dezembro 2012
008, este organismo milagro en el que se ecision y disciplina orquestas europeas ividad y el fuego de latinoamericanos.� Margarita Pollini à mbito Financiero_ BUenoS AireS_oUt 2012
A todasua. sua. A Filarmônica Filarmônica éétoda foto | rafael Motta
A Percussão possui um grande e diversificado número de instrumentos. Alguns são de pele, esticada sobre uma caixa de ressonância, como bumbo, bongô, tom-tom, etc. Muitos são corpos sólidos como xilofone, marimba, pratos, tantã, entre outros. Sua função principal na orquestra é a marcação do ritmo; vários produzem apenas sons de altura indefinida e outros podem produzir as notas musicais. em destaque na Percussão está o tímpano, um dos primeiros instrumentos percutíveis a ser utilizado em orquestra. o tímpano pode ser afinado por meio de pedais que estiram hastes presas às peles do instrumento, permitindo que ele se ajuste à tonalidade e às notas requeridas pela partitura. o Piano, embora seja um instrumento de cordas percutidas – o teclado aciona martelos que, ao baterem nas cordas, produzem o som –, não pertence a nenhuma das famílias da orquestra. o mesmo acontece com a Harpa, instrumento de cordas dedilhadas criado na Antiguidade e que também tem um papel independente dentro da orquestra. A sua Filarmônica possui quatro percussionistas, um timpanista, uma harpista e uma tecladista, que, além do piano, é responsável por todos os instrumentos de teclado. eles se posicionam à esquerda do maestro, ao fundo da orquestra.
estão falando sobre você. Sobre você que é o motivo da orquestra Filarmônica existir. Sobre você que é exigente com o que ouve. Sobre você que às terças e quintas espera se surpreender.
você que faz diferença a cada concerto. você é a razão disso tudo. Pode se orgulhar. Quando falam sobre a orquestra Filarmônica estão falando de você. receba cada aplauso. você é a orquestra. A Filarmônica é toda sua.
foto | Adriano Bastos
você que colabora para que a Filarmônica seja uma das melhores orquestras do país.
foto | Adriano Bastos
estão falando sobre você.
Ministério da Cultura e Governo de Minas apresentam
PÁG. 7
série allegro 13 de dezembro Palladium 14 de dezembro
Fabio Mechetti, regente Augustin Hadelich, violino GUARNIERI Encantamento DVORÁK Concerto para Violino e Orquestra DEBUSSY Jeux (Jogos) TCHAIKOVSKY Capricho italiano
Caros amigos e amigas, Neste mês encerramos mais uma temporada da Filarmônica de Minas Gerais. Em 2012 celebramos nossos primeiros cinco anos de trabalho trazendo a Belo Horizonte solistas internacionais de grande reputação, obras de um vasto repertório e uma orquestra que hoje certamente se posiciona como uma das mais importantes do Brasil. Foi neste ano que consolidamos nossa presença não só em Minas Gerais, mas também em vários concertos realizados pelo país, e recebemos o importante Prêmio Carlos Gomes como a melhor orquestra do Brasil. Como cartão postal que é, a Filarmônica levou o nome de Minas Gerais (e a valorização que este estado vem dando à cultura) para entusiásticas plateias na Argentina e no Uruguai. Em importantes palcos internacionais, um público surpreendido ovacionou cada concerto executado pela Orquestra. Nossas primeiras críticas internacionais confirmaram a qualidade de nosso trabalho e, acima de tudo, a relevância em se ter uma orquestra sinfônica de nível internacional a serviço da arte e de sua projeção na sociedade. Neste último concerto, sintetizamos aquilo que vem caracterizando as diretrizes artísticas da orquestra: a presença de um dos jovens solistas mais marcantes da atualidade, Augustin Hadelich; a valorização de compositores brasileiros, através desta bela obra de Camargo Guarnieri; a celebração dos 150 anos de Debussy com uma de suas obras mais revolucionárias e atraentes; e o desenvolvimento técnico e artístico da orquestra, fechando com chave de ouro a Temporada 2012 com o festivo Capricho Italiano de Tchaikovsky. Todo esse sucesso não poderia ser celebrado não fosse o carinho, a dedicação, o engajamento e o apoio que vocês nos dão ao longo do ano, comparecendo aos nossos concertos com seu aplauso, entusiasmo e encorajamento. Por tudo isso, em nome de todos que compõem a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, agradeço imensamente por sua ativa participação neste projeto, desejando a todos Boas Festas e um 2013 ainda mais repleto de boa música. F ab i o M e ch e t t i foto | André Fossatti
Diretor Artístico e Regente Titular Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
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FABIO
Mechetti Diretor Artístico e Regente Titular Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008. Por esse trabalho, recebeu o XII Prêmio Carlos Gomes/2009 na categoria Melhor Regente brasileiro. É também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Jacksonville (EUA) desde 1999. Foi Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Syracuse e da Orquestra Sinfônica de Spokane, da qual é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norteamericanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York. Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as Orquestras Sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere. No Brasil foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro.
