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Saiba mais sobre

Finanças

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A importância da Educação Financeira e do Planejamento Financeiro



Sumário

Por que é necessário aprender a usar o dinheiro? ................................... 4 O que é um planejamento financeiro? ......................................................... 6 Quais as vantagens de se fazer um planejamento financeiro? ................ 8 Onde encontrar um planejador financeiro? ............................................... 9 Como me organizar para crescer? .............................................................10 De quanto dinheiro você precisa? .............................................................. 13

Conteúdo elaborado pela equipe de produção de texto do Futuro da Gente


Por que é necessário aprender a usar o dinheiro?

Q

uerendo ou não, o dinheiro está presente em quase todos os momentos da vida. A humanidade criou a moeda para facilitar o comércio de bens e serviços e essa criação viabilizou desde trocas simples até as mais complexas. Com o tempo, vieram novas tecnologias como a transação bancária eletrônica e o cartão de crédito. Por um lado, essas novidades tornaram as transações comerciais mais dinâmicas e a vida mais confortável e segura, por outro, gastar dinheiro ficou fácil demais. Se pagar por um sapato da moda com uma nota de R$100,00 pode causar certo arrependimento, fazê-lo com um cartão de crédito permite o distanciamento do dinheiro físico, o que acarreta falta de percepção do real gasto que foi feito. Unida a uma cultura orientada ao consumo ostensivo e excessivo, a facilidade dos meios de pagamento tem o poder de levar, mesmo pessoas racionais e bem remuneradas, à estagnação ou até mesmo à ruína financeira. Daí a importância de se aprender a usar o dinheiro. O relacionamento do brasileiro com o dinheiro está passando por uma fase muito especial. Há não muito tempo, nosso país sofria com uma moeda fraca, inflação indomável e taxas de juros estratosféricas. Enfim, uma situação que desagradava a consumidores, poupadores e investidores nacionais e estrangeiros. Naquela época, planejar para o futuro era algo que simplesmente não se fazia por aqui.

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Felizmente esse Brasil ficou para trás! Hoje temos uma moeda forte. Nossa inflação e taxas de juros ainda são altas em comparação com o resto do mundo, mas estão em níveis historicamente baixos. Finalmente, temos um terreno fértil para o desenvolvimento econômico e o planejamento financeiro familiar.

Porém, o povo brasileiro ainda está acordando para esse novo paradigma. Segundo dados do Censo 2010 (IBGE), cerca da metade da população brasileira tem mais de 30 anos. Os adultos de hoje não aprenderam a lidar com dinheiro, e consequentemente não estão ensinando isso aos seus filhos. Por isso, conquistar um futuro próspero para nós e nossos descendentes requer a iniciativa de procurar meios de promover a própria educação financeira.

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Às vezes, caímos na tentação de acreditar que tudo o que precisamos para resolver nossos problemas financeiros é mais dinheiro. Na realidade, uma maior soma de dinheiro apenas servirá para adiar e amplificar problemas financeiros, se não for acompanhada de uma mudança de comportamento.

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O que é um planejamento

financeiro?

M

uitos ainda pensam no planejamento financeiro como um castigo, algo que as pessoas são obrigadas a fazer quando estão tão perdidas financeiramente que a única forma de sair do buraco é entrando em um regime rigoroso, que proíba tudo o que é bom na vida. Tudo bem, o planejamento atende a pessoas nessa situação, mas também serve para a maior parte da população, que não está neste ponto tão extremo. É preciso entender a importância do controle financeiro, independente de qual seja a realidade ou o momento da pessoa que o procura. Afinal, todos nós lidamos de alguma forma com finanças. O foco do planejamento financeiro não é o corte de gastos, mas o alinhamento do padrão de consumo do cliente a seus verdadeiros valores. É muito fácil sermos influenciados pelos meios de comunicação. A presença da propaganda em nossa vida vai muito além do que conscientemente percebemos. O planejamento financeiro nos ajuda a entrar em contato com nossos verdadeiros valores, de forma a aproveitar ao máximo cada real ganho ou gasto.

