seu diferencial
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s贸 vai!
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A revista Lado D, é trabalhada para informar estudantes, professores, profissionais, interessados e amantes de Design. Nesta primeira edição da revista Lado D explicaremos o funcionamento da mesma. Cada número, trará o esquema de cores utilizados no trabalho de um artista como base de estrutura gráfica. Nesta edição escolhemos contemplar o pintor pós impressionista Eugène Henri Paul Gauguin. Não unicamente pelo reconhecimento inegável de sua genialidade; trabalhamos Gauguin pelas características de suas obras, e estas serão demonstradas através de suas cores, nesta revista. A pintura de Gauguin é caracterizada por: Natureza alegórica, decorativa e sugestiva; bem como formas dimensionais, estilizadas, sintéticas e estáticas. Assim, seguimos os conceitos do artista para diagramar grande parte da revista. Utilizo este termo pois, algumas matérias específicas são conceituadas com cores e estéticas de outros artistas. Estas cores serão demonstradas através de uma escala na lateral da página. É colocado uma nota ao final da matéria para que o leitor possa pesquisar e se informar melhor sobre o artista.
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constantemente de esquema de cores, a maioria destes é explicado na próxima página. Esta é uma revista que fala sobre Design como
Um pouquinho de Gauguin Sua obra, longe de poder ser enquadrada em algum movimento, foi tão singular como as de Van Gogh ou Paul Cézanne. Apesar
um todo e aborda os pontos dentro deste.
disso, é verdade que teve seguidores e que
Trazemos nesta edição de Junho - nossa estréia
pode ser considerado o fundador do grupo
- novidades e explicações de toda uma rede
Les Nabis, que, mais do que um conceito
que é o ramo do design. Isso pois a LadoD é
artístico, representava uma forma de pensar
feita para estudantes, professres, profissioanis e interessados na área. Enfim, tentamos enfatizar ao máximo toda e
a pintura como filosofia de vida. Suas primeiras obras tentavam captar a simplicidade da vida no campo, algo que
qualquer parte interessante de cada área especí-
ele consegue com a aplicação arbitrária das
fica. Pois acreditamos que, se é design, alguém
cores, em oposição a qualquer naturalismo,
deve amar!
como demonstra o seu famoso Cristo Am-
BOA LEITURA.
arelo. As cores se estendem planas e puras
Por Lucas Dalla Costa
Tabela completa de cores de Gauguin
Durante o decorrer da revista, mudamos
sobre a superfície, quase decorativamente. O pintor parte para o Taiti, em busca de novos temas, para se libertar dos condicionamentos da Europa. Suas telas surgem carregadas da iconografia exótica do lugar, e não faltam cenas que mostram um erotismo natural, fruto, segundo conhecidos do pintor, de sua paixão pelas nativas. 05
Editorial
4
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Sumário O que é Design
8
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Breve História do Design
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Ferramentas do Design 22
Ferramenta para a cabeça
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Ferramenta para informação em tempo real
Ilustração
Arte e Design
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06
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Ricardo Antunes
38
Só imagens de Júnior Lopes
35
Eugênio Colonnese
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Procurando Seres Ilustres
Tipos de Design
3D
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48
Tipografia Design Institucional
52
54
60
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Design e Fotografia
Composição Gestalt
72
WebDesign Design Informacional
56
Design Audio Visual
64
74
Design Visual; Principios
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Avaliação do Design Créditos
Design e Marketing
76
78
Design e Indústria
07
08
Hoje em dia, temos a im-
Existe uma máxima do design
E quanto à função do próprio
Todas essas perguntas são
pressão de que ninguém mais
que diz que a forma é a função.
design? Pra que ele serve? De-
muito importantes, e cada uma
lembra o significado de design.
Ou seja, o design não é só a
sign é uma profissão? Design é
delas tem muitas respostas.
Uma palavra tão simples, que
roupa nova, mas também a
uma atividade econômica? De-
Quem tem interesse em design
faz parte do nosso dia-a-dia de
preocupação para que serve
sign é arte? Design é entreteni-
deve encontrar a sua própria
tantas formas diferentes. Você
essa roupa. Uma preocupação
mento? Design pode ter uma
resposta. Mas, se procurarmos
assiste a um comercial que fala
importante, não é mesmo? A
função social? Design pode não todos juntos, tudo pode ficar
do novo design da escova de
roupa que se usa para ir a um
ter uma função? Design pode
dentes, lê um anúncio do novo
casamento não é a mesma
ser fantasia? Design pode ser
design do carro, vê o rótulo da
que se usa para ir à praia. Mas
otimismo, esperança e bom
água mineral fazer alarde do
não estamos esquecendo de
humor?
novo design da garrafa. Mas
alguma coisa? Será que não
mais fácil
será que design é só isso? Uma existe um pequeno universo roupa nova?
entre o conceito de forma e o conceito de função?
Você já repetiu tantas vezes uma palavra que teve a sensação de que ela perdeu o sentido? Isso acontece bastante em relacionamentos. Quando gostamos muito de alguém, queremos que essa pessoa se sinta segura. Assim, dizemos tantas vezes eu te amo, eu te amo, eu te amo, que num determinado momento, a repetição acaba gastando o sentimeto da expressão. Aí, é hora de parar pra pensar e lembrar o que ela realmente significa. FONTE: http://www.unisinos.br/oqueedesign/
09
breve
do
hist贸ria
10
design
Os historiadores do design costumam enfocar as várias profissões que compõem a atuação dos designers, considerando a sua tradição e história antiga. Embora seja raro que um historiador do design se dedique à história do design como um todo, considerando que o termo é muito abrangente e se mistura com a própria história da cultura material. É mais comum que existam historiadores de áreas específicas do design, e até uns de áreas mais especializadas como por exemplo: “história da tipografia brasileira”, etc. Atualmente historiadores tem considerado cada vez mais o design marginalizado no passado, englobando o design vernacular ou aquele dos objetos criados por não-designers. Além, é claro, da variedade de enfoques e atuações dos designers em diferentes países. No entanto, a maior parte da bibliografia sobre a história do design se concentra na fase do design moderno, iniciando-se com a Revolução Industrial do Século XIX. Rafael Cardoso
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Arte O questionamento do caráter artístico do design é uma das questões que tradicionalmente mais preocupam os jovens que se deparam com os seus problemas conceituais pela primeira vez. A resposta mais simples à questão “o design é uma arte?” é “não”: design não deve ser chamado de arte, considerando a fo_rma como a história da arte moderna e contemporânea encara o design. Isso porque a partir do século XIX o termo “arte” ganhou um sentido ideológico ligado a uma produção material individualista e transcendente, enquanto que o design defendia uma atividade funcional que atendesse à sociedade. É importante entendermos que “arte” não precisa ser um termo restritivo ligado a
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qualquer atividade profissional. E. H. Gombrich, famoso historiador de arte, procurava em sua obra não produzir uma leitura relativista da arte, daí a afirmar que “nada existe
realmente a que se possa dar o nome de Arte”. Ou seja, arte é um
valor, e não um fenômeno da natureza. Qualquer coisa pode ser chamada de arte desde que alguém a considere assim, não precisa ter sido feito por um artista plástico, ou um designer. Porém, outro historiador da mesma geração que a de Gombrich, o italiano
Giulio Carlo Argan, propõe uma visão mais abrangente da arte moderna, entendendo-a como momento de reavaliação de si mesma em sua crise histórica, considerando aí os vários campos do design como manifestações artísticas legítimas da modernidade.
DESIGN Já o designer norte-americano Henry Dreyfuss procurava desenvolver um design voltado para a funcionalidade e segurança do produto. Mas como a forma usual da palavra “arte” tem sido, muitas vezes, ideologicamente restritiva, não há interesse por parte dos designers de se sujeitarem às ideologias de outras áreas. Isso se deve ao facto de existirem várias ideologias que desvalorizam o design e a reprodução técnica.
