Fora de Série: Barroco mineiro

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BARROCO

TEMPORADA 2017 FORA DE SÉRIE 4 • BARROCO MINEIRO



Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Aliança Energia apresentam

FORA DE SÉRIE — BARROCO 4 MAR 1 E 2 ABR 6 MAI 17 JUN 15 JUL 12 AGO 16 SET 11 NOV 9 DEZ

Barroco francês Vivaldi Barroco alemão Barroco mineiro Haendel Bach Barroco através do tempo Barroco italiano Bach e cia.


FOTO EUGÊNIO SÁVIO

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CAROS amigos e amigas A riqueza das Minas Gerais dos séculos XVIII e XIX não se limita à extração de ouro e de outras pedras preciosas. Com a expansão econômica da região, cresceu também a atividade cultural, graças, principalmente, à influência e participação da Igreja. Assim, coube a Minas Gerais a primeira verdadeira escola da criação musical brasileira, revelando, após de mais de 250 anos da descoberta do Brasil, nossos primeiros compositores. Embora um tanto tardio com relação àquilo que se passava na Europa, nosso Barroco evoca o fervor latente da criação musical do período, trazendo à tona obras ricas, originais e inspiradoras. Devido à forte influência da Igreja Católica na cultura e na arte, as obras desse período, quase em sua totalidade, são de natureza religiosa. Na noite de hoje exploraremos alguns desses exemplos marcantes, desde o Magnificat de Manuel Dias de Oliveira e o Te Deum de Lobo de Mesquita, até a celebração dos 250 anos do Padre José Maurício Nunes Garcia, com o seu importante Requiem. Tenham todos um ótimo concerto.

FABIO MECHETTI

Diretor Artístico e Regente Titular

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FOTO RAFAEL MOTTA

FABIO MECHETTI diretor artístico e regente titular

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

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Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York

No Brasil, foi convidado a dirigir a

conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e

Sinfônica Brasileira, a Estadual de São

tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas,

Paulo, as orquestras de Porto Alegre e

como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix,

Brasília e as municipais de São Paulo

Columbus, entre outras. É convidado frequente dos

e do Rio de Janeiro. Trabalhou com

festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de

artistas como Alicia de Larrocha,

Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel

Realizou diversos concertos no México, Espanha e

Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie,

Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas

Kathleen Battle, entre outros.

de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra

Igualmente aclamado como regente

da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de

de ópera, estreou nos Estados Unidos

Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de

dirigindo a Ópera de Washington.

Quebec, Canadá.

No seu repertório destacam-se

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai

Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,

Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente

Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha,

na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio

La Traviata e Otello.

produções de Tosca, Turandot, Carmem,

Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere,

Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado

e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em

em Regência e em Composição pela

2016 estreou com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

prestigiosa Juilliard School de Nova York.

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I MAGEM : AGONI A E M ORTE DE SÃO FRAN CI SCO, MA NUEL DA COSTA ATAÍDE

Barroco mineiro

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PROGRAMA

MARCOS ARAKAKI, regente LINA MENDES, soprano EDINEIA DE OLIVEIRA, alto FLÁVIO LEITE, tenor CARLOS EDUARDO MARCOS, baixo CORAL CONCENTUS MUSICUM DE BELO HORIZONTE IARA FRICKE MATTE, regente do coral

17 DE JUNHO MARCOS PORTUGAL Il Duca di Foix: Abertura Coral Concentus Musicum de Belo Horizonte Iara Fricke Matte

MANUEL DIAS DE OLIVEIRA Magnificat

JOSÉ JOAQUIM EMERICO LOBO DE MESQUITA Lina Mendes Edineia de Oliveira Flávio Leite Carlos Eduardo Marcos Coral Concentus Musicum de Belo Horizonte Iara Fricke Matte

Te Deum • Te Deum: Andante • Tibi omnes: Andante • Sanctus: Andante • Te gloriosus: Andante • Te martyrum: Andante • Patrem immensae: Andante • Sanctum quoque: Andante • Tu Patris: Andante • Tu devicto: Adagio – Andante • Judex crederis: Andante • Salvum fac: Andante • Per singulos dies: Andante • Dignare Domine: Andante • Fiat misericórdia: Andante • In te Domine: Allegro

INTERVALO Lina Mendes Edineia de Oliveira Flávio Leite Carlos Eduardo Marcos Coral Concentus Musicum de Belo Horizonte Iara Fricke Matte

JOSÉ MAURÍCIO NUNES GARCIA Requiem • Introitus • Kyrie • Graduale, Tractus • Sequentia – Dies Irae • Ingemisco • Inter oves • Offertorio • Sanctus • Benedictus • Agnus Dei • Comunnio

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I MAGEM : GLORI FI CAÇÃO DE NOSSA SENHO RA , MANUEL DA COSTA ATAÍDE


de Campinas, do Espírito Santo, da Paraíba, da Universidade de São Paulo, a Filarmônica de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra Experimental de Repertório, orquestras de Câmara da Cidade de Curitiba e da Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No exterior, dirigiu a Filarmônica de Buenos Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica da Universidade Autônoma do México, Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav Martinu Philharmonic da República Tcheca.

