LISZ FORTISSIMO Nº 13 — 2016
T B R
U C K 14/07 ALLEGRO 15/07 VIVACE
N E R
MINISTÉRIO DA CULTURA, GOVERNO DE MINAS GERAIS E CEMIG APRESENTAM
14/07 ALLEGRO 15/07 VIVACE
FOTO: AN DRÉ FOSSAT I
Caros amigos e amigas,
Após triunfal apresentação junto à
mas a imponência de seu Adagio
Filarmônica no ano passado, é com
final mostra a autossuficiência
prazer que recebemos novamente a
dessa grande sinfonia romântica.
visita da jovem pianista Natasha Paremski. Ela nos brindará com sua versão do
Com este belo programa, a
Primeiro Concerto de Franz Liszt,
Filarmônica busca mostrar a sua
um dos mais importantes compositores
maturidade como orquestra, ao
românticos que determinaram
mesmo tempo em que amplia as
a evolução da técnica pianística
possibilidades de escuta por parte
em toda a sua plenitude.
daqueles que nos seguem.
A majestosa Nona Sinfonia de Bruckner,
Um bom concerto a todos.
sua última, será apresentada pela primeira vez por nossa Orquestra. Poderosa e enigmática, ela não foi
FABIO MECHETTI
terminada pelo compositor austríaco,
Diretor Artístico e Regente Titular
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FOTO: RAFAE L MOT TA
D
esde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável
pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais
4
FABIO MECHETTI diretor artístico e regente titular
de verão nos Estados Unidos, entre
No Brasil, foi convidado a dirigir a
eles os de Grant Park em Chicago
Sinfônica Brasileira, a Estadual de
e Chautauqua em Nova York.
São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de
Realizou diversos concertos no México,
São Paulo e do Rio de Janeiro.
Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu
Trabalhou com artistas como Alicia
as orquestras sinfônicas de Tóquio,
de Larrocha, Thomas Hampson,
Sapporo e Hiroshima. Regeu também a
Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,
Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia,
Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil
a Orquestra da Rádio e TV Espanhola
Shaham, Midori, Evelyn Glennie,
em Madrid, a Filarmônica de Auckland,
Kathleen Battle, entre outros.
Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.
Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos
Vencedor do Concurso Internacional de
dirigindo a Ópera de Washington.
Regência Nicolai Malko, na Dinamarca,
No seu repertório destacam-se
Mechetti dirige regularmente na
produções de Tosca, Turandot, Carmem,
Escandinávia, particularmente a
Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,
Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a
Madame Butterfly, O barbeiro de
de Helsingborg, Suécia. Recentemente
Sevilha, La Traviata e Otello.
fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália,
Fabio Mechetti recebeu títulos
dirigindo a Orquestra Sinfônica de
de mestrado em Regência e em
Roma. Em 2016 fará sua estreia com a
Composição pela prestigiosa
Filarmônica de Odense, na Dinamarca.
Juilliard School de Nova York. 5
L B
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B
FABIO MECHETTI, regente NATASHA PAREMSKI, piano
PROGRAMA
Franz LISZT Concerto para piano nº 1 em Mi bemol maior Allegro maestoso, Tempo giusto Quasi adagio Allegretto vivace – Allegro animato Allegro marziale animato
INTERVALO
Anton BRUCKNER Sinfonia nº 9 em ré menor Feierlich, misterioso (Solene, misterioso) Scherzo: Bewegt, lebhaft – Trio: Schnell (Scherzo: Movido, vivo – Trio: Rápido) Adagio: Langsam, feierlich (Adagio: Muito lento e solene)
NATASHA PAREMSKI FOTO: AN DRE A JOY N T
Com suas performances pungentes e
turnês com Gidon Kremer e a Kremerata
dinâmicas, a pianista Natasha Paremski
Baltica pela Letônia, Bélgica, Países
revela um virtuosismo que impressiona,
Baixos, Luxemburgo, Reino Unido e
bem como habilidades interpretativas
Áustria. Também se apresentou com a
vorazes. Ela segue conquistando
Sinfônica Nacional de Taiwan, em Taipei.
públicos com sua sensibilidade musical e técnica perfeita.
