30/08/2024

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11,8 milhões de pessoas: IBGE aponta Paraná com a 5ª maior população do Brasil em 2024

A população do Paraná variou 3,32% em relação ao Censo de 2022, que apontava 11.444.380 pessoas residentes no Estado.

Foto: Ari Dias/AEN

Paraná tem o maior saldo de empregos de janeiro a julho desde 2021

Com 124.647 novos postos de trabalho entre janeiro e julho de 2024, o Paraná registrou o maior saldo de empregos com carteira assinada para os primeiros sete meses do ano desde 2021. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Há três anos, o saldo de empregos no Estado foi de 130.470, quando a economia começava a se recuperar do período mais crítico da pandemia da Covid-19. Em 2022, foram criadas 110.502 vagas, e em 2023, 78.372 novos postos – o que significa que, na comparação entre 2024 e o mesmo período do ano anterior, o aumento na criação de vagas foi de 59%. Em relação aos outros estados do Brasil, o Paraná registrou o terceiro maior saldo de empregos no ano, atrás apenas de São Paulo (445.061) e Minas Gerais (175. 345), que são estados mais populosos.

137,7 mil pessoas a mais, RMC chega a 3,6 milhões de habitantes em 2024

(RMC) ganhou 137.670 habitantes nos últimos dois anos, chegando a uma população estimada de 3.697.928 pessoas em 2024 (eram 3.559.366 em 2022). É o que mostram as estimativas divulgadas nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Todos os 29 municípios da RMC tiveram crescimento populacional na comparação com os dados do Censo 2022. Oitava maior cidade brasileira, Curitiba foi também a que mais cresceu no Paraná, com 55.507 habitantes a mais e uma população estimada de 1.829.225 pessoas neste ano. São José dos Pinhais foi a segunda na RMC que mais cresceu: são estimados 16.016 novos habitantes, somando uma população de 345.644 pessoas.

O Paraná tem a 5ª maior população do Brasil, segundo estimativa divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com uma população estimada de 11.824.665 habitantes (5,6% do País), o Estado fica atrás apenas de São Paulo (45,9 milhões), Minas Gerais (21,3 milhões), Rio de Janeiro (17,2 milhões) e Bahia (14,8 milhões).

A população do Paraná variou 3,32% em relação ao Censo de 2022, que apontava 11.444.380 pessoas residentes no Estado. É também a maior população da região Sul, concentrando 38% do total de 31.113.021 habitantes. O Rio Grande do Sul conta com 11,2 milhões (36%) e Santa Catarina, 8,05 milhões de moradores (25,9%).

O IBGE também divulgou a estimativa de população dos 5.570 municípios brasileiros. O Paraná, que possui 399 cidades (5º maior número do País), tem apenas Curitiba na casa do milhão de habitantes. São 1.829.225 pessoas que vivem na capital paranaense, 8ª cidade com maior população do Brasil e também a 8ª capital mais populosa.

A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) tem o 8º maior índice populacional do Brasil, concentrando 3.697.928 habitantes. É a 2ª maior Região Metropolitana da região Sul, atrás apenas de Porto Alegre (RS), com 4.167.025 pessoas, e à frente de Florianópolis, com 1.461.218. A Região Metropolitana de Londrina, no Norte do Estado, tem 1.125.446 habitantes, 29ª a nível nacional. Londrina é também a segunda maior cidade do Estado, com 577.318 pessoas, única paranaense a figurar na lista de municípios com mais de 500 mil habitantes (com exceção de capitais), ocupando a 17ª posição nacional. É seguida por Maringá (425.983), Ponta Grossa (372.562), Cascavel (364.104), São José dos Pinhais (345.644), Foz do Iguaçu (295.500), Colombo (240.720), Guarapuava (188.710) e Fazenda Rio Grande (161.506), sendo que a última registrou o segundo maior aumento proporcional entre os municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes entre os Censos de 2010 e 2022.

Exportação de soja pelos portos paranaenses cresce 4 vezes mais que a média nacional

Os portos paranaenses exportaram cerca de 9,41 milhões de toneladas de soja de janeiro a julho deste ano, um crescimento de 16% em relação ao ano passado (8,08 milhões de toneladas), segundo dados do Comex/Stat, sistema oficial do governo brasileiro sobre o comércio exterior. Os números mostram um aumento quatro vezes maior que a média nacional, que cresceu apenas 4%, passando de 72,45 milhões de toneladas, em 2023, para 75,39 milhões de toneladas em 2024. O principal destino é a China, que recebe 94% do que é exportado pelos portos do Paraná. “Seguimos com boas perspectivas de resultados para os próximos meses, inclusive para o ano que vem. Existe uma boa expectativa de produção de soja para o ciclo 2024/2025, que começa a ser cultivado em meados de setembro”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Sexta-feira

Foto: Claudio

Exportação de soja pelos portos paranaenses cresce 4 vezes mais que a média nacional

Foram 9,41 milhões de toneladas de soja de janeiro a julho deste ano, um crescimento de 16% em relação ao ano passado (8,08 milhões de toneladas). Paranaguá teve maior representatividade entre os portos nacionais.

Os portos paranaenses exportaram cerca de 9,41 milhões de toneladas de soja de janeiro a julho deste ano, um crescimento de 16% em relação ao ano passado (8,08 milhões de toneladas), segundo dados do Comex/Stat, sistema oficial do governo brasileiro sobre o comércio exterior.

Os números mostram um aumento quatro vezes maior que a média nacional, que cresceu apenas 4%, passando de 72,45 milhões de toneladas, em 2023, para 75,39 milhões de toneladas em 2024. O principal destino é a China, que recebe 94% do que é exportado pelos portos do Paraná.

“Seguimos com boas perspectivas de resultados para os próximos meses, inclusive para o ano que vem. Existe uma boa expectativa de produção de soja para o ciclo 2024/2025, que começa a ser cultivado em meados de setembro”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Outro número importante é o de representatividade de variação, que compara a produtividade dos portos brasileiros em relação ao ano anterior. O Porto de Paranaguá foi o que apresentou maior diferença, em toneladas, de movimentação nos sete primeiros meses de 2024 em comparação a 2023. Este aumento é a chamada representatividade de variação, que, a nível nacional, representa 45% do aumento das commodities em com-

paração ao ano anterior. De acordo com dados do Comex/Stat, o Porto passou de pouco mais de 8 milhões de toneladas, em 2023, para 9,4 milhões de toneladas em 2024.

EXPORTAÇÃO GERAL

Entre os meses de janeiro e julho foram movimentadas 24.751.103 toneladas de mercadorias para exportação pelos portos paranaenses. O volume é 4% maior que no ano passado (23.810.861 toneladas). Além do grão de soja, o açúcar a granel e contêineres também foram os maiores crescimentos em volume no período.

O açúcar a granel é a segunda commodity a apresentar crescimento no período em relação a 2023. Foram 3.353.828 toneladas movimentadas em 2024, 50% a mais que no ano passado (2.238.921 toneladas). Os destinos principais foram a Indonésia e Irã.

Segundo Giovani Ferreira, membro do Conselho de Administração da Portos do Paraná, o problema de clima na Índia, que é um dos maiores produtores e consumidores de açúcar, fez o país recuar no cenário internacional para atender o mercado doméstico. “Com excedente exportável considerável, o Brasil está surfando neste contexto, assumindo, em parte, o mercado de exportação que era da Índia e exportando volume significativo para os próprios indianos. Este ano e no 1º semestre de

2025 praticamente já não temos mais açúcar para vender, já está tudo vendido”, afirmou.

Em terceiro lugar está a movimentação de contêineres. Foram embarcados 461.808 TEUs (medida para 20 pés de comprimento de contêineres) no período, 38% a mais que em 2023 (334.994 TEUs). A carne congelada é a principal commodity demandada, com destaque para o frango e boi.

“Parte deste incremento deve-se ao complexo de carne. A de boi tem um volume menor, mas também cresce; já a carne de frango apresenta um aumento orgânico. Atualmente, o Porto de Paranaguá é o maior canal de exportação de carne de frango congelada do mundo”, destacou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.

RECORDES NO PERÍODO

De janeiro a junho de 2024, os portos paranaenses alcançaram no total a marca de 33.780.236 toneladas movimentadas, que representa um recorde histórico de movimentação para o período, 9% a mais em comparação ao primeiro semestre de 2023 (30.898.006 toneladas). Os meses de janeiro, fevereiro, março e junho também alcançaram números históricos, sendo junho a maior movimentação mensal da história do porto: 6.582.670 toneladas, um aumento de 3% em relação ao recorde anterior, alcançado em dezembro do ano passado (6.376.229 toneladas).