FOTO RAFAEL MOTTA

Arakaki tem acompanhado importantes artistas, como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak,

MARCOS ARAKAKI

Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, Chloë Hanslip, Luíz Filíp, Günter Klauss, Eddie Daniels, David Gerrier e Yamandu Costa. Por quatro temporadas, foi regente assistente da Orquestra

Marcos Arakaki é Regente Associado

Sinfônica Brasileira. Foi regente titular da OSB Jovem e

da Filarmônica de Minas Gerais e

da Orquestra Sinfônica da Paraíba.

colabora com a Orquestra desde 2011. Sua trajetória artística é marcada por

Natural de São Paulo, Marcos Arakaki é Bacharel em Música

prêmios como o do 1º Concurso Nacional

pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do

Eleazar de Carvalho para Jovens

professor Ayrton Pinto; em 2004 concluiu o mestrado em

Regentes, promovido pela Orquestra

Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts,

Petrobras Sinfônica em 2001, e o

Estados Unidos. Participou do Aspen Music Festival and

Prêmio Camargo Guarnieri, concedido

School (2005), recebendo orientações de David Zinman na

pelo Festival Internacional de Campos do

American Academy of Conducting at Aspen, nos Estados

Jordão em 2009, ambos como primeiro

Unidos. Também esteve em masterclasses com os maestros

colocado. Foi também semifinalista no

Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.

3º Concurso Internacional Eduardo Mata, realizado na Cidade do México em 2007.

Nos últimos dez anos, Marcos Arakaki tem contribuído de forma decisiva para a formação de novas plateias,

Marcos Arakaki tem dirigido outras

por meio de apresentações didáticas, bem como para

importantes orquestras no Brasil e no

a difusão da música de concertos através de turnês a

exterior. Estão entre elas as orquestras

mais de setenta cidades brasileiras. Atua, ainda, como

sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado

coordenador pedagógico, professor e palestrante em diversos

de São Paulo (Osesp), do Teatro

projetos culturais, instituições musicais, universidades e

Nacional Claudio Santoro, do Paraná,

conservatórios de vários estados brasileiros.

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Lina Mendes colheu aplausos por sua marcante atuação como Gilda na ópera Rigoletto, sob regência de Abel Rocha, no centenário do Theatro Municipal de São Paulo, e também no papel de Ninette de O amor das três laranjas de Prokofiev, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sob direção de Isaac Karabtchevsky. Como convidada do Schleswig-Holstein Musik Festival, FOTO HENRIQUE PONTUAL

apresentou-se em diferentes cidades da Alemanha sob regência de Rolf Beck, Christopher Hogwood,

LINA MENDES

Stefan Parkman, Bobby McFerrin e Christoph Eschenbach. Em Milão, participou de masterclasses com Mirella Freni, Renato Bruson, Luciana Serra e Vincenzo Scalera. Como

Nascida em Niterói, iniciou seus

Nannetta, cantou Falstaff de Verdi no Teatro Regio di Parma,

estudos aos oitos anos na Escola de

Itália. Como Musetta cantou La Bohème de Puccini, no Brasil

Música da Universidade Federal do

e no auditório da Marina Theocharakis Foundation, Grécia.

Rio de Janeiro. Ainda pequena solou

No Teatro Alfa de São Paulo solou com a Orquestra Jovem

no Theatro Municipal do Rio de Janeiro,

do Estado sob regência do maestro alemão Rolf Beck.

nas óperas Tosca de Puccini, Rigoletto de Verdi e A Flauta Mágica de Mozart.

Lina Mendes interpretou Liberty na ópera Ça Ira de Roger Waters no Municipal de São Paulo, sob regência de Rick Wentworth e

Foi solista em Maroquinhas Fru-Fru

direção cênica de André Heller-Lopes. No Municipal do Rio de

de Mahle, La Canterina de Haydn,

Janeiro, com a OSB Ópera e Repertório e regência de Alejo Perez,

Um mari à la porte de Offenbach,

interpretou Blonde em O rapto do serralho de Mozart, e também

Orfeu e Eurídice de Gluck. Sob regência

Carmina Burana de Orff, sob direção de Abel Rocha. Com a

de Jamil Maluf, interpretou Nedda

Sinfônica de Porto Alegre apresentou-se no Theatro São Pedro

em Pagliacci de Leoncavallo, com a

como Marzelline em Fidelio, de Beethoven, regida por Carlos Spierer.

