Julho de 2016 | Allegro e Vivace 7

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LISZ FORTISSIMO Nº 13 — 2016

T B R

U C K 14/07 ALLEGRO 15/07 VIVACE

N E R



MINISTÉRIO DA CULTURA, GOVERNO DE MINAS GERAIS E CEMIG APRESENTAM

14/07 ALLEGRO 15/07 VIVACE


FOTO: AN DRÉ FOSSAT I


Caros amigos e amigas,

Após triunfal apresentação junto à

mas a imponência de seu Adagio

Filarmônica no ano passado, é com

final mostra a autossuficiência

prazer que recebemos novamente a

dessa grande sinfonia romântica.

visita da jovem pianista Natasha Paremski. Ela nos brindará com sua versão do

Com este belo programa, a

Primeiro Concerto de Franz Liszt,

Filarmônica busca mostrar a sua

um dos mais importantes compositores

maturidade como orquestra, ao

românticos que determinaram

mesmo tempo em que amplia as

a evolução da técnica pianística

possibilidades de escuta por parte

em toda a sua plenitude.

daqueles que nos seguem.

A majestosa Nona Sinfonia de Bruckner,

Um bom concerto a todos.

sua última, será apresentada pela primeira vez por nossa Orquestra. Poderosa e enigmática, ela não foi

FABIO MECHETTI

terminada pelo compositor austríaco,

Diretor Artístico e Regente Titular

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FOTO: RAFAE L MOT TA

D

esde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável

pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais

4


FABIO MECHETTI diretor artístico e regente titular

de verão nos Estados Unidos, entre

No Brasil, foi convidado a dirigir a

eles os de Grant Park em Chicago

Sinfônica Brasileira, a Estadual de

e Chautauqua em Nova York.

São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de

Realizou diversos concertos no México,

São Paulo e do Rio de Janeiro.

Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu

Trabalhou com artistas como Alicia

as orquestras sinfônicas de Tóquio,

de Larrocha, Thomas Hampson,

Sapporo e Hiroshima. Regeu também a

Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia,

Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil

a Orquestra da Rádio e TV Espanhola

Shaham, Midori, Evelyn Glennie,

em Madrid, a Filarmônica de Auckland,

Kathleen Battle, entre outros.

Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos

Vencedor do Concurso Internacional de

dirigindo a Ópera de Washington.

Regência Nicolai Malko, na Dinamarca,

No seu repertório destacam-se

Mechetti dirige regularmente na

produções de Tosca, Turandot, Carmem,

Escandinávia, particularmente a

Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,

Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a

Madame Butterfly, O barbeiro de

de Helsingborg, Suécia. Recentemente

Sevilha, La Traviata e Otello.

fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália,

Fabio Mechetti recebeu títulos

dirigindo a Orquestra Sinfônica de

de mestrado em Regência e em

Roma. Em 2016 fará sua estreia com a

Composição pela prestigiosa

Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

Juilliard School de Nova York. 5


L B

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B

FABIO MECHETTI, regente NATASHA PAREMSKI, piano

PROGRAMA

Franz LISZT Concerto para piano nº 1 em Mi bemol maior Allegro maestoso, Tempo giusto Quasi adagio Allegretto vivace – Allegro animato Allegro marziale animato

INTERVALO

Anton BRUCKNER Sinfonia nº 9 em ré menor Feierlich, misterioso (Solene, misterioso) Scherzo: Bewegt, lebhaft – Trio: Schnell (Scherzo: Movido, vivo – Trio: Rápido) Adagio: Langsam, feierlich (Adagio: Muito lento e solene)


NATASHA PAREMSKI FOTO: AN DRE A JOY N T


Com suas performances pungentes e

turnês com Gidon Kremer e a Kremerata

dinâmicas, a pianista Natasha Paremski

Baltica pela Letônia, Bélgica, Países

revela um virtuosismo que impressiona,

Baixos, Luxemburgo, Reino Unido e

bem como habilidades interpretativas

Áustria. Também se apresentou com a

vorazes. Ela segue conquistando

Sinfônica Nacional de Taiwan, em Taipei.

públicos com sua sensibilidade musical e técnica perfeita.

