Centro Cultural e Esportivo em Ribeirão Branco

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CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO EM RIBEIRAO BRANCO

FERNANDA CORDEIRO WIPPICH


SOCIEDADE CULTURAL E EDUCACIONAL DE ITAPEVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA

CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO EM RIBEIRÃO BRANCO

Fernanda Cordeiro Wippich

ITAPEVA – São Paulo – Brasil 2020


SOCIEDADE CULTURAL E EDUCACIONAL DE ITAPEVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA

CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO EM RIBEIRÃO BRANCO

Fernanda Cordeiro Wippich

Profª. Maria Helena Calazans Luz

“Trabalho apresentado à Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva – FAIT, como parte das exigências para obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo”.

ITAPEVA – SP Novembro/ 2020



“Tudo o que é teu está no coração de Deus, não deixe de sonhar, basta, enfim, acreditar Tudo o que Deus prometeu, Eu sei, Ele cumprirá, Eu sei, Ele não falhará.”

(Não Deixe de Sonhar – Fatima Souza)



Dedico esta obra a Deus por me sustentar, guiar e dar força para concluir esse ciclo, e a minha Mãe, a qual me apoiou e incentivou a me dedicar e nunca desistir dos meus sonhos .


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AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus ao qual sempre me cuidou e me guardou, por sempre estar comigo nos momentos em que mais precisei, e por nunca me permitir desistir. Agradeço a minha mãe por seu amor, e dedicação, por ser a melhor mãe do Mundo,e uma grande amiga, grata por todo cuidado e confiança depositada em mim; Mãe, essa vitória é por você pois sem você não teria chegado até aqui, obrigado por tudo, por me motivar nos momentos mais difíceis. Agradeço ao meu irmão Guilherme, por nossa família, por sempre estarmos juntos eu você e nossa mãe, Deus sabe que você é como meu filho e eu colhendo os frutos dessa graduação, te ajudarei e guiarei em seu futuro. Agradeço ao meu companheiro e namorado Douglas Ferreira, que sempre esteve ao meu lado, sendo compreensivo a todo momento, me apoiando, torcendo, aconselhando e ajudando como pode. Agradeço melhor amigo Gustavo Almeida que mesmo quando eu não acreditava em mim, você acreditou, estou muito feliz pelas realizações até aqui alcançadas de nosso sonhos e objetivos da época de escola, grata por sempre me motivar, apoiar nos momentos de tribulações e felicidades estando sempre ao meu lado. Agradeço a todos os colegas que pude fazer nesse ciclo, na faculdade ou na vida, que de alguma forma me deram apoio, ensinamentos e que torceram por mim, agradeço com minha sincera gratidão a uma grande amiga que levarei para toda vida, Fernanda Mattos, por sempre ser minha base, minha companheira de lutas, choros, risadas, duvidas e conselhos, Fer você foi o presente que Deus me deu nessa faculdade. Também agradeço ao meu colega de trabalho Thiago Camargo que diversas vezes me apoiou e ajudou quando precisei. Por ultimo não menos importante sou grata a todos os profissionais da Fait, em especial aos professores que, com o tempo, tornaram-se grandes amigos e futuros companheiros de trabalho.



CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO EM RIBEIRÃO BRANCO

RESUMO O trabalho apresentado neste caderno de monografia se caracteriza no desenvolvimento de um projeto arquitetônico de um centro cultural e esportivo, na cidade de Ribeirão Branco, interior de São Paulo/BR, o motivo se baseia na falta de espaços desse meio cultural, esportivo e de lazer para a população, como tambem pensando no desenvolvimento da cidade, na qualidade de vida, incentivar ao cuidado com os patrimonios materiais e imateriais e melhora no entorno do terreno escolhido. Palavras-chave: Centro Cultural; Esporte, Lazer e Arquitetura.

CULTURAL AND SPORTS CENTER IN RIBEIRÃO BRANCO

ABSTRACT –

The work presented in this monofrage notebook is characterized by the development of an architectural project for a cultural and sports center in the city of Ribeirão Branco, in the interior of São Paulo / BR, the reason is based on the lack of spaces in this cultural, sports and cultural center. leisure for the population, as well as thinking about the development of the city, the quality of life, encouraging care for material and immaterial assets and improving the surroundings of the chosen land. Keywords: Cultural Center; Sports, Leisure and Architecture.


Lista de Figuras Figura 1 – Ruínas de Alexandria ..................................................................................................................................................................... 21 Figura 2 – Centro Cultural Georges Pompidou ............................................................................................................................................... 23 Figura Fachada Centro Cultural São Paulo ....................................................................................................................................... 24 Figura 3 1– - Interior dado biblioteca da Escola Honorato/ Figura 2 - Alunos da Escola Honorato em aula de Flauta...............................................18 Figura 4 – Fachada do Centro Cultural Jabaquara ....................................................................................................................................... 24 Figura 3 5 -– Crianças Vista aérea do Centro cultural São Paulo ..................................................................................................................................... brincando e praticando esportes no Campo Público/ Figura 4 - Imagem da frente do Campo Público..............................32 19 Figura 6 – Pátio interno do Edifício................................................................................................................................................................. 34 Figura brincando e praticando esportes /Figura 6 - Crianças brincando e praticando esportes no ............................36 19 Figura 5 7 -– Crianças Vista do Restaurante para o jardim centralno doCampo Edifício.................................................................................................................. Figura 7 8 -– Crianças Teatro Arena................................................................................................................................................................................... Figura fazendo atividades na Praça da Igreja Católica/ Figura 8 - Crianças praticando esportes na Praça da Igreja ������������������36 20 Figura 9 – Telhado verde de convivência em cima do Edifício............................................................................................. ......................... 36 Figura 9 Praça rotatória como ponto de encontro dos Idosos/ Figura 10 - Praça rotatória como ponto de encontro dos Idosos ������������������ 10- – Escada para Acesso ao telhado verde........................................................................................................................................ 3621 Figura 11 – Edifício Esportivo do Sesc Pompeia............................................................................................................................................ 38 Figura praticando fanfarra na rua./ Figuraantes 12 - Jovens praticando fanfarra no campo....................................................................22 Figura 11 12 -–Jovens Vista aérea da Fábrica recém construída da Intervenção ................................................................................................ 39 Figura 13 – Construção antiga dos tijolinhos aparentes ................................................................................................................................ Figura 13 - Jovens praticando capoeira na escola/ Figura 14 - Jovens em uma quadra em Campina de fora capoeira na escola ������������������41 22 Figura 14 – Rua preservada da antiga fábrica................................................................................................................................................ 41 Figura 15 – Ruínas LogotipodedoAlexandria.......................................................................................................................................................................27 Sesc desenvolvido por Lina..................................................................................................................................... 41 Figura 16 – Torre que simboliza a chaminé antiga......................................................................................................................................... 42 Figura Cultural Georges Pompidou..................................................................................................................................................29 Figura 16 17 -– Centro Cadeiras do teatro....................................................................................................................................................................... 42 Figura 18 – Croqui desenhado por Lina......................................................................................................................................................... 42 Figura 17 - Fachada do Centro Cultural São Paulo Figura 18 - Fachada Centro Cultural Jabaquara...................... 31 Figura 19 – Passarelas de ligação das torres, edifícios esportivos e serviços............................................................................................... 43 Figura 19 da buraco Cidadedos de Ribeirão 20 -– Mapa Janelas edifícios Branco................................................................................................................................................37 esportivos...................................................................................................................................... 43 Figura 21 – Planta baixa do Sesc................................................................................................................................................................... 44 Figura 20 - Bandeira da Cidade de Ribeirão Branco Figura 21 - Plantação de tomate......................... 39 Figura 22 – Área de convivência do espaço cultural...................................................................................................................................... 45 Figura 2223 –Localização........................................................................................................................................................................................41 Esquema do funcionamento........................................................................................................................................................ 45 Figura Figura 24 – Fachada do edifício cultural São Paulo....................................................................................................................................... 46 Figura 23 e Ocupação.....................................................................................................................................................................45 25 -– Mapa PlantaUso baixa do edifício................................................................................................................................................................ 48 Figura 26 – Lateral do edifício/ Figura 27– Vista Lateral do edifício............................................................................................................... 49 Figura 24 - Mapa Cheios e Vazios......................................................................................................................................................................46 Figura 28 – Biblioteca..................................................................................................................................................................................... 50 Figura 25 29 -– Mapa Mapa de da Gabarito cidade dedeRibeirão Branco........................................................................................................................................... 53 Figura Altura..............................................................................................................................................................47 Figura 30 – Bandeira cidade de Ribeirão Branco........................................................................................................................................... 54 Figura Fluxode das Vias.........................................................................................................................................................................48 Figura 26 31 -– Mapa Plantação Tomate................................................................................................................................................................... 53 Figura 32 – Crianças brincando e praticando esportes no campo público .................................................................................................... 56 Figura 27 - Mapa de Vias....................................................................................................................................................................................49 Figura 33 – Imagem da frente do campo público ........................................................................................................................................... 56 Figura 28 34 -– Mapa Crianças brincando e praticando esportes no campo público..................................................................................................... 56 de Áreas Verdes.....................................................................................................................................................................50