População O Paraná tem a 5ª maior população do Brasil, segundo estimativa divulgada pelo IBGE. Com uma população estimada de 11.824.665 habitantes (5,6% do País), o Estado fica atrás apenas de São Paulo (45,9 milhões), Minas Gerais (21,3 milhões), Rio de Janeiro (17,2 milhões) e Bahia (14,8 milhões).

Paraná Produtivo

Essa semana foi realizada a 2ª reunião semestral do Conselho Gestor Estadual do Programa Paraná Produtivo – Fase II, comandada pelo vice-governador Darci Piana, que ocupa o cargo de presidente do conselho. No encontro, foi deliberada a constituição de agências de desenvolvimento em cada uma das regionais do programa.

Paraná Produtivo II

A criação das agências, que serão instituídas como pessoa jurídica, com CNPJ, será seguida à declaração delas como de utilidade pública, para que possam receber recursos do Estado – previstos no valor de R$ 500 mil – voltados a projetos de desenvolvimento. Das 15 regionais, apenas duas apresentam este mecanismo, a do Oeste e a do Sudoeste.

Registro deferido

A Justiça Eleitoral julgou e aprovou o pedido de registro da candidatura do deputado federal Luciano Ducci (PSB) à Prefeitura de Curitiba. Segundo a justiça, a candidatura é regular, com os dados e documentação completos, atendendo os requisitos para concorrer. Também foi deferida a candidatura do professor Luizão Goulart (Solidariedade).

A serem julgados

Os pedidos de registros das demais candidaturas ainda aguardam julgamento. São os candidatos Samuel de Mattos (PSTU). Roberto Requião (Mobiliza), Professora Andrea Caldas (Psol), Ney Leprevost (União), Maria Victória (PP), Felipe Bombardelli (PCO), Eduardo Pimentel (PSD) e Cristina Graeml (PMB).

Contra a Covid-19

A Secretaria Municipal de Saúde de Londrina realiza neste sábado (31) uma ação de vacinação contra a Covid-19 para crianças de seis meses a menores de 5 anos. A imunização será das 9h às 16h, no posto de saúde do Jardim Alvorada, zona oeste da cidade.

Trilhos do Conhecimento

As primeiras ações do projeto “Nos Trilhos do Conhecimento” tiveram início essa semana, em Antonina. O projeto possibilitará que estudantes das cidades do Paraná aprendam sobre segurança ferroviária, preservação ambiental, cultura e história locais por meio de oficinas e passeios de trem exclusivos pela região.

Investimento

O Grupo Potencial está investindo por volta de R$ 100 milhões numa nova planta de refino de glicerina, localizada na Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, onde opera a Potencial Biodiesel. Com previsão de inauguração para 2026, a fábrica deverá produzir, anualmente, até 50 mil toneladas de glicerina refinada. O grupo exporta sua produção de glicerina refinada para mais de 20 países.

Festa do Vinho

São José dos Pinhais se prepara para um dos eventos mais aguardados do ano: a 17ª Festa do Vinho e Mostra Folclórica. O evento, que integra o calendário oficial do município, começa nesta sexta-feira (30) e vai até domingo (1/9), no Parque do Vinho, com apresentações de artistas nacionais, como Corpo e Alma, Baitaca e Ralf.

Espaço cultural O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) recebe inscrições de propostas de exposições temporárias no Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões, em Curitiba, até o dia 31 de agosto de 2024. O Edital de Ocupação 2024 e 2025 é destinado a artistas, grupos, curadores e produtores culturais.

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.

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11,8 milhões de pessoas: IBGE aponta Paraná

a 5ª maior população do Brasil em 2024

A população do Paraná variou 3,32% em relação ao Censo de 2022, que apontava 11.444.380 pessoas residentes no Estado. É também a maior população da região Sul, concentrando 38% do total de 31.113.021 habitantes

O Paraná tem a 5ª maior população do Brasil, segundo estimativa divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com uma população estimada de 11.824.665 habitantes (5,6% do País), o Estado fica atrás apenas de São Paulo (45,9 milhões), Minas Gerais (21,3 milhões), Rio de Janeiro (17,2 milhões) e Bahia (14,8 milhões).

A população do Paraná variou 3,32% em relação ao Censo de 2022, que apontava 11.444.380 pessoas residentes no Estado. É também a maior população da região Sul, concentrando 38% do total de 31.113.021 habitantes.

O Rio Grande do Sul conta com 11,2 milhões (36%) e Santa Catarina, 8,05 milhões de moradores (25,9%).

O IBGE também divulgou a estimativa de população dos 5.570 municípios brasileiros. O Paraná, que possui 399 cidades (5º maior número do País), tem apenas Curitiba na casa do milhão de habitantes. São 1.829.225 pessoas que vivem na capital paranaense, 8ª cidade com maior população do Brasil e também a 8ª capital mais populosa.

A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) tem o 8º maior índice populacional do Brasil, concentrando 3.697.928 habitantes. É a 2ª maior Região Metropolitana da região Sul, atrás apenas de Porto Alegre (RS), com 4.167.025 pessoas, e à frente de Florianópolis, com 1.461.218. A Região Metropolitana de Londrina, no Norte do Estado, tem 1.125.446 habitantes, 29ª a nível nacional. Londrina é também a segunda maior cidade do Estado, com 577.318 pessoas, única paranaense a figurar na lista de municípios com mais de 500 mil habitantes (com exceção de capitais), ocupando a 17ª posição nacional. É seguida por Maringá (425.983), Ponta Grossa (372.562), Cascavel (364.104), São José dos Pinhais (345.644), Foz do Iguaçu (295.500), Colombo

(240.720), Guarapuava (188.710) e Fazenda Rio Grande (161.506), sendo que a última registrou o segundo maior aumento proporcional entre os municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes entre os Censos de 2010 e 2022. A estimativa também traz outro crescimento: o de municípios com mais de 100 mil habitantes, em que no Paraná passou de 22 para 24. Enquanto Fazenda Rio Grande, Piraquara, Sarandi, Umuarama e Cambé entraram no grupo no Censo de 2022, Campo Mourão e Francisco Beltrão ultrapassaram a barreira dos 100 mil residentes na estimativa de 2024. Município do Centro-Oeste do Paraná, Campo Mourão passou de 99.432 para 103.340 habitantes, crescimento de 3,93%. Já Francisco Beltrão, no Sudoeste, cresceu 4,79%, de 96.666 para 101.302. Completam a lista de cidades com mais de 100 mil habitantes Araucária, Toledo, Paranaguá, Campo Largo, Apucarana, Pinhais, Almirante Tamandaré e Arapongas. Na outra ponta, Nova Aliança do Ivaí (1.327), Jardim Olinda (1.353), Santa Inês (1.760) e Esperança Nova (1.858) são as menores cidades paranaenses, com menos de dois mil habitantes. As duas primeiras ocupam o 13º e 15º lugar, respectivamente, entre os menores municípios do Brasil.

O diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, afirma que tanto os dados do Censo 2022 quanto as estimativas populacionais ajudam o Estado a se preparar para o futuro. “As tendências populacionais vêm sendo acompanhadas com atenção pelo Governo do Estado, com o reconhecimento de que as políticas públicas possam contemplar esses movimentos”, destaca.

DIVISÃO

O Paraná conta com 101 municípios com até cinco mil habitantes; 104 entre 5.001 e 10 mil; 99 entre 10.001 e 20

mil; 59 entre 20.001 e 50 mil; 22 entre 50.001 e 100 mil; 12 entre 100.001 e 500 mil; e dois acima de 500 mil moradores.

Os municípios com população entre 5.001 e 10 mil habitantes representam 26,1% do total de cidades paranaenses, seguida de perto pelos municípios com até cinco mil habitantes, 25,3%. Entre 10.001 e 20 mil são 24,8%. Curitiba e Londrina, únicas com mais de 500 mil pessoas, representam apenas 0,5%.

Quando vista a distribuição da população por municípios, 35,6% residem em cidades entre 100.001 e 500 mil habitantes; 20,4% em cidades acima de 500 mil; e 15,9% em municípios entre 20.001 e 50 mil. Apenas 3% dos paranaenses moram em cidades com até cinco mil habitantes.

PROJEÇÃO

O IBGE também divulgou na última semana a projeção da população para os próximos anos. No caso do Paraná, a população deve alcançar os 12 milhões de habitantes já em 2027 e continuará crescendo até 2044, quando a curva será invertida, com queda no número geral de habitantes.

BRASIL

A estimativa da população brasileira, segundo o IBGE, é de 212.583.750 habitantes em 2024, 4,68% a mais do que o registrado no Censo de 2022, quando foram contabilizadas 203.080.756 pessoas, após ajuste. A região mais populosa é a Sudeste, com 88,6 milhões, seguida pelo Nordeste, 57,1 milhões; Sul, 31,1 milhões; Norte, 18,6 milhões; e Centro-Oeste, com 17 milhões.