Natasha fez recitais no Wigmore Hall, no Auditorium do Louvre, no Schloss

Nascida em Moscou, mudou-se para

Elmau, no Meany Hall, no Harriman

os Estados Unidos aos oito anos e é

Jewell Series, no Teatro Lensic, no

cidadã norte-americana. Atualmente

Ludwigshafen BASF Series, no Teatro

mora em Nova York. Aos dezoito anos

Cólon, no Centro Cultural Musashino e

recebeu o prêmio Gilmore Young Artists,

nos festivais Mecklenburg-Vorpommern,

seguido dos prêmios Montblanc e

Verbier, Gilmore e Ravinia.

Orpheum Stiftung. Em 2010, foi escolhida jovem artista do ano pela

Seu repertório na nova música é

Classical Recording Foundation. Seu

crescente. Por sugestão do compositor,

primeiro disco estreou na nona posição

interpretou o Concerto para Piano de John

da Billboard Traditional Classical.

Corigliano com a Sinfônica do Colorado; tem executado peças de Fred Hersch e

Natasha já se apresentou com

estreou sonata escrita para ela por Gabriel

importantes orquestras da América do

Kahane. Os horizontes de Natasha vão

Norte, como as sinfônicas de Dallas,

além das salas de concerto. Foi a pianista

de São Francisco, San Diego, Toronto,

do espetáculo Danse Concertantes, de

Baltimore, Houston, Nashville, Virgínia,

Benjamin Millepied. Marcou presença

Oregon e Colorado, além da Filarmônica

em filme da BBC Television sobre a vida

de Los Angeles, Orquestra NAC e

e a obra de Tchaikovsky. Participou das

Orquestra de Minnesota. Na Europa

filmagens e de apresentações ao vivo de

apresentou-se com a Filarmônica Real,

Twin Spirits, projeto sobre o amor e a

Sinfônica de Bournemouth, Orquestra

música de Robert e Clara Schumann.

Nacional Real Escocesa, orquestras Tonkünstler, da Bretanha, de Nancy,

Natasha iniciou seus estudos de piano

de Tonhalle, Filarmônica Real de

aos quatro anos com Nina Malikova na

Liverpool e Filarmônica de Moscou.

Escola de Música Andreyev, em Moscou.

Esteve sob a direção de regentes como

Estudou no Conservatório de Música

Peter Oundjian, Andres Orozco-Estrada,

de San Francisco e no Mannes College

Jeffrey Kahane, James Gaffigan, Dmitri

of Music, onde se formou com Pavlina

Yablonski, Tomas Netopil, JoAnn Falletta,

Dokovska. Estreou aos nove anos com a

Fabien Gabel e Andrew Litton. Realizou

El Camino Youth Symphony, na Califórnia. 9


Franz

LISZT

Hungria, atual Áustria, 1811 – Alemanha, 1886

CONCERTO PARA PIANO Nº 1 EM MI BEMOL MAIOR (1848/1857) 19 min

Não foi no concerto, na sonata ou na sinfonia que Liszt encontrou o caminho mais fértil para se exprimir, embora tenha deixado obras emblemáticas desses gêneros: a Sonata para piano em si menor, a Sinfonia Fausto e, é claro, os dois concertos para piano. O fato é que, para uma mentalidade tão intensamente romântica como a sua, não lhe bastariam as formas, estruturas e gêneros clássicos, a não ser que pudessem ser transcendidos. Daí a grande relevância que têm, por um lado, a sua pródiga obra para piano solo, que propõe muitas explorações formais, harmônicas e linguísticas, para além dos limites clássicos; daí também, por razões análogas, o monumento em que se constituem seus poemas sinfônicos. Quando Liszt se dedica a gêneros indissociavelmente ligados ao universo clássico, seu espírito inquieto o faz procurar possibilidades de abertura, para que suas obras não sucumbam à mera reprodução de modelos preestabelecidos. Surgem, dessa procura, resultados sempre inovadores. Não é, portanto, nos grandes modelos da música concertante que Liszt busca fundamentalmente parâmetros para seu primeiro concerto para piano, mas no poema sinfônico, gênero que ele próprio ajudou a consolidar. Há mesmo quem veja, no primeiro concerto, à maneira do poema sinfônico, um programa – certo esquema psicológico. Se isso há ou não, é, porém, o menos importante. Muito mais relevante é o emprego, aqui, da forma cíclica, técnica de composição na qual os vários movimentos de uma mesma obra são elaborados a partir dos mesmos materiais temáticos. Para isso, os temas têm que ser flexíveis o suficiente para poderem sofrer verdadeiros processos de metamorfose, sem que, porém, percam por completo a sua identidade essencial. Se isso já se encontra, em maior ou menor grau, nos processos clássicos de desenvolvimento temático, a forma cíclica permite que esses mesmos processos transcendam os limites impostos por quaisquer rigores formais. 10


