porf贸lio arquitetura
FILIPA NEIVA filipa neiva PORTFOLIO
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portf贸lio filipa neiva
índice informação pessoal curriculum vitae concursos go! architecture v. 06 noa. nature observatory of amazonia go! architecture v. 05 projetos biblioteca cheLA projetos académicos vila olímpica para os jogos olímpicos da juventude de 2018 museu donald judd centro de documentação do porto atelier de arquitetura bar no parque da cidade do porto desenhos
informação pessoal Nasceu no Porto, em 1991, e em 2009, ingressou na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. Durante o seu percurso académico, participou ativamente enquanto membro da Associação de Estudantes da Faculdade, sendo por dois anos Presidente da Direção da mesma, em simultâneo, membro do Conselho de Representantes e, posteriormente, Presidente da Mesa da Assembleia Geral de Estudantes, por um ano. Em 2013, iniciou um programa de mobilidade na Argentina, na Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo de la Universidad de Buenos Aires, experiência que culminou num estágio temporário no estúdio de Arquitetura Matias Beccar Varela Arquitecto y Asociados. No ano seguinte, regressou ao Porto, onde se encontra, atualmente, a fazer a Prova de Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura sobre a Ermida de São Jerónimo, em Belém, sob a orientação da Professora Doutora Marta Oliveira.
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nome filipa neiva de morais e guimarães data de nascimento 11 janeiro 1991 nacionalidade portuguesa endereço rua raúl caldevilla, n.º 43, 5.º dirt. contacto telefónico 92 622 59 43 correio electrónico filipa.nmg@gmail.com
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curriculum vitae 2014
Estágio temporário no atelier de arquitetura Matias Beccar Varela Arquitecto y Asociado Buenos Aires, Argentina 2012 a 2013
Presidente de Mesa da Assembleia Geral de Estudantes da AEFAUP Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto 2011 a 2012
Membro do Conselho de Representantes da FAUP Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto 2010 a 2012
Presidente da Direção da Associação de Estudantes da FAUP Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto
formação académica desde 2014
Prova de Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura A Capela de São Jerónimo, Ermida do Restelo Orientação de Arquiteta Marta Oliveira Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto 2013
Intercâmbio 5.º ano de Mestrado Integrado em Arquitetura (8,3/10) Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo de la Universidad de Buenos Aires, Argentina desde 2009
Mestrado Integrado em Arquitetura (14,9/20) Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto
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2006 a 2009
Curso Secundário de Artes Visuais (19,9/20) Externato Ribadouro
cursos alternativos 2008 a 2009
Desenhar-Desenhando Acompanhamento de Arquiteta Luísa Brandão e Escultor José Grade Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto
projetos e participações 2014
Go! Architecture v. 06 concurso de ideias de arquitetura com António Rebelo e Margarida Gonçalves 2014
NOA - Nature Observatory of Amazonia concurso de ideias de arquitetura com António Rebelo, Francisco Pitrez, Lisa Caruso, Miguel Mourão e Rúben Lourenço 2014
Pólo Tecnológico em La Matanza, Argentina - 1º lugar colaboração no atelier MBV arquitecto y asociados http://www.matiasbeccarvarela.com.ar 2013
Go! Architecture v. 05 concurso de ideias de arquitetura com Francisco Pitrez e Rúben Lourenço
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2013
Anuária ‘13 exposição dos trabalhos académicos selecionados do ano letivo anterior História da Arquitetura Portuguesa: trabalho de grupo A Igreja dos Navegantes; trabalho individual Caderno de Viagem com António Rebelo, Diogo Pereira, Margarida Gonçalves e Sara Frazão Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto 2012
Go! Architecture v. 04 concuso de ideias de arquitetura com António Rebelo 2012
Anuária ‘12 exposição dos trabalhos académicos selecionados do ano letivo anteiror Figura Humana e Representação do Espaço Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto 2011
Anuária ‘11 exposição dos trabalhos académicos selecionados do ano letivo anterior Projeto 2; Desenho 2 Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto 2010
Anuária ‘10 exposição dos trabalhos académicos selecionados do ano letivo anterior Desenho 1; Geometria; Teoria Geral da Organização do Espaço Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto
habilitações literárias
português . língua materna espanhol . experiente (autoavaliação)
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inglês . independente (autoavaliação) francês . elementar (autoavaliação)
habilitações de software
archicad . experiente (autoavaliação) autocad . independente (autoavaliação) sketchup . independente (autoavaliação) photoshop . elementar (autoavaliação) lightroom . independente (autoavaliação) indesign . independente (autoavaliação) illustrator . elementar (autoavaliação) artlantis . elementar (autoavaliação)
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concursos
go! architecture v. 06 A Memória do Bairro Proposta para o concurso Go! Architecture v.06 organizado por AEFAUP em 2014. Projeto em co-autoria com António Rebelo e Margarida Gonçalves.