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de design
tipos
por Felipe Viaro
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DESIGN DE PRODUTO “O designer de produto é uma atividade criativa cujo objetivo é determinar as propriedades formais dos objetos produzidos industrialmente. Por propriedades formais não se deve entender apenas características exteriores mas, sobretudo, as relações estruturais e funcionais que fazem de um objeto(ou de u m sistema de objetos) uma unidade coerente tanto do ponto de v ista do produtor quanto d o consumidor. O designer i ndustrial abrange t odos os aspectos do ambiente humano condicionado pela produção industrial. ”
Perfil da Profissão
O Designer de Produto compreende o uso
Móveis
criativo de habilidades técnicas no desenvolvimento de projetos de produtos industriais com
Interiores
o objetivo de facilitar o seu uso. É um campo de atuação que permite desenvolver diversas
Objetos para o Lar
atividades; de projetos de interiores à projetos voltados a inovação e lançamentos de novos
Cerâmica
produtos. Como outras áreas de conhecimento, foi pro-
Transportes
fundamente afetado pela revolução tecnológica dos últimos anos e que universalizou o uso de
Mobiliário Urbano
sistemas informatizados de produção industrial. A seguir, são listadas algumas áreas de es-
Eletro-eletrônicos
pecialização profissional. Alguns designers de produto se especializam em apenas umas
Moda
delas, enquanto outros, atuam simultaneamente em mais de uma área.
Jóias
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DESIGN GRÁFICO “Atividade intelectual, técnica e criativa relacionada não apenas com a produção de imagens, mas com analise, a organização e os métodos de apresentação de soluções visuais para problemas de comunicação”. Designer gráfico é o processo de unir textos
Mídia Impressa
e imagens com o objetivo de produzir idéias e Perfil da Profissão
informações. É um campo de atuação variado
Identidade Visual
e criativo onde é possível desenvolver diversas atividades: da ilustração á identidade visual, da
Web designer
animação à produção multimídia. Como outras áreas de conhecimento, foi pro-
Designer Editorial
fundamente afetado pela produção tecnológica dos últimos anos que universalizou o uso de
Embalagem
sistemas informatizados de editoração gráfica.é uma área em continua evolução, não só no que
Tipografia
se refere as ferramentas para a sua produção, mas também quanto aos meios pelos quais os
Ilustração
produtos de designer gráfico são vinculados. A seguir, são listadas algumas áreas de espe-
Animação
cialização profissional. Alguns designers gráficos se especializam em apenas umas delas, enquanto outros, atuam simultaneamente em mais de uma área.
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Multimidia
Design Visual é o design atuando em qualquer mídia ou suporte da comunicação visual. Trata-se de uma terminologia correta para abranger todas as extensas especializações existentes no design aplicado na comunicação que se utiliza de canal visual para transmissão de mensagens, justamente por este termo relacionar-se ao conceito de linguagem visual de alguns meios de comunicação e não limitar-se ao suporte de determinada mídia envolvida, assim como fazem os termos design gráfico (mídia gráfica - impressos) ou design digital (mídia eletrônica - interface). Um profissional da área possui formação em programação visual e é chamado de designer visual.
S
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G SI
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L A U
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Em 2008 a Adobe fez um dos lançamentos mais esperados do ano para os usuários dos seus produtos. O pacote Creative Suite 4 (CS4) ficará conhecido pela revolução nas interfaces dos programas, que passaram a ficar mais enxutas e economizam espaço na tela do usuário. Alguns destes programas como o Photoshop apresentaram mudanças importantes e apresentam muitas novidades.
Confira as novidades! 18
Photoshop. O editor de imagens mais famoso da internet é um dos best sellers da Adobe e na sua versão CS4 ganhou, além de cara nova, a possibilidade de editar imagens em três dimensões. As novidades do Photoshop não ficam só nisso; o programa também ganhou cinco perfis para diferentes níveis de usuário. InDesign é um excelente editor de mídias impressas e até mesmo arquivos em PDF. O InDesign CS4 é utilizado para montar flyers; jornais; etiquetas para CDs e DVDs; livretos, manuais e até mesmo livros. Este software voltado à diagramação de impressos também permite a criação de páginas para serem lidas no computador, no formato PDF. Uma das principais novidades da versão CS4 do programa é a integração com arquivos em formato XFL, em Flash. Assim como todos os outros programas do pacote CS4, o InDesign ganhou cara nova, nos padrões da Creative Suite 4. Dreamweaver. O editor de páginas da internet da Adobe também ganhou cara nova. Além da já conhecida split screen entre as janelas de programação e visualização dos elementos da página. Pode-se dizer que o Dreamweaver CS4 é um software completo por agregar novas possibilidades. Entre estas novidades do programa estão a integração do Dreamweaver com outros programas integrantes da Creative Suite 4 da Adobe como o Photoshop, Flash e diversas outras ferramentas. Flash. O programa de animações mais utilizado ganhou sua versão CS4 também. Na versão nova do Flash, os usuários que já conhecem bem o programa são privilegiados. Para os usuários que estão começando a fazer suas animações agora, o programa também possui um perfil para que todos possam usá-lo. Os perfis de usuário são o ponto forte de todos os programas do pacote Creative Suite 4. O Flash Professional CS4 também trás uma inovação no quesito trajeto de animação; agora é possível fazer o movimento usando a ferramenta Bézier, tudo baseado no objeto.
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Soundbooth. Este programa é um dos melhores editores de arquivos de som da atualidade e pode estar no seu computador em alguns minutos. Seguindo a tradição dos programas do pacote CS4, o Soundbooth também teve a interface completamente repaginada para tornar mais pratica a localização dos filtros e ferramentas do programa. Outra novidade que está presente em todo o pacote é a integração com outros programas. Assim tudo que for feito no Soundbooth poderá ser aproveitado no Flash ou no Premiere. O After Effects é um software voltado às finalizações em imagens e animações. Na sua versão CS4 ele também tem os perfis para adaptação ao tipo de usuário. O After Effects CS4 conta com a possibilidade de editar vídeos para aparelhos portáteis, animação independente de cada objeto, utilização de objetos em três dimensões assim como o Photoshop CS4, compatibilidade com o Flash e muito mais. Um ponto em comum foi mantido com o Adobe Premiere, o After Effects exporta em vários formatos e criação de menus animados para o Adobe Encore DVD. O Illutrator apresenta, também, as mudanças na interface e os múltiplos perfis de usuário. Contudo, as novidades não param por aí; o novo Illutrator conta com a possibilidade de criar diversas páginas em um só projeto, aplica dégradés em transparências e em objetos sólidos, e muitas outras ferramentas para criação de efeitos e objetos. O Illustrator também é capaz de salvar seus projetos em PDF, de forma que fique mais fácil visualizar e abrir cada um deles sem que o usuário que vai receber precise ter o Illustrator também para poder vê-lo. O Fireworks tem um funcionamento semelhante ao Photoshop, contudo, ele é próprio para criação de imagens para sites e outras aplicações online. A interface dele segue os padrões dos softwares da Creative Suite 4 e também há opções de perfil. O Fireworks mantém a integração com o Photoshop e o Illustrator, de modo que as novidades do pacote CS4 ficam na maior capacidade de criação e mais recursos e filtros que não existiam nas versões anteriores. O programa também permite a criação de hotsites sem haver necessidade de utilizar o Dreamweaver.
Vale lembrar que todos os programas que estão disponíveis para download são versões Trial, ou seja, expiram após 30 dias de uso gratuito. Para fazer o download destes programas, o usuário precisa se cadastrar no site da Adobe (www.adobe.com). FONTE: http://www.baixaki.com.br/info/1228-conheca-os-programas-do-pacote-creative-suite-4-da-adobe.htm 20 20
3. Gerencie com facilidade trabalhos de arte relacionados com várias telas de pintura em um único arquivo Mantenha até 100 telas de pintura em um único arquivo do Adobe Illustrator® para reduzir os problemas organizacionais e simplificar a edição do projeto. Salve, exporte e imprima telas de pintura independentes ou juntas. diálogo de versões anteriores do Photoshop.
SAIBA +
www.adobe.com/br/
4. Anime em poucas etapas Anime objetos com um único clique. Adicione seqüências de movimento no Adobe Flash®
1. Encontre e corrija erros de produção duas vezes mais rápido Use o recurso de pré-impressão durante a criação. A pré-impressão contínua alerta você dos possíveis problemas de produção em tempo real, de modo que você possa ter acesso rapidamente ao problema, corrigi-lo diretamente no layout e continuar trabalhando.
