CENTRO PEDIÁTRICO
DE
SA
N
TA
RO
SA
2017
DE
VI
TE
RB
O
FELIPE FLAVIANO NUNES DA SILVA
CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA CAMPUS ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO
FINAL
DE
GRADUAÇÃO
CENTRO PEDIÁTRICO
DE
SA
NTA
FELIPE FLAVIANO NUNES DA SILVA
ORIENTADORA:
RIBEIRÃO PRETO
2017
REGINA
ANGELINI
RO
SA
DE
VIT
ERB
O
5
SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1 O PRINCÍPIO DOS HOSPITAIS NO BRASIL 5 1.1 SANTA CASAS DE MISERICÓDIA 1.2 SUS – Sistema Único de Saúde 7 1.3 PEDIATRIA 1.4 A PEDIATRIA NO BRASIL E EM SANTA ROSA DE VITERBO 9 1.5 A HUMANIZAÇÃO EM HOSPITAIS 10 1.6 A HUMANIZAÇÃO LÚDICA 11 2 CONCEITOS PROJETUAIS 2.1 SUSTENTABILIDADE 13 2.2 MODULARIDADE 14 2.3 CONFORTOS 15 3 UM RESUMO SOBRE SANTA ROSA DE VITERBO 3.1 A CIDADE
4
16 17
13
8
6
3
3.2 ECONOMIA 23 3.3 DIVISAS 24 3.4 RELEVO 25 3.5 CLIMA 26 3.6 HIDROGRÁFIA 26 3.7 FAUNA E FLORA 26 3.8 A IMPLANTAÇÃO DA SANTA CASA DE SANTA ROSA DE VITERBO 27 3.9 O EDIFÍCIO ATUAL DA SANTA CASA DE SANTA ROSA DE VITERBO 29 4 PARTIDO PROJETUAL 4.1 HOSPITAL SARAH – BRASÍLIA, DF – JOÃO FILGUEIRAS LIMA 39 4.1.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O HOSPITAL SARAH BRASILIA – JOÃO FILGUEIRAS LIMA 45 4.2 CENTRO DE APOIO E RECUPERAÇÃO MEGGIE DE LANARKSHIRE - REIACH AND HALL ARCHITECT 45 4.3 CENTRO DE APOIO E RECUPERAÇÃO MEGGIE DE NEWCASTLE – TED CULLINAN 47 4.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE AS UNIDADES MEGGIES 49 5 A PROPOSTA REFERÊNCIAS
57
49
39
7
INTRODUÇÃO O assunto escolhido para o trabalho de conclusão de curso de Arquitetura e Urbanismo trata sobre Equipamentos Públicos – A Dimensão Urbana da Arquitetura incorporado na área de Projeto de Arquitetura. O tema definido para a pesquisa aborda a arquitetura como princípio para a humanização do espaço hospitalar focado nos espaços destinados ás crianças. Tal escolha foi motivada a partir de observações e experiências empíricas dentro desse tipo de ambiente.
“Uma
arquitetura
que
não
é
É sabido da crise no sistema de saúde pública no pais e da crescente demanda de pacientes junto ao decrescente nível de qualidade do atendimento. Na Constituição Federal de 1988 que instaurou o Sistema Único de Saúde, o SUS, tem como diretriz principal defender a saúde como direito de todos, no entanto, nas ultimas décadas o Brasil tem investido cada vez menos em saúde.
experimental, é inú til. ” Solano Benitez
Segundo o Ministério da Saúde, o SUS consome 45% do total de despesas com o setor no pais para atender 80% da população brasileira, aproximadamente 160 milhões de pessoas, enquanto que os gastos com saúde suplementar representado pelos planos de sáude consomem 55% desse total e atendem apenas os 20% restantes, aproximadamente 40 milhões de usuários. Fica claro a necessidade de uma reforma para o sistema público de saúde. Segundo Toledo (2002, p. 02.): As deficiências da rede pública de saúde têm aberto espaços cada vez maiores para a iniciativa privada, estimulando-a a investir no setor, o que tem ocorrido, principalmente, através dos investimentos feitos pelos planos de seguro-saúde com o obje-
6
tivo de oferecer ao mercado uma alternativa de atendimento. Ainda na constituiçao do SUS foi possibilitada a remuneração de clínicas privadas e hospitais que fossem conveniadas ao sistema dando preferência a entidades filantrõpicas e sem fins lucrativos como é o exemplo das Santa Casas da Miseriórdia. No estanto, hoje, a tabela de remunerações se encontra defasada não cobrindo as despesas dessas unidades gerando ocorrências de sérias dificuldades e desassistência à população. Entre os problemas recorrentes podemos citar as arquiteturas precárias, falta de equipamentos e reequipamento das unidades, baixos salários dos profissionais e falta de medicamentos cuminando em um distânciamento progressivo entre instituição e profissional; instituição e paciente; profissional e paciente. Esclarecer as diferentes formas de relação entre o indivíduo e ambiente no âmbito da arquitetura e como eles podem interagir entre si é um ponto importante da pesquisa pois este se torna um partido arquitetônico importante para o projeto. Identificando as tipologias construtivas hospitalares utilizadas atualmente, herdadas dos séculos anteriores, poderemos estabelecer um novo conceito utilizando informações mais recentes e nossas conclusões sobre a interação dos indivíduos com os ambientes. Junto a isso, se faz necessário o reconhecimento não só do local de implantação do projeto mas também do seu macro e micro-entorno e de seus futuros usuários, diretos e indiretos, assim como é firmado por Netto (1979, p. 36),
9
[...] uma vez vem lembrar o fato ( pois lamentavelmente parece ser sempre e continuamente necessário fazê-lo ) de que cabe ao arquiteto e ao urbanista a pesquisa precisa dos sentidos do espaço reconhecidos em seu país ou cultura antes de propor sugestões arquitetônico-urbanísticas sejam quais forem. Por mais óbvia que seja esta observação ( e ela é sob mais de um aspecto ), ela não é seguida nem de longe pela maioria dos praticantes de arquitetura, não só os de hoje como os de quase todos os tempos: [...]
to do trabalho. Ao fim será desenvolvida uma proposta projetual visando a viabilidade e sustentabilidade do mesmo sem postergar a humanização do projeto como um todo.
Nessa atmosfera, se fará o uso da psicologia ambiental, citada anteriormente, na qual está vinculada à arquitetura e urbanismo desde o seu surgimento.
De origem latina, Hospitalis, a nomenclatura hospital vem de hospes, que significa hóspedes onde que antigamente nessas casas de assistência, eram recebidos peregrinos, pobre e enfermos. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1965).