foto | Eugênio Sávio
Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros. Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmen, Don Giovanni, Cosi fan Tutte, Bohème, Butterfly, Barbeiro de Sevilha, La Traviata e As Alegres Comadres de Windsor. Fabio Mechetti recebeu títulos de Mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York. 5
20h30
13 dezembro Grande Teatro do Palácio das Artes
14 dezembro Grande Teatro Sesc Palladium
série allegro | Palladium Fabio Mechetti Augustin Hadelich
regente violino
PROGRAMA Camargo GUARNIERI
Encantamento
foto | André Fossatti ilustrações compositores | Mariana Simões
Antonín DVORÁK Concerto para Violino e Orquestra em lá menor, op. 53 Allegro Adagio ma non troppo Finale: Allegro moderato Augustin Hadelich solista
INTERVALO Claude DEBUSSY Jeux (Jogos) P. I. TCHAIKOVSKY Capricho italiano
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sÉRIE allegro | Palladium 13 e 14 de dezembro
Augustin
hadelich Badisches Staatstheater, Deutsche Radio Philharmonie, filarmônicas de Dresden, Helsinki, Monte-Carlo e Nürnberg, Sinfónica Nacional de México, Staatsorchester Stuttgart e Tokyo Symphony. Com a Filarmônica de Minas Gerais fez sua estreia em 2010.
Citado na imprensa por sua “comunicação poética” (Washington Post), “brilho de dedos rápidos” (The New Yorker) e “entonação impecável” (Vancouver Sun), Augustin Hadelich foi alçado ao escalão superior dos jovens violinistas. Após uma sensacional estreia com a Filarmônica de Nova York sob regência de Alan Gilbert no Bravo! Vail Valley Festival em 2010, ele foi imediatamente convidado a voltar ao festival e também ao Caramoor Festival, em Nova York.
New York Times, Estados Unidos
Em 2012 Hadelich estreou com a Sinfônica de Boston em Tanglewood e apresentou-se nas séries de assinaturas da Filarmônica de Nova York. Outras estreias foram Netherlands Philharmonic no Concertgebouw, RTE National Symphony, Orchestre Philharmonique de Strasbourg, Nashville Symphony, San Diego Symphony, the Aspen Chamber Symphony, St. Paul Chamber Orchestra e Osesp.
foto | Rosalie O’Connor
Hadelich destaca-se no meio de talentosos jovens violinistas por sua técnica prodigiosa, belo timbre e por sua capacidade de interpretar obras conhecidas com distinto dom interpretativo. [...] sua musicalidade parece se comunicar diretamente com cada ouvinte.
Hadelich colaborou com regentes como Kazuyoshi Akiyama, Lionel Bringuier, Justin Brown, Hans Graf, Giancarlo Guerrero, Miguel Harth-Bedoya, Günther Herbig, Hannu Lintu, Fabio Mechetti, Juanjo Mena, Kazushi Ono, Peter Oundjian, Christof Perick, Vasily Petrenko, Christoph Poppen, Carlos Miguel Prieto, Larry Rachleff, Stefan Sanderling, Michael Stern, Mario Venzago e Kazuki Yamada. Recentemente premiado com o Borletti Buitoni Trust Fellowship, Hadelich é medalhista de ouro na Competição Internacional de Violino de Indianápolis 2006 e vencedor de subvenção de carreira do Avery Fisher em 2009. Tem quatro CDs gravados pelos selos Naxos e AVIE. O artista é também entusiasmado recitalista e músico de câmara.
