Fora de Série: Expedições | Estados Unidos (Festival Bernstein)

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TEMPORADA 2018 FORA DE SÉRIE 5 • ESTADOS UNIDOS


Ministério da Cultura e Aliança Energia apresentam

FORA DE SÉRIE • ESTADOS UNIDOS

21 DE JULHO FESTIVAL BERNSTEIN

FABIO MECHETTI, regente LUISA FRANCESCONI, mezzo-soprano STEPHEN POWELL, barítono RITA MEDEIROS, soprano MÁRCIO BOCCA, tenor VINICIUS ATIQUE, barítono ANDRÉ HELLER-LOPES, diretor de cena


PROGRAMA

LEONARD BERNSTEIN / Sheng Árias e Barcarolas • Prelúdio • Dueto de amor • A pequena Smary • O amor da minha vida • Saudação • No meu casamento Luisa Francesconi Stephen Powell

• Sr. e Sra. Webb dizem boa noite • Poslúdio

INTERVALO

dinah: Luisa Francesconi sam: Stephen Powell trio: Rita Medeiros, Márcio Bocca, Vinicius Atique

LEONARD BERNSTEIN Trouble in Tahiti


FOTO: RAFAEL MOTTA

CAROS amigos e amigas, Com o concerto desta noite damos

singeleza e encanto de suas Árias e Barcarolas até a

início à celebração dos 100 anos de

velada crítica à sociedade do pós-guerra representada

um dos mais importantes músicos

em Trouble in Tahiti. Bernstein foi sempre um artista

do século XX, Leonard Bernstein.

engajado, com posições políticas definidas. Criticado

Maestro, compositor, pianista,

por alguns e idolatrado por muitos, ele sempre

educador, Bernstein foi responsável

mostrou em sua produção musical, tanto como

pelo substancial avanço da

regente quanto como compositor, sua face de

apreciação da música clássica

agente transformador e atuante.

nos Estados Unidos, assim como pela pluralidade dos interesses

Ao longo das próximas semanas, a Filarmônica

estéticos, filosóficos e humanos

fará uma retrospectiva abrangente da diversidade

relacionados a ela.

impressionante que marcou a vida e a obra desse memorável gênio do século passado.

As duas obras executadas na noite de hoje refletem sua habilidade em escrever para vozes, desde a 2

FABIO MECHETTI


FABIO diretor artístico e MECHETTI regente titular Diretor Artístico e Regente Titular

da qual hoje é Regente Emérito. Regente Associado de

da Orquestra Filarmônica de

Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de

Minas Gerais desde sua criação, em

Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center

2008, Fabio Mechetti posicionou a

e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente

orquestra mineira no cenário mundial

Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York

da música erudita. Além dos prêmios

conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo

conquistados, levou a Filarmônica

inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado

a quinze capitais brasileiras, a uma

frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles

turnê pela Argentina e Uruguai e

os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos

Naxos. Natural de São Paulo,

Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington.

Mechetti serviu recentemente como

No seu repertório destacam-se produções de Tosca,

Regente Principal da Filarmônica

Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,

da Malásia, tornando-se o primeiro

Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escandinávia, Escócia, Espanha, Finlândia,

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve

Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela.

quatorze anos à frente da Orquestra

No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito.

Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição

Foi também Regente Titular das

pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso

sinfônicas de Syracuse e de Spokane,

Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca. 3


FOTO LINCOLN IFF

LUISA FRANCESCONI Luisa Francesconi tem excepcional

Luisa Francesconi canta com frequência nos principais

capacidade para a execução de

teatros brasileiros e italianos e tem se apresentado

coloratura. É grande intérprete do

regularmente também em Portugal. Interpretou o

repertório rossiniano e mozartiano,

Stabat Mater de Pergolesi na famosa Igreja Santa Maria

ao assumir papéis em óperas como

in Aracoeli, em Roma, e a Missa em dó menor de Mozart

O barbeiro de Sevilha, Uma italiana na

no Auditorium Verdi, em Milão.

Algéria, Così fan tutte e Don Giovanni. Destaca-se também no repertório

Seu repertório de concerto é vasto, com atuações

romântico francês.

marcantes em Rapsódia para Contralto de Brahms, Missa em si menor de Bach, Requiem e Missa da Coroação de

A mezzo-soprano fez sua estreia

Mozart, Nisi Dominus de Vivaldi, Messias de Haendel,

internacional no Teatro Argentina,

Nona Sinfonia, Missa em Dó maior e Fantasia Coral de

em Roma, no papel de Cherubino,

Beethoven, Stabat Mater e Petite Messe Solennelle de

em As bodas de Fígaro de Mozart.