A Psicologia Ambiental tem por objetivo analisar as formas como as condições ambientais afetam as capacidades cognitivas, mobilizando os comportamentos sociais que causam impacto à saúde mental dos indivíduos, além de contribuir para análise das percepções e interpretações das pessoas sobre o meio ambiente. (CHALHUB; SANTOS, 2012, não paginado). Por ser um campo interdisciplinar, a proposta em questão poderá se beneficiar de conceitos que valorizam o individuo usuário como ponto central do ambiente. (BERNARDES; CECCONELLO; MARTINS, 200-?). Partindo disso, é indispensável tencionar organizações espaciais que informem e eduquem estes usuários para um novo modelo comportamental afim de aprimorar as relações inter-humanas e humanas ambientais. (NETTO, 1979, p. 47) Conceitos como, SUSTENTABILIDADE, MODULARIDADE, e CONFORTO AMBIÊNTAL, TÉRMICO, LUMINOSO, VISUAL e ACÚSTICO serão esclarecidos para o melhor entendimen-
8
1.1 SANTA CASAS DE MISERICÓDIA A Santa Casa de Misericórdia é uma irmandade que tem como missão, desde a sua fundação em 1498, o tratamento e sustento de enfermos e inválidos. Dessa forma a entidade ocupa um lugar de destaque numa história de assistencia com práticas ligadas aos constumes e ensinamentos cristãos.
1 O PRINCÍPIO DOS HOSPITAIS NO BRASIL
Figura 1 - Esquema com a evolução da forma dos edificios Os estabelecimentos da Santa Casa, estabelecidos e difundidos em Portugal pela hospitalares. Fonte: MIQUELIN rainha D. Leonor, viúva de Dom João II, formavam um verdadeiro sistema hospiatalar apud SAMPAIO(2005). não obstante a independência administrativa e econômica de cada unidade. Depois da instauração da Santa Casa de Santos, outras irmandades surgiram na Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Olinda e São Paulo, logo depois estenderam-se pelo interior.
Já na Idade Média se evidenciaram diferenças entre os estabelecimentos hospitalares do Oriente e do Ocidente, na qual em um já se praticava a cura e em outro a principal preocupação era concerder conforto e abrigo aos necessitados. (SAMPAIO, 2005).
1.2 SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Sampaio (2005, p. 81) também comenta que foi a partir do Renascimento, datados no fim do século XIV, que grandes transformações começaram a ocorrer. A disntinção só feita pelo sexo passa a ser entre patologias. A morfologia pavilhonar, pavilhões horizontais de poucos andares, espaçados entre si regularmente, utilizada até o começo do século XX deu lugar á edifícios de vários pavimentos, originando o sistema monobloco verticalizado, ou hospital “arranha céu”.
1 - Antiguidade – Pórticos e templos 2 - Idade Média – Nave 3 - Idade Moderna – Cruz e claustro (pátio) 4 - Idade comtemporânea – Pavilhões e blocos Toledo (2002, p. 28) afirma que o Brasil for o segundo pais da América do Sul a construir uma edificação atribuida a receber enfermos sendo precedido pelo Peru em 1538 com um hospital em Lima. Em 1543, o Hospital da Santa Cruz da Misericórdia de Santos seria criado por Braz Cubas, fidalgo, explorador Portugues.
O Sistema Único de Saúde e sua base doutrinárias foram geradas na 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), que aconteceu em 1986, durante o processo de redemocratização do país e nas vésperas da realização da Constituinte de 1988, no entanto, antes da criação do SUS, existia um sistema de saúde que atendia, no setor público, os pacientes que tinham direito aos institutos de Assistencia que já haviam sido centralizados no antigo INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social). Segundo o Centro de Pesquisa e Documentação de História Comtemporânea do BrasilS, os 16 anos de existência do INAMPS correspondem ao período em que o país tran-
11
sitou de um sistema de saúde segmentado, voltado principalmente para a prestação de serviços médico-hospitalares a clientelas previdenciárias, nos marcos da idéia meritocrática de seguro social, para um sistema de saúde desenhado para garantir o acesso universal aos serviços e ações de saúde, com base no princípio da seguridade social.
a 2013), foram autorizados R$ 80,5 bilhões específicos para este fim. No entanto, apenas R$ 33 bilhões foram efetivamente gastos e outros R$ 47,5 bilhões deixaram de ser investidos. Em outras palavras, de cada R$ 10 previstos para a melhoria da infraestrutura em saúde, R$ 6 deixaram de ser aplicados.
Após a metade final do século XIX houve necessidade de maior resolutividade médica devido aos índices de mortalidade infantil que, naquele contexto, estavam muito altos. Pereira (2006, p.57) indica que a peditria se afirmou utilizando o argumento de que o tempo da infância é mais do que o período imediatamente após o nascimento e que tal período tem peculiaridades que a clínica de adultos não compreende e não satisfaz.
Com base no próprio SUS, a implantação do Sistema Único de Saúde foi realizada de forma gradual sendo que primeiro veio o SUDS ( Sistema Únificado e Descentralizado de Saúde ), em seguida a incorporação do INAMPS ao Ministério da Saúde (Decreto nº 99.060, de7 de março de 1990), e por fim a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080, de 19 de setembrode 1990) que fundou o SUS.
Nesse sentido, a pediatria tem uma notáriedade por não segmentar o corpo mas sim, por pensar o corpo infantil em sua completude.
Em poucos meses foi lançada a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que imprimiu ao SUS uma de suas principais características: o controle social, ou seja, a participação dos usuários (população) na gestão do serviço. De acordo com o Conselho Federal de Medicina ( CFM ), o que aconteceu desde a Constituição de 1988 até agora, no mundo e no Brasil, é que foi implementado um tipo de política econômica batizada de neoliberalismo. Esta política pressupunha que a atuação da economia e das políticas de governo na sociedade fossem balizadas predominantemente pelos chamados mercados, retirando o caráter universal das políticas públicas e tornando-as pontuais, para cobrir problemas de desníveis sociais específicos. Desta forma, o SUS, já no seu príncipio, enfrentou uma realidade política e econômica adversa, que gerou o seu desfinanciamento progressivo, com a conseqüente falta de recursos, uma vez que a Constituição de 1988 previa que a verba para o SUS seria de 30% do orçamento da seguridade social. Em 13 anos, R$ 47 bilhões deixaram de ser investidos – Os dados apurados pelo CFM mostram ainda que, nos últimos 13 anos (2001
10
o Novo Dicionário Houaiss, é a ciência que reúne todas as noções (fisiologia, higiene, sociologia) suscetíveis de favorecer o desenvolvimento físico e psíquico das crianças desde o período da gestação até a puberdade.
O Ministério da Saúde (1965) afirma que: Os hospitais de crianças são dentre os hospitais especializados aqueles que tem uma função educativa das mais acentuadas. Figura 2 - Gráfico com a relação de investimentos no ministérios. Fonte: http://portal.cfm.org.br/ - 2016.
1.4 A PEDIATRIA NO BRASIL E EM SANTA ROSA DE VITERBO No Brasil, os pioneiros na discussão acerca da pediatria estão o Moncorvo Filho com a obra Histórico da proteção à infância no Brasil (1926) e José Martinho da Rocha com a obra Introdução à história da puericultura e da pediatria no Brasil (1947).