Em temporadas anteriores, nos Estados Unidos Augustin Hadelich apresentou-se com a Orquestra de Cleveland, Pacific Symphony, filarmônicas de Los Angeles e Rochester, sinfônicas do Alabama, Atlanta, Baltimore, Cincinnati, Colorado, Columbus, Florida, Fort Worth, Houston, Indianapolis, Jacksonville, Kansas City, Louisville, New Orleans, Phoenix, Seattle, Syracuse, Utah e Vancouver. Ao redor do mundo, com as orquestras
Nascido na Itália em 1984, filho de pais alemães, Augustin Hadelich possui graduação e artist diploma pela The Juilliard School, onde foi aluno de Joel Smirnoff. Ele toca o violino Stradivari “Ex-Kiesewetter” 1723, cedido por Clemente e Karen Arrison com o esforço generoso da Sociedade Stradivari. 9
sÉRIE allegro | Palladium 13 e 14 de dezembro
Camargo
guarnieri Brasil, 1907 – 1993
Encantamento Ano de composição_
6 min
1941
A composição foi dedicada a Louis Charles Seeger, musicólogo norteamericano que mantinha especial interesse pela música produzida na América do Sul. Para ouvir
CD Simon Bolívar Symphony Orchestra of Venezuela – Maximiano Valdés, regente – Dorian Recordings DOR-90227 Para LER
Cesar Maia Buscacio – Americanismo e nacionalismo musicais na correspondência de Curt Lange e Camargo Guarnieri (1934 – 1956) – Editora UFOP – 2010 Flávio Silva (org.) – Camargo Guarnieri: o tempo e a música – Funarte/Imprensa Oficial SP – 2001 Marion Verhaalen – Camargo Guarnieri: Expressões de uma Vida – Editora da USP/ Imprensa Oficial – 2001
Encantamento é uma peça curta, originalmente escrita para violino e piano e transcrita posteriormente para grande orquestra. Esta obra, composta de um único movimento, alterna partes contrastantes que apresentam, na introdução e no final, uma melodia melancólica em andamento lento, intercalada por um tema sincopado em caráter vibrante. Encantamento foi composta em 1941, a partir de uma encomenda por parte da Divisão de Música da União Panamericana de Washington D. C. Na década de 1940, Camargo Guarnieri manteve estreito contato com instituições norte-americanas empenhadas em promover as produções musicais brasileiras do século XX. Foi graças ao seu empenho pessoal que se tornou possível a divulgação de suas obras na América do Norte e também na Europa. No Brasil, o investimento de recursos públicos para tal finalidade era reduzido e esparso. Naquele período, o suporte à divulgação da atividade de nossos artistas em países estrangeiros não era prioridade do governo brasileiro. Em contrapartida, os consulados norte-americanos mostravam-se bastante ativos na promoção de artistas latinoamericanos. Após o prêmio recebido pelo Concerto nº 1 para violino e orquestra, através
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da Fleischer Music Collection da Philadelphia, o compositor paulista passou algumas temporadas na América do Norte com o intuito de divulgar sua música.
produzida na América do Sul e tornou-se interlocutor de Camargo Guarnieri, de grande valia para seu intuito de divulgar sua música na América do Norte.
Camargo Guarnieri não considerava que o desenvolvimento de uma produção nacional representasse, pura e simplesmente, a culminância da cultura musical de uma dada sociedade, mas vinculava tal produção à exigência de sua circulação em âmbito mundial, com seu reconhecimento por parte de um público diversificado, incluindo renomados artistas e intelectuais. Assim, para Camargo Guarnieri, a referência ao nacional tornava-se um marco irrefutável e não excluía possibilidades promissoras de tornar a sua música (e também a cultura brasileira) mais conhecida no exterior, seja por meio de sua atuação como regente, seja por participação em concursos de projeção internacional,ou para atender a encomendas por parte de instituições estrangeiras, como é o caso de sua obra Encantamento.
A despeito da extensa produção de obras de cunho nacionalista composta ao longo de sua carreira, Camargo Guarnieri enfrentava dificuldades no que concerne à recepção de sua obra por um grande número de ouvintes, mais habituados a encadeamentos melódicos e harmônicos menos densos e mais repetidos. Todavia, o compositor resistia em modificar seu estilo de composição em função desse limite. Camargo Guarnieri sintetizou sua concepção como “nacional”, expressando-se assim na Gazeta Musical e de Todas as Artes: “Sou e quero ser um compositor nacional do meu país. Se cada ser humano tem uma responsabilidade sobre a terra, a do músico será, certamente, a de contribuir, na medida de sua capacidade, para o enriquecimento da música universal, entendida esta como a soma das diversas músicas nacionais”.
Essa composição foi dedicada a Louis Charles Seeger (1886 – 1979), musicólogo norte-americano que atuou como chefe da Divisão de Música da União Pan-Americana entre 1941 e 1953. Seeger mantinha especial interesse pela música
Cesar Buscacio
Pianista, Mestre em Música e Educação pela Uni-Rio, Doutor em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, professor na Universidade Federal de Ouro Preto.
