Módulo 2 curso formação de professores tutores

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CURSO FORMAÇÃO DE PROFESSORES-TUTORES . MÓDULO 2

CURSO FORMAÇÃO DE PROFESSORES-TUTORES

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CURSO FORMAÇÃO DE PROFESSORES-TUTORES . MÓDULO 2

Secretaria de Estado da Educação do Paraná Superintendência de Educação Diretoria de Políticas e Tecnologias Educacionais Departamento de Formação dos Profissionais da Educação Coordenação de Educação a Distância e Web

Curso Formação de Professores Tutores Módulo 2 Educação a Distância e Tecnologias Apresentação No módulo 1 - Ambientação: percorrendo o ambiente virtual e-escola, foi abordada a compreensão da dinâmica do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e a potencialidade pedagógica dos recursos que o integram. Conhecemos também os conceitos de aprendizagem colaborativa, interação e colaboração, os quais estão relacionados ao AVA. Neste módulo, chamado de “Educação a Distância e Tecnologias”, vamos ampliar as discussões iniciadas sobre os AVA, aprofundando nossos conhecimentos a respeito da evolução da Educação a Distância (EaD) e das Tecnologias de Informação e da Comunicação (TIC). Observa-se que é crescente a discussão sobre os avanços das TIC e de como elas estão influenciando todos os setores da sociedade. Assim, a EaD se fortalece como modalidade educativa à medida em que passa a integrar a utilização desses recursos. Enquanto professor(a)-tutor(a), é importante compreendermos os conceitos relacionados às TIC e à EaD, bem como sua evolução na sociedade. Além disso, cabe conhecermos as experiências desenvolvidas pela Secretaria de Estado de Educação do Paraná (Seed-PR) nessa modalidade.

Objetivos

Ao final deste módulo, esperemos que você possa: • compreender os conceitos de Tecnologia e de TIC; • conhecer o conceito e a evolução da EaD; • conhecer as mídias presentes na EaD e os recursos web que podem ser utilizados pedagogicamente nesta modalidade; • conhecer o histórico da formação continuada em EaD.

Conteúdos: • Tecnologia e TIC • EaD: tendências, mídias e recursos web • Formação continuada em EaD: evolução histórica

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Você já percebeu que, quando alguém fala em tecnologia pensamos, automaticamente, nas tecnologias mais recentes, como tablet e as conexões 4G, denominadas Tecnologias Digitais? Esquecemos outras tantas, como o giz, a lousa, o rádio e a TV, que foram considerados recursos (tecnologias) de ponta em sua época e, algumas delas, até iniciaram a Educação a Distância (EaD). Mas o que é tecnologia? A tecnologia é, como a escrita, na definição de Lévy (apud LEITE et al., 2003) “uma tecnologia da inteligência, fruto do trabalho do homem em transformar o mundo; e, é também ferramenta desta transformação”. Já para Cysneiros, tecnologia (...) é o conjunto de conhecimentos ligados a objetos materiais construídos por seres humanos, incluindo o próprio objeto técnico. Este é o resultado de ações humanas, da tékhné, como arte, artesanato, indústria, trabalho humano (CYSNEIROS, 2010, p. 03). Partindo das ideias desses autores, pode-se dizer que a tecnologia está presente na vida humana desde a Idade da Pedra, mas foi com o avanço científico que o ser humano se apropriou de um conhecimento tecnológico que o leva ao mundo virtual, global e síncrono/assíncrono. A tecnologia, portanto, faz parte do nosso cotidiano, está implícita na maioria de nossas atividades, não é mais possível viver sem ela. No entanto, ela não pode ser vista como a salvadora dos problemas humanos ou como tendo uma finalidade em si mesma. Na escola, além do giz, da lousa e dos livros, outras tecnologias passaram a integrar esse espaço: as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Segundo Kenski, TIC são suportes que permitem e ampliam o acesso às informações e ações comunicativas em todo o mundo a partir das mídias. (KENSKI, 2007). As TIC podem e devem fazer parte dos meios necessários para o sucesso da aprendizagem presencial e a distância, assim como devem contribuir para a formação de um cidadão solidário, participativo em nossa sociedade diante das constantes transformações. O estado do Paraná vem se destacando no cenário nacional com a implementação das novas tecnologias digitais nos diversos setores públicos e, em especial, na educação presencial e a distância, colaborando no processo de construção do conhecimento e na inclusão digital dos cidadãos.