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Portanto, o planejamento financeiro vai muito além da análise de receitas e despesas e da sugestão de investimentos. Ele pode abranger um ou mais dos seguintes tópicos:

Seguros

Realização de objetivos

Orçamento Investimentos

Previdência Tributos

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Um planejamento financeiro não é o mesmo que uma consultoria financeira. Consultorias financeiras costumam focar na solução de dúvidas pontuais, enquanto planejamentos financeiros geralmente envolvem a elaboração de um documento – um relatório ou uma planilha – que servirá como guia para que você aprenda a monitorar e melhorar sua situação financeira. Esse documento poderá abranger um ou mais dos tópicos listados acima, dependendo do foco definido inicialmente.

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Quais as vantagens de se fazer um

planejamento financeiro?

S

eja para atingir objetivos futuros ou para equilibrar o orçamento, um plano financeiro lhe permitirá aproveitar seu dinheiro da melhor maneira. A pequena inconveniência de se fazer o monitoramento contínuo das contas bancárias será recompensada com uma vida mais tranquila e bem aproveitada. Esta iniciativa não é útil apenas para juntar dinheiro para o futuro, mas também é uma excelente ferramenta para nos deixar preparados para as despesas do dia a dia, sejam elas previsíveis ou não. Afinal, você já deve ter notado a periodicidade de alguns gastos como o imposto de renda, territoriais e veiculares. Além disso, volta e meia surgem gastos emergenciais como um acidente não coberto pelo seguro ou um aparelho que pare de funcionar. Um plano financeiro deve levar em consideração a probabilidade de ocorrência desses eventos, permitindo elaborar uma estratégia de provisionamento de recursos para essas ocasiões.

Pensando em adquirir uma casa? Fazer uma viagem? Adquirir um carro? O planejamento financeiro lhe ajudará a definir estratégias e táticas para atingir todos esses objetivos.

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Você pode fazer um planejamento financeiro por conta própria (conheça na próxima página uma forma prática de buscar conhecimento sobre o assunto) ou com o auxílio de um planejador financeiro, que é o profissional preparado para lhe ajudar em todos os aspectos da vida que envolvam dinheiro.

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Onde encontrar um planejador financeiro?

A

profissão de planejador financeiro ainda não é regulamentada no Brasil. Isso significa que, tecnicamente, qualquer pessoa pode se intitular “planejador financeiro”, independente de formação profissional ou experiência prévia. Por isso, é muito importante identificar um bom profissional antes de confiar suas finanças a ele.

Uma forma popular de se encontrar bons profissionais em qualquer área é através de indicações.Além disso, através do Portal de Educação Fincanceira e Previdenciária da FUNCEF www.futurodagente.com.br, é possível encontrar informações e recursos confiáveis e de qualidade, para que você dê início ao seu próprio planejamento. No portal, você tem acesso a:

Consultoria financeira gratuita; Um canal privado para consultorias financeiras pontuais, chamado Fale com o Consultor; Um espaço para você compartilhar conhecimento com outros usuários do site (colegas da CAIXA e da FUNCEF e consultores financeiros), o Troca de Ideias; Artigos, notícias e vídeos sobre finanças pessoais; Dicas de livros para você aprofundar seus estudos e filmes relevantes que estimulam a reflexão; Calculadoras, simuladores e um gerenciador de objetivos para você aplicar a matemática financeira à sua realidade facilmente; Apostilas, planilhas, listas e passo a passos para você baixar e utilizar no dia-a-dia.

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Como me organizar para crescer?

O

primeiro passo para crescer financeiramente consiste em entender como o dinheiro entra e sai de sua vida. Para isso, é necessário fazer um acompanhamento das receitas e despesas do dia a dia. Há diversas ferramentas de auxílio, desde cadernos até aplicativos para computador. Vale a pena experimentar alguns e ver qual você prefere. A melhor ferramenta não é a que tem mais recursos, mas a que mais utilizamos.

Tão importante quanto monitorar receitas e despesas é avaliar a evolução patrimonial ao longo do tempo. Afinal, de que adianta ganhar mais se os gastos aumentam na mesma proporção e o final do mês continua tirando o sono? Para conferir sua evolução financeira, faz muito mais sentido saber se o seu patrimônio líquido (= bens – dívidas) está crescendo ao longo do tempo.

