Boletim Indicadores Econômico-financeiros e de Beneficiário - 6ª Edição

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INDICADORES ECONÔMICOFINANCEIROS E DE BENEFICIÁRIOS Boletim da Saúde Suplementar ed. 06 junho 2014



Boletim da Saúde Suplementar • Indicadores Econômico-financeiros e de Beneficiários • edição 06

Apresentação

A

FenaSaúde - Federação Nacional de Saúde Suplementar apresenta a sexta edição do Boletim da Saúde Suplementar – Indicadores Econômico-financeiros e de Beneficiários. Esta publicação reúne um conjunto de indicadores das associadas à FenaSaúde e da saúde suplementar, além de dados e indicadores internacionais. A fonte primária são os dados extraídos dos sistemas de informação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS): Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde (DIOPS) e Sistema de Informações de Beneficiários (SIB). O ano de 2013 foi de grandes desafios para o setor de Saúde Suplementar. A ANS estruturou e fortaleceu seu programa de monitoramento das condições de atendimento assistencial, com suspensão da comercialização de planos de saúde, produzindo forte repercussão na imprensa. Ao ter frustradas suas iniciativas de demonstrar tecnicamente as inadequações do programa, não restou alternativa à Federação senão recorrer ao Poder Judiciário para garantir a proteção ao direito à ampla defesa e ao contraditório. Enquanto a discussão jurídica prossegue na mais alta corte do país, a Agência, a pedido da FenaSaúde, criou Grupo Técnico para revisão da metodologia do monitoramento. Em 2013, foram introduzidas as Ouvidorias no setor e entraram em vigor as novas regras de patrimônio mínimo ajustado para efeito de margem de solvência.

Também entrou em vigor a regulamentação do “pool de risco” para contratos coletivos com até 30 vidas. Depois de reversão de expectativas negativas, foram estabelecidas novas regras para o reajuste de custos de prestadores de saúde. Todas essas regras contaram com intensa contribuição da FenaSaúde. O modelo de participação das afiliadas em múltiplas comissões temáticas, cada uma delas liderada por profissional indicado pelos seus pares e suportada e coordenada pela equipe própria da Federação, consolidou-se em 2013 e ganhou reconhecimento do Governo e dos meios de comunicação. Desafio permanente do setor, a inflação médica continua presente, em razão das incorporações ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, da elevação do produtivismo dos maiores prestadores de saúde e da busca de recomposição das margens de preços, bem como da incorporação ou uso acrítico de tecnologias. Nesta edição, ressalta-se que a despesa assistencial per capita na saúde suplementar cresce de forma mais acentuada do que a inflação dos preços ao consumidor, ameaçando a sustentabilidade do setor. Boa leitura! Marcio Coriolano – Presidente José Cechin – Diretor-executivo Rio de Janeiro | Junho de 2014

03


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Sumário

04

03

Apresentação

05

Sumário executivo

06

Cap.1 – Panorama financeiro da saúde suplementar

09

Receita e despesa por modalidade

11

Resultado operacional

12

Crescimento da despesa assistencial per capita na saúde suplementar

14

Cap.2 – Operadoras e indicadores econômico-financeiros

15

Operadoras

17

Planos e seguros de saúde

18

Provisões técnicas

18

Sinistralidade

19

Índices econômico-financeiros

22

Cap.3 – Beneficiários

24

Época de contratação

26

Forma de contratação

27

Segmentação assistencial

28

Faixa etária

32

Cap.4 – Distribuição geográfica

33

Grandes regiões

35

Capital e Interior

36

Taxa de cobertura - Grandes regiões

38

Referências

39

Sobre a FenaSaúde Esta publicação está disponível para consulta e download no site da FenaSaúde: http://www.fenasaude.org.br/fenasaude/publicacoes/


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Sumário executivo

E

m 2013, as operadoras de planos e seguros de saúde associadas à Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) aplicaram aproximadamente R$ 35,7 bilhões em eventos na assistência médica e odontológica de seus beneficiários. A taxa de sinistralidade média foi de 80,5%. A despesa total somou R$ 42,3 bilhões enquanto a receita de contraprestações totalizou R$ 44,3 bilhões. No mercado de saúde suplementar, a despesa assistencial alcançou R$ 91,6 bilhões, com uma taxa de sinistralidade média de 81,2%. O total de despesa no setor foi de 112,7 bilhões e a receita com mensalidades totalizou R$ 112,8 bilhões. As associadas à Federação constituíram reservas técnicas no total de R$ 12,1 bilhões nos últimos anos, o que representa 50,0% do total do setor. Apenas em 2013, foram provisionados R$ 2,6 bilhões. Mais de 3,8 milhões de novos beneficiários foram incorporados ao mercado de saúde suplementar, totalizando 71,0 milhões de vínculos nos planos e seguros de saúde, em dezembro de 2013. As 31 operadoras associadas à FenaSaúde foram responsáveis pela cobertura de 27,1 milhões de beneficiários, o que representava 38,1% dos vínculos do mercado de saúde suplementar.

Em dezembro de 2013, nas associadas à FenaSaúde, 91,4% dos beneficiários de planos médicos e 97,5% dos planos exclusivamente odontológicos possuíam planos novos, que garantem as coberturas da Lei 9.656/98. No mercado, estes planos correspondiam a 87,9% e 97,7%, respectivamente. Nos planos de assistência médica, a forma de contratação mais comum é de planos coletivos empresariais, tanto nas associadas quanto no mercado, e corresponde a 78,9% e 65,8%, respectivamente. Nas associadas à Federação, 97,3% dos beneficiários possuem planos completos, ou seja, com a segmentação ambulatorial e hospitalar. Na saúde suplementar, esses produtos respondem por 93,3% dos vínculos. O Sudeste concentra mais de 44,2 milhões de beneficiários de planos de saúde, cerca de 62,2% do total do setor, em dezembro de 2013. No mesmo período, a taxa de cobertura dos planos de assistência médica alcançou 25,9% e, nos planos exclusivamente odontológicos, 10,7% da população brasileira.

05


PANORAMA FINANCEIRO DA SAÚDE SUPLEMENTAR


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E

m 2013, as operadoras de planos e seguros de saúde associadas à Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) aplicaram aproximadamente R$ 35,7 bilhões em eventos na assistência médica e odontológica de seus beneficiários, como consultas, exames, terapias e internações. Este resultado é 16,1% superior ao observado em 2012. As demais despesas (administrativas, com comercialização e impostos) totalizaram R$ 6,6 bilhões, com elevação de 7,1% (tabelas 1 e 2). Dessa forma, a despesa total somou R$ 42,3 bilhões, com aumento de 14,6% ante

2012. A receita de contraprestações1 totalizou R$ 44,3 bilhões e cresceu 17,2%. Esse resultado contrasta com o ocorrido nos últimos anos, período em que a despesa do setor cresceu acima do aumento percentual da receita e muito acima dos índices de inflação da economia, pressionando a margem operacional e colocando em risco a sustentabilidade do setor. O aumento das despesas resultará necessariamente no repasse aos beneficiários, já que todos os recursos das operadoras provêm das mensalidades.

