Março de 2017 | Presto e Veloce 2

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FORTISSIMO Nº 04

Presto Veloce

23 MAR 24 MAR

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VOCÊ ESTÁ AQ U I

2017


Primeiros concertos de assinatura As séries da Filarmônica passaram a contar com os assinantes. A primeira Campanha de Assinaturas obteve 705 adesões, confirmando o apoio do público ao trabalho da Orquestra.

Rio Folle Journée, Mozart Em dois concertos na Sala Cecília Meireles, a Filarmônica participou da edição brasileira desse festejado festival francês e fez sua estreia no Rio de Janeiro. Regência de Fabio Mechetti e Arnaldo Cohen ao piano.

19 fev e 3 mar

24 mai

6 e 7 jun

O auditório do Instituto de Educação assistiu à abertura da série que iniciou a aproximação da música clássica ao público mais jovem. Concerto conduzido pelo então regente assistente, Fabio Costa, com solo de eufônio por Rafael Mendes.

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FOTO: ALEXANDRE LOPES

Estreia dos Concertos para a Juventude


017

Estreia na Sala São Paulo

Primeiro Laboratório de Regência

A Filarmônica subiu ao palco da Sala São Paulo na companhia do Don Quixote de Richard Strauss. Com Fabio Mechetti na regência, o violoncelo de Antonio Meneses e João Carlos Ferreira na viola.

FOTO: GLADSTONE CAMPOS

Em iniciativa pioneira no Brasil, a Filarmônica passou a contribuir para o aprimoramento de jovens regentes brasileiros, com aulas técnicas e teóricas e a experiência de um concerto. Desde então, 301 regentes se inscreveram e 108 participaram do Laboratório.

22 jul

Primeira gravação de Villa-Lobos A Orquestra e o maestro Mechetti gravam Floresta do Amazonas, de Villa-Lobos, com a soprano Edna d’Oliveira e as vozes masculinas do Coral Lírico de Minas Gerais.

5 set

10 a 15 nov

Turnê nacional Brasília e Goiânia Sempre levando o nome de Minas Gerais, a Filarmônica se apresentou em Brasília, no Teatro Nacional Claudio Santoro, e em Goiânia, no Teatro Rio Vermelho do Centro de Convenções. Villa-Lobos, Liszt e Stravinsky sob as mãos de Fabio Mechetti e Arnaldo Cohen.

LINHA DO TEMPO — 2 de 12 Em cada programa de concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce você encontra um pedacinho da nossa história. No fim do ano, teremos relembrado nosso percurso até a décima temporada.

26 e 27 nov


FOTO: BRUNA BRANDÃO

Caros amigos e amigas,

Três celebrações importantes acontecem no concerto desta noite: os 300 anos de Johann Stamitz, um dos primeiros responsáveis pela forma sinfônica como tal, os 125 anos do compositor norteamericano Ferde Grofé, assim como os 120 anos do nosso grande compositor paulista Francisco Mignone.


O programa de hoje oferece a

Como se isso não bastasse,

oportunidade de viajarmos no tempo e no

recebemos, uma vez mais, o violinista

espaço, embalados pela força da música e

russo-americano Philippe Quint,

pelo estímulo da inspiração. Iremos desde

que traz seu talento e expressividade

a simplicidade e leveza da vida pastoral

ao executar um dos concertos

exemplificada pela graciosa Sinfonia

mais importantes do século XX,

de Stamitz à pujança e calor tropical

o de Samuel Barber, cheio de

apresentados na Sinfonia de Mignone,

lirismo, energia e originalidade.

chegando à majestade e deslumbramento expressos na Suíte de Grofé.

Tenham todos um excelente concerto.

FABIO MECHETTI Diretor Artístico e Regente Titular


FOTO: AN DRÉ FOSSAT I

Fabio Mechetti

FOTO: DANIELA PAOLIELLO

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR


Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico

Realizou diversos concertos no México,

e Regente Titular da Orquestra Filarmônica

Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as

de Minas Gerais, sendo responsável pela

orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo

implementação de um dos projetos mais bem-

e Hiroshima. Regeu também a Orquestra

sucedidos no cenário musical brasileiro. Com

Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra

seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra

da Rádio e TV Espanhola em Madrid,

mineira nos cenários nacional e internacional

a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia,

e conquistou vários prêmios. Com ela,

e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.

realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos.

Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu

regularmente na Escandinávia, particularmente

recentemente como Regente Principal

a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de

da Orquestra Filarmônica da Malásia,

Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua

tornando-se o primeiro regente brasileiro a

estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica

ser titular de uma orquestra asiática. Depois

de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra

de quatorze anos à frente da Orquestra

Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com

Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos,

a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica

No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica

de Syracuse e da Sinfônica de Spokane.

Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras

Desta última é, agora, Regente Emérito.

de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com

Foi regente associado de Mstislav

artistas como Alicia de Larrocha, Thomas

Rostropovich na Orquestra Sinfônica

Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

Nacional de Washington e com ela dirigiu

Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori,

concertos no Kennedy Center e no Capitólio

Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.

norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo

Fez sua estreia no Carnegie Hall de

a Ópera de Washington. No seu repertório

Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica

destacam-se produções de Tosca, Turandot,

de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras

Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte,

orquestras norte-americanas, como as de

La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro

Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix,

de Sevilha, La Traviata e Otello.

Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos

Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado

Estados Unidos, entre eles os de Grant Park

em Regência e em Composição pela

em Chicago e Chautauqua em Nova York.

prestigiosa Juilliard School de Nova York.


Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité apresentam


Presto e Veloce 23 e 24 / MAR

FAB I O M EC H ET TI, regente P H I L I P P E QUI NT, violino

*

programa

JOHANN STAMITZ Sinfonia pastoral em Ré maior, op. 4, nº 2 • • • •

Presto Larghetto Minuetto – Trio Presto

SAMUEL BARBER Concerto para violino, op. 14 • Allegro moderato • Andante • Presto in moto perpetuo

*

intervalo

FRANCISCO MIGNONE Sinfonia tropical

FERDE GROFÉ Suíte Grand Canyon • • • • •

Alvorada Deserto pintado Na trilha Crepúsculo Tempestade

Patrocínio Máster das séries Presto e Veloce


FOTO: LISA MARIE MAZZUCCO FOTO: AN DRÉ FOSSAT I


PHILIPPE QUINT

Elogiado pelo Daily Telegraph, o violinista

Houston, Weimar Staatskapelle, Royal Liverpool,

Philippe Quint traça um caminho raro, ao

China National, Orpheus, Berlin Komische Oper

reinventar trabalhos tradicionais, redescobrir

e MDR de Leipzig. Trabalhou sob a batuta de

repertórios esquecidos e comissionar obras a

Marin Alsop, Carl St. Clair, Tugan Sokhiev,

compositores contemporâneos. Sua dedicação

Grant Llewellyn, Andrew Litton, Cristian

em explorar diferentes estilos e gêneros e

Macelaru, Kurt Masur, Jorge Mester,

uma discografia premiada o solidificam como

Edo de Waart, Jahja Ling, Krzysztof Urbanski,

um dos principais violinistas da atualidade.

Ludovic Morlot, Marco Parisotto, Carlos Miguel Prieto, Steven Sloane, Michael Stern,

Quint recebeu várias nominações ao Grammy

Bramwell Tovey e Martin Yates, entre outros.

por seus dois álbuns com os Concertos de Korngold e William Schuman. Requisitado

Um ativo músico de câmara, Philippe colabora

em todo o mundo, ele se apresenta nas

frequentemente com os violoncelistas

principais salas, do Gewandhaus de Leipzig

Alisa Weilerstein, Gary Hoffman, Carter Brey,

ao Carnegie Hall de Nova York.

Nicholas Altstaedt, Claudio Bohorquez, Zuill Bailey e Jan Vogler; pianistas William

Philippe Quint toca o magnífico violino Antonio

Wolfram, Inon Barnatan, Alon Goldstein,

Stradivari “Ruby” 1708, cedido a ele pelos

Marc-André Hamelin, Simone Dinnerstein,

generosos esforços da Stradivari Society®.