O Porto está nas pessoas, nas flores, nos canteiros, na sardinha, no martelo e no São João, no fervor e na paixão pela cidade, pelo clube e pela vida. O Porto é textura e cor, dentro do cinzento que o pinta. É vivência, calão e bairro. E é exatamente numa tentativa de devolver o Bairro Herculano ao Porto - e em simultâneo, o inverso -, que este espaço se apresenta como o ponto de referência e de dinamização da área onde se insere. Através da exaltação das memórias do espírito bairrista, este centro social desenvolve-se em quatro espaços de caráter público, assinalados com cores distintas invocativas das festas populares e de associação primária, que vêm contrastar com o exterior mais austero e neutro que sintetiza o lugar. Assim, o branco introduz o espaço de culto, de paragem e reflexão de apoio aos idosos; o amarelo dá a alegria necessária a um espaço para as crianças; o vermelho estimula a criatividade e o convívio, associando-se desta forma a uma sala de jogos; e o azul, representativo da água, preenche os balneários e a lavandaria pública, distanciados na cota inferior do edifício.
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nature observatory of amazonia Tríade Proposta
para
Nature
Observatory
of
organizado
por
Amazonia
o
concurso
Arquideas em 2014. Projeto em co-autoria com António
Rebelo,
Francisco
Pitrez, Lisa Caruso, Miguel Mourão e Rúben Lourenço.
A=sem; mazon=centro ou sem centro. A selva amazónica é um espaço dinâmico que tem uma dimensão horizontal infinita, assim que em nenhum dos seus momentos se distinga um centro. Por outro lado, o caráter abstrato que apresenta, pela sua tão vasta extensão não definível, incita à busca de formas geométricas puras que constituam espaços de encontro do homem com a natureza que o envolve. Neste sentido, e porque na sua paisagem sobressaem três identidades fortes - o rio, a selva e o céu -, elige-se o triângulo como elemento de cruzamento destes três elementos, por ser esta a forma geométrica representativa de um movimento infinito entre vértices de igual importância, consumando uma tríade. Assim, num lugar onde a água, a terra e o ar se reúnem, conforma-se um centro e, nos limites deste centro, o homem comunica com cada uma destas dimensões. Daí que o projeto contenha um núcleo de maior influência, localizado extamente no centro geométrico do conjunto. Nele, instala-se uma forte atmosfera simbólica, já que todo ele se entende como uma grande cúpula onde se rompe uma especial entrada de luz de vista ao céu, onde se consegue a sensação de selva num dos seus extremos e de contato físico com a água num nível inferior. Existe uma intenção de oferecer uma nova observação, uma nova forma de sentir a paisagem amazónica, invertendo o conceito clássico de ver a paisagem no seu conjunto para se passar a distinguir um fragmento vertical que atravesse estas três dimensões e permita ao observador ver com mais detalhe os elementos que a compõem. O observatório surge, primeiramente, como um espaço fechado; pretende afastar o visitante da envolvente para que este possa ver o que provavelmente diante da amplitude da paisagem não podia ver antes com claridade. Um caminho leva os visitantes através dos distintos momentos que oferecem esta natureza decomposta: experiência do movimento no rio, da densidade da selva, até chegar à panorâmica no ponto mais alto.