Tabela 1 - Panorama da saúde suplementar - FenaSaúde e Mercado Dezembro/13 Modalidade

Operadoras1 Beneficiários2

Receita

(R$ bilhões)

Despesa total Sinistralidade3 (R$ bilhões)

(%)

Medicina de grupo

320

21,8

32,0

32,0

80,9

Cooperativa médica

318

19,0

38,5

38,4

82,2

12

7,5

24,4

23,0

81,2

Autogestão

188

5,3

12,1

13,1

92,4

Filantropia

75

1,6

2,3

3,6

82,3

Odontologia de grupo

230

12,8

2,0

1,5

39,8

Cooperativa odontológica

115

3,1

0,5

0,5

59,4

31

27,1

44,3

42,3

80,5

1.258

71,0

112,8

112,7

81,2

Seguradora especializada em saúde

FenaSaúde4 Mercado

5

07

Fontes: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde - DIOPS/ANS - Extraído em 11/4/14. Sistema de informações de beneficiários - SIB/ANS/MS - Tabnet - Extraído em 18/3/14. Notas: ¹Quantidade de operadoras com registro ativo e com beneficiários. ²Quantidade em milhões. 3Relação entre despesa assistencial e receita de contraprestações. 4Inclui todas as operadoras associadas à FenaSaúde em dez/13. 5Contempla os dados das administradoras de benefícios.

1

Receita obtidas por meio das mensalidades – Prêmio Emitido Líquido.


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No mercado de saúde suplementar a despesa assistencial alcançou R$ 91,6 bilhões em 2013, alta de 14,7% na comparação com o ano anterior. A despesa administrativa, com comercialização e impostos, somaram R$ 21,1 bilhões e cresceram 9,8%. O total de despesa no setor foi de 112,7 bilhões, alta de 13,7%. No mesmo período, a receita com mensalidades totalizou R$ 112,8 bilhões, resultado 16,3% superior na comparação com 2012.

Fração relevante do crescimento da despesa assistencial é reflexo do aumento dos custos das internações, proveniente do uso de materiais de consumo, implantes de dispositivos médicos como Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), muitas vezes utilizados de maneira abusiva, sem a comprovação da evidência clínica e de estudos de custo-efetividade.

Tabela 2 - Receita e despesa - FenaSaúde e Mercado R$ milhões

2013

2012

∆ (%) 2013/2012

4T13

4T12

∆ (%) 4T13/4T12

44.288

37.784

17,2

12.683

10.072

25,9

1.974

860

-

1.264

451

-

42.313

36.923

14,6

11.419

9.621

18,7

Despesa assistencial 35.668

30.716

16,1

9.551

7.921

20,6

6.010

5.609

7,2

1.681

1.522

10,5

635

598

6,2

187

178

5,0

FenaSaúde Receita Resultado operacional Despesa total

Despesa administrativa1

08

Impostos

R$ milhões

2013

2012

∆ (%) 2013/2012

4T13

4T12

∆ (%) 4T13/4T12

112.842

97.018

16,3

31.187

26.059

19,7

130

(2.071)

-

652

(76)

-

112.712

99.090

13,7

30.535

26.134

16,8

Despesa assistencial

91.613

79.870

14,7

24.434

20.848

17,2

Despesa administrativa1

18.785

17.310

8,5

5.317

4.755

11,8

2.314

1.910

21,2

784

531

47,7

Mercado Receita Resultado operacional Despesa total

Impostos

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde - DIOPS/ANS - Extraído em 11/4/14. Nota: ¹Considera a despesa com comercialização.


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Receita e despesa por modalidade A tabela 3 mostra a receita de contraprestações em 2013 e a variação ante 2012, por modalidade de operadora. Destaca-se o elevado crescimento de 30,2% nas seguradoras especializadas em saúde (tabela 3).

30,2% Crescimento da receita de contraprestações nas seguradoras especializadas em saúde.

Tabela 3 – Receita de contraprestações por modalidade – Mercado R$ milhões

Receita

2013

∆ (%) 2013/2012

4T13

Cooperativa médica

38.469

11,7

10.236

14,4

Medicina de grupo

32.029

13,9

8.470

14,8

Seguradora especializada em saúde

24.429

30,2

7.502

39,7

Autogestão

12.129

15,2

3.261

16,1

Filantropia

2.277

7,1

587

9,1

Odontologia de grupo

1.976

9,6

621

9,4

546

2,6

235

1,0

112.842

16,3

31.187

19,7

Cooperativa odontológica Total1

∆ (%) 4T13/4T12

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde - DIOPS/ANS - Extraído em 11/4/14. Nota: 1Considera os resultados da modalidade administradora de benefícios.

09


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A tabela 4 mostra a despesa assistencial por modalidade em 2013 e sua variação em relação a 2012. O maior crescimento da despesa assistencial foi observado

também nas seguradoras especializadas em saúde, 19,0%. No mercado, totalizou R$ 91,6 bilhões, com aumento de 14,7% na comparação com 2012.

Tabela 4 - Despesa assistencial por modalidade - Mercado R$ milhões

Despesa

10

2013

∆ (%) 2013/2012

4T13

∆ (%) 4T13/4T12

Cooperativa médica

31.613

12,9

8.356

14,2

Medicina de grupo

25.902

15,7

6.816

16,6

Seguradora especializada em saúde

19.846

19,0

5.377

25,7

Autogestão

11.212

13,3

3.019

17,7

Filantropia

1.874

7,0

477

9,5

Odontologia de grupo

786

2,9

245

(2,9)

Cooperativa odontológica

325

(3,9)

136

(5,3)

R$ 91.613

14,7

24.434

17,2

Total1

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde - DIOPS/ANS - Extraído em 11/4/14. Nota: 1Considera o resultado da modalidade administradora de benefícios.

O índice de reajuste anual regulado pela ANS, definido para o mercado de saúde suplementar, não acompanha o aumento dos gastos com a incorporação de novas tecnologias e o incremento na utilização de novos procedimentos. A inflação médica é superior à inflação que mede os demais preços da economia. Além disso, o aumento da despesa assistencial é ocasionado pelo crescimento dos preços unitários, pela frequência de utilização e incorporação de novas tecnologias.

19,0% Aumento da despesa assistencial nas seguradoras especializadas em saúde.


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Resultado operacional Nos últimos anos, o incremento da despesa assistencial, administrativa, com comercialização e impostos tem pressionado o resultado operacional do setor. Em 2013, as associadas à Federação obtiveram R$ 2 bilhões de resultado (gráfico 1), equivalente a 4,5% do total da receita de

contraprestações (tabela 5). No mercado de saúde suplementar, o resultado foi de R$ 130 milhões e corresponde a 0,1% da receita do período. Esse resultado positivo reverte o acúmulo de sucessivos resultados negativos desde 2009.

Tabela 5 - Resultado operacional consolidado 2013 FenaSaúde e Mercado R$ bilhões

Fenasaúde

Participação (%)

Mercado

Participação (%)

44

100,0

113

100,0

2

4,5

0

0,1

Despesa total

42

95,5

113

99,9

Despesa assistencial

36

80,5

92

81,2

Despesa administrativa

4

8,5

15

13,3

Despesa com comercialização

2

5,0

4

3,3

Impostos

1

1,4

2

2,1

Receita de contraprestações Resultado operacional

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde - DIOPS/ANS - Extraído em 11/4/14.