Segundo Gusson e Lopes (2010), estima-se que o pediatra dedique até 40% de sua atividade clínica do dia a dia aos chamados “serviços preventivos”, desde consultas pré-natais e se estendendo ao longo da infância até o final da adolescência. Segundo o CREMESP, Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, atualmente, existem cerca de 30 mil pediatras no Brasil. Segundo o IBGE (2010), a população de 0 á 9 anos chegou próximo aos 29 milhões enquanto que a população de 10 á 19 anos atingiu 34 milhões de pessoas somando um total de aproximadamente 63 milhões de crianças e jovens. Relacionando estes indicativos com o numero de profissionais no pais, temos para cada pediatra mais de 2 mil crianças e jovens, duas vezes mais que o indicado pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde, que é de 1 pediatra para cada mil crianças e jovens. Na cidade de Santa Rosa de Viterbo, de acordo com o senso demográfico de 2010, a população de 0 á 19 anos de idade somas mais de 3,3 mil crianças e jovens para apenas 1 médico pediatra atuante na cidade. Fica claro então a falta de profissionais pediatras em todo o território nacional, se agravando mais nas cidades interioranas que geralmente é resultante da falta de valorisação do profissional, más confições de trabalho e até mesmo preconveito da especialidade na comunidade médica.
1.3 PEDIATRIA Segundo Gusson e Lopes (2010), a Pediatria, vem do grego pais, paidos, “criança”, e iatreia, “Medicina”, sendo então a Medicina da criança. A Puericultura, de acordo com
Assim, a pediatria no país teve grande impulso a partir de 1910, quando foi criada a Sociedade Brasileira de Pediatria, uma associação científica voltada para o estudo dos problemas e doenças infantis.
1.5 A HUMANIZAÇÃO EM HOSPITAIS Segundo Martins (2004, p. 63), os Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) são
13
“empreendimentos que exigem grandes investimentos na construção, na compra de equipamentos e principalmente, na manutenção dos custos operacionais.” No setor público estes gastos se intensificam proporcionalmente às transformações construtivas sem planejamento decorrente da cultura imediatista no Brasil. Segundo Bergan et al (2002), ao dividir o modelo hospitalocêntrico1 em diversas especialidades e subespecialidades, o foco principal da medicina que seria minimizar o sofrimento e maximizar o bem estar tem sido esquecido. Junto a isso, as mudanças sofridas e causadas pela sociedade ao decorrer dos tempos e os altos custos operacionais caracterizam a crise que afeta o setor da saúde atualmente. É necessário então uma nova concepção sobre os EAS onde além da viabilidade econômico-financeira, requisitos como expansibilidade, flexibilidade, segurança, eficiência e humanização devem ser atendidas para a sua boa funcionalidade. Devemos ressaltar que a humanização é um forte aliado nos processos de cura de pacientes. (BERGAN et al, 2002). Lopes e Medeiros (2004) discorrem sobre o uso do termo “humanização hospitalar” no âmbito nacional e internacional e como se deu a sua origem, assim como a interferência na mudança do edifício hospitalar ao longo dos anos causada pela atenção exclusiva dada ao paciente. “Nos textos dedicados à arquitetura de saúde, a expressão ambiente humanizado tem sido, em geral, utilizada para referir-se a ambientes “aconchegantes”, ou que trazem uma “sensação de bem estar” para os pacientes.” (LOPES; MEDEIROS, 2004. Não paginado) Porém, dada a complexidade na concepção e desenvolvimento de projetos hospita-
12
lares, deprecia-se os fatores ambientais locais, se utilizando indiscriminadamente de elementos artificiais de controle, o que por sua vez, impossibilita uma relação saudável entre o construído e o natural, o externo e interno. (SAMPAIO, 2005) Os resultados dessa renegação, são projetos hospitalares inflexíveis carentes de uma identidade própria e apartados de uma escala humana. Costeira (2014, p. 57) afirma que, Nas últimas décadas surgiram novos conceitos para o desenho de hospitais que procuram trazer para o seus espaços os valores que os pacientes encontram em suas casas, ou seja: os projetos arquitetônicos devem incorporar ao edifício a visão do paciente e suas representações cotidianas. Esses conceitos propõem também a integração dos ambientes de saúde com o espaço exterior e incorporam nos setores de diagnóstico e tratamento uma série de premissas que são consideradas como promotoras da cura.
pesquisa em diversas disciplinas. “Um desses campos de pesquisa bastante difundido, inclusive no Brasil, é o da psicologia ambiental, que estuda a influência do ambiente físico no comportamento das pessoas.” (SOMMER, 1990 apud LOPES e MEDEIROS, 2004 Não paginado). Apesar das diversas pesquisas realizadas até o momento, ainda há muito o que se explorar dentro deste campo já que se encontra em constante avanço tecnológico bem como a sociedade em constante evolução. Os espaços destinados ao tratamentos de pacientes necessita de uma atenção especial do arquiteto, não só no sentido normativo mas também emocional. Esses ambientes devem servir como um auxílio para amenizar o sofrimento sem causar mais stress aos pacientes. (PANDOLFO, 2006). 1.6 A HUMANIZAÇÃO LÚDICA
Nesse sentido podemos observar que, além das privações impostas pelas doenças, as circunstancias da internação podem agravar ainda mais a situação física, emocional e intelectual da criança. Um dos artifícios naturalmente usado pelas crianças para defrontar esse transcurso é o brincar e a leitura por serem inerentes nessa fase de crescimento. Práticas que ás permitem descobrir, experimentar, se descobrindo de maneira geral e que por isso não podem ser ausentadas nessa idade. ( PEDROSA et al, 2007 ) Para Miro, Jorge e Moreira ( 2006, p. 292 ), [...] para minimizar ou evitar os traumas da hospitalização, o ambiente hospitalar para as crianças não pode se limitar ao leito, devendo a unidade pediátrica fornecer condições que atendam às necessidades físicas, emocionais, culturais, sociais, educacionais e de desenvolvimento da criança. Mitre e Gomes ( 2003, p. 148 ) lembram que,
Lopes e Medeiro (2004, não paginado) lembram que, Para VERDERBER & FINE (2000), o estilo internacional, que predominava na arquitetura moderna desde os anos 1930, revelou-se como perfeita expressão arquitetônica da medicina de alta tecnologia. O estilo internacional se caracterizava pela valorização dos aspectos funcionais da arquitetura, em detrimento dos aspectos estéticos. Por volta de 1960, o estilo internacional começou a sofrer duras criticas onde a relação entre ambiente e individuo passou a ser valorizada surgindo assim vários campos de
Quando se trata de pacientes infanto-juvenis, a hospitalização pode se caracterizar como uma experiência potencialmente traumática. Mitre e Gomes (2003, p. 148) afirmam que tal experiência, [...] afasta a criança de sua vida cotidiana, do ambiente familiar e promove um confronto com a dor, a limitação física e a passividade, aflorando sentimentos de culpa, punição e medo da morte.
