Sistema de impressão o manual

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Sistema de impress達o

O Manual


Índice Offset Flexografia Serigrafia Tampografia Impressão digital Utlização de Cada Um Depende.. Tipos de Impressoras

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Offeset É um dos sistemas mais utilizados pelas gráficas, devido à alta qualidade e ao baixo custo que oferece, principalmente para grandes quantidades. É um sistema de impressão indireto, conforme a palavra original inglesa, baseado na repulsão tinta-água. Os processos de impressão exigem a confecção de fotolitos e as subseqüentes chapas de impressão (matrizes). Atualmente, existe também o offset digital, que dispensa o uso dos fotolitos, também chamado de processo direto para a chapa (direct to plate ou computer to plate). O sistema offset permite o uso de várias cores, retículas uniformes ou variáveis, de modo que as cópias obtidas podem ser de alta qualidade. As máquinas offset podem ser planas ou rotativas, sendo que as rotativas servem para grandes tiragens e as planas para médias e baixas tiragens. As impressoras podem variar o número de tintas que imprimem simultaneamente: existem impressoras offset que imprimem apenas uma cor e aquelas que imprimem até dez cores automaticamente (ciano, magenta, amarelo, preto e mais seis cores especiais).

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Processo Gravação da chapa

Uma chapa metálica é preparada de forma a se tornar fotossensível. As áreas que são protegidas da luz tornam-se, após uma reação química, lipófilas, atraindo gordura (Grafismo), enquanto que as demais regiões se mantêm hidrófilas, atraindo água (contra-Grafismo). A cópia de chapa pode ser de forma analógica (CtF Computer to Film) ou digital (CtP - Computer to Plate). No CtF um arquivo gerado no computador é transferido para um filme especial através de uma imagesetter, esse filme é fixado à chapa que por sua vez é exposta à luz. No CtP a confeção do filme não é necessária, o arquivo produzido é "gravado" diretamente na chapa através de laser em uma platesetter. 4


Montagem A chapa, que é flexível, é montada na impressora offset em um cilindro. Cada chapa é usada para transferir uma cor. Para impressos em várias cores é necessário o uso de várias chapas, uma para cada cor (basicamente 4 cores, CMYK Ciano / Magenta / Amarelo / Preto, que proporcionam a mistura por pontos) só sendo necessário o uso de mais chapas para cores especiais. Como o prata, o ouro e cores Pantone.. A impressora precisa também estar preparada para imprimir em série o número de cores necessário. Isto é importante para manter o registro entre as diferentes tintas.

Impressão Tanto nas impressoras rotativas, onde o papel entra em bobina, como nas impressoras planas, que usam o papel já cortado, o sistema funciona de maneira rotativa. Uma série de cilindros conduzem tanto a tinta quanto o papel. A impressão é feita de forma indireta, o cilindro onde a matriz foi montada é mantido úmido por rolos umidificadores. A tinta também é transferida para este cilindro, como ela é de base gordurosa ela se concentra nas áreas lipófilas e é ao mesmo tempo repelida pela água que se concentrou nas áreas hidrófilas do cilindro. A tinta então é transferida para um cilindro de borracha, chamado de blanqueta (ou "cauchú"), que serve de intermediário para a impressão. Ele ajuda a manter o papel seco e ao mesmo tempo melhora a sobre-vida da matriz.

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Flexografia

Um sistema de impressão em alto-relevo a partir de matrizes de borracha (fotopolímero), confeccionadas a partir de arquivos digitais à laser ou fotolitos. As características da flexografia permitem impressão sobre vários tipos de materiais, além do papel (plásticos, laminados, poliéster, plásticos em geral, papéis para presentes, tecidos, papelão ondulado etc).

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Gravação das Fôrmas de Impressão Historicamente, o primeiro processo “industrial” de obtenção da fôrma flexográfica foi o processo conhecido como “matriz negativa” - uma fôrma relevográfica de tipografia (clichê de zinco) era colocada numa prensa com plateaus aquecidos e altíssima pressão, juntamente com um material termo moldável: o baquelite, bastante utilizado na fabricação de cabos de panelas, por exemplo. O resultado era uma matriz com as imagens em negativo, que voltavam à prensa aquecida, postas em contato com uma borracha. Com o calor e a pressão, a borracha vulcanizava e as imagens negativas do baquelite invertiam-se em relevos na chapa de borracha. As irregularidades e desuniformidades requeriam um processo de acabamento conhecido como retífica do clichê (aplicação de calços para compensar as diferenças de altura dos grafismos e contra-grafismos). Antes deste processo, as fôrmas eram de borracha e entalhadas manualmente. Ainda hoje encontramos algumas empresas com o processo de entalhe manual para embalagens de papelão ondulado e impressões de traços simples. Com o desenvolvimento do fotopolímero pela multinacional Dupont, a flexografia passou por uma mudança sem dúvida revolucionária: chapas com maior durabilidade, precisão e qualidade, aptas a serem gravadas com lineaturas superiores a 42 l/cm.

