VOCÊ ESTÁ AQ U I
Allegro Vivace
2017
008 009 010 011 012 013 014 015 016
FORTISSIMO Nº 17
21 SET 22 SET
Abertura da Sala Minas Gerais. Ressurreição
FOTO: ALEXANDRE REZENDE
A ideia de renascer a cada dia foi lembrada pela Segunda Sinfonia de Mahler, obra escolhida para o concerto de abertura da Sala que marca um novo ciclo na vida da Filarmônica. Não por acaso, a mesma Sinfonia havia encerrado a primeira temporada da Orquestra, lá nos idos de 2008. Vozes de Edna D’Oliveira, Edineia de Oliveira, Coral Lírico de Minas Gerais e Coro da Osesp, com regência de Fabio Mechetti.
12 e 13 mar
Início da temporada
parte 2
parte 1
Com a nova Sala, a Filarmônica pôde aumentar o número de concertos, e as assinaturas cresceram 54%. As séries Allegro e Vivace passaram a acontecer em dias seguidos e com o mesmo repertório. Para estrear a primeira temporada na Sala Minas Gerais, ninguém melhor do que Nelson Freire, conduzido por Fabio Mechetti.
008 009 010 011 012 013 014 015 016
5 e 6 mar
21 mar
FOTO: RAFAEL MOTTA
27 e 28 fev
017
• TEMPORADA 2015 •
Série temática, realizada na tranquilidade do sábado e com direito à elucidação do repertório pelos maestros, a Fora de Série conquistou imediatamente o coração do público. Seu primeiro ano marcou a inédita execução do ciclo completo das sinfonias de Beethoven pela Filarmônica.
FORA DE SÉRIE BEETHOVEN
versão para visualização
ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS
Estreia da série Fora de Série
Encomendas Estreia mundial de Jogos Sinfônicos, de João Guilherme Ripper, uma das quatro obras encomendadas pela Filarmônica a compositores brasileiros nos festejos da Sala Minas Gerais. Ao longo da temporada, Cláudio de Freitas, Oiliam Lanna e André Mehmari também assistiriam às estreias de suas peças.
2 e 3 jul
1º ago
14 dez
2, 3, 9 e 10 jul
19 dez
Estreia das séries Presto e Veloce Com duas novas séries nos concertos noturnos, ampliaram-se as opções de repertório e horário oferecidos ao público. O impacto de O Anel sem Palavras – orquestração de Lorin Maazel para O Anel do Nibelungo, tetralogia de Wagner – soou como um ótimo começo para as séries. Regência de Fabio Mechetti.
LINHA DO TEMPO — 9 de 12 Em cada programa de concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce você encontra um pedacinho da nossa história. No fim do ano, teremos relembrado nosso percurso até a décima temporada.
FOTO: BRUNA BRANDÃO
Caros amigos e amigas,
Uma das poucas democracias plenas onde ainda se exercita a monarquia, a Inglaterra revela em suas obras artísticas uma ligação muito forte e orgulhosa com o seu passado histórico. Dois de seus compositores mais importantes do século XX fazem parte do concerto desta noite; suas obras mostram claramente esse respeito às tradições estéticas, mesmo apontando para uma proposta artística mais moderna.
São eles Benjamin Britten, com sua
Também respeitoso e orgulhoso de suas
reverente Variações sobre um tema
raízes boêmias e símbolo do nacionalismo
de Frank Bridge, e Ralph Vaughan
romântico, Antonín Dvorák é apresentado
Williams, com o exotismo oriental de
em duas obras – o tributo sinfônico que faz
A ascensão da cotovia. A simplicidade
a seu ídolo Johannes Brahms, através de
melódica e harmônica que evoca
sua Sétima Sinfonia, e o pungente Romance
sonoridades quase medievais une-
para violino e orquestra, aqui interpretado
se a uma rica, embora econômica,
pelo nosso spalla Anthony Flint.
orquestração. Duas peças de ímpar beleza, pontes de um passado remoto
Tradições que inovam, história
(e talvez nostálgico) ao presente.
que nos abre mundos.
F A B I O M E C H E T T I Diretor Artístico e Regente Titular
Fabio Mechetti
FOTO: BRUNA BRANDÃO
DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR
Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico
Realizou diversos concertos no México,
e Regente Titular da Orquestra Filarmônica
Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as
de Minas Gerais, sendo responsável pela
orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo
implementação de um dos projetos mais bem-
e Hiroshima. Regeu também a Orquestra
sucedidos no cenário musical brasileiro. Com
Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra
seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra
da Rádio e TV Espanhola em Madrid,
mineira nos cenários nacional e internacional
a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia,
e conquistou vários prêmios. Com ela,
e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.
realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos.
Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige
Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu
regularmente na Escandinávia, particularmente
recentemente como Regente Principal
a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de
da Orquestra Filarmônica da Malásia,
Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua
tornando-se o primeiro regente brasileiro a
estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica
ser titular de uma orquestra asiática. Depois
de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra
de quatorze anos à frente da Orquestra
Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com
Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos,
a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.
atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica
No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica
de Syracuse e da Sinfônica de Spokane.
Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras
Desta última é, agora, Regente Emérito.
de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com
Foi regente associado de Mstislav
artistas como Alicia de Larrocha, Thomas
Rostropovich na Orquestra Sinfônica
Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,
Nacional de Washington e com ela dirigiu
Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori,
concertos no Kennedy Center e no Capitólio
Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.
norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.
Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo
Fez sua estreia no Carnegie Hall de
a Ópera de Washington. No seu repertório
Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica
destacam-se produções de Tosca, Turandot,
de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras
Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte,
orquestras norte-americanas, como as de
La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro
Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix,
de Sevilha, La Traviata e Otello.
Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos
Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado
Estados Unidos, entre eles os de Grant Park
em Regência e em Composição pela
em Chicago e Chautauqua em Nova York.
prestigiosa Juilliard School de Nova York.
MinistĂŠrio da Cultura e Governo de Minas Gerais apresentam
Allegro e Vivace 21 e 22 / SET
M AR COS A R A KA K I , regente A N T HO N Y F L I N T, violino
*
programa
BENJAMIN BRITTEN Variações sobre um tema de Frank Bridge, op. 10 • Introdução e Tema • Adágio • Marcha • Romance • Ária Italiana • Bourrée clássica • Valsa vienense • Moto perpetuo • Marcha fúnebre • Canto • Fuga e Finale
RALPH VAUGHAN WILLIAMS A ascensão da cotovia
*
ANTONÍN DVORÁK Romance em fá menor, op. 11
*
intervalo
ANTONÍN DVORÁK Sinfonia nº 7 em ré menor, op. 70 • Allegro maestoso • Poco adagio • Scherzo: Vivace • Finale: Allegro
FOTO: RAFAEL MOTTA
MARCOS ARAKAKI
Marcos Arakaki é Regente Associado da
Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Rachel Barton
Filarmônica de Minas Gerais e colabora
Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, Günter Klauss,
com a Orquestra desde 2011. Sua trajetória
Eddie Daniels, David Gerrier e Yamandu Costa.
artística é marcada por prêmios como o do 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho
Por quatro temporadas, foi regente assistente
para Jovens Regentes, promovido pela
da Orquestra Sinfônica Brasileira. Foi
Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001,
regente titular da OSB Jovem, recebendo
e o Prêmio Camargo Guarnieri, concedido
grande reconhecimento da crítica e do
pelo Festival Internacional de Campos do
público por sua reestruturação, e da
Jordão em 2009, ambos como primeiro
Orquestra Sinfônica da Paraíba.
colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata,
Natural de São Paulo, Marcos Arakaki é
realizado na Cidade do México em 2007.
Bacharel em Música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de Violino do
Marcos Arakaki tem dirigido outras
professor Ayrton Pinto; em 2004 concluiu
importantes orquestras no Brasil e no
o mestrado em Regência Orquestral pela
exterior. Estão entre elas as orquestras
Universidade de Massachusetts, Estados
sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de
Unidos. Participou do Aspen Music
São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional
Festival and School (2005), recebendo
Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas,
orientações de David Zinman na American
do Espírito Santo, da Paraíba, da
Academy of Conducting at Aspen, nos
Universidade de São Paulo, a Filarmônica
Estados Unidos. Também esteve em
de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra
masterclasses com os maestros Kurt Masur,
Experimental de Repertório, orquestras
Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.
de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No
Nos últimos dez anos, Marcos Arakaki
exterior, dirigiu a Filarmônica de Buenos
tem contribuído de forma decisiva para a
Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica
formação de novas plateias, por meio de
da Universidade Autônoma do México,
apresentações didáticas, bem como para a
Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav
difusão da música de concertos através de
Martinu Philharmonic da República Tcheca.
turnês a mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como coordenador pedagógico,
Arakaki tem acompanhado importantes
professor e palestrante em diversos projetos
artistas, como Pinchas Zukerman, Gabriela
culturais, instituições musicais, universidades
Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya,
e conservatórios de vários estados brasileiros.