Rossini, Sonho de uma noite de verão de Mendelssohn,

Representa também com grande

Te Deum de Bruckner, Les nuits d’été de Berlioz, Sinfonias

sucesso outros papéis en travesti,

nº 2, nº 3 e nº 8 de Mahler, El Amor Brujo de Falla e

como Romeo, em I Capuleti ed

Floresta do Amazonas de Villa-Lobos.

I Montecchi de Bellini, Orfeu, em Orfeu e Eurídice de Gluck, e

Em 2016, Luisa Francesconi apresentou-se duas vezes

Idamante, em Idomeneo de Mozart.

com a Filarmônica, na Sala Minas Gerais, sob regência de Fabio Mechetti, em obras de Mozart. Interpretou o Requiem

Luisa interpretou Didone, em

e foi Dorabella em Così fan tutte, em concerto cênico com

Les Troyens de Berlioz. Participou

direção de cena de Marina Mora.

com enorme sucesso da primeira turnê da Cia. Brasileira de Ópera,

Luisa gravou suas participações como solista na

no papel de Rosina, em O barbeiro

Nona Sinfonia de Beethoven e no Réquiem Hebraico de

de Sevilha de Rossini, em 2010.

Erich Zeisl, lançadas em CD pelo selo Biscoito Fino.

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STEPHEN POWELL Com sua voz “rica e lírica, presença enfática e musicalidade bem o barítono norte-americano Stephen Powell domina um vasto repertório. Recentemente, debutou com sucesso no papel de Macbeth com o Teatro de Ópera de Michigan, recebendo

FOTO CHRISTIAN POLLARD

trabalhada” (Wall Street Journal),

entusiasmada crítica do Opera News. Na temporada 2017-2018, estreia

Minnesota. Cantou Messias em sua estreia com a Sinfônica

com o Los Angeles Master Chorale

Nacional no Kennedy Center e também com a Sinfônica de

em Carmina Burana e com a Odyssey

Detroit. Powell retornou a Tanglewood com a Sinfônica de

Opera Boston como Pierre Cuchon

Boston em Carmina Burana, à Sinfônica de Nova Jersey na Nona

em The Trial at Rouen, de Dello Joio.

de Beethoven e à Sinfônica de Houston no Requiem de Fauré.

Ele retorna à Ópera de Portland para cantar o papel-título em Rigoletto,

Ao longo de sua carreira na ópera, Powell cantou também

ao Teatro de Ópera de Michigan

o papel-título em Simon Boccanegra, foi Rodrigo em

em o Conde de As bodas de Fígaro,

Don Carlos, Alphonse em La favorite, Enrico em Lucia

ao Boston Baroque em Messias e

di Lammmermoor; interpretou Sweeney Todd e Falstaff;

Carmina Burana com a Sinfônica de

foi Sharpless em Madame Butterfly, Zurga em Os pescadores

St. Louis e apresenta excertos de

de pérolas, Tonio em I Pagliacci, Conde di Luna em

Parsifal com a Sinfônica de Baltimore.

Il Trovatore, Miller em Luisa Miller e Guglielmo em Così fan tutte. Apresentou-se também com a Associação Ludwig van

Na temporada 2018-2019, Powell

Beethoven de Varsóvia, no Festival Caramoor, Festival de

retornará à Ópera de San Diego em

Maio de Cincinnati, com a Sinfônica do Colorado e com

Rigoletto e estará em concerto com a

as óperas Lírica de Baltimore e Lírica de Chicago, de

soprano Ailyn Perez. Cantará Carmina

Nova York, de Montréal, de Kentucky, de Los Angeles,

Burana com as sinfônicas de Dallas e da

de Atlanta, da Virgínia, de San Francisco e de Cincinnati.

Carolina do Norte e voltará à Sinfônica de St. Louis no Requiem de Brahms.

