6%

Somente o estado do Rio Grande do Sul, representa 13,2% dos casos clínicos de depressão do país, sendo o primeiro no ranking. O estado também possui a maior taxa de suicídio do Brasil, grande parte em resultado de um quadro de depressão não tratado. (Fonte: IBGE 2013)

Sendo a doença crônica mais diagnosticada no país (7,6%), apenas 46,4% das pessoas diagnosticadas foram atendidas nos 12 meses anteriores. No Rio Grande do Sul, este índice é de 50,6% (Dados: IBGE)

Dentre os diagnosticados com depressão no estado, cerca de 58,2% utilizam medicamentos e apenas 13,9% fazem psicoterapia. Além disso, 13,1% possuem grau intenso de limitações por conta da doença. (Dados: IBGE)

DADOS PORTO ALEGRE A região metropolitana registrou 303 suicídios em 2018. Isto equivale a aproximadamente um caso por dia, ou 25 casos por mês. Ademais, este número é 15% maior que os 262 casos contabilizados em 2010. Porto Alegre registrou 104 casos em 2018, seguido de Viamão-RS com 20, Alvorada-RS com 13 e Gravataí-RS com 11. Se analisadas as variações percentuais entre 2010 e 2018, Alvorada, Arroio dos Ratos-RS e Cachoeirinha-RS apresentaram valores de 225%, 200% e 167%, respectivamente. (Dados: IHU UNISINOS, 2019) Segundo a prefeitura de Porto Alegre, as metas para a melhoria do atendimento à saúde mental cosistem em:

TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE Trata-se de um transtorno do neurodesenvolvimento. As características centrais são a dificuldade em regular a atenção, controlar impulsos e hiperatividade.

Fortalecimento e qualificação da atenção básica

Ampliação da rede de serviços especializados

Promoção e desenvolvimento da intersetorialidade

1852

Era inaugurado o Hospital Psiquiátrico São Pedro, em Porto Alegre, que se caracterizou como o único do estado durante algum tempo, desencadeando superlotação. Foi um dos pioneiros da província nos tratamentos biológicos mais avançados na época e na implementação de princípios da escola hospitalar francesa.

Por volta da década de 50, após a criação da Liga Brasileira de Higiene Mental - que acreditava na cura da loucura por controle de natalidade e casamento, acreditando ser uma doença hereditária - surge o que foi considerada a primeira reforma psiquiátrica, consistindo na utilização de antibióticos e psicofarmos na rotina terapêutica.

1970

CONCEITOS

8,8%

Os indivíduos que, até então, eram segregados, agora eram considerados doentes pela medicina, acarretando a criação de espaçoes próprios para reclusão e tratamento. No RJ, foi inaugurado o primeiro hospício brasileiro: o Hospício Pedro II, mais tarde sendo assumido pelo poder público e nomeado Hospício Nacional dos Alienados

1950

Pessoas com diagnóstico de depressão por idade

Surgia a definição do “louco”: quando um indivíduo fugisse do padrão da normalidade da sociedade ou era improdutivo. Este indivíduo era posto à margem da sociedade, sem qualquer preocupação em tratá-lo. Eram abrigados junto aos criminosos, mendigos, inválidos, portadores de doenças venéreas e libertinos

Inicia-se a segunda reforma psiquiátrica do Rio Grande do Sul, caracterizada pela segmentação do atendimento. O olhar sobre os problemas psicológicos ficou mais invlusivo. Houve a criação de programas de inserção social junto aos hospitais, integrando saúde física e mental. Cerca de 65% foram desospitalizados até o início da década seguinte.

Eram discutidos novos modelos de assistência e tratamento. Em 1987, surgem debates sobre o papel dos hospícios na sociedade na 1ª Conferência Nacional da Saúde Mental, iniciando-se a “Luta Antimanicomial”. Surge o primeiro CAPS no Brasil.

1980

52%

Em 2018, registrou-se 121.341 novos diagnósticos de depressão no Sistema ùnico de Saúde (SUS), representando um aumento de 52% (+41.687) em relação a 2015.

