Boletim Indicadores Econômico-financeiros e de Beneficiários - 9ª edição

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INDICADORES ECONÔMICOFINANCEIROS E DE BENEFICIÁRIOS Boletim da Saúde Suplementar ed. 09 julho 2015



Boletim da Saúde Suplementar • Indicadores Econômico-financeiros e de Beneficiários • edição 09

Apresentação

A

FenaSaúde – Federação Nacional de Saúde Suplementar apresenta a nona edição do Boletim da Saúde Suplementar – Indicadores Econômico-financeiros e de Beneficiários. Esta publicação reúne um conjunto de indicadores das associadas à FenaSaúde e do mercado de saúde suplementar.

A fonte primária são os dados extraídos dos sistemas de informação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS): Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde (DIOPS) e Sistema de Informações de Beneficiários (SIB). As operadoras de planos e seguros de saúde vêm enfrentando uma escalada de crescimento das despesas assistenciais per capita de seus beneficiários, que oneram em última instância os contratantes, tanto os beneficiários individuais quanto as empresas que ofertam planos de saúde coletivos para seus colaboradores. Isso tenciona as necessárias negociações entre as operadoras e empresas contratantes com vistas aos reajustes anuais. Em junho deste ano, a ANS fixou em 13,55% o índice máximo de reajuste a ser aplicado aos planos individuais ou familiares contratados a partir de janeiro de 1999, ou adaptados à Lei nº 9.656/98. Cabe ressaltar que este não é um índice de preços, mas um índice de despesa, composto pela variação de preços dos serviços de assistência à saúde e pela variação da frequência de utilização desses serviços e, ainda, pelos efeitos combinados dessas duas variações. Para diversas operadoras, esse índice é insuficiente para cobrir os expressivos aumentos das despesas assistenciais per capita. Conforme mencionado anteriormente neste boletim, a variação da despesa assistencial per capita, inadequadamente chamada de inflação médica, é, em média, duas vezes1 superior à inflação que mede os demais preços da economia. Boa leitura! Marcio Coriolano – Presidente José Cechin – Diretor-executivo

Rio de Janeiro | Julho de 2015

Considera a variação dos custos médico-hospitalares (VCMH) – IESS e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – IBGE, entre dez/12 e dez/10.

1

03


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Sumário 03

Apresentação

05

Sumário executivo

06

Cap.1 – Estrutura do mercado de saúde suplementar

10

Receita e despesa por modalidade

11

Resultado operacional

14

04

Cap.2 – Operadoras e indicadores operacionais

15

Operadoras

16

Provisões técnicas

17

Sinistralidade

18

Indicadores operacionais

20

Evolução da despesa assistencial per capita na saúde suplementar

24

Cap.3 – Beneficiários

27

Época de contratação

27

Tipo de contratação

28

Segmentação assistencial

29

Faixa etária

32

Cap.4 – Distribuição geográfica

33

Grandes regiões

35

Capital e interior

35

Taxa de cobertura - Grandes regiões

37

Referências

38

Sobre a FenaSaúde Esta publicação está disponível para consulta e download no site da FenaSaúde: http://www.fenasaude.org.br/fenasaude/publicacoes/


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Sumário executivo

A

despesa total das operadoras médico-hospitalares e exclusivamente odontológicas somou R$ 134,8 bilhões nos últimos 12 meses terminados em março de 2015, superando em R$ 351 milhões o valor da receita de contraprestações do setor. Em consequência, reduziu-se o resultado operacional do mercado nesse período. Ainda nesse período, as despesas assistenciais do mercado de saúde suplementar totalizaram R$ 110,5 bilhões, e cresceram 16,0%, ante os doze meses precedentes. Este crescimento foi superior ao da receita de contraprestações, que somou R$ 134,4 bilhões com aumento de 14,7%, na mesma base de comparação. No mercado de saúde suplementar, as despesas assistenciais têm crescido em um ritmo mais acelerado que o da receita, elevando consideravelmente a sinistralidade, especialmente nas modalidades de planos de assistência médica. Nestas modalidades a sinistralidade foi de 82,7% e, nas exclusivamente odontológicas, 43,8%. A taxa de variação acumulada nos doze meses encerrados em março de 2015 indica desaceleração no ritmo de crescimento dos beneficiários de planos de assistência médica e exclusivamente odontológicos no Brasil. O mercado atingiu a marca de 72,2 milhões de beneficiários, um aumento de 3,2% em março de 2015 ante março de 2014. No mesmo período do anto anterior, a expansão foi de 4,4%, em relação aos doze meses imediatamente anteriores. O crescimento do número de beneficiários de planos de assistência médica neste período, contrariando a tendência anterior, foi mais intenso nas capitais, com alta de 2,3%, do que no interior, com elevação de 2,0%, na comparação com março de 2014.

05


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ESTRUTURA DO MERCADO DE SAÚDE SUPLEMENTAR 06

01


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M

antém-se a tendência de crescimento mais acelerado da despesa assistencial que o da receita de contraprestações tanto nas associadas à FenaSaúde quanto no mercado de saúde suplementar. Nos últimos doze meses terminados em março de 2015, as associadas à Federação custearam R$ 45,2 bilhões em eventos de assistência médica e odontológica de seus beneficiários, com expansão de 18,0% na comparação com os doze meses imediatamente anteriores. A receita de contraprestações totalizou R$ 54,3 bilhões, com expansão de 14,3%, na mesma base de comparação (tabela 1). Neste período, a despesa total (inclui as despesas assistenciais, administrativas, de

comercialização e impostos) foi de R$ 53,4 bilhões, com expansão de 18,1% em relação aos doze meses imediatamente anteriores. Dessa forma, o resultado operacional (receita de contraprestações – despesa total) das associadas à Federação foi de R$ 1,0 bilhão (tabelas 1 e 2). O crescimento mais rápido das despesas assistenciais resulta nas altas taxas de sinistralidade2, especialmente nas modalidades de planos de assistência médica. Nas associadas à Federação, a sinistralidade total3 foi de 83,1% (tabela 1). Entretanto, ao analisar apenas os planos de assistência médica, foi de 84,3%, nos últimos doze meses terminados em março de 2015.

Nas associadas à Federação, a despesa assistencial foi de

R$ 45,2 bilhões, nos últimos doze meses terminados em março de 2015.

2 3

Razão expressa em % entre a despesa assistencial e a receita de contraprestações. Considera o resultado de todas as operadoras associadas à Federação nas diversas modalidades.