INSTRUMENTAÇÃO

No primeiro concerto de Liszt,

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, percussão, cordas.

alguns temas básicos percorrem a obra, assegurando-lhe a coesão e interligando os quatro movimentos (não três, como no modelo vienense clássico). Ademais, uma maneira inovadora de tratar a instrumentação, que incorpora elementos camerísticos à expressão sinfônica, ou que dá atenção especial a certas combinações inéditas

PARA  OUVIR

CD Liszt – Concerto para piano nº 1 – Orquestra Sinfônica de Londres – Claudio Abbado, regente – Martha Argerich, piano – Deutsche Grammophon – 1996 PARA  ASSISTIR

Christoph von Dohnányi, regente - Martha Argerich, piano | Acesse: fil.mg/lpiano1

e a certos timbres até então pouco

PARA  LER

explorados (como o uso expressivo

Ernst Burger – Franz Liszt: a chronicle of his life in pictures and documents – Princeton University Press – 1989

do triângulo, em diálogo com o piano, no terceiro movimento), tudo isso faz com que essa obra ainda soe surpreendentemente moderna. Talvez por esse desejo (ao final, muito bem-sucedido) de transcender os padrões clássicos o primeiro concerto de Liszt tenha tido empenho tão laborioso. Foram mais de duas décadas de trabalho na partitura: os temas principais datam de 1830; a versão inicial do concerto foi concluída em 1849; em 1855 o compositor a estreou em Weimar, ele mesmo como solista, sob a batuta de Hector Berlioz! A versão definitiva, porém, data de 1857. Por trás do brilhante virtuosismo do solista e de seu melodismo tão encantadoramente acessível, por trás de uma aparência quase extrovertida revela-se um trabalho monumental, profético no seu tempo e atual ainda hoje.

MOACYR LATERZA FILHO Pianista

e cravista, Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa, professor da Universidade do Estado de Minas Gerais e da Fundação de Educação Artística. 11


Anton

BRUCKNER Áustria, 1824 – 1896

SINFONIA Nº 9 EM RÉ MENOR (1894)

63 min

Em novembro de 1894, após longos períodos de interrupção, Bruckner terminou o Adagio, terceiro movimento de sua última sinfonia, dedicada “ao amado Deus”. Doente, trabalhou ainda dois anos, sem conseguir concluir o Finale, deixado sob a forma de múltiplos rascunhos. Alguns compositores propuseram complementações para esse quarto movimento... O tempo, entretanto, consagrou a Sinfonia na forma tripartida, finalizando-a com o soberbo Adagio, repleto de misticismo. Bruckner sempre compôs “para a glória de Deus” e, sob esse aspecto, sua arte lembra a de Bach e antecede a de Messiaen. “Místico gótico extraviado no século XIX” (nas palavras de Wilhelm Furtwängler), Bruckner criou tanto a missa-sinfonia quanto a sinfonia religiosa. Aos treze anos o compositor perdeu o pai e, na condição de órfão e cantor, foi admitido como aluno no deslumbrante mosteiro barroco de São Floriano, em meio a uma paisagem idílica e obras de arte estupendas dos séculos XVII e XVIII. Bruckner recordaria com carinho esses anos felizes – durante toda a vida permaneceu devotado e submisso aos ensinamentos religiosos dos monges que o educaram e nunca deixou de visitar com frequência o mosteiro, onde buscava serenidade espiritual para compor. Escrita no mesmo tom da Nona de Beethoven e do Requiem de Mozart, a última sinfonia de Bruckner é seu testamento musical. Os blocos sonoros orquestrais, de colorações diferenciadas, se inspiram claramente na escrita para o órgão, instrumento sacro por excelência. O primeiro movimento, Feierlich, misterioso, possui três temas principais, antecedidos por longo prelúdio. Após amplo motivo anunciado por oito trompas em crescendo e diminuendo, o tema principal aparece em fortíssimos tutti de oitavas descendentes. O lírico e expressivo segundo tema, confiado inicialmente aos violinos em piano, desdobra-se em seguida no trompete. O terceiro motivo temático apresenta dois elementos – um em ré menor, o outro em 12