Gráfico 1 - Receita e despesa 2013 - FenaSaúde R$ bilhões

44

35

4

2

1

2

Impostos

Resultado operacional

Sinistralidade: 80,5%

Receita

Despesa assistencial

Despesa Despesa com administrativa comercialização

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde - DIOPS/ANS - Extraído em 11/4/14.

11


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Gráfico 2 - Receita e despesa 2013 - Mercado (subtraindo os resultados da FenaSaúde) R$ bilhões

69

56

11

1

2

(2)

Impostos

Resultado operacional

Sinistralidade: 81,6%

Receita

Despesa assistencial

Despesa Despesa com administrativa comercialização

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde - DIOPS/ANS - Extraído em 11/4/14.

12

Crescimento da despesa assistencial per capita na saúde suplementar Um dos maiores desafios para a sustentabilidade do mercado de saúde suplementar é o aumento progressivo dos custos médico-hospitalares per capita, sempre superior à inflação dos preços ao consumidor. A despesa assistencial per capita na saúde suplementar, entre 2004 e 2013, cresceu 133,7%, enquanto a variação acumulada do IPCA foi de 61,1% (gráfico 3).


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Gráfico 3 – Variação acumulada da despesa assistencial per capita na saúde suplementar e IPCA 160

Variação acumulada (%)

140

133,7

120 100

72,6 p.p.

80 60

61,1

40 20 0

2004

2005

2006

2007

IPCA

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Despesa Assistencial (per capita)

Fontes: Sistema de informações de beneficiários - SIB/ANS/MS - Tabnet - Extraído em 18/3/14. IBGE - Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor IPCA - INPC (jun/13-jun/04) - Número Índice (Dez 93 = 100) – Extraído em 18/3/14. Nota: Para o cálculo da variação acumulada da despesa assistencial per capita, não foram consideradas as despesas assistenciais e o número de beneficiários das modalidades: cooperativa odontológica e odontologia de grupo.

13 Novas tecnologias, materiais e medicamentos são redesenhados e ofertados no mercado com frequência e podem desempenhar um papel significativo no aumento da longevidade. Entretanto, são muitas vezes caros e há escassez de evidências de custo-efetividade. Além disso, o aumento das rendas associado às alterações no perfil demográfico e epidemiológico da população pressiona as despesas em saúde. A inovação em ritmo sem precedentes na saúde é bem-vinda, mas requer avaliação antes da incorporação e diretrizes baseadas em evidências científicas para sua prescrição. Isso torna imprescindível a definição de critérios para a incorporação tecnológica por meio da institucionalização da avaliação de tecnologias em saúde (ATS) na ANS, considerando o critério de custo-efetitivade na seleção do ROL, evitando a utilização de tecnologias que não dispõem de eficácia comprovada, de outras sem efeito ou com efeitos negativos e a não utilização de tecnologias realmente eficazes.

A inovação em ritmo sem precedentes na saúde é bem-vinda, mas requer avaliação antes da incorporação e diretrizes baseadas em evidências científicas para sua prescrição.


OPERADORAS E INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS


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Operadoras

E

m dezembro de 2013, existiam 1.258 operadoras em atividade com beneficiários no Brasil: 913 médico-hospitalares e 345 exclusivamente odontológicas (tabela 6). No decorrer do

ano, foram cancelados 24 registros por liquidação extrajudicial. Essas operadoras contabilizavam aproximadamente 357 mil beneficiários2, o que representava aproximadamente 0,5% do mercado.3

Tabela 6 – Evolução do registro de operadoras – Mercado 2011

2012

2013

74

100

116

Liquidação extrajudicial¹

22

20

24

Instauração de direção fiscal

67

52

36

Encerramento de direção fiscal

24

17

16

Encerramento de direção fiscal e posterior cancelamento do registro

13

17

19

0

8

8

0

2

2

56

37

50

1.598

1.535

1.469

1.368

1.323

1.258

1.005

963

913

363

360

345

230

212

211

Registros cancelados

Instauração de direção técnica Encerramento de direção técnica

Registros novos Operadoras em atividade Operadoras com beneficiários Médico-hospitalares Exclusivamente odontológicas Operadoras sem beneficiários

Fontes: Competência 2011 e 2012: Caderno de Informação da Saúde Suplementar/ANS - março/2014. Competência 2013: Sistema de informações de beneficiários - SIB/ANS/MS - Tabnet - Extraído em 18/3/14. Resoluções Operacionais ANS. Nota: ¹Foram desconsideradas as Resoluções Operacionais revogadas.

2 3

Número de beneficiários nos doze meses imediatamente anteriores a entrada em vigor da resolução. Considera o total de beneficiários em dez/12.

15


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O cancelamento do registro dessas operadoras em razão de sua pequena participação no total de beneficiários não afeta a concorrência do setor.

ocupante para o mercado que tem seus custos constantemente pressionados pela regulação, pelo aumento de preços e pela crescente busca por serviços assistenciais.

Em 2013, a ANS instaurou o regime de direção fiscal em 36 operadoras, 19 delas tiveram o registro cancelado posteriormente pelo órgão regulador. Este regime é implantado quando detectadas anormalidades econômico-financeiras ou administrativas graves, que colocam em risco a continuidade ou a qualidade do acesso ao atendimento à saúde.

Em dezembro de 2013, atuavam no mercado de saúde suplementar 913 operadoras de assistência médica com beneficiários, distribuídas em medicinas de grupo, 35,0%; cooperativas médicas, 34,8%; autogestões, 20,6%; filantropias, 8,2%; e seguradoras especializadas em saúde, 1,3%.

O número de operadoras com beneficiários passou de 1.477 em dezembro de 2009 para 1.258 em dezembro de 2013. O aumento do número de operadoras em regimes de direção técnica e fiscal ou liquidadas extrajudicialmente é sinal pre-

16

Embora representem 1,3% das operadoras do mercado, as seguradoras especializadas em saúde possuem mais de 7,5 milhões de beneficiários de planos de assistência médica e exclusivamente odontológica, o que representa 10,6% do total do setor.

36

operadoras sofreram instauração de direção fiscal pela ANS em 2013.


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Planos e seguros de saúde4 Conforme destacado na edição anterior, em concordância com a Lei 9.656/98 e a regulamentação da ANS, a oferta de planos e seguros de saúde de contratação individual ou coletiva (empresarial ou por adesão) é livre à iniciativa privada.

15.110 e cresceu 0,9%, na comparação com 2012. Neste período, a participação desses planos no mercado de saúde suplementar alcançou 46,4% total, enquanto a oferta de planos coletivos empresariais totalizou 8.599 e aumentou 8,5% (tabela 7).

