tfg Filipe Câmara by Filipe Camara

AEAUSP TFG 2011 FILIPE CÂMARA ORIENTADOR: JOSÉ ARMÊNIO UM ESTÁDIO EM CAMPINAS, GOIÂNIA.

Í N D I C E INTRODUÇÃO

GOIÂNIA_ HISTÓRICO EVOLUÇÃO POPULAÇÃO GOIÂNIA HOJE CAMPINAS HOJE PROPOSTA_ LOCAL 1/2/3

O ESTÁDIO_ESTUDOS DE CASO LIVERPOOL SANTOS SÃO PAULO CAMPINAS CURITIBA GOIÂNIA

O BAIRRO ESCALA PROGRAMA FUNCIONAMENTO TEMPO USUÁRIO

PROJETO

ESTÁDIO EM GOIÂNIA

O OBJETIVO DESTE TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO É ESTUDAR A CIDADE DE GOIÂNIA, E ENTENDER AS NECESIDADES DA CRIAÇÃO DESSA CIDADE, E AS CONSEQÜÊNCIAS DESSA URBANIZAÇÃO QUE TROUXE UM GRANDE DESENVOLVIMENTO PARA A REGIÃO, E HOJE É UM GRANDE CENTRO URBANO DE DOIS MILHÕES E QUATROCENTAS MIL PESSOAS EM SUA REGIÃO METROPOLITANA. TRATAREI DE ENTENDER TAMBÉM O BAIRRO DE CAMPINAS, QUE FOI FUNDAMENTAL PARA GOIÂNIA, POIS ESTE BAIRRO ANTES DE GOIÂNIA ERA UM PEQUENO MUNICÍPIO QUE TEVE O PRIVILÉGIO DE RECEBER A NOVA CIDADE EM SEU QUINTAL. HOUVE OS BENEFÍCIOS DESSA MUDANÇA, CAMPINAS CRESCEU, E VIA GOIÂNIA CRESCENDO TAMBÉM, E ISSO FEZ COM QUE OS PROBLEMAS DE UMA CAPITAL, ATINGISSEM UMA CIDADE PEQUENA, EM UM PRAZO MUITO CURTO. ATÉ O MOMENTO EM QUE AS DUAS MALHAS SE JUNTARAM. EM CAMPINAS, FOI CRIADO O PRIMEIRO CLUBE DE FUTEBOL DA NOVA CAPITAL, O ATLÉTICO GOIANIENSE, ESSE CLUBE, OCUPOU UM GRANDE TERRENO AS BORDAS DA CIDADE. E NO BAIRRO ERA UNÂNIME A TORCIDA, HOJE O TERRENO SE ENCONTRA EM UMA ÁREA CENTRAL, E AQUELA CONSTRUÇÃO AINDA É UMA REFERÊNCIA DO MAIS ANTIGO BAIRRO DE GOIÂNIA. SEM PLANEJAMENTO O BAIRRO SE TORNOU MUITO COMERCIAL, E SETRORIZADO, EXISTE A RUA DAS NOIVAS, A RUA ESPECIALIZADA EM SOM, A RUA DOS TÊXTEIS. E AS CASAS FORAM DANDO LUGAR A LOJAS NA PARTE MAIS ANTIGA DO BAIRRO, ALGUMAS EMPRESAS ATACADISTAS TAMBÉM SE INSTALARAM NO LOCAL. A CONSEQÜÊNCIA DISSO É QUE O BAIRRO SE TORNOU MORTO DEPOIS DO HORÁRIO COMERCIAL. E COMO NÃO EXISTEM EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE LAZER E ESPORTES DESTINADOS A ESSA POPULAÇÃO, O BAIRRO NÃO SE ADENSA. A INTENÇÃO É PROPOR UM EQUIPAMENTO DE USO ESPORTIVO E CULTURAL PÚBLICO JUNTO COM O ESTÁDIO DE UM CLUBE DE FUTEBOL PRIVADO. ENTENDENDO QUE O CLUBE APESAR DE SER PARTICULAR, SUAS CONQUISTAS E SUA IMAGEM SÃO PÚBLICAS E LIDAM DIRETAMENTE COM A MEMÓRIA DAS PESSOAS, E SEU SUCESSO É DE INTERESSE DE SEUS TORCEDORES E DE SEU LOCAL DE ORIGEM. ENTÃO É MELHOR PARA ELE QUE O BAIRRO SE APROPRIE DAQUELE ESPAÇO, TORNANDO UM EQUIPAMENTO QUE ERA USADO 90 MINUTOS POR SEMANA EM UM EQUIPAMENTO COM USO ROTATIVO E QUE ALÉM DE OCUPAR A OCIOSIDADE DO ESPAÇO, BENEFICIA SEU ENTORNO E GERA RENDA PARA O CLUBE. RESGATANDO A MEMÓRIA DO BAIRRO E SUA IDENTIDADE.

A MUDANÇA DA CAPITAL_ A INTENÇÃO ERA DE PROPORCIONAR O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E CULTURAL DO ESTADO, ATRAINDO RENDA, E AUMENTAR RAPIDAMENTE SUA POPULAÇÃO PARA MELHOR APROVEITAMENTO DAS RIQUEZAS PRESENTES NO ESTADO. A CIDADE DE GOÍAS NÃO PROPORCIONAVA SITUAÇÃO IDEAL PARA ISSO, POR TER UMA TOPOGRAFIA MUITO ACIDENTADA, E DIFÍCIO ACESSO. HOUVE FORTE CAMPANHA CONTRA A MUDANÇA DA CAPITAL, O ARGUMENTO UTILIZADO ERA O DA FALTA DE RECURSOS, MAS A EXECUÇÃO DAS OBRAS PRODUZIRIA UMA VALORIZAÇÃO CRESCENTE DOS TERRENOS , E SOMENTE COM AS VENDAS DESSES LOTES O GOVERNO TERIA PLENOS RECURSOS PARA EXECUTAR AS PRINCIPAIS OBRAS E OS EDIFÍCIOS PÚBLICOS. BELO HORIZONTE SERVIU COMO EXEMPLO DE QUE ERA POSSÍVEL MUDAR A CAPITAL DO ESTADO, POR TER SURGIDO EM PLENO SERTÃO, E CONSEGUIDO DESENVOLVER E ATRAIR INDÚSTRIAS, ENQUANTO SUA ANTIGA CAPITAL CONTINUAVA A VIVER COMO SEMPRE VIVEU MESMO TENDO CRESCIDO UM POUCO. “ONDE SE ESTABELECE UM CIDADE MODERNA E BEM APARELHADA, SURGE A TRINDADE ECONÔMICA SOBREQUE SE BASEIA A ATIVIDADE MATERIAL, QUE É AO MESMO TEMPO INDUSTRIAL, BANCÁRIA E COMERCIAL, VALORIZANDO A TERRA NUMA GRANDE EXTENSÃO E EVITANDO O ÊXODO DAS FORTUNAS QUE NELA SE FORMAM, BEM COMO A EMIGRAÇÃO DE SEUS HABITANTES” PG 80. “ATRIBUO O POUCO PONDERÁVEL PROGRESSO DO VOSSO ESTADO AO FATO DE NELE NÃO TER PODIDO SURGIR UM CENTRO URBANO COM TODOS OS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA SE EXPANDIR E ESTIMULAR AS MÚLTIPLAS ATIVIDADES QUE CARACTERIZAM A VIDA ECONÔMICA E SOCIAL DE UM POVO. A NECESSIDADE DISSO SE VEM IMPONDO HÁ MUITO TEMPO E VÓS E OUTROS GOIANOS ILUSTRES, BEM COMO VÁRIOS HOMENS IMPORTANTES QUE VISITARAM GOIÁS, COMPREENDERAM QUE SE NÃO PODE MAIS ADIAR A SOLUÇÃO DE TAL PROBLEMA, TÃO PREMENTE ELE SE APRESENTA.” TRECHOS DA CARTA TÉCNICA DO ENGENHEIRO ARMANDO AUGUSTO GODÓI DE 24 DE ABRIL DE 1933. 01. A imagem ao lado mostra o estado de Goiás antes da mudança da capital e a concentração de população na parte sul do estado, os quadrados são as localidades estudades para a implantação de Goiânia, e o quadrado vermelho a escolha realizada.Fonte: “Goiânia uma concepção urbana moderna e contemporâneaUm certo olhar.” Celina Fernandes Almeida Manso.