EVOLUÇÃO DO TRATAMENTO

1990

Com 5,8% da população (equivalente a quase 12 milhões de pessoas) apresentando quadro clínico de depressão e 9,3% (equivalente a quase 19 milhões de pessoas) sofrendo de ansiedade, o Brasil só fica atrás dos EUA em números de casos de depressão e lidera o ranking de casos de ansiedade na região das Américas.

Centro de atenção psicossocial

Surge a “Declaração de Caracas”, que propunha a superação do modelo hospitalocêntrico, a humanização dos hospitais psiquiátricos e a ampliação dos direitos dos portadores de transtorno mental. Os CAPS tornam-se mais comuns junto à crição do NAPS (núcleo de assistência psicossocial) e de três tipos de tratamento: intensivo, sensi-intensivo e não intensivo, dependendo da necessidade de cada paciente.

Em 6 de abril de 2001, foi promulgada a Lei Federal 10.216, também conhecida como Lei Paulo Delgado, que, entre outros pontos, oficializou o atendimento psiquiátrico comunitário no país. Além do CAPS, previu-se a implantação de ambulatórios de saúde mental, NAPS, residências terapêuticas, hospitais-dia, unidades de psiquiatria em hospitais gerais, lares protegidos e centros de convivênvia e cultura. Previram-se também a criação de oficinas de trabalho protegido, unidades de preparação para a reinserção social dos pacientes e serviços de atendimento às famílias (TENÓRIO, 2002).

2000 - Hoje

Ainda segundo a OMS, o Brasil lidera o ranking quando se trata de casos de depressão e ansiedade na América Latina.

Séc. XVII

Dentro desta estatística, 76% são mulheres e 24% são homens. Proporcionalmente, cerca de 8% destas pessoas enquadram-se no perfil urbano e 5,6% no rural.

UPA 24H Hospitais UBS Pronto Socorro

1884

Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano - sendo essa a segunda principal causa de morte entre pessoas com idade entre 15 e 29 anos.” (fonte: OMS)

FONTE: Reforma psiquiatrica brasileira - Sabrina Martins Barroso e Mônica Aprecida Silva | A reforma psiquiátrica no brasil - Roseni Rosangela de Sena Fonte: CAPS III - A arquitetura a favor da saúde mental - Mariane Ribeiro

JUSTIFICATIVA Embasando-se nos dados apresentados, é vísivel o aumento de indivíduos com desequilíbrio psiquíco no país, no estado e na cidade. O paciente com problemas psicológicos, além de encontrar grandes barreiras ao tentar lidar com sua doença, transtorno ou fobia, encontra também dificuldade em se reinserir na sociedade. O projeto visa promover um espaço livre de barreiras psicossociais que consiga acolher e dar apoio para reinsserção desse indíviduo na sociedade. Para isso, o foco será em atividades alternativas, estímulo à criatividade, socialização, atenção humanizada além de terapias convencionais.

Fonte: OMS

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II Prof. Arq. Lucas Bernardes Volpatto Prof. Arq. Melina Monks da Silveira Prof. Arq. Rodrigo Poltosi Gomes de Jesus

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Aluno

Felipe Boldrini Prof. Orientador

Fábio Bortoli

Etapa

ENTREGA FINAL 07/06/2021

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OBJETIVO OBJETIVO DO DO CAPS CAPS + + OBJETIVO OBJETIVO DO DO PROJETO PROJETO

COMO É O ATENDIMENTO NO SUS NO BRASIL?

CONDICIONANTES

Acolher

Preservar a liberdade

Tratar

Respeitar

Estimular a criatividade

Reinserir na sociedade

CARACTERÍSTICAS O projeto pretende tratar a saúde mental de maneira mais inclusiva, respeitando a individualidade, a liberdade e, ao mesmo tempo, oferecendo condições para que os indivíduos recuperem condições de equilíbrio psíquico para ter uma boa qualidade de vida. Estudando alguns aspectos da relação humano-ambiente, o projeto promove o uso da arquitetura e do espaço para a melhoria da saúde mental de cada um dos indivíduos.