INSTRUMENTAÇÃO

3 flautas, 3 oboés, 3 clarinetes, 3 fagotes, contrafagote, 8 trompas, 4 tubas wagnerianas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, cordas. Sol bemol maior. O desenvolvimento utiliza todo esse material temático em um contínuo crescendo. Na reexposição, os temas principais aparecem ordenados e, entregues aos metais, adquirem poderosa intensidade. O belíssimo Scherzo tem caráter fantástico, vivo. Seu realismo sonoro o difere totalmente dos outros movimentos. A extravagância dos temas, as harmonias inesperadas e a aspereza tímbrica criam

PARA  OUVIR

CD Bruckner – The complete Symphonies 1-9 – Staatskapelle Dresden – Eugen Jochum, regente – EMI Records Classics Ud. – 1995 PARA  ASSISTIR

Orquestra Filarmônica de Berlim – Claudio Abbado, regente Acesse: fil.mg/bsinf9 PARA  LER

Otto Maria Carpeaux – Uma nova história da música – 2ª ed. – Edições de Ouro – 1968 François-René Tranchefort – Guia da Música Sinfônica – Editora Nova Fronteira – 1990

uma ambientação apocalíptica. Emoldurado por esse clima aterrador, o contrastante Trio central, lírico e pastoral, parece relembrar um passado para sempre perdido. O Adagio, muito lento e solene, possui a estrutura de um rondó, apesar da exposição em forma sonata. Sentimentos penetrantes impulsionam os temas principais e as ideias secundárias, descortinando toda uma vida. As inúmeras citações de motivos provenientes de obras anteriores do compositor – missas e sinfonias – reforçam o clima

PAULO SÉRGIO MALHEIROS DOS SANTOS

de recordação e despedida. Após

Pianista, Doutor em Letras, professor na UEMG, autor dos livros Músico, doce músico e O grão perfumado – Mário de Andrade e a arte do inacabado. Apresenta o programa semanal Recitais Brasileiros, pela Rádio Inconfidência.

tantas reminiscências, o último tutti orquestral abre-se para a eternidade com exuberante sentimento de triunfo e êxtase místico – Dona nobis pacem.

13


FOTO: EUGÊNIO SÁVIO

14


15


Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti REGENTE ASSOCIADO

Marcos Arakaki

PRIMEIROS VIOLINOS

Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes – Spalla Associado Ara Harutyunyan – Spalla Assistente Ana Paula Schmidt Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Bojana Pantovic Dante Bertolino Hyu-Kyung Jung Joanna Bello Roberta Arruda Rodrigo Bustamante Rodrigo M. Braga Rodrigo de Oliveira

VIOLONCELOS

TROMPAS

GERENTE

Philip Hansen * Felix Drake *** Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emilia Neves Lina Radovanovic Robson Fonseca William Neres

Alma Maria Liebrecht * Evgueni Gerassimov *** Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata André Gonçalves **** Priscilla Viana ****

Jussan Fernandes

TROMPETES

ARQUIVISTA

CONTRABAIXOS

Marlon Humphreys * Érico Fonseca ** Daniel Leal *** Tássio Furtado

Ana Lúcia Kobayashi

Nilson Bellotto * Marcelo Cunha Marcos Lemes Pablo Guiñez Rossini Parucci Walace Mariano