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1 Tecnologia e as TIC

2 Educação a Distância Educação a distância é a modalidade educacional na qual alunos e professores estão separados, física ou temporalmente e, por isso, faz-se necessária a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação. Essa modalidade é regulada por uma legislação específica e pode ser implantada na educação básica (educação de jovens e adultos, educação profissional técnica de nível médio) e na educação superior. (MEC, 2013).

Como se pode observar, não conseguimos pensar em EaD, sem pensar nas tecnologias que lhe dão suporte e que a ela se mesclam, sem, no entanto, descartar as anteriores.

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Ou seja, os impressos, áudios, vídeos somados aos mais modernos recursos de interatividade da tecnologia digital se complementam para a promoção dessa modalidade. Os recursos tecnológicos, de acordo com a época, influenciam a sociedade e a educação, principalmente na modalidade a distância. Dessa forma, podemos demarcar a EaD em tendências, considerando a perspectiva do uso de inovações tecnológicas.

2.1 Tendências em EaD Alguns autores, como Rodrigues (1989), consideram a presença de três tendências na EaD; outros, como Sherron e Boettcher (1997), quatro. Por sua vez, Taylor (2001) distingue cinco, sendo que a última se constitui na ampliação do uso dos recursos da quarta geração, por meio de acesso via portais institucionais e comunicação por meio de computadores com sistema de repostas automatizadas. Essa geração se caracteriza pela aprendizagem flexível inteligente. Vejamos como essas tendências se caracterizam.

1ª - Aprendizagem por correspondência, baseada, inicialmente, na mídia impressa e, anos mais tarde, ganha a participação do rádio e da televisão. Característica: uma tecnologia predominante. 2ª - Aprendizagem por multimeios, baseada na mídia audiovisual. Surgem as primeiras Universidades Abertas, com design e implementação sistematizadas de cursos a distância, utilizando o material impresso associado a transmissões por televisão aberta, rádios e fitas de áudio e vídeo, com interação por telefone, satélite e TV a cabo. Característica: múltiplas tecnologias sem computadores. 3ª - Aprendizagem por meio do uso das TIC, baseada na mídia digital, utilizando a comunicação síncrona, como sessões de chat, e o uso de computadores, internet e videoconferência. Característica: múltiplas tecnologias, incluindo os computadores e as redes de computadores. 4ª - Aprendizagem flexível, baseada nas tecnologias digitais, utilizando correio eletrônico, chat, computador, internet, transmissões em banda larga, interação por vídeo e ao vivo, videoconferência. Característica: múltiplas tecnologias, incluindo as tecnologias computacionais de banda larga. 5ª - Aprendizagem a partir dos recursos de internet e da web, é uma tendência emergente, caracterizada, também, pela mobilidade. Observamos, dessa forma, que cada tendência evidencia uma mídia, não deixando, porém, de utilizar as anteriores.

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Segundo Kenski (2007), as mídias são baseadas na linguagem oral e escrita, bem como na síntese do som, na imagem e no movimento. Nesse sentido, são exemplos de mídias: o jornal, um programa televisivo, um filme, uma música, dentre outros. Segundo o dicionário Aurélio on-line, mídia é: Qualquer suporte de difusão de informações (...) que constitua simultaneamente um meio de expressão e um intermediário capaz de transmitir uma mensagem a um grupo(...)// Mídia eletrônica, rádio, televisão etc.// Mídia impressa, revista, jornais, cartazes, mala-direta, folhetos etc. 1

No Dicionário Informal2 (2013), encontramos uma curiosidade. Trata-se da adoção, no Brasil, da pronúncia inglesa para a palavra latina “media” (sem acento, plural de medius, que quer dizer “meio”), retirada da expressão mass media que, por sua vez, os ingleses extraíram da locução latina media communicationis (meios de comunicação). Vamos conhecer um pouquinho sobre as mídias mais utilizadas, desde as primeiras iniciativas às mais recentes: a mídia impressa, a mídia audiovisual e a mídia digital.

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2.2 Mídias na EaD

Mídia impressa Ainda é um recurso muito utilizado na EaD, como material didático específico ou como apoio às outras mídias – vídeo, internet etc. Nesse contexto, deve apresentar características diferenciadas das utilizadas em cursos presenciais e sua linguagem deve ser dialógica, ou seja, deve ‘conversar’ com o leitor, pois não haverá um interlocutor entre o conteúdo e o cursista. Para tanto, o texto deve ser claro, objetivo, preciso, possibilitando ao cursista, a partir da leitura, interpretá-lo, refletir sobre ele e elaborar suas próprias conclusões. Essa mídia foi muito utilizada nos cursos por correspondência, cujo conteúdo era disponibilizado em jornais e revistas, como encartes, ou eram ofertados por centros de formação que ofereciam os cursos em formas de apostilas.