Apesar de não termos no Brasil um estatuto específico que regulamente e oriente a utilização do lúdico como recurso terapêutico, várias iniciativas podem ser detectadas, especialmente em hospitais públicos. Algumas dessas iniciativas já vêm ocorrendo e são anteriores ao movimento de humanização hospitalar, desencadeado pelo Ministério da Saúde a partir de 2000. Porém, a diretrizes do programa HUMANIZA SUS² consistem no desenvolvimento de atividades no âmbito social apenas, não direcionando em nada a importância do am-
15
CONCEITOS PROJETUAIS biente como ferramenta de auxilio para cura. Toledo (2002) ainda ressalta que a falta da participação dos usuários, seja eles pacientes ou não, durante o processo de desenvolvimento dos projetos prejudica o conhecimento das expectativas e dos níveis de satisfação destes usuários fazendo com que as propostas de humanização, em sua maioria, se restringem á adoção de padrões projetuais já consagrados repetindo soluções arquitetônicas que nem sempre se revelam como as mais adequadas.
Segundo Sampaio (2005) um ambiente hospitalar humano deve ser confortável e satisfazer em termos de qualidade todos o seus usuários, seja eles pacientes ou profissionais. O arquiteto por sua vez, pode contribuir diretamente para esses objetivos projetando ambientes de descanso, tranquilidade e relaxamento para os pacientes dando mais condições para a recuperação, e um ambiente de trabalho que possibilite um atendimento de melhor qualidade, maior rendimento, produtividade, segurança e satisfação do profissional.
Um ponto pouco levado em consideração é o cotidianos dos profissionais que trabalham em hospitais, que além das tensões diárias pelos procedimentos habitais, tem o fato do contato intenso com doenças e com a morte o que acarreta uma consequente sobrecarga de trabalho mental. (Mitre e Gomes, 2003) Mitre e Gomes (2003, p. 153) também incentivam que, [...]promoção do brincar talvez possibilite aos profissionais viverem uma experiência diferente com as crianças. Nesse sentido, ao invés de se lidar apenas com a incapacidade, as limitações, podem ter a possibilidade de estabelecer um outro tipo de relação com seus pacientes, em que por meio do processo lúdico se privilegie o saudável e o prazeroso. A escolha do lúdico como instrumento de trabalho estaria vinculada ao conceito que esses profissionais têm sobre tratamento e cura.
2.1 SUSTENTABILIDADE Por outro lado, atualmente é mais do que evidente a preocupação da humanidade com a degradação do meio natural e/ou da falta dele no meio urbano. No entanto o conceito de sustentabilidade é bem mais abrangente que o meio natural. Sampaio (2005, p. 27) explana que, O conceito de sustentabilidade está relacionado com os aspectos ambientais, econômicos e sociais, no sentido de ser considerado como a busca do equilíbrio entre um crescimento econômico com justiça social e a preservação do meio ambiente. Projetar de forma sustentável, significa, segundo EDWARDS (2004), criar espaços saudáveis, viáveis economicamente e sensíveis ás necessidades sociais. Sampaio (2005, p 22) também afirma que,
14
Os ambientes hospitalares, por estarem diretamente ligados à saúde do homem, requerem mais do que qualquer outro ambiente de conforto e de qualidade. Conforto e qualidade, em se tratando de ambiente de ambiente hospitalar, é a satisfação das necessidades tecnológicas da medicina, ou seja, ter espaços flexíveis que possam acomodar sofisticados equipamentos, constantemente redesenhados; satisfação dos pacientes, permitindo tranquilidade, bem estar, confiança e condições de uma pronta recuperação; satisfação da equipe de profissionais, com o local de trabalho que propiciem um atendimento de melhor qualidade, mais produtividade, segurança e o mais importante, que esse profissional desempenhe melhor a sua função e satisfação dos administradores, sendo uma construção econômica, de fácil manutenção e operação. 2.2 MODULARIDADE A modularidade, segundo Ventura (2006, p. 176), é uma [...] importante ferramenta de apoio a um projeto de produção seriada, tem como objetivo básico a busca da estandardização³ dos componentes e de seu preciso posicionamento espacial, de modo a permitir uma completa referência dimensional a qualquer momento ou etapa do projeto. Ou seja, a busca de uma forma, material e dimensões especificas para um componente no sentido de viabilizar a produção em série da mesma.
17
UM RESUMO SOBRE SANTA ROSA DE VITERBO Kawana (2011) comenta que, 2.3 CONFORTOS A inteligência do módulo introduzido na arquitetura está em ser uma tecnologia de rápida fabricação e fácil transporte, respeitando a segurança estrutural, economia e estética. Apesar da modularidade estar intricicamente relacionada a fabricação industrial de elementos iguais ou semelhantes, é possível desenvolver projetos que não tenham uma repetição monótona. A fabricação industrial permite a acertividade com rapidez e qualidade já que no processo de fabricação há um rigoroso sistema de controle. Essa metodologia beneficios como a racionalização de material e menores custos de fabricação, instalação e manutenção. Na arquitetura hospitalar comtemporânea, a modularidade se faz quase sempre presente no qual podemos citar como exemplo ilustre as obras de João Filgueiras Lima, o Lelé.
Figura 3 - Hospital Sarah, Brasília Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-zea2Rlnu33A/ TfVxj_5HzMI/AAAAAAAAA3o/X4vrpR_h57w/ s1600/lele9.bmp
16
O conforto ambiental engloba diversos tópicos dentro da arquitetura, principalmente do ambiente hospitalar. Sampaio (2005, p. 155) compila que, O conforto ambiental quando abrange as sensações de bem estar com relação à temperatura, umidade relativa e movimento do ar, radiação solar e radiação infravermelha – emitida pelo entorno -, é denominado conforto térmico; quando se refere ao bem estar com relação a ver bem, a ter uma quantidade de luz satisfatória e que possibilite a realização de uma tarefa visual confortavelmente, é denominado conforto visual, lumínico ou luminoso, e quando não existir no ambiente, nada que interfira na capacidade de ouvir satisfatoriamente o som desejado, quando a sensação de bem-estar estiver relacionada a ouvir bem, o conforto é denominado conforto acústico. Devemos considerar ainda o conforto olfativo, sensação de bem estar com relação aos odores existentes no ambiente.
Em 1883, com a chegada da estrada de ferro Mogiana em São Simão, começou a se forma uma aglomeração de moradores em torno dela. Uma das construções efetuadas na época foi a da capela de Rosa de Viterbo, que logo recebeu doações de terras de fazendeiros. Nesse período, Henrique Dumont, cafeicultor franco-brasileiro, compra diversas terras para dar inicio a fazenda Amália, que posteriormente se tornou uma das maiores potências da região com a administração da família Matarazzo. Em 1896, a população em volta da capela já havia crescido elevando-a á Distrito de Paz e dez anos depois a vila. É criada a Paróquia de Santa Rosa de Viterbo, em 1909, onde em 1910, se desmembrou de São Simão e se tornou o município de Ibiquara. Em seguida o município se chamou, Santa Rosa, Icaturama e finalmente Santa Rosa de Viterbo. Em 1953, foi criada a Comarca de Santa Rosa de Viterbo, no entanto, só em 1956 ela foi instalada.
