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Elementos básicos da comunicação visual


Ponto O PONTO:

é a unidade mais simples e irredutível da comunicação visual. Qualquer ponto tem uma força visual grande de atração sobre o olho. Diversos pontos conectados são capazes de dirigir a visão. Quanto mais próximos entre si, maior a capacidade de guiar o olho. Em grande quantidade e justapostos, criam a ilusão de tom ou cor.


Também utilizado em ilusões de óptica

FOQUE O CÍRCULO VERMELHO E VEJA O QUE ACONTECE


Linha A LINHA: Pode ser definida como uma cadeia de pontos tão próximos que não se pode distingui-los. A linha é o elemento visual por excelência. A linha pode adotar formas muito distintas para expressar intenções diferentes. Pode ser indisciplinada, para aproveitar sua espontaneidade expressiva, delicada, ondulada, vacilante, indecisa, nervosa, etc.

1°A linha vertical atrai o olhar para o alto; 2°A horizontal provoca a impressão de repouso; 3°A curva nos dá a sensação de movimento. 4°As linhas retas produzem uma sensação de tranqüilidade, de solidez, de serenidade; 5°As curvas, de instabilidade, graciosidade, alegria; 6°A fina produz impressão de delicadeza; 7°A grossa, de energia; a carregada, de resolução, violência;


A forma A linha descreve uma forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. Existem três formas básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo eqüilátero. Cada uma das formas básicas tem suas características específicas, e a cada uma se atribui uma grande quantidade de significados, alguns por associação, outros por vinculação arbitrária, e outros, ainda, através de nossas próprias percepções psicológicas e fisiológicas.


A direção

Todas as formas básicas expressam três direções visuais básicas e significativas: o quadrado a horizontal a vertical, o triângulo a diagonal, o círculo a curva.


Tom As margens com que se usa a linha para representar um esboço rápido ou um minucioso projeto mecânico aparecem, na maior parte dos casos, em forma de justaposição de tons, ou seja, de intensidade da obscuridade ou claridade de qualquer coisa vista. Vemos graças à presença ou à ausência relativa de luz, mas a luz não se irradia com uniformidade no meio ambiente, seja ela emitida pelo Sol, pela Lua ou por alguma fonte artificial.


A Cor

A cor: é a mais eficiente dimensão de discriminação. É o elemento que tem mais afinidade com as emoções. Nas artes visuais, a cor não é apenas um elemento decorativo ou estético, é o fundamento da expressão. Ela exerce uma ação tríplice sobre o indivíduo que recebe a comunicação visual: ela impressiona a retina quando é vista; provoca uma emoção, é sentida; e é construtiva, pois, tem um significado próprio, tem valor de símbolo e capacidade de construir uma linguagem que comunique uma idéia.


Escala A escala é a grandeza relativa dos elementos visuais. É a grandeza e a pequenez, comprimento ou brevidade, os quais só podem ser estabelecidos comparativamente. Mas também é medida concreta, mensurada em termos de comprimento, largura e profundidade.


Textura

A textura: pode ser percebida tanto pelo tato quanto pela visão. Mas é possível que uma textura não tenha nenhuma qualidade tátil, somente ótica. Já quando há uma textura real, coexistem ambas as sensações. A maior parte da nossa experiência com as texturas é visual, e a maioria dessas texturas vnão está realmente ali.


Dimensão A dimensão existe no mundo real. Não só podemos senti-la, mas também vê-Ia, com o auxílio de nossa visão estereóptica e binocular. Mas em nenhuma das representações bidimensionais da realidade, como o desenho, a pintura, a fotografia, o cinema e a televisão, existe uma dimensão real; ela é apenas implícita. A ilusão pode ser reforçada de muitas maneiras, mas o principal artifício para simulá-la é a convenção técnica da perspectiva. Os efeitos produzidos pela perspectiva podem ser intensificados pela manipulação tonal, através do claro-escuro, a dramática enfatização de luz e sombra.


Movimento Como no caso da dimensão, o elemento visual do movimento se encontra mais freqüentemente implícito do que explícito no modo visual. Contudo, o movimento talvez seja uma das forças visuais mais dominantes da experiência humana. Na verdade, o movimento enquanto tal só existe no cinema, na televisão, nos encantadores móbiles de Alexander Calder e onde quer que alguma coisa visualizada e criada tenha um componente de movimento, como no caso da maquinaria ou das vitrinas.

As técnicas, porém, podem enganar o olho; a ilusão de textura ou dimensão parecem reais graças ao uso de uma intensa manifestação de detalhes, como acontece com a textura, e ao uso da perspectiva e luz e sombra intensificadas, como no caso da dimensão. A sugestão de movimento nas manifestações visuais estáticas é mais difícil de conseguir sem que ao mesmo tempo se distorça a realidade, mas está implícita em tudo aquilo que vemos, e deriva de nossa experiência completa de movimento na vida.


Anatomia da mensagem visual


Representação Representação - É o que vemos e identificamos baseados no meio ambiente e na experiencia, a realidade é a experiencia visual básica. Quanto mais representacional, mais especifica é, ou seja, é uma comunicação forte e direta dos detalhes.


Simbolismo

A abstração voltada para o simbolismo requer uma simplificação radical, ou seja, a redução do detatlhe visual a seu mínimo irredutível. Para ser eficaz, um símbolo não deve apenas ser visto e reconhecido; deve também ser lembrado, e mesmo reproduzido.