07


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Tabela 1 – Estrutura da saúde suplementar – FenaSaúde e Mercado Março 2015

Últimos doze meses terminados em Março 2015

Modalidade Operadoras1 Beneficiários2 FenaSaúde6

(R$ bilhões)

3

Despesa total

Sinistralidade5

(R$ bilhões)4

(%)

25

29,2

54,3

53,4

83,1

Seguradora especializada em saúde

10

8,2

29,9

29,5

85,8

Medicina de grupo

10

12,1

22,9

22,7

82,4

5

8,9

1,5

1,1

41,2

1.199

72,2

134,4

134,8

82,2

Cooperativa médica

311

19,9

46,0

45,7

82,7

Medicina de grupo

299

20,9

37,2

36,7

80,3

Seguradora especializada em saúde

11

8,2

30,0

29,5

85,8

Autogestão

179

5,6

14,8

16,2

93,4

Filantropia

62

1,3

2,2

3,5

79,6

Odontologia de grupo

226

13,1

2,3

1,8

39,7

Cooperativa odontológica

111

3,2

0,6

0,6

58,0

Odontologia de grupo Mercado7

08

Receita

Fontes: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde – DIOPS/ANS – Extraído em 11/6/15. Sistema de informações de beneficiários – SIB/ANS/MS – Tabnet – Extraído em 21/5/15. Notas: ¹Quantidade de operadoras com registro ativo e com beneficiários. ²Quantidade em milhões. 3Considera as operadoras que divulgaram o resultado de receita de contraprestações. 4Considera as operadoras que divulgaram os resultado de despesa assistencial, administrativa, com comercialização e impostos. 5Razão entre despesa assistencial e receita de contraprestações. 6 Inclui todas as operadoras associadas à FenaSaúde em mar/15, inclusive TEMPO SAÚDE SEGURADORA S.A.. 7Considera 1.199 operadoras em atividade e com beneficiários em mar/15. Considera o resultado das administradoras de benefícios.

No mercado de saúde suplementar, a despesa assistencial de operadoras médico-hospitalares e exclusivamente odontológicas totalizou R$ 110,5 bilhões nos últimos doze meses terminados em março de 2015, e avançou 16,0%, em relação aos doze meses imediatamente anteriores. No mesmo período, a despesa total no mercado foi de R$ 134,8 bilhões,

com expansão de 15,4%, na mesma base de comparação, enquanto a receita de contraprestações somou R$ 134,4 bilhões, com crescimento de 14,7% (tabela 2). Nota-se que a diferença entre receita e despesa total foi negativa nos últimos doze meses terminados em março de 2015, equivalente a – R$ 0,4 bilhão (tabela 2).


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Tabela 2 – Receita, despesas e resultado operacional – FenaSaúde e Mercado R$ bilhões

(a) Últimos doze meses terminados em Março 2015

(b) Últimos doze meses terminados em Março 2014

∆ (%) a/b

1T15

1T14

∆ (%) 1T15/ 1T14

Receita

54,3

47,5

14,3

14,2

12,3

15,5

Despesa total

53,4

45,2

18,1

13,4

11,7

14,4

45,2

38,3

18,0

11,3

9,9

14,6

Despesa administrativa1

7,4

6,2

18,9

1,8

1,6

13,0

Impostos

0,8

0,7

18,8

0,2

0,2

15,2

Resultado operacional

1,0

2,4

-

0,8

0,6

-

FenaSaúde

Despesa assistencial

R$ bilhões

(a) Últimos doze meses terminados em Março 2015

(b) Últimos doze meses terminados em Março 2014

∆ (%) a/b

1T15

1T14

Receita

134,4

117,2

14,7

34,7

30,7

13,0

Despesa total

134,8

116,8

15,4

33,4

29,7

12,7

110,5

95,2

16,0

27,5

24,2

13,9

21,5

19,2

12,0

5,2

4,8

8,0

Impostos

2,8

2,4

17,8

0,7

0,6

5,7

Resultado operacional

(0,4)

0,4

-

1,3

1,1

-

Mercado

Despesa assistencial Despesa administrativa1

∆ (%) 1T15/ 1T14

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência a saúde – DIOPS/ANS – Extraído em 11/6/15. Nota: 1Considera a despesa com comercialização.

09


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Receita e despesa por modalidade Em conjunto, as principais modalidades de planos de assistência médica4 custearam R$ 93,6 bilhões na assistência médica de seus beneficiários, o que representa 84,7% do mercado (tabela 3) nos últimos doze meses terminados em março de 2015, com aumento de 16,2% na comparação com os últimos

doze meses imediatamente anteriores. Nessas modalidades, a despesa total somou R$ 112,0 bilhões, com alta de 15,7% na mesma base de comparação, enquanto a receita de contraprestações totalizou R$ 113,2 bilhões e aumentou 14,7%.

Tabela 3 – Receita e despesa por modalidade – Mercado R$ bilhões

Receita de contraprestações Últimos doze meses terminados em Março 2015

∆ (%) em relação aos 12 meses imediatamente anteriores

1T15

134,4

14,7

34,7

13,0

110,5

Cooperativa médica

46,0

14,8

12,0

12,0

Medicina de grupo

37,2

12,3

9,5

Seguradora especializada em saúde

30,0

17,5

Odontologia de grupo

2,3

Cooperativa odontológica

0,6

Modalidade

10

Despesa assistencial

Mercado2

Últimos ∆ (%) em doze relação meses aos 12 ∆ (%) meses 1T15/ terminaimedia1T141 dos em Março tamente 2015 anteriores

1T15

∆ (%) 1T15/ 1T141

16,0

27,5

13,9

38,0

15,6

9,5

14,9

10,1

29,8

11,4

7,1

6,7

7,9

18,8

25,7

23,5

6,8

20,1

11,8

0,5

11,5

0,9

10,5

0,2

7,2

15,9

0,1

12,6

0,4

13,6

0,1

10,7

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde – DIOPS/ANS – Extraído em 11/6/15. Notas: 1Variação entre o primeiro trimestre de 2015 e igual período de 2014. 2Considera o resultado das modalidades: administradora de benefícios, autogestão e filantropia.

4

Cooperativa médica, medicina de grupo e seguradora especializada em saúde.


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Resultado operacional A tabela 4 apresenta o resultado operacional das operadoras de planos de assistência médica e exclusivamente odontológicos das associadas à FenaSaúde e do Mercado. Esse resultado explica o somatório das despesas assistenciais, administrativas, de comercialização e os impostos. As associadas à Federação comprometeram, em média, 98,2% da receita de contraprestações com a despesa total, equivalente a R$ 53,4 bilhões, nos últimos doze meses terminados em março de 2015 (tabela 4 – gráfico 1). Isso equivale a dizer que, para cada R$ 100,0 recebido pelas operadoras

por meio das mensalidades pagas pelos beneficiários de planos e seguros privados de assistência à saúde, R$ 98,0 foram destinados essencialmente a custear as despesas assistenciais e administravas das operadoras. No mesmo período, no mercado de saúde suplementar, excetuando-se as associadas à FenaSaúde, a despesa total consumiu 101,7% da receita de contraprestações (tabela 4 – gráfico 2). Por se tratar de um conjunto de operadoras, cabe ressaltar que este resultado não reflete a realidade de todas as operadoras que atuam no mercado.

Tabela 4 – Resultado operacional – FenaSaúde e Mercado FenaSaúde

Mercado1

11

R$ bilhões

Participação (%)

R$ bilhões

Participação (%)

Receita

54,3

100,0

80,1

100,0

Despesa total

53,4

98,2

81,4

101,7

45,2

83,1

65,3

81,6

7,4

13,7

14,1

17,6

0,8

1,4

2,0

2,5

1,0

1,8

(1,3)

(1,7)

1.0852

Despesa assistencial Despesa administrativa Impostos Resultado operacional

2

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde – DIOPS/ANS – Extraído em 11/6/15. Notas: 1Excluído o conjunto de operadoras associadas à FenaSaúde. 2Considera as despesas com comercialização.