SEGUNDOS VIOLINOS

Frank Haemmer * Leonidas Cáceres *** Gideôni Loamir Jovana Trifunovic Luka Milanovic Martha de Moura Pacífico Matheus Braga Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch

FLAUTAS

VIOLAS

CLARINETES

João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Juan Díaz Katarzyna Druzd Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina

* principal

Cássia Lima * Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova

Karolina Lima ASSISTENTE ADMINISTRATIVA

Débora Vieira

ASSISTENTES

Claudio Starlino Jônatas Reis

TROMBONES

Mark John Mulley * Diego Ribeiro ** Wagner Mayer *** Renato Lisboa

SUPERVISOR DE MONTAGEM

Rodrigo Castro MONTADORES

TUBA

Eleilton Cruz *

OBOÉS

TÍMPANOS

Alexandre Barros * Ravi Shankar *** Israel Muniz Moisés Pena

Patricio Hernández Pradenas *

Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Franco Alexandre Silva

INSPETORA

André Barbosa Hélio Sardinha Jeferson Silva Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar

PERCUSSÃO

Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira HARPA

Giselle Boeters * FAGOTES

Catherine Carignan * Victor Morais *** Andrew Huntriss Francisco Silva

** principal associado

TECLADOS

Ayumi Shigeta *

*** principal assistente

**** músico convidado


GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS

Fernando Damata Pimentel

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS

Antônio Andrade

João Batista Miguel

Instituto Cultural Filarmônica

(Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003)

Conselho Administrativo

DIRETOR DE PRODUÇÃO MUSICAL

Kiko Ferreira

Eularino Pereira

PRESIDENTE EMÉRITO

Jacques Schwartzman PRESIDENTE

Equipe Técnica

Roberto Mário Soares

GERENTE DE COMUNICAÇÃO

CONSELHEIROS

Merrina Godinho Delgado

Angela Gutierrez Berenice Menegale Bruno Volpini Celina Szrvinsk Fernando de Almeida Ítalo Gaetani Marco Antônio Pepino Mauricio Freire Mauro Borges Octávio Elísio Paulo Brant Sérgio Pena

Diretoria Executiva DIRETOR PRESIDENTE

Diomar Silveira DIRETOR ADMINISTRATIVOFINANCEIRO

Estêvão Fiuza DIRETORA DE COMUNICAÇÃO

Jacqueline Guimarães Ferreira

ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO

Rildo Lopez

Equipe Administrativa

AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS

Ailda Conceição Márcia Barbosa MENSAGEIROS

Bruno Rodrigues Douglas Conrado MENOR APRENDIZ

Mirian Cibelle

Sala Minas Gerais

Claudia da Silva Guimarães

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ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICAL

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Jorge Correia

João Paulo de Oliveira Paulo Baraldi

TÉCNICO DE ÁUDIO E ILUMINAÇÃO

Gabriela Souza PRODUTORES

Luis Otávio Rezende Narren Felipe ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO

Mauro Rodrigues

Marciana Toledo (Publicidade) Mariana Garcia (Multimídia) Renata Gibson Renata Romeiro (Design gráfico)

ANALISTA CONTÁBIL

ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO

Cristiane Reis

Mônica Moreira

Graziela Coelho

TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO E ÁUDIO

SECRETÁRIA EXECUTIVA Rafael Franca

Flaviana Mendes ASSISTENTE ADMINISTRATIVA

ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS

Vivian Figueiredo

ASSISTENTE OPERACIONAL

Rodrigo Brandão

FORTISSIMO julho

nº 13 / 2016 ISSN 2357-7258

ANALISTAS DE DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

RECEPCIONISTA

Lizonete Prates Siqueira

EDITORA Merrina

DIRETOR DE OPERAÇÕES

AUXILIAR ADMINISTRATIVO

EDIÇÃO DE TEXTO

Itamara Kelly Mariana Theodorica

Ivar Siewers Ilustrações: Mariana Simões

Pedro Almeida

Godinho Delgado Berenice Menegale

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FOTO: A LEXA NDRE REZENDE



FILARMÔNICA ONLINE www.filarmonica.art.br

VISITE A CASA VIRTUAL DA NOSSA ORQUESTRA

FORA DE SÉRIE MOZART EM DOSE DUPLA Uma boa notícia para os amantes de Mozart. Dois concertos da série Fora de Série serão repetidos. Em agosto, a ópera semiencenada Così fan tutte acontecerá nos dias 20 e 21. E em dezembro, o último concerto da série, com grandes obras, entre elas o Requiem, acontecerá nos dias 9 e 10.

