06/08/2024

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Estado pede autorização da Assembleia Legislativa para desestatização da Ferroeste

Estado pede autorização da Assembleia Legislativa para desestatização da Ferroeste. Na foto, a Estrada de Ferro Paraná Oeste S/A. Foto: Albari Rosa/Arquivo AEN

Preços de alimentos e bebidas tiveram queda de 1,29% em julho no Paraná

Puxado pelas quedas do tomate (34,39%), batata-inglesa (-12,04%) e alface (5,08%), o Índice de Preços Regional (IPR) Alimentos e Bebidas registrou redução de 1,29% em julho, a primeira após nove meses. No sentido contrário, banana-caturra (12,83%), alho (4,96%) e pernil suíno (3,96%) tiveram os maiores aumentos de preço no mês passado. O índice é calculado mensalmente pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

O IPR-Alimentos e Bebidas utiliza como base os preços de 35 produtos comercializados nas cidades de Curitiba, Maringá, Londrina, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. A redução de 1,29% no mês de julho é reflexo das retrações dos produtos em todos os municípios em que a coleta é realizada. A maior queda ocorreu em Curitiba (2,63%). Na sequência aparecem Maringá (1,69%), Londrina (-1,01%), Cascavel (0,98%), Ponta Grossa (-0,75%) e Foz do Iguaçu (-0,69%).

O Governo do Estado mandou nesta segunda-feira (5) um projeto de lei para a Assembleia Legislativa com um pedido de autorização para iniciar o processo de desestatização da Ferroeste. A empresa, cuja participação estatal é atualmente de 99,6% (o restante das ações pertencem a 46 empresas nacionais, três estrangeiras e seis pessoas físicas), administra o trecho de 248 quilômetros entre Guarapuava e Cascavel. O principal objetivo é potencializar os investimentos no modal ferroviário, promover redução de custos logísticos para o setor produtivo e apoiar a expansão das cooperativas e da produção agropecuária do Paraná nos próximos anos. Os ganhos também passam pela potencial redução do consumo de combustível fóssil e dos acidentes em rodovias, desenvolvimento da matriz econômica estadual e fortalecimento do comércio exterior, todas matrizes contempladas no Plano Plurianual, além da redução da interferência política e incremento de arrecadação.

O intercâmbio de turistas entre Paraná e o Paraguai vai melhorar com a conexão aérea direta, sem escalas, entre os aeroportos internacionais Afonso Pena (Região Metr opolitana de Curitiba) e Silvio Pettirossi (Assunção). As passagens foram disponibilizadas para venda pela Azul Linhas Aéreas a partir desta segunda-feira (5). O novo voo foi anunciado em abril deste ano e terá frequência de duas vezes por semana, às terças-feiras e sábados. O governador Carlos Massa Ratinho Junior destaca o crescimento da malha aérea com voos diretos como um grande impulsionador da economia do Estado. “O fluxo de pessoas gerado por essas conexões sem escalas é importante para impulsionar a geração de emprego e renda, especialmente na área do turismo. Quando facilitamos o deslocamento, atraímos mais turistas e isso impacta nos hotéis, aluguéis, restaurantes e todo o comércio”, afirma.

O projeto de lei também caminha ao lado de duas tendências nacionais: aumento da movimentação de granéis agrícolas por ferrovias – esse foi o segmento que mais registrou expansão em 2023 –, e crescimento dos investimentos em modais alternativos ao rodoviário – atualmente a Ferroeste representa apenas 0,1% do investimento do setor em todo o País, que chegou a R$ 6,4 bilhões em 2022. Com a aprovação da lei, o Governo do Estado vai contratar um estudo para apontar a melhor modelagem do processo, que deve ser concretizado em um leilão na B3, em São Paulo. A ideia é que o negócio contemple um pacote de novos investimentos na ferrovia e no terminal da empresa em Cascavel, na região Oeste, modernizando as estruturas já existentes. Esse raio-x também vai apontar o valor da empresa (valuation) e embasar apresentações a investidores, além de ajudar a construção do edital. Todo esse processo pode levar até 18 meses.