Orquestra Experimental de Repertório.

No Palácio das Artes de Belo Horizonte interpretou Oscar em

Dirigida por Roberto Duarte, solou na

Um ballo in maschera de Verdi, sob regência de Marcelo Ramos

abertura do 46º Festival Villa-Lobos,

e direção cênica de Fernando Bicudo. Estreou na Sala São Paulo

com a missa Vida Pura. Atuou no

como Cunegonde em Candide de Bernstein, com a Orquestra

musical Os Saltimbancos e foi solista

Sinfônica da USP sob regência de Ricardo Bologna. Na mesma

no concerto comemorativo de 70 anos

sala cantou o oratório A Criação de Haydn com a Orquestra

da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB).

Sinfônica Heliópolis dirigida por Isaac Karabtchevsky.

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trabalhado sob a batuta de renomados maestros, como Lorin Maazel na Nona Sinfonia de Beethoven, FOTO LUIZ ASSIS

no Theatro Municipal do Rio de Janeiro; Eiji Oue

EDINEIA DE OLIVEIRA

em Jeremiah, na Sala São Paulo; Ligia Amadio em Lieder eines Fahrenden Gesellen, na Colômbia; Alessandro Sangiorgi em Il Trittico de Puccini, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e no Theatro Municipal

Entre os papéis mais recentes

de São Paulo; Gennady Rozhdestvensky na Oitava Sinfonia

desempenhados por Edineia de Oliveira

de Mahler; Alastair Willis em Sea Pictures, na Sala

em óperas estão Éboli em Don Carlo,

Cecília Meireles, Rio de Janeiro; Guilherme Bernstein

na Argentina; o papel-título de

em Stabat Mater de Pergolesi. Cantou a Segunda Sinfonia

Carmem, no Theatro Municipal do

de Mahler na Sala São Paulo, dirigida por Isaac Karabtchevsk.

Rio de Janeiro; Amneris em Aída,

No Requiem de Verdi, foi dirigida por Ligia Amadio no

na Argentina; Azucena em Il Trovatore,

Theatro Municipal de São Paulo e por Tullio Colacioppo

no México; Serena em Porgy and Bess,

no Teatro Municipal de Mendoza, Argentina. Sob direção

em São Paulo; Maddalena em

de Fabio Mechetti, cantou a Segunda Sinfonia de Mahler

Rigoletto de Verdi, em São Paulo;

e o Stabat Mater de Vivaldi, na Sala Minas Gerais.

Adalgisa em Norma, em São Paulo, além do Requiem de Verdi em

Detentora do Prêmio Carlos Gomes, Edineia de Oliveira

São Paulo e em Mendoza, Argentina.

também possui em seu repertório a Paixão segundo

O sucesso absoluto de público e de

São João e a Paixão segundo São Mateus, de Bach,

crítica que envolve suas apresentações

O Messias de Haendel, Petit Messe Solennelle de

aponta a mezzo mineira como uma das

Rossini, Violanta de Korngold, Pedro Malazarte de

vozes brasileiras mais proeminentes

Guarnieri, Bug Jargal de Gama Malcher. Ela já

nos cenários nacional e internacional.

interpretou Zia Principessa em Suor Angelica, La Frugola em Il Tabarro, Zita em Gianni Schicchi,

Edineia de Oliveira possui um vasto

Lola em Cavaleria Rusticana, Dalila em Sansão e Dalila,

repertório lírico e sinfônico, tendo

dentre muitas outras.

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Ronaldo Miranda, e da Sinfonia Metaphisica de Meneghetti FOTO LEANDRO RODRIGUES

com a Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro.

FLÁVIO LEITE

Flávio Leite é presença frequente nas temporadas das principais casas de espetáculo brasileiras, como o Theatro Municipal de São Paulo, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Palácio das Artes, Teatro Amazonas,

Diplomado pelo Conservatório

Theatro da Paz e Theatro São Pedro – tanto o de

Superior del Liceu, em Barcelona,

São Paulo como o de Porto Alegre.

Espanha, o tenor gaúcho tem se firmado como um dos mais atuantes

O artista acumula experiência em títulos como

e versáteis cantores líricos brasileiros.