PERFIL DO USUÁRIO CAPS I

CAPS II

Indivíduos transferidos de CAPS I e II, UPA e hospitais com desequilíbrio psíquico leve, que não precisem de internação.

CENTRO DE ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL (CAPS)

ACOLHIMENTO LOCAL (sem a necessidade de intermédio prévio de outro órgão)

É um sistema aberto do SUS (Sistema único de Saúde). Consiste num ambiente de amparo para pessoas com sofrimento psíquico, oferecendo serviço terapeutico convencional e multidisciplinar. São divididos em diferentes tipos, cada um com uma especialidade de abrangência de acordo com a população local, entre outros fatores.

CAPS Glória Cruzeiro Cristal

CAPS I e II: Atendimento diurno (segunda a sexta) de adultos com transtornos mentais; CAPS III: Atendimento diurno e noturno (segunda a sexta) de adultos com transtornos mentais; CAPS Infantil I e II: Atendimento diurno (segunda a sexta) de crianças e adolescentes com transtornos mentais; CAPS III: Atendimento diurno e noturno (segunda a sexta) de crianças e adolescentes com transtornos mentais; CAPS Álcool e Drogas: Atendimento diário à população com transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas, como álcool e outras drogas.

MORADORES

OBJETIVOS Suprir a carência de lugares que tratem da saúde mental de maneira humanizada, desmarginalizando as doenças psicológicas e promovendo um ambiente de troca entre profissionais/ estudantes e pacientes, ampliando a rede de serviços especializados para recapacitar indivíduos.

RECEBER

RECUPERAR

RESSOCIALIZAR

CAPS Infância e Adolescência (Casa Harmonia)

GESTÃO PARCERIA PÚBLICO - PRIVADA Gestão: Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Porto Alegre/ GHC (Grupo Hospitalar Conceição)

CAPS II Bem Viver

CAPS AD III Passo a Passo

Financiamento e construção: Investidor (setor privado)

LEGISLAÇÃO CÓDIGO DE OBRAS APÍTULO II Edificações Não Residenciais SEÇÃO I Condições Gerais Art. 127 – São edificações não residenciais, aquelas destinadas à instalação de atividades comerciais, de prestação de serviços, industriais e institucionais. Art. 128 – As edificações não residenciais deverão ter: I – pé-direito mínimo de 2,60m e 3,00m no pavimento térreo quando houver obrigatoriedade de marquises; II – estrutura e entrepisos resistentes ao fogo (exceto prédios de uma unidade autônoma, para atividades que não causem prejuízos ao entorno, a critério do município) III – materiais e elementos de construção de acordo com o título VIII (exceto o capítulo II para prédios de uma unidade autônoma, para atividades que não causem prejuízos ao entorno, a critério do município); IV – instalações e equipamentos atendendo ao título XII; V – circulações de acordo com o título IX; VI – iluminação e ventilação de acordo com título X; VI – chaminés, quando houver, de acordo com título VIII; VIII – quando com mais de uma unidade autônoma e acesso comum: a) as mesmas, numeradas adotando-se para o primeiro pavimento os números 101 a 199; para o segundo pavimento, 201 a 299 e assim sucessivamente; para o primeiro subsolo, de 9001 a 9099; para o segundo subsolo de 8001 a 8099, e assim sucessivamente; b) instalações sanitárias de uso público, no pavimento de acesso, compostas de, no mínimo, vaso sanitário e lavatório dimensionadas de acordo com artigo 131, exceto quanto ao acesso aos aparelhos que deverá ser de 80cm; c) vestiário com local para chuveiro; d) refeitório ou local destinado à alimentação do empregado ou prestadora de serviços em área privativa para essa finalidade; (Redação dada p/ LC. nº 429/99) e) caixa receptora de correspondência de acordo com as normas da EBCT, localizada no pavimento de acesso. (Alínea “d” reordenada para “e” p/LC. nº 429/99) Art. 131 – Os sanitários deverão ter, no mínimo, o seguinte: I – pé-direito de 2,20m; II – paredes até a altura de 1,50m e pisos revestidos com material liso, lavável, impermeável e resistente; III – vaso sanitário e lavatório; IV – quando coletivos, um conjunto de acordo com a norma NB-833 (NBR 9050/85); V – incomunicabilidade direta com cozinhas; VI – dimensões tais que permitam a instalação dos aparelhos, garantindo: a) acesso aos mesmos, com largura não inferior a 60cm; b) afastamento de 15cm entre os mesmos; c) afastamento de 20cm entre a lateral dos aparelhos e as paredes. Parágrafo único – Para fins do dimensionamento dos sanitários serão consideradas as seguintes medidas mínimas: lavatório – 50cm x 40cm; vaso e bidê – 40cm x 60cm local para chuveiro – área mínima de 0,63m² e largura tal que permita a inscrição de um círculo com diâmetro mínimo de 70cm. Art. 132 – Refeitórios, cozinhas, copas, depósitos de gêneros alimentícios (despensas), lavanderias e ambulatórios deverão: I – ser dimensionados conforme equipamento específico; II – ter piso e paredes até a altura mínima de 2,00m, revestidos com material liso, lavável, impermeável e resistente.