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Gráfico 1 – Receita, despesas e resultado operacional – FenaSaúde R$ bilhões

54,3

45,2

7,4

0,8

1,0

Receita

Despesa assistencial

Despesa administrativa

Impostos

Resultado operacional

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde – DIOPS/ANS – Extraído em 11/6/15. Nota: Despesa administrativa considera as despesas com comercialização.

12

Para cada R$ 100,00 recebidos pelas operadoras como mensalidades pagas por empresas e beneficiários,

R$ 98,00 foram destinados ao custeio da despesa total.


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Gráfico 2 – Receita, despesas e resultado operacional – Mercado1 (exceto FenaSaúde) R$ bilhões

80,1

65,3

14,1

2,0

(1,3)

Receita

Despesa assistencial

Despesa administrativa

Impostos

Resultado operacional

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde – DIOPS/ANS – Extraído em 11/6/15. Notas: 1Não considera o conjunto de operadoras associadas à FenaSaúde. Despesa administrativa considera as despesas com comercialização.

13

No mercado de saúde suplementar, excetuando-se as associadas à FenaSaúde, o resultado operacional foi negativo, em

R$ 1,3 bilhão, nos últimos doze meses terminados em março de 2015.


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OPERADORAS E INDICADORES OPERACIONAIS

02


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Operadoras

E

m março de 2015, atuavam no mercado de saúde suplementar 1.199 operadoras de planos e seguros de saúde com beneficiários e registro ativo, distribuídas em: 862 médico-hospitalares e 337 exclusivamente

odontológicas (tabela 5). Ressalta-se que a quantidade de operadoras é decrescente em toda a série histórica, desde dezembro de 2001. Além disso, o número de registros novos no setor tem sido sistematicamente inferior ao de cancelados.

Tabela 5 – Evolução do registro de operadoras – Mercado mar/11

mar/12

mar/13

mar/14

mar/15

Registros cancelados

74

100

119

84

15

Registros novos

56

37

50

42

8

1.598

1.535

1.466

1.424

1.417

1.408

1.363

1.307

1.248

1.199

1.039

998

952

904

862

369

365

355

344

337

190

172

159

176

218

Operadoras em atividade Operadoras com beneficiários Médico-hospitalares Exclusivamente odontológicas Operadoras sem beneficiários

Fonte: Dados Consolidados Saúde Suplementar - Atualizado em 17/6/15. Disponível em www.ans.gov.br

Mais de 75% das operadoras atualmente em atividade no mercado de saúde suplementar obtiveram registro em 1998 ou 1999, antes da criação da ANS, embora já estivessem atuando na comercialização de planos e seguros privados de saúde. Regionalmente, entre as 1.199 operadoras

em atividade, 61,0% têm sede na Região Sudeste, sendo: 211 operadoras na modalidade medicina de grupo; 167 cooperativas médicas; 139 odontologias de grupo; 93 autogestões; 61 cooperativas odontológicas; 50 filantropias e 10 seguradoras especializadas em saúde.

15


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Provisões técnicas As provisões técnicas compõem um instrumento essencial na gestão das operadoras de planos e seguros privados de saúde. A soma das provisões deve, a qualquer tempo, ser suficiente para permitir as operadoras honrarem os compromissos financeiros decorrentes dos contratos vigentes.

As associadas à Federação constituíram cerca de R$ 14,4 bilhões em provisões técnicas no decorrer dos últimos anos, o que representa 50,7% do total do setor. O crescimento foi de 157,0% nos últimos cinco anos terminados em março de 2015.

Gráfico 3 – Provisões técnicas – FenaSaúde e Mercado 28,5 24,6

R$ bilhões

22,5

15,5 13,1 6,8

16

2011.1

12,2

11,9

14,4

7,6

2012.1

2013.1 FenaSaúde

2014.1

2015.1

Mercado

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde – DIOPS/ANS – Extraído em 11/6/15.

R$ 14,4 bilhões foram constituídos em provisões técnicas pelas associadas à Federação no decorrer dos últimos anos, o que representa 50,7% do total do setor.


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Sinistralidade

N

as associadas à FenaSaúde, a sinistralidade nos planos de assistência médica foi de 84,3% nos últimos doze meses, terminados em março de 2015, com aumento de 2,6 p.p. em relação aos doze meses terminados em março de 2014 (tabela 6). No segmento exclusivamente odontológico, a sinistralidade foi de 41,2%, com elevação de 0,3 p.p. na mesma base de comparação. O crescimento das despesas médicas acima dos índices gerais de preços é um dos principais fatores que exige atenção, pois, ao forçar o aumento do

valor das mensalidades, vai empurrando os compradores (pessoa física e jurídica) contra seus limites econômico-financeiros. Historicamente, as despesas assistenciais têm crescido em um ritmo mais acelerado que o da receita, elevando consideravelmente a sinistralidade, especialmente nas modalidades de planos de assistência médica. No mercado de saúde suplementar, a sinistralidade foi de 82,7% nos planos de assistência médica e 43,8% nos exclusivamente odontológicos, nos últimos doze meses terminados em março de 2015 (tabela 6).

Tabela 6 – Sinistralidade por modalidade – FenaSaúde e Mercado (taxa acumulada em doze meses) valores em %

2011.1

2012.1

2013.1

2014.1

2015.1

80,7

80,9

82,2

81,7

84,3

80,5

78,3

80,2

81,9

82,4

80,9

83,3

84,0

81,6

85,8

42,0

43,5

44,0

40,9

41,2

2011.1

2012.1

2013.1

2014.1

2015.1

79,4

80,6

80,9

81,6

82,7

Medicina de grupo

77,5

77,9

79,4

80,9

80,3

Seguradora especializada em saúde

80,5

83,2

84,0

81,6

85,8

Cooperativa médica

80,2

81,3

80,6

82,1

82,7

45,5

46,7

46,6

44,3

43,8

Odontologia de grupo

40,1

41,6

42,1

40,2

39,7

Cooperativa odontológica

62,8

63,5

62,3

59,2

58,0

FenaSaúde Assistência médica Medicina de grupo Seguradora especializada em saúde Exclusivamente odontológico

1

Mercado Assistência médica2

Exclusivamente odontológico

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde – DIOPS/ANS – Extraído em 11/6/15. Notas: 1Considera as operadoras associadas à FenaSaúde na modalidade odontologia de grupo. 2Não contempla o resultado das modalidades: administradora de benefícios, autogestão e filantropia.

17


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O gráfico 4 demonstra a taxa de sinistralidade acumulada em doze meses considerando o prêmio líquido, ou seja, sem as variações das provisões técnicas. Nota-se ao longo da série histórica a forte tendência de crescimento nas modalidades de assistência médica desde março de 2001. Nas associadas à

FenaSaúde, a sinistralidade foi de 84,8% nos planos de assistência médica, 1,0 p.p. superior na comparação com os últimos doze meses terminados em março de 2014. Em relação às modalidades, foi de 86,3% nas seguradoras especializadas em saúde e 82,9% nas medicinas de grupo (gráfico 4).