Como solista, Powell cantou com grandes orquestras, como as sinfônicas de Cleveland, Zurique, Cincinnati, Saint Louis,

Recentemente, interpretou Scarpia,

San Francisco, Baltimore, Atlanta e Houston. Apresentou-se

em Tosca, com a Ópera de Minnesota;

sob a direção dos mais importantes regentes, incluindo

Germont, em La Traviata, com a

David Robertson, Leonard Slatkin, Robert Spano, Andrew

Companhia de Ópera da Filadélfia, e

Litton, Charles Dutoit, Grant Llewellyn, Antony Walker,

Iago, em Otello, com a Orquestra de

David Zinman e Michael Tilson Thomas.

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Natural de Belo Horizonte, Rita Medeiros integrou o Coral Ars Nova, sob regência do maestro

FOTO OSWALDO MARRA E JANE MAGALHÃES

RITA MEDEIROS

Carlos Alberto Pinto Fonseca, atuando como solista em vários

Fonseca; Magnificat, de J. S. Bach; As sete palavras de

estados brasileiros, nos Estados

Cristo crucificado, de Hostílio Soares; El amor brujo, de

Unidos e em diversos países europeus.

Manuel de Falla; Messias, de Georg Friedrich Haendel; Stabat Mater, de Giovanni Battista Pergolesi; Matinas

Rita interpretou obras do compositor

de Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, de João de Deus

e contrabaixista Fausto Borém, com

de Castro Lobo; Les nuits d'été, de Hector Berlioz;

arranjos elaborados especialmente

Gloria, de Antonio Vivaldi; Conceição e Assunção de

para a sua voz, apresentando-se em

Nossa Senhora, de autor desconhecido; Requiem,

convenções mundiais de contrabaixos.

de Francesco Durante; Les Illuminations, de Benjamin

Em 2008, na Convenção Internacional

Britten; e Concertos Sacros, de Duke Ellington.

de Contrabaixo, no Conservatório de Paris, França; e em 2009,

No repertório operístico, interpretou os papéis de Lola,

na Sociedade Internacional de

em Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni; Marcellina,

Contrabaixistas, na Penn State

em As bodas de Fígaro, de Mozart; o papel-título em

University/State College, na

Carmem de Georges Bizet; Rosina, em O barbeiro de

Pensilvânia, Estados Unidos.

Sevilha, de Gioachino Rossini; Madame Hertz, em O Empresário, de Mozart; Bersi, em Andrea Chenier, de

No repertório de concertos, cantou,

Umberto Giordano; Fenena, em Nabucco, de Giuseppe

como solista, Litaniae de Beata

Verdi; e Fedra, em Fedra e Hipólito, de Christopher Park.

Maria Virgine, Vesperae solennes de confessore, Requiem e Missa

Sua voz está registrada em vários CDs, dentre eles o

em dó menor, todas de Wolfgang

Mestres da Música Colonial Mineira, do Coral Ars Nova;

Amadeus Mozart; Te Deum, de

Requiem de Francesco Durante, primeira gravação mundial

Manoel Dias de Oliveira; Missa em

da obra, com o Coral Ars Nova; e Lyrical Jazz, do grupo de

Fá maior, Tercis e Missa em Mi bemol,

mesmo nome formado por Rita Medeiros na voz, Rodrigo

de Lobo de Mesquita; Missa Afro-

Teodoro no piano, Fernando Santos no contrabaixo e

brasileira, de Carlos Alberto Pinto

Werner Silveira na bateria.

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FOTO LUCILENE SILVA / CLICKFOTODIGITAL

MÁRCIO BOCCA Márcio Bocca é natural de

de Freitas e com a alemã Raminta Lampsatis. Como

São João del-Rei, onde iniciou

corista do Ars Nova, participou da gravação do CD

seus estudos no Conservatório

Conceição e Assunção de Nossa Senhora, de 2002,

Estadual de Música Padre José

sob direção e regência de Carlos Alberto Pinto Fonseca.

Maria Xavier. Bacharel em Música

Atuou como solista no concerto de lançamento do livro

com habilitação em Canto Lírico

Resgate da Obra de Fernand Jouteux em Tiradentes –

pela Universidade Federal de

Tantum Ergo Sacramentum (volume 1, 2017), pesquisa

Minas Gerais (UFMG), cursou

publicada por Willer Silveira e Henrique Rohrmann.

Licenciatura em Música/Canto na Universidade Federal de São João

Márcio Bocca foi solista em diversas produções, como

del-Rei (UFSJ). Atua como professor

Missa Sancti Nicolai de Haydn, Fantasia on Christmas

de Canto, Técnica Vocal, Canto Coral,

Carols de Vaughan Williams, Requiem de Frans Jozef

Musicalização e Teoria Musical.