Figura 35 – Crianças brincando e praticando esportes no campo público..................................................................................................... 56 Figura 36 – Crianças praticando esportes na praça da Igreja Católica.......................................................................................................... 57 Figura 37 – Crianças fazendo atividades na praça da Igreja Católica............................................................................................................ 57 Figura 38 – 58 Figura 29Interior - Mapada debiblioteca Insolaçãodae Escola Ventos..Honorato.................................................................................................................................... ........................................................................................................................................................51 Figura 39 – Alunos da Escola Honorato em aula de flauta............................................................................................................................. 58 Figura 30Praça - Vista do Centro Cultural Paulo.....................................................................................................................................53 Figura 40 – daaérea rotatória como ponto de São encontro dos idosos.............................................................................................................. 58 Figura 41 – Praça da rotatória como ponto de encontro dos idosos.............................................................................................................. 59 Figura 31 - Pátio Interno do Edifício.................................................................................................................................................................54 Figura 42 – Jovens praticando fanfarra na rua............................................................................................................................................... 60 Figura 43 – fanfarra noJardim campo......................................................................................................................................... 60 Figura 32Jovens - Vista praticando do Restaurante com Central do Edifício/ Figura 33 - Teatro Arena...........................................................................55 Figura 44 – Jovens praticando capoeira na escola........................................................................................................................................ 60 Figura 34Jovens - Telhado de convivência cima do Figura 35 - Escada para acesso ao Telhado Verde..................................... Figura 45 – em Verde uma quadra no bairro em Campina deedifício/ fora.................................................................................................................... 60 56 Figura 46 – Levantamento fotográfico do bairro............................................................................................................................................. 62 Figura 36 - Vista aérea da fábrica recém construída em 1900 antes da intervenção......................................................................................58 Figura 47 – Terreno vista esquerda /Figura 48 – Terreno vista direita............................................................................................................ 64 Figura 49 – frenteEsportivo...........................................................................................................................................................................59 lado esquerdo/ Figura 50 – Vista frente lado direito................................................................................................. 65 Figura 37Vista - Edifício Figura 51 – Mapa de cheios e vazios............................................................................................................................................................. 66 Figura 38Mapa - Construção antiga dos tijolinhos aparente/ Figura 39 - Rua preservada da antiga fábrica........................................................... Figura 52 – de gabarito......................................................................................................................................................................... 67 60 Figura 53 – Mapa de vias............................................................................................................................................................................... 68 Figura 40 - Logotipo do SESC desenvolvido por Lina/ Figura 41 - Torre que simboliza a chaminé da antiga Fábrica................................... 61 Figura 54 – Mapa de fluxos das vias.............................................................................................................................................................. 69 Figura 55 – de áreas verdes.............................................................................................................................................................. 70 Figura 42Mapa - Cadeiras do Teatro/ Figura 43 - Croqui desenhado por Lina.........................................................................................................62 Figura 56 – Mapa de uso e ocupação de solo............................................................................................................................................. 71 Figura 44Mapa - Passarelas ligação das torres dos edifícios esportivos e de serviços/ Figura 45 - Janelas Buraco dos Edifícios Esportivos 72 63 Figura 57 – de insolação e ventos...................................................................................................................................................... Figura 58 – doBaixa térreo/daFigura 59 – Croqui do 1° pavimento.............................................................................................................. 76 Figura 46Croqui - Planta Edificação............................................................................................................................................................64 Figura 60 – Programa de necessidades....................................................................................................................................................... 77 Figura 61 – 79 Figura 47Fluxograma................................................................................................................................................................................ - Área de convivência do espaço Cultural........................................................................................................................................65 Figura 62 – Implantação............................................................................................................................................................................... 81 Figura 48Planta - Fachada Edifício.......................................................................................................................................................................67 Figura 63 – baixado pavimento térreo................................................................................................................................................... 82 Figura 64 – baixa 1° do pavimento......................................................................................................................................................... 83 Figura 49Planta - Planta baixa Edifício.................................................................................................................................................................68 Figura 65 – Cortes 1 .................................................................................................................................................................................... 84 Figura 66 – 2....... ............................................................................................................................................................................ . 85 Figura 50Cortes - Lateral do Edifício..........................................................................................................................................................................69 Figura 67 – Elevações 1 .............................................................................................................................................................................. 86 Figura 51Elevações - Vista Lateral do Edifício.................................................................................................................................................................70 Figura 68 – 2 .............................................................................................................................................................................. 87 Figura 69 – Frontal do Edifício ........................................................................................................................................................... 88 Figura 52Vista - Biblioteca.......................................................................................................................................................................................71 Figura 70,71 – Vista Frontal do Edifício ....................................................................................................................................................... 89 Figura 72 – Vista dianteira do Edifício/ Figura 73 – Vista lateral esquerda................................................................................................... 90 Figura 74 – Vista lateral direita/ Figura 75 – Vista de cima........................................................................................................................... 91


Figura 76 – Área de alimentação/ Figura 77 – Área de alimentação/ Figura 78 – Vista anfiteatro e ginásio/ Figura 79 – Vista rampa..................................................................................................................................................................... Figura 80 – Vista anfiteatro/ Figura 81– Jardim central/ Figura 82– Vista da área de exposições/ Figura 83 – Vista do play ground...................................................................................................................................................................... Figura 84 – Sala de lutas/ Figura 85 – Piscinas/ Figura 86 – Arquibancada ginásio/ Figura 87– Escada bloco esportivo/ Figura 88 – Café/ Figura 89 – Sala de dança.......................................................................................... Figura 90 – Sala de convivência/ Figura 91– Espaço de circulação/ Figura 92 – Espaço de área verde Figura 93 – Sala de jogos/ Figura 94 – Restaurante/ Figura 95 – Mesas do Restaurante............................................................................... Figura 96 – Auditório/ Figura 97 – Auditório/ Figura 98 – Biblioteca/ Figura 99 – Academia Figura 100 – Espaço das estantes de livros/ Figura 101 – Guarda volumes.................................................................................................... Figura 102 e 103 – Museu/ Figura 104 – Escada edifício cultural/ Figura 105 e 106 – Museu do futebol/ Figura 107 – Área de exposições......................................................................................................................................................................

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SUMÁRIO


1.INTRODUÇÃO........................................................................................................................................................... 16 2.REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................................................................... 18 2.1 Definição de Centro Cultura............................................................................................................................... 19 2.2 Objetivos de um Centro Cultural...................................................................................................................... 20 2.3 Centros Culturais no Mundo............................................................................................................................. 21 2.4 Centros Culturais no Brasil ................................................................................................................................. 24 2.5 História do Esporte......................................................................................................................................... 25 2.6 Contextualidade do Esporte............................................................................................................................ 25 2.7 Centros Esportivos.......................................................................................................................................... 26 3. METODOLOGIA........................................................................................................................................ 28 4. REFERÊNCIAS PROJETUAIS..................................................................................................................... 30 4.1 Centro Cultural São Paulo.............................................................................................................................. 32 4.2 Sesc Pompéia.................................................................................................................................................... 38 4.3 Centro Cultural e Esportivo Zhoushi Yangzheng Studio................................................................................. 46 5. A CIDADE DE RIBEIRÃO BRANCO................................................................................................................. 52 5.1 Histórico de Ribeirão Branco......................................................................................................................... 53 5.2 Características importantes da região........................................................................................................... 55 5.3 Levantamento Fotográfico do Bairro Itaboa.................................................................................................... 61 5.4 Levantamento Fotográfico do Terreno........................................................................................................... 64 5.5 Análises do Entorno....................................................................................................................................... 66 6. PROJETO........................................................................................................................................................ 74 6.1 Conceito e partido........................................................................................................................................... 75 6.2 Estudo preliminares........................................................................................................................................ 76 6.3 Programas de necessidades e fluxograma...................................................................................................... 77 6.4 Materiais............................................................................................................................................................ 80 6.5 Pranchas............................................................................................................................................................ 81 6.6 3D................................................................................................................................................................... 86 7. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................


1. INTRODUÇÃO 16


OBJETIVO GERAL

Realização de um projeto arquitetônico de um Centro Cultural e Esportivo, no município de Ribeirão Branco, São Paulo, visando despertar a sensação de pertencimento dos moradores ao edifício projetado, trazendo atividades para todas as idades e classes sociais, visando melhoria na qualidade de vida, na evolução física, cultural e intelectual, na segurança local e valorização do entorno, assim como o desenvolvimento da cidade.

OBJETIVOS ESPECIFICOS - Criar um local para preservação do patrimonio histórico da cidade. - Proporcionar aos habitantes locais adequados para prática de esportes. - Criar espaços de lazer e convívio para todas as idades. - Trazer ao local meios de aprendizagem como ateliês de cursos variados, uma biblioteca ampla, espaços para palestras e acesso grátis a internet. - Trazer segurança ao local e seu entorno. - Incentivar o desenvolvimento social e econômico da cidade.

JUSTIFICATIVA Existe uma carência de edifícios que visam acesso à cultura, lazer e esportes na cidade de Ribeirão Branco, São Paulo. Na cidade não existem locais apropriados destinados a essas áreas, havendo apenas uma praça em que acontecem eventos, contando com apenas uma pequena biblioteca com poucos exemplares e um campo de futebol abandonado e sem segurança para práticas esportivas. Analisando o levantamento realizado,pode-se perceber que existe a falta de um local desse meio para a população de todas as faixas etárias.