Jeffrey Kahane; violistas Nils Mönkemeyer e Lily Francis, bem como com seus

Destaques das últimas temporadas incluem

estimados colegas violinistas Joshua Bell,

apresentações com as sinfônicas do Colorado,

Cho-Liang Lin e Vadim Gluzman. Esteve

Seattle e Carolina do Norte, participação

nos festivais Mostly Mozart, Caramoor,

nos festivais de Lucerna Zaubersee, Verbier e

Ravinia, Aspen, Roma, Moritzburg,

Colmar. Quint lançou, pelo selo Avanti Classic,

La Jolla, Lincoln Center e Chautauqua.

uma nova gravação dos Concertos de Glazunov e de Khatchaturian com a Bochumer

Natural da Rússia, Philippe Quint estreou

Sinfoniker dirigida por Steven Sloane,

com orquestra aos nove anos. Estudou com

trabalho que recebeu de Norman Lebrecht’s

Andrei Korsakov na Escola Especial de

Slipped Disc o título de Álbum da Semana.

Música de Moscou para Talentos e, nos Estados Unidos, obteve Bacharelado e

Philippe Quint apresentou-se com

Master’s Degrees na Juilliard School. Entre seus

orquestras de Londres, Los Angeles, Chicago,

mestres estão Dorothy Delay, Cho-Liang Lin,

Detroit, Indianápolis, Seattle, Toulouse,

Masao Kawasaki, Isaac Stern, Itzhak Perlman,

Nova Jersey, Minnesota, Bournemouth,

Arnold Steinhardt e Felix Galimir.


JOHANN STAMITZ

14 min

Sinfonia pastoral em Ré maior, op. 4, nº 2

Boêmia, atual República Tcheca, 1717

Johann Stamitz faz parte da primeira

instrumental da corte: composição

geração de grandes sinfonistas do

e execução de música orquestral e

início do período Clássico, ou seja,

de câmara. Foi nessa posição que

da primeira metade do século XVIII.

ele contribuiu para que a Orquestra

Foi um excelente compositor, além

de Mannheim se transformasse no

de exímio violinista (ele tocava

conjunto mais renomado da época,

também viola d’amore, violoncelo e

famoso por sua execução precisa e

contrabaixo) e renomado professor

sua capacidade de criar efeitos de

de música (seus filhos Carl e Anton

dinâmica sem precedentes, tais como

Stamitz foram seus alunos, além do

alternâncias súbitas de forte e fraco

compositor Christian Cannabich).

e longos crescendi instrumentais.

Infelizmente, pouco se sabe sobre sua

Stamitz soube, como ninguém,

vida. Teve seus primeiros contatos com

enriquecer o gênero sinfônico,

a música através do pai, organista e

aproveitando as qualidades da Abertura

regente do coro na sua cidade natal.

de ópera italiana e adaptando-as em

Estudou música com os jesuítas e, aos

suas obras. Foi um dos responsáveis

dezessete anos de idade, ingressou na

pela fixação da estrutura da Sinfonia

Universidade de Praga, abandonando-a

em quatro movimentos, sendo o primeiro

um ano depois para tentar a carreira

rápido, o segundo lento, o terceiro um

de violinista virtuose. Embora não

Minueto e o quarto novamente rápido.

se tenha notícias de suas atividades, ele parece ter sido bem-sucedido,

O primeiro movimento da Sinfonia

pois, aos vinte e quatro anos, foi

pastoral (Presto) é alegre e gracioso.

empregado pelo eleitor de Mannheim.

Em forma binária, na segunda metade

Como Konzertmeister, Stamitz era

do movimento Stamitz procede por

responsável por toda a música

uma repetição variada do material da


300 ANOS

1754 Alemanha, 1757

primeira metade, em ordem inversa. O segundo movimento (Larghetto) é calmo, como uma canção de ninar.

INSTRUMENTAÇÃO Oboé, 2 trompas,

cravo, cordas.

A elegância do terceiro movimento (Minuetto – Trio) nos lembra que, embora de caráter pastoral, a Sinfonia é uma música para ser ouvida nos salões. O quarto movimento (Presto) parece uma festa no campo, com seu caráter de dança e seu colorido rústico. Assim como inúmeras obras pastorais sacras e profanas dos séculos XVIII e XIX (incluindo obras de Haydn, Mozart, Beethoven e Schubert), a Sinfonia pastoral de Stamitz apresenta elementos

PARA   O UVIR CD Johann Stamitz –

Symphonies vol. 2, op. 4, nos 1, 2, 4 & 6 – Nothern Chamber Orchestra – Nicholas Ward, regente – Naxos – 1999 Northern Chamber Orchestra – Nicholas Ward, regente Acesse: fil.mg/ssinfpastoral PARA   L ER Eugene K. Wolf –

The symphonies of Johann Stamitz: a study in the formation of the Classic style – Scheltema & Holkema, Alemanha – 1981

comuns da sua época que evocavam a vida no campo, tais como uma atmosfera leve com melodias vocais, harmonia simples, danças camponesas e chamados das trompas que nos lembram os pastores ao longe. No entanto, a maneira como ele tratava os elementos corriqueiros permitia um frescor incomum. A perfeição e o requinte de suas obras fizeram dele um dos maiores sinfonistas de seu tempo.

GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.


SAMUEL BARBER

25 min

Concerto para violino, op. 14

Estados Unidos, 1910

1939/1940

Samuel Barber nasceu em West Chester,

(op. 10); posteriormente, inspirado no

Pensilvânia, e morreu em 1981 em

Finnegans Wake, a mais radical das obras

Nova York. Filho de um médico e de

do escritor irlandês, escreveu Nuvoletta

uma pianista, teve uma educação sólida e

(1947) e Fadograph of a Yestern Scene (1971).

começou a compor ainda criança. Aos quatorze anos ingressou no

Diferentemente de compositores que se

Curtis Institute of Music, onde estudou

tornaram ícones da vanguarda e da

canto, piano, composição e, posteriormente,

música mais experimental norte-americana

regência, com Fritz Reiner.

no século XX, tais como Charles Ives e John Cage, Samuel Barber pertence a uma

Barber tinha conhecimento enciclopédico

vertente mais tradicional e conservadora.

em artes, literatura, música, teatro,

Formou, com George Gershwin e

cinema e lia fluentemente em francês,

Aaron Copland, o trio de compositores

alemão, italiano e espanhol. Membro da

mais populares dos Estados Unidos.

Academia Americana de Artes e Letras,

Seu Adagio para cordas foi estreado

foi também presidente do Conselho

em 1938 por Arturo Toscanini à frente

Internacional de Música da Unesco.

da NBC Symphony Orchestra; o jovem

Entre muitos prêmios, recebeu dois

compositor tinha então 28 anos e esta

Pulitzers e a versão americana do Prêmio

talvez seja sua obra mais executada

de Roma. Trabalhou e viveu sempre como

e conhecida. Apesar dos ataques e

compositor e escreveu canções, música

críticas que enfrentou em vida, seu

para piano, óperas, música sinfônica e

trabalho é hoje reconhecido como

de câmara. Sua cultura e relação com

importante contribuição ao panorama

a literatura se refletem claramente

musical norte-americano do século XX,

em suas escolhas: James Joyce, Yeats

pelo magistral senso arquitetônico,

e Pablo Neruda são alguns dos poetas

lirismo, complexidade rítmica e riqueza

musicados por ele. Leitor apaixonado,

harmônica. Segundo John Corigliano, em

já em 1936 escrevera um ciclo de canções

Barber existe “uma interessante dicotomia

com poemas de Joyce: Música de Câmera

entre procedimentos harmônicos –


Última apresentação desta obra 24 jul 2008 — Fabio Mechetti, regente / Corey Cerovsek, violino

1949 (revisão)

Estados Unidos, 1981

uma alternância entre um cromatismo pós-Straussiano e um diatonismo simples e tipicamente americano”.

INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas,

2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, tímpanos, piano, cordas.

O Concerto para violino, op. 14, foi escrito em 1939 na Suíça, onde Barber se instalara especialmente para compor. Foi estreado pela Orquestra Sinfônica do Curtis Institute, na temporada 1939/1940, tendo como solista o violinista Herbert Baumel sob a regência de Fritz Reiner. É uma de suas obras mais conhecidas e um dos concertos mais executados do repertório sinfônico do século XX. Por ocasião da estreia, o compositor escreveu a seguinte nota para o programa: “O primeiro movimento – Allegro moderato – começa com um tema lírico anunciado pelo violino

PARA   O UVIR CD Barber – Adagio

for strings & Concerto for violin – New York Philharmonic Orchestra – Leonard Bernstein, regente – Isaac Stern, violino – Sony Classical – 1964 London Symphony Orchestra – André Previn, regente – Gil Shaham, violino | Acesse: fil.mg/bviolinolso PARA   A SSISTIR BBC Symphony

Orchestra – David Robertson, regente – Gil Shaham, violino Acesse: fil.mg/bviolinobbc PARA   L ER Barbara Heyman –

Samuel Barber and his music – Oxford University Press – 1992

sem qualquer introdução orquestral. Esse movimento tem o caráter de uma sonata mais do que a forma de um concerto. O segundo movimento – Andante – é introduzido por um longo solo de oboé. O violino entra com um tema contrastante e rapsódico e, em seguida, o oboé retoma a melodia inicial. O terceiro movimento, um perpetuum mobile, explora o caráter brilhante e virtuosístico do violino”.