Natasha fez recitais no Wigmore Hall, no Auditorium do Louvre, no Schloss
Nascida em Moscou, mudou-se para
Elmau, no Meany Hall, no Harriman
os Estados Unidos aos oito anos e é
Jewell Series, no Teatro Lensic, no
cidadã norte-americana. Atualmente
Ludwigshafen BASF Series, no Teatro
mora em Nova York. Aos dezoito anos
Cólon, no Centro Cultural Musashino e
recebeu o prêmio Gilmore Young Artists,
nos festivais Mecklenburg-Vorpommern,
seguido dos prêmios Montblanc e
Verbier, Gilmore e Ravinia.
Orpheum Stiftung. Em 2010, foi escolhida jovem artista do ano pela
Seu repertório na nova música é
Classical Recording Foundation. Seu
crescente. Por sugestão do compositor,
primeiro disco estreou na nona posição
interpretou o Concerto para Piano de John
da Billboard Traditional Classical.
Corigliano com a Sinfônica do Colorado; tem executado peças de Fred Hersch e
Natasha já se apresentou com
estreou sonata escrita para ela por Gabriel
importantes orquestras da América do
Kahane. Os horizontes de Natasha vão
Norte, como as sinfônicas de Dallas,
além das salas de concerto. Foi a pianista
de São Francisco, San Diego, Toronto,
do espetáculo Danse Concertantes, de
Baltimore, Houston, Nashville, Virgínia,
Benjamin Millepied. Marcou presença
Oregon e Colorado, além da Filarmônica
em filme da BBC Television sobre a vida
de Los Angeles, Orquestra NAC e
e a obra de Tchaikovsky. Participou das
Orquestra de Minnesota. Na Europa
filmagens e de apresentações ao vivo de
apresentou-se com a Filarmônica Real,
Twin Spirits, projeto sobre o amor e a
Sinfônica de Bournemouth, Orquestra
música de Robert e Clara Schumann.
Nacional Real Escocesa, orquestras Tonkünstler, da Bretanha, de Nancy,
Natasha iniciou seus estudos de piano
de Tonhalle, Filarmônica Real de
aos quatro anos com Nina Malikova na
Liverpool e Filarmônica de Moscou.
Escola de Música Andreyev, em Moscou.
Esteve sob a direção de regentes como
Estudou no Conservatório de Música
Peter Oundjian, Andres Orozco-Estrada,
de San Francisco e no Mannes College
Jeffrey Kahane, James Gaffigan, Dmitri
of Music, onde se formou com Pavlina
Yablonski, Tomas Netopil, JoAnn Falletta,
Dokovska. Estreou aos nove anos com a
Fabien Gabel e Andrew Litton. Realizou
El Camino Youth Symphony, na Califórnia. 9
Franz
LISZT
Hungria, atual Áustria, 1811 – Alemanha, 1886
CONCERTO PARA PIANO Nº 1 EM MI BEMOL MAIOR (1848/1857) 19 min
Não foi no concerto, na sonata ou na sinfonia que Liszt encontrou o caminho mais fértil para se exprimir, embora tenha deixado obras emblemáticas desses gêneros: a Sonata para piano em si menor, a Sinfonia Fausto e, é claro, os dois concertos para piano. O fato é que, para uma mentalidade tão intensamente romântica como a sua, não lhe bastariam as formas, estruturas e gêneros clássicos, a não ser que pudessem ser transcendidos. Daí a grande relevância que têm, por um lado, a sua pródiga obra para piano solo, que propõe muitas explorações formais, harmônicas e linguísticas, para além dos limites clássicos; daí também, por razões análogas, o monumento em que se constituem seus poemas sinfônicos. Quando Liszt se dedica a gêneros indissociavelmente ligados ao universo clássico, seu espírito inquieto o faz procurar possibilidades de abertura, para que suas obras não sucumbam à mera reprodução de modelos preestabelecidos. Surgem, dessa procura, resultados sempre inovadores. Não é, portanto, nos grandes modelos da música concertante que Liszt busca fundamentalmente parâmetros para seu primeiro concerto para piano, mas no poema sinfônico, gênero que ele próprio ajudou a consolidar. Há mesmo quem veja, no primeiro concerto, à maneira do poema sinfônico, um programa – certo esquema psicológico. Se isso há ou não, é, porém, o menos importante. Muito mais relevante é o emprego, aqui, da forma cíclica, técnica de composição na qual os vários movimentos de uma mesma obra são elaborados a partir dos mesmos materiais temáticos. Para isso, os temas têm que ser flexíveis o suficiente para poderem sofrer verdadeiros processos de metamorfose, sem que, porém, percam por completo a sua identidade essencial. Se isso já se encontra, em maior ou menor grau, nos processos clássicos de desenvolvimento temático, a forma cíclica permite que esses mesmos processos transcendam os limites impostos por quaisquer rigores formais. 10
INSTRUMENTAÇÃO
No primeiro concerto de Liszt,
Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, percussão, cordas.