Em relação ao conforto visual ou lumínico é interessante lembrar que entre as vantagens da iluminação natural se destaca, a qualidade da luz, a possibilidade de comunicação entre externo e interno, a conservação de energia, além dos privilégios físicos e psicológicos. Figura 4 - Praça da Matriz de Santa Rosa de Viterbo – 1940 Fonte: https://santarosadeviterbo.files.wordpress.com/2013/02/prac3a7a-matriz-1940.jpg?w=645&h=472
19
3.1 A CIDADE O municipio se encontra localizado á 310 km da Capital. Com uma área de 289.669 Km² (Duzentos e oitenta e nove mil, seissentos e sessenta e nove Kilômetro quadrados) o município conta com uma população de aproximadamente 26.000 ( Vinte e seis mil) habitantes, com uma densidade de 88,.79 hab /Km², segundo o IBGE de 2015. Santa Rosa de Viterbo faz parte da Mesorregião e da Microregião de Ribeirão Preto, SP, localizada a 69 Km ao norte. Figura 6 - Mesorregião de Ribeirão Preto localizda no estado de São Paulo. Fonte: http://www.diretorioderuas.com/regiomap.php?id=244902 Figura 7 – Santa rosa de Viterbo localizada a leste na Microregião de Ribeirão Preto, SP. Fonte: http://www.diretorioderuas.com/regiomap.php?id=245005 A Mesoregião de Ribeirão Preto é uma das quinze mesorregiões do estado brasileiro de São Paulo. É formada pela união de 66 municípios, estes agrupados em sete microrregiões. Conforme a Estimativa Populacional de 2016 sua população é de 2.591.206 habitantes, sendo a terceira maior região do Estado de São Paulo. O seu PIB ultrapassou em 2013, o valor adicional de R$ 71 bilhões. Somente Ribeirão Preto, a principal cidade, e capital Regional Nível B possui 674.405 habitantes, e 1/3 do PIB de toda mesorregião.
18
Figura 5 -Esquematização da localização da cidade de Santa Rosa de Viterbo no estado de São Paulo. Fonte: Autor
A microrregião de Ribeirão Preto pertence à Mesorregião de Ribeirão Preto. Conforme estimativa populacional realizada em 2016 pelo IBGE, sua população é de 1.150.818 habitantes e está dividida em dezesseis municípios sendo eles, Barrinha, Brodowski, Cravinhos, Dumont, Guatapará, Jardinópolis, Luís Antônio, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Santa Rita do Passa-Quatro, Santa Rosa de Viterbo, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, somando uma área total de 6.007,036 km².
21
3.1.1 USO DO SOLO A cidade apresenta em sua maior parte o uso do solo do tipo residencial tanto na parte central quanto nas suas periferias. É possível observar alguns pontos onde se concentram o comércio que é a principal fonte economica da cidade, bem como uma pequena concentração industrial na entrada da cidade. Na área demarcada no mapa se situa o hospital da Santa Casa da cidade e o terreno de intervenção do trabalho. Em seu redor vemos que predominantemente os lotes são de uso residêncial. Com isso podemos ressaltar alguns pontos positivos e negativos em relação a isso. Um ponto positivo é que a proximidade do equipamento com a população garante o fácil acesso muitas vezes pelo transporte publico ou pelo meio pedonal. Em contraponto, um hospital é um equipamento que pode gerar muita poluição sonora, principalmente pelas sirenes das ambulâncias.
20
3.1.2 OCUPAÇÃO DO SOLO A ocupação do solo na cidade apresemta uma média de 80 a 100% do total do lote. Por haver muitas construções antigas e não possuir um código de obras próprio, muitas construções não possuem uma relação entre interno e externo. No entanto, a cidade em geral apresenta muuitos espaços verdes como praças, campos e bosques, além das áreas de proteção permanente.
23
3.1.3 GABARITO
Em relação ao gabarito das edificações da cidade, observou-se que a sua grande maioria apresenta apenas um pavimento térreo podendo variar em construções de até 3 pavimentos em alguns prédios comerciais.
22
3.1.4 HIERARQUIA E FUNÇÃO DAS VIAS
Em relação ao gabarito das edificações da cidade, observou-se que a sua grande maioria apresenta apenas um pavimento térreo podendo variar em construções de até 3 pavimentos em alguns prédios comerciais.
25
3.3 DIVISAS
3.2 ECONOMIA
SÃO SIMÃO
Desde que foi fundado, em 21 de dezembro de 1910, o município possui os mesmos limites territoriais, fazendo divisa com quatro munícipios. São eles:
Atualemente grande parte de seus habitantes são obrigados a se deslocarem todos os dias para Ribeirão Preto para diversas atividades relacionadas a lazer, saúde e principalmente para estudo e trabalho. A falta de uma política de emprego levou o município a uma profunda crise a partir da década de 2010. Ainda em 2015, após um século de existência, a Usina Amália, motor econômico da cidade, parou agravando ainda mais a situação existente.
CAJURU
Figura 8 - Gráfico de movimentação econômica - IBGE 2015.
• São Simão ao oeste; começa na lagoa que forma o Rio São Simão, de lá vai em linha reta até a cabeceira mais meridional do Córrego do Cerrado e desce por ele até o Ribeirão Águas Claras, pelo qual vai até o Rio Pardo. • Cajuru ao norte; formada pelo Rio Pardo, entre a foz do Ribeirão Águas Claras e a foz do Ribeirão Quebra-Cuia.
Restaram então apenas duas grandes empresas na cidade, a Chiaperini que atua no segmento de máquinas e ferramentas industriais com aproximadamente 150 funcionários, com abrangência nacional, e a Artivinco que produz papel, chapas e caixas de papelão, exportando para todo o Brasil e outros paises empregando aproximadamente 600 santarosenses.
SANTA ROSA DE VITERBO
• Tambaú ao leste; começa na foz do Ribeirão Quebra-Cuia, sobe por ele até a foz do Córrego Fundo e nesse curso chega à foz Córrego Linde, de onde sobe até a sua cabeceira mais ocidental, e vai em linha reta até a foz do Córrego Silvino de Matos, no Córrego do Inferninho.
O outro pilar econômico da cidade é o comércio varejista e de prestação de serviços. Figura 9 - Gráfico de PIB da cidade - IBGE 2015.
• Santa Rita do Passa Quatro ao sul; desce pelo Córrego do Inferninho, a partir da foz do Córrego Silvino de Matos, passa pelo Ribeirão das Pombas até a foz do Córrego Lagoa, pelo qual sobe até a lagoa que forma o Rio São Simão.
TAMBAÚ
Figura 10 Divisas municipais
24
STA. CRUZ DAS PALMEIRAS
27
3.4 RELEVO O relevo do município é formado por planaltos que estão há 675 metros do nível do mar. Eles vão de levemente ondulados (80% da área total) a ondulados (15%), e são chamados de cuestas basálticas.
