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Diário de Circulação Nacional

Ano 19 | Nº 4490 | 14 a 16 de abril de 2018

Cida dá posse à secretária e destaca compromissos com a educação Orlando Kissner/ANPr

» A elevação dos índices de avaliação do ensino público estadual é um dos objetivos do Governo do Paraná, afirmou a governadora Cida Borghetti, ao formalizar a posse da nova secretária da Educação, Lúcia Aparecida Cortez Martins, nesta sexta-feira (13), em Londrina. “Melhorar a avaliação, ampliar o diálogo e valorizar os profissionais são nossos compromissos e Lúcia reúne todas as condições para conduzi-los”, disse Cida. A nova secretária é de Londrina, onde foi professora, diretora de colégio e chefe do Núcleo Regional da Educação. A solenidade de posse foi realizada na Expolondrina, um dos principais eventos do agronegócio no Brasil e referência da cidade e região, onde a governadora cumpriu a agenda. A secretária Lúcia Cortez disse que uma das metas de trabalho é fazer o Estado avançar no Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico, que mede a qualidade do ensino. Página 3

Abertas as inscrições para o 2° Salão de Artes Visuais de Pinhais Governadora Cida Borghetti assina termo de posse da nova secretária da Educação, Lucia Aparecida Cortez

Jovens da Casa Verde participam de aula inaugural de Oficina de Robótica

» A Copel investiu R$ 2,5 bilhões em 2017, conforme o balanço anual da empresa divulgado na noite desta quinta-feira (12). “Estamos mantendo um investimento recorde de mais de R$ 2 bilhões por ano para melhorar cada vez mais a infraestrutura de energia no Estado e o bom atendimento à população”, disse o presidente da Copel, Antonio Guetter. Desde 2011, já são mais de R$

Municipal da Saúde, Alcides Augusto de Oliveira. O cronograma temporário foi criado em fevereiro para otimizar o uso das vacinas, que estavam temporariamente escassas, pois o Ministério da Saúde estava finalizando o período de análise de lotes comprados de um novo fornecedor. A estratégia de centralização dos frascos em postos de saúde estratégicos foi importante para que não houvesse desperdício e falta de vacinas. Como o Ministério da Saúde está regularizando a distribuição, a vacina pôde voltar a ser oferecida em toda a rede. A vacina BCG protege contra a tuberculose e é indicada em dose única.

Cesar Brustolin/SMCS (arquivo)

Curitiba: Vacina BCG volta a ser aplicada em todas as unidades de saúde » A vacina BCG voltará a ser oferecida em todas as unidades básicas de saúde de Curitiba a partir da próxima semana. Desde fevereiro, a vacina era ofertada em cronograma especial concentrado em 13 postos de saúde. As unidades de saúde de Curitiba vão oferecer a vacina em dias específicos, para que não haja desperdício de doses. “Cada frasco contém dez doses e, depois de aberto, dura até seis horas. Por isso, temos de utilizar cada frasco da forma mais eficiente possível. Concentrando as aplicações num dia da semana, evitamos desperdícios”, explica o diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria

vo de divulgar a recente produção dos artistas visuais e estimular a pesquisa em arte, a criatividade e o desenvolvimento artístico. Além disso, busca desenvolver e revelar nossos talentos e formar um público mais crítico.

Copel fecha 2017 com investimentos de R$ 2,5 bilhões Chrystian Oliva/PMSJP

» Por meio de parceria entre as secretarias municipais de Educação, Saúde e Assistência Social de São José dos Pinhais, crianças e adolescentes, entre 12 e 18 anos, participaram nesta sexta-feira (13) da aula inaugural da Oficina de Robótica Sustentável, no Centro de Referência do Adolescente (Casa Verde). O Centro realiza seu trabalho com a finalidade de garantia os direitos dos munícipes adolescentes, tendo por base o artigo nº. 227 da Constituição Federal, aliado ao Estatuto da Criança e do Adolescente Página 3 (ECA).

» Até o dia 29 de abril estão abertas as inscrições para o 2° Salão de Artes Visuais de Pinhais. O evento é promovido pela Prefeitura por meio do Departamento de Cultura da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer. O Salão tem objeti-

15 bilhões em investimentos. O principal programa da empresa no Paraná é o Mais Clic Rural, que aplica R$ 500 milhões na melhoria da rede elétrica de áreas rurais do Estado, principalmente onde se concentram as produções de frango, leite, suínos e fumo. “É o maior programa de eletrificação rural do Brasil”, diz Guetter. Um dos destaques de 2017 foi o prêmio de Melhor Distribuidora da América Latina (prêmio CIER) vencido pela Copel pela quinta vez em 7 anos. “A Copel é um orgulho dos paranaenses e vai manter a excelente qualidade no serviço, com previsão de investir R$ 2,9 bilhões em 2018”, diz a governadora Cida Borghetti. Segundo ela, a determinação do governo é fortalecer as estatais paranaenses. A principal obra de geração é a Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu, que está sendo implantada por Copel e Neoenergia no rio Iguaçu, entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques. A Usina já está com 80% de sua obra concluída e deve entrar em operação no segundo semestre deste ano.


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AB Notícias

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CULTIVO FRUTÍFERO Em 2016, o Paraná produziu cerca de 1 milhão de toneladas de frutas, o que representa 3,6% da nacional e coloca o Estado como o oitavo maior produtor do Brasil. O cultivo de frutíferas é desenvolvido de Norte a Sul do Estado por cerca de 20 mil produtores.

SETOR TERCIÁRIO A economia do Paraná deve ser puxada pelo setor de serviços e pela indústria em 2018. A projeção é de um crescimento do PIB de 2% nesse ano. O setor terciário, que engloba além do comércio e serviços, a administração pública e a atividade de intermediação financeira, representa cerca de 65% da economia do Estado.

IBGE A concentração de renda no Paraná diminuiu de 2016 para 2017, segundo levantamento divulgado pelo IBGE. O topo da pirâmide, formado por 1% dos mais ricos, tinha 10,4% da massa de rendimentos do Estado e passou a deter 10,1%. Na média nacional, também houve queda, de 12,3% para 12,2%.

ARTE EM CERÂMICA O Centro Juvenil de Artes Plásticas abre no dia 19, a exposição (RE)Criar com obras feitas por crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. São obras em cerâmica, além de fotos que representam os seus sonhos, olhares, o que amam e os deixam felizes. A entrada é gratuita e a mostra permanece até o dia 19 de maio.

CONTA DE LUZ A Copel ampliou os pontos de recebimento de contas de luz após romper convênio com a Caixa Econômica e, portanto, não mais receberem lotéricas. Em Curitiba, o número de estabelecimentos conveniados passou de 55 para 413, de acordo com a Copel. No entanto, de acordo com a Copel, em fevereiro deste ano, o banco reivindicou um reajuste de 47% nessa taxa.

EVENTO MUSICAL Será realizado o Festival Universitário da Cançãoem Ponta Grossa. Oevento é promovido pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. Os interessados devem se inscrever até 11 de maio, enviando a ficha de inscrição no www.uepg.br/fuc pelo e-mail fuc.uepg.@gmailcom. A taxa de inscrição é R$ 30 por música. As etapas regional e nacional do 31º FUC serão realizadas nos dias 28, 29 e 30 de junho, no Cine Teatro Ópera.

EDUCAÇÃO INTEGRAL A rede estadual de ensino possui 56 escolas que ofertam a Educaçãoem Tempo Integralpara alunos do ensino Fundamental e Médio. Além das aulas eletivas, os estudantes participam de atividades relacionadas aos Componentes Curriculares Obrigatórios do Mundo do Trabalho e Protagonismo Juvenil, aulas de Espanhol e Inglês.

SOLIDÃO EM PAUTA Segundo pesquisadores da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, a solidão resulta em um aumento de 50% de morte prematura. Solidão e isolamento também estão associados com aumento da pressão sanguínea, níveis elevados de colesterol, depressão e, além da diminuição de habilidade cognitiva e possível surgimento de Alzheimer.

SEGURANÇA PARA PEDESTRE A PR-090, conhecida como Estrada do Cerneem Campo Magro, Região Metropolitana de Curitiba, recebeu novas calçadas que aumentaram a segurança de quem caminha ao longo do trecho de 11 quilômetros. Os novos pontos de ônibus que foram construídos nos dois sentidos da Estrada do Cerne também facilitam a rotina de quem usa o transporte público.

RISCO DE H1N1 O Paraná soma quatro mortes por gripe desde o início de 2018, duas delas causadas pelo vírus H1N1, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Além da vacina, outros cuidados podem ser tomados para se impedir a contaminação por qualquer um dos vírus da gripe, aponta, como lavar as mãos com água e sabão, manter os ambientes arejados, ingerir bastante água, evitar lugares com aglomeração de pessoas.

EM COLOMBO Os clientes da Sanepar em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, agora têm um novo escritório de atendimento, em novo endereço, na Vila Guarani. Maior e mais confortável para consumidores e empregados, o local oferece um ambiente melhor de trabalho e de prestação de serviço. O escritório fica na Rua Kelvin, nº 50. O horário de atendimento permanece de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h.

Fundador: Ary Leonel da Cruz

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O Paraná não suporta mais aventuras, diz Osmar Dias “Não é hora de apostar numa aventura, é hora de votar em quem a gente sabe que vai dar conta do recado, senão nós vamos colocar o Paraná e o Brasil mais próximo do abismo”, afirmou. Em palestra aos estudantes da UCP – Faculdade do Centro do Paraná, em Pitanga, o pré-candidato do PDT ao governo, Osmar Dias, alertou para a importância das eleições de outubro e ressaltou a necessidade de mudança no sistema politico brasileiro. “A população tem que estar atenta como os políticos estão se comportando nesse momento. O Paraná não pode errar, o Brasil não pode errar, tem que colocar gente séria, competente, com experiência. Não é hora de apostar numa aventura, é hora de votar em quem a gente sabe que vai dar conta do recado, senão nós vamos colocar o Paraná e o Brasil mais

próximo do abismo”, afirmou. Segundo Osmar, a eleição será a oportunidade de mudar o sistema politico do pais e do Estado, em que prevalece a barganha e o loteamento de cargos públicos. “Apesar da Lava Jato, os políticos continuam a barganha entre partidos. Para se fazer aliança tem preço, pra se fazer uma filiação de um deputado tem preço, isso é um leilão, é uma vergonha. Não dá para continuar com esse modelo de dar apoio politico em troca de cargos no governo. Essa é a raiz da corrupção. Eu sou o candidato contra o modelo que está implantado hoje no Paraná”, disse. Segundo Osmar, é preciso rever a relação entre o Executivo e o Legislativo, em que deputados se acham donos de partes do Estado e loteiam cargos. “O dono do estado é a população. Quero romper com esse sistema de nomeações políticas sem qualificação

técnica para ocupar funções públicas. Se for eleito farei um governo sério, austero, rigoroso para acabar com a gastança”, afirmou. Para Osmar, o próximo governador terá muitos desafios para reorganizar o estado e fortalecer a economia.“O Paraná não é o que está na propaganda da televisão. Tivemos uma antecipação de receita de R$ 3,4 bilhões, o governo vendeu ações da Sanepar e da Copel, não deu reajuste para os funcionários públicos, gastou 33% dos depósitos judiciais e tirou bilhões do caixa da ParanaPrevidência.O ajuste fiscal foi feito em uma perna só, aumentando impostos e a carga tributaria”. Ainda em Pitanga, em encontro com produtores rurais e em palestra na sede da OAB, Osmar assumiu o compromisso de realizar uma nova reforma tributaria que não penalize os micro e pequenos empresários.

Edital de Leilão - Normas e Condições de Venda

“Isso precisa ser revisto com urgência, precisamos ampliar a base de arrecadação trazendo mais empresas e mais investidores, fazendo a agroindústria do Paraná ser um motor para puxar nossa economia que é a nossa vocação, disse”.