Krafft, Requiem de Mozart e Fantasia Coral de Beethoven.

Como cantor, Márcio Bocca

Certificou-se como Master Practitioner em Programação

estudou sob a supervisão de

Neurolinguística com ênfase em processos educacionais,

professores como Mauro Chantal,

sendo autor da pesquisa em Educação Musical

Denise Tavares e Elenis Guimarães.

Habilidades de excelência para solfejo: um estudo do

Participou de diversos festivais e

processo de aprendizagem de leitura musical.

masterclasses, dentre eles com Veruschka Mainhard, Ricardo

Márcio Bocca é músico efetivo do Coral Lírico de

Tuttmann, Eiko Senda, Denise

Minas Gerais.

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VINICIUS ATIQUE Aluno da mítica mezzo-soprano norteamericana Dolora Zajick, Vinicius Atique recebeu bolsa da Universidade de Montréal com o barítono Mark Pedrotti, alcançando nota máxima ao final do curso. Em 2002, obteve o segundo lugar no XIX Concurso Nacional de Araçatuba.

FOTO RODRIGO ATIQUE

São Paulo para estudar na Université de

Desde então, vem se apresentando como solista, tendo cantado o Messias

um dos dez melhores concertos do ano. Com elogios da crítica

de Haendel; Theresienmesse de Haydn;

especializada, encerrou a programação do Theatro Municipal de

Weihnachtsoratorium de Bach; Requiem

São Paulo como Evangelista na Cantata de Natal de Ernani Aguiar.

de Mozart; El Pessebre de Casals, dentre outras obras sinfônicas.

Interpretou Riccardo em I Puritani, Der Journalist em Lulu e Sciarrone em Tosca, ao lado de Eliane Coelho. Foi Marcello

Em 2008, Vinicius se apresentou

em La Bohème pela Cia. de Ópera Curta. Cantou Des Knaben

no Suntory Hall, Japão, em concerto

Wunderhorn com a Amazonas Filarmônica, sob regência de

de comemoração ao centenário da

Luiz Fernando Malheiro, e atuou como Albert em Werther,

imigração japonesa no Brasil. Cantou

no Theatro São Pedro.

os Kindertotenlieder com a Sinfônica da Unicamp e participou de duas edições

Vinicius cantou na estreia brasileira de A Midsummer Night’s

do Festival Amazonas de Ópera.

Dream de Britten, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e na estreia brasileira da Sinfonia de Berio, no Teatro Amazonas.

Interpretou Dancaïre em Carmem, no

Na Sala São Paulo, interpretou Raphael e Adão em A Criação

Theatro São Pedro de São Paulo. Cantou

com a Sinfônica Heliópolis.

Carmina Burana no Teatro Amazonas, Teatro Polytheama, Teatro Municipal de

Sua estreia como Sharpless de Madame Butterfly foi com a

Sorocaba e em outras salas. Vinicius

Cia. de Ópera Curta no Theatro São Pedro. Estreou no papel

debutou no Theatro Municipal de São

de Figaro em O barbeiro de Sevilha e, sob a batuta de Roberto

Paulo em L’enfant et les sortilèges, nos

Minczuk, viveu Gabriel von Eisenstein em O Morcego. Foi Silvio

papéis do Relógio de Pêndulo e do Gato,

em I Pagliacci e fez o papel-título em Don Giovanni. Cantou

sucesso de público e considerado pela

Starek em Jenufa no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

crítica o melhor espetáculo de 2011. Deu vida a Pantelon na estreia carioca

Em 2017, Vinicius Atique foi aclamado pela crítica como

de O amor das três laranjas no Theatro

melhor cantor do Brasil ao protagonizar o ciclo de canções

Municipal, apontado por O Globo como

Winterreise no Theatro Municipal de São Paulo.

