Abril de 2016 | Allegro e Vivace 3

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GOMES FORTISSIMO Nº 5 — 2016

HAYDN 07/04 ALLEGRO 08/04 VIVACE

C H O P I

NTCHAI

KOVSKY



MINISTÉRIO DA CULTURA E GOVERNO DE MINAS GERAIS APRESENTAM

07/04 ALLEGRO 08/04 VIVACE


FOTO: AL E XAN DRE RE Z E N DE


Caros amigos e amigas,

Recebemos mais uma vez a versátil

uso peculiar da música de caráter

pianista canadense Angela Cheng, que

folclórico da pátria de Chopin.

retorna a Belo Horizonte para executar duas obras de absoluto contraste: o

Comemorando os 120 anos da

classicismo exemplar de Haydn, com

morte de um dos mais importantes

o seu elegante Concerto para piano em

compositores brasileiros,

Ré maior, e o subjetivismo particular

apresentaremos também a abertura

de Chopin, através da pouca executada

de sua bela ópera Maria Tudor.

Polonaise Brilhante, precedida do introspectivo Andante spianato.

Com toda essa variedade e qualidade, este será um concerto que certamente

Neste mesmo concerto, regido

agradará todos os gostos.

pelo nosso Associado Marcos Arakaki, a Filarmônica executa pela

Aproveitem!

primeira vez em sua curta história a Terceira Sinfonia de Tchaikovsky,

FABIO MECHETTI

denominada “Polonesa”, pelo

Diretor Artístico e Regente Titular

3


FOTO: RAFAE L MOT TA

D

esde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável

pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais

4


FABIO MECHETTI diretor artístico e regente titular

de verão nos Estados Unidos, entre

No Brasil, foi convidado a dirigir a

eles os de Grant Park em Chicago

Sinfônica Brasileira, a Estadual de

e Chautauqua em Nova York.

São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de

Realizou diversos concertos no México,

São Paulo e do Rio de Janeiro.

Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu

Trabalhou com artistas como Alicia

as orquestras sinfônicas de Tóquio,

de Larrocha, Thomas Hampson,

Sapporo e Hiroshima. Regeu também a

Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia,

Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil

a Orquestra da Rádio e TV Espanhola

Shaham, Midori, Evelyn Glennie,

em Madrid, a Filarmônica de Auckland,

Kathleen Battle, entre outros.

Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos

Vencedor do Concurso Internacional de

dirigindo a Ópera de Washington.

Regência Nicolai Malko, na Dinamarca,

No seu repertório destacam-se

Mechetti dirige regularmente na

produções de Tosca, Turandot, Carmem,

Escandinávia, particularmente a

Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,

Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a

Madame Butterfly, O barbeiro de

de Helsingborg, Suécia. Recentemente

Sevilha, La Traviata e Otello.

fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere e na Itália,

Fabio Mechetti recebeu títulos

dirigindo a Orquestra Sinfônica de

de mestrado em Regência e em

Roma. Em 2016 fará sua estreia com a

Composição pela prestigiosa

Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Juilliard School de Nova York. 5


G

H C T 6


T

MARCOS ARAKAKI, regente ANGELA CHENG, piano

PROGRAMA

Carlos  G OMES Maria Tudor: Abertura

Joseph  H AYDN Concerto para piano em Ré maior, Hob. XVIII: 11 Vivace Un poco adagio Rondo all’Ungarese: Allegro assai

Frédéric  C HOPIN Andante spianato e Grande Polonaise Brilhante, op. 22

INTERVALO

Piotr Ilitch  T CHAIKOVSKY Sinfonia nº 3 em Ré maior, op. 29, “Polonesa” Moderato assai – Allegro brillante Allegro moderato e semplice Andante elegiaco Scherzo Allegro con fuoco


MARCOS ARAKAKI

FOTO: RAFAE L MOT TA


Marcos Arakaki é Regente Associado da

a Filarmônica de Goiás, Petrobras

Filarmônica de Minas Gerais e colabora

Sinfônica, Orquestra Experimental

com a Orquestra desde 2011. Bacharel

de Repertório, orquestras de Câmara

em música pela Universidade Estadual

da Cidade de Curitiba e da Osesp,

Paulista, na classe de violino do professor

Camerata Fukuda, dentre outras.

Ayrton Pinto, em 2004 concluiu o

No exterior, dirigiu as orquestras

mestrado em Regência Orquestral pela

Filarmônica de Buenos Aires,

Universidade de Massachusetts (EUA).