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O ato de proporcionar satisfação está ligado a humanidade há milhares de anos desde os seus primórdios, pois a forma em que cada um desempenha o seu tempo livre, pode gerar um papel valioso na transformação e crescimento da sociedade e do município, como também na cultura e educação de cada cidadão, pensando nisso cada vez mais se tem atribuído as cidades contemporâneas esse benéfico da arquitetura histórica, onde se devem adotar a essas novas maneiras, voltadas a edificações de interesse de cultura e patrimônio histórico, evidenciando a cidade e sua identidade local. Em estudos realizados na cidade de Ribeirão Branco notou-se uma escassez de edificações do meio cultural, esportivo e de convivência, onde não existe nenhum local para a população se desenvolver, criar, aprender e proporcionar momentos de lazer. Após a chegada do que se tornaria um centro cultural por volta do ano de 1970, o mundo passou por muitas transformações, assim como na maneira de criar, gerir e pensar nas cidades. Desde que as cidades resolveram realizar uma competição entre si e buscar um mercado, agindo como um negócio, ficando visível uma polarização de equipamentos ao qual ligam a cultura através de toda redondeza, essencialmente depois do sucesso econômico que aconteceu após o surgimento dos primeiros exemplares de centro cultural. (ARANTES, 2000) Portanto há uma necessidade em que a cidade veja qual a importância do seu patrimônio cultural, esportivo e de convivência, e tomarem como um aprendizado de como podem desfrutar de um edifico adequado, ao qual seja um equipamento urbano para toda população, de todas faixas etárias e juntamente um espaço agente criador do resgate de interesses culturais , sociais e esportivos. O objetivo do Trabalho de Conclusão de Curso é a implantação de um Centro Cultural e esportivo em Ribeirão Branco, onde busca demonstrar aos moradores qual a importância de cuidar do patrimônio, obter cultura, praticar esportes cuidando da saúde e não apenas da doença, visando encontrar qualidade de vida para todos e ter um local para o lazer, melhorar o entorno trazendo segurança, assim como também melhorar a infraestrutura do bairro e atrair seu crescimento, gerando oportunidades na região.

2. REFERENCIAL TEÓRICO 18


2.1 Definição de Centro Cultural

Os Centros Culturais são edificações que podem ser de propriedade governamental, municipal e em incomuns casos, propriedade privada. Se define em um local para uso no coletivo, devendo haver espaços determinados à exposição, contemplação e convivência das mais diversas expressões de arte e cultura, locais que são qualificados para criações, para treinar a criatividade, proporcionando atividades específicas, como ateliês, cursos, oficinas, exposições de dança, literatura, música, teatro, artes, e diversas outras. O objetivo dessas ações é de desenvolvimento da cultura, convivência e do esporte na população local, despertando o crescimento e valorização do patrimônio histórico, bem estar e educação da região, esclarecer a todos moradores que estudo, lazer e esportes são direitos a todos, de diversas tipologias, seja classe baixa ou alta. (SILVA et al., 2009 apud PINTO et al., 2012). Seguindo nesse raciocínio os centros culturais vão muito além de apenas edificações, são lugares com objetivo de crescimento e evolução do ser humano, onde se adquire conhecimento, opiniões, criatividade, expressões artísticas, a ter senso crítico em variados assuntos e através de tudo que pode se aprender como um indivíduo pensante, buscando o seu propósito na sociedade. Se concretiza em uma busca por cultura, por ações dinâmicas, realizando um choque de informações e novidades, tornando cada um, não apenas um ser vivente e sim em um ser pensante. (RAMOS, 2007, p2) Atualmente ainda há locais que as autoridades competentes não buscam oferecer o que é de direito da população, nas regiões do interior paulista não há locais adequados para oferecer manifestações culturais, esportivas e de lazer, acarretando no esquecimento de todo contexto local e patrimônio histórico. Essa deficiência acaba gerando inúmeros pontos negativos para a população, como a carência no processo intelectual de formação de cada indivíduo. Esses locais com ações tão importantes podem estimular e dar oportunidades de convivência em sociedade com mais igualdade, gerando inclusão social e cultural. (SILVA et al., 2009 apud PINTO et al., 2012).

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2.2 Objetivos de um Centro Cultural

Centro cultural é um local ao qual se integra diversas áreas culturais em apenas um lugar, de variadas escalas, obtendo atividades de grandes ou pequenos portes. O verdadeiro objetivo de um centro cultural é o oferecimento a toda população, um edifício em que se tenha oportunidade de conhecer, desenvolver, evoluir, estimular e criar. (RAMOS, 2007, p77) De acordo com MILANESI (1997) um centro cultural contemporâneo não deve apenas seguir atividades rotineiras ou de costume ao qual a população já está habituada, mas sim ser um local em que busca formas novas de ver a sociedade, se expressar e refletir, sendo estimulados e presentes nas práticas de seus usuários, ainda discorre que deve ser explorado a fundo três verbos essenciais, são eles: Informar, Discutir e Criar. Para a primeira questão de informar deve haver no centro acesso à informação com livros, locais de multimídia e informática, podendo estudar em locais como teatros, bibliotecas, cinema, áreas para exposição, museu, salas de cursos e palestras, é de grande importância na formação do indivíduo para seu processo de criar, apenas obtendo conhecimento pode-se dominar as expressões criativas se gerar algo novo e autêntico. A segunda questão que é discutir, tendo grande impacto na primeira, pois assim o indivíduo adquiri habilidade e preparação para conversar, refletir e discutir sobre diversos temas, a prática desse se dispõe em espaços de convivência nos pátios, auditórios, dentre outros. A última questão, mas não menos importante é a criação, sendo resultados das práticas anteriores, pois quem tem informação e discute sobre ela, geram muitas idéias que pode não ter sido pensada antes, podendo obter a criação em oficinas, salas de cursos e ateliês, fora esses locais base, deve também haver funções como salas de apoios, de reforço, administração, almoxarifado, diretoria, estacionamento, reservas técnicas e sanitárias. (MILANESI, 1997, p.170; NEVES, 2012)

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2.3 Centros Culturais no Mundo Há milhares de anos antes do surgimento dos centros culturais, já existiam muitas maneiras de expressar cultura, como lugares que guardavam objetos e trabalhavam com produção de arte e intelecto. As bibliotecas por exemplo, são as edificações mais antigas que se poderia definir como início da era cultural, desde que o ser humano se viu com a necessidade de lugares para guardar o conhecimento, tudo o que era criado e existia importância para a população em períodos variados da história da humanidade , ela se fundou armazenando desde pergaminhos, livros, obras de arte, documentos e objetos com argila. (MILANESI, 1997). Na busca uma de origem mais afundo que se deu início na antiguidade clássica é a Biblioteca de Alexandria ou “museion”, que se fundou em 311 a.c, local se tem formação por palácios reais que haviam variados tipos de objetos preservando a história da Grécia Antiga. Essa é a construção mais de grande importância ligada a história a cultura e arte no mundo. Analisando esse edifício percebemos que é semelhante a centros culturais atualmente pois além de muito cultos a divindades, havia anfiteatro, observatório, refeitório, zoológico, locais que guardavam objetos de obras de arte, peles , presas de animais, pedras raras, salas de trabalho e jardim botânico (SILVA, 1995). Figura 01 – Ruínas de Alexandria

Fonte: (LIMA, 2014)

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Segundo MILANESI (1997) em meados do século V, a partir da Idade Média, houve alterações nas funções das bibliotecas, com a vinda do poder público e econômico para frente da igreja católica, alterou para espaços privados, já que desde então eram exercidos internamente nos monastérios, executado apenas para os interesses do catolicismo, só eram arquivados os objetos que preservavam as doutrinas da igreja. Mudando apenas no século XIII com a aparição das universidades que se iniciou os trabalhos manuscritos, como também a necessidade de novos conhecimentos, ao oque era proibido de serem vistos por conta da igreja. A principal protagonista pela criação dos Centros Culturais foi a Revolução Industrial que por volta do século XIX, com o trabalho a todo o vapor das fábricas, se teve início a novas maneiras e enriquecimento do lazer obtendo uma certa importância com as áreas de convivência, centro social, quadras de esportes entre outros, criados para integração entre os operários com a sociedade. (SILVA, 1995) Na segunda metade do século XX , que os Centros culturais começaram a se fortalecer, sendo a França a primeira a incentivar e criar os centros culturais, mais especificamente com a realização de um concurso que se deu a Inauguração do Centre National d’Art et Culture Georges Pompidou em 1975 , o espanto com a construção do “Beaubourg”, segundo SILVA (1995) , está associado a diversas inovações do edifício, primeiramente na forma de projetar, totalmente inusitado com a arquitetura ao seu redor , assim o prédio chamando mais atenção que todos os outros do local. Segundamente o espanto com a revolução por conta das atividades que haviam no interior do centro, MILANESI (1997) descreve que no seu interior “tudo é informação e toda informação é mutante: livros, discos, vídeo, telas, esculturas, objetos, a paisagem externa, formam um todo complexo e inter-relacionado”. Um ponto que facilitou a vida dos usuários é a facilidade com que o arquiteto planejou a liberdade dos usuários com a biblioteca, os livros todos dispostos com facilidade para localiza-lo, podendo pegar, ler, folhear e ali mesmo comentar tudo que foi aprendido. Com intuito de tornar acessível a cultura e lazer para todos, esse novo conceito e a iniciativa da França se tornou espelho para os outros países, sendo copiado no Mundo todo. (COELHO NETO, 1986; MILANESI, 2013).

“Estabelecimento público (que) favorece a criação de obras de arte e do espírito, contribui para o enriquecimento do patrimônio cultural da nação, da informação e da formação do público, da difusão da informação artística e da comunicação social”. (MILANESI, 1977)

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Figura 02 - Centro Cultural Georges Pompidou

Fonte: Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2012).