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ANDRÉ HELLER-LOPES O carioca André Heller-Lopes é dono de uma trajetória ímpar no Brasil, destacando-se na última diretor de ópera do país e um dos mais ativos da América Latina. Professor da Universidade Federal do

FOTO JOÃO MENDONÇA

década como o mais importante

Rio de Janeiro desde 1996, Mestre em Música/Canto e PhD pelo King’s

Uruguai. Foi Diretor Artístico da Fundação Theatro Municipal

College de Londres, sua especialidade

do Rio de Janeiro e Coordenador de Elencos da Orquestra

é a ópera. A especialização se deu na

Sinfônica Brasileira. Como Coordenador de Ópera da

Royal Opera House Covent Garden de

Prefeitura do Rio de Janeiro, desenvolveu o projeto Ópera

Londres, na Ópera de São Francisco e

no Bolso, destinado a estudantes da rede pública e jovens

no Metropolitan Opera de Nova York.

artistas. Em Portugal, trabalhou na direção artística do

Ganhou três vezes o prêmio Carlos

Theatro Nacional de São Carlos, criando e coordenando o

Gomes de melhor diretor cênico de

Programa de Jovens Intérpretes. Desde 2014 é professor

ópera e foi apontado pela revista Época

visitante na Royal Opera House Covent Garden.

como um dos "100 brasileiros mais influentes de 2012”. Espetáculos

Dentre seus mais importantes trabalhos destacam-se

como o Anel Brasileiro, uma leitura

Salomé, Nabucco, O Diário do Desaparecido, Savitri, Don

das óperas de Wagner à luz da nossa

Pasquale, Idomeneo, Die Walküre, Götterdämmerung, A Flauta

cultura, e Tristão e Isolda foram

Mágica, La Fille du Régiment, Falstaff, Sansão e Dalila, Der

elogiados pela revista alemã Opernwelt.

Rosenkavalier, Adriana Lecouvreur, Andrea Chenier, Hansel e

Para o jornal O Estado de São Paulo,

Gretel, Trouble in Tahiti, A Bela Adormecida, Nabucco, Tosca,

seu trabalho define “um padrão de

Eugene Oneguin, Manon Lescaut, Jenufa, Cavalleria Rusticana,

qualidade operística inédita em nosso

Tristão e Isolda, Médee, Macbeth, Ariadne auf Naxos,

país”. A revista Opera, do Reino Unido,

Rigoletto, Lucia di Lammermoor, A Midsummer’s Night

dedicou nove páginas à sua atuação.

Dream (indicado ao Opera Awards 2014) e Anjo Negro.

Destacado também pela Revista

Recentemente dirigiu com grande sucesso Fausto no

Concerto e pela Folha de São Paulo,

Festival Amazonas de Ópera e La Finta Giardiniera na Ópera

dirigiu espetáculos em várias cidades

da Silésia, Polônia. Dentre seus compromissos futuros estão

brasileiras e em Portugal, Estados

Aida na Alemanha, Turandot e a estreia nacional de Katya

Unidos, Áustria, Inglaterra, Malásia,

Kabanova em São Paulo, além de uma nova produção de

Alemanha, França, Argentina e

Don Giovanni na Ópera de Wroclaw, Polônia.

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LEONARD BERNSTEIN Lawrence, Estados Unidos, 1918 – Nova York, Estados Unidos, 1990

Árias e Barcarolas 1988 — 30 min Orquestração por Bright Sheng Percussão, cordas. Editora: Boosey & Hawkes

Ll

eonard Bernstein, de quem a Filarmônica de Minas Gerais comemora o centenário, foi o maestro e compositor de maior sucesso na história dos Estados Unidos. Foi também

excelente pianista, educador e embaixador cultural, além de comunicador extremamente carismático. Suas composições abarcam praticamente todos os gêneros musicais: de música solo e de câmara até ópera, balé

LEONARD BERNSTEIN Lawrence, Estados Unidos, 1918 – Nova York, Estados Unidos, 1990

Trouble in Tahiti 1951 — 40 min Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, requinta, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, contrafagote, 2 trompas, 2 trompetes, 2 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas. Editora: Boosey & Hawkes

e musicais da Broadway. As duas obras do programa de hoje compartilham o mesmo argumento: o amor e a vida em família. Árias e Barcarolas é um ciclo de oito canções que falam de amor, casamento, do nascimento do primeiro filho e dos problemas que um casal enfrenta ao longo da vida. Em Trouble in Tahiti, ópera de um ato com sete cenas, um casal tenta recuperar o amor e a intimidade para conseguir salvar um casamento que se tornou por demais tedioso. Última obra completa de Bernstein, Árias e Barcarolas foi composta inicialmente para quatro cantores e piano a quatro mãos, e logo depois revisada para mezzo-soprano, barítono e piano a quatro mãos. Bernstein desejou orquestrá-la, mas a agenda cheia e a saúde debilitada o impediram de fazê-lo. Não obstante, pôde supervisionar a orquestração levada a cabo por seu assistente, Bright Sheng, para mezzo-soprano, barítono, cordas e percussão. Essa versão teve sua estreia no dia 22 de setembro de 1989, em Nova York, na Long Island University, com Susan Graham, Kurt Ollmann e a New York Chamber Symphony sob regência de Gerard Schwartz. Segundo Bernstein, o título sugestivo veio de um comentário pitoresco do presidente Dwight D. Einsenhower após um concerto na Casa Branca, em 5 de abril de 1960, onde a Orquestra Filarmônica de Nova York executou um concerto de Mozart e a Rhapsody in blue de Gershwin:

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"O presidente [me] disse: ‘Você

(Sr. e Sra. Webb dizem boa noite), o

sabe, eu gostei da última peça que

casal tenta acalmar seus dois filhos na

você tocou – ela tem um tema. Você

hora de dormir para que possam ficar

entende o que quero dizer?’. Nós não

a sós e discutir assuntos de família.

sabíamos o que ele queria dizer, e até

O Poslúdio não possui palavras, é

minha esposa, que era muito boa em

apenas um vocalise suave.

momentos socialmente desconfortáveis, não sabia o que dizer. Obviamente

Trouble in Tahiti é uma crítica profunda

ele estava entediado com o Mozart.

à sociedade norte-americana. A ópera

Finalmente eu disse: ‘Acho que sei

conta a história de um dia na vida do

o que quer dizer, senhor presidente,

casal Sam e Dinah, que vive em um

tem uma batida’. ‘Não’, ele disse,

subúrbio de classe média alta. Embora,

‘quero dizer um tema. Eu gosto

aparentemente, tivessem todas as

de música com tema, não dessas

condições da vida moderna para ser as

árias e barcarolas’. Pobre Mozart!

criaturas mais felizes da Terra, eles são,

Eu imediatamente anotei aquilo,

na verdade, duas pessoas extremamente

como um título para usar um dia."

amarguradas. Incapazes de se comunicarem um com o outro, desejam

Todas as canções do ciclo são escritas

ardentemente derrubar as paredes

sobre textos de Bernstein, exceto a

que os separam e recuperar o amor

terceira, sobre texto de sua mãe,

que perderam, mas, no final, acabam

Jennie Bernstein, e a sexta, sobre

optando pela manutenção da fantasia.

Yankev-Yitskhok Segal. A primeira (Prelúdio), a segunda (Dueto de amor)

Trouble in Tahiti foi estreada

e a quarta (O amor da minha vida)

no dia 12 de junho de 1952 na

são canções sobre o amor que o

Brandeis University, em Waltham,

casal sente um pelo outro e sobre as

Massachusetts, sob a regência do

dificuldades que esse amor traz. A terceira

próprio compositor. Trata-se da única

(A pequena Smary) fala de uma

obra teatral de Bernstein para a qual

garotinha que perdeu seu coelhinho de

ele tenha escrito música e texto.

pelúcia. A quinta (Saudação) é sobre a alegria do nascimento do primeiro filho. A sexta (No meu casamento), sobre um judeu que descobre o quanto é maravilhosa a música que um violinista toca em seu casamento. Na sétima

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GUILHERME NASCIMENTO Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.

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para

OUVIR, ASSISTIR E LER

LEONARD BERNSTEIN CD Bernstein – Arias and Barcarolles e outras – London Symphony Orchestra –

Leonard Bernstein – Young People’s Concerts | Acesse: fil.mg/byoung

Michael Tilson Thomas, regente – Deutsche Grammophon – 2015

Humphrey Burton – Leonard Bernstein – Faber & Faber – 2017

CD Bernstein – Trouble in Tahiti; Facsimile – New York Philharmonic Orchestra – Leonard Bernstein, regente – Sony Classical – 1999 Psappha Ensemble – Nicholas Kok, regente – Catherine Hopper, Dinah – Dean Robinson, Sam – Jane Harrington, soprano – Ashley Catling, tenor – Quentin Hayes, barítono Acesse: fil.mg/btahiti

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www.leonardbernstein.com


DIAS 2 E 3 DE AGOSTO, 20h30 Séries Presto e Veloce Candide: Abertura On the waterfront: Suíte Sinfônica Sinfonia nº 2, “A Era da Ansiedade”

DIAS 9 E 10 DE AGOSTO, 20h30 Séries Allegro e Vivace Serenata Fancy Free West Side Story: Danças Sinfônicas

FESTIVAL BERNSTEIN

FOTO: COURTESY OF THE LEONARD BERNSTEIN OFFICE

Mais de 100 orquestras. Mais de 100 cidades. 5 continentes.

com a nossa Filarmônica, na Sala Minas Gerais. JÁ GARANTIU SEU INGRESSO?