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sÉRIE allegro | Palladium 13 e 14 de dezembro
Antonín
Dvorák República Tcheca, 1841 – 1904 Nascido numa cidadezinha do interior da Tchecoslováquia, Dvorák, aos quinze anos, foi para Praga, onde estudou teoria, órgão, canto e, principalmente, viola, tornando-se exímio intérprete desse instrumento. Foi violista da Orquestra do Teatro de Praga, regida em 1862 por Richard Wagner e, a partir de 1863, por Bedrich Smetana. Este último, também importante compositor, foi o criador da escola nacional tcheca e influenciou grandemente a música de Dvorák, na qual é notada a presença do rico manancial da música popular de seu país. Em seu Concerto para Violino, Dvorák revela o folclore tcheco, não em características da Moldávia, onde nascera, e sim em traços populares da Boêmia, outra região de seu país. No último movimento, escrito no estilo de um furiant, uma forma de dança alegre e ritmada, é clara a presença da música aldeã boêmia: nele surgem contornos melódicos típicos das gaitas de fole tchecas, chamadas dudy, e das canções populares eslavas de caráter melancólico, conhecidas como dumka. Dvorák escreveu três concertos para três instrumentos diferentes: piano, violino e violoncelo, nesta ordem. Eles introduzem a forma do concerto na música tcheca e demonstram o progresso artístico de Dvorák na
Concerto para Violino e Orquestra em lá menor, op. 53 Ano de composição_
32 min
1882
Em seu Concerto para Violino, Dvorák revela o folclore tcheco, não em características da Moldávia, onde nascera, e sim em traços populares da Boêmia. Para OUVIR
CD Ancerl Gold Edition v. 8 – Dvorák e Suk: Obras para Violino e Orquestra (1960) – Karel Ancerl, regente – Josef Suk, violino – Czech Philharmonic Orchestra – Supraphon – 2002 Para ler
O Concerto – Ralph Hill – Ulisseia – 1960
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estruturação composicional, além de seu avanço na direção de maior expressão individual e de enfatizar o sentido de nacionalidade. Isso reflete o porquê da maior popularidade do Concerto para Violoncelo, o último a ser escrito.
suas próprias ideias formais, encontrando soluções individuais que vinham de suas raízes populares e de seu talento como criador de melodias. Para alguns críticos, o fato de um compositor ser um típico criador de melodias (como Schubert e o próprio Dvorák) implicaria ser menos eficiente na estruturação de obras de grandes dimensões. Dvorák era bem consciente desses riscos e trabalhou sempre metodicamente, com severa autocrítica. Segundo Hadow, “sua melodia é muitas vezes tão simples e ingênua como uma canção popular, mas – na polifonia, no desenvolvimento temático, em todos os pormenores de contraste e construção – seu ideal é criar uma vida rudimentar e aperfeiçoá-la, levando-a à plena maturidade”.
O Concerto para Violino foi iniciado em 1879, um ano após a estreia do Concerto para Piano, e finalizado três anos depois, em 1882. O violinista Joseph Joachim, a quem a composição fora dedicada, estreara algumas obras de câmara de Dvorák e incitara o compositor a criar um concerto para violino. Joachim fora consultado por Dvorák em Berlim tão logo este completara o manuscrito da obra. Seus comentários e sugestões foram aceitos e adotados pelo compositor, mas, apesar dos aprimoramentos, o violinista reteve a partitura original por dois anos e nunca chegou a executá-la. A estreia da obra ocorreu em Praga, no outono de 1883, pelas mãos de outro violinista, Frantisek Ondrícek.
Marcelo Corrêa
Pianista, Mestre em Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais e professor na Universidade do Estado de Minas Gerais.
Dvorák, como violista experiente, possuía especial habilidade para escrever concertos para instrumentos de cordas. Ao mesmo tempo em que tomava como base os concertos de Spohr e de Mendelssohn, ele desenvolvia 13
sÉRIE allegro | Palladium 13 e 14 de dezembro
claude
Debussy França, 1862 – 1918 A parceria de Debussy com os Balés Russos do ousado diretor Sergei Diaghilev resultou em duas peças sinfônicas coreografadas e apresentadas por Nijinsky – o Prélude à l’après-midi d’un faune e o poema dançado Jeux. Hoje, um século depois, essas duas obras (libertas de suas incertas carreiras cênicas) constituem peças fundamentais do repertório sinfônico e não se pode mais negar a influência decisiva que exerceram sobre a música contemporânea. Cronologicamente, ocupam posições estratégicas na obra de Debussy e na construção da modernidade musical.
Jeux Ano de composição_
19 min
1913
Jeux é atualmente encarada como uma das principais obras da música do século XX e sua novidade é de tal ordem que continua a gerar discussões.
Há um consenso didático em assinalar a estreia do Prélude à l’après-midi d’un faune, no mês de dezembro de 1894 (o balé de Nijinsky é de 1912), como um marco para o início da música “moderna”. A novidade do Prelúdio torna-se mais flagrante diante de outras grandes obras compostas no mesmo período, como as sinfonias Novo Mundo, de Dvorák (1893), a Patética, de Tchaikovsky (1893) e a Segunda de Mahler (1894). Debussy afasta-se dos recursos clássicos da exposição e do desenvolvimento temáticos e realiza uma espécie de amálgama de vários procedimentos composicionais. Abandonando o discurso narrativo
Para OUVIR
CD Debussy: Jeux – Concertgebouw Orchestra – Bernard Haitink, regente – Philips/ Universal Music Australia Pty. Ltd. – 2005 Para ler
Jean Barraqué – Debussy – Éditions du Seuil – 1962
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Jeux teve como argumento-roteiro o balé “cubista” de Nijinsky, cujo título, Jogos, seria um eufemismo para as intrincadas relações de um triângulo amoroso (segundo declarações do próprio Debussy a Stravinsky). Espécie de “balé de câmara”, com apenas três personagens, Jeux presta homenagem à Juventude e à Beleza enquanto faz a “apologia plástica do homem de 1913” (nas palavras de Diaghilev), com seus símbolos da Modernidade. Refletores elétricos iluminam o jardim onde um rapaz e duas moças, em uniformes esportivos, carregando raquetes, desenvolvem passos e gestos estilizados, inspirados no jogo de tênis. A procura de uma bola perdida serve de pretexto para flertes, buscas, desencontros, perseguições, brigas, confidências, beijos, carícias... Até que o clima de sutil erotismo, coreografado com lirismo, é interrompido pelo aparecimento de outra bola, jogada por mão maliciosa e oculta. Surpreendidos e amedrontados, o rapaz e as duas moças desaparecem na obscuridade noturna do parque.