FOTO: NATHALIA TORRES
ANTHONY FLINT
Anthony Flint nasceu na Inglaterra,
em 2012. Além disso, passou dez
onde iniciou sua educação musical.
anos como spalla convidado na
Ainda em idade precoce mudou-se para
orquestra West Deutsches Rundfunk,
o Canadá, prosseguindo seus estudos
em Colônia, Alemanha, e cinco temporadas
em violino com David Mankovitz e piano
como spalla da Orquestra Sinfônica
com Patricia Holt, no Royal Conservatory
do Estado de São Paulo, a Osesp.
of Music, em Toronto. Concluiu sua
Liderou também regularmente a
educação musical na Indiana University,
Orquestra Sinfônica de Bournemouth,
Bloomington, Estados Unidos, graduando-se
a BBC Northern na Escócia, a National
com a maior distinção após ter estudado
Opera na Inglaterra, a Orquestra
com James Buswell, Larry Shapiro,
Gulbenkian, em Lisboa, Portugal,
Franco Gulli e Joseph Gingold.
e a Zurcher Kammerorchester, em Zurique, Suíça.
Anthony começou sua carreira profissional ainda na adolescência, liderando a
Combinando com sua atividade de líder
orquestra de Gian Carlo Menotti no
de importantes orquestras, Anthony Flint
Festival dei Due Mondi em Spoleto,
atuou extensivamente como solista e
Itália. Após sua formatura, foi convidado
camerista com muitos artistas de renome
a liderar várias orquestras no Canadá
internacional, como Vladimir Viardo, Jean
e nos Estados Unidos, incluindo a CJRT
Bernard Pommier, Bruno Pasquier, Yuri
Radio Symphony, em Toronto, e a
Bashmet, Wolfgang Boettcher, Wen Sinn
Orquestra de Illinois, Chicago. A partir
Yang, Max Rabinovitz e Steven Swedish.
de 1989, atuou como spalla da Orchestra della Svizzera Italiana, em Lugano, Suíça,
Desde 2011, Anthony Flint é o spalla da
cargo que ocupou até sua aposentadoria,
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
BENJAMIN BRITTEN
25 min
Variações sobre um tema de Frank Bridge, op. 10
Lowestoft, Inglaterra, 1913
1937
Ao longo de toda a sua carreira,
Eric Roseberry, as Variações formam,
Benjamin Britten expressou profundo
juntamente com o Concerto para piano,
fascínio pela orquestra de cordas,
op. 13, o Concerto para violino, op. 15,
formação particularmente presente em
e a Sinfonia da Requiem, op. 20, o núcleo
sua transição dos anos de aprendizagem
do legado orquestral daquele que se
para os anos de maturidade. Sua
tornou o mais célebre compositor inglês
primeira incursão nesse universo
do século XX. Concebidas como um
data de 1930, quando esboçou
tributo a Frank Bridge – a principal
Dois Retratos, obra que permaneceu
referência musical de Britten desde
inédita até recentemente. Em 1934
seus 13 anos –, as Variações têm
compôs a Sinfonia Simples, exemplo
por tema a ideia central do segundo
de sua devoção à orquestra de cordas.
dos 3 Idílios para Quarteto de Cordas
E, três anos mais tarde, retomou o
de Bridge, tema que Britten já
trabalho com essa formação, em razão
havia usado na composição de seis
da encomenda de uma obra para o
incompletas variações para piano
Festival de Salzburgo de 1937.
em 1932. As variações de Bridge, como são conhecidas, contam com
O ano de 1937 foi decisivo para o
uma Introdução e Tema seguidos
compositor inglês. A perda da mãe,
por dez variações, cada uma delas
ainda em janeiro, embora dolorosa,
retratando um traço característico
foi libertadora – Britten viu-se
da personalidade de seu mestre.
finalmente livre para expressar
De acordo com as indicações no
sua homossexualidade. Em março,
manuscrito, suprimidas na publicação,
conheceu Peter Pears, seu companheiro.
