Temporada 2015

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Sua orquestra em sua casa.

TEMPORADA

2015


ORQUE STR A FIL A R Mテ年ICA DE MI NA S GER A I S

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Sua orquestra em sua casa.


Celebrações da temporada

SUMÁRIO

Sibelius

04

- 150 anos de nascimento páginas 24, 30, 48

Nielsen

- 150 anos de nascimento páginas 48, 52

Dukas

- 150 anos de nascimento página 37

Entrevista com Fabio Mechetti

12

Sala Minas Gerais

18

Programação 2015

56

Fora de Série

68

Orquestra Filarmônica

Scriabin

- 100 anos da morte página 45

74

Fichas técnicas

76

Contato


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TE M P O R A DA 2 01 5

F OTO: R A FA EL MOT TA

A Sala Minas Gerais é, agora, uma realidade. Como o senhor vê esta nova etapa na história da Orquestra Filarmônica? Estamos muito animados e com a certeza de dar um salto artístico qualitativo importantíssimo para uma orquestra que desde sua criação tem a excelência como meta. Agora poderemos ensaiar e tocar no mesmo espaço e, com isso, a partir da Temporada 2015, finalmente poderemos realmente trabalhar articulação, balanço, equilíbrio etc. Somente em circunstâncias acústicas adequadas é possível implementar essas técnicas de performance orquestral e mostrar toda a intensidade da nossa Filarmônica.

Entrevista com

Fabio Mechetti diretor artístico e regente titular

Como será a Temporada 2015? Retomaremos muitas obras do repertório Clássico, fundamentais para alcançar as nuances desejadas. Também, com a Sala Minas Gerais, passamos a ter maior flexibilidade na programação. Isso nos permitirá ter os grandes solistas da atualidade por mais tempo conosco e oferecer melhores oportunidades para que o público possa nos ouvir e vivenciar a Música com elevado grau de interpretação artística. Neste sentido, nós ampliamos o número de concertos por assinatura, de 24 para 57 apresentações, e os dividimos em cinco séries para que as pessoas possam desfrutar da nova agenda de um modo especial. Então, além das já tradicionais séries Allegro e Vivace, nós teremos também as séries Presto e Veloce e uma série Fora de Série.

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Quase todas com nomes de andamentos musicais rápidos... A Filarmônica constrói sua história a passos rápidos, mas toca os compassos em suas devidas velocidades (risos). A ideia de ter os nomes das séries relacionados ao nosso objeto principal, que é a música, colabora para ampliar a percepção desse fantástico universo. Mas, e a Fora de Série? Há duas razões para o nome. A primeira é ser uma série alternativa. A cada ano ela terá um tema que a unifica. Em 2015, por exemplo, nosso tema é mesmo um compositor fora de série: Beethoven. Queremos que o público, a cada apresentação, possa se emocionar e aprofundar seus conhecimentos sobre suas aberturas, concertos, sinfonias. A segunda razão é esta série ser apresentada em tardes de sábados, diferentemente das demais, que ocorrem em noites de quintas e sextas. E a programação? Antes de falarmos sobre isso, creio ser importante lembrar que a Sala Minas Gerais é um instrumento musical que precisa ser afinado. Neste sentido, em conversas com o arquiteto José Augusto Nepomuceno, autor do projeto da Sala, ele nos solicitou que, nos primeiros seis meses, nós explorássemos um repertório com o qual pudéssemos analisar questões acústicas do novo espaço. Então, teremos uma grande variedade de obras, intimistas, intensas, com coro etc.,


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função de sua gravidez. Teremos de volta o bandoneonista Daniel Binelli; o pianista Arnaldo Cohen, que interpretará os concertos números 2 e 3 de Rachmaninoff em duas semanas seguidas; Paulo Szot, que virá interpretar quatro árias de diversos compositores e um ciclo de canções de Mahler; Augustin Hadelich, Daniel Müller-Schott, Ricardo Castro, Antonio Meneses, enfim, vários nomes do cenário mundial que já tocaram com a Filarmônica ou que estão vindo pela primeira vez. Todos eles vêm contribuir para o aprimoramento de nossa orquestra nesta nova fase.

para que possamos usar os recursos de afinação que a Sala oferece, como rebatedores móveis de teto, cortinas laterais ajustáveis e outros. Na abertura da Temporada, por exemplo, teremos Os Pinheiros de Roma, de Respighi, que é uma obra grandiosa, com grande orquestra e que também possui instrumentos fora do palco. Isso nos permitirá perceber questões antifonais. Mas toda a programação do ano possui um caráter, digamos, de celebração. Por isso, assim nos parece, a própria abertura tinha que contar com a presença de um grande músico mineiro, Nelson Freire. Estamos muito contentes por tê-lo conosco para dar início a este novo e importantíssimo momento da história da Filarmônica e, evidentemente, de Minas Gerais como um todo. Afinal, a Sala Minas Gerais é um equipamento cultural de nível internacional, e isso permitirá ao estado receber as melhores orquestras e avançar neste trabalho de emancipação da sociedade por meio do refinamento cultural.

Alguma celebração, a exemplo de anos anteriores? Em 2015 serão celebrados os 150 anos de nascimento de Sibelius, Dukas e Nielsen, bem como o centenário da morte de Scriabin. Para tanto, ao longo da temporada, o público terá a oportunidade de ouvir algumas de suas obras e ler um pouco sobre esses compositores em nossos programas de concerto.

A escolha dos solistas foi influenciada pela necessidade de afinar a Sala? De certo modo, sim. Pensamos em explorar algumas alternativas pouco usuais para realmente testar a Sala. Com isso, preparamos concertos para piano, violino, violoncelo, mas também outros com solo de percussão, de bandoneon e de saxofone. Entre os solistas, teremos a oportunidade de tocar com a pianista Anna Vinnitskaya que, em 2013, tinha agenda conosco, mas teve que cancelar sua apresentação em

A música orquestral continua viva? E como! Mas é preciso incentivar o setor, e daí a importância de uma política de Estado, assim como da participação da iniciativa privada e do apoio do público. Veja que em 2015, por exemplo, nós teremos a quinta edição do Festival Tinta Fresca, que busca proporcionar a jovens compositores brasileiros a oportunidade do encontro com compositores de larga trajetória, também brasileiros, para que, juntos, possam pensar a música de hoje e aprimorar suas

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composições. Também teremos cinco obras encomendadas pela Filarmônica a compositores nacionais consagrados, como André Mehmari, Cláudio de Freitas, João Guilherme Ripper, Marlos Nobre e Oiliam Lanna. O que o senhor está indicando é que a música orquestral não é somente para iniciados e ligada ao passado, mas que pertence e importa aos dias de hoje? Com certeza. E se ainda houver dúvida, basta ver o número de pessoas que prestigiaram nossos concertos em teatros e palcos abertos, na capital e no interior do estado, em importantes cidades do país e nas apresentações que fizemos no exterior. Mais de meio milhão de pessoas! Nosso índice de renovação de assinaturas também se mantém acima de 80%. Além disso, ao longo desses primeiros anos geramos cerca de 36 mil oportunidades de trabalho indireto, com contratações pontuais que vão desde músicos de cachê até pessoal de limpeza dos locais onde nos apresentamos. Isso é vida. A expressão artística orquestral carrega consigo essa capacidade de alimentar a alma, pelo encantamento, e o corpo, pelo trabalho. O senhor também ampliou sua participação na regência da Filarmônica. Quero estar bem próximo desse processo de aprimoramento de nossa orquestra na Sala Minas Gerais. Profissionalmente e artisticamente estou realmente contente. O recente convite para ser o regente principal da Filarmônica da Malásia, com o ob-

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jetivo de colaborar no entrosamento desse grupo artístico de alta qualidade, além desta singular iniciativa de Minas Gerais que é a Filarmônica, me levam a crer que os países emergentes do século XXI buscam colaborar para uma sociedade mais avançada. Participar desse processo, além fronteira e especialmente no meu país, é motivo de honra e enorme satisfação. Espero que assim seja também para o nosso público. Por isso uma programação tão intensa? Queremos retribuir o grande apoio que sempre tivemos de nosso público, dos meios de comunicação, do governo, da iniciativa privada, dos músicos e técnicos, enfim, das pessoas e instituições que nos acompanham há sete anos na consolidação de uma orquestra que seja – e creio que é – motivo de orgulho para todos. A Sala Minas Gerais é a prova concreta desse voto de confiança dos mineiros e, para expressar nosso agradecimento, devemos tocar mais e melhor, reforçando o compromisso que assumimos com a sociedade, já em 2008, quanto a fazer uma orquestra de excelência, além de torná-la acessível a todos. A Música e a qualidade da Sala devem atuar como um atrativo para o encontro, transcendendo barreiras étnicas, culturais e socioeconômicas. Para isso, esse formato pensado para a programação também viabiliza preços acessíveis de assinaturas e ingressos avulsos. Isso é fundamental para alcançar nossa tríplice missão de produzir, desenvolver e difundir o repertório sinfônico brasileiro e universal como instrumento de educação e aprimoramento dos seres humanos.