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SUPERFRIO ARMAZÉNS

SUPERMERCADO DO MUNDO

Paraná exporta alimentos e bebidas para 172 países

Ao longo dos últimos cinco anos, a estratégia de consolidar o Paraná como um grande fornecedor de alimentos para todas as regiões do mundo tem surtido efeito. Em valores totais, as exportações de alimentos e bebidas do Paraná cresceram 52,9% desde 2019, quando eram exportados US$ 5,6 bilhões em produtos desta natureza.

PRODUTOS

O Paraná exportou US$ 8,6 bilhões em alimentos e bebidas para 172 países diferentes de janeiro a julho de 2024, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços organizados e analisados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). O número de países interessados nos produtos paranaenses e a variedade comercializada reforçam a vocação do Estado de ser um dos principais e mais completos fornecedores de alimentos do planeta.

Ao longo do período, a China foi o principal importador de alimentos e bebidas do Paraná, com US$ 3,6 bilhões de produtos deste segmento comercializados. Na sequência estão o Irã (US$ 292 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 271 milhões), Indonésia (US$ 224 milhões), Coreia do Sul (US$ 222 milhões), Holanda (US$ 220 milhões), Japão (US$ 195 milhões) e México (US$ 190 milhões).

Ainda figuram na lista gigantes da economia global, como Estados Unidos (US$ 118 milhões), Egito (US$ 116 milhões), França (US$ 116 milhões) e Alemanha (US$ 116 milhões), e pequenos países e territórios, como Palau (Oceania), Gibraltar (Europa), Montserrat (Caribe) e Samoa Americana (Oceania), por exemplo.

De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, a diversificação das exportações de alimentos do Paraná é fruto de uma soma de fa-

tores, como a eficácia da produção agrícola e os investimentos em inovação e modernização do parque industrial local, principalmente das cooperativas.

CRESCIMENTO

Ao longo destes anos, vários países também aumentaram as importações de alimentos do Paraná. Para a China, por exemplo, a venda de alimentos paranaenses cresceu 76,7%. Para os Estados Unidos, as exportações de comida subiram 43,7% no período. Países como Índia, Irlanda, Indonésia, México, Vietnã, Egito, Tailândia e Turquia mais do que dobraram as importações de produtos alimentícios do Paraná ao longo de cinco anos. Fotos:

“Nós comercializamos alimentos não apenas com os nossos clientes tradicionais como Estados Unidos, China, México, mas notamos um movimento de abertura de novos mercados, como Emirados Árabes, Indonésia e Irã. É uma ação conjunta dos setores produtivos com o Governo do Estado, incluindo também a nossa melhoria de infraestrutura”, disse.

Ao longo dos últimos cinco anos, a estratégia de consolidar o Paraná como um grande fornecedor de alimentos para todas as regiões do mundo tem surtido efeito. Em valores totais, as exportações de alimentos e bebidas do Paraná cresceram 52,9% desde 2019, quando eram exportados US$ 5,6 bilhões em produtos desta natureza. O total de grandes importadores de alimentos paranaenses também aumentou no período. Nos primeiros sete meses de 2019, 22 países importavam US$ 50 milhões ou mais em alimentos do

Paraná. No mesmo período de 2024, 36 países superaram esta marca.

O principal produto alimentício exportado pelo Paraná entre janeiro e julho foi a soja, com US$ 3,5 bilhões, seguida pela carne de frango (US$ 2,1 bilhões), farelo de soja (US$ 859 milhões), açúcares e melaços (US$ 831 milhões), carne suína (US$ 199 milhões) e café torrado (US$ 182 milhões). O Estado ainda exportou uma série de produtos industrializados e com valor agregado, como sucos (US$ 44 milhões), filés de peixe (US$ 19 milhões) e chocolates e preparações de cacau (US$ 10 milhões), por exemplo. Neste início do ano o Paraná ainda bateu recorde na exportação de ovos, mais do que dobrou a comercialização de mel com outros países e registrou alta de 20% na venda de tilápia para fora do Brasil. No primeiro caso, foram 5.515 toneladas de ovos exportadas para 36 países, contra 3.721 toneladas no primeiro semestre de 2023, até então o melhor resultado. Já o mel paranaense alcança 23 países, com destaque para Estados Unidos, representando 75% das exportações, Canadá, Alemanha e Austrália.

A produção de peixes, setor em que o Paraná é líder nacional, também tem gerado maior interesse no Exterior. A exportação de pescados já alcançou 3,26 mil toneladas em 2024. O principal destino do pescado paranaense é os Estados Unidos, que concentram 98% das exportações. Foram US$ 15,9 milhões vendidos para o país norteamericano, majoritariamente de tilápia.

Saldo de julho foi de 188 mil vagas com carteira assinada, segundo dados do Novo Caged divulgados nesta quarta. O estoque, ou seja, a quantidade de pessoas trabalhando com carteira assinada no país, é o maior da série histórica e supera 47 milhões

EMPREGO

Ana Paula Farias fez a coleta de DNA. Ela procura o pai há três anos. Foto: Jamile Ferraris / MJSP.

Em sete meses de 2024, Brasil gera quase 1,5 milhão de vagas formais e já supera o ano todo de 2023

Em sete meses de 2024, o Brasil já gerou mais empregos com carteira assinada do que em todo o ano de 2023. Aquecido, o mercado formal brasileiro apresentou em julho um saldo de 188 mil postos de trabalho. No ano, o país acumula o saldo de 1,49 milhão de postos de trabalho com carteira assinada. O número já supera o saldo do ano inteiro de 2023, quando houve cerca de 1,46 milhão. Com isso, o estoque, ou seja, o número de pessoas atuando com carteira assinada, chegou a 47 milhões, o maior valor de toda a série histórica.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quarta-feira, 28 de agosto, com base nas informações prestadas pelas empresas. Na perspectiva de 12 meses, de agosto de 2023 a julho de 2024, foram gerados no país um total de 1,7 milhão de empregos, resultado 13% maior que o saldo observado no período de agosto de 2022 a julho de 2023, quando houve 1,5 milhão de postos de trabalho.

Pelas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou os indicadores. "O trabalho vale a pena. Os empregos com carteira assinada seguem crescendo. Apenas nos primeiros 7 meses de 2024, geramos mais empregos do que em todo 2023. Mais gente trabalhando é a certeza de comida na mesa e segurança para as famílias brasileira", postou.

foi de 188 mil vagas. Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

As informações indicam que o emprego em julho foi positivo em todos os estados, com exceção do Espírito Santo, e nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O setor de serviços gerou 79.167 postos, seguido da Indústria, com 49.471; o Comércio, com geração de 33.003; Construção Civil, com 19.694; e a Agropecuária, com saldo de 6.688 postos no mês.

ESTADOS

Nas Unidades Federativas, os maiores saldos foram registrados em São Paulo, com geração de 61.847 postos, seguido por Paraná, com 14.185 pos-

tos, e Santa Catarina, que gerou 12.150 postos.

REGIÕES

A região Sudeste foi a maior geradora de emprego no mês, com 82.549 vagas geradas, seguido pela região Nordeste (39.341); Sul (33.025); Centro-Oeste (15.347); e Norte (13.500).

NO ANO

No acumulado do ano, o emprego ficou positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em todas as Unidades Federativas, com exceção de Alagoas, com perda de postos em razão da desmobilização da cana-de-açúcar no Estado. São Paulo foi o maior gerador de empregos, saldo de 441,1 mil novos postos, com Minas Gerais em seguida: 173,3 mil. Na sequência aparecem Paraná, com 124,6 mil; e Santa Catarina, 107,8 mil.

SETORES

O setor com maior geração de empregos no ano foi o de Serviços, com 798.091 novos postos formais, vindo em seguida a Indústria, com geração de 292.165 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 200.182, o Comércio 120.802 e a Agropecuária, 80.999 empregos formais no ano.

SALÁRIO

O salário médio real de admissão em julho alcançou R$ 2.161,37, variação positiva de 1,08% em relação a junho de 2024 e 2,19% com relação a julho de 2023. Para mulheres o valor ficou em R$ 2.033,44 e para homens R$ 2.252,55.

A região Norte teve o maior percentual de redução da extrema pobreza (45,1%), a maior queda na taxa de desocupação: 21,7%, e o maior crescimento total médio de renda da população, com 11,34%. Foto: Lyon Santos/ MDS

DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Extrema pobreza no Brasil

tem queda de 40% em 2023

Relatório do Observatório Brasileiro das Desigualdades ainda aponta redução de 20% no desemprego e ganho real no rendimento médio de 8,3%

O aumento real do rendimento médio dos trabalhadores, a queda na taxa de desemprego e a retomada de políticas sociais comprovadamente eficientes são alguns fatores que levaram o Brasil a reduzir em 40% a taxa de extrema pobreza entre 2022 e 2023. Foi observada queda em todas as regiões, sendo os maiores percentuais no Norte e Nordeste, e no recorte de gênero e raça, com destaque entre as mulheres negras.

