Temporada 2017

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TEMPORADA

2017 1


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Às pessoas que amam a música e às que têm nos acompanhado ao longo de todos esses anos.

1


Desde 2015, os solistas que se apresentam com a Filarmônica na Sala Minas Gerais assinam esta parede, situada atrás do palco.

celebrações da temporada Kodály 50 anos de morte J. Stamitz 300 anos Mignone 120 anos Grofé 125 anos Telemann 250 anos de morte

FOTO: ALEXANDRE REZENDE

J. Antunes 75 anos Nunes Garcia 250 anos


sumário 10 Entrevista com Fabio Mechetti e músicos

26 Programação 2017 76 Orquestra Filarmônica 82 Fichas técnicas 84 Contato


F OTO : R AFAEL MOTTA



6

FOTO: BRU NA BRAN DÃO


A

l

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais chega à décima

l

temporada cercada pelo mais amplo reconhecimento.

l

A qualidade da formação transformou-se em mais um

emblema da cultura mineira, de modo a referir, no contexto nacional e no exterior, a conquista singular que a música de concerto alcançou em nosso Estado. Incentiva a excelência do desempenho a excepcionalidade do espaço para tanto criado, a partir do mais absoluto rigor técnico, pelo qual se assegurou a prodigiosa acústica da Sala Minas Gerais. Os aplausos se intensificam, a cada récita, e a Filarmônica devolve sempre ao entusiasmo do público motivos para que este a considere um patrimônio da arte e da cultura de um território tão rico em expressões admiráveis. Assim é que o Barroco Mineiro será lembrado, na temporada de 2017, quando a música do período Barroco estará em pauta, numa série especial do programa. O acervo de partituras setecentistas legado por mestres mineiros merece ser acessível aos ouvintes da atualidade. O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura viabilizam a atuação da Filarmônica e a manutenção de sua sala, na certeza de que, como disse o filósofo espanhol Miguel de Unamuno, uma orquestra tanto é prova de civilização quanto uma universidade.

ANGELO OSWALDO DE ARAÚJO SANTOS

Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais

7


E

stamos chegando ao décimo ano

Cultura e é capaz de impulsionar vários

de vida da nossa! Filarmônica,

setores da cadeia produtiva, estimulando a

desde o histórico concerto de fevereiro

própria economia do Estado. Às mais de

de 2008, início de um período virtuoso

60 mil oportunidades de trabalho criadas pela

para a música clássica em Belo Horizonte

atuação da Orquestra cabe ainda a somatória

e em nosso Estado. Cada um de vocês, de

de seu papel diplomático musical. Em vários

alguma forma, vem colaborando para a

concertos, a Filarmônica recebeu delegações

consolidação da Orquestra e, não tenham

oficiais de diversos países que vieram a

dúvidas, há muito que celebrar. Afinal, foram

Minas Gerais a fim de selar acordos nos

820 mil pessoas tocadas pela excelência

campos da pesquisa, do comércio, da geração

de nossos músicos e pela beleza do

de tecnologias. Os investimentos feitos, tanto

repertório nos 641 concertos já realizados.

pelo Governo do Estado como pela iniciativa

Alcançamos todas as regiões de nosso

privada, especialmente através das leis de

estado com a realização de memoráveis

incentivo Estadual e Federal, têm sido mais

concertos para milhares de pessoas, mas,

do que compensados pelos resultados já

fundamentalmente, plantamos a mensagem

entregues pela Orquestra Filarmônica de

do poder transformador da música. Por

Minas Gerais. E, certamente, mantidos os

isso, creio, quando a Filarmônica tocou nas

investimentos necessários à sua manutenção e

93 turnês por cidades mineiras, nas 27 turnês

à sua programação artística, nossa Orquestra

brasileiras e na turnê por cidades da Argentina

continuará a dar muitos outros frutos.

e Uruguai, os aplausos não eram apenas para O Termo de Parceria é o instrumento unindo

a Orquestra e sim para todas as Minas Gerais.

o órgão estatal parceiro, a Secretaria de Nosso estado, que já se destaca por tantas

Estado de Cultura, com a entidade privada

riquezas, se engrandece ainda mais com

responsável pela gestão da Orquestra, o

a Filarmônica, pelos prêmios que ela

Instituto Cultural Filarmônica. Coube-nos,

recebe, pelo reconhecimento da crítica e

em todos estes nove anos, a tarefa de zelar

acolhimento do público de todo o país. Com

por este programa cultural, e queremos

a Sala Minas Gerais, aberta para a temporada

reafirmar nossa disposição em colocar todas

de 2015, ampliamos ainda mais o potencial

as nossas capacidades e esforços no sentido

da Orquestra, passando Minas Gerais e,

de fazer com que nossos músicos exerçam

particularmente Belo Horizonte, a se

plenamente seu trabalho e a Orquestra

inserirem, definitivamente, no circuito

continue oferecendo música sinfônica sempre

nacional e internacional da música clássica.

crescente em qualidade e abrangência.

Aprendemos todos, ao longo dos anos, que

A você, assinante, nossos agradecimentos

o potencial de uma orquestra de excelência

pela confiança depositada em nosso

como a Filarmônica extrapola o âmbito da

trabalho. Esperamos que, ao examinar 8


FOTO: RAFAEL MOTTA

Diomar Silveira se dirige ao público no primeiro concerto da Temporada 2016.

a bela programação contida neste

a entrega de resultados à sociedade. O

caderno, não tenha dúvida em renovar

compromisso que assumimos, em 2008,

sua assinatura. A você que ainda

se renova a cada ano no sentido de zelar

não é nosso assinante, convidamos a

por nossa Filarmônica, patrimônio cultural da

analisar cuidadosamente o guia e ver

maior relevância para o Estado de Minas Gerais.

as vantagens do sistema de assinaturas

Reafirmamos, igualmente, nossa disposição

com as informações necessárias para se

com uma administração que se pauta por

tornar membro desta crescente família

princípios éticos fundamentais no trato

Filarmônica. Se, entretanto, não desejar

da coisa pública, garantindo eficiência,

adquirir um pacote de assinaturas, não

economicidade e transparência no uso dos

há problema, pois os ingressos avulsos

recursos, tanto públicos como privados,

poderão ser comprados diretamente na

que nos são confiados.

bilheteria da Sala Minas Gerais ou em nosso site, a partir de fevereiro de 2017.

Parabéns a todos!

Seguiremos, como no início de nossas

DIOMAR SILVEIRA, Diretor Presidente

atividades, tendo a excelência como guia de

Instituto Cultural Filarmônica

nossas ações e, como missão fundamental, 9


entrevista

FilarmĂ´nica no tempo

10


pela concepção artística da Filarmônica;

Grande Teatro do Palácio das Artes. Após

o regente associado Marcos Arakaki, que

meses de intenso trabalho, músicos e

entrou para o grupo musical em 2011;

público viam um sonho tornar-se realidade

o gerente da Orquestra desde 2007,

com o primeiro concerto da primeira

Jussan Fernandes; os músicos, por ordem

temporada de nossa! Orquestra. Agora,

cronológica de entrada na Filarmônica,

em 2017, a Filarmônica realiza sua décima

Luka Milanovic (Sérvia) e Martha de Moura

temporada de concertos. Uma data tão

Pacífico (Brasil/MG), ambos de 2008;

significativa traz, além do convite à sua

Rommel Fernandes (Brasil/MG), de 2009;

celebração, o desejo de olhar o passado

Nilson Bellotto (Brasil/SP), de 2010; Camilla

e tentar saber mais sobre a trajetória

Ribeiro (Brasil/PA), de 2011; Fabio Ogata

desta Orquestra. Para tanto, foi feita uma

(Brasil/SP), de 2012; Jonatas Bueno (Brasil/SP),

entrevista conjunta, em agosto de 2016,

de 2013; Tássio Furtado (Brasil/RS), de 2014;

com os seguintes convidados: o regente

Joanna Bello (Venezuela), de 2015, e

Fabio Mechetti, responsável, desde 2007,

Felix Drake (Alemanha), de 2016.

FOTO: RAFAEL MOTTA

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008,

11


2008

MAESTRO, O INÍCIO DA ORQUESTRA ACONTECEU

como em quase todo o mundo, colocou

EXATAMENTE COMO HAVIA SIDO PLANEJADO?

um desafio ao mesmo tempo intimidante e extremamente excitante de se construir

FABIO MECHETTI • Todo o processo de

algo de impacto, não só momentâneo, mas

organização e planejamento para o início

duradouro. Assim, toda a organização da

das atividades da Orquestra começou nos

Orquestra, sua composição, regulamento,

primeiros meses de 2007, ou seja, um ano

estrutura administrativa, orçamento etc.,

antes do concerto inaugural. Na época, a

foram cuidadosamente estudados dentro de

intenção era a de se transformar a Sinfônica

um modelo que propiciasse uma iniciativa

de Minas Gerais, instituída como corpo

de sucesso. Todos os cuidados foram

estável e estatal da Fundação Clóvis Salgado,

tomados, desde questões técnicas, legais

em uma organização da sociedade civil de

e orçamentárias, até a montagem do corpo

interesse público, ou seja, de administração

orquestral em si. Embora o tempo tenha

não governamental. Essa proposta, por

sido muito limitado, conseguimos, através

razões diversas, não seduziu uma boa parte

de audições por todo o Brasil, Estados Unidos

dos músicos da Sinfônica, que optaram por

e Europa, montar um grupo que desde seu

se manterem dentro do esquema tradicional.

primeiro ensaio se mostrou com um rico

Com isso, o Governo de Minas Gerais

potencial artístico.

decidiu organizar uma nova orquestra. Essa oportunidade única, não só no Brasil

VOCÊS, MARTHA E LUKA, POR CAMINHOS DIFERENTES, CHEGARAM AO PRIMEIRO ENSAIO DA FILARMÔNICA, NO DIA 11 DE FEVEREIRO DE 2008. O QUE OS MOTIVOU A QUERER PARTICIPAR DE UMA ORQUESTRA EM FORMAÇÃO?

LUKA • Eu participei da audição em 2007,

em Belgrado, pensando que era mesmo uma boa oportunidade para fazer o trabalho para o qual estudei; ao mesmo tempo, eu sempre quis conhecer e morar num país tropical. Eu sentia que ganharia experiência FOTO: RA FAEL MOTTA

profissional, mas também pessoal. Penso que é na dificuldade e no desconhecido que crescemos. Então, vir pra cá representava uma chance de viver a aventura de aprender uma língua estrangeira, na fonte, absorvendo Fabio Mechetti, Campos do Jordão, 15 de julho de 2008.

seus usos e costumes.

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F OTO : R AFAE L MOT TA

MARTHA • Eu venho da Sinfônica e o que

me motivou a participar de uma nova orquestra foram a qualidade artística e as condições de trabalho. O projeto da nova orquestra visava a excelência, colocar-se

Martha de Moura Pacífico, Campos do Jordão, 15 de julho de 2008.

em nível internacional. Quando o Luka e os demais violinistas chegaram da Europa, eu já acreditava que estava participando da

triângulo afinado e acabamos tendo que

construção de uma grande orquestra.

importar. Em seguida, comprou-se um jogo de tímpanos e, logo depois, alguns contrabaixos.

JUSSAN, VOCÊ É RESPONSÁVEL PELO INSTRUMENTAL DA ORQUESTRA. MESMO

E INSTRUMENTOS COMO VIOLINOS, FLAUTAS ETC.?

ENTRANDO EM SUA DÉCIMA TEMPORADA, AINDA FALTAM ALGUNS INSTRUMENTOS

JUSSAN • Na realidade, é como se esses

À FILARMÔNICA. QUAL FOI O PRIMEIRO

instrumentos fossem parte do músico.

INSTRUMENTO COMPRADO?

É ele quem escolhe e investe no instrumento que vai acompanhá-lo em sua carreira.

JUSSAN • Na verdade, os primeiros

Mas as orquestras, geralmente, fornecem

instrumentos que compramos foram três

os instrumentos de percussão, as harpas, os

triângulos para a percussão. Parece simples,

teclados, alguns instrumentos da seção das

né? Mas não é. É muito difícil conseguir um

madeiras, como o contrafagote, o clarone, a flauta em sol, o corne inglês; nos metais, as tubas wagnerianas, a própria tuba, trompete, piccolo, enfim, é importante uma orquestra ter um pouco desse instrumental. Aos poucos temos conseguido equipar a Filarmônica. Já temos os pianos, o cravo... MAS ESSAS SÃO COMPRAS RECENTES.

FOTO: ALEXAND RE LOP ES

COMO FOI NO INÍCIO?

JUSSAN • Em 1995, o então presidente da

Fundação Clóvis Salgado, Eduardo Álvares, havia conseguido aprovar um projeto de manutenção de orquestra junto à Funarte e, com isso, a Orquestra Sinfônica de

Jussan Fernandes, Turnê Estadual Itabira, 26 de julho de 2008.