RUBNER ABREU JÚNIOR Professor e orientador pedagógico da Fundação de Educação Artística, diretor do Grupo Oficina Música Viva.


FRANCISCO MIGNONE Sinfonia tropical 120 ANOS

Brasil, São Paulo, 1897

Filho de imigrantes italianos,

e a Rádio do Ministério da Educação

Francisco Mignone teve suas

e Cultura, além de lecionar regência

primeiras lições de música ainda

na Escola Nacional de Música.

criança, com o pai, Alfério Mignone,

Nessa fase, que duraria de 1929 até

competente flautista da Orquestra

aproximadamente 1960, Mignone

Municipal de São Paulo. Estudou piano,

comporia algumas de suas mais

flauta e composição no Conservatório

importantes obras e ganharia reputação

Dramático e Musical de São Paulo.

internacional como compositor e

Em 1920 foi agraciado com uma

regente – chegou a reger algumas

bolsa para prosseguir seus estudos

das mais importantes orquestras

na Europa. Ali estudou composição

norte-americanas e europeias.

com Vincenzo Ferroni, ex-aluno de Jules Massenet e renomado professor

A partir de 1960, Mignone

do Conservatório de Milão. Na Itália

afasta-se progressivamente do

compôs inúmeras obras, inclusive

envolvimento direto com o material

duas óperas. De volta ao Brasil,

de cunho nacionalista e parte para

em 1928, tornou-se professor de

a experimentação livre. Essa será

harmonia do Conservatório Dramático

sua terceira e última fase, em que

e Musical de São Paulo e amigo

chama atenção a diversidade de

íntimo de Mário de Andrade.

processos composicionais utilizados por ele na busca de um discurso

Terminava aí a sua primeira fase

universal sem, no entanto, perder

composicional, de caráter italiano,

de vista o colorido brasileiro.

para iniciar a segunda, de cunho nacionalista, sob forte influência

Em carta ao musicólogo Vasco Mariz,

do poeta paulistano. Em 1933

Mignone escreve: “Tudo se pode

transferiu-se para o Rio de Janeiro,

realizar em arte, desde que a obra

onde viria a dirigir o Teatro Municipal

traga uma mensagem de beleza e


16 min

1958

Brasil, Rio de Janeiro, 1986

deixe no ouvinte a vontade de querer ouvi-la mais vezes. Não acontece isso também nas outras artes?”. Considerado por Mário de Andrade como um dos maiores compositores

INSTRUMENTAÇÃO Piccolo,

2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, contrafagote, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, piano, cordas.

brasileiros de sua época, Francisco Mignone compunha uma música espontânea, de uma felicidade contagiante. A Sinfonia tropical, em um movimento, pertence ao final de sua fase nacionalista. Ao longo de seus quase vinte minutos de duração, a Sinfonia tropical se desenvolve em

PARA   O UVIR CD Francisco Mignone

– Maracatu de Chico Rei; Festa das Igrejas; Sinfonia Tropical – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – John Neschling, regente – BIS – 2005 PARA   L ER Bruno Kiefer –

Mignone: vida e obra – Editora Movimento – 1983

vários quadros curtos, quase como uma fantasia, com coloridos singulares e atmosferas contrastantes. A temática brasileira se apresenta na escolha do tema principal, de caráter nordestino, que volta e meia reaparece em diferente orquestração, como forma de ligação entre as diversas seções. Uma música exuberante, com orquestração requintada, na qual podemos perceber a mistura de arroubos sinfônicos à maneira de Villa-Lobos com o refinamento orquestral de Ottorino Respighi e certo primitivismo stravinskyano.

GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.