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Serigrafia

É um dos mais antigos processos de impressão, sendo bastante artesanal e sendo um dos processos mais flexíveis pois pode ser realizado na maioria dos materiais existentes na terra; hoje é um processo muito usado no acabamento de produtos gráficos, nas industrias do ramo automobilistico, elétrico, eletrônico(painéis, placas de circuito impresso, computadores, teclados,etc..), construção civil, comunicação urbana, industria textil, produção artistica, e outros.

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Tampografia

É um sistema indireto de impressão que utiliza um clichê em baixo relevo. A imagem é transferida da matriz para o suporte através de uma peça de silicone denominado tampão. O tampão pode ter diferentes formatos, o que, aliado a sua flexibilidade, permite a impressão em superfícies irregulares, tais como: côncavas, convexas e em degraus (não planas). Atualmente utiliza-se em concorrência com a serigrafia no campo da estamparia de objetos tridimensionais. Aplicações típicas incluem brinquedos, relógios, eletrodomésticos, vidrarias, brindes, pratos, teclas de computador, painéis de aparelhos eletrônicos, canetas, e outros. 9


A tampografia possui hoje dois tipos básicos de impressão (todos indiretos pois a impressão é feita do tampão para a peça e não do clichê diretamente): Tinteiro Aberto Uma espátula empurra toda a tinta para o clichê gravado em baixo-relevo e quando volta retira todo o excesso de tinta com uma lâmina (como se fosse um rodo), deixando apenas tinta suficiente para a impressão do grafismo do clichê. Depois desta passagem, o tampão de silicone desce até ao clichê coletando a tinta que vai decorar o objeto.

Tinteiro Fechado om um processo muito idêntico, diferindo apenas no facto em que as lâminas são substituídas por um reservatório de tinta com formato cilíndrico (semelhante a um copo, geralmente fabricado em cerâmica para maior durabilidade e resistência), que se situa sobre o clichê fazendo a raspagem de toda tinta excessiva através de uma borda incluída.

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Impressão Digital Dispensa o uso de fotolitos e é feita em copiadoras coloridas (para pequenas tiragens até 200 cópias), plotters (para impressão de grandes formatos), impressoras de provas digitais e também as chamadas de impressoras digitais que imprimem grandes tiragens sem fotolitos. Ao longo do tempo a impressão digital foi ganhando espaço no mercado gráfico, conseguindo a mesma qualidade e durabilidade das impressões “off-set” e permitindo praticamente todos os acabamentos e encadernações. Os desafios da impressão digital estão focados em reduzir os custos para a popularização de seu uso. Algumas gráficas de vanguarda aprimoraram o seu uso com a técnica de impressão híbrida, parte do material é produzido no tradicional off-set e outra em processo de impressão digital, permitindo um impresso de altíssima qualidade e aplicações de personalizações, tanto de texto quanto imagens. Os altos investimentos feitos por empresas como Xerox, Canon, HP, Kodak, Konica Minolta em tecnologias e processos de impressão digital sob demanda faz com que sistema de impressão digital cresça em torno de 20% acima do que a impressão gráfica convencional offset no mercado.

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A utilização de cada um vai depender de alguns fatores, tais como:

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RelevogrĂĄfica:

Neste tipo de impressĂŁo a matriz/chapa possui um alto relevo. A tinta fica depositada sobre a matriz/chapa.Tipografia, flexografia e letterset.

EncavogrĂĄfica:

Com a matriz/chapa cavada com sulcos este sistema faz com que a tinta fique depositada dentro da matriz/chapa. Rotogravura e tampografia

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Permeográfica: Neste tipo de impressão a chapa é uma tela onde a tinta atravessa a matriz nas áreas de grafismo.

Planográfica: Neste processo de impressão a matriz/chapa é plana. A tinta é atraida para às áreas de grafismo devido a uma propriedade adesiva da camada que constitui a chapa. Offset e colotipia.