Minas Gerais, que já possuía boa parte de

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seu instrumental, comprou duas harpas,

poderíamos chegar e o que poderíamos

dois pianos, celesta, seis contrabaixos,

realmente fazer acontecer. A primeira

contrafagote, requinta, clarone, flauta em sol,

apresentação da Orquestra, com a Nona

tímpanos e mais alguns instrumentos. Na

de Beethoven, estou seguro, estabeleceu

criação da Filarmônica, o Palácio das Artes

um marco na história da música sinfônica

nos apoiava emprestando os instrumentos

mineira e um patamar sem precedentes para

e nos solicitava, como contrapartida, a

justificar a criação de uma nova orquestra e

manutenção de seu instrumental, algo que

dos investimentos a ela atribuídos. O público

é custoso e fundamental. Isso serviu para

ovacionou a nova orquestra e, creio, desde

que a Filarmônica tivesse tempo para a

aquele momento criou-se um vínculo direto

compra de seus próprios instrumentos.

entre ouvintes e músicos, que se expandiu ainda mais nos anos subsequentes.

FALTAM MUITOS? MARTHA, O QUE FICOU GUARDADO EM VOCÊ JUSSAN • A compra de instrumentos é uma

DESSE PRIMEIRO ANO DA FILARMÔNICA?

constante em uma orquestra. Já estamos em torno de 80% dos itens básicos necessários

MARTHA • Foi uma temporada bem

à percussão. Vamos precisar de contrabaixos,

motivadora. Todos tínhamos o mesmo

as tubas wagnerianas e mais alguns outros.

ideal de construir uma grande orquestra.

O mais desafiador é mesmo o órgão.

E, pela primeira vez em BH, mostramos ao público uma temporada com um repertório

MAESTRO, EM 2008, PELA PRIMEIRA VEZ,

diferenciado, além de termos participado

JÁ EM FEVEREIRO FORAM APRESENTADOS

de dois festivais importantes, o Festival

AO PÚBLICO TODOS OS CONCERTOS DO ANO,

Internacional de Música Colonial Brasileira

COM DATA, LOCAL, REPERTÓRIO E CONVIDADOS.

e Música Antiga (Juiz de Fora) e o Festival

FORAM REALIZADAS 39 APRESENTAÇÕES NA

Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

CAPITAL E NO INTERIOR, PARA UM PÚBLICO DE 60.261 PESSOAS, E INTERPRETADAS 68 OBRAS

E PARA VOCÊ, LUKA?

DE 51 COMPOSITORES, 16 DELES BRASILEIROS. EM UM ANO DE TANTOS ENCONTROS

LUKA • No geral, 2008 tinha o ar do novo,

FUNDAMENTAIS (E FUNDADORES), ALGUMA

de juventude. A grande maioria dos músicos

RECORDAÇÃO ESPECIAL FICOU NA MEMÓRIA?

tínhamos entre vinte e trinta anos. Aí, você pode imaginar, as turnês eram mais joviais,

FABIO MECHETTI • O primeiro encontro foi

incluindo brigas de travesseiros dentro do

muito marcante, pois estávamos, naquele

ônibus (risos). Lembro da vinda do solista

dia, descobrindo o potencial da Orquestra,

Corey Cerovsek. Ele trouxe um Stradivarius

ao mesmo tempo que projetávamos aonde

e eu, em minha inocência, no intervalo,

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era como um neném aprendendo a andar, tentando, ajustando, acertando e errando. Foi um começo divertido e difícil. Quando penso bem, foi na raça de todos, mas F OTO : ALEXANDR E LO PES

principalmente do Fabio e do Diomar, que esse projeto decolou e virou o que é hoje.

2009

ROMMEL, EM 2008 VOCÊ TRABALHAVA FORA DO BRASIL, APRESENTANDO-SE COM IMPORTANTES ORQUESTRAS, ESPECIALMENTE

Luka Milanovic, Turnê Estadual Ouro Preto, 8 de novembro de 2008.

NOS ESTADOS UNIDOS. O QUE O MOTIVOU A TENTAR AS AUDIÇÕES DA FILARMÔNICA?

simplesmente pedi a ele que me deixasse ROMMEL • Em 2008 estourou a grande

vez que toquei esse instrumento dos sonhos.

crise nos Estados Unidos, afetando todos

Foi um ano no qual aprendi, cresci e vivi

os setores da economia e da cultura.

muito. Também o grupo orquestral convivia

Diversas orquestras norte-americanas

entre si pela primeira vez. Um terço da

reduziram seus efetivos ou mesmo

orquestra éramos estrangeiros e de vários

encerraram suas atividades. Eu até

cantos do mundo. Ou seja, as diferenças

tinha a intenção de permanecer por

culturais não deixavam os dias passarem

lá, mas, em vista dessa situação – e,

em branco, sem algum novo caso cômico ou

ao mesmo tempo, ao ter notícias do

ridículo que ilustrasse esse descompasso.

projeto para criar uma orquestra de alto

O Instituto Cultural Filarmônica, que hoje

nível em meu país e estado de origem –,

é uma máquina sólida e bem estruturada,

senti que era o momento de retornar.

FOTO: PAULO LACERDA

tocá-lo. Enfim, ele deixou, e foi a primeira

Rommel Fernandes, Grande Teatro do Palácio das Artes, 18 de agosto de 2009. 15


O QUE FICOU PARA VOCÊ DESSA TEMPORADA?

ROMMEL • Foi marcante pra mim a

oportunidade de tocar lado a lado com solistas de nível internacional que até então eu só tinha assistido da plateia ou ouvido em gravações, como Shlomo Mintz, Elmar Oliveira, Antonio Meneses,

2010

FOTO: RAFAEL MOTTA

Fábio Zanon e Arnaldo Cohen. COM APENAS DOIS ANOS, A FILARMÔNICA PERCORREU GRANDE PARTE DO NORTE E NORDESTE DO PAÍS – AMAZONAS, BAHIA, Nilson Bellotto, Concertos para a Juventude, 23 de maio de 2010.

CEARÁ, PARÁ, PARAÍBA, PERNAMBUCO, RIO GRANDE DO NORTE. UM GRANDE PASSO PARA UMA ORQUESTRA RECÉM-CRIADA. VOCÊ, NILSON, FEZ SUA AUDIÇÃO PARA A

orquestra que se tornava, para além de

FILARMÔNICA AOS DEZENOVE ANOS, QUANDO

Belo Horizonte e do interior de Minas Gerais.

AINDA ERA ESTUDANTE. A FILARMÔNICA CRESCIA E VOCÊ TAMBÉM. COMO FOI VIVER

NAQUELE ANO FORAM 45 CONCERTOS

ESSAS TRANSFORMAÇÕES? EXISTE ALGUM

EM BH, 13 PELO INTERIOR DO ESTADO E

MOMENTO DECISIVO DAQUELE ANO?

12 NA TURNÊ NACIONAL.

NILSON • O ano de 2010 foi um divisor de

NILSON • Agenda de grande orquestra!

águas na minha carreira. Recém-chegado

E veja que, além das apresentações nos

a uma orquestra profissional, com uma

mais tradicionais teatros do Norte e do

temporada desafiadora pela frente, tudo era

Nordeste do Brasil, por uma semana fomos

novidade para mim e também para muitos dos

residentes na Sala São Paulo. Ali, onde a

meus colegas. Logo no primeiro mês, recebi o

acústica também é ideal, foi possível sentir

convite do maestro Fabio Mechetti para tocar

tudo aquilo que a Filarmônica, que nós

em maio o Concerto para contrabaixo nº 2,

éramos realmente capazes de fazer juntos.

de Bottesini, com a Filarmônica, em uma

Desde o primeiro ensaio na Sala São Paulo,

apresentação de domingo. Essa foi a minha

quando tocávamos as Danças Sinfônicas

estreia como solista. Definitivamente um

de Rachmaninov, notei grande parte dos

dia de que sempre me lembrarei. E acho

músicos sorrindo, impressionados com a

que 2010 foi, principalmente, um momento

sonoridade da Orquestra, inclusive eu.

único para a Filarmônica mostrar a grande

Nessa temporada tão simbólica, ainda

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recebemos o prêmio de Melhor Grupo

constante e crescente da Orquestra, onde

Musical Erudito pela Associação Paulista

eu aprendi e cresci muito também. Fico

de Críticos de Artes, um importante

extremamente feliz de ver tudo o que a

reconhecimento ao enorme potencial

Filarmônica tem conquistado, e sei que

daquele grupo em nítida e rápida evolução.

isso é a colheita de muitos anos de dedicação para um trabalho sério e de excelência.

CAMILLA, VOCÊ VEM DE BELÉM DO PARÁ, CIDADE QUE HÁ MUITOS ANOS MOVIMENTA A CENA

MAESTRO, O ANÚNCIO DA CONSTRUÇÃO DE

ERUDITA NACIONAL, FORMANDO NOVOS MÚSICOS

UMA SALA PARA A FILARMÔNICA TAMBÉM

EM SEU CONSERVATÓRIO E GUARDANDO UM

ACONTECEU EM 2011. QUE TIPO DE SENTIMENTO

DOS MAIORES FESTIVAIS DE ÓPERA DO PAÍS.

ISSO TROUXE PARA O GRUPO ORQUESTRAL?

DEPOIS VOCÊ SE MUDA PARA SÃO PAULO E, POSTERIORMENTE, MINAS GERAIS. VOCÊ,

FABIO MECHETTI • Para nós, músicos e

MESMO DE LONGE, JÁ OBSERVAVA A FILARMÔNICA.

técnicos, representou a possibilidade da

QUE ORQUESTRA VOCÊ ENCONTROU EM 2011?

realização de um sonho de vários anos. Toda grande orquestra necessita de seu próprio

CAMILLA • Antes mesmo de me mudar para

espaço, onde ela possa trabalhar seu som,

Belo Horizonte pude conhecer e tocar com a

seu repertório, sua identidade. A ousadia do

Filarmônica como musicista de cachê e posso

Governo do Estado em nos dar uma sala de

dizer que, de primeira, me surpreendi com o

concertos de nível mostrou também a confiança

que vi por aqui. Até então o cenário musical

que a sociedade mineira havia colocado

no Brasil era concentrado no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde estavam as principais orquestras brasileiras. Quando cheguei, me impressionaram a estrutura e organização e, principalmente, a qualidade musical da orquestra. O dia 8 de julho de 2011 foi o meu primeiro como nova integrante da Orquestra. Lembro-me bem dessa data, pois era véspera do meu aniversário e, pra mim, foi um presente ter vindo pra cá. E VOCÊ AINDA É A CAÇULA DA SEÇÃO DE VIOLONCELOS...

CAMILLA • É verdade. E nesses anos que

passaram, percebi um amadurecimento

FOTO: RAFAEL MOTTA

2011

Camilla Ribeiro, Grande Teatro do Palácio das Artes, 22 de setembro de 2011.


na qualidade da Filarmônica e naquilo que ela

eixo Rio-São Paulo e traz destaque à Orquestra

podia trazer de benefícios adicionais à cultura e

e ao Estado em âmbito internacional. Temos

economia mineiras. Confirmou-se, desde aquele

consciência dos desafios que isso representa

momento, o posicionamento da Filarmônica

e absoluto senso de dever sobre o fato de que

e de sua Sala como mais um polo musical de

tanto a Filarmônica de Minas Gerais quanto

alta relevância no panorama cultural da cidade,

a Sala foram visionários investimentos

do estado e do país. A Sala Minas Gerais, hoje

que repercutirão por muito tempo no

considerada uma das melhores da América

desenvolvimento econômico do Estado e

Latina, desvia a concentração de influência do

na evolução cultural da sociedade mineira. FABIO OGATA, VOCÊ É TROMPISTA, E MUITOS DIZEM QUE A TROMPA É UM DOS INSTRUMENTOS MAIS DIFÍCEIS DE UMA ORQUESTRA. COMO VOCÊ ENCARA O DEVER E OS DESAFIOS ARTÍSTICOS DE UM GRUPO QUE TEM TAMBÉM O PAPEL DE REPRESENTAR O SEU POVO?

FABIO OGATA • Como instrumentista de

uma grande orquestra como a Filarmônica, tenho a certeza de que o ofício de qualquer músico em um grupo como esse é uma tarefa difícil e maravilhosa ao mesmo tempo. De fato, a atuação da trompa na orquestra é trabalhosa por diversos fatores técnicos e, entre eles, o fato de ser um instrumento no qual se exige a habilidade de transportar (ler em uma tonalidade e tocar em outra). Há também o fato de o instrumento ter uma grandiosa extensão, chegando a quatro oitavas e diferentes timbres que combinam FOTO: ADRIANO BASTOS

muito bem com praticamente todos os instrumentos de cordas. As trompas podem atuar de forma expressiva e delicadamente em conjunto com as madeiras, mas, quando necessário, também devem atuar de forma incisiva e brilhante com os metais.