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2.4 Centro Cultural no Brasil

O interesse do Brasil em centros culturais se teve em 1960, mas apenas em torno de 1980 surgiram as primeiras edificações mais especificamente localizadas em São Paulo, que foram o centro Cultural São Paulo e o Centro Cultural Jabaquara. Depois do surgimento dessas edificações, acarretou na disseminação desse meio de cultura por todo lado no país, obtendo patrocínio de empresas ou do poder público, conhecidos por serem os primeiros centros de cultura da América Latina, a alta busca por esses espaços, gerou cada vez mais precisão de mais centros no país. Esses primeiros edifícios culturais, contaram na época com vínculos a política, tanto que grande auxilio veio da verba do governo, o seu desenvolvimento se deu com os lucros obtidos com investimentos em cultura. Abrindo oportunidades, lucros com o turismo e comércios, se tem um edifício relacionado à cultura. (RAMOS, 2007; COELHO NETO, 1986). Figura 03 - Fachada do Centro Cultural São Paulo

Fonte: (CENTRO CULTURAL SÃO PAULO , 2016)

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Figura 04 -Fachada do Centro Cultural Jabaquara

Fonte: Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2008).


2.5 História do Esporte Existiam vestígios da prática de atividades físicas desde o início da raça humana, eram atividades rituais, cultos ao corpo e maneiras de sobreviver. Em tempos passados disputas de esporte, eventos de jogos públicos, como Jogos Olímpicos traziam momentos de civilização e tranquilidade entre o povo, cessando guerras. Na mesma época já existia construções próprias para esses Jogos, os ginásios, não eram somente para prática das atividades físicas, lá também se destinava a centros de instrução para educação espiritual, para reuniões da sociedade grega, havia aulas de música, oratória e filosofia. (GODOY, 1996). Esporte esteve muitas vezes presente em meio a população brasileira, infelizmente não foi inserido rapidamente nas aulas, tendo início as atividades físicas na escola solicitada por médicos, com intuito da educação corporal para a melhora da saúde, obtendo um físico forte e higiênico. Logo a Educação Física sofreu grande influência militar, a fim de preparar os “corpos”, em futuros enfrentamentos militares, objetivo o fortalecimento do corpo, e as matérias nas aulas baseava-se na ginástica, de acordo com os modelos dos países europeus. Com a ascensão de militares no Brasil, em 1964, esporte é exigido nas aulas de Educação Física, como buscar resultados em competições internacionais. (BRACHT, 1999; DARIDO, 2003). 2.6 Contextualidade do Esporte

2.6 Contextualidade do Esporte

Esporte tem diversas modalidades como individuais, duplas e coletivas, a participação individual e em grupo obtendo na realidade, um julgamento, em maneiras que se age ou reage dentro dos inúmeros tipos de esportes. A prática está na amplitude de possibilidades e de estímulos para o crescimento físico, fisiológico, motor, desenvolvimento cognitivo e afetivo-social, sendo uma maneira considerável de socializar atingindo valores excelentes como coletivismo, amizade e solidariedade. É observar as pessoas às diversas possibilidades de vivenciarem e que são importantes para vencer a pobreza, assim como para evitar violência o esporte é um grande aliado, por ter uma competição com limites, em que o respeito à vida é de grande importância (SIMÕES; ROSE JR, 1999; VIANNA; LOVISOLO, 2011). Sendo um habito entre indivíduos, definido no mundo das relações sociais, levando consigo as bagagens importantes a sociedade. Portanto, devemos valorizar o esporte como fator de saúde e em busca de qualidade de vida. (VILARTA; GUTIERREZ; MONTEIRO, 2010).

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2.7 Centros Esportivos

2.7 Centros Esportivos

Centros esportivos são equipamento público ou privado, sendo um edifício que se oferece diversas possibilidades para todos de praticar variadas modalidades esportivas, auxiliando no o desenvolvimento dos jovens no âmbito social e da saúde. (SPERANDIO, 2019) De acordo com o MINISTÉRIO DOS ESPORTES (2007), questões esportivas e de lazer são pertencentes a áreas sociais, sendo assim, o estado deve fornecer edifícios adequados para essas práticas de atividades esportivas, auxiliando com o desenvolvimento social. Essas edificações devem buscar obter uma variedade de modalidades, para que assim as pessoas possam ter acesso a uma grande rede de esportes, então tendo o benefício de escolher o qual tem preferência de praticar. Desta forma compreendemos o quão importante é de se construir um centro esportivo que ofereça práticas de atividades físicas e lazer, convívio social e aprendizado para todos, assim podendo ter uma melhor qualidade de vida.

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3. METODOLOGIA 28


Este trabalho foi desenvolvido com base de pesquisas para o desenvolvimento da proposta projetual, sendo adotadas a seguintes metodologias: Estudo das referências bibliográficas realizadas através de uma investigação e pesquisa do tema, onde foi observado do que está em falta na região e porque aprofundar sobre os benefícios que a construção de um centro de cultura e esporte traria para a população. Análise das referências sendo realizada uma pesquisa do tipo descritiva, a qual caracterizam-se pela tentativa de fornecer informações adicionais sobre o tema através de revistas, artigos, livros, questionários e sites da internet. Tendo como objetivo a análise de todos os acessos, volumes, circulação, definição de ambientes, estrutura técnica construtiva, conforto do ambiente, relação do edifício e seu entorno, ordem das ideias e partido. Sendo realizado um estudo, buscando analisar os itens mencionados anteriormente, na prática. Ou seja, visitar ao terreno para entender seus pontos positivos e negativos, e então, pensar em soluções que tornaram um projeto bem resolvido. Levantamento da área realizado através de visitas de campo, fotografias, mapas, gabaritos, topografia, fluxogramas, equipamentos públicos e privados, características do terreno, áreas verdes, transportes e análises do terreno. Observando toda a área em que o Centro Cultural e esportivo será desenvolvido, estudando, também, a história do município e da área em estudo, buscando informações que auxiliem na realização do edifício. Partido do projeto, visando buscar referências projetuais em que nos identificamos e que se iguale ao nosso tema, desenvolvendo ideias, estudo da forma e programa de necessidades. Projeto onde inicia-se a elaboração em geral já estudado, colocando em prática. Para a criação do determinado projeto, foi pensado nas volumetrias, escolha da conceituação e partido, realizados os primeiros croquis e por fim foram utilizados softwares 2D e 3D como Autocad e SketUp para finalização.

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4. REFERÊNCIAS PROJETUAIS 30


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Figura 05 - Vista aérea do Centro Cultural São Paulo

Fonte: (CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, 2016).

4.1 Centro Cultural São Paulo 32


ARQUITETO: Eurico Prado Lopes e Luiz Telles LOCALIZAÇÃO: São Paulo, Brasil. ANO: 1982

Localizado na cidade de São Paulo, com uma população segundo IBGE, 2020, de 46.289.333 habitantes e uma área total de 248.219,481 km², o edifício se encontra em um bairro residencial entre a Rua Vergueiro e a Avenida Vinte e Três de Maio em um terreno que foi concebido a prefeitura na década de 70, em razão da desocupação de algumas moradias irregulares por conta da passagem do metro. (CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, 2016). O projeto dos arquitetos Eurico Prado Lopes e Luiz Telles, que a princípio era de apenas para extensão da biblioteca Mario de Andrade, mas após o surgimento dos centros culturais na França mais especificamente, o Centro Cultural Georges Pompidou em 1977, resolveram estender para mais atividades na edificação como cinema, espaço para recitais e concertos, teatros, ateliês e locais para exposição, foi o primeiro da história brasileira, inaugurado em 13 de maio do ano de 1982 (COELHO NETO,1986). A edificação que foi construída em um terreno com cerca de 300 metros de comprimento, 70 largura e 10 de desnível no sentido transversal, com uma estrutura de concreto e aço, para obter grandes vãos, com pilares de metal ao centro de coloração de azul, portador de uma iluminação zenital que gera luz natural no interior do edifício, é um local com uma acessibilidade vantajosa, próxima a Avenida Paulista, com conexão a Estação Vergueiro, tem alto tráfego de pedestres que para os mesmo existem quatro entradas distintas espalhadas do centro. Por dia recebe em torno de 2 mil pessoas, média de 300 eventos por mês e ultrapassa de 800 mil visitas ao ano, com diversas pessoas com características distintas de todas idades, classes sociais e interesses, um local para seguir de inspiração por conta da diversidade e igualdade que existe ali (ARCHIDAILY BRASIL, 2017).

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A edificação que foi construída em um terreno com cerca de 300 metros de comprimento, 70 largura e 10 de desnível no sentido transversal, com uma estrutura de concreto e aço, para obter grandes vãos, com pilares de metal ao centro de coloração de azul, portador de uma iluminação zenital que gera luz natural no interior do edifício, é um local com uma acessibilidade vantajosa, próxima a Avenida Paulista, com conexão a Estação Vergueiro, tem alto tráfego de pedestres que para os mesmo existem quatro entradas distintas espalhadas do centro. Por dia recebe em torno de 2 mil pessoas, média de 300 eventos por mês e ultrapassa de 800 mil visitas ao ano, com diversas pessoas com características distintas de todas idades, classes sociais e interesses, um local para seguir de inspiração por conta da diversidade e igualdade que existe ali (ARCHIDAILY BRASIL, 2017).