Isso mostra que estamos no caminho certo. Cada vez mais tirar da fome, da extrema pobreza e da pobreza, fazer crescer e melhorar de vida” - Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

Os dados do relatório de 2024 do Observatório Brasileiro das Desigualdades ainda apontam queda de 20% no desemprego. O ganho real no rendimento médio de todas as fontes foi de 8,3%, sendo maior entre as mulheres do que entre os homens: 9,6% contra 7,7%. O resultado foi comemorado pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias.

“Foi divulgado mais um estudo que aponta queda significativa da extrema pobreza no Brasil, desta vez, pelo Observatório Brasileiro das Desigualdades. O mais importante: queda da extrema pobreza em todas as regiões do país e entre as mulheres negras, que são a maioria na extrema pobreza, com redução de 45,2%. Isso mostra que estamos no caminho certo. Cada vez mais tirar da fome, da extrema pobreza e da pobreza, fazer crescer e melhorar de vida”, apontou o titular do MDS.

A região com o maior percentual de redução da extrema pobreza foi o Norte, com 45,1%, que também teve a maior queda na taxa de desocupação: 21,7%, além do maior crescimento total médio de renda da população, com 11,34%.

O Observatório tem como objetivo monitorar o comportamento dos indicadores de referência sobre as desigualdades no Brasil e fornecer insumos para a sociedade civil e para governos, parlamentares e gestores públicos aperfeiçoarem políticas públicas de promoção da equidade. Ele é resultado do Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades.

MAIS TRANSFERÊNCIA

Entre as políticas públicas, o Programa Bolsa Família (PBF) é apontado por diversos estudos como eficaz no combate à pobreza. Quando foi implementada a nova cesta de benefícios do PBF, na retomada do Programa em 2023, o economista Daniel Duque, do Ibre/FGV, projetou a redução da extrema pobreza ainda no ano passado.

Entre a cesta de benefícios, cada criança de zero a seis anos recebe um adicional de R$ 150, enquanto gestantes, nutrizes e crianças e adolescentes entre sete e 18 anos incompletos têm direito a R$ 50. Para ter direito ao Bolsa Família, a principal regra é que a renda de cada pessoa da família seja de, no máximo, R$ 218 por mês. Vale destacar que entre as mais de 20,7 milhões de famílias beneficiadas em agosto pelo Bolsa Família, 17,33 são chefiadas por mulheres (83,5%). Das mais de 54,53 milhões de pessoas, 31,73 milhões são do sexo feminino (58,2%) e 39,74 milhões são de cor preta/parda (73%). A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, coordenado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já apontou em abril a redução da taxa de pobreza no Brasil em 27,5% de 2022 para 2023. Em números absolutos, mais de 8,5 milhões de indivíduos saíram da pobreza no ano passado. O recuo ocorreu em 26 das 27 Unidades da Federação. Outro levantamento que aponta a melhoria nas condições de vida das pessoas em situação de vulnerabilidade no país foi o Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (SOFI 2024), divulgado em julho. O documento revelou queda de 85% da insegurança alimentar severa no Brasil em 2023.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República Você conhece a Agência Brasil da EBC? Lá você encontra as últimas notícias do Brasil e do mundo, além de informações sobre políticas públicas e serviços prestados pelo Governo Federal. A Agência Brasil mantém o foco no cidadão e prima pela precisão e clareza das informações que transmite, optando sempre pelas fontes primárias. Por se tratar de uma agência pública, o conteúdo por ela disponibilizado pode ser utilizado, gratuitamente, por outras agências, TVs e rádios do Brasil e do mundo, inclusive por você! Acesse aqui a Agência Brasil.

Em julho de 2024, o saldo de empregos gerados no país

Assembleia Legislativa entrega Menções Honrosas para atletas do karatê de Siqueira Campos

O deputado Cobra Repórter (PSD) entregou, na terça-feira (27), na Assembleia Legislativa do Paraná, uma Menção Honrosa ao jovem atleta paranaense Lorenzo Morikawa. A honraria se deve à performance de Lorenzo no 12º Campeonato Mundial de Karatê da WUKF 2024, realizado entre os dias 11 e 14 de julho, na cidade de Monterrey, México. “Quero exaltar a dedicação e o talento do jovem atleta, que, mesmo com apenas nove anos de idade, já acumula uma série de conquistas impressionantes no karatê”, destacou o deputado Cobra Repórter.

O Sensei José Carlos Machado também recebeu Menção Honrosa entregue pelo deputado Cobra Repórter. “A homenagem é proposta em reconhecimento aos notáveis serviços prestados por Machado à cultura esportiva e às artes marciais no estado do Paraná. A Associação Kanzen, fundada por ele em 2004, não é apenas um local de treinamento, mas um verdadeiro berço de talentos. A prova disso é a trajetória de sucesso de Lorenzo Morikawa, um dos muitos atletas que se beneficiaram dos ensinamentos e da liderança do Sensei Machado”, afirmou o deputado estadual Cobra Repórter.

Lorenzo Morikawa

Lorenzo, natural de Siqueira Campos, destacou-se no 12º Campeonato Mundial de Karatê da WUKF 2024, conquistando o título de Campeão Mundial na categoria sub-8, modalidade kata, além de uma medalha de bronze na modalidade kumite. Filho de Dayane Rodrigues Morikawa e Alex Sandre Soares Morikawa, Lorenzo nasceu em 10 de agosto de 2015 e começou sua trajetória nas artes marciais em 2020.

O jovem atleta é membro da Associação Kanzen de Karatê de Siqueira Campos e integra a Seleção Brasileira de Karatê. Em sua carreira, ele é duas vezes Campeão Paranaense e duas vezes Vice-Campeão Brasileiro. Atualmente, Lorenzo ostenta a faixa marrom e tem como meta alcançar a faixa preta até os 10 anos de idade.

Sensei José Carlos Machado

José Carlos Machado, mais conhecido como “Batiá”, nasceu em 7 de maio de 1959, no município de Quatiguá. Ele é faixa preta no 7º Dan de Karatê-dô Wado-Ryu Kii-Kuu-Kai e presidente da Associação Kanzen de Karatê, com sede em Siqueira Campos.

Machado começou sua jornada no Karatê na década de 1970, tendo como mentor o Sensei Tadakazu Uehara, discípulo do mestre fundador do estilo Wado-Ryu, Hironori Otsuka, no Japão.

Ao longo de sua carreira, Batiá conquistou vários títulos, incluindo o bicampeonato brasileiro no Wado Cup Brasil em 2015 e 2016, realizado na cidade de Juá.

Ele também é árbitro credenciado no Paraná pela Federação Paranaense de Karatê Interestilos. Em 2004, com o objetivo de compartilhar sua experiência e paixão pelo Karatê, Batiá fundou a Associação Kanzen de Karatê. A instituição se destaca na promoção da tradição marcial Wado-Ryu e se tornou um berço de talentos, como o jovem atleta Lorenzo Morikawa.

Médica Luci Pfeiffer defende que atos de violência contra crianças sejam incluídos na lei dos crimes hediondos

O tema será discutido na Assembleia Legislativa, na abertura da sessão plenária do dia 2, pela pediatra Luci Pfeiffer, por iniciativa da deputada Maria Victoria (PP)

A inclusão de crimes graves e gravíssimos praticados contra crianças na Lei dos Crimes Hediondos – Lei federal 8.072/90 – será o tema defendido pela médica pediátrica Luci Pfeiffer, na segunda-feira (02), as 14h30, na abertura da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná. Ela é a idealizadora e coordenadora do Programa Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Dedica), e falará sobre o assunto por iniciativa da deputada Maria Victoria (PP), 2ª secretária da Casa de Leis. Meninos e meninas de todo o mundo convivem com essa triste e preocupante realidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que ocorram cerca de 1 bilhão de casos de violências contra crianças e adolescentes em todo o mundo. No Brasil, aproximadamente um quarto dos casos de violência física atendidos pelo sistema SUS em 2022 foram contra crianças e adolescentes – 62.405, sendo que dos 192.602 casos de violência de repetição, 35% aconteceram abaixo de 19 anos de idade, demonstrando a falta de diagnóstico e de proteção da infância e adolescência no país. Há ainda dados da Secretaria de Direitos Humanos do Ministério da Justiça mostrando que são registrados em torno de 200 casos de violência contra crianças no Brasil, diariamente. O anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023 também aponta o aumento significativo da violência contra crianças e adolescentes no país. São crimes de estupro, maus-tratos, abandono de incapaz, abandono material, lesão corporal, pornografia infanto-juvenil e exploração sexual.

