Convento de Mafra

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ESCOLA SECUNDÁRIA GABRIEL PEREIRA

Palácio Nacional e Convento de Mafra D. João V – o magnânimo História da Cultura e das Artes Filipa Madeira

11º I

2012/2013

nº5


Índice

Introdução………………………………………………………………………………………3 O Real Edifício de Mafra…………………………………………………………………4 o Características gerais……………………………………………………………4 o Planta e arquitetura……………………………………………………………..5 D. João V – o magnânimo………………………………………………………………….6 Conclusão…………………………………………………………………………………….7 Bibliografia………………………………………………………………………………….8

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Introdução

A real obra de Mafra tem-se tornado cada vez mais um monumento admirável, que todos têm gosto em visitar. Devido à sua magnificência e amplitude, é uma obra imponente majestosa que transparece bem a riqueza da corte no séc. XVIII. Como na época do barroco, todos os costumes eram feitos em relação à aparência, também assim o era esta construção que une um palácio para a vida da corte a um convento para a vida religiosa. Ao admirar o monumento, podemos claramente aperceber-nos do estilo de vida dos intervenientes. Luxúria para a corte, penitencia para os padres, frades e outros membros do convento.

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O Real Edifício de Mafra

 Características gerais O Convento de Mafra foi mandado construir pelo rei D. João V de Portugal, como cumprimento da promessa a D. Maria Ana de Áustria de que esta lhe desse sucessão. Iniciou –se a sua construção em 1713 e acabou-se em 1730. D João V contou com o arquiteto João Frederico Ludovice, predileto do rei. Sempre com referência a Versalhes, este era de estilo Barroco. A sua propositada localização com vista para o mar, privilegiava também o contacto com a caça e a Natureza. Em 7 de Julho de 2007 foi classificado uma das sete maravilhas de Portugal e também um monumento Nacional.

Google imagens- Palácio Nacional de Mafra

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 Planta e arquitetura

Convento

Palácio

Google imagens- planta do Palácio Nacional de Mafra

Toda a planta ocupa uma superfície de 40000 m₂. Esta é constituída por dois retângulos que formam uma grelha, com a igreja na parte central. Este sector inclui a igreja com os seus torreões e pátios, o palácio, o refeitório, a enfermaria, a sala dos atos, a Capela do Campo-Santo, a Sala do Capítulo e as dependências anexas. O outro sector é o convento que tem como sala central a biblioteca. Contém outras com celas, oficinas, cozinhas, anexos e pátios.

A frontaria do palácio contém um pórtico de três arcos e duas portas que dão acesso a um átrio com uma estátua impressionante. Torna-se equilibrada toda a fachada devido à relação entre as torres sineiras e os torreões do palácio. A Basílica tem planta em cruz latina com capelas laterais cujas contém arcos de volta perfeita.

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D. João V – O magnânimo

D. João V de Portugal nasceu a 22 de Outubro de 1689, tornou-se rei em 1 de Janeiro de 1707 e faleceu em 31 de Julho de 1750. Era filho de Pedro II e Maria Sofia. Tornou-se conhecido pelo cognome de O magnânimo ou Rei Sol Português devido ao luxo em que estava colocado bem como toda a sua corte. Foi um dos melhores reis de Portugal, uma vez que trouxe o apogeu económico e foi o impulsionador de muitas medidas novas. Esteve envolvido em várias ações para promover a cultura e a alfabetização como a fundação da Real Academia de História, a Reforma do Ensino Universitário, o observatório Astronómico do colégio de Sto. Antão, fundou a primeira academia portuguesa de Arte, em Roma para promover artistas nacionais. Estimulou também o desenvolvimento artístico e cultural quando mandou adquirir no estrangeiro obras de mestres consagrados e joias, bem como quando mandou organizar em Paris uma coleção dos melhores gravadores de todas as épocas. Mandou construir algumas das melhores obras de arquitetura portuguesa como o Mosteiro de Mafra, a Capela de S. Batista, na igreja de S. Roque, o Aqueduto das águas livres, a Capela Mor da Sé de Évora, a Igreja Patriarcal de Lisboa, as igrejas de Campo Maior, Castanheira, Santarém, Vouzela, Vila Viçosa, entre outras. Com a construção do Palácio Nacional de Mafra, D. João V transformou uma pequena localidade numa cidade de milhares de habitantes, com todas as infraestruturas. Com a necessidade de carregamento de todos os materiais, desenvolveram-se também os meios de comunicação.

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Conclusão

O séc. XVIII foi um século de desenvolvimento e divulgação artística, cultural e literária. D. João V conseguiu trazer épocas de prosperidade financeira e mudar muitos aspetos da vida quotidiana, o que deu um grande avanço no país. O Real Edifício de Mafra demonstra bem isso. Uma época de bem estar, de desenvolvimento, representada assim pela grandiosidade, beleza e esplendor deste Palácio e Convento. Unidos num só, com uma decoração muito pensada, bem conseguida e transparecida neste estilo barroco que torna esta obra tão bela de apreciar.

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Bibliografia

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_Nacional_de_Mafr a (disponível em 27/12/2012)  http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_V_de_Portugal (disponível em 27/12/2012)

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