2. Ajuste imagens na metade do tempo Use o novo painel Ajustes e controles simples incorporados na imagem do Adobe Photoshop® CS4 Extended para fazer alterações na metade do tempo necessário ao usar as Camadas de ajuste, os comandos de menu e as caixas de diálogo de versões anteriores do Photoshop.
CS4 Professional sem quadroschave criados manualmente nem a gravação de uma linha de código. O novo modelo de animação eficiente indica que essa é a hora certa de experimentar o Flash.
5. Economize o tempo e o dinheiro gastos nos ciclos de revisão Obtenha a opinião de clientes e colegas com mais eficiência. Hospede reuniões on-line através do Adobe ConnectNow com o recurso Compartilhar minha tela ou hospede revisões de PDF para consolidar rapidamente a opinião de vários revisores.
FONTE: http://www.adobe.com/br/products/creativesuite/design/features/?view=toptimesavers 21
O Designer Humilde Influenciado pelo filósofo austríaco Karl Popper, o livro discute vários aspectos da atividade do design: identificação de problemas, posturas profissionais e questões sobre inovação no design e na vida.
Livro lançado em Junho desse ano. O autor é Charles Bezerra, Recifense, ex-Motorola time de CXD (Consumer Experience Design). Não é um livro de design e sim do processo de criação.
“A idéia do designer humilde é um conceito otimista. Representa a idéia de um criador que escolhe não sugerir o impulso egoísta, mas reconhece suas próprias limitações e dependência dos outros. Um novo tipo de criador, que não cria para si mesmo e acredita que o homem é o seu cliente
Pensamento estratégico, inovação e revisão de processos. Tudo isso é necessário para evolução, mas o que nos diferencia é o quanto aprendemos com os erros que cometemos e para isso a humildade é elemento fundamental.
Para inovar, com frequência é preciso saber muito sobre muita coisa. É preciso ser ao mesmo tempo especialista e generalista. Atenção criadores do artificial: Ciência sem ética e responsabilidade social é destrutiva.
FONTE: http://www.infoblogs.com.br/view.action?contentId=46493&Review--O-Designer-Humilde-Li-e-gostei.html 22 22
Twitter é uma rede social e servidor para microblogging que permite aos usuários que enviem e leiam atualizações pessoais de outros contatos (em textos de até 140 caracteres, conhecidos como “tweets”), através da própria Web ou por SMS.
Estimação do número de usuários varia, pois a empresa não informa o número de contas ativas. Em novembro de 2008, Jeremiah Owyang estimou que o Twitter tenha de 4 à 5 milhões de usuários. Em Fevereiro de 2009 o blog Compete. com elegeu o Twitter em terceiro lugar como rede social mais usada (Facebook em primeiro lugar, seguido do MySpace)
Sherlock Holmes
Desde sua criação em 2006 por Jack Dorsey, o Twitter ganhou extensa notabilidade e popularidade por todo mundo. Algumas vezes descrito como o “SMS da Internet”.
"A imprensa, caro Watson, é uma valiosa instituição quando a gente sabe usá-la"
Devido ao sucesso do Twitter, um grande número de sites parecidos foram lançados ao redor do mundo. Alguns oferecem o serviço para um país específico, outros unem outras funções, como compartilhamento de arquivos que era oferecido As atualizações são exibidas no perfil do usuário pelo Pownce. em tempo real e também enviadas a outros usuários que tenham assinado para recebê-las. Usuários podem receber atualizações de um perfil através do site oficial, RSS, SMS ou programa especializado. O serviço é grátis na internet, mas usando SMS pode ocorrer cobrança da operadora telefônica.
NÃO FIQUE CHUPANDO BALA!! www.twitter.com
FONTES: http://pt.wikipedia.org/wiki/Twitter e http://imasters.uol.com.br/artigo/10948/midiasocial/twitter_comunicacao_informacao_ou_distracao/ 23
tornar ilustre, enobrecer e esclarecer
Nas próximas páginas você verá biografias, informações e obras de três ilustradores: RICARDO ANTUNES,
24
EUGÊNIO COLONNESE e JUNIOR LOPES.
ILUSTRAÇÃO DA CAPA: Lucas Dalla Costa
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Na sequência, mostraremos alguns trabalhos e informações de artistas digitais, bem como alguns sites sobre ilustração.
Utilizando o grafite, um de seus materiais preferidos, o ilustrador Ricardo Antunes tenta mostrar um pouco do seu trabalho mais pessoal atravĂŠs de sketches feitos em folhas normalmente maiores que A3.
Seus sketches costumam ter alguma soltura, mas sempre trabalhando em pormenor certos detalhes, explorando as possibilidades de luz e sombra, pelas quais sempre sentiu um enorme interesse, devido Ă dramaticidade que pode conseguir. Mas tambĂŠm fala da sua mania meio estranha de jogar quase todos os sketches fora, sobrando poucos, no final, para contar histĂłria.
26 26
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“Quando resolvo fazer algo mais interessante, faço dois ou três trabalhos e depois volto à matança generalizada de papéis, utilizando só o grafite como munição...“
Ricardo
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“Uso grafite de todos os gêneros, além de conté, lápis pastel e giz branco, e, para abrir largas manchas de fundo, uso grafite em pó, que raspo de um lápis, e esfrego no papel com um pedaço de pano ou guardanapo. E, ao invés de borracha, uso o limpa-tipos, só para abrir os brilhos”
30 30
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SAIBA + DE RICARDO ANTUNES www.ricardoantunes.com
Responda rápido! Como se chama a primeira personagem de história em quadrinhos que é mulher, vampira, morena, linda, gostosa e seduz os homens? Quem respondeu “Vampirella” errou feio. Vampirella foi criada em 1969 nos EUA, mas dois anos antes tinha sido criada a personagem “Mirza, A Mulher Vampira”, a criação mais conhecida e cultuada de Eugênio Colonnese. Com um desenho extraordinário e um acabamento melhor ainda, Colonnese foi um dos maiores desenhistas de histórias em quadrinhos de terror do Brasil, além de grande ilustrador, da mesma geração de outros gênios como Jayme Cortez, Nico Rosso e outros. 32 32
A
ssim como vários artistas da mesma geração, Eugênio Colonnese foi mais um imigrante que acabou se firmando no Brasil depois de um começo sinuoso de moradias. Ele nasceu em Fuscaldo, no extremo sul da Itália (bem no bico da bota) em 3 de setembro de 1929, filho de pai italiano e mãe brasileira. Aos 2 anos de idade vem para o Brasil, indo morar logo em seguida no Uruguai, ficando por 3 anos. A seguir, se muda para Buenos Aires, na Argentina, onde sua família se fixa de vez.
33
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Outra criação genial de Colonnese, o "Morto do Pântano" foi criado 5 anos antes dos seus parentes americanos. Colonnese nunca pensou em processar as editoras americanas por plágio, desestimulado pela morosidade da justiça brasileira.
Infelizmente a falta de informação fez com que muitos brasileiros acusassem Colonnese, durante toda a sua vida, de ter copiado os personagens americanos. 35
Ainda existem à venda, nas livrarias, dois livros da autoria de Colonnese, ensinando a desenhar suas maravilhosas mulheres – um último presente deixado a todos por este genial artista.
Colonnese estava hospitalizado desde junho de 2008, após sofrer um AVC; porém uma série de outros problemas de saúde apareceu neste período, grande parte em decorrência do uso prolongado do cigarro durante a vida, e ele acabou por falecer no dia 8 de agosto de 2008, pouco antes de completar 79 anos.
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SÓ IMAGENS DE
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Paraense da cidade de Castanhal, mas morando em São Paulo, Junior Lopes tem um trabalho bastante variado, atuando como ilustrador, cartunista, quadrinista, retratista e desenhista de moda. Mas é com os seus retratos feitos a partir de retalhos de tecido que seu trabalho ganha força, expressividade e originalidade sem igual. E essa originalidade acabou projetando seu nome no exterior, onde tem exposições planejadas em Moçambique e Alemanha, além de ter exposto seus trabalhos em Porto Alegre, no ano passado.
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PROCURANDOSERESILUSTRES Nesta seção você encontrará pequenas amostras de trabalhos dos mais diferenciados tipos de ilustradores do mundo todo. O site de seus trabalhos, bem como país de origem e nome estão aí caso queira saber mais sobre estes seres ilustres.