Mídia audiovisual Uma das mídias pioneiras da educação a distância em todo o mundo foi o áudio, por meio do rádio. De acordo com Moore (2007), uma das primeiras experiências em programação educativa via rádio ocorreu em 1921, com a concessão da autorização para a universidade de Salt Lake City realizar os primeiros cursos a distância. No Brasil, o uso da rádio na EaD teve início com a inauguração da Rádio Escola de Roquete Pinto, em 1934; e, foi efetivada nas décadas de 60 e 70, com a organização das políticas brasileiras voltadas a um sistema de ensino baseado em EaD. Uma das grandes experiências nesse sistema de ensino foi o Projeto Minerva, criado a partir de uma parceria entre o Ministério da Educação e o Ministério das Comunicações, na década de 70. Sua programação educativa era veiculada diariamente em programas de rádio de todo o país e atingiu cerca de 300.000 pessoas.

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Disponível em: < http://www.dicionariodoaurelio.com/Midia.html > Acesso em: abr. 2014. Disponível em: < http://www.dicionarioinformal.com.br/m%C3%ADdia/ > Acesso em: abr. 2014.

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A teleconferência é um recurso importante no desenvolvimento de cursos a distância que utiliza diferentes mídias na sua aplicação. É uma tecnologia que permite a grupos, situados em lugares geograficamente diferentes, a possibilidade de comunicarem-se por meio de áudio e vídeo, em tempo real, como num encontro presencial entre pessoas. Segundo Cruz e Barcia (2000), a transmissão pode ocorrer por satélite ou pelo envio de sinais comprimidos de áudio e vídeo, por meio de linhas telefônicas. O uso da TV e vídeo, como também do vídeo e/ou teleconferência, nos processos de ensino e de aprendizagem, permitem a possibilidade de unir a eficiência da comunicação e da imagem em prol de uma difusão de cultura, de informações e de conhecimentos, pois, além do enriquecimento e da simples informação, é possível difundir fontes e estabelecer relações interdisciplinares, criando espaços para trabalhos em grupo e discussões. Os avanços tecnológicos ocorridos a partir da década de 90, que permitiram a potencialização dos computadores e sua popularização, associados ao fato da internet ter conexões mais rápidas e mais populares, fizeram com que o computador, somado à internet, se tornasse uma das principais mídias a serem utilizadas no campo educacional. Inicialmente, ele foi utilizado, especificamente, na área da informática; tornando-se, pouco a pouco, um recurso didático auxiliar da prática pedagógica da maioria dos educadores.

Mídia digital Na EaD, o computador e a internet foram elementos fundamentais para o avanço dessa modalidade de ensino, tendo em vista que a convergência das diversas mídias veiculadas à internet resultaram na criação de novos espaços de interação e comunicação. Além disso, eles oportunizaram novas formas de organização e planejamento de cursos ofertados na EaD, bem como novas possibilidades de organização e potencialização dos processos de ensino e aprendizagem, a partir do desenvolvimento de ambientes virtuais de aprendizagem utilizando chat, fóruns, webconferências, escrita colaborativa, entre outros. Na Seed-PR, a webconferência é destinada à realização de reuniões virtuais com pessoas situadas em lugares diferentes. Sua transmissão é realizada pelo Departamento de Formação dos Profissionais de Educação (DFPE), sob responsabilidade da Coordenação de Educação a Distância e Web. A comunicação é feita por áudio e vídeo, em tempo real, e com a possibilidade do uso de textos e arquivos, estabelecendo, dessa maneira, um meio de comunicação rápido e prático. Durante uma webconferência, os participantes podem interagir por meio de chat, enviando questionamentos que serão respondidos ao longo da reunião. Além dessa dinâmica, a webconferência traz outras vantagens, como a facilidade de realização e a mobilidade (não é necessário o deslocamento das pessoas dos NREs até Curitiba, por exemplo). Além da webconferência, a Seed-PR disponibiliza a Escola Interativa, que tem por princípio a transmissão de conferências ao vivo e on-line para grandes públicos, de diversos lugares, por meio da integração de vídeo e chat. Ela é voltada às ações de formação continuada na modalidade EaD, por meio de palestras e conferências on-line. Sua transmissão é realizada no Departamento de Formação dos Profissionais de Educação (DFPE), sob responsabilidade da Coordenação de Educação a Distância e Web. Constantemente, temos novos recursos digitais disponibilizados on-line, sendo que muitos deles podem ser aplicados à EaD. Os novos aplicativos possibilitam desde a edição até a autoria. A seguir, vamos conhecer os recursos on-line mais utilizados:

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estudantes enriquecem suas pesquisas, acessando e analisando sites, informações, imagens, vídeos. Entre os mais utilizados no Brasil, destacamos o Google e o Yahoo. Os buscadores nos oferecem a possibilidade de compartilharmos nossas pesquisas, postadas em wiki, blog, sites, servidores de vídeos, apresentações, imagens, redes sociais etc. O Google é um buscador desenvolvido em 1996, que, atualmente, é o serviço de busca mais rápido do mundo, pois disponibiliza, não só uma imensa fonte de pesquisa mundial, com textos e imagens, mas outros serviços, como: conta de e-mail (Gmail); rede social (Orkut e Google+); o Google Maps, que permite a visualização de mapas e rotas de tráfego; o Google Drive, que dá acesso a série de aplicativos on-line, com editor de textos, criador de formulários, apresentações, planilha e compartilhamento, que permite, também, a construção de textos colaborativos; e o Google Answer, onde é possível fazer uma pergunta sobre um assunto e obter respostas dos outros usuários. Entre os serviços oferecidos pelo Google, destacamos o Hangout – ferramenta que possibilita a realização de videochamadas em grupo, nas quais os participantes interagem por voz, vídeo e chat. Além disso, o Hangout disponibiliza aplicativos para efeitos de imagem, controle de áudio e imagens dos participantes, compartilhamento da tela e a realização do hangout on air, ou seja, fazer a transmissão da videoconferência ao vivo, pelo canal Youtube. Essa ferramenta é um ótimo recurso para dinamizar cursos em EaD, promovendo uma interação síncrona entre seus participantes.

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Pesquisa on-ine (Buscadores) – Com os sistemas de busca na rede mundial de computadores, os

Blogs ou blogues – sites em forma de diário onde os textos são apresentados em ordem cronológica inversa e que permitem uma atualização rápida por meio de acréscimos de “posts” ou arquivos. O diário de bordo é um excelente instrumento de registro das atividades realizadas, das reflexões dos grupos de pesquisa e dos estudantes, podendo ser escrito individualmente ou em grupos. Por meio desse instrumento de acompanhamento das pesquisas, o professor pode colaborar com o grupo de forma mais efetiva, isto é, percebendo suas dificuldades e os seus pontos fortes.

Wiki – software colaborativo em que o conteúdo é adicionado e mantido por quem o visita, como por exemplo a Wikipédia. O Wiki nos dá a oportunidade de compartilhar as pesquisas, de escrever colaborativamente, de enriquecer o trabalho com o uso de diversos recursos on-line, tais como vídeos, apresentações, imagens animadas, inserção de links e postagem de arquivos no servidor. O Wiki pode ser editado por qualquer pessoa, em qualquer lugar; utilizado também para a postagem de comentários, controle de acessos e de postagens identificadas.

Rádio Web – acompanhando a tendência de integração das diferentes mídias para a web, a rádio também passa a migrar seus programas para a rede. Algumas programações são criadas, exclusivamente, para vinculação com a internet, enquanto outras que já eram transmitidas no dial, passam a ser disponibilizadas, também, em programas da rede, como por exemplo a Web Rádio Escola3 do Portal Dia a Dia Educação, que possui serviço de transmissão de áudio via Internet, utilizando a tecnologia streaming. Disponível em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=102>. Acesso em: abr. 2014. 3

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Nesse tipo de rádio a geração de áudio é em tempo real, havendo possibilidade de emitir programação ao vivo ou gravada, conseguindo, dessa forma, um alcance global na audiência. Entretanto, muitas rádios na internet ainda estão voltadas para programações musicais.

Podcast

– termo utilizado pela primeira vez em 2004, pelo jornalista Ben Hammersley, ao referenciar programas gravados em áudio disponibilizados na Internet. Dessa forma, o podcast não é uma rádio em si, mas uma programação que pode ser agregada a uma rádio. Os podcasting podem ser assinados pelos ouvintes, que podem fazer download das programações que mais lhe interessam. Para publicar o material há vários sites que postam gratuitamente o seu Podcast. Um exemplo muito bom é a www.escola.com. br, que além de publicar seu trabalho, oferece curso para a criação do podcast e loudblog.