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Governo levará empresários e profissionais do Paraná ao Salão Nacional do Turismo

O Paraná participará da 8ª edição do Salão Nacional do Turismo, organizado pelo governo federal, que acontece os dias 08 e 11 de agosto, no Rio de Janeiro. No estande montado pela Secretaria de Estado do Turismo (Setu) e pelo Viaje Paraná, os empresários e profissionais do trade paranaense terão a oportunidade de divulgar diferentes serviços e atrativos a um público estimado em mais de 100 mil pessoas, segundo a organização. Ao longo dos quatro dias de programação, mais de 80 expositores paranaenses devem marcar presença no estande. Eles são profissionais de meios de hospedagem, restaurantes, agências de viagens, gastronomia e artesanato, além de representantes de municípios e de Instâncias de Governança Regionais (IGRs), responsáveis por atuar no fomento do turismo em suas regiões. No espaço também haverá degustações de produtos regionais e experiências sensoriais relacionadas ao turismo do Paraná.

10 mil edições

O Jornal do Povo de Maringá completou nesta semana a marca de 10 mil edições. A primeira edição do jornal foi publicada no dia 31 de março de 1991. Fundado pelo jornalista Vardelírio Barbosa, o Jornal do Povo desde suas publicações iniciais firmou seu compromisso com a veracidade das informações. “Esse é o lema seguido em todas as edições”.

Terça-feira

Estado pede autorização

da Assembleia Legislativa para desestatização da Ferroeste

O Governo do Estado mandou nesta segunda-feira (5) um projeto de lei para a Assembleia Legislativa com um pedido de autorização para iniciar o processo de desestatização da Ferroeste. A empresa, cuja participação estatal é atualmente de 99,6% (o restante das ações pertencem a 46 empresas nacionais, três estrangeiras e seis pessoas físicas), administra o trecho de 248 quilômetros entre Guarapuava e Cascavel.

O principal objetivo é potencializar os investimentos no modal ferroviário, promover redução de custos logísticos para o setor produtivo e apoiar a expansão das cooperativas e da produção agropecuária do Paraná nos próximos anos. Os ganhos também passam pela potencial redução do consumo de combustível fóssil e dos acidentes em rodovias, desenvolvimento da matriz econômica estadual e fortalecimento do comércio exterior, todas matrizes contempladas no Plano Plurianual, além da redução da interferência política e incremento de arrecadação. O projeto de lei também caminha ao lado de duas tendências nacionais: aumento da movimentação de granéis agrícolas por ferrovias – esse foi o segmento que mais registrou expansão em 2023 –,

e crescimento dos investimentos em modais alternativos ao rodoviário – atualmente a Ferroeste representa apenas 0,1% do investimento do setor em todo o País, que chegou a R$ 6,4 bilhões em 2022. Com a aprovação da lei, o Governo do Estado vai contratar um estudo para apontar a melhor modelagem do processo, que deve ser concretizado em um leilão na B3, em São Paulo. A ideia é que o negócio contemple um pacote de novos investimentos na ferrovia e no terminal da empresa em Cascavel, na região Oeste, modernizando as estruturas já existentes. Esse raio-x também vai apontar o valor da empresa (valuation) e embasar apresentações a investidores, além de ajudar a construção do edital. Todo esse processo pode levar até 18 meses.

Um dos principais ativos da Ferroeste atualmente é a concessão da ferrovia entre Guarapuava e Dourados, no Mato Grosso do Sul, por mais cerca de 60 anos (a concessão de 90 anos do governo federal começou a valer em 1998). Esse período é prorrogável por mais 90 anos. O trecho Cascavel-Dourados nunca foi construído, mas o processo de desestatização vai deixar essa possibilidade para o novo controlador. A concessão também vai

permitir a exploração de demais ramais ferroviários para garantir a viabilidade da ferrovia, de acordo com as regras da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).