Yuta Onoda - Canada http://yutaonoda.com/
Ezequiel Matteo - Argentina http://www.pelonoide.com/
Zach Johnsen - EUA http://www.zenvironments.com/
Jason Thielke - EUA http://www.jasonthielke.com/ 44 44
Eduardo Francisco - Brasil http://edufrancisco.deviantart.com/
Krista Huot - Canada http://www.flickr.com/photos/
Florian Nicolle - Franรงa http://neo-innov.deviantart.com/ Esquema de cores do Ilustrador: Frank Miller
Tony Ariawan - Idonesia http://www.area105.com/
SAIBA + www.moebiusgraphics.com
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3D
por Felipe Viaro
Imagens 3D são imagens de duas dimensões elaboradas de forma a proporcionarem a ilusão de terem três dimensões. Qualquer representação gráfica de um objeto apresentase com duas dimensões - 2D (Altura e largura), mas com o auxílio de óculos especiais que fundem determinados pontos da figura, ou da computação gráfica entre outros recursos, pode-se fazer com que a figura dê a impressão de apresentar, também, profundidade, o que dá maior semelhança com o objeto representado.
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Modelagem tridimensional A modelagem tridimensional é basicamente a formação de objetos, personagens, cenários, através de um programa especializado com ferramentas avançadas e direutilizados: 3ds Max, Maya, ZBrush, entre outros. Já em ambientes software livre usa-se o Blender comparável aos softwares proprietários. A modelagem em 3 dimensões conta com uma enorme variedade de ferramentas genéricas, permitindo uma comunicação mais fácil entre dois programas diferentes e usuários iguais, são as mais conhecidas: técnica por polígonos, técnica por vértices e técnica por bordas.Todas elas são realizadas através da criação de uma malha complexa de segmentos que dão forma ao objeto.
Clive Owen Jonathan Simard
www.cgsociety.org
www.antropus.com
www.tresd1.com.br
saiba
Stallone caricature Damien Canderle
Bernadette body Blackhearted
47
Logos e Tipos Seu professor universitário pode ter colocado um
Vamos usar um exemplo.
monte de importância sobre o tipo e hierarquia. O
"Red Truck" claramente possui uma forte
seu cliente pode estar te dizendo para fazer palavras
conotação. Caminhões são conhecidos, na
específicas "maior", para eles destacam-se mais.
sua maior parte, por serem veículos estáveis e
Não importa quem é proveniente, é evidente que
robustos. "Vermelho" é simplesmente um
a concepção gráfica é muito mais do que cores
adjetivo, não é o foco principal da peça.
e layout, que depende grandemente da tipografia
O desenho deve reflectir tais aspectos.
também. É mentira que tipo de tratamentos não pode fazer ou quebrar um design - você já viu um logotipo onde a fonte não correspondem de todo o serviço ou produto que defende? Ou talvez o texto em uma revista é uma porcaria e difíceis de ler. Trataremos aqui de dois tipos de utilizaçºao da tipografia em diferentes projetos.
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O logotipo acima não for bem sucedido,
Na segunda opção, temos agora ambos
por diversas razões. Uma delas, a palavra
utilizando uma expressão muito forte.
vermelho é muito estável e é digitado em
Isto faz sentir cada palavra ponderada e
negrito, fonte preta. Isto contrasta forte-
resistente. “Red” agora é exibido em sua
mente com o "caminhão", que é muito
própria cor, mas o logo é ainda inexstente.
feminina. Embora "caminhão" seja maior
Deslocou-nos o foco sobre a palavra
e o foco colocado sobre esta palavra,
“vermelho”, tornando-a maior do que
que certamente não comunica a força do
“caminhão”, tornando-se o ponto focal do
produto para o cliente. Além disso, o fato
logotipo. Este é um exemplo claro de má
de que caminhão está na cor "vermelho" é
hierarquia, é aconselhável manter o seu
confuso no início. Porque não é "vermelho"
elemento mais importante, ou ponto focal,
é colorido?
maior do que qualquer outro exemplar quando possível.
Você pode discordar, mas penso que esta opção é logo a mais bem sucedida. “Truck” é agora o principal foco. É forte e ancoradas. “Red” visualmente agora assume o seu papel de ser o adjetivo. É escrito em um “chamativo” tipográfico (já ouvi a frase, “chamativo carro vermelho?”), É a cor correta que descreve, mas é dada menos importância do que “caminhão” por fisicamente aparecendo num ponto menor dimensão. Para qualquer observador, agora temos um logotipo que reparte-se visualmente a mensagem como ela deve ser lida em termos de importância. Este é um exemplo de como o modelo é usado para comunicar de forma rápida e clara para os indivíduos. 49
Layouts e Tipos Claro que tipos de tratamentos são importantes no esquema corporal de texto. Para os fins deste exemplo, criei um cliente e um evento. Joe's Frame Shop está realizando uma promoção de 25% de desconto em qualquer emoldurado impresso. O evento termina em 30 jun. Como acontece com qualquer peça, temos de ter a certeza que incluem o logotipo de Joa e informações de contato. Porque é que o texto
Qual informação deve ser colocada primeiro? Qual a importância das informações?
seguinte formatação não se presta para um cartaz ou anúncio de design?
A peça não funciona porque não há um ponto focal. Sem priorizar o conteúdo, deixamos o público a procurar o membro mais importante da informação e tentamos junta-los de uma forma que faça sentido. E enquanto este anúncio usa espaçamento para separar as informações, é visualmente "executado em conjunto" e não é atraente para olhar de qualquer forma.
50
Agora não me interpretem mal, o que não é de forma alguma um “award-winning” do anúncio. Que isto sirva apenas um exemplo daquilo que podemos fazer com hierarquia quando utilizamos corretamente. Temos o logo no início. Iste é sem dúvida importante, mas Joe's Shop Frame não é o foco do anúncio, a venda é! A palavra "venda" chama a atenção e obtem os telespectadores. "25% off" é a segunda maior porque é o próximo na linha de importância, e assim por diante. Agora que o texto foi classificado utilizando o tamanho da fonte, há ainda um tratamento mais tipográfico que pode ser usado para fazer isso ainda mais perceptível.
Todos os projetos, quer se trate de O anúncio da direita mantém a hierarquia
um logotipo, brochuras, anúncios, ou
mas agora introduz variação de fonte.
boletim, terão os seus próprios obje-
Geralmente, é aconselhável utilizar duas
tivos e exigências. Na sequência dessa
fontes diferentes que se complementam
clichê frase “forma segue a função," é
entre si em um desenho. Isto cria inter-
importante para criar trabalhos que se
esse visual. Eu usei a mesma fonte como
comunicam claramente em primeiro lu-
o Joe's em um logotipo para um acrésci-
gar, e são"bonitos" segundo. Tipogra-
mos de poucos pontos de informação no
fia, creio eu, deveria ser uma prioridade
anúncio. Os elementos mais importantes
na concepção, e não apenas após
ainda são de uma face diferente para ga-
um ato de ilustrações e gráficos. Uma
rantir que eles se destacam. O resultado
mensagem bem escrita e apresentada
é um anúncio que é visualmente interes-
juntamente com imagens eficazes cer-
sante e de fácil leitura.
tamente cria um poderoso desenho. 51
DESIGN INSTITUCIONAL design institucional DESIGN design institucional
design institucional
DESIGN INSTITUCIONAL
design institucional
design institu
Pode ser definida como o conjunto de atributos que torna uma empresa especial, única. Esses atributos são classificados de essenciais e acidentais. Os primeiros são os atributos que se referem ao propósito da empresa, a missão e aos valores; os atributos acidentais contribuem para a descrição da empresa, mas não definem a sua essência.