Em 2013, a quantidade de registros de planos individuais ou familiares totalizou

Tabela 7 – Planos privados de assistência médica, com beneficiários, por tipo de contratação, segundo a época de contratação – Mercado

Época de contratação

Individual ou familiar

Coletivo empresarial

Coletivo por adesão

Dez/13 Dez/12 Dez/13 Dez/12 Dez/13 Dez/12

Total1 Dez/13 Dez/12

Total

15.110

14.976

11.692

11.221

5.710

5.588

32.587

31.874

Novos

7.970

7.863

8.599

7.928

3.618

3.417

20.262

19.297

Antigos

7.140

7.113

3.093

3.293

2.092

2.171

12.325

12.577

Fontes: Caderno de Informação da Saúde Suplementar/ANS - março/2013. Sistema de informações de beneficiários - SIB/ANS/ MS - Tabnet - Extraído em 18/3/14. Nota: 1Considera o plano coletivo “Não identificado”.

É o produto oferecido pelas operadoras de saúde, que se materializa por meio de um contrato e garante a cobertura dos serviços de assistência à saúde, na forma estabelecida pela legislação dos planos e seguros de saúde. 4

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Provisões técnicas As associadas à FenaSaúde constituíram mais de R$ 12,1 bilhões em reservas técnicas nos últimos anos. O dado se refere à posição em dezembro de 2013 e equivale a 50,0% do total do setor, embora as associadas possuam 38,1% dos beneficiários de planos de assistência médica e exclusivamente odontológicos (gráfico 4).

As provisões técnicas constituem o montante a ser contabilizado no balanço patrimonial da operadora de plano de saúde, proporcional aos riscos que assume contratualmente. O objetivo é proteger os consumidores e garantir o cumprimento das obrigações futuras quanto ao pagamento da despesa assistencial.

Nos últimos doze meses terminados em dezembro de 2013, foram provisionados R$ 2,6 bilhões, 68,0% acima do observado no mesmo período em 2012, o maior valor para o trimestre desde o início da série.

O crescimento acelerado das provisões reflete o aumento da despesa assistencial, prenunciando a necessidade de elevação das mensalidades no curto prazo.

Gráfico 4 - Provisões técnicas – FenaSaúde e Mercado R$ bilhões

24,2 18,6 15,2 12,2

18

9,9 4,5

2007

7,4 4,9

2008

8,6 5,3

6,3

2009

2010 FenaSaúde

8,0

2011

9,5

2012

12,1

2013

Mercado

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde - DIOPS/ANS - Extraído em 11/4/14.

Sinistralidade Em 2013, a sinistralidade média nas associadas à Federação foi de 80,5%, redução de 0,4 p.p. em relação ao ano anterior. No mercado de saúde suplementar, a taxa foi de 81,2%, com redução de 1,1 p.p. em relação a 2012 (gráfico 5).

80,5% Sinistralidade média nas associadas à FenaSaúde, redução de 0,4 p.p. em relação a 2012.


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Gráfico 5 - Sinistralidade – FenaSaúde e Mercado valores em %

81,8

82,3

81,3 78,9

78,9

78,2

2007

2008

80,4

2009 FenaSaúde

81,2

80,1

79,1

79,5

78,7

2010

2011

80,9

80,5

2012

2013

Mercado de saúde suplementar

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde - DIOPS/ANS - Extraído em 11/4/14.

Índices econômico-financeiros Os índices econômico-financeiros apresentados nesta seção facilitam a análise da situação econômico-financeira das modalidades das operadoras de planos de assistência médica e exclusivamente odontológico, em 2013. Os dados foram extraídos

das demonstrações contábeis das operadoras por modalidade e não foram tratados estatisticamente, no sentido de excluir possíveis dados discrepantes (outliers). Por este motivo, podem divergir das informações divulgadas pela ANS (tabela 8). 19

Tabela 8 - Índices financeiros 2013 – FenaSaúde e Mercado valores em %

Modalidade

SIN¹

DA²

DC³

COMB4 COMBA5 ROE6,7

FenaSaúde

80,5

8,5

5,0

94,1

93,5

8,2

Medicina de grupo

82,6

10,9

4,1

97,7

97,3

0,2

Seguradora especializada em saúde

81,2

6,2

5,4

92,9

91,9

12,4

Odontologia de grupo

40,3

18,4

9,9

68,6

69,6

23,7

Mercado

81,2

13,2

3,2

98,2

97,3

9,1

Medicina de grupo

80,9

13,1

3,7

97,7

97,3

-0,6

Seguradora especializada em saúde

81,2

6,2

5,4

92,9

91,9

12,4

Cooperativa médica

82,2

13,1

2,2

97,4

97,0

15,4

Odontologia de grupo

39,8

24,7

9,5

73,9

74,8

25,5

Cooperativa odontológica

59,4

33,4

3,5

96,4

96,6

8,1

Notas: ¹Sinistralidade (SIN). ²Índice de despesa administrativa (DA). ³Índice de despesa de comercialização (DC). 4Índice combinado (COMB). 5Índice combinado ampliado (COMBA). 6Retorno sobre patrimônio (Return On Equity - ROE). 7Dados agregados excetuando-se as modalidades: administradora de benefícios, autogestão e filantropia. 8Não foi considerado o resultado da modalidade administradora de benefícios no cálculo dos índices DA, DC, COMB e COMBA.


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Sinistralidade – SIN A relação entre a despesa assistencial e a receita de contraprestações das operadoras de planos médicos e odontológicos é denominada sinistralidade. A inclusão de novos procedimentos nas coberturas obrigatórias do novo Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde tende a elevar a despesa assistencial das operadoras no curto prazo, elevando o índice de sinistralidade. Outro fator que contribui para o aumento da sinistralidade é o desperdício, ocasio-

nado pelo uso indevido ou desnecessário dos serviços médico-hospitalares. A sinistralidade média foi de 80,5% nas associadas à FenaSaúde e 81,2% no mercado de saúde suplementar, em 2013. As seguradoras especializadas em saúde apresentam taxa de sinistralidade de 81,2%, enquanto a média nas demais modalidades de assistência médica foi de 81,5%.

Despesa administrativa – DA A despesa administrativa5 corresponde aos gastos com os recursos humanos, infraestrutura e terceirização, dentre outros. Esta despesa não está relacionada à prestação direta dos serviços de assistência à saúde. 20

Nas associadas à FenaSaúde correspondeu a 8,5% da receita, enquanto na

saúde suplementar a participação foi de 13,2%, em 2013. No mercado de saúde suplementar, no segmento odontológico, a despesa administrativa foi de 24,7% na odontologia de grupo e 33,4% na cooperativa odontológica.

Despesa de comercialização – DC Nas associadas à Federação, a despesa de comercialização6 representou 5,0% da receita, com destaque para odontologia de grupo, 9,9%. A participação na despesa de comercialização das seguradoras especializadas

5 6

em saúde foi de 5,4% e nas medicinas de grupo, 4,1%. No mercado de saúde suplementar o índice foi de 3,2%, e os gastos com comercialização foram mais elevados na odontologia de grupo, 9,5%.

Relação entre a despesa administrativa e o total da receita com operação de planos de saúde (contraprestações efetivas). Relação entre a despesa de comercialização e o total da receita com operação de planos de saúde (contraprestações efetivas).


