setembro 2012
mônica é sempre motivo de ão foi impecável! Uma boa úblico se familiarizar com a boa música. Parabéns!” Lucia Maria Pereira Neves Clássicos no Parque_ 15 SET 2012
A flauta (e o flautim), o oboé (e o corne inglês), o clarinete (e o clarone), o fagote (e o contrafagote) formam a família das madeiras. Esses instrumentos, de som suave e equilibrado, foram incorporados à orquestra no período Clássico. Embora tenham em comum a madeira – à exceção da flauta, que hoje é feita de metal –, os instrumentos dessa família têm muitas particularidades em sua forma e construção, o que reflete em timbres diferentes. São responsáveis por grande parte dos solos na orquestra e têm importante papel de ligação entre cordas e metais. A afinação da orquestra também vem das madeiras – é o oboé que dá a nota de afinação de todo o conjunto. O som dessa família é produzido de duas formas: pela passagem do ar por uma aresta ou pela vibração de uma ou duas palhetas feitas de bambu. As madeiras ocupam o centro do palco, de frente para o maestro. A Filarmônica de Minas Gerais possui quatro flautas, quatro oboés, quatro clarinetes e quatro fagotes.
Estão falando sobre você. Sobre você que é o motivo da Orquestra Filarmônica existir. Sobre você que é exigente com o que ouve. Sobre você que às terças e quintas espera se surpreender. Estão falando sobre você. Você que colabora para que a Filarmônica seja uma das melhores orquestras do país. Você que faz diferença a cada concerto. Você é a razão disso tudo. Quando falam sobre a Orquestra Filarmônica estão falando de você. Receba cada aplauso. Você é a orquestra. A Filarmônica é toda sua.
foto | Eugênio Sávio
Pode se orgulhar.
Ministério da Cultura e Governo de Minas apresentam
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Série Vivace 25 de setembro
Marcos Arakaki, regente Sonia Rubinsky, piano NOBRE Movimentos Sinfônicos VILLA-LOBOS Suíte para piano e orquestra BEETHOVEN Sinfonia nº 5
Caros amigos, Devido a uma intensa programação que inclui turnês estaduais, concertos educativos, o concerto de encerramento do Festival Tinta Fresca, além de apresentações em parques e praças, a Filarmônica realiza em setembro apenas um concerto das séries de assinaturas. Mas, que concerto! A famosíssima Quinta Sinfonia de Beethoven (talvez a obra clássica mais famosa da história), precedida por uma quase estreia mundial da Suíte para piano e orquestra de Villa-Lobos, obra esta praticamente esquecida desde sua primeira apresentação, há 89 anos, e que, agora, resgatada e revisada, volta a ser apresentada em concerto. Sonia Rubinsky, recentemente vencedora do Prêmio Carlos Gomes (assim como a nossa Filarmônica), que vem explorando e gravando toda a obra de Villa-Lobos, recria em concerto esta obra do jovem compositor brasileiro, cheia de vigor, ímpeto e sabor especial. Quem dirige este programa é nosso maestro Marcos Arakaki, que também apresenta obra marcante daquele que é um de nossos mais importantes criadores contemporâneos, o pernambucano Marlos Nobre. Nesta noite divulgamos, com grande entusiasmo, a Temporada 2013 da Filarmônica de Minas Gerais, convidando todos vocês a explorarem com carinho as ofertas de programas e artistas convidados. Esperamos que vocês escolham participar de mais uma grande temporada de nossa Orquestra. Bom concerto.
F a b i o M ec h e t t i
foto | Rafael Motta
Diretor Artístico e Regente Titular Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
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FABIO
Mechetti Diretor Artístico e Regente Titular Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008. Por esse trabalho, recebeu o XII Prêmio Carlos Gomes/2009 na categoria Melhor Regente brasileiro. É também Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica de Jacksonville (EUA) desde 1999. Foi Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Syracuse e da Orquestra Sinfônica de Spokane, da qual é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norteamericanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York. Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as Orquestras Sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia dirigindo a Filarmônica de Tampere. No Brasil foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Brasília e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro.