Claudio Cesar Kuss, Leiloeiro Oficial, devidamente autorizado, realizará Leilão Público dia 17/4/2018, às 10 horas, na Rua João Lunardelli, 2095 – Curitiba/PR. A visitação estará aberta dia 16 das 9h às 17h30 e dia 17 das 8h30 às 10h.1 - A procedência e evicção de direitos dos veículos e bens deste leilão são de inteira e exclusiva responsabilidade dos COMITENTES VENDEDORES, que não se enquadram na condição de fornecedores, intermediários ou comerciantes, e que o LEILOEIRO OFICIAL É UM MERO MANDATÁRIO, ficando assim os mesmos eximidos de eventuais responsabilidades por qualidade, funcionamento, ausência, vícios e ou defeitos ocultos ou não, bem como a possibilidade de aproveitamento dos bens objetos desta licitação, como também por indenizações, trocas, consertos, e compensações financeiras de qualquer hipótese ou natureza.1.1 - Os veículos e bens ficarão à disposição dos interessados para serem examinados e vistoriados no dia anunciado para visitação, e serão vendidos no estado em que se encontram, a quem oferecer o maior lance acrescido da comissão do leiloeiro de 5%, ICMS, Despesas Administrativas e Logística, respeitando-se a avaliação de cada um, bem como a possibilidade de aproveitamento dos bens objetos desta licitação, não cabendo nenhuma reclamação ou desistência após a arrematação. As vendas em leilão são irrevogáveis e irretratáveis, não podendo o arrematante recusar o bem adquirido, pleitear a redução do preço ou alegar desconhecimento das características e condições dos bens e do leilão.1.2 - Fica reservado ao Comitente Vendedor o direito de não liberar os bens por preço inferior ao de sua avaliação. O leiloeiro poderá reunir ou separar lotes a seu exclusivo critério.1.3 - Estarão impedidas de participar deste evento, pessoas físicas ou jurídicas que deixaram de cumprir suas obrigações em leilões anteriores.2 - A venda efetuada em caráter Condicional com a concordância do(a) arrematante, deverá ser sinalizada e a liberação ou não no prazo de dois dias úteis, dependerá exclusivamente do Comitente Vendedor. Nos casos em que houver aprovação o comprador(a) deverá efetuar o pagamento em vinte e quatro horas impreterivelmente, sob pena de perda do sinal em favor do Comitente Vendedor, nos termos do Art. 1097 C.C.B., bem como da comissão do leiloeiro.3 - Ao sinalizar ou efetuar seu lance o arrematante declara para todos os fins e efeitos de direito, que no dia da visitação, examinou detalhadamente o bem arrematado e teve ampla oportunidade de contar com a assessoria de técnicos de sua inteira confiança, tendo pleno conhecimento de que o veículo arrematado foi recuperado de financiamento ou sinistro, é usado, não foi revisado, ou mesmo testado, sendo apregoado e arrematado NO ESTADO EM QUE SE ENCONTRA, SEM GARANTIAS, não respondendo o Comitente Vendedor, nem o Leiloeiro, por sinistros de indenizações parciais ou totais já ocorridos, ou consertos e reparos que o veículo ou bem tenha sofrido anteriormente, ou que já tenha pertencido e vendido por seguradoras, não respondendo inclusive, quanto a eventuais e quaisquer problemas relacionados a providências, regularizações e substituições de MOTOR, CÂMBIO, etiquetas e selos autodestrutivos, vidros, identificadores, lacração, carrocerias, eixos, suspensões, turbina, GNV, faróis, cor, combustível, categoria, blindagem, quilometragem e sinistros ou reprovações e divergências de ou qualquer item junto ao DETRAN/CIRETRAN ou empresas credenciadas/emissoras de perícias e laudos ECV/CSV e inspeção veicular ou ambiental serão de responsabilidade do comprador, excluindo o leiloeiro e comitente vendedor de qualquer indenização ou compensação financeira de qualquer hipótese.A documentação pertinente ao(s) lote(s) arrematado(s), será entregue pelo COMITENTE VENDEDOR (proprietário do bem leiloado) no prazo informado em papel afixado no parabrisa de cada veículo, salvo prazos diferenciados impressos na condição/descrição do lote e automaticamente prorrogado em casos de existências de bloqueios, restrições ou outras situações intempestivas.4 - O arrematante obriga-se a não circular com o veículo arrematado sem que, antes efetue a transferência de titularidade do bem, que deverá ser feita no prazo máximo legal de 30 dias, cumprindo as exigências dos DETRANS E CIRETRANS, tais como: vistorias de chassi e agregados, laudo veicular, baixa de furtos em Delegacias (quando for o caso), reconhecimento de firma de Sinal Público, cujas tais despesas correrão por conta do arrematante e como também, todas as despesas de transferência, inclusive para outros estados, tais como, o recolhimento do IPVA em atraso inclusive o do ano corrente, débitos mencionado na condição/descrição do lote, débitos apontados ou não nas informações colhidas ao Detran, seguro obrigatório, 2a via de documento, custas e providências na troca de tarjetas/placas e lacração, falta de cadastro nas bases estaduais BIN, impostos e taxas de quaisquer naturezas, que incidam ou venham a incidir, preexistentes ou decorrentes de regularização da documentação ou do próprio veículo, inclusive quaisquer débitos prescritos ou inscritos na dívida ativa de multas e ou IPVA, multas de averbação seguido de pontuação por atraso na documentação tanto para o nome do comprador como para o nome do banco caso venha incidir. Será feito comunicado de venda ao Detran.4.1 - Qualquer dano ou ferrugem na numeração do chassi e motor havendo necessidade de remarcação, a mesma será por conta do arrematante. O arrematante responderá pelos custos da regularização e cumprirá os procedimentos de acordo com as exigências determinadas pela resolução 362 do Contran.5 - Nos veículos importados, o Comitente Vendedor não se responsabiliza pela entrega da quarta via ou guia de importação.6 - Nos veículos blindados, o Comitente Vendedor e o Leiloeiro, não se responsabilizam pela empresa que efetuou a blindagem, pelo nível de segurança e nem pelo estado atual da blindagem, cabendo aos interessados analisar e vistoriar o veículo com técnicos de sua confiança. A regularização e transferência da blindagem, é de responsabilidade do comprador. Na aquisição de veículos blindados, os arrematantes não deverão possuir antecedentes criminais, obter a autorização/cadastro junto a Polícia Civil e ao Exército e realizar re-certificação da blindagem em empresas autorizadas.7 - O comprador declara que tem ciência que os veículos cujos documentos constem a informação de CIRCULAÇÃO VEDADA somente poderão voltar a circular quando forem cumpridas, pelos arrematantes, as exigências de transferência e regularizações junto aos órgãos de trânsito.8 - No ato da arrematação os arrematantes deverão fornecer as informações solicitadas pela equipe do Leiloeiro tais como: documento de identidade/inscrição estadual, CPF/CNPJ, comprovante de endereço, Procuração ou contrato social, para fins de cadastramento e emissão da Nota de Venda em Leilão que não poderão ser alteradas.9 - As despesas informadas que estão junto a descrição de cada lote, afixadas no para-brisa dos veículos, bem como o valor das despesas administrativas de R$ 275,00 para motos, R$ 825,00 para veículos leves, R$ 1.925,00 para caminhões, semirreboques, vans, pesados e afins e logística no valor de R$ 150,00 para motos, R$ 350,00 para veículos leves e R$ 800,00 para caminhões, semirreboques, vans e afins deverão ser pagas junto com o valor da arrematação.9.1 – Para os veículos vendidos por Seguradoras ou Sucatas baixadas, as despesas administrativas deverão ser pagas junto com o valor da arrematação seguindo os valores descritos na tabela abaixo:R$ 100,00 por lote arrematado de valor igual ou superior a R$ 0 até R$ 999,99;R$ 300,00 por lote arrematado de valor igual ou superior a R$ 1000,00 até R$ 4.999,99;R$ 600,00 por lote arrematado de valor igual ou superior a R$ 5.000,00 até R$ 9.999,99;R$750,00 por lote arrematado de valor igual ou superior a R$10.000,00 até R$29.999,99;R$ 1.650,00 por lote arrematado de valor igual ou superior a R$ 30.000,00.10 - Os Compradores deverão estar cientes das normativas das CIRETRANS de seus Estados no que se refere à transferência de propriedade de veículos oriundos de seguradora, respondendo por todas as exigências necessárias para transferência.11 - O pagamento será à vista mediante cheque caução de emissão do arrematante, que deverá ser substituído por depósito em dinheiro em contacorrente ou TED, até as 16 horas do dia útil seguinte ao leilão, sob pena da perda de 20% (vinte por cento) nos termos do Artigo 1097 C.C.B., bem como da comissão do leiloeiro e despesas informadas. Os depósitos estarão sujeitos à confirmação, e mediante apresentação do comprovante com a devida autenticação bancária.12 - O leiloeiro e o comitente vendedor não se responsabilizam pela informação de Sinistro/Recuperado que estejam, ou venham a ser, cadastradas nos documentos do veículo, assim como não se responsabilizam por divulgações de qualquer natureza das fotos exibidas no site, sendo estas apenas de caráter ilustrativo.13 - Veículos vendidos como sucata tem a sua documentação baixada junto ao DETRAN, sendo possível somente a reutilização de peças que não apresentarem irregularidades ou adulterações. Compradores de sucatas devem obedecer a nova Resolução 530/15 e/ou 611/16 do Contran, que regulamenta a atividade de desmontagem de veículos, a compra somente poderá ser efetuada por empresas cadastradas no Detran, é de responsabilidade do arrematante cumprir as normas do Contran, respondendo judicialmente pela omissão e não entrega do cadastro (Lei Federal número 12.977).14 - Veículos sinistrados: É obrigatória a vistoria no Detran, decalque do número do motor e chassi, em vistoria própria, emitidos por aquele órgão, após conserto para transferência ao arrematante, caso necessite, após reparos, realizar vistoria na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, mediante apresentação do veículo e nota fiscal eletrônica das peças e mão de obra, como também inspeção veicular (caso o Detran exija).15 - Veículos do Grupo Santander: débitos de até R$ 300,00 por conta e responsabilidade exclusiva do comprador, diferença de valores que excederem os R$ 300,00 o arrematante deverá obrigatoriamente comunicar o Banco através do leiloeiro para quitação dos débitos. O Banco não autoriza o comprador a pagar qualquer débito para posterior reembolso.16 - Veículos do Grupo OMNI: eventuais débitos de multas de trânsito, licenciamento, DPVAT, e IPVA anteriores à data do leilão serão de responsabilidade do arrematante, desde que tenham valor até R$ 500,00. Eventuais débitos posteriores à data do leilão, serão de responsabilidade do arrematante e caso a Omni venham a efetuar o pagamento de qualquer encargo relacionado ao veículo arrematado, o arrematante deverá reembolsá-la do referido valor, sob pena dos comitentes terem direito de regresso contra o arrematante, podendo inclusive, incluir seu nome no cadastro de inadimplentes do SCPC, Serasa, Boa Vista Serviços e de demais órgãos similares. O arrematante é inteiramente responsável pela transferência de propriedade do veículo no prazo de 30 dias, nos termos do art. 123 § 1° do CTB.17 - Veículos do Grupo PAN: débitos de até R$ 500,00 por conta e responsabilidade exclusiva do comprador, diferença de valores que excederem os R$ 500,00 o arrematante deverá obrigatoriamente comunicar o Banco através do leiloeiro para quitação dos débitos. O Banco não autoriza o comprador a pagar qualquer débito para posterior reembolso. Débitos após 180 dias da data da emissão do documento em nome do Banco não serão reembolsados.18 - Veículos do Grupo AMC do Brasil: débitos não informados durante 60 dias após a entrega do documento de transferência, independentemente do valor serão de responsabilidade do comprador.19 - Débitos não informados pelos órgãos de trânsito até a data do leilão, e que venham a ser apresentados futuramente, serão de responsabilidade dos arrematantes até o valor de R$ 500,00 e R$ 800,00 para bens da Itapeva FIDC. O excedente será de responsabilidade do comitente vendedor.20 - A retirada e transporte dos bens arrematados e os impostos que incidirem sobre a venda e transporte são de inteira responsabilidade do arrematante, que responderá civil e criminalmente por qualquer dano pessoal ou material causado a terceiros, ou qualquer ação movida que envolva o veículo arrematado. Será o arrematante também responsável por eventuais infrações de trânsito cometidas, autorizando desde já que a pontuação punitiva seja direcionada para o seu prontuário de habilitação. Quando o bem arrematado for retirado por terceiros., estes devem estar devidamente autorizados e formalmente qualificados (Nome, CPF, RG, CNH). A retirada dos bens deverá ser realizada em 3 (três) dias úteis sob pena de cobrança de estadia fixada em R$ 30,00 (trinta reais) ao dia até o próximo leilão, quando o bem será alienado para cobrir as despesas.21 - As condições constantes neste catálogo poderão ser modificadas pelo Leiloeiro Oficial e/ou comitente vendedor, devendo estas constar do Compromisso de Arrematação que farão parte integrante do contrato, onde terá a ciência e concordância do arrematante. Qualquer bem objeto deste leilão poderá ser retirado do leilão até o momento de sua conclusão desde que constatada alguma irregularidade ou decisão judicial.22 - Os arrematantes obrigam-se a acatar de forma definitiva e irrecorrível, as condições aqui estabelecidas, as quais são de conhecimento de todos (Art. 3º Lei de Introdução C.C.B.) e foram lidas pelo leiloeiro Oficial no início do pregão. E dada a natureza jurídica própria do Leilão Público Oficial, os participantes elegem o Foro da Capital do Estado do Paraná para dirimir todas e quaisquer dúvidas e pendências, renunciando expressamente a outros, por mais privilegiados que sejam;23 - Os casos omissos e demais condições, obedecerão ao que determina o Decreto 21.981 de 19 de outubro de 1932, com as alterações introduzidas pelo Decreto – Lei 22.427 de 01 de fevereiro de 1933. Claudio Cesar Kuss – Leiloeiro Oficial. Malibu 10 - 1G1Z95EU9BF167617; L1519 82 - 34504512606307; LS1519 84 - 34504512624019; Sentra 13 - 3N1BB7AD5EL605660; Versa 12 3N1CN7AD3DL812963; Bora 00 - 3VWSA49M81M122944; Megane 99 - 8A1BA0F15YL002813; Clio 11 - 8A1BB8W05CL146710; Clio 07 - 8A1CB8B058L989902; Kangoo 00 8A1KC00251L198168; Fluence 12 - 8A1LZBW2TDL460448; Mb 311 12 - 8AC906631DE068836; Peugeot 307 08 - 8AD3CN6B49G033461; Peugeot 307 09 - 8AD3CN6BTAG018003; Peugeot 307 06 - 8AD3CRFJ27G039772; Peugeot 307 07 - 8AD3CRFJ48G059553; Peugeot 307 10 - 8AD3DN6BTBG001390; Peugeot 308 15 - 8AD4CNFN1FG023106; Peugeot 408 11 - 8AD4DRFJVCG016079; Ranger 14 - 8AFAR23L6EJ239185; Escort 00 - 8AFZZZEFFYJ152324; Classic 12 - 8AGSU19F0DR141753; Siena 10 - 8AP17206LA2121560; Palio 12 - 8AP196271D4010362; Spacefox 10 - 8AWPB05ZXBA003753; C4 09 - 8BCLCN6BYAG507102; C4 09 - 8BCLCN6BYAG519128; C4 10 - 8BCLCN6BYBG512654; Picasso 11 935CHN6AVCB560385; Picasso 03 - 935CHRFM84J505445; Picasso 05 - 935CHRFN25B512822; C3 07 - 935FCKFV87B528015; C3 07 - 935FCKFV88B507593; Jumper 14 935ZBWMFAF2144520; Peugeot 206 05 - 9362AKFW96B024390; Peugeot 206 07 - 9362AKFW98B031665; Peugeot 206 08 - 9362AKFW98B057311; Peugeot 206 08 9362AKFW98B067970; Peugeot 206 06 - 9362AN6A97B030483; Peugeot 206 07 - 9362AN6A97B036610; Peugeot 206 07 - 9362CKFW98B016365; Peugeot 207 08 9362LKFW09B009459; Peugeot 207 10 - 9362NN6AXBB052023; Peugeot 207 09 - 9362PKFWXAB038904; Peugeot 207 10 - 9362PN6AXBB005172; Hoggar 10 9362VKFWXBB010730; Hoggar 10 - 9362VN6AXBB015725; Peugeot 208 15 - 936CLNFN2FB034122; Peugeot 208 14 - 936CLYFYYFB014140; Comet 09 - 93FGR2509AM002880; Civic 05 - 93HES16306Z104016; Civic 07 - 93HFA16307Z217974; Fit 05 - 93HGD17405Z119769; A3 01 - 93UMC28L124002050; L200 13 - 93XJNKB8TDCD77412; Logan 14 93Y4SRD04FJ500909; Logan 14 - 93Y4SRD04FJ671737; Logan 16 - 93Y4SRD04GJ420493; Sandero 16 - 93Y5SRD04GJ391607; Sandero 16 - 93Y5SRD04GJ507870; Sandero 17 - 93Y5SRF84HJ804775; Sandero 17 - 93Y5SRF84JJ864605; Sandero 17 - 93Y5SRF84JJ870740; Sandero 17 - 93Y5SRF84JJ875260; Clio 02 - 93YBB06153J361820; Clio 03 93YBB06154J458854; Clio 00 - 93YBB0Y051J194119; Clio 03 - 93YBB0Y053J399097; Clio 06 - 93YBB8B156J754356; Sandero 14 - 93YBSR76HEJ355326; Sandero 09 93YBSR7AHAJ334590; Sandero 12 - 93YBSR7RHDJ490553; Sandero 10 - 93YBSR7UHAJ456228; Sandero 12 - 93YBSR8VNDJ464928; Duster 17 - 93YHSR3H5HJ752161; Scenic 08 - 93YJA2B258J996778; Scenic 08 - 93YJA2B259J184788; Scenic 00 - 93YJAMG351J172144; Scenic 00 - 93YJAMG35YJ099994; Clio 06 - 93YLB8B256J757876; Megane 07 93YLM2N368J954883; Logan 08 - 93YLSR1TH9J128274; Livina 13 - 94DTAFL10EJ737389; VW 19370 11 - 9535W8273BR149994; Linea 13 - 9BD1105BDD1557836; Linea 14 9BD1105BDF1566964; Punto 10 - 9BD11812EB1141371; Idea 10 - 9BD135019B2165907; Uno 04 - 9BD15802544577802; Uno 06 - 9BD15802764811922; Uno 06 9BD15802764882513; Uno 07 - 9BD15802784992583; Uno 09 - 9BD15802AA6264980; Uno 09 - 9BD15802AA6290070; Uno 09 - 9BD15802AA6299904; Uno 11 9BD15802AC6665541; Uno 12 - 9BD15802AD6750822; Uno 09 - 9BD15804AA6315631; 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Honda 17 9C2KC2210JR010673; Honda 17 - 9C2KC2500HR033769; Honda 17 - 9C2KC2500HR039738; Honda 17 - 9C2KC2500HR043751; Honda 15 - 9C2KD0800FR066926; Honda 17 9C2KD1000HR013094; Honda 17 - 9C2KD1000HR021937; Honda 16 - 9C2MC4400HR002374; Honda 10 - 9C2NC4310AR060374; Honda 17 - 9C2ND1110HR004065; Honda 17 9C2ND1110HR012802; Yamaha 15 - 9C6KE1060F0018166; Yamaha 17 - 9C6SG3310H0010588; Tucson 08 - KMHJM81BP9U028756; Santa Fe 10 - KMHSH81GDBU711951; Jac J6 15 - LJ16AK23XG4400253; Celer 13 - LVVDB11B6ED002357; QQ3 11 - LVVDB12B1CD031664; A3 06 - WAUHA78P37A013028; BMW 118 11 - WBA1A3103CE927886; Cayenne 07 WP1AB29P98LA36496; Amarok 12 - WV1DB42H1DA017935; Volvo C30 10 - YV1MK4352B2232461; Autotrac rastreador; audaces co-processador; Ap. de fisioterapia Cryosculp; Metalprint Speed 60; impressora Ryobi. Informações e editais (catálogos descritivos) os interessados encontrarão nos dias de visitação e vistoria, na internet em www.claudiokussleiloes.com.br, ou fone/fax (41) 3012-4800. Claudio Cesar Kuss - Leiloeiro Oficial.


PUBLICAÇÕES LEGAIS/NACIONAL

| 14 a 16 de abril de 2018 |

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A elevação dos índices de avaliação do ensino público estadual é um dos objetivos do Governo do Paraná, afirmou a governadora Cida Borghetti, ao formalizar a posse da nova secretária da Educação, Lúcia Aparecida Cortez Martins, nesta sexta-feira (13), em Londrina. “Melhorar a avaliação, ampliar o diálogo e valorizar os profissionais são nossos compromissos e Lúcia reúne todas as condições para conduzi-los”, disse Cida. A nova secretária é de Londrina, onde foi professora, diretora de colégio e chefe do Núcleo Regional da Educação. A solenidade de posse foi realizada na Expolondrina, um dos principais eventos do agronegócio no Brasil e referência da cidade e região, onde a governadora cumpriu a agenda. A secretária Lúcia Cortez disse que uma das metas de trabalho é fazer o Estado avançar no Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb), que mede a qualidade do ensino no País, e também nas avaliações internas da secretaria. “Vamos nos preocupar com a valorização

Orlando Kissner/ANPr

Cida dá posse à secretária e destaca compromissos com a educação

Governadora Cida Borghetti durante visita a Expolondrina 2018, assina termo de posse da nova secretária da Educação, Lucia Aparecida Cortez, e também entregou a comandante geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Audilene Rosa de Paula Dias Rocha, novas viaturas para a PM

dos profissionais da educação para que isso se reflita na escola e se converta em qualidade de ensino”, disse. “Assumo com bastante vontade e compromisso”. A secretária Lúcia Cortez é especialista em administração, supervisão e orientação educacional e gestão escolar pela Unopar e especialista em

física pela Universidade Estadual de Londrina. Ela atua na rede estadual de ensino desde 1988. Foi nomeada chefe do núcleo regional em 2011. Na solenidade, a governadora também anunciou a nomeação de Luzia Maria Alves de Jesus como chefe do Núcleo Regional de Educação de

Londrina e Ingrid Liotto como assistente de educação no Núcleo. PRESENÇAS Participaram o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati; o chefe da Casa Civil interino e secretário do Desenvolvimento Urbano, Sílvio Barros; o presidente do Conselho Estadual da Educação, professor Oscar Alves; o presidente da Sociedade Rural do Paraná, Afrânio Brandão; o viceprefeito de Londrina, João Mendonça; os deputados federais Osmar Serraglio e Alex Canziani, os deputados estaduais Pedro Lupion, Thiago Amaral, Tercilio Turini, Luiz Claudio Romanelli e Alexandre Curi, os secretários de Estado da Segurança Pública, Júlio Reis; do Meio Ambiente, Antônio Carlos Bonetti; do Cerimonial e Relações Internacionais, Ezequias Moreira Rodrigues; a comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Audilene Rosa; o presidente da Cohapar, Abelardo Lupion; o presidente do IAP, Paulino Mexia, o exsecretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho; a secretária municipal de educação, Maria Tereza Pascoal.

Jovens da Casa Verde participam de aula inaugural de Oficina de Robótica Por meio de parceria entre as secretarias municipais de Educação, Saúde e Assistência Social de São José dos Pinhais, crianças e adolescentes, entre 12 e 18 anos, participaram nesta sexta-feira (13) da aula inaugural da Oficina de Robótica Sustentável, no Centro de Referência do Adolescente (Casa Verde). O Centro realiza seu trabalho com a finalidade de garantia os direitos dos munícipes adolescentes, tendo por base o artigo nº. 227 da Constituição Federal, aliado ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sob a responsabilidade das secretarias parceiras, ampliando suas ações junto com as demais secretarias do município. A coordenadora Antonia Marly de Oliveira, explica que para atender esta parcela adolescente, são desenvolvidas regularmente importantes oficinas e atendimentos aos jovens, tais como: futsal, informática artes manuais, HQ/mangá, teclado, violão, dança, teatro, serviço de psicologia, serviço social, apoio pedagógico e atendimento psicopedagógico. Também é ofertado o Serviço de Clínica Médica, atendido pela Dra. Gina Senko Bettega, na especialidade de hebiatria, referente à saúde do adolescente. Atendendo demandas e queixas provenientes desta faixa etária, com significativas mudanças, muitas por sua vez, bem aparentes no desenvolvimento do próprio corpo. Neste primeiro momento serão realizadas oficinas de Xadrez e Robótica Sustentável. A secretária de Educação, Ema Karam, fala da importância da robótica para os estudantes, que tem, dentre outros “o objetivo de aprimorar o desenvolvimento intelectual

ARTIGO

dos adolescentes, pois permite a análise e reflexão de elevados conceitos, a partir de desafios propostos e trabalhos em grupo, que estimulam a cooperação, planejamento, organização e processo decisório”, esclareceu Ema. A secretária, explica ainda que o projeto de Robótica Sustentável desenvolvido pela professora Scheila Leal Dantas, da Secretaria de Educação, vem acontecendo há seis anos. Tendo como público alvo alunos do ensino fundamental regular, educação especial, professores do município e de municípios vizinhos como Campo Magro e Tijucas do Sul. A professora Scheila comentou que esse tipo de ação é um modo de olhar ampliado, agora também para os adolescentes, por meio do Centro de Referência do Adolescente. “Como professora de robótica educacional é possível desenvolver no estudante diversas habilidades, dentre elas, podemos citar conhecimento matemático, resolução de problemas, trabalho em equipe, gosto por profissões na área tecnológica, companheirismo, entre outras. Sabemos que é possível oportunizar uma abrangência maior de possibilidades das inteligências múltiplas, como afirma Gardner, pois nas atividades que envolvem a construção e a programação de um robô, realizadas normalmente em grupo, as ações privilegiam as atividades perceptivas, tanto na visão quanto no toque, pelo manuseio das peças. Nas atividades em grupo, trabalham as relações interpessoais, interagindo com o outro para a troca de idéias e conhecimentos”, finalizou Scheila.

Ágide Meneguette

A falácia sobre os agroquímicos Foi a partir da produção em escala no século XX que o alimento se tornou mais acessível à população de baixa renda que também passou a ter acesso a uma variedade maior de produtos. Vários fatores contribuíram para isso, entre eles uso da tecnologia, avanço da genética e capacitação. Vamos nos ater à questão da tecnologia, especificamente ao uso de agroquímicos. Para se entender isso é necessário, primeiro, levar em consideração que o Brasil é um país tropical, o que exige um manejo diferente dos utilizados em países como os Estados Unidos e o Canadá onde o próprio clima congelante do inverno se encarrega de eliminar as pragas. Por isso usamos agroquímicos que não são tão necessários em países frios. A aplicação de agroquímicos exige o uso correto, com a recomendação técnica de um engenheiro agrônomo. Esse profissional que fará o receituário para o caso específico de cada praga, doença ou planta daninha. A compra do produto ocorre mediante essa receita. Aliás, produtos que impactam no custo de produção, portanto, são utilizados pelo produtor somente quando necessário, porque o uso excessivo aumenta os custos. O uso de forma racional, que significa a aplicação quando necessário da quantidade exatamente prescrita, não causa dano nem ao meio ambiente nem a saúde humana, tendo como base a assistência técnica e respeitando os períodos de carência. A agricultura hoje investe cada vez mais em boas práticas agrícolas, necessárias para quem produz de olho na saúde de sua família e trabalhadores. A agropecuária precisa de solo fértil para ser produtiva e tem se valido de sistemas como Manejo Integrado de Pragas (MIP). Outro ponto que precisa ser considerado é que um produto novo, para ser colocada no mercado, tem alto custo porque leva tempo para ser desenvolvida e exige muitos estudos. Antes de ser colocado no mercado, ele precisa de autorização do Ministério da Agricultura, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recur-

sos Naturais Renováveis (Ibama). A educação, com orientações corretas, é importante para acabar com as notícias falsas, os boatos que causam pânico e confusão à população. Muitas vezes as desinformações surgem travestidas de campanhas educativas, mas nada mais são do que ações difamatórias e alarmistas que prejudicam quem produz e garante a mesa cheia de alimentos. O SENAR-PR, por exemplo, atende um milhão de alunos por ano, de escolas públicas e particulares, de 1º. a 9º. ano levando conhecimento sobre diversos temas, entre eles os relacionados ao meio ambiente, por meio do Programa Agrinho. Desde seu nascimento, o SENAR-PR teve como motivação a conscientização sobre o uso correto de agroquímicos, reflexo da constante preocupação com o bem-estar e segurança do trabalhador rural. Até hoje, as capacitações nos cursos na área de aplicação de agrotóxicos continuam entre os mais procurados por trabalhadores e produtores rurais. Desde que começou suas atividades em 1993, o SENAR-PR já capacitou 165.291 pessoas na aplicação de agroquímicos em quase 14 mil cursos. Isto sim é uma ação transformadora e de resultado efetivo. Outro ponto relevante para desmistificar essa questão é o cálculo do uso de agroquímicos, que deve ser realizado por área de produção e não por número de habitantes. O produto é utilizado para manejo e controle de pragas nas culturas e não para consumo humano, portanto é incorreto o cálculo de consumo por habitante como tem sido divulgado. São dados que estão disponíveis para serem comprovados por quem está disposto ao esclarecimento. Há pesquisadores e estudiosos sérios e isentos que podem desmistificar tudo isso. O conhecimento é aberto a todos, basta querer. Ágide Meneguette, presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR

EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS. EDITAL DE NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL de SILMARA CARDOSO DE SÁ RODRIGUES, brasileira, maior, casada com Sr. Edemilson Rodrigues, portadora do CPF nº 022.323.809-04, residente em local ignorado, para no prazo de 30(trinta) dias. PROLOTES EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, sito em Colombo, á Estrada da Ribeira nº 145 – Sala 05Jardim Cristina,Vem NOTIFICAR EXTRAJUDICIALMENTE Vossa Senhoria para pagar integralmente, no escritório de seus advogados localizado na Rua João Palomeque, n° 36 , Novo Mundo , em Curitiba – PR, dentro do prazo de 30(trinta dias) a contar do recebimento desta , a importância de R$ 85.161,04 (Oitocentos e cinco mil, cento e sessenta e um reais e quatro centavos) referente a 39 (trinta e nove) parcelas vencidas entre os meses de Dez/2004, Jan/05, Março/05 a Set/05, Jan/2006 a Junho/2008, já acrescidos de multa , juros, correção monetária e custas desta notificação, conforme previsão legal especifica e cláusulas previstas no Contrato de Compra e Venda n° 0092, relativo ao lote 0012 da quadra 0014, Jardim dos Eucaliptos II - Colombo- PR,celebrado em 26/09/2000. O não pagamento nos termos acima, torna rescindido de pleno direito o referido contrato de compromisso de compra, bem como autorizado legalmente o ingresso de ação de rescisão de contrato com reintegração de posse do lote e demolição de eventuais acessões levantadas(edificações) sobre o terreno, sem prejuízo de responder por perdas e danos advindos da posse indevida. Colombo 11 de Abril de 2018. EDITAL DE CITAÇÃO COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS. EDITAL DE NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL de VERA REGINA PEREIRA LORENA PETERS, brasileira, maior, casada com Jean Carlos Lorena Peters, portadora do RG. n° 4.407.386-2/PR, CPF nº 574.777.879-04, residente em local ignorado, para no prazo de 30(trinta) dias. ALPHALOTES EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, sito em Colombo, á R: Abel Scuissiato nº 1.043 – Sala 1516- Guarani,Vem NOTIFICAR EXTRAJUDICIALMENTE Vossa Senhoria para pagar integralmente, no escritório de seus advogados localizado na Rua João Palomeque, n° 36 , Novo Mundo , em Curitiba – PR, dentro do prazo de 30(trinta dias) a contar do recebimento desta , a importância de R$ 12.932,51 (Doze mil, novecentos e trinta e dois reais e cinqüenta e um centavos) referente a 7 (sete) parcelas vencidas entre os meses de Janeiro/2010 a Abril/10 e de Janeiro/18 A Março/2018, já acrescidos de multa , juros, correção monetária e custas desta notificação, conforme previsão legal especifica e cláusulas previstas no Contrato de Compra e Venda n° 0722, relativo ao lote 0004 da quadra 0003, Parque dos Lagos, Colombo- PR,celebrado em 15/06/2009. O não pagamento nos termos acima, torna rescindido de pleno direito o referido contrato de compromisso de compra, bem como autorizado legalmente o ingresso de ação de rescisão de contrato com reintegração de posse do lote e demolição de eventuais acessões levantadas(edificações) sobre o terreno, sem prejuízo de responder por perdas e danos advindos da posse indevida. Colombo 04 de Abril de 2018. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ. COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA – FORO REGIONAL DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS. 2ª VARA CÍVEL DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS – PROJUDI. Autos nº. 0006732-80.2014.8.16.0035. EDITAL DE CITAÇÃO DAS EXECUTADAS CAPRESE GASTRONOMIA E EVENTOS LTDA – ME E MARIANA GRASSI HELIA, ESTA POR SI E TAMBÉM NA QUALIDADE DE REPRESENTANTE LEGAL DA PRIMEIRA, COM O PRAZO DE SESSENTA (60) DIAS. Edital de da executada , inscrita CITAÇÃO CAPRESE GASTRONOMIA E EVENTOS LTDA – ME no CNPJ sob n.º 15.354.852/0001-54 e MARIANA GRASSI HELIA, inscrita no CPF/MF sob n.º 073.067.919-58, esta por si e também na qualidade de representante legal da primeira, para que, no prazo de três (03) dias, paguem o débito nos autos n.º 0006732-80.2014.8.16.0035, de EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL, promovida pelo BANCO BRADESCO S.A, inscrito no CNPJ sob n.º 60.746.948/000112, em trâmite perante o Juízo e Cartório da 2ª Vara Cível da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba - Foro Regional de São José dos Pinhais – PR., representado pelo saldo devedor constante da Cédula de Crédito Bancário sob n.º 351/678087, emitida em 01/04/2013, cujo valor atualizado até a data de 10/04/2014, era de R$ 29.187,46 (vinte e nove mil, cento e oitenta e sete reais e quarenta e seis centavos), a ser devidamente atualizado e acrescido das cominações legais por ocasião do efetivo pagamento, sob pena de penhora a ser realizada por oficial de justiça, em bens de suas propriedades, tantos quantos sejam suficientes à liquidação do débito, cujo prazo fluirá da data da primeira publicação do presente edital. . Advertência: O prazo para oferecimento de embargos é de 15 dias, na forma do artigo 915 do novo Código de Processo Civil e, no mesmo prazo acima (art. 916), desde que efetuado e comprovado o depósito de 30% (trinta por cento) do valor total, incluindo custas e honorários de advogado, existe a possibilidade de parcelamento do débito, em 06 (seis) parcelas mensais acrescidas de correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês. Em caso de revelia, será nomeado curador especial às executadas. E, para que chegue ao conhecimento das executadas acima nominadas e não possam alegar ignorância, foi expedido o presente edital a ser afixado no lugar de costume do juízo e publicado pela imprensa, na forma da lei. São José dos Pinhais, 13 de março de 2018. Eu (Ivete Marly Hahn - Auxiliar de Justiça Juramentada), que o digitei e subscrevi. ELIANA SILVEIRA DA ROSA. Escrivã. Assinatura Autorizada pela Portaria 02/2018


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PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL

| 14 a 16 de abril de 2018 |

Positivo Tecnologia S.A.

SERVIÇO DISTRITAL DE UBERABA

Companhia Aberta CNPJ nÂş 81.243.735/0001-48 - NIRE 20060322411 Assembleia Geral OrdinĂĄria - Edital de Convocação Ficam convocados os Senhores Acionistas da Positivo Tecnologia S.A. (“Positivo Tecnologiaâ€? ou “Companhiaâ€?) a reunirem-se em Assembleia Geral OrdinĂĄria, na sua sede, localizada na Cidade de Curitiba, Estado do ParanĂĄ, na Rua JoĂŁo Bettega, 5.200, Cidade Industrial de Curitiba, Ă s 09h00 do dia 27 de abril de 2018, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Deliberar sobre: (i) a aprovação das contas dos administradores, das demonstraçþes financeiras, acompanhadas do parecer dos auditores independentes referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; (ii) a proposta de remuneração global dos administradores da Companhia para o exercĂ­cio social de 2018; e (iii) a proposta de reeleição dos membros do Conselho de Administração. Informaçþes Gerais: Os acionistas deverĂŁo, se possĂ­vel, depositar na Companhia, atĂŠ Ă s 10 horas do dia 25 de abril de 2018: (i) na sede da Positivo Tecnologia, localizada na Rua JoĂŁo Bettega, 5.200, na Cidade de Curitiba, Estado do ParanĂĄ, (ii) pelo fac-sĂ­mile (41) 3239-7601 ou (iii) pelo e-mail ir@positivo.com.br, alĂŠm do documento de identidade e/ou atos societĂĄrios pertinentes que comprovem a representação legal, conforme o caso: (i) comprovante expedido pela instituição escrituradora, no mĂĄximo, 5 (cinco) dias antes da data da realização da Assembleia Geral; (ii) o instrumento de mandato com reconhecimento da firma do outorgante; e/ou (iii) relativamente aos acionistas participantes da custĂłdia fungĂ­vel de açþes nominativas, o extrato contendo a respectiva participação acionĂĄria, emitido pelo ĂłrgĂŁo competente. Caso nĂŁo seja efetuado o depĂłsito prĂŠvio dos documentos, o acionista deverĂĄ comparecer munido de toda a documentação acima referida no dia da Assembleia Geral ora convocada. O acionista que desejar poderĂĄ optar por exercer o seu direito de voto por meio do sistema de votação Ă distância, nos termos da Instrução CVM nÂş 481/2009, enviando o correspondente boletim de voto Ă distância por meio de seus respectivos agentes de custĂłdia ou diretamente Ă Companhia, conforme as orientaçþes constantes na Proposta da Administração para a Assembleia. Conforme o disposto no artigo 141 da Lei 6.404/76 e na Instrução CVM nÂş 165/91, alterada pela Instrução CVM nÂş 282/98, acionistas representando pelo menos 5% (cinco por cento) do capital social da Companhia poderĂŁo requerer a adoção do processo de voto mĂşltiplo, desde que o façam, por escrito Ă Companhia, com antecedĂŞncia mĂ­nima de 48 horas antes da realização da Assembleia Geral. Todos os documentos pertinentes Ă ordem do dia, a serem analisados ou debatidos nesta Assembleia Geral, encontram-se disponĂ­veis aos acionistas na B3 S.A. - Brasil, Bolsa, BalcĂŁo (“B3â€?), na ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios - CVM, atravĂŠs do sistema IPE, no website de relaçþes com investidores da Companhia (www.positivotecnologia.com.br/ri) e na sede social da Companhia. Curitiba, 12 de abril de 2018 Fernando Soares Mitri - Presidente do Conselho de Administração

Av. Sen. Salgado Filho, nÂş 2.368 - MunicĂ­pio e Comarca de Curitiba - PR

EDITAL DE PROCLAMAS Faz saber que pretendem casar-se: ANDRE BISCAIA DA SILVA e CAMILA BRUNETTA SILVA WESLEY FERREIRA DUTRA e MILENA DE MELO DA SILVA. Se alguĂŠm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. O referido ĂŠ verdade e dou fĂŠ. Curitiba, Uberaba, 13 de Abril de 2018 Eliane Kern Bassi Oficial Designada

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE A.G.O DACAR QuĂ­mica do Brasil S.A, pessoa jurĂ­dica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n. 78.949.013/0001-07, e no NIRE sob o nÂş. 41300019746, convoca seus acionistas para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria (A.G.O.), a ser realizada no dia 26 de abril de 2018, Ă s 09:00 horas em primeira convocação, com a presença de acionistas que representem, no mĂ­nimo, Âź (um quarto) do capital social com direito a voto, e, Ă s 09:30 horas em segunda convocação com qualquer nĂşmero, em sua sede social situada na rua Tavares de Lyra, n. 2.200, bairro Afonso Pena em SĂŁo Jose dos Pinhais-PR, a fim de discutirem e deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (i) aprovar o relatĂłrio anual da administração e as demonstraçþes financeiras acompanhadas do parecer dos auditores independentes relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; (ii) destinação de lucros da companhia referente exercĂ­cio de 2017; (iii) ratificar o pagamento aos acionistas de juros sobre capital prĂłprio e dividendos no montante de R$6.283.000,00 (seis milhĂľes, duzentos e oitenta e trĂŞs mil reais); (iv) eleger e dar posse aos membros do Conselho de Administração; (v) fixar o montante global anual da remuneração dos membros do Conselho da Administração; (vi) fixar o montante global anual da remuneração dos Diretores; e (vii) fixar montante global anual do dividendo fixo obrigatĂłrio para destinação conforme Acordo de Acionistas. As demonstraçþes financeiras e demais documentos da administração de que trata o art. 133 da Lei das Sociedades AnĂ´nimas foram publicados na data de 14 de março de 2018 nos Jornais MetrĂłpole de SĂŁo JosĂŠ dos Pinhais - Pr e no DiĂĄrio Oficial ParanĂĄ. DACAR QuĂ­mica do Brasil S.A Conselho de Administração

Positivo Tecnologia S.A. CNPJ/MF: 81.243.735/0001-48 Companhia Aberta Reunião do Conselho de Administração Realizada em 14 de Março de 2018 1. Data, Hora e Local: No dia 14 de março de 2018, às 09:00 horas, na sede da Positivo Tecnologia, na Rua João Bettega, nº 5.200, Cidade Industrial de Curitiba, na cidade de Curitiba, Estado do Paranå. 2. Presença e Convocação: A convocação foi efetuada por meio eletrônico, estando presentes os Conselheiros: Giem Raduy Guimarães, HÊlio Bruck Rotenberg, Rodrigo Cesar Formighieri, Pedro Santos Ripper, Fernando Soares Mitri e Francisco Tosta Valim Filho. 3. Mesa: Presidente: Fernando Soares Mitri; Secretåria: Lorenza Martinez Gloger. 4. Ordem do Dia: a) anålise das demonstraçþes financeiras da Companhia referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2017, acompanhadas do relatório da administração e do parecer de auditoria da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2017; b) anålise da proposta de destinação de lucros; c) definição da remuneração global dos administradores para 2018; e d) designar data para realização da Assembleia Geral da Companhia referente ao exercício de 2017. 5. Deliberaçþes: Aberta a reunião, o Sr. Presidente convidou a mim, Lorenza Martinez Gloger, advogada da Companhia, para secretariar a reunião e lavrar a presente ata. Passou-se então à discussão dos temas da pauta, pela ordem: a) Analisou e aprovou as demonstraçþes financeiras da Companhia referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2017, acompanhadas do relatório da administração e do parecer de auditoria da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017; b) Tendo em vista o resultado aferido para o exercício social findo em 31 de dezembro de 2017, o Conselho entende que não se aplica a proposta de distribuição de dividendos; c) Definiu a proposta de remuneração dos Administradores para o ano de 2018, a ser submetida à apreciação da Assembleia Geral, no valor global de R$ 10.182.877,98; d) Designou o dia 27 de abril de 2018, às 09 horas, para realização da Assembleia Geral da Companhia. 6. Autorizar a lavratura desta Ata em forma de sumårio, nos termos do artigo 130, § 1º, da Lei nº 6.404/76. 7. Nada mais tratado lavrou-se a ata que foi lida, aprovada e assinada por mim Secretåria e pelos Conselheiros da Companhia. Curitiba, 14 de março de 2018. Autenticação da Mesa: Lorenza Martinez Gloger - Secretåria.

HI TECHNOLOGIES S.A.

CNPJ: 07.111.023/0001-12 BALANÇOS PATRIMONIAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Valores expressos em milhares de reais) Ativo

31 de dezembro de 2017

31 de dezembro de 2016

1.030

1.447

Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicaçþes financeiras Contas a receber Estoques

50

50

240

184

1.909

1.042

Impostos a recuperar

300

142

Outros crĂŠditos

154

75

3.683

2.939

608

575

7.714

6.730

3

3

NĂŁo Circulante Imobilizado IntangĂ­vel Outros crĂŠditos

Total Ativo

8.325

7.308

12.008

10.247

Passivo e PatrimĂ´nio LĂ­quido Circulante Fornecedores EmprĂŠstimos - terceiros SalĂĄrios e encargos a pagar Tributos a recolher Outras contas a pagar

31 de dezembro de 2017

31 de dezembro de 2016

182 6.552 469 12 – 7.215

11 301 211 49 5 577

111 – 111 7.326

156 2.592 2.748 3.325

7.230 385 (2.933) 4.682 12.008

7.230 385 (692) 6.923 10.247

NĂŁo Circulante EmprĂŠstimos - terceiros Partes relacionadas Total do Passivo PatrimĂ´nio LĂ­quido Capital social Reserva de capital Reservas de lucros Total Passivo e PatrimĂ´nio LĂ­quido

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO LEVANTADAS PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos em milhares de reais) 31 de dezembro 31 de dezembro de 2017 de 2016 Receita LĂ­quida 2.856 2.323 Custo dos Produtos Vendidos e Serviços Prestados (637) (330) Lucro Bruto 2.219 1.993 Despesas com vendas (496) (166) Despesas gerais e administrativas (3.241) (2.013) (3.737) (2.179) Resultado Operacional (1.519) (186) antes do Resultado Financeiro Resultado Financeiro (611) (242) (PrejuĂ­zo) Lucro antes (2.130) (428) dos Efeitos TributĂĄrios ProvisĂŁo para imposto de renda (1) (5) e contribuição social (1) (5) (PrejuĂ­zo) Lucro LĂ­quido (2.130) (433) do ExercĂ­cio A Diretoria Jhonny C. J. Falavinha - Contador - CRC: 047.562/O-2 PR

RIO TIBAGI COMPANHIA SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS CNPJ 07.779.970/0001-86 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais Ativo

2017

Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) Carteira de crĂŠditos a receber (Nota 6) Impostos a recuperar DepĂłsitos judiciais (Nota 7)

2016 Passivo e patrimĂ´nio lĂ­quido

2.185 1.496 254 115

2.322 2.511 86 129

4.050

5.048

2016

11 115 20

9 129 36 119

2017

Circulante Fornecedores Provisão para contingências (Nota 7) Obrigaçþes tributårias Dividendos propostos

146 PatrimĂ´nio lĂ­quido (Nota 10) Capital social Reserva legal Reserva de lucros

Total do ativo

2017

293

1.010 193 2.701

1.010 193 3.552

3.904

4.755

4.050 5.048 Total do passivo e do patrimĂ´nio lĂ­quido 4.050 $V QRWDV H[SOLFDWLYDV GD DGPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV

5.048

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Em milhares de reais Reserva de lucros Capital Lucros (prejuĂ­zos) social Legal EstatuĂĄria acumulados 3.510 169 3.132 0 Em 31 de dezembro de 2015 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio Redução de capital social ReversĂŁo de dividendos propostos 2015 Reserva legal Reserva estatutĂĄria Dividendos propostos Em 31 de dezembro de 2016

477 (2.500) 86 24 334 1.010

Prejuízo do exercício Reversão de dividendos propostos 2016 Distribuição de dividendos no exercício Destinação do prejuízo exercício

193

3.552 119 (874) (96)

(24) (334) (119)

Total 6.811 477 (2.500) 86 (119)

0

4.755

(96)

(96) 119 (874)

96

1.010 193 2.071 0 Em 31 de dezembro de 2017 $V QRWDV H[SOLFDWLYDV GD DGPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV

3.904

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Ă€S DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1 Contexto operacional A Companhia, com sede na cidade de Curitiba - PR foi constituĂ­da em 8 de dezembro de 2005 e tem como objeto social, ~QLFD H H[FOXVLYDPHQWH D DTXLVLomR GH FUpGLWRV ÂżQDQFHLURV oriundos de operaçþes praticadas por bancos mĂşltiplus, bancos comerciais, bancos de investimentos, sociedades de crĂŠGLWR ÂżQDQFLDPHQWR H LQYHVWLPHQWR FRPSDQKLDV KLSRWHFiULDV associação de poupança e emprĂŠstimo e pela Caixa EconĂ´mica Federal, na forma da Resolução nÂş 2.686, de 26 de janeiro de 2000, alterada pela Resolução 2.836 de 30 de maio de 2001, co Conselho MonetĂĄrio Nacional. Em 26 de Fevereiro GH D &RPSDQKLD ÂżUPRX QRYR DFRUGR GH FHVVmR GH GLUHLtos sobre carteira de crĂŠditos com o Banco Yamaha Motor do %UDVLO 6 $ (P GH 1RYHPEUR GH D &RPSDQKLD ÂżUPRX novo acordo de cessĂŁo de direitos sobre carteira de crĂŠditos com o Banco TopĂĄzio S.A. Conforme ata de AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria de 10 de novembro de 2011, os acionistas deliberaram pela alteração da denominação social da Companhia de Rio Tibagi Companhia Securitizadora de CrĂŠditos para Rio Tibagi Companhia Securitizadora de CrĂŠditos Financeiros.A Companhia ĂŠ controlada pela Rio SĂŁo Francisco Assessoria Comercial e Financeira Ltda. e tem as suas estruturas e os custos administrativos, gerenciais e operacionais compartilhados.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS EXERC�CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Receita líquida de serviços (Nota 12) 3.542 Custo dos serviços prestados (Nota 8) (2.888) Lucro bruto

835

Despesas operacionais Despesas gerais e administrativas Despesas tributĂĄrias ProvisĂŁo para devedores duvidosos

(148) (4) (778)

(215) (7) (638)

PrejuĂ­zo operacional

(276)

(25)

240 (60)

771 (41)

5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV OtTXLGDV

180

730

Lucro (prejuízo) operacional antes da contribuição social e do imposto de renda

(96)

705

Imposto de renda e contribuição social (Nota 9) Lucro líquido (prejuízo) do exercício Lucro líquido (prejuízo) por lote de mil açþes do capital (em Reais)

(228) (96) (8,70)

477 43,40

As notas explicativas da administração são parte LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV

Carteira de crĂŠditos - Banco Yamaha ( -) Impairment (a) (-) ProvisĂŁo para devedores duvidosos Carteira de crĂŠditos - TopĂĄzio ( -) Impairment (a) (-) ProvisĂŁo para devedores duvidosos - TopĂĄzio

cebida ou a receber pela securitização de crĂŠditos no curso normal das atividades da Companhia. Geralmente, o montante de receitas brutas ĂŠ equivalente ao valor dos crĂŠditos (a) recebidos por securitização.A Companhia reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com seguUDQoD LL p SURYiYHO TXH EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV IXWXURV Ă€XDP SDUD D HQWLGDGH H LLL FULWpULRV HVSHFtÂżFRV WHQKDP VLGR DWHQGL- (b) dos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir. 2.7 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, a Companhia nĂŁo possuĂ­a diferenças temporĂĄrias que gerassem impostos ou FRQWULEXLo}HV GLIHULGRV $V GHVSHVDV ÂżVFDLV GR SHUtRGR compreendem o imposto de renda e a contribuição social corrente. O imposto de renda ĂŠ reconhecido na demonstração do resultado. Os encargos do imposto de renda e da contribuição social correntes sĂŁo calculados com base nas leis tributĂĄrias em vigor ou substancialmente promulgadas, na data do balanço.

2016 2.692 (1.857)

654

5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV

2017 2016 1.988 1.988 (369) (290) (1.378) (1.378) 2.207 2.207 (174) (16) (778) 1.496

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERC�CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais

2.511

2017

2016

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social

(96)

705

Ajustes Provisão para devedores duvidosos Amortização de custo das carteiras de crÊditos

778

638

237

142

919

1.485

(168) 2 (16)

125 (2.207) 9 16

(182)

(2.057)

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Variaçþes nos ativos e passivos Impostos a recuperar Carteira de crÊditos a receber Fornecedores Outros passivos Caixa aplicado nas operaçþes Imposto de renda e contribuição social pagos

(228)

Caixa lĂ­quido aplicado nas atividades operacionais

(182)

Redução de capital Distribuição de lucros

(874)

Caixa lĂ­quido aplicado nas atividades operacionais

(137)

(3.300)

Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa

(137)

(3.300)

Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio

2.322

5.622

Caixa e equivalentes de caixa QR ÂżQDO GR H[HUFtFLR

2.185

2.322

(2.285) (2.500)

Impairment - refere-se ao reconhecimento do custo As notas explicativas da administração sĂŁo parte integrante pago pela carteira de crĂŠdito no momento inicial, reGDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV ferente aos valores recebidos durante o exercĂ­cio. ProvisĂŁo para devedores duvidosos ĂŠ calculada com EDVH QRV FULWpULRV GHÂżQLGRV QR DUWLJR ƒ GD OHL 'XUDQWH R H[HUFtFLR GH R SUHMXt]R ÂżVFDO H D EDVH QHde 27 de dezembro de 1996. gativa de contribuição social acumulados atĂŠ 31 de dezembro de 2015, foi totalmente absorvido pelo lucro real durante 7 DepĂłsitos judiciais e provisĂŁo para contingĂŞncias Os valores registrados em depĂłsitos judiciais referem-se o exercĂ­cio de 2016.Em 31 de dezembro de 2017, o prejuĂ­zo integralmente a bloqueios judiciais, efetuados em conta ÂżVFDO H D EDVH QHJDWLYD GH FRQWULEXLomR VRFLDO IRL GH 5 corrente da Companhia, decorrentes de demandas judiciais contra a Companhia.Foi constituĂ­da provisĂŁo a tĂ­tulo de 10 PatrimĂ´nio lĂ­quido contingĂŞncias, em valor correspondente a esses ativos, em (P GH GH]HPEUR GH R FDSLWDO VRFLDO p GH 5 função da probabilidade provĂĄvel de desfecho desfavorĂĄvel (Um milhĂŁo e dez mil reais), divididos em 11.000 (onze mil) dessas questĂľes para a Companhia.A Companhia nĂŁo ĂŠ açþes, sendo 10.000 (dez mil) açþes ordinĂĄrias e 1.000 parte em processos contingentes onde a probabilidade de (hum mil) açþes preferenciais classe A nominativas, escriperda seja provĂĄvel, alĂŠm daquelas jĂĄ provisionadas nas turais e sem valor nominal, distribuĂ­das da seguinte forma: GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV $GLFLRQDOPHQWH QmR Ki SURFHVsos passivos onde a probabilidade de perda pela Companhia seja possĂ­vel.