PROPOSTAS ESPACIAIS PARA MELHORIA DA SAÚDE MENTAL

SUPORTE SOCIAL E INTERAÇÃO

RECREAÇÃO ATIVA E ENTRETENIMENTO

ENTORNOS NATURAIS E VERDES

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS

Imagens: Google Maps

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ESCOLHA DE LOCALIZAÇÃO

PLANTA DE SITUAÇÃO | CARCTERÍSTICAS

Após a análise dos dados, Porto Alegre foi escolhida por, além ser a capital do estado, contar com uma consolidada rede de saúde, ampla infraestrutura urbana e ser acessível para cidades vizinhas.

RS

O terreno se localiza numa área residencial com grande quantidade de equipamentos das mais diversas disciplinas ao redor: comércios, igrejas, shoppings e etc. Há uma conexão direta com uma praça que se encontra em bom estado de conservação. O terreno atualmente é propriedade da empresa de empreendimentos Imobiliários Vanguard Home. A provável causa de estar abandonado é especulação imobiliária.

ZONA NORTE

POA

Devido a presença de pequenos morros será necessário a terraplanagem, removendo esse excedente de terra. O entulho será levado ao ecoponto mais próximo para descarte correto, na Unidades de Destino Certo Fátima Pinto, no Bairro Bom Jesus.

POR QUE A ZONA NORTE?

Ár e a d o T e r r e n o : 7 3 3 2 m ² Perímetro: 344 m

ASPECTOS PDDUA Área de Ocupação Intensiva CÓD 01 - Área Predominantemente Residencial Centro Histórico

Nº DE CAPS EM PORTO ALEGRE

Foram selecionadas áreas com a presença de CAPS I e II (Centro de atenção Psicossocial) e que contassem com a presença de equipamentos de saúde nas proximidades.

Indíce de Aproveitamento - 1.3 (7332m² x 1,3= 9531,6 m²) Taxa de Ocupação TO = 75% - 5499m²

Verificou-se que os pontos com maior incidência são a Zona Central e a Zona Norte.

Altura Máxima = 42m Altura Divisa = 12,5m

Os critérios principais para escolha, foram: presença de quipamentos urbanos, zona mista com aspecto residencial, entorno imediato mais clamo, com menos incidência de ruídos, mobilidade acessível (Porto Alegre e cidades lindeiras) e a conexão com hospitais (GCH), UPA e UBS.

Bairro Jardim Lindoia Conforme a busca de um ambiente que compactasse todas as necessidades de comércio, lazer e acessibilidade, foi encontrado um lote no bairro Jardim Lindoia, na Zona Norte de Porto Alegre.