Lulu de Berg, Diálogo das Carmelitas de Poulenc, A Flauta Mágica, Così fan tutte e O barbeiro de Sevilha

Cantou Rei Roger de Szymanowski

de Mozart, Cenerentola de Rossini, La fille du régiment e

e A raposa astuta de Janácek no

Rita de Donizetti, Romeu e Julieta de Gounod, A viúva alegre

XVII Festival Amazonas de Ópera,

de Lehár, Turand de Puccini, Il combattimento di Tancredi

em Manaus. Interpretou também

e Clorinda de Monteverdi, Maria Golovin de Menotti,

a Sinfonia de Luciano Berio com

A menina das nuvens de Villa-Lobos, Ariadne auf Naxos

a Amazonas Filarmônica, o Magnificat

de Richard Strauss e Iphigènie en Tauride, totalizando

de Bach com a Orquestra Unisinos,

mais de quarenta papéis em seu repertório.

Fidelio de Beethoven com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre,

Flávio Leite desenvolve, ainda, ampla atividade

além de Macbeth de Verdi no

como solista em oratórios e obras sinfônicas,

Teatro Solis, em Montevidéu,

entre elas O Messias de Haendel, A Criação de

Uruguai, e Falstaff de Verdi no

Haydn, a Nona Sinfonia de Beethoven, Stabat Mater

Theatro São Pedro, em São Paulo.

e Petite Messe Solennelle de Rossini, Messa di Gloria

Realizou a estreia mundial de

de Puccini, Carmina Burana de Orff, tendo se

O menino e a liberdade, de

apresentado com as principais orquestras brasileiras.

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João Guilherme Ripper, A tempestade de Ronaldo Miranda, Eros!Ion de Paulo Chagas, Olga de Jorge Antunes e FOTO ACERVO PESSOAL

O rei que ninguém viu de Alexandre Travassos.

CARLOS EDUARDO MARCOS

Na música sacra e sinfônica destacam-se as suas atuações em O Messias e Saul de Haendel, Elias de Mendelssohn, A Paixão segundo São João e A Paixão segundo São Mateus de Bach, A Criação de Haydn, A child of our time de

Carlos Eduardo Marcos é presença

Tippett, A infância de Cristo de Berlioz, Cenas de Fausto

constante nas principais casas de

de Goethe de Schumann, Les noces de Stravinsky,

ópera do Brasil. No extenso repertório

Sinfonia nº 9 de Beethoven, o Requiem nas versões dos

operístico do baixo estão papéis como

compositores Fauré, Hydas, Liszt, Mozart e Garcia, além

Padre Guardiano em A força do destino

do Stabat Mater de Rossini e o de Dvorák.

de Verdi, Zaccaria em Nabucco de Verdi, Ramfis em Aída de Verdi, Dom Basílio

O artista apresentou-se com a Orquestra Filarmônica de

em O barbeiro de Sevilha de Rossini,

Minas Gerais em 2009, no oratório A Criação de Haydn,

Fígaro em As bodas de Fígaro de

sob regência do maestro convidado Aylton Escobar.

Mozart, Sarastro em A Flauta Mágica de Mozart, Dulcamara em O exilir do

Carlos Eduardo Marcos apresentou a ópera Aída de Verdi

amor de Donizetti, Arkel em Pelléas e

e o concerto Les noces de Stravinsky no Teatro Municipal

Mélisande de Debussy, Escamillo em

de Santiago do Chile. Cantou o Te Deum de Bruckner no

Carmem de Bizet, Dom Antônio de

Theatro Municipal de São Paulo e as óperas Tosca de

Mariz em O Guarani de Carlos Gomes

Puccini, Nabucco de Verdi e O amor das três laranjas de

e Nick Shadow em The Rake’s Progress

Prokofiev no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Sobre a

de Stravinsky.

obra de Prokofiev, encenada na temporada 2011, o crítico Leonardo Marques, do site movimento.com, escreveu:

Carlos Eduardo Marcos fez as

“Ótima atuação ofereceu Carlos Eduardo Marcos [como] o

estreias mundiais das óperas

Rei de Paus (...) o baixo foi o principal destaque da tarde,

brasileiras O anjo negro de

com uma voz segura e muito bem projetada”.

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CORAL CONCENTUS MUSICUM DE BELO HORIZONTE O coral Concentus Musicum é um

A amplitude do universo da música erudita estimula

grupo misto, com formação vocal e/ou

e desafia o grupo a canalizar sua energia criativa

instrumental, idealizado pela maestrina

de maneira consciente. O trabalho de interpretação

Iara Fricke Matte e formado por profissionais

é focado na compreensão do discurso musical

altamente qualificados que se uniram

e sua intrínseca relação com o texto poético, sua

pelo objetivo comum de contribuir para

sonoridade, bem como a articulação e rítmica das

a difusão da música erudita, buscando

palavras. Projetos futuros incluem a montagem de

alcançar um público cada vez mais amplo.

cantatas de J. S. Bach e também do repertório

Assim, o grupo propõe a releitura de obras

instrumental de compositores do século XVIII.

consagradas, mas também a divulgação de repertório inédito e pouco conhecido

O Concentus Musicum de Belo Horizonte estreou

do púbico em geral, com especial ênfase

em dezembro de 2016, apresentando o Requiem de

em música antiga e contemporânea.