Gráfico 4 – Sinistralidade – Prêmio Líquido5 – FenaSaúde (taxa acumulada em doze meses – % ) 88 86,3

Sinistralidade (%)

86

84,8

84

82,9

82 80 78 76

Assistência médica

18

Medicina de grupo

2015.1

2014.4

2014.3

2014.2

2014.1

2013.4

2013.3

2013.2

2013.1

2012.4

2012.3

2012.2

2012.1

2011.4

2011.3

2011.2

2011.1

2010.4

2010.3

2010.2

2010.1

74

Seguradora especializada em saúde

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde – DIOPS/ANS – Extraído em 11/6/15.

Indicadores operacionais

O

s resultados apresentados nesta seção refletem a situação operacional de um conjunto de operadoras classificadas nas modalidades de cooperativa médica, medicina de grupo e seguradora especializada em saúde, e objetivam fornecer uma visão sintética da situação do mercado nos últimos doze meses terminados em março de 2015. Esses índices facilitam a análise operacional das operadoras ativas e com beneficiários de planos de assistência

5

médica e exclusivamente odontológico (tabela 7). Os dados foram extraídos das demonstrações contábeis das operadoras por modalidade e não foram tratados estatisticamente, no sentido de excluir possíveis dados discrepantes (outliers). Por este motivo, podem divergir das informações divulgadas pela ANS nos periódicos: Anuário Estatístico da Saúde Suplementar e Prisma EconômicoFinanceiro da Saúde Suplementar.

Prêmios Líquido: Valor recebido por meio do pagamento das mensalidades. Não considera a variação das Provisões Técnicas.


Boletim da Saúde Suplementar • Indicadores Econômico-financeiros e de Beneficiários • edição 09

Tabela 7 – Índices operacionais – FenaSaúde e Mercado (últimos doze meses terminados em março de 2015) valores em %

FenaSaúde

SIN¹

DA²

DC³

COMB

COMBA5

Assistência médica

84,3

8,2

6,0

97,6

93,6

82,4

11,3

3,8

97,5

95,9

85,8

5,9

6,0

97,6

92,0

Exclusivamente odontológico

41,2

17,9

10,0

69,1

67,8

Mercado

SIN¹

DA²

DC³

COMB4

COMBA5

Assistência médica

82,7

10,7

3,6

97,0

95,2

Medicina de grupo

80,3

12,7

3,5

96,5

95,7

Seguradora especializada em saúde

85,8

5,9

6,0

97,6

93,3

Cooperativa médica

82,7

12,3

2,1

97,0

96,1

43,8

25,9

8,3

78,0

78,2

Odontologia de grupo

39,7

23,9

9,8

73,4

73,8

Cooperativa odontológica

58,0

32,9

3,2

94,2

93,5

Medicina de grupo Seguradora especializada em saúde 6

Exclusivamente odontológico

4

Fonte: Documento de informações periódicas das operadoras de planos de assistência à saúde - DIOPS/ANS - Extraído em 11/6/15. Notas: ¹Sinistralidade (SIN). ²Índice de despesas administrativas (DA) ³Índice de despesas de comercialização (DC) - 4Índice combinado (COMB). 5Índice combinado ampliado (COMBA). Dados agregados excetuando-se as modalidades: administradora de benefícios, autogestão e filantropia. 6Considera as operadoras associadas à FenaSaúde na modalidade odontologia de grupo.

Sinistralidade – SIN Nas associadas à FenaSaúde, a sinistralidade foi de 84,3% nos planos de assistência médica e 41,2% nos planos

exclusivamente odontológicos. No mercado de saúde suplementar, foi de 82,7% e 43,8%, respectivamente (tabela 7).

Despesa administrativa – DA As despesas administrativas6 das operadoras de planos e seguros privados de saúde possuem relação indireta com a prestação dos serviços de assistência médica ou odontológica. Incluem aquelas relacionadas com os recursos humanos e de infraestrutura para garantir o

6

funcionamento das operadoras. A despesa administrativa nas associadas à Federação correspondeu a 8,2% da receita nos planos de assistência médica e 17,9% nos exclusivamente odontológicos. No mercado, foi de 10,7% e 25,9%, respectivamente.

Relação entre a despesa administrativa e o total da receita com operação de planos de saúde (contraprestações efetivas).

19


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Despesa de comercialização – DC As despesas com comercialização7 constituem um importante componente na despesa total das operadoras. Considera aquelas relacionadas às comissões pagas sobre as vendas, despesas de agenciamento, com encargos sociais e outras despesas

relacionadas à comercialização. Nas associadas à FenaSaúde, correspondeu a 5,0% da receita nos planos de assistência médica e 10,0% na odontologia de grupo. No mercado, o índice foi de 3,6% e 8,3%, respectivamente.

Índice combinado – COMB O índice combinado8 representa a relação entre o total das despesas operacionais (assistencial, administrativa e comercialização) e o total da receita de contraprestações da operadora.

Nas associadas à Federação, o índice combinado foi de 97,6% nos planos de assistência médica e 69,1% nos odontológicos. No mercado, o índice foi de 97,0% nos planos de assistência médica e de 78,0% no segmento odontológico.

Índice combinado ampliado – COMBA 20

O índice combinado ampliado9 adiciona em seu cálculo o resultado financeiro líquido, por este motivo, em geral, é inferior ao índice combinado (COMB). Nas associadas à Federação,

o índice foi de 93,6% nos planos de assistência médica e 67,8% no segmento odontológico. No mercado, foi de 95,2% nos planos de assistência médica e 78,2% no segmento odontológico.

Relação entre a despesa de comercialização e o total da receita com operação de planos de saúde (contraprestações efetivas). Relação entre a despesa operacional (administrativa, comercialização e assistencial) e a receita de contraprestações. Similar ao índice combinado, mas considera também o resultado financeiro.

7 8 9

Evolução da despesa assistencial per capita na saúde suplementar Historicamente, os gastos com saúde crescem em um ritmo mais acelerado que o da inflação geral de preços ao consumidor. A série, a partir do ano de 2001, assinala para um acúmulo de 273,6% nas despesas assistenciais per capita com saúde, enquanto a variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 124,0% no mesmo período (gráfico 5a).


Boletim da Saúde Suplementar • Indicadores Econômico-financeiros e de Beneficiários • edição 09

20

273,6% 300

18 16

250

Variação (%)

14

200

12 10

124,0% 150

8 6

100

4

50

2

0

0 2002

2003

2004

2005

Despesa assistencial per capita

2006

2007

2008

IPCA

2009

2010

2011

Despesa assistencial per capita – Acumulada

2012

2013

2014

Variação acumulada 2002 - 2014 (%)

Gráfico 5a – Variação da despesa assistencial per capita na saúde suplementar e IPCA – Brasil

IPCA – Acumulada

Fontes: Sistema de informações de beneficiários – SIB/ANS/MS – Tabnet – Extraído em: 29/6/15. IBGE – Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor IPCA – INPC (Abr/15) – Número Índice (Dez 93 = 100) – Extraído em: 29/6/15.