A Ferroeste já recebeu autorizações do governo federal para exploração de ramais conectados à sua malha: Guarapuava - Paranaguá, Cascavel - Foz do Iguaçu, Cascavel - Chapecó e Maracaju (MS)Dourados (MS).

Outro ativo é o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da ampliação do Terminal Multimodal no Oeste. Ele foi feito pela Paraná Projetos e entregue à Ferroeste neste ano. O estudo orienta uma modernização que contempla pavimentação do pátio, sinalização, iluminação, controle de acesso, construção de um espaço público para caminhoneiros e melhorias estruturais para atender as cooperativas e produtores que exportam por Paranaguá.

FERROESTE E O SETOR

A Ferroeste transportou 1 milhão de toneladas entre Cascavel e Guarapuava em 2023 com destino ao Porto de Paranaguá e ao Exterior e viceversa, no sentido importação. Os principais produtos escoados foram soja e proteína animal e os importados vão de insumos agrícolas, adubos e fertilizantes a cimento e combustíveis. A pauta de exportação representa 80% da movimentação.

O modal ferroviário é fundamental para o setor produtivo do Oeste, o mais distante do Litoral, porque garante transporte de carga de maneira mais rápida e barata. No entanto, a operação da Ferroeste não é sustentável sem que o Estado disponibilize, há vários anos, recursos para cobrir os déficits, ainda que desde 2019 a empresa tenha registrado lucros operacionais. O prejuízo acumulado, de acordo com as demonstrações financeiras, era de R$ 172 milhões em dezembro do ano passado, cenário que limita os investimentos necessários para a modernização.

São 30,6 mil quilômetros de ferrovias concedidas pelo governo federal no Brasil atualmente, sendo cerca de 20 mil quilômetros ativos. Para fazer frente ao aumento da cobertura do serviço, os investimentos sugeridos no Plano Nacional de Logística 2035 giram em torno de R$ 168 bilhões, muito aquém da capacidade da União ou qualquer ente federado.

Além desses fatores, há uma reorganização geral do setor de transporte ferroviário desde o Marco Legal das Ferrovias, em 2021, que vem

ressoando no setor e apresenta uma gama de oportunidades, principalmente para o setor privado, que tem velocidade de investimento mais rápido do que o setor público. A nova legislação permite que os investidores interessados tenham acesso ao mercado mediante autorização de prestação do serviço e aceita que as operadoras ferroviárias se reúnam para autorregular a prestação do serviço, incrementando a competição no setor.

No Paraná, há grande necessidade de movimentação de cargas por intermédio dos modais terrestres porque envolvem elevados volumes, sejam de granéis sólidos, granéis líquidos ou mesmo cargas gerais – conteinerizados ou não. O agronegócio tem papel fundamental na economia do Estado, especialmente na comercialização, interna e externa, de produtos como soja, milho, açúcar e seus derivados; criação e beneficiamento de frangos, suínos e bovinos; e na cadeia de industrialização de outros produtos, como papel/celulose, madeira, cimento, calcário e fertilizantes.

Na outra ponta, a Portos do Paraná, que bateu recorde de movimentação em 2023, com mais de 65 milhões de toneladas, também se prepara para o aumento do transporte pelo modal, principalmente com a construção do Moegão, novo sistema que vai centralizar as descargas dos trens que chegam ao porto, permitindo o descarregamento simultâneo de até 180 vagões, em três linhas independentes. O investimento é de R$ 542 milhões.