Pode-se entender melhor a diferença fazendo analogia com uma pessoa física. A cor dos cabelos, o biotipo e as roupas que ela está usando ajudam a descrevê-la, mas não definem a sua essência. A identidade se relaciona mais com os atributos essenciais, ou aqueles que mudam muito pouco ao longo da vida dessa pessoa, como o seu senso de justiça, seu pendor para as artes ou sua introspecção. Em uma empresa também é assim: se ela realmente é honesta, não há governos, leis ou ofertas irresistíveis que farão mudá-la; se valoriza o meio ambiente, sua preocupação aparecerá em todas as suas ações. Porém, se ela está no início de um projeto de expansão e com dificuldades financeiras, essa preocupação aparece apenas como um atributo acidental, já que sofrerá variações importantes ao longo do tempo. A identidade corporativa se traduz e se manifesta de várias maneiras: na marca gráfica da empresa, nas suas comunicações (interna e externa), no seu ambiente de produção ou atendimento, no tratamento que dá ao cliente, nas apresentações de seus profissionais, no seu material impresso, no seu nome, no seu portfólio de produtos etc. Todas essas manifestações contribuem para a construção da imagem corporativa.
DESIGN institucional
design institucional 52
DESIGN institucional
N INSTITUCIONAL
Imagem: Gabriel Santos
u ucional
53
rede comunicação conexão ligação plenidade vantagem arte viajem certament e loucura probabilidade impossibilidade ceteza Lado D DESIGN amor código linha fonte estrutura paciência dom virtude importância superação sequênci a desistência? NUNCA 54
Há algumas semanas, o Netflix, o serviço de aluguel de DVD por correio mais popular dos EUA, publicou um anúncio que chamava a atenção não só pelo valor envolvido, mas pelo desafio proposto. A empresa de Los Gatos, no Vale do Silício californiano, prometia dar US$ 1 milhão a quem desenvolver um método de busca mais eficiente do que o usado hoje. Atualmente, o cliente que buscar no site da Netflix "Os Infiltrados", de Martin Scorsese, por exemplo, e decidir alugá-lo receberá a sugestão de levar também "Gangues de Nova York", "O Aviador", "Cassino" e "Os Bons Companheiros" (do mesmo diretor) e "The Good Shepherd" e "A Supremacia Bourne". A empresa considera que o atual mecanismo de busca é algo básico e primário. Propõe pagar mais de R$ 2,2 milhões a quem conseguir um algoritmo mais sofisticado. Quem procura "Os Infiltrados", violento longa policial indicado ao Oscar de domingo, pode se interessar por quais outros filmes? E se essa pessoa é um homem, de entre 30 e 40 anos, casado, morador de Washington (todos dados que a Netflix já possui)?
Mais: e se o cliente não dá a informação inicial ("Os Infiltrados"), mas descreve vagamente o que procura ("filme violento", "diretor consagrado", "baseado em Boston", "refilmagem de título oriental")?
O que empresas como a Netflix, mas também gigantes como a IBM e a Google, procuram é uma resposta. "A resposta", disse à Folha Nova Spivack, "é a Web 3.0". O termo, segundo o norte-americano, considerado o principal autor em semântica da rede, foi empregado pela primeira vez pelo jornalista John Markoff, num artigo do "New York Times" e logo incorporado e rejeitado com igual ardor pela comunidade virtual. (leia entrevista)
TEXTO: SÉRGIO DÁVILA da Folha de S.Paulo
Seria a terceira onda. A primeira, Web 1.0, foi a implantação e popularização da rede em si; a Web 2.0 é a que o mundo vive hoje, em que os mecanismos de busca como Google e os sites de colaboração do internauta, como Wikipedia e YouTube, dão as cartas. A Web 3.0 seria a organização e o uso de maneira mais inteligente de todo o conhecimento já disponível na Internet.
Uma das provas é o próprio centro do qual Gruhl faz parte. Baseado em San José, também no Vale do Silício californiano, tem como função encontrar novos usos comerciais para a rede de computadores e prever quais serão as próximas tendências, os novos YouTube, por exemplo. Gruhl, um Ph.D. em engenharia eletrônica do MIT, é especializado em "compreensão das máquinas".
De que maneira? Daniel Gruhl, um dos diretores do Almaden IBM Research Center, exemplifica. Até agora, disse ele à Folha, a rede é como uma lista telefônica com bilhões de páginas. Um mecanismo de busca como o Google permite que o usuário pesquise o conteúdo de cada página --todos os Silva, para ficar na metáfora da lista-- e mesmo utilize a "busca avançada" para restringir um pouco mais os resultados --todos os Silva de São Paulo.
Tanto esse aspecto futurista das pesquisas quanto o próprio termo Web 3.0 são responsáveis pelo maior volume de crítica que a iniciativa recebe. A principal reação vem, obviamente, da blogosfera. Nos diários virtuais de especialistas detratores, a crítica mais comum é a de que "Web 3.0" nada mais é do que a tentativa de empacotar num termo "vendável" algo que ainda nem existe. "Eu aposto que o futuro é mais "inteligência humana" do que "inteligência artificial'", escreveu o expert Ross Mayfield.
"A Web 3.0 organiza e agrupa essas páginas, por temas, assuntos e interesses previamente expressos pelo internauta", afirma Gruhl --todos os Silva que torcem para o Corinthians, votaram no PSDB e são alérgicos a frutos-do-mar, digamos. Embora a tecnologia ainda esteja na fase de pesquisa, suas possibilidades comerciais são infinitas. E as empresas não estão cegas para isso.
Pesquisa divulgada no início da semana pela Weber Shandwick, uma unidade da Interpublic Group, uma das maiores empresas de publicidade e marketing do mundo, mostra que tais críticas não são unânimes. Segundo o levantamento, 86% dos 104 executivos das maiores empresas americanas ouvidos acreditam que a inovação trazida pela Web 3.0 será o setor que mais ganhará importância ao longo de 2007.
"O surgimento do consumidor com mais poder significa que as companhias não podem mais simplesmente falar de inovação como uma estratégia do futuro", disse Billee Howard, do planejamento da Weber Shandwick. "As empresas precisam procurar novas maneiras de implantar isso".
Esquema de cores da série:
Star Treck SAIBA + Veja a série!!!
55
ladoD
!
Design Informacional por Felipe Viaro
Diariamente, informações de todos os tipos, advindas de todas as direções, nos atingem, à espera de nossa percepção e reação. Elas estão pautadas em diferentes níveis de importância, sendo que, muitas vezes, as mais importantes não recebem o devido tratamento, para se fazerem presentes, passando despercebidas. É aí que entra a principal premissa de um designer da informação: traduzir uma informação de sua linguagem inicial à forma pela qual ela estará disposta ao público, dando-lhe o correto
“Design da Informação é uma área do design gráfico que objetiva equacionar os aspectos sintáticos, semânticos e pragmáticos que envolvem os sistemas de informação através da contextualização, planejamento, produção e interface gráfica da informação junto ao seu público-alvo. Seu princípio básico é o de otimizar o processo de aquisição da informação, efetivado nos sistemas de comunicação analógicos e digitais”. 56
O design da informação está presente em projetos sinaléticos, mapas, formulários, contas, diagramas, instruções de uso (manuais), catálogos de produtos, entre outros. Pode-se citar o mapa diagramático do metrô de Londres como uma boa peça de infodesign. Criado pelo designer Harold F.Hutchison, traz em cada linha metroviária uma cor diferente, além de transpor as distâncias geográficas entre as estações em espaços regulares, contribuindo para o entendimento e a clara orientação dos usuários deste transporte. O trabalho do infodesigner vai além da criação de um bom design. A tarefa de traduzir a informação de uma linguagem à outra requer habilidades multidisciplinares e uma visão sistemática do projeto. De acordo com Irwin (2004), “designers da informação são pessoas muito especiais que têm de dominar a perícia e o talento de um designer, combiná-los com o rigor e a capacidade de resolução de problemas de um cientista ou matemático, e trazer a curiosidade, habilidade de pesquisa e persistência de um estudioso para o seu trabalho”. O design da informação se envolve com o seguinte; a sinalética, o pictograma, a semiótica, a percepção visual, a comunicação visual, e a síntese gráfica.