Vid e ocas t – contribui significativamente para a disseminação de notícias e informações de forma rápida, segura e gratuita, constituindo-se num meio de comunicação de grande utilidade.

Webquest

– Segundo Bernie Dodge (1995), professor da San Diego State University, a webquest é uma investigação orientada, na qual algumas ou todas as informações com as quais os aprendizes interagem são originadas de recursos da internet. Opcionalmente, são suplementadas com videoconferências, chats, fóruns, correio eletrônico e uso de outros recursos para produção de escritas colaborativas, tais como wiki, blogs etc., não apenas da web, mas também de atividades realizadas em sala de aula. As webquests oportunizam a produção de materiais de apoio e o ensino de todas as disciplinas, de acordo com as necessidades do professor e dos alunos.

3 Formação Continuada em EaD

Na área educacional a tecnologia vem sendo utilizada a todo o momento, desde épocas remotas, do quadro de giz, ao século XXI, com o uso da lousa digital, ampliando o acesso e o compartilhamento das informações on-line e potencializando a prática pedagógica. É justamente o uso das TIC no contexto educacional que possibilita o surgimento da EaD e seu desenvolvimento. Vejamos como essa evolução/revolução tecnológica promove desenvolvimento e transformação na educação e na formação continuada.

3.1 EaD no mundo O primeiro registro da EaD ocorre no Reino Unido, em meados do século XIX, por meio de cursos por correspondência. Mas é no final século XX que a modalidade se estende a todos os continentes. (ZAMLUTTI, 2006). Segundo Machado (2007), a Tecnologia Educacional, enquanto conceito, surgiu nos anos 40, nos Estados Unidos, como disciplina acadêmica, presente em currículo, em caráter investigativo. Em 1946, recebe o tratamento de estudos de Educação Audiovisual da Universidade de Indiana. Na década de 50, após a difusão da televisão, o audiovisual ganha forças e a televisão é recebida com euforia por alguns educadores.

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3.2 EaD no Brasil Na primeira metade do século XX, agregado ao meio impresso, o rádio começa a ser utilizado como forma de comunicação. A EaD, então, passa a ganhar espaço, principalmente na educação destinada a adultos e na educação profissionalizante (FREITAS, 2003). São relevantes, naquele momento, as iniciativas de Roquete Pinto (Rádio MEC, Rádio Escola Municipal); do Instituto Rádio Técnico Monitor; do Instituto Universal Brasileiro; do Movimento de Educação de Base (MEB); da Fundação Educacional e Cultural Padre Landell de Moura (FEPLAM); do Sistema de Rádio Educativo Nacional (IRENA) e da Universidade

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A partir dos anos 70, dominados pelo espírito advindo da Revolução Industrial de Desenvolvimento Tecnológico, inaugura-se um conceito novo e mais amplo de tecnologia. Assim, incorporam-se contribuições da Teoria dos Sistemas, de Administração Geral, Teoria das Comunicações e da Cibernética. Desponta o período em que estratégias de instrução, aprendizagem significativa e gerativa, softwares educativos e a educação programada, são adotados no processo ensino e aprendizagem com base nas teorias behavioristas, enfatizando a importância do método e da dimensão técnica da educação no processo educativo. As tecnologias são incorporadas aos cursos de formação de professores com a disciplina de audiovisuais.

do Ar, reorganizada pelo Serviço Social do Comércio (SESC), juntamente com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) e com as emissoras associadas. Na década de 1960, inicia-se uma nova fase da EaD Nacional, denominada analógica, graças à maior utilização de programas de áudio e vídeo, além do uso de material impresso. Nela, o foco é a oferta de cursos voltados à formação inicial de professores do Ensino Fundamental e Médio. Ocorrem iniciativas da Secretaria de Educação de São Paulo (1961), com a oferta de cursos preparatórios para o Ensino Médio veiculados pela TV; e da TV Rio (1962), que passa a transmitir aulas periodicamente. As décadas seguintes apresentaram diversos momentos relacionados à EaD, como a parceria da Universidade de Brasília (UnB) com a Open University, do Reino Unido, ofertando cursos de nível superior e educação profissionalizante; o projeto Minerva; o Ensino Supletivo pela TV e o projeto João da Silva, implantados pela Fundação Anchieta (SP), TV Educativa e FEPLAM (SP); a implantação do tele-ensino no Ceará, disponibilizado por meio da TV Educativa, cujo objetivo era o de atender o ensino regular de 5.ª a 8.ª séries e cursos profissionalizantes, dentre outras ações. Quanto a utilização de computadores, segundo Valente e Almeida (2007), a história da Informática na Educação no Brasil teve início nos anos 70 a partir de algumas experiências na UFRJ, UFRGS e Unicamp, e a partir de 80 se estabeleceu por meio de atividades que permitiram a criação de uma identidade própria. Em 1988, o MEC lançou o Programa Nacional de Informática Educativa (Proninfe) com a implantação de 31 Centros de Informática Educativa (Cied) em todo o país. Segundo Machado (2006), na década de 90: A popularização da informática, o advento das grandes redes telemáticas, entre outras inovações das últimas décadas, especialmente no campo das novas tecnologias da informação e da comunicação (NTIC) revestem-se de um potencial educativo e instrucional que exige um enorme esforço dos teóricos para com uma reconceitualização do campo da TE [Tecnologia Educacional].

