Portfolio Felipe Tricoli Jardim

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FELIPE TRICOLI JARDIM ARQUITETO URBANISTA

TRABALHOS SELECIONADOS



02 04 10 14 18 22 24 33

CURRÍCULO

DE VAZIO URBANO A PARQUE PÚBLICO VIDA NOTURNA COMO REABILITAÇÃO

A MEMÓRIA PELA SUA INVERSÃO CASA DA MEMÓRIA DE CAJAMAR

ADENSAR INTEGRADO EDIFÍCIO DE USO MISTO ÁGUA BRANCA

UM NOVO LAR PARA A FAMÍLIA CASA A+R A ARTE DE ILUMINAR PENDENTE LOSANGO3

CONSTRUÇÃO APOIADA EM EMPENA EDIFÍCIO REGENTE

FOTOGRAFIA DE ARQUITETURA


FELIPE TRICOLI JARDIM Arquiteto e Urbanista

Nascimento: 29/DEZ/1991 Sexo: Masculino Estado Cívil: Solteiro Nacionalidade: Brasileiro

FORMAÇÃO FEV 2011 - DEZ 2017 Graduação

UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas Arquitetura e Urbanismo Campinas, Brasil

SET 2013 - JUL 2014 Intercâmbio

PoliTo – Politecnico di Torino Architettura per il Progetto Sostenibile Turim, Itália

FEV 2007 - JUL 2009 Técnico

Colégio Empreendedor – Objetivo Atibaia Gestão de Projetos com Ênfase em Empreendedorismo Atibaia, Brasil

FORMAÇÃO COMPLEMENTAR MAR 2017

Fitorremediação: Uma estratégia do Paisagismo Urbano Projeto TOPE UNICAMP, Campinas (Brasil)

JUL 2016 - DEZ 2016

Projeto Integrado e Colaborativo em BIM Profª Regina Ruschell, FEC UNICAMP, Campinas (Brasil)

JUL 2016

Geração Automatizada de Layouts com uso de algoritmos evolutivos. Lapac UNICAMP, Campinas (Brasil)

JUL 2015

Workshop Computacional BIM with Dynamo Congresso CAAD Futures, São Paulo (Brasil)

LÍNGUAS

OUT 2014

Português Inglês Italiano

Philips LED Passport Certified Philips Lighting University, Philips Educational (Brasil)

MAR 2014

Workshops de Design de Interiores, Fotografia e Design de Moda IED – Instituto Europeu de Design, Turim (Itália)

FEV 2013 - JUN 2013

Prototipagem e Fabricação Digital ProfªDrª Gabriela Celani FEC UNICAMP, Campinas (Brasil)

AGO 2012 - DEZ 2012

Arquitetura Responsiva High-Low Profª Anne Beaurecueil, FEC UNICAMP, Campinas (Brasil)

ABR 2006 - JUN 2006

Excelência no Atendimento ao Cliente SENAC, Jundiaí (Brasil)

+55 (11) 97353-2720 felipetricoli@gmail.com Campinas - SP

Possibilidade de mudança https://www.linkedin.com/in/ felipe-tricoli-jardim/ http://lattes.cnpq.br/ 6096515849692099

SOFTWARES Revit Auto CAD Rhinoceros Grasshopper Photoshop Illustrator InDesign Lightroom SketchUp 3D Max V-ray Ecotect Dynamo Word Excel Power Point Project

EQUIPAMENTOS Samsung Gear VR Cortadora Laser Impressora 3D Câmera DSLR

VIAGENS 15 países


EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL SET 2016 A ATUAL SET 2014 A JAN 2018