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Falar é fácil, mas como fazer, na prática, para que o patrimônio líquido cresça com o passar do tempo? Assim como ocorre com o fluxo de caixa, a lógica aqui é bem simples e envolve uma fácil equação:

Patrimônio = Bens – Dívidas Logo, aumentar o patrimônio requer que se aumentem os bens ou se diminuam as dívidas. Perceba o que ocorre, por exemplo, quando você faz uma compra usando o cartão de crédito ou um financiamento: suas dívidas aumentam na mesma proporção dos bens adquiridos, de forma que financeiramente você não sai do lugar. Aliás, como dívidas costumam ser cobradas com juros e bens costumam se desvalorizar, o que acontece na verdade é que as dívidas acabam crescendo mais do que os bens, e o patrimônio vai diminuindo. Por outro lado, há um tipo de bem que aumenta seu patrimônio. São os chamados investimentos. Quando você usa seu dinheiro para adquirir investimentos, você está basicamente comprando “fábricas de dinheiro”. Está colocando seu dinheiro para gerar mais dinheiro, em um ciclo virtuoso de evolução patrimonial.

Mas qual o sentido, afinal, de se acumular patrimônio? Bom, se dinheiro foi feito para ser trocado por bens e serviços, mais dinheiro servirá para se trocar por mais bens e serviços. O segredo é que quando você investe uma determinada quantia, deixando de consumir um bem no presente, você deverá ser recompensado com a capacidade de comprar um bem ainda melhor no futuro. Isso acontece por conta dos juros compostos, parceiro dos investidores e inimigo dos endividados.

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Na prática, a organização financeira traz qualidade de vida no presente e permite que sejam tomadas decisões mais inteligentes que, por sua vez, se refletem positivamente no futuro. Não é raro, por exemplo, encontrar pessoas que, apesar de receberem rendas semelhantes ao longo de toda a vida apresentam grandes diferenças no patrimônio quando chegam no período pós-laboral. O que foi feito de especial por aquele que prosperou mais? Ele fez escolhas coerentes com esse resultado e focou o uso equilibrado do dinheiro. Muitos se organizam de modo intuitivo, o que não é ruim, mas os resultados costumam ser melhores quando há métodos e ferramentas adequados a este propósito. A boa notícia é que qualquer pessoa pode aprender a fazer uma gestão eficiente do orçamento, independentemente do valor da renda mensal.

Quem já cultivava o hábito de poupar há alguns anos pode estar desanimado com a atual realidade brasileira, que se aproxima da situação mundial em que a diferença entre a inflação e a rentabilidade dos investimentos básicos é muito pequena, tornando o ganho real (ganho nominal - taxa de inflação) menor. Isso não deve ser encarado como um desestímulo à poupança, mas como um incentivo à busca por formas mais interessantes de aplicar o dinheiro. Mais do que nunca, para crescer financeiramente é necessário investir na própria educação financeira: conhecer os produtos existentes no mercado (incluindo suas vantagens e desvantagens) e saber escolher o investimento ideal para uma determinada situação.

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De quanto dinheiro você precisa?

N

ão importa se o que está em seus planos é a realização de uma viagem no ano que vem ou uma aposentadoria mais polpuda daqui a décadas: sonhos, para serem realizados, geralmente requerem uma determinada quantia de dinheiro, e muitas vezes essa quantia ultrapassa o salário de um mês. Por isso, qualquer pessoa que possui sonhos a realizar deve cultivar o hábito de poupar. Para quem sempre gasta tudo o que ganha, o hábito de economizar parece bastante difícil, mas com pequenas mudanças de comportamento é possível ampliar significativamente suas possibilidades de realização.

Duas perguntas muito comuns quando se faz planos para poupar dinheiro são:

Quanto dinheiro precisarei juntar por mês?

Por quanto tempo precisarei juntá-lo?