exemplo de pictogramas universais, muito usados em aeroportos e locais que precisem de uma comunicação rápida e prática
pictogramas utilizados nos Jogos Olímpicos de Beijing 2008
57
Sinalética A sinalética é a ciência originada do design da informação e da semiótica, que responde pelo estudo das relações entre os indivíduos que cruzam um espaço e os signos responsáveis pela sua orientação, levando em consideração os diversos aspectos que irão estabelecer o caráter específico da sua área. Trabalha uma situação em que o indivíduo está em um ambiente possivelmente desconhecido e necessita de informações rápidas para se localizar neste espaço e tomar uma direção espontânea a partir das diretrizes dadas. Por isso, sua linguagem deve ser rápida e precisa, não sendo necessário, contudo, induzir o indivíduo a uma reflexão, a exemplo de outras áreas da comunicação. Atua, assim, como força motriz de caráter efêmero. “Sinalética é a ciência dos sinais no espaço, que constituem uma linguagem instantânea, automática e universal, cuja finalidade é resolver as necessidades informativas e orientativas dos indivíduos itinerantes numa situação” (Costa, 1987). Tem por objetivo garantir a acessibilidade aos serviços buscados de forma rápida e precisa, evitando ambigüidade na tomada de decisões. Constitui, então, um fator de qualidade de vida, atuando como uma facilitadora da sociedade no acesso aos seus destinos pretendidos. O termo é originado da ação de colocar sinais em coisas. Porém, esta ação abrange qualquer forma de colocar os sinais, como marcar uma página de um livro com uma folha de papel. Esta folha passa um significado alheio ao que está significando na situação, configurando uma forma empírica de colocar sinais. Caracteriza-se como sinalética quando a situação transpõe a esfera privada e passa a ser compartilhada por um grupo de indivíduos ou uma instituição, necessitando da criação de um código mais complexo que venha a ser inteligível pelos grupos sociais que vivenciem a situação. Um exemplo de sistema sinalético é o ambiente de um aeroporto, onde os serviços são identificados através de um conjunto de pictogramas correspondentes ou textos, podendo vir em conjunto ou isolados. A sinalética é uma disciplina mais evoluída da sinalização. 58
A sinalética, embora originada da sinalização, apresenta especificidades que a distinguem. O primeiro ponto a ser observado são os domínios de cada área. Enquanto a sinalização é destinada a orientar os fluxos de transporte, a sinalética atende áreas onde a circulação também existe, porém é feita por indivíduos –
Sinalização e sinalética
supermercados, estações de metrô, shopping centers etc. Nesta situação, a orientação será resolvida com soluções personalizadas. Entender esta diferença é primordial para que sejam abordados os outros pontos destas distinções. O sistema de sinalização é responsável pelo regulamento na conduta dos fluxos viais. É um sistema fechado, resultante da utilização empírica de signos que, com o uso freqüente, foi institucionalizado. Isto não lhe permite novas inclusões. É um sistema único para todo mundo. Caso surjam novas necessidades informativas, novos aspectos a se trabalhar, estes serão resolvidos com uma adaptação do sistema vigente. Sua aplicação nos espaços não leva em conta a morfologia local e não se sobrepõe ao entorno. Só se faz notar quando a orientação é necessária. Já os programas sinaléticos são responsáveis por indicar pontos nos cenários. Seus signos são criados a partir das particularidades do local trabalhado. Sua aplicação se adapta ao local e esta se sobrepõe a este.
Por fim, os princípios que servem de base ao conhecimento sinalético reforçam ainda mais essa distinção. O indivíduo no centro do esforço comunicacional é uma premissa da sinalética. Isto pode ser útil na facilitação do acesso aos serviços, contudo, deixando-o com a liberdade de decisão, o que difere da sinalização, que age como força determinante de condutas. Por vezes, o espaço a ser trabalhado é anterior e independente da sinalética, cabendo a esta adicionar dados de conhecimento, a fim de tornar o espaço inteligível para o público itinerante. 59
A fotografia atribui uma importância fundamental para o design. Muitas vezes constitui o centro de atração visual. Embora seja vista, em alguns casos, apenas como um elemento ilustativo, a fotografia possui uma grande carga informativa, uma vez que faz com que o público se identifique ou não com determinado produto ou peça gráfica. Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia. Os equipamentos, ao mesmo tempo que são oferecidos a preços cada vez menores, disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso. 60
A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à facilidade de integração com os recursos da informática, como organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via Internet, têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais diversas aplicações.
A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo. Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já amplo espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem. Por definição, fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície
61
62 62
Foto: Christophe Gilbert Foto: David Lachapelle Foto: Christophe Gilbert Foto: Christophe Gilbert
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DESIGN
por Felipe Viaro
AUDIOVISUAL
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Comunicação audiovisual é todo meio de comunicação expresso com a utilização conjunta de componentes visuais (signos, imagens, desenhos, gráficos etc.) e sonoros (voz, música, ruído, efeitos onomatopeicos etc.), ou seja, tudo que pode ser ao mesmo tempo visto e ouvido.
Animação refere-se ao processo segundo o qual cada fotograma de um filme é produzido individualmente, podendo ser gerado quer por computação gráfica quer fotografando uma imagem desenhada quer repetidamente fazendo-se pequenas mudanças a um modelo (ver claymation e stop motion), fotografando o resultado. Quando os fotogramas são ligados entre si e o filme resultante é visto a uma velocidade de 16 ou mais imagens por segundo, há uma ilusão de movimento contínuo (por causa da persistência de visão). A construção de um filme torna-se assim um trabalho muito intensivo e por vezes entediante. O desenvolvimento da animação digital aumentou muito a velocidade do processo, eliminando tarefas mecânicas e repetitivas.
65
Animação na WEB
Junto com a popularização da Web, animações para a mesma também foram se popularizando. GIF, uma sigla para Graphics Interchange Format (Formato de Intercâmbio de Gráficos),
O YouTube é um website que
e sites pessoais através de
é um tipo de arquivo de imagem que
permite que seus usuários car-
mecanismos (APIs) desenvolvi-
permite que animações sejam vistas
reguem e compartilhem vídeos
dos pelo site.
num Web Browser. Ele era o formato
em formato digital. Foi fundado
Possivelmente interessado
mais popular para animações na Web
em fevereiro de 2005 por três
em expandir o mercado de
até relativamente pouco tempo. Porém,
pioneiros do PayPal[1] um
publicidade de vídeos através
é um formato limitado, permitindo
famoso site da internet ligado
de seu AdSense e também em
apenas 256 cores simultâneas e muitas
a gerenciamento de transfer-
se consolidar como um dos
vezes gerando arquivos grandes para
ência de fundos.
maiores serviços de internet
animações mais complexas. Com o
O YouTube utiliza o formato
do mundo, foi anunciada em 9
surgimento de outros formatos, como o
Adobe Flash para disponi-
de Outubro de 2006 a compra
Flash, criado pela Macromedia e actual-
bilizar o conteúdo. É o mais
do YouTube pelo Google, pela
mente mantido pela Adobe, ele passou
popular site do tipo (com
quantia de US$1,65 bilhão
a ser utilizado apenas para pequenas
mais de 50% do mercado em
em ações. A revista norte-
animações. O Flash também tem a
2006[2]) devido à possibilidade
americana Time (edição de 13
vantagem de permitir uso de efeitos so-
de hospedar quaisquer vídeos
de novembro de 2006) elegeu
noros e de criar animações interativas,
(exceto materiais protegidos
o YouTube a melhor invenção
dentre outras.
por copyright, apesar deste
do ano por, entre outros mo-
A nova versão do FLASH já conta até
material ser encontrado em
tivos, “criar uma nova forma
com ferramentas para animação em 3D,
abundância no sistema).
para milhões de pessoas se
que permite maiores possibilidades de
Hospeda uma grande varie-
entreterem, se educarem e
efeitos nas animações
dade de filmes, videoclipes e
se chocarem de uma maneira
materiais caseiros. O material
como nunca foi vista”
encontrado no YouTube pode ser disponibilizado em blogs 66
67
P
O Ã Ç I OS 69
pela inspiração do autor. É necessário que a obra possua os elementos de comunicação visual, harmoniosamente trabalhados, para que o receptor tenha despertada sua sensibilidade. O pré-conhecimento do receptor, ou o que denominamos sua memória artística, é fundamental para obterem-se os efeitos desejados.
"Compor é organizar com sentido de unidade e ordem os diferentes fatores de um conjunto para
Assim a composição artística conta com recursos que já tem em seus signos os valores preestabelecidos o que facilita este trabalho.
conseguir o maior efeito de atração, beleza e emoção."