Há muitas distorções e falhas no mercado que pressionam os custos da saúde: a incorporação de novas tecnologias e a ampliação das coberturas obrigatórias, muitas vezes, de forma acrítica e não avaliadas sob o enfoque do custoefetividade; o modelo de remuneração da assistência médica incentivado pela quantidade de procedimentos realizados e a valoração dos serviços hospitalares segundo margem de lucro sobre preços de Dispositivos Médicos Implantáveis (órteses e próteses), materiais e medicamentos usados são algumas. Essas devem ser o foco de ações que visem à sustentação do setor.

Cabe ressaltar que a variação da despesa assistencial per capita muito acima dos índices de inflação não vem sendo integralmente compensada nos reajustes das mensalidades dos planos individuais ou familiares, o que explica a tendência de crescimento dos índices de sinistralidade, especialmente das operadoras médico-hospitalares. Além disso, a expansão acentuada da despesa assistencial per capita compromete uma parcela cada vez maior da renda e do orçamento das famílias e empresas nos cuidados com saúde.

21


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10

85,0% 90

9

80

8

70

7

60

6

50

5

40 32,9% 30

4 3

20

2

10

1

0

0 2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

National Healtth Expenditures per capita

National Healtth Expenditures per capita Accumulated

Costumer Price Index (All Urban Costumers)

Costumer Price Index (All Urban Costumers - Accumuladed)

Fontes: Centers for Medicare & Medicaid Services, Office of the Actuary, National Health Statistics Group; U.S. Department of Commerce, Bureau of Economic Analysis; and U.S. Bureau of the Census. Centers for Medicare & Medicaid Services, Office of the Actuary. Nota: Projeção (Linha cinza) - Centers for Disease Control and Prevention’s (CDC)

22

Nos EUA, entre 2001 e 2014, a despesa per capita com saúde aumentou 85,0%, e o índice de inflação ao consumidor cresceu 32,9%, segundo o National Center for Health Statistics (NCHS) e o U.S. Bureau of the Census (gráfico 5b). Em 2009, ainda sob os efeitos da crise econômica, a variação da despesa com saúde per capita foi de 2,9%, a menor taxa verificada desde o início da série, em 1960.

Nesse cenário, dois fatores podem ser apontados para explicar essa redução: os desdobramentos da crise econômica de 2008 e a coparticipação, em que o cliente assume parte do risco pelos serviços médico-hospitalares prestados, tornando-o mais responsável na utilização e na fiscalização dos gastos com assistência à saúde.

Entre 2001 e 2014, a despesa assistencial per capita cresceu

66,8% acima da inflação no Brasil e

39,2% nos Estados Unidos.

Variação acumulada 2002 - 2014 (%)

Variação (%)

Gráfico 5b - Variação do gasto em saúde per capita e CPI (Consumer Price Index) - EUA (2001-2014)


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gastos com saúde está associado com a incorporação de novas tecnologias, mais caras e com nível de evidência científica baixo. Estima-se que desde 1960, a incorporação de novas tecnologias foi responsável pela expansão entre 27% e 48% do gasto com saúde nos Estados Unidos (SMITH et al., 2009).

O gráfico 6 mostra a taxa de inflação (Consumer Price Index – CPI) e a variação do gasto em saúde per capita nos Estados Unidos, entre 1960 e 2014. Nota-se que os gastos superaram em muito a taxa de inflação em todos os anos, exceto em quatro – 1974, 1979, 2009 e 2011. Um dos principais impulsionadores dos

Gráfico 6 – Variação do gasto em saúde per capita e CPI (Consumer Price Index) – EUA 16 14 Variação (%)

12 10 8 6 4

2013 2014

2011

2009

2007

2005

2003

2001

1999

1997

1995

1993

1991

1989

1987

1985

1983

1981

1979

1977

1975

1973

1971

1969

1967

1965

1963

0

1961

2

23 National Health Expenditures (Per Capita Amount)

Consumer Price Index (All Urban Consumers)

Fontes: Centers for Medicare & Medicaid Services, Office of the Actuary, National Health Statistics Group; U.S. Department of Commerce, Bureau of Economic Analysis; and U.S. Bureau of the Census. Centers for Medicare & Medicaid Services, Office of the Actuary. Nota: 2014 – Projeção (Linha cinza) – Centers for Disease Control and Prevention’s (CDC)


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BENEFICIÁRIOS

24

03


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Mercado

E

m março de 2015, o mercado de saúde suplementar totalizou 72,2 milhões de beneficiários, sendo 50,8 milhões nos planos de assistência médica (70,4%) e 21,4 milhões

nos exclusivamente odontológicos (29,6%). O crescimento do setor foi de 3,2% (2,1% nos planos de assistência médica e 5,7% nos exclusivamente odontológicos) ante março de 2014 (tabela 8).

Tabela 8 – Beneficiários por cobertura assistencial, segundo a modalidade da operadora – FenaSaúde e Mercado valores por mil

Modalidade da operadora

Mar/15

Mar/14

∆ (%)

1

Mar/13

∆ (%)2

Assistência médica com ou sem odontologia FenaSaúde

15.959

15.868

0,6

15.149

4,7

Medicina de grupo

8.513

8.647

(1,6)

8.221

5,2

Seguradora especializada em saúde

7.446

7.221

3,1

6.928

4,2

50.809

49.752

2,1

48.008

3,6

Mercado

Exclusivamente odontológico FenaSaúde

13.200

12.587

4,9

11.860

6,1

Medicina de grupo

3.545

3.245

9,3

2.812

15,4

Odontologia de grupo

8.889

8.633

3,0

8.422

2,5

766

709

8,2

625

13,4

21.395

20.245

5,7

19.058

6,2

Seguradora especializada em saúde Mercado

Total 34

FenaSaúde

29.159

28.455

2,5

27.009

5,4

Medicina de grupo

12.058

11.892

1,4

11.034

7,8

Odontologia de grupo

8.889

8.633

3,0

8.422

2,5

Seguradora especializada em saúde

8.212

7.930

3,6

7.553

5,0

72.204

69.996

3,2

67.066

4,4

Mercado

4

Fonte: Sistema de informações de beneficiários – SIB/ANS/MS – Tabnet – Extraído em 21/5/15. Notas: ¹Variação entre mar/15 e mar/14. ²Variação entre mar/14 e mar/13. 3Os dados de 2012 a 2015 abrangem os beneficiários das associadas à FenaSaúde em jan/15. 4O número de beneficiários informado nesta edição difere do apresentado nas edições anteriores. Por se tratarem de registros administrativos, a ANS ressalta que os dados divulgados são preliminares, sujeitos a alteração em razão das atualizações dos cadastros das operadoras.

25


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A taxa de variação acumulada nos doze meses encerrados em março de 2015 indica desaceleração no ritmo de crescimento do número de beneficiários de planos de assistência médica e

exclusivamente odontológicos (gráfico 7). Essa tendência é verificada a partir de março de 2011, quando o setor registrou crescimento de 7,1%, na comparação com os doze meses imediatamente anteriores.