Fabio Ogata, Grande Teatro do Palácio das Artes, 26 de julho de 2012.

Essa versatilidade é utilizada por muitos

18

2012


compositores como elo entre as famílias de

belo que me emocionei e percebi que havia

instrumentos, e a rica série harmônica da

realizado muito mais do que o sonho de ser

trompa produz um tipo de som único, fator

um músico profissional: eu havia me tornado

primordial para um músico se apaixonar

parte de um grande sonho coletivo chamado

pelo instrumento. Quando ingressei na

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Orquestra, em 2012, me lembro de concertos belos e desafiadores, apresentados em

A FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS FOI CONVIDADA

diferentes lugares, e que público, crítica e

A ENCERRAR AS TEMPORADAS DO MOZARTEUM

nós mesmos ficamos orgulhosos de ser e

ARGENTINO (BUENOS AIRES, ROSÁRIO

ter a Filarmônica de Minas Gerais. Naquele

E CÓRDOBA) E DO CENTRO CULTURAL DE

ano, tocamos a Rapsódia sobre um tema de

MÚSICA DO URUGUAI, NO TEATRO SOLÍS,

Paganini, de Rachmaninov; A Grande Páscoa

DE MONTEVIDÉU, QUE ENTÃO CELEBRAVA OS

Russa, de Rimsky-Korsakov; a Quinta Sinfonia,

SETENTA ANOS DA INSTITUIÇÃO. PARA A CRÍTICA

de Prokofiev; recebemos o prestigioso

MARGARITA POLLINI, DO JORNAL ÁMBITO

compositor e regente Krzysztof Penderecki,

FINANCIERO (ARGENTINA), A FILARMÔNICA DE

tocamos obras de Mahler e Wagner, com

MINAS GERAIS LHE PARECEU “UM AUTÊNTICO

solos do barítono Paulo Szot que são de

MILAGRE, EM QUE SE COMBINAM A PRECISÃO

difícil execução e extrema beleza. Estes,

E DISCIPLINA DAS MELHORES ORQUESTRAS

no Palácio das Artes. Recordo-me com

EUROPEIAS COM A EXPRESSIVIDADE E O FOGO

alegria da Sétima Sinfonia de Shostakovich,

DOS MÚSICOS LATINO-AMERICANOS”. OLHANDO

“Leningrado”, executada no Festival

EM RETROSPECTIVA, MAESTRO MECHETTI,

Internacional de Inverno de Campos do Jordão,

COMO O SENHOR AVALIA ESSE MOMENTO EM

e da memorável execução de La Valse, de

QUE A FILARMÔNICA SE AVENTUROU PARA

Ravel, no Festival Internacional de Música

ALÉM DAS FRONTEIRAS DO BRASIL?

Colonial Brasileira e Música Antiga, em Juiz de Fora. Momentos assim me fizeram

FABIO MECHETTI • Foi a constatação de que

descobrir quão trabalhosa é a labuta de ser

tínhamos, em Minas Gerais, mesmo depois

músico de uma grande orquestra e também

de parcos quatro anos de trabalho, uma

quão maravilhoso é sentir o resultado final

orquestra que podia se comparar com as

do grupo e o retorno do público. Confesso

melhores do mundo. Nós tocamos para um

que já executei dezenas de vezes a Abertura

público exigente, em alguns dos teatros

de O Guarani, de Carlos Gomes, porém,

mais importantes do mundo, e todos nos

em 2012 houve uma sensação especial:

receberam com surpresa e depois com

a de executá-la no Teatro Colón, em

grande admiração pelo trabalho de qualidade

Buenos Aires, na Argentina. Naquele exato

que apresentamos. Ficamos muito orgulhosos

momento dos acordes iniciais, o som que

por levar o nome de Minas Gerais para fora

eu ouvi da Orquestra era tão poderoso e

do Brasil e mostrar o que de melhor nossa

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cultura tem a oferecer. A reação do

dos bicentenários de Richard Wagner

público argentino e uruguaio, e as críticas

e Giuseppe Verdi. Houve performances

da imprensa especializada, deram respaldo

grandiosas de solistas renomados como

ao Governo, no sentido de comprovar o

Antonio Meneses e Conrad Tao. Foi um prazer

acerto das decisões tomadas anos antes,

participar da celebração dos 100 anos de

com relação à criação de um grupo

Britten com a peça Concerto para piano,

orquestral de excelência, para o orgulho

executada também na Sala São Paulo, na

dos mineiros e brasileiros.

minha cidade natal. Meu sonho se tornou e se torna realidade a cada repertório!

NO FINAL DE 2012, A FILARMÔNICA TAMBÉM RECEBEU O PRÊMIO CARLOS GOMES DE MELHOR

DENTRE SUAS EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

ORQUESTRA BRASILEIRA E JÁ ACUMULAVA A

ESTÃO SEU TRABALHO EM ORQUESTRAS JOVENS

EXECUÇÃO DE 360 OBRAS PARA UM PÚBLICO

E DE CÂMARA. PENSANDO NA FORMAÇÃO DO

DE 412 MIL PESSOAS. COMO ERA A ORQUESTRA

MÚSICO ERUDITO, QUE IMPORTÂNCIA ADQUIREM

QUE VOCÊ ENCONTROU EM 2013, JONATAS?

ESSES GRUPOS MUSICAIS?

JONATAS • Antes, eu trabalhava na Orquestra

JONATAS • As orquestras jovens são de

de Câmara da USP e, após o processo de

grande importância na carreira do músico

audição, entrei como Principal Assistente

profissional, pois proporcionam a este suas

dos Clarinetes. Ou seja, eu não era mais um

primeiras experiências como integrante

mero espectador da qualidade orquestral

de um grupo musical, dando suporte ao

da Filarmônica. A responsabilidade sobre essa qualidade estava agora também na minha atuação. Havia um clima alegre e de muita expectativa, sentimentos derivados da turnê internacional na América do Sul e do início das obras da Sala Minas Gerais. Fui envolvido num misto de ansiedade e adrenalina e tive a felicidade de encontrar um ambiente de amizade e solidariedade, um grupo cordial e unido. Lembro-me até hoje das incessantes horas de estudo para execução do meu primeiro programa como Primeiro Clarinete, a peça O Pássaro de Fogo, de Igor Stravinsky. Tudo era diferente em relação às minhas experiências anteriores. E o ano de 2013 foi marcado pelas celebrações

FOTO: NETUN LI MA

2013

Jonatas Bueno, Concertos para a Juventude, 17 de novembro de 2013.


aprimoramento de sua formação para F OTO : MAR IANA G AR CIA

ingresso em grandes orquestras. Nelas, o músico tem a possibilidade de desenvolver fatores de performance e também técnicos, como a disciplina e a responsabilidade necessárias a uma Tássio Furtado, Ensaio Experimental na Sala Minas Gerais, 13 de novembro de 2014.

rotina profissional; o contato com o repertório tradicional da música erudita; a habilidade de se afinar com os diversos

nosso país: ter uma sala de concertos

naipes que compõem a orquestra; a

feita especialmente para uma orquestra é

capacidade de distinguir a intensidade do

de fato algo de muita importância. Assim,

seu som no grupo; a postura correta não

desde os primeiros testes na Sala, e já no

apenas para atender ao seu desempenho

primeiro dia, foi possível perceber que

individual, mas ao resultado do que soa

estávamos em uma das melhores salas

no todo. Logo, é evidente a significância

de concertos do mundo e tínhamos um

da orquestra jovem como prática musical

trabalho desafiador pela frente. Em uma

no crescimento do músico profissional,

acústica perfeita como a da Sala Minas Gerais,

mostrando a relevância de sua atuação

onde se escuta tudo, nunca é necessário

como participante de uma orquestra.

forçar o som e é possível se fazerem notar as mais minuciosas nuances. Apesar de

2014

O SOM DO GRUPO E DA ORQUESTRA É TAMBÉM

desafiador, é incrivelmente gratificante

IMPACTADO PELO ESPAÇO ONDE SE TOCA.

fazer música aqui.

TÁSSIO, VOCÊ ENTROU PARA O NAIPE DE TROMPETES DA FILARMÔNICA EM 2014,

FINALMENTE, NO DIA 27 DE FEVEREIRO DE

JUSTAMENTE NO PERÍODO DE TRANSIÇÃO PARA

2015, ACONTECE O PRIMEIRO CONCERTO NA SALA

A SALA MINAS GERAIS. COMO FOI A ADAPTAÇÃO

CONSTRUÍDA PARA A FILARMÔNICA. O SENHOR,

PARA A ACÚSTICA DO NOVO ESPAÇO?

MAESTRO MECHETTI, ALI NO PÓDIO, O QUE VIU?

TÁSSIO • Bom, primeiro eu fiquei muito

FABIO MECHETTI • Não foi tanto o que vi,

feliz por ter sido aprovado na audição

mas o que ouvi. De repente, a Filarmônica

para tocar na Filarmônica, em 2014.

soou duas vezes maior, todo o seu potencial

Estar em uma grande orquestra, com

foi revelado, todo um trabalho de oito

certeza, faz parte dos sonhos de muitos

anos se viu coroado por uma Sala cuja

jovens na nossa profissão, e comigo não

personalidade reflete aquela que queremos

foi diferente. Além disso, nesse mesmo

implementar na Filarmônica: qualidade,

ano, eu tinha consciência de que acontecia

diversidade, flexibilidade, eficiência.

um marco histórico no cenário musical de

Orgulho sem ostentação.

21

2015


conciliação, do ato de colocar-se em acordo. E todos, músicos e público, são envolvidos nesse momento mágico de realizar algo maravilhoso, F OTO : ALEXANDR E R EZ ENDE

profundo e belo que é a música. Em muitas

Joanna Bello, Sala Minas Gerais, 26 de setembro de 2015.

oportunidades, nos lugares mais diversos, tive a chance de viver uma orquestra como exemplo do possível, do que se pode alcançar se nos colocamos todos de acordo e nos decidimos a conquistar aquilo que nos transcende como indivíduos. Uma orquestra é capaz de semear Cultura. Quando escutamos uma orquestra,

É COMUM TRATARMOS, AQUI, DO UNIVERSO

recebemos informações novas em todos os

DE UMA ORQUESTRA, MAS POUCO SE FALA

níveis, sonoro, visual e intelectual. Ouvimos

DAS ORQUESTRAS NO UNIVERSO. JOANNA,

falar de pessoas, às vezes ainda desconhecidas,

O EL SISTEMA, NA VENEZUELA, FOI SEU PONTO

como Stravinsky, Cole Porter ou Francisco

DE PARTIDA PARA O MUNDO MUSICAL. DEPOIS,

Mignone; termos como fagote, suíte, poema

FALANDO ESSA LINGUAGEM UNIVERSAL, VOCÊ

sinfônico. Enfim, todos esses estímulos nos

ESTEVE EM VÁRIOS PAÍSES E CRIOU DIFERENTES

despertam o desejo de conhecer mais. Uma

LAÇOS COM AS PESSOAS COM AS QUAIS

orquestra é capaz de semear a alegria, e não

CONVIVEU, CHEGANDO À FILARMÔNICA

creio que haja alguém que possa escapar a

EM 2015. O QUE UMA ORQUESTRA, EM

esse efeito. Mesmo diante das obras mais

QUALQUER LUGAR, É CAPAZ DE SEMEAR?

solenes, escuras ou estranhas, a música de uma orquestra nos transmite inumeráveis emoções. A música é o alimento da alma, e uma orquestra

de semear a ideia de harmonia, no sentido da

é o produtor, por excelência, desse alimento.

FOTO: ANDRÉ FOSS ATI

JOANNA • Creio que uma orquestra é capaz

Marcos Arakaki, Clássicos no Parque, Lagoa do Nado, 17 de abril de 2011.


F OTO : BR UNA BR ANDÃO

Felix Drake, Sala Minas Gerais, 23 de junho de 2016.

2016

NAS REDES SOCIAIS DA FILARMÔNICA,

A regularidade dessas atividades, ao longo

ESPECIALMENTE APÓS CONCERTOS PARA

dos anos, tem gerado números impactantes

PÚBLICOS QUE RARAMENTE OU NUNCA FORAM

de concertos, de público, de estreias de

A UM CONCERTO, DE FATO NOS DEPARAMOS

obras brasileiras, de trabalho conjunto com

COM MENSAGENS CARREGADAS DE EMOÇÕES

alunos da Escola de Música da Universidade

POSITIVAS. MAESTRO ARAKAKI, O SENHOR JÁ

do Estado de Minas Gerais, que colaboram

CONDUZIU A FILARMÔNICA EM 153 CONCERTOS,

conosco nos Concertos Didáticos. Enfim,

114 DELES DEDICADOS À FORMAÇÃO DE PÚBLICO.

há uma somatória de esforços e uma grande

COMO O SENHOR AVALIA ESSE TRABALHO?

satisfação em nosso trabalho.