SET 2014 A MAR 2017

JUN 2014 A JUL 2014

AGO 2011 A JUL 2012

ABR 2011 A AGO 2011 JAN 2010 A FEV 2011

AGO 2008 A FEV 2009

Instrutor de Autodesk Revit Freelancer Campinas - Brasil Modelagem, render e documentação Projetista em BIM: Arquitetura e Design de Interiores Freelancer Atibaia/Campinas - Brasil Desenvolvimento de Estudo Preeliminar, Projeto Executivo com o uso do Revit. Acompanhamento de Revestimentos, Acabamentos e Montagem de mobiliário. Estagiário em BIM: Arquitetura e Design de Interiores Carolina Righetto Arquitetura BIM Campinas - Brasil Desenvolvimento do Estudo Preliminar, Projeto Legal e Executivo de Arquitetura e Interiores com o uso do Revit. Apresentação e Marketing. Fotógrafo e Assistente de Fotografia Rebualf Mens Wear Torino/Milano - Itália Fotografia de Coleção de Roupas Masculinos para Empresa Brasileira Estagiário em Planejamento Urbano Laboratório Fluxus - UNICAMP Campinas (Brasil) Desenhos em CAD, mapeamento, campo e registro fotográfico para o Plano Local de Gestão da Macrozona 4 de Campinas Trainee de Recursos Humanos Voluntário PROJEC – Projetos Junior em Eng. Civil, Arquitetura e Urbanismo UNICAMP Campinas - Brasil Auxiliar de Administração Escolar Colégio Objetivo Atibaia - Brasil Operação de caixa e serviços gerais de atendimento e apoio a professores, coordenadores, pais e alunos. Operador de Caixa Farmácia Droga Rio Atibaia - Brasil

ATIVIDADES ACADÊMICAS 2016

2016

2015

2015

2015

2014

2013

2013 2012 A 2013

Coordenador Geral XVIª Semana de Arquitetura e Urbanismo UNICAMP Apoio Docente Voluntário Disciplina: Estratégias de Concepção e Projeto em Arquitetura Faculdade de Eng. Civil, Arquitetura e Urbanismo - UNICAMP Campinas - Brasil Coordenador Geral XVª Semana de Arquitetura e Urbanismo UNICAMP Coordenador de Eventos CACAU - Centro Acadêmico do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNICAMP Apoio Docente Disciplina: Desenho Assistido por Computador - CAD e BIM Faculdade de Eng. Civil, Arquitetura e Urbanismo - UNICAMP Campinas - Brasil Apoio Financeiro e Eventos XIVª Semana de Arquitetura e Urbanismo UNICAMP Orientador PIC Jr. Laboratório Fluxus - UNICAMP Orientação de Alunos do Ensino Médio em conjunto com a minha Pesquisa de Iniciação Ciêntífica Monitor Projeto Ciência e Arte nas Férias Laboratório Fluxus - UNICAMP Iniciação Científica Laboratório Fluxus - UNICAMP TRAPP (Trabalho Precário e Perigoso) Catadores - Ambiente de Trabalho. Momento 3

RECONHECIMENTOS 1º Lugar no Concurso de Idéias: Reestruturação da Casa da Memória de Cajamar Assoc. de Eng. e Arquitetos de Cajamar 2016 Finalista no Concurso de Projetos de Graduação Banca + 2015/2016 Pixel + 2008 Vereador Jovem Câmara Municipal da Estância de Atibaia 2017

INTERESSES Arquitetura Sustentável

BIM

Realidade Fabricação Espaço Design de Fotografia Tecnologias Atividades Viagem Atividades Público Interiores Virtual Manuais Digital Físicas


DE VAZIO URBANO A PARQUE PÚBLICO VIDA NOTURNA COMO REABILITAÇÃO Trabalho Final de Graduação - NOTA 10 Campinas, SP - Brasil - 2017 Orientado pela Profª. Drª. Mariana Santos

A área do Complexo Ferroviário da FEPASA, de aproximadamente 28 hectares e cerca de 1,2 km de extensão hoje está subutilizada e se configura como um vazio urbano e barreira física na região central da cidade, apresentando edifícios e linhas férreas tombados pelo CONDEPACC e CONDEPHAAT e que estão em processo de degradação, com regiões em que tem ocorrido assaltos e tem sido utilizada como abrigo para moradores de rua e usuários de drogas, além de depósito de lixo e criadouro de animais e vetores de doenças. Não somente a área, mas a região central de Campinas está degradada, tendo também um esvaziamento noturno. Segundo a Secretaria Municipal do Verde, essa região, assim como grande parte do município, carece de Áreas públicas de esporte e lazer, além de áreas de parques.