Gráfico 7 – Beneficiários de planos de assistência médica e exclusivamente odontológicos – Mercado Taxa (%) em doze meses – Mar/Mar 30%

20% 15% 10% 5,7% 3,2% 2,1%

5% mar14/mar13

mar13/mar12

mar12/mar11

mar11/mar10

mar10/mar09

mar09/mar08

mar08/mar07

mar07/mar06

mar06/mar05

mar05/mar04

mar04/mar03

mar03/mar02

mar02/mar01

mar01/mar00

0%

mar15/mar14

Variação (%)

25%

26 Assistência Médica

Exclusivamente odontológico

Total

Fonte: Sistema de informações de beneficiários – SIB/ANS/MS – Tabnet – Extraído em 21/5/15.

Em doze meses encerrados em março de 2015, foram incorporados ao sistema de saúde suplementar mais de 2,2 milhões

de beneficiários, sendo 1,1 milhão nos planos de assistência médica e 1,1 milhão nos exclusivamente odontológicos.

FenaSaúde As 25 operadoras associadas10 à FenaSaúde foram responsáveis pela cobertura de 29,2 milhões de beneficiários de planos de assistência médica e exclusivamente odontológicos, o que corresponde a 40,4% dos vínculos do mercado de saúde suplementar, em março de 2015. 10

Neste período, embora a maior parte dos beneficiários estivesse vinculada a planos de assistência médica (16,0 milhões), os planos exclusivamente odontológicos (13,2 milhões) tiveram o maior índice de crescimento, 4,9%, ante igual período do ano anterior (tabela 8).

Número de operadoras associadas à Federação ao final de março de 2015.


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Época de contratação Desde a edição da Lei 9656/98, é crescente o número de beneficiários de planos de novos e decrescente a parcela de beneficiários em planos antigos, tanto nos planos de assistência médica quanto nos exclusivamente odontológicos. No mercado de saúde suplementar, 89,0% dos beneficiários de planos de assistência médica e 97,8% dos exclusivamente

odontológicos possuíam planos novos, em março de 2015 (tabela 9). Considerando o tipo de contratação, a participação de beneficiários em planos antigos é maior nos planos individuais, 13,0%, ante 9,8% nos coletivos. Esse fato está associado às menores taxas de rotatividade entre os beneficiários de planos individuais.

Tabela 9 – Beneficiários por época de contratação – Mercado valores por mil

Época de contratação¹

Assistência médica com ou sem odontologia Mar/15

(%)2

∆(%)3

Total

50.809

100

(0,0)

2,1

Novo

45.207

89,0

0,1

3,0

5.602

11,0

(1,4)

(4,6)

Antigo

Época de contratação¹

∆ (%)4

Exclusivamente odontológico Mar/15

(%)2

∆(%)3

Total

21.395

100

0,6

5,7

Novo

20.935

97,8

0,6

5,9

460

2,2

(0,5)

(2,0)

Antigo

∆ (%)4

Fonte: Sistema de informações de beneficiários – SIB/ANS/MS – Tabnet – Extraído em 21/5/15. Notas: ¹Antigo: plano de saúde contratado antes da vigência da Lei nº 9.656/98. Novo: plano de saúde contratado a partir de 2 de janeiro de 1999, ou seja, na vigência da Lei nº 9.656/98. 2Participação em relação ao total. 3Variação entre Dez/14 e Mar/15. 4 Variação entre Mar/14 e Mar/15.

Tipo de contratação A tabela 10 apresenta os números de beneficiários de planos de assistência médica e exclusivamente odontológicos, segundo o tipo de contratação. Em março de 2015, 40,5 milhões de beneficiários de planos de assistência médica estavam vinculados a planos coletivos (33,8 milhões em planos coletivos empresariais e 6,7 milhões em planos coletivos por adesão) e quase 10 milhões vinculados a planos individuais.

No mercado de saúde suplementar, entre março de 2006 e março de 2015, o percentual de beneficiários em planos coletivos de assistência médica passou de 69,5% para 79,7% do total. Nos planos exclusivamente odontológicos, esse percentual passou de 77,1% para 82,1% do total. Em ambas as segmentações predominam o número de beneficiários nos planos coletivos empresariais.

27


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Tabela 10 – Beneficiários por cobertura assistencial segundo o tipo de contratação – Mercado valores por mil

Tipo decontratação

Mar/15

(%)1

∆ (%)2

Total4

50.809

100

(0,0)

2,1

Coletivo

40.482

79,7

0,1

2,6

33.764

66,5

0,1

2,7

6.718

13,2

(0,1)

1,8

9.979

19,6

(0,1)

1,3

Empresarial Por adesão Individual

Tipo decontratação

∆ (%)3

Exclusivamente odontológico ∆ (%)2

∆ (%)3

Mar/15

(%)1

Total4

21.395

100

0,6

5,7

Coletivo

17.556

82,1

0,3

5,3

15.719

73,5

(0,4)

5,7

1.837

8,6

7,1

2,2

3.763

17,6

2,2

8,0

Empresarial Por adesão Individual

28

Assistência médica com ou sem odontologia

Fonte: Sistema de informações de beneficiários – SIB/ANS/MS – Tabnet – Extraído em 21/5/15. Notas: 1Participação em relação ao total. 2Variação entre Dez/14 e Mar/15. 3Variação entre Mar/14 e Mar/15. 4Inclui os beneficiários identificados como “Coletivo não identificado” e “Não informado”.

Segmentação assistencial Em março de 2015, 94,1% dos beneficiários de planos de assistência médica possuíam planos com a segmentação ambulatorial e hospitalar, associada ou não à cobertura obstétrica (tabela 11).

Considerando o número de beneficiários com plano hospitalar e ambulatorial, a expansão foi de 3,4% em março de 2015, ante igual período de 2014, e 0,1% na comparação com o trimestre anterior (tabela 11).


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Tabela 11 – Beneficiários por segmentação assistencial – Mercado valores por mil

Segmentação assistencial Total4 Ambulatorial Hospitalar

5

Hospitalar e ambulatorial 5

Referência

Assistência médica com ou sem odontologia Mar/15

(%)1

∆ (%)2

∆ (%)3

50.809

100

(0,0)

2,1

2.066

4,1

0,7

1,9

601

1,2

5,3

(3,4)

42.668

84,0

0.1

3,4

5.148

10,1

(1,2)

(5,0)

Fonte: Sistema de informações de beneficiários – SIB/ANS/MS – Tabnet – Extraído em 21/5/15. Notas: 1Participação em relação ao total. 2Variação entre Dez/14 e Mar/15. 3Variação entre Mar/14 e Mar/15. 4Inclui beneficiários cuja segmentação assistencial não foi informada. 5Planos hospitalares com ou sem obstetrícia.

Faixa etária No mercado de saúde suplementar, o número de beneficiários de planos de assistência médica com 60 anos ou mais de idade totalizou 6,0 milhões e cresceu 4,2% em março de 2015, na comparação com igual mês de 2014. Considerando o tipo de contratação individual, a participação de beneficiários nesta faixa etária passou de 16,3%, em março de 2006, para 21,4%, em março de 2015 (tabela 12).