Sinfônica de Xalapa, Filarmônica

Participou do Aspen Music Festival and

da Universidade Autônoma do

School (2005), recebendo orientações

México, Kharkiv Philharmonic

de David Zinman na American

da Ucrânia e a Boshlav Martinu

Academy of Conducting at Aspen, nos

Philharmonic da República Tcheca.

Estados Unidos, além de masterclasses com os maestros Kurt Masur, Charles

Acompanhou importantes artistas

Dutoit e Sir Neville Marriner. Sua

do cenário erudito, como Gabriela

trajetória artística é marcada por

Montero, Sergio Tiempo, Anna

prêmios como o do 1º Concurso Nacional

Vinnitskaya, Sofya Gulyak, Ricardo

Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes,

Castro, Rachel Barton-Pine, Chloë

promovido pela Orquestra Petrobras

Hanslip, Luíz Filíp, entre outros.

Sinfônica em 2001, e do Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo

Ao longo dos últimos dez anos,

Festival Internacional de Campos do

Marcos Arakaki tem contribuído de

Jordão em 2009, ambos como primeiro

forma decisiva na formação de novas

colocado. Foi também semifinalista

plateias, por meio de apresentações

no 3º Concurso Internacional

didáticas, bem como na difusão da

Eduardo Mata, realizado na

música de concertos através de turnês a

Cidade do México em 2007.

mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico,

Além da Orquestra Filarmônica de

professor e palestrante em diversos

Minas Gerais, Marcos Arakaki tem dirigido

projetos culturais e em instituições

outras importantes orquestras tanto no

como Casa do Saber do Rio de Janeiro,

Brasil como no exterior. Estão entre

programa Jovens Talentos de Furnas,

elas as orquestras sinfônicas Brasileira

Música na Estrada, Universidade

(OSB), do Estado de São Paulo (Osesp),

Federal da Paraíba, Universidade

do Teatro Nacional Claudio Santoro, do

Federal do Rio Grande do Norte,

Paraná, de Campinas, do Espírito Santo,

Universidade Federal de Roraima e

da Paraíba, da Universidade de São Paulo,

em vários conservatórios brasileiros. 9


ANGELA CHENG FOTO: L I SA KOH L E R


Frequentemente elogiada por sua técnica

norte-americano e canadense. Ela já

brilhante, beleza tonal e musicalidade

colaborou com inúmeros grupos de

extraordinária, a pianista canadense

câmara, como os quartetos Takács,

Angela Cheng é considerada um tesouro

Colorado e Vogler. Angela também

nacional. Além de apresentações como

apresentou-se em festivais como

convidada ao lado de praticamente todas

Chautauqua, Banff, Colorado,

as orquestras canadenses, ela já tocou

Houston, Vancouver, Festival

com as orquestras sinfônicas de Alabama,

Internacional de Lanaudière, no

Colorado, Houston, Indianápolis,

Quebec, e Festival Internacional de

Jacksonville, Saint Louis, San Diego,

Música de Cartagena, Colômbia.

Syracuse e Utah e com as filarmônicas de Buffalo, Louisiana e de Israel.

Seu disco de estreia, uma gravação

Em 2012, Angela fez sua estreia no

de dois concertos de Mozart com

Carnegie Hall com a Sinfônica de

Mario Bernardi e a Orquestra CBC de

Edmonton e no Festival de Salzburgo,

Vancouver, recebeu críticas bastante

em recital com Pinchas Zukerman.

elogiosas. Gravou também o Concerto

Destaques da atual temporada incluem

em lá menor de Clara Schumann com

a Orquestra do Centro Nacional de Artes

JoAnn Falletta e a Women’s Philharmonic,

em Ottawa, a Sinfonia Toronto e as

pelo selo Koch International. Para

sinfônicas de Vancouver e de Winnipeg.

a CBC Records, registrou quatro

Com a Filarmônica de Minas Gerais,

concertos espanhóis com Hans Graf e a

Angela apresenta-se pela segunda vez.