tradicional (relacionado à prosa coerente, dominada pela consciência), o compositor adota um simbolismo poético, em que as curvas e movimentos melódicos associam-se à livre imaginação e ao reinado dos sonhos. O efeito total é o de uma improvisação organizada, construída – as oscilações de andamento, a irregularidade dos ritmos, a sofisticação da harmonia, tudo contribui para criar uma atmosfera onírica. Dessa maneira, o rompimento radical com o passado dá-se no campo da sintaxe, tratada de forma “intuitiva”, sem apego à gramática tradicional – a escuta musical estava, assim, definitivamente alterada. Última obra orquestral de Debussy, Jeux (Jogos) foi representada no dia 15 de maio de 1913 no teatro Champs-Elysées. A recepção foi fria, marcada pela indiferença do público, principalmente se comparada à tumultuada estreia, duas semanas depois, na mesma sala, do grande espetáculo da temporada, A Sagração da Primavera, de Stravinsky. Negligenciada durante muito tempo, Jeux é atualmente encarada como uma das principais obras da música do século XX e sua novidade é de tal ordem que continua a gerar discussões.
Do ponto de vista formal, a partitura de Jeux liga-se diretamente à ação dançada em cena. Música de gestos, portanto, e daí seu aspecto de perpétua transformação, 15
valorizando cada segundo de um tempo conscientemente irreversível. Cria-se uma nova noção de desenvolvimento temático: Debussy usa pequenos motivos derivados do impulso rítmico de uma valsa, combinando-os de maneira extremamente flexível. Esses micromotivos expandem-se em ornamentações, digressões e metamorfoses, ou se dispersam em fragmentos independentes, sendo substituídos por outros que, muito secretamente, guardam algum tipo de aliança com os anteriores. Jogos de mosaicos que se renovam imediatamente e que exigem do ouvinte uma audição igualmente instantânea, entregue sem resistência à sua magia sonora.
mundo de sonoridades até então inexistentes, onde não há lugar para gestos grandiloquentes nem para figuras meramente retóricas. A peculiaridade, a novidade e o fascínio desses Jogos residem, sobretudo, em sua maneira única de existir enquanto timbre, enquanto cor instrumental. Poucos músicos mostram-se, como Debussy, tão capazes de constante renovação. Suas inúmeras obras-primas mostram faces diversas e, sob vários aspectos, contraditórias. Inovam sempre e sinalizam caminhos inesperados. Revelam um pensamento sonoro totalmente novo, com um potencial de juventude sempre retomado, de impacto decisivo e duradouro. Por essa capacidade de renovação, que certamente confundia seus contemporâneos, Debussy inserese na definição de Baudelaire para a modernidade, vista como o transitório, o fugaz, o contingente; a metade da arte, cuja outra metade é o eterno e o imutável.
A orquestração é elemento decisivo e estrutural na composição de Jeux. Ela não se limita a “revestir” as ideias musicais, mas é a sua própria concreção, na medida em que os timbres instrumentais, individualizados e articulados entre si, sobrepostos em camadas independentes e polirrítimicas, criam uma espécie de polifonia e de contraponto timbrísticos. Usando os instrumentos habituais da orquestra sinfônica romântica, Debussy foi capaz de criar um
Paulo Sérgio Malheiros dos Santos
foto | Rafael Motta
Pianista, Doutor em Letras pela PUC Minas, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais, autor do livro Músico, doce músico.