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Índice combinado – COMB Nas associadas à FenaSaúde, o índice combinado7 foi de 94,1% e, no mercado, foi de 98,2%, em 2013. Entre as modalidades, na medicina de grupo, tanto nas associadas quanto no mercado, o com-

prometimento da receita foi ainda maior, com 97,7%. Na odontologia de grupo o índice foi de 68,6% nas associadas e de 73,9% no mercado.

Índice combinado ampliado – COMBA O índice combinado ampliado8 demonstra o comprometimento da receita de contraprestações em relação à despesa assistencial, administrativas e de comercialização. Em seu cálculo, é adicionado o resultado financeiro líquido, por este motivo, em geral, é inferior ao índice combinado.

O comprometimento da receita com a despesa total foi de 93,5% nas associadas à FenaSaúde e de 97,3% na saúde suplementar. Na medicina de grupo, nota-se o maior índice, com 97,3% tanto nas associadas quanto mercado de saúde suplementar.

Retorno sobre o patrimônio líquido – ROE Em 2013, a taxa de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)9 foi de 8,2% nas associadas à FenaSaúde. Entre as modalidades, foi de 12,4% nas seguradoras especializadas em saúde e 0,2% nas medicinas de grupo.

Em odontologia de grupo, os resultados são mais expressivos, tanto nas associadas quanto no mercado, com 23,7% e 25,5% respectivamente.

94,1% Índice combinado nas associadas à FenaSaúde.

Relação entre a despesa operacional (administrativa, comercialização e assistencial) e a receita de contraprestações. Similar ao índice combinado, mas considera também o resultado financeiro. Taxa de retorno sobre o patrimônio líquido. Mostra a relação entre o resultado líquido e o patrimônio líquido. Deriva da expressão anglo-saxônica “return on equity”. 7 8 9

21


BENEFICIÁRIOS


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Mercado

E

m 2013, o mercado de saúde suplementar totalizou 71,0 milhões de beneficiários e cresceu 5,6% na comparação com 2012. No mesmo período, os planos de assistência médica contabilizaram mais de 50,3 milhões e cresceram 4,6%, os exclusivamente odontológicos, 20,7 milhões com aumento de 8,2% (tabela 9). No ano, cerca de 25,9% da população brasileira

possuía vínculo com planos e seguros de assistência médica e 10,7% exclusivamente odontológicos. Apesar do baixo crescimento da atividade econômica em 2013, o setor incorporou mais de 3,8 milhões de beneficiários, 2,2 milhões (58,4%) nos planos de assistência médica e 1,6 milhão (41,6%) nos exclusivamente odontológicos.

Tabela 9 - Beneficiários por cobertura assistencial, segundo a modalidade da operadora - FenaSaúde e Mercado valores por mil

Modalidade da operadora

Dez/13 Dez/12 Dez/11

∆ (%)

∆² (%)

1

Assistência médica com ou sem odontologia FenaSaúde³

14.949

13.761

13.274

8,6

12,6

Medicina de grupo

7.996

7.238

7.354

10,5

8,7

Seguradora especializada em saúde

6.953

6.523

5.919

6,6

17,5

50.270

48.064

46.388

4,6

8,4

Mercado

Exclusivamente odontológico FenaSaúde³

12.128

11.102

9.714

9,2

24,8

Medicina de grupo

2.747

2.064

1.697

33,1

61,9

Odontologia de grupo

8.837

8.567

7.597

3,1

16,3

545

471

421

15,6

29,4

20.741

19.172

17.021

8,2

21,9

27.077

24.864

22.988

8,9

17,8

10.743

9.302

9.051

15,5

18,7

Odontologia de grupo

8.837

8.567

7.597

3,1

16,3

Seguradora especializada em saúde

7.498

6.994

6.340

7,2

18,2

71.011

67.236

63.409

5,6

12,0

Seguradora especializada em saúde Mercado

Total FenaSaúde³ Medicina de grupo

Mercado

Fonte: Sistema de informações de beneficiários - SIB/ANS/MS -Tabnet - Extraído em 18/3/14. Notas: ¹Variação entre dez/13 e dez/12. ²Variação entre dez/13 e dez/11. ³O número de beneficiários contabilizados nesta edição difere daqueles informados nas edições anteriores do boletim. Nesta edição foi possível atualizar os dados de competências anteriores. Os dados de 2011 a 2013 abrangem os beneficiários das operadoras associadas à FenaSaúde em dez/13.

23


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Conforme destacado na edição especial do boletim, em março de 2014, mesmo diante das ações de aperfeiçoamento na gestão do cadastro de beneficiários, com objetivo de melhorar a qualidade das informações, muitos ajustes ainda serão necessários para regularizar as informações dos sistemas de saúde suplementar,

de forma a evitar instabilidades expressivas nos dados divulgados. Por se tratarem de registros administrativos, a ANS ressalta que os dados publicados são preliminares, sujeitos a alteração em razão das atualizações dos cadastros das operadoras.

FenaSaúde As 31 operadoras associadas à FenaSaúde foram responsáveis pela cobertura de 27,1 milhões de beneficiários de planos de assistência médica e exclusivamente odontológica, o que representa 38,1% dos vínculos do mercado de saúde suplementar, em dezembro de 2013. Os vínculos nos planos de assistência médica cresceram 8,6%, totalizando 14,9 milhões de beneficiários e nos planos exclusivamente odontológicos 9,2%, com 12,1 milhões. 24

Nas seguradoras especializadas em saúde, o número de beneficiários nos planos de assistência médica aumentou 6,6%, passando de 6,5 milhões de beneficiários em dezembro de 2012 para 7,0 milhões em dezembro de 2013. Nas medicinas de grupo o aumento foi mais expressivo, crescimento de 10,5%, na mesma base de comparação, totalizando 8,0 milhões de beneficiários.

Época de contratação Nas associadas à FenaSaúde, 91,4% dos beneficiários de planos médicos e 97,5% dos planos exclusivamente odontológicos possuem planos novos, com as coberturas garantidas pela Lei 9.656/98. Ainda com relação às associadas, nos últimos doze meses terminados em dezembro de 2013, o número de beneficiários de planos médicos novos aumentou 10,7% , totalizando 13,7 milhões e nos planos exclusivamente odontológicos cresceu 9,4%, com 11,8 milhões.

Na saúde suplementar estes planos correspondem a 87,9% e 97,7%, respectivamente (tabela 10). Com a entrada em vigor da Lei 9.656/98 passaram a ser chamados de “planos novos” aqueles cujos contratos foram comercializados após a vigência da lei, a partir de 2 de janeiro de 1999. Esses produtos possuem coberturas assistenciais amplas, além de outras proteções regulamentadas pela ANS.