O resultado estético de uma composição de imagens nas artes plásticas influenciou diretamente o processo de composição de imagens no cinema e televisão. Os elementos já conhecidos e utilizados pelos grandes mestres da pintura aparecem nos resultados visuais da televisão como se já estivessem latentes no conhecimento dos produtores de TV. Ainda assim acredito tratar-se de conhecimento adquirido pela “bagagem visual” assimilada através do tempo e não como conhecimento adquirido através de estudos sistematizados. 70 70
http://www.willians.pro.br/composi.htm
Uma composição artística não se dá apenas
Para maiores informações consulte o site
Ela será tanto mais complexa quanto maior for o artista."
composição e três elementos da mesma.
"A composição tem não só de relacionar entre si os elementos de cada ordem: forma, cor, luz, etc., como garantir a sua síntese na unidade superior da obra.
Na página ao lado você verá um exemplo de
COMPOSIÇÃO DE ELEMENTOS GRÁFICOS
Massa: é o elemento visual que ocupa áreas completas na tela. Pode ser um personagem, um objeto de cena, um quadro, um armário, um cenário, enfim, um elemento que visualmente chama a atenção por ocupar um volume, um peso na imagem. Linha: são as linhas visíveis em uma cena, proporcionadas pelo arranjo das massas, agrupamento de
pessoas, áreas de transição entre um objeto de cena e outro. As linhas determinam a convergência da visão para o centro de interesse ou divergem para fora do centro de interesse. As linhas podem definir a atmosfera da cena conforme seus agrupamentos. Pode aumentar ou diminuir a atenção ao centro de interesse.
Nem sempre a massa aparece sozinha em uma cena. Em um cenário de telejornal, por exemplo, a massa é o apresentador, mais a logomarca do jornal. Quanto maior o número de elementos "massa" maior a dificuldade em arranjá-las corretamente para equilibrar a cena. Luz:
A iluminação da cena faz com que os pontos mais claros chamem a atenção em primeiro lugar. A luz se sobrepõe à massa e à convergência das linhas. Um ponto luminoso em determinada posição da cena distrai a atenção do receptor para fora do centro de interesse. Em uma composição de cena o iluminador deve conhecer bem o roteiro e orientar-se com o diretor se o objetivo é, realmente, desviar a atenção para fora do centro de interesse para utilizar este tipo de recurso. 71
Gestalt é uma Escola de Psicologia Experimental que realizou intensas pesquisas sobre a percepção do homem sobre as formas. O termo tornou-sesinônimo de boa forma. O design obedece algumas prioridades estabelecidaspela Gestalt para otimizar a percepção visual da uma mensagem que se deseja transmitir.
O elemento a ser compreendido deve ser apresentado em aspectos básicos, que O elemento a ser compreendido deve ser apresentado em aspectos permitam sua codificação, ou seja, básicos, que permitam sua codificação, ou seja, a percepção da a percepção da boa-forma. boa-forma. Segundo (COLOGNI et al, 2003) as leis da Gestalt que se aplicam ao design podem ser resumidas em:
72 72
Atração: Determina que elementos semelhantes ou que possuem algo em comum formam conjuntos de atração. É importante também o bom senso para determinar quais elementos dominam e quais se subordinam numa composição.
Simplicidade: A simplicidade gera clareza, organização mais harmoniosa e unificada. Caracteriza-se por organizações formais fáceis de serem assimiladas, lidas e rapidamente compreendidas. É sinônimo de eficiência.
Harmonia: A harmonia segundo as leis da Gestalt prevê a coerência visual dos elementos. Numa composição, cada forma inserida deve ser considerada como elemento do esquema total.
Equilíbrio: O equilíbrio entre duas forças ou entre dois elementos ocorre quando ambos compensamse mutuamente. Um gordo e um magro na mesma gangorra podem estar em equilíbrio desde que o magro esteja mais na extremidade da prancha e o gordo mais próximo ao eixo.
73
Os resultados das decisões compositivas determinam o objetivo e o significado da manifestação visual e têm fortes implicações com
O PROCESSO DE COMPOSIÇÃO VISUAL É O PASSO MAIS CRUCIAL NA SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS VISUAIS
relação ao que é recebido pelo espectador. É nessa época vital do processo criativo que o comunicador visual exerce o mais forte controle sobre o seu trabalho e tem a maior oportunidade de expressar, em sua plenitude, o estado de espírito que a obra se destina a transmitir.
No contexto do alfabetismo visual, a sintaxe só pode significar a disposição ordenada de partes, deixando-nos com o problema de como abordar o processo de composição com inteligência e conhecimento de como as decisões compositivas irão afetar o resultado 74
Colocando em termos mais simples criamos um design a partir de inúmeras cores e formas, texturas, tons e proporções relativas; relacionamos interativamente estes elementos; temos em vista um significado.
Não há regras absolutas: o que existe é um alto grau de compreensão do que vai acontecer em termos de significado, se fizermos determinadas ordenações das partes que nos permitam organizar e orquestrar os meios visuais.
Muitos critérios para o entendimento do significado na forma visual, o potencial sintático da estrutura no alfabetismo visual, decorrem da investigação do processo da percepção humana.
O resultado é a composição, a intenção do artista, do fotógrafo ou do designer.
O processo de absorver informação no interior do sistema nervoso através dos olhos, no sentido da visão. Entre o significado geral, estado de espírito ou ambiente da informação visual e a mensagem especifica e definida existe ainda um outro campo de significado visual, a funcionalidade, no caso dos objetos que são criados confeccionados ou manufaturados para servir a um propósito. Todo o padrão visual tem uma qualidade dinâmica que não pode ser definida intelectual, emocional ou mecanicamente, através de tamanho, direção, forma ou distância.
Esquema de cores do artista: Piet Mondrian SAIBA + no livro MONDRIAN: O HOLANDES VOADOR (autor: Caulos ) 75
DESIGN e MARKETING Design e marketing são aliados, não inimigos.
A marca da empresa é um bem único e deve ser tratado como investimento pela equipe de marketing, que conta com a competência de um bom designer que participe dos processos de decisão e compartilha resultados. O marketing atual não se contém mais nos 4 Ps (produto, preço, praça e promoção), pois ele se tornou algo intangível, complexo de se mensurar. Está dificil agradar consumidores cada vez mais ativos e vorazes por produtos que possuam uma “identidade” e que os complete. O designer Tomou conhecimentos do marketing, não com pretensão de usurpar o mercado da categoria, mas porque constatou que, em muitos conceitos do marketing, reside a nova função do designer: a de criar pensando no consumidor.Também está na mão dos designers o poder de avaliar as necessidades do cliente, analisar o que o seu público quer e, com base nestas informações, criar não apenas seguindo preceitos da estética da forma, mas através do tão conhecido valor de marca. É fato que o marketeiro sabe analisar o mercado, sabe obter dados como ninguém, 76 76
mas o problema reside exatamente neste ponto. Ele possui os dados, elabora as estratégias de marketing, mas não passa essas informações para o designer. Estratégias de marketing que envolvem a identidade da empresa como um todo, devem - ou deveriam - envolver também o designer, pois este está ciente dos conceitos da empresa, do valor que a marca possui ou quer atingir, e apenas o designer - friso isso - possui conhecimentos estético-funcionais para opinar sobre o que pode ser feito ou não. Ou, no mínimo, deveria ter.Não é pretensão do designer querer compartilhar esses conhecimentos, é preocupação com uma série de valores que ele utilizou na hora de desenvolver o seu trabalho. Isso porque o design não se situa abaixo do marketing, fica ao lado, trabalha junto, com o mesmo objetivo, partilhando prós e contras de suas ações.
De nada adianta contratar um designer para fazer apenas a “logomarca” da empresa, vendo que uma marca criada pra hoje é custo e não trará retorno. Ao contrário de uma marca projetada para o amanhã, que se torna investimento e trará retorno. Além destes pontos de vista, todos os valores da marca são transmitidos diariamente através de sua identidade, embalagens e do próprio PDV - incluo como PDV a internet também, mas de uma maneira distinta. O designer fica presente em todos esses projetos. Não cabe a ele apenas apresentar à gerência de marketing e esperar um positivo ou negativo, como se fosse César no Coliseu.