HISTÓRICO

A Ferroeste foi concebida como empresa privada com foco no transporte de grãos agrícolas e insumos para plantio em 1988 e assumiu, por meio do Decreto 96.913, a outorga de concessão para construção e exploração de ferrovia de Guarapuava até Cascavel, dentro dos limites do Paraná, se estendendo à região de Dourados, no Mato Grosso do Sul. Posteriormente ela foi transformada em sociedade de economia mista. As obras de construção da ferrovia duraram alguns anos e em apenas em 1996 a empresa foi autorizada a iniciar o transporte no trecho ferroviário. Em dezembro daquele ano, dois dias antes da abertura definitiva do tráfego, o Governo do Estado alienou o controle da empresa e foi criada a Ferrovia Paraná S/A – Ferropar, mas em pouco tempo a Ferroeste foi reestatizada.

Preços de alimentos e bebidas tiveram queda de 1,29% em julho no Paraná

Puxado pelas quedas do tomate (-34,39%), batata-inglesa (-12,04%) e alface (-5, 08%), o Índice de Preços Regional (IPR) Alimentos e Bebidas registrou redução de 1,29% em julho, a primeira após nove meses. No sentido contrário, banana-caturra (12,83%), alho (4,96%) e pernil suíno (3,96%) tiveram os maiores aumentos de preço no mês passado. O índice é calculado mensalmente pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O IPR-Alimentos e Bebidas utiliza como base os preços de 35 produtos comercializados nas cidades de Curitiba, Maringá, Londrina, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. A redução de 1,29% no mês de julho é reflexo das retrações dos produtos em todos os municípios em que a coleta é realizada. A maior queda ocorreu em Curitiba (2,63%). Na sequência aparecem Maringá (-1,69%), Londrina (-1,01%), Cascavel (0,98%), Ponta Grossa (-0,75%) e Foz do Iguaçu (-0,69%). O diretor de Estatística do Ipardes, Marcelo Antonio, destaca que a queda no mês passado freou a tendência de alta registrada nos últimos meses. “Nós observamos uma reversão do comportamento do preço de alimentos e bebidas em julho. Foram nove aumentos consecutivos do IPR e no mês passado tivemos um decréscimo de 1,29%. Essa queda mensal está atrelada especialmente ao preço do tomate”, ressalta. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Es-

tado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), os bons resultados da 1ª safra e as estimativas de colheita superior na safra em andamento aumentaram a disponibilidade do tomate, o que refletiu em preços mais baixos nos supermercados.

“Isoladamente, o tomate contribuiu com mais de 1% dessa queda de 1,29%. Esse número representa para o consumidor uma variação de menos 34%. Então vemos um preço do tomate bem mais barato, devido a safras que foram satisfatórias no nosso Estado”, complementa Antonio.

A redução mais expressiva no preço do tomate foi registrada em Curitiba, de 39,55%, seguida por Cascavel (35,43%), Maringá (34, 80%), Foz do Iguaçu (33, 03%), Ponta Grossa (31,70%) e Londrina (31,49%). No caso da batata-inglesa (-12,04%), as seis cidades registraram queda no preço, com Maringá tendo a retração mais significativa, de -17,97%. Curitiba (-17,08%), Londrina (-12, 82%), Cascavel (-11,09%), Ponta Grossa (-7,96%) e Foz do Iguaçu (-4,55%) completam a lista de reduções.

“No mesmo sentido, temos uma intensificação da colheita da batata. E essa intensificação refletiu em um decréscimo de 12% da batata-inglesa nos mercados. Cabe destacar também uma pequena variação do preço do leite, que auxiliou na retração do índice de uma forma geral”, afirma o diretor de Estatística. Já a alta da banana-caturra (12,83%) foi influenciada

principalmente por Foz do Iguaçu, com 18,56%. Maringá (15,86%), Londrina e Ponta Grossa (12,85%), Cascavel (10,17%) e Curitiba (7,08%) completam a lista de aumento no preço da fruta.