Mozart com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Maestrina Iara Fricke Matte Regente coral e orquestral, Iara

maestros John Pool, Jan Harrington, Collin Metters,

Fricke Matte dedica-se intensamente

Kathy Romey, Thomas Lancaster e Henrique Gregori.

ao estudo e à apresentação de obras dos períodos Barroco, Renascimento

Como regente titular e diretora artística do Ars Nova –

e Contemporâneo, com ênfase na

Coral da UFMG, realizou mais de noventa concertos

performance historicamente embasada.

no Brasil e no exterior. Em 2016, sob sua direção, o

Seu repertório é formado de obras corais

Ars Nova ganhou o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento

a cappella, obras sinfônico-corais e

do Estado de Minas Gerais e o terceiro lugar na

sinfônicas, destacando-se sua afinidade

competição coro misto do 34º Festival de Música

com a música de J. S. Bach.

de Cantonigròs, Espanha.

Professora de Regência na Escola

Iara Fricke Matte dirige a Série Fermata, projeto anual da

de Música da Universidade Federal

Escola de Música da UFMG com repertório para coro e

de Minas Gerais (UFMG), a maestrina

orquestra. Foi diretora artística da II e III Semana de Música

é Doutora e Mestre em Regência Coral

Antiga da UFMG e coordenadora geral da quarta edição do

pelas universidades de Indiana e de

Festival Internacional de Música Antiga. Atuou, ainda, como

Minnesota, Estados Unidos, com

regente convidada da Camerata Antiqua de Curitiba, professora

especialização em Música Antiga e

e regente em festivais brasileiros de música antiga e regente

História da Música. Estudou com os

do Coro de Câmara e a da Orquestra Sinfônica da UFMG.

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FOTO MARIANA GARCIA

REGENTE

CORREPETIDOR

Iara Fricke Matte

Hélcio Vaz

SOPRANOS

CONTRALTOS

TENORES

BAIXOS

Andréa Peliccioni

Enancy Gomes

André Felipe

Bruno Graça

Anelise Claussen

Jennifer Imanishi

Carlos Átila

Cristiano Rocha

Annelise Cavalcanti

Kellen de Sousa

Eduardo Cunha Melo

Dalton Barros

Liliane Maciel

Kissya Andrade

Hendrigo Del Freitas

Fabrício Halssman

Liz Xavier

Luíza Soares

Igor Ferreira

Filipe Santos

Luciana Alvarenga

Sâmea Alves

João Francisco

Giancarlos de Souza

Luciana Coelho

Sílvia Neves

Lucas Damasceno

Jonas Stofel

Nabila Dandara

Sônia Apcon

Lucas Lopes

Marcos Nascimento

Raíssa Brant

Vanessa Brum

Messias de Oliveira

Rafael Capossi

Suelly Louzada

Vanessa Gusmão

Weberson Almeida

Samuel Goetz

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MARCOS PORTUGAL Lisboa, Portugal, 1762 – Rio de Janeiro, Brasil, 1830

Il Duca di Foix: Abertura 1805 — 5 min 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, tímpanos, cordas.

MANUEL DIAS DE OLIVEIRA São José del-Rei, atual Tiradentes, Brasil, 1738 – 1813

Magnificat data de composição desconhecida — 6 min 2 flautas, 2 trompas, cravo, cordas.

O

que se entende hoje por Barroco brasileiro e que compreende a música e as artes visuais, incluindo o patrimônio arquitetônico, manifesta-se em uma produção artística

que abrange os estilos Barroco, Rococó ou estilo galante (como é mais conhecido na música) e, mais tarde, o estilo Clássico. Essas manifestações estilísticas foram utilizadas não somente em consonância com uma suposta cronologia

JOSÉ JOAQUIM EMERICO LOBO DE MESQUITA Vila do Príncipe, atual Serro, Brasil, 1746 – Rio de Janeiro, Brasil, 1805

Te Deum data de composição desconhecida — 15 min Cordas.