FERDE GROFÉ

31 min

Suíte Grand Canyon

1931

Estados Unidos, 1892

Assim como vários compositores

naquilo que genericamente acabava

norte-americanos da época, tais

recebendo a denominação de jazz.

como Aaron Copland, George Antheil e Henry Cowell, Ferde Grofé foi

Foi nessa época que Grofé compôs sua

arrebatado pela onda patriótica

mais famosa obra, a Suíte Grand Canyon,

que varreu os Estados Unidos nos

entre os anos de 1929 e 1931. Grofé era

anos 1930 e 1940. As preocupações

um excelente compositor e exímio

sociais e o temor de que os princípios

orquestrador. Soube, como ninguém,

democráticos estivessem em risco

dar substância e cores novas às

fizeram dos anos da Depressão e do

canções folclóricas dos Estados Unidos

período da Segunda Guerra Mundial

e edificá-las em uma linguagem

o momento em que o americanismo

musical que o povo norte-americano

musical conheceu o seu apogeu.

compreendia instantaneamente.

De repente, um novo mercado se abria para aqueles compositores que,

A Suíte foi estreada por Paul Whiteman

até então, haviam sido negligenciados:

e sua Orquestra no Studebaker Theater,

orquestras, regentes, companhias

em Chicago, em novembro de 1931.

de filmes, balés, estações de rádio e

Seus cinco movimentos, com títulos

grandes patrocinadores – todos estavam

sugestivos, buscam retratar um

em busca de uma música que evocasse a

dia no Grand Canyon. O primeiro

paisagem dos Estados Unidos e travasse

movimento, misterioso, intitula-se

uma comunicação direta com as massas.

Alvorada (Sunrise) e é em andamento

Nesse ambiente de entusiasmo nacional,

moderado. Um rulo nos tímpanos, um

as obras compostas em caráter folclórico

acorde agudo nas cordas e uma escala

evocavam, sempre, algum tema da

ascendente nos clarinetes abrem lugar

história ou da paisagem norte-americana.

para o canto dos pássaros, no flautim.

O oeste era o preferido da população,

Aos poucos toda a orquestra aparece

e os estilos musicais costumavam

executando o tema principal, como

oscilar entre o erudito e o popular,

num espetáculo de luz ao nascer do


125 ANOS

Estados Unidos, 1972

dia, em uma paisagem assombrosa. O segundo movimento, Deserto pintado (Painted desert), é o movimento lento. Com seu caráter hipnótico, é de uma orquestração refinadíssima. O famoso terceiro movimento, intitulado

INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 3 flautas,

2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, contrafagote, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, piano, celesta, cordas.

Na trilha (On the trail), inicia-se com uma curta introdução da orquestra, seguida de uma bela cadência do violino. Logo após temos, no oboé, o tema do cowboy descendo a ladeira em seu burrinho; seu caráter alegre e saltitante faz este movimento funcionar como o Scherzo da Suíte. As trompas preparam o início do quarto movimento, Crepúsculo (Sunset). Quase sempre com fragmentos temáticos em linhas descendentes, a orquestra estabelece o clima de uma noite tranquila que se descortina. O último movimento, Tempestade (Cloudburst), inicia-se

PARA   O UVIR CD Copland, Danzón

Cubano; Grofé, Grand Canyon Suite; Fernandez, Batuque; Guarnieri, Dansa Brasileira; Villa-Lobos, Bachianas Brasileiras No. 5; Revueltas, Sensemayá – New York Philharmonic – Leonard Bernstein, regente – Sony Classical – 1993 New York Philharmonic Orchestra – Leonard Bernstein, regente Acesse: fil.mg/ggrandcanyon PARA   L ER James Farrington –

Ferde Grofé: an investigation into his musical activities and works –Florida State University School of Music – 1985 (dissertação de mestrado)

calmo, como se estivéssemos em um sonho. Aos poucos ressurge o tema do primeiro movimento, respondido por um novo tema, nas cordas. Aos poucos, num colorido instrumental espetacular, uma incrível tempestade se forma em toda a orquestra. A obra termina com um final grandioso.

GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.


FOTO: EUGÊNIO SÁVIO


O HAUS MÜNCHEN E A ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

SE UNIRAM PARA HARMONIZAR AS SUAS NOITES VENHA JANTAR CONOSCO O HAUS MÜNCHEN ESPERA VOCÊ ANTES OU APÓS O CONCERTO PARA SABOREAR A MELHOR CARTA DE CERVEJAS DE BH E O MELHOR DA GASTRONOMIA ALEMÃ.