2.8 Distribuição de dividendos A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia p UHFRQKHFLGD FRPR SDVVLYR QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV no perĂ­odo em que a distribuição ĂŠ aprovada por eles, ou quando da proposição, pela administração, do dividendo mĂ­- 8 Custos dos serviços prestados 2 Resumo das principais polĂ­ticas contĂĄbeis. As principais polĂ­ticas contĂĄbeis aplicadas na preparação des- nimo obrigatĂłrio previsto no Estatuto da Companhia.Durante 2017 2016 WDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV HVWmR GHÂżQLGDV DEDL[R (VVDV R H[HUFtFLR GH IRUDP GLVWULEXtGRV 5 GH GLYLGHQGRV Rio SĂŁo Francisco Assessoria Comercial polĂ­ticas foram aplicadas de modo consistente nos exercĂ­cios aos acionistas, conforme deliberação dos acionistas em ata. e Financeira. Ltda. apresentados, salvo quando indicado de outra forma. Parte Relacionada 1.517 1.094 3 Estimativas e julgamentos contĂĄbeis crĂ­ticos Serviços de Cobrança – Terceiros As estimativas e os julgamentos contĂĄbeis sĂŁo continuamente 2.1 Base de preparação 1.371 763 $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV H HVWmR avaliados e baseiam-se na experiĂŞncia histĂłrica e em outros sendo apresentadas de acordo com o CPC PMEs (R1). Elas fatores, incluindo expectativas de eventos futuros. A Compaforam preparadas considerando o custo histĂłrico como base nhia faz estimativas e estabelece premissas com relação ao 2.888 1.857 GH YDORU $ SUHSDUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV HP IXWXUR 3RU GHÂżQLomR DV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV UHVXOWDQWHV UDconformidade com o CPC PME (R1) requer o uso de certas ramente serĂŁo iguais aos respectivos resultados reais. As es- $V GHVSHVDV FRP DVVHVVRULD ÂżQDQFHLUD H FREUDQoD HQFRQestimativas contĂĄbeis crĂ­ticas e tambĂŠm o exercĂ­cio de julga- WLPDWLYDV H SUHPLVVDV TXH DSUHVHQWDP XP ULVFR VLJQLÂżFDWLYR tram-se registradas dentro dos grupos contĂĄbeis denomimento por parte da administração da Empresa no processo de causar um ajuste relevante nos valores contĂĄbeis de ativos nados ''Custos dos serviços prestadosâ€?, “Despesas gerais de aplicação das polĂ­ticas contĂĄbeis.Em 31 de dezembro de e passivos para o prĂłximo exercĂ­cio estĂŁo divulgadas abaixo. e administrativas" e “Despesas com cobrança" e referem2017 e 2016, a empresa nĂŁo possuĂ­a estimativas e premissas -se, substancialmente, aos honorĂĄrios pagos pelos serviços TXH DSUHVHQWDP XP ULVFR VLJQLÂżFDWLYR GH FDXVDU XP DMXVWH 3.1 ProvisĂŁo para devedores duvidosos SUHVWDGRV GH DVVHVVRULD MXUtGLFD H ÂżQDQFHLUD GH FREUDQoD relevante nos valores contĂĄbeis de ativos e passivos para o A Companhia constitui uma provisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa quando existe uma evidĂŞncia objetiva de prĂłximo exercĂ­cio. que a Companhia nĂŁo receberĂĄ todos os valores devidos de 9 Imposto de renda e contribuição social acordo com as condiçþes originais das carteiras de crĂŠditos As bases de cĂĄlculo do imposto de renda e da contribui2.2 Caixa e equivalentes de caixa ção social, apurados com base na legislação vigente, estĂŁo Compreendem dinheiro em caixa, depĂłsitos bancĂĄrios e ou- a receber. apresentadas abaixo: tros investimentos de curto prazo de alta liquidez com vencimentos originais de trĂŞs meses ou menos, avaliados pelo 4 Caixa e equivalentes de caixa 2017 2016 valor de realização acrescido dos rendimentos auferidos. 2017 2016 Imposto Imposto Contribuição de Contribuição 2.3 Carteira de crĂŠditos a receber DepĂłsitos bancĂĄrios 83 59 Social de renda social renda A carteira de crĂŠditos a receber ĂŠ apresentada ao valor do $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV L

2.102 2.263 Resultado antes do custo e, por compor-se de crÊditos em atraso, seus rendimentos são reconhecidos, contrato a contrato, em linha com os imposto de 2.185 2.322 correspondentes recebimentos. A valorização individual dos renda e da contribuicontratos de crÊditos, por ocasião de suas aquisiçþes, teve ção social (96) (96) 705 705 como base a aplicação do percentual pago pela carteira intei- L 5HIHUHP VH D DSOLFDo}HV HP &HUWL¿FDGRV GH 'HSyVLWRV ra sobre o saldo individual de cada crÊdito.As perdas no rece- %DQFiULRV FRP UHQWDELOLGDGH PpGLD GH GR &HUWL¿FDGR Adiçþes/(Exclusþes) bimento de crÊditos foram constituídas com base em anålise GH 'HSyVLWR ,QWHU¿QDQFHLUR &', H FRP OLTXLGH] LPHGLDWD líquidas da administração, que levou em consideração a expectativa sem ônus para a Companhia. (14) (14) 43 43 Depósitos judiciais LQGLYLGXDO GR QmR UHFHELPHQWR GH FUpGLWRV FRP EDVH QDV GL¿FXOGDGHV LGHQWL¿FDGDV QR SURFHVVR GH FREUDQoD H[HFXWDGR H ,QVWUXPHQWRV ¿QDQFHLURV FRP EDVH QRV FULWpULRV GD OHJLVODomR ¿VFDO HP YLJRU 2017 2016 Base antes da compensação de prejuízos $WLYRV ¿QDQFHLURV PHQVXUDGRV SHOR FXVWR DPRUWL]DGR 2.4 Depósitos judiciais e provisão para contingências Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 2.185 2.322 ¿VFDLV H EDVH QHJDA Companhia Ê parte de diversos processos judiciais e ad- Carteira de CrÊditos a Receber (Nota 6) 1.496 2.511 tiva de contribuição ministrativos.Provisþes são constituídas para todas as consocial (110) (110) 748 748 tingências referentes a processos judiciais que representem 3.681 4.833 perdas provåveis e estimadas com certo grau de segurança.A Compensação de preavaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das $ &RPSDQKLD RSHUD FRP GHWHUPLQDGRV LQVWUXPHQWRV ¿QDQevidências disponíveis, a hierarquia das leis, a jurisprudên- ceiros, com destaque para caixa e equivalentes de caixa MXt]RV ¿VFDLV H EDVH cia disponível, as decisþes mais recentes nos tribunais e sua e carteira de crÊditos a receber.Considerando a natureza negativa de contribui(7) (7) relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação destes instrumentos, os valores registrados no ativo circu- ção social dos advogados externos. A administração acredita que essas lante têm liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria, provisþes para riscos tributårios, cíveis e trabalhistas estão em prazos inferiores a três meses.Considerando o prazo e Base de cålculo (110) (110) 741 741 FRUUHWDPHQWH DSUHVHQWDGDV QDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV as características desses instrumentos, que são sistematiIRPJ Alíquota 15% 111 camente renegociados, os valores contåbeis se aproximam 2.5 Apuração do resultado O resultado Ê apurado pelo regime de competência, sendo dos valores de realização.Adicionalmente, a Companhia IRPJ Adicional de 10% 50 que os valores repactuados são reconhecidos quando do re- não opera com quaisquer tipos de derivativos. CSLL Alíquota de 9% 67 conhecimento da parcela renegociada. O imposto de renda e a contribuição social são calculados considerando as alíquo- 6 Carteira de crÊditos a receber tas vigentes com base no lucro real (Nota 9). Formada com crÊditos em atraso adquiridos mediante acor- Despesa de imposto do de cessão de direitos celebrados com o Banco Yamaha de renda e contri2.6 Reconhecimento da receita Motor Brasil S.A. e o Banco Topåzio S.A., conforme detalha- buição A receita compreende o valor justo da contraprestação re- mento de valores no quadro abaixo: social correntes 161 67

Acionistas

Rio SĂŁo Francisco Assessoria Comercial e Financeira Ltda.

Rio Guarani Assessoria Ltda.

% de participação

Quantidade de açþes Tipo de açþes

93,56%

9.848

8.912 açþes ordinårias; e 936 açþes preferenciais resgatåveis classe A

6,44%

1.152

1.088 açþes ordinårias; e 64 açþes preferenciais resgatåveis classe A

100,00%

11.000

Em 21 de Setembro de 2016, a Companhia realizou uma Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, e deliberou pela reduomR GH FDSLWDO VRFLDO QR YDORU GH 5 'RLV PLOK}HV e quinhentos mil reais), por julgĂĄ-lo excessivo as necessidades da Companhia, conforme o disposto no art. 173 da Lei 6.404/76.

11.Receitas 2017

2016

CrĂŠditos recebidos Impostos

3.726 (184)

2.831 (139)

Receita lĂ­quida

3.542

2.692

DIRETORIA Nilton Jorge Neves Junior Diretor Milton JoĂŁo Betenheuser Junior Diretor Emerson Siqueira Martins Contador CRC 039.251/O-8 PR

DISQUE 3912-5153


PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL

5

| 14 a 16 de abril de 2018 |

RENAULT DO BRASIL S.A. e CONTROLADA CNPJ 00.913.443/0001-73 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Renault do Brasil S.A. e Empresa Controlada, relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Adicionalmente, destacamos alguns fatos e informações importantes ocorridos no período. CONTEXTO GERAL Após quatro anos consecutivos de queda nas vendas, o mercado automobilístico brasileiro reagiu em 2017 e cresceu 9,4% em relação ao ano anterior. A recuperação acompanha a melhora de indicadores da economia brasileira, como o crescimento do Produto Interno Bruto, a redução da taxa de juros e da inflação, além da maior disponibilidade de crédito ao consumidor. Embora ainda distantes do recorde de 2012, quando foram licenciados cerca de 3,6 milhões de veículos no país, as vendas de carros chegaram a 2,2 milhões de unidades em 2017, contra as cerca de 2,0 milhões do ano anterior. Em 2017 a Renault do Brasil manteve a trajetória de crescimento que segue de forma contínua no país desde 2010, alcançando novo recorde de participação de mercado: 7,7%, com ganho de 0.2 ponto percentual em relação a 2016. No total, a empresa emplacou 167,1 mil veículos, contra 149,9 mil unidades emplacadas em 2016, um crescimento de 11,4%. A RENAULT EM 2017 Os resultados da Renault em 2017 são consequência de dois importantes lançamentos realizados pela marca: os SUVs Captur e o Kwid, principal lançamento do mercado automobilístico no ano. Em virtude da produção desses veículos, a Renault contratou 1.300 colaboradores ao longo do ano e reabriu o terceiro turno completo na sua fábrica de veículos de passeio. Apresentado inicialmente nas versões 1.6 Sce mecânica e 2.0 16V automática, o Captur ganhou, em junho, a opção 1.6 SCe com câmbio X-TRONIC CVT, que proporciona ainda mais conforto aliado a economia de combustível. O casamento do moderno câmbio continuamente variável com o novo motor 1.6 SCe chegou também ao Duster, no mesmo mês. Também no primeiro semestre, os apaixonados pela velocidade foram apresentados ao Sandero R.S 2.0 Racing Spirit, uma série limitada do hot hatch mais vendido do país, com visual ainda mais esportivo. Por fim, em agosto, chegou o Kwid. O sucesso do SUV dos compactos ficou evidenciado desde antes de sua chegada ao mercado, por meio da campanha de pré-venda, que, realizada de maneira inovadora e totalmente on-line, resultou em um volume de reservas quatro vezes maior que o esperado inicialmente pela fabricante. Entre os destaques comerciais da marca no ano estão o Sandero, sexto veículo mais emplacado do Brasil em 2017, com 67,3 mil unidades; o Kwid, com 22,6 mil unidades comercializadas após seu lançamento, em agosto; e o Renault Master, líder absoluto pelo quarto ano consecutivo do segmento de furgões com capacidade de carga de até 3,5 toneladas de Peso Bruto Total, com 51% de market share. Destaque também para as exportações, que alcançaram recorde histórico em 2017, chegando a 98,3 mil veículos (de passeio e comerciais leves), contra 71,3 mil unidades em 2016, uma alta de quase 38%. INVESTIMENTOS: UMA NOVA FÁBRICA Além do crescimento em market share e do êxito comercial dos seus veículos, a Renault mais

uma vez comprovou sua confiança no país com o anúncio de investimentos de R$ 750 milhões no Complexo Ayrton Senna, no Paraná, para a construção de uma nova fábrica: a Curitiba Injeção de Alumínio (CIA) e na ampliação da Curitiba Motores (CMO). PRÊMIOS E RECONHECIMENTOS O sucesso e as qualidades dos lançamentos Renault foram reconhecidos pela imprensa especializada, levando à conquista de uma série de prêmios ao longo do ano. Foram, ao todo, 18 troféus, com destaque para o Kwid. O SUV Compacto da Renault foi contemplado em dez prêmios: • “Melhor Compra 2017”, entre todos os automóveis à venda no Brasil, revista Quatro Rodas • Melhor compra do segmento na categoria “Carro até R$ 38.000”, revista Quatro Rodas • “Melhor Carro Compacto”, no prêmio CAR Awards 2018, CAR Magazine • “Melhor SUV de entrada”, no prêmio “Os Escolhidos” • “Carro de Passeio 1.0”, na premiação Carsughi L’Auto Preferita • Melhor carro na Categoria “Carros de até 1.200cc” no Prêmio Abiauto 2017 (Associação Brasileira de Imprensa Automotiva) • “Melhor veículo do ano”, no prêmio Top Car TV • “Melhor Comercial de TV”, também no prêmio Top Car TV • “Melhor Comercial/Campanha Publicitária”, no prêmio Carpress. • “Melhor Ação de Vendas”, novamente no prêmio Carpress. OUTROS PRÊMIOS O Renault Master foi o vencedor do prêmio Maior Valor de Revenda 2017 (categoria Furgão), da agência AutoInforme e da editora Frota, além de ter sido apontado como a melhor compra pela revista Quatro Rodas na categoria “Furgões acima de 1000 kg”. A mesma publicação também elegeu o Sandero R.S. 2.0 a melhor compra na categoria “Esportivos de até 350 cv” e o utilitárioesportivo Duster 1.6 automático na categoria “SUV até R$ 80.000”. O Captur foi vencedor na categoria “Melhor Design América Latina” no prêmio Americar, promovido pela Associação América Latina da Imprensa de Carros, que reúne 70 jornalistas de 11 países da região. Já o Sandero foi o vencedor na categoria “Hatch Pequeno”, no prêmio “Os Escolhidos”, premiação feita por voto popular e pela escolha de 17 jornalistas da imprensa automobilística. O Prêmio L’Auta Preferita elegeu a Renault a Marca Destaque 2017. Criada em 2015, a premiação é uma homenagem ao experiente jornalista Claudio Carsughi, que, em 2018, vai completar 70 anos de carreira de jornalismo ligado à área de automóveis. Os jurados do prêmio são 21 jornalistas da imprensa automobilística de várias regiões do Brasil. Por fim, o programa “O Trânsito e Eu” foi o vencedor da categoria “Melhor Ação de Responsabilidade Social” no prêmio Top Car TV 2017. O júri do prêmio é composto por 38 jornalistas de várias regiões especializados em automóveis, com programas de TV, rádio, canais de YouTube e sites. Além dos prêmios da imprensa automobilística, a Renault mais uma vez foi eleita uma das 150 melhores empresas para trabalhar no ranking da revista Você S.A. Na área de pós-venda, a empresa foi eleita pelo segundo ano seguido a montadora com o melhor serviço de atendimento ao cliente no ranking Exame/IBRC.

RENAULT, UMA MARCA PRÓXIMA Unindo o prazer ao dirigir, a paixão pela vida e o DNA da Renault Sport, a marca reuniu apaixonados pela velocidade a bordo do Sandero R.S. 2.0 em quatro edições do Renault Speed Experience, em 2018. O evento reúne proprietários do esportivo e convidados, para que possam aproveitar com segurança tudo o que um Sandero R.S. pode oferecer. Já para os amantes do mundo off-road, a Renault realizou três edições do Domingo de Duster: em João Pessoa, em Fortaleza e na Serra Gaúcha, reunindo proprietários dos veículos Duster 4X2, 4X4 e também da picape Duster Oroch. A marca também esteve presente em 17 edições da Casa Cor – maior mostra de arquitetura, design e paisagismo da América Latina – com o Captur. RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL O Instituto Renault completou seu sétimo ano em 2017, alcançando, ao longo desse tempo, mais de 600 mil pessoas. Durante o ano, realizou importantes ações em cada um dos seus eixos. No eixo Educação para Segurança no Trânsito, o momento de maior destaque foi a inauguração, durante o Maio Amarelo, de uma minicidade permanente do programa “O Trânsito e Eu” na cidade de São Paulo, em parceria com a Companhia de Engenharia de Tráfego, a CET. Na capital paulista, além da minicidade, onde as crianças praticam a convivência harmoniosa entre pedestres, ciclistas, motoristas – a bordo de minicarros elétricos –, idosos, deficientes físicos e visuais, o Instituto Renault disponibilizou também uma grande inovação: a Sala Digital, que utiliza a realidade virtual como ferramenta de educação no trânsito. O Instituto Renault também realizou atividades itinerantes ao longo do ano, no Parkshopping Barigui, em Curitiba, no Park Shopping (Brasília) e no Shopping Anália Franco, em São Paulo. Além disso, o “O Trânsito e Eu”, novamente em parceria com a CET, esteve presente no GP Brasil de Fórmula 1. Somando as ações permanentes às itinerantes, ao longo de 2017 o programa “O Trânsito e Eu” alcançou cerca de 80 mil pessoas. No eixo Capital Humano, o Instituto Renault concluiu a primeira edição do Renault Experience 2.0, acelerando as três startups que apresentaram os melhores projetos dentro dos temas “Mobilidade e Conectividade”. Em virtude do sucesso, o programa manteve o formato de startups para a nova edição, já em andamento. Também no mesmo eixo, o Instituto Renault promoveu ações de geração de renda para as mulheres da comunidade do bairro Borda do Campo, em São José dos Pinhais, por meio dos programas da Associação Borda Viva. Com a participação em eventos como o GP Brasil de Fórmula 1, que garantem grande visibilidade, a Associação comercializou itens do projeto Casa de Costura, como bolsas, nécessaires e carteiras feitas com produtos das linhas de produção da Renault. Agradecimentos Manifestamos nossos agradecimentos aos fornecedores, concessionárias, bancos, acionistas e demais parceiros pela confiança depositada em nossa empresa, aos clientes que manifestaram sua preferência pelos nossos produtos e, principalmente aos colaboradores pelo esforço, competência, lealdade e dedicação, que asseguram o progresso do empreendimento. São José dos Pinhais/PR, 31 de março de 2018. A Diretoria

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 - (Em Milhares de Reais - R$) ATIVO Notas explicativas Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Clientes Estoques Impostos a recuperar Despesas antecipadas Outros ativos circulantes

13

Não circulante Aplicações financeiras Depósitos judiciais Impostos diferidos Impostos a recuperar

9 23 22 12

Investimentos Imobilizado Intangível

Total do ativo

8 9 10 11 12

14 15 16

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Controladora 31/12/2017 31/12/2016

Consolidado 31/12/2017 31/12/2016

1.721.697 885.946 853.307 310.288 88.545 225.031 4.084.814

1.674.917 65.712 693.535 778.686 234.159 79.344 184.282 3.710.635

1.817.375 916.814 935.318 344.714 88.545 142.565 4.245.331

1.712.162 65.712 730.308 841.071 262.239 79.344 117.496 3.808.332

62.002 93.613 192.083 347.698 46.699 2.792.425 24.025 2.863.149

60.034 24.645 161.532 246.211 35.707 2.400.839 32.976 2.469.522

62.017 112.372 192.524 366.913 6 2.953.042 24.272 2.977.320

60.040 38.085 162.004 260.129 6 2.568.166 33.378 2.601.550

7.295.661

6.426.368

7.589.564

6.670.011

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Notas Controladora explicativas 2017 2016 Receita líquida de vendas 26 11.238.343 9.268.285 Custo dos produtos vendidos e serviços prestados 27 (9.134.260) (7.777.992) Lucro bruto 2.104.082 1.490.293 Receitas (despesas) operacionais Vendas 27 (1.140.222) (1.086.671) Gerais e administrativas 27 (812.138) (702.475) Resultado de equivalência patrimonial 14 32.382 21.390 Outras receitas operacionais, líquidas 28 477.051 291.640 Lucro operacional antes das receitas e despesas financeiras 661.155 14.177 Resultado financeiro Receitas financeiras 29 326.818 181.057 Despesas financeiras 29 (734.122) (668.337) Variação cambial, liquida 29 30.997 56.075 Lucro (prejuízo) antes do IR e da contribuição social 284.848 (417.028) Imposto de renda e contribuição social correntes 22 (1.838) Imposto de renda e contribuição social diferidos 22 68.968 (18.758) Lucro Líquido (prejuízo) do exercício 353.816 (437.624) Lucro Líquido (prejuízo) atribuível a: Acionistas controladores: 353.816 (437.624) Acionistas não controladores: -