FORÇAS

OPORTUNIDADES

Localização Acessibilidade Fácil acesso de toda cidade Entorno misto Vegetação Equipamentos Urbanos

Conexão com a praça Equipamentos de saúde e CAPS Apoio à comunidade local Lazer Revitalização do terreno

FRAQUEZAS

AMEAÇAS

Poluição sonora Baixo fluxo de pessoas Entorno não muito atrativo Topografia do terreno Falta de iluminação e baixo mobiliário urbano

Insegurança Desastres naturais Falta de infraestrutura urbana

INTEGRAÇÃO A localização do terreno benefícia o encaminhamento do indivíduo de alguma unidade do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), do Hospital Cristo Redentor ou do Hospital Conceição, o maior centro hospitalar público da Zona Norte. A ideia é que o projeto sirva como apoio à estas unidades, que muitas vezes não tem capacidade de tratar todos os indivíduos que necessitam de ajuda.

UNIDADES CAPS NO PERCURSO

Com proximidade ao Terminal Triângulo, há a possibilidade de chegar facilmente de diversos locais, incluindo cidades vizinhas. Visando estabelecer relação com a comunidade, é necessário inserí-lo num ambiente que comporte um grande público. Próximo à Assis Brasil (um dos grandes pólos urbanos de Porto Alegre), área com grande fluxo, o lote apresenta essas características.

Imagens: Google Maps

ESTUDO DE INCIDÊNCIA SOLAR

LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO R. Emílio Muller

R. Alfredo Plácides

R. Pedro Jung

O bairro com caráter misto, conta com alto adensamento, tem uma população de cerca de 16 mil habitantes. Grande parte mora em prédios de grande porte, o entorno passou por um processo de urbanização vertical recentemente. Mais próximo a avenida Assis Brasil (que passa por um processo de renovação urbana) há a presença de grãos menores, em sua maioria comerciais. Encontra-se alguns vazios urbanos, como o lote a frente do terreno escolhido - que abrigam eventos esporádicos.

2018-2020

Imagens: Google Maps

R. Luiz Siegman

CHEIOS E VAZIOS

ESTUDOS BIOCLIMÁTICOS Na cidade de Porto Alegre, as maiores incidências se dão no Leste e Sudeste, tendo na primavera uma forte presença do vento vindo do sudeste e no outono do Leste. Os ventos vindos do Sul, Oeste e Norte mantém coeficientes parecidos.

SISTEMA VIÁRIO A Assis Brasil se caracateriza como uma via arterial devido a sua grande capacidade fluxo de carros, Provavelmente a maior da zona norte de Porto Alegre e entorno. Seu ínicio se dá na Av Benjamin constante e percorre parte da cidade até o limite com Cachoeirinha.

A cidade se mantém na zona de conforto climático nos índices de temperatura de bulbo seco apenas nos meses de janeiro, fevereiro, março, novembro e dezembro, pegando o verão e parte do outono.

O tráfego peatonal se intensifica nas calçadas da Assis Brasil e em algumas avenidas perpendiculares como a Avenida do Forte e Avenida João Wallig. Há um corredor central de ônibus que atende grande parte da cidade e das cidades limítrofes

Com maior incidência no mês de maio, a cidade se caracteriza pela decorrência de chuvas ocasionais e deficiência em algumas estações do ano, como na primavera e no inverno.

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DIRETRIZES DE PARTIDO TOPOGRAFIA

POLUIÇÃO SONORA

FLUXO

O Terreno possui 3 metros de desnível, sendo seu núcleo mais elevado que o restante, em conjunto com o nivelamento com a calçada há a possibilidade de relacionar as fachadas para pontos mais acessiveis

Devido o alto fluxo presente na Assis Brasil, há forte incidência de ruídos externos, voltar o projeto pra um ambiente mais residencial se faz necessário

Fora a Avenida Assis Brasil que apresenta os maiores índices de tráfego, o fluxo de pedestres e veículos é maior na rua Hugo Herman e Luiz Siegmann pela densidade de moradores. Uma das intenções é trazer mais fluxo pra rua da praça das flores.