A deputada Maria Victoria encaminhou, no início de julho, requerimento ao líder da bancada federal do Paraná, deputado Toninho Wandscheer (PP) e ao ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça, Segurança Pública e Direitos Humanos, solicitando a alteração na legislação. No documento a deputada propõe que sejam criados mecanismos para “dificultar ao máximo a progressão de regime no caso desses crimes cometidos contra crianças ou adolescentes, vulneráveis pela lei”. “Ouvir a doutora Luci Pfeiffer será uma grande oportunidade para informar os deputados e deputadas da necessidade desse

Proposta para impedir no Paraná o uso de linguagem neutra nos hinos oficiais é apresentada na Assembleia

O deputado Denian Couto (Podemos) apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) na quarta-feira (28).

O deputado estadual Denian Couto (Podemos) apresentou nesta quarta-feira (28/08) uma Proposta de Emenda à Constituição do Paraná para barrar o uso de linguagem neutra no hino do estado e no hino nacional. A proibição vale para todas as solenidades e execuções que ocorram dentro do território paranaense. “Temos que evitar que essa lacração atinja os nossos maiores símbolos. É preciso colocar limites a esse escárnio. Aqui no Paraná isso não vai acontecer”, explicou. A iniciativa do parlamentar, que é jornalista e professor de Direito, veio depois que o hino nacional foi cantado com linguagem neutra durante um comício de Guilherme Boulos (PSOL), candidato à prefeitura de São Paulo, com a presença do presidente Lula. Na ocasião, o trecho “dos filhos deste solo”, foi alterado para “des filhes deste solo”. Para Denian Couto, os símbolos nacionais, estaduais e federais representam o estado brasileiro e os respectivos entes federados. Ele explica que eles são instituídos por lei, devem ser respeitados, pois significam a luta e a história de toda uma nação. “Vamos trabalhar para evitar toda e qualquer atitude que pretenda desvirtuar os nossos valores e nossos símbolos. Isso não tem a ver com representatividade, como essa turma prega. Tem a ver falta de respeito. Aqui no Paraná essa coisa não vai pegar”, finaliza.

A proibição vale para todas as solenidades e execuções que ocorram dentro do território paranaense.Créditos:Valdir Amaral/Alep

A médica pediatra Luci Pfeiffer é a idealizadora e coordenadora do Programa Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Dedica).Créditos:Valdir Amaral/Alep

endurecimento da pena. Precisamos criar mecanismos para dificultar ao máximo a progressão de regime no caso desses crimes cometidos contra crianças ou adolescentes, vulneráveis perante a lei”, afirmou. “Infelizmente as estatísticas apontam um aumento na violência contra as crianças e adolescentes nos últimos anos. Crimes que colocam em risco o futuro dessas pessoas e deixam sequelas físicas e mentais, muitas vezes, irreversíveis. Por isso defendemos a atualização do sistema judicial para que esses crimes sejam considerados hediondos”, enfatizou. Assistência interdisciplinar e gratuita Modelo nacional em atendimentos a crianças e adolescentes que vivem em situações de violência, o Dedica é mantido pela Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas (Amigos do HC), e presta assistência às vítimas de violência grave ou gravíssima. O programa recebe os meninos e meninas encaminhados pelo Complexo Hospital de Clínicas, pelo Ministério Público, Varas da Infância, Conselhos Tutelares, Delegacias e de outros centros de atendimento e proteção. Presta assistência interdisciplinar gratuita, médica, psicológica, psiquiátrica, social, proteção legal e psicanalítica às vítimas, responsáveis e agressores, esses quando passíveis de tratamento.

“O sofrer das crianças por causas totalmente evitáveis sempre foi insuportável para mim”, contou a médica ao receber, em 2021, a Medalha de Lucas – Tributo ao Mérito Médico, honraria que o Conselho de Medicina do Paraná instituiu para reverenciar profissionais com destacada atuação em prol de causas sociais e humanitárias. Desde o início de sua carreira profissional, ela dedicou especial atenção às crianças com deficiência, centrando esforços para diagnóstico precoce e assistência, não se limitando aos serviços de saúde, inclusive buscando respostas em pesquisas nas escolas.

O Dedica atua também como centro de estudo, pesquisa e formação de profissionais para o enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes. Com o objetivo de sensibilizar sobre a causa, participa de eventos, palestras, conferências, cursos, presenciais e via web, e disponibiliza materiais educacionais para todo território nacional e outros países. O programa é beneficiado com a destinação de Imposto de Renda, pessoas físicas e jurídicas, por meio do Fundo Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Fundo da Infância e Adolescência e Programa Nota Paraná dos Amigos do HC, além de outras fontes de recursos.

Resposta da sociedade a violência

Afinal, o que são crimes hediondos? Hediondos é o termo usado para descrever um rol de crimes considerados graves. Os crimes hediondos são marcados por grande violência ou crueldade ou causam grande indignação na sociedade. Pessoas condenadas por esses crimes não podem receber indulto, graça ou anistia e começam a cumprir a pena, obrigatoriamente, em regime fechado. É a Lei federal 8.072/90, conhecida como a Lei dos Crimes Hediondos, que estabelece quais são esses crimes. Entre eles, estão o homicídio simples quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente; o homicídio qualificado; o latrocínio; extorsão qualificada pela morte; o estupro; e o estupro de vulnerável. Mais recentemente, foi sancionado um projeto que deu origem a Lei federal 14.811/24, tornando hediondos crimes como sequestro, cárcere privado ou tráfico de pessoas quando praticados contra criança ou adolescente. Condenados por crimes considerados hediondos não podem contar com anistia, graça e indulto ou fiança e devem começar a cumprir pena inicialmente em regime fechado. Essa lei também tipifica os crimes de bullying ou cyberbullying; e a falta dolosa de comunicação à polícia do desaparecimento de criança ou adolescente por parte de pais ou responsáveis. Oriente e denuncie

O Programa Dedica em sua página na internet faz o seguinte alerta: “se você sabe que uma criança ou adolescente pode estar sofrendo alguma agressão, não se omita! Oriente, denuncie, encaminhe para tratamento, acompanhe! Peça ajuda ao Conselho Tutelar, Escolas, Unidades de Saúde, CREAS, CRAS, Delegacia, Ministério Público e Varas de Infância. Ou ligue: Curitiba 156, Paraná 181, Brasil 100, e Emergência 190”.

Serviço: Médica pediátrica Luci Pfeiffer, coordenadora do Programa Dedica falará sobre a inclusão de crimes graves e gravíssimos praticados contra crianças na Lei dos Crimes Hediondos – Lei federal 8.072/90.

Dia: 02 de setembro (segunda-feira)

Horário: 14h30na abertura da sessão ordinária Local: Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná Praça Nossa Senhora de Salete, s/n Centro Cívico - Curitiba - PR Por Nádia Fontana

Quando a ocorrência foge do dia a dia do CBMPR, o Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) é acionado. Equipe atende atividades em montanhas, meios aquáticos, deslizamentos de terra, desabamento de edificações e em matas fechadas, o que exige muito treinamento e dedicação

GOST: como atua a equipe dos Bombeiros especializada em grandes desastres

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) atende a mais de 100 mil ocorrências por ano. A maior parte é respondida prontamente pelos efetivos das unidades operacionais de cada cidade ou região em questão – são os acidentes de trânsito, os combates a incêndios e as emergências médicas, por exemplo. A outra parcela desses acionamentos, por se tratar de situações muito particulares, demanda uma equipe especializada em atividades que fogem ao dia a dia da Corporação. É aí que entra em cena o Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST).

“Nossa missão principal é busca e salvamento. É o que mais fazemos, há mais tempo, e estamos mais especializados - com e sem o apoio dos cães. Depois, a parte de mergulho, que é a busca aquática, na qual também temos muita expertise”, explicou o comandante do GOST, major Ícaro Gabriel Greinert, sobre a unidade criada em 2006 e que tem atualmente 6 oficiais e 44 praças em suas fileiras.

“De uns anos para cá, pela nossa vocação, temos feito atendimento a desastres. Estivemos em Brumadinho (MG), no Rio de Janeiro. Assim, hoje temos entre nossas especialidades a busca e resgate em estruturas colapsadas – que é o desabamento –, além de enchentes e deslizamentos”, acrescentou o major. “A parte técnica no atendimento a suicídios também recai sobre a nossa unidade”, completou.

É dentro desse escopo, que envolve atividades em montanhas, meios aquáticos, deslizamentos de terra, desabamento de edificações e matas fechadas, que o GOST atua como primeira resposta em ações na Grande Curitiba e como apoio, sempre que necessário, às unidades no interior do Paraná. Na sua sede, no bairro Cajuru, em Curitiba, fica ainda o canil central do Corpo de Bombeiros, atualmente com 12 dos 24 cães de busca em atividade no Estado.