250 ANOS

JOSÉ MAURÍCIO NUNES GARCIA

Rio de Janeiro, Brasil, 1767 – 1830

Requiem 1816 — 35 min 2 flautas, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, tímpanos, cordas.

linear evoluindo do Barroco ao Rococó e, posteriormente, ao Clássico, pelo menos na música; dependeram também do embate entre os valores defendidos pela ascendente burguesia pós-pombalina luso-brasileira e a Igreja Católica. A música composta no Brasil entre a segunda metade do século XVIII e o primeiro quartel do século XIX reflete essa tendência. Um dos principais centros de instrução musical em Portugal foi o Seminário da Patriarcal, fundado em princípio do século XVIII com o intuito de modernizar o estilo praticado em Portugal e aproximá-lo da música italiana: em um primeiro momento, mais próximo à Capela Papal e, posteriormente, à música napolitana. Uma das principais características dessa música é a “mistura de estilos”, o “estilo livre” ou galante, quando em uma mesma composição podiam ocorrer mudanças rápidas de andamento, rítmicas e temáticas, além do uso de gêneros (tópicas) e estilos diversos – como a combinação do dramático e do cômico num mesmo movimento ou ária –, os quais buscavam melhor caracterizar as inconstâncias dos afetos (humores) humanos. Ao lado disso, a continuidade do estilo eclesiástico estava associada ao coro em contraponto silábico


(estilo declamatório), à unidade

identificado com a mistura de estilos,

temático-estilística entre os

diretamente ligado à escola napolitana

movimentos, ao estilo fugato;

(mesmo o Requiem de José Maurício

em suma, persistia uma unidade

que, embora mostre influência direta

emocional, afetiva, ligada à

do Classicismo vienense, por sua

funcionalidade da música religiosa,

vez é um reflexo dessa tendência

isto é, o estilo antigo. Assim, a

após meados do século XVIII).

dramaticidade da música religiosa

Esse modelo também buscava a

estava associada ao conflito entre

comoção através da combinação

as partes e o todo da obra, onde

dos afetos, pelo jogo de contrastes:

cada segmento representaria um

ora explorando contraposições entre

momento associado a um afeto

soli e tutti, ora em estilo declamatório

(o Kyrie, o arrependimento; o Glória,

do coro contraposto aos contrapontos

louvor, júbilo etc.) e em que a

brilhantes das cordas; ora explora

liturgia, no caso da missa, viria

texturas mais sombrias, seguidas por

a compor um discurso dramático

melodias cantabile e temas brilhantes,

com começo, meio e fim. Desse

ora utiliza gêneros como a marcha,

modo, a miscelânea, ou mistura de

a pastoral ou o fugato. Nesse sentido,

estilos – preconizada pela escola

mesmo a Abertura Il Duca di Foix

napolitana em um mesmo segmento –,

de Marcos Portugal, em estilo

poderia descaracterizar o intuito

cômico e, portanto, uma obra

dramático-afetivo comunicacional

não religiosa, insere-se em um

da mensagem religiosa.

mesmo projeto estilístico, explorando texturas e temas que evocam o

Nesse contexto, as obras

jogo dos contrários, porém sempre

apresentadas neste programa, sendo

articulando o caráter da obra,

as duas centrais de compositores

o sentido do texto, o estilo ou

mineiros – Il Duca di Foix de

gênero, com a expressão musical.

Marcos Portugal, o Magnificat de Manoel Dias de Oliveira, o Te Deum de Lobo de Mesquita e o Requiem de José Maurício Nunes Garcia –, refletem um modelo

EDILSON VICENTE DE LIMA Doutor em Musicologia pela USP, Mestre em Artes pela Unesp, professor na Universidade Federal de Ouro Preto.

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para

OUVIR, ASSISTIR E LER

J. Peter Burkholder; Donald Jay Grout; Claude V. Palisca – A history of western music – W.W. Norton & Company – 2006 Rui Vieira Nery; Paulo Ferreira de Castro – História da música portuguesa – Imprensa Nacional Casa da Moeda, Portugal – 1991 (Série Síntese da Cultura Portuguesa) www.caravelas.com.pt

M. PORTUGAL Il Duca di Foix Il Duca di Foix – Algarve Orchestra – Álvaro Cassuto, regente | Acesse: fil.mg/pfoix www.marcosportugal.com

DIAS DE OLIVEIRA Magnificat CD Manoel Dias de Oliveira – Sacred Music From 18th Century Brasil – Ensemble Turicum – Luiz Alves da Silva, regente – Claves Records – 1997 (2 volumes)

LOBO DE MESQUITA Te Deum Te Deum – Orquestra de Câmara do Brasil & Ars Barroca – José Siqueira, regente Acesse: fil.mg/lmtedeum