Cajuru. Ele possui diversos afluentes, destacando os ribeirões Quebra-Cuia e Águas Claras. Ainda há dezenas de côrregos, entre eles o Caçador, Bom Sucesso, Barreiro, Capão do Alto, das Pedras ou Santa Sofia, e o Lagoa ou Bibiano. 3.7 FAUNA E FLORA
Ainda, 5% da área do município é formada por relevo plano que acompanham as margens dos rios. No solo, do tipo latossolo, existem sedimentos erosivos compostos por rochas vulcânicas basálticas da Bacia do Rio Paraná. 3.5 CLIMA O município apresenta clima subtropical, com estações de Verão e Inverno bem definidas, que registram temperaturas médias anuais na faixa de 22°C. O verão é quente, cuja temperatura do mês mais quente é superior aos 25°C. O inverno é curto e os 3 meses mais frios apresentam temperaturas em torno de 15° C. As chuvas são abundantes no verão, mas durante o inverno há um período de seca nos três últimos meses da estação. O município acumula uma média de 1.558 mm de chuvas por ano. 3.6 HIDROGRÁFIA Santa Rosa de Viterbo é banhada por uma ampla ramificação fluvial, que representa os drenos naturais. O principal curso d’água do município é Rio Pardo, que faz divisa com o município de
26
Serra da Santa Maria, da Mata do Lezinho e da Matinha da Maria Pia. 3.8 A IMPLANTAÇÃO DA SANTA CASA DE SANTA ROSA DE VITERBO Localizada mais ao norte a Santa Casa apresenta um fácil acesso para quem vem de fora da cidade. Sua implantação abrange uma quadra inteira com aproximadamente 3.800 m².
Com o homem frequentemente substituindo a vegetação natural por plantações, pastagens e florestas artificiais, a fauna da região vem com o tempo desaparecendo. Ainda pode-se encontrar no município a capivara, o tamanduá-mirim, o quati, a paca, tatus, alguns macacos e, raramente, a onça-pintada.
Figura 12 - Localização da Santa Casa aproximada. Fonte: Autor
O município tinha 60% da sua área coberta por densas florestas tropicais, próximas ao Rio Pardo e seus afluentes, fragmentos da Mata Atlântica. Atualmente essa área está, em sua maior parte, ocupada pela cultura de cana-de-açúcar. Os outros 40% era coberto por savanas, aqui no Brasil chamadas de cerrado. O cerrado é formado por árvores baixas, inclinadas e tortuosas, de troncos grossos, com ramificações irregulares e retorcidas, geralmente com evidências de queimadas, e de grande quantidade de gramíneas no sub-bosque.
Figura 13 - Localização da Santa Casa. Fonte: Autor
Algumas áreas ainda formava-se o cerradão, formação florestal do cerrado composto por matas mais densas com árvores que podem alcançar até 15 metros de altura. Hoje, os cerrados e cerradãos são em grande parte ocupados por pastagens. Alguns pontos de mata natural ainda persistem, como os cerradões de Nhumirim, do Bosque Municipal e do Conjunto Habitacional Arthur Argeri, e a vegetação nativa da
Figura 11 - Localização da Santa Casa na cidade.
Fonte: Autor
29
3.9 O EDIFÍCIO ATUAL DA SANTA CASA DE SANTA ROSA DE VITERBO Figura 16 – Posição 02 - Autor
Figura 18 - Posição 04 - Autor
Figura 20 - Posição 06 - Autor
Figura 14 - Mapas de fotos na implantação. Fonte: Google earth
Figura 15 - Posição 01 - Autor
28
Figura 17 - Posição 03 - Autor
Figura 19 - Posição 05 - Autor
Figura 21 - Posição 07 - Autor
31
Figura 22 - Posição 08 - Autor
Figura 23 - Posição 09 - Autor
30
Figura 24 - Posição 10 - Autor
Figura 25 - Posição 11 - Autor
Figura 28 - Posição 14 - Autor
Figura 26 - Posição 12 - Autor
Figura 27 - Posição 13 - Autor
Figura 29 - Posição 15 - Autor
33
A Santa Casa da Misericórdia de Santa Rosa de Viterbo possui atualmente 13 leitos, uma sala de cirurgia, uma sala de parto, berçario, Raio-x, pronto socorro e seus demais programas complementares. Atualmente o prédio se encontra em reforma que está sendo realizada em partes e financiada através de doações da população. O prédio se situa em um terreno com um declive da Rua Dr. Henrique Dumont para a Rua do Comércio, de aproximadamente 6 metros de altura, o que resultou em um pavimento subsolo onde se encontra a lavanderia, arquivo e parte da Administração. A implantação atual devida a inclinação das ruas que a contornam apresenta uma carência na acessiblilidade.
32
35
PARTIDO PROJETUAL
LEITURAS PROJETUAIS 4.1 HOSPITAL SARAH – BRASÍLIA, DF – JOÃO FILGUEIRAS LIMA
Em uma entrevista com o Diretor Administrativo da Santa Casa de Santa Rosa de Viterbo, Mauro Silva, soube-se que tanto no munícipio quanto na região não há atendimento de especialidade pediátrica. Dai surgiu a proposta de uma clinica em Santa Rosa de Viterbo para atender a cidade e região.
Para baratear os custos de construção, esta sendo proposto a utilização de garrafas PET, na composição dos fechamentos. Tal sistema construtivo possibilitará a participação da população na viabilização do material e na construção já que não necessita de mão de obra especializada.
Devido aos problemas financeiros que a instituição da Santa Casa sofre já há alguns anos, a ideia de construir uma clinica junto ao hospital existente se torna isustentável já que está resultará em mais gastos, tanto operacionais e de manutenção quanto na sua própria construção.
O uso da PET garantirá o conforto acústico e termico devido o ar dentro das garrafas que servirá como isolante diminuido os gastos com climatizadores artficiais. Além de estar reutilizando um matérial que muitas vezes é descartado inapropriadamente no meio ambiente.
Pensando nisso soluções construtivas e diretrizes para essa nova clinica foram pensadas para garantir, principalmente a sustentabilidade economica da mesma e talvez melhorar a atual condição do hospital.
O hospital trabalhará com a separação de residúos podendo assim vender o que não for de risco para a saúde garantindo um retorno financeiro mesmo que seja pequeno.
A rede Sarah de hospitais de reabilitação é composta por nove unidades hospitalares distribuídas nas seguintes cidades: Brasília (DF), Salvador (BA), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Rio de Janiero (RJ), Macapá (AP) e Belém (PA). Essa rede foi projetada pelo arquiteto João Figueiras Lima por mais de trinta anos e tem como objetivo criar um edifício hospitalar humanizado, capaz de contribuir para o processo de cura. O prédio do hospital de doenças do aparelho locomotor (hdal) já completou 30 anos de existência. O projeto é de 1976 do arquiteto João Filgueiras Lima, mais conhecido como Lelé. Foi construído em uma gleba em Brasília, DF, onde já existia um centro de reabilitação da década de 1960. Esta localizado na asa sul do projeto piloto da cidade em uma área central e adensada da cidade, o que criou alguns condicionamentos devido ao tombamento do plano piloto de Brasília.
Figura 31 = Implantação do ante projeto de Lelé a esquerda e implantação atual a direita. Fonte: Sarah Central/ Autor
A volumetria foi pensada para o máximo aproveitamento da iluminação e ventilação natural. Os volumes vermelhos que estão localizados no terreno correspondem aos Ambulatórios. O subsolo 1 onde se encontram os serviços técnicos está representado pelo volume de cor amarela, assim como o subsolo 2 onde temos os serviços gerais está representado pelo volume de cor azul. Figura 30 - Localização do Hospital na gleba - Brasília, DF Fonte: Google Earth/ Autor
34
A implantação do projeto de Lelé ocupa a porção de baixo do terreno pois na parte de cima se encontra o conjunto construído na década de 60.