VEGETAÇÃO

ALTURAS

ATIVIDADES

As ruas do entorno e a praça à frente são bastante arborizadas. No projeto, encontra-se grandes maciços vegetais na fachada norte que podem ser preservados e compatibilizados ao projeto, contectando-se à praça. A predominância se dá por árvores de médio porte com a copa densa.

O entorno imediato ao terreno tem a presença de edifícios residenciais de grande porte e residências unifamiliares no sentido oposto. Na fachada Oeste apresenta-se os edifícios de maior porte.

A região da Assis Brasil é caracterizada por edificações de uso misto, sendo terreo comercial e o corpo residencial. Em suas vias perpendiculares, há uma presença maior de residências unifimaliares e de condomínios de 5 à 12 pavimentos. Há também shoppings, escolas, hospitais, igrejas e postos de saúde no entorno da via caracterizando uma presença institucional. O terreno é circundado por edificações residenciais de alto porte e uma praça ao norte.

Goiabeira

Aroeira Vermelha

Eucalipto

1 a 2 pavimentos

Pinheiro

3 a 6 pavimentos

comércio / misto

mais de 6 pavimentos

residencial

REFERÊNCIAS PROJETUAIS 1. HOSPITAL SARAH KUBITSCHEK ARQUITETO JOÃO FILGUEIRAS LIMA (LELÉ)

2.VENCEDOR DO CONCURSO UBS EM PARQUE DO RIACHO - CODHAB-DF SABOIA+RUIZ ARQUITETOS

Imagens: Nelson Kon

Imagens: Ruiz Arquitetos

Permeabilidade Visual

A edificação busca reconectar e trazer conforto ao paciente através de estratégias arquitetônicas. A materialidade que permite a permeabilidade visual e lumínica, traz uma relação simbiótica entre exterior e interior.

Aberturas na laje

ESPELHO D’ÁGUA

Através da materialidade, estratégias de conforto ambiental e arranjos funcionais a proposta busca uma setorização bem definida e uma boa qualidade espacial

VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO NATURAIS

ARQUITETURA HUMANIZADA

VARIEDADE DE PÉ-DIREITO

ACESSIBILIDADE

INTEGRAÇÃO PÁTIOS INTERNOS/EXTERNOS

PROGRAMA CIRCUNDADO POR ESPELHO D’ÁGUA

LEVEZA DE MATERIALIDADE

COBERTURA INCLINADA

O projeto utiliza da arquitetura como ferramenta para reabilitar o usuário. A interação da paisagem natural e o caráter suave da edficação geram um ambiente “tranquilo” para o paciente. UTILIZAÇÃO DE CORES LEVES

ARQUITETURA DEFENSIVA

ESPAÇOS ABERTOS PARA REABILITAÇÃO

Prof. Arq. Lucas Bernardes Volpatto Prof. Arq. Melina Monks da Silveira Prof. Arq. Rodrigo Poltosi Gomes de Jesus

RECEPÇÃO

MATERIALIDADE

PROGRAMA PRINCIPAL

O principal objetivo era trazer um ambiente aconchegante e protetivo ao paciente. O uso de cores nas fachadas e nos interiores torna o ambiente mais divertido.

PROGRAMA

UTILIZAÇÃO DE CORES

UTILIZAÇÃO DE MACIÇOS VEGETAIS

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II

ELEMENTOS VAZADOS

4. CENTRO HOSPITALAR ADOLESCENTE TVA ARQUITETOS

Imagens :Charles Charnut

Imagens :Werner Huthmacher

3. CENTRO PSIQUIÁTRICO FRIEDRICHSHAFEN HUBER STAUDT ARQUITETOS

LAJE ELEVADA

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ATMOSFERA DIVERTIDA

MATERIALIDADE

Aluno

Felipe Boldrini Prof. Orientador

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SETORIZAÇÃO BEM DEFINIDA

HIERARQUIA ESPACIAL CONFORME PROGRAMA

MORFOLOGIA

Etapa

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PROGRAMA

FLUXOGRAMA PROGRAMA

ADMINISTRAÇÃO

INFRAESTRUTURA

ACOLHIMENTO

ATENDIMENTO CONVENCIONAL

TERAPIAS ALTERNATIVAS

Quant.