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Tabela 10 - Beneficiários por época de contratação (dez/13) FenaSaúde e Mercado valores por mil

Época de contratação¹

Total Antigo Novo

Assistência médica com ou sem odontologia

Exclusivamente odontológico

FenaSaúde

MarketShare (%)

Mercado

FenaSaúde

MarketShare (%)

Mercado

14.949

29,7

50.270

12.128

58,5

20.741

1.285

21,1

6.096

302

62,0

487

13.664

30,9

44.175

11.826

58,4

20.254

Fonte: Sistema de informações de beneficiários - SIB/ANS/MS - Tabnet - Extraído em 18/3/14. Nota: ¹Antigo: plano de saúde contratado antes da vigência da Lei nº 9.656/98. Novo: plano de saúde contratado a partir de 2 de janeiro de 1999, ou seja, na vigência da Lei 9.656/98.

Nos “planos antigos” ou não regulamentados, contratados antes da nova Lei, prevalecem os termos firmados em contrato. Estes planos não podem ser comercializados, mas permanecem válidos para quem

não optou pela adaptação às novas regras. O beneficiário pode, a seu critério, adaptar seu contrato as regras de regulamentação dos planos novos.

Nas associadas à FenaSaúde, possuem planos novos:

91,4%

97,5%

dos beneficiários de planos médicos.

dos beneficiários de planos exclusivamente odontológicos.

25


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Forma de contratação Nas associadas à Federação, considerando os planos de assistência médica, o tipo de contratação mais frequente é de planos coletivos empresariais, 78,9%, com participação de 35,7% no setor, em dezembro de 2013. Os planos coletivos por adesão representam 8,3% e os individuais 11,6% do total de beneficiários (tabela 11).

Nos planos exclusivamente odontológicos, 82,4% dos beneficiários possuem planos coletivos empresariais, equivalente a 66,8% do mercado e 12,3% possuem planos individuais.

Tabela 11 - Beneficiários por cobertura assistencial segundo o tipo de contratação (dez/13) - FenaSaúde e Mercado valores por mil

Assistência médica com ou sem odontologia Tipo de contratação

FenaSaúde

Mercado

Distribuição (%)

Market-Share (%)

Total1

14.949

50.270

100,0

29,7

Coletivo

13.043

39.684

87,3

32,9

11.795

33.053

78,9

35,7

1.248

6.632

8,3

18,8

1.730

9.988

11,6

17,3

Empresarial

26

Por adesão Individual

valores por mil

Exclusivamente odontológico Tipo de contratação

FenaSaúde

Mercado

Distribuição (%)

Market-Share (%)

Total1

12.128

20.741

100,0

58,5

Coletivo

10.634

16.841

87,7

63,1

9.991

14.964

82,4

66,8

643

1.877

5,3

34,2

1.491

3.705

12,3

40,2

Empresarial Por adesão Individual

Fonte: Sistema de informações de beneficiários - SIB/ANS/MS - Tabnet - Extraído em 18/3/14. Nota: 1Inclui os beneficiários identificados como “Coletivo não identificado” e “Não informado”. Distribuição e Market-Share FenaSaúde.

No mercado de saúde suplementar esta proporção é menor, concentrando 65,8% dos beneficiários de planos médicos em contratos coletivos empresariais. Nos planos individuais esta proporção é maior, e cerca de 19,9% dos beneficiários possuem planos individuais, em dezembro de 2013.

Ressalta-se que o número de vínculos nos planos individuais continua crescendo, a despeito da discussão sobre o acesso a esses produtos. Entre 2012 e 2013, cresceu 1,6%, totalizando 10,0 milhões de beneficiários, em dezembro de 2013.


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Segmentação assistencial Nas associadas à Federação, 97,3% dos beneficiários possuem planos completos, ou seja, com a segmentação ambulatorial e hospitalar, associada ou não à cobertura obstétrica, o que corresponde a 31,0% do mercado. Os planos de referência compreendem 5,5% dos beneficiários das asso-

ciadas e representa 14,8% do mercado em dezembro de 2013 (tabela 12). No mercado, 82,2% dos beneficiários possuem planos completos e 11,1% planos de referência.

Tabela 12 - Beneficiários por segmentação assistencial (dez/13) FenaSaúde e Mercado valores por mil

Segmentação assistencial Total¹ Ambulatorial Hospitalar² Hospitalar² e ambulatorial Referência

FenaSaúde

Distribuição (%)

MarketShare (%)

Mercado

Distribuição (%)

14.949

100,0

29,7

50.270

100,0

13

0,1

0,6

2.110

4,2

219

1,5

32,5

673

1,3

13.716

91,8

33,2

41.312

82,2

828

5,5

14,8

5.604

11,1

27 Fonte: Sistema de informações de beneficiários - SIB/ANS/MS - Tabnet - Extraído em 18/3/14. Notas: ¹Inclui beneficiários, cuja segmentação assistencial não foi informada. ²Planos hospitalares com ou sem obstetrícia.

97,3% Beneficiários das associadas à Federação que possuem planos completos.


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Faixa etária Nos planos médicos das associadas à FenaSaúde, 67,1% dos beneficiários têm entre 20 e 59 anos. Esta faixa etária representa 68,9% dos beneficiários dos planos coletivos e 53,3% dos individuais, em dezembro de 2013 (tabela 13). No mercado de saúde suplementar, a quantidade de beneficiários na faixa etária de 20 a 59 anos também é predominante, representando 63,1% dos beneficiários dos planos médicos. A participação de beneficiários nesta faixa etária cresce, em média, 5,2% ao ano, desde dezembro

de 2003. O aumento neste grupo é impulsionado principalmente pelo avanço de beneficiários na faixa etária de 30 a 34 anos, que cresceu 7,6% na mesma base de comparação. Em dezembro de 2003, a faixa etária entre 0 e 19 anos representava 29,1% dos beneficiários de planos de assistência médica. Após dez anos, essa proporção caiu para 25,6%. Em contrapartida, a faixa de 20 a 59 anos passou de 59,6% para 63,1%. O número de beneficiários com 60 anos ou mais, representa, em média, 11,2% dos beneficiários.

Tabela 13 - Beneficiários de planos médicos por faixa etária e tipo de contratação (dez/13) – FenaSaúde e Mercado valores por mil

Distribuição (%)

Market-Share (%)

Mercado

Distribuição (%)

14.949

100,0

29,7

50.270

100,0

0-19 anos

3.971

26,6

30,9

12.858

25,6

20-59 anos

10.028

67,1

31,6

31.742

63,1

≥ 60 anos

950

6,4

16,8

5.666

11,3

Coletivo²

13.046

87,3

32,9

39.684

78,9

0-19 anos

3.467

26,6

35,2

9.837

24,8

20-59 anos

8.990

68,9

34,2

26.324

66,3

589

4,5

16,7

3.520

8,9

1.730

11,6

17,3

9.988

19,9

0-19 anos

469

27,1

16,0

2.926

29,3

20-59 anos

923

53,3

18,2

5.061

50,7

≥ 60 anos

339

19,6

16,9

2.000

20,0

Faixa etária FenaSaúde 28

Total¹

≥ 60 anos Individual²

Fonte: Sistema de informações de beneficiários - SIB/ANS/MS - Tabnet - Extraído em 18/3/14. Notas: ¹Inclui os beneficiários com tipo de contratação “Não identificado” e “Não informado”. ²Inclui os beneficiários informados com “Idade inconsistente”.