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Tiragem

Tiragem é o nome que se dá à quantidade de exemplares de uma publicação que são colocados no mercado. Não é forçosamente o número de leitores, já que as publicações saem em números normalmente maiores que os que são de facto distribuídos. Por outro lado, em maior ou menor grau, normalmente cada exemplar é lido por mais de uma pessoa, especialmente nas publicações mais generalistas, ou quando são disponibilizados em locais públicos, como cafés, consultórios, estabelecimentos comerciais, bibliotecas ou associações. É muito frequente uma família partilhar o mesmo jornal ou revista.

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Tipos de Impressora Impressora de impacto

Uma impressora de impacto é uma impressora que recorre principalmente a processos mecânicos para imprimir em papel. Pode ser de tres tipos: matricial (ou de agulhas), margarida e Impressora de Linha. É uma das tecnologias mais antigas de impressão.

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Impressora de jato de tinta

As impressoras a jato de tinta utilizam sistemas dotados de uma cabeça de impressão ou cabeçote com centenas de orifícios que despejam milhares de gotículas de tinta por segundo, comandados por um programa que determina quantas gotas e onde deverão ser lançadas as gotículas e a mistura de tintas.

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Impressora a laser As impressoras a laser são o topo de gama na área da impressão e seus preços variam enormemente, dependendo do modelo. São o método de impressão preferencial em tipografia e funcionam de modo semelhante ao das fotocopiadoras. O processo de impressão começa antes mesmo de o papel ser puxado para dentro da impressora. Antes de fazer qualquer coisa, a impressora carrega a imagem em sua memória e processa as partes que necessitam de cor e as que serão deixadas em branco.

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Impressora Solvente

Estas impressoras são indicadas para profissionais de comunicação visual e artes gráficas como: Bureaux, empresas gráficas, grandes varejistas, entre outras. Como utiliza tinta a base de solvente é ideal para fazer impressões de banners, imagens de grandes formatos para pontos de venda, faixas, adesivos em vinil, material para adesivação automotiva, outdoors, ampliações, entre outros.

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Impressoras de cera térmica Estas impressoras são mais usadas para transparências em apresentações empresariais e para prova de cor (criação de documentos e imagens teste para uma inspeção de qualidade antes do envio dos documentos mestre para serem impressos em impressoras industriais offset de quatro cores). As impressoras de cera térmica utilizam tambores CMYK direcionados por uma fita, e papel ou transparência especialmente cobertos. A cabeça de impressão contém elementos quentes que derretem cada cor de cera no papel conforme ele rola pela impressora. Elas são muitos úteis em lojas comercias onde são impressas notas de recibo comercial.

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Impressoras dye-sublimation Usadas em empresas como agências de serviço — onde a qualidade profissional dos documentos, panfletos e apresentações é mais importante que o custo dos consumíveis — as impressoras dye-sublimation (ou dye-sub) são os cavalos de batalha da impressão CMYK de qualidade. Os conceitos por trás das impressoras dye-sublimation são similares aos das impressoras de cera térmica, exceto pelo uso de filme dye plástico difusivo ao invés de cera colorida. A cabeça de impressão aquece o filme colorido e vaporiza a imagem em papel especialmente coberto.

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Impressoras de tinta sólida Usadas principalmente nos setores de embalagens e design industrial, as impressoras de tinta sólida são famosas por imprimir numa variedade de tipos de papel. As impressoras de tinta sólida, como o nome indica, usam espetos de tinta endurecidos, que são derretidos e espirrados através de pequenos bocais na cabeça de impressão. O papel é então enviado através de um rolamento fusor, que por sua vez força a tinta sobre o papel. A impressora de tinta sólida é ideal para provas e protótipos de novos designs de embalagens de produtos

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Impressora de sublimação As impressoras de sublimação (ou impressoras de sublimação de cor) são um tipo de impressora que utilizam o calor para transferir a tinta sob a forma de gás para um papel especial, com cobertura de plástico, ou para materiais como alumínio, aço inox ou tecidos com no mínimo 30% de poliéster. Essas impressoras utilizam cartuchos de tinta independentes, que são como fitas; essas fitas transferem através de calor, as imagens para o papel que está sendo impresso. Cada uma das quatro cores básicas (magenta, amarelo, ciano e preto) são impressas uma de cada vez, ou seja, toda a folha é impressa utilizando o magenta, depois a folha é recolhida e é impresso o amarelo, e assim por diante. Isso eleva um pouco o tempo da impressão.

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