MEMORIAL COMPLETO

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A proposta é criar o Parque Cultural Ferroviário, no centro de Campinas, dando novo uso a uma área subutilizada e parcialmente abandonada, valorizando-a a partir da inserção do patrimônio existente no cotidiano da população e oferecendo atividades culturais, de esporte, lazer e entretenimento em um espaço aberto ao público 24 horas por dia, priorizando equipamentos para a vida noturna, trazendo parte da cidade pra dentro do parque e modificando a relação entre usuários, parques, cidade e vida noturna.

O parque proposto esta localizado no ponto da cidade em que há uma grande facilidade de acesso utilizando o transporte coletivo, permitindo que moradores de qualquer parte da cidade, da Região Metropolitana de Campinas e até mesmo outros municípios possam acessá-lo, trazendo novamente à área o caráter de conexão com o mundo e com novas culturas, ideias e inovações, sendo uma possível força de indução para a requalificação do Centro.

Vegetação

Água

Percursos

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DETERMINAÇÃO DOS PERCURSOS

MANTER/DEMOLIR

ENTRADAS PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS

Para a determinação dos percursos doram analisados os pontos de interesse no entorno, as potencialidades e deficiências da área e os fluxos de veículos. A partir dessa leitura, foi também analisada a situação topográfica para a compreensão e devidos tratamentos e transposições em áreas mais ígrimes. Em seguida foram analisadas as eiicações existentes na área, determinando as que seriam mantidas e demolidas, levando fatores como tombamento, conservação e linguagem arquitetônica.

IMPLANTAÇÃO DO PARQUE

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SETORIZAÇÃO

Cruzando essas informações, pontuou-se as entradas principais e secundárias, de forma a ampliar a conexão entre o Centro e Vila Industrial. Também foram identificados usos potenciais e usos de interesse, que ao serem cruzados com os usos originais de alguns galpões e do entorno próximo chegou-se a uma setorização do complexo e a distribuição do programa.


CAMINHOS E DESENHOS PRÉ-EXISTENTES Em seguida foram mesclados traçados existentes como o Trilho Ativo, os Trilhos Inativos retirados de plantas históricas, o sistema de drenagem de águas plúviais e nascente também retirados de mapas históricos, e os atuais percursos informais criados pelos usuários.

CONEXÕES DE INTERESSE Com o cruzamento dessas informações, foram determinados os percursos principais e os percursos secundários do Parque, conectando Centro, bairro e parque, passando o parque a ser parte do cotidiano da população.

Foram traçados os principais fluxos para que seja feita a transposição entre bairro e centro pela área através de pontos de interesse dos usuários, como no desenho acima.

CORTE EE

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ESPAÇOS DE PERMANÊNCIA

Árvores com copas altas Banco monolítico de concreto com 2 opções de altura e larguro para variadas combinações de organização Canteiro com ervas e flores aromáticas e coloridas Fonte com aspersor de água

DETALHAMENTO

ASPERSORES DE ÁGUA NOS PERCURSOS

Para amenizar a temperatura e evitar a formação de uma ilha de calor, foi proposto a implantação de aspersores de água ao longo do traçado dos trilhos que foram retirados ou inativados.

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A MEMÓRIA PELA SUA INVERSÃO CASA DA MEMÓRIA DE CAJAMAR

1º Lugar - Concurso de Reestruturação da Casa da Memória de Cajamar Cajamar, SP - Brasil - 2017 Projeto em parceria com Fernando Contarin e Thais Jardim

A nova proposta para a Casa de Memória de Cajamar visa trazer ao museu um ambiente mais contemporâneo e extrovertido, que converse com a cidade, sem deixar de respeitar sua história. Em relação ao entorno, visou-se abrir uma perspectiva ao museu do ponto de vista do pedestre, já que sua versão original encontrava-se muito tímida por trás de altos muros. Além de remodelar o acesso, com a abertura do muro e com acesso de rampas dentro das normas, o telhado, agora invertido em relação ao anterior, traz um caráter e papel público ao edifício, inibindo assim sua antiga função de residência. O respeito à história e geografia local se dá principalmente por manter os elementos construtivos originais e através da escolha dos materiais. Devido ao berço de Cajamar se dar à implantação de uma fábrica de cimento, a Companhia Brasileira de Cimento Portland, foi escolhido o concreto aparente como principal material da proposta. Visando conectar com o conceito de hibridização do urbano com a natureza, foi utilizado a madeira para revestimento, referenciando a vegetação municipal que é composta de remanescentes da Mata Atlântica. Com o objetivo de tornar mais esbelto e menos impactante na estrutura existente, foi escolhido o metal como material estrutural.