MARCOS ARAKAKI • Participar dessas

O RITMO DAS TURNÊS ESTADUAIS, CERCA DE

atividades regulares da Orquestra, visando a

DEZ AO ANO, FOI ABALADO PELA CRISE EM 2016.

formação de plateias e fomento educacional,

MESMO ASSIM, A FILARMÔNICA ESTEVE EM CINCO

tem sido uma experiência muito gratificante.

CIDADES. FELIX, EM SEU PAÍS, A ALEMANHA,

Sempre acreditei nesse formato de temporada,

A POPULAÇÃO ESTÁ COTIDIANAMENTE EM

em que, além dos concertos de série,

CONTATO COM A MÚSICA CLÁSSICA, E ISSO HÁ

os concertos de formação tivessem um

SÉCULOS. NÃO É, AINDA, O CASO DO BRASIL.

expressivo espaço na agenda. Seguramente

E VOCÊ PARTICIPOU DE TURNÊS A CIDADES

a Filarmônica de Minas Gerais é a orquestra

ONDE MUITAS PESSOAS VIAM, PELA PRIMEIRA

que mais desenvolve esse tipo de atividade

VEZ, UMA GRANDE ORQUESTRA. O QUE ESSES

em nosso país. Além dos Concertos Didáticos,

ENCONTROS SIGNIFICARAM PARA VOCÊ?

Concertos para a Juventude, Clássicos na Praça, das próprias turnês estaduais, todas dentro

FELIX • É verdade que, aqui, muitos

do conceito de fomento educacional, não

moradores de pequenas cidades têm

podemos esquecer do Festival Tinta Fresca,

apenas um acesso limitado à música

quando, anualmente, fazemos a estreia

clássica. Mesmo assim, quando realizamos

mundial de quatro a seis obras de novos

concertos nesses lugares, minha sensação

compositores, e também do Laboratório de

é a de que formamos um corpo sonoro

Regência, coordenado pelo maestro Mechetti.

comum, alcançamos uma experiência de

23


compartilhamento da música. Considero isso uma grande soma aos concertos tradicionais e espero seguir me encontrando com públicos tão curiosos e de mente aberta como os que eu conheci até agora. MAESTRO MECHETTI, O SENHOR COSTUMA DIZER QUE UMA ORQUESTRA É UMA METÁFORA DA SOCIEDADE. EM AMBOS OS UNIVERSOS, PAPÉIS INDIVIDUAIS SÃO DESEMPENHADOS EM BENEFÍCIO DO TODO. O QUE O SENHOR FOTO: PAULO LACERDA

ACREDITA QUE A FILARMÔNICA TEM FEITO POR MINAS GERAIS NESTES QUASE DEZ ANOS?

FABIO MECHETTI • Muitas pessoas que hoje

ouvem a Filarmônica não se dão conta do quão difícil é ter algo dessa qualidade no Brasil. A busca da excelência é trabalho de missionários em nosso país. Séculos de acomodamento com uma realidade até certo ponto assumida, senão imposta, faz com que nós, brasileiros, tenhamos um certo complexo de culpa ou inferioridade diante das coisas de excelência que, de tempos em tempos, surgem e nos assanham. Em toda a minha carreira de mais de trinta anos – na sua maioria fora do país –, nunca imaginei que pudesse participar de um projeto que viesse a mudar essa realidade. Não quero soar arrogante, mas temos consciência de que o trabalho realizado por todos nós da Filarmônica é exemplar, único, focado. E isso se traduz não só nos resultados artísticos obtidos, mas sobretudo no imaginário de nossa sociedade. A FOTO: EUGÊNIO S ÁVIO

Filarmônica se tornou um símbolo de orgulho, de possibilidade, de esperança, daquilo que o Brasil sempre quis e ainda pode ser.

24


Concerto inaugural, Grande Teatro do Palácio das Artes, 21 de fevereiro de 2008, com a participação do Coral Lírico de Minas Gerais e dos solistas Gabriella Pace, Adriana Clis, Martin Mühle e Licio Bruno.

25

Concerto da série Allegro, Sala Minas Gerais, 11 de agosto de 2016.


séries

quintas, 20h30

AL L EG R O P R ESTO séries

sextas, 20h30

V I VAC E V ELO CE série

FOTO: A LEXA NDRE REZENDE

sábados, 18h

26

FORA DE S ÉR I E


programação

27


FOTO: RAFAEL M OTTA

FA B IO M E C H E T T I

28


16 e 17 / fev

FA B IO M E C H ETTI, regente

LISZ T

Festklänge

MA HL ER

Sinfonia nº 5 em dó sustenido menor

otimismo de uma das mais célebres sinfonias do repertório, iniciamos esta marcante temporada que irá coroar os primeiros

quinta

dez anos de trabalho da Filarmônica para a Cultura de Minas Gerais.

sexta

Com os sons festivos de um poema sinfônico de Liszt e com o

AL L EGRO | V IVAC E  1  20h30

Das nove sinfonias concluídas por Mahler, não interpretamos apenas a Oitava.Mas ela certamente será executada quando a Sala Minas Gerais tiver seu órgão sinfônico.

29


4 / mar

M A RCOS A RA KA KI, regente

R A M E AU

Zaïs: Abertura

R A M E AU

Les Boréades: Suíte

LU LLY

Suíte de Balé

C H A R P E N TIE R COU P E R IN /

M ilhaud

A Sultana: Abertura e Allegro

Le tombeau de Couperin

FOTO: RAFAE L MOTTA

sábado

FORA DE SÉ RIE  1  18h

R AV E L

Noëls pour les instruments

MARCOS ARAKAKI

30


FORA DE SÉRIE

IMAGEM: "PORTRAIT OF SEVERAL MUSICIANS AND ARTISTS" , FR ANÇO IS PUG ET, 168 8

Barroco francês

Lully

Do Barroco ao Contemporâneo, a Filarmônica já interpretou 20 compositores franceses. Em 2017, o tema da série Fora de Série será o Barroco na música. Pra começar, uma mostra da diversidade do Barroco francês. Da ópera e do balé a um certo sabor programático, sua influência atravessou o tempo e chegou ao século XX, como atestam as criações de Darius Milhaud e Maurice Ravel.

31


9 e 10 / mar

MARCOS ARAKAKI , regente LEONARD O ALTI NO, violoncelo

WAG N ER Rienzi: Abertura

FOTO: JENNIFER BRINKLEY

L ALO Concerto para violoncelo em ré menor

S CH UM AN N Sinfonia nº 2 em Dó maior, op. 61

Leonardo Altino, um dos mais talentosos jovens violoncelistas brasileiros, abre as duas

sexta

PRE STO | V E LOCE  1  20h30

L E O N A R D O A LT I N O

séries executando o belo Concerto de Lalo. Nosso regente associado, Marcos Arakaki, apresenta uma sinfonia que espelha o

quinta

gênio e a personalidade do mestre alemão Robert Schumann.

32


16 e 17 / mar

FA B IO M E C H ETTI, regente

FOTO: RON ZAK

R O B E R T B O N F IG LIO, harmônica

50 anos da morte de Kodály Danças de Galanta

VIL L A-LO B OS

Concerto para harmônica Danças Sinfônicas, op. 45

Os olhares de dois dos mais importantes compositores do século XX valorizam a versatilidade da dança enquanto inspiração para a música sinfônica. A criatividade do nosso maior compositor se manifesta de forma relevante neste concerto único para um instrumento único, aqui magistralmente interpretado pelo norte-americano Robert Bonfiglio.

33

quinta

sexta

RACHMAN IN OV

AL L EGRO | V IVAC E  2  20h30

KODÁ LY

ROBERT BONFIGLIO


23 e 24 / mar

FA B IO MEC H ETTI, regente PH ILIPPE QU IN T, violino

300 anos de Stamitz

J . STAM I TZ Sinfonia pastoral em Ré maior, op. 4, nº 2

BAR BER

120 anos de Mignone

Concerto para violino, op. 14

M IG N O N E Sinfonia tropical

GROFÉ Suíte Grand Canyon

quinta

sexta

PRE STO | V E LOCE  2  20h30

125 anos de Grofé

Três aniversários importantes são contemplados nestas noites. O de Johann Stamitz, relevante personagem na evolução da orquestra sinfônica e da sinfonia enquanto forma musical. O de Ferde Grofé, que, de maneira excepcional, retratou musicalmente uma viagem pelo Grand Canyon. E o de nosso Mignone, que ressalta a singularidade de nossa terra. O virtuoso Philippe Quint retorna a Belo Horizonte para nos oferecer o Concerto de Samuel Barber.

34


PHILIPPE QUINT

35

FOTO: LIS A MARIE MAZZUCCO


1 / abr

FA B IO MEC H ETTI, regente N ICOLA S KOEC KERT, violino EDIN EIA DE OLIV EIRA , mezzo-soprano

V I VAL DI Stabat Mater, RV 621

V I VAL DI FOTO: OSKAR SCHMIDT

Concerto para orquestra em sol menor, RV 155

V I VAL DI As quatro estações, op. 8 NICOLAS KOECKERT

Um dos grandes nomes do período, o

no grande mestre da escola barroca italiana. Dele ouviremos uma peça de cunho religioso, outra instrumental e, é claro, uma das obras FOTO: LUI Z ASS IS

sábado

FORA DE SÉ RIE  2  18h

veneziano Antonio Vivaldi se transformou

mais populares de toda a história. Nesta noite, As quatro estações serão interpretadas pelo talentoso violinista Nicolas Koeckert.

EDINEIA DE OLIVEIRA

36


FORA DE SÉRIE

Vivaldi é um dos compositores mais pedidos pelo nosso público.

37

IM AGEM : LAM BERT JEUNE

Vivaldi


6 e 7 / abr

FABIO MECHETTI , regente DENI SE D E FREI TAS, mezzo-soprano

R ES P IG H I Il tramonto

FAL L A FOTO: HELOÍSA BORTZ

El amor brujo: Suíte

DVO R ÁK Sinfonia nº 9 em mi menor, op. 95, “Do Novo Mundo"

D E N I S E D E F R E I TA S

A Filarmônica revisita uma das sinfonias mais populares de todo o repertório sinfônico. A mezzo-soprano Denise de Freitas

sexta

PRE STO | V E LOCE  3  20h30

Dvorák é o compositor estrangeiro mais tocado nas turnês estaduais até o momento, com 31 apresentações. Carlos Gomes lidera o ranking dos brasileiros com 38 apresentações.

volta a se apresentar conosco para interpretar duas obras impactantes – o íntimo e lírico crepúsculo de Respighi e

quinta

o rico balé do espanhol Manuel de Falla, com toda sua força, magia e paixão.

38


27 e 28 / abr

VL A DI M I R KULEN OV IC , regente convidado

FOTO: HENRY FAIR

FOTO: MARIANA GARCIA

NI L SO N B E L LOTTO, contrabaixo

VLADIMIR KULENOVIC

CHA B RI E R

España

Fantasia Carmen O pássaro de fogo: Suíte (1945)

A música espanhola, com sua energia e seu charme, inspira as obras de um francês e de um norte-americano, e este explora de maneira virtuosística as possibilidades do contrabaixo. Nilson Bellotto mostra todo o seu talento ao executar essa obra desafiadora. O regente sérvio Vladimir Kulenovic explora também a magia e o mistério da versão revisada de O pássaro de fogo de Igor Stravinsky.

39

quinta

sexta

ST RAVIN S K Y

AL L EGRO | V IVAC E  3  20h30

PROTO

NILSON BELLOTTO


6 / mai

FORA DE SÉRIE

IMAGEM: "ALLEGO RY O N F R IENDSHIP " , J O HANNES VO O R HO UT, 1674

Barroco alemão

Buxtehude M A RCOS A RA KA KI, regente

H . I. B IB E R

Batalha

B U X TE H U D E / PAC H E LB E L TE LE M A N N HAENDEL /

sábado

FORA DE SÉ RIE  3  18h

BAC H /

El ga r

Chavez

Chacona em mi menor

Cânon e Giga Don Quixote Bee cham

Il pastor fido: Suíte

Fantasia e fuga em dó menor

Embora contemporâneas entre si, estas obras do Barroco alemão

250 anos de morte de Telemann

mostram a grande diferença de estilos dentre aqueles que antecederam o maior representante do período, Johann Sebastian Bach. Já naquela época vemos compositores experimentando as possibilidades tímbricas e harmônicas que fugiam dos parâmetros vigentes. Quase dois séculos depois, Haendel e Bach são reinterpretados pelo Romantismo inglês. A homenagem do programa vai para Telemann nos 250 anos da sua morte. 40


11 e 12 / mai

C A R LOS P R A Z ERES, regente convidado

CARLOS PRAZERES

ALEXANDRE DOSSIN

Ritual

KHATCH ATU R IA N

Concerto para piano em Ré bemol maior, op. 38 Sinfonia nº 5 em Ré maior

O talento do pianista brasileiro Alexandre Dossin é revelado no árduo Concerto para piano de Khatchaturian. O regente convidado Carlos Prazeres traz pela primeira vez a Belo Horizonte a bela Sinfonia nº 5 do britânico Ralph Vaughan Williams, assim como a riqueza do Ritual do compositor baiano Lindembergue Cardoso.