Para responder às duas perguntas, primeiramente precisamos saber de quanto precisamos no total, ou seja, quanto custa o sonho. Uma viagem caprichada pode custar alguns milhares de reais. Um carro novo não sai por menos de vinte ou trinta mil reais. O sonho da casa própria também tem seu preço, que facilmente atinge as centenas de milhares de reais. Para grande parte da população, a ideia de juntar quantias significativas parece inviável. Se a pessoa estiver endividada, por exemplo, essa proposta se torna ainda mais difícil. O que fazer nesses casos? Enumeramos três passos que contribuem para a conquista de novos hábitos. Afinal, é possível realizar objetivos sem grandes sacrifícios quando se usa o dinheiro da melhor forma. É possível até deixar de ser um endividado e passar a ser um investidor. Nesse caso, não há milagres ou soluções imediatistas: é o empenho de cada um e a firmeza de propósito que permitirá essa mudança de padrão mental, mas os passos são bastante simples.

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1º PASSO

Aprenda a dar valor ao pouquinho

Muitas pessoas dizem que não conseguem economizar porque recebem um salário baixo. De fato, se a pessoa acredita nessa afirmação, ela tende a agir conforme essa crença, mas, na prática, o hábito de poupar depende mais do padrão mental de cada um do que da renda em si. Uma forma de começar a mudar esse padrão é passar a dar valor ao pouquinho. É comum desmerecerem uma moeda de R$ 1,00 ou uma nota de R$ 5,00, mas qualquer grande quantia é formada por um conjunto de pequenas parcelas de dinheiro.Você já pensou sobre isso?

Experimente, por exemplo, juntar em um cofrinho as moedas ou notas de R$ 2,00 que estão em sua carteira, diariamente. Ao longo de um, dois ou três meses você poderá juntar um total suficiente para adquirir um presente para si mesmo. Se é difícil poupar R$ 50,00 por mês, que tal começar com valores de cinco, dez ou vinte reais mensais? Se essa sugestão lhe pareceu banal para um planejamento financeiro eficaz, saiba que ela pode ser o primeiro passo para uma grande mudança de comportamento.

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Faça esse exercício: mesmo que você não tenha quitado todas as suas dívidas, determine uma quantia pequena que está disposto a poupar mensalmente, de modo disciplinado. Assim que receber o seu salário, transfira esse valor para uma poupança ou até mesmo deposite-o em um cofrinho ou envelope, caso haja valor mínimo para a abertura de poupança. O mais importante, neste primeiro momento, não será o valor e, sim, o novo hábito a ser formado.

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Por fim, visualize o quanto esse hábito fará diferença, especialmente se mantido de modo constante. Na tabela a seguir é possível ver esses resultados, no longo prazo.

Poupança mensal

Montante acumulado ao longo dos anos, com rentabilidade de 0,6% a.m

10 anos

20 anos

30 anos

40 anos

R$ 5,00

621,93

1.290,85

2.008,51

2.780,35

R$10,00

1.243,86

2.580,57

4.017,03

5.560,70

R$20,00

2.487,73

5.161,14

8.034,06

11.121,40

R$50,00

6.219,34

12.902,85

20.085,16

27.803,51

Todos esses valores foram calculados de modo conservador, considerando o rendimento médio da poupança para os padrões atuais, em que a taxa Selic está acima de 8,5% ao ano.

Outra vantagem de se organizar financeiramente é deixar de pagar juros de cheque especial, empréstimos desnecessários ou cartão de crédito, para quem não paga o valor integral da fatura. Por mais que muitos atribuam o endividamento a uma causa pontual, grande parte das pessoas complica a própria vida em função de seu padrão de consumo. Por outro lado, quem consegue dar valor a pequenas quantias dificilmente gasta além do devido e tem mais facilidade para juntar pequenas quantias que podem ser úteis na aquisição de novos bens ou pequenos passeios, por exemplo. Aos mais atentos, a tabela apresentada permite visualizar o valor de pequenos depósitos que podem ser feitos em situações como o nascimento de uma nova criança na família ou para contribuir em uma realização futura. Permite, ainda, visualizar a vantagem de aumentar um pouco a contribuição no plano de previdência: pequenas quantias podem representar um aumento bastante útil no saldo final do participante.