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proposta de preservação e alteração

partidos e conceitos

concepção do projeto

entre o original e o modificado:

inversão da relação com a cidade:

atual - edifício introspectivo: voltado para dentro do lote, característico de uma propriedade particular, a casa está confinado por um muro alto que a esconde da visão do pedestre

elementos a preservar: colunata da varanda e perímetro do edifício

elementos originais inalterados elementos acrescidos/ alterados posteriormente

os elementos compositivos da casa

r e c o n f i g u r a ç ã o projeto - edifício extrovertido: voltado para fora do lote, característico de um edifício público, o acesso a casa se tornaria mais dinâmico e a suavização da topografia traria de volta a imagem da casa para a cidade

telhado

inversão da forma: cobertura piramidal inversa

atual corpo

projeto inversão do contexto: cobertura piramidal inversa

varanda

elementos básicos compositivos

contexto original: a casa construída em uma ambiente rural reconfiguração dos elementos básicos: destaque da colunata e inverção do telhado

“desconstrução” da cobertura: modelagem em origami reconexão da colunata: pergolado

as ligações entre os elementos

estrutura, vedação e aberturas

contexto atual: a casa envolta por um ambiente urbano

caixa d’água

contexto proposto: a natureza toma a casa de volta inversão da setorização: racionalização do programa atual

projeto

va no rada t en

ligação corpo/cobertura: vidro como vedação aberturas novas: novo acesso ao edifício

esquema estrutural: cobertura indenpendente do perímetro do corpo do edifício ilha central do edifício: fixação estrutural da cobertura/caixa d’água área expositiva/circulação

administração

serviço/público

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IMPLANTAÇÃO

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PLANTA

1 - Reserva Técnica 2 - Administração 3 - Copa 4 - Banheiro Funcionários

5 - Sas de Projeções 6 - Banheiro Público PNE 7 - Sala de Exposições 8 - Jardim


CORTE BB

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ADENSAR INTEGRADO EDIFÍCIO DE USO MISTO ÁGUA BRANCA Projeto de Complexidade - Finalista do Concurso Banca + 2016 São Paulo, SP - Brasil - 2015 Orientado pelas Profª. Drª. Gabriela Celani e Ana Tagliari

Com a proposta da criação de um edifício de uso misto e com alta densidade habitacional, o Edifício Água Branca une num mesmo espaço Comércio, serviços, escritórios, habitação e lazer.

Alguns preceitos foram adotados para o projeto:

FLUIDEZ NO LOTE

ESPAÇO DINÂMICO

REDUZIR IMPACTO AMBIENTAL

ESPAÇOS DE CONVÍVIO

PRIVILEGIAR VISTAS

QUALIDADE DE VIDA

REDUZIR USO DO CARRO

DIVERSIDADE DE PÚBLICO

A volumetria surge à partir do conceito de edifício pátio junto com a ideia do canyon, que possue fissuras irregulares, formando caminhos que hora permitem, hora não permitem ver o que tem adiante ou acima. Essa mesma lógica foi aplicada para os caminhos que entram para o pátio, criando um caminho curioso e que hora comprime e hora expande a circulação, causando diferentes sensações e percepções.

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PROGRAMA Habitações Studio, 2, 3 e 4 dormitórios, Lavanderia e Academia coletiva possibilitando uma diversidade de moradores

Espaços para comércios e serviços, voltados para usos e horários de funcionamento diversos. Praça com espaços público de descanso, lazer e atividade física.

TERRAÇO

Jardim, Playground, Churrasqueiras e Horta Coletiva que criam um espaco de convivio para os moradores

FORMA PÁTIO

HABITAÇÃO

COWORKING COMÉRCIO, SERVIÇOS E PRAÇA ESTACIONAMENTO

Espaço de trabalho condiviso e colaborativo, que possibilita parcerias, projetos e trocas de experiencias Carros, motos e bicicletas. Carga e descarga de produtos. Coleta de resíduos. Armazenamento de infraestrutura do edifício

PÁTIO

PÁTIO

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Horta Comunitária Playground Churrasqueiras

Cobertura No terraço de cada prédio existe uma área coletiva, onde moradores podem desfrutar de momentos ao ar-livre e conviver com seus vizinhos.