Figura 06 - Pátio Interno do Edifício

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2017)

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O Centro conta com muitas atividades, entre elas há bibliotecas e acervos com uma média de 120 mil registros, salas de espetáculos e espaços de apresentação, espaços destinados à educação e jardins com áreas abertas e livres, há acesso ao wi-fi grátis, discoteca, exposições de obras de artes, locais para impressão, restaurantes e lanchonetes, locais para teatro e shows, cinema, sala de fotografia entre outras (CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, 2016). No geral, o Centro tem em torno de 46.000 m² (metros quadrados) de construção, sendo dividida em 4 andares. Onde os três primeiros abrigam as atividades em geral e o último áreas de serviços e estacionamento. Um dos ambientes que chama atenção, é o pátio projetado no centro do edifício que obtém uma vegetação de 700m², com um céu aberto acima deixando ar livre para natureza e criando espaços atraentes e de contato com a natureza para os usuários (ARCHIDAILY BRASIL, 2017). O telhado é um dos destaques, com uma escada espiral se tem acesso ao mesmo, há revestimento em grama que se estende por todo telhado acarretando em conforto térmico, assim como também uma horta comunitária, esse espaço se tornou o espaço de lazer, onde os usuários costumam ir para tomar banho de sol, fazer piqueniques, sentar nos bancos dispostos por todo lugar, ou até mesmo na grama. Outro espaço que não se deve deixar de lado é o teatro de Arena, contendo 662 lugares, se encontra no interior do edifício, seu palco ao centro e as arquibancadas em volta, também contém uma galeria de assentos 360 graus superior, acarretando a todos os lados possa assista o que se apresenta. (CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, 2016).

‘’A concepção do centro cultural foi baseada em extensa pesquisa para entender o que significava o acesso à informação em um país como o Brasil. O edifício foi projetado com o objetivo de facilitar ao máximo o encontro do usuário com aquilo que seria oferecido no centro cultural. Dessa maneira, a arquitetura do prédio não obedeceu a padrões pré-estabelecidos, privilegiando as dimensões amplas e as múltiplas entradas e caminhos. ’’(CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, 2016).

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Figura 07- Vista do Restaurante para o Jardim Central do Edifício

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2017) Figura 09 - Telhado Verde de convivência em cima do edifício

Fonte: (CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, 2016).

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Figura 08 - Teatro Arena

Fonte: (CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, 2016). Figura 10 - Escada para acesso ao Telhado Verde

Fonte: (CENTRO CULTURAL SÃO PAULO, 2016).


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Figura 11- Edificio Esportivo Sesc

4.2 Sesc PompĂŠia 38


ARQUITETO: Lina Bo Bardi LOCALIZAÇÃO: São Paulo, Brasil. ANO: 1982

Sua localização se da na Vila Pompeia na cidade de São Paulo, a edificação é um legado da arquitetura brutalista, foi em solicitação do SESC, o desenvolvimento do projeto foi pela arquiteta Lina Bo Bardi em 1977, com data de inauguração em 1982, o local antes, foi construído em 1932 por uma alemã Mauser & Cia, uma antiga fábrica de tambores com construção de tijolinhos e concreto aparentes e que com decisão da mesma foi mantida e reformada, só em 1986 foi edificado também o espaço para as práticas esportivas, dois prismas de concreto aparente em forma de retângulo (ARCHIDAILY BRASIL, 2013). Figura 12 - Vista aérea da fábrica recém construída em 1900 antes da intervenção

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013).

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Inspirando experiências inovadoras que geram raízes na valorização da qualidade de vida nas atividades oferecidas pelo local que é destinado para cultura e lazer dos comerciantes contando em torno de 120 espetáculos de músicas e teatros por mês, contem quadras esportivas, piscinas, oficinas, wifi grátis, espaços para exposição, choperia e restaurante, recebendo em torno de 5000 por dia e 1,5 milhões de visitantes por ano (ARCHIDAILY BRASIL, 2013). Segundo OLIVEIRA (2006) a arquiteta tinha paixão por tudo o que é basicamente esquecido ou recusado pelo povo, mas observando formas de mesclar tudo isso, no SESC POMPEIA isso ficou obvio onde se manteve as características antigas da fábrica e aderindo novos, mesclando artesanato e indústria, o que era resumido e grandioso, o agressivo e o simples o nobre e o grosseiro isso trabalhando em conjunto sem se impor o outro. A fábrica significava o social, não apenas os materiais, é um patrimônio da história daquele lugar, não precisando esconder o que já estava edificado. A torre que fica ao fundo da edificação foi usada uma estrutura cilíndrica para a caixa de água, tendo como símbolo de uma chaminé antiga da fábrica que foi destruída, é mais uma prova onde a arquiteta quis fortalecer aos visitantes a característica da fábrica acentuando a indústria. Tornando esse o logotipo do espaço SESC. (OLIVEIRA, 2016).

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Figura 13 - Construção antiga dos tijolinhos aparente

Figura 15 - Logotipo do SESC desenvolvido por Lina

Fonte: (OLIVEIRA, 2006) Figura 14 - Rua preservada da antiga fábrica

Fonte: Fonte: (OLIVEIRA, 2006) Fonte: (OLIVEIRA, 2006)

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Figura 16 - Torre que simboliza a chaminé da antiga

Um espaço que chama atenção é o teatro, com dois lados com frente de plateia ao meio o palco, com poltronas feitas de madeira sem estofado, inspirados nos teatros gregos romanos antigos que era assentos de pedra. (ARCHIDAILY BRASIL, 2013). Figura 17 - Cadeiras do Teatro

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013). Figura 18 - Croqui desenhado por Lina

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013)’ Fonte: ( VAINNER; FERRAZ, 1999)

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As edificações destinadas aos esportes, foram construídas no fundo do centro, que se dividem em três torres, em formato de prisma de concreto, dois deles se ligam entre si, entre quatro passarelas com tamanhos diversificados, esses ambientes possuem buracos no lugar das janelas comuns com vidro, trazendo uma ventilação cruzada, um dos blocos é retangular medindo trinta por quarenta metros na base e quarenta e cinco de altura , o segundo prisma mais pequeno que o primeiro e mais alto, medido quatorze por dezesseis metros na base e cinquenta e dois de altura tendo cinco andares , o terceiro foi o cilindro de oito metros na base e setenta metros de altura. (VAINER; FERRAZ, 1999, P.40) Figura 19 - Passarelas de ligação das torres dos edifícios esportivos e de serviços

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013).

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Figura 20 - Janelas Buraco dos Edifícios Esportivos

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013).


Figura 21 - Planta Baixa da Edificação

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013).

No edifício contem: 1: a área esportiva com a piscina no térreo e o resto 4 andares de quadras, 2: o bloco com salas de dança, ginástica, luta e lanchonete, 3: o edifício cilíndrico da torre da caixa de agua, 4: O deck, 5: a sala de almoxarifado e manutenção, 6: os espaços de ateliês, pintura e gravura, 7: O espaço fotográfico, musical, dança e vestuários, 8: o teatro com capacidade para 760 pessoas, 9: Espaço coberto do teatro, 10: espaço com os restaurantes, lanchonetes e choperias, 11: cozinha industrial, 12: espaço de vestiário e de refeição dos funcionários, 13: área de convivência, com espetáculos, exposições, jogos, lareira e espelho de agua, 14: o espaço da biblioteca, 15: área de exposições (ARCHIDAILY BRASIL, 2013).

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Figura 22- Área de convivência do espaço Cultural

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013).

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Figura 23 - Esquema do funcionamento

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013).


Figura 24 - Fachada do Edificio Cultural SP

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2017).

4.3 Centro Cultural e Esportivo Zhoushi Yangzheng Studio 46


O edifício tem sua localização na cidade de Zhoushi na China, com uma área total de 31387m², projetado no escritório UDG YangZheng Studio pelos arquitetos Yang Zheng e Zhang Yu, em 2013. O local é um Centro Cultural e Esportivo que se setoriza em três, um pavilhão destinado a área cultural, um pavilhão destinado ao esporte que são ginásios, piscinas e entre outros e outro local para exposições, também existe uma rua só para o comercio e lazer. Ali pode-se encontrar múltiplas atividades como teatro, biblioteca, exposição, lazer e a pratica de esportes no ginásio com quadras poliesportivas e piscinas para todos (ARCHIDAILY BRASIL, 2017).)

Algo que se destaca é que cada setor é livre, pensados em temas e tamanhos adversos para obter um espaço de convivência mesmo com o centro fechado. As cores escolhidas foram básicas como o branco, preto, cor de madeira e cinza, o telhado metálico com grandes aberturas e curvas diretamente na entrada edifício e uso de vidro nas janelas e portas. Os ambientes internos são amplos e se relacionando entre si para o usuário se familiarizar com cada local, também existem pontos de paisagismo no externo que geram locais de descanso e lazer em meio a natureza com praças e um estacionamento, obtendo um local parra caminhar (ARCHIDAILY BRASIL, 2017).

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Figura 25 - Planta baixa do Edifício

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2017).

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Figura 26- Lateral do Edifício

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, Figura 27 - Vista Lateral do Edifício

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL,

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Figura 28 - Biblioteca

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2017).