Passivo não circulante Empréstimos e financiamentos Debentures Provisão para contingências Provisão para garantia Obrigações tributárias Dividendos a distribuir Outros passivos

18 18 23 20 21a

Total do passivo Patrimônio líquido Capital social Reserva legal Reservas de subvenção Reservas de lucros Prejuízos Acumulados Patrimônio líquido atribuível aos controladores Participação de não controladores Total do passivo e do patrimônio líquido

21 21 21 21

1.240.486 2.958.479 101.764 114.765 232.985 59.608 1.838 110.852 66.087 31.963 4.918.827

1.623.601 1.656.995 100.541 192.527 246.690 72.855 86.435 104.976 31.963 4.116.583

1.279.628 2.959.507 101.764 127.970 235.828 60.493 11.333 110.852 66.087 31.963 4.985.425

1.061.327 125.000 126.100 78.874 163.694 16.806 330 1.572.131 5.570.841

486.711 225.000 316.442 53.399 176.791 72 1.258.415 6.177.242

1.234.518 125.000 128.093 78.874 163.694 16.806 330 1.747.315 5.863.898

661.098 225.000 318.455 53.399 176.790 71 1.434.813 6.420.238

2.393.893 51.309 715.790 99.214 (1.535.386) 1.724.820 7.295.661

1.255.209 33.618 495.685 (1.535.386) 249.126 6.426.368

2.393.893 51.309 715.790 99.214 (1.535.386) 1.724.820 846 7.589.564

1.255.209 33.618 495.685 (1.535.386) 249.126 647 6.670.011

(1.158.627) (870.801) 499.421 696.221

197.393 (683.706) 49.143 (405.856) (13.672) (17.673) (437.201)

353.816 616

(437.624) 422

Notas Explicativas

Saldos em 31 de dezembro de 2015 Dividendos e juros sobre capital próprio pagos pela controlada Prejuízo do exercício Juros sobre capital próprio distribuídos em 2016 pela controlada Saldos em 31 de dezembro de 2016 Lucro Líquido do exercício Integralização de Capital Social Constituição de Reserva Legal Constituição de reserva de subvenção para investimento Constituição Reserva de Lucros Dividendos e juros sobre capital próprio pagos pela controlada Juros sobre capital próprio distribuídos em 2017 pela controlada Saldos em 31 de dezembro de 2017

21 21.c 21.b 21.a 21.a

Atribuível ao acionista controlador Reserva para Lucros Capital subvenção de Reserva (Prejuízos) Reserva social investimentos legal acumulados de Lucros

1.255.209 1.255.209 1.138.682 2.393.891

As notas eplicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora 2017 2016

2016 (437.623) (437.623)

Consolidado 2017 353.816 353.200

2016 (437.201) (437.201)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais - R$)

(1.105.389) (774.847) 303.034 31.314

330.231 (754.594) 32.029 303.887 (23.741) 74.287 353.816

Controladora 2017 353.816 353.816

Lucro Líquido (prejuízo) do exercício Outros resultados abrangentes Resultado abrangente total do exercício

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 - (Em milhares de reais - R$)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

19

Consolidado 31/12/2016

1.547.690 1.655.852 100.541 155.680 243.910 71.661 86.436 104.977 31.963 3.998.710

Notas

p g

Atividades operacionais Lucro (prejuízo) do exercício Ajustes para reconciliar o prejuízo líquido do exercício com o caixa gerado pelas atividades operacionais: Depreciação e amortização 15 e 16 Realização de ajuste a valor presente 20 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 10 Provisão para perdas nos estoques 11 Equivalência patrimonial 14 Provisão para contingências 23 Provisão para garantia Provisões diversas Resultado na alienação de ativo imobilizado 28 Impostos diferidos 22 Juros e variação cambial não realizada (Aumento) redução nos ativos operacionais: Clientes 10 Estoques 11 Impostos a recuperar 12 Depósitos judiciais 23 Despesas antecipadas Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos Outros ativos Aumento (redução) nos passivos operacionais: Fornecedores outros passivos Provisões de meios comerciais e outros Fluxo de caixa líquido proveniente das (aplicações nas) atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aquisição de imobilizado e intangível 15 e 16 Aumento na integralização de Capital Social 21 Aplicações financeiras 9 Recebimento pela alienação de bens do ativo imobilizado Fluxo de caixa líquido provenente das aplicações (nas atividades) de investimentos Fluxo de caixa líquido usado nas atividades de financiamento Obtenção de empréstimos Pagamentos de empréstimos Pagamento de juros sobre empréstimos Fluxo de Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamentos Aumento (redução) do saldo de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 8 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 8

17 18 18 20

31/12/2017

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais - R$)

Consolidado 2017 2016 11.519.309 9.571.096 (9.293.080) (7.962.580) 2.226.228 1.608.516

As notas eplicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Notas explicativas

Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Debentures Obrigações tributárias Obrigações sociais e previdênciarias Empresas ligadas Imposto de renda e contribuição social a pagar Provisões comerciais Provisões para garantia Outros passivos circulantes

Controladora 31/12/2017 31/12/2016

As notas eplicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em milhares de reais - R$)

ç

Notas explicativas

Consolidado 2017 2016

353.817

(437.623)

354.433

(437.201)

402.385 8.296 714 6.732 (32.382) (23.970) 64.365 (33.552) (68.968) (89.389)

329.881 10.505 3.053 (51.908) (21.390) 34.552 (13.858) 10.616 (142.169) 18.758 667.728

408.931 8.296 42 7.363 (23.990) 64.365 (33.277) (74.287) (91.222)

334.707 10.505 4.075 (65.101) 35.445 (13.858) 10.616 (141.967) 17.673 678.791

(193.952) (81.352) (106.680) (1.968) (9.201) 4.002

(194.150) (94.083) (62.252) 1.203 (3.894) 49.421 121.588

(128.829) (101.609) (112.996) (1.976) (9.201) 19.898

(109.937) (75.717) (64.938) 1.197 (3.894) 122.819

217.916 (190.787) 226.026

(792.619) 18.639 (548.002)

235.979 (212.178) 309.743

(981.355) 18.639 (659.500)

(763.019) 1.138.683 65.711 153.837 595.211

(535.245) 235.640 271.873 (27.732)

(763.344) 1.138.683 41.834 153.837 571.003

(700.054) 235.640 271.873 (292.541)

3.673.501 (4.112.343) (335.617) (774.459) 46.780 1.674.917 1.721.697 46.780

3.002.511 (2.785.323) (394.240) (177.052) (752.786) 2.427.702 1.674.917 (752.785)

3.676.439 (4.116.360) (335.617) (775.538) 105.213 1.712.162 1.817.375 105.213

3.166.556 (2.785.323) (394.240) (13.007) (865.049) 2.577.210 1.712.162 (865.049)

495.685 495.685 220.105 715.790

33.618 (1.097.762) - (437.624) 33.618 (1.535.386) 353.816 17.691 (17.691) - (220.105) (99.214) (16.806) 51.309 (1.535.386)

99.214 99.214

Total

686.750 (437.624) (35) 249.126 353.816 1.138.682 (16.806) 1.724.820

Participação de não controladores

1.155 (895) 422 647 616 (388) (29) 846

Total

687.905 (895) (437.202) (35) 249.773 354.432 1.138.682 (17.194) (29) 1.725.666

Continua na página 2

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificamente indicado) 1 Contexto operacional A Renault do Brasil S.A. (“Companhia”), com sede na Avenida Renault, 1300 no bairro Borda do Campo em São José dos Pinhais, Paraná, é uma companhia anônima de capital fechado e parte integrante do Grupo Renault, com sede em Paris - França. A Companhia tem por objeto social o desenvolvimento, produção, importação, exportação e comercialização de veículos automotores de passeio e comerciais leves, bem como de motores, componentes e peças de reposição. As demonstrações financeiras consolidadas incluem a controlada Renault do Brasil Comércio e Participações Ltda. que tem por objeto social a comercialização de peças, acessórios e componentes para veículos da marca Renault. Integralização de capital em 2017 Em 26 de outubro de 2017, foi aprovado o aumento de capital da sociedade no valor de R$ 1.143.027 mediante emissão de 384.893.009.594 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal adquiridas em sua totalidade pelo acionista Renault SAS. Endividamento A Administração da Companhia mantem o plano de investimento estabelecido para 2018, que contempla aquisição de máquinas e equipamentos, ampliação fabril e modernização de capacitário, para lançamento de novos veículos, entre outros. Com isso, o consumo de caixa continua em um nível acima da geração de caixa operacional. Em 2017 a Companhia melhorou a estrutura do capital, consequentemente a estrutura de balanço, com o aporte de capital feito pela matriz. Os índices de alavancagem financeira, endividamento e liquidez estão em um nível melhor que do ano anterior, sendo que a dívida de curto prazo foi reduzida, com o alongamento do perfil da dívida e obtenção de linhas de crédito com taxas de juros mais atrativas. Em 2017 foi recebido um empréstimo intercompany que também ajudou na liquidação da dívida de curto prazo. Transações com partes relacionadas Conforme descrito na nota explicativa nº 19, a Companhia mantém transações em montantes significativos com partes relacionadas. Referidas transações são realizadas com base em condições negociadas entre a Companhia e as empresas relacionadas, considerandose a estrutura operacional e de capital do Grupo Renault. 2 Base de preparação Declaração de conformidade As demonstrações financeiras individuais e consolidadas (denominadas “Grupo”) foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP). A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foi autorizada pela Diretoria em 23 de fevereiro de 2018. Após a sua emissão, somente os acionistas têm o poder de alterar as demonstrações financeiras. Detalhes sobre as políticas contábeis do Grupo estão apresentadas na nota explicativa 6. Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas pela Administração na sua gestão. 3 Moeda funcional e de apresentação Estas demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas Reais, que é a moeda funcional da Companhia e de sua controlada. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 4 Uso de estimativas e julgamentos Na preparação destas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das políticas contábeis do Grupo e os valores reportados dos ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivamente. a. Incertezas sobre premissas e estimativas As informações sobre as incertezas relacionadas a premissas e estimativas que possuem um risco significativo de resultar em um ajuste material no exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2018 estão incluídas nas seguintes notas explicativas: • Vida útil dos bens do imobilizado - Conforme descrito na nota explicativa 6.i, a Companhia revisa a vida útil estimada dos bens do


6

PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL

| 14 a 16 de abril de 2018 |

RENAULT DO BRASIL S.A. e CONTROLADA CNPJ 00.913.443/0001-73 imobilizado anualmente no final de cada período de relatório. • Avaliação de instrumentos financeiros - Conforme descrito na nota explicativa 6.l, a Companhia usa técnicas de avaliação que incluem informações que não se baseiam em dados observáveis de mercado para estimar o valor justo de determinados tipos de instrumentos financeiros. A nota explicativa 30 oferece informações detalhadas sobre as principais premissas utilizadas na determinação do valor justo de instrumentos financeiros, bem como a análise de sensibilidade dessas premissas. • Imposto de renda diferido - Conforme descrito na nota explicativa 22. • Provisão para perdas nos estoques - Conforme descrito na nota explicativa 11. • Provisão de garantias - Conforme descrito na nota explicativa 6.n. • Provisão para contingências - Conforme descrito na nota explicativa 23. 5 Base de mensuração As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico. 6 Principais políticas contábeis O Grupo aplicou as políticas contábeis descritas abaixo de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nestas demonstrações financeiras.

a. Base de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as informações da Companhia e sua empresa controlada Renault do Brasil Comércio e Participações Ltda., da qual a Companhia possui 98,22% de participação e cujas demonstrações financeiras foram preparadas utilizandose das mesmas práticas contábeis adotadas pela controladora. Na consolidação das demonstrações financeiras, foi eliminada a participação da controladora no patrimônio líquido da controlada, bem como saldos de ativos e passivos, receitas, custos e despesas entre as empresas. A participação dos acionistas não controladores é apresentada destacadamente nas demonstrações financeiras consolidadas. Os lucros não realizados, referentes às vendas de peças de reposição e acessórios da controladora para a sua controlada, não foram considerados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas devido à irrelevância do valor envolvido. (i) Controlada O Grupo controla uma entidade quando está exposto a, ou tem direito sobre, os retornos variáveis advindos de seu envolvimento com a entidade e tem a habilidade de afetar esses retornos exercendo seu poder sobre a entidade. As demonstrações financeiras da controlada foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o Grupo obtiver o controle até a data em que o controle deixa de existir. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras da controlada são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. (ii) Participação de acionistas não-controladores O Grupo elegeu mensurar qualquer participação de não-controladores na adquirida pela participação proporcional nos ativos líquidos identificáveis na data de aquisição. Mudanças na participação do Grupo em uma subsidiária que não resultem em perda de controle são contabilizadas como transações de patrimônio líquido. (iii) Investimentos em entidades contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial Tais investimentos são reconhecidos inicialmente pelo custo, o qual inclui os gastos com a transação. Após o reconhecimento inicial, as demonstrações financeiras incluem a participação do Grupo no lucro ou prejuízo líquido do exercício e outros resultados abrangentes da investida até a data em que a influência significativa ou controle conjunto deixa de existir. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora, o investimento em controlada é contabilizado com o uso desse método. (iv) Transações eliminadas na consolidação Saldos e transações intra-grupo, e quaisquer receitas ou despesas não realizadas derivadas de transações intra-grupo, são eliminados. Ganhos não realizados oriundos de transações com investidas registradas por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação do Grupo na investida. Perdas não realizadas são eliminadas da mesma maneira de que os ganhos não realizados, mas somente na extensão em que não haja evidência de perda por redução ao valor recuperável. b. Transações em moeda estrangeira Transações em moeda estrangeira são convertidas para as respectivas moedas funcionais das entidades do Grupo pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data do balanço são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio naquela data. Ativos e passivos não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio na data em que o valor justo foi determinado. Itens não monetários que são mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são convertidos pela taxa de câmbio na data da transação. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes da conversão são geralmente reconhecidas no resultado. c. Receita operacional (i) Venda de bens A receita operacional é reconhecida quando (i) os riscos e benefícios mais significativos inerentes a propriedade dos bens forem transferidos para o comprador, (ii) for provável que benefícios econômicos financeiros fluirão para o Grupo, (iii) os custos associados e a possível devolução de mercadorias puderem ser estimados de maneira confiável, (iv) não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e (v) o valor da receita possa ser mensurado de maneira confiável. A receita é medida líquida de devoluções, descontos comerciais e bonificações. O momento da transferência dos riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais do contrato de venda. (ii) Prestação de serviços As receitas por serviços prestados são reconhecidas no resultado do exercício por ocasião da conclusão total da prestação do serviço, não havendo qualquer incerteza sobre a sua aceitação pelo cliente.

havendo qualquer incerteza sobre a sua aceitação pelo cliente. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa de sua realização. d. Benefícios de curto prazo a empregados Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são reconhecidas como despesas de pessoal conforme o serviço correspondente seja prestado. O passivo é reconhecido pelo montante do pagamento esperado caso o Grupo tenha uma obrigação presente legal ou construtiva de pagar esse montante em função de serviço passado prestado pelo empregado e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável. e. Subvenção e assistência governamentais Uma subvenção governamental incondicional é reconhecida no resultado como ‘Outras Receitas’ quando a subvenção se torna recebível. Outras subvenções governamentais são reconhecidas inicialmente como receitas diferidas pelo seu valor justo, quando existe razoável segurança de que elas serão recebidas e que o Grupo irá cumprir as condições associadas com a subvenção e são posteriormente reconhecidas no resultado como ‘Outras Receitas e Despesas operacionais (líquidas)’, em uma base sistemática ao longo da vida útil do ativo. As subvenções que visam compensar o Grupo por despesas incorridas são reconhecidas no resultado como ‘Outras receitas e despesas operacionais (líquidas)‘ em uma base sistemática durante os períodos em que as despesas correlatas são registradas. f. Receitas financeiras e despesas financeiras As receitas e despesas financeiras do Grupo compreendem: • Receita de juros; • Despesa de juros; • Ganhos/perdas líquidos de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado; • Ganhos/perdas líquidos de variação cambial sobre ativos e passivos financeiros; • Perdas de valor justo em contraprestação contingente classificada como passivo financeiro; • Perdas por redução ao valor recuperável em ativos financeiros (que não contas a receber); • A receita e a despesa de juros são reconhecidas no resultado pelo método dos juros efetivos. A receita de dividendos é reconhecida no resultado na data em que o direito do Grupo de receber o pagamento é estabelecido. O Grupo classifica juros recebidos e dividendos e juros sobre capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades de operacionais. g. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 25%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real do exercício. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda e contribuição social correntes e diferidos. (i) Despesas de imposto de renda e contribuição social corrente A despesa de imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber estimado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O montante dos impostos correntes a pagar ou a receber é reconhecido no balanço patrimonial como ativo ou passivo fiscal pela melhor estimativa do valor esperado dos impostos a serem pagos ou recebidos que reflete as incertezas relacionadas a sua apuração, se houver. Ele é mensurado com base nas taxas de impostos decretadas na data do balanço. Os ativos e passivos fiscais correntes são compensados somente se certos critérios forem atendidos. (ii) Despesas de imposto de renda e contribuição social diferido Ativos e passivos fiscais diferidos são reconhecidos com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins de demonstrações financeiras e os usados para fins de tributação. As mudanças dos ativos e passivos fiscais diferidos no exercício são reconhecidas como despesa de imposto de renda e contribuição social diferida. O imposto diferido não é reconhecido para: • Diferenças temporárias sobre o reconhecimento inicial de ativos e passivos em uma transação que não seja uma combinação de negócios e que não afete nem o lucro ou prejuízo tributável nem o resultado contábil; • Diferenças temporárias relacionadas a investimentos em controlada na extensão que o Grupo seja capaz de controlar o momento da reversão da diferença temporária e seja provável que a diferença temporária não será revertida em futuro previsível; e Um ativo fiscal diferido é reconhecido em relação aos prejuízos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados, na extensão em que seja provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis, contra os quais serão utilizados. Ativos fiscais diferidos são revisados a cada data de balanço e são reduzidos na extensão em que sua realização não seja mais provável. Ativos e passivos fiscais diferidos são mensurados com base nas alíquotas que se espera aplicar às diferenças temporárias quando elas forem revertidas, baseando-se nas alíquotas que foram decretadas até a data do balanço. Ativos e passivos fiscais diferidos são compensados somente se certos critérios forem atendidos. h. Estoques Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é baseado na média ponderada móvel. No caso dos estoques manufaturados e produtos em elaboração, o custo inclui uma parcela dos custos gerais de fabricação baseado na capacidade normal de operação. i.Imobilizado (i) Reconhecimento e mensuração Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, que inclui os custos de empréstimos capitalizados, deduzido de depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável (impairment).