Nos últimos anos, ressalta-se que a participação do número de beneficiários com 60 anos ou mais de idade tem crescido acima das demais faixas etárias. Por outro lado, observa-se uma redução do ritmo de crescimento de beneficiários mais jovens (0 e 19 anos) e dos beneficiários em idade ativa (19 a 59 anos).

O número de beneficiários de planos de assistência médica com 60 anos ou mais cresceu

4,2% entre março de 2015 e março de 2014.

29


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Tabela 12 – Beneficiários de planos médicos por faixa etária e tipo de contratação – Mercado valores por mil

Faixa etária / Tipo de contratação

30

Assistência médica com ou sem odontologia Mar/15

(%)1

∆ (%)2

∆ (%)3

Total4

50.809

100

(0,0)

2,1

0-19 anos

12.961

25,5

(0,4)

1,2

20-59 anos

31.827

62,6

(0,0)

2,1

≥ 60 anos

6.019

11,8

0,8

4,2

Coletivo5

40.482

100

0,1

2,6

0-19 anos

9.958

24,6

(0,3)

1,4

20-59 anos

26.740

66,1

0,1

2,8

≥ 60 anos

3.782

9,3

1,1

4,5

Individual5

9.979

100

(0,1)

1,3

0-19 anos

2.956

29,6

(0,3)

1,0

20-59 anos

4.887

49,0

(0,3)

(0,0)

≥ 60 anos

2.136

21,4

0,8

4,7

Fonte: Sistema de informações de beneficiários – SIB/ANS/MS – Tabnet – Extraído em 21/5/15. Notas: 1Participação em relação ao total. 2Variação entre Dez/14 e Mar/15. 3Variação entre Mar/14 e Mar/15. 4Inclui os beneficiários com tipo de contratação “Não identificado” e “Não informado”. 5Inclui os beneficiários informados com “Idade inconsistente”.

O número de beneficiários individuais de planos de assistência médica com 60 anos ou mais aumentou

4,7% entre março de 2015 e março de 2014.


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A tabela 13 mostra a taxa de cobertura de beneficiários de planos de assistência médica por faixa etária. Verifica-se que a taxa foi bastante expressiva para os beneficiários octogenários, com 34,7% da

população coberta por planos e seguros privados de saúde em março de 2015. Esta faixa apresentou o maior crescimento entre março de 2015 e março de 2014, com expansão de 1,7 ponto percentual.

Tabela 13 – Taxa de cobertura dos planos de assistência médica segundo a faixa etária – Mercado valores em %

Faixa etária

Assistência médica com ou sem odontologia Mar/15

Mar/14

∆ (p.p.)1

Mar/06

∆ (p.p.)2

Total

26,0

25,6

0,4

19,2

6,8

Até 1 ano

24,8

24,0

0,8

13,7

11,1

1 a 4 anos

26,0

25,7

0,3

14,3

11,7

5 a 9 anos

21,6

21,3

0,3

14,6

7,0

10 a 14 anos

16,6

16,7

(0,1)

12,4

4,2

15 a 19 anos

17,8

17,8

0,0

12,6

5,2

20 a 29 anos

25,2

25,4

(0,2)

20,3

4,9

30 a 39 anos

34,0

33,1

0,9

21,5

12,5

40 a 49 anos

28,2

27,7

0,5

24,9

3,3

50 a 59 anos

29,1

28,3

0,8

26,9

2,2

60 a 69 anos

27,9

26,7

1,2

23,6

4,3

70 a 79 anos

27,6

26,9

0,7

27,0

0,6

80 anos ou mais

34,7

33,0

1,7

29,4

5,3

Fonte: Sistema de informações de beneficiários – SIB/ANS/MS – Tabnet – Extraído em 17/7/15. Notas: 1Variação em pontos percentuais entre Mar/15 e Mar/14 e 2Mar/15 e Mar/06.

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DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

04


Boletim da Saúde Suplementar • Indicadores Econômico-financeiros e de Beneficiários • edição 09

Grandes regiões A região Sudeste concentra o maior número de beneficiários de planos e seguros privados de saúde. Verifica-se, nessa região, 62,5% dos beneficiários em planos de assistência médica e 58,5% nos exclusivamente odontológicos, o que corresponde a 31,8 milhões e 12,5 milhões, respectivamente, em março de 2015. O número de beneficiários de planos de assistência médica cresceu em

maior velocidade rumo ao CentroOeste. Em março de 2015, foram contabilizados 283,7 mil novos vínculos na região, com aumento de 7,2% nos planos de assistência médica e 5,0% nos exclusivamente odontológicos, na comparação com março de 2014 (tabela 14). Nos planos exclusivamente odontológicos, o crescimento foi mais acelerado na região Norte, com alta de 10,9%, na mesma base de comparação.

Tabela 14 – Beneficiários por cobertura assistencial e região – Mercado valores por mil

Região

Assistência médica com ou sem odontologia Mar/15

(%)1

∆ (%)2

50.809

100

(0,0)

2,1

Centro-Oeste

3.097

6,1

0,8

7,2

Nordeste

6.830

13,4

(0,9)

3,6

Norte

1.944

3,8

(0,5)

2,1

31.774

62,5

(0,1)

1,2

7.158

14,1

1,1

3,1

Brasil4

Sudeste Sul

Região

∆ (%)3

Exclusivamente odontológico Mar/15

(%)3

∆ (%)4

21.395

100

0,6

5,7

Centro-Oeste

1.601

7,5

2,2

5,0

Nordeste

4.079

19,1

(0,6)

5,1

Norte

1.015

4,7

(0,7)

10,9

12.511

58,5

1,0

6,0

2.188

10,2

0,1

3,3

Brasil4

Sudeste Sul

∆ (%)5

Fonte: Sistema de informações de beneficiários – SIB/ANS/MS – Tabnet – Extraído em 21/5/15. Notas: 1Participação em relação ao total. 2Variação entre Dez/14 e Mar/15. 3Variação entre Mar/14 e Mar/15. 4Inclui os beneficiários classificados como “Exterior” e “Não identificado”.

33


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Mapa 1 – Beneficiários por grandes regiões (Mar/15) – Mercado

NORTE

A

34

B

C

AM

1,9

2,1%

11,9%

EO

1,0

10,9%

6,1%

NORDESTE

A

B

C

AM

6,8

3,6%

12,6%

EO

4,1

5,1%

7,4%

CENTRO-OESTE

A

B

C

AM

3,1

7,2%

21,6%

EO

1,6

5,0%

11,0%

SUDESTE

A

SUL

A

B

B

AM 31,8

1,2%

38,6%

EO

6,0%

15,2%

12,5

C

AM

7,2

3,1%

25,8%

EO

2,2

3,3%

7,9%

C

Fonte: Sistema de informações de beneficiários – SIB/ANS/MS – Tabnet – Extraído em 21/5/15.