SETE E DOZE MESES

Nos sete meses de 2024, entre janeiro e julho, o IPR registra variação de 5,97%. Curitiba registrou a menor variação acumulada (3,71%). Depois aparecem Maringá (5,70%), Londrina (5,84%), Ponta Grossa (6,68%), Cascavel (6,85%) e Foz do Iguaçu (7,01%). Segundo Antonio, essa retração ajudou a diminuir o acumulado entre agosto de 2023 e julho de 2024. “Com a queda observada no mês de julho, o resultado acumulado em 12 meses, que seria a inflação de alimentos e bebidas anualizada, desacelerou. Ela saiu de um patamar de 7,2% do período anterior para 6,8%”, lembra. Regionalmente, o IPR acumulado entre agosto de 2023 a julho de 2024 foi mais significativo em Cascavel (8,68%), acompanhado por Foz do Iguaçu (7,65%), Londrina (7,63%), Ponta Grossa (7,15%), Maringá (6,36%) e Curitiba (3,67%).

Os principais itens com queda no acumulado dos últimos 12 meses foram o tomate (-20,08%), margarina (11,27%) e ovo de galinha (7,71%). O preço da fruta teve queda mais significativa em Curitiba (-25,48%), seguida por Maringá (-24,51%), Cascavel (-20,28%), Foz do Iguaçu (-17,44%), Londrina (-16, 69%) e Ponta Grossa (-15,

53%). A margarina teve queda mais expressiva em quatro das seis cidades pesquisadas: Curitiba (-15,55%), Foz do Iguaçu (-10,72%), Cascavel (-10,16%) e Ponta Grossa (-9,54%). Do lado das altas, laranja pera (69,77%), cebola (67,03%) e batata-inglesa (64,59%) tiveram os maiores acumulados nos últimos 12 meses. Cascavel registrou aumento de 83,36% na laranja pera, com Londrina aparecendo na sequência, com 74,36%. Foz do Iguaçu (69,55%), Curitiba (66,74%), Maringá (63,37%) e Ponta Grossa (62,17%) completam o índice.

“Nesse acumulado de 12 meses, destacamos aumentos consistentes da laranja pera, da cebola e da batata. Os aumentos da fruta se devem especificamente a uma alta demanda da indústria de sucos, e no caso de cebola e batata, a gente observa que as quebras de safra na produção de períodos anteriores refletiram de forma consistente nessa alta acumulada em 12 meses”, finaliza o pesquisador.

ÍNDICE

O Ipardes divulga mensalmente a variação do Índice de Preços Regional - Alimentos e Bebidas. Os preços para o cálculo são extraídos de, aproximadamente, 382 mil registros das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por 366 estabelecimentos comerciais dos seis municípios onde é feita a coleta e disponibilizadas pela Receita Estadual do Paraná, respeitando os critérios de sigilo fiscal.

Governo levará empresários e profissionais do Paraná ao Salão Nacional do Turismo

O Paraná participará da 8ª edição do Salão Nacional do Turismo, organizado pelo governo federal, que acontece os dias 08 e 11 de agosto, no Rio de Janeiro. No estande montado pela Secretaria de Estado do Turismo (Setu), os empresários e profissionais do trade paranaense terão a oportunidade de divulgar diferentes serviços e atrativos a um público estimado em mais de 100 mil pessoas, segundo a organização.

Ao longo dos quatro dias de programação, mais de 80 expositores paranaenses devem marcar presença no estande. Eles são profissionais de meios de hospedagem, restaurantes, agências de viagens, gastronomia e artesanato, além de representantes de municípios e de Instâncias de Governança Regionais (IGRs), responsáveis por atuar no fomento do turismo em suas regiões. No espaço também haverá degustações de produtos regionais e experiências sensoriais relacionadas ao turismo do Paraná. Neste ano, em 40 mil metros quadrados do Complexo Riocentro, o evento tem a temática “Experiências do Brasil: o turismo responsável e inclusivo impulsionando o desenvolvimento sustentável”.