Além desse trabalho diário, o GOST tem a responsabilidade de coordenar as ações da Força-Tarefa de Resposta a Desastres, quando ela precisa ser mobilizada. Composta por 120 bombeiros de todo o estado, a Força-Tarefa age em casos de calamidade dentro e fora do Paraná, como ocorreu recentemente com as enchentes no Rio Grande do Sul e os incêndios no Pantanal, no Mato Grosso do Sul.

DENTRO DO GOST

O trabalho no GOST tem uma rotina diferente das demais unidades operacionais. Por tratar de missões menos comuns, a frequência dos acionamentos é menor. Em contrapartida, o tempo de duração de cada atendimento é sempre uma incógnita, podendo levar muitas horas ou até dias, no caso de busca por desaparecidos. Além disso, várias ocorrências demandam viagens, muitas das quais em horários fora do expediente normal.

“Para vir para cá, o voluntário precisa ter cursos em áreas afins, como montanha, mergulho, estruturas colapsadas, entre outros. Ser preparado. E ter também perfil. Nem todo mundo tem disponibilidade pessoal ou familiar para se deslocar de emergência, em qualquer horário, e ficar dias fora de casa”, contou o major Gabriel. Para chegar sempre preparado

para missões tão delicadas, a capacitação é palavra chave dentro do Grupo de Operações de Socorro Tático. “O treinamento é diário e há um treinamento mensal que é maior, de nivelamento de conhecimentos, que dura uma semana. A gente também ministra e participa de diversos cursos no Brasil inteiro”, destacou o comandante do GOST.

A unidade dispõe de 12 viaturas,

sendo quatro veículos maiores, para transporte de materiais e dos cães, além de embarcações para uso em ambientes aquáticos. Há ainda uma viatura que serve de posto de comunicação, possibilitando recebimento e transmissão de dados via satélite em locais remotos.

Os tipos de ocorrência que mais colocam o GOST em ação são sazonais, ou seja, variam conforme o pe-

ríodo do ano. “No frio, estamos na temporada de montanha. Está mais fresco, o pessoal vai fazer trilha, vai para o mato, e temos uma incidência maior de pessoas que se machucam, caem. Em geral, não são situações graves, mas demandam algumas horas para a gente finalizar”, explicou o major Gabriel. “E temos as pessoas que se perdem, aí demora mais, cada operação leva dois a três dias. Essa fase começa no final de abril e vai até outubro”, complementou.

Quando a temperatura começa a subir, em novembro, os holofotes da unidade voltam-se aos lagos, rios, cavas e mar. “Passamos a ter os afogamentos, a busca por corpos submersos. Nesse período, todo fim de semana atendemos esse tipo de situação, infelizmente.” Os atendimentos a suicidas ocorrem o ano todo.

DESDE O INÍCIO

Quem conhece bem de perto o trabalho do GOST é o sargento Ângelo de Souza. Desde 1997 em atividade na Corporação, ele se juntou à unidade logo na sua criação, em 2006, por conta de sua atuação na área aquática do 6º Grupamento de Bombeiros (6ºGB), de São José dos Pinhais. A mudança surgiu de maneira inesperada, mas se tornou um presente para a carreira, recheada de participações em momentos importantes da Instituição.

“Naquele momento, acabei não escolhendo; fui inserido em um processo. Mas eu sempre gostei de busca e salvamento e aqui, para ficar tanto tempo, é preciso gostar muito da atividade”, comentou o sargento de 48 anos, cuja primeira grande missão no GOST ocorreu em 2009, no Piauí. Depois dessa, foram tantas que ele não consegue escolher uma como mais marcante.

“Tenho participado de quase todas as missões fora do Paraná. Estive nos desastres do Rio Grande do Sul, Minas Gerais. Todas têm sua parte marcante, faz parte da nossa atividade se envolver com os problemas dos outros. Impossível destacar um momento específico”, acrescentou o bombeiro, que elenca dois grandes desafios que encara ao fazer parte do GOST hoje.

“Com a idade, a parte física vai pegando mais. Um jovem se prepara muito mais rápido. Minha vantagem está na cabeça, que está bem mais forte do que antes”, disse. “E o grande fator que pesa também é essa disponibilidade. A gente não sabe nunca quando voltará de uma missão e nem pode ficar com isso em mente. O que nos preocupa é como fica nosso familiar, sabendo que a nossa volta vai depender de como a ação se desenvolver no local da ocorrência”. Esses 18 anos de dedicação ao GOST, raridade em uma unidade que costuma trocar com alguma frequência seus integrantes, pelo desgaste mental e físico que ela acarreta, o sargento Ângelo resumiu em poucas palavras: “eu abracei a causa”.

Fotos: Gabriel
Rosa/AEN

Indicada ao Grammy Latino, Rachel Reis faz show na Ópera de Arame, na abertura da Feira

Internacional da Música do Sul

Pela primeira vez em Curitiba, cantora baiana se apresenta no dia 12 de setembro. Ingressos estão à venda

No dia 12 de setembro, às 20h, a Ópera de Arame (R. João Gava, 920 - Abranches) recebe o show inédito da cantora baiana Rachel Reis. Indicada ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa, a artista de Feira de Santana é conhecida por combinar ritmos como arrocha, pagode baiano e ritmos eletrônicos, e lançou sucessos como “Maresia”, que fez parte da trilha sonora da novela “Fuzuê”, da Rede Globo; “Motinha”, “Meu Esquema”, “Bateu”, com participação de Gilsons, que está na novela “Renascer”, também da Rede Globo; e “Caju”, que integra a série “Cangaço Novo”, entre outros.

Nas plataformas digitais, Rachel Reis conta com mais de 3 milhões de ouvintes no último ano, totalizando 44 milhões de reproduções, vindas de países como Portugal, Argentina, EUA, Espanha e Brasil.

A apresentação da cantora marca a abertura da 8ª edição da FIMSFeira Internacional da Música do Sul, evento em que Curitiba se torna o epicentro musical e da indústria criativa do Sul, e os ingressos estão disponíveis pelo Shotgun com valores a partir de R$35 (meia-entrada) + taxa adm.

Com uma programação diversa e

composta por rodadas de negócios, workshops, painéis e showcases (apresentações de curta duração em que artistas e bandas performam seus trabalhos para um público de profissionais do mercado da música e formadores de opinião), a FIMS, que ocorre de 10 a 14 de setembro, busca ser mais do que uma feira de música, estimulando a geração de negócios, empregos e renda no mercado musical, se tornando uma agregadora regional de tendências e estilos. O evento ainda promove a integração artística dos estados do Sul com o restante do Brasil e da América Latina, construindo conexões entre artistas independentes e descobrindo novos talentos de todo o território.

Artistas selecionados para a FIMS 2024 As inscrições para o processo de seleção para artistas interessados em se apresentar na FIMS foi até o dia 28 de junho. Foram selecionados artistas de diferentes estados do Brasil e também de países da América Latina para os showcases, que ocorrerão durante os dias de realização do evento.

São eles: Frailejón (Colômbia), Dessa Ferreira (Rio Grande do Sul), Flor ET (Rio Grande do Sul), Kurt Sutil (Amazonas) e Donna Bagos (Curitiba). Os artistas suplentes também foram divulgados: Altamirano (Paraguai), Amazona (Santa Catarina), Batanga & CIA (São Paulo), Caetana (Rio de Janeiro), Justina Monteiro (Rio Grande do Sul), Machete Bomb (Curi-

tiba), Nathania Borges (São Paulo), Pacha Ana (Mato Grosso), Pedro Cassel (Rio Grande do Sul), Roça Sound (Bahia), Ryck (Distrito Federal), Sofia Freire (Pernambuco), Ton Black (Curitiba), Viridiana (Rio Grande do Sul), Zé Bigode Orquestra (Rio de Janeiro), Zilladxg (Rio Grande do Sul) e Wugala Flama (Curitiba). Fique por dentro das novidades da FIMS - Feira Internacional da Música do Sul pelo site oficial www.fims.com.br e no Instagram: @fimsul.

Serviço: Rachel Reis na FIMSFeira Internacional da Música do Sul

Data: 12 de setembro

Horário: 20h

Local: Ópera de Arame (R. João Gava, 920 - Abranches)

Ingressos: A partir de R$ 60 meia-entrada) + taxa adm pelo Shotgun FIMS - Feira Internacional da Música do Sul

Data: 10 a 14 de setembro

Site oficial: http://www.fims.com.br Instagram: @fimsul

Nele, os leitores poderão conhecer a história de como começou o Paraná, contado a partir de uma Rota Ciclística

"Caminho Caiçara" se destaca por entrelaçar um percurso ciclístico de 163 quilômetros que liga São José dos Pinhais a Guaraqueçaba, apresentando não apenas as belíssimas paisagens naturais, mas também as narrativas que moldaram a identidade paranaense ao longo dos anos. É, a partir desta rota ciclística que a escritora Marisol F. conta a história de como começou o Paraná, reunido em duas obras, o livro “Caminho Caiçara” e a versão infantil “Maria Fumaça”. O lançamento será no dia 1º de setembro, domingo, às 17h, no Museu Ferroviário, no Shopping Estação.