o Adágio representa sua integridade;
E, poucos meses depois, iniciou a
a Marcha, sua energia; o Romance,
composição da obra encomendada
seu charme; a Ária italiana, seu humor;
por Boyd Neel para o Festival de
a Bourrée clássica, sua tradição;
Salzburgo, as Variações sobre um tema
a Valsa vienense, seu entusiasmo; o
de Frank Bridge. Segundo o musicólogo
Moto perpetuo, sua vitalidade; a Marcha
Aldeburgh, Inglaterra, 1976
fúnebre, sua empatia e compreensão; o Canto, sua reverência; a Fuga e Finale, suas habilidades e nossa afeição. A homenagem a Bridge explora ainda as linguagens de Rossini, Ravel e Stravinsky, sugere a rejeição do compositor à ideia de música absoluta e ilustra sua resistência às obras de Beethoven e Brahms. As Variações evidenciam suas tendências neobarrocas e neoclássicas, alinhadas com as obras de Purcell, Bach e Mozart. Tais tendências manifestam-se em sua obra tanto na obsessão por simetria formal e recapitulações quanto no uso consistente de formas e gêneros
INSTRUMENTAÇÃO Cordas. EDITORA Boosey & Hawkes
PARA O UVIR CD Britten —
The Young Person’s Guide to the Orchestra; Variations on a Theme of Frank Bridge; Simple Symphony – English Chamber Orchestra; London Symphony Orchestra – Benjamin Britten, regente – Decca – 1986 PARA A SSISTIR Orchestra of the
Swan – David Curtis, regente Acesse: fil.mg/bvariacoesfb PARA L ER Paul Griffiths – A Música
Moderna – Zahar – 1998 (capítulo Neoclassicismo)
como a fuga, o cânone, a passacaglia, as suítes e as variações. A peça é um exemplo do uso que Britten faz da tonalidade progressiva à maneira de Mahler – processo composicional pelo qual uma obra inicia-se em uma tonalidade e é concluída em outra. Composta em pouco mais de um mês, as Variações sobre um tema de Frank Bridge foram estreadas em concerto no dia 27 de agosto de 1937, em Salzburgo, dois dias após terem sido transmitidas pela rádio Hilversum.
IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música pela UFMG, doutorando de Francês no King’s College London e colaborador do ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.
RALPH VAUGHAN WILLIAMS
13 min
A ascensão da cotovia 1914
Down Ampney, Inglaterra, 1872
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
o retorno à Inglaterra, no começo de
abriu um insuperável hiato no movimento
1919, de Vaughan Williams, que servira
nacionalista musical inglês que, à época,
na França. De volta à composição,
testemunhava o emergir de sua segunda
Williams optou por retomar os projetos
geração, liderada pelos compositores
anteriores à guerra, ao invés de buscar
Gustav Holst e Ralph Vaughan Williams.
assimilar as experiências de seus
Ambos herdaram dos compositores
últimos anos através da composição
Hubert Parry, Alexander Mackenzie e
de obras novas. Desse modo, revisou a
Charles Stanford o interesse pela tradição
Fantasia sobre um tema de Thomas Tallis,
musical folclórica e pelo repertório
as sinfonias Londres e Mar, a cantata
pré-clássico, principalmente pelo Barroco
Em Direção à Região Desconhecida,
inglês e pela música elisabetana. Reação
a ópera Hugh o Boiadeiro e concluiu
ao domínio da linguagem musical alemã
o Romance para violino e orquestra
e italiana na Inglaterra do século XIX,
de câmara, A ascensão da cotovia.
o interesse por modelos nacionais arrefeceu durante a guerra, seja porque
Três estrofes de um poema homônimo
muitos dos jovens compositores ingleses
do poeta vitoriano George Meredith
perderam a vida no campo de batalha
compõem a epígrafe de A ascensão
ou porque a cena musical nesse período
da cotovia. Os momentos mais
manteve-se sob os auspícios de
programáticos da obra ficam por
Sir Thomas Beecham. Regente e
conta dos solos iniciais e finais do
empresário, Beechman privilegiou,
violino, que buscam representar
sobretudo, o repertório operístico e obras
musicalmente o canto e o voo do pássaro
modernas de compositores do continente,
descritos nos versos de Meredith.
promovendo muito timidamente as
Numa evocação à tradição folclórica,
produções de compositores ingleses.
o tema da cotovia explora trinados e é baseado numa escala pentatônica,
O interesse pela música nacional se
que beneficia a composição com
reacendeu com o término da guerra e
linhas melódicas em arabescos.
1920 (revisão)
Londres, Inglaterra, 1958
A obra associa-se à tradição inglesa ao combinar natureza e misticismo e ao alinhar-se aos modelos concertantes barrocos ao invés dos românticos.