F OTO: NET U N LI MA

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O Governo de Minas, por meio da Secreta-

Itamar Franco, resgata a estrutura básica das

ria de Estado de Cultura, compartilha imensa

tradicionais salas de concertos, por meio de

alegria pela inauguração da Sala de Concer-

um desenho inovador, e concretiza a intimi-

Nossa Filarmônica completa um ciclo de sete

tico insere Belo Horizonte nas redes mun-

tos Minas Gerais. Equipamento cultural de

dade entre a orquestra e o público, possibi-

anos e nada mais importante do que iniciar a

diais de cidades criativas e em transformação.

fundamental importância para o desenvolvi-

litando proximidade e envolvimento durante

nova temporada em sua própria casa, a Sala

A grande competência dos arquitetos José

mento e fruição da música sinfônica em nosso

as apresentações.

Minas Gerais. Não existe uma grande orques-

Augusto Nepomuceno, “compositor” da Sala,

tra sem uma sala de alto nível acústico, que é o

Jô Vasconcellos e Rafael Yanni, “composito-

Estado, a nova sala, construída e equipada

Caros amigos e amigas,

confidência – a Estação da Cultura Presidente Itamar Franco. Esse novo polo cultural e turís-

com o mais alto padrão para a difusão da mú-

O empreendimento cultural marca um auspi-

que possibilita a todos nós uma alta qualidade

res” da Estação, foi fundamental para a har-

sica clássica, integra o Sistema Estadual de

cioso momento para a cultura mineira e sua

de escuta. A sala é o instrumento da orquestra.

monia do conjunto.

Cultura e reafirma o compromisso dessa se-

consolidação como ferramenta de desenvol-

Maestro e músicos, no labor cotidiano dos en-

cretaria com a excelência artística e cultural.

vimento econômico do Estado, por meio de

saios, vão aperfeiçoando o som da orquestra

A Filarmônica disporá de toda a estrutura

uma economia criativa com foco em negó-

para o seu melhor desfrute no dia do concerto.

funcional para suas atividades diárias, e o

Também

é

momento

para

celebrar

a

cios de criatividade, imaginação e inovação.

Temporada 2015 da Orquestra Filarmô-

Nos sete anos de Filarmônica, foram geradas

Esta é uma conquista da Filarmônica, de seus

to com cerca de 500 vagas disponíveis nos

nica de Minas Gerais, com a expectativa

mais de 36 mil oportunidades de empregos

assinantes, ouvintes e de todos os mineiros,

dias de concerto, cafés, loja e livraria, além de

de alcançar público cada vez mais amplo

diretos e indiretos, entre músicos, técnicos e

integrando Belo Horizonte e nosso estado no

restaurantes no casarão histórico preservado,

e heterogêneo. Desde 2008, o repertório

produtores. Dados que comprovam o quão é

circuito internacional das grandes orques-

proporcionando a todos uma experiência in-

executado pela Filarmônica já foi aprecia-

importante pensar em ações arrojadas e in-

tras, propiciando intercâmbios e expressivos

tegral, um lugar aprazível para se ouvir boa

do por mais de 552 mil pessoas, em sé-

vestimentos culturais como movedores da

ganhos econômicos.

música, fazer amigos e sentir o espírito eleva-

ries regulares e apresentações gratuitas.

economia do Estado.

A democratização do acesso às 69 turnês e 25

público passará a contar com estacionamen-

do do fruir cultural. A decisão de construir uma sala para sediar a

concertos em praças de Minas motiva ainda

O empenho do Governo de Minas na

Filarmônica foi uma decorrência natural da

Com o talento de nossos músicos, a lideran-

mais o investimento em uma nova infraes-

manutenção e crescimento da Orquestra

determinação do Governo de Minas de criar,

ça do maestro Fabio Mechetti e sua deter-

trutura orquestral, com vistas ao reforço da

Filarmônica de Minas Gerais se deve ao re-

em fevereiro de 2008, uma nova orquestra

minação em oferecer-nos a oportunidade de

abrangência da Filarmônica.

conhecimento de que esta é uma impor-

para o estado, administrada pelo Instituto

experimentar o repertório rico e variado do

tante ação de política pública, reveladora

Cultural Filarmônica, uma organização da

infinito universo da música de concerto, a

É com grande satisfação que inauguramos a

da vocação do estado para a música erudi-

sociedade civil capaz de gerir um bem públi-

Filarmônica rapidamente tornou-se uma refe-

Sala de Concertos Minas Gerais, com espa-

ta. Que a Sala de Concertos Minas Gerais,

co, sob a ótica de uma empresa privada, pac-

rência nacional e internacional, uma orquestra

ço para 1.400 espectadores, concebida sob

inaugurada com a abertura da Temporada

tuando metas e entregando os resultados que

de excelência à altura das exigências do povo

os mais rigorosos critérios acústicos e de

2015 da Filarmônica, possa conciliar a tra-

a sociedade merece.

mineiro, um patrimônio cultural de nosso es-

ambiência espacial. Tamanho apuro técnico

dição da música de concerto à ininterrup-

coloca esta sala no rol das mais bem equipa-

ta busca pela democratização de acesso a

A área escolhida foi generosa o suficiente para

Filarmônica a sua orquestra e desfrute desta

das salas de concertos do mundo, inserindo

todas as artes.

que o governo decidisse construir tanto a sede

bela temporada de 2015 e de tantas outras

da orquestra como, também, da rádio e da te-

nos anos por vir.

Minas Gerais no radar de turnês das grandes

tado. Faça da Sala Minas Gerais a sua casa, da

orquestras mundiais. Instalada em Belo Ho-

Secretaria de Estado de

levisão estatais, integrando as três instituições

rizonte, na Estação da Cultura Presidente

Cultura de Minas Gerais

– a Filarmônica, a Rede Minas e a Rádio In-

Instituto Cultural Filarmônica


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SALA MINAS GERAIS F OTOS : A LEX A NDR E R EZE NDE

Sua orquestra em sua casa

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A partir da Temporada 2015, a Filarmônica de Minas Gerais passa a se apresentar em uma sala de concertos projetada especialmente para que a música interpretada por ela possa existir com toda a beleza e a excelente qualidade que a Orquestra é capaz de produzir. A Sala Minas Gerais, neste sentido, nasce como signo de uma referência artística de alto nível e o propósito de fazer com que o público se sinta como em sua própria casa. A Sala Minas Gerais é a casa da Orquestra. É a sua casa. Mas, o que faz com que a Sala Minas Gerais seja um espaço tão especial? Ela foi concebida para possibilitar que o som de todos e de cada um dos instrumentos de uma orquestra seja percebido de forma limpa e clara. E, para que isso aconteça, a Sala foi projetada sob os mais rigorosos critérios acústicos. A Arquitetura e a Sonoridade da Sala Um dos segredos da acústica de salas de concerto de excelência é como a sua geometria e volumetria são concebidas. O som dentro da sala viaja a partir de múltiplas reflexões nas superfícies das paredes, piso, teto. A assinatura sonora da sala está relacionada ao equilíbrio dessas milhares de reflexões sonoras em intervalos de tempo curtíssimos. É a arquitetura acústica da sala que define o percurso dessa viagem sonora e, no caso da Sala Minas Gerais, ela

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será envolvente, nítida, presente. Uma maravilhosa experiência da escuta musical. “Para esta sala nós buscamos um formato surpreendente, que refletisse a energia nova e renovadora da Filarmônica, optando por um partido arquitetônico que há algum tempo me fascinava – uma sala que fosse parte em terraços distribuídos ao redor do palco e parte como uma caixa de sapatos”, conta o arquiteto especializado em acústica e autor do projeto, José Augusto Nepomuceno. Para chegar ao formato final, Nepomuceno e equipe, composta por profissionais do Brasil, Estados Unidos e Inglaterra, trabalharam sobre um modelo físico em escala, modelos computacionais e investigações de salas de referência ao redor do mundo. A partir dos modelos e das pesquisas, foi possível estudar o comportamento sonoro projetado, redesenhar e ajustar as formas para melhorar a resposta acústica da Sala Minas Gerais. Uma vez que o formato interno da Sala estava definido, estudos exaustivos foram iniciados na análise dos acabamentos, como chapas de madeira, o grande difusor móvel, bandeiras acústicas motorizadas, características das poltronas etc. Novamente o modelo em escala e os modelos computacionais foram acionados, desta vez com os acabamentos. “Nos testes em modelos, a Sala Minas Gerais alcançou qualidade semelhante às melhores salas de concerto do mundo”,


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diz Nepomuceno, com a autoridade de quem possui em seu portfólio obras como a Sala São Paulo, Praça das Artes, teatros Bradesco e Cultura Artística, todos na capital paulista, Grand Teatro Nacional de Lima (Peru) e participação em projetos internacionais do escritório norte-americano Akustiks LLC – que colaborou ativamente no projeto de Minas –, como o Schermerhorn Symphony Hall (Nashville), entre outros.

com duas portas, e a porta interna não tem barras ou sistemas que produzam ruído. Outro aspecto fundamental para o silêncio interno é o fato de sua estrutura estar isolada da edificação como um todo. Há um colchão de ar entre as paredes que circundam o interior da Sala e as paredes que circundam corredores, foyers e bastidores, impedindo a entrada de ruídos externos.