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Em 1996, é promulgada a reforma educacional com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n. 9.394/96, destacando no Sistema Educacional Brasileiro a necessidade da educação tecnológica e a distância, com 10 anos de prazo de adequação às novas normas. O programa Proinfo4 (Programa Nacional de Informática na Educação) foi criado em 9 de abril de 1997, pelo Ministério da Educação, e tinha como objetivo principal introduzir às TIC nas escolas públicas de Ensino Médio e Fundamental. Em 2007, o MEC criou 101 Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE) na região sul, sendo que no Brasil havia um total de 446 NTE.

Em função do PROINFO/MEC, o Estado do Paraná implantou 12 NTEs nas cidades de: Campo Mourão, Cascavel, Cornélio Procópio, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Pato Branco, Ponta Grossa, Telêmaco Borba e Umuarama. Foram repassados 2.843 computadores através do PROINFO, sendo 2.691 para escolas públicas estaduais e 152 para escolas municipais (PARANÁ, 2007). ........................................................................

Em 2008, a intenção do MEC foi de entregar 19 mil laboratórios de informática para as escolas urbanas e 7 mil laboratórios para escolas rurais, perfazendo um total de 26 mil.

Essas ações do governo federal voltadas à implantação das tecnologias nas escolas, bem como o investimento em equipamentos para a rede pública de ensino, deram o suporte necessário para a criação do Portal do MEC e do Portal do Professor pelo governo Federal, com a disponibilização do Banco Internacional de Objetos Educacionais e com recursos para todas as modalidades de ensino; além de instalar banda larga nas escolas públicas. Outra ação do MEC foi incentivar os usuários da rede mundial de computadores para que baixassem o Linux Educacional na página eletrônica do Webeduc. O objetivo do Ministério da Educação era encerrar 2008 com, aproximadamente, 100 mil professores em processo de capacitação no uso das tecnologias na educação.

3.3 A formação continuada em EaD no Paraná A história da Informática na Educação no Paraná iniciou-se por volta de 1984, com o início da informática no sistema Logo (PARANÁ, 2007). No entanto, a incorporação das tecnologias na educação nacional promoveu um conjunto de ações, as quais impulsionaram mudanças significativas na formação continuada dos professores. No Paraná, essas ações iniciam-se em 1988, com a implantação de videotecas nos 32 Núcleos Regionais de Educação. No Programa Um Salto para o Futuro, do Governo Federal (através do MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2005), 400 tele postos iniciam um trabalho de capacitação para os professores do Paraná, em 1992. O nome do projeto ficou famoso. O grande objetivo era que o ensino público não ficasse defasado e, para tanto, utilizou-se a modalidade a distância e suas tecnologias. Em 1997, o Paraná, em parceria com o Governo Federal, inicia o processo de implantação de laboratórios de informática nos colégios públicos. Nessa época, tem início o processo de formação das O e-ProInfo é um Ambiente Colaborativo de Aprendizagem que utiliza a Tecnologia Internet e permite a concepção, administração e desenvolvimento de diversos tipos de ações, como cursos a distância, complemento a cursos presenciais, projetos de pesquisa, projetos colaborativos e diversas outras formas de apoio a distância ao processo ensino-aprendizagem. 4

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Criação da Coordenação Estadual de Tecnologia na Educação e de 32 Coordenações Regionais de Tecnologia na Educação (incluídos os 12 NTEs) nos 32 Núcleos Regionais da Educação, responsáveis pela pesquisa, capacitação e publicação de informações concernentes ao uso de recursos tecnológicos no contexto escolar público do Estado do Paraná (PARANÁ, 2007).