AM – Assistência médica com ou sem odontologia EO – Exclusivamente odontológico A – Quantidade de beneficiários em Mar/15 (em milhões). B – Variação entre Mar/14 e Mar/15. C – Taxa de cobertura em Mar/15.


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Capital e interior Em março de 2015, mais de 29,7 milhões de beneficiários de planos de assistência médica e 11,2 milhões de planos exclusivamente odontológicos concentravam-se no interior, o que corresponde a 58,6% e 52,1%, respectivamente (tabela 15).

A expansão do número de beneficiários foi mais intensa nas capitais, tanto nos planos de assistência médica quanto nos exclusivamente odontológicos, com alta de 2,3% e 5,8%, respectivamente, em março de 2015, ante igual mês de 2014.

Tabela 15 – Beneficiários por cobertura assistencial e localidade – Mercado valores por mil

Localidade

Assistência médica com ou sem odontologia Mar/15

(%)1

∆ (%)2

∆ (%)3

Total

50.809

100

(0,0)

2,1

Capital

21.060

41,4

0,2

2,3

Interior

29.749

58,6

(0,2)

2,0

Localidade

Exclusivamente odontológico Mar/15

(%)1

∆ (%)2

∆² (%)

Total

21.395

100

0,6

5,7

Capital

10.239

47,9

1,2

5,8

Interior

11.156

52,1

0,1

5,5

Fonte: Sistema de informações de beneficiários – SIB/ANS/MS – Tabnet – Extraído em 21/5/15. Notas: 1Participação em relação ao total. 2Variação entre Dez/14 e Mar/15. 3Variação entre Mar/14 e Mar/15.

Taxa de cobertura11 - Grandes regiões O percentual da população brasileira coberta por planos e seguros privados de saúde é de 26,0% em planos de assistência médica e de 10,9% em exclusivamente odontológicos, em março de 2015. Regionalmente, a variação da taxa de

11

cobertura dos planos de assistência médica, entre março de 2006 e março de 2015, aumentou cerca de 6,8 pontos percentuais, enquanto a cobertura dos planos odontológicos cresceu mais rapidamente, com variação de 7,5 pontos percentuais (tabela 16).

Razão, expressa em porcentagem, entre o número de beneficiários e a população em uma área específica.

35


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Tabela 16 – Taxa de cobertura por segmentação assistencial segundo região – Mercado valores em %

Região

Mar/15

Mar/14

∆1 (p.p.)

Mar/06

∆2 (p.p.)

Brasil

26,0

25,6

0,4

19,2

6,8

Centro-Oeste

21,6

20,1

1,5

13,3

8,3

Nordeste

12,6

12,2

0,4

8,0

4,6

Norte

11,9

11,7

0,2

6,5

5,4

Sudeste

38,6

38,4

0,2

30,2

8,4

Sul

25,8

25,1

0,7

17,8

8,0

Região

Exclusivamente odontológico Mar/15

Mar/14

∆1 (p.p.)

Mar/06

∆² (p.p.)

Brasil

10,9

10,4

0,5

3,4

7,5

Centro-Oeste

11,0

10,6

0,4

1,9

9,1

Nordeste

7,4

7,1

0,3

2,1

5,3

Norte

6,1

5,6

0,5

1,7

4,4

15,2

14,5

0,7

5,0

10,2

7,9

7,6

0,3

2,6

5,3

Sudeste

36

Assistência médica com ou sem odontologia

Sul

Fonte: Sistema de informações de beneficiários – SIB/ANS/MS – Tabnet – Extraído em 17/7/15. Notas: 1Variação em pontos percentuais entre Mar/15 e Mar/14 e 2Mar/15 e Mar/06.


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Referências 1. AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR (ANS). Caderno de Informação da Saúde Suplementar. Março 2014 e Março 2015. Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.ans.gov.br 2. ALVES, S. L.; CORIOLANO, M. S. A. Inflação impõe um desafio à saúde suplementar. Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, p. A11, 18 nov. 2014. 3. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Sistema Nacional de Índices de Preço ao Consumidor – IPCA INPC. Rio de Janeiro. Julho de 2015. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: Julho de 2015. 4. _______. Contas nacionais trimestrais. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/pib/defaultcnt. shtm>. Acesso em: Julho de 2015. 5. SMITH. S. et al. Income, Insurance, and Tecnology: Whay does health spending outpace economic growth? Health Affairs, 28, n° 5, 2009: 1276-1284. Disponível em: <http://healthaffairs.org/1340_reprints.php

37

Disclaimer 2015 – Federação Nacional de Saúde Suplementar – FenaSaúde. Esta publicação foi desenvolvida pela FenaSaúde com objetivo de fornecer informações sobre o mercado de saúde suplementar. A distribuição é gratuita. Esta publicação não deve ser reproduzida, total ou parcialmente, sem a citação da fonte. Todas as publicações da FenaSaúde podem ser acessadas, na íntegra, na área de publicações do site da FenaSaúde: http://www.fenasaude.org.br/fenasaude/publicacoes.


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Sobre a FenaSaúde

C

38

onstituída em fevereiro de 2007, a Federação Nacional de Saúde Suplementar – FenaSaúde, representa 18 grupos de operadoras de planos privados de assistência à saúde, totalizando 26 empresas dentre 1.199 operadoras em atividade com beneficiários. A FenaSaúde tem como missão contribuir para a consolidação da saúde suplementar no país por meio da troca de experiências e elaboração de propostas para

o desenvolvimento e aperfeiçoamento do setor.

Allianz Saúde Grupo Amil Saúde Grupo Bradesco Saúde Grupo Caixa Seguros Saúde Care Plus Medicina Assistencial Gama Saúde Golden Cross Hapvida Assistência Médica Itauseg Saúde Mapfre Saúde MetLife Planos Odontológicos Grupo Notre Dame Intermédica Saúde OdontoPrev Omint Serviços de Saúde Porto Seguro - Seguro Saúde Grupo SulAmérica Saúde Unimed Seguros Saúde Yasuda Marítima Saúde Seguros

Grupo técnico da diretoria executiva da FenaSaúde:

A Federação é presidida por Marcio Serôa de Araujo Coriolano, diretor presidente da Bradesco Saúde, e tem como diretorexecutivo o economista e ex-ministro da Previdência Social, José Cechin. A atual diretoria da FenaSaúde é composta por 14 membros e foi eleita em março de 2013 para um mandato de 3 anos.

Sandro Leal Alves Vera Queiroz Sampaio de Souza Álvaro de Almeida Ana Amélia Bertani Rodrigues Bruno M. G. dos Santos - Estagiário Juliana Portella de Aguiar Vieira Mônica Figueiredo Costa Sandro Reis Diniz

Assessoria de comunicação: Approach Comunicação Integrada


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Editor: José Cechin Conselho editorial: Marcio Serôa de Araujo Coriolano e Newton José Eugênio Pizzotti Redação: Álvaro de Almeida, José Cechin e Sandro Leal Alves Diagramação: Approach Comunicação Integrada


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40

Rua Senador Dantas, 74, 8º andar, Centro, Rio de Janeiro - RJ CEP 20031-205 / Tel. (21) 2510-7905 www.fenasaude.org.br


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