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Ministério da Cultura e Aliança Energia apresentam: Série Fora de Série da

A Aliança Geração de Energia se orgulha de patrocinar a Orquestra Filarmônica e de produzir energia elétrica, um dos elementos essenciais à vida moderna, através de fontes limpas e renováveis.


Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti REGENTE ASSOCIADO

Marcos Arakaki

PRIMEIROS VIOLINOS

VIOLONCELOS

FAGOTES

HARPA

Anthony Flint – Spalla

Philip Hansen *

Catherine Carignan *

Clémence Boinot *

Peter Danis – Spalla convidado

Robson Fonseca ***

Victor Morais***

Rommel Fernandes – Spalla

Camila Pacífico

Andrew Huntriss

TECLADOS

associado

Camilla Ribeiro

Francisco Silva

Ayumi Shigeta *

Ara Harutyunyan –

Eduardo Swerts

Spalla assistente

Emília Neves

TROMPAS

Ana Paula Schmidt

Lina Radovanovic

Alma Maria Liebrecht *

Ana Zivkovic

Lucas Barros

Evgueni Gerassimov ***

GERENTE

Arthur Vieira Terto

William Neres

Gustavo Garcia Trindade

Jussan Fernandes

Dante Bertolino

José Francisco dos Santos

Joanna Bello

CONTRABAIXOS

Lucas Filho

INSPETORA

Luka Milanovic

Nilson Bellotto *

Fabio Ogata

Karolina Lima

Roberta Arruda

André Geiger ***

Rodrigo Bustamante

Marcelo Cunha

TROMPETES

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA

Rodrigo M. Braga

Marcos Lemes

Marlon Humphreys *

Débora Vieira

Rodrigo de Oliveira

Pablo Guiñez

Érico Fonseca **

Rossini Parucci

Daniel Leal ***

ARQUIVISTA

Walace Mariano

Tássio Furtado

Ana Lúcia Kobayashi

Hyu-Kyung Jung ****

FLAUTAS

TROMBONES

ASSISTENTES

Gideôni Loamir

Cássia Lima*

Mark John Mulley *

Claudio Starlino

Jovana Trifunovic

Renata Xavier ***

Diego Ribeiro **

Jônatas Reis

Martha de Moura Pacífico

Alexandre Braga

Wagner Mayer ***

Matheus Braga

Elena Suchkova

Renato Lisboa

Rodolfo Toffolo

OBOÉS

TUBAS

Tiago Ellwanger

Alexandre Barros *

Eleilton Cruz *

MONTADORES

Valentina Gostilovitch

Públio Silva ***

Rafael Mendes *****

Hélio Sardinha

Anahit Asatrian *****

Israel Muniz

SEGUNDOS VIOLINOS

Frank Haemmer *

Radmila Bocev

SUPERVISOR DE MONTAGEM

Rodrigo Castro

Moisés Pena

Klênio Carvalho TÍMPANOS

Risbleiz Aguiar

Patricio Hernández Pradenas *

VIOLAS

João Carlos Ferreira *

CLARINETES

Roberto Papi ***

Marcus Julius Lander *

PERCUSSÃO

Flávia Motta

Jonatas Bueno ***

Rafael Alberto *

Gerry Varona

Ney Franco

Daniel Lemos ***

Gilberto Paganini

Alexandre Silva

Sérgio Aluotto

Katarzyna Druzd

Werner Silveira

Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina

* PRINCIPAL

** PRINCIPAL ASSOCIADO

*** PRINCIPAL ASSISTENTE

**** PRINCIPAL ASSISTENTE SUBSTITUTA

***** MUSICISTA CONVIDADO(A)


Instituto Cultural Filarmônica OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003