O estande paranaense apre-

sentará atrativos relacionados aos segmentos de natureza, sol e praia, rural e cultural. Entre os destinos selecionados estão as praias de água doce do Interior do Estado, o Parque Histórico de Carambeí (nos Campos Gerais) e o Ekôa Park, em Morretes (Litoral).

“Nossa função é promover o melhor que o Paraná tem em termos de turismo, não somente com roteiros e atrativos, mas agregando também produtos e serviços”, afirma o secretário estadual do Turismo, Márcio Nunes. “Sempre convidamos o empresariado para estar ao nosso lado nos estandes em eventos porque o turismo é composto de muitos agentes. Essa união é essencial na promoção do Paraná enquanto um destino em destaque”.

O secretário destaca, ainda, que nessa edição do Salão Nacional, a proposta é, também, apresentar destinos e produtos novos, ou pouco conhecidos. A ideia é apresentar o Paraná de maneira inovadora, com ofertas turísticas não exploradas antes a nível nacional.

SINTA O PARANÁ

As experiências sensoriais apresentadas no estande paranaense ocorrem por meio da parceria com o Sebrae-PR. Através de circuitos, os visi-

tantes podem participar de experiências que contemplam os cinco sentidos: tato, olfato, paladar, audição e visão, enquanto são imersos na história e cultura de diversos produtos tradicionais do Estado.

Dentre as opções, ideal para entusiastas e amantes da natureza, o "Circuito Sensorial do Café" promove um contato com o grão produzido em terras paranaenses, destacando a sustentabilidade e as sensações únicas que sua degustação proporciona, por meio dos aromas e texturas, com ênfase especial no uso sustentável da borra de café.

Já o “Circuito da Lavanda” é uma oportunidade de conhecer produtos que têm a planta em sua composição. A experiência acontece em meio a uma decoração vibrante que destaca a beleza e a tranquilidade da Rota das Lavandas, estruturada em 2022 pelo Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-PR). O atrativo também é um convite para conhecer pontos turísticos como o Lavandário Het Dorp, localizado em Carambeí, na região dos Campos Gerais. Também fazem parte da programação atividades manuais que abordam as obras do artista curitibano Poty Lazzarotto, vídeos em reali-

dade virtual que proporcionam um mergulho nas águas doces do Rio Paraná, técnicas de aromaterapia e musicoterapia envolvendo a fauna e flora estadual, oficinas de bioconstrução e outras atividades.

Para a diretora de Promoção, Inovação e Inteligência Turística da Setu, Andressa Szekut, o foco é levar experiências que conectem o público ao Paraná. “A nossa intenção é impressionar e conectar as pessoas profundamente com as experiências que temos no Paraná, com o cheiro do café produzido aqui, por exemplo. Mais do que um folheto ou vídeo, essas experiências sensoriais têm, inclusive, maior capacidade de fazer o público se interessar em conhecer o Paraná”, disse. SALÃO NACIONAL DO TURISMO

O evento é organizado pelo Ministério do Turismo em parceria com os estados e diversas instituições. O objetivo é estruturar, qualificar e tornar os produtos e serviços turísticos brasileiros acessíveis ao mercado, além de apoiar a implantação da política pública do setor. No ano passado, 37 mil pessoas passaram pelas programações do Salão Nacional do Turismo no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Jogos Escolares definem campeões de cinco modalidades para competição nacional

Os estudantes que venceram as competições de taekwondo, natação, judô, tênis de mesa e ginástica rítmica neste domingo (04), em Pato Branco, nas finais da 70ª edição dos Jogos Escolares do Paraná (JEPS), vão representar o Paraná nos Jogos da Juventude. A competição nacional é promovida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), e será em João Pessoa, na Paraíba, de 13 a 28 de novembro de 2024. Os Jogos Escolares são promovidos pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Esporte (SEES), em parceria com o município de Pato Branco, a Secretaria Estadual da Educação (SEED) e os Núcleos Regionais da Educação. Todos os resultados individuais podem ser acessados AQUI.