APRESENTANDO SEU INGRESSO NO DIA, VOCÊ PEDE UM PRATO E GANHA OUTRO PARA SEU ACOMPANHANTE.* *De igual ou menor valor.

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Orquestra Filarmônica de Minas Gerais Fabio Mechetti

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR REGENTE ASSOCIADO  Marcos

Arakaki

PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes – Spalla associado Ara Harutyunyan – Spalla assistente Ana Paula Schmidt Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Bojana Pantovic Dante Bertolino Joanna Bello Hyu-Kyung Jung Roberta Arruda Rodrigo Bustamante Rodrigo M. Braga Rodrigo de Oliveira

VIOLONCELOS Philip Hansen * Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emilia Neves Lina Radovanovic Robson Fonseca William Neres

SEGUNDOS VIOLINOS Frank Haemmer * Leonidas Cáceres *** Gideôni Loamir Jovana Trifunovic Luka Milanovic Martha de Moura Pacífico Matheus Braga Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch

FLAUTAS Cássia Lima * Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova

VIOLAS João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Juan Díaz Katarzyna Druzd Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina

* principal

CONTRABAIXOS Nilson Bellotto * André Geiger *** Marcelo Cunha Marcos Lemes Pablo Guiñez Rossini Parucci Walace Mariano

OBOÉS Alexandre Barros * Públio Silva *** Israel Muniz Moisés Pena CLARINETES Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Franco Alexandre Silva FAGOTES Catherine Carignan * Victor Morais*** Andrew Huntriss Francisco Silva

** principal associado

TROMPAS Alma Maria Liebrecht * Evgueni Gerassimov *** Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata TROMPETES Marlon Humphreys * Érico Fonseca ** Daniel Leal *** Tássio Furtado TROMBONES Mark John Mulley * Diego Ribeiro ** Wagner Mayer *** Renato Lisboa TUBA Eleilton Cruz * TÍMPANOS Patricio Hernández Pradenas*

GERENTE Jussan Fernandes INSPETORA Karolina Lima ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira ARQUIVISTA Ana Lúcia Kobayashi ASSISTENTES Claudio Starlino Jônatas Reis SUPERVISOR DE MONTAGEM Rodrigo Castro MONTADORES André Barbosa Hélio Sardinha Jeferson Silva Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar

PERCUSSÃO Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira HARPA Marcelo Penido **** TECLADOS Ayumi Shigeta *

*** principal assistente

BARBER e GROFÉ Editorial: Schirmer (M.S.C.) Representante exclusivo: Barry Editorial

**** músico convidado


GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fernando Damata Pimentel

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Angelo Oswaldo de Araújo Santos

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Andrade

SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel

Instituto Cultural Filarmônica

Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003

CONSELHO ADMINISTRATIVO PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman PRESIDENTE Roberto Mário Soares CONSELHEIROS Angela Gutierrez Berenice Menegale Bruno Volpini Celina Szrvinsk Fernando de Almeida Ítalo Gaetani Marco Antônio Pepino Marco Antônio Soares da Cunha Castello Branco Mauricio Freire Octávio Elísio Paulo Brant Sérgio Pena DIRETORIA EXECUTIVA DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira DIRETOR ADMINISTRATIVOFINANCEIRO Estêvão Fiuza DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez

MENSAGEIROS Bruno Rodrigues Douglas Conrado

EQUIPE TÉCNICA

EQUIPE ADMINISTRATIVA

JOVEM APRENDIZ Yana Araújo

GERENTE ADMINISTRATIVOFINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho

SALA MINAS GERAIS

GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães GERENTE DE RECURSOS HUMANOS ASSESSORA DE Quézia Macedo Silva PROGRAMAÇÃO MUSICAL ANALISTAS Gabriela Souza ADMINISTRATIVOS João Paulo de Oliveira PRODUTORES Paulo Baraldi Luis Otávio Rezende Narren Felipe ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO SECRETÁRIA Marciana Toledo EXECUTIVA Mariana Garcia Flaviana Mendes Renata Gibson Renata Romeiro ASSISTENTE ADMINISTRATIVA ANALISTA DE Cristiane Reis MARKETING DE RELACIONAMENTO ASSISTENTE DE Mônica Moreira RECURSOS HUMANOS Vivian Figueiredo ANALISTAS DE MARKETING E RECEPCIONISTA PROJETOS Meire Gonçalves Itamara Kelly Mariana Theodorica AUXILIAR ADMINISTRATIVO ASSISTENTE DE Pedro Almeida MARKETING DE RELACIONAMENTO AUXILIARES DE Eularino Pereira SERVIÇOS GERAIS Ailda Conceição Rose Mary de Castro