A Sala Minas Gerais tem detalhes de altíssima tecnologia. Alguns serão rapidamente reconhecidos pelo público; outros serão percebidos, escutados, mas estão “escondidos” da visão direta. Alguns exemplos são:

O sistema de ar-condicionado, por sua vez, também combina silêncio e conforto. A temperatura ambiente é regulável, como em qualquer outro sistema de ar-condicionado, proporcionando bem-estar ao público.. A grande inovação está na segurança, uma vez que o sistema ali instalado, em caso de incêndio, transforma-se automaticamente num sistema de exaustão, retirando fumaça e gases tóxicos de forma rápida e eficiente.

controle de ruídos e estrutura isolada: Manter silêncio dentro de uma sala de concertos é fundamental. É sobre o silêncio que a música se desenvolve; é nele que se percebem as nuances da composição musical, e apenas o silêncio torna possível a escuta de toda a faixa dinâmica da música: do pianissimo ao fortissimo. Na Sala Minas Gerais, para alcançar o silêncio, os equipamentos de ar-condicionado são todos isolados em molas especiais; a rede de dutos opera com o ar em velocidade; o acesso ao interior da Sala é feito sempre por uma antecâmara

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Conforto e Segurança

Investimento em Cultura As mais novas riquezas do Estado, a Orquestra Filarmônica e a Sala Minas Gerais, são lastros do investimento na Cultura do povo mineiro, e é por isso, também, que o novo espaço é especial. A Sala Minas Gerais, sem dúvida, vai reunir as melhores condições para as práticas de estudo e difusão da música orquestral e se tornar referência no seleto grupo de espaços culturais similares.

F IG U R A : F IG U R A A RQU I T ET U R A E I MAGEM

difusor móvel: É uma grande peça de madeira, em estrutura metálica, pendurado do forro do piso técnico por cabos de aço, localizado acima do palco. Ele se move para ajustar a acústica da Sala.

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Como exemplo, a Orquestra Filarmônica Jovem e a Academia Filarmônica, para a formação de músicos, são projetos a serem implantados na nova casa. Eles visam oferecer aos jovens de Minas Gerais e de todo o país o desenvolvimento de seus talentos musicais aplicados a um conjunto sinfônico. Essa iniciativa visa suprir a lacuna existente atualmente na preparação de jovens músicos para a vida profissional. Além do mais, a Sala Minas Gerais é um espaço artístico inserido dentro de um conjunto arquitetônico destinado à cultura, a Estação da Cultura Presidente Itamar Franco, onde também estão resguardados outros dois tesouros do Estado: a Rádio Inconfidência e a Rede Minas de Televisão. Transformar a Estação da Cultura em espaço de conexão da arte com as experiências da vida comum, integrando-a aos valores da vida, levou à projeção de um complexo arquitetônico com áreas de convívio e lazer, internos e externos, para que todas as pessoas, músicos, radialistas, telejornalistas, plateia e população em geral possam envolver-se e robustecer as relações culturais em Minas. Sua Orquestra em Sua Casa Chegando à nossa casa, vindo em uma das trinta linhas de ônibus com paradas próximas, você provavelmente entrará pela ala-

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meda, entre o restaurante e a sede administrativa do Instituto Cultural Filarmônica. Os ipês ainda serão pequenos, mas crescerão em fila, alcançando o jardim existente em torno da livraria-café. Se sua opção for carro, moto ou bicicleta, você entrará pelo estacionamento e, subindo as escadas ou tomando os elevadores, chegará à praça de convivência, uma grande área sombreada por uma enorme pérgola, próxima ao acesso principal da Sala Minas Gerais. “Visamos um projeto harmonioso, que possa trazer para a Estação da Cultura e seu entorno melhor qualidade ambiental e estética”, afirmam os arquitetos Jô Vasconcellos e Rafael Yanni, autores dos demais projetos que compõem o conjunto. De fato, a Estação da Cultura deve contribuir significativamente para a transformação do espaço urbano circundante, resgatando uma desejável área de socialização perdida com o fim do Mercado da Barroca e confirmando o caráter e o compromisso social que um equipamento deste porte deve conter. Como de hábito nos lares de Minas, há um misto de tradição e vanguarda em nossa casa. Isso está representado por um casarão de 1,2 mil metros quadrados, construído em 1929 e hoje tombado pelo Patrimônio Histórico Municipal. Ele será reabilitado material e funcionalmente para

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ser um centro gastronômico de referência, com restaurante e bistrô. Durante 2014, a programação da Filarmônica foi associada a aves, seres naturalmente musicais pelo seu canto e que trazem a leveza do voo em suas asas. Buscou-se, assim, um paralelo com as espécies de pássaros que migram e, através de um forte senso de direção, conseguem chegar a territórios mais favoráveis para a continuidade da vida. Após sete anos ininterruptos de apresentações no Grande Teatro do Palácio das Artes, chegou a hora de empreender a migração para o novo território da Orquestra Filarmônica: a Sala Minas Gerais. Na bagagem, entre cases de instrumentos e as expectativas do desenvolvimento de uma sonoridade própria, vão lembranças que não se perdem. Estão, para sempre, registradas, com carinho, na memória da Orquestra.

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Arquitetura da sala de concertos José Augusto Nepomuceno

Acústica da sala de concertos Acústica & Sônica + Akustiks: José Augusto Nepomuceno Christopher Blair Paul Scarbrough

Áudio / Vídeo Acústica & Sônica + Akustiks: Anthony Nittoli Júlio Gaspar

Modelos acústicos Acústica & Sônica Michael Barron

Consultoria geral e planejamento do prédio da Orquestra Acústica & Sônica: José Augusto Nepomuceno Júlio Gaspar

Projeto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e requalificação da casa tombada da Estação da Cultura Presidente Itamar Franco Jô Vasconcellos Rafael Yanni

Acompanhamento e coordenação do projeto Jô Vasconcellos

Assistente de arquitetura Joana Magalhães

Realização Codemig Secretaria de Estado de Cultura


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≈ Séries

Allegro Presto

Quintas, 20h30

≈ Séries

Vivace Veloce

Sextas, 20h30

≈ Série

Fora de Série Sábados, 18h

F OTO: R A FA EL MOT TA

Programação

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Allegro 5 — Quinta

1

Vivace 6 — Sexta

5e6 MARÇO Fabio Mechetti, regente Nelson Freire, piano

Corigliano Abertura Promenade

Schumann

Concerto para piano em lá menor, op. 54

Villa-Lobos Uirapuru

Respighi

Os Pinheiros de Roma

Iniciamos um novo capítulo na história da Filarmônica demonstrando toda a alegria por estarmos em nossa nova casa. No canto do Uirapuru, nas vias de Roma, no humor inesperado da Abertura Promenade, na genialidade de Nelson Freire, refletimos sonoramente o entusiasmo com que celebramos esse novo início de temporada.

F OTO: DEC CA - JA MES MC MI LLA N

1

20

Nelson Freire


1

22

12 e 13 MARÇO

Presto 12 — Quinta

1

Veloce 13 — Sexta

F OTO: EL LE N A P P E L

Reduzir a maior tetralogia lírica já escrita em uma hora de música sinfônica foi o desafio que o saudoso maestro Lorin Maazel encarou ao condensar os grandes trechos da maior obra wagneriana. Em fortes emoções, o ouvinte viajará das profundezas do Reno ao cumo do Valhala. Mozart escreveu 27 concertos para piano e este é considerado um dos mais belos, dotado, ao mesmo tempo, da perfeição formal clássica e de expressiva riqueza melódica.

José Feghali

Fabio Mechetti, regente José Feghali, piano

Mozart

Concerto para piano nº 23 em Lá maior, K. 488

Wagner/Maazel O Anel sem Palavras

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FOTO : E UGÊ NIO SÁVIO

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ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

2

Allegro 26 — Quinta

2

Vivace 27 — Sexta

24

25

26 e 27 MARÇO

150 anos

F OTO: F ELI X B ROEDE

Iniciando a celebração dos 150 anos de nascimento do grande compositor finlandês Jean Sibelius, apresentamos uma de suas sinfonias mais representativas e expressivas. A extrema habilidade do jovem percussionista alemão é posta à prova na execução de uma obra eclética e envolvente de Avner Dorman.

Ariel Zuckermann, regente convidado Martin Grubinger, percussão

Kodály

Danças de Marosszek

Ariel Zuckermann

Dorman

Congelado no Tempo

Sibelius

Sinfonia nº 5 em Mi bemol maior, op. 82

F OTO: F ELI X B ROEDE

de Sibelius

Martin Grubinger


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

Presto 16 — Quinta

2

Veloce 17 — Sexta

16 e 17 ABRIL Fabio Mechetti, regente Lilya Zilberstein, piano

Brahms

Concerto para piano nº 1 em ré menor, op. 15

Shostakovich

Sinfonia nº 5 em ré menor, op. 47

Pelas mãos da pianista russa Lilya Zilberstein, o público conhecerá a força expressiva de um concerto para piano que é referência no repertório. Esta noite memorável se completa com a dramaticidade da sinfonia mais conhecida do compositor russo Dmitri Shostakovich.