INSTRUMENTAÇÃO 2 flautas, oboé,
2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, percussão, cordas. EDITORA Oxford University Press
Esboçado em 1914, o Romance foi revisado e finalizado em colaboração
PARA O UVIR CD Hilary Hahn –
com a violinista Marie Hall em
Elgar, Violin Concerto; Vaughan Williams, The Lark Ascending – London Symphony Orchestra – Sir Colin Davis, regente – Hilary Hahn, violino – Deutsche Grammophon 028947450429 – 2004
dezembro de 1920, em King’s Weston, Bristol, casa do benfeitor musical Philip Napier Channel. A peça foi estreada inicialmente num arranjo para violino e piano executado por Hall e
PARA A SSISTIR BBC Orchestra –
Geoffrey Mendham, em 15 de dezembro
Barry Wordsworth, regente – Janine Jansen, violino Acesse: fil.mg/vwcotovia
de 1920, em concerto da Sociedade Coral de Avonmouth em Shirehampton. A estreia da versão com orquestra deu-se em Londres, no Queen’s Hall, pela Orquestra Sinfônica Britânica regida por Adrian Boult e tendo como solista Marie Hall, em concerto do Segundo Congresso da Sociedade de Música Britânica do dia 14 de junho de 1921. A ascensão da cotovia tornou-se
PARA L ER Paul Griffts –
Enciclopédia da Música do Século XX – Editora Martins Fontes – 1995 (pág. 233) Roland de Candé – Petite Histoire de la Musique Anglaise – Librairie Larousse – 1952 (pág. 136-137) PARA V ISITAR www.rvwsociety.com
um dos hinos eletivos do público inglês e marca a transição da linguagem folclórica e pastoral do período de formação de Vaughan Williams para seu período de maturidade.
IGOR REYNER Pianista, Mestre em Música pela UFMG, doutorando de Francês no King’s College London e colaborador do ARIAS/Sorbonne Nouvelle Paris 3.
ANTONÍN DVORÁK
12 min
Romance em fá menor, op. 11
Nelahozeves, República Tcheca, 1841
Em 1871 Dvorák deixou a orquestra
de se voltar para uma sensibilidade
do Teatro Provisional, onde havia
essencialmente clássica, de caráter
atuado como viola principal desde
mozartiano e beethoveniano, com certa
a sua fundação, em 1862, e publicou
contaminação eslava. A música folclórica
uma notícia, nos anúncios musicais
eslava era, para ele, uma novidade que
de Praga, informando que ele agora era
agora se fazia necessária. Dentre as
um compositor e estava trabalhando em
primeiras obras desse novo período, que
uma nova ópera, Rei e Carvoeiro, op. 14.
se inicia no ano de 1873, encontra-se o
Fortemente influenciada pelas óperas
Quarteto de Cordas nº 5 em fá menor, op. 9,
de Richard Wagner, e especialmente
embrião do Romance em fá menor, op. 11.
pela música de Os Mestres Cantores
O gênero Romance, muito popular no
de Nuremberg, Rei e Carvoeiro era sua
final do século XVIII e início do XIX,
segunda ópera e sua segunda tentativa
é uma espécie de canção, com ou sem
de entrar no circuito operístico de
palavras, em que a linha melódica
Praga. Mas, em setembro de 1873,
principal reina absoluta sobre um tecido
em meio aos ensaios, o regente
musical que lhe serve de sustentáculo.
(e famoso compositor) Bedrich Smetana
Mozart, Beethoven e Schubert
precisou retirá-la da programação
compuseram inúmeros Romances
pela dificuldade dos cantores em
(vocais e instrumentais). Nada melhor
executá-la. Dvorák, abalado, destruiu
que um Romance, portanto, para
um bom número de composições
afastar-se de Wagner e penetrar
dos anos anteriores e decidiu
no universo clássico.
fazer sua primeira e significativa mudança no estilo composicional.
Quando recebeu o convite do violinista Josef Markus para compor uma obra
Se até aquele momento suas obras eram
para violino e orquestra, Dvorák
fortemente influenciadas pela música
resolveu reciclar parte do material
de Mendelssohn, Schumann e Wagner,
do seu Quarteto de Cordas nº 5, que se
o compositor agora sentia a necessidade
encontrava inédito e sem perspectivas
1873/1877
Praga, República Tcheca, 1904
de ser estreado (foi de fato estreado apenas em 1930, vinte e seis anos após a morte do compositor). A estreia do Romance em fá menor se deu dia 9 de dezembro de 1877,
INSTRUMENTAÇÃO 2 flautas,
2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, cordas. EDITORA Statni Nakladatelstvi
em Praga, com Josef Markus ao violino e a orquestra do Teatro Provisional,
PARA O UVIR CD Dvořák – Violin
sob a regência de Adolf Cech.