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5. A CIDADE DE RIBEIRÃO BRANCO 52


4.1 Histórico de Ribeirão Branco

O município tem localização na região sudoeste do estado de São Paulo, a uma latitude de 24°13’15’’, longitude de 48°45’56’’ e uma altitude de 874 metros, possui um clima subtropical, temperado com o inverno menos seco, mas com baixas temperaturas. Os habitantes se denominam por Ribeirão-Branquenses, de acordo com IBGE de 2020, possui uma população de 16.211 habitantes, somando os três núcleos que são classificados por Ribeirão, Campina de Fora e Itaboa, contém uma área total de 697,500 km². Sua principal fonte de renda é a agricultura e o comércio, faz fronteira com as cidades de Itapeva, Nova Campina, Guapiara e Apiaí. (GENESINI, 2017) Figura 29 - Mapa da Cidade de Ribeirão Branco

Fonte: Prefeitura Municipal de Ribeirão Branco

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Descreve GENESINI, 2017, que o município teve como fundador Francisco Caetano da Silva e sua mulher Maria Custodia de Jesus, e que em 1864 foi realizada uma doação do terreno chamado Boa vista do Campinho, Faxina (hoje Itapeva), sendo ali edificada a antiga capela em lembrança ao Santo Senhor Bom Jesus, após isso muitas famílias se vincularam ao redor da capela, atraindo diversos moradores para o local. Em 1883 a Lei n° 28, criou o Distrito da Paz, com nome de Bom Jesus do Ribeirão Branco. Foi finalmente concretizada a vila pela Lei n° 83, em 1892, com nome de Ribeirão Branco, por conta do rio que banha a região com esse mesmo nome, da cidade só oficializado em 1892. Em termos de população a cidade é considerada de pequeno porte, com um perfil agropecuário forte e conhecida principalmente na plantação de tomate onde segundo IBGE, 2017 o que mais se destaca no município é a na produção do mesmo, onde 58,80% da renda da região é através de seu cultivo, por segundo a produção de milho. Na bandeira do município isso fica claro pois evidenciam o milho e o tomate para representar o forte da cidade. (GENESINI, 2017) Figura 30 - Bandeira da Cidade de Ribeirão Branco

Fonte: (GENESINI, 2017)

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Figura 31 - Plantação de tomate

Fonte: (Autoral, 2015)


5.2 Caracteristicas importantes da região

4.2 Área da Intervenção

Existe uma carência de edifícios que visam acesso à cultura, lazer e esportes na cidade de Ribeirão Branco, onde se limitam a apenas uma pequena biblioteca que os alunos também utilizam para outras atividades, uma quadra que pertence apenas para uso dos alunos da escola, a um campo público abandonado e perigoso para os jovens por se localizar em uma rua movimentada sem iluminação e segurança e a duas praças que servem de ponto de encontro aos idosos e jovens, por falta de atividades que ligue a eles. Construída uma edificação desse caráter cultural e esportivo possui justificativa por conta da necessidade de locais desse meio na localidade, e com a implantação do mesmo foi baseada em razões que iram proporcionar o crescimento e valorização local e um melhor desenvolvimento da população. Sendo assim implantando a edificação no terreno escolhido , será de grande auxilio por se encontrar em um local de alto potencial, localizado na rua da escola, de forma que os alunos terão acesso facilmente ao edifício, ao acervo da biblioteca, as atividades e espaços oferecidos, como também o terreno é próximo à rua dos comércios e das praças em que o idosos tem como ponto de encontro, sendo mais provável o acesso a todos a edificação. Buscando trazer artes, história, conhecimentos, cultura, esporte, lazer e segurança por meio de espaços adequados e atividades pensadas em cada ambiente. O edifício tem como proposta a busca que seja um local para arte e cultura, em conjunto com práticas esportivas, estimulando o desenvolvimento de cada indivíduos que o frequentar, melhorando a segurança da área da edificação e seu entorno.

Abaixo segue os locais do cotidiano da população no bairro, que fortalecem a necessidade do centro.

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Figura 32 - Crianças brincando e praticando esportes no Campo Público

(Acervo da autoral, 2017) Figura 34 - Crianças brincando e praticando esportes no Campo Público

Fonte: (Acervo da autoral, 2017)

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Figura 33 - Imagem da frente do Campo Público

Fonte: (Acervo da autoral, 2017) Figura 35 - Crianças brincando e praticando esportes no Campo Público

Fonte: (Acervo da autoral, 2017)


Figura 36 - Crianças fazendo atividades na Praça da Igreja Católica

Fonte: (Acervo da autoral, 2018)

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Figura 37 - Crianças praticando esportes na Praça da Igreja Católica

Fonte: (Acervo da autoral, 2018)


Figura 38 - Interior da biblioteca da Escola Honorato

Fonte: (Acervo da autoral, 2020)

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Figura 39 - Alunos da Escola Honorato em aula de Flauta

Fonte: (Acervo da autoral, 2020)


Figura 40 - Praรงa rotatรณria como ponto de encontro dos Idosos

Fonte: (Acervo da autoral, 2018)

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Figura 41 - Praรงa rotatรณria como ponto de encontro dos Idosos

Fonte: (Acervo da autoral, 2018)


Práticas marcantes para a população como a capoeira e a fanfarra do município que tinham grande importância no passado, acabaram se perdendo com o passar do tempo por conta da falta de locais para pratica-los que mantenha a ação viva, eram praticados em locais inapropriados , na maioria de improviso, sem a menor funcionalidade, preocupação e conforto. Figura 42 - Jovens praticando fanfarra na rua.

Fonte: (Acervo da autora, 2014) Figura 44 - Jovens praticando capoeira na escola

Fonte: (Acervo da autora, 2014)

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Figura 43- Jovens praticando fanfarra no campo.

Fonte: (Acervo da autora, 2013) Figura 45 - Jovens em uma quadra em Campina de fora capoeira na escola

Fonte: (Acervo da autora, 2014)


5.3 Levantamento Fotográfico do Bairro Itaboa

A: Escola Municipal e Estadual B: Praça da Rotatória C: Campo Municipal D: Praça da Igreja Católica E: Rua da Escola F: Rua Sol Nascente G: Rua Mirassol H: Ponto de Ônibus I: Área da Implantação do Projeto

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Figuras 46 - Levantamento Fotogrรกfico do bairro

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A

A

B

C

A

D

FONTE: AUTORAL, 2020


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E

B

G

D

F

H


5.4 Levantamento Fotogrรกfico do Terreno Figura 47 - Terreno vista Esquerda

FONTE: AUTORAL, 2020 Figura 48 -Terreno Vista Direita

FONTE: AUTORAL, 2020

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Figura 49 - Vista Frente ao lado esquerdo

FONTE: AUTORAL, 2020 Figura 50 - Vista Frente ao lado Direito

FONTE: AUTORAL, 2020

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5.5 Anรกlises do Entorno Figura 51 - Mapa de Cheios e Vazios

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FONTE: AUTORAL, 2020


Figura 52 - Mapa de Gabarito

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FONTE: AUTORAL, 2020


Figura 53 - Mapa de Vias

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FONTE: AUTORAL, 2020


Figura 54 - Mapa de Fluxos das Vias

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FONTE: AUTORAL, 2020


Figura 55 - Mapa de Áreas Verde6

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FONTE: AUTORAL, 2020


Figura 56 - Mapa de Uso e Ocupação

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FONTE: AUTORAL, 2020


Figura 57 - Mapa de insolação e Ventos predominantes

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FONTE: AUTORAL, 2020


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6- PROJETO 74


6.1 CONCEITO E PARTIDO

CONCEITO

O conceito do projeto surgiu na ideia de oferecer espaços que permitam o lazer, segurança, integração e o estímulo ao acesso a cultura e esporte na população do municipio para todas as idades e visando a acessibilidade.

PARTIDO

O partido se deu na busca de um edifício amplo com uso de muito vidro para a relação do interno com externo, trazer muitas salas com diversas atividades para todas as idades, obtendo ambientes que proporcionam uma maior relação entre a população, que é essencial, sobretudo a busca de locais que a população adquiram cultura e conhecimento, prática de esportes, onde serão transmitidos de acordo com as experiências vividas, com ambientes para conversas e debates como o auditório, salas para cursos, biblioteca, salas de dança, locais grandes de exposições e museus para o pertencimento de cada um que ali visitar, ginásio de esportes, assim como locais para que a população possa conviver e interagir como praças e área de alimentação.

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6.2 ESTUDOS PRELIMINARES FIGURA 58 - CROQUI TÉRREO

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013). Figura 43 - Croqui desenhado por Lina

FONTA: AUTORAL, 2020 Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013).

FIGURA 59 - CROQUI 1° PAVIMENTO Fonte: (VAIVVER, FERRAZ, 1999).

As edificações destinadas aos esportes, foram construídas no fundo do centro, que se dividem em três torres, em formato de prisma de concreto, dois deles se ligam entre si, entre quatro passarelas com tamanhos diversificados, esses ambientes possuem buracos no lugar das janelas comuns com vidro, trazendo uma ventilação cruzada, um dos blocos é retangular medindo trinta por quarenta metros na base e quarenta e cinco de altura , o segundo prisma mais pequeno que o primeiro e mais alto, medido quatorze por dezesseis metros na base e cinquenta e dois de altura tendo cinco andares , o terceiro foi o cilindro de oito metros na base e setenta metros de altura. (VAINER; FERRAZ, 1999, P.40) Figura 44 - Passarelas ligação das torres dos edifícios esportivos e de serviços

Figura 45 - Janelas Buraco dos Edifícios Esportivos

FONTE: AUTORAL , 2020

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6.3 PROGRAMA DE NECESSIDADES E FLUXOGRAMA FIGURA 60- PROGRAMA DE NECESSIDADES

CULTURA

AUDITÓRIO BIBLIOTECA SALA DE LEITURA EM GRUPO SALA LEITURA INFANTIL SALA DE LEITURA INDIVIDUAL SALA DE EXPOSIÇÃO MUSEU SALA DE INFORMÁTICA SALA TV E VIDEO SALA MULTIUSO ATELIÊ ARTESANATO ATELIÊ CERAMICA ATELIÊ MUSICA ATELIÊ FOTROGRAFIA LOJA DE ARTESANATO ATELIÊ PINTURA ANFITEATRO ATELIÊ COSTURA

ESPORTE

QUADRA POLIESPORTIVA 2 PISCINA ADULTO 1 PISCINA INFANTIL 2 SALA DE DANÇA 1 ‘ Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013). SALA DE LUTAS 1 SALA DE GINASTICA 1 SALA DE JOGOS 2 ACADEMIA DE MUSCULAÇÃO 1 PISTA DE CAMINHADA 1 MUSEU DO FUTEBOL DE RIBEIRÃO 1 BRINQUEDOTECA 1 SALA MULTIUSO 1 SALA DE TENIS DE MESA 1

FONTE: AUTORAL, 2020

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1 1 2 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

PROGRAMA DE NECESSIDADES

SERVIÇOS

SALA DE ADMINISTRAÇÃO SALA DIRETORIA E REUNIÃO SALA DE EXPEDIÇÃO SALA DE ALMOXARIFADO SALA DE DEPOSITO GUARDA VOLUME SANITÁRIO FEMININO SANITÁRIO MASCULINO VESTIARIOS BICICLETÁRIO ESTACIONAMENTO RESTAURANTE CAFÉ PLAY GROUND FOOD TRUCK PRAÇA ALIMENTAÇÃO SALA PARA FUNCIONÁRIOS LANCHONETE

1 1 1 1 2 1 2 2 4 1 1 1 2 1 1 1 1 1

Fonte: (ARCHIDAILY BRASIL, 2013).