p g

Quando partes significativas de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens separados (componentes principais) de imobilizado. Quaisquer ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são reconhecidos no resultado. (ii) Custos subsequentes Custos subsequentes são capitalizados apenas quando é provável que benefícios econômicos futuros associados com os gastos serão auferidos pelo Grupo. (iii) Depreciação A depreciação é calculada para amortizar o custo de itens do ativo imobilizado, líquido de seus valores residuais estimados, utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens. A depreciação é reconhecida no resultado. Ativos arrendados são depreciados pelo menor período entre a vida útil estimada do bem e o prazo do contrato, a não ser que seja razoavelmente certo que o Grupo obterá a propriedade do bem ao final do prazo de arrendamento. Terrenos não são depreciados. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada data de balanço e ajustados caso seja apropriado. j. Arrendamentos (i) Determinando quando um contrato contém um arrendamento No início do contrato, o Grupo determina se ele é ou contém um arrendamento. No início ou na reavaliação sobre se um contrato contém um arrendamento, o Grupo separa os pagamentos e outras contraprestações requeridas pelo contrato referentes ao arrendamento daquelas referentes aos outros elementos do contrato com base no valor justo relativo de cada elemento. Se o Grupo conclui, para um arrendamento financeiro, que é impraticável separar os pagamentos de forma confiável, então o ativo e o passivo são reconhecidos por um montante igual ao valor justo do ativo; subsequentemente, o passivo é reduzido quando os pagamentos são efetuados e o custo financeiro associado ao passivo é reconhecido utilizando a taxa de captação incremental do Grupo. (i) Ativos arrendados Arrendamentos de ativo imobilizado que transferem para o Grupo substancialmente todos os riscos e benefícios de propriedade são classificados como arrendamentos financeiros. No reconhecimento inicial, o ativo arrendado é mensurado por montante igual ao menor entre o seu valor justo e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Após o reconhecimento inicial, o ativo é contabilizado de acordo com a política contábil aplicável ao ativo. Os ativos mantidos sob outros arrendamentos são classificados como arrendamentos operacionais e não são reconhecidos no balanço patrimonial do Grupo. (ii) Pagamentos de arrendamentos Os pagamentos para arrendamentos operacionais são reconhecidos no resultado pelo método linear pelo prazo do arrendamento. Os incentivos recebidos são reconhecidos como parte integrante das despesas totais de arrendamento, ao longo da vigência do arrendamento. Os pagamentos mínimos de arrendamento efetuados sob arrendamentos financeiros são alocados como despesas financeiras e redução do passivo a pagar. As despesas financeiras são alocadas em cada período durante o prazo do arrendamento visando produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo. k. Ativos intangíveis (i) Reconhecimento e mensuração Pesquisa e desenvolvimento Gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos com desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o produto ou processo for tecnicamente e comercialmente viável, se os benefícios econômicos futuros for prováveis, e se o Grupo tiver a intenção e recursos suficientes para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o ativo. Os demais gastos com desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Após o reconhecimento inicial, os gastos com desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas por redução ao valor recuperável. Outros ativos intangíveis Outros ativos intangíveis que são adquiridos pelo Grupo e que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. (ii) Gastos subsequentes Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os benefícios econômicos futuros incorporados ao ativo específico aos quais se relacionam. Todos os outros gastos, incluindo gastos com ágio gerado internamente e marcas e patentes, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. (iii) Amortização A amortização é calculada utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens, líquido de seus valores residuais estimados. A amortização é geralmente reconhecida no resultado. O ágio não é amortizado. Os métodos de amortização, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada data de balanço e ajustados caso seja apropriado. l. Instrumentos financeiros O Grupo classifica ativos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. O Grupo classifica passivos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: passivos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e outros passivos financeiros. (i) Ativos e passivos financeiros não derivativos - Reconhecimento e desreconhecimento O Grupo reconhece os empréstimos e recebíveis e instrumentos de dívida inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos na data da negociação quando a entidade se tornar parte das disposições contratuais do instrumento. O Grupo desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando o Grupo transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual substancialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Qualquer participação que seja criada ou retida pelo Grupo em tais ativos financeiros transferidos, é reconhecida como um ativo ou passivo separado. O Grupo desreconhece um passivo financeiro quando sua obrigação contratual é retirada, cancelada ou expirada. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, o Grupo tenha atualmente um direito legalmente executável de compensar os valores e tenha a intenção de liquidá-los em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. (ii) Ativos financeiros não derivativos - Mensuração Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação ou designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Esses ativos são mensurados pelo valor justo e mudanças no valor justo, incluindo ganhos com juros e dividendos, são reconhecidos no resultado do exercício. Empréstimos e recebíveis Esses ativos são mensurados inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos. Caixa e equivalentes de caixa Nas demonstrações de fluxo de caixa, caixa e equivalentes de caixa incluem saldos negativos de contas garantidas que são exigíveis imediatamente e são parte integrante da gestão de caixa do Grupo. (iii) Passivos financeiros não derivativos - Mensuração Um passivo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação ou designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Esses passivos financeiros são mensurados pelo valor justo e mudanças no valor justo, incluindo ganhos com juros e dividendos, são reconhecidas no resultado do exercício. Outros passivos financeiros não derivativos são mensurados inicialmente pelo valor justo deduzidos de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos. (iv) Instrumentos financeiros derivativos, O Grupo mantém instrumentos financeiros derivativos para proteger suas exposições aos riscos de variação de moeda estrangeira e taxa de juros. Derivativos são mensurados inicialmente pelo valor justo; quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo e as variações no valor justo são registradas no resultado. m. Redução ao valor recuperável (Impairment) (i) Ativos financeiros não-derivativos Ativos financeiros não classificados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, incluindo investimentos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, são avaliados em cada data de balanço para determinar se há evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. Evidência objetiva de que ativos financeiros tiveram perda de valor inclui: • Inadimplência ou atrasos do devedor; • Reestruturação de um valor devido ao grupo em condições que não seriam aceitas em condições normais; • Indicativos de que o devedor ou emissor irá entrar em falência/recuperação judicial; • Mudanças negativas na situação de pagamentos dos devedores ou emissores; • Desaparecimento de um mercado ativo para o instrumento devido a dificuldades financeiras; ou • Dados observáveis indicando que houve um declínio na mensuração dos fluxos de caixa esperados de um grupo de ativos financeiros. Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado O Grupo considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado tanto em nível individual como em nível coletivo. Todos os ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda por redução ao valor recuperável. Aqueles que não tenham sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que possa ter ocorrido, mas não tenha ainda sido identificada. Ativos que não são individualmente significativos são avaliados coletivamente quanto à perda de valor com base no agrupamento de ativos com características de risco similares. Ao avaliar a perda por redução ao valor recuperável de forma coletiva, o Grupo utiliza tendências históricas do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma perda por redução ao valor recuperável é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão. Quando o Grupo considera que não há expectativas razoáveis de recuperação, os valores são baixados. Quando um

evento subsequente indica uma redução da perda, a provisão é revertida através do resultado. Investidas contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial Uma perda por redução ao valor recuperável referente a uma investida avaliada pelo método de equivalência patrimonial é mensurada pela comparação do valor recuperável do investimento com seu valor contábil. Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida no resultado e é revertida se houver uma mudança favorável nas estimativas usadas para determinar o valor recuperável. (ii) Ativos não financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros do Grupo, que não os estoques e ativos fiscais diferidos, são revistos a cada data de balanço para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. n. Provisões As provisões são determinadas por meio do desconto dos fluxos de caixa futuros estimados a uma taxa antes de impostos que reflita as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo relacionado. Os efeitos do desreconhecimento do desconto pela passagem do tempo são reconhecidos no resultado como despesa financeira. Garantias Uma provisão para garantia é reconhecida quando os produtos ou serviços a que se referem são vendidos, com base em dados históricos e ponderação de cenários possíveis e suas respectivas probabilidades. As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou presumida) resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. A Companhia oferece garantia de 1 a 3 anos para cobertura de problemas de fabricação. Os valores são provisionados com base em estimativas, tomando como parâmetro, médias históricas dos gastos incorridos, de acordo com as análises realizadas pelo departamento de garantia, as quais são revisadas anualmente. Provisão para contingências É constituída com base na avaliação efetuada pelos consultores jurídicos e pela Administração da Companhia das prováveis perdas com os processos judiciais, deduzida do saldo de depósitos judiciais, quando existentes. Provisões comerciais Referem-se, principalmente, a provisões com comissões e bônus concedidos para a comercialização de veículos, de acordo com análises efetuadas pelo departamento comercial, as quais são revisadas anualmente. o. Capital social Ações ordinárias Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como redutores do patrimônio líquido. Efeitos de impostos relacionados aos custos dessas transações estão contabilizadas conforme o CPC 32 / IAS 12. Ações preferenciais Ações preferenciais não resgatáveis são classificadas no patrimônio líquido, pois o pagamento de dividendos é discricionário, e elas não geram qualquer obrigação de entregar caixa ou outro ativo financeiro do Grupo e não requerem liquidação em um número variável de instrumentos patrimoniais. Dividendos discricionários são reconhecidos como distribuições no patrimônio líquido na data de sua aprovação pelos acionistas do Grupo. 7 Novas normas e interpretações não adotadas Uma série de novas normas ou alterações de normas e interpretações serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2018. A Companhia não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações financeiras. A Companhia não planeja adotar estas normas de forma antecipada e está em processo de avaliação dos seus potenciais efeitos, se houver, em suas demonstrações financeiras. CPC 48 Instrumentos Financeiros O CPC 48 Instrumentos Financeiros, estabelece requerimentos para reconhecer e mensurar ativos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos para comprar ou vender itens não financeiros. Esta norma substitui o CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. (i) Classificação - Ativos Financeiros O CPC 48 contém uma nova abordagem de classificação e mensuração de ativos financeiros que reflete o modelo de negócios em que os ativos são administrados e suas características de fluxo de caixa. O CPC 48 contém três principais categorias de classificação para ativos financeiros: mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (VJORA) e ao valor justo por meio do resultado (VJR). A norma elimina as categorias existentes na IAS 39 de mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. Com base na sua avaliação, a Companhia não considera que os novos requerimentos de classificação terão um impacto significativo na contabilização de contas a receber e empréstimos. Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia não possui investimentos patrimoniais classificados como disponíveis para venda. (ii) Redução no valor recuperável (Impairment) - Ativos Financeiros e Ativos Contratuais A IFRS 9 substitui o modelo de “perdas incorridas” do CPC 38 por um modelo prospectivo de “perdas de crédito esperadas”. Isso exigirá um julgamento relevante sobre como as mudanças em fatores econômicos afetam as perdas esperadas de crédito, que serão determinadas com base em probabilidades ponderadas. O novo modelo de perdas esperadas se aplicará aos ativos financeiros mensurados ao custo amortizado ou ao VJORA, com exceção de investimentos em instrumentos patrimoniais e ativos contratuais. De acordo com o CPC 48 , as provisões para perdas esperadas serão mensuradas em uma das seguintes bases:

A IFRS 16 introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatários. Um arrendatário reconhece um ativo de direito de uso que representa o seu direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa a sua obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. Isenções opcionais estão disponíveis para arrendamentos de curto prazo e itens de baixo valor. A contabilidade do arrendador permanece semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores continuam a classificar os arrendamentos em financeiros ou operacionais. A Companhia não espera que a aplicação do IFRS 16 resulte em impactos significativos. Outras alterações As seguintes normas alteradas e interpretações não deverão ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras. • Ciclo de melhorias anuais para as IFRS 2014-2016 - Alterações à IFRS 1 e à IAS 28. • Alterações ao CPC 10 (IFRS 2) Pagamento baseado em ações em relação à classificação e mensuração de determinadas transações com pagamento baseado em ações. • Transferências de Propriedade de Investimento (Alterações ao CPC 28 / IAS 40). • Alterações ao CPC 36 Demonstrações Consolidadas (IFRS 10) e ao CPC 18 Investimento em Coligada (IAS 28) em relação a vendas ou contribuições de ativos entre um investidor e sua coligada ou seu empreendimento controlado em conjunto. • ICPC 21 / IFRIC 22 Transações em moeda estrangeira e adiantamento. • IFRIC 23 Incerteza sobre Tratamentos de Imposto de Renda. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes a todas as novas IFRS. Portanto, a adoção antecipada dessas IFRS não é permitida para entidades que divulgam as suas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 8 Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Caixa e bancos 8.954 72.661 8.793 75.320 Aplicação financeira 1.712.743 1.602.256 1.808.582 1.636.841 1.721.697 1.674.917 1.817.375 1.712.162 As aplicações financeiras são representadas, substancialmente, por aplicações em fundo de investimento (CDB, Compromissadas e Debêntures) com liquidez diária e por Letras de Câmbio, todos referenciados em CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro) com rentabilidade entre 98% e 102%. 9 Aplicações financeiras (controladora e consolidado) Em 2017 todas as aplicações financeiras passaram a ser de liquidez imediata. O saldo mantido com o Banco RCI em 2016 foi totalmente liquidado na data de seu vencimento, o qual se deu em 19 de janeiro de 2017.

• Perdas de crédito esperadas para 12 meses, ou seja, perdas de crédito que resultam de possíveis eventos de inadimplência dentro de 12 meses após a data base; e • Perdas de crédito esperadas para a vida inteira, ou seja, perdas de crédito que resultam de todos os possíveis eventos de inadimplência ao longo da vida esperada de um instrumento financeiro. A mensuração das perdas de crédito esperadas para a vida inteira se aplica se o risco de crédito de um ativo financeiro na data base tiver aumentado significativamente desde o seu reconhecimento inicial, e a mensuração de perda de crédito de 12 meses se aplica se o risco não tiver aumentado significativamente desde o seu reconhecimento inicial. Uma entidade pode determinar que o risco de crédito de um ativo financeiro não tenha aumentado significativamente se o ativo tiver baixo risco de crédito na data base. No entanto, a mensuração de perdas de crédito esperadas para a vida inteira sempre se aplica para contas a receber de clientes e ativos contratuais sem um componente de financiamento significativo. Ao avaliar a perda por redução ao valor recuperável de forma coletiva, a Companhia utiliza tendências históricas do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. A Companhia acredita que as perdas por redução ao valor recuperável não deverão aumentar ou tornar-se mais voláteis para os ativos no modelo do CPC 48. (iii) Classificação - Passivos Financeiros CPC 48 retém grande parte dos requerimentos da IAS 39 para a classificação de passivos financeiros. A Companhia não designa e não pretende designar passivos financeiros como VJR. A avaliação preliminar da Companhia não indica qualquer impacto material na classificação dos passivos financeiros em 1º de janeiro de 2018. (iv) Divulgações A IFRS 9 exigirá extensivas novas divulgações, especificamente sobre a contabilidade de risco de crédito e perdas de crédito esperadas. A avaliação da Companhia inclui uma análise para identificar deficiências em relação as informações requeridas nos processos atuais e a Companhia está em processo de implementação de mudanças nos seus sistemas e controles para atender aos novos requisitos. (v) Transição As mudanças nas políticas contábeis resultantes da adoção da IFRS 9 serão geralmente aplicadas retrospectivamente, exceto as mudanças descritas a seguir: • A Companhia irá aproveitar a isenção que lhes permitem não reapresentar informações comparativas de períodos anteriores decorrentes das alterações na classificação e mensuração de instrumentos financeiros (incluindo perdas de crédito esperadas). As diferenças nos saldos contábeis de ativos e passivos financeiros resultantes da adoção da IFRS 9, serão geralmente reconhecidas nos lucros acumulados e reservas em 1º de janeiro de 2018. • As seguintes avaliações devem ser efetuadas com base nos fatos e circunstâncias existentes na data da adoção inicial: - A determinação do modelo de negócio dentro do qual um ativo financeiro é mantido. - A designação e revogação de designações anteriores de determinados ativos e passivos financeiros mensurados a VJR. - A designação de determinados investimentos em instrumentos patrimoniais não mantidos para negociação como VJORA. IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes) A IFRS 15 introduz uma estrutura abrangente para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e como a receita é mensurada. A IFRS 15 substitui as atuais normas para o reconhecimento de receitas, incluindo o CPC 30 (IAS 18) Receitas, CPC 17 (IAS 11) Contratos de Construção e a CPC 30 Interpretação A (IFRIC 13) Programas de Fidelidade com o Cliente. Venda de produtos Para vendas de produtos, as receitas são atualmente reconhecidas quando os veículos são entregues, considerado como o momento em que o cliente aceita os bens e os riscos e benefícios relacionados à propriedade são transferidos. A receita é reconhecida neste momento desde que a receita e os custos possam ser mensurados de forma confiável, o recebimento da contraprestação seja provável e não haja envolvimento contínuo da administração com os produtos. Com base nisso, a Companhia não espera impacto significativo em suas demonstrações contábeis pela adoção do CPC 47. Transição A Companhia planeja adotar o CPC 47 usando o método de efeito cumulativo, com aplicação inicial da norma na data inicial (ou seja, 1º de janeiro de 2018). Como resultado, a Companhia não aplicará os requerimentos do CPC 47 ao período comparativo apresentado. A Companhia planeja utilizar os expedientes práticos para contratos concluídos. Isso significa que os contratos concluídos que começaram e terminaram no mesmo período de apresentação comparativo, bem como os contratos que são contratos concluídos no início do período mais antigo apresentado, não serão reapresentados. IFRS 16 Leases (Arrendamentos) A IFRS 16 substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. A norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2019. A adoção antecipada é permitida somente para demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs e apenas para entidades que aplicam a IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes em ou antes da data de aplicação inicial da IFRS 16. A IFRS 16 introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial

Softwares Propriedade intelectual

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Taxa de juros ao ano Circulante Aplicações financeiras junto ao Banco RCI Total circulante 10 Clientes

2017

2016

-

65.712 65.712

109,27% do CDI

Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Clientes nacionais 251.230 217.224 270.774 241.051 Clientes estrangeiros 641.712 482.594 655.914 499.092 892.942 699.817 926.688 740.143 Provisão para crédito de liquidação duvidosa (6.996) (6.282) (9.876) (9.833) Contas a receber, líquido 885.946 693.535 916.814 730.308 Abaixo demonstramos a movimentação da provisão para crédito de liquidação duvidosa: Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Saldo no início do exercício (6.282) (3.229) (9.833) (5.758) Adições (4.548) (4.802) (5.442) (6.551) Baixas 3.834 1.749 5.399 2.476 Saldo no final do exercício (6.996) (6.282) (9.876) (9.833) O período médio de recebimento na venda de produtos foi de 14 dias em 2017 (14 dias em 2016). As contas a receber de partes relacionadas inclusas nos valores acima totalizam R$ 678.811 em 2017 (R$ 504.169 em 2016) e estão apresentadas na nota explicativa 19. O quadro a seguir demonstra os saldos a receber por vencimento: Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Créditos a vencer 664.419 590.878 678.998 610.156 Créditos em atraso até 30 dias 5.301 34.648 118.537 39.773 Créditos em atraso de 31 a 90 dias 115.487 18.327 66.272 21.584 Créditos em atraso de 91 a 120 dias 63.621 7.399 10.869 7.773 Créditos em atraso acima de 120 dias 44.114 48.564 52.012 60.856 892.942 699.817 926.689 740.143 A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída tendo como base os créditos vencidos há mais de 180 dias, em conjunto com a análise histórica de perda por cliente, e excluídos desses créditos os valores a receber de partes relacionadas. 11 Estoques Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Veículos 262.234 348.045 262.234 348.045 Motores 25.696 27.886 25.696 27.886 Componentes para fabricação 520.090 363.062 520.090 363.062 Peças de reposição 15.803 13.230 106.017 83.188 Material de consumo e reposição 86.346 76.593 86.346 76.593 (-) Provisão para perdas nos estoques (56.862) (50.130) (65.067) (57.704) 853.307 778.686 935.318 841.071 Abaixo demonstramos a movimentação da provisão para perda nos estoques: Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Saldo no início do exercício (50.130) (102.039) (57.704) (122.805) Adições (78.807) (173.707) (81.709) (183.512) Baixas 72.075 225.615 74.346 248.613 Saldo no final do exercício (56.862) (50.130) (65.067) (57.704) A provisão para perdas nos estoques é constituída com base em estimativas considerando-se o melhor julgamento da Administração. Caso a potencial perda não seja a mais provável, a provisão é revertida na proporção correspondente. 12 Impostos a recuperar Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Circulante Imposto de renda e contribuição social antecipados e IRRF 43.981 65.595 65.080 78.709 ICMS a recuperar 215.501 137.287 223.778 151.723 IPI a recuperar 31.232 11.373 31.232 11.373 PIS/COFINS a compensar 14.899 15.229 19.949 15.760 Outros impostos 4.675 4.674 4.675 4.674 310.288 234.159 344.714 262.239 Não circulante ICMS a recuperar 189.448 157.526 189.889 157.968 PIS/COFINS a compensar 157 1.527 157 1.558 Outros impostos 2.478 2.478 2.478 2.478 192.083 161.532 192.524 162.004 502.371 396.881 537.238 423.391 Os valores de impostos a recuperar estão sendo recuperados no curso normal dos negócios. 13 Outros ativos circulantes Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Adiantamentos a fornecedores Adiantamentos a colaboradores Dividendos a receber (nota explicativa 19) Outros

7.100 120.562 91.550 5.819 225.031

13.907 99.682 68.305 2.388 184.282

7.205 121.618 13.742 142.565

14.177 100.773 2.546 117.496

14 Investimentos Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 46.699 35.707 6 6 46.699 35.707 6 6 Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a Companhia possuía 98,22% de participação no capital social da Renault do Brasil Comércio e Participações Ltda. (“RBCP”), empresa que se dedica à comercialização de peças, acessórios e componentes para veículos. Em 2017 a controlada RBCP distribuiu juros sobre capital próprio e dividendos no montante de R$ 21.778 (R$ 50.317 em 2016) dos quais R$ 388 (R$ 895 em 2016) foram destinados aos acionistas não controladores, conforme determinado em reunião dos sócios quotistas realizada em 26 de abril de 2017. Durante o ano de 2017 a Renault SAS (matriz) efetuou um aporte ao capital social e dispensou a Companhia de efetuar o pagamento de dividendos. Por esse motivo, os dividendos mínimos obrigatórios foram constituídos no passivo longo prazo. Da mesma forma foi constituída provisão de JSCP sobre o resultado no valor de R$ 1.634 para Renault do Brasil S/A e R$ 30 para Renault SAS. Abaixo segue informações sobre o investimento na RBCP: 2017 2016 Total do ativo 432.151 347.655 Total do passivo 384.605 311.302 Receita líquida total 483.121 458.168 Patrimônio líquido da controlada em 31 de dezembro 47.545 36.354 Participação no capital social 98,22% 98,22% Saldo do investimento 46.699 35.707 Lucro líquido do exercício da controlada 34.633 23.719 Receita de equivalência patrimonial reconhecida no exercício 32.382 21.390 Lucro dos acionistas não controladores 616 422 Renault do Brasil Com. e Participações Ltda. Outros investimentos

15 Imobilizado Controladora 2017 Taxas % anuais de depreciação 3,33% 4% a 50% 3,33% a 50% 14% a 50% 25% 25% 12% a 17% (a) 10% 10% -

Depreciação acumulada (221.749) (677.183) (1.056.870) (1.330.399) (54.698) (26.872) (19.142) (9.160) (3.544) (25.338) (3.424.955)

Custo 560.011 1.192.808 2.095.221 1.957.102 75.825 147.887 29.983 11.192 3.780 34.813 108.713 46 6.217.379 (a)Amortizadas às taxas que refletem os prazos dos contratos de locação dos imóveis. Abaixo demonstramos a movimentação do ativo imobilizado: Controladora 2017 2016 Saldo no início do exercício 2.400.838 2.157.131 Adições 902.516 694.282 Baixas (120.559) (129.704) Depreciação (390.371) (320.870) Saldo no final do exercício 2.792.425 2.400.839 16 Intangível

Edificações Instalações Máquinas e equipamentos Moldes e ferramentas Equipamentos de informática Veículos Móveis e utensílios Benfeitorias em imóveis de terceiros Sistemas de comunicação Equipamentos e materiais publicitários Adiantamento a fornecedores Outros