Filarmônica de Calgary; dois concertos de Shostakovich com Mario Bernardi e

Em 2009, a convite de Pinchas

a CBC Radio Orquestra; um disco solo

Zukerman, Angela Cheng fez uma

com obras de Clara e Robert Schumann.

turnê pela Europa e China ao lado do

Um disco com obras de Chopin foi

Zukerman Chamber Players. No ano

gravado para a Universal Music Canada.

seguinte, apresentou-se com o grupo nos Estados Unidos, incluindo concertos

Angela Cheng conquistou medalha

no Kennedy Center, em Washington,

de ouro no Concurso Internacional

D.C., e em Nova York. Em outras turnês

de Piano Arthur Rubinstein e foi a

pela Europa, Ásia e América do Sul,

primeira canadense a vencer o Concurso

realizou performances no Musikverein

Internacional de Piano de Montreal.

em Viena, no Concertgebouw

Ganhou também a cobiçada bolsa para

em Amsterdã e nos festivais de

desenvolvimento da carreira concedida

Schleswig-Holstein e de Ravínia.

pelo Canada Council e uma medalha de excelência por interpretações

Um ávida recitalista, Angela Cheng se

marcantes de obras de Mozart, outorgada

apresenta em recitais em todo o território

pela Mozarteum, em Salzburgo. 11


Carlos

G

GOMES

Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896

MARIA TUDOR: ABERTURA (1878)

6 min

No dia 4 de janeiro de 1879 era publicada, no Rio de Janeiro, pela

Casa Arthur Napoleão e Miguez, a primeira edição da Revista Musical

e de Bellas Artes, periódico que se propunha suprir a falta de publicação especializada em música no Brasil. Em seus 27 primeiros números

publicou-se em folhetim uma biografia de Carlos Gomes assinada por André Rebouças. À época, Carlos Gomes já era figura de destaque no

cenário operístico internacional. Com Il Guarany (1870), Fosca (1873) e Maria Tudor (1879), Gomes tornou-se o compositor com o maior

número de óperas estreadas no Alla Scala de Milão na década de 1870. Nesse mesmo decênio, sagrou-se o compositor de óperas italianas com o segundo maior número de representações naquele teatro,

superado apenas por Verdi, sua principal influência na juventude.

No Brasil, Carlos Gomes alcançara fama ainda cedo devido ao sucesso de suas duas primeiras óperas, A Noite do Castelo (1861) e Joana de

Flandres (1863). Ambas foram estreadas enquanto o jovem compositor cursava, no Rio de Janeiro, o Conservatório Imperial de Música, na classe de Gioachino Gianini e sob proteção de Francisco Manuel,

fundador e diretor da instituição. Em 1864, uma bolsa de estudos do

governo lhe permitiu dar continuidade aos seus estudos na Itália com

Lauro Rossi, no Conservatório de Milão. Poucos anos após sua chegada, Carlos Gomes provava seu domínio pleno do estilo bel canto com as

comédias musicais Se sa minga (1867) e Nella Luna (1868). Porém, foi

a ópera Il Guarany, estreada em 19 de março de 1870, a responsável por inscrever seu nome, de modo indelével, na história da ópera italiana. Inspirada no drama homônimo de Victor Hugo e com libreto de

Emílio Praga, Maria Tudor foi estreada no teatro Alla Scala em 27

de março de 1879. O enredo se baseia na história da rainha Maria I

da Inglaterra, conhecida como a sanguinária. Na ópera, Maria Tudor envolve-se amorosamente com o conde italiano Fabiani, que a trai 12


G INSTRUMENTAÇÃO

2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas.

PARA  OUVIR

com a órfã Giovanna, noiva de um

tal Gilberto. O influente embaixador

espanhol Don Gil, desafeto de Fabiani, ao descobrir a traição do conde, o

denuncia à rainha que, enfurecida,

manda executar Fabiani e Gilberto.

Maria, porém, decide perdoar Gilberto. Mas, ao dar-se conta de que ainda ama

Fabiani, pede a Don Gil que este execute não Fabiani, mas Gilberto em seu lugar. Don Gil, desobedecendo a rainha,

acaba por executar Fabiani. Ao saber da morte de seu amante, a rainha

CD Gomes – Maria Tudor – Orquestra e Coro do Teatro Municipal de São Paulo – Mário Perusso, regente – Mabel Veleris, Eduardo Álvares, Fernando Teixeira, Wilson Carrara, Adriana Cantelli, solistas – Masterclass – 1999 (Gravação ao vivo em 17 de dezembro de 1978, Teatro Municipal de São Paulo) PARA  ASSISTIR

Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto – Cláudio Cruz, regente | Acesse: fil.mg/gtudor PARA  LER

Marcus Góes – Carlos Gomes: Documentos Comentados – Algol – 2008

Marcos Pupo Nogueira – Muito além do melodrama: Os prelúdios e sinfonias das óperas de Carlos Gomes – Unesp – 2006

desfalece numa cena final de profunda tristeza. Diferentemente das aberturas

convencionais, que condensam em um pot-pourri os principais temas da ópera, a abertura de Maria Tudor concilia o tema da vingança, extraído do pezzo concertante do final do III ato, com

os momentos líricos da marcha dos

condenados do IV ato, através de um

trabalho de desenvolvimento melódico. Carlos Gomes realiza, dessa maneira,

uma obra sinfônica em que a ânsia de vingança inicial se transforma numa

seção lírica, marcada pela compaixão e pelo amor. Segundo Victor Hugo,

o drama pretende retratar “uma rainha que seja uma mulher. Grande como rainha. Verdadeira como mulher”.

IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música

pela UFMG, doutorando de Francês no King’s College London e colaborador do ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.

13


Joseph

HAYDN Áustria, 1732 – 1809

CONCERTO PARA PIANO EM RÉ MAIOR, HOB. XVIII: 11 (1784) 19 min

Os Esterházy foram a mais influente e opulenta dentre todas as famílias nobres húngaras do império Habsburgo e, posteriormente, império Austro-Húngaro. Tamanha riqueza permitiu-lhes erguer ao sul do lago de Neusiedl um dos mais suntuosos palácios da época, Eszterháza, inspirado nos palácios de Versalhes e Schönbrunn. Ali a família passava o verão e organizava festivais de ópera e teatro, pelos quais Haydn era o responsável. Entre 1761 e 1790, Haydn viveria em isolamento nesse universo palaciano, estabelecendo-se ora em Eisenstadt, sede da família, ora em Eszterháza. Inicialmente, serviu como vice-mestre de capela, tendo sido promovido a mestre de capela no ano de 1766. Cabia-lhe compor música para as refeições e eventos sociais e religiosos segundo os caprichos do príncipe, prezar pela preservação dos instrumentos musicais, organizar os arquivos de partituras e manuscritos e dirigir a orquestra e os cantores residentes no palácio. Não lhe cabia, no entanto, direito sobre suas obras musicais, que, segundo seu contrato, eram de propriedade exclusiva do príncipe. Assim, sua música não poderia ser divulgada, publicada ou executada sem prévio consentimento. Contudo, sabe-se hoje que, desde o ano de 1764, manuscritos seus teriam sido ilegalmente divulgados e comercializados em Londres, Paris e demais centros europeus, o que lhe garantiu certa fama já em meados da década de 1760. Em 1778, Artaria & Co., editora vienense dedicada à publicação de mapas, decide enveredar pelo mercado de partituras. No ano seguinte, os editores chegam a um acordo de publicação com Haydn, o qual havia recentemente renovado seu contrato com os Esterházy, em novos termos, a fim de readquirir o direito sobre suas obras. O sucesso de sua parceria com a casa Artaria o estimula a expandir seu mercado. Desse modo, em 1781, Haydn passa a fornecer obras para as casas Forsters, em Londres, e Boyer e Naderman, em Paris, tornando-se em pouco tempo o compositor mais requisitado de sua época. 14


INSTRUMENTAÇÃO

2 oboés, 2 trompas, cordas.

PARA  OUVIR

A intensa demanda por novas obras exigiu uma radical mudança de foco em sua produção. A fim de cumprir com os prazos e expandir seu público, Haydn volta-se para a composição de canções e árias e de obras instrumentais que sirvam tanto ao público amador quanto a profissionais. Segundo essas diretrizes, Artaria publica em 1784 o Concerto para Cravo ou Pianoforte em Ré maior. Último dos concertos para teclado de Haydn, acredita-se que tenha

CD Joseph Haydn – Piano Concertos in D Major; F Major; D Major; G Major – Concerto Copenhagen – Lars Ulrik Mortensen, regente – Ronald Brautigam, fortepiano – BIS, 318 – 2005 CD Emanuel Ax plays Haydn – Franz Liszt Chamber Orchestra – Sony Classical, 886443760851 – 1993 PARA  ASSISTIR

FILME In Search of Haydn – Phil Grabsky, direção – Reino Unido – 2012 Orquestra do Festival de Verbier – Iván Fischer, regente – Mikhail Pletnev, piano Acesse: fil.mg/hpiano PARA  LER

David Vickers – Haydn: Vida e Obra – Bizâncio, ISBN 9789725304204 – 2009 (acompanha CD)

sido composto em torno de 1780. Durante sua vida, o Concerto em Ré foi publicado por oito editoras em cinco países, tornando-se o mais popular dentre os seus concertos. Acabou, porém, caindo no esquecimento, vindo a ser reestabelecido apenas na década de 1920, pela cravista e pianista franco-polonesa Wanda Landowska e pelo crítico francês Robert Brussel. Simples, enérgica e aos moldes tradicionais, a obra apresenta três movimentos: um vivace sem um tema realmente contrastante; un poco adagio sentimental e sugestivamente rococó; e um rondo all’Ungarese – allegro assai, que tem como tema uma melodia da dança croata Siri Kolo.

IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música

pela UFMG, doutorando de Francês no King’s College London e colaborador do ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3. 15


Frédéric

CHOPIN Polônia, 1810 – França, 1849

ANDANTE SPIANATO E GRANDE POLONAISE BRILHANTE, OP. 22 (1830/1835) 14 min “É hora de começar a polonaise! – Chamberlain exibe orgulhosamente o bigode, gira-lhe as pontas e, numa mesura, convida a jovem Sofia para a dança. Os outros pares se alinham por detrás e só avançam após o seu sinal. Botas carmesins brilhantes, sabres na cintura cuidadosamente lustrados, cintos de ricos brocados desfilam refletindo a luz do sol.” Da dança galante e apavonada da alta sociedade polonesa, assim retratada pelo escritor Adam Mickiewicz em Pan Tadeusz, Chopin soube destilar a mais pura arte, ora em brados de revolta e heroísmo, ora em poemas meditativos. Provinda da chodzony, uma antiga dança camponesa da Polônia, a polonaise só adquiriu esse nome após ser introduzida na corte francesa pelo séquito de Henrique de Valois, que fora rei da Polônia e, em seguida, herdara o trono da França. Mais tarde, a dança foi adotada em seu país de origem como abertura oficial dos bailes da aristocracia polonesa. A primeira composição de Chopin foi uma polonaise, em sol menor, escrita aos sete anos e publicada por seu pai. Nessa pequena peça, assim como em toda sua produção até o seu autoexílio, aos 21 anos, permanece a atmosfera da música de salão. O conteúdo emocional das polonaises chopinianas se transformará notadamente após o fracasso da insurreição polonesa de 1831 contra a dominação russa. A Grande Polonaise Brillante em mi bemol foi iniciada em Varsóvia, no ano de 1830 e, portanto, não compartilha da reflexão lírica sobre a violência sofrida pelos camponeses poloneses que inspirará futuras criações chopinianas do gênero. A versão para piano e orquestra da Polonaise Brillante foi concluída em 1831, em Viena, durante a proveitosa estada de Chopin na capital austríaca, a caminho de Paris. Em 1834, já na capital francesa, Chopin compôs o plácido e noturnal Andante spianato em sol maior para piano solo, o qual preferia executar 16


INSTRUMENTAÇÃO

2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, trombone, tímpanos, cordas.

PARA  OUVIR

isoladamente ou preludiando outras

CD Chopin – Piano Concerto No. 2 (1968); Fantasia on Polish Airs; Andante Spianato e Grand Polonaise (1958) – Symphony of the Air – Alfred Wallenstein, regente – Arthur Rubinstein, piano – RCA – 1990

de suas composições. Somente em 1836 optou por publicar as duas obras agrupadas sob o título

PARA  ASSISTIR

Evgeny Kissin, piano Acesse: fil.mg/cpolonaise

de Grande Polonaise Brillante précédée d’un Andante spianato, em versão para piano e orquestra.

PARA  LER

Camille Bourniquel – Chopin – Coleção Opus 86 – Martins Fontes – 1990

Em 1838, adaptou a obra para piano solo e publicou a nova versão.

Tad Szulc – Chopin em Paris, uma biografia – Record – 1999

O termo italiano spianato, originário do verbo spianare – aplanar ou acalmar –, deriva da palavra piano, que em italiano significa suave. Ao encerrar o Andante spianato, uma fanfarra orquestral surge para modular as tonalidades e unir as duas partes distintas, porém, irmãs. Fantasia e garbo, andante e polonaise, cada qual a sua maneira, dão leveza e transmitem joie de vivre ao magnífico conjunto. Estreada no Conservatório de Paris, em 1835, a obra foi um dos cartões de visita para o jovem compositor ingressar no cenário musical e aristocrático da capital francesa. Foi também uma despedida às criações meramente virtuosísticas: Chopin ingressara cedo na maturidade de seu estilo composicional. A partir daí, o virtuosismo seria apenas um caminho para a expressão artística do pianista.