37
Figura 32 - Esquematização volumétrica do projeto Sarah Central em Brasília, DF Subsolo 1 █ Subsolo 2 █ Ambulatórios 3 █ Internação 4 █ Internação 5 █ Internação Fonte: Saran Central
Estes três volumes são escalonados e parcialmente sobrepostos de forma que todos os pavimentos recebam iluminação zenital. O prédio também apresenta dois pavimentos-tipo onde se encontra a ala de internações. Este programa representado pelos volumes verdes e roxos.se alternam no eixo leste-oste criando assim amplos terraços ajardinados com pé direito duplo.
36
Nestes desenhos do corte longitudinal, da fachada lateral e da fachada principal é possível visualizar como os programas foram distribuídos e como se comportam. Figura 33 - Hospital Sarah Central Esquematização dos Terraços █ Fonte: ArchDaily/ Autor
Figura 34 - Cortes e Fachadas do Hospital Sarah Central – Brasília,DF Subsolo 1 █ Subsolo 2 █ Ambulatórios █ Internação █ Internação █ Fonte: Sarah Central/ Autor
Figura 35 - Desenho do Ambulátório.
Fonte: Sarah Central
Nessa perspectiva é possível visualizar o espaço de espera do ambulatório com amplo ambiente composto por vegetação e grandes aberturas que proporcionam uma ventilação e iluminação natural. Em planta, vemos como o espaço é organizado por cores, de acordo com cada especialidade médica. Figura 36 - Esquematização da espera do Ambulatório.
Fonte: Sarah Central
39
O sistema estrutural do edifício é o mesmo nos pavimentos do térreo, subsolo 1 e 2. São compostos por pilares duplos, vigas duplas e lajes nervuradas onde as instalações elétricas e hidráulicas passam entre os pilares no eixo vertical, entre as vigas no eixo longitudinal e embutidas nas lajes no eixo transversal.
e a preocupação com a flexibilidade e expansibilidade do edificio.
Figura 40 – Área externa, Meggie de Lanarkshire. Fonte: Archdaily
Figura 38 - Fiação embutida Fonte: Sarah Central/ Autor Figura 39 - Simulação do movimento do ar. Fonte: cincoanosdearquitetura.blogspot.com
4.2 CENTRO DE APOIO E RECUPERAÇÃO MEGGIE DE LANARKSHIRE REIACH AND HALL ARCHITECT 4.1.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O HOSPITAL SARAH BRASILIA – JOÃO FILGUEIRAS LIMA Figura 37 - Esquematização do eixos estrutural.
38
Fonte: Sarah Central/ Autor
Para o projeto final de graduação, será retirado como referência projetual do Hospital Sarah Brasilia, DF, feito por Lelé, a preocupação com os recursos naturais para a climatização dos espaços internos, a relação entre o programa de necessidades do projeto
O Centro de Apoio e Recuperação Meggie de Lanarkshire, esta localizado no mesmo terreno do Hospital Geral Monklands District, em Airdrie, Lanarkshire, Reino Unido. Essa unidade da rede Meggies nasce como um gesto de restaurar uma fronteira natural de arvores frutiferas próximo ao hospital que foi perdida com a implantação de um estacionamento para o mesmo.
Figura 41 – Vista das paredes externas, Meggie de Lanarkshire Fonte: Archdaily
41
O projeto é baseado na ideia de jardins fechados como os antigos jardins cercados. Para manter essa referencia e com um grau de separação do hospital as paredes externas foram projetadas com uma natureza perfurada o que gera uma escala humana, uma qualidade tátil e visual além de um eufemismo nessa pausa entre a unidade e o hospital.
Assim como as demais unidades da Rede Meggies, os espaços internos e externos projetados por Cullinan são banhados por muita luz natural garantindo o conforto junto aos materiais utilizados como madeira e telhas de barro.
Figura 42 – Jardim Interno, Meggie de Lanarkshire Fonte: Archdaily Figura 43 – Implantação, Meggie de Lanarkshire.
Da parte externa não se tem nehuma dica do que há na parte interna criando a ideia de algo a ser descoberdo, revelado. O pátio externo recebe luz do sol com abundância, criando espaços de estar abrigados já que o frio é o que predomina na região.
40
Fonte: Archdaily
4.3 CENTRO DE APOIO E RECUPERAÇÃO MEGGIE DE NEWCASTLE – TED CULLINAN
A unidade Meggie de Newcastle se localiza no entorno do Hospital Freeman em Melville Grove, Newcastle, também no Reino Unido. O projeto é rodeado por diferentes espécies de flora que se alternam ao decorrer das estações do ano.
Figura 44 – Fachada principal, Meggie Newcastle.
Fonte: Archdaily
Figura 45 – Planta do Térreo, Meggie de Newcastle.
1- ESPELHO D’ÁGUA 5- ÁREA DE BOAS VINDAS 8- SALA DE REUNIÕES 11- DESPENSA 14- ACESSO TERRAÇO
Fonte: Archdaily
2- ENTRADA 3- HALL DE ENTRADA 6- BIBLIOTECA 7- COZINHA 9- PEQUENA SALA DE ASSESSORIA 12- HORTA 13- PÁTIO 15- PASSEIO 16- TALUDES
4- ESCRITÓRIO 10- WC
43
A PROPOSTA O projeto arquitetônico é resultado da integração do volume com o entorno. O prédio apresenta telhados verdes que se unem com a topográfia. Na cobertura mais alta, a luz solar é absorvida e transformada em energia elétrica garantindo a eficiencia da unidade.nas épocas mais ensolaradas.
4.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE AS UNIDADES MEGGIES No projeto da unidade Meggie de Lanarkshire destaca a relação indireta entre externo e interno e como a materialidade possibilita esse dialogo. No projeto de Newcastle, a preocupação com a utilização da insolação, do conforto térmico e a qualidade dos espaços de convíveo são pontos que foram utilizados como referência para o projeto final.
Localizado na cidade de Santa Rosa de Viterbo á 69Km de Ribeirão Preto, São Paulo. O terreno do projeto está situado em uma área central da cidade. O lote é o mesmo onde se encontra edificado a Santa Casa da Misericordia de Santa Rosa de Viterbo. O Terreno com 1000,00 m² apresenta uma forma irregular e um aclive em relação a rua de aproximadamente 2,60m de altura. A orientação Norte/ Sul está no sentido longitudinal do mesmo
Fonte: Archdaily Com um riacho e uma mata fechada á oeste, o terreno tem uma paisagem natural na sua fachada principal. Nas demais fachadas o terreno é cercado de edificações de gabarito baixo, no entanto por conta do desnível existente o volume do hospital ao leste se torna um obstáculo visual.
42
Levando em consideração os condicionantes naturais e a atividade existente do hospital da Santa Casa desenvolveu-se o programa de necessidades para a clínica pediátrica considerando uma abrange área de atendimento.
Figura 47 - Terreno na quadra - Autor Figura 46 - Corte longitudinal.