A judoca Ana Mares da Costa, do Colégio Estadual Euzebio da Mota, de Curitiba, levou o ouro no meiopesado (até 63kg) vencendo suas três lutas. Há doze anos na modalidade, Ana coleciona títulos, entre eles o de campeã nacional nos Jogos da Juventude. A atleta também foi convocada para a disputa do Campeonato Mundial Sub-18, em Lima, no Peru, de 28 de agosto a 01 de setembro. Já na ginástica rítmica, as premiações contemplam campeãs individuais por aparelhos bola e maças e a campeã (1ª divisão) e aparelho bola e campeão geral (2ª divisão), além das melhores ginastas paradesportivas. Na 1ª divisão, Toledo conseguiu o ouro, com o Colégio Cívico Militar Moraes Rego, e o bronze, com o Colégio La Salle. A prata ficou para o CE Luarlindo Dos Reis Borges, de Pinhais.

Na segunda divisão, o título foi para o Colégio Paraná, de Maringá, com o CE Paulo Alberto Tomazinho, de Umuarama, e o Colégio Tistu, de Curitiba, na segunda e terceira colocações, respectivamente. Já na ginástica rítmica paradesportiva as disputas acontecem somente no individual e a EMEE APAE Santa Rita, de Londrina, todas as medalhas do individual geral e nos aparelhos fita e arco.

TÊNIS DE MESA

feminino, Laura Souza, do Colégio Integração de Ponta Grossa, brilhou mais uma vez no tênis de mesa. Aos 15 anos, Laura celebra seu segundo título consecutivo nos JEPS. No masculino, Guilherme Rodrigues, do Colégio Axia de Maringá, também conquistou o bicampeonato dos JEPs na categoria de 15 a 17 anos. Feliz com a medalha de ouro, Guilherme vê essa conquista como um passaporte para competir em nível nacional, onde enfrentará os melhores do Brasil.

Para Emerson Gerônimo, vice-presidente da Federação de Tênis de Mesa do Paraná, o crescimento da modalidade é evidente. “Estou envolvido com os Jogos Escolares desde 1986, e posso garantir que crescemos e melhoramos muito, tanto em infraestrutura quanto em organização, o que resultou na melhoria do nível técnico dos nossos competidores”, afirmou acrescentando que os JEPs pode ser considerado um dos melhores eventos esportivos do País.

NATAÇÃO

A primeira modalidade a definir um pódio foi a natação. Na prova dos 800 metros, Isabelly Sinnott, de Curitiba, ficou com o ouro, seguida por Maria Eduarda Targat, de Foz do Iguaçu, com a prata, e Milena Prado, de Cascavel, com o bronze. "Nasci com sérios problemas pulmonares que exigiram cuidados especiais. Comecei a nadar logo aos seis meses por exigência médica", contou Isabelly. "A natação não só melhorou minha saúde, como também me tornou uma campeã".

TAEKWONDO

Com participação total de 89 alunos atletas, o taekwondo começou sábado (03), primeiro dia de competições dos JEPS, em Pato Branco. Gabriel Silveira Borges, de 16 anos, do Colégio Vicentino Nossa Senhora das Graças, em Pato Branco, conquistou o primeiro lugar no poomsae e tem uma caminhada de vitórias no esporte.

“Já tem cerca de sete anos que treino taekwondo. A primeira aula que fiz foi experimental porque meu primo fazia e eu fui junto. Quando eu cheguei lá, participei da aula e o mestre falou que eu deveria participar do campeonato no próximo fim de semana. Foi aí que eu comecei, já ganhando este campeonato e não parei mais de competir”, conta.

BOCHA

A modalidade bocha adaptada foi realizada no primeiro dia de competições dos JEPS de Pato Branco e já chegou ao fim. Os jogos aconteceram no Largo da Liberdade e os alunos atletas de Foz do Iguaçu e Prudentópolis se destacaram nas três categorias de 14 a 17 anos.

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