alguns temas básicos percorrem a obra, assegurando-lhe a coesão e interligando os quatro movimentos (não três, como no modelo vienense clássico). Ademais, uma maneira inovadora de tratar a instrumentação, que incorpora elementos camerísticos à expressão sinfônica, ou que dá atenção especial a certas combinações inéditas
PARA OUVIR
CD Liszt – Concerto para piano nº 1 – Orquestra Sinfônica de Londres – Claudio Abbado, regente – Martha Argerich, piano – Deutsche Grammophon – 1996 PARA ASSISTIR
Christoph von Dohnányi, regente - Martha Argerich, piano | Acesse: fil.mg/lpiano1
e a certos timbres até então pouco
PARA LER
explorados (como o uso expressivo
Ernst Burger – Franz Liszt: a chronicle of his life in pictures and documents – Princeton University Press – 1989
do triângulo, em diálogo com o piano, no terceiro movimento), tudo isso faz com que essa obra ainda soe surpreendentemente moderna. Talvez por esse desejo (ao final, muito bem-sucedido) de transcender os padrões clássicos o primeiro concerto de Liszt tenha tido empenho tão laborioso. Foram mais de duas décadas de trabalho na partitura: os temas principais datam de 1830; a versão inicial do concerto foi concluída em 1849; em 1855 o compositor a estreou em Weimar, ele mesmo como solista, sob a batuta de Hector Berlioz! A versão definitiva, porém, data de 1857. Por trás do brilhante virtuosismo do solista e de seu melodismo tão encantadoramente acessível, por trás de uma aparência quase extrovertida revela-se um trabalho monumental, profético no seu tempo e atual ainda hoje.
MOACYR LATERZA FILHO Pianista
e cravista, Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa, professor da Universidade do Estado de Minas Gerais e da Fundação de Educação Artística. 11
Anton
BRUCKNER Áustria, 1824 – 1896
SINFONIA Nº 9 EM RÉ MENOR (1894)
63 min
Em novembro de 1894, após longos períodos de interrupção, Bruckner terminou o Adagio, terceiro movimento de sua última sinfonia, dedicada “ao amado Deus”. Doente, trabalhou ainda dois anos, sem conseguir concluir o Finale, deixado sob a forma de múltiplos rascunhos. Alguns compositores propuseram complementações para esse quarto movimento... O tempo, entretanto, consagrou a Sinfonia na forma tripartida, finalizando-a com o soberbo Adagio, repleto de misticismo. Bruckner sempre compôs “para a glória de Deus” e, sob esse aspecto, sua arte lembra a de Bach e antecede a de Messiaen. “Místico gótico extraviado no século XIX” (nas palavras de Wilhelm Furtwängler), Bruckner criou tanto a missa-sinfonia quanto a sinfonia religiosa. Aos treze anos o compositor perdeu o pai e, na condição de órfão e cantor, foi admitido como aluno no deslumbrante mosteiro barroco de São Floriano, em meio a uma paisagem idílica e obras de arte estupendas dos séculos XVII e XVIII. Bruckner recordaria com carinho esses anos felizes – durante toda a vida permaneceu devotado e submisso aos ensinamentos religiosos dos monges que o educaram e nunca deixou de visitar com frequência o mosteiro, onde buscava serenidade espiritual para compor. Escrita no mesmo tom da Nona de Beethoven e do Requiem de Mozart, a última sinfonia de Bruckner é seu testamento musical. Os blocos sonoros orquestrais, de colorações diferenciadas, se inspiram claramente na escrita para o órgão, instrumento sacro por excelência. O primeiro movimento, Feierlich, misterioso, possui três temas principais, antecedidos por longo prelúdio. Após amplo motivo anunciado por oito trompas em crescendo e diminuendo, o tema principal aparece em fortíssimos tutti de oitavas descendentes. O lírico e expressivo segundo tema, confiado inicialmente aos violinos em piano, desdobra-se em seguida no trompete. O terceiro motivo temático apresenta dois elementos – um em ré menor, o outro em 12
INSTRUMENTAÇÃO
3 flautas, 3 oboés, 3 clarinetes, 3 fagotes, contrafagote, 8 trompas, 4 tubas wagnerianas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, cordas. Sol bemol maior. O desenvolvimento utiliza todo esse material temático em um contínuo crescendo. Na reexposição, os temas principais aparecem ordenados e, entregues aos metais, adquirem poderosa intensidade. O belíssimo Scherzo tem caráter fantástico, vivo. Seu realismo sonoro o difere totalmente dos outros movimentos. A extravagância dos temas, as harmonias inesperadas e a aspereza tímbrica criam
PARA OUVIR
CD Bruckner – The complete Symphonies 1-9 – Staatskapelle Dresden – Eugen Jochum, regente – EMI Records Classics Ud. – 1995 PARA ASSISTIR
Orquestra Filarmônica de Berlim – Claudio Abbado, regente Acesse: fil.mg/bsinf9 PARA LER