Academia Lavanderia Apartamento 70m2 Apartamento 26m2 Apartamento 50m2 Apartamento 100m2

Pavimento Os Pavimentos TIpo contam com habitações de 26 à 100 m2, que visam atender diversos públicos e tornar o edifício heterogêneo. Ao final dos corredores, existem as lavanderias coletivas, acadêmias e o duto de lixo do prédio.

Comércio e Serviços

Entrada Estacionamento Subterrâneo

Hall Habitações Comércio e Serviços Comércio e Serviços 18

ian

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Jul

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ep.

Fra

R. D

Av.

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Pavimento Térreo Para manutenção da circulação na região 24h por dia, os espaços de comércios e serviços são destinados a atividades que funcionem em diversos horários, focando principalmente em alimentos, bebidas, lazer e convivência. Conectando as ruas e criando um espaço mais gradável em meio à Barra Funda, foi proposto um pátio interno, com praça d'água e vegetação.


PARTIDO ESTRUTURAL O edifício é composto por estrutura metálica, com paredes internas de dry-wall com isolamento termoacústico, permitindo que o espaço seja modulado de acordo com a necessidade de uso das salas comerciais e mezzanino.

Apartamento 100m2 Apartamento 26m2 Apartamento 70m2 Apartamento 50m2 Academia Lavanderia

Pavimento 8 O pavimento é elevado, sendo gramado ou composto por argila expandida, com captação da água da chuva e abastecendo o reservatório. Para o sombreamento, captação de energia e iluminação noturna, foram propostas árvores-postes fotovoltáicas, que captam a energia do sol e a armazenam numa bateria no subsolo.

Horta Comunitária Playground Churrasqueiras

Coworking

Coworking

Mezzanino

Coworking

O segundo pavimento foi destinado ao "Coworking", escritório coletivos, onde pessoas de diversas áreas alugam espaços e trabalham em conjunto, compartilhando experiências, fazendo novos contatos e se relacionando com pessoas de diversas áreas.

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UM NOVO LAR PARA A FAMÍLIA CASA A+R Projeto Residêncial Atibaia, SP - Brasil - 2013 - 2018 Desenvolvido em parceria com a Arq. Kátia Montemor

Ao se casarem, os jovens Amaro e Rosemeire, aos 28 anos construiram uma pequena casa nos fundo de um lote, com a ideia de futuramente construir a casa dos sonhos no restante do mesmo. 20 anos depois, eles conseguiram juntar dinheiro suficiente para a realização do sonho, mas de uma forma ainda mais especial do que imaginavam, tendo sua casa projetada pelo filho. Eu ainda estava no segundo ano da faculdade, então o projeto foi idealizado juntamente com a amiga da família, a Arquiteta Kátia Montemor, que foi a responsável técnica e auxiliou em todo o processo do projeto arquitetônico. Toda a parte de Marcenaria e Interiores foi por mim projetada já no último ano de graduação, buscando atender as necessidades da família dentro de um baixo orçamento. Como premissas básicas, era necessário manter a casa dos fundos para que a mesma pudesse ser locada, sendo uma fonte de renda para a família. Outro ponto fundamental era que a casa fosse ampla, muito bem iluminada e tivesse espaço para receber a família e os amigos em ocasiões especiais, além de ter um atelie para a Rosemeire que é artesã.

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Casa Existente a manter Cisterna Suíte casal Sala Fonte