Fique de olho em filarmonica.art.br/ingressos.

Ópera 20 AGO 21 AGO

sábado, 18h domingo, 18h

apresentação extra

Como em todas as apresentações da série, os ingressos começarão a ser vendidos um mês antes da data do concerto.

Último capítulo

CONCERTOS

CONHEÇA  AS  APRESENTAÇÕES  DA  FILARMÔNICA

3 / jul, 11h

jul JUVENTUDE

Forma Sonata 7 e 8 / jul, 20h30

Santoro, Szymanowski, Brahms 14 e 15 / jul, 20h30

Liszt, Bruckner 16 / jul, 20h

Sabará 23 / jul, 18h

PRESTO VELOCE

ALLEGRO VIVACE TURNÊ ESTADUAL

Mozart — Rivais e contemporâneos

FORA DE SÉRIE

28 e 29 / jul, 20h30

PRESTO VELOCE

Guarnieri, Nobre

09 DEZ 10 DEZ

sexta, 20h30 sábado, 18h

apresentação extra

• Séries de assinatura: Allegro, Vivace, Presto, Veloce, Fora de Série • Concertos para a Juventude • Clássicos na Praça • Concertos Didáticos • Festival Tinta Fresca • Laboratório de Regência • Turnês estaduais • Turnês nacionais e internacionais • Concertos de Câmara Visite filarmonica.art.br/ filarmonica/sobre-a-filarmonica e conheça cada uma delas.

Veja detalhes em filarmonica.art.br/ concertos/agenda-de-concertos.

Para que sua noite seja ainda mais especial, nos dias de concerto, apresente seu ingresso no restaurante Haus München e, na compra de um prato principal, ganhe outro de igual ou menor valor. Rua Juiz de Fora, 1.257, pertinho da Sala Minas Gerais.


PARA  APRECIAR  UM  CONCERTO

CONCERTOS COMENTADOS

Agora você pode assistir a palestras sobre temas dos concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce. Elas acontecem na Sala de Recepções, à esquerda do foyer principal, das 19h30 às 20h, para as primeiras 65 pessoas a chegar.

CUMPRIMENTOS

Após o concerto, caso queira cumprimentar os músicos e convidados, dirija-se à Sala de Recepções.

ESTACIONAMENTO

0 PROGRAMA DE CONCERTOS O Fortissimo é uma publicação indexada aos sistemas nacionais e internacionais de catalogação. Elaborado com a participação de especialistas, ele oferece uma oportunidade a mais para se conhecer música. Desfrute da leitura e estudo. Mas, caso não precise dele após o concerto, por favor, devolva-o nas caixas receptoras para que possamos reaproveitá-lo. O Fortissimo também está disponível no formato digital em nosso site www.filarmonica.art.br.

Para seu conforto e segurança, a Sala Minas Gerais possui estacionamento, e seu ingresso dá direito ao preço especial de R$ 15 para o período do concerto.

PONTUALIDADE

CONVERSA

APARELHOS  CELULARES

CRIANÇAS

FOTOS  E  GRAVAÇÕES EM  ÁUDIO  E  VÍDEO

COMIDAS  E  BEBIDAS

Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça.

Confira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.

Não são permitidas durante os concertos.

APLAUSOS

Aplauda apenas no final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

A experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música.

Caso esteja acompanhado por criança, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável.

Seu consumo não é permitido no interior da sala de concertos.

TOSSE

Perturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha. 21


COMUNICAÇÃO ICF

MANTENEDOR

PATROCÍNIO MÁSTER

PATROCÍNIO

APOIO INSTITUCIONAL

DIVULGAÇÃO

REALIZAÇÃO

SALA MINAS GERAIS

Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG (31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030 WWW.FILARMONICA.ART.BR

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