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go! architecture v.05 Na margem do rio Douro, o edifício de quinze oficinas procura favorecer o trabalho do artesão e os aspetos culturais mais intrínsecos da cidade. Reforçando o caráter de coletividade, essas oficinas estão ligadas entre si por um corredor interno, abrindo-se a uma plataforma exterior de essência pública que serve de mirador de frente ao rio e que em dois níveis resolve os acessos nas duas alturas.
Portas da Arrábida Proposta para o concurso Go! Architecture v.05 organizado por AEFAUP em 2013. Projeto em co-autoria com Francisco
Pitrez
e
A imagem do conjunto é, então, e remetendo para a cidade, a de um muro que vai recuando e avançando no terreno, por forma a distinguir os espaços internos e garantir a proporção das construções envolventes. Este parte de um volume de entrada mais alto ao nível superior, colminando num anfiteatro exterior que absorve visualmente as duas plataformas, sendo, assim, o elemento caracterizador do edifício, dado o seu desenho similiar ao dos muros antigos do centro do Porto, bem como a sua plasticidade pelo desenho de linhas embutidas na terra.
Rúben
Lourenço.
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projetos
biblioteca cheLA Projeto
realizado
colaboradora
do
enquanto atelier
de
arquitetura Matias Beccar Varela Arquitecto y Asociados, durante o estágio realizado em Buenos Aires, em 2014.
CheLA é um centro de experimentação de Arte, Tecnologia e Comunidade, que conta com um edifício complexo no de Parque Patricios, em Buenos Aires, com capacidade para vários laboratórios de investigação, ateliers, espaços para performances, uma biblioteca, oficinas e residência temporária para artistas, num espaço com 5000m2. O objetivo hoje trata-se de reformular todos esses espaços e dinamizá-los, daí que se esteja num processo de projeção de um plano de intervenção em etapas. Por outro lado, a consciência realista acerca das limitações de financiamento das obras leva a uma ideia projetual de estrutura provisória ou adaptável, optando-se pela utilização da madeira e de sistemas soltos e de fácil construção. Nomeadamente, o projeto para a Biblioteca trata-se de valorizar os elementos préexistentes, a luz evasiva da clarabóia, o pé-direito alto que permite a divisão em dois níveis e a possível plasticidade e contraste que uma estrutura deste tipo pode garantir, tanto em termos formais como de materialidade. Assim, o espaço inferior é dividido longitudinalemnte por três momentos - um de passagem, um de leitura (a par da clarabóia), e um de biblioteca. Por sua vez, o espaço superior rompe com esta estaticidade, definindo-se por uma estrutura em vigas apoiadas em duas principais de desenho mais livre.
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projetos acadĂŠmicos
vila olímpica Vila Olímpica para os Jogos Olímpicos da Juventude de 2018 em Buenos Aires Projeto realizado no âmbito da disciplina de Proyecto Urbano, na Facultad de Arquitectura, Diseño la
y
Urbanismo
Universidad
de
de
Buenos
Aires, enquanto estudante de intercâmbio de 5º ano de MIarq, em 2013. Orientação do atelier Linder Iribarne: Christian Sarno, Javier Iannelli, Juan Carlos Puente, Juan Sarategui, Marta Grinner, Martin Keselman. Projeto em co-autoria com Carolina Gomes e João Pedro Amorim.