F OTO: SUS A NNE DI ES NER

2

26

Lilya Zilberstein


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Allegro 7— Quinta

3

Vivace 8 — Sexta

7e8 MAIO

F OTO: R A FA EL MOT TA

Em sua estreia com a Filarmônica, a pianista Anna Vinnitskaya mostra seu virtuosismo e carisma no empolgante Concerto nº 2 de Sergei Prokofiev. O respeito de outras gerações às formas clássicas será visto na maturidade e luminosidade proposta por Brahms, um dos maiores gênios da história da música, e na singela obra do jovem Prokofiev. Marcos Arakaki, regente Anna Vinnitskaya, piano

Prokofiev

Sinfonia nº 1 em Ré maior, op. 25, “Clássica”

Marcos Arakaki

Prokofiev

Concerto para piano nº 2 em sol menor, op. 16

Brahms

Sinfonia nº 2 em Ré maior, op. 73

F OTO: GELA MEG R ELI DZE

3

28

Anna Vinnitskaya


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

3

30

TE M P O R A DA 2 01 5

4

14 e 15 MAIO

Presto 14 — Quinta

3

Veloce 15 — Sexta

31

28 e 29 MAIO

Allegro 28 — Quinta

4

Vivace 29 — Sexta

150 anos

de Sibelius

Michal Nesterowicz

Esta noite latina começa na rústica expressão da música nacionalista mexicana de Chavez, passa pela força dramática do tango argentino e pelas cores vívidas da singular música espanhola, culminando com a alegria e humor presentes na música de Manuel de Falla.

F OTO: P E TE R S C HA A F

F OTO: MI R EK PI E TRUS ZYNS K I

Continuando a celebração dos 150 anos de Sibelius, a Filarmônica apresenta três de suas obras mais conhecidas – o poema sinfônico Finlândia, a última sinfonia, a Sétima, e a lânguida Valse triste. A expressão melódica e a riqueza sonora do violoncelo são exploradas de forma sublime no instigante concerto de Victor Herbert. Michal Nesterowicz, regente convidado Amit Peled, violoncelo

Duo

Sibelius

Binelli-Ferman

Fabio Mechetti, regente Duo Binelli-Ferman Daniel Binelli, bandoneon Polly Ferman, piano

F OTO : J HE N RY FA I R

Finlândia, op. 26

Amit Peled

Herbert

Chavez

Concerto para violoncelo nº 2 em mi menor, op. 30

Sinfonia nº 2, “Índia”

Fauré

Binelli

Pelléas e Mélisande, op. 80: Suíte

Homenagem ao Tango

Sibelius

Albéniz/Arbós

Sinfonia nº 7 em Dó maior, op. 105

Ibéria

Sibelius

Falla

Valse triste, op. 44, nº 1

O Sombreiro de Três Picos: Suíte nº 2


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

Presto 25 — Quinta

4

Veloce 26 — Sexta

25 e 26 JUNHO

F OTO: CA MI R A ND P HOTO

Três exemplos da diversidade da música francesa serão apresentados neste programa. A impetuosa e dramática abertura do revolucionário Hector Berlioz, o lirismo romântico do Concerto para violino de Saint-Saëns e a força da Sinfonia de César Franck. Na interpretação dessas peças contamos com a volta do maestro Yoav Talmi e a estreia de uma das estrelas em ascendência no circuito internacional, Liza Ferschtman.

Yoav Talmi, regente convidado Liza Ferschtman, violino

Yoav Talmi

Berlioz

Abertura O Rei Lear, op. 4

Saint-Saëns

Concerto para violino nº 3 em si menor, op. 61

Franck

Sinfonia em ré menor

F OTO: MA RC O B ORG G R EV E

4

32

Liza Ferschtman


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

Allegro 2 — Quinta

5

Vivace 3 — Sexta

2e3 JULHO Fabio Mechetti, regente Arnaldo Cohen, piano

Ripper

Jogos Sinfônicos encomenda | estreia mundial

Rachmaninoff

Concerto para piano nº 2 em dó menor, op. 18

Schoenberg

Sinfonia de Câmara nº 1, op. 9b

Rimsky-Korsakov Capricho Espanhol, op. 34

Para celebrar a abertura da Sala Minas Gerais, encomendamos obras inéditas a cinco dos mais importantes compositores da atualidade. Nesta noite apresentamos a primeira delas, escrita pelo carioca João Guilherme Ripper. Sempre valorizando os grandes artistas internacionais, a Filarmônica recebe com carinho o pianista Arnaldo Cohen, que executará um dos mais apreciados concertos para piano de todos os tempos.

F OTO: DI V U LG AÇÃO

5

34

Arnaldo Cohen


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

5

36

TE M P O R A DA 2 01 5

6

9 e 10 JULHO

Presto 9 — Quinta

5

Veloce 10 — Sexta

37

16 e 17 JULHO

Allegro 16 — Quinta

6

Vivace 17 — Sexta

150 anos

de Dukas

Outra celebração importante neste ano são os 150 anos de nascimento do compositor do Aprendiz de Feiticeiro. Desta vez, a Filarmônica apresenta sua arrebatadora Sinfonia em Dó maior. O virtuoso violinista Sergej Krylov estreia em Belo Horizonte executando o Concerto nº 5 de Paganini, sempre um desafio para qualquer solista.

F OTO: F R A NC O PA NO ZZO

F OTO: DI VU LG AÇÃO

Arnaldo Cohen retorna ao palco da Sala Minas Gerais para mais um concerto extraordinário de Sergei Rachmaninoff. No programa, unimos a leveza de uma peça singular de Dvorák à provocante Sinfonia Dupla do genial Henri Dutilleux.

Fabio Mechetti, regente Arnaldo Cohen, piano

Arnaldo Cohen

Dvorák

Scherzo Capriccioso, op. 66

Dutilleux

Sinfonia nº 2, “Dupla”

Rachmaninoff

Sergej Krylov

Fabio Mechetti, regente Sergej Krylov, violino

Honegger Pacífico 231

Paganini

Concerto para violino nº 5 em lá menor

Concerto para piano nº 3 em ré menor, op. 30

Dukas

Sinfonia em Dó maior


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

Presto 23 — Quinta

6

Veloce 24 — Sexta

TE M P O R A DA 2 01 5

23 e 24 JULHO Outra obra encomendada pela Filarmônica para celebrar a abertura de sua Sala será apresentada nesta noite. É uma peça do mineiro Cláudio de Freitas, que a escreveu pensando no talento dos músicos de nossa Orquestra. A grande dama lírica brasileira, Eliane Coelho, interpreta a fantástica Sheherazade de Ravel e a visceral cena final da ópera Salomé de Richard Strauss. Fabio Mechetti, regente Eliane Coelho, soprano

Freitas

Grande Trio Concertante, op. 15 encomenda | estreia mundial

Ravel

Sheherazade

R. Strauss

As alegres travessuras de Till Eulenspiegel, op. 28

R. Strauss

Salomé, op. 54: Cena Final

F OTO: JAC KELI NE NIG R I

6

38

Eliane Coelho

39


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

Allegro 6 — Quinta

7

Vivace 7 — Sexta

TE M P O R A DA 2 01 5

6e7 AGOSTO

Paulo Szot é, hoje, um dos grandes nomes da cena lírica internacional. O público conhecerá seu talento e versatilidade ao vê-lo interpretar um significativo ciclo de canções de Mahler e diversas árias célebres de renomadas óperas. Uma noite de gala, imperdível.

Fabio Mechetti, regente Paulo Szot, barítono

Schumann

Abertura, Scherzo e Final, op. 52

Mahler

Canções de um Andarilho

Mozart

As Bodas de Fígaro: Hai Gia Vinta la Causa

Tchaikovsky

A Dama de Espadas, op. 68: Yas vas Lyubliu

Tchaikovsky Eugene Onegin: Valsa

Wagner

Tannhäuser: O du mein holder Abendstern

Verdi

Don Carlo: Per me giunto è il di supreme

Gomes

Lo Schiavo: Alvorada

F OTO: LAU R A MA R I E DU NCA N

7

40

Paulo Szot

41


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

20 — Quinta

7

Veloce 21 — Sexta

20 e 21 AGOSTO

F OTO : S E RGIO BO NDIO NI

A música brasileira merece destaque nesta noite especial, quando dois compositores extremamente identificados com a estética nacional se unem em obras contrastantes. O saxofonista Leo Gandelman apresenta o Concertino e a esfuziante Brasiliana de Radamés Gnattali, enquanto a Filarmônica interpreta o original poema sinfônico O naufrágio de Kleônicos e a Bachiana nº 7, de nosso compositor maior.