Cabe a ele estar em contato direto com o profissional de marketing, pois este sabe o que será feito do futuro da empresa, e ambos podem, então, definir os passos seguintes do projeto.Em meio a tudo isso, vê-se o designer tentando administrar marcas como se cria um filho. Por isso ele estuda marketing, por isso faz MBA em branding, por isso as empresas estão começando a valorizá-lo. Encontre um designer que pense na sua empresa no futuro, que crie uma identidade e acompanhe seu crescimento de perto, e verás porque o design é o grande investimento das empresas mais inovadoras do mundo. São corporações que acreditaram e deram espaço ao designer. 77
DESIGN
EA 78
INDÚS
TRIA
A globalização da economia criou em todos os sectores industriais uma necessidade crescente de resposta rápida às solicitações do mercado. Este tipo de resposta traduz-se na redução drástica do tempo de colocação no mercado de novos produtos (“time to market”), sendo um factor crítico para a competitividade e agressividade comercial das empresas, determinando assim a sua capacidade de subsistência.
Uma das tecnologias mais determinantes na mudança radical de funcionamento das empresas perante estes novos desafios foi a introdução dos sistemas de CAD/CAM e da capacidade de modelação CAD 3D. Mais recentemente, as tecnologias de prototipagem rápida (PR) e fabrico rápido de ferramentas (FRF) vieram reforçar significativamente esta capacidade em reduzir o time to market.
79
O Design e a
o
çã u l o v Re
l a i r t s Indu
O Design surgiu durante a revolução industrial devido
tecnológica. Muito mais do que qualquer
a necessidade de planejamento e projeto da produção,
monopólio de inventividade, o que marca a
para criação de modelos e como base para o desenvolvi-
evolução industrial consiste no apoio contínuo
mento em série. Estava claro que a divisão de tarefas
e sistemático dos governos à indústria nacional
permitia acelerar a produção através de uma economia de
através da políticas explícitas de subvenção da
tempo gasto em cada etapa. Separando os processos de
produção e proteção do mercado interno. No
concepção e execução, eliminava-se a necessidade de
Brasil imperial, o governo continuou atrelado
empregar trabalhadores com um alto grau de capacitação
a uma noção de “vocação agrária” do país e
técnica. Em vez de contratar muitos artesãos habilitados,
fizeram pouco ou nada para criar condições
bastava um bom designer para gerar o projeto. Assim, a
favoráveis para o desenvolvimento da indústria.
produção em série a partir de um projeto representava
Os aumentos obtidos no volume produzido
para o fabricante uma economia não somente de tempo,
durante o século 19, devem-se ao Design, que
mas também de dinheiro.
reorganizou e racionalizou os métodos de fabricação e de distribuição quanto à introdução de
A mecanização foi invocada em alguns países como política consciente e sustentada. O governo dos Estados Unidos estimulou o desenvolvimento de um sistema mecanizado de fabricação de armas de fogo no século 19. Na metade do século 20, os Estados Unidos assumiu a liderança mundial na produção industrial de equipamentos mecânicos, sem saber ao certo o motivo, mas atribuindo a fatores como inventividade e evolução 80
novas tecnologias. texto por Gisele Hammerschmidt
w
81
Avaliação Na atualidade é comum nos depararmos com a necessidade de explicar a posição do gestor
do
n g i s e D
do design, ou mesmo do design, para uma organização. Este projeto visa apresentar as dificuldades e facilidades do relacionamento entre empresariado e design, pontuando os acertos e erros de ambas as partes. O interesse é apresentar a situação atual e mostrar o posicionamento do profissional do design como uma estratégia no mercado (necessária) como tantas outras profissões. O mundo empresarial deve se aproximar e visualizar as possibilidades que o design pode oferecer com o papel do gestor dentro do processo. 82 82
e o east-tilo a z e l e b n, a centro das oje e “Deshiagm o o demhia, o gan ões no mundo enç enciam a ec enao cultura” influ portamento com Estas são as palavras de abertura da matéria publicada em 26 de Maio de 2004 pela revista Veja.
Diversos segmentos no mercado brasileiro vêm se mostrando
e lança uma inédita linha de computadores, com base na
interessados em design; a busca pela “perfeição” formal, o
gestão do design elaborada por Jobs. A Apple lançou em
belo como componente vital da economia moderna. O valor
1998 o iMac, diferenciado no design, no posicionamento da
de uma garrafa desenhada em 1915, que hoje é um ícone no
marca e ditando novas regras dentro deste mercado, mais
meio do design em todo o mundo, uma força de imagem que
um marco no segmento. Em 2001, frente ao movimento
usa a estratégia da “parte como um todo” e mesmo sem as
da música digital e veiculação de arquivos por meio da
assinaturas seus anúncios são reconhecidos; a cor de sua
internet, Jobs se mostra à frente de seu tempo mais uma
identidade visual é referência no meio gráfico, isso é exem-
vez e cria um aparelho compacto revolucionário, capaz de
plo da força do design e de uma gestão bem estruturada e
armazenar grande quantidade de músicas: surge o iPod.
permanente. Quando o assunto é design, a Coca-Cola registra
Estes exemplos mostram o design utilizado como difer-
sua história.
encial, gerando, como conseqüência, repercussão inter-
Em outro segmento a Benetton marcou presença usando o
nacional e sucesso de modo geral para as empresas. No
design com a força da imagem, campanhas intensas com
cenário nacional, o posicionamento dos profissionais que
placas de outdoor; tendo como tema: “As diferenças”/precon-
atuam com design demonstra que ainda há muito a ama-
ceitos. Em muitos países esta campanha não foi tão favorável
durecer.
à marca devido ao pré-conceito do ser humano. Imagens com
Apesar das constatações apresentadas até aqui, observa-
padres beijando freiras, negros abraçando brancos, cono-
se que a profissão relacionada ao design já apresenta
tações homossexuais, no entanto, esta trajetória marcou a
dificuldades na sua própria apresentação: “Desenho
história da empresa, tornando-a reconhecida no mundo todo.
industrial, comunicação visual, programação visual, projeto
Com inúmeras possibilidades para estudos e casos consa-
gráfico, desenho gráfico (...)São tantos os designativos para
grados com a aplicação da gestão do design como ferra-
a profissão que volta e meia surge novamente à questão de
menta estratégica, este projeto de pesquisa foca e faz uso do
se encontrar um nome único capaz de sintetizar e traduzir o
segmento de informática. Não menos clássico que os exem-
que fazemos. E isso não é nada fácil...” (Strunck – Viver de
plos já apresentados o nome de Steve Jobs se destaca no
design).
meio do design. Com a vida embasada na gestão do design,
O trabalho do profissional de design inicia-se no momento
o idealizador e fundador da Apple desenvolveu a empresa e
de sua apresentação, onde é necessária uma ampla
em 1985 acabou por ser expulso pelos sócios, devido a seu
explanação sobre o que faz, para depois oferecer seus
comportamento temperamental. Diante de uma crise na Apple
serviços, sendo que em muitos casos o “contratante” não
em 1997, a empresa o recontratou, Jobs retornou como con-
compreendeu ainda a sua função; isso dificulta o início da
sultor revolucionando a empresa que retoma o crescimento,
relação e conseqüentemente o trabalho a ser realizado. 83
expediente Edição e Coordenação Felipe Viaro,Lucas Dalla Costa, Tayane Mônaco Assistente de Edição Pessoa Fictícia Projeto Gráfico e Diagramação Felipe Viaro, Lucas Dalla Costa, Tayane Mônaco Capa Tiago Masseti e Mateus Conter Revisão de Texto Google e Word Impressão Gráfica Ans
Colaboradores Vinícius Kniphoff Tiago Ma7 Mateus Conter Rogério Abreu (As vezes) Laura Maroneze Diogo Portugal Filho do Chico anísio Gandalf, The Grey Justin (yeah) Paula Castro Fabrizia C.O.D.E Cerveja Skol Tiragem 6.900 unidades Endereço da ESPM/RS Rua Guilherme Schell, 350 Bairro Santo Antônio Porto Alegre - RS - CEP 90640-040 Versão eletrônica www.issuu.com
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e o resto ĂŠ firula
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Felipe Viaro
Lucas Dalla Costa
Tayane M么naco
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