foto | Rafael Motta
Trabalhou com artistas como Alicia de Larrocha, Thomas Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen, Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori, Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros. Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmen, Don Giovanni, Cosi fan Tutte, Bohème, Butterfly, Barbeiro de Sevilha, La Traviata e As Alegres Comadres de Windsor. Fabio Mechetti recebeu títulos de Mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York. 5
20h30
25 setembro série vivace Grande Teatro do Palácio das Artes
Marcos Arakaki
regente
Sonia Rubinsky
piano
PROGRAMA
foto + Crédito
Marlos NOBRE Movimentos Sinfônicos, op. 114 Heitor VILLA-LOBOS Suíte para piano e orquestra A Portugal e Espanha (Allegro non troppo) Ao Brasil (Assai andante) À Itália (Movimento de Tarantella) Reestreia mundial, 89 anos após sua única apresentação integral
Sonia RUBINSKY foto | Rafael Motta ilustrações compositores | Mariana Simões
Solista
INTERVALO Ludwig van BEETHOVEN
Sinfonia nº 5 em dó menor, op. 67 Allegro con brio Andante con moto Scherzo: Allegro Finale: Allegro
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sÉRIE vivace 25 setembro
marcos
arakaki Entre 2000 e 2002, Marcos Arakaki foi o principal regente convidado da Camerata Fukuda e regente assistente da Orquestra Sinfônica de Santo André. Em 2005, foi o principal regente da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Entre 2007 e 2010, trabalhou como regente titular da Orquestra Sinfônica da Paraíba e regente assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira. Como regente titular, o maestro promoveu a reestruturação da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem entre os anos 2008 e 2010, recebendo grande reconhecimento da crítica especializada e do público na cidade do Rio de Janeiro.
Marcos Arakaki formou-se pela Unesp em 1998 e concluiu mestrado em Regência Orquestral pela Universidade de Massachusetts em 2004, com apoio da Fundação Vitae. À frente da Orquestra Sinfônica Brasileira, gravou em 2010 a trilha sonora do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass.
foto | Miguel Aun
Como regente titular, o maestro promoveu a reestruturação da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem entre os anos 2008 e 2010, obtendo grande reconhecimento da crítica especializada e do público na cidade do Rio de Janeiro.
Já esteve à frente de importantes orquestras no Brasil e no exterior, dentre elas as sinfônicas dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Paraíba, a Petrobras Sinfônica, as sinfônicas de Campinas e da USP, a Orquestra de Câmara da Osesp e a Experimental de Repertório. Conduziu ainda as filarmônicas de Boshulav Martinu na República Tcheca, Kharkov na Ucrânia, Filarmônica de Buenos Aires, da Universidade Nacional do México e também a orquestra da Academia Americana de Regência, em Aspen. Recentemente esteve no México regendo uma série de concertos com a Orquestra Sinfônica da Xalapa.
Marcos Arakaki atua como regente assistente da Filarmônica de Minas Gerais desde o começo da Temporada 2011, tendo conduzido a Filarmônica em concertos nas cidades de Betim, Brumadinho, Diamantina, Governador Valadares, Ipatinga, Itabira, Juiz de Fora, Mariana, Montes Claros, Ouro Preto, Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí, São João del-Rei, Teófilo Otoni, Tiradentes, Uberlândia e Varginha, além de concertos das séries Vivace, Concertos Didáticos, Concertos para a Juventude e Clássicos no Parque.
Em 2001, Marcos Arakaki venceu o I Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica e, oito anos depois, o I Prêmio Camargo Guarnieri promovido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão. 9
sÉRIE vivace 25 setembro
sonia
rubinsky
Libération, França
foto | David Kaiser
É uma pianista profunda e refinada que não faz concessão a embustes. Seu Mozart é articulado [...] e seu Scarlatti demonstra um controle de timbre imperial. Ao lado de seus compatriotas Guiomar Novaes de outrora e Nelson Freire de hoje, ela tem essa genialidade da cor que a faz uma intérprete ideal de Debussy ou Messiaen.
Sonia Rubinsky nasceu no Brasil, onde iniciou seus estudos musicais no Conservatório Musical Campinas com Olga Rizzardo Normanha. Aos seis anos deu seu primeiro recital e, aos 12, tocou com orquestra como solista. Aos 13 anos mudou-se para Israel, onde obteve seu bacharelado em Música pela Academia Rubin de Jerusalém. Em Israel teve oportunidade de tocar para Arthur Rubinstein, que admirou seu temperamento, tendo sido selecionada para participar do filme Arthur Rubinstein, em Jerusalém. Aos 21 anos mudou-se para Nova York para estudar na Juilliard School, onde obteve títulos de mestrado e doutorado. Atualmente vive em Paris. Durante todo o seu percurso, Sonia Rubinsky nunca perdeu o contato artístico e profissional com o Brasil.
-Lobos em oito volumes para o selo Naxos. Esta integral foi mundialmente reconhecida como referência. Em 2009, o oitavo CD recebeu o Grammy Latino como Best Recording of the Year, na categoria clássica. O primeiro volume foi escolhido como um dos cinco melhores CDs de 1999 pela revista Gramophone e nomeado para o Grammy do mesmo ano. O quinto volume foi eleito Editor’s Choice da Gramophone em 2006. Sua discografia inclui obras de Mozart, Scarlatti, Debussy, Messiaen, Mendelssohn, Jorge Liderman e Gabriela Lena Frank, (Selos Algol, Clássicos, Naxos, Albany Records, MSR Classics). Intérprete excepcional do repertório clássico e romântico, Rubinsky inclui em seu repertório compositores do século XX e contemporâneos, tendo executado obras de Elliot Carter, John Adams, George Edwards, Nicolas Roslavetz, David Schiff, Sebastian Currier, Sean Varah, Patrick Zimmerli, Almeida Prado, Ronaldo Miranda, Ricardo Tacuchian, Amaral Vieira, Marco Padilha, entre outros. Recebeu o Prêmio Carlos Gomes três vezes - em 2006 na categoria Pianista do Ano, em 2009 e em 2012 na categoria Solista Instrumental. Nomeada por Murray Perahia como Artista em Residência no Centro Aldwell, em Jerusalém, Israel, Sonia Rubinsky regularmente ministra masterclasses nesse centro.