Leo Gandelman

8 27 — Quinta

8

Vivace 28 — Sexta

Pascal Rogé retorna a Belo Horizonte para executar duas obras do repertório francês, sempre muito bem representado por ele – o charmoso Concerto de Poulenc e as estimulantes Variações Sinfônicas, de Franck. Sob direção de Roberto Minczuk, a Filarmônica explora a Primeira Sinfonia de Rachmaninoff e a célebre Uma Noite no Monte Calvo, em sua orquestração original.

Roberto Minczuk

Marcos Arakaki, regente Leo Gandelman, saxofone

Villa-Lobos

O naufrágio de Kleônicos

Gnattali

Concertino para saxofone alto

Roberto Minczuk, regente convidado Pascal Rogé, piano

Mussorgsky

Uma Noite no Monte Calvo

Franck

Variações Sinfônicas

Gnattali

Poulenc

Brasiliana nº 7

Concerto para piano

Villa-Lobos

Bachianas Brasileiras nº 7

43

27 e 28 AGOSTO

Allegro

F OTO: C Í C E RO ROD R IGUE S

Presto

TE M P O R A DA 2 01 5

F OTO: N IC K G R A N I TO

7

42

Rachmaninoff Pascal Rogé

Sinfonia nº 1 em ré menor, op. 13


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

8

44

TE M P O R A DA 2 01 5

9

17 e 18 SETEMBRO

Presto 17 — Quinta

8

Veloce 18 — Sexta

1e2 OUTUBRO

Allegro 1 — Quinta

9

Vivace 2 — Sexta

100 anos

da morte de Scriabin

Augustin Hadelich

Fabio Mechetti, regente Augustin Hadelich, violino

Lanna

Minas encomenda | estreia mundial

Shostakovich

Celebrando os 100 anos da morte de Alexander Scriabin, Benedetto Lupo retorna a nossos palcos para interpretar seu idiossincrático Concerto para piano. Uma das sinfonias mais importantes do Romantismo é revisitada pela Filarmônica em sua nova Sala.

F OTO: CA R L O C O FA NO

F OTO: ROS A LI E O ' C O NNO R

A terceira encomenda da temporada vem de outro importante compositor mineiro, Oiliam Lanna, em obra inspirada pelos mistérios e segredos de nosso estado. O fabuloso violinista Augustin Hadelich retorna a Belo Horizonte para apresentar o provocante concerto de Shostakovich para violino. A Filarmônica conclui o programa com dois poemas sinfônicos do húngaro Franz Liszt.

Benedetto Lupo

Fabio Mechetti, regente Benedetto Lupo, piano

Ravel

Menuet antique

Scriabin

Concerto para violino nº 1 em lá menor, op. 99

Concerto para piano em fá sustenido menor, op. 20

Liszt

Tchaikovsky

Procissão noturna

Liszt

Valsa Mefisto nº 1

45

Sinfonia nº 6 em si menor, op. 74, “Patética”


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

9

46

TE M P O R A DA 2 01 5

47

Veloce 9 — Sexta

F OTO: A D R I A N BU R ROWS

Quatro de nossos músicos se unem para introduzir a célebre Sinfonia Concertante para sopros de Mozart. Christoph König, um dos maestros mais requisitados no cenário musical de hoje, introduz ao público mineiro a grandiosa Sexta Sinfonia de Bruckner.

Christoph König

Christoph König, regente convidado Alexandre Barros, oboé Marcus Julius Lander, clarinete Catherine Carignan, fagote Alma Maria Liebrecht, trompa

Mozart

F OTO: E UGE N IO S ÁV IO

F OTO : E UGE NIO S ÁVIO

9

Sinfonia concertante em Mi bemol maior, K. 297b

Bruckner

Marcus Julius Lander F OTO : E UGE N IO S ÁV IO

8 — Quinta

F OTO : E UGE NIO S ÁVIO

8e9 OUTUBRO

Presto

Sinfonia nº 6 em Lá maior

Alexandre Barros

Alma Maria Liebrecht

Catherine Carignan


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

10

48

TE M P O R A DA 2 01 5

10

15 e 16 OUTUBRO

Allegro 15 — Quinta

10

Vivace 16 — Sexta

5e6 NOVEMBRO

Presto 5 — Quinta

10

Veloce 6 — Sexta

150 anos

de Sibelius e Nielsen

Baiba Skride

F OTO: TO NY LE WI S

Arvo Volmer, regente convidado Elissa Lee Koljonen, violino

Arvo Volmer

Fabio Mechetti, regente Baiba Skride, violino

Sibelius

Suíte Karelia, op. 11

Nielsen

Concerto para violino, op. 33

Dois artistas convidados estreiam com a Filarmônica nesta apresentação que traz a familiaridade de um concerto para violino muito conhecido do público. A exuberância do balé de Stravinsky, um dos mais relevantes do século passado, contrasta com a evocativa peça orquestral do francês Olivier Messiaen.

F OTO: J HE N RY FA I R

F OTO: MA RC O B O RG G R E VE

Outra estreia importante é o Concerto para orquestra nº 2, encomendado pela Filarmônica a um dos mais relevantes músicos brasileiros da atualidade, o pernambucano Marlos Nobre. Neste programa comemoramos ainda os 150 anos do dinamarquês Carl Nielsen e do finlandês Jean Sibelius. Este concerto, com a participação da violinista letã Baiba Skride, será um verdadeiro estudo em contrastes.

Hymne

Concerto para violino em mi menor, op. 64

Stravinsky Petrushka (1947)

Concerto para orquestra nº 2, op. 122 encomenda | estreia mundial

Danças norueguesas, op. 35

Messiaen Mendelssohn

Nobre Grieg

49

Elissa Lee Koljonen


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

Allegro 12 — Quinta

11

Vivace 13 — Sexta

12 e 13 NOVEMBRO

F OTO: KU RT B ROW NELL

Depois de triunfal sucesso em sua última apresentação, o violoncelista alemão Daniel Müller-Schott retorna para executar o elegante Concerto em Ré maior de Haydn. Outro importante regente da atualidade introduz a magnífica Décima Sinfonia de Shostakovich e três deliciosas Dança Eslavas de Dvorák.

Christopher Seaman

Christopher Seaman, regente convidado Daniel Müller-Schott, violoncelo

Dvorák

Danças Eslavas, op. 72, nos 5, 2 e 7

Haydn

Concerto para violoncelo em Ré maior, Hob. VIIb:2

Shostakovich

Sinfonia nº 10 em mi menor, op. 93

Daniel Müller-Schott F OTO: MA I WOLF

11

50


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

11

52

TE M P O R A DA 2 01 5

12

26 e 27 NOVEMBRO

Presto 26 — Quinta

11

Veloce 27— Sexta

53

3e4 DEZEMBRO

Allegro 3 — Quinta

12

Vivace 4 — Sexta

150 anos

de Nielsen

Carlos Kalmar

Carlos Kalmar, regente convidado Ricardo Castro, piano

F OTO : CH R I STI AN C R AVO

Brahms

Concerto para piano nº 2 em Si bemol maior, op. 83

Kernis

Musica Celestis

Nielsen

Sinfonia nº 4, op. 29, “Inextinguível”

Ricardo Castro

A exuberância da massa orquestral exigida para a Suíte Cita de Prokofiev e para a suíte do balé Spartacus de Katchaturian valorizam o potencial acústico de nossa nova Sala. Já a alegria contagiante da Abertura de Camargo Guarnieri e o arrebatamento desmesurado do Concerto nº 3 de Bartók conferem a este concerto um caráter singular.

F OTO: F R I EDRU N R E I NHO LD

F OTO: MIC HA E L J O NE S

Concluindo as comemorações dos 150 anos de Carl Nielsen, o regente convidado Carlos Kalmar apresenta uma das sinfonias de destaque do compositor dinamarquês. Completando o programa, Ricardo Castro retorna a Belo Horizonte e apresenta o magnífico Segundo Concerto de Johannes Brahms.

Fabio Martino

Fabio Mechetti, regente Fabio Martino, piano

Guarnieri Abertura festiva

Bartók

Concerto para piano nº 3

Katchaturian Spartacus: Suíte nº 2

Prokofiev

Alá e Loli: Suíte Cita, op. 20


12

54

10 e 11 DEZEMBRO

Presto 10 — Quinta

12

Veloce

F OTO: ST U DIO F OTOG RA F IC O GI E LLE

11 — Sexta

Antonio Meneses

Nossa primeira temporada na Sala Minas Gerais se encerra com mais uma obra encomendada para esta ocasião especial, e André Mehmari nos brinda com sua costumeira mescla de originalidade e estilo. Amigo sempre presente da Filarmônica, Antonio Meneses apresenta o empolgante Concerto para violoncelo nº 1 de Shostakovich. Ao revisitar a maravilhosa Primeira Sinfonia de Gustav Mahler, a Filarmônica encerra esta magnífica temporada mostrando como uma sala de concertos de qualidade é essencial para que uma orquestra mostre todo o seu potencial. Fabio Mechetti, regente Antonio Meneses, violoncelo

Mehmari

encomenda | estreia mundial

Shostakovich

Concerto para violoncelo nº 1 em Mi bemol maior, op. 107

Mahler

Sinfonia nº 1 em Ré maior, “Titã”

TE M P O R A DA 2 01 5

FOTO : R A FA E L MOTTA

ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

55


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

Fora de Série

F OTO : YI WA NG

Sábado, 18h

Ronaldo Rolim

21 MARÇO Uma nova série que, ano a ano, se abre a uma nova e profunda exploração. A série Fora de Série de 2015 terá como foco o gênio de Beethoven, trazendo ao palco da Sala Minas Gerais o ciclo completo de suas sinfonias e concertos para piano, além de inúmeras aberturas e outras peças com solistas. Destacamos a presença dos pianistas Cristina Ortiz, Jean-Louis Steuerman, Ronaldo Rolim e Natasha Paremski, além de cantores consagrados como Mariana Ortiz, Fernando Portari, Denise de Freitas e Stephen Bronk. A Filarmônica, por essa imersão no repertório do grande compositor de Bonn, buscará maior interação com sua sala e seu público, conquistando, a cada concerto, maior identificação com a nova acústica.