41

quinta

sexta

VAUGHAN W ILLIA M S

AL L EGRO | V IVAC E  4  20h30

L . CA RDOS O

FOTO: DIVULGAÇÃO

FOTO: ADENOR GOLDIE

A L E X A ND R E DOSSIN , piano


18 e 19 / mai

FA B IO MEC H ETTI, regente A N N A V IN N ITSKAYA , piano

75 anos de Antunes

J. A N TU N E S

Apoteose de Rousseau

P R OKO FIE V

Concerto para piano nº 3 em Dó maior, op. 26

BRAHMS

Sinfonia nº 1 em dó menor, op. 68

Outra peça sinfônica de Prokofiev, Pedro e o Lobo, marcou a primeira atuação conjunta da Filarmônica com o Teatro de Bonecos Giramundo, e foi assistida por mais de 6 mil pessoas, em 2014.

Anna Vinnitskaya, uma das grandes pianistas da atualidade, retorna a Belo Horizonte e nos brinda com o célebre Terceiro Concerto de Prokofiev, peça de grande energia e virtuosismo. Importante

completa nesta temporada seus 75 anos. Para comemorar, apresentamos uma obra que surge do debate entre Rousseau e

sexta

PRE STO | V E LOCE  4  20h30

compositor brasileiro, Jorge Antunes

Rameau sobre a equação melodia / harmonia – amigas ou inimigas? A Filarmônica conclui este concerto com o venerado compositor alemão Johannes Brahms e a

quinta

primeira das suas sinfonias. Um programa que será certamente inesquecível.

42


FOTO: GELA M EGRELI DZE

A N N A V I N N I T S K AYA

43


25 e 26 / mai

FA B IO MEC H ETTI, regente

FOTO: FERNANDO LARA

RA FA EL A LB ERTO, vibrafone

R A FA E L A L B E R TO

DVOR Á K

Serenata para sopros em ré menor, op. 44

H IN D E M ITH

Música de Concerto para Cordas e Metais, op. 50

quinta

sexta

AL L EGRO | V IVAC E  5  20h30

V ILLA N I- C ÔR T ES KOD Á LY

Concerto para vibrafone

Concerto para orquestra

Construindo uma orquestra, naipe a naipe. Primeiro, o talento de nossos músicos de sopro com a belíssima Serenata de Dvorák. A força de nossas cordas e dos metais se revela de maneira grandiosa em Hindemith. A mestria da percussão é aqui representada pelo

50 anos da morte de Kodály

seu músico Principal, Rafael Alberto, no Concerto para vibrafone do mineiro Edmundo Villani-Côrtes. Finalmente, todos os naipes se reúnem para interpretar uma das mais importantes obras do compositor húngaro Zoltán Kodály, rememorando os 50 anos de sua morte. 44


8 e 9 / jun

WAG NE R P O LISTC H U K , regente convidado

WAGNER POLISTCHUK

GUARNIE R I

C A I O PAG A N O

Abertura concertante

Concerto para piano nº 26 em Ré maior, K. 537, “Coroação” Sinfonia em mi menor, op. 7, “Renascer”

Caio Pagano é sinônimo de destaque e dedicação na história do pianismo brasileiro. Consagrado dentro e fora do Brasil, ele faz sua estreia com a Filarmônica interpretando um dos mais celebrados concertos do gênio de Salzburgo. O regente convidado Wagner Polistchuk apresenta pela primeira vez em Belo Horizonte a bela Sinfonia do Renascer, do polonês Karlowicz. Uma agradável descoberta. 45

quinta

sexta

KARLOW IC Z

PRE STO | V E LOCE  5  20h30

MOZ ART

FOTO: ILSO MUNER

FOTO: MARCELO MATOS

C A IO PAG A N O, piano


17 / jun

M A RCOS A RA KA KI, regente LIN A M EN DES, soprano EDIN EIA DE OLIV EIRA , alto F LÁ V IO LEITE , tenor C A RLOS EDU A RDO M A RCOS, baixo CON C EN TU S M U SIC U M DE BELO HORI ZONTE IA RA F RIC KE MATTE , regente do coral

M . P O R TU G A L

Abertura Il Duca di Foix

DIA S D E OLIV EI R A

Magnificat

LO B O D E M E S Q UI TA N U N E S G A R C IA

Te Deum

Requiem

FOTO: LU IZ ASSIS

FOTO: HENRIQUE PON TU AL

sábado

FORA DE SÉ RIE  4  18h

250 anos de Nunes Garcia

EDINEIA DE OLIVEIRA

LINA MENDES 46


IMAGEM: AG O NIA E MO R TE DE SÃO F R ANCISCO, MANUEL DA COSTA ATAÍDE

FORA DE SÉRIE

Barroco mineiro Se Barroco universal é o tema, não poderíamos deixar de prestar um tributo ao Barroco do nosso estado. O coral Concentus Musicum de Belo Horizonte e solistas de renome se unem à Filarmônica para descobrir a beleza da música feita em Minas Gerais nos séculos XVIII e XIX. A viagem seguirá por obras de Marcos Portugal, Dias de Oliveira,

FLÁVIO LEITE

FOTO: ACERVO PESSOA L

FOTO: LEANDRO RODRI GUES

Lobo de Mesquita e do padre José Maurício Nunes Garcia nos 250 anos de seu nascimento.

CARLOS EDUARDO MARCOS 47


22 e 23 / jun

N ELSON F REIRE , piano

G R IE G

Concerto para piano em lá menor, op. 16

BRUCKNER

Sinfonia nº 3 em ré menor

Sempre uma honra e prazer recebermos Nelson Freire, colaborador frequente e amigo de nossa Orquestra desde seu início.

sexta

PRE STO | V E LOCE  6  20h30

FA B IO MEC H ETTI, regente

Desta vez ele traz o amado Concerto de Grieg. A Filarmônica executa pela primeira

quinta

vez a Terceira Sinfonia de Anton Bruckner.

48


NELSON FREIRE

49

FOTO: ANNA OSWALD O CRUZ


6 e 7 / jul

FA B IO MEC H ETTI, regente SERG EJ KRY LOV, violino

LIS ZT

Orfeu

STR AV IN S K Y

Orfeu

TC H A IKOV S K Y

Concerto para violino em Ré maior, op. 35

quinta

sexta

AL L EGRO | V IVAC E  6  20h30

Já interpretamos algumas obras de Stravinsky, mas A Sagração da Primavera, em 3 de dezembro de 2013, foi especial. Era o centenário da sua estreia e a primeira vez que a Orquestra a interpretava. Uma das obras mais aguardadas da temporada.

Após uma estreia memorável com nossa Filarmônica em 2015, é com prazer que recebemos mais uma vez o exímio violinista russo Sergej Krylov. Ele interpreta aquele que talvez seja o mais amado dos concertos para violino. O poder transformador da música tem como seu símbolo eterno o mito de Orfeu. Duas visões dessa estória universal são exploradas pelo romantismo de Liszt e a contemporaneidade de Stravinsky.

50


SERGEJ KRYLOV

51

FOTO: EVGENY EVTUKHOV


Haendel

IMAGEM: EDOUARD JEAN CONRAD HAMMAN

15 / jul

FORA DE SÉRIE

Haendel é retratado no dia da estreia da Música Aquática, em 1717.

sábado

FORA DE SÉ RIE  5  18h

FA B IO M EC H ETTI, regente

HAENDEL

Oratório ocasional, HWV 62: Abertura

HAENDEL

Fogos de Artifício Reais, HWV 351

HAENDEL

Concerto grosso em lá menor, op. 6, nº 4, HWV 322

HAENDEL

Música Aquática, HWV 349: Suíte nº 2 em Ré maior

BRAHMS /

Rubbra

Variações e fuga sobre um tema  de Haendel

Outro grande nome da música barroca é o de Haendel. Mostramos aqui sua versatilidade na ópera, na música incidental, na música de concerto e a influência que teve, mais de um século depois, na obra de outro gênio alemão, Johannes Brahms.

52


Esta será a segunda obra de Ronaldo Miranda que interpretaremos. A primeira foi O Universo da Orquestra, em 2013, nos Concertos Didáticos, programa que já levou a nossa música a quase 40 mil pessoas.

L E O NA R D O HILSDORF, piano

M IR AN DA

20 e 21 / jul

FA B IO M E CH ETTI, regente

Concerto para piano nº 1 em mi menor, op. 11

B E R L IOZ Sinfonia Fantástica, op. 14

história da música – uma verdadeira revolução que deu ao seu compositor adeptos e inimigos quase da noite para o dia. Revisitá-la é sempre um prazer e um desafio. O jovem pianista brasileiro Leonardo Hilsdorf faz sua estreia com a Filarmônica apresentando o também fantástico Concerto nº 1 de Frédéric François Chopin. Para Belo Horizonte, Horizontes, do importante compositor brasileiro Ronaldo Miranda.

53

sexta

O impacto que a Fantástica teve quando de sua estreia talvez tenha sido o maior na

quinta

LEONARDO HILSDORF

CHOPIN

PRE STO | V E LOCE  7  20h30

FOTO: MARIA CALFOPO ULOS

Horizontes


3 e 4 / ago

FA B IO MEC H ETTI, regente A N TON IO M EN ESES, violoncelo

60 anos de Fabio Mechetti e Antonio Meneses

L . O LIV E IR A

Um ato de fé

STR AV IN S K Y

O beijo da fada: Divertimento

GÁL

Concerto para violoncelo, op. 67

Sempre com grande orgulho e emoção recebemos a visita do maior violoncelista brasileiro de todos os tempos, Antonio Meneses. Para celebrar os seus 60 anos, e também do regente da noite, revelamos

de Hans Gál. Apresentamos a obra deste jovem talento da composição brasileira e um dos finalistas a receber menção honrosa no último Festival Tinta Fresca, Levy Oliveira, professando seu ato de fé.

quinta

sexta

AL L EGRO | V IVAC E  7  20h30

uma obra rara para o público, o encantador Concerto para violoncelo

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ANTONIO MENESES

55

FOTO: M ARCO B ORGGREVE


12 / ago

FABIO MECHETTI , regente CLÁUDI A AZEVEDO, soprano

FOTO: DEVON CASS

Bachianas Brasileiras é um termo que combina elementos culturais e folclóricos com o estilo de Johann Sebastian Bach, compositor preferido de Villa-Lobos. A Filarmônica interpretou 7 das 9 Bachianas.

CLÁUDIA AZEVEDO

BAC H

Suíte nº 1 em Dó maior, BWV 1066

BAC H

Cantata nº 51

BAC H

Concerto de Brandemburgo nº 6 em Si bemol maior, BWV 1051

sábado

FORA DE SÉ RIE  6  18h

V ILLA- LOB OS

Bachianas Brasileiras nº 5

Johann Sebastian Bach é considerado por muitos não só um dos maiores compositores da história da música, mas um dos maiores gênios que já viveram. Sua obra, imensa e variada, possui qualidade, perfeição e emoção únicas. O Bach instrumental, o Bach religioso e o Bach da corte são exemplificados no programa desta noite. Como tributo à sua música e influência na história, o concerto se encerra com a célebre Bachiana nº 5 do nosso Villa-Lobos, que homenageou o mestre alemão de maneira particular.

56


FORA DE SÉRIE

IM AGEM : ANÔNIM O

Bach

57


F OTO : DANIE L D'OTTAV IO

17 e 18 / ago

PINCHAS ZUKERMAN, regente convidado e violino

AMANDA FORSY TH, violoncelo

M OZ AR T Rondó em Dó maior, K. 373

BEET HOV EN Sinfonia nº 1 em Dó maior, op. 21

BR AHM S Concerto para violino e violoncelo em lá menor, op. 102

AMANDA FORSYTH

A presença de artistas como Pinchas Zukerman só reafirma a importância de nossa Orquestra. É com grande prazer que recebemos pela

sexta

AL L EGRO | V IVAC E  8  20h30

Mozart, Beethoven e Brahms estiveram presentes em nossas 9 temporadas anteriores.

primeira vez a visita deste que é um dos grandes nomes da música clássica internacional, apresentando-se não só como violinista, mas também como regente.

quinta

Certamente, este programa estará entre os mais memoráveis da temporada.