A Comuna 8, em Buenos Aires, apresenta-se como um lugar de grande experimentação urbana, mas onde não se revela uma visão integral em conformidade com o resto da cidade. É, pois, representada por alguns dos seus assentamentos informais dos quais resultaram uma área verde de uma escala tão grande, que não se definem limites visuais e de apropriação do espaço. Por outro lado, a decisão de se instalar nesta área a futura Vila Olímpica para os Jogos Olímpicos da Juventude de 2018, impõe a necessidade de pensar num masterplan global que se integre na lógica de expansão do território, estabelecendo limites, dinamizando a comuna e gerando uma nova atividade e um novo movimento. Por conseguinte, a proposta passa por consolidar o tecido urbano em torno de uma grande avenida-boulevard que funcione como a artéria central, onde se reúnam corredores comerciais e residenciais em profunda relação com parques verdes e praças de uso público, que se vão dispondo de modo alternado até ao encontro com o canal de água - o riachuelo - e a entrada na vila olímpica e sua área de especialização desportiva e de treinos. De facto, esta avenida conta com uma série de equipamentos que funcionam como núcleos de reunião e conexão das vias principais de circulação - é criada uma estação de comboios que motive a frequência do local; estabelece-se um centro de exposições próximo à avenida e de frente à auto-estrada; e, na sequência destes, e como limite separador entre esta zona e a vila olímpica, na linha do riachuelo e de frente a todo o parque que se gera desde o autódromo até aos estádios, erguem-se torres de comércio e escritório rematadas por outra mais isolada correspondente ao hotel. Assim, os volumes vão criando uma lógica de continuidade e remate em resposta ao espaço público envolvente. Deste modo, procura-se criar um plano que cumpra com as necessidades locais, de melhoria do ambiente, e de controlo social, atribuindo-se-lhe uma escala mais humana, mais reconhecível e de continuidade com o resto da cidade.
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museu Donald Judd Museu Donald Judd, Buenos Aires Projeto realizado no âmbito da disciplina de Diseño de Iluminación, de
na
Arquitectura,
Facultad Diseño
y
Urbanismo de la Universidad de Buenos Aires, enquanto estudante de intercâmbio de 5º ano de MIarq, em 2013. Orientação do atelier Eli Sirlin. Projeto em co-autoria com Carolina Gomes e João Pedro Amorim.
Localizado no cruzamento de duas avenidas de grande movimento de Buenos Aires - Av. Bullrich e Av. Libertador -, o Museu Donald Judd é um edifício pensado de acordo com as obras do próprio escultor, tanto do ponto de vista da materialidade, como do ponto de vista volumétrico, como, ainda, lumínico. De facto, Donald Judd é um escultor minimalista a quem interessa a tridimensionalidade e a relação que os objetos estabelecem com o espaço, através da simplificação das formas, dos materiais e das cores. Desta forma, os materiais que mais utiliza são a madeira e o ferro, e as suas formas são simples e puras, sendo que a maioria parte de um quadrado, pelo que o edifício se carateriza internamente por um espaço inferior amplo, contornado por um muro neutro que oculta os espaços de serviços, acima dos quais de desenvolve o corredor de comunicação com as quatro caixas suspensas sobre o primeiro espaço. Por sua vez, estas caixas, tal como algumas das obras de Judd, são de madeira, com a face inferior vermelha - correspondente ao teto do espaço inferior de exposição -, e constituem parte do sistema principal de iluminação do museu, nelas estando instaladas redes de luzes que incide de forma indireta para o teto global do conjunto. Por outro lado, o muro branco do piso térreo é interrompido no ponto de entrada no edifício, demarcando-o pela introdução dos acessos verticais em ambos os sentidos. Também estes acessos fazem uma analogia a algumas obras do autor em que são repetidas e sobrepostas iguais caixas de ferro que rompem a parede em escada. No exterior, a iluminação é conferida pelo plano de vidro da entrada e por três janelas que tanto iluminam naturalmente o interior, como, artificialmente e mais direta ou indiretamente, o exterior, sob as caixas que as formam. Assim, o desenho do edifício, bem como o seu sistema lumínico, refletem o entendimento da obra do escultor, referenciando-se sempre na sua obra.
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centro de documentação Centro de Documentação do Porto Projeto realizado no âmbito da disciplina de Projeto 4, na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. Orientação
da
Correia Ragazzi.
Arq.