Fabio Mechetti, regente Ronaldo Rolim, piano

Beethoven Abertura A Consagração da Casa, op. 124 Concerto para piano nº 1 em Dó maior, op. 15 Sinfonia nº 1 em Dó maior, op. 21

R ET R ATO: J OS EPH KA R L ST I ELER

1

56

Beethoven


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

Fora de Série Sábado, 18h

F OTO :G U Y VI VIE N

3

11 ABRIL Beethoven A Grande Fuga, op. 133

Sonia Rubinsky

TE M P O R A DA 2 01 5

Fora de Série Sábado, 18h

23 MAIO Beethoven

F OTO : A ND R E A J OYNT

2

58

Abertura Namensfeier, op. 115

Concerto para piano nº 2 em Si bemol maior, op. 19

Concerto para piano nº 3 em dó menor, op. 37

Sinfonia nº 2 em Ré maior, op. 36

Sinfonia nº 3 em Mi bemol maior, op. 55, "Eroica"

Fabio Mechetti, regente Sonia Rubinsky, piano

Registro do batizado de Beethoven, na Igreja de St. Remigius-Pfarrei, em Bonn

Natasha Paremski

Fabio Mechetti, regente Natasha Paremski, piano

59


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

Fora de Série Sábado, 18h

5

20 JUNHO Beethoven

F OTO : DI VU LGAÇÃO

TE M P O R A DA 2 01 5

As Criaturas de Prometeu, op. 43: Abertura

Fora de Série Sábado, 18h

Abertura Leonora nº 1, op. 138 Concerto para piano nº 5 em Mi bemol maior, op. 73, "Imperador"

Concerto para piano nº 4 em Sol maior, op. 58 Sinfonia nº 4 em Si bemol maior, op. 60

F OTO: SUS S I E A H LBU RG

Roberto Tibiriçá

Cristina Ortiz

Roberto Tibiriçá, regente convidado Cristina Ortiz, piano

15 AGOSTO Beethoven

F OTO : S HE I LA RO C K

4

60

Sinfonia nº 5 em dó menor, op. 67

Jean-Louis Steuerman

Fabio Mechetti, regente Jean-Louis Steuerman, piano

61


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

Fora de Série Sábado, 18h

7

26 SETEMBRO Beethoven

F OTO: RO S HA N A D HI HE TTY

TE M P O R A DA 2 01 5

Abertura Leonora nº 2, op. 72a

Fora de Série Sábado, 18h

24 OUTUBRO Beethoven

F OTO : E UGÊ NIO S ÁVIO

6

62

Abertura Leonora nº 3, op. 72b

Concerto para piano nº 6 em Ré maior, op. 61a

Romance nº 1 em Sol maior, op. 40

Sinfonia nº 6 em Fá maior, op. 68, "Pastoral"

Romance nº 2 em Fá maior, op. 50 Sinfonia nº 7 em Lá maior, op. 92

Rommel Fernandes

Fabio Mechetti, regente Teo Gheorghiu, piano

Fabio Mechetti, regente Rommel Fernandes, violino Ara Harutyunyan, violino

F OTO: E UG ÊN IO SÁVIO

Teo Gheorghiu

Ara Harutyunyan

63


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

Sábado, 18h

21 NOVEMBRO Beethoven

F OTO : R A FA E L MOTTA

65

A Vitória de Wellington, op. 91

F OTO : DI VU LGAÇÃO

Fora de Série

TE M P O R A DA 2 01 5

F OTO : DI VU LG AÇÃO

8

64

Concerto para violino, violoncelo e piano em Dó maior, op. 56, "Tríplice" Sinfonia nº 8 em Fá maior, op. 93

Marcos Arakaki, regente Trio Ceresio Anthony Flint, violino Johann Sebastian Paetsch, violoncelo Sylviane Deferne, piano

Anthony Flint F OTO : DI VU LG AÇÃO

Marcos Arakaki

Sylviane Deferne

Johann Sebastian Paetsch


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

9

66

TE M P O R A DA 2 01 5

67

F OTO: RU DI BODA NE SE

Beethoven Fantasia Coral, op. 80 Sinfonia nº 9 em ré menor, op. 125, "Coral" Fabio Mechetti, regente Coral Lírico de Minas Gerais Pablo Rossi, piano Mariana Ortiz, soprano Denise de Freitas, mezzo-soprano Fernando Portari, tenor Stephen Bronk, baixo-barítono

Mariana Ortiz

Fernando Portari F OTO : PAU L O L AC ER DA

F OTO : JO S E LU I S F R EI T E S

F OTO : HE L OI S A B ORTZ

Pablo Rossi

Denise de Freitas

F OTO : DI VU LGAÇÃO

Sábado, 18h

F OTO: JO S E LU I Z LA MO SA

19 DEZEMBRO

Fora de Série

Stephen Bronk


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

68

TE M P O R A DA 2 01 5

ORQUESTRA FILARMÔNICA

SE A MÚSICA AINDA É UM MUNDO NOVO PARA VOCÊ, CONHEÇA E PARTICIPE DAS INICIATIVAS DA ORQUESTRA FILARMÔNICA NA DIFUSÃO, NA FORMAÇÃO E NA AMPLIAÇÃO DO ACESSO DE UM NÚMERO CADA VEZ MAIOR DE PESSOAS À BELEZA DO UNIVERSO SINFÔNICO.

Clássicos na Praça

Concertos de Câmara

Concertos Didáticos

Espaços abertos e marcados por repertórios alegres e vigorosos são ambientes especiais de aproximação com a Orquestra para as mais diferentes pessoas, assim como de encontro dos músicos com o público. Por meio de concertos dessa natureza, busca-se conectar a arte às experiências da vida comum.

Ao cultivar a música de câmara, base da construção arquitetônica musical, a Filarmônica oferece a música em toda a sua intimidade. Em 2015, o público ouvirá, na Sala Minas Gerais, formações camerísticas variadas, compostas por membros da Orquestra.

Com a Sala Minas Gerais, a Filarmônica passa a oferecer quatro concertos dedicados exclusivamente a crianças e adolescentes do ensino fundamental e médio que, pela primeira vez, vivenciam um concerto sinfônico. As apresentações são precedidas por visitas de estudantes da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais às escolas inscritas. Nesse primeiro encontro são repassadas noções sobre uma orquestra, suas famílias, seções e instrumentos, possibilitando uma audição mais sensível e mais intensa no momento do concerto.

Realizados em seis domingos ao longo do ano, sempre às onze da manhã, os Concertos para a Juventude buscam transformar a experiência musical em vivência coletiva. Crianças, jovens e adultos, em meio a comentários do maestro sobre compositores, instrumentos, períodos orquestrais, contextos históricos etc., desfrutam juntos de um repertório sinfônico diversificado e abrangente.

local Sala Minas Gerais valor do ingresso R$ 5,00 e R$ 2,50 F OTO: M A R I A NA GA RCI A

F OTO : AL EX AN D R E R E Z EN DE

local Sala Minas Gerais valor do ingresso Gratuito, mediante inscrição da escola interessada F OTO : M A R I ANA G A RC I A

F OTO : GU I M ACH AL A

local Praças da Região Metropolitana de Belo Horizonte valor do ingresso Gratuito

Concertos para a Juventude

69


70

TE M P O R A DA 2 01 5

Criado para fomentar a criação da música orquestral entre jovens compositores brasileiros, o Festival Tinta Fresca busca ir além de um concurso para a escolha da melhor obra. Sua característica mais relevante é a de proporcionar um ambiente de encontros entre jovens compositores e compositores de larga trajetória, também brasileiros, para que, juntos, eles possam pensar a música de hoje. O público também é convidado a conhecer os novos autores, por meio de um concerto aberto em que algumas das obras inscritas são interpretadas pela Filarmônica. A cada ano, uma é escolhida por um júri, formado por músicos e compositores, e seu autor recebe a encomenda de compor uma obra para a Filarmônica.