Despensa Entrada Principal

Lavanderia Lavabo Cozinha Entrada Fundos

Garagem Suíte filho

Ateliê

Lavabo Espaço Gourmet

Ao chegar na rua da residência, um grande circulo já chama a atenção. Uma grande parede serve de proteção para o por so sol, e um circulo em ceu centro emoldura o céu e nos faz contemplá-lo. Logo na entrada, tem-se uma fonte, que tráz água e vegetação, amenizando o clima e umidificando o ar, além do som da água trazer a sensação de tranquilidade. A cozinha e a sala são conectadas por um balcão que permite que o casal passe mais tempo junto enquanto cozinham e assistem tv, trazendo mais amplitude para o ambiente. A suíte do Casal ficou no térreno para maior conforto e comodidade, evitando subir e descer escadas todos os dias. No pavimento superior, está em um hall o atelier da artista que trabalha com pinturas e bordados diversos. Ai também está a suíte que recebe o filho nos finais de semana e o maior espaço da casa, o espaço gourmet, preparado para receber os amigos e familiares. Buscando sempre a economia, foram pensadas em alternativas ecológicas, com sistema de uso de águas pluviais e válvulas de duplo fluxo, lampadas led, aquecedor solar, pavimento permevável e argila expandida na cobertura para proteção térmica.

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Sistema de uso de águas pluviais

Alternativas ecológicas Cisterna Água Pluvial Iluminação LED

Caixa d´água

USOS: Fonte Descargas Lava-roupas Torneiras Externas

Aquecedor Solar Argila Expandida (proteção térmica) Pavimento Permeável

Simulações de Sombreamento

17h

17h 17h

Cisterna

12h 12h

12h

8h 8h

Solstício de Verão

22

8h

Equinócios

Solstício de Inverno


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A ARTE DE ILUMINAR PENDENTE LOSANGO3 Projeto de Pendente para a Casa A+R Atibaia, SP - Brasil - 2017

Na dificuldade de encontrar uma luminária para o hall e atelier que fosse do gosto dos clientes, e principalmente da artesã da família, foi proposta o desenho de um pendente a ser executado por um serralheiro amigo da família. Com uma proposta industrial, foi pensado em uma peça em aço, composta por 3 pendentes formados pelo conjunto de 3 peças em losango que giram no eixo de cada pedente, permitindo que os proprietários possam alternar a sua forma. Para completar a composição, foi pensado em utilizar lâmpadas balloon com filamento de led. Fio PP

Tubo de Cobre

Peça Grande Tubo de Aço Soldado

Peça Grande Tubo de Aço Soldado

Peça Grande Tubo de Aço Soldado

Soquete

120º

60º Lâmpada Balloon Filamento de LED 24


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CONSTRUÇÃO APOIADA EM EMPENA EDIFÍCIO REGENTE Projeto Desenvolvido na Disciplina de Verticalidades, 2016 Campinas, SP - Brasil - 2016 Orientado pelas Profª. Drª. Gabriela Celani e Ana Góes Monteiro Projeto em parceria com Marília Oliveira

O terreno escolhido está bastante inserido na malha urbana, o que era um desafio interessante, e possuía uma história interessante de “cicatriz histórica”, pois em frente, onde hoje há um supermercado Oba havia um teatro público, o Teatro Regente. A empena do edifício do terreno vizinho não era a mais interessante, porém a possibilidade de trabalhar com as diferentes escalas do entorno (por conta de no outro terreno haver uma igreja com gabarito bastante mais baixo que o do edifício) e por haver um estacionamento no terreno, o que faria não haver a necessidade de grandes demolições, fez com que esse fosse o escolhido. Chegou-se aos conceitos por meio da análise e percepção da área, que era muito mais de passagem, sem atrativos, e uma terra de ninguém. A ideia é fazer com que pessoas parem no local, se entretenham (com resgate da função que a área históricamente já teve) e se identifiquem com o espaço, criando assim uma relação de identidade e apropriação. N