Recitalista nas grandes salas de concerto nova-iorquinas, como Weill Recital Hall (Carnegie Hall), Alice Tully Hall, Merkin Concert Hall e Miller Theatre, a pianista se apresenta igualmente em outras cidades norte-americanas, na Europa e no Brasil. Como solista, Sonia Rubinsky tem se apresentado com várias orquestras dos EUA e, no Brasil, com a Orquestra do Theatro Municipal de São Paulo e do Rio de Janeiro, Osesp, Orquestra de Campinas, Orquestra da USP e Orquestra da Bahia. Sonia Rubinsky gravou a integral da obra para piano de Heitor Villa11
sÉRIE VIVACE 25 setembro
Marlos
nobre brasil, 1939 Em 1985 Marlos Nobre já figurava ao lado dos ícones da música da América Latina como o segundo compositor brasileiro mais executado no mundo, superado apenas por Villa-Lobos. E em 2005 sua posição inconteste foi gravada na história dos vencedores quando recebeu o prêmio Tomás Luís de Victoria, o mais expressivo outorgado a compositores ibero-americanos. Enquanto ecoavam nos meios musicais os 60 mil euros e o livro que registra a trajetória do premiado, divulgava-se a declaração de Tomás Marco (eminente compositor e crítico espanhol): “Marlos Nobre é o maior compositor vivo do continente ibero-americano”.
Movimentos Sinfônicos (em memória de um anjo), op. 114 Ano de composição_
12 min
2011
A vastidão de seu trabalho contempla as linguagens tonais, modais, o atonalismo livre, o serialismo ou os processos aleatórios de composição.
Nascido em Recife, Marlos Nobre começa seus estudos musicais aos cinco anos de idade. Em 1959 recebe seu primeiro prêmio, Músicas e Músicos do Brasil, promovido pela Rádio MEC. Tal reconhecimento leva o jovem compositor para o círculo de Koellreutter e Guarnieri, em São Paulo. Desenvolvendo-se rapidamente, parte, em 1963, para Buenos Aires. Ali, o contato com Ginastera, Messiaen, Dallapiccola e Malipiero aproxima-o das mais novas técnicas composicionais e das expressões musicais de vanguarda. Participando depois, nos Estados Unidos, dos famosos Festivais de Tanglewood
Para ouvir
CD Compositores Brasileiros – Orquestra Petrobras Sinfônica – Isaac Karabtchevsky, regente – 2011 Para LER
Vasco Mariz – História da Música no Brasil – Marlos Nobre (p. 409/416) – Nova Fronteira – 2005
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(que completam, neste verão de 2012, 75 anos), seu contato com Bernstein, Goehr e Schuller é marcante. Prêmios e condecorações, responsabilidades administrativas e pedagógicas em grande número garantiram a Marlos Nobre lugar de destaque no cenário musical. Como compositor, pianista e regente, protagonizou momentos singulares da história da música brasileira.
desse ano, a obra desdobra-se de um pequeno coral composto na década de 1970, quando da morte precoce de Ilana, filha de Karabtchevsky. Apresenta três seções que não se rompem. O estonteante sinfonismo inicial, banhando pela mais intensa emotividade, é acalentado pelo adagio que revela, nas madeiras, o tema angelical. Ao final, melodias ligeiras cruzam o coral que resolve o drama num maior e mais perfeito acorde. É o momento em que a realidade torna-se, pelo som, a fantasia capaz de sublimar a perda.
A poética de Marlos Nobre tem sido definida como o som de um realismo mágico. A vastidão de seu trabalho contempla as linguagens tonais, modais, o atonalismo livre, o serialismo ou os processos aleatórios de composição. Essa poética da multiplicidade revela o compositor dinâmico, perceptivo e cosmopolita que, no entanto, soube manter sua identidade nacional através de referências livres aos ritmos e gêneros brasileiros. Marlos Nobre nos apresenta um nacionalismo expandido.