Abstração

A abstração, contudo, não precisa ter nenhuma relação com a criação de símbolos quando os símbolos têm significados apenas porque este é imposto. A reduação de tudo aquil que vemos aos elementos visuais básicos também é um processo de abstração, que, na verdade, é muito mais importante para o entendemento e a estruturação das mensagens visuais.


Contraste e Harmonia


Contraste de Tom

Com o tom, a claridade ou a obscuridade relativas de um campo estabelecem a intensidade do contraste.

Contraste de Cor

O contraste por cor pode ser dividido em três dimensþes matriz, tom e croma. Depois do tonal, talvez o masi importantecontraste seja o de quente-frio, que estabelece uma distinção entre as cores, dominadas pelo vermelho e pelo amarelo, e as frias, dominadas pelo azul e verde.


Contraste de forma

A necessidade que todo o sistema perpectivo do ser humano tem de nivelar, de atingir um equilibrio absoluto e o fechamento visual é a tendência contra a qual o contraste descandeia uma ação neutralizante.

Contraste de escala

A distorção da escala, por exemplo, pode chocar o olho ao manipulará força a proporção dos objetivos e contradizer tudo aquilo que, em função de nossa experiência, esperamos ver.


TĂŠcnicas Visuais


Equilibrio e Instabilidade

Depois do contrastem o equilibrio é o elemento mais importante das técnicas visuais. Sua importância fundamental baseia-se no funcionamento da percepção humana e na enorme necessidade de sua presença, tanto no design quanto na reação diante de uma manifestação visual


Simetria e Assimetria

O equilibrio pode ser obtido numa manifestação visual de duas maneiras: simÊtrica e assimetricamente.


Regularidade e Irregularidade

A regularidade no design constitui o favoricimento da uniformidade dos elementos, e o desenvolvimento de uma ordem baseada em algum princípio ou método constate e invariável. Seu oposto é a inrregularidade, que, enquanto estratégia de design, enfatiza o inesperado e o insólito, sem ajustar-se a nenhum plano decifrável.


Simplicidade e Complexidade

A ordem contribui enormemente para a sĂ­ntese visual da simplicidade.


Unidade e Fragmentação

As técnicas de unidade e fragmentação são parecidas com as de simplicidade-complexidade, e envolvem estratégias de design que conservam o mesmo parentesco.


Economia e Profusão

A presença de unidades mínimas de meios de comunicação visual é típica da técnica da economia, que contrasta de muitas maneiras com seu oposto, a técnica da profusão.


Minimização e Exagero

A minimização e o exagero são os equivalentes intelectuais da polaridades economa-profusão, e prestam-se a fins parecidos, ainda que num contexto diferente.


Previsibilidade e Espontaneidade

A previsibilidade sugere, enquanto tĂŠcnica visual, alguma orde ou plano. A espontaneidade, por outro lado, caracteriza-se por uma falta de planejamento.


Atividade e Estase

A atividade como técnica visual deve refletir o movimento atrasvés da representação. A postura enérgica e estimulante de uma técnica ativa vê-se profundamente modificada na força imóvel da representação estática.


Sutiliza e Ousadia

Numa mensagem visual, a sutileza é a técnica que eslheríamos para estabelecer uma distinção apurada. A ousadia é, por sua própria natureza, uma técnica óbvia, uma vez q seu objetivo é obter a máxima visibilidade.


Neutralidade e Ênfase

Um design que parecesse neutro seria, em termos, quase uma contradição, mas na verdade há ocasiões em que a configuração menos provocadora de uma manifestação pode ser o procedimento mais eficaz. Já na Ênfase a manifestação tem que realçar apenas uma coisa contra um fundo em que predomina uniforme.


Transparência e Opacidade

As polaridades técnicas de transparência e opacidade definem-se mutuamente em termos físicos: a primeira envolve detalhes visuais através dos que se pode ver, de forma que o que estra atrás também possa ser observador. E a segunda é exatamente contrario, um bloqueio total dos elementos por trás.


Estabilidade e Variação

A estabilidade é a técnica que expressa a compatibilidade visual e desenvolve uma composição uniforme e coerente. A variação por si só já se autodenomina, oferecendo diversidade e sortiamente em sua composição.


Exatidão e Distorção

A exatidão é a ralidade inalterada, tudo aqui-lo que nossa experiência natural possa favorecer. já a distorção, e a imagem distorcida, alterada de forma que responde bem a composições marcada por objetivos intensos, dando, exelente resultados quando bem manipulada.


Planura e Profundidade

Essas duas técnicas são basicamentes regidas pelo uso ou pela ausência de perspectiva, e são intensificadas pela reprodução da informação ambiental através da imitação de efeitos de luz e sombra.


Singularidade e Juntaposição

A singularidade equivale a focalizar, numa composição, um tema isolado e independente. A justaposição exprime a interação de estímulos visuais, colocando-os lado a lado e ativando a comparação que se estabelecem entre elas.


Sequencialidade e Acaso

A sequencialidade deve seguir uma ordenação projetada logica. O acaso usa uma técnica de aleatoriedade, asim sugerindo uma ausência de planejamento.


Agudeza e Difusão

A agudeza como técnica visual está estreitamente ligada á clareza de expressão. A difusão é suave, preocupa-se menos com a precisão e mais com de atmosferia de sentimento e calor.


Repetição e Episodicidade

A repetição corresponde ás conexões visuais ininterruptas que têm importância especial em qualquer construção visual unificada. Asepisódicas indicam, a desconexão, ou apontam para a existência de conexões fracas.



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