O Estado do Paraná implantou a TV Escola – em parceria com o Governo Federal - e contou com uma Coordenadoria Estadual e 32 coordenadores regionais escolhidos pelos respectivos NREs, sendo responsáveis pela dinamização do uso dessa tecnologia em sala de aula, assessorando professores de sua região. A capacitação desses profissionais era fortalecida com a parceria da Coordenação Estadual de Tecnologia na Educação (Cete) com o MEC. Outra parceria, iniciada em 2005 e que se revelou promissora, foi com o Canal Futura. O desafio da TV Escola foi, sem dúvida, vencer as distâncias que separam alguns brasileiros do saber pedagógico sistemático. Nesta mesma linha de ação, tivemos, no Paraná, o lançamento da TV Paulo Freire no ano de 2007. Pode-se dizer, portanto, que as novas tecnologias foram elevadas à dignidade de um conceito. E, entre elas, a informática aparece como uma tecnologia que está mudando nosso modo de viver, de pensar e trabalhar. Estamos vivendo a revolução pela informática, com implicações tanto técnicas quanto ideológicas, em sala de aula. As TIC tem despontado no Paraná como um instrumento de socialização do conhecimento e de construção de novas formas de aprender, pesquisar e ensinar. A partir da inclusão digital, ocorrida entre os anos de 2003 e 2008, foram instalados laboratórios de informática, TVs Multimídia, DVDs, antenas receptoras digitais, acervo bibliográfico e digital, distribuição de pen-drive aos professores. Desde então, a Formação Continuada em EaD, da Seed-PR, prevê o uso das tecnologias disponibilizadas para as escolas da rede pública, no processo de valorização profissional por meio da formação continuada. Com o início do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), desde 2008, a Seed tem ofertado formação continuada na modalidade a distância, em grande escala, por meio dos Grupos de Trabalho em Rede (GTR), o curso de Formação de Professores-tutores e outros cursos ofertados pelos departamentos pedagógicos da Seed-PR. A partir de 2011, as ações de Formação Continuada em EaD intensificaram a oferta para os departamentos da Seed, destacando eventos ofertados para todos os educadores do Estado do Paraná em diversas áreas. Além dos cursos ofertados pelos departamentos da Seed, foram realizadas parcerias com outros órgãos para implantação de cursos, na modalidade a distância, dirigidos aos professores da rede estadual, como O Portal disponibiliza aos professores, por meio das páginas disciplinares, recursos como áudios, vídeos, trechos de filmes, imagens, simuladores e animações, sequências de aulas, entre outros. As páginas disciplinares podem ser acessadas por meio do link: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2 Acesso em: abr. 2014. Há também um espaço específico para os pedagogos, com os mesmos recursos para esse público, que pode ser acessado por meio do link: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=273 Acesso em: abr. 2014.

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equipes de profissionais que assumiriam a função de disseminar o uso pedagógico do computador através de Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE) em todo o país. No ano seguinte, foram repassados 6.352 computadores para colégios públicos estaduais através do Programa de Extensão, Melhoria e Inovação do Ensino Médio do Paraná (Proem). Em 2003, o Paraná lança o Programa Paraná Digital e o Portal Dia a Dia Educação 5, visando o desenvolvimento da cultura de uso pedagógico das TIC com base em Software Livre e na Construção Colaborativa do Conhecimento. Em continuidade ao programa, para oferecer suporte técnico, houve, em 2004, a:

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os cursos “Formação de Professores de Química: metodologias e estratégias de ensino e aprendizagem”, do NRE de Cianorte; e “Educação do Sistema Prisional do Paraná”, em parceria com a Seju, entre outras ações. Para o desenvolvimento dessas ações, sempre em busca de oferecer um ambiente inovador e atrativo aos cursistas, estabeleceu-se, em 2011, uma dinâmica de trabalho integrada à Diretoria de Tecnologias Educacionais (Ditec) que oferecia recursos por meio de suas coordenações TV Paulo Freire, Multimeios e o Portal Dia a Dia Educação. Após uma reformulação que ocorreu em 2014, esta diretoria se fundiu à Diretoria de Programas e Políticas Educacionais e passou a se chamar de Diretoria de Políticas e Tecnologias Educacionais (DPTE), sendo criado o Departamento de Formação dos Profissionais da Educação (DFPE), no qual as antigas coordenações da Ditec foram integradas. A equipe de EaD passou a fazer parte do Portal Dia a Dia Educação. Dessa forma, o Portal Educacional e a Coordenação EaD se unem e passam a compor uma única coordenação - Coordenação de Educação a Distância e Web. O DFPE propõe a utilização consciente das TIC, subentendendo-se que o professor, dia a dia, incorpore, tecnicamente e pedagogicamente, os recursos tecnológicos, fazendo seu uso metódico em suas aulas, enriquecendo, assim, sua prática educativa. Para que essa proposta deixe de ser ideal e torne-se real, é importante garantir a todos o acesso ao conhecimento e aos recursos tecnológicos. Por este motivo, a Seed-PR, em parceria com o MEC, distribuiu, a partir de 2013, tablets para os professores da Educação Básica e um kit com computador interativo e lousa digital, iniciando o processo de instalação de rede wi-fi nos os estabelecimentos de ensino, facilitando o contato entre o professor e a informática, as mídias, em especial com a internet. O conjunto dessas ações possibilita o acesso de todos os professores da rede à formação continuada em EaD, oferecida pela Seed-PR. Nesse sentido, além do AVA e-escola, em 2013, a Seed-PR lançou a Escola Interativa, na qual são ofertadas diversas temáticas aos profissionais da educação, possibilitando o acesso dos professores em sua hora atividade, com vistas a discussão e reflexão síncrona. 6 Dessa forma, criam-se situações em que o professor incorpora a cultura digital, engajando práticas educativas voltadas para a construção do conhecimento em rede. Além disso, faz-se necessário, também, que os educadores se apropriem da nova linguagem virtual.

Quer aprofundar seus estudos? Confira os textos, vídeos e sugestões de livros em Materiais Complementares

As palestras e conferências realizadas na Escola Interativa, bem como as discussões, ficam registradas no Portal Dia a Dia Educação, por meio do endereço: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1275 Acesso em: abr. 2014. 6

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Vamos revisar o que estudamos nessa unidade? • Tecnologias são os objetos materiais construídos por seres humanos. Existem desde que o homem primitivo passou a se utilizar dos recursos naturais para promover sua sobrevivência e fazem parte do nosso cotidiano. Estão implícitas na maioria de nossas atividades, sendo quase impossível viver sem elas. • Tecnologias de informação e comunicação (TIC) são suportes que permitem e ampliam o acesso às informações e ações comunicativas em todo o mundo a partir das mídias. São exemplos de TIC: a televisão, o computador, o celular, o rádio, entre outros apoios tecnológicos. • Educação a Distância (EaD) é uma modalidade de educação, utilizada pela Seed-PR na formação continuada de profissionais da educação, na qual cursistas e professores-tutores estão distantes física e/ou temporalmente. A EaD necessita das TIC para sua efetivação.

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• Tendências em EaD: Taylor (2001) comenta que há cinco tendências em EaD: 1) Aprendizagem por correspondência; 2) Aprendizagem por multimeios; 3) Aprendizagem por meio do uso das TIC; 4) Aprendizagem flexível e 5) Aprendizagem a partir dos recursos de internet e da web. • Mídias são baseadas na linguagem oral e escrita bem como da síntese do som, da imagem e do movimento. São os meios e as formas como as informações chegam ao destinatário. As mídias são classificadas em: Mídia Impressa (livros, apostilas, revistas, entre outras); Mídia Audiovisual (músicas, vídeo, filme, imagem, entre outros meios) e Mídia digital (internet, sites etc). • Os Recursos Web que podem ser utilizados na EaD são: Buscadores, Blogs, Wiki, Rádio Web, Podcast, Vídeocast e Webquest. • Formação continuada em EaD: As primeiras experiências foram os cursos por correspondência no Reino Unido (século XIX). Nos EUA, a partir de 1940, são iniciadas as experiências na utilização de recursos midiáticos, tais como TV, rádio etc. A partir da década de 70, com a promulgação de leis e da experiência de algumas universidades, a informática se aproxima da educação no Brasil, e, somente a partir da década de 80, o MEC inicia ações relacionadas a formação de professores. Graças ao avanço da telemática, a partir dos anos 90, no Paraná, inicia-se o uso das TIC, sendo que seu acesso na maioria das escolas públicas estaduais ocorreu a partir de 2008, possibilitando a disseminação de ações de formação continuada em EaD. Atualmente, a formação continuada em EaD da Seed é ofertada de duas formas: cursos em EaD e Webconferências. Os cursos ocorrem no ambiente e-escola e as conferências em vídeo e chat ao vivo por meio da Escola Interativa.

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