NUNES GARCIA Requiem CD Padre José Maurício Nunes Garcia – Te Deum & Requiem – Coro e Orquestra Sinfônica da UFRJ – Ernani Aguiar, regente – Veruschka Mainhardt, Carolina Faria, Geilson Santos, Maurício Luz, solistas – Biscoito Fino – 2008 (Série A música na corte de Dom João VI) Requiem – Coro e Orquestra Sinfônica da UFRJ – Ernani Aguiar, regente – Veruschka Mainhardt, Carolina Faria, Geilson Santos, Mauricio Luz, solistas Acesse: fil.mg/ngrequiem Diósnio Machado Neto – A commedia na música religiosa: kyries como ouvertures em três missas de José Maurício Nunes Garcia – Revista Brasileira de Música – v. 29 – n. 1 – p. 149-164 – jan./jun. 2016 Cleofe Person de Mattos – José Maurício Nunes Garcia: biografia – Fundação Biblioteca Nacional – 1997

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AVIDESIGN

ARTE É A ENERGIA QUE

TRANSFORMA O MUNDO A Aliança Energia se orgulha de patrocinar a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais SÉRIE: FORA DE SÉRIE

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Bom apetite!

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DIAS 22 E 23, 20h30

Válido apenas para o jantar, no mesmo dia do concerto.

PRESTO / VELOCE

Benefícios não cumulativos com outras promoções.

Beethoven Bruckner

DIA 30, 15h e 20h TURNÊ ESTADUAL — PARACATU

VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA

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Para melhor apreciar um concerto

COMIDAS E BEBIDAS Não são permitidas no interior da sala de concertos.

PONTUALIDADE Seja pontual. Após o

FOTOS  E  G RAVAÇÕES EM  Á UDIO  E  V ÍDEO

terceiro sinal as portas de acesso à

Não são permitidas durante

sala de concertos serão fechadas.

os concertos.

APARELHOS CELULARES Não se esqueça

CONVERSA O silêncio é o espaço da

de desligar o seu celular ou qualquer

música. Por isso, evite conversas ou

outro aparelho eletrônico. O som e a luz

comentários durante a execução das obras.

atrapalham a orquestra e o público.

CRIANÇAS Não é recomendável a presença CUIDADOS COM A SALA Abaixe o assento

de menores de 8 anos nos concertos

antes de ocupar a cadeira. Também evite

noturnos. Caso traga crianças, escolha

balançar-se nela, pois, além de estragá-la,

assentos próximos aos corredores para

você incomoda quem está na sua fila.

que você possa sair rapidamente se elas se sentirem desconfortáveis.

APLAUSOS Deixe os aplausos para o final das obras. Veja no programa o número

TOSSE A tosse perturba a concentração.

de movimentos de cada uma e fique de

Tente controlá-la com a ajuda

olho na atitude e gestos do regente.

de um lenço ou pastilha.

Nos dias de concerto, apresente seu ingresso em um dos restaurantes parceiros e obtenha descontos especiais.

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Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti REGENTE ASSOCIADO