Na obra, Marisol F. apresenta vários aspectos do Paraná, desde a exuberância da Serra do Mar e da Mata Atlântica até os monumentos históricos e as colônias de imigrantes que desenvolvem para a pluralidade cultural da re-

gião. Ao lado de sua prosa envolvente, a autora transporta o leitor por uma trajetória enriquecedora, destacando a importância da preservação ambiental e a valorização da história e da cultura paranaense. As páginas dos livros ganham vida por meio da seleção criteriosa das fotos feita pela autora, para presentear os leitores com as belas paisagens que compõem este primeiro planalto, registradas pelos fotógrafos Daniel Castellano e Lucas Pontes. O evento de lançamento contará com uma programação que incluirá um passeio ao Museu Ferroviário e a assistir ao filme no vagão sobre as belezas da Serra do Mar. E, é claro, a receber gratuitamente um livro autografado por Marisol F. De acordo com a autora, a obra "Caminho Caiçara" é um convite para aqueles que desejam se aprofundar na beleza e nas histórias do Paraná, tor-

nando-se uma oportunidade única de se conectar com as vantagens da literatura e da cultura local. “Não apenas conto a história, mas procuro provocar uma reflexão importante sobre a responsabilidade que cada um tem em preservar as florestas, nascentes e ecossistemas”.

De acordo com a autora, a versão infantil, “Maria Fumaça”, que faz parte do projeto, narra de forma bem humorada a história do primeiro trem a vapor do estado e da construção da estrada de ferro, convidando e instigando as crianças e desbravarem a história do Paraná, de forma divertida e lúdica. As ilustrações do design Anderson S. Silveira, atraem a atenção das crianças, em meio ao colorido e criativo, complementando a parte escrita. Marisol F. não apenas narra, mas convida os leitores a cuidarem do meio ambiente e das belezas naturais, enfatizando que compreender as histórias

do passado é fundamental para manter viva a história do Paraná.

O “Caminho Caiçara” é o primeiro de uma série de três volumes, idealizados com o objetivo de contar a história do Paraná a partir de seus 3 Planaltos. Os exemplares serão dirigidos para a rede pública de ensino e para as bibliotecas públicas do Paraná, para incentivar a leitura e contribuir para o conhecimento. Este projeto é patrocinado pela Copel e Sanepar, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), do Ministério da Cultura, com apoio da Fomento Paraná e do Governo do Paraná. Para mais informações Instagram @escritoramarisolf Fabiana Evidência fabiana@evidenciacomunicacao.com

CAIXA CULTURAL CURITIBA APRESENTA MOSTRA INÉDITA DO CINEASTA ALEMÃO WERNER HERZOG

A mostra traz programação gratuita com sessões de filmes e debates

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, de 5 a 15 de setembro, a mostra Herzog –Além das Margens, com filmes do renomado cineasta alemão Werner Herzog. Com curadoria da diretora e roteirista Sylvia Palma, a mostra vai exibir 25 títulos, entre filmes de ficção e documentários, muitos deles inéditos no país. As obras exploram os limites entre a realidade e a ficção e entre a natureza, o ser humano e a vida no planeta, refletindo sobre a civilização e suas formas de existência no mundo.

O evento traz a profícua produção do cineasta que usa todos os recursos estéticos e tecnológicos em sua cinematografia, de câmeras especiais a celulares, para construir de ficções dramaticamente elaboradas à documentários super experimentais.

Werner Herzog tem uma carreira de meio século com mais de 70 filmes registrados em inúmeras formas audiovisuais. Ele trabalha imagens grandiosas e os sentimentos profundos que elas provocam por meio da experimentação, da inovação, da transgressão e da potência levada

O cineasta alemão Werner Herzog durante as filmagens de “Fitzcarraldo” na década de 80Foto: Jean-Louis Atlan

ao máximo da possibilidade humana. Advindo de uma geração privilegiada que entende a arte como uma forma de crítica, soube dar voz à crueldade do mundo e da sociedade usando-se de uma inteligência rara, não desprovida de

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

Abertura dia 5 de setembro (quinta-feira) - Tema: O ser humano além das margens da vida 14h30 às 17h35: As Asas da Esperança (1999, 65m) 14 anos 16h às 17h50: O Enigma de Kaspar Hauser (1974, 110m) 14 anos 19h às 20h43: O Homem Urso (2005, 103m) 14 anos

Dia 6 (sexta-feira) - Tema: O ser humano além das margens da natureza 16h45 às 19h15: O Diamante Branco (2004, 148m) 14 anos 19h45 às 21h30: No coração da montanha (1991, 105m) 12 anos

Dia 7 (sábado)

13h às 14h: Masterclass Jéssica Frazão: “Herzog em busca da verdade estática”. Duração 60’ Tema: O ser humano além das margens de seus monstros 14h30 às 15h50: Woyzeck (1979, 80m) 16 anos 16h10 às 17h57: Nosferatu: O Vampiro da Noite (1979, 107m) 16 anos 18h30: Debate e lançamento do livro da professora, doutora e crítica Jéssica Frazão e a curadora Sylvia Palma

Dia 8 (domingo) - Tema: O ser humano além das margens dos sentidos 14h às 15h04: La Soufriere (1977, 30m) + De um segundo para o próximo (2013, 34m) 14 anos 16h às 18h30: Fitzcarraldo (1982, 158m) 14 anos

Dia 10 (terça-feira) - Tema: O ser humano além das margens da história 14h às 15h39: Encontros no fim do mundo (2007, 99m) Livre 16h30 às 18h: A Caverna dos Sonhos Esquecidos (2010, 90m) Livre 18h30 às 19h44: Visita ao inferno (2016, 104m, 12 anos) Seguido de debate com a curadora Sylvia Palma e o crítico, diretor e professor Eduardo Baggio. (Duração debate 60 min)

Dia 11 (quarta-feira) - Tema: O ser humano além das margens da conectividade 14h às 15h40: Onde sonham as formigas verdes (1984, 100m) 14 anos 16h30 às 17h48: Os delírios do mundo conectado (2016, 98m) 12 anos 18h30 às 19h59: Uma História de Família (2019, 89m) 14 anos

Dia 12 (quinta-feira) - Tema: O ser humano além das margens da memória 14h às 15h34: Coração de Cristal (1976, 94m) 14 anos 16h às 17h50: O Enigma de Kaspar Hauser (1974, 110m) 14 anos 18h30 às 20h05: Meu Inimigo Favorito (1999, 95m) 14 anos

rigor e convicções estéticas. Suas obras, muitas vezes inclassificáveis, têm um impacto atemporal e poderoso, provocando reflexões profundas e sentimentos intensos.

Programação e atividades

A mostra Herzog – Além das Margens não se limitará apenas a exibição dos mais emblemáticos e significativos filmes do alemão. A programação inclui debates com cineastas como Marcos Jorge e Eduardo Baggio, e críticos de cinema como Jéssica Frazão, Marcelo Janot e Carlos Alberto Matos. Haverá também bate-papos e debates com a curadora Sylvia Palma, além de masterclasses com Marcelo Janot e Carlos Alberto Mattos, abordando temas como “Herzog, uma força da natureza” e “Herzog, Romântico e Apocalíptico”.

Para os estudantes, serão promovidas sessões especiais, incluindo uma sessão acessível do filme “Aguirre, a cólera dos Deuses” com legenda descritiva.