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Com relação à taxa de cobertura nos planos médicos, a faixa etária entre 30 e 39 anos foi a que mais cresceu, 2,3 p.p. entre dezembro de 2012 e dezembro de 2013. Nos planos exclusivamente odontológicos o crescimento também ocorreu nesta faixa etária, 1,7 p.p. (tabelas 14a e 14b).

Ressalta-se que 32,4% da população com 80 anos ou mais possuía planos de assistência médica em dezembro de 2013, com aumento de 7,2 p.p. em relação a dezembro de 2003.

Tabela 14a - Taxa de cobertura por segmentação assistencial e faixa etária - Mercado valores em %

Assistência médica com ou sem odontologia

Faixa etária Dez/13

Dez/12

∆1 (p.p.)

Dez/03

∆2 (p.p.)

Total

25,9

24,8

1,1

18,1

7,8

Até 1 ano

22,0

21,9

0,1

12,5

9,5

1 a 4 anos

25,5

24,8

0,7

14,1

11,4

5 a 9 anos

21,6

20,6

1,0

14,3

7,3

10 a 14 anos

17,0

16,5

0,5

12,2

4,8

15 a 19 anos

18,1

17,3

0,8

12,3

5,8

20 a 29 anos

26,4

25,6

0,8

18,2

8,2

30 a 39 anos

33,7

31,4

2,3

20,6

13,1

40 a 49 anos

28,0

27,0

1,0

23,9

4,1

50 a 59 anos

28,2

27,0

1,2

24,7

3,5

60 a 69 anos

26,2

24,8

1,4

22,9

3,3

70 a 79 anos

26,3

25,4

0,9

25,4

0,9

80 anos ou mais

32,4

30,8

1,6

25,2

7,2

Fonte: Sistema de informações de beneficiários - SIB/ANS/MS - Tabnet - Extraído em 18/3/14. Notas: 1Variação entre dez/13 e dez/12. 2Variação entre dez/13 e dez/03.

32,4% Em dezembro de 2013, 32,4% da população com 80 anos ou mais tinha planos de assistência médica, um aumento de 7,2 p.p. em relação a dezembro de 2003.

29


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Tabela 14b - Taxa de cobertura por segmentação assistencial e faixa etária - Mercado valores em %

Exclusivamente odontológico

Faixa etária

30

Dez/13

Dez/12

∆1 (p.p.)

Dez/03

∆2 (p.p.)

Total

10,7

9,9

0,8

2,4

8,3

Até 1 ano

2,9

2,8

0,1

0,6

2,3

1 a 4 anos

5,9

5,7

0,2

1,3

4,6

5 a 9 anos

7,8

7,2

0,6

1,8

6,0

10 a 14 anos

7,3

6,9

0,4

1,7

5,6

15 a 19 anos

8,2

7,6

0,6

1,9

6,3

20 a 29 anos

14,0

13,2

0,8

3,6

10,4

30 a 39 anos

17,6

15,9

1,7

3,7

13,9

40 a 49 anos

12,7

11,7

1,0

3,1

9,6

50 a 59 anos

9,6

8,7

0,9

2,0

7,6

60 a 69 anos

5,6

5,0

0,6

1,0

4,6

70 a 79 anos

3,1

2,9

0,2

0,7

2,4

80 anos ou mais

2,8

2,8

0,0

2,0

0,8

Fonte: Sistema de informações de beneficiários - SIB/ANS/MS - Tabnet - Extraído em 18/3/14. Notas: 1Variação entre dez/13 e dez/12. 2Variação entre dez/13 e dez/03.

17,6% A taxa de cobertura por planos exclusivamente odontológicos, na faixa dos 30 aos 39 anos, passou de 3,7%, em dezembro de 2003, para 17,6%, em dezembro de 2013, alta de 13,9 p.p..



DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA


Boletim da Saúde Suplementar • Indicadores Econômico-financeiros e de Beneficiários • edição 06

Grandes regiões

O

mercado de saúde suplementar concentra no Sudeste mais de 44,2 milhões de beneficiários de planos de saúde, cerca de 62,2% do total do setor. Nos últimos doze meses terminados em dezembro de 2013,

a região contabilizou mais de 2,2 milhões, com aumento de 4,5% na quantidade de beneficiários de planos de assistência médica e 7,1% nos exclusivamente odontológicos, na comparação com dezembro de 2012. (tabela 15).

Tabela 15- Beneficiários por cobertura assistencial e região FenaSaúde e Mercado valores por mil

Região

Dez/13 FenaSaúde

Dez/12

Mercado

FenaSaúde

Mercado

∆¹ (%) FenaSaúde

∆¹ (%) Mercado

Assistência médica com ou sem odontologia² Brasil CentroOeste Nordeste Norte Sudeste Sul

14.949

50.270

13.761

48.047

8,6

4,6

712

2.886

596

2.689

19,5

7,3

1.558

6.822

1.443

6.443

8,0

5,9

285

1.833

267

1.747

7,0

4,9

11.551

31.971

10.664

30.604

8,3

4,5

842

6.747

792

6.565

6,4

2,8

Exclusivamente odontológico² Brasil

12.128

20.741

11.102

19.172

9,2

8,2

CentroOeste

1.043

1.505

983

1.395

6,1

7,9

Nordeste

1.586

4.017

1.405

3.682

12,9

9,1

392

897

247

805

59,0

11,4

8.140

12.212

7.568

11.404

7,6

7,1

967

2.110

900

1.886

7,4

11,9

Norte Sudeste Sul

Fonte: Sistema de informações de beneficiários - SIB/ANS/MS - Tabnet - Extraído em 18/3/14. Notas: ¹Variação entre dez/13 e dez/12. ²Inclui os beneficiários classificados como “Exterior” e “UF não identificada”.

Nas associadas à FenaSaúde, a maior adesão a planos de assistência médica em 2013, em termos relativos, foi no Centro-Oeste. O crescimento foi de 19,5% ante o ano anterior, com a incorporação de 116

mil beneficiários. Nos planos exclusivamente odontológicos, o aumento foi mais expressivo no Norte, 59,0%, com 146 mil novos beneficiários.

33


Boletim da Saúde Suplementar • Indicadores Econômico-financeiros e de Beneficiários • edição 06

Mapa 1 - Beneficiários por grandes regiões (dez/13) - Mercado

AM

1,8

4,9%

EO

0,9

11,4%

AM

6,8

5,9%

EO

4,0

9,1%

34 AM

2,9

7,3%

EO

1,5

7,9%

AM

6,7

2,8%

EO

2,1

11,9%

Fonte: Sistema de informações de beneficiários - SIB/ANS/MS -Tabnet Extraído em 18/3/14.

AM – Assistência médica com ou sem odontologia EO – Exclusivamente odontológico O primeiro refere-se à quantidade de beneficiários em dezembro de 2013, em milhões. O segundo, à taxa de crescimento nos últimos 12 meses terminados em dezembro de 2013.