Graça
No centro histórico do Porto, num lugar de grande densidade e movimento, onde sobressaem alguns edifícios de equipamento, o projeto pretende consolidar a malha orgância do contruído, definindo a rua principal de circulação e um espaço público para o outro lado, de escala mais humana. De facto, e compreendendo um programa de arquivo da cidade, o edifício procura uma linguagem muito simples que distingue dois níveis, tanto pela decomposição dos volumes, como pela utilização de dois materiais, os quais propõem o diálogo com a envolvente, tanto pela utilização da pedra do piso e de alguns edifícios em volta, como do reboco - no volume superior -, mais neutro e leve que segue a construção contemporânea da estação de metro da Trindade e da Igreja com os seus alçados laterais brancos, ao mesmo tempo que equilibra o conjunto já que este se apresenta tão encerrado. No interior, a organização dos espaços passa por ter um grande átrio de dois níveis que comunica diretamente com todos os demais espaços do centro, os quais, apesar da simplicidade em planta que demonstram, garantem uma notável diversidade espacial. O momento de entrada destaca-se, assim, pelos planos de vidro que permeabilizam todo o interior até ao pátio, contrastanto com a iluminação indireta do resto do edifício.
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atelier de arquitetura Atelier de Arquitetura Projeto realizado no âmbito da disciplina de Construção 3, na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. Orientação da Arq. Clara Vale e do Arq. José Gigante. Projeto em co-autoria com Anna Siviero, Carolina Gomes, Francisco Silva, Joana Sendas, Jorge
Correia
Gonçalves.
eMargarida
Numa malha urbana densa de pequenos lotes, o atelier integra-se de uma forma subtil no lugar, tentando não sobressair do conjunto do quarteirão, apenas se distinguindo pela sua linguagem tão simples e abstrata e justa elevação. Também a eleição dos materiais vai de encontro com as outras construções, procurandose a simplicidade que permita que os elementos construtivos e de composição ganhem importância. Ora, estes materiais são a combinação de dois elementos, em que um representa a tela de todo o conjunto - reboco - e o outro - mármore enuncia a base, atribuindo escala aos espaços e reforçando a posição em esquina. Assim, esta é demarcada pela associação da janela com o embasamento, num sistema que começa na porta da entrada do atelier seguindo até ao topo do edifício, desenhado com grande sensibilidade geométrica, em que todos os elementos estabelecem uma forte relação de proporção e onde a própria janela superior explora o caixilho como suporte por onde o plano de vidro corre para o exterior. No interior, o esquema espacial passa por ter um núcleo de madeira central com o sistema de acesso ao nível superior e os serviços, sendo este separado dos espaços de trabalho, reunião e pátio por portas de correr que simultaneamente possibilitam toda a abertura dos espaços. Para além disso, as duas salas de trabalho, apesar de apresentarem as mesmas dimensões, compreendem distintos sistemas lumínicos o que garante a diversidade espacial de forma muito discreta.
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bar no parque da cidade Bar no Parque da Cidade do Porto Projeto realizado no âmbito da disciplina de Projeto 1, na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. Orientação Guerreiro.
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O projeto de um bar no parque da cidade constitui a primeira experiência projetual com dados reais. Contudo, continua a revelar uma grande componente abstrata dada a imposição de um módulo e a qualidade do lugar. A construção é, assim, pensada em continuação volumétrica das árvores, aproveitando-se da vegetação na linha de água como filtro entre si e a paisagem. Para isso, o volume joga com diferentes cérceas, por forma a garantir mais organicidade, decompondo-se em espaços que vão contornando as árvores e simultaneamente libertando-se delas, os quais mantêm uma estreita relação de dimensionamento e proporção entre si - desde a entrada simbólica de um só módulo em pórtico, ao corredor descoberto que nos leva à esplanada semicoberta definida pela vegetação, lugar de pausa anterior à entrada no interior, a uma esplanada cúbica abrigada, a uma sala com distintos ambientes, e, por fim, a um outro corredor, que apenas difere do primeiro por constituir um espaço coberto de estar e contemplar, afastado do movimento antecessor.
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nome filipa neiva de morais e guimarães data de nascimento 11 janeiro 1991 nacionalidade portuguesa endereço rua raúl caldevilla, n.º 43, 5.º dirt. contacto telefónico 92 622 59 43 correio electrónico filipa.nmg@gmail.com