58


PINCHAS ZUKERMAN

59

FOTO: CHERY L MA ZA K


LU KÁ S VON DRÁ C EK , piano

BR UC KN ER Abertura em sol menor

ST R AV I N S K Y Sinfonia em Dó

R ACH M AN I N OV Rapsódia sobre um tema de Paganini

R . ST R AUSS

FOTO: IRENE KIM

31 / ago e 1 / set

M A RCOS A RA KA KI, regente

O cavaleiro da rosa, op. 59: Primeira sequência de valsas

LUKÁS VONDRÁCEK

Lukás Vondrácek, vencedor do último Concurso Rainha Elizabeth, da Bélgica. Em sua estreia com a Filarmônica, ele encara o virtuosismo da Rapsódia sobre

sexta

PRE STO | V E LOCE  8  20h30

Apresentamos o pianista tcheco

um tema de Paganini de Rachmaninov. Marcos Arakaki nos traz a neoclássica Sinfonia em Dó de Stravinsky e todo

quinta

o romantismo das valsas contidas em O cavaleiro da rosa de Richard Strauss.

60


FORA DE SÉRIE

Barroco através do tempo S tokows ki

ST RAVIN S K Y HA ENDEL

Passacaglia e fuga em dó menor

Monumento para Gesualdo di Venosa ad CD annum

Xerxes, HWV 40: Largo

Orfeu e Eurídice: Dança dos Espíritos Abençoados

RESPIGH I

Três Prelúdios Corais

PURCEL L /

H ol st

B RIT T EN

A esposa virtuosa: Suíte

Guia Orquestral para Jovens, op. 34

A influência da linguagem barroca e de seus principais compositores pode ser percebida nas obras apresentadas nesta noite, criações de décadas depois do período. O repertório mostra desde a reprodução sonora do órgão, feita por uma orquestra sinfônica, até a inspiração temática que encontramos nos instrumentos da orquestra revelada por Britten. Em diversas situações, a música barroca se faz presente em nossos ouvidos e corações.

61

sábado

GLUCK

Purcell

FORA DE SÉ RIE  7  18h

BACH /

16 / set

IMAG EM: J O HN CLOSTER MAN

M A R COS A R AKA KI, regente


21 e 22 / set

M A RCOS A RA KA KI, regente A N TH ON Y F LIN T, violino

BR I T T EN Variações sobre um tema de Frank Bridge, op. 10

VAUG HAN W I L L I AM S A ascensão da cotovia

DVO R ÁK FOTO: RAFAEL MOTTA

Romance em fá menor, op. 11

DVO R ÁK Sinfonia nº 7 em ré menor, op. 70 MARCOS ARAKAKI

Conosco desde 2011, Anthony Flint vem trazendo sua experiência e talento como spalla e contribuindo para o crescimento

Agora ele se levanta de sua cadeira cativa para ocupar o lugar do solista. Também desde 2011, Marcos Arakaki marca sua presença como regente associado da Filarmônica e essencial colaborador da visão artística da Orquestra e, principalmente,

FOTO: NAT HA LIA TORRES

quinta

sexta

AL L EGRO | V IVAC E  9  20h30

artístico e institucional de nossa Orquestra.

como embaixador da Filarmônica em todos os programas de ampliação de público. Desde 2011, unidos pela música.

ANTHONY FLINT

62


28 e 29 / set

NE IL T H O M SON , regente convidado

FOTO: KATIE VANDYCK

FOTO: MARIANA GARCIA

M A R LO N H U MPH REY S, trompete

MARLON HUMPHREYS

TOMA SI

Concerto para trompete

WALTON

Sinfonia nº 1 em si bemol menor

O britânico Neil Thomson é o atual regente titular da Orquestra Filarmônica de Goiás e faz sua estreia com a Filarmônica mineira. Ele dirige um variado programa que começa no nacionalismo romântico russo e chega ao século XX com William Walton, um dos maiores sinfonistas do período. O talento do nosso principal trompetista, Marlon Humphreys, poderá ser apreciado no incrível Concerto para trompete de Tomasi.

63

sexta

Oito canções populares russas, op. 58

quinta

L IADOV

PRE STO | V E LOCE  9  20h30

NEIL THOMSON


5 e 6 / out

FABIO MECHETTI , regente FABIO MARTI NO, piano

P. LUT T ER BACH O Coração do Curupira

V I L L A- LO BOS FOTO: PETER ADAMIK

Concerto para piano nº 5

S H OSTAKOV ICH Sinfonia nº 12 em ré menor, op. 112, “O ano de 1917”

FA B IO M A R T I N O

quinta

sexta

AL L EGRO | V IVAC E  10  20h30

Das 15 sinfonias de Shostakovich, nossa Orquestra já interpretou as de número 1, 5, 6, 7, 9, 10, 11 e 15.

Há 100 anos o mundo viveu um dos movimentos mais marcantes da história, fato que influenciou toda a vida política do século XX. Testemunha real desse momento, Shostakovich deixou seu legado nesta Décima Segunda Sinfonia. Dois jovens músicos dividem o palco da Sala Minas Gerais nesta noite – Fabio Martino é solista do Quinto Concerto para piano de Villa-Lobos e Pedro Lutterbach é compositor de peça destacada no último Festival Tinta Fresca. É a Filarmônica abrindo portas para as novas gerações.

64


19 e 20 / out FOTO: RAFAEL MOTTA

FA B IO M E CH ETTI, regente

Sinfonia nº 6 em lá menor, “Trágica”

espiritual. Sua Sexta Sinfonia, carregada de fortes e profundas emoções, evidencia a qualidade e o progresso que a nossa Filarmônica vem alcançando nestes dez anos de trabalho sério e intenso. Será impossível sair deste concerto sem sentir o impacto transformador desta música

quinta

excepcional e sem entender por que fazemos o que fazemos...

sexta

Encarar Mahler é sempre um extremo desafio – técnico, profissional,

PRE STO | V E LOCE  10  20h30

MA HL ER

65


11 / nov

M A RCOS A RA KA KI, regente

FOTO: MARIANA GARCIA

ÉRICO F ON SEC A , trompete

ÉRICO FONSECA

D. S C A R LATTI

sábado

FORA DE SÉ RIE  8  18h

A LB IN O N I

Sinfonia em Dó maior

Adágio para órgão e cordas em sol menor

CO R E LLI

Concerto grosso em sol menor, op. 6, nº 8, “Natal”

TA R TIN I

Concerto para trompete e cordas em Ré maior

LO C ATE LLI

Introdução em Dó maior, op. 4, nº 6

G E M IN IA N I STR AV IN S K Y

Concerto grosso em ré menor, op. 5, nº 12, "La follia" Pulcinella: Suíte

66


FORA DE SÉRIE

IMAGEM: CONCERT ITALIEN, 1917

Barroco italiano

O lirismo singular que norteia o Barroco italiano é evidente neste programa. Encontraremos aqui a melodia de Albinoni, a alegria de Scarlatti, a exaltação de Tartini e a homenagem feita por Stravinsky à música desse período.

67


16 e 17 / nov

B RU N O PROCOPIO, regente convidado M A RC U S JU LIU S LA N DER , clarinete

250 anos de Nunes Garcia

N UN ES G AR C I A Abertura Zemira

W EBER Concertino para clarinete em Mi bemol maior, op. 26

FOTO: JEAN-BAPTISTE MILLOT

W EBER Sinfonia nº 1 em Dó maior, op. 19

N EUKO M M Grande Sinfonia Heroica, op. 19

BRUNO PROCOPIO

Celebrando os 250 anos do padre José Maurício Nunes Garcia, apresentamos

instrumentais, a Abertura Zemira. Nosso clarinetista principal mostra seu imenso talento no célebre Concertino de Weber. E o regente convidado Bruno Procopio

quinta

sexta

PRE STO | V E LOCE  11  20h30

uma de suas poucas obras exclusivamente

explora obra escrita por Neukomm, FOTO: M ARIANA GARCIA

pianista e compositor austríaco que viveu alguns anos no Brasil, conviveu com Nunes Garcia e contribuiu para a formação de vários músicos brasileiros.

MARCUS JULIUS LANDER

68


23 e 24 / nov

H E NR IK SCH A EF ER , regente convidado

FOTO: MARCO BORGGREVE

FOTO: WASIN PRASERTLAP

R O NA L D O R OLIM, piano

HENRIK SCHAEFER

Hamlet e Ofélia

SIB EL IU S

Sinfonia nº 2 em Ré maior, op. 43

Em sua estreia com a Filarmônica, o regente convidado alemão Henrik Schaefer faz uma releitura da Sinfonia nº 2 de Jean Sibelius e introduz nossa audiência em um poema sinfônico de grande beleza de William Walton. Um dos jovens pianistas brasileiros mais promissores, Ronaldo Rolim retorna para nos encantar com a Fantasia de Claude Debussy. Noites de verdadeiros contrastes.

69

sexta

Fantasia para piano e orquestra

quinta

DEB USSY

AL L EGRO | V IVAC E  11  20h30

WALTON

RONALDO ROLIM


30 / nov e 1 / dez

FA B IO MEC H ETTI, regente PAU LO Á LVA RES, piano

S C H WA N TN E R E . Á LVA R E S

A Sudden Rainbow

Concerto para piano nº 2

TC H A IKOV S K Y

Sinfonia nº 4 em fá menor, op. 36

Esta sinfonia foi a escolhida para nossa primeira turnê internacional, na Argentina e no Uruguai, em 2012.

O norte-americano Joseph Schwantner explora o colorido orquestral de forma marcante em seu arco-íris repentino. Em uma linguagem distinta, o pianista

Eduardo, um dos compositores mineiros mais talentosos das últimas gerações. A décima temporada da Filarmônica se encerra com a brilhante Quarta Sinfonia

quinta

sexta

PRE STO | V E LOCE  12  20h30

Paulo Álvares interpreta obra de seu irmão,

de Tchaikovsky. Um verdadeiro presente FOTO: DIVULGAÇÃO

para quem toca e para quem ouve.

P A U L O Á LV A R E S

70


FOTO: ANDRÉ FOSSATI

71


9 / dez

FA B IO MEC H ETTI, regente LIN A M EN DES, soprano F LÁ V IO LEITE , tenor

FOTO: HENRIQUE PONTUAL

FOTO: LEANDRO RODRIGUES

C A RLOS EDU A RDO M A RCOS, baixo

LINA MENDES

FLÁVIO LEITE

Quando se trata de Bach, não apenas o grande mestre do Barroco merece nossa admiração. Sua obra extravasa na competência e talento de seus

de 2017, apresentamos composições da família Bach e também um pouco da música profana escrita por Johann Sebastian, a Cantata do Café, ritmicamente FOTO: ACERVO P ESS OAL

sábado

FORA DE SÉ RIE  9  18h

filhos. Para encerrar a aventura barroca

intensa, harmonicamente saborosa.

CARLOS EDUARDO MARCOS 72


FORA DE SÉRIE

IMAGEM: "BACH FAMILY MORNING", EDWARD ROSENTHAL

Bach e cia.

J . L . BAC H W. F. BAC H

Suíte em Sol maior Sinfonia em Fá maior

C. P. E . BAC H

Sinfonia em si menor, H. 661

J. C. BAC H

Sinfonia em Si bemol maior, op. 18, nº 2

J . S. BAC H

Cantata nº 211, "Do Café"

73


14 e 15 / dez

FA B IO MEC H ETTI, regente

IV E S A pergunta não respondida

C . FAC Ó Aproximações Áureas

H O LST

Seja por meio do Festival Tinta Fresca, de encomendas de obras ou mesmo pela execução de peças diversas, até o momento nossa Orquestra interpretou 67 obras de 45 compositores brasileiros vivos.

quinta

FOTO: EUGÊN IO SÁVIO

sexta

AL L EGRO | V IVAC E  12  20h30

Os planetas, op. 32

74


Encerrando sua décima temporada, a Filarmônica percorre as galáxias em busca de novos sons, novas experiências, novas conquistas. O ponto de partida é uma das obras mais enigmáticas do século XX, A pergunta não respondida de Charles Ives. Seguimos com a exploração sonora da Via Láctea proposta por Holst até a constante que inspirou a obra de Caio Facó, outro a receber menção honrosa no Festival Tinta Fresca 2016.

75


Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

PL ATAFO R M A E D U C AC IO N AL E F ORMA Ç Ã O D E P Ú B L ICO

Festival Tinta Fresca

Laboratório de Regência

Rumo à sua oitava edição, o Festival

A cada ano, quinze jovens regentes

Tinta Fresca consolida-se como espaço

têm a oportunidade de aprimorar seus

de discussão e apresentação de

talentos sob a orientação do maestro

obras inéditas, produzidas por jovens

Fabio Mechetti. Ao final do período

compositores brasileiros. Após criteriosa

de aulas técnicas e teóricas, quatro

seleção das peças, elas são apresentadas

conduzem a Orquestra Filarmônica

pela Filarmônica ao público em geral.

em um concerto aberto ao público.