AM

32,0

4,5%

EO

12,2

7,1%


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Capital e Interior Em 2013, o crescimento do número de beneficiários das associadas à Federação foi mais intenso no interior. Nos planos de assistência médica o aumento foi de 9,6%, ante 7,9% nas capitais, na comparação com 2012. Nos planos exclusivamente odontológicos, foi de 11,9% e 6,7% nas capitais. Apesar do crescimento mais intenso rumo ao interior, a proporção de beneficiários entre o interior e as capitais manteve-se

estável entre 2012 e 2013. Em dezembro de 2013, 56,6% dos beneficiários de planos de assistência médica concentravam-se nas capitais, equivalente a 40,3% do mercado. No interior, estavam 43,4% dos beneficiários, equivalente a 22,2% do setor. Nos planos exclusivamente odontológicos, a distribuição é semelhante, com 50,2% nas capitais, participação de 61,1% do mercado e 49,8% no interior, 56,1% do setor (tabela 16).

Tabela 16 - Beneficiários por cobertura assistencial e localidade FenaSaúde e Mercado valores por mil

Assistência médica com ou sem odontologia Localidade

FenaSaúde

Distribuição (%)1

MarketShare (%)1

Mercado

2013

2012

2013

2012

14.949

13.761

100

29,7

50.270

48.064

Capital

8.461

7.843

56,6

40,3

20.983

20.011

Interior

6.488

5.919

43,4

22,2

29.287

28.053

Total

Exclusivamente odontológico Localidade

FenaSaúde

Distribuição (%)1

MarketShare (%)1

2013

2012

12.128

11.102

100

58,5

Capital

6.092

5.710

50,2

Interior

6.036

5.393

49,8

Total

Mercado 2013

2012

20.741

19.172

61,1

9.975

9.368

56,1

10.765

9.804

Fonte: Sistema de informações de beneficiários - SIB/ANS/MS - Tabnet - Extraído em 18/3/14. Nota: ¹Distribuição e Market-Share em dezembro de 2013.

No mercado de saúde suplementar observa-se o inverso. Os beneficiários de planos de assistência médica cresceram principalmente nas capitais, 4,9% em relação ao ano anterior, concentrando 41,7% do total. Nos planos odontológicos, o aumento foi mais expressivo no interior, 9,8%, contabilizando 51,9% dos beneficiários.

Entre as capitais, Manaus liderou o crescimento do número de beneficiários de planos médicos em 2013, com aumento de 12,4% ante 2012, totalizando 64 mil novos beneficiários. Em Boa Vista, o crescimento do número de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos foi de 38,6%, o maior entre as capitais, na comparação com o ano anterior.

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Taxa de cobertura - Grandes regiões Em 2013, a taxa de cobertura10 dos planos de assistência médica alcançou 25,9% e, nos planos exclusivamente odontológicos, 10,7% da população. O crescimento foi de 1,1 p.p. e 0,8 p.p., respectivamente, na comparação com o ano anterior (tabela 17).

A elevação da taxa de cobertura foi mais intensa na região Sudeste. Nos planos de assistência média e exclusivamente odontológicos o crescimento foi de 1,7 p.p. e 1,0 p.p., respectivamente, em relação a 2012.

Tabela 17 - Taxa de cobertura por segmentação assistencial segundo região brasileira - Mercado valores em %

Região

36

Assistência médica com ou sem odontologia

Exclusivamente odontológico

Dez/13

Dez/12

∆ (p.p.)

Dez/13

Dez/12

∆ (p.p.)

Brasil

25,9

24,8

1,1

10,7

9,9

0,8

Centro-Oeste

20,0

18,6

1,4

10,4

9,7

0,7

Nordeste

12,7

12,0

0,7

7,5

6,8

0,7

Norte

11,2

10,7

0,5

5,5

4,9

0,6

Sudeste

39,2

37,5

1,7

15,0

14,0

1,0

Sul

24,3

23,7

0,6

7,6

6,8

0,8

Fonte: Sistema de informações de beneficiários - SIB/ANS/MS -Tabnet - Extraído em 18/3/14.

39,2% Taxa de cobertura na região Sudeste para planos de assistência médica com ou sem odontologia.

10

Razão, expressa em porcentagem, entre o número de beneficiários e a população em uma área específica.


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Referências 1. AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR (ANS). Caderno de Informação da Saúde Suplementar. Março 2014. Rio de Janeiro. Disponível em: www.ans.gov.br 2. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Sistema Nacional de Índices de Preço ao Consumidor – IPCA INPC. Rio de Janeiro. Abril de 2014. Disponível em: www.ibge.gov.br 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. Ciência, tecnologia e inovação em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.

38

Disclaimer 2014 - Federação Nacional de Saúde Suplementar – FenaSaúde. Esta publicação foi desenvolvida pela FenaSaúde com objetivo de fornecer informações sobre o mercado de saúde suplementar. A distribuição é gratuita. Esta publicação não deve ser reproduzida, total ou parcialmente, sem a citação da fonte. Todas as publicações da FenaSaúde podem ser acessadas, na íntegra, na área de publicações do site da FenaSaúde: http://www.fenasaude.org.br/fenasaude/publicacoes.


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Sobre a FenaSaúde Constituída em fevereiro de 2007, a Federação Nacional de Saúde Suplementar, FenaSaúde, representa 17 grupos de operadoras de planos privados de assistência à saúde, totalizando 31 empresas dentre 1.258 operadoras em atividade com beneficiários. A FenaSaúde tem como missão contribuir para a consolidação da saúde suplementar no país por meio da troca de experiências e elaboração de propostas para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do setor.

A Federação é presidida por Marcio Serôa de Araujo Coriolano, diretor presidente da Bradesco Saúde, e tem como diretor-executivo o economista e ex-ministro da Previdência Social, José Cechin. A atual diretoria da FenaSaúde é composta por 14 membros e foi eleita em março de 2013 para um mandato de 3 anos.

Allianz Saúde

Grupo técnico da diretoria executiva da FenaSaúde:

Grupo Amil Saúde Grupo Bradesco Saúde Caixa Seguros Saúde Care Plus Medicina Assistencial Golden Cross Grupo Intermédica Itauseg Saúde

Sandro Leal Alves Vera Queiroz Sampaio de Souza Álvaro de Almeida Karla Pérez de Souza Mônica Figueiredo Costa Sandro Reis Diniz

Assessoria de comunicação: Approach Comunicação Integrada

Marítima Saúde Seguros Metlife Planos Odontológicos OdontoPrev Omint Serviços de Saúde Porto Seguro - Seguro Saúde Salutar Saúde Grupo SulAmérica Saúde Grupo Tempo Saúde Unimed Seguros Saúde

Editor: José Cechin Conselho editorial: Marcio Serôa de Araujo Coriolano e Newton José Eugênio Pizzoti Redação: Álvaro de Almeida, Sandro Leal Alves e Vera Queiroz Sampaio de Souza Colaboração: Sandro Reis Diniz Diagramação: Approach Comunicação Integrada Fotos: Thinkstock Tiragem: 2.000 exemplares Impressão: Gráfica Stamppa

39


Rua Senador Dantas, 74, 8ยบ andar, Centro, Rio de Janeiro - RJ CEP 20031-205 / Tel. (21) 2510-7905 www.fenasaude.org.br


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