Otto Maria Carpeaux – Uma nova história da música – 2ª ed. – Edições de Ouro – 1968 François-René Tranchefort – Guia da Música Sinfônica – Editora Nova Fronteira – 1990
uma ambientação apocalíptica. Emoldurado por esse clima aterrador, o contrastante Trio central, lírico e pastoral, parece relembrar um passado para sempre perdido. O Adagio, muito lento e solene, possui a estrutura de um rondó, apesar da exposição em forma sonata. Sentimentos penetrantes impulsionam os temas principais e as ideias secundárias, descortinando toda uma vida. As inúmeras citações de motivos provenientes de obras anteriores do compositor – missas e sinfonias – reforçam o clima
PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS
de recordação e despedida. Após
Pianista, Doutor em Letras, professor na UEMG, autor dos livros Músico, doce músico e O grão perfumado – Mário de Andrade e a arte do inacabado. Apresenta o programa semanal Recitais Brasileiros, pela Rádio Inconfidência.
tantas reminiscências, o último tutti orquestral abre-se para a eternidade com exuberante sentimento de triunfo e êxtase místico – Dona nobis pacem.
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FOTO: EUGÊNIO SÁVIO
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Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR
Fabio Mechetti REGENTE ASSOCIADO
Marcos Arakaki
PRIMEIROS VIOLINOS
Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes – Spalla Associado Ara Harutyunyan – Spalla Assistente Ana Paula Schmidt Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Bojana Pantovic Dante Bertolino Hyu-Kyung Jung Joanna Bello Roberta Arruda Rodrigo Bustamante Rodrigo M. Braga Rodrigo de Oliveira
VIOLONCELOS
TROMPAS
GERENTE
Philip Hansen * Felix Drake *** Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emilia Neves Lina Radovanovic Robson Fonseca William Neres
Alma Maria Liebrecht * Evgueni Gerassimov *** Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata André Gonçalves **** Priscilla Viana ****
Jussan Fernandes
TROMPETES
ARQUIVISTA
CONTRABAIXOS
Marlon Humphreys * Érico Fonseca ** Daniel Leal *** Tássio Furtado
Ana Lúcia Kobayashi
Nilson Bellotto * Marcelo Cunha Marcos Lemes Pablo Guiñez Rossini Parucci Walace Mariano
SEGUNDOS VIOLINOS
Frank Haemmer * Leonidas Cáceres *** Gideôni Loamir Jovana Trifunovic Luka Milanovic Martha de Moura Pacífico Matheus Braga Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch
FLAUTAS
VIOLAS
CLARINETES
João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Juan Díaz Katarzyna Druzd Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina
* principal
Cássia Lima * Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova
Karolina Lima ASSISTENTE ADMINISTRATIVA
Débora Vieira
ASSISTENTES
Claudio Starlino Jônatas Reis
TROMBONES
Mark John Mulley * Diego Ribeiro ** Wagner Mayer *** Renato Lisboa
SUPERVISOR DE MONTAGEM
Rodrigo Castro MONTADORES
TUBA
Eleilton Cruz *
OBOÉS
TÍMPANOS
Alexandre Barros * Ravi Shankar *** Israel Muniz Moisés Pena
Patricio Hernández Pradenas *
Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Franco Alexandre Silva
INSPETORA
André Barbosa Hélio Sardinha Jeferson Silva Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar
PERCUSSÃO
Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira HARPA
Giselle Boeters * FAGOTES
Catherine Carignan * Victor Morais *** Andrew Huntriss Francisco Silva
** principal associado
TECLADOS
Ayumi Shigeta *
*** principal assistente
**** músico convidado
GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS
Fernando Damata Pimentel
Angelo Oswaldo de Araújo Santos
VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS
Antônio Andrade
João Batista Miguel
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(Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003)
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FORTISSIMO julho
nº 13 / 2016 ISSN 2357-7258
ANALISTAS DE DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé
RECEPCIONISTA
Lizonete Prates Siqueira
EDITORA Merrina
DIRETOR DE OPERAÇÕES
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
EDIÇÃO DE TEXTO
Itamara Kelly Mariana Theodorica
Ivar Siewers Ilustrações: Mariana Simões
Pedro Almeida
Godinho Delgado Berenice Menegale
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FOTO: A LEXA NDRE REZENDE
FILARMÔNICA ONLINE www.filarmonica.art.br
VISITE A CASA VIRTUAL DA NOSSA ORQUESTRA
FORA DE SÉRIE MOZART EM DOSE DUPLA Uma boa notícia para os amantes de Mozart. Dois concertos da série Fora de Série serão repetidos. Em agosto, a ópera semiencenada Così fan tutte acontecerá nos dias 20 e 21. E em dezembro, o último concerto da série, com grandes obras, entre elas o Requiem, acontecerá nos dias 9 e 10.