QUADRA ESPORTIVA: As duas quadras foram pensadas para promover diversas práticas , como vôlei, basquete, futebol entre outras, inserindo redes por todo redor para melhor controle. No edifício tambem contém dois sanitários, um masculino e um feminino, dois vestiários para os atletas, uma sala de depósito e uma lanchonete, uma sala multiuso e duas arquibancadas com espaços para cadeirantes. PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO COM FOOD TRUCK: Pensado na busca de lazer, como tambem o aumento de comércio na região, será um ambiente com muitas áreas verde, mesas, comidas diversas, e logo ao lado um play ground para as crianças brincarem.

MUSEU DO FUTEBOL E DE RIBEIRÃO BRANCO: Os museus foram pensados na busca de um local adequado para os bens materiais da localidade, e que todos possam ter acesso a história do municipio. SALAS DE ATELIÊS: Atelies abertos para que todos possam ter livre visão dos ambientes onde terão cursos de costura, fotografia, musica, artesanato, escultura, pintura , artes entre outros. BIBLIOTECA: Conta com uma grande abertura de vidro com vista para o jardim central com diversas mesas e cadeiras, uma infinidade de exemplares, salas de leitura individual, em grupo, informática e guarda volumes.

RESTAURANTE: o restaurante conta com um grande vão de vidro com vista para o jardim central do centro, contém uma cozinha com frigorifico e dispensa, e dois banheiros, um masculino e um feminino.

CAFÉ: Existem duas áreas de café, uma no edificio cultrual e um no edificio esportivo, pensado para ser um ambiente aconchegante e com bons lanches para a populaçao.

ESCADAS, RAMPAS E ELEVADORES: Na busca de promover acessibilidade lei NBR 9050, em todo o centro foram instaladas rampas e elevadores em todos os ambientes necessários.

ACADEMIA: Um local completo, com equipamentos de qualidade, localizado no pavimento superior para obter uma vista das áreas verdes enquanto se exercita.

BANHEIROS E VESTIÁRIOS: Tambem visando acessibilidade todos os locais existem banheiros com WC PNE exclusivo.

SALAS DE JOGOS, DANÇA, LUTA, GINÁSTICA E ARTES MARCIAIS: local com equipamentos de qualidade e completo para cada função necessária.

ÁREA DE PISCINA: Pensada em um espaço de lazer para a população foi projetada uma piscina mais funda para adultos e duas rasas para as crianças, assim como dois vestiáris, um masculino e um feminino. AUDITÓRIO: Contém 240 cadeiras, 24 para cadeiras mais largas, e 5 lugares para PNE, havendo um camarim no palco e rampa acessivel, sáída de emergência e acesso aos banheiros do centro cultural. ÁREAS DE EXPOSIÇÕES: Sendo uma para exposições temporárias e uma para exposições permante, é um espaço amplo e com uso de muito vidro para sensação de pertencimento.

78

ESTACIONAMENTO: O local contém 24 vagas de carro, sendo 4 para PNE, como também um bicicletário. SETOR DE SERVIÇOS: Contendo almoxarifado, administração, marketing, diretoria, sala dos funcioários e expedição. ANFITEATRO EXTERNO: Local para apresentações externas com desnivel de 3 metros mas com rampa de acesso para PNE. PISTA DE CAMINHADA: sendo entorno de todo o centro, com bancos, áreas verdes e luminárias.


FIGURA 61 - FLUXOGRAMA

FONTE: AUTORAL, 2020.

79


6.4 MATERIAIS

PAREDES: Concreto. RAMPAS DE ACESSO: Concreto com corrimão em aluminio. PORTAS INTERNAS: Madeira ESQUADRIAS EXTERNAS: Vidro 8MM PORTA GINÁSIO: Metal PISOS INTERNOS: Cimento queimado. PISOS EXTERNOS: Paralelepipedos. DETALHAMENTO PAREDES EXTERNAS: Pedra BANCOS EXTERNOS: Madeira e concreto. PISO PISCINA: Deck de madeira. PAREDES: Cinzas. SOLEIRAS: Marmore. MESAS E CADEIRAS EXTERNAS: Madeira e concreto. LAJE: Concreto e impermeabilizadas sistema fibersals.

80


6.5 PRANCHAS

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

IMPLANTAÇÃO

8.11 14.04

13.05

0 7.0 19.

31

8.36

7.00

6 8.3

32.87

27.30

57.

43

7.0

0

3.0

6.0 0

5

6 8.3

4.00

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

0

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

7.0 6

8.3 32.00

0.40

6.0

0

5

3.0 0.30

5.10

5.20

1.30

2.00

1.50

12.05

5.12

1

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO

Figura 62 - Implantação

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

81

Fonte: Autoral, 2020.


PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PLANTA PAVIMENTO TÉRREO

33.98

16.00

222.00

PISTA DE CAMINHADA 8.11

PISTA DE CAMINHADA

PISTA DE CAMINHADA

PISTA DE CAMINHADA

14.04

7.0 0 .20

2.00

2.00

5.00

2.80

5.00

10.06

2.00

5.95

1.50

2.39

1.50

1.59

.70

.60

.70

.60

2.60 7.00

8.36

1.50

2.30

.70

.60

.70

.60

1.00

.60

1.88

1.02

3.10

2.00

7.65

.20

1.60

1.30

1.30

3.00

LANCHONETE

SANITÁRIO MASCULINO 0.45

3.77

1.50

3.77

6.95

6 1.65

3.00

0.15

3.00

0.10

15.10

1.34

5.01

7.00

27.30

7.20

9.80

1.60

2.40

3.20

9.20

8.3 9.50

.60

SALA DE DEPÓSITO SANITÁRIO FEMININO

12.15

1.35

.70

WC

WC 2.15

.60

.20

1.65

1.35

3.00

3.65

SALA DE DEPÓSITO

4.00

1.50

2.68

.60

2.70

3.00

.70

9.20

10.07

.60

1.60

2.00

.70

5.85

7.85

.60

1.60

2.00

3.44

1.60

10.20

1.50

31

2.00

.20

13.05

.20

19.

10.51

COZINHA 4.00 0.50

2.15

PISCINA INFANTIL

VESTIÁRIO MASCULINO

4.67

3.00

57.

5.00

14.85

5.00

19.80

32.87

4.00

SALA DE GINASTICA

3.20

PISCINA DE ADULTO

0.95

43

PISCINA INFANTIL

30.00

9.70

0

2.00

22.70

7.0

2.00

6.32

VESTIÁRIO FEMININO 11.50

5.00

3.80

RESTAURANTE

SALA DE ARTES MARCIAIS

8.80

5.00

9.00

4.85

SALA DE SANÇA

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

27.50

6.60

6.60

6.0

0

27.50

5

1.30

0.30

2.00

9.80

6

8.3 1.30

QUADRA POLIESPORTIVA

QUADRA POLIESPORTIVA

CONVIVENCIA

.50

.50

5.00

2.30

5.01

3.90

3.80

3.25

CAFÉ

3.00

2.44

1.30

2.40

1.35

10.38

2.00

2.43

5.00

2.80

5.00

5.73

15.75

1.42

2.00

.10 .20

1.99

2.00

16.70

5.00

5.00

0.50

84.70

0

7.0

2.70

10.95

VESTIÁRIO

20

3.50

2.00

6.65

.60

1.00

.60

.70

.60

1.20

.80

.60

.70

.60

8.20

.60

.90

.60

.70

.60

.70

.60

.70

.60

.80

.60

6.85

2.00

3.50

6.20

6.20

3.00

2.40

1.60

3.40

1.50

1.30

1.50

.50

EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA

22.00

22.00

EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA

10.95

VESTIÁRIO 3.00

118.

.50

6

8.3 32.00

24.03

24.13

11.40

1.00

3.75

2.00

.50

1.00

4.25

3.00

2.00

3.00

1.40

2.00

1.10

5

ACESSO AOS WC

4.80

.20

1.00

1.40

3.0

.50

3.00

.50

16.70

2.00

5.15

5.00

6.99

8.80

1.81

3.33

LOJA

0.60

SALA DE ADM

1.00

MUSEU DE RIBEIRÃO BRANCO

2.00

1.00

5.00

FOOD TRUCK

1.00

.40

5.15

PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO

20.00

1.00

6.48

16.40

11.15

.30

AUDITÓRIO

11.15 5.00

4.30

CAFÉ WC FEM.

SALA DE ALMOXARIFADO

4.55

2.00

8.65

8.80

SALA DE EXPEDIÇÃO

3.00

3.26

1.97

5.12

.20

12.05

CAMARIM

12.05

2.65

ACESSO RAMPA

WC MASC.