Sala de Recepção da diretoria

1

Sala da diretoria

Área m² Á. Total m² 14

14

1

14

14

Sala de Reuniões

1

50

50

Sala de Administração/Atendimento Telefônico

1

42

42

Espaço de descanso/Copa

1

42

42

Sanitário/Vestiário

2

20

40

TOTAL

202

Reservatório

1

12

12

Depósito de lixo

1

10

19

Gás

1

5

5

Depósito

1

5

5

TOTAL

41

Sanitário

2

12

24

Recepção

1

50

50

Atendimento Primário

1

50

50

Sala de Triagem

2

9

18

TOTAL

142

Espaço de espera do paciente

1

183

183

Sala de Terapia convencional

8

17

137

Sanitários

2

17

34

TOTAL

354

Ateliê

6

54

324

Sala de Terapia Coletiva

5

44

220

Espaço de Jardinagem

1

164

164

Hortas Coletivas

1

845

845

TOTAL

1553

TOTAL

72

TOTAL

320

TOTAL

920

TOTAL

3604

BAR / CAFÉ PARQUE PRIVATIVO ESTACIONAMENTO

PRAÇA DAS FLORES

PÁTIO PRINCIPAL

BAR/CAFÉ

RECEPÇÃO

SANITÁRIOS

ACOLHIMENTO

SALAS DE TERAPIA INDIVIDUAIS

ESPAÇO DE ESPERA DO PACIENTE

SALA DE ADMNISTRAÇÃO SALA DA DIRETORIA

SALA DE TRIAGEM

SALA DE RECEPÇÃO DA DIRETORIA

SANITÁRIOS

ESPAÇO DE DESCANSO/COPA PARQUE PRIVATIVO

VESTIÁRIOS/ SANITÁRIOS

ACESSO DE FUNCIONÁRIOS

HORTAS COLETIVAS

ATELIÊS

ESPAÇO DE JARDINAGEM

SALAS DE TERAPIAS COLETIVAS

Fluxo de Funcionários Fluxo de Pacientes ESTACIONAMENTO

Fluxo Livre

DIAGRAMAS COMPOSITIVOS INCIDÊNCIA SOLAR E VENTOS

PRESERVAR MACIÇOS VEGETAIS

DEFINIÇÃO DA MALHA COMPOSITIVA

CRIAÇÃO DE UM VOLUME

DIVISÃO VOLUMÉTRICA

DIVISÃO DO VOLUME EM 3 BLOCOS

DIVISÃO DOS BLOCOS PELO PROGRAMA

HIERARQUIA DE ALTURAS

Manter Subtrair

BLOCO A

Recepção

BLOCO B

Terapias Alternativas

Adm./ Infraestrutura

BLOCO C

Terapias Convencionais

Bar

IMPLANTAÇÃO Entorno x Projeto O projeto visa também atrair transeuntes e moradores locais, servindo como equipamento urbano que sirva como lazer para os moradores locais

Fachadas Inclusivas Para evitar que usuários se excluam ou escondam, utilza-se uma forma sem entrâncias, com fachadas que estimulem o convívio

Limites Em vez do uso de muros ou cercas construídas, o limite do projeto harmonizará com o contexto inserido, utilizando de vegetação como proteção e limite

Interno x Externo É proposto um ambiente que integre ambiente externo e interno, que permita a livre circulação, o ambiente interno deve conversar com o externo diretamente.

Interatividade A interação do usuário com o edifício que estimule a criação, a troca de ideias e estimule a socialização do paciente.