Fique de olho em filarmonica.art.br/ingressos.
Ópera 20 AGO 21 AGO
sábado, 18h domingo, 18h
apresentação extra
Como em todas as apresentações da série, os ingressos começarão a ser vendidos um mês antes da data do concerto.
Último capítulo
CONCERTOS
CONHEÇA AS APRESENTAÇÕES DA FILARMÔNICA
3 / jul, 11h
jul JUVENTUDE
Forma Sonata 7 e 8 / jul, 20h30
Santoro, Szymanowski, Brahms 14 e 15 / jul, 20h30
Liszt, Bruckner 16 / jul, 20h
Sabará 23 / jul, 18h
PRESTO VELOCE
ALLEGRO VIVACE TURNÊ ESTADUAL
Mozart — Rivais e contemporâneos
FORA DE SÉRIE
28 e 29 / jul, 20h30
PRESTO VELOCE
Guarnieri, Nobre
09 DEZ 10 DEZ
sexta, 20h30 sábado, 18h
apresentação extra
• Séries de assinatura: Allegro, Vivace, Presto, Veloce, Fora de Série • Concertos para a Juventude • Clássicos na Praça • Concertos Didáticos • Festival Tinta Fresca • Laboratório de Regência • Turnês estaduais • Turnês nacionais e internacionais • Concertos de Câmara Visite filarmonica.art.br/ filarmonica/sobre-a-filarmonica e conheça cada uma delas.
Veja detalhes em filarmonica.art.br/ concertos/agenda-de-concertos.
Para que sua noite seja ainda mais especial, nos dias de concerto, apresente seu ingresso no restaurante Haus München e, na compra de um prato principal, ganhe outro de igual ou menor valor. Rua Juiz de Fora, 1.257, pertinho da Sala Minas Gerais.
PARA APRECIAR UM CONCERTO
CONCERTOS COMENTADOS
Agora você pode assistir a palestras sobre temas dos concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce. Elas acontecem na Sala de Recepções, à esquerda do foyer principal, das 19h30 às 20h, para as primeiras 65 pessoas a chegar.
CUMPRIMENTOS
Após o concerto, caso queira cumprimentar os músicos e convidados, dirija-se à Sala de Recepções.
ESTACIONAMENTO
0 PROGRAMA DE CONCERTOS O Fortissimo é uma publicação indexada aos sistemas nacionais e internacionais de catalogação. Elaborado com a participação de especialistas, ele oferece uma oportunidade a mais para se conhecer música. Desfrute da leitura e estudo. Mas, caso não precise dele após o concerto, por favor, devolva-o nas caixas receptoras para que possamos reaproveitá-lo. O Fortissimo também está disponível no formato digital em nosso site www.filarmonica.art.br.
Para seu conforto e segurança, a Sala Minas Gerais possui estacionamento, e seu ingresso dá direito ao preço especial de R$ 15 para o período do concerto.
PONTUALIDADE
CONVERSA
APARELHOS CELULARES
CRIANÇAS
FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO
COMIDAS E BEBIDAS
Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça.
Confira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.
Não são permitidas durante os concertos.
APLAUSOS
Aplauda apenas no final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.
A experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música.
Caso esteja acompanhado por criança, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável.
Seu consumo não é permitido no interior da sala de concertos.
TOSSE
Perturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha. 21
COMUNICAÇÃO ICF
MANTENEDOR
PATROCÍNIO MÁSTER
PATROCÍNIO
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