Taxas % anuais de amortização 33% 20% a 50%

Consolidado

Consolidado 2017 2.568.166 902.470 (120.559) (397.035) 2.953.042

Valor líquido 338.262 515.625 1.038.351 626.703 21.126 121.016 10.841 2.032 236 9.475 108.713 46 2.792.425

2017 493.087 518.049 1.038.537 626.703 22.581 121.016 11.123 3.417 295 9.475 108.713 46 2.953.042

2016 473.659 499.620 699.317 633.105 17.765 94.881 11.984 2.005 444 11.259 124.081 46 2.568.166

2016 2.164.426 859.273 (129.907) (325.627) 2.568.166

Controladora 2017 Amortização acumulada Valor líquido (76.584) 4.195 (26.037) 19.830 (102.621) 24.025

Custo 80.779 45.866 126.646

2016 313.369 496.910 699.009 633.105 15.672 94.881 11.630 512 365 11.259 124.081 46 2.400.839

2016

Consolidado 2017

2016

Valor líquido 4.227 28.750 32.976

Valor líquido 4.442 19.830 24.272

Valor Líquido 4.628 28.750 33.378

Abaixo demonstramos a movimentação do ativo intangível:

Saldo no início do exercício Adições Amortização Saldo no final do exercício 17 Fornecedores

Controladora 2017 32.976 2.787 (11.739) 24.025

2016 30.312 11.674 (9.010) 32.976

Consolidado 2017 33.378 2.789 (11.895) 24.272

Controladora 2017

2016

Consolidado 2017

Nacional Terceiros Partes relacionadas (nota 19) Exterior Partes relacionadas (nota 19)

878.256 30.506 11.896 627.032 1.547.690 18 Empréstimos e financiamentos (controladora e consolidado) As modalidades dos empréstimos e suas principais condições são:

581.975 55.846 25.420 577.245 1.240.486

957.084 27.443 11.991 627.083 1.623.601

2016 30.606 11.852 (9.080) 33.378

2016 617.835 54.683 29.018 578.093 1.279.628

Controladora 2016 Não circulante Circulante Não circulante Intercompany 731.868 ACC 332.697 NCE 33.335 74.752 146.667 FINIMP 1.628.180 CAPITAL DE GIRO (4131) 697.982 BNDES Exim 51.841 6.223 230.289 BNDES Finem BRL 163.814 24.357 36.147 BNDES Engenharia Automotiva 75.654 183.454 61.377 BNDES Finem USD 4.815 10.834 12.231 1.061.327 2.958.479 486.711 Consolidado 2017 2016 Taxa anual de juros Indexador Vencimento final Circulante Não circulante Circulante Não circulante Intercompany 7,93% a 8,09% Pré-Fixado 21/05/2019 731.868 Leasing financeiro 10,05% Pré-Fixado 01/04/2046 1.143 173.191 1.026 174.387 ACC 2,82% a 3,30% Dólar norte-americano 30/11/2018 894.051 332.697 NCE 5,50% a 11,0% Pré-fixado 05/03/2019 116.588 33.335 74.752 146.667 FINIMP 2,41% a 2,76% Dólar norte-americano 28/08/2018 315.707 1.628.180 CAPITAL DE GIRO (4131) 2,70% a 3,25% Dólar norte-americano 24/04/2017 697.982 BNDES Exim 4,38% a 10,10% TJLP e/ou pré-fixado 15/05/2019 232.219 51.841 6.223 230.289 BNDES Finem BRL 2,5% a 9,42% TJLP e/ou pré-fixado 15/02/2024 23.789 163.814 24.357 36.147 BNDES Engenharia Automotiva 4% a 7% TJLP e/ou pré-fixado 15/09/2020 64.083 75.654 183.454 61.377 BNDES Finem USD 6,8% Dólar norte-americano 15/07/2019 9.415 4.815 10.834 12.231 1.656.995 1.234.518 2.959.505 661.098 Os contratos com o BNDES possuem cláusulas restritivas com relação aos volumes e prazos para exportação. Em caso de descumprimento dessas cláusulas, o BNDES poderá exercer o direito de solicitar o pagamento antecipado dos empréstimos. A Companhia acompanha mensalmente o atendimento às cláusulas restritivas e em 31 de dezembro de 2017 estava adimplente com as referidas condições contratuais. Esses contratos estão garantidos por cartas de fiança emitidas por bancos classificados como de primeira linha. 2017

Taxa anual de juros 7,93% a 8,09% 2,82% a 3,30% 5,50% a 11,0% 2,41% a 2,76% 2,70% a 3,25% 4,38% a 10,10% 2,5% a 9,42% 4% a 7% 6,8%

Indexador Pré-Fixado Dólar norte-americano Pré-fixado Dólar norte-americano Dólar norte-americano TJLP e/ou pré-fixado TJLP e/ou pré-fixado TJLP e/ou pré-fixado Dólar norte-americano

Vencimento final 21/05/2019 30/11/2018 05/03/2019 28/08/2018 24/04/2017 15/05/2019 15/02/2024 15/09/2020 15/07/2019

As operações de empréstimo e financiamento em moeda estrangeira listadas acima estão protegidas de variação cambial por instrumentos financeiros conforme nota explicativa 30. O cronograma para pagamentos dos empréstimos de longo prazo é conforme abaixo: 2017 Ano Controlada Consolidado 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2046

902.858 56.432 24.009 24.009 24.009 30.011 1.061.327

902.858 56.432 24.009 24.009 24.009 30.011 173.190 1.234.518

Circulante 894.051 116.588 315.707 232.219 23.789 64.083 9.415 1.655.852

Emissão de debêntures Em 11 de março de 2016 a Renault do Brasil efetuou a 1ª emissão de Debêntures simples, quirografárias, não conversíveis em ações, em série única no montante total de R$ 400.000 (quatrocentos milhões de reais), emitidas em 40.000 (quarenta mil) debêntures com valor nominal de R$ 10 (dez mil reais) para distribuição pública, com esforços restritos de distribuição. O valor nominal unitário das Debêntures será amortizado em 16 (dezesseis) parcelas trimestrais e consecutivas a partir do 3º (terceiro) mês contado da data de emissão, portanto nos meses de Junho, Setembro e Março. O último vencimento será em 18 de março de 2020 e remuneradas pela variação acumulada das taxas médias diárias dos DIs – Depósitos Interfinanceiros de um dia base, 252 dias úteis – 113,5%. O registro das debêntures na CVM ocorreu em 7 de março de 2016.

De acordo com o CPC 08 – Custos de Transações e Prêmios na Emissão de Títulos de Valores Mobiliários, os recursos captados foram registrados de forma líquida dos custos decorrentes do processo de emissão das debêntures, e tais custos são amortizados de acordo com a taxa efetiva da transação até o prazo de vencimento dos respectivos títulos. Controladora 2017 2016 Taxa anual de juros Indexador Vencimento final Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante DEBÊNTURES 7,95% Pré-Fixado 18/03/2020 100.541 125.000 101.764 225.000 O cronograma para pagamentos das debêntures de longo prazo é conforme abaixo: 2019 2020

Controladora 100.000 25.000 125.000 Continua na página 5


PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL

7

| 14 a 16 de abril de 2018 |

RENAULT DO BRASIL S.A. e CONTROLADA CNPJ 00.913.443/0001-73 p g

19 Partes relacionadas Controladora 2017

Ativo Aplicações financeiras (a) Clientes Juros sobre capital próprio e dividendos a receber Total do ativo Passivo Royalties a pagar Adiantamentos de clientes Juros sobre capital próprio e dividendos a pagar Outros Sub total Fornecedores Total do passivo Transações Compras Royalties Despesas Financeiras Total de despesas Vendas e outras receitas Receitas financeiras Total de receitas

RBCP

Renault Argentina

Outras empresas ligadas

Total

323.065 323.065

30.277 91.550 121.827

316.785 316.785

378.464 8.684 387.148

71.522 71.522 577.713 649.235

139 139 3.063 3.202

43.340 43.340

2.458.193 310.085 7.848 2.776.126 1.407.517 1.407.517

202.155 202.155

138.586 138.586 16.473.938 16.473.938

Renault SAS

(a) As aplicações financeiras e saldo em conta corrente com partes relacionadas estão assim representadas: Controladora e Consolidado Empresa 2017 2016 Renault Finance 14.197 25.372 RCI Banque Brasil 364.267 461.129 378.463 486.501 As principais empresas ligadas com as quais a Companhia mantém relações comerciais são: Renault Argentina, Renault SAS (França), SOFASA (Colômbia), Cormecânica (Chile), Nissan do Brasil e Nissan México. Compras de peças de reposição As peças de reposição importadas pela Companhia junto às empresas relacionadas, Renault S.A. França e Renault Argentina S.A. são, na sua totalidade, vendidas à controlada Renault do Brasil Comércio e Participações Ltda. Remuneração do pessoal chave da Administração Em 31 de dezembro de 2017 a remuneração dos diretores e das demais pessoas-chave da Administração foi de R$ 4.591 (R$ 5.699 em 31 de dezembro de 2016). A remuneração total é composta por salário, bônus performance e benefícios, considerando as práticas de mercado. 20 Obrigações tributárias Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Circulante IPI 11.599 24.154 11.599 24.151 ICMS (a) 84.692 20.979 97.004 30.637 Impostos sobre importação 23.464 14.598 23.445 14.647 PIS/COFINS 1.749 4.569 1.974 5.537 IRRF e CIDE sobre royalties 21.036 16.725 21.036 16.725 ISS 5.211 3.489 5.554 3.891 IRRF 7.929 30.251 31.915 32.382 155.680 114.765 192.527 127.970 Não circulante ICMS a recolher (a) 46.515 195.501 46.515 195.501 Parcelamento PERT (b) 127.594 127.594 Ajuste a valor presente (10.415) (18.711) (10.415) (18.711) 163.694 176.791 163.694 176.790 319.373 291.555 356.221 304.787 a. ICMS a recolher A parcela relativa ao não circulante refere-se, substancialmente, ao benefício de dilação do prazo para o pagamento do ICMS a recolher. Esse benefício foi concedido pelo Governo do Estado do Paraná a partir de 1997 e estendeu-se até abril de 2006, de acordo com os diversos programas vigentes à época. Esse imposto começou a ser pago em 2011 e possui vencimento final em junho de 2022. Em 2017 foi pago R$ 148.499 referente as parcelas do ano. Em 2016 foi pago o montante de R$ 40.679, relativo as parcelas dos meses de dezembro/2001, setembro, outubro e novembro/2002 e dezembro/2005. O valor do ajuste a valor presente foi calculado com base em taxas de mercado estimadas à época da transação. Em 2016, a realização do ajuste a valor presente gerou uma despesa financeira de R$ 8.296 (R$ 10.505 em 2016), registrada diretamente ao resultado do exercício. b. Parcelamento PERT – Regime Automotivo Em 29 de setembro de 2017 a Companhia aderiu ao PERT (Programa especial de regularização tributária) instituído pela MP 783 e posteriormente convertida na Lei 13.496. A Companhia vinha discutindo judicialmente esta obrigação fiscal, cujo processo, a partir da referida data foi extinto em decorrência da adesão ao PERT, fazendo com que os valores, até então contabilizados na provisão para contingências, fossem reclassificados para a conta de obrigações tributárias. O valor total do passivo em 31 de dezembro de 2017 é de R$ 139.193, e está registrado R$ 11.599 no passivo circulante e R$ 127.593 no passivo não circulante. Os efeitos da renegociação foram registrados na conta de outras receitas operacionais líquidas na demonstração de resultado. 21 Capital social Em 26 de outubro de 2017, foi aprovado o aumento de capital da sociedade, que passa de R$ 1.255.210.580,47 para R$ 2.398.236.842,47 (dois bilhões, trezentos e noventa e oito milhões, duzentos e trinta e seis mil, oitocentos e quarenta e dois reais e quarenta e sete centavos), mediante a emissão de 384.893.009.594 (trezentos e oitenta e quatro bilhões, oitocentos e noventa e três milhões, nove mil, quinhentos e noventa e quatro) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O valor bruto recebido foi de R$ 1.143.026, e pela operação bancária ocorrida, dos quais foi descontado o valor de R$ 4.343 referente a I.O.F., cujo lançamento também foi registrado no patrimônio líquido em conta redutora de capital. O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2017 é de R$ 2.393.891 (R$ 1.255.209 em 2016) e está representado por ações nominativas sem valor nominal assim distribuídas: Acionistas ON PN Total % Renault SAS 670.331.224.178 137.230.794.915 807.562.019.093 99,92% Fundo de Desenvolvimento Econômico (PR) 614.821.647 614.821.647 0,08% 670.331.224.178 137.845.616.562 808.176.840.740 100% a. Dividendos a distribuir Os dividendos mínimos obrigatórios devidos aos acionistas ordinários são de 5% sobre o lucro líquido ajustado. Os acionistas preferenciais têm direito a dividendos 10% superiores aos distribuídos aos acionistas ordinários. Em virtude do lucro apurado no exercício de 2017, haverá a distribuição de dividendos mínimos obrigatórios de R$ 16.806 em 2018. Foi constituída a reserva de lucros no valor de R$ 99.214 e a data de sua distribuição será estabelecida mediante deliberação da Assembléia Geral Oridinária. b. Reserva para subvenção de investimentos Em setembro de 2011 a Companhia firmou um protocolo de intenções com o Governo do Estado do Paraná o qual foi renegociado em 2015. Este protocolo estabelece condições gerais e obrigações mútuas para o desenvolvimento de novos projetos na unidade industrial da Companhia instalada no Paraná. O referido protocolo previa o cumprimento de contrapartidas que vem sendo renegociadas e readequadas em função das alterações das condições macroeconômicas decorrentes da crise econômica. O Protocolo de Intenções autoriza que as partes efetuem essas adequações em comum acordo. A Companhia e o Estado encontram-se em fase de conclusão do Termo Aditivo de readequação de prazos e contrapartidas, considerando as novas condições macroeconômicas brasileiras. Foi constituída reserva para subvenção de investimentos no patrimônio líquido em 2017 no valor de R$ 220.105 em função da apuração de lucro no exercício. c. Reserva legal A Reserva legal é constituída na proporção de 5% do lucro do exercício e limitada a 20% do capital social. Em 2017 foi constituída reserva legal de R$ 17.691 em função da apuração de lucro no exercício. 22 Imposto de renda e contribuição social Os valores do imposto de renda e contribuição social que afetaram o resultado do exercício são demonstrados como segue: a. Despesa com imposto de renda e contribuição social Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Lucro/(prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 284.849 (417.028) 303.887 (405.856) Regime tributário de transição conforme Lei 11.941/09 IRPJ e CSLL de anos anteriores (1.838) (1.838) Base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social 284.849 (418.866) 303.887 (407.694) Alíquota combinada do imposto de renda e da contribuição social 34% 34% 34% 34% Imposto de renda e contribuição social (96.849) 142.414 (103.322) 138.615 às alíquotas da legislação Resultado equivalência patrimonial 11.010 7.273 Adições e exclusões permanentes, líquidas 68.449 35.541 71.440 36.164 Imposto de renda a contribuição social (17.390) 185.228 (31.882) 174.779 Outros 276 Provisão para não realização do IRPJ e CSLL diferidos ativos 86.358 (204.262) 86.357 (204.262) 68.968 (18.758) 54.475 (29.507) Imposto de renda e contribuição social correntes (1.838) (23.741) (13.672) Imposto de renda e contribuição social diferidos 68.968 (18.758) 74.287 (17.673) 68.968 (20.596) 50.546 (31.345) b. Imposto de renda diferido Detalhamento da composição do imposto de renda e contribuição social diferidos: Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Provisões não dedutíveis 363.151 416.750 381.910 430.191 Tributos com exigibilidade suspensa 38.370 38.370 38.370 38.370 Prejuízo fiscal 1.216.442 1.189.816 1.216.442 1.189.816 Base negativa CSLL 448.661 439.076 448.661 439.076 Imposto de renda diferido ativo 2.066.624 2.084.014 2.085.383 2.097.454 Imposto de renda diferido ativo não registrado (1.973.011) (2.059.369) (1.973.011) (2.059.369) Parcela do imposto de renda diferido ativo registrado 93.613 24.645 112.372 38.085 Em 31 de dezembro de 2017, a Companhia possui R$ 4.865.768 de prejuízos fiscais e R$ 4.985.126 de base de cálculo negativa da contribuição social (R$ 4.759.267 e R$ 4.878.625 respectivamente, em 2016) para compensação com lucros tributáveis futuros. A Administração da Companhia, com base em estudos e projeções de resultados futuros decidiu por registrar contabilmente a parcela de impostos sobre a renda diferidos para qual há perspectiva de realização. A Companhia estima que o saldo do imposto de renda diferido ativo contabilizado será realizado substancialmente nos próximos cinco anos, conforme demonstrado abaixo: Prazo de realização Controladora 2018 2019 6.169 2020 33.568 2021 37.123 2022 16.753 93.613 23 Provisão para contingências Com base na análise individual dos processos judiciais, a Administração da Companhia com base na avaliação efetuada por seus advogados, constituiu provisão para riscos conforme demonstrado abaixo: Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 CPMF (a) 17.597 17.597 17.597 17.597 Regime Automotivo (b) 166.372 192.372 IPI (c) 200 200 200 200 PIS/COFINS (d) 193.684 193.684 193.684 193.684 Outros (e) 35.621 34.335 35.821 8.525 Total de riscos tributários 247.103 412.188 247.302 412.378 Trabalhistas (f) 78.028 106.557 79.808 108.377 Cíveis (g) 41.789 40.484 41.789 40.484 Depósitos judiciais PIS/COFINS e outros (d) (212.637) (212.832) (212.633) (212.829) Depósitos judiciais trabalhistas (f) 4.963 3.191 4.972 3.191 Depósitos judiciais CPMF (a) (33.146) (33.146) (33.146) (33.146) 126.100 316.442 128.093 318.455 Depósitos judiciais que não requerem provisão (62.002) (60.034) (62.017) (60.040) As principais provisões podem ser resumidas conforme segue: (a)CPMF - discussão a respeito da incidência ou não de CPMF sobre operações simbólicas de câmbio na conversão de empréstimos em moeda estrangeira em capital social. Em 2014, parte do valor provisionado foi aceito pela Receita Federal para inclusão no REFIS. (b)Regime Automotivo - Em 29 de Setembro de 2017 a Companhia aderiu ao PERT (Programa