Raras vezes jovens regentes brasileiros têm a oportunidade de levar seus conhecimentos à prática, reger uma grande orquestra e, assim, aprimorar seu talento para se estabelecerem no mercado profissional. Esta a essência do Laboratório de Regência da Filarmônica, que, a cada ano, recebe quinze regentes, quatro efetivos e onze ouvintes, para aulas técnicas, teóricas e ensaios com o maestro Fabio Mechetti e a Orquestra. O encerramento ocorre com um concerto aberto ao público que, assim, tem a possibilidade de conhecer regentes como Alba Bomfim, participante da edição de 2013.

F OTO : A L E XA N D R E R EZ E N DE

F OTO : M AR I A NA GA RC I A

71

Laboratório de Regência

Festival Tinta Fresca

FOTO : A LE XA ND R E R E ZE NDE

ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S


ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

Turnês estaduais

TE M P O R A DA 2 01 5

Turnês nacionais e internacionais

Em 2015 convidamos o público a se reconhecer em um novo espaço que é de todos, a Sala Minas Gerais, sem negar o caminho inverso, quando a Orquestra vai até o lugar das pessoas. A Filarmônica pertence a cada um dos mineiros e celebra esse pertencimento viajando ao interior de Minas para interpretar, com a mesma excelência que a tornou motivo de orgulho para o estado, obras do repertório brasileiro e universal.

Criar, tocar, cantar, ouvir... Música! Estamos rodeados de sons, e há muitos anos diversos compositores criam música para orquestra. A Filarmônica já interpretou mais de 700 obras e produziu, com a participação de diversos especialistas, um material de referência intelectual e acadêmica, hoje indexado nos sistemas nacional e internacional de pesquisa. Para que o público, seja ele iniciado ou curioso, possa ouvir, ver e aprender mais sobre essas obras, seus compositores e os períodos musicais, bem como sobre a organização de uma orquestra, seus instrumentos e o som de cada um deles, basta entrar no site filarmonica.art.br.

I M AGE M : M AU RI Z IO M AN Z O

F OTO : E UGE N IO S ÁV IO

73

Sem mistério

O nome do estado de Minas Gerais, por meio de sua Orquestra Filarmônica, é reconhecido no circuito nacional, como atestam os dois prêmios de melhor orquestra brasileira (Associação Paulista de Críticos de Artes 2010 e Prêmio Carlos Gomes 2012). A inscrição de Minas no cenário internacional da música erudita de alto nível teve início com uma turnê da Filarmônica pelo Cone Sul, em 2012. No ano seguinte, a Naxos, um dos mais importantes selos do setor, gravou com a Filarmônica três CDs com obras de Villa-Lobos.

local Cidades de Minas Gerais valor do ingresso Gratuito

F OTO : M AR I A NA GA RC I A

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ORQUE STR A FIL A R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

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Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

TE M P O R A DA 2 01 5

Instituto Cultural Filarmônica

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti

REGENTE ASSOCIADO

Marcos Arakaki

PRIMEIROS VIOLINOS

Anthony Flint – Spalla Rommel Fernandes – Spalla associado Ara Harutyunyan – Spalla assistente Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Baptiste Rodrigues Bojana Pantovic Dante Bertolino Eliseu Martins de Barros Hyu-Kyung Jung Marcio Cecconello Megumi Tokosumi Rodrigo Bustamante Rodrigo Monteiro Braga Rodrigo de Oliveira SEGUNDOS VIOLINOS

Frank Haemmer * Leonidas Cáceres *** Jovana Trifunovic Leonardo Ottoni Luka Milanovic Marija Mihajlovic Martha de Moura Pacífico Mateus Freire Radmila Bocev Rodolfo Toffolo Tiago Ellwanger Valentina Gostilovitch VIOLAS

João Carlos Ferreira * Roberto Papi *** Flávia Motta Gerry Varona Gilberto Paganini Juan Castillo

Katarzyna Druzd Luciano Gatelli Marcelo Nébias Nathan Medina VIOLONCELOS

FAGOTES

GERENTE

Catherine Carignan * Altair Venâncio *** Andrew Huntriss Cláudio de Freitas

Jussan Fernandes

Conselho Administrativo

Equipe Técnica

INSPETORA

PRESIDENTE EMÉRITO

COMUNICAÇÃO

GERENTE

Karolina Lima

Jacques Schwartzman

Merrina Godinho Delgado

ADMINISTRATIV0-

ASSISTENTE

PRESIDENTE

GERENTE DE PRODUÇÃO

ADMINISTRATIVO

Roberto Mário Soares

MUSICAL

Elise Pittenger **** Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Emilia Neves Eneko Aizpurua Pablo Lina Radovanovic Robson Fonseca

TROMPAS

CONTRABAIXOS

Marlon Humphreys * Érico Fonseca ** Daniel Leal *** Tássio Furtado

Colin Chatfield * Nilson Bellotto *** Brian Fountain Hector Manuel Espinosa Marcelo Cunha Pablo Guiñez William Brichetto FLAUTAS

Cássia Lima * Renata Xavier *** Alexandre Braga Elena Suchkova OBOÉS

Alexandre Barros * Ravi Shankar *** Israel Muniz Moisés Pena CLARINETES

Marcus Julius Lander * Jonatas Bueno *** Ney Campos Franco Alexandre Silva

Alma Maria Liebrecht * Evgueni Gerassimov *** Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata TROMPETES

TROMBONES

Mark John Mulley * Wagner Mayer *** Renato Lisboa

Débora Vieira ARQUIVISTA

Sergio Almeida ASSISTENTES

Ana Lúcia Kobayashi Claudio Starlino Jônatas Reis SUPERVISOR DE MONTAGEM

Rodrigo Castro MONTADORES

André Barbosa Klênio Carvalho Risbleiz Aguiar

TUBA

Eleilton Cruz * TÍMPANOS

Patricio Hernández Pradenas* PERCUSSÃO

Rafael Alberto * Daniel Lemos *** Sérgio Aluotto Werner Silveira HARPA

Giselle Boeters * TECLADOS

Ayumi Shigeta *

CONSELHEIROS

Berenice Menegale Bruno Volpini Celina Szrvinsk Fernando de Almeida Ítalo Gaetani Marco Antônio Drumond Marco Antônio Pepino Marcus Vinícius Salum Mauricio Freire Octávio Elísio Paulo Brant Paulo Paiva Sérgio Pena

Diretoria Executiva DIRETOR PRESIDENTE

Diomar Silveira DIRETOR ADMINISTRATIVOFINANCEIRO

Estêvão Fiuza DIRETORA DE COMUNICAÇÃO

Jacqueline Guimarães Ferreira DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS

Zilka Caribé DIRETOR DE PRODUÇÃO MUSICAL

Marcos Souza DIRETOR DE OPERAÇÕES

* principal

** principal associado

*** principal assistente

**** principal / assistente substituto

Ivar Siewers

GERENTE DE

Claudia da Silva Guimarães ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICAL

Carolina Debrot PRODUTORES

Geisa Andrade Luis Otávio Rezende Narren Felipe ANALISTAS DE

Equipe Administrativa

FINANCEIRA

Thais Boaventura ANALISTAS ADMINISTRATIVOS

João Paulo de Oliveira Paulo Baraldi ANALISTA CONTÁBIL

Graziela Coelho ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS

Quézia Macedo Silva

COMUNICAÇÃO

SECRETÁRIA EXECUTIVA

Andréa Mendes (Imprensa) Marciana Toledo (Publicidade) Mariana Garcia (Multimídia) Renata Romeiro (Design gráfico)

Flaviana Mendes

ANALISTA DE MARKETING

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO

Cristiane Reis AUXILIARES ADMINISTRATIVOS

Pedro Almeida Vivian Figueiredo

DE RELACIONAMENTO

RECEPCIONISTA

Mônica Moreira

Lizonete Prates Siqueira

ANALISTA DE MARKETING E

AUXILIAR DE

PROJETOS

SERVIÇOS GERAIS

Mariana Theodorica

Ailda Conceição

ASSISTENTE DE

MENSAGEIROS

COMUNICAÇÃO

Renata Gibson

Jeferson Silva Pablo Faria

ASSISTENTE DE

MENOR APRENDIZ

MARKETING DE

Diego Soares

RELACIONAMENTO

André Rozenbaum

75


TE M P O R A DA 2 01 5

Entre em contato ≈ Assessoria de Relacionamento Filarmônica Tel (31) 3219-9009 de segunda a sexta, das 9h às 18h

assinatura@filarmonica.art.br

Redes Sociais /filarmonicamg

/filarmonicamg @filarmonicamg /filarmonicamg

www.filarmonica.art.br

F OTO S CA PA : A L E XA N D R E R E Z E N DE E R A FA E L MOTTA F OTO VE R S O DA CA PA : E UG Ê N IO S ÁVIO

77


Rua Gonçalves Dias, 3.333 | Barro Preto CEP 30.140-093 | Belo Horizonte MG (31) 3219.9000 | Fax (31) 3219.9030 www.filarmonica.art.br

REALIZAÇÃO



G U I A DE A S S I NATU R A S

1

VOCÊ PODE ASSINAR

9

12

24

CONCERTOS AOS SÁBADOS – SÉRIE FORA DE SÉRIE

CONCERTOS EM QUINTAS OU SEXTAS SÉRIES ALLEGRO, PRESTO, VIVACE OU VELOCE

CONCERTOS (DUAS SÉRIES) COM AS SEGUINTES OPÇÕES DE COMBINAÇÃO

21

33

CONCERTOS – UMA SÉRIE DE 12 CONCERTOS + FORA DE SÉRIE

CONCERTOS – DUAS SÉRIES DE 12 CONCERTOS + FORA DE SÉRIE

opção 1

Allegro Presto 24 quintas opção 2

Vivace Veloce 24 sextas opção 3

Allegro Veloce

Importante

12 quintas + 12 sextas

* Quando você assina 24 concertos, dentre as

opção 4

opções demonstradas ao lado e disponíveis no

Presto Vivace

sistema de vendas, você adquire a mesma cadeira. * Quando você assina 21 ou 33 concertos, não há garantia da mesma cadeira em séries diferentes.