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sÉRIE allegro | Palladium 13 e 14 de dezembro
Piotr Ilitch
TCHAIKOVSKY Rússia, 1840 – 1893 Em viagem pela Europa, Tchaikovsky chegou a Roma no dia 20 de dezembro de 1879, para visitar seu irmão Modest, que morava na capital italiana desde alguns meses. Embora fosse dezembro, o clima estava excelente e os irmãos aproveitaram para fazer inúmeros e entusiasmados passeios turísticos. Tchaikovsky, estranhamente, não sentia vontade de trabalhar. Em suas cartas a Nadezhda von Meck, sua mecenas e confidente, ele admite que, sem inspiração para compor, preferia desfrutar seu tempo passeando e visitando os museus da cidade. Encantado com Roma, Tchaikovsky pouco a pouco concebeu a ideia de compor uma obra sobre temas italianos. Em 16 de janeiro de 1880 escreveu ao amigo Sergei Taneyev: “quero escrever uma suíte italiana sobre temas folclóricos”. Em menos de um mês a fantasia italiana, como ele agora a chamava, estava totalmente esboçada: “minha fantasia italiana sobre temas folclóricos terá um futuro promissor... graças às melodias encantadoras que encontrei em coleções ou que escutei nas ruas” (carta a Mme. von Meck de 5 de fevereiro de 1880).
Capricho italiano Ano de composição_
16 min
1880
Composto de um único movimento, o Capricho italiano é uma coleção rapsódica de temas folclóricos enriquecidos por uma orquestração exuberante. Para OUVIR
CD Mussorgsky/Ravel: Pictures at an exhibition; Rimsky-Korsakov: Capriccio espagnol; Tchaikovsky: Capriccio italien – New York Philharmonic Orchestra – Leonard Bernstein, regente – Sony Classical – 1993 Para ler
Anthony Holden – Piotr Ilitch Tchaikovsky: uma biografia – Record – 1999
Ele tinha razão. Sua fantasia italiana, terminada em 24 de maio e renomeada como Capriccio italiano 18
pelo próprio compositor, tornou-se uma de suas obras mais conhecidas. A estreia triunfal, em Moscou, ocorreu em 18 de dezembro de 1880, pela Sociedade Musical Russa, sob a regência de Nikolai Rubinstein.
toda a orquestra: primeiramente apresentado pelos trompetes, em seguida pelos violinos para, finalmente, ser executado por um tutti orquestral de rara beleza. Flautas e primeiros violinos, em contraponto com a primeira trompa, preparam o aparecimento do quarto tema (Allegro moderato), que surgirá apenas alguns compassos à frente, nas cordas. Trompetes e madeiras reapresentarão o quarto tema, e as trompas se encarregarão de fechar essa seção. Eis que ouvimos o melancólico segundo tema (Andante), executado nas cordas, com acompanhamento dos metais e madeiras. Um quinto tema (Presto) surge, alegre, nas madeiras, tornando-se cada vez mais enérgico, à medida que contamina toda a orquestra. O terceiro é reapresentado (Allegro moderato), em caráter vigoroso. Em seguida, pequenos trechos dos temas anteriores (Presto), fragmentados por toda a orquestra, nos conduzem a uma coda brilhante (Più presto – Prestissimo).
Composto de um único movimento, o Capricho italiano é uma coleção rapsódica de temas folclóricos enriquecidos por uma orquestração exuberante. Inicia-se com um tema solene nos trompetes (Andante un poco rubato) que, de acordo com Modest, era o toque militar que Tchaikovsky ouvia de sua janela todos os dias, vindo das barracas da cavalaria acampada a poucos metros do hotel. Os metais completam o tema dos trompetes e, ao final, iniciam o acompanhamento do segundo tema, uma melodia triste, executada pelas cordas no registro grave. As madeiras desenvolvem trechos desse tema para, logo em seguida, ouvirmos novamente o primeiro, nos trompetes. O segundo tema é também reapresentado, desta vez com acompanhamento nas cordas e melodia no corne inglês e no primeiro fagote. Surge delicadamente o terceiro tema (Pochissimo più mosso), doce cantilena executada pelos oboés e ecoada pelas flautas. Aos poucos esse tema contaminará
Guilherme Nascimento
Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais e Fundação de Educação Artística, autor dos livros Música menor e Os sapatos floridos não voam.
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assinante
Saiba tu
olÁ,
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O seu aplauso é a nossa música. A Temporada 2012 chega ao fim e temos muito do que nos orgulhar. Neste ano, ganhamos o Prêmio Carlos Gomes como Melhor Orquestra do Brasil, realizamos nossa primeira turnê internacional e a mais gratificante de todas as conquistas: a sua presença em nossos concertos. Sem você nada disso seria possível. Muito obrigado e esperamos você em 2013 para ir ainda mais longe.
Para mais informações: assinatura@filarmonica.art.br Telefone: (31) 3219 -9009
Para a Mendes JÚnior, arte e futuro andam juntos. e afinados. Em seus 60 anos de história, a Mendes Júnior sempre soube que a arte, além de necessária para o homem, é um dos pilares do futuro. Por isso, orgulha-se de apoiar a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
Seja um Assinante Filarmônica. Mande e-mail para: queroassinar@filarmonica.art.br
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SÉRIES DE CONCERTOS
de estrada, a Filarmônica se orgulha dos aplausos de mais de cem mil conterrâneos mineiros.