Concerto; Romance – London Philharmonic Orchestra – Daniel Barenboim, regente – Itzhak Perlman, violino – EMI – 1990
O Romance inicia-se com uma delicada introdução da orquestra. Em seguida ouvimos, no violino, o tema do segundo movimento do Quarteto de Cordas nº 5 – uma melodia de raro encanto –, aqui transformado em tema principal do Romance. O segundo tema, com caráter parecido, surge também no violino, enquanto a orquestra apresenta fragmentos que nos remetem ao primeiro tema. A seção central, mais
PARA A SSISTIR WDR
Sinfonieorchester Köln – Jakub Hrůša, regente – José Blumenschein, violino | Acesse: fil.mg/dromance PARA L ER John Clapham – Antonín
Dvořák: musician and craftsman – Faber and Faber; St. Martin’s Press – 1966 Kurt Honolka – Dvorák – Haus Publishing – 2004
dramática, contém trechos de extremo virtuosismo para o solista, enquanto a orquestra encarrega-se de sustentar a dramaticidade através de uma série de ataques incisivos. As madeiras anunciam a volta da atmosfera inicial e o violino aproveita a oportunidade para reapresentar seus temas favoritos. Uma levíssima e breve coda fecha a música.
GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.
ANTONÍN DVORÁK Sinfonia nº 7 em ré menor, op. 70
Nelahozeves, República Tcheca, 1841
A carreira de Dvorák desenvolveu-se
Stabat Mater de Dvorák que o compositor
lentamente, sem saltos abruptos.
logo foi convidado para reger suas
Em Praga, ganhava a vida tocando
obras na capital inglesa, quando teve a
violino e viola em pequenas orquestras
mais calorosa acolhida de sua vida até
e completava o salário dando aulas de
aquele momento. Tornou-se membro
piano. Aos trinta anos de idade, ele
honorário da Royal Philharmonic
obteve um posto de organista e pôde
Society e recebeu a encomenda de
abandonar a orquestra. Sua renda não
uma nova sinfonia para o ano seguinte.
aumentou muito com essa troca, mas,
Nascia, assim, a Sinfonia nº 7.
ao menos, conseguiu mais tempo para compor, o que se tornara sua maior
A estreia se deu em 22 de abril de 1885,
paixão. Nos anos 1870 seu nome foi,
no St. James Hall, em Londres, com
aos poucos, se tornando conhecido em
a Royal Philharmonic Society sob
Praga. Data dessa época seu primeiro
regência do compositor. O autor foi
encontro com Brahms. O compositor
ovacionado, e a crítica especializada
alemão havia sido jurado de um concurso
comparou sua Sinfonia nº 7 às sinfonias
destinado a ajudar artistas em início
de Brahms. Em junho Dvorák preparou
de carreira. Dvorák recebeu o primeiro
a partitura para publicação. Seu
prêmio por anos seguidos. Brahms e
editor, Simrock, o mesmo de Brahms –
Hanslick, que vinham aprendendo a
a quem pagava valores muito maiores
admirar sua obra, passaram a conhecê-lo
do que a ele –, teve de rever seus
melhor, e uma longa e duradoura amizade
critérios diante do sucesso da Sinfonia.
teve início para os três.
Dvorák já não era um compositor desconhecido. O reconhecimento
Em 1883 o maestro inglês Joseph Barnby
internacional havia começado.
regeu o Stabat Mater de Dvorák em Londres. A Inglaterra mantinha um
Trompas, tímpanos e contrabaixos
padrão cultural notável e dava
criam a atmosfera misteriosa que
oportunidades a compositores europeus,
dá início ao primeiro movimento
como foram os casos de Haendel, Haydn
(Allegro maestoso). O tema A é
e Mendelssohn. Tal o sucesso obtido pelo
apresentado pelas violas e violoncelos
35 min
Última apresentação desta obra — 6 ago 2013 Fabio Mechetti, regente
1884/1885
Praga, República Tcheca, 1904
e desenvolvido pela orquestra. Após o clímax e sua dissolução, flauta e clarinete apresentam o tema B, doce melodia de caráter mais vienense que boêmio, lembrando-nos de como o estilo de Dvorák tornava-se, pouco a pouco, um estilo
INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas,
2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, cordas. EDITORA Bärenreiter
internacional. Fragmentos do primeiro tema dominam a música até o final do movimento, tão misterioso quanto o início. A serenidade do segundo movimento (Poco adagio) nos convida a um momento de tranquila contemplação. Sua beleza repousa não apenas na qualidade do material musical, como também na maneira imprevisível como ele se desenvolve. O terceiro movimento (Vivace) é o Scherzo, em que a elegância da
PARA O UVIR CD Dvorák –
The 3 great symphonies (7, 8, 9); Scherzo Capriccioso – The Cleveland Orchestra – Christoph von Dohnányi, regente – Decca – 1996 PARA A SSISTIR Frankfurt Radio
Symphony – Peter Oundjian, regente | Acesse: fil.mg/dsinf7 PARA L ER John Clapham – Antonín
Dvorák: musician and craftman – Faber and Faber; St. Martin Press – 1966 Kurt Honolka – Dvorák – Haus Publishing – 2004
seção central forma belo contraste. Um trágico final nos prepara para o próximo movimento. O Finale (Allegro) é o mais dramático dos quatro movimentos. A música se desenvolve de maneira imponente, sem, no entanto, tornar-se otimista. A grandiosidade dos últimos compassos conserva um pouco do mistério do início da Sinfonia.