2016

Renault SAS

Renault Argentina

Outras empresas ligadas

Total

2016

378.464 678.811 91.550 1.148.825

486.502 504.169 68.305 1.058.976

331.807 331.807

319.269 319.269

378.464 11.666 390.130

378.464 662.742 1.041.206

486.502 501.536 988.038

657.128 657.128

71.522 139 71.661 1.281.244 1.352.905

56.864 2.589 155 59.608 576.072 635.680

71.522 1.360 72.882 577.713 650.595

43.391 43.391

657.671 657.671

71.522 1.360 72.882 1.278.775 1.351.657

56.864 3.527 60.391 575.757 636.148

43.435.519 43.735.519 56.857.475 38.547 5.896.022

46.332.299 310.085 7.848 46.650.232 74.941.085 38.547 74.979.632

2.598.674 253.578 2.852.252 4.032.628 75.575 4.108.203

2.458.193 310.085 7.848 2.776.126 1.412.012 1.412.012

138.586 138.586 16.516.787 15.516.787

43.735.519 43.735.519 55.451.347 38.547 55.489.894

46.332.299 310.085 7.848 46.650.232 73.380.146 38.547 73.418.693

2.598.669 253.578 2.852.247 5.147.836 75.575 5.223.411

especial de regularização tributária) instituído pela MP 783 e posteriormente convertida na Lei 13.496. A adesão ao PERT ocasionou a extinção da discussão judicial, fazendo com que os valores, até então contabilizados na provisão para contingências, fossem reclassificados para a conta de obrigações tributárias. O valor total do passivo em 31 de dezembro de 2017 é de R$ 139.193, e está registrado R$ 11.599 no passivo circulante e R$ 127.593 no passivo não circulante. Os efeitos da renegociação foram registrados na conta de outras receitas operacionais líquidas na demonstração de resultado. (c)IPI - discussão requerendo exclusão do IPI na composição da base de cálculo do ICMS, na venda de veículos para ex-concessionária de Bauru/SP em razão de responsabilidade solidária. (d)PIS/COFINS - discussão sobre a exigibilidade da tributação do PIS e da COFINS sobre a parcela do ICMS contida na receita de vendas. (e)Outros - discussão a respeito de teses jurídicas sobre incidência ou não de tributos em operações realizadas pela Companhia. (f)Trabalhistas - discussões sobre procedência ou não de verbas trabalhistas reclamadas por empregados próprios e, por responsabilidade subsidiária, quanto a reclamações de empregados de terceiros. (g)Cíveis - discussão sobre cabimento ou não de indenização em rescisões de contratos com concessionárias e fornecedores. Para consumidores as ações se resumem em reclamações diversas relativas a danos morais e materiais. As demais discussões administrativas e judiciais de que participam a Companhia e sua controlada, foram avaliadas pelo departamento jurídico interno e consultores externos, que as classificaram como possibilidade de perda possível ou remota, razão pela qual não foi constituída provisão para riscos das mesmas. As contingências de natureza cível, trabalhista e consumidor avaliadas com probabilidade de perda como possível totalizaram R$ 102.731 (R$ 48.691 em 2016). As contingências tributárias com probabilidade de perda possível totalizaram R$ 615.000 (R$ 703.000 em 2016). O principal processo que compõem este último saldo corresponde a R$ 354.000 relativo a discussão da ilegalidade da Instrução Normativa no. 243/02 quanto à aplicação do método PRL 20% e 60% de Preço de Transferência. A movimentação da provisão para riscos durante o exercício, líquido dos respectivos depósitos judiciais, pode ser resumida conforme segue: Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Saldo inicial 316.442 241.835 318.455 242.957 Adições 23.082 117.712 33.335 119.807 Baixas (213.424) (43.105) (213.697) (44.304) Saldo final 126.100 316.442 128.093 318.455 24 Plano de previdência privada O plano de previdência privada da Companhia é administrado pela Multipensions Bradesco - Fundo Multipatrocinado de Previdência Privada (Fundo), entidade constituída sob a forma de Companhia Civil, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, patrimonial e financeira, com personalidade jurídica de direito privado distinta de suas patrocinadoras. O Fundo tem como objeto a administração e execução de planos de benefícios de caráter previdenciário, complementares ao regime geral de previdência social, conforme estabelecido no Regulamento do plano de benefícios, na forma da legislação vigente e trata-se de um plano de benefícios com contribuição definida. Os recursos necessários à consecução dos objetivos do Fundo provêm, portanto, de contribuições das patrocinadoras e dos participantes, bem como, dos rendimentos resultantes da aplicação desses recursos em investimentos, de acordo com normas estabelecidas pelas autoridades competentes. As contribuições ao plano pela Companhia e sua controlada em 2017 representaram cerca de 1,58% da folha de pagamento (1,93% em 2016), totalizando R$ 2.723 e R$ 40, respectivamente (R$ 2.624 e R$ 52, respectivamente, em 2016). 25 Participação nos resultados O Plano de participação nos resultados adotado pela Companhia estabelece a seguinte forma de distribuição: • Bônus Performance: é aplicado para supervisores, gerentes e diretores e é calculado de acordo com o alcance de objetivos coletivos e individuais. • Participação nos resultados (PPR): é aplicado aos demais colaboradores e é definido anualmente através de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba e é baseado em indicadores de qualidade, volumes e market share. Os valores provisionados para pagamento de bônus performance e PPR em 31 de dezembro de 2017 e 2016 estão assim representados: Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Bônus Performance 15.611 9.792 15.909 9.983 PPR 155.575 154.886 156.961 156.439 171.186 164.678 172.870 166.422 Os gastos com participação nos resultados foram contabilizados como despesas e custos com pessoal e estão provisionados na rubrica de Obrigações sociais e previdenciárias. 26 Receita líquida de vendas Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Receita bruta de vendas: Mercado interno 9.908.240 8.751.211 10.296.772 9.146.964 Mercado externo 3.708.301 2.703.695 3.781.300 2.778.124 Prestação de serviços 282.979 273.235 282.979 274.334 13.899.520 11.728.142 14.361.051 12.199.421 Impostos incidentes sobre vendas e outras deduções (2.661.177) (2.459.856) (2.841.742) (2.625.942) Receita líquida de vendas 11.238.343 9.268.285 11.519.309 9.571.096 27 Demonstração dos custos e despesas por natureza Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Matérias-primas e materiais de consumo utilizados (6.945.468) (5.961.874) (7.074.279) (6.315.720) Despesas de depreciação e amortização (390.371) (320.870) (397.192) (325.696) Despesas com empregados (939.010) (822.839) (948.620) (834.229) Despesas com aluguéis e estrutura (68.863) (73.908) (68.821) (84.308) Despesas com manutenção e prestação de serviço (243.117) (247.655) (247.215) (256.427) Despesas com transporte (565.526) (445.789) (595.530) (475.539) Despesas comerciais (970.531) (976.812) (989.590) (995.648) Impostos, taxas e encargos (219.105) (192.155) (222.055) (192.346) Despesas com viagens (35.262) (27.517) (36.020) (28.577) Seguros e garantias (184.214) (115.092) (184.214) (115.092) Outros custos e despesas (159.730) (58.838) (193.514) (220.964) Custo de transformação de veículos (13.460) (35.897) (13.460) (35.897) Despesas com royalties (341.038) (277.555) (341.038) (277.555) Despesas com honorários profissionais (10.926) (10.336) (10.931) (10.514) Outras despesas/receitas operacionais, liquidas (Nota 28) 477.051 291.640 499.421 303.034 (10.609.569) (9.275.498) (10.823.087) (9.539.782) Custo dos produtos vendidos (9.134.260) (7.777.992) (9.293.080) (7.962.580) Receitas (despesas) operacionais (1.475.309) (1.497.506) (1.530.007) (1.577.202) 28 Outras receitas operacionais Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Subvenção para investimentos 220.105 181.124 234.365 189.033 Inovar Auto 236.734 114.763 236.734 114.763 Plano de reestruturação de Rede (14.231) (14.231) Plano de incentivo financeiro – PIF 295 (38.260) 295 (38.260) Resultado na venda de ativo imobilizado 33.552 53.838 33.552 53.968 Outras (13.635) (5.594) (5.525) (2.239) Total receitas operacionais 477.051 291.640 499.421 303.034 29 Resultado financeiro Controladora 2017 2016

Consolidado 2017 2016

Receitas financeiras Rendimento de aplicações financeiras 101.916 163.921 105.327 180.193 Resultado em operações de derivativos 177.993 Outras receitas 46.909 17.136 224.904 17.199 Total receitas financeiras 326.818 181.057 330.231 197.393 Despesas financeiras Realização do ajuste a valor presente (8.296) (10.505) (8.296) (10.505) Juros sobre empréstimos (143.627) (155.002) (143.627) (155.002) Resultado em operações de derivativos (480.641) (453.692) (480.641) (453.692) Comissões fianças bancárias (4.111) (5.904) (4.111) (5.904) Despesas com multas (752) (572) (925) (955) Despesas com juros de mora (10.798) (13.445) (10.883) (24.906) Outras despesas financeiras (85.896) (29.216) (106.110) (32.742) Total despesas financeiras (734.122) (668.337) (754.594) (683.706) Variação cambial líquida 30.997 56.075 32.028 49.143 Total resultado financeiro (376.307) (431.205) (392.334) (437.170) 30 Instrumentos financeiros A Companhia e sua controlada mantêm operações com instrumentos financeiros. A Administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A contratação de instrumentos financeiros com o objetivo de proteção é feita por meio de uma análise periódica da exposição ao risco que a Administração pretende cobrir (câmbio, taxa de juros, etc.). O controle consiste no acompanhamento permanente das condições contratadas versus as condições vigentes no mercado. A Companhia e sua controlada não efetuam aplicações de caráter especulativo em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. Os valores de realização estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia e sua controlada foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliações. Todavia, as estimativas efetuadas não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de troca corrente. Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e os respectivos custos de transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Classificação dos instrumentos financeiros: Controladora Classificação

2017

Consolidado 2016

2017

2016

Ativo

Contas a receber de clientes Aplicações financeiras de longo prazo

Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis Mantido até o vencimento

Passivo Empréstimos e financiamentos Debêntures Fornecedores ICMS a recolher (nota 20) Swap

Custo amortizado Custo amortizado Custo amortizado Custo amortizado Valor justo

Caixa e equivalentes de caixa

1.721.697 1.674.917

1.817.375 1.712.162

885.946

693.535

916.813

730.308

-

65.712

-

65.712

2.717.179 225.541 1.547.690 163.694 78.176

3.289.701 326.764 1.240.486 176.790 155.492

2.891.513 3.465.114 225.541 326.764 1.623.601 1.279.628 163.694 176.790 78.176 155.492

A Administração revisou os ativos financeiros da Companhia em conformidade com a manutenção do

A Administração revisou os ativos financeiros da Companhia em conformidade com a manutenção do capital e as exigências de liquidez e confirmou a intenção e a capacidade da Companhia manter os ativos classificados como “mantidos até a data de vencimento” até a data de seu efetivo vencimento. Em 2017 não tivemos esses ativos financeiros e em 2016 o valor foi de R$ 65.712. Os detalhes a respeito desses ativos estão descritos na nota explicativa 9. Os principais riscos aos quais a Companhia e sua controlada estão expostas na condução das suas atividades são: (a)Risco de crédito: As contas a receber são representadas, em grande parte por saldos com empresas relacionadas, para as quais a Administração não espera enfrentar dificuldades de realização. (b)Risco de taxa de câmbio: A Companhia e sua controlada possuem obrigações e direitos indexados em moeda estrangeira, principalmente referentes às transações com partes relacionadas divulgadas na nota explicativa 19, e empréstimos divulgados na nota explicativa 18. (c)Valor de mercado dos instrumentos derivativos: A avaliação a valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos é efetuada pela tesouraria da Companhia com base nas informações de cada operação contratada e suas respectivas informações de mercado nas datas de encerramento das demonstrações financeiras, tais como taxa de juros e dólar futuro. Tais informações são comparadas com as posições informadas pelas mesas de operação de cada instituição financeira envolvida. (d)Risco de taxa de juros: A Companhia está exposta a riscos relacionados a taxas de juros em função de empréstimos contratados vinculados, principalmente ao CDI, TJLP e taxas pré-fixadas, por outro lado, a Companhia possui aplicações financeiras vinculadas a derivativos de proteção contratados sob as mesmas taxas de juros, para cobrir tal exposição. A Companhia detém instrumentos financeiros derivativos para proteger riscos relativos à taxa de juros e variação cambial. Todos os instrumentos financeiros derivativos detidos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 foram celebrados em mercado balcão, com contrapartes de instituições financeiras de grande porte. Os instrumentos financeiros derivativos são apresentados no balanço patrimonial pelo seu valor justo, em conta de ativo ou passivo, respectivamente. Os instrumentos derivativos são classificados como “valor justo por meio do resultado”. As variações do valor justo dos derivativos são reconhecidas como receita ou despesa financeira no mesmo período em que ocorrem. Não houve mudança na exposição da Companhia e sua controlada aos riscos de mercado ou na maneira pela qual a Companhia administra e mensura esses riscos. Os valores justos de mercado dos instrumentos financeiros derivativos em aberto em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 são conforme abaixo:

Indexador 2017 Swap Ativo Passivo

Controladora e Consolidado 2016 Impacto do dólar Impacto do dólar Impacto do Euro norte-americano Impacto do Euro norte-americano Resultado 25.375 97.088 18.308 82.881 A Administração entende que a análise de sensibilidade não é representativa do risco de câmbio inerente a essas operações, uma vez que a exposição no fim do exercício não reflete a exposição durante o exercício. Índice de endividamento Controladora Consolidado 2017 2016 2017 2016 Dívida bruta (a) (4.654.105) (5.033.741) (4.904.349) (4.854.795) Empréstimos e financiamentos (2.717.179) (3.289.701) (2.891.513) (3.071.613) Debêntures (225.541) (326.764) (225.541) (326.764) Fornecedores (1.547.690) (1.240.486) (1.623.601) (1.279.628) Impostos (163.694) (176.790) (163.694) (176.790) Caixa e equivalentes de caixa (b) 1.721.697 1.674.917 1.817.375 1.712.162 Aplicações financeiras (b) 65.712 65.712 (2.932.408) (2.736.893) (3.086.974) (2.750.159) Patrimônio líquido 1.724.820 249.126 1.724.820 249.773 Endividamento líquido 170,01% 1.098,60% 178,97% 1.101,06% 2017

Consolidado 2017

Parte ativa Dólar norte-americano + Taxa Fixa a.a. % do CDI

Parte passiva % do CDI Dólar norte-americano + Taxa Fixa a.a.

(a) Disponibilidade em tesouraria, depósitos em bancos e aplicações de liquidez imediata. (b) Aplicações financeiras de curto e longo prazo. Conforme descrito na nota explicativa 1, em função de decisões estratégicas do Grupo no que se refere aos níveis de endividamento, bem como os planos de investimento da Companhia, espera-se que o consumo de caixa continue em um nível acima da geração de caixa operacional no exercício de 2017. A Administração também tem buscado o aperfeiçoamento de seus índices de alavancagem financeira e endividamento em geral por meio de ações voltadas ao alongamento do perfil da dívida, bem como por meio da obtenção de linhas de crédito com taxas de juros mais atrativas. As decisões de investimento, assim como o planejamento estratégico da Companhia e suas controladas, foram discutidas e aprovadas por seus controladores. Valor justo dos instrumentos financeiros O valor justo dos ativos e passivos financeiros é definido como o valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada. A tabela a seguir fornece uma análise dos instrumentos financeiros que são mensurados pelo valor justo após o reconhecimento inicial, agrupados nos Níveis 1 a 3 com base no grau observável do valor justo: • Mensurações de valor justo de Nível 1 são obtidas de preços cotados (não ajustados) em mercados ativos ou passivos idênticos. • Mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, com base em preços); • Mensurações de valor justo de Nível 3 são obtidas por meio de técnicas de avaliação que incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas que não têm base os dados observáveis de mercado. Controladora Consolidado Nível 2017 2016 2017 2016 Ativos financeiros Mantidos até a data de vencimento - Aplicações financeiras (a) 65.712 65.712 Empréstimos e recebíveis - Caixa e equivalentes de caixa (a) 1.721.697 1.674.917 1.817.375 1.712.162 - Contas a receber (a) 885.946 693.535 916.814 730.308 Passivos financeiros Valor justo através do resultado - Instrumentos financeiros 2 80.616 155.792 80.616 155.492 Custo amortizado - Empréstimos e financiamentos (a) 2.942.720 3.060.246 3.117.055 3.071.613 - Fornecedores (a) 1.547.690 1.240.486 1.623.601 1.279.628 - ICMS a recolher (nota 20) (a) 163.694 176.790 163.694 176.790 - Parcelamento PERT (Nota 20) (a) 127.594 127.594 (a) Os ativos financeiros não derivativos como caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, aplicações financeiras tem valores contábeis que se aproximam de seus valores de mercado. Os passivos financeiros não derivativos empréstimos e financiamentos, fornecedores, ICMS a recolher, parcelamentos fiscais, obrigações com partes relacionadas e outras contas a pagar, tem valores contábeis que se aproximam com os seus valores de mercado. Durante o período não houve nenhuma transferência entre os níveis. 31 Transações que não envolvem caixa A Companhia efetuou aquisições de imobilizado à prazo no montante de R$ 142.284 em 2017 (R$

Controladora e Consolidado Valor de referência Valor justo a receber (a pagar) 2017 2016 2017 2016 Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de Valor de mercado curva mercado curva mercado curva mercado curva 2.046.935

1.271.613

2.528.391

2.555.914

(134.603)

54.083

68.076

(35.822)

(1.968.760) 78.176

(1.263.581) 78.176

(2.683.883) (155.492)

(2.717.563) (161.649)

78.176 (56.427)

(8.032) 46.052

(155.492) (87.415)

161.649 (125.826)

Gestão de risco de taxa de câmbio A Companhia e sua controlada realizam transações em moeda estrangeira; consequentemente estão expostas às variações nas taxas de câmbio. As exposições aos riscos de taxa de câmbio são administradas de acordo com os parâmetros estabelecidos pelas estratégias aprovadas por meio da utilização de contratos de swap cambial. Os valores contábeis dos ativos e passivos monetários em moeda estrangeira expostos a riscos de variação cambial pertencentes a Companhia e sua controlada no final do período de relatório são apresentados a seguir: Controladora Consolidado Passivo Ativo 2017 2016 2017 2016 (Em milhares de dólares ou euros) Dólar norte-americano 470.096 417.555 500.783 411.261 Euros 125.259 95.776 128.490 87.304 Análise de sensibilidade de moeda estrangeira A Companhia e sua controlada estão expostas principalmente à variação cambial do euro e do dólar norte-americano. A tabela a seguir detalha a sensibilidade da Companhia e sua controlada ao aumento e à redução de 10% no Real em relação a essas moedas estrangeiras. 10% é a taxa de sensibilidade utilizada para apresentar internamente os riscos de moeda estrangeira ao pessoal-chave da Administração e corresponde à avaliação da Administração das possíveis mudanças nas taxas de câmbio. A análise de sensibilidade inclui somente itens monetários em aberto e em moeda estrangeira e ajusta sua conversão no final do exercício para uma mudança de 10% nas taxas de câmbio. Os valores apresentados a seguir, representam um aumento ou uma diminuição no resultado e no patrimônio líquido quando houver uma valorização ou desvalorização de 10% do real em relação à moeda em questão.

170.711 em 2016), que não envolve caixa e, portanto não estão refletidas na demonstração dos fluxos de caixa. 32 Cobertura de seguros As apólices de seguros mantidas pela Companhia são renovadas anualmente, conforme detalhado abaixo: (i)Riscos nomeados, com cobertura contra os riscos de incêndio, raio, explosão, danos elétricos, fenômenos da natureza, derrames de “sprinklers”, tumultos e outros para os prédios, instalações, equipamentos, máquinas, móveis, utensílios, mercadorias e matérias primas em estoque, objetos, tendo, conforme apólice, valor em risco de R$ 4.901.177.830,36, com limite máximo indenizável de R$ 3.000.000.000,00. Franquia de R$ 16.695.500,00 em 2017. (ii)All Risks com cobertura integral ao estoque de produtos acabados, valor em risco de R$ 1.897.465.000,00 com limite máximo indenizável de R$ 66.034.500,00, em 2017. Franquia de R$ 330.172,50. 33 Compromissos Em maio de 2013 a Companhia aderiu ao Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto). Esse programa é uma medida adotada pelo Governo Federal com o objetivo de estimular o investimento na indústria automobilística nacional e prevê um desconto de até 30 pontos porcentuais no IPI para automóveis produzidos e vendidos no País. Em 31 de dezembro de 2017 a companhia encontra-se em pleno cumprimento aos compromissos assumidos perante o Programa.

DIRETORIA

Laduir Pinelli Júnior Contador CRC-SC 023.686/O-T-PR

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Aos Diretores da Renault do Brasil S.A. Curitiba - Paraná Opinião Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Renault do Brasil S.A. (Companhia), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Renault do Brasil S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

consideração as avaliações preparadas pelos assessores jurídicos internos e externos da Companhia, bem como a comparação com jurisprudência existente. Para as causas com valores julgados relevantes, avaliamos, com o auxílio dos nossos especialistas jurídicos, a determinação do risco de perda e do valor estimado. Nossos testes revelaram deficiências no desenho e efetividade operacional dos controles internos relacionados a Provisões e Passivos Contingentes. Em função disso, expandimos a extensão de nossos procedimentos substantivos, além do originalmente planejado, solicitando a confirmação de 100% dos processos com os assessores jurídicos da Companhia e cruzando as informações para o controle mantido pelo jurídico, para obtermos evidência de auditoria suficiente e apropriada quanto a Provisões e Passivos Contingentes. Com base nos procedimentos executados e nos resultados obtidos, consideramos que são aceitáveis as estimativas preparadas pela Administração relativas a Provisões e Passivos Contingentes e as divulgações correlatas no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017. Responsabilidades da Administração pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas

Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia e suas controladas ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Principais assuntos de auditoria Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos. Reconhecimento de receita Veja a Nota 6 e 26 das demonstrações financeiras individuais e consolidadas Principais assuntos de auditoria Parte substancial da receita da Companhia é proveniente da venda direta de veículos para clientes finais, cujas receitas são reconhecidas quando os riscos e benefícios são substancialmente transferidos ao comprador. Em razão da relevância dos valores envolvidos e da necessidade de manutenção de controles internos efetivos para identificar o momento em que os riscos e benefícios dos produtos vendidos são finalmente transferidos para a contraparte, existe o risco de reconhecimento antecipado de receita e, em especial, ao final do período de fechamento contábil. Desta forma, consideramos este assunto como significativo para nossa auditoria. Como a auditoria endereçou esse assunto Nossos procedimentos de auditoria incluíram, dentre outros: (i) obtenção de entendimento do fluxo de reconhecimento de receita de vendas diretas de veículos; (ii) avaliação do desenho e efetividade dos controles internos, determinados pela Administração da Companhia, para prevenir e detectar inconsistências no reconhecimento de receitas provenientes de tais transações; (iii) seleção de transações de vendas ao longo do exercício, com base em amostragem, e confronto com a respectiva documentação suporte com o objetivo de verificar a existência, integridade e precisão de tais transações; (iv) obtenção de confirmação, junto aos clientes referentes as vendas diretas, de que os riscos e benefícios provenientes da compra de tais veículos foram, efetivamente, transferidos a estes na data do encerramento do exercício; (v) execução de procedimentos analíticos substantivos para as receitas reconhecidas no exercício por meio da comparação do desempenho da Companhia com dados observáveis e indicadores de mercado disponíveis. No decorrer da nossa auditoria identificamos ajustes que afetariam a mensuração e divulgação da receita líquida, os quais não foram acatados pela Administração, por terem sido considerados imateriais. Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima sumarizados, consideramos que a receita líquida de vendas diretas de veículos reconhecida no exercício é aceitável no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017. Provisão para contingências Veja a Nota 6 e 23 das demonstrações financeiras individuais e consolidadas Principais assuntos de auditoria Conforme descrito na nota explicativa 23, a Companhia mensura e reconhece uma provisão para contingência baseado nas premissas de probabilidade e magnitude das saídas de recursos e com base nos elementos do processo, complementadas pela experiência de demandas semelhantes. A Companhia está envolvida em ações de natureza tributária, cível e trabalhistas que totalizam R$ 718 milhões, os quais foram avaliadas pelos assessores jurídicos da Companhia como perda possível. Devido ao grau de julgamento pela Companhia e assessores jurídicos externos na avaliação dessa estimativa, à relevância dos montantes envolvidos, a complexidade na avaliação e mensuração, a definição do momento para o reconhecimento, bem como o impacto que um resultado desfavorável em tais processos poderia acarretar nas demonstrações financeiras, consideramos esse assunto relevante para a nossa auditoria. Como a auditoria endereçou esse assunto Avaliamos a suficiência das provisões reconhecidas e dos valores de contingências divulgados, por meio da análise dos critérios e premissas utilizados para mensuração dos valores provisionados e/ou divulgados e que levaram em

Responsabilidade dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: – Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. – Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas controladas. – Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. – Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia e suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional. – Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. – Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.Comunicamo-nos com os responsáveis pela administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Curitiba, 23 de fevereiro de 2018 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-PR Cristiano Aurélio Kruk Contador CRC PR-054366/O-0


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