345˚

CONCEITOS E ESTUDOS

15˚

330˚

30˚ 10˚

315˚

45˚

20˚ 30˚

300˚

60˚

40˚

1st Jul

1st Jun

50˚

1st Aug 285˚

60˚

75˚May 1st

70˚

1st Sep

80˚

270˚ 1st Oct 16

15

14

13

12

1st Apr 11

1st Nov 255˚

VENTOS

90˚ 10

9

1st Mar

8

17

7

18

105˚ 1st Feb 6

1st Dec 240˚

1st Jan 120˚

225˚

0.0

1.6 5

2.5 0

3.3 5

5.0 0

6.7 0

7.5 0

8.3 5

m/s 10.00

135˚

210˚

PERMANÊNCIA

150˚ 195˚

180˚

165˚

345˚

NORTH

50 km/h

30˚

40 km/h 45˚

30 km/h 300˚

60˚

20 km/h 285˚

IDENTIDADE

hrs 634+ 570 507 443 380 317 253 190 126 <63

15˚

330˚

315˚

ENTRETENIMENTO

SOL e SOMBRAS

Máscara de sombreamento

75˚

10 km/h

WEST

EAST

255˚

105˚

240˚

120˚

225˚

135˚

210˚

150˚ 195˚

SOUTH

165˚

Ventos predominantes

Nível do terreno

Nível final da empena

SOLSTÍCIO DE VERÃO 8H ÀS 17H

EQUINÓCIOS 8H ÀS 17H

SOLSTÍCIO DE INVERNO 8H ÀS 17H

VISTAS DO TERRENO

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PROGRAMA E PARTIDO TERRAÇO/MIRANTE Bar; pista; banheiros; recepção/caixa; palco; chapelaria; área fumante; almoxarifado. ~130 m²/pavimento 400 m²

Fumódromo

CASA NOTURNA TERRAÇO

Recepção; Dormitórios + de 1 tipo; Banheiros compartilhados; Cozinha/Área de refeição; Área de socialização; lavanderia; administração; sala de estudos/internet; depósito de bagagem; depósito de lixo; ~50 m²/pavimento 400 m²

HABITAÇÃO

Habitações de 1 dormitório e studios. ~250 m²/pavimento - 38 unidades

HOSTEL

PRAÇA/BARES

Área aberta; área coberta; cinema ao ar livre; bares, restaurantes e cafés (depósito, adm, vestiário, cozinhas, banheiros). ~1700 m² de praças e terraço

VIGAS

Relação edifício - empena

Relação edifício - igreja - Diálogo com a igreja com a diminuição da altura do edifício e com o uso da empena da mesma para projeções na área do térreo.

- Seguir com a forma do edifício, mas quebrar com a monotonia tanto na fachada quanto na continuação da forma e com uma caixa que se sobressai na paisagem, que será a casa noturna

PAREDE ESTRUTUTRAL

LAJE NERVURADA CORE

PILARES

CIRCULAÇÃO VERTICAL HOSTEL

HABITAÇÃO

CASA NOTURNA

Por meio de cálculo de dimensionamento de saídas de emergência chegou-se ao maior volume de pessoas na casa noturna. Com base na norma 9077 chegamos à necessidade de duas caixas de escadas de 1,5m cada. Por conta de seu tamanho, decidimos colocar uma para fora do edifício, compondo com a forma, e uma que ajudasse na estruturação do mesmo. Além disso, pensou-se na necessidade de duas saídas de elevadores para os dois programas abertos ao público (o hostel e a casa noturna), os quais não poderiam ser junto com a entrada da habitação. Assim, há duas entradas ao edifício como pode ser visto na implantação, uma mais privada e uma mais aberta. Esta mais aberta possui três caixas de elevadores apenas, que se dividem em duas para a casa noturna e uma para o hostel por conta das demandas, mas que chegam a todos os andares e poderia ser usada pelo hostel em caso de problemas.

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Programas pensados de forma a ter a parte de “infraestrutura” localizados à esquerda, mais “escondidos”, mas com facilidade de chegada; e integração das entradas de cada um dos programas com os bares e restaurantes do térreo. Térreo com nichos na área externa para que os passantes possam relaxar em um ambiente agradável, e onde podem haber projeções na “empena” da igreja, remetendo ao programa de entretenimento que havia antes na área. Mezaninos pensados de forma a criar um espaço interessante dentro de cada um dos ambientes e aproveitar a vista para a praça e para as ruas.

Corte Geral 1:400

Planta - Pavimento 1

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Planta - Pavimento 2


Planta - Pavimento 3

Planta - Pavimento 4

Andar de entrada do Hostel: hóspedes chegam pelo elevador, fazem check-in na recepção e passam a usar a circulação “interna” do mesmo para chegar aos quartos (todos os pavimentos também são acessados pelos elevadores). Área de cozinha comunitária, administração, banheiros e área social, além de terraço externo (acima da área de restaurante do térreo). Andar de quartos do hostel: 4 quartos mais privativos, com vista privilegiada e varanda, e 3 comunitários, com 20 camas em cada. Os banheiros estão ao final do corredor, distribuídos em feminino, PNE e masculino. Corte - Esquema de ventilação e iluminação natural