MARCELO CORRÊA Pianista, Mestre em

Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais. 17


Piotr Ilitch

TCHAIKOVSKY Rússia, 1840 – 1893

SINFONIA Nº 3 EM RÉ MAIOR, OP. 29, “POLONESA” (1875) 44 min

O ano de 1875 havia começado mal para Tchaikovsky. Ele mostrara seu recém-composto Concerto para piano nº 1 a Nikolai Rubinstein, que o classificou como “vulgar”, “imprestável” e “impossível de tocar”. Tchaikovsky caiu em profunda depressão e pensou em suicidar-se. A falta de amigos próximos e a monótona rotina de professor do Conservatório tornavam a sua vida em Moscou insuportável. O ano apenas começara e ele ainda teria de aguentar até as férias para poder sair da cidade. Então chegou o verão, e Tchaikovsky pôde fugir para o campo. E aquelas férias, curiosamente, foram as mais tranquilas de sua vida. Nada de depressão ou sonhos de morte. Nada daquele estado depressivo de que ele tanto reclamava no início do ano. “Eu estou em Usovo há mais de três semanas e passo o tempo calma e agradavelmente. O Príncipe Vasily Galitzine está aqui também, e não estamos entediados. Construíram uma esplêndida casa de banhos ao lado dos estábulos e ontem nós cozinhamos dentro dela. (...) Eu estou agora com uma nova sinfonia, e a componho um pouco de cada vez. Não me debruço sobre ela por horas e horas. Estou fazendo mais caminhadas. Até os cães são os mesmos, sempre me perseguem para que eu os leve para passear.” A nova sinfonia seria a Terceira, uma de suas obras mais felizes. Tchaikovsky a compôs entre os meses de junho e agosto, e a estreia se deu em 19 de novembro, na Sociedade de Música Russa, em Moscou, sob a regência de Nikolai Rubinstein. Ao final, o ano de 1875 provou ter sido um bom ano. Ele compôs não apenas o célebre Concerto para piano nº 1 e a Sinfonia nº 3, como também iniciou a composição do que viria a ser o seu primeiro balé de sucesso, O lago dos cisnes. A Sinfonia nº 3 representa uma transição entre as composições de juventude do compositor e suas grandes obras-primas de maturidade: 18


INSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, cordas. os balés O lago dos cisnes (1875/1876), A bela adormecida (1889) e O quebranozes (1892); as óperas Eugene Onegin (1877/1878), A Rainha de Espadas (1890) e Iolanta (1891); o poema sinfônico Francesca da Rimini (1876); e as sinfonias números 4 (1877/1878), 5 (1888) e 6 (1893). Escrita em cinco movimentos, a Sinfonia nº 3 possui um fino equilíbrio: um Andante no centro (terceiro movimento), ladeado por dois scherzi

PARA  OUVIR

CD Tchaikovsky – Symphonies Nos. 1-3 – London Symphony Orchestra – Valery Gergiev, regente – LSO Live – 2012 PARA  ASSISTIR

Orquestra Sinfônica Estatal da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – Yevgeny Svetlanov, regente | Acesse: fil.mg/tpolonesa PARA  LER

Anthony Holden – Piotr Ilitch Tchaikovsky: uma biografia – Record – 1999

(segundo e quarto movimentos), emoldurados, por sua vez, por dois movimentos de rara vivacidade (primeiro e quinto). Atravessando essa estrutura do início ao fim, um incrível acúmulo de energia se inicia nos primeiros acordes da música e atinge seu ápice nos últimos compassos da obra. O primeiro movimento (Moderato assai - Allegro brillante), assim como o último (Allegro con fuoco), são extremamente vigorosos, plenos de vitalidade e alegria. No segundo (Allegro moderato e semplice) e no quarto (Scherzo) movimentos, Tchaikovsky equilibra a leveza dos temas com um trabalho refinado de alternância entre as cordas e as madeiras. O terceiro movimento (Andante elegiaco), central, com suas belas melodias tão típicas de Tchaikovsky, é o mais intenso e profundo dos cinco.

GUILHERME NASCIMENTO Compositor,

Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor. 19


20

FOTO: AL E XAN DRE RE Z E N DE


Foto: Rafael Motta

A melhor parte de uma música é aquela que permanece dentro de você.