12 quintas + 12 sextas


2

ORQU EST R A F I LA R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

VANTAGENS

DE SER UM ASSINANTE FILARMÔNICA:

Prioridade

para comprar sua assinatura antecipada;

Garantia

de ter seu lugar na Sala Minas Gerais;

Descontos

de até 25% na compra de assinaturas;

Variedade

nas opções de compra, podendo combinar diferentes séries;

Parcelamento

da compra em até 6 vezes sem juros no cartão de crédito;

Comodidade

de receber em casa seu Kit de Assinaturas com todos os ingressos da temporada. Caso não possa ir a um concerto, você pode doar o ingresso para quem desejar;

Segurança

de estacionar dentro da Sala Minas Gerais;

Exclusividade

no atendimento junto à Assessoria de Relacionamento da Filarmônica.

G U I A DE AS S I NATU R A S

3

RENOVAÇÃO DE ASSINATURAS

de 10 a 27 novembro

Este período é reservado para os Assinantes da Temporada 2014. Eles poderão adquirir quantas assinaturas desejarem.

NOVAS ASSINATURAS

de 1º dezembro 2014 a 30 janeiro 2015 Para quem ainda não é assinante, este é o momento de conquistar seu lugar na Sala Minas Gerais.

*esse período poderá ser reduzido caso os assentos disponíveis para assinaturas se esgotem

PARA ASSINAR

Pela internet

Acesse o site www.filarmonica.art.br. Em Menu / Assinaturas, você terá orientações.

Pessoalmente

No estande de vendas da Filarmônica, na entrada do Palácio das Artes. De 10 novembro 2014 a 30 dezembro 2014 – das 9h às 21h De 05 a 30 janeiro de 2015 – das 15h às 21h

*sempre de segunda a sábado, exceto feriados e recesso de fim de ano

INFORMAÇÕES

Por telefone

Para orientações e esclarecimentos, entre em contato com a Assessoria de Relacionamento pelo telefone (31) 3219-9009, de segunda a sexta, das 9h às 18h.

Por e-mail

assinatura@filarmonica.art.br


ORQU EST R A F I LA R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

G U I A DE AS S I NATU R A S

5

MAPA DE ASSENTOS DA SALA MINAS GERAIS

SALA MINAS GERAIS

Os assentos da Sala Minas Gerais estão organizados por setores, dispostos em três níveis ao redor do palco. Em cada setor você terá uma experiência diferente. 08

08

08 07 07

F

E

E

D

D

C B A

C B A

06

60 70

10

E

03 06

08

06 C D

A

90

03

11

B

F

09 09

C

10 10

F

A B

20

D

40

E

60

80

F

B A

07 07

F

08

B 10 A

10

4

70

PA L C O 08

A C B

05 03

H

10

E F

A

B

B

C D E

C D E

16

F G

F G

H

H

I

I

J

J

02

03 07 07 07

07

09

05 06

G

07

E F

F

05 02

10 09 06 08 05

03

A

Faça uma visita virtual ao interior da Sala Minas Gerais no site da Filarmônica.

N

A B C D

10

Visita Virtual

07

07 09 08 07

M

E

08

06 06 04

N

07

M

K L

10 10 10

K L

I J

D

05

H

I J

C D E F G H

C

05

G

16 15 16 15 16 15 16 15 16 15 16 15 16 15

F

C D E F G H

04

Coro

A C B E D

06

Balcão Lateral

Camarotes

A B

05

Balcão Palco

A B

06

Plateia Central

A B

Terraços

06

Mezanino

03

Balcão Principal

Balcão Principal

Mezanino

Terraços

Plateia Central

Balcão Palco

Camarotes

Balcão Lateral

Coro


6

ORQU EST R A F I LA R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

ASSINATURAS DE 12 CONCERTOS Desconto de 18% em relação ao valor do ingresso avulso Séries

Allegro Presto Quintas

Vivace Veloce Sextas

Setor

Total inteira

Total ½ entrada*

Balcão Principal

R$ 885,00

R$ 442,50

Plateia Central

R$ 688,00

R$ 344,00

Balcão Lateral

R$ 492,00

R$ 246,00

Mezanino

R$ 393,00

R$ 196,50

Balcão Palco

R$ 295,00

R$ 147,50

ASSINATURAS DE 24 CONCERTOS Desconto de 25% em relação ao valor do ingresso avulso apenas para as combinações abaixo, disponíveis no sistema de vendas Combinações disponíveis

Allegro + Presto (24 quintas) Allegro (12 quintas) + Veloce (12 sextas) Presto (12 quintas) + Vivace (12 sextas) Setor

Total inteira

Total ½ entrada*

Balcão Principal

R$ 1.620,00

R$ 810,00

Plateia Central

R$ 1.260,00

R$ 630,00

Balcão Lateral

R$ 900,00

R$ 450,00

Mezanino

R$ 720,00

R$ 360,00

Balcão Palco

R$ 540,00

R$ 270,00

ASSINATURA DE 9 CONCERTOS Desconto de 15% em relação ao valor do ingresso avulso Série

Setor

Total inteira

Total ½ entrada*

Fora de Série

Balcão Principal

R$ 688,00

R$ 344,00

Plateia Central

R$ 535,00

R$ 267,50

Balcão Lateral

R$ 382,00

R$ 191,00

Mezanino

R$ 306,00

R$ 153,00

Balcão Palco

R$ 229,00

R$ 114,50

Sábados

* Os ingressos de meia-entrada serão ofertados conforme disposto na legislação vigente. Os setores Coro, Terraços e Camarotes não serão vendidos para assinaturas.

Formas de Pagamento Cartões de débito – apenas no estande da Filarmônica, na entrada do Palácio das Artes Cartões de crédito – com opção de parcelamento em até 6 vezes, sem juros.

7

VOCÊ PRECISA saber

Trocas

Não serão realizadas trocas de lugar e/ou série durante a Temporada 2015

Meia-entrada

Vivace + Veloce (24 sextas)

Beethoven

G U I A DE AS S I NATU R A S

Estudantes e maiores de 60 anos têm direito à meia-entrada, mediante comprovação do direito ao benefício no momento do acesso à Sala Minas Gerais, de acordo com a legislação vigente.

Reservas

A Filarmônica não trabalha com reservas de assentos para posterior pagamento. A Assinatura é o que garante seu lugar.

Perda ou esquecimento de ingressos

Os ingressos já entregues são de responsabilidade do assinante. Em caso de perda, entre em contato com a sua Assessoria de Relacionamento pelo telefone (31) 3219-9009, até 6 horas antes do concerto. Em caso de esquecimento, procure o atendimento da Assessoria de Relacionamento na Sala Minas Gerais com um documento de identidade e solicite um voucher de assinante para substituir o ingresso perdido.


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ORQU EST R A F I LA R MÔNICA DE MI NA S GER A I S

ASSINATURA COMO presente

Que tal presentear uma pessoa querida com uma assinatura da Filarmônica? As assinaturas também podem ser uma excelente forma de relacionamento para sua empresa. Os ingressos são personalizados, impressos com o nome da pessoa ou representante da empresa que você quer presentear.

COMO FAZER? Na hora da compra, faça o cadastro com os dados da pessoa que será presenteada. Ou, se preferir, compre no seu próprio cadastro e entre em contato com a Assessoria de Relacionamento Filarmônica para troca de titularidade.

Ingresso

SOLIDÁRIO ALGO ACONTECEU E VOCÊ NÃO PODE IR A UM CONCERTO? Aproveite para apresentar a Filarmônica aos seus amigos e parentes, cedendo seu ingresso. Se preferir, você pode doá-lo para estudantes de música. É muito simples. Basta enviar um e-mail para assinatura@filarmonica.art.br ou ligar para o telefone (31) 3219-9009 para que a Assessoria de Relacionamento faça a doação do ingresso. Mas pedimos que você tente fazer isso com uma antecedência mínima de 24 horas para que possamos destinar o ingresso.



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