Igor Reyner
Pianista, Mestre em Música pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Os Movimentos Sinfônicos (em memória de um anjo) foram compostos para a abertura da temporada 2011 da Orquestra Petrobras Sinfônica, a pedido de Isaac Karabtchevsky, a quem a obra é dedicada. Estreada em 27 de março
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sÉRIE vivace 25 setembro
heitor
villa-lobos Brasil, 1887 – 1959 “Nada é suficiente para se reverenciar a memória de Villa-Lobos”, escreveu o maestro e compositor Leonard Bernstein. Essa insuficiência torna-se evidente ao avaliarmos o fato de existirem obras do compositor brasileiro que nunca foram impressas e gravadas, como o caso da Suíte para Piano e Orquestra. A obra fora iniciada no Rio de Janeiro em 1911, a partir do terceiro movimento, e completada em 1913, ano do casamento de Heitor Villa-Lobos com Lucília Guimarães, uma jovem pianista recém-formada pelo Instituto Nacional de Música. Villa-Lobos, aos 26 anos, elegera sua dedicada esposa e abandonara a vida de cigano, mas ainda não se decidira entre o violão, instrumento naquele tempo marginalizado, e o violoncelo, menos vulgar e seu ganha-pão. Sua futura predileção pelo piano foi, certamente, influenciada pela figura da esposa, assim como o aprendizado da técnica pianística, destinada tanto à execução quanto à composição musical, habilidades para as quais ele sempre se denominara autodidata.
Suíte para Piano e Orquestra Ano de composição_
25 min
1913
A Suíte para piano e orquestra é baseada “no sincretismo e na influência étnica dos povos que contribuíram para a formação musical no Brasil”. Villa-Lobos
Para OUVIR
CD Villa-Lobos par lui-même (6 CDs de obras gravadas entre 1954 e 1959) – Heitor VillaLobos, regente – Vários solistas – Coros e Orquestra Nacional da Radiodifusão Francesa – EMI France – 1991 Para ler
Luiz Paulo Horta – Villa-Lobos, uma introdução – Jorge Zahar Editor – 1987
Embora tenha criado exclusivamente peças de curta duração para piano-solo – com exceção do Rudepoema, em homenagem ao pianista Arthur Rubinstein – Villa-Lobos dedicou quase metade de sua produção 14
a obras que incluem aquele instrumento. A Suíte para Piano e Orquestra é fruto da primeira fase do autor, caracterizada pela busca da sua personalidade artística, e antecede em mais de trinta anos os seus Cinco Concertos para Piano. Segundo ele próprio, a obra fora baseada “no sincretismo e na influência étnica dos povos que contribuíram para a formação musical no Brasil”; daí as três partes dedicadas aos portugueses, espanhóis, italianos e nativos. A estreia da Suíte aconteceu em São Paulo, a 21 de abril de 1923, em um dos concertos que antecederam a ida do jovem Villa-Lobos à Europa, viagem realizada com o apoio de Arthur Rubinstein e Carlos Guinle em meados daquele ano. Na première da obra, a execução da parte solista do concerto ficou a cargo da primeira esposa de Villa-Lobos, Lucília, sob a regência do próprio compositor, frente à Orquestra da Sociedade de Concertos Sinfônicos. Ao partir para o velho continente, Villa-Lobos já era famoso na Argentina e no Brasil. Participara, como o único compositor, da Semana de Arte Moderna, na qual exibiu diversas obras para piano e conjuntos de câmara: “felizmente nós temos hoje a imprevista genialidade de Villa-Lobos”, congratulara-se Mário de Andrade à época. O sucesso de Villa-Lobos na Semana de 1922 fora
estrondoso, tanto por sua música inovadora quanto por subir ao palco de casaca e chinelo devido a um pé machucado. Dois anos antes de sua morte, Villa -Lobos assistiu à execução dos dois últimos movimentos da Suíte para Piano em Paris, no Théâtre de la Maison Internationale, em um concerto realizado em comemoração aos seus setenta anos. Desde então esta obra se ausentara dos palcos do mundo. Infelizmente, o Villa-Lobos que retratou o Descobrimento do Brasil em traços sinfônicos não fora de todo descoberto pelo seu país. Se por um lado ele foi prolífico em sua produção musical, o que dificulta torná-la conhecida, por outro, deveríamos nos esforçar em trazê-la à tona e nos orgulhar de ostentá-la. Maior, então, o mérito do concerto desta noite, que promove a segunda execução integral da Suíte para Piano e Orquestra, 89 anos depois de sua estreia. A partitura da obra foi revisada pelo maestro Roberto Duarte. Marcelo Corrêa
Pianista, Mestre em Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais e professor na Universidade do Estado de Minas Gerais.