Concertos para a Juventude Dedicados aos jovens e às famílias, os Concertos para a Juventude aproximam o público e dão aos solistas, geralmente também jovens, a oportunidade de se apresentarem com grande orquestra. Em 2013 haverá apresentações nos dias 14 de abril, 26 de maio, 11 de agosto, 15 de setembro, 27 de outubro e 17 de novembro. Domingos, às 11 horas, no Sesc Palladium.
Concertos de Câmara Realizados para estimular músicos e público na apreciação da música erudita para pequenos grupos, compostos por membros da Orquestra.
Festival Tinta Fresca Criado para fomentar a criação musical entre compositores brasileiros e gerar oportunidade para que suas obras sejam programadas e executadas em concerto, é sempre uma aventura musical inédita. Como prêmio, o vencedor recebe a encomenda de outra obra sinfônica a ser estreada pela Filarmônica no ano seguinte, realimentando o ciclo da produção musical nos dias de hoje.
Clássicos no Parque Realizados em parques e praças da Região Metropolitana de Belo Horizonte, com repertório alegre e vigoroso, buscam proporcionar momentos de descontração e encantamento ao público. Em 2013 haverá cinco apresentações.
Concertos Didáticos
Laboratório de Regência
Criados para estimular crianças e adolescentes do ensino fundamental e médio em seus primeiros passos na música clássica. De 2008 a 2012, cerca de 20 mil alunos assistiram a concertos comentados, puderam ver e ouvir cada instrumento das famílias de uma orquestra, bem como apreciar a execução de obras de diferentes níveis de complexidade. Em 2013 haverá três apresentações.
Produzido para dar oportunidade a jovens regentes brasileiros, de comprovada experiência, de desenvolver, na prática, a habilidade de lidar com uma orquestra profissional. A cada ano, 15 maestros, quatro efetivos e onze ouvintes, têm aulas técnicas, teóricas e ensaios com o regente Fabio Mechetti.
Turnês estaduais
Turnês nacionais e internacionais
Desenvolvidas para interiorizar o processo de democratização do acesso à cultura de qualidade, as turnês levam a Orquestra Filarmônica a diferentes cidades do estado de Minas Gerais a cada ano. Em seus primeiros cinco anos
Com essas turnês, o Estado de Minas Gerais consolida sua inserção no circuito nacional e internacional de música clássica, enquanto divulga esse grande projeto cultural mineiro que tanto nos orgulha. 22
A FILARMÔNICA É UM PRESENTE PARA TODO O ANO.
Assine ou presenteie uma pessoa especial com a Temporada 2013 da Filarmônica. Nos concertos Vivace, obras de Villa-Lobos, Ravel, Brahms, Stravinsky, Mozart e a comemoração dos 200 anos de Wagner.
unidos pela música F I L A R M Ô N I C A E VO C Ê
ASSINATURAS 2013 31 3219-9009 www.filarmonica.art.br
Série Vivace Assinaturas a partir de 6x R$24,00*.
* Valor referente a uma assinatura meia-entrada de 12 concertos. 24
ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS dezembro 2012
Cássia Lima* Renata Xavier ** Alexandre Braga Elena Suchkova
DIRETOR ARTíSTICO e REGENTE TITULAR
Alexandre Barros * Ravi Shankar ** Israel Silas Muniz Moisés Pena
Fabio Mechetti
REGENTE ASSISTENTE
Diretoria Executiva Diretor Presidente
Oboés
Diomar Silveira
Diretor Administrativo-financeiro
Tiago Cacique Moraes Diretora de Comunicação
Clarinetes
Primeiros Violinos
Anthony Flint spalla Rommel Fernandes assistente de spalla Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Bojana Pantovic Eliseu Martins de Barros Hyu-Kyung Jung Jovana Trifunovic Marcio Cecconello Mateus Freire Rodolfo Marques Toffolo Rodrigo Bustamante Rodrigo de Oliveira Tiago Ellwanger Segundos Violinos
Frank Haemmer * Leonidas Cáceres ** Gláucia de Andrade Borges José Augusto de Almeida Leonardo Ottoni Luka Milanovic Marija Mihajlovic Martha de Moura Pacífico Radmila Bocev Valentina Gostilovitch Anderson Pequeno **** Luiza Anastácio **** Violas
João Carlos Ferreira * Roberto Papi ** Cleusa de Sana Nébias Gerry Varona Gilberto Paganini Gláucia Martins de Barros Marcelo Nébias Nathan Medina Katarzyna Druzd William Martins Violoncelos
Matthew Ryan-Kelzenberg *** Robson Fonseca *** Elise Pittenger ** Ana Isabel Zorro Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Lina Radovanovic Francisca Garcia **** Colin Chatfield * Nilson Bellotto ** Brian Fountain Hector Manuel Espinosa Marcelo Cunha Valdir Claudino