Patrocinar a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais nas séries Allegro e Vivace é um orgulho para nós. 21


Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti REGENTE ASSOCIADO

Marcos Arakaki

PRIMEIROS VIOLINOS

Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes – Spalla Associado Ara Harutyunyan – Spalla Assistente Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Dante Bertolino Hyu-Kyung Jung Joanna Bello Matheus Braga Roberta Arruda Rodrigo Bustamante Rodrigo M. Braga Rodrigo de Oliveira SEGUNDOS VIOLINOS

Frank Haemmer * Leonidas Cáceres *** Bojana Pantovic Gideôni Loamir Jovana Trifunovic Luka Milanovic Martha de Moura Pacífico Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch

VIOLONCELOS

TROMPAS

GERENTE

Philip Hansen * Felix Drake *** Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emilia Neves Eneko Aizpurua Pablo Lina Radovanovic Robson Fonseca

Alma Maria Liebrecht * Evgueni Gerassimov *** Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata

Jussan Fernandes

TROMPETES

Débora Vieira

CONTRABAIXOS

Nilson Bellotto **** Marcelo Cunha Marcos Lemes Pablo Guiñez Rossini Parucci Walace Mariano

TROMBONES

Mark John Mulley * Diego Ribeiro ** Wagner Mayer *** Renato Lisboa

Cássia Lima * Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova OBOÉS

Alexandre Barros * Ravi Shankar *** Israel Muniz Moisés Pena CLARINETES

Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Franco Alexandre Silva

Karolina Lima ASSISTENTE ADMINISTRATIVA

ARQUIVISTA

Ana Lúcia Kobayashi ASSISTENTES

Claudio Starlino Jônatas Reis SUPERVISOR DE MONTAGEM

Rodrigo Castro

FLAUTAS

VIOLAS

João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Juan Díaz Katarzyna Druzd Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina

Marlon Humphreys * Érico Fonseca ** Daniel Leal *** Tássio Furtado

INSPETORA

TUBA

Eleilton Cruz * TÍMPANOS

Patricio Hernández Pradenas *

MONTADORES

André Barbosa Hélio Sardinha Jeferson Silva Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar

PERCUSSÃO

Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira HARPA

Giselle Boeters * TECLADOS

FAGOTES

Ayumi Shigeta *

Catherine Carignan * Victor Morais *** Andrew Huntriss Francisco Silva

* principal ** principal associado *** principal assistente **** principal / assistente substituto


GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS

Fernando Damata Pimentel

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS

Antônio Andrade

João Batista Miguel

Instituto Cultural Filarmônica

(Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003)

Conselho Administrativo PRESIDENTE EMÉRITO

Jacques Schwartzman PRESIDENTE

Roberto Mário Soares CONSELHEIROS

Angela Gutierrez Berenice Menegale Bruno Volpini Celina Szrvinsk Fernando de Almeida Ítalo Gaetani Marco Antônio Pepino Mauricio Freire Mauro Borges Octávio Elísio Paulo Brant Sérgio Pena

Diretoria Executiva DIRETOR PRESIDENTE

Diomar Silveira DIRETOR ADMINISTRATIVOFINANCEIRO

Estêvão Fiuza DIRETORA DE COMUNICAÇÃO

Jacqueline Guimarães Ferreira

DIRETOR DE PRODUÇÃO MUSICAL

Kiko Ferreira

Equipe Técnica GERENTE DE COMUNICAÇÃO

Merrina Godinho Delgado GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL

ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO

Eularino Pereira ASSISTENTE DE PRODUÇÃO

Equipe Administrativa GERENTE ADMINISTRATIVOFINANCEIRA

ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICAL

Ana Lúcia Carvalho

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS

João Paulo de Oliveira Paulo Baraldi

Marciana Toledo (Publicidade) Mariana Garcia (Multimídia) Renata Gibson Renata Romeiro (Design gráfico)