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II Prof. Arq. Lucas Bernardes Volpatto Prof. Arq. Melina Monks da Silveira Prof. Arq. Rodrigo Poltosi Gomes de Jesus

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Aluno

Felipe Boldrini Prof. Orientador

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05


PLANTA BAIXA

-1.85

CORTE C

-0.85

0,00

CORTE A

-0.15

0.25

CORTE B

CORTE B

CORTE A

0.25

CORTE C

0.00

11. Depósito 12. Sanitário 13. Recepção 14. Atendimento Primário 15. Sala de Triagem 16. Espaço de espera do paciente 17. Sala de Terapia convencional 18. Ateliê 19. Sala de Terapia Coletiva 20. Espaço de Jardinagem

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II Prof. Arq. Lucas Bernardes Volpatto Prof. Arq. Melina Monks da Silveira Prof. Arq. Rodrigo Poltosi Gomes de Jesus

21. Hortas Coletivas 22. Parque Privativo 23. Estacionamento

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Aluno

Felipe Boldrini Prof. Orientador

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Etapa

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06


ESTRUTURA E MATERIALIDADE

TELHAS METÁLICA TRAPEZOIDAL 40 Cobertura Bloco A e C Espaçamento: 1,40m - Espessura - 0,43mm

LAJE STEELDECK Laje e Cobertura do bloco B

TERÇA METÁLICA PERFIL “C” Sustentação da cobertura dos blocos A e C Espaçamento: 1,4m

VIGA INCLINADA PERFIL I

C

Viga Inclinada conforme cobertura Inclinação de 8%

B

PILAR METÁLICO PERFIL I Pilar de Seção “I” Espaçamento: 8,5m/6m

A

LAJE RADIER EM CONCRETO ARMADO Laje Elevada do nível do solo BLOCO A E C

Estratégia bioclimática Inércia térmica para resfriamento Espelho d’água

Vidro Laminado de Proteção Solar

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07


FACHADA NORTE

PERSPECTIVAS ACESSO PRINCIPAL TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II Prof. Arq. Lucas Bernardes Volpatto Prof. Arq. Melina Monks da Silveira Prof. Arq. Rodrigo Poltosi Gomes de Jesus

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FACHADA SUL

CORTE BB

PARQUE PRIVATIVO

PARQUE PRIVATIVO

PERSPECTIVA ESTACIONAMENTO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II Prof. Arq. Lucas Bernardes Volpatto Prof. Arq. Melina Monks da Silveira Prof. Arq. Rodrigo Poltosi Gomes de Jesus

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DETALHAMENTOS DETALHAMENTO SALA DE TERAPIA COLETIVA (FACHADA SUL)

ESCALA 1:25

DETALHAMENTO CALHA

DETALHAMENTO ESPELHO D’ÁGUA

Coroamento - Bloco de Granito Guia De contenção Concreto armado

Piso Drenante Areia de Assentamento

Revestimento para Proteção Mecânica Impermeabilização Manta Liquida

Terreno Compactado

Cantos Arredondados Dreno Elevado Lodo Assentado Tubulação - Segue para filtro

ESCALA 1:5

ESCALA 1:5

DETALHAMENTO ATELIER (FACHADA SUL)

ESCALA 1:25

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FACHADA LESTE

CORTE CC

CORTE AA

PERSPECTIVAS HORTA COLETIVA TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II Prof. Arq. Lucas Bernardes Volpatto Prof. Arq. Melina Monks da Silveira Prof. Arq. Rodrigo Poltosi Gomes de Jesus

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FACHADA OESTE

PERSPECTIVA FACHADA OESTE

PERSPECTIVA BAR CAFÉ

PERSPECTIVAS INTERNAS

PERSPECTIVA RECEPÇÃO

PERSPECTIVA HALL

PERSPECTIVA ESPAÇO DE ESPERA TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO II Prof. Arq. Lucas Bernardes Volpatto Prof. Arq. Melina Monks da Silveira Prof. Arq. Rodrigo Poltosi Gomes de Jesus

PERSPECTIVA SALA DE JARDINAGEM

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