Jacqueline Guimarães Ferreira
Marcus Julius Lander * Ney Campos Franco Alexandre Silva Matteo Ricciardi ****
Diretor de Produção Musical
Fagotes
Equipe Técnica Gerente de Comunicação
Catherine Carignan * Ariana Pedrosa Andrew Huntriss Trompas
Evgueni Gerassimov * Gustavo Garcia Trindade ** José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata Trompetes
Marlon Humphreys * Erico Oliveira Fonseca ** Daniel Leal Wellington Moura **** Trombones
Marcos Souza
Diretor de Marketing e Projetos
Gustavo Gomide
Merrina Godinho Delgado Gerente de Produção Musical
Claudia Guimarães
Assessora de Produção Musical
Carolina Debrot Produtor
Luis Otávio Amorim Produtor
Narren Felipe
Analistas de Comunicação
Andréa Mendes e Marciana Toledo
Analista de Marketing de Relacionamento
Mônica Moreira
Analista de Marketing e Projetos
Mariana Theodorica
Mark John Mulley * Wagner Mayer ** Renato Lisboa
Assistente de Comunicação
Mariana Garcia
Auxiliar de Produção
Lucas Paiva
Tuba
Eleilton Cruz *
Auxiliares de Marketing e Projetos
Tímpanos
Marina Brandão e Viviane Morais
Percussão
Equipe Administrativa Analista Administrativo
Patricio Hernández Pradenas*
Eliana Salazar
Rafael Alberto * Daniel Lemos ** Werner Silveira Sérgio Aluotto
Analista Financeiro
Thais Boaventura
Analista de Recursos Humanos
Quézia Macedo Silva
Harpas
Giselle Boeters * Mareike Burdinski **** Teclados
Ayumi Shigeta *
Analista Contábil
Graziela Coelho Secretária Executiva
Flaviana Mendes
Auxiliares Administrativos
Cristiane Reis, João Paulo de Oliveira e Vivian Figueiredo
Gerente
Jussan Fernandes
Recepcionista
Inspetora
Lizonete Prates Siqueira
Assistente Administrativo
Ailda Conceição
Karolina Lima
Auxiliar de Serviços Gerais
Débora Vieira
Mensageiro
Arquivista
Menor Aprendiz
Jeferson Silva Pedro Almeida
Sergio Almeida Assistentes
Ana Lúcia Kobayashi Jônatas Reis Klênio Carvalho
Consultora de programa
Berenice Menegale
Supervisor de Montagem
Rodrigo Castro
foto | Rafael Motta
Marcos Arakaki
Contrabaixos
Instituto Cultural Filarmônica
Flautas
MONTADORES
Carlos Natanael Jussan Meireles Luan Maia
* chefe de naipe
** assistente de chefe de naipe
*** chefe/assistente substituto
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**** músico convidado
27
aParelHoS CelulareS
Confira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.
A Filarmônica é toda sua.
ToSSe
Perturba a concentração dos músicos e da plateia. tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.
PatrocÍNIO
aPlauSoS
Aplauda apenas no final das obras, que, muitas vezes, se compõem de dois ou mais movimentos. veja no programa o número de movimentos e fique de olho na atitude e gestos do regente. Apoio Cultural
PoNTualidade
Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça. Divulgação
CriaNÇaS
Caso esteja acompanhado por crianças, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável. FoToS e graVaÇÕeS em Áudio e VÍdeo
não são permitidas na sala de concertos.
APOIO
ComidaS e bebidaS
Seu consumo não é permitido no interior da sala de concerto. Pantone 288 C C100 M67 Y0 K23
Pantone Metalizado 872 C Pantone Coated 1255 C C09 M35 Y98 K30
Pantone 288 C C100 M67 Y0 K23 Pantone 7549 C C0 M31 Y100 K0
APOIO INSTITUCIONAL
CUIDE DO SEU PROGRAMA DE CONCERTOS o programa mensal impresso é elaborado com a participação de diversos especialistas e objetiva oferecer uma oportunidade a mais para se conhecer música, compositores e intérpretes. Desfrute da leitura e estudo.
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REALIZAÇÃO
foto | Adriano Bastos
Solicitamos a todos que evitem o desperdício, pegando apenas um programa por mês. Se você vier a mais de um concerto no mês, traga o seu programa ou, se o esqueceu em casa, use o programa entregue pelas recepcionistas e devolva-o, depositando-o em uma das caixas colocadas à saída do Grande teatro. o programa se encontra também disponível em nosso site: www.filarmonica.art.br.
“Fundado en 20 es un autentico m combinan la pre de las mejores o con la expresi los musicos www.filarmonica.art.br R. Paraíba, 330 | 120 andar | Funcionários CEP 30130-917 | Belo Horizonte | MG Tel. 31 3219 9000 | Fax 31 3219 9030 contato@filarmonica.art.br
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