Dia 13 (sexta-feira) - Tema: O ser humano além das margens do capital e seus vícios

13h10 às 15h23: Invencível (2001, 133m) 14 anos

16h às 17h31: Meu filho, olha o que fizeste! (2009, 91m) 14 anos

18h05 às 20h07: Vício Frenético (2009, 122m) 18 anos

Debate com o Diretor Marcos Jorge

Dia 14 (sábado) - Tema: O ser humano além das margens da realidade 13h às 15h: Masterclass com o pesquisador e crítico de cinema Carlos Alberto Mattos: Herzog, romântico e apocalíptico (120 min, 14 anos)

16h às17h25: Nômade: seguindo os Passos de Bruce Chatwin (2019, 85m) 14 anos

18h às 19h43: Stroszek (1977, 115m) 14 anos

Dia 15 (domingo) - Tema: O Ser Humano Além Das Margens Da Guerra 14h às15h30: Sinais de Vida (1968, 90m) 12 anos

16h às 17h30: Encontrando Gorbachev (2018, 90m) 14 anos

18h às 19h35: Aguirre, A Cólera dos Deuses (1972, 95m) 16 anos

(essa sessão contará com legenda descritiva)

SERVIÇO:

[Cinema] Mostra Herzog – Além das Margens

Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo n° 280 - Centro

Data: 5 a 15 de setembro

Horários: confira no site Curitiba | CAIXA Cultural

Ingressos:gratuitos e devem ser retirados na bilheteria do teatro 30 minutos antes de cada sessão

Classificação indicativa: Consultar na programação

Acesso para pessoas com deficiência

Informações: Site Curitiba | CAIXA Cultural | Instagram @caixaculturalcuritiba (41) 4501-8722

Assessoria de Imprensa da CAIXA (45) 3723-0005 / (48) 3062-8008 / (51) 3151-2544 / (41) 3041-1566

Caixa Notícias | Instagram CAIXA | imprensa.sul@caixa.gov.br

Com curadoria do premiado Chef Celso Freire, evento reúne grandes nomes da gastronomia paranaense, que irão assinar entradas exclusivas disponíveis em 10 restaurantes da cidade litorânea

Morretes Chef - Festival gastronômico ocorre em outubro com novo formato e dois dias de abertura marcados por atividades culturais

Foi dada a largada para a nova edição do Morretes Chef, principal festival gastronômico do litoral paranaense. Por meio de um café da manhã com a participação dos chefs e restaurantes convidados, o evento anunciou a data de sua quarta edição, que retorna após uma pausa devido à pandemia, com data de realização de 12 de outubro a 3 de novembro.

À convite do Chef Celso Freire, curador do evento, 10 grandes nomes da gastronomia paranaense têm o desafio de criar pratos de entrada com base em ingredientes nativos de Morretes, que serão disponibilizados em 10 restaurantes da cidade serrana, valorizando o grande astro da região: O Barreado. O objetivo é de, além de estimular o consumo das matérias primas regionais, fomentar o turismo e promover a troca de experiências entre os profissionais convidados e os estabelecimentos.

Para inspirar e ajudar no processo de criação, durante o café da manhã, os Chefs receberam uma caixa repleta de produtos típicos da região.

A quarta edição do Morretes Chef contará com os chefs André Pionteke (Kitsune), Claudia Dotti (Rosa Thai Gastronomia), Claudia Krauspenhar (K.asa Restaurante), Danilo Takigawa (Asu Restaurante), Eduardo Richard (Lemí Gastrobar), Fredy Ferreira (A Caiçara Cozinha Litorânea), Hermes Custódio (Gianttura Ristorante), Ivan Lopes (Coin), Lucas Amaral (Emy by Kazuo) e Rafael Krieger (Antonina 336).

Os restaurantes que receberão os profissionais convidados, que atuarão juntos na produção dos pratos de entrada exclusivos são: Bistrô da Vila, Casa do Rio, Casarão Morretes, Hakuna Matata, Madalozo, Nhundiaquara, Olimpo, Ponte Velha, Villa Morretes e Terra Nossa.

“O Morretes Chef é um tesouro. Um evento que ocorre em uma cidade histórica bem no meio de uma das matas mais lindas do mundo, com uma produção rural incrível e uma gastronomia que aproveita o melhor de cada alimento deste grande quintal. Um potencial fervoroso para que os chefs convidados possam criar seus pratos e, ainda, promovendo um encontro construtivo desses profissionais premiados com os restaurantes morretenses, em um verdadeiro intercâmbio de sabores”, explica o Chef Celso Freire.

Valorizando o barreado e a gastronomia do litoral

Visando valorizar ainda mais a cultura, a gastronomia e as matérias primas regionais, o Morretes Chef contou com algumas adaptações para sua quarta edição. Serão produzidos e assinados pelos Chefs convidados, 10 entradas especiais que servirão até duas pessoas, que também serão oferecidas gratuitamente para os clientes que adquirirem como prato principal o Barreado, ou ainda pratos principais específicos com frutos do mar, dos restaurantes.

“Como o grande astro da gastronomia da nossa cidade é o Barreado, este novo formato do Morretes Chef, além de valorizar o nosso prato típico, é uma forma fantástica de darmos boasvindas para as pessoas que estão aproveitando a culinária morretense e do nosso litoral, oferecendo as criações de entradas gratuitas assinadas pelos renomados Chefs”, comenta

Carmem Maria Matsumoto, presidente do Morretes Convention Bureau. Em dezembro de 2022, o Barreado recebeu o selo de Indicação Geográfica, o de número 100 do Brasil, por meio do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Outra grande novidade na quarta edição do Morretes Chef será um grande festival de abertura, durante os dias 12 e 13 de outubro, com atrações para toda a família. Estarão na programação, shows musicais de Jazz, Chorinho e MPB, exposições fotográficas e artísticas, além de atividades culturais e de recreação para as crianças. E, claro, para os apaixonados por gastronomia, aulas show conduzidas pelos Chefs, em que poderão aprender a preparar os pratos de entrada oferecidos pelos restaurantes participantes.

“Essa é mais uma grande novidade para a quarta edição do Morretes Chef. O evento, que foi sucesso em suas três primeiras edições, quer celebrar a cultura, a arte, a gastronomia e as matérias primas dessa encantadora cidade turística, com música, ações culturais e interações do público com os Chefs, em uma progra-

o

mação de aulas-show, para que as pessoas possam preparar os pratos também em casa, fomentando ainda mais o uso dos ingredientes regionais. Serão dois dias de atividades para toda a família”, explica Marcus Andreoli, produtor e idealizador do Morretes Chef.

Além disso, dentro de sua programação, o evento promoverá, em parceria com o Morretes Convention e Visitors Bureau e a Secretaria de Cultura e Turismo de Morretes, ações educativas em escolas públicas locais, para que os estudantes possam valorizar cada vez mais a gastronomia, as matérias primas e a cultura regional. “Esse é o nosso intuito com o Morretes Chef, fazer com que todos valorizem essa riqueza cultural e natural que é Morretes, tanto os turistas, os chefs paranaenses, os comerciantes, os estudantes e toda a população morretense”, finaliza Andreoli.

Os pratos estão sendo preparados e criados pelos Chefs e deverão ser divulgados em breve. O Morretes Chef tem realização do Ministério da Cultura - Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da Sanepar e da Copel - Pura Energia, além de apoio do Morretes Convention Bureau.

Acompanhe mais informações e as novidades por meio do site www.morreteschef.com.br, ou ainda pelas redes sociais oficiais, pelo Instagram @morreteschef e pelo Facebook.com/morreteschef. Confira a relação dos Chefs e os restaurantes em que participarão:

Chef André Pionteke (Kitsune) - Restaurante Casarão

Chef Claudia Dotti (Rosa Thai Gastronomia) - Villa Morretes

Chef Claudia Krauspenhar (K.asa Restaurante) - Bistrô da Vila

Chef Danilo Takigawa (Asu Restaurante) -

Restaurante Casa do Rio

Chef Eduardo Richard (Lemí Gastrobar) -

Hotel e Restaurante Nhundiaquara

Chef Fredy Ferreira (A Caiçara Cozinha Litorânea)Restaurante Ponte Velha

Chef Hermes Custódio (Gianttura Ristorante)Restaurante Terra Nossa

Chef Ivan Lopes (Coin) - Restaurante Pousada Hakuna Matata

Chef Lucas Amaral (Emy by Kazuo) - Olimpo Restaurante

Chef Rafael Krieger (Antonina 336) - Restaurante Madalozo

Serviço:

4º Morretes Chef

A Festa da Gastronomia Local está de Volta!

Data: De 12 de outubro até 3 de novembro de 2024

Local: Morretes - Paraná (verifique restaurantes participantes) Festival de Abertura: 12 e 13 de outubro

Mais informações pelo site www.morreteschef.com.br

Realização: Ministério da Cultura | Governo Federal Patrocínio: Sanepar e Copel - Pura Energia.

Apoio: Morretes Convention Bureau Instagram: @morreteschef Facebook: Facebook.com/morreteschef

as entradas criadas pelos chefs

e

Edição de 2024 quer valorizar
grande prato principal da cidade, o Barreado, que recebeu selo de Indicação Geográfica número 100 no Brasil (Créd. Morretes Chef)
Na 4ª edição, quem adquirir a versão do Barreado dos restaurantes, ou determinado prato principal, ganhará a entrada especial dos chefs convidados (Créd. Morretes Chef)
Todas
convidados deverão conter produtos produzidos
típicos da região de Morretes (Créd. Morretes Chef)
Em café da manhã promovido pelo curador, o Chef Celso Freire, em seu espaço gastronômico, chefs de donos de restaurantes de Morretes trocaram ideias (Créd. Max Santos)
Morretes recebe de 12 de outubro a 3 de novembro a quarta edição do Morretes Chef, que reunirá 10 criações de renomados chefs do Paraná (Créd. Prefeitura de Morretes)

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