2.75

6.0

0

LOJA

ANFITEATRO .20

5.35

2.00

3.15

4.00

6.58

4.00

5.31

1.00

4.26

2.00

5.75

3.00

2.00

3.00

1.40

2.00

SAÍDA EMERGENCIA

4.80

.20

1.25

.10

2.50

.10

1.25

7.13

1.50

60.00

PLANTA BAIXA PAVIMENTO TÉRREO

2.00

PISTA DE CAMINHADA

PISTA DE CAMINHADA

2

175.23

Figura 63 -Planta Baixa Pavimento Térreo

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

82

Fonte: Autoral, 2020

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PLAY GROUND

9.85

3.0


PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PLANTA 1° PAVIMENTO

33.98

16.00

222.05

PISTA DE CAMINHADA

8.11 14.04

PISTA DE CAMINHADA

PISTA DE CAMINHADA

PISTA DE CAMINHADA

14.51

0 7.0 2.00

2.74

2.00

8.82

2.00

6.17

2.00

11.25

.20

.20

10.71

6.39

2.00

5.11

2.00

6.10

2.00

30.90

2.37

3.00

SALA MULTIUSO

6.00

SALA DE DEPÓSITO

3.90

2.00

2.70

5.80

4.80

0.30

2.00

.20

16.00

3.00

31

.20

13.05

.20

19.

ESTACIONAMENTO

1.50 9.00

2.51

1.65

8.00

6 8.3

9.20

8.36

33.25

1.35

1.65

3.30

5.00

1.08

5.00

19.65

19.65

19.65

3.00

33.79

19.65

1.89

6.16

26.38

SANITÁRIO MASCULINO

CONVIVENCIA

19.

8.65

SALA DE JOGOS

2.00

29.60

0 7.0

29.60

2.00

72

4.85

5.00

SALA DE TENIS MESA 8.00

6.60

4.20

MUSEU DO FUTEBOL

6.60

7.35

3.90

.15

13.65

6

8.3

CONVIVENCIA

2.00

ESTACIONAMENTO

CONVIVENCIA

0.30

1.40

QUADRA POLIESPORTIVA

QUADRA POLIESPORTIVA

5.00 .20

5.01

3.70

3.60 .20

4.00

36.85

.00

2.50

2.50

9.07

0.30

4.95

5.00

24.00

.20

3.40

2.00

13.95

3.00

23.00

0.30

1.50

1.50

.50 1.50

5.00

6.20

12.15

3.87

3.65

3.65

6

.50

8.3

.20

118

SALA DE FOTOGRÁFIA 4.00

1.51

5.00

2.00

2.70

3.50

1.75

2.00

11.85

SALA DE PINTURA ESTACIONAMENTO

.20

.15

4.95

SALA DE MÚSICA

12.00

5.00

84.68

2.00

7.55

3.05

0

2.00

7.0

7.55

1.99

2.00

ESPAÇO DE CONVIVENCIA

3.0 1.50

5.00

1.50

5.00

0

8.2

5

11

23.98

6.0

0

24.08

SALA DE ARTESANATO

3.67 1.48

5.00

SALA DE CERAMICA

1.75

1.75

1.50

5.00

3.65

SALA DE COSTURA

1.50

2.90

1.00

4.69

11.91

6.55

.20

1.30

1.40

1.30

0.30

INFORMÁTICA

3.84

1.50

5.65

EXPOSIÇÃO

GUARDA VOLUMES

LEITURA INFANTIL 5.00

3.08

6.40

6.99

8.42

2.15

7.00

.20

.90

1.00

.90

.44

.20

SALA TV/VÍDEO

1.25

3.00

15.00

2.70

DIRETORIA 5.15

2.00

1.00

1.50

2.85

5.40

LEITURA INDIVIDUAL

MULTIUSO

2.00

4.00

LEITURA EM GRUPO

7.00

7.00

2.00

8.65

BICICLETÁRIO

2.02

11.13

14.03

SALA DE FUNCIONÁRIOS

MARKETING

4.25

0.30

BIBLIOTECA

3.93

3.78

.20

3.00

EXPOSIÇÃO

3.78

.15

1.43

2.00

.50 .15

6.60

4.00

4.00

.15

1.65

2.00

1.75

.15

.95

1.00

1.68

1.00

2.02

1.00

13.92

3.00

6.93

1.51

.20

1.99

7.15

1.50

PISTA DE CAMINHADA

PISTA DE CAMINHADA

175.27

3

PLANTA BAIXA 1° PAVIMENTO

Figura 64 -1° Pavimento

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

83

Fonte: Autoral, 2020

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

BRINQUEDOTECA

5.00

SANITÁRIO FEMININO ACADEMIA


5 0.30

2.52

1.20

0.30

CORTE "BB"

CORTES

Fonte: Autoral, 2020

0.18

1.20

1.50

3.00

3.00

3.00

0.40

2.00 2.60

2.10

2.10

3.00

6.00

6.00

6.00

0.60

6.20

6.00

0.50

0.18

0.18

1.20

1.20

1.00

2.00

2.00

12.00

.20

10.80

.60

1.20

1.20

2.00

3.00

2.10

1.20

3.00

6.00

6.00

5.80

2.60

.40

.40

.40

4

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

84 3.00

3.00

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

3.00

1.00

1.50

3.00

2.00

1.50

2.00

3.00

3.00

2.10

2.10

1.50

2.10

1.20

2.10

0.30

0.90

1.50

1.20

1.50

1.50

7.00

6.00

6.00

6.00

3.50

12.40

0.60

1.20

0.40

1.20

1.65

1.30

2.10

1.20

12.40

4.22

3.00

3.00

3.00

6.20

6.00

0.40

0.40

0.20

Figura 65 - Cortes 1

0.30

CORTE "AA"


8

85 PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

2.00

6.00

12.40

3.00

3.00

2.00

6.00

.40

0.40

CORTE "CC"

7

2.10

1.50

0.90

2.00

2.00

6

3.00

3.00

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

3.00

3.00

2.10

0.40

2.50

2.10

0.60

3.00

3.50

6.00

6.00

6.00

0.40

1.20

3.50

2.00

0.18

1.50

12.40

12.40

2.30

0.30

0.90

1.20

1.20

0.18

1.20

0.90

3.20

3.50

12.40

2.10

2.10

0.40

6.00

6.00

1.00

3.00

2.00

1.50

.40

.40

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Figura 66: Elevações 2

CORTE "DD"

CORTE EE

Fonte: Autoral, 2020


PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Figura 67- Elevações 1

9

0.42

0.42

0.42

0.42

0.42

0.42

0.42

0.42

0.42

0.42

0.42

0.42

0.42

0.42

0.42

0.42

0.42

0.42

0.42

0.42

ELEVAÇÃO LATERAL ESQUERDA

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

10

ELEVAÇÃO LATERAL DIREITA

ELEVAÇÕES

86

Fonte: Autoral, 2020 PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION


PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Figura 68 - Elevações 2

11

ELEVAÇÃO POSTERIOR

12

ELEVAÇÃO FRONTAL GINÁSIO DE ESPORTES

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

14

16

87

ELEVAÇÃO LATERAL ESCADA DO EDIFICIO CULTURAL

15

ELEVAÇÃO FRONTAL ESCADA DO EDIFICIO CULTURAL

17

ELEVAÇÃO FRONTAL RAMPA ÁREA EXTERNA

ELEVAÇÃO FRONTAL

Fonte, Autoral, 2020 PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

13

ELEVAÇÃO FRONTAL ESCADA DO EDIFICIO DE ESPORTES


6.6 3D

Figura 69 - Vista frontal do edifĂ?cio

88

Fonte: Autoral, 2020


Figura 70- 71 Vista Frontal

Fonte: Autoral, 2020

89

Fonte: Autoral, 2020


Figura 72 - Vista dianteira do edifĂ­cio

Figura 73 - Vista lateral esquerda

Fonte: Autoral, 2020

Fonte: Autoral, 2020

90


Figura 74 - Vista lateral direita

Figura 75 - Vista de cima

Fonte: Autoral, 2020

Fonte: Autoral, 2020

91


Figura 76 - Area de alimentaçãp

Figura 78 - Vista Anfiteatro r Ginásio

Figura 77 - Área de alimentação

Figura 79 - Vista Rampa Fonte: Autoral, 2020

92


Figura 80 - Vista Anfiteatro

Figura 82 - Vista área de exposições

93

Figura 81 - Jardim Central

Figura 83 -Vista Play Ground

Fonte: Autoral, 2020


Figura 84 - Sala de Lutas

Figura 87 - Escada bloco esportivo

94

Figura 85 - Piscinas

Figura 88 - Café

Figura 86 - Arquibancada Ginásio

Figura 89 - Sala de dança Fonte: Autoral, 2020


Figura 90 - Sala de convivência

Figura 93 - Sala de jogos

95

Figura 91 - Área de circulação

Figura 94 - Restaurante

Figura 92 - Espaço verde

Figura 95 - Mesas do restaurante Fonte: Autoral, 2020


Figura 96 - Auditรณrio

Figura 99 - Academia

96

Figura 97 - Audiรณrio

Figura 100 -ร rea de livros na biblioteca

Figura 98 - Biblioteca

Figura 101 - Guarda volumes Fonte: Autoral, 2020


Figura 102 - Museu

Figura 105 - Museu futebol

97

Figura 103 - Museu

Figura 106- Museu futebol

Figura 104 - Escada edifício cultural

Figura 107 - Área de exposições Fonte: Autoral, 2020


7 REFERÊNCIAS

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