ANALISTA CONTÁBIL

ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO

Cristiane Reis

Mônica Moreira

Bruno Rodrigues MENOR APRENDIZ

Mirian Cibelle

Sala Minas Gerais GERENTE DE INFRAESTRUTURA

GERENTE DE OPERAÇÕES

Jorge Correia

PRODUTORES

ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO

MENSAGEIRO

Renato Bretas GERENTE DE RECURSOS HUMANOS

Quézia Macedo Silva Luis Otávio Rezende Narren Felipe

Ailda Conceição Márcia Barbosa

Rildo Lopez

Claudia da Silva Guimarães

Carolina Debrot

AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS

Graziela Coelho

TÉCNICO DE ÁUDIO E ILUMINAÇÃO

Mauro Rodrigues TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO E ÁUDIO

Rafael Franca SECRETÁRIA EXECUTIVA

Flaviana Mendes

ASSISTENTE OPERACIONAL

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA

Rodrigo Brandão

ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS

Vivian Figueiredo

ANALISTAS DE DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

FORTISSIMO abril

RECEPCIONISTA

nº 5 / 2016 ISSN 2357-7258

DIRETOR DE OPERAÇÕES

AUXILIAR ADMINISTRATIVO

Itamara Kelly Mariana Theodorica

Ivar Siewers

Ilustrações: Mariana Simões

Lizonete Prates Siqueira

Pedro Almeida

EDITORA Merrina

Godinho Delgado EDIÇÃO DE TEXTO

Berenice Menegale

23


FILARMÔNICA ONLINE www.filarmonica.art.br

VISITE A CASA VIRTUAL DA NOSSA ORQUESTRA

CONCERTOS PARA A JUVENTUDE E FORA DE SÉRIE VENDA DE INGRESSOS Buscando ampliar a efetiva ocupação da Sala Minas Gerais, os ingressos para as séries Concertos para a Juventude e Fora de Série começarão a ser vendidos um mês antes do dia de cada apresentação. Anote as datas abaixo e programe-se para, um mês antes, comprar o seu ingresso. Concertos para a Juventude domingo, 11h 24 ABR Danças 29 MAI Poemas sinfônicos 03 JUL Forma sonata 07 AGO Forma ABA 16 OUT Formas livres 20 NOV Tema e variações Fora de Série — Mozart sábado, 18h 14 MAI Tudo em família 18 JUN Sinfonias 23 JUL Rivais e contemporâneos 20 AGO Ópera aguarde informações 1º OUT Música incidental 29 OUT Na corte 10 DEZ Último capítulo aguarde informações Os ingressos estarão disponíveis na bilheteria da Sala Minas Gerais e em filarmonica.art.br/ingressos/.

CONCERTOS 2 / abr, 18h

Mozart — Concertos 7 e 8 / abr, 20h30

Gomes, Haydn, Chopin, Tchaikovsky 14 e 15 / abr, 20h30

Ravel, Ginastera, Smetana, Bartók 24 / abr, 11h

abr FORA DE SÉRIE

ALLEGRO VIVACE

PRESTO VELOCE

JUVENTUDE

Danças — Dvorák, Mozart, Brahms, Copland, Chopin, Borodin, Guarnieri, J. Strauss Jr., Marquez 28 e 29 / abr, 20h30

Satie, Dutilleux, Bizet, Debussy

ALLEGRO VIVACE

Veja detalhes em filarmonica.art.br/ concertos/agenda-de-concertos.

CONHEÇA  AS  APRESENTAÇÕES  DA  FILARMÔNICA • Séries de assinatura: Allegro, Vivace, Presto, Veloce, Fora de Série • Concertos para a Juventude • Clássicos na Praça • Concertos Didáticos • Festival Tinta Fresca • Laboratório de Regência • Turnês estaduais • Turnês nacionais e internacionais • Concertos de Câmara Visite filarmonica.art.br/ filarmonica/sobre-a-filarmonica e conheça cada uma delas.


PARA  APRECIAR  UM  CONCERTO

CONCERTOS COMENTADOS

Agora você pode assistir a palestras sobre temas dos concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce. Elas acontecem na Sala de Recepções, à esquerda do foyer principal, das 19h30 às 20h, para as primeiras 65 pessoas a chegar.

CUMPRIMENTOS

Após o concerto, caso queira cumprimentar os músicos e convidados, dirija-se à Sala de Recepções.

ESTACIONAMENTO

0 PROGRAMA DE CONCERTOS O Fortissimo é uma publicação indexada aos sistemas nacionais e internacionais de catalogação. Elaborado com a participação de especialistas, ele oferece uma oportunidade a mais para se conhecer música. Desfrute da leitura e estudo. Mas, caso não precise dele após o concerto, por favor, devolva-o nas caixas receptoras para que possamos reaproveitá-lo. O Fortissimo também está disponível no formato digital em nosso site www.filarmonica.art.br.

Para seu conforto e segurança, a Sala Minas Gerais possui estacionamento, e seu ingresso dá direito ao preço especial de R$ 15 para o período do concerto.

PONTUALIDADE

CONVERSA

APARELHOS  CELULARES

CRIANÇAS

FOTOS  E  GRAVAÇÕES EM  ÁUDIO  E  VÍDEO

COMIDAS  E  BEBIDAS

Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça.

Confira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.

Não são permitidas durante os concertos.

APLAUSOS

Aplauda apenas no final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

A experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música.

Caso esteja acompanhado por criança, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável.

Seu consumo não é permitido no interior da sala de concertos.

TOSSE

Perturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha. 25


MANTENEDOR

PATROCÍNIO

APOIO INSTITUCIONAL

DIVULGAÇÃO

REALIZAÇÃO

SALA MINAS GERAIS

Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG (31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030 WWW.FILARMONICA.ART.BR

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