Conselho Administrativo

Equipe Técnica

Equipe Administrativa

GERENTE DE COMUNICAÇÃO PRESIDENTE EMÉRITO

Merrina Godinho Delgado

Jacques Schwartzman

GERENTE ADMINISTRATIVO-

JOVEM APRENDIZ

Geovana Benicio

Sala Minas Gerais

FINANCEIRA GERENTE DE

PRESIDENTE

PRODUÇÃO MUSICAL

Roberto Mário Soares

Claudia da Silva Guimarães

CONSELHEIROS

ASSESSORA DE

Angela Gutierrez

PROGRAMAÇÃO MUSICAL

Arquimedes Brandão

Gabriela de Souza

Ana Lúcia Carvalho

GERENTE DE INFRAESTRUTURA

GERENTE DE

Renato Bretas

RECURSOS HUMANOS

Berenice Menegale Bruno Volpini

PRODUTORES

Celina Szrvinsk

Luis Otávio Rezende

Fernando de Almeida

Narren Felipe

Ítalo Gaetani

Quézia Macedo Silva

Jorge Correia ANALISTAS ADMINISTRATIVOS

João Paulo de Oliveira

TÉCNICOS DE ÁUDIO

Paulo Baraldi

E DE ILUMINAÇÃO

Pedro Vianna ANALISTA CONTÁBIL

ASSISTENTE OPERACIONAL

ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO

Marco Antônio Soares da

Fernando Dornas

SECRETÁRIA EXECUTIVA

Cunha Castello Branco

Mariana Garcia

Flaviana Mendes

Mauricio Freire

Renata Gibson

Octávio Elísio

Renata Romeiro

Paulo Brant

Diretoria Executiva

Rafael Franca

Graziela Coelho

Marco Antônio Pepino

Sérgio Pena

GERENTE DE OPERAÇÕES

Rodrigo Brandão

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA

Cristiane Reis ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO

ASSISTENTE DE

Mônica Moreira

RECURSOS HUMANOS

Vivian Figueiredo DIRETOR PRESIDENTE

ANALISTAS DE

Diomar Silveira

MARKETING E PROJETOS

RECEPCIONISTA

Itamara Kelly

Meire Gonçalves

DIRETOR ADMINISTRATIVO-

Mariana Theodorica

FINANCEIRO

Estêvão Fiuza

AUXILIAR ADMINISTRATIVO ASSISTENTE DE MARKETING

Pedro Almeida

DE RELACIONAMENTO DIRETORA DE COMUNICAÇÃO

Eularino Pereira

AUXILIARES DE

FORA DE SÉRIE

SERVIÇOS GERAIS

Estados Unidos

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO

Ailda Conceição

julho 2018

Rildo Lopez

Rose Mary de Castro

AUXILIARES DE PRODUÇÃO

MENSAGEIROS

André Barbosa

Bruno Rodrigues

Jeferson Silva

Douglas Conrado

Jacqueline Guimarães Ferreira DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS

Zilka Caribé DIRETOR DE OPERAÇÕES

Ivar Siewers

COORDENADORA DA EDIÇÃO Merrina

Godinho Delgado EDIÇÃO DE TEXTO

Berenice Menegale


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NO CONCERTO... Seja pontual.

Cuide da Sala Minas Gerais.

Traga seu ingresso ou cartão de assinante.

Não coma ou beba.

Desligue o celular (som e luz).

Deixe para aplaudir ao fim de cada obra.

Não fotografe ou grave em áudio / vídeo.

Se puder, devolva seu programa de concerto.

Faça silêncio e evite tossir.

Evite trazer crianças abaixo de 8 anos.

AGENDA agosto  / 2018 DIAS 2 E 3, 20h30 — PRESTO E VELOCE Festival Bernstein

DIA 18, 18h — FORA DE SÉRIE / PAÍSES HISPÂNICOS Piazzolla / Soro / Rodrigo / Falla / Turina /

DIAS 9 E 10, 20h30 — ALLEGRO E VIVACE

Granados

Festival Bernstein

DIAS 23 E 24, 20h30 — PRESTO E VELOCE Villa-Lobos / Tchaikovsky / Brahms

Nos dias de concerto, apresente seu 19

ingresso em um dos restaurantes parceiros e obtenha descontos especiais.

RUA PIUM-Í, 229 - CRUZEIRO

RUA JUIZ DE FORA, 1.257 - SANTO AGOSTINHO


PATROCÍNIO MÁSTER

APOIO CULTURAL

DIVULGAÇÃO

APOIO

Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil

REALIZAÇÃO

SALA MINAS GERAIS

(31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030

WWW.FILARMONICA.ART.BR

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COMUNICAÇÃO ICF

Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG




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