Apesar desta condição o terreno é bem munido de iluminação natural desde o período da manhã até no meio da tarde.
45
Com o programa definido iniciou-se os estudos de organização do mesmo no terreno e seus fluxos com base nas leituras projetuais realizadas.
Figura 48 - Organograma. Fonte: Autor █ Pronto Atendimento
█ Urgência
█ Apoio Técnico e Logistíco █ Ambulatório █ Observação e Internação █ Cantina █ Apoio Administrativo
44
47
A principio a intenção era que todo o programa se mantivesse na mesma cota de nível, no entanto, devido aos limites formais do terreno e seu desnível achou-se melhor trabalhar com o setor de internação e observação no segundo pavimento garantindo assim proteção acustica das vias em volta e uma melhor vista da paisagem na frente do terreno.
O setor administrativo foi mesclado ao do hospital existente liberando mais espaço para os demais setores. O resultado final foi formalizado em um software e em seguida foi definido seus fluxos.
No setor Ambulatorial, foi deixado um afastamento no fundo afim de se garantir ventilação cruzada dos ambientes e uma iluminação natural sem que aja insolação em excesso nos mesmos. O sistema estrutural será de contro armado pela abundância de mão de obra local. Por outro lado, as vedação internas e externas serão de garrafa PET ( Polietileno tereftalato ) e argamassa.
Pela implantação é possível ver as circulações estabelecidas com o volume existente onde as sala de cirurgia, radiologia, lavanderia se tornam acessiveis atráves de um elevador e passarelas.
A solução garante resistência como uma parede convêncional, agilidade no processo de construção por não precisar de mão de obra especializada, ecônomia e a sustentabilidade do projeto por ser um material reciclavel e que garante proteção termo-acústico devido o ar preso dentro das garrafas.
As circulações foram utilizadas como elemestos de proteção e filtro na fachada norte e leste respectivamente. Pretende-se trabalhar com uma estrutura externa que suportara uma vegetação vertical na fachada norte garantindo proteção termo-acústica paras os setores de emergência e principalmente para os de internação. Será possível usar a cobertura do Pronto-Atendimento para um solário e/ou amplianção caso seja necessário.
O sistema de vedação também garante a participação da comunidade na construção do edificio e de uma mentalidade mais sustentável. Tratasse de duas telas de galinheiro presas nas estruturas onde no meio, serão empilhadas e presas as garrafas PET.
Figura 50 - Implantação com o programa
█ Pronto Atendimento
█ Urgência
Em seguida uma camada de argamassa é usada para cobrir as garrafas criando assim uma superfície capaz de receber qualquer acabamento. O composto resulta em menos peso no conjunto, gerando economia também nas estruturas e fundações do prédio.
█ Apoio Técnico e Logistíco █ Ambulatório Figura 49 – Fluxograma
46
█ Observação e Internação █ Cantina
█ Apoio Administrativo
49
REFERÊNCIAS BERGAN at al. ARQUITETURA E SAÚDE: o espaço interdisciplinar. Disponível em: <http:// bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/arquitetura_saude.pdf>. Acesso em: 25 de mar. 2016. CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DE HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA DO BRASIL. INSTITUTO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA MÉDICA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (INAMPS). Disponível em: <http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/instituto-nacional-de-assistencia-medica-da-previdencia-social-inamps>. Acesso em 16 de out. 2016.
Figura 51 - Esquema de montagem da parede com PET Fonte: hugitforward.org
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, Saúde representa só 8% do total de investimentos públicos no Brasil. Disponível em: <http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_ content&view=article&id=24511:saude-representa-so-8-do-total-de-investimentos-publicos-no-brasil&catid=3>. Acesso em 14 de out. 2016.
Figura 52 - Estudo de massa.
Fonte: Autor
SUS, História. Disponível em:< http://sistemaunicodesaude.weebly.com/histoacuteria. html>. Acesso em 14 de out. 2016. COSTEIRA, E. M. A. ARQUITETURA HOSPITALAR: HISTÓRIA, EVOLUÇÃO E NOVAS VISÕES. UERJ. Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, jul./ dez. 2014. Disponível em: <http://www.e-publicacoes. uerj.br/index.php/sustinere/issue/view/917>. Acesso em 26 de mar. 2016. GUSSON, Antônio Carlos T.; LOPES, José Carlos. Pediatria no século 21: uma especialidade em perigo. Rev. paul. pediatr., São Paulo , v. 28, n. 1, p. 115-120, Mar. 2010 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822010000100018&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 02 de Nov. 2016. LOPES, M. A.; MEDEIROS, L. HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR: ORIGEM, USO E BANALIZAÇÃO DO TERMO. PROPEC/ IAB. Minas Gerais, 2004. MINISTÉRIO DA SAÚDE. (1944) HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DOS HOSPITAIS, 1965. Rio de Janeiro. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd04_08.pdf>. Acesso em 13 de out. 2016.
48
NETTO, J. T. C. A CONSTRUÇÃO DO SENTIDO NA ARQUITETURA. 3°edição. São Paulo: PERSPECTIVA, 1979. 184p. PANDOLFO, É, P. ARQUITETURA HOSPITALAR: uma visão da estética humana e arquitetônica aos modos contemporâneos. Trabalho de conclusão de curso – Centro Universitário Moura Lacerda. Ribeirão Preto, 2006. PEREIRA, J. S. A HISTÓRIA DA PEDIATRIA NO BRASIL DE FINAL DO SÉCULO XIX A MEADOS DO SÉCULO XX. Tese (Doutorando em História) – Universidade Federal de Minas Gerais, 2006. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/ handle/1843/VCSA-6X6KSN/tese_doutorado_junia.pdf?sequence=1>. Acesso 12 de out., 2016. SAMPAIO, ANA VIRGINIA CARVALHAES DE FARIA. ARQUITETURA HOSPITALAR: projetos ambientalmente sustentáveis, conforto e qualidade. Proposta de um instrumento de avaliação. 2005. Tese (Doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, 2006. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/ teses/disponiveis/16/16131/tde-23102006-175537/>. Acesso em 14 de mai. 2016. SANTOS, E. L. PSICOLOGIA AMBIENTAL: concepções e métodos de trabalho. Trabalho de conclusão de curso (Psicologia) - Centro Universitário Jorge Amado, Salvador, 2012 KAWANA. ARQUITETURA MODULAR. São Paulo, 15 mai, 2012. Disponível em: <http://studiomil111.blogspot.com.br/2011/05/arquitetura-modular.html>. Acesso em 25 de set, 2016. TOLEDO, L, C. FEITOS PARA CURAR. ARQUITETURA HOSPITALAR E PROCESSO PROJETURAL NO BRASIL. Dissertação de Mestrado – UFRJ/ PROARQ. 2002. Disponível em:< http://www.fau.ufrj.br/prolugar/assets/1_dissert_ toledo_2002_compactado.pdf>. Acesso em 14 de mai. 2016. VENTURA, A. REFLEXÃO SOBRE CONCEITOS DE PRODUÇÃO MODULAR E ARQUITETURA. São Paulo, Pós N.20, p. 170 – 185, dez,2006.
51
50