LOCAL Sala Minas Gerais

LOCAL Sala Minas Gerais

VALOR DO INGRESSO Gratuito

VALOR DO INGRESSO Gratuito

76


FOTO: BRUNA BRANDÃO

Concertos Didáticos São dedicados a crianças e adolescentes do ensino fundamental, médio e instituições sociais que, pela primeira vez, vivenciam um concerto sinfônico na Sala Minas Gerais. Precedidos por um trabalho educativo sobre o universo sinfônico, realizado nas próprias escolas participantes, cada concerto busca oferecer a esses jovens informações que

LOCAL Sala Minas Gerais

possibilitem uma audição mais sensível

VALOR DO INGRESSO Gratuito,

e mais intensa da apresentação.

mediante inscrição da escola interessada

77


PL ATAFO R M A E D U C AC IO N AL E F ORMA Ç Ã O D E P Ú B L ICO

Concertos para a Juventude Era uma vez... A iniciativa recupera, em Minas Gerais, a tradição de concertos sinfônicos nas manhãs de domingo, dedicados à família e à formação de público. Em 2017, as seis apresentações, dirigidas pelo regente associado Marcos Arakaki, irão tratar da relação entre a música sinfônica e DATAS 12/03, 23/04, 11/06, 10/09, 15/10 e 05/11

conceitos musicais básicos como ritmo,

LOCAL Sala Minas Gerais

melodia, harmonia, contraponto etc.

VALOR DO INGRESSO R$ 6 e R$ 3

FOTO: DANIELA PAOLI ELLO

outras formas de arte, além de abordar

78


Concertos Comentados

Concertos de Câmara

Palestras de trinta minutos realizadas

Concertos em que o público vivencia

antes das apresentações das séries

um contato mais próximo com grupos

Allegro, Vivace, Presto e Veloce, na

de instrumentos da Orquestra –

Sala de Recepções, comentando o

cordas, madeiras, metais e percussão –

repertório do dia. Sem custos extras, mas

e aprofunda sua sensibilidade em

limitadas a 100 pessoas, em função do

relação à diversidade de timbres.

espaço. O critério é a ordem de chegada.

DATAS Quintas e sextas de concerto, 19h30 LOCAL Sala de Recepções da Sala Minas Gerais VALOR Gratuito, mediante apresentação do

FOTO: RAFAEL M OTTA

ingresso da noite

79


CIRCULA Ç Ã O

Clássicos na Praça Com um repertório vigoroso, os concertos na praça proporcionam momentos de descontração e encantamento a um público amplo e heterogêneo. São realizados aos domingos, gratuitamente, em praças de

FOTO: ALEXANDRE REZENDE

Belo Horizonte e região metropolitana.

Turnês estaduais

Turnês nacional e internacional

A música viaja ao interior do estado

A Orquestra Filarmônica leva o nome de

com a Orquestra Filarmônica realizando

Minas Gerais a cidades brasileiras e do

apresentações, em sua maioria, ao ar livre.

exterior, divulgando a diversidade cultural

Um repertório emocionante que possibilita

de nosso estado e, ao mesmo tempo,

o contato de um público cada vez maior com

provocando maior interesse por nossas

a música sinfônica de excelência.

riquezas socioeconômicas.

80


ONL INE

Site www.filarmonica.art.br A nossa casa virtual é o lugar para acompanhar a agenda de concertos e todas as outras atividades que realizamos. Mas, para além disso, ela também abriga um espaço de aprendizagem sobre Música. Entre no menu Educacional e explore conteúdos como os sons dos instrumentos e suas histórias, textos e vídeos sobre obras e compositores, além de livros sobre a formação de uma orquestra, dirigidos a crianças, adolescentes e adultos.

Redes Sociais Facebook, Youtube, Instagram e Twitter Dos concertos às mídias sociais, a nossa Orquestra busca fazer a música chegar sempre bem perto você. Curta, siga, comente, compartilhe, deixe a Filarmônica

/filarmonicamg

fazer parte do seu dia.

81


Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti REGENTE ASSOCIADO

Marcos Arakaki

PRIMEIROS VIOLINOS

VIOLONCELOS

TROMPAS

GERENTE

Anthony Flint – Spalla

Philip Hansen *

Alma Maria Liebrecht *

Jussan Fernandes

Rommel Fernandes –

Felix Drake ***

Evgueni Gerassimov ***

Spalla associado

Camila Pacífico

Gustavo Garcia Trindade

INSPETORA

Ara Harutyunyan – Spalla

Camilla Ribeiro

José Francisco dos Santos

Karolina Lima

assistente

Eduardo Swerts

Lucas Filho

Ana Paula Schmidt

Emilia Neves

Fabio Ogata

Ana Zivkovic

Lina Radovanovic

Arthur Vieira Terto

Robson Fonseca

TROMPETES

Bojana Pantovic

William Neres

Marlon Humphreys *

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA

Dante Bertolino

Débora Vieira

Érico Fonseca **

ARQUIVISTA

Hyu-Kyung Jung

CONTRABAIXOS

Daniel Leal ***

Ana Lúcia Kobayashi

Joanna Bello

Nilson Bellotto *

Tássio Furtado

Roberta Arruda

Marcelo Cunha

Rodrigo Bustamante

Marcos Lemes

TROMBONES

Claudio Starlino

Rodrigo M. Braga

Pablo Guiñez

Mark John Mulley *

Jônatas Reis

Rodrigo de Oliveira

Rossini Parucci

Diego Ribeiro **

Walace Mariano

Wagner Mayer ***

SUPERVISOR DE

Renato Lisboa

MONTAGEM

ASSISTENTES

SEGUNDOS VIOLINOS

Frank Haemmer *

FLAUTAS

Leonidas Cáceres ***

Cássia Lima*

TUBA

Rodrigo Castro

Gideôni Loamir

Renata Xavier ***

Eleilton Cruz *

Jovana Trifunovic

Alexandre Braga

Luka Milanovic

Elena Suchkova

MONTADORES

André Barbosa

Martha de Moura Pacífico

TÍMPANOS

Hélio Sardinha

Patricio Hernández

Jeferson Silva

Pradenas *

Klênio Carvalho

Matheus Braga

OBOÉS

Radmila Bocev

Alexandre Barros *

Rodolfo Toffolo

Israel Muniz

PERCUSSÃO

Tiago Ellwanger

Moisés Pena

Rafael Alberto *

Risbleiz Aguiar

Valentina Gostilovitch

Daniel Lemos *** CLARINETES

Sérgio Aluotto

VIOLAS

Marcus Julius Lander *

Werner Silveira

João Carlos Ferreira *

Jonatas Bueno ***

Roberto Papi ***

Ney Franco

TECLADOS

Flávia Motta

Alexandre Silva

Ayumi Shigeta *

Gerry Varona Gilberto Paganini

FAGOTES

Juan Díaz

Catherine Carignan *

Katarzyna Druzd

Victor Morais ***

* principal

Luciano Gatelli

Andrew Huntriss

** principal associado

Marcelo Nébias

Francisco Silva

*** principal assistente

Nathan Medina

CRÉDITOS ILUSTRAÇÕES COMPOSITORES — MARIANA SIMÕES (EXCETO AS CREDITADAS NA PÁGINA) SOBRECAPA (DA ESQUERDA PARA A DIREITA , DE CIMA PARA BAIXO) — FOTOS: PAULO LACERDA , ALEXANDRE REZENDE , MARIANA GARCIA , ALEXANDRE REZENDE , ALEXANDRE REZENDE , BRUNA BRANDÃO, RAFAEL MOTTA , EUGÊNIO SÁVIO, EUGÊNIO SÁVIO. IMAGENS COMPOSITORES: JOSEPH KARL STIELER , BARBARA KRAFT, NIKOLAI KUZNETSOV

82


GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS

Fernando Damata Pimentel

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS

Antônio Andrade

João Batista Miguel

Instituto Cultural Filarmônica

Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Lei 14.870 / Dez 2003

CONSELHO

DIRETOR DE OPERAÇÕES

ANALISTAS DE MARKETING

ASSISTENTE DE

ADMINISTRATIVO

Ivar Siewers

E PROJETOS

RECURSOS HUMANOS

Itamara Kelly

Vivian Figueiredo

PRESIDENTE EMÉRITO

DIRETOR DE PRODUÇÃO

Jacques Schwartzman

MUSICAL

Mariana Theodorica RECEPCIONISTA

Kiko Ferreira PRESIDENTE

ASSISTENTE DE

Lizonete Prates Siqueira

MARKETING DE

AUXILIAR

RELACIONAMENTO

ADMINISTRATIVO

Eularino Pereira

Pedro Almeida

Roberto Mário Soares

EQUIPE TÉCNICA

CONSELHEIROS

GERENTE DE

Angela Gutierrez

COMUNICAÇÃO

ASSISTENTE DE

AUXILIAR DE

Berenice Menegale

Merrina Godinho Delgado

PRODUÇÃO

SERVIÇOS GERAIS

Rildo Lopez

Ailda Conceição

Bruno Volpini Celina Szrvinsk

GERENTE DE PRODUÇÃO

Fernando de Almeida

MUSICAL

EQUIPE

MENSAGEIROS

Ítalo Gaetani

Claudia da Silva Guimarães

ADMINISTRATIVA

Bruno Rodrigues

Mauricio Freire

ASSESSORA DE

GERENTE

Mauro Borges

PROGRAMAÇÃO MUSICAL

ADMINISTRATIVO-

SALA

Octávio Elísio

Gabriela Souza

FINANCEIRA

MINAS GERAIS

Marco Antônio Pepino

Douglas Conrado

Paulo Brant Sérgio Pena

Ana Lúcia Carvalho PRODUTORES

GERENTE DE

Luis Otávio Rezende

GERENTE DE RECURSOS

INFRAESTRUTURA

DIRETORIA EXECUTIVA

Narren Felipe

HUMANOS

Renato Bretas

DIRETOR PRESIDENTE

ANALISTAS DE

Diomar Silveira

COMUNICAÇÃO

ANALISTAS

Marciana Toledo

ADMINISTRATIVOS

DIRETOR

(Publicidade)

João Paulo de Oliveira

TÉCNICO DE

ADMINISTRATIVO-

Mariana Garcia (Multimídia)

Paulo Baraldi

ÁUDIO E ILUMINAÇÃO

FINANCEIRO

Renata Gibson

Estêvão Fiuza

Renata Romeiro

ANALISTA CONTÁBIL

(Design gráfico)

Graziela Coelho

COMUNICAÇÃO

ANALISTA DE MARKETING

SECRETÁRIA EXECUTIVA

Jacqueline Guimarães

DE RELACIONAMENTO

Flaviana Mendes

Ferreira

Mônica Moreira

Quézia Macedo Silva GERENTE DE OPERAÇÕES

Jorge Correia

Mauro Rodrigues

DIRETORA DE

TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO E ÁUDIO

Rafael Franca ASSISTENTE

ASSISTENTE

OPERACIONAL

DIRETORA DE MARKETING

ADMINISTRATIVA

Rodrigo Brandão

E PROJETOS

Cristiane Reis

Zilka Caribé

83


CONTATO

ASSESSORIA DE RELACIONAMENTO FILARMÔNICA (31) 3219-9009 de segunda a sexta, das 9h às 18h assinatura@filarmonica.art.br

REDES SOCIAIS /filarmonicamg /filarmonicamg @filarmonicamg /filarmonicamg

W W W. F ILA R M ON IC A . AR T.BR


85


SALA MINAS GERAIS Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG (31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030 WWW.FILARMONICA.ART.BR

REALIZAÇÃO

86


1

assine

TEMPORADA 2017

RENOVAÇÕES

NOVAS ASSINATURAS

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016


2


Programa de concertos da Temporada 2017 Todos os concertos se equivalem em qualidade, com repertório instigante composto por obras sinfônicas de diferentes períodos e a participação de grandes solistas nacionais e internacionais. Os concertos se distribuem, ao longo do ano, da seguinte maneira:

• • •

24 concertos às quintas-feiras, às 20h30 24 concertos às sextas-feiras, às 20h30

MESMO REPERTÓRIO EXECUTADO NA NOITE DE QUINTA

9 concertos aos sábados, às 18h

Esses 57 concertos estão divididos em 5 séries assim denominadas:

• • • • •

Série ALLEGRO : 12 concertos às quintas-feiras Série PRESTO : 12 concertos às quintas-feiras Série VIVACE : 12 concertos às sextas-feiras

MESMO PROGRAMA DE ALLEGRO

Série VELOCE : 12 concertos às sextas-feiras

MESMO PROGRAMA DE PRESTO

Série FORA DE SÉRIE : 9 concertos aos sábados A SÉRIE FORA DE SÉRIE DE 2017 TERÁ COMO TEMA O PERÍODO BARROCO E CONSTITUI UMA SINGULAR OPORTUNIDADE DE APROXIMAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES DESSA ÉPOCA.