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Planta - Pavimento 6

Corte Átrio - AA’ Esquema de ventilação e iluminação natural

Planta - Pavimento 7

Corte conjunto de átrios - BB’ Esquema de ventilação e iluminação natural

Pavimento 1 da habitação, com 4 tipologias de unidades habitacionais, sendo 4 deles simples com sacada, 4 duplex com sacada, 1 studio e 1 panorâmico com varanda. Acesso às duas saídas de emergência, área de átrio com pé-direito duplo para melhor iluminação e ventilação em frente à caixa de escadas. As paredes internas dos apartamentos são em dry-wall preenchido com lã de pet, dando liberdade de reconfiguração espacial ao morador. Pavimento 2 da habitação, com acesso apenas ao studio e à tipologia simples maior; e com o segundo pavimento do studio que variam sua forma por conta da variação da forma do edifício. Destaque para o átrio que amplia a iluminação e a ventilação. O apartamento panorâmico está em apenas 3 pavimentos, enquanto o studio em 5. No sexto pavimento, no lugar do studio, foi proposta uma lavanderia coletiva para os 29 apartamentos.

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Área de uso comum das habitações, com a intenção de criar uma “comunidade” entre moradores, além de servir como uma extensão da área de morar. O Espaço conta com academia fechada por vidros, 2 cozinhas com churrasqueira à gás, mesas, banheiros e área de estar com poltronas, além do uso como mirante.

Planta - Pavimento 12

Casa noturna com acesso pelo pavimento superior, para que tenha-se um panorama geral da casa logo na chegada. Bares nos dois ultimos pavimentos, sendo o mais baixo onde está localizado a pista de dança e os banheiros. Para que as luzes da casa noturna extravasem para a cidade, nas áreas em que os 3 volumes se desencaixam, são propostas lajes de vidro duplo insuflado. Pensou-se num sistema de dutos de ventilação que façam a entrada de ar por meio das cotas mais baixas da casa noturna e a saída do ar em cotas mais altas. Para que o som não saia por meio desses dutos, seriam colocadas aletas direcionadoras (turning vanes) com materiais de alta absorção sonora. Como é um programa de alta taxa de ocupação e que, por consequência, necessita de um sistema de ventilação adicional, pensou-se no uso complementar de ventilação com um sistema ativo a ser adicionado em momentos de necessidade.

Perspectiva Explodida Pavimentos 13, 14, 15 e Mirante

Corte - Esquema de ventilação

Corte - Esquema de amortecimento sonoro entre casa noturna e habitação

Corte - Esquema de piso com isolamento acústico

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FACHADA Detalhe de fixação do trilho do painel no forro

Estudo de cores do entorno

Detalhe de fixação do trilho do painel na fachada

Screenpanel Hunter Douglas perfurado; variação de 2,5m a 3,5m de altura e 1,5m de largura.

Estudo solar

INVERNO - 8H

VERÃO - 8H

A fachada foi feita com base no livro “O Edifício Ambiental”:

“(...) outra opção é o uso de proteções externas, que também diminuem o ofuscamento, e de peles externas de sombreamento, que podem incluir vegetação nos fechamentos verticais e horizontais” GONÇALVES, Joana C. S.

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INVERNO - 12H

VERÃO - 12H

INVERNO - 17H

VERÃO - 17H

Com isso, foi feita a análise solar do terreno e uma análise ”:das fachadas do entorno, todas bastante monocromáticas e monótonas. A proposta de fachada foi feita com a intenção de manter a geometria regular das fachadas do entorno, mas criar uma dinâmica diferente com painéis móveis; e o uso de vidro, painéis de alucobond (alumínio com recheio mineral) perfurados e coloridos para quebrar com as cores monótonas do entorno; e concreto aparente.


FOTOGRAFIA DE ARQUITETURA


LIVRARIA TRAVESSA

Livraria da 32ª Bienal de São Paulo para o Arq. Daniel Winnik, membro da Equipe de AlvaroRazuk São Paulo, SP - Brasil - 2016

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VILLAGGIO SĂƒO BENTO Casa decorada pela Arq. Carolina Righetto Vinhedo, SP - Brasil - 2015

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