A ESCOLHA DO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DA CIDADE_ PARA CONCRETIZAR O INÍCIO DA TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL DO ESTADO, PEDRO LUDOVÍCO TEIXEIRA, FEZ O DECRETO-LEI N° 2737, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1932, NOMEANDO UMA COMISSÃO PARA ANALISAR OS ESTUDOS DE IMPLANTAÇÃO, NESSA COMISSÃO ESTAVAM PRESENTES ENGENHEIROS URBANISTAS, ADVOGADOS, E MÉDICOS SANITARISTAS. ESSA COMISSÃO NOMEOU UMA SUBCOMISSÃO PARA REALIZAR OS ESTUDOS SOBRE A TOPOGRAFIA, HIDROGRAFIA E CLIMÁTICA DE QUATRO REGIÕES DO ESTADO. AS QUATRO REGIÕES ESTÃO DEMONSTRADAS NO MAPA AO LADO ATRAVÉS DOS QUADRADOS. SÃO ESTAS: BONFIM, PIRES DO RIO, MEIA PONTE ( ATUAL PINENÓPOLIS) E CAMPINAS. O RESULTADO FINAL FICOU ENTRE CAMPINAS E BONFIM. DIANTE DA NÃO CONCLUSÃO A COMISSÃO QUIS OUVIR A OPINIÃO DE ALGUÉM COM PROJEÇÃO INTERNACIONAL, ENTÃO ARMANDO AUGUSTO GODOY FOI CONVIDADO PARA DAR SEU PARECER, E SUA OPINIÃO FOI FAVORÁVEL A REGIÃO DE CAMPINAS, QUE ESTAVA EM UM PONTO CENTRAL DA ZONA MAIS POVOADA DO ESTADO.

O PROJETO CONTRATADO PEDRO LUDOVICO TEIXEIRA ERA O INTERVENTOR DA MUDANÇA DA CAPITAL, E SUA PRIMEIRA OPÇÃO PARA ESTE CARGO TÃO IMPORTANTE, ERA O ARQUITETO E URBANISTA FANCÊS ALFRED AGACHE, RESPONSÁVEL PELAS MUDANÇAS URBANAS NO RIO DE JANEIRO NA ÉPOCA, MAS ELE NÃO SE ENCONTRAVA NO BRASIL, E ENTÃO FORAM INDICADOS OUTROS URBANISTAS, O ARQUITETO ATTÍLIO CORRÊA LIMA E O ENGENHEIRO ARMANDO AUGUSTO GODOY, QUE JÁ HAVIA ELABORADO UM RELATÓRIO REFERENTE A ESCOLHA DO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DA CIDADE E A IMPORTÂNCIA DESSA MUDANÇA. ATTÍLIO FOI CONTRATADO PARA O PROJETO, QUE SERIA DE GRANDE COMPLEXIDADE E CURTO PRAZO DE ENTREGA, APENAS SEIS MÊSES PARA A ELABORAÇÃO DE UM PLANO PARA 50.000 PESSOAS EM ESCALA 1:10.000, ORGANIZAÇÃO DO PLANO DIRETOR EM ESCALA 1:5.000, INDICANDO O SISTEMA DE LOGADOUROS PÚBLICOS, CIRCULAÇÃO, ZONEAMENTO, ESQUEMA DE ABASTECIMENTO E COLETA DE ESGOTOS, SISTEMAS DE PARQUES E JARDINS, ESPAÇOES PARA ESPORTES E LAZER, DETALHAMENTO DOS EDIFÍCIOS PUBLICOS, E ATÉ INDICAÇÕES SOBRE A COLETA, TRANSPORTE E TRATAMENTO DO LIXO. O PLANO ELABORADO CONCORDA COM OS PLANEJAMENTOS QUE ESTAVAM SENDO FEITOS NO SÉCULO XIX E INÍCIO DO SÉCULO XX. E JÁ SE PREOCUPAVA COM A QUESTÃO DA PERMEABILIDADE DOS ESPAÇOS PÚBLICOS QUE GERARIAM AUMENTO NA VELOCIDADE DA ÁGUA. O MODELO CONSISTE EM AVENIDAS QUE CONVERGEM PARA UM CENTRO ADMINISTRATIVO E CÍVICO MONUMENTAL QUE FOI PROJETADO PARA RECEBER DESFILES, PARADAS OFICIAIS. COM O FLUXO SENDO ORIENTADO POR ROTATÓRIAS. SEU PLANO FOI CRITICADO POR CONTER UMA CONTRADIÇÃO, QUE ERA A DE EXALTAR O CENTRO COM PERSPECTIVAS CRIADAS PELOS ANGULOS DAS AVENIDAS GOIÁS, TOCANTINS E ARAGUAIA, MAS A ARBORIZAÇÃO PREJUDICAVA ESSA PERSPECTIVA. NA MINHA OPINIÃO, ATTÍLIO NÃO FOI CONTRADITÓRIO E SIM MUITO SÁBIO AO NÃO SEGUIR RIGIDAMENTE 02- Desenho realizado por Attílio Correa Lima para Goiânia, 1933. O MODELO EUROPEU E NORTE AMERICANO, E CONSIDERAR A ESPECIFIFonte: Formas e tempos da cidade. CIDADE DO CLIMA LOCAL QUE PEDIA ÁREAS SOMBREADAS.

05 03

04 03- Plano realizado por Alfred Agache para o centro do Rio de Janeiro entre 1928 e 1930 04- Plano de Versalles na França de XXXX, mostrando os ângulos de visão e as avenidas se direcionando a um ponto cêntrico. Fonte:- Goiânia: uma concepção urbana, moderna e contemporânea- um certo olhar

05- Plano de Avenidas para Washington D.C. de XXXX elaborada pelo arquiteto XXXXXXXXXXXX 0607-Plano para Chicago, de xxxxxx feito por: Fonte: - Goiânia: uma concepção urbana, moderna e contemporânea- um certo olhar.

08 08.A foto áerea do final da década de 1930 mostra o plano de Atílio Correa Lima em execução e a cidade de Campinas com algumas vias de comunicação entre as duas, passando pelo aéroporto e pela nascente do córrego do Capim Pubá, atualmente Lago das Rosas e Zoológico Municipal ao redor da nascente. Fonte: Acervo da Prefeitura de Goiânia. 09/10- Desenho elaborado por Attílio Correa Lima e a empresa Coimbra Bueno Engenharia. Fonte: Formas e tempos da cidade.

OS PLANOS POSTERIORES AO DE ATTÍLIO COM O INÍCIO DAS VENDAS DOS LOTES DO PRIMEIRO PLANO URBANO, UM SEGUNDO DESENHO REFERENTE A ZONA NORTE E A ZONA SUL FOI APRESENTADO POR ATTÍLIO À EMPRESA QUE REALIZARIA AS OBRAS. COM A INTENÇÃO DE “ALERTAR” O GOVERNO, QUE A TAREFA DETERMINADA À ATTÍLIO SE DEMONSTRAVA MUITO COMPLEXA PARA UM SÓ TÉCNICO . A EMPRESA ESCREVE UMA CARTA AO GOVERNO. DIZENDO QUE A INTENÇÃO DE ATTÍLIO DE ENVOLVER A ATIVIDADE DO DESENVOLVIMENTO DOS DESENHOS COM A ESCOLA POLITÉCNICA E A ESCOLA NACIONAL DE BELAS ARTES DO RIO DE JANEIRO, IRIA ATRASAR O DESENVOLVIMENTO E A EXECUÇÃO DAS OBRAS. E QUE SE PREOCUPAVAM COM O FUTURO DA NOVA CAPITAL DO ESTADO. DESSA MANEIRA A EMPRESA DE ATTÍLIO FOI AFASTADA DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO. O GRANDE MOTIVO DESSE AFASTAMENTO, FOI QUE O PLANO DE ATTÍLIO CONSIDERAVA COMO PRIORIDADE O ESPAÇO PÚBLICO E O PLANEJAMENTO URBANO EM DETRIMENTO DA ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA. E SEM SUA PARTICIPAÇÃO, AS DIRETRIZES POSTERIORES PASSARAM A SER CONTROLADAS POR INTERESSES PARTICULARES. ARMANDO AUGUSTO GODOY, E A FIRMA COIMBRA BUENO, FORAM OS ENCARREGADOS A DESENHAR AS OUTRAS RUAS ALÉM DO PLANO PRINCIPAL. COMO CAMPINAS JÁ EXISTIA, E DEMONSTRAVA CRESCIMENTO NOS PRIMEIROS ANOS DA INAUGURAÇÃO DA CIDADE, UM PLANO URBANO FOI FEITO PARA ELA. NESSE PLANO DEMONSTRADO ABAIXO NA FIGURA XX. SE PODE VER ALGUMAS ÁREAS NESSE NOVO PEDAÇO DE CIDADE QUE NÃO ESTAVAM OCUPADAS, ESSAS ÁREAS ERAM DESTINADAS À QUADRAS DE ESPORTE PARA A POPULAÇÃO, UM ESTÁDIO MUNICIPAL, QUE MAIS TARDE FOI PROJETADO POR PAULO MENDES DA ROCHA EM OUTRO SÍTIO, E ESSES ESPAÇOS NÃO RECEBERAM OS PROGRAMAS PROPOSTOS, VIRARAM LOTES RESIDENCIAIS COMO SEU ENTORNO, MUITO PROVAVELMENTE PELO MOTIVO DA FIRMA COIMBRA BUENO ESTAR ENVOLVIDA COM O A VENDA DE TERRENOS. OS OUTROS PLANOS ERAM A DA ZONA NORTE E DA ZONA SUL, A PRIMEIRA SE CONCENTRAVAM AS ZONAS INDUSTRIAIS, ENQUANTO A ZONA SUL, ERA ESTRITAMENTE RESIDENCIAL, SEGUINDO A FORMA DAS CIDADES JARDIM, E SE ADEQUANDO A TOPOGRAFIA.O SETOR COMERCIAL E BANCÁRIO JÁ ESTAVA PROPOSTO NO PLANO DE ATTÍLIO. POSTERIORMENTE, O PROGRAMA DE CADA ZONA SE MODIFICOU COM O CRESCIMENTO DA CIDADE, O COMÉRCIO JÁ NAO PODIA ESTAR MAIS NO CENTRO E MIGROU PARA CAMPINAS, AS INDÚSTRIAS NÃO ESTAVAM MAIS NA ZONA INICIAL POIS JÁ ESTAVAM EM UMA ÁREA MUITO CENTRAL DA CIDADE.

Até 1930.

Até 1934.

Até 1940.

Até 1950.

Até 1960.

Atual.

A EVOLUÇÃO DE GOIÂNIA

GOIÂNIA HOJE_ GOIÂNIA JÁ NASCEU COMO CIDADE MODERNA, E O SÍMBOLO DE MODERNIDADE NA ÉPOCA ERA O CARRO, SUAS AVENIDAS SÃO LARGAS E SEU TRAÇADO PENSADO EXCLUSIVAMENTE PARA O CARRO. E O REFLEXO DISSO É O TRANSITO QUE COMEÇA A INCOMODAR OS USUÁRIOS DE TRANSPORTE PRIVADO, MAS A LOTAÇÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO JÁ ATRAPALHA O COTIDIANO DAS PESSOAS A MUITO TEMPO. MUITO DISSO POR QUE SEU CRESCIMENTO SE DEU DE FORMA ESPRAIADA, OS MUNICÍPIOS DE TRINDADE E APARECIDA DE GOIÂNIA JÁ SE CONFUNDEM COM O DA CAPITAL. AS ÁREAS DE ADENSAMENTO RECENTES FORAM DEMARCADAS SEMPRE SEGUINDO O TRAÇADO DE ALGUMA AVENIDA MAIOR, O BENEFÍCIO DISSO É QUE ESSAS AVENIDAS JÁ POSSUEM INFRA-ESTRUTURA PARA RECEBER ESSA NOVA CARGA DE PÚBLICO. O ÚNICO MEIO DE TRANSPORTE PÚBLICO É O ÔNIBUS, E OS CORREDORES DE ÔNIBUS NORTE-SUL E LESTE-OESTE, JÁ SÃO INSUFICIENTES EM HORÁRIOS DE PICO, EXISTEM ESTUDOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE VLT’S NA CIDADE, A ALTERNATIVA IDEAL SERIAM LINHAS DE METRÔ, PRICIPALMENTO PELA ALTA POPULAÇÃO DA CIDADE, MAS A QUESTÃO ECONÔMICA POR HORA, É A QUE BARRA ESSE DESENVOLVIMENTO. APESAR DO METRO SER UM INVESTIMENTO A LONGO PRAZO. A APROXIMADAMENTE 15 ANOS GOIÂNIA VEM CRESCENDO O NÚMERO DE CONDOMÍNIOS FECHADOS, A CONSEQUENCIA DISSO SE VÊ NO CENTRO DA CIDADE, ÁREA QUE AINDA POSSUI UMA POPULAÇÃO RESIDENTE, MAS BEM MENOR DO QUE NO PASSADO, A INSEGURANÇ A NOITE É UMA GRANDE QUESTÃO, E O USO DO CARRO REFORÇA MAIS AINDA ESSE PROBLEMA. POPULAÇÃO_ 2.400.000 (ÁREA METROPOLITANA) ÁREA_ 732.8 KM² DENSIDADE_17.7 HAB/HE

CAMPINAS HOJE_

COM CARATER COMERCIAL, TAMBÉM POSSUI ZONA ATACADISTA E ÁREAS RESIDÊNCIAIS. APESAR DE MUITAS RESIDÊNCIAS TEREM DADO LUGAR AS LOJAS, SEM PLANEJAMENTO O BAIRRO SE TORNOU COMERCIAL. E O COMÉRCIO INFORMAL TOMA CONTA DAS CALÇADAS. ENQUANTO OS CARROS TOMAM CONTA DAS RUAS E DE ALGUNS TERRENOS QUE SE TORNARAM ESTACIONAMENTOS. COMO RESULTADO TEMOS UMA ZONA POUCO DENSA DURANTE DOMINGOS E FERIADOS, E MUITO DENSA DURANTE OS SÁBADOS E DIAS DE SEMANA. E NO MESMO BAIRRO AS ÁREAS MAIS RESIDÊNCIAIS, NÃO POSSUEM ÁREAS VERDES E DE LAZER. NO MEIO DESSE BAIRRO VARIADO, SE ENCONTRAM ALGUMAS CONSTRUÇÕES QUE REVELAM A IDADE E AS TRADIÇÕES DO BAIRRO, A IGREJA MATRIZ É UM GRANDE PONTO DE REFERÊNCIA, ONDE AS PESSOAS SE ENCONTRAM, O SEMITÉRIO DE CAMPINAS QUE É O PRIMEIRO DA REGIÃO, A PRAÇA JOAQUIM LÚCIO, E O CLUBE ATLÉTICO GOIANIENSE, QUE FOI O PRIMEIRO CLUBE DA NOVA CAPITAL E TEM GRANDE TORCIDA RESIDENTE NO BAIRRO. A INTENÇÃO É REALIZAR UM PROJETO DESTINADO A ESSE BAIRRO, UTILIZANDO UMA ÁREA PRIVADA QUE É A DO ESTÁDIO DO ATLÉTICO, MANTENDO SEU PATRIMÔNIO, SUA TRADIÇÃO, E PROPORCIONANDO AOS MORADORES DO BAIRRO UM EQUIPAMENTO DE LAZER E ESPORTES. O CLUBE PASSOU POR UM ASSÉDIO PARA A VENDA DE SEU TERRENO, PRIVILEGIADO POR ESTAR EM UMA ÁREA CENTRAL, PARA UMA INCORPORADORA PARA A CONSTRUÇÃO DE UM SHOPPING, ATENDENDO AS NECESSIDADES COMERCIAIS. MAS AO MEU VER, JÁ EXISTEM MUITAS LOJAS NAS RUAS DO BAIRRO E REFORÇAR ESSE CARÁTER NÃO SERIA O IDEAL, VARIAR O USO E ATENDER A POPULAÇÃO RESIDENTE SIM ME PARECE INTERESSANTE.

PATRIMﾃ年IO_

RECORTES DE JORNAIS SOBRE CAMPINAS_

“Preservar o patrimônio-

“Moradores querem mudar Campinas

‘Campinas tem três grandes referências: Praça Joaquim Lúcio, Cemitério Santana e Clube Atlético Goianiense. Veja só como eles estão. A preservação desses patrimônios é um dos nossos maiores objetivos.’ fala Barbosa. Nas reuniões, discute-se muito sobre a reconstrução da praça. ‘A Secretaria Municipal de Cultura veio com o projeto de restauração do Coreto, que foi positivo, mas é só o primeiro passo. Não dá para esquecer o restante da Joaquim Lúcio’, explica. O professor também diz que os participantes estão preocupados com a construção de um shopping center no lugar do campo do Atlético. ‘Será que o empreendimento desse tamanho é positivo+ Não matará outros comerciantes+ Temos que pensar isso e levar essas questões ao poder público.’ afirma. Outro problema de Campinas é o transito. ‘Queremos discutir com a SMT as possíveis soluções pra o nosso sistema viário. Além disso, temos que ver a questão das vagas para estacionar. Não dá para ficar com as garagens de nossas casas bloqueadas, como está acontecendo’, diz Barbosa. ‘A situação dos camelôs é uma coisa à parte, pois entendemos que esse é um grande problema social e mais uma violência de nossa sociedade. Mas temos que discipliná-los e criar locais específicos para a sua atividade comercial’, explica.

O bairro mais tradicional de Goiânia já não é mais o mesmo de outros tempos. Vários problemas permeiam o cotidiano do setor, que é mais antigo que a própria cidade, pois foi a região da cidade de Campinas, a Campininha, que foi escolhida como local da nova capital do Estado. Problemas com o transito, escassez de vagas para estacionamento, patrimônio histórico sem a devida preservação, marginalidade em alto índice, comerciantes ambulantes... Enfim, a qualidade de vida de quem mora no bairro teve um decréscimo impressionante com o passar dos tempos. Para lutar pela melhoria das condições da população do setor, algumas pessoas estão se reunindo para fazer um mapeamento do que mais dá dor de cabeça a quem vive lá e propor ações para que as mesmas sejam resolvidas. Por isso a Associação dos Moradores do Bairro de Campinas (Amocamp) está sendo reestruturada. A entidade já tem vários anos de história, é regulamentada, possui estatuto registrado em cartório e tudo mais. Entretanto, desde 99 está inativa. O novo grupo que deseja colocar a Amocamp novamente nos trilhos vem se reunindo há seis meses. ‘Nosso principal objetivo é buscar a identidade cultural de Campinas, resgatar a memória dos moradores, pois, infelizmente, Goiânia é uma cidade sem lembranças’, afirma o professor aposentado da UFG Juarez Costa Barbosa, um dos participantes da Amocamp e reside em Campinas 50 anos. ‘Estamos nos encontrando semanalmente com uma média de 20 pessoas. A receptividade de quem a gente conversa para participar é muito boa. O difícil é que o trabalho acontece no boca-a-boca, um chama o vizinho que avisa o amigo, e assim vai. Mas, mesmo assim, muitos vêm nos procurando para se inscrever’, diz.”

MARGINALIDADE Além disso tudo, Campinas ainda enfrenta um alto índice de violência. ‘ A segurança dos moradores do bairro é complicada. Quando fica mais à noite, é difícil sair às ruas’, diz Barbosa. As Praças Joaquim Lúcio e do Santuário, conhecida como da Matriz, são os maiores focos desse problema. O professor ressalta que, nessa questão, todos têm queixas: taxistas, comerciantes, residentes... Outros setores onde a Amocamp pretende agir é na estruturação da Biblioteca Cora Coralina e na organização do mercado Central.”

Texto retirado do Diário da Manhã, 01/09/2001

“Orgulho da Campininha Nascido sob o signo de Áries – foi fundado no dia 2 de abril de 1937 -, o Atlético Clube Goianiense é considerado um dos principais patrimônios do povo campineiro. Nos arredores do estádio Antônio Accioly, onde funciona a sede do clube, é quase impossível encontrar alguém que torça para os rivais Goiás, Vila Nova e até mesmo o Goiânia, que nasceu de uma desavença entre alguns dirigentes atleticanos no final da década de 30. ‘O Atlético é o melhor time do Brasil’, brinca o ex-presidente José Martins de Souza Zenha, responsável pela conquista do Campeonato Goiano em 1988 – ultimo título regional vencido pelo rubro-negro. Apesar da safra de conquista estar no vermelho desde 90, quando sagrou-se campeão da terceira divisão do Campeonato Brasileiro, os atleticanos se orgulham da tradição, das vitórias, das cores e da memória do clube, que nasceu da determinação de um dono de cartório e seus amigos, que adoravam a Campininha. Accioly, apesar de falecido, é visto com orgulho pela nação rubro-negra. Seu busto, colocado na entrada do estádio que leva o seu nome é visto com gratidão por torcedores e dirigentes. Accioly, fascinado por futebol, reunia-se com muitos desportistas no Hotel Pouso Alto, no início de 37, para discutir sobre futebol e fundar um clube que representasse a região. Depois de muita conversa e desacordos, decidiram fundar o Atlético Clube Goianiense no dia 2 de abril de 37. A ata de fundação foi lavrada por Alberto Gordo. Desde então, o time começou a deslanchar-se e ganhou vários títulos amadores. A partir de 62, quando o futebol profissionalizou-se, a chama de conquistas não foi mais a mesma: levou para a sede do clube apenas quatro campeonatos regionais (64, 70, 85 e 88). ‘É muito pouco pela nossa tradição”, reconhece o presidente Odilon José Soares. Na visão do dirigente, que viu o seu time ser campeão goiano três vezes – passou a torcer pelo Atlético em 1965 -, a escassez de conquistas tem uma explicação plausível: problemas financeiros e más gestões administrativas. Isso tudo, segundo ele, influencia de maneira drástica nos resultados dentro e fora de campo. ‘Estamos trabalhando para modificar’, garante informando que o clube tem uma divida bancaria de R$ 2,5 milhões que acaba prejudicando o crescimento da equipe. ‘Apesar dos problemas que enfrentamos, temos um futuro brilhante’, acredita Odilon. Ele, mesmo com a fraca campanha que o time vem realizando no Brasileiro da série B – ocupa a ultima colocação do grupo A com apenas quatro pontos em cinco jogos –, aposta que no próximo ano estará entre os melhores do futebol brasileiro. Fanático pelas cores rubro-negras – também torce para o Flamengo –, ele vê no clube que comanda a sua segunda família. ‘Assistindo os jogos, sinto-me uma pessoa realizada’, confessa lembrando que o time está associado a Campinas, onde possui lojas de materiais de construção assim como o ex-presidente José Martins de Souza Zenha. ‘Foi ali que vivi a melhor fase da minha vida’, conta informando que morou durante muito tempo na Rua Catalão, localizada nas proximidades do Estádio Antônio Accioly. Texto retirado do Diário da Manhã 31/08/1998

“De repente, começaram a chama-la de ChacrinhaNa medida em que se definiam os contornos da nova capital, reaviva-se o espírito de rivalidade que os campineiros nutriam pelos forasteiros que aportavam à nova cidade, grande parte funcionários públicos transferidos, principalmente de Goiás Velho, para a recém-construída cidade e que, aqui formaram uma comunidade própria, completamente alheia aos habitantes de Campinas, para a qual chegaram a criar conceitos pejorativos. Chamavam Campinas de Chacrinha, denominação que perdurou até o final dos anos 70. O futebol contribuiu para a popularização do termo, que deixou de ser pejorativo para identificar o estádio Antônio Accioly, do Atlético, uma das glórias da velha campininha. Goiânia, contudo, cresceu mais do que se esperava e se despontava como metrópole, influência que alterou bastante a fisionomia urbana de Campinas, que inclusive teve a sua tradicional avenida Marechal Floriano duplicada para permitir o prolongamento da avenida Anhanguera. Aos poucos, o campineiro foi se adaptando à real condição de morador de bairro. Já nas décadas de 50 e 60, era status na geração jovem dizer-se que havia assistido um filme no Cine Casablanca ou tomado um refresco no Lanche Americano, na Rua 8. Um privilegio que, por si só, era motivo de jactância nas rodinhas formadas na porta do Bar do Chiquinho – não confundir com Bar do Chico que era quase em frente – propriedade de Francisco de Castro, mais tarde prefeito de Goiânia e deputado federal, enquanto se aguardava o termino da sessão das 19h30min do Cine Campinas. ‘No Cine Casablanca não se entra sem terno.’, vangloriava-se o venturoso campineiro que conseguia o privilégio de desfrutar do lazer oferecido pelo centro d Goiânia. Cinema chic e mais caro. Além disso, tinha que se arcar com as despesas do lotação que fazia a linha Goiânia- Campinas. Eram jardineiras de bico – após poucos substituídas por monoblocos da Mercedez – pequenas e sempre lotadas. Como característica principal, o transporte coletivo urbano tinha o cobrador com sua maleta apertado entre os passageiros, vendendo fichas, que num mês eram amarelas e no outro vermelhas, que eram colocadas na urna de vidro, estrategicamente colocada ao lado do motorista na porta da saída. O motorista era também o fiscal, o que não impedia, porém, que muitos colocassem botões de paletó no lugar da ficha fazendo a viagem de graça, principalmente quando havia excesso de passageiros. Houve casos em que o motorista largava a direção e, junto com o cobrador, saía correndo atrás do espertinho, do que se aproveitavam outros passageiros para sair sem depositar a ficha.”

“Década de 40. O Morador de Campinas para os lados do leste para acompanhar o ritmo das novas construções na nova cidade erguida por aquelas bandas e que já era Capital. Avistavam-se os prédios do antigo LAPC, na praça do Cine Teatro Goiânia e do Hotel Presidente, então os mais imponentes da época, hoje marcos da história da construção civil desta cidade, verdadeiros ancestrais do conglomerado de arranhacéus que os espremem no frenético crescimento vertical de Goiânia. Campinas, que progrediu primeiramente em função do convento dos Salesianos, tinha, na Praça da Matriz, onde foi construído o Colégio Santa Clara, o seu ponto de maior afluência humana. Para ali se deslocavam os campineiros que assistiam as missas celebradas por padre Pelágio na velha Matriz, esta demolida alguns anos mais tarde e substituída por outra bem maior e mais espaçosa, seguindo os requisitos da arquitetura moderna impostos pela construção da nova Capital de Goiás. Com o advento de Goiânia, a cidade sofreu novo impulso e passou a crescer a no mesmo ritmo em que a nova cidade ali perto criava formas de metrópole, ultrapassando, inclusive, os limites do projeto de Atílio Correia de Lima. E Campinas passou a ser bairro de Goiânia... morada de pioneiros. Seu perímetro urbano assistia a chegada da expansão física de Goiânia. De repente, tudo se confundiu numa só cidade. E o Horto Florestal, com seu Lago das Rosas, um ponto de referência no meio do caminho Campinas Goiânia, foi absorvido por essa fusão, e de recanto campestre, tem apenas a lembrança. Campinas não serviu apenas de bairro da Capital. Foi a cidademãe que, em troca, recebeu parte da violência, a intranquilidade, da agitação que lhe expulsaram o bucolismo da praça da Matriz, o aspecto interiorano da praça Coronel Joaquim Lúcio, os boêmios do Bar do Chico, paquera das 13 horas defronte os portões de entrada do Colégio Santa Clara e o vaie-vem, no começo da noite, das garotas cortejadas por jactanciosos janotas de pé ao longo da calçada do Cine-Campinas – este trecho 24 de outubro era interditado naquele horário ao tráfego de veículos, para permitir os passeios no meio da avenida. Eram tímidas donzelas, que de braços dados em grupos de três ou quatro, desfilavam pelo corredor humano formado por engravatados rapazes, os quais cheirando a Glostora, exibiam lustrosos penteados, de onde escorria a brilhantina testa a baixo, misturando-se ao suor provocado pelo calor humano que existia naquela tempo. ...”

Trecho retirado da Folha de Goiás, 06/09/1981

O BAIRRO DE CAMPINAS_

ANÁLISE DE ESTÁDIOS E CIDADES

A ANÁLISE SE PROPÕE A ESTUDAR OS ESTÁDIOS JUNTAMENTE COM SUAS RESPECTIVAS CIDADADES PARA COMPREENDER SE GOIÂNIA COMPORTA OUTRO ESTÁDIO, COMO FUNCIONA A CIDADE QUANDO SE TEM UM GRANDE EQUIPAMENTO COMO ESSE INSTALADO NO SEU TECIDO. TRÊS CIDADES COM TAMANHOS PRÓXIMOS A GOIÂNIA, E QUE APRESENTAM DOIS ESTÁDIOS MUITO PRÓXIMOS UM DO OUTRO SÃO MOSTRADOS ESSES EXEMPLOS SÃO: SANTOS COM OS ESTÁDIOS DO SANTOS E DA PORTUGUESA SANTISTA, CAMPINAS COM OS ESTÁDIOS DO GUARANI E PONTE PRETA, E LIVERPOOL COM OS ESTÁDIOS DE LIVERPOOL FC. E EVERTON FC. OUTRAS CIDADES COM TAMANHOS DISTINTOS A GOIÂNIA TAMBÉM SÃO APRESENTADAS, E SUA RELAÇÃO COM O ENTORNO E A CAPACIDADE DE FLUXO DE PESSOAS. COMPARAR OS DADOS COM OS DA CIDADE DE GOIÂNIA, PARA CONSEGUIR A ESCALA DO ESÁDIO ADEQUADA AO BAIRRO DE CAMPINAS, OU O NÚMERO DE EXPECTADORES APROXIMADOS. E COM A PESQUISA SOBRE O BAIRRO E SUAS QUESTÕES ESPECÍFICAS, O PROGRAMA DO ESTÁDIO SE DEFINIRÁ.

LIVERPOOL-UK -816,216 habitantes A CIDADE DE LIVERPOOL NA INGLATERRA POSSUI TRÊS ESTÁDIOS, A QUESTÃO CULTURAL, E O NÍVEL TÉCNICO DAS PARTIDAS ATRAEM MUITOS EXPECTADORES. TAMBÉM NO REINO UNIDO, LONDRES TEM UMA POPULAÇÃODE 8.300.000 PESSOAS E POSSUI 15 ESTÁDIOS DE FUTEBOL. A MELHOR MANEIRA DE SE CHEGAR AO ESTADIO É INDO DE TREM E DEPOIS PEGANDO UM ONIBUS QUE É ESPECIAL PARA DIAS DE JOGOS, QUE FAZ O TRAJETO DA ESTAÇÃO ATÉ O ESTADIO, O CONGESTIONAMENTO É INTENSO. GODISON PARK- EVERTON F.C. CAPACIDADE 40.569 PESSOAS MÉDIA DE PÚBLICO 38.000

ANFIELD- LIVERPOOL F.C. CAPACIDADE 45.362 PESSOAS MÉDIA DE PÚBLICO 42.000 ESCALA 1:10.000

CONJUNTOS HABITACIONAIS DO INICIO DO SÉCULO XX

CAMPINAS-SP 1.100.000 habitantes

BRINCO DE OURO DA PRINCESA- GUARANI F.C. CAPACIDADE 32.500 PESSOAS MÉDIA DE PÚBLICO 7.700 PESSOAS

MOISES LUCARELIPONTE PRETA F.C. CAPACIDADE 20.000 PESSOAS MÉDIA DE PÚBLICO 4.050 PESSOAS ESCALA 1:10.000

SANTOS-SP-419.757 habitantes ULRICO MURSA-PORTUGUESA SANTISTA CAPACIDADE 7.600 PESSOAS MÉDIA DE PÚBLICO VILA BELMIRO- SANTOS FC CAPACIDADE 21.250 PESSOAS MÉDIA DE PÚBLICO 8.312 PESSOAS ESTIVE PRESENTE EM UM JOGO COM 4.200 EXPECTADORES, QUE É UM NÚMERO BEM BAIXO, O TRANSITO NAO ESTAVA CAÓTICO E A SAÍDA FOI TRANQUILA, MAS EM RELAÇÃO A QUALIDADE DO ESPETÁCULO, E A BELEZA DA MULTIDÃO CANTANDO E GRITANDO UM PUBLICO DE 4.000 PESSOAS É MUITO MAIS PRESENTE DO QUE EM UM ESTÁDIO COMO O MORUMBI. ESSE É UM PONTO POSITIVO DO ESTÁDIO QUE APESAR DE SER PEQUENO É ADEQUADO A QUANTIDADE DE TORCEDORES QUE O UTILIZA NO DIA A DIA. CONSTRUTIVAMENTE ELE NÃO É MUITO BOM, ME PARECE QUE FOI FEITO EM VÁRIAS ETAPAS POR DIFERENTES PESSOAS. ESCALA 1:10.000

VIZINHANÇA EM DIA DE JOGO.

O TRANSITO É PARCIALMENTE BLOQUEADO, SE ALGUÉM QUE MORA NESSAS RUAS PRECISAR PODE CHEGAR OU SAIR COM SEU CARRO

SÃO PAULO-SP-13.000.000 habitantes

ESCALA 1:10.000

JOGO ENTRE SÃO PAULO E GOIAS, O JOGO APRESENTOU UM PUBLICO DE 32.000 PESSOAS, APESAR DE SER UM JOGO CALMO EM RELAÇÃO A BRIGAS DE TORCIDA, A QUANTIDADE DE PESSOAS JÁ CAUSOU UM CONGESTIONAMENTO IMENSO, TANTO ANTES QUANTO DEPOIS DA PARTIDA, JÁ QUE O METRO AINDA NÃO ESTA PRONTO . A FALTA DE ESTACIONAMENTOS FAZ COM QUE TODAS AS RUAS DO ENTORNO SIRVAM DE ESTACIONAMENTO, RUAS QUE JÁ SÃO ESTREITAS FICAM CAÓTICAS, PRINCIPALMENTE PARA OS MORADORES, QUE NAO OBTEM NENHUM BENEFICIO DESSE MOVIMENTO TODO, OS UNICOS BENEFICIADOS SÃO OS FLANELINHAS QUE PRIVATIZAM A RUA, E OBRIGAM OS USUARIOS A PAGAR UMA TAXA QUE PODE VARIAR DE 20 A 140 REAIS. OS LOTES QUE SÃO FRENTES DIRETAS AO ESTÁDIO MUDARAM DE USO, DEVIDO A LEI DE OFERTA E PROCURA, A PROCURA POR ESTACIONAMENTOS ERA TANTA QUE FEZ COM QUE OS PROPRIETARIOS MUDASSEM O USO DE SEUS LOTES. UM LOTE NO MORUMBI VALE MUITO DINHEIRO, MAS USA-LO DE ESTACIONAMENTO GERA MUITO MAIS DINHEIRO, E TORNA A RUA HERMA DURANTE A SEMANA.

SUA IMPLANTAÇÃO É MUITO PRIVILEGIADA, APROVEITA O DESNÍVEL DO TERRENO PARA FAZER AS ARQUIBANCADAS. A MELHOR MANEIRA DE CHEGAR AO ESTÁDIO É ATRAVÉS DO METRO DAS CLÍNICAS, QUE ESTÁ PRÓXIMO O SUFICIENTE PARA SE FAZER O PERCURSO A PÉ, MAS NÃO TÃO PRÓXIMA, ASSIM O FLUXO DE PESSOAS NÃO SE CONCENTRA NA ESTAÇÃO. O PROGRAMA DO MUSEU NO ESTÁDIO É MUITO BOM, E RESOLVE O PROBLEMA DA OCIOSIDADE DA PRAÇA CHARLES MULLER. AO CONTRARIO DO QUE PENSAVA, A PRAÇA NÃO É USADA COMO ESTACIONAMENTO DURANTE AS PARTIDAS. OS AGENTES DE TRÂNSITO PERMITEM A ENTRADA DE AUTOMÓVEIS ATÉ AS 13:00 HORAS, DEPOIS DISSO, BLOQUEIAM A ENTRADA E SÓ PERMITEM A SAÍDA DOS CARROS QUE JÁ ESTAVAM ESTACIONADOS, PARA QUE NA HORA DO JOGO NENHUM CARRO ESTEJA NO LOCAL. A CIDADE SUPRE A NECESSIDADE DE ESTACIONAMENTOS MAS DE FORMA NÃO PLANEJADA, PREJUDICANDO O COTIDIANO DAS PESSOAS QUE MORAM PRÓXIMAS AO ESTÁDIO, E O FUNCIONAMENTO DA CIDADE COMO UM TODO.

ESCALA 1:10.000

ESTÁDIO OLÍMPICO ICARO DE CASTRO MELLO-1952 PÚBLICO CAPACIDADE 13.000 PESSOAS MÉDIA DE PÚBLICO - (NÃO RECEBE PARTIDAS FREQUENTES)

ESCALA 1:10.000

O COMPLEXO ESPORTIVO DO IBIRAOUERA POSSUI PISCINAGINÁSIO E UM ESTÁDIO OLIMPICO FOI CONSTRUIDO EM 1952 POR ICARO DE CASTRO MELLO. OS EQUIPAMENTOS PODEM SER USADOS POR MORADORES COMO O CLUBE DO PACAEMBU, POSSUI ACADEMIA, AULAS DE LUTAS, DANÇA E ATLETISMO PARA AMADORES E PROFISSIONAIS. COM CAPACIDADE DE 13.000 PESSOAS, TAMBÉM PODE RECEBER EVENTOS COMO SHOWS.

CURITIBA-PR 1.746.896 habitantes

COUTO PEREIRACORITIBA F.C. CAPACIDADE 37.182 PESSOAS MÉDIA DE PÚBLICO 16.251 PESSOAS ESTACIONAMENTO PARA 400 CARROS

JOAQUIM AMÉRICO OU ARENA DA BAIXADAATLÉTICO PARANAENSE F.C. CAPACIDADE 25,180 PESSOAS COM PREVISÃO DE AMPLIAÇÃP PARA 42.000 MÉDIA DE PÚBLICO 16.377 PESSOAS ESTACIONAMENTO PARA 500 CARROS

ESCALA 1:10.000

GOIÂNIA-GO-1.301.892 habitantes SERRA DOURADAI- MUNICIPAL CAPACIDADE 50.000 PESSOAS MÉDIA DE PÚBLICO 8.000 PESSOAS PRINCIPAL FORMA DE ACESSO CARRO ESTACIONAMENTO 10.000 CARROS

A IMPLANTAÇÃO DO PROJETO É PRIVILEGIADA, ESTÁ PRÓXIMO A RODOIA BR-153 QUE É A PRINCIPAL VIA DE ACESSO PARA SÃO PAULO E BRASÍLIA. O ESTÁDIO FICA EM UMA PARTE MAIS ALTA, DE LÁ SE TEM UMA BELA VISTA DA CIDADE, E CHEGANDO A ELE SE TEM UMA BELA PERSPECTIVA DO ESTÁDIO. ESTIVE PRESENTE EM UMA SEMI-FINAL DE CAMPEONATO ESTADUAL DISPUTADO ENTRE GOIÁS E VILA NOVA, E O PULICO PRESENTE ERA DE 13.000 PESSOAS, NÚMERO QUE PODERIA SER MAIOR, JÁ QUE O PREÇO DO INGRESSO NÃO ERA CARO. MAS ACREDITO QUE A RIVALIDADE DA PARTIDA, TENHA INTIMIDADO MUITAS PESSOAS A IREM AO ESTÁDIO, POIS ESTE É UM CLÁSSICO QUE TEM UM HISTÓRICO DE MUITA VIOLÊNCIA ENTRE TORCEDORE. O ESTACIONAMENTO ESTAVA CHEIO, E A SAIDA É BEM CAOTICA PELA PRINCIPAL FORMA DE ACESSO SER DE CARRO. O DESTINO DE TODOS É QUASE O MESMO, VOLTANDO PARA O LADO OESTE DA CIDADE. O CAMPO É UM DOIS MAIORES DO BRASIL, UMA CARACTERÍSTICA QUE MUDA O ESTILO DE JOGO DAS EQUIPES.

ESTÁDIO ANTÔNIO ACCIOLY- ATLÉTICO GOIANIENSE FC CAPACIDADE 5.000PESSOAS MÉDIA DE PÚBLICO PESSOAS PRINCIPAL FORMA DE ACESSO ÔNIBUS ESTACIONAMENTO 500 CARROS

ESCALA 1:10.000

HÁ ALGUM TEMPO, SE VÊ NA MÍDIA UMA MOVIMENTAÇÃO DA DIRETORIA DO CLUBE DEFENDENDO A MUDANÇA DO ESTÁDIO, PARA QUE NO LOCAL DO ATUAL ESTÁDIO SEJA CONSTRUIDO UM SHOPPING, O CLUBE TERIA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS, E ISSO AJUDARIA NAS DESPESAS, ALÉM DO OUTRO ESTÁDIO SER EM TERRENO MAIS BARATO E AFASTADO. O BAIRRO JÁ ESTA REPLETO DE SHOPPINGS, E COMERCIO, REFORÇAS ESSA IDÉIA SERIA SETORIZAR MUITO A CIDADE, TORNANDO UM ESPAÇO COM SOMENTE UM USO, QUE AOS DOMINGOS E DEPOIS DO HORARIO COMERCIAL SE TORNA UM DESERTO. DIVERSIFICAR O USO DESSA ÁREA SERIA O IDEAL, TRAZENDO UM INVESTIMENTO QUE SEJA DE USO DE TODOS NO BAIRRO E EM DIFERENTES MOMENTOS DO DIA E DA NOITE. EM VISITA AO ESTÁDIO ANTÔNIO ACCIOLY, TIVE A NOTÍCIA DE QUE A ARQUIBANCADA PRINCIPAL ESTÁ CONDENADA, E O ESTÁDIO NÃO PODE MAIS RECEBER NENHUM JOGO, MAS A ALGUNS ANOS, O ESTÁDIO ERA FREQUENTEMENTE UTILIZADO, E SUA CAPACIDADE ERA AUMENTADA ATRAVÉS DE ARQUIBANCADAS MÓVEIS, COMO AS DE RODEIOS E SHOWS.

CONCLUSÃO DA PESQUISA ANALISANDO OS EXEMPLOS DE ESTÁDIOS PUDE CONCLUIR QUE, GOIÂNIA COMPORTA MAIS UM ESTÁDIO, E QUE O DESENVOLVIMENTO DA ESCALA DO PROJETO DEVE SER ADEQUADA A ESCALA LOCAL, PRINCIPALMENTE PARA NÃO SER UM GRANDE EDIFÍCIO NO MEIO DA CIDADE, QUE NÃO BENEFICIA EM NADA SEU ENTORNO. A INFLUENCIA TEM QUE SER POSITIVA, COMO NA VILA BELMIRO, E NÃO COMO NO ESTÁDIO DO MORUMBI, EM QUE OS TERRENOS QUE FAZEM FRENTE AO ESTÁDIO SE TRANSFORMARAM EM ESTACIONAMENTOS( IMAGEM ABAIXO). OUTRO PONTO IMPORTANTE É O MEIO COM QUE AS PESOAS CHEGAM E SAEM DO LOCAL, E O TRANSPORTE PÚBLICO É SEM DUVIDAS A MELHOR MANEIRA DE REALIZAR ESSE PROCESSO. E NECESSÁRIO CONSIDERAR QUE O MEIO DE TRANSPORTE NÃO PODE ESTAR LOALIZADO EM FRENTE A SAÍDA DAS PESSOAS, EXISTE UMA DISTÂNCIA IDEAL, QUE PERMITE QUE O TEMPO DE CAMINHADA ALIVIE A TENSÃO DA CHEGADA DE MILHARES DE PESSOAS AO MESMO TEMPO NO LOCAL. CONSIDERANDO ESSA DISTÂNCIA JÁ PODEMOS SABER POR ONDE SERÁ O GRANDE FLUXO DE PESSOAS, E QUE ESSAS VIAS SERÃO PARCIALMENTE INTERDITADAS, ANTES E DEPOIS DO JOGO. A OCIOSIDADE DO EQUIPAMENTO É UMA GRANDE QUESTÃO, E SIGNIFICA PRATICAMENTE A RELAÇÃO QUE ESSE EQUIPAMENTO COM SEU ENTORNO.

PROGRAMA: O PROGRAMA A SER DEFINIDO FOI ANÁLISADO EM DUAS ETAPAS, A PRIMEIRA É O CONTEÚDO MÍNIMO NECESSÁRIO PARA O FUNCIONAMENTO DE UM ESTÁDIO, A SEGUNDA PARTE SÃO OS PROGRAMAS COMPLEMENTARES REFERENTES A ÁREA DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO.

A - PÚBLICO ARQUIBANCADA CADEIRAS NUMERADAS BILHETERIA CATRACAS SANITÁRIOS LANCHONETES CIRCULAÇÃO

B- IMPRENSA ACESSO CAFÉ SANITÁRIOS ZONA MISTA PAVILHÃO DE IMPRENSA SALA DE ENTREVISTAS CABINES DE TELEVISÃO CABINES DE RÁDIO IMPRENSA ESCRITA

D-ADMINISTRAÇÃO C-ATLÉTAS E OFICIAIS RECEPÇÃO ACESSO DIREÇÃO ADMINISTRATIVA ÁREA DE CHAMADA DIREÇÃO TÉCNICA ÁREA DE AQUECIMENTO DIREÇÃO FINANCEIRA VESTIÁRIOS TESOURARIA SANITÁRIOS ENGENHARIA BANHEIRAS CONTABILIDADE SALA DE MASSAGEM JURÍDICO CHUVEIROS RELAÇÕES PÚBLICAS SALÃO DOS ATLETAS E DESPACHOS OFICIÁIS COPA VESTIÁRIO DE JUÍZES SANITÁRIOS SALA DE JUÍZES SALA DE DELEGADOS TÉCE-GERAIS NICOS SALA DE ENERGIA CONTROLE DE DOPPING SALA DE CONTROLE GERAL ÁREA MÉDICA LIMPEZA SALA DE RAIO X OFICINA DE ELÉTRICA SALA DE POLICIAMENTO OFICINA DE TUBULAÇÕES DE CAMPO VESTIÁRIO DE GANDULAS MARCENARIA REPAROS ROUPARIA DEPOSITO DENTRAL DE ÁGUA ALMOXARIFADO

ANÁLISE DOS SÍTIOS PARA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO ÁREA ATUAL DO ESTÁDIO DESDE 1938, ESTÁ EM UMA ÁREA MUITO CENTRAL E VALORIZADA PELO COMÉRCIO. CERCADA POR QUATRO GRANDES AVENIDAS ESTRUTURADORAS DA CIDADE COM UMA DELAS ANÁLISANDO A REGIÃO DE CAMPINAS TEMOS TRÊS TERRENOS DISPONIVEIS PARA A CONSTRUÇÃO DE UM EQUIPAMENTO ESPORTIVO, O PRIMEIRO É O TERRENO EM QUE JÁ SE ENCONTRA O ESTÁDIO DESDE 1938, ESTÁ EM UMA ÁREA MUITO CENTRAL E VALORIZADA PELO COMÉRCIO. A SEGUNDA ÁREA SE ENCONTRA AS MARGENS DO CÓRREDO CASCAVÉL, MAS ANALISANDO OS FLUXOS DE ACESSO E SAÍDA, SE CONCLUI QUE NÃO É UMA ÁREA ADEQUADA PARA O PROJETO, JÁ QUE A AVENIDA ARAGUAIA ONDE SE ENCONTRA O CORREDOR DE ONIBUS LESTE-OESTE ESTÁ MUITO PRÓXIMA, E NA SAÍDA DA MULTIDÃO, É NECESSÁRIO UM TRAJETO MÍNIMO PARA O ESPAÇAMENTO DAS PESSOAS, PARA QUE O TRANSPORTE SUPORTE O MOVIMENTO DE PICO. A TERCEIRA ÁREA TAMBÉM SE ENCONTRA AS MÁRGENS DE UM RIO, O RIO ANICUNS, ONDE ESTÁ SENDO REALIZADO UM PROJETO DE PARQUE LINEAR PARA APROVEITAR AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL QUE AINDA ESTÃO RESPEITADAS, ESSE PARQUE PODE PROPORCIONAR ACESSO E ÁREAS LIVRES, QUE SÃO COISAS QUE UM ESTÁDIO DEMANDA, ASSIM NÃO SE AGRIDE AS RUAS E CASAS DO ENTORNO, JÁ QUE A MULTIDÃO TEM ESPAÇO PARA SHEGAR, SE CONCENTRAR E SAIR APÓS O JOGO. O LOCAL ESTÁ EM UMA ÁREA ELEVADA, E ISSO PROPORCIONA UMA VISTA DA CIDADE. A DISTÂNCIA ENTRE AS AVENIDAS É ADEQUADA, ESTÁ SERVIDA PELA AVENIDA ARAGUAIA, E A LESTE-OESTE, QUE CHEGA ATÉ A RODOVIÁRIA DA CIDADE.

Foto do Estádio Antônio Accioly, Campinas Goiânia.

REGIﾃグ DE CAMPINAS

AVENIDAS PRINCIPAIS

ZONA COMERCIAL

ÁREA 1- COMPLEXO ESPORTIVO E CULTURAL A ESCOLHA DA ÁREA TRÊS, RETIRA O ESTÁDIO DE UMA MALHA ANTIGA DA CIDADE, QUE POSSUI BAIXO GABARITO, E A TRANSFERE PARA UMA ÁREA QUE SE RELACIONA MELHOR COM A CIDADE. ASSÍM OS VIZINHOS NÃO SÃO COMPROEMETIDOS COM A ESCALA DO EQUIPAMENTO. A ÁREA UM SE TORNA UM POTENCIAL PARA A PARTE MAIS ANTIGA DO BAIRRO, ONDE SE PODE CONSTRUIR UM EQUIPAMENTO COM ESCALA LOCAL, QUE DE VIDA AO BAIRRO EM DIFERENTES HORÁRIOS. O USO ATUAL DO CAMPO NÃO É