Extraído do texto de G UILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.
A PRÓXIMA TEMPORADA DA FILARMÔNICA VAI CONTINUAR SURPREENDENDO, DESAFIANDO E EMOCIONANDO.
Vêm aí as Assinaturas 2018
Conheça a nova temporada:
4 OUTUBRO 20h30, Sala Minas Gerais Apresentação pelo maestro Fabio Mechetti, com a participação de grupos de câmara da Filarmônica.
Entrada franca
FOTO: ALEXANDRE REZENDE
Fases: RENOVAÇÃO de 05/10 a 28/10 Para os Assinantes de 2017 renovarem ou indicarem troca.
TROCA de 31/10 a 13/11 Para os Assinantes confirmarem a troca.
NOVAS ASSINATURAS de 16/11/2017 a 27/01/2018* *Este período poderá ser reduzido caso os assentos disponíveis para assinaturas se esgotem.
Informações: www.filarmonica.art.br (31) 3219-9009 assinatura@filarmonica.art.br
FOTO: ALEXANDRE REZENDE
O HAUS MÜNCHEN E A ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS
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FOTO: DANIELA PAOLIELLO
Orquestra Filarmônica de Minas Gerais Fabio Mechetti
DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR REGENTE ASSOCIADO Marcos
PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes – Spalla associado Ara Harutyunyan – Spalla assistente Ana Paula Schmidt Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Bojana Pantovic Dante Bertolino Hyu-Kyung Jung Joanna Bello Roberta Arruda Rodrigo Bustamante Rodrigo M. Braga Rodrigo de Oliveira SEGUNDOS VIOLINOS Frank Haemmer * Gideôni Loamir Jovana Trifunovic Luka Milanovic Martha de Moura Pacífico Matheus Braga Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch VIOLAS João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Juan Díaz Katarzyna Druzd Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina
* principal
Arakaki
VIOLONCELOS Philip Hansen * Robson Fonseca *** Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emilia Neves Lina Radovanovic Lucas Barros William Neres CONTRABAIXOS Nilson Bellotto * André Geiger *** Marcelo Cunha Marcos Lemes Pablo Guiñez Rossini Parucci Walace Mariano FLAUTAS Cássia Lima* Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova OBOÉS Alexandre Barros * Públio Silva *** Israel Muniz Moisés Pena CLARINETES Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Franco Alexandre Silva
TROMPAS Alma Maria Liebrecht * Evgueni Gerassimov *** Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata TROMPETES Marlon Humphreys * Érico Fonseca ** Daniel Leal *** Tássio Furtado TROMBONES Mark John Mulley * Diego Ribeiro ** Wagner Mayer *** Renato Lisboa TUBA Eleilton Cruz * TÍMPANOS Patricio Hernández Pradenas * PERCUSSÃO Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira TECLADOS Ayumi Shigeta *
FAGOTES Catherine Carignan * Victor Morais *** Andrew Huntriss Francisco Silva
** principal associado
*** principal assistente
GERENTE Jussan Fernandes INSPETORA Karolina Lima ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira ARQUIVISTA Ana Lúcia Kobayashi ASSISTENTES Claudio Starlino Jônatas Reis SUPERVISOR DE MONTAGEM Rodrigo Castro MONTADORES André Barbosa Hélio Sardinha Jeferson Silva Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar
GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel
SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Angelo Oswaldo de Araújo Santos
VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Andrade
SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel
Instituto Cultural Filarmônica
Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003
CONSELHO ADMINISTRATIVO PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman PRESIDENTE Roberto Mário Soares CONSELHEIROS Angela Gutierrez Arquimedes Brandão Berenice Menegale Bruno Volpini Celina Szrvinsk Fernando de Almeida Ítalo Gaetani Marco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello Branco Mauricio Freire Octávio Elísio Paulo Brant Sérgio Pena DIRETORIA EXECUTIVA DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira DIRETOR ADMINISTRATIVOFINANCEIRO Estêvão Fiuza
DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers EQUIPE TÉCNICA GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado
EQUIPE ADMINISTRATIVA
JOVEM APRENDIZ Yana Araújo
GERENTE ADMINISTRATIVOFINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho
SALA MINAS GERAIS
GERENTE DE RECURSOS HUMANOS Quézia Macedo Silva
GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães ANALISTAS ADMINISTRATIVOS ASSESSORA DE João Paulo de Oliveira PROGRAMAÇÃO Paulo Baraldi MUSICAL Gabriela Souza ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho PRODUTORES Luis Otávio Rezende SECRETÁRIA Narren Felipe EXECUTIVA Flaviana Mendes ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO ASSISTENTE Marciana Toledo ADMINISTRATIVA Mariana Garcia Cristiane Reis Renata Gibson Renata Romeiro ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS ANALISTA DE Vivian Figueiredo MARKETING DE RELACIONAMENTO RECEPCIONISTA Mônica Moreira Meire Gonçalves
ANALISTAS DE AUXILIAR MARKETING E PROJETOS ADMINISTRATIVO DIRETORA DE Itamara Kelly Pedro Almeida COMUNICAÇÃO Mariana Theodorica Jacqueline Guimarães AUXILIARES DE Ferreira ASSISTENTE DE SERVIÇOS GERAIS MARKETING DE Ailda Conceição DIRETORA DE RELACIONAMENTO Rose Mary de Castro MARKETING E PROJETOS Eularino Pereira Zilka Caribé MENSAGEIROS ASSISTENTE Bruno Rodrigues DE PRODUÇÃO Douglas Conrado Rildo Lopez
GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia TÉCNICOS DE ÁUDIO E DE ILUMINAÇÃO Pedro Vianna Rafael Franca ASSISTENTE OPERACIONAL Rodrigo Brandão
FORTISSIMO setembro — nº 17 / 2017 ISSN 2357-7258 EDITORA Merrina Godinho Delgado EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale ILUSTRAÇÕES Mariana Simões FOTO DE CAPA Bruna Brandão O Fortissimo está indexado aos sistemas nacionais e internacionais de pesquisa. Você pode acessá-lo também em nosso site.
FILARMÔNICA ONLINE WWW.FILARMONICA.ART.BR Concertos — setembro DIA 2, 20h30
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Guarnieri C. Pereira C. Gomes Villa-Lobos E. Krieger
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de renda, podendo ser feita em qualquer época do ano
Bach / Stokowski Stravinsky Haendel / Page Gluck / Mottl Bach / Respighi Purcell / Holst Britten
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FORA DE SÉRIE / BARROCO ATRAVÉS DO TEMPO
ou pelo telefone 3219-9029
DIA 17, 17h TURNÊ ESTADUAL / TIRADENTES
DIAS 21 E 22, 20h30 ALLEGRO / VIVACE
Britten Vaughan Williams Dvorák
DIAS 28 E 29, 20h30
ASSESSORIA DE RELACIONAMENTO
Liadov Tomasi Walton
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APLAUSOS Deixe os aplausos para o final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.
PONTUALIDADE Seja pontual. Após o terceiro sinal as portas de acesso à sala de concertos serão fechadas. APARELHOS CELULARES Não se esqueça de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho eletrônico. O som e a luz atrapalham a orquestra e o público.
CONVERSA O silêncio é o espaço da música. Por isso, evite conversas ou comentários durante a execução das obras. FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO Não são permitidas durante os concertos.
CUIDADOS COM A SALA Abaixe o assento antes de ocupar a cadeira. Também evite balançar-se nela, pois, além de estragá-la, você incomoda quem está na sua fila.
CRIANÇAS Não é recomendável a presença de menores de 8 anos nos concertos noturnos. Caso traga crianças, escolha assentos próximos aos corredores para que você possa sair rapidamente se elas se sentirem desconfortáveis.
TOSSE A tosse perturba a concentração. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.
COMIDAS E BEBIDAS Não são permitidas no interior da sala de concertos.
Nos dias de concerto, apresente seu ingresso em um dos restaurantes parceiros e obtenha descontos especiais.
RUA PIUM-Í, 229
RUA JUIZ DE FORA, 1.257
RUA LUDGERO DOLABELA, 738
CRUZEIRO
SANTO AGOSTINHO
GUTIERREZ
COMUNICAÇÃO ICF
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DIVULGAÇÃO
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Sala Minas Gerais
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