2

Escolha seu plano de Assinaturas ASSINE TODAS AS SÉRIES

33

CONCERTOS

ASSINE

21

ASSINE

CONCERTOS

24

CONCERTOS

Duas séries de

Uma série de

Duas séries com as

12 concertos +

12 concertos +

seguintes opções

FORA DE SÉRIE

FORA DE SÉRIE

de combinação:

ASSINE

ASSINE

12

CONCERTOS

9

CONCERTOS

QUINTAS OU SEXTAS

SÁBADOS

Séries ALLEGRO ,

Série FORA DE SÉRIE

VIVACE , PRESTO

ou VELOCE

opção 1

AL L EG R O P R ESTO 24 QUINTAS

opção 2

V I VAC E V ELO CE 24 SEXTAS

opção 3

IMPOR TA NT E

Quando você assina 24 concertos, dentre as opções

AL L EG R O V ELO CE 12 QUINTAS + 12 SEXTAS

demonstradas ao lado e disponíveis no sistema de vendas, você adquire a mesma cadeira.

Quando você assina 21 ou 33 concertos, não há

garantia da mesma cadeira em séries diferentes.

opção 4

P R ESTO V I VAC E 12 QUINTAS + 12 SEXTAS


Vantagens de ser um Assinante Filarmônica PRIO RIDA D E para renovar antecipadamente sua assinatura.

G A RA NT IA de ter seu lugar na Sala Minas Gerais.

D E S CO NTOS de até 20% na compra de assinaturas.

VA RIE DA D E nas opções de compra, podendo combinar diferentes séries.

PA RC E L A ME NTO da compra em até 6 vezes sem juros no cartão de crédito.

CO MO D IDA D E de receber em casa seu Kit de Assinaturas com todos os ingressos da temporada. Caso não possa ir a um concerto, você pode doar o ingresso para quem desejar.

E XC LUS IV IDA DE no atendimento junto à Assessoria de Relacionamento da Filarmônica.

CO NV E NIÊ NC IA em adquirir antecipadamente a programação, sem se preocupar com apresentações esgotadas.

3


4

Períodos de Assinaturas RE NOVA Ç Ã O d e 2 2 /0 9 a 1 5/1 0 Este período é reservado para os Assinantes da Temporada 2016. Nestes dias, o Assinante poderá: RENOVAR: manter exatamente os mesmos lugares da Temporada 2016, nas mesmas séries; INDICAR TROCA: caso deseje realizar alguma mudança de cadeira ou série; DESISTIR: não renovar suas assinaturas.

T RO C A d e 1 8/1 0

a

0 5/1 1

Somente para os Assinantes da Temporada 2016 que, no período de Renovação, indicaram a intenção de troca. Os Assinantes que manifestaram, na Renovação, o desejo de trocarem de assento e/ou série, poderão fazer as alterações, de acordo com a disponibilidade. Não encontrando opções de seu agrado, os Assinantes poderão renovar as assinaturas que possuíam anteriormente. ATENÇÃO: A troca de série e/ou lugar é realizada apenas uma vez. Após sua efetivação, não há possibilidade de se fazer uma nova troca.

NOVA S A SS INATU R AS d e 0 8/1 1 / 2 0 16 a 2 8/0 1 / 2 0 17 Este período é reservado para a compra de novas assinaturas. *Este período poderá ser reduzido caso os assentos disponíveis para assinaturas se esgotem.


Como assinar PE L A INT E RNE T Acesse o site www.filarmonica.art.br Em Menu / Assinaturas você terá as orientações.

PE SS OA L ME NTE Na Bilheteria da Sala Minas Gerais. (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, BH) De terça a sexta – das 12h às 21h Sábados – das 12h às 18h *Exceto feriados e recesso de fim de ano.

Informações PO R T E L E F O NE Para orientações e esclarecimentos, entre em contato com a Assessoria de Relacionamento pelo telefone (31) 3219-9009, de segunda a sexta, das 9h às 18h.

PO R E MA IL assinatura@filarmonica.art.br

5


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Preços das Assinaturas ASSINATU R A S D E 12 CO N CER TOS Desconto de 15% em relação ao valor do ingresso avulso SÉRIE

AL L EG R O PRESTO

SETOR

TOTAL INTEIRA

TOTAL ½ ENTRADA*

R$ 1.068

R$ 534

Plateia Central

R$ 864

R$ 432

Balcão Lateral

R$ 630

R$ 315

Mezanino

R$ 510

R$ 255

Balcão Palco

R$ 408

R$ 204

Balcão Principal

QUINTAS

VIVAC E VELOC E SEXTAS

ASSINATU R A S D E 24 CO N CER TOS Desconto de 20% em relação ao valor do ingresso avulso apenas para as combinações abaixo, disponíveis no sistema de vendas** COMBINAÇÕES DISPONÍVEIS opção 1

opção 2

opção 3

opção 4

AL L EG R O PRESTO

V IVAC E V E LOC E

AL L EG R O V ELO C E

P R ESTO V I VAC E

24 QUINTAS

24 SEXTAS

12 QUINTAS + 12 SEXTAS

12 QUINTAS + 12 SEXTAS

SETOR

TOTAL INTEIRA

TOTAL ½ ENTRADA*

Balcão Principal

R$ 2.016

R$ 1.008

Plateia Central

R$ 1.632

R$ 816

Balcão Lateral

R$ 1.188

R$ 594

Mezanino

R$ 960

R$ 480

Balcão Palco

R$ 768

R$ 384


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ASSINATU R A S D E 9 CO N CER TOS Desconto de 10% em relação ao valor do ingresso avulso SÉRIE

F ORA D E SÉRIE | Barroco

SETOR

TOTAL INTEIRA

TOTAL ½ ENTRADA*

Balcão Principal

R$ 846

R$ 423

Plateia Central

R$ 684

R$ 342

Balcão Lateral

R$ 504

R$ 252

Mezanino

R$ 414

R$ 207

Balcão Palco

R$ 324

R$ 162

SÁBADOS

ASSINATU R A S D E 21 E 33 CO N CER TOS São possíveis pelo somatório dos valores referentes a Fora de Série (9 concertos) + valores das séries de 12 ou de 24 concertos.

FORM A S D E PAG A ME N TO

• •

Cartões de débito — apenas na Bilheteria da Sala Minas Gerais. Cartões de crédito — com opção de parcelamento em até 6 vezes, sem juros.

SETOR E S

• •

Para conhecer os setores, verifique o mapa na página 9. Os setores Coro, Terraço e Camarote não serão vendidos para assinaturas.

* Os ingressos de meia-entrada serão ofertados conforme disposto na legislação vigente. ** O desconto de 20% só é válido para as opções de pacotes de 24 concertos já montados e disponíveis no sistema de vendas. Caso você adquira 24 concertos separadamente, comprando séries de 12 concertos, receberá o desconto correspondente à compra de cada série.


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Sala Minas Gerais Os assentos da Sala Minas Gerais estão organizados por setores, dispostos em três níveis ao redor do palco. Em cada setor você terá uma experiência diferente. Para seu conforto, o espaço também dispõe de estacionamento próprio e cafés.

BALCÃO PRINCIPAL

MEZANINO

TERRAÇO

PLATEIA CENTRAL

BALCÃO PALCO

CAMAROTE

BALCÃO LATERAL

CORO

Devido à instalação obrigatória da barra de proteção, exigida pelo Corpo de Bombeiros, alguns lugares das primeiras fileiras podem apresentar um pequeno prejuízo de visibilidade. Em caso de dúvidas no momento da compra, entre em contato com a Assessoria de Relacionamento pelo telefone (31 ) 3219-9009.


Mapa de assentos 08

08 07 07

E

E

D

D

C B A

C B A

06

08

10

03 06

E

A

F

F

90

03

11

60 70

06 C D

09 09

B

10 10

C

A B

20

D

40

E

60

80

F

B A

07 07

08

F

08

F

10

B 10 A

9

70

PA L C O 08

A C B

A B

02

05

H

05

03

07 10

E F

A

B

B

C D E

C D E

16

F G

F G

H

H

I

I

J

J

02

09 09 08 05 06 08

07

09 10

05 06

07

08

D E F

10 10 10

07 06 06 04

03 07 07 07

07

16 15 16 15 16 15 16 15 16 15 16 15 16 15

03

A

N

A B C D

A B C

04

07 10

06

N

M

G

05

M

K L

F

05

K L

I J

E

05

H

I J

D

06

G

C D E F G H

C

06

F

C D E F G H

A B

03

A C B E D

A B

BALCÃO PRINCIPAL

MEZANINO

TERRAÇO

PLATEIA CENTRAL

BALCÃO PALCO

CAMAROTE

BALCÃO LATERAL

CORO


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Entrega dos ingressos Antes de finalizar a compra, o assinante deverá escolher qual meio de recebimento dos ingressos deseja utilizar:

E N TREGA E M D O MIC ÍL I O O(s) Kit(s) Filarmônica contendo os ingressos para a Temporada 2017 serão enviados a partir de janeiro de 2017 até o final da venda de assinaturas. A taxa de entrega é de R$ 20,00. As entregas acontecerão no endereço cadastrado pelo Assinante ao fazer a sua compra no sistema de Assinaturas. Para isso, é muito importante que os seus dados estejam corretos e atualizados. Serão realizadas três tentativas de entrega no endereço do Assinante, sendo que, em todas elas, são gerados protocolos de entrega ou tentativa, com dia e horário anotados. Caso o Assinante Filarmônica, ou alguém autorizado a receber, não esteja no local, o Kit retornará ao Instituto Cultural Filarmônica, que entrará em contato para agendar uma nova entrega, com cobrança de nova taxa, ou a retirada no local.

RETIR A DA NA B IL HE T ER I A Os assinantes que escolherem a opção de RETIRADA dos Kits de Assinaturas deverão fazê-lo na Bilheteria da Sala Minas Gerais. As entregas acontecerão a partir do dia 03/02/2017, nos seguintes horários:

• •

de terça a sexta, das 12h às 21h aos sábados, das 12h às 18h

Para receber o Kit, o Assinante deverá mostrar seu documento de identificação. Caso não possa comparecer, o Assinante poderá enviar um representante, que deverá trazer o documento de identificação do Assinante.

IN GR E SS OS AV U L S OS A partir de 07 de fevereiro inicia-se a venda de ingressos para os concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce da Temporada 2017 da Orquestra Filarmônica.


Você precisa saber T RO C A S Não serão realizadas trocas de lugar e/ou série durante a Temporada 2017.

ME IA - E NT RA DA Estudantes, pessoas com deficiência, jovens de baixa renda e maiores de 60 anos têm direito à meia-entrada, mediante comprovação do direito ao benefício no momento do acesso à Sala Minas Gerais, de acordo com a legislação vigente.

RE S E RVA S A Filarmônica não trabalha com reservas de assentos para posterior pagamento. A Assinatura é o que garante seu lugar.

PERDA OU ESQUECIMENTO DE INGRESSOS A Orquestra Filarmônica não se responsabiliza por ingressos já entregues aos assinantes. Em caso de perda, entre em contato com a sua Assessoria de Relacionamento pelo telefone (31) 3219-9009, até 3 horas antes do concerto. Em caso de esquecimento, procure a Bilheteria da Sala Minas Gerais com um documento de identidade para que você possa solicitar a reimpressão de seu ingresso de assinante.

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Assinatura como presente Que tal presentear uma pessoa querida com uma Assinatura da Filarmônica? As assinaturas também podem ser uma excelente forma de relacionamento para sua empresa. Os ingressos são personalizados, impressos com o nome da pessoa ou representante da empresa que você quer presentear.

CO MO FA ZE R? Na hora da compra, faça o cadastro com os dados da pessoa que será presenteada. Ou, se preferir, compre no seu próprio cadastro e entre em contato com a Assessoria de Relacionamento Filarmônica para fazer a troca de titularidade.

Ingresso Solidário A LG O ACO NT E CEU E VOCÊ N ÃO P O D E I R A U M CO NC E RTO ? Aproveite para apresentar a Filarmônica aos seus amigos, parentes ou estudantes de música. É muito simples. Basta enviar um e-mail para assinatura@filarmonica.art.br ou ligar para o telefone (31) 3219-9009 para que a Assessoria de Relacionamento faça a transferência ou a doação do ingresso, conforme sua orientação. Mas tente fazer isso com uma antecedência mínima de 8 horas para que possamos destinar o ingresso.


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SALA MINAS GERAIS Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG (31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030 WWW.FILARMONICA.ART.BR

REALIZAÇÃO


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