Newsletter +Perto Tecnologia e inclusão, funcionam juntas? + Tips #14

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Hello! Aqui é a Fefa da Perto Educação. How are you? :) A semana passada foi longa, né? Mas agora respira fundo. Vamos começar nossa conversa sobre esse universo que nos conecta e nos move: a educação. Na última news +Perto conversamos sobre o que é educação inclusiva e quais são os benefícios que ela pode trazer para o ambiente escolar. Essa semana vamos continuar falando sobre inclusão, mas vamos entrar um pouco mais no assunto: como a tecnologia pode ser aliada no processo de aprendizagem inclusivo? Aposto que você vai gostar das informações que trouxe comigo :) Estamos no fim de março e o mês que está chegando é marcado por uma causa de extrema importância: a conscientização do autismo. Você já ouviu falar no Transtorno do Espectro Autista? Quero conversar um pouco sobre isso com você também. Vem ler a news de hoje!

Tecnologia + Inclusão Encontrar ferramentas que ajudem no aprendizado inclusivo pode ser um grande diferencial em sua metodologia. Isso por que na educação inclusiva o uso da tecnologia vem demonstrando um progresso efetivo no ensino, pois as crianças geralmente apresentam um melhor desempenho quando utilizam essas ferramentas para desenvolver suas habilidades de formas não convencionais. E não precisamos ir muito longe para pensar em questões do dia a dia, e em seguida nas soluções, concorda comigo? Imagine uma situação onde um aluno tenha dificuldade de ler, mas tem uma boa audição oferecer para essa criança a opção de livros em áudio pode ajudar muito em seu processo de aprendizagem! A tecnologia possui diversas vertentes, como por exemplo a assistiva, que promove soluções em ambientes inclusivos - um lado super importante pois incentiva nas crianças a autoconfiança e faz com que elas se sintam cada vez mais independentes. Hoje quero conversar contigo sobre outra vertente tecnológica com grande potencial de engajar os alunos: as ferramentas digitais. As novas gerações geralmente já tem o contato com o digital desde cedo e trazer essas ferramentas como soluções para o aprendizado acontecer de forma mais significativa para o aluno pode ressignificar como a criança utiliza os aparelhos. A partir do digital podemos trabalhar a inclusão de diversas formas - tenho observado e lido sobre vários teachers usando a tecnologia como grande aliada.


Como a educação inclusiva pode se beneficiar com o uso da tecnologia? - Adaptação à habilidades diversas Ao utilizar ferramentas digitais como método de ensino você consegue adaptar de que forma o conhecimento pode ser transmitido de acordo com as habilidades específicas de cada aluno. - Maior concentração e criatividade Quando o aluno se conecta com o conteúdo, que está sendo aplicado de forma lúdica e significativa, sua concentração, atenção e criatividade são estimuladas. As plataformas digitais podem ser utilizadas para criar aulas mais dinâmicas, com potencial de atender melhor crianças dentro ou fora do espectro da inclusão. - Conexão entre a comunidade escolar Ao utilizar plataformas como aplicativos ou jogos online a conexão entre alunos e professores tende a aumentar, pois a troca é necessária nessas dinâmicas. Com um grande potencial educativo, esses games e aparelhos podem ser levados para dentro de sala de aula, desenvolver temas e aumentar a interatividade entre todos.

Quando a escola começa a identificar as competências a serem desenvolvidas por cada aluno individualmente, as barreiras da criança em relação ao aprendizado vão ficando cada vez menores. A partir desse ponto, é preciso definir quais são as tecnologias que podem te auxiliar para o desenvolvimento desse aprendizado e da autonomia do aluno passos super importantes para a educação inclusiva. Hoje a inclusão é trabalhada nas escolas a partir do digital de diversas formas observamos professores usufruindo de ferramentas como aplicativos, materiais digitais, QR code, impressão 3D, e muito mais. Trouxe algumas inspirações super legais pra você: - A professora Graciele Rodrigues Colégio Estadual Helena Kolody, em Terra Boa (PR) criou uma solução incrível para trabalhar história da arte entre os estudantes com deficiência visual: um projeto de impressão 3D das obras de arte e ilustrações. Por meio da impressão 3D, o aluno de inclusão conseguiu fazer a percepção tátil da obra e discutir seu período histórico. Incrível! Olha só algumas fotos:


- Você já ouvir falar de ensino híbrido? Ele é a metodologia que usa a tecnologia para mesclar o aprendizado online e offline. O teacher Glauco de Souza Santos do Colégio Planck, em São José dos Campos (SP), que tem alunos do ensino médio com autismo e déficit de atenção, utiliza a metodologia para aumentar o envolvimento e aprendizado. Uma de suas práticas é gravar uma videoaula para os alunos aprenderem o conteúdo em casa, e em sala de aula debaterem o assunto. Assim, cada aluno leva seu tempo para o aprendizado, alguns vendo o vídeo apenas uma vez, outros precisando pausar e voltar várias vezes. Cada um no seu tempo :) - O Professor da Rede Municipal do Rio de Janeiro Douglas Neves é outro profissional que utiliza a tecnologia para possibilitar o aprendizado dos seus alunos de inclusão. Quando se enxergou tendo que ensinar um conteúdo para uma criança que não ouvia, não sabia ler e nem escrever, começou a usar imagens, vídeos e aplicativos como ferramentas. Em uma aula sobre conceitos geográficos, ele utilizou o Google Street View para desenvolver o conteúdo com uma aluna. Demais, né?

Como você tem utilizado a tecnologia no seu dia a dia escolar? Vou adorar saber!

Você já ouviu falar no Transtorno do Espectro Autista? O mês de abril é marcado por uma causa de extrema importância: a conscientização do autismo. Mas você já ouviu falar no TEA? O Transtorno do Espectro Autista pode ser definido como um transtorno do desenvolvimento neurológico, e ele afeta principalmente a socialização da pessoa com autismo. O termo espectro é utilizado porque o autismo possui muitas particularidades - enquanto algumas pessoas têm dificuldades de comunicação e interação social, outras manifestam atraso na linguagem, ou comportamentos repetitivos e restritivos - e às vezes a pessoa com autismo pode apresentar várias dessas características ao mesmo tempo, em diferentes graus! É fundamental que o diagnóstico e o tratamento aconteçam mais cedo possível, pois quanto mais cedo, maiores serão as chances da pessoa com autismo desenvolver suas habilidades físicas, cognitivas e sociais. Hoje trouxe uma dica no #PertoTips dentro dessa temática: a livro O menino só, da autora Andrea Viviana Taubman, leva conscientização sobre o mundo das crianças autistas de modo sensível e delicado. É uma obra de apoio para pais e educadores que desejam abordar o TEA de forma lúdica.


Muitas das nossas escolas parceiras trabalham a inclusão de alunos autistas e, no nosso contato com elas, percebemos suas dificuldades, a quantidade de detalhes que esse universo contempla, e sua riqueza. Com o intuito de contribuir para superação de estigmas e preconceito e dar visibilidade à este assunto criamos a Web Série Aprendendo de Perto: Autismo. Hoje lançamos o teaser desse projeto lindo! Olha só:

Na Web Série Aprendendo de Perto: Autismo você vai encontrar relatos de diferentes profissionais sobre suas experiências com a inclusão de alunos autistas, a perspectiva de uma pessoa autista sobre educação e inclusão e o que as pesquisas falam sobre a relação do autismo com o ensino bilíngue. Para não perder nenhum episódio é só se inscrever! O lançamento da Web Série vai acontecer no dia 2 de abril, e vai rolar durante todo o próximo mês :) Clique aqui para se inscrever!

Espero que o conteúdo da news de hoje tenha sido construtivo para você! Estamos sempre atentos para preparar algo com carinho e que gere conexão entre nós!

See you! Fefa | Perto Educação


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