Marcos Arakaki

PRIMEIROS VIOLINOS

VIOLONCELOS

FAGOTES

GERENTE

Anthony Flint – Spalla

Philip Hansen *

Catherine Carignan *

Jussan Fernandes

Rommel Fernandes –

Robson Fonseca ***

Victor Morais ***

Spalla Associado

Camila Pacífico

Andrew Huntriss

INSPETORA

Ara Harutyunyan –

Camilla Ribeiro

Francisco Silva

Karolina Lima

Spalla Assistente

Eduardo Swerts

Ana Paula Schmidt

Emilia Neves

TROMPAS

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA

Ana Zivkovic

Lina Radovanovic

Alma Maria Liebrecht *

Débora Vieira

Arthur Vieira Terto

Lucas Barros

Evgueni Gerassimov ***

Bojana Pantovic

William Neres

Gustavo Garcia Trindade

ARQUIVISTA

José Francisco dos Santos

Ana Lúcia Kobayashi

Dante Bertolino Hyu-Kyung Jung

CONTRABAIXOS

Lucas Filho

Joanna Bello

Nilson Bellotto *

Fabio Ogata

Roberta Arruda

André Geiger ***

Rodrigo Bustamante

Marcelo Cunha

TROMPETES

Rodrigo M. Braga

Marcos Lemes

Marlon Humphreys *

Rodrigo de Oliveira

Pablo Guiñez

Érico Fonseca **

SUPERVISOR DE MONTAGEM

Rossini Parucci

Daniel Leal ***

Rodrigo Castro

Walace Mariano

Tássio Furtado

Leonidas Cáceres ***

FLAUTAS

TROMBONES

André Barbosa

Gideôni Loamir

Cássia Lima *

Mark John Mulley *

Hélio Sardinha

Jovana Trifunovic

Renata Xavier ***

Diego Ribeiro **

Jeferson Silva

Luka Milanovic

Alexandre Braga

Wagner Mayer ***

Klênio Carvalho

Martha de Moura Pacífico

Elena Suchkova

Renato Lisboa

Risbleiz Aguiar

Radmila Bocev

OBOÉS

TUBA

Rodolfo Toffolo

Alexandre Barros *

Eleilton Cruz *

Tiago Ellwanger

Públio Silva ***

Valentina Gostilovitch

Israel Muniz

TÍMPANOS

Moisés Pena

Patricio Hernández Pradenas *

João Carlos Ferreira *

CLARINETES

PERCUSSÃO

Roberto Papi ***

Marcus Julius Lander *

Rafael Alberto *

Flávia Motta

Jonatas Bueno ***

Daniel Lemos ***

Gerry Varona

Ney Franco

Sérgio Aluotto

Gilberto Paganini

Alexandre Silva

Werner Silveira

SEGUNDOS VIOLINOS

Claudio Starlino

Frank Haemmer *

Jônatas Reis

MONTADORES

Matheus Braga

VIOLAS

Juan Díaz Katarzyna Druzd

TECLADOS

Luciano Gatelli

Ayumi Shigeta *

Marcelo Nébias Nathan Medina * PRINCIPAL

ASSISTENTES

** PRINCIPAL ASSOCIADO

*** PRINCIPAL ASSISTENTE


GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS

Fernando Damata Pimentel

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS

Antônio Andrade

João Batista Miguel

Instituto Cultural Filarmônica

OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003

Conselho Administrativo PRESIDENTE EMÉRITO

Jacques Schwartzman PRESIDENTE

Roberto Mário Soares CONSELHEIROS

Angela Gutierrez Berenice Menegale Bruno Volpini Celina Szrvinsk Fernando de Almeida Ítalo Gaetani Marco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello Branco Mauricio Freire Octávio Elísio Paulo Brant Sérgio Pena

Diretoria Executiva DIRETOR PRESIDENTE

Diomar Silveira DIRETOR ADMINISTRATIVOFINANCEIRO

Estêvão Fiuza DIRETORA DE COMUNICAÇÃO

Jacqueline Guimarães Ferreira DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS

Zilka Caribé

DIRETOR DE OPERAÇÕES

Ivar Siewers

Equipe Técnica GERENTE DE COMUNICAÇÃO

Merrina Godinho Delgado GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL

Claudia da Silva Guimarães ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICAL

Gabriela Souza PRODUTORES

Luis Otávio Rezende Narren Felipe ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO

Marciana Toledo Mariana Garcia Renata Gibson Renata Romeiro ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO

Mônica Moreira ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOS

Itamara Kelly Mariana Theodorica ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO

Eularino Pereira

Equipe Administrativa

MENSAGEIROS

Bruno Rodrigues Douglas Conrado

GERENTE ADMINISTRATIVOFINANCEIRA

JOVEM APRENDIZ

Ana Lúcia Carvalho

Yana Araújo

GERENTE DE

Sala Minas Gerais

RECURSOS HUMANOS

Quézia Macedo Silva

GERENTE DE INFRAESTRUTURA

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS

Renato Bretas

João Paulo de Oliveira Paulo Baraldi

GERENTE DE OPERAÇÕES

Jorge Correia ANALISTA CONTÁBIL

Graziela Coelho

TÉCNICOS DE ÁUDIO E DE ILUMINAÇÃO

SECRETÁRIA EXECUTIVA

Daniel Saavedra

Flaviana Mendes

Rafael Franca

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA

ASSISTENTE OPERACIONAL

Cristiane Reis

Rodrigo Brandão

ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOS

Vivian Figueiredo RECEPCIONISTA

Meire Gonçalves AUXILIAR ADMINISTRATIVO

Pedro Almeida

FORA DE SÉRIE

Barroco mineiro junho 2017

AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS

Ailda Conceição Rose Mary de Castro

COORDENADORA DA EDIÇÃO Merrina

Godinho Delgado EDIÇÃO DE TEXTO

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO

Berenice Menegale

Rildo Lopez

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MANTENEDOR

PATROCÍNIO MÁSTER

APOIO CULTURAL

APOIO INSTITUCIONAL

DIVULGAÇÃO

REALIZAÇÃO

SALA MINAS GERAIS Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG

WWW.FILARMONICA.ART.BR

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@filarmonicamg

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COMUNICAÇÃO ICF

(31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030




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