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia TÉCNICOS DE ÁUDIO E DE ILUMINAÇÃO Mauro Rodrigues Rafael Franca ASSISTENTE OPERACIONAL Rodrigo Brandão

FORTISSIMO março — nº 4 / 2017 ISSN 2357-7258 EDITORA Merrina Godinho Delgado EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale ILUSTRAÇÕES Mariana Simões FOTO DE CAPA Bruna Brandão O Fortissimo está indexado aos sistemas nacionais e internacionais de pesquisa. Você pode acessá-lo também em nosso site.


FOTO: ALEXANDRE REZENDE



FILARMÔNICA ONLINE WWW.FILARMONICA.ART.BR Concertos — abril

Olá, assinante! Iniciamos a Temporada 2017 com grandes concertos

DIAS 1 E 2, 18h FORA DE SÉRIE / VIVALDI

Vivaldi

DIAS 6 E 7, 20H30 PRESTO / VELOCE

e esperamos contar com a sua presença em cada um deles. Mas, caso você não possa comparecer a algum, lembre-se de doar o seu ingresso para o nosso programa INGRESSO SOLIDÁRIO. Ele permite o acesso de um estudante de música ao concerto, e sua cadeira estará sempre ocupada! Para doar, envie um e-mail para assinatura@filarmonica.art.br

Respighi Falla Dvorák

ou ligue para 3219-9009. Estamos prontos para

DIA 13, 20h30

assinaturas/area-do-assinante.

atendê-lo(la) de segunda a sexta, entre 9h e 18h. Saiba mais em: www.filarmonica.art.br/

LABORATÓRIO DE REGÊNCIA

Rachmaninov Dvorák Mahler

DIA 23, 11H JUVENTUDE / ERA UMA VEZ... O AMOR

Beethoven Tchaikovsky Bizet

DIAS 27 E 28, 20H30 ALLEGRO / VIVACE

Chabrier Proto Stravinsky

AMIGOS DA FILARMÔNICA Ao preencher a sua declaração de imposto de renda deste ano, não se esqueça de informar os dados do Instituto Cultural Filarmônica e o valor doado por você para o nosso programa. Só assim o benefício fiscal será concedido. Esses dados podem ser encontrados no recibo de doação que enviamos para o seu e-mail. Caso tenha dúvidas, estamos disponíveis através dos nossos canais de relacionamento. (31) 3219-9029 | amigos@filarmonica.art.br Saiba mais em: www.filarmonica.art.br/apoie/ amigos-da-filarmonica.

VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA

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para  melhor apreciar  um  concerto

PONTUALIDADE Seja pontual. Após o terceiro sinal as portas de acesso à sala de concertos serão fechadas.

APARELHOS CELULARES Não se esqueça de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho eletrônico. O som e a luz atrapalham a orquestra e o público. FOTOS  E  G RAVAÇÕES EM  ÁUDIO  E  V ÍDEO Não são permitidas durante os concertos.

CONVERSA O silêncio é o espaço da música. Por isso, evite conversas ou comentários durante a execução das obras.

APLAUSOS Deixe os aplausos para o final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

CRIANÇAS Não é recomendável a presença de menores de 8 anos nos concertos noturnos. Caso traga crianças, escolha assentos próximos aos corredores para que você possa sair rapidamente se elas se sentirem desconfortáveis.

TOSSE A tosse perturba a concentração. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

COMIDAS   E   B EBIDAS Não são permitidas no interior da sala de concertos.

Nos dias de concerto, apresente seu ingresso em um dos restaurantes parceiros e obtenha descontos especiais.

RUA PIUM-Í, 229

RUA JUIZ DE FORA, 1.257

RUA LUDGERO DOLABELA, 738

CRUZEIRO

SANTO AGOSTINHO

GUTIERREZ


COMUNICAÇÃO ICF

MANTENEDOR

PATROCÍNIO MÁSTER

APOIO INSTITUCIONAL

DIVULGAÇÃO

APOIO

Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil

REALIZAÇÃO

Sala Minas Gerais

Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 Belo Horizonte - MG (31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

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