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2º PASSO

Vá do pouco ao muito

Na física ou, ainda, na área de gestão empresarial, o princípio de eficiência aponta que se pode fazer mais com menos. Com o seu dinheiro, a regra pode ser a mesma.Você não precisa abrir mão do seu conforto ou das atividades de lazer pensando apenas em poupar para o futuro, mas é provável que, no seu conceito, valha a pena abrir mão de um lanche ou almoço na rua para começar a sua pequena-grande reserva. Avalie o seu padrão de consumo e identifique gastos supérfluos, ou seja, aqueles que poderiam ser evitados sem que representassem algo penoso na sua vida. Como em uma dieta de reeducação alimentar, você pode se surpreender: da mesma forma que o fato de resistir a um bolo confeitado pode trazer satisfação pessoal, por representar um avanço no autocontrole, saber dizer não a determinados gastos pode trazer o bem-estar de estar se reeducando.Você se sentirá bem em usar o seu dinheiro com mais consciência e favorecer a realização de objetivos maiores. É muito comum identificar gastos desnecessários e, quando isso ocorre, cada um tem a possibilidade de fazer sobrar uma pequena reserva no orçamento simplesmente pelo exercício de evitar gastos desnecessários. Quando for este o seu caso, aproveite para aumentar os valores destinados aos investimentos mensais. Uma dica é aplicar esse valor assim que o salário entra na conta, para que a poupança seja mais eficaz.

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Em outras palavras, na medida em que você conquista o hábito de poupar pequenas quantias, torna-se mais fácil aumentar a economia mensal, pouco a pouco, em prol dos seus sonhos. Este aspecto, aliás, é fundamental em qualquer planejamento: você precisa ter clareza sobre os seus desejos, pois o fato de apenas acumular dinheiro, sem que haja um propósito, pode ser desestimulante. Por outro lado, quando o estímulo é daqueles de trazer brilho aos olhos, é mais fácil manter o foco e superar suas próprias expectativas, inclusive.

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Determine metas viáveis e estimulantes no seu planejamento financeiro

3º PASSO

Em qualquer planejamento financeiro, a peça mais importante não é a planilha de orçamento ou o acompanhamento mensal dos extratos de conta. O que conta mais é a determinação de cada um em manter o foco em seus objetivos. Uma dica é começar com uma ou duas metas apenas. É fundamental, ainda, que elas sejam claras, precisas e objetivas. Nesse sentido, em vez de escrever no Gerenciador de Objetivos do Portal www.futurodagente.com.br ou até mesmo em um caderninho a meta “realizar a viagem dos meus sonhos”, seja bastante específico e inclua o roteiro da viagem. Pesquise valores reais de hospedagem, alimentação, transporte e outras possíveis despesas. Um bom planejamento financeiro requer a lembrança de detalhes como esses. Caso a quantia acumulada não seja suficiente para cobrir todas as despesas, lembre-se de que essa pequena reserva acumulada será uma excelente contribuição para a realização desse objetivo e, o mais importante: permitirá mudanças de hábitos e, consequentemente, mudanças no padrão de uso do dinheiro. Por fim, após conquistar o hábito de poupar disciplinadamente, aproveite para aprender mais sobre investimentos. A tabela a seguir apresenta o total acumulado em dois anos de poupança, com depósitos mensais. Como é possível ver, diferenças aparentemente sutis de rentabilidade também produzem resultados melhores, como pode-se ver: Poupança mensal (2 anos)

Rentabilidade nominal (desconsiderada a inflação)

0,5%

0,7%

1,0%

1,5%

R$ 100,00

2.543,20

2.603,49

2.697,35

2.863,35

R$ 250,00

6.357,99

6.508,73

6.743,37

7.158,38

R$ 500,00

12.715,98

13.017,46

13.486,73

14.316,76

!

Ficou com vontade de investigar mais este assunto? No Portal de Educação Financeira e Previdenciária da FUNCEF, www.futurodagente.com.br, você conta com a ajuda de consultores especializados para montar o seu planejamento financeiro, além de conteúdos gratuitos de educação financeira e previdenciária. Solicite já a sua consultoria e consulte as matérias publicadas neste espaço exclusivo aos participantes da FUNCEF.

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