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sÉRIE vivace 25 setembro
ludwig van
beethoven Alemanha, 1770 – Áustria, 1827
Sinfonia nº 5 em dó menor, op. 76 Ano de composição_
33 min
1805/1808
Extremamente moderna para a época, a Quinta Sinfonia passou por um longo calvário no século XIX até se tornar a obra sinfônica mais conhecida em todo o mundo. Para ouvir
CD Beethoven: Symphonien nos 5 & 7 – Wiener Philharmoniker – Carlos Kleiber, regente – Deutsche Grammophon – 1996 Para ler
Barry Cooper (org) – Beethoven, um compêndio – Jorge Zahar Editor – 1996 Maynard Solomon – Beethoven: vida e obra – Jorge Zahar Editor – 1987
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Embora os primeiros esboços da Quinta Sinfonia datem do início de 1804, Beethoven trabalhou assiduamente na obra apenas em 1807 e terminou a composição no início de 1808. A Quinta Sinfonia foi executada, pela primeira vez, no dia 22 de dezembro de 1808, no Theater an der Wien, por um grupo de músicos angariados para o concerto, sob a regência do próprio Beethoven. Um ouvinte de hoje transportado para a Viena da época se assustaria com a precariedade dos concertos. Viena não tinha orquestras permanentes nem salas de concerto. Os concertos eram realizados nos palácios dos príncipes ou nos teatros, geralmente com acústica precária. Os músicos eram contratados para ocasiões específicas e geralmente executavam as obras com pouquíssimos ensaios, já que os cachês eram, na maioria das vezes, insuficientes para um trabalho artístico detalhado.
tado em público pela primeira vez; quanto à ária de concerto Ah! Perfido e vários movimentos da Missa em Dó maior tiveram naquela oportunidade sua primeira execução em Viena; e Beethoven ainda sentou-se ao piano para uma série de improvisações. Embora o público estivesse acostumado a concertos longos, o concerto de estreia da Quinta Sinfonia durou intermináveis quatro horas, em um teatro com sistema de aquecimento estragado. Beethoven havia requisitado o teatro durante todo o ano e lhe deram apenas uma noite morta, três dias antes do Natal. Foi uma noite longa de inverno para o público vienense, que assistiu a um concerto das 18h30 às 22h30 com obras modernas de um compositor pouco conhecido, executadas por uma orquestra que não havia ensaiado suficientemente. O compositor Johann Reichardt, que estava presente, escreveu:
A Quinta Sinfonia foi dedicada ao príncipe Lobkowitz e ao conde Razumovsky. Extremamente moderna para a época e de difícil assimilação pelo público, ela passou por um longo calvário no século XIX até se tornar, a partir da segunda metade do século XX, a obra sinfônica mais conhecida em todo o mundo. O Allegro con brio, extremamente vigoroso, inicia-se com uma breve introdução, onde ouvimos, pela primeira vez, o tão famoso motivo de quatro notas. O primeiro tema, nas cordas, é elaborado a partir desse motivo, que será ouvido por toda a obra (no primeiro movimento ele será repetido mais de duzentas vezes). As trompas anunciam o segundo tema, de caráter doce, que será apresentado pelos primeiros violinos e repetido no clarinete e flauta. Após um desenvolvimento motívico e a reapresentação dos dois temas, uma longa coda finaliza o movimento.
Um típico concerto do início do século XIX consistia de uma abertura, um concerto, uma sinfonia, árias e cenas de ópera e uma improvisação do solista. O concerto que Beethoven deu naquele dia, além de muito longo, mesmo para os padrões da época, foi longe de ser perfeito. Nele foram estreadas a Quinta e a Sexta Sinfonias, e a Fantasia Coral; o Concerto para Piano nº 4 foi execu-
“O pobre Beethoven, que finalmente realizava seu próprio concerto e conseguia seu primeiro e único pequeno lucro de todo o ano, recebeu, nos ensaios e na apresentação, apenas oposição e praticamente nenhum suporte. Os cantores e a orquestra, compostos dos elementos mais heterogêneos, não conseguiram realizar um único ensaio completo das peças apresentadas.”
O Andante con moto é uma variação dupla, ou seja, dois temas variados alternadamente. O primeiro, lírico, surge logo no início, nas violas e violoncelos. O segundo, marcial, é apresentado em seguida, pelos clarinetes, fagotes, primeiros e segundos violinos. Após uma série de variações surge o terceiro e curto tema, nas madeiras, baseado no motivo inicial do primeiro tema. Uma reapresen17
tação do primeiro tema nos conduz à coda.
fagote e três trombones à orquestra. Embora comuns na segunda metade do século XIX, a presença desses instrumentos em uma sinfonia era, à época, uma surpresa. O primeiro tema, majestoso, abre o movimento, executado por toda a orquestra. O segundo tema, lírico, porém ainda vigoroso, é apresentado pelas cordas e madeiras. Na seção central Beethoven trabalha, principalmente, motivos do segundo tema. Ao final desta seção surge, inesperadamente, o segundo tema do Scherzo, delicadamente apresentado nas cordas em pizzicato e nas madeiras. Um crescendo nos leva à reapresentação da primeira seção e uma coda grandiosa encerra a sinfonia.
O terceiro movimento (Allegro) é um Scherzo. A primeira seção inicia-se com o primeiro tema, em pianissimo, nos violoncelos e contrabaixos. O segundo, enérgico, apresentado primeiramente nas trompas, em fortissimo, é derivado do motivo de quatro notas que inicia a sinfonia. A seção central (Trio) possui apenas um tema, inicialmente apresentado nos violoncelos e contrabaixos, e imitado por toda a orquestra. Quando a primeira seção (Scherzo) é reapresentada, os temas são executados delicadamente nas cordas em pizzicato, com algumas intervenções das madeiras. Uma transição nos conduz, sem interrupção, ao movimento seguinte. Beethoven percebeu que uma sinfonia como essa precisava de um Finale grandioso: assim, no último movimento (Allegro) ele acrescenta um flautim, um contra-
Guilherme Nascimento
foto | André Fossati
Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais e Fundação de Educação Artística, autor dos livros Música menor e Os sapatos floridos não voam.
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Dia 24 de outubro, quarta-feira, 20h30, em Belo Horizonte, no Sesc Palladium INGRESSOS À VENDA - R$40,00 meia-entrada para estudantes e maiores de 60 anos PROGRAMA
Fabio MECHETTI Regente Antonio MENESES Violoncelo GOMES O Guarani: Protofonia DVORÁK Concerto para violoncelo TCHAIKOVSKY Sinfonia nº 4 APRESENTAÇÕES NA ARGENTINA E NO URUGUAI
MONTEVIDÉU Teatro Solís 28 de outubro, domingo, 19h30
Acompanhe a Filarmônica em sua 1ª Turnê Internacional COMPRA DE PASSAGENS, HOSPEDAGEM, INGRESSOS Solicite estes serviços a seu agente de viagem ou, se preferir, consulte uma agência de viagens de Buenos Aires, a Sintec-Tur, que se dispôs a dar o apoio necessário. O contato pode ser feito por meio da sra. Susana Bousiguez, gerente da agência, pelos telefones: (54 11) 5554-7035 ou (54 11) 5554-7000/1 e Fax: (54 11) 5554-7060. O site da agência é www.sintectur.com.ar. O Instituto Cultural Filarmônica não poderá se responsabilizar por passagens, hospedagem ou mesmo a aquisição de ingressos para os concertos.
Assessoria de relacionamento: assinatura@filarmonica.art.br Telefone: (31) 3219 -9009
Rafael Motta
CÓRDOBA Teatro del Libertador 30 de outubro, terça-feira, 21h30
ROSÁRIO Teatro Astengo
31 de outubro, quarta-feira, 21h
Seja um Assinante Filarmônica. Mande e-mail para: queroassinar@filarmonica.art.br
leia + www.filarmonica.art.br 20
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BUENOS AIRES Teatro Colón 26 de outubro, sexta-feira, 20h30 27 de outubro, sábado, 20h30
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DA ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS
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INTERNACIONAL
assinante
Saiba tu
CONCERTO DE ABERTURA DA PRIMEIRA TURNÊ
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22 23 foto | Rafael Motta
ACOMPANHE A FILARMÔNICA EM OUTRAS
SÉRIES DE CONCERTOS exclusivamente a grupos de crianças e jovens da rede escolar pública e particular e instituições sociais. Serão realizados três grandes concertos no auditório do Sesc Palladium.
Concertos para a Juventude Realizados em manhãs de domingo, são concertos dedicados aos jovens e às famílias, buscando ampliar e formar público para a música clássica. As apresentações têm ingressos a preços populares e contam com a participação de jovens solistas. Local: Teatro Sesc Palladium Horário: 11 horas da manhã Datas: 25 de março 27 de maio 12 de agosto 30 de setembro 21 de outubro 11 de novembro
Festivais O Festival Tinta Fresca procura identificar e promover novos compositores brasileiros. O concerto de encerramento foi realizado no Sesc Palladium no dia 20 de setembro. O Laboratório de Regência tem por finalidade dar oportunidade a jovens regentes brasileiros, de comprovada experiência, de desenvolver, na prática, a habilidade de lidar com uma orquestra profissional. Concerto no Sesc Palladium, dia 8 de dezembro.
Clássicos no Parque Realizados em parques e praças da RMBH, proporcionam momentos de descontração e entretenimento, buscando democratizar o acesso da população em geral à música clássica. Em 2012 as datas são:
Turnês Estaduais As turnês estaduais levam a música de concerto a diferentes cidades e regiões de Minas Gerais, possibilitando que o público do interior do Estado tenha o contato direto com música sinfônica de excelência. Nove municípios serão contemplados em 2012.
6 de maio Praça do Papa, Mangabeiras, 19 horas 20 de maio Praça Floriano Peixoto, Santa Efigênia, 11 horas
rádio inconfidência e orquestra filarmônica de MINAS GERAIS
paixão pela
MÚSICA
Turnês Nacionais e Internacionais
2 de setembro Praça da Liberdade, Funcionários, 11 horas
Com essas turnês, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais busca colocar o Estado de Minas dentro do circuito nacional e internacional da música clássica. Em 2012, a Orquestra se apresentou no Festival de Campos do Jordão e fará sua primeira turnê internacional, com concertos no Teatro Colón, em Buenos Aires (26 e 27/10), Teatro Solís, em Montevidéu (28/10), Teatro del Libertador, em Córdoba (30/10) e Teatro Astengo, em Rosário (31/10).
15 de setembro Praça Duque de Caxias, Santa Tereza, 11 horas 16 de setembro Inhotim, Brumadinho, 15h30
Concertos Didáticos De caráter educativo, não são concertos abertos ao público, mas destinados 24
FM 100,9 brasileiríssima AM 880 o gigante do ar
ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS setembro 2012
Cássia Lima* Renata Xavier ** Alexandre Braga Elena Suchkova
DIRETOR ARTíSTICO e REGENTE TITULAR
Alexandre Barros * Ravi Shankar ** Israel Silas Muniz Moisés Pena
Fabio Mechetti
REGENTE ASSISTENTE Primeiros Violinos
Anthony Flint spalla Rommel Fernandes assistente de spalla Ana Zivkovic Arthur Vieira Terto Bojana Pantovic Eliseu Martins de Barros Hyu-Kyung Jung Jovana Trifunovic Marcio Cecconello Marija Mihajlovic Martha de Moura Pacífico Mateus Freire Rodolfo Marques Toffolo Rodrigo Bustamante Rodrigo de Oliveira Segundos Violinos
Frank Haemmer * Leonidas Cáceres ** Gláucia de Andrade Borges José Augusto de Almeida Leonardo Ottoni Luka Milanovic Radmila Bocev Valentina Gostilovitch Tiago Ellwanger Elias Barros **** Luiza Anastácio **** Roberta Tamer **** Violas
Diretoria Executiva Diretor Presidente
Marcus Julius Lander *** Ney Campos Franco Alexandre Silva Matteo Ricciardi **** Walter Junior **** Fagotes
Catherine Carignan * Ariana Pedrosa Andrew Huntriss Trompas
Evgueni Gerassimov * Gustavo Garcia Trindade ** José Francisco dos Santos Lucas Filho Fabio Ogata Trompetes
Marlon Humphreys * Erico Oliveira Fonseca ** Daniel Leal Trombones
Diomar Silveira
Diretor Administrativo-financeiro
Tiago Cacique Moraes Diretora de Comunicação
Jacqueline Guimarães Ferreira
Diretor de Produção Musical
Marcos Souza
Equipe Técnica Gerente de Comunicação
Merrina Godinho Delgado Gerente de Produção Musical
Claudia Guimarães Produtora
Carolina Debrot Produtor
Luis Otávio Amorim Produtor
Narren Felipe
Analista de Comunicação
Andréa Mendes
Analista de Comunicação
Mark John Mulley * Wagner Mayer ** Renato Lisboa
Clausius Guimarães
Analista de Marketing de Relacionamento
Mônica Moreira
Analista de Marketing e Projetos
Tuba
Mariana Theodorica
Eleilton Cruz *
Assistente de Comunicação
Tímpanos
Patricio Hernández Pradenas* Percussão
Mariana Garcia
Violoncelos
Gerente
Auxiliares Administrativos
Inspetora
Karolina Lima
Assistente Contábil
Assistente Administrativo
Recepcionista
Eliana Salazar
Analista Financeiro
Thais Boaventura
Analista de Recursos Humanos
Teclados
Ayumi Shigeta * Wagner Sander ****
Contrabaixos
Ana Lúcia Kobayashi Gisely Nascimento Klênio Carvalho
* chefe de naipe
Lizonete Prates Siqueira Ailda Conceição Mensageiro
Assistentes
Jeferson Silva Consultora de programa
Berenice Menegale
Supervisor de Montagem
Rodrigo Castro MONTADORES
** assistente de chefe de naipe
*** chefe/assistente substituto
26
Quinteto de Sopros 27 de setembro quinta-feira, 19h30 e 21h Ibert /Arnold / Ligeti / Farkas Concertos para a Juventude 30 de setembro, domingo, 11h, Sesc Palladium Marcos Arakaki, regente Ravi Shankar, oboé Dvorák / Ginastera / Bach / Saint-Saëns / Ravel
Concertos de Câmara Memorial Minas Gerais Vale
Flaviana Mendes
Auxiliar de Serviços Gerais
Arquivista
Sergio Almeida
20 de novembro terça-feira, 20h30, Palácio das Artes Fabio Mechetti, regente Paulo Szot, barítono MAHLER / WAGNER
Grupo de Percussão
Adilton Nunes Lima
Débora Vieira
25 de outubro a 3 de novembro 24 de outubro Belo Horizonte(abertura) 26 de outubro Buenos Aires 27 de outubro Buenos Aires 28 de outubro Montevideo 30 de outubro Córdoba 31 de outubro Rosário Fabio Mechetti, regente Antonio Meneses, violoncelo Carlos Gomes / Dvorák / Tchaikovsky
11 de outubro quinta-feira, 19h30 e 21h CAGE / KUISMA / PECK / MIKI
Cristiane Reis, João Paulo de Oliveira e Vivian Figueiredo
Jussan Fernandes
Concertos de Câmara Memorial Minas Gerais Vale
Quézia Macedo Silva Secretária Executiva
Elise Pittenger *** Ana Isabel Zorro Camila Pacífico Camilla Ribeiro Eduardo Swerts Lina Radovanovic Matthew Ryan-Kelzenberg Pedro Bielschowsky Robson Fonseca
Série Vivace
OUTUBRO
Equipe Administrativa Analista Administrativo
Harpa
Turnê Internacional
NOVEMBRO Série Allegro
Lucas Paiva
Rafael Alberto * Daniel Lemos ** Werner Silveira Sérgio Aluotto Giselle Boeters *
SETEMBRO
Auxiliar de Produção
João Carlos Ferreira * Roberto Papi ** Cleusa de Sana Nébias Gerry Varona Gilberto Paganini Gláucia Martins de Barros Marcelo Nébias Nathan Medina Katarzyna Druzd William Martins
Colin Chatfield * Nilson Bellotto ** Brian Fountain Hector Manuel Espinosa Marcelo Cunha Valdir Claudino
concertos
Instituto Cultural Filarmônica
Oboés
Clarinetes
Marcos Arakaki
PRóximos
Carlos Natanael Jussan Meireles Luan Maia
Flautas
Concertos para a Juventude 21 de outubro domingo, 11h, Sesc Palladium Marcos Arakaki, regente Berenice Menegale, piano Fabíola Protzner, soprano Villa-Lobos / Bach / Mendelssohn
8 de novembro quinta-feira, 20h30, Palácio das Artes Marcos Arakaki, regente Sérgio Tiempo, piano L. Miguez / Villa-Lobos / Rachmaninoff Concertos para a Juventude 11 de novembro domingo, 11h, Sesc Palladium Marcos Arakaki, regente Aleyson Scopel, piano Verdi / Smetana / Santoro / Korsakov
**** músico convidado
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Festival Villa-Lobos 24 de novembro sábado, 20h, Theatro Municipal do Rio de Janeiro Fabio Mechetti, regente Sonia Rubinsky, piano L. MIGUEZ / VILLA-LOBOS Série Allegro 29 de novembro quinta-feira, 20h30, Palácio das Artes Carlos Miguel Prieto, regente Daniel Lemos, percussão Sérgio Alluoto, percussão Werner Silveira, percussão REVUELTAS / MONCAYO / PECK / SHOSTAKOVICH
APARELHOS CELULARES
Confira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.
A Filarmônica é toda sua.
TOSSE
PatrocÍNIO
Perturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha. APLAUSOS
Aplauda apenas no final das obras, que, muitas vezes, se compõem de dois ou mais movimentos. Veja no programa o número de movimentos e fique de olho na atitude e gestos do regente.
Apoio Cultural
PONTUALIDADE
Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça. CRIANÇAS
Caso esteja acompanhado por crianças, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável.
Divulgação
FOTOS E GRAVAÇÕES EM ÁUDIO E VÍDEO
Não são permitidas na sala de concertos. COMIDAS E BEBIDAS
Seu consumo não é permitido no interior da sala de concerto.
APOIO INSTITUCIONAL
CUIDE DO SEU PROGRAMA DE CONCERTOS O programa mensal impresso é elaborado com a participação de diversos especialistas e objetiva oferecer uma oportunidade a mais para se conhecer música, compositores e intérpretes. Desfrute da leitura e estudo.
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REALIZAÇÃO
foto | Rafael Motta
Solicitamos a todos que evitem o desperdício, pegando apenas um programa por mês. Se você vier a mais de um concerto no mês, traga o seu programa ou, se o esqueceu em casa, use o programa entregue pelas recepcionistas e devolva-o, depositando-o em uma das caixas colocadas à saída do Grande Teatro. O programa se encontra também disponível em nosso site: www.filarmonica.art.br.
“A nossa Filarm orgulho. A apresentaçã oportunidade para o pú
www.filarmonica.art.br R. Paraíba, 330 | 120 andar | Funcionários CEP 30130-917 | Belo Horizonte | MG Tel. 31 3219 9000 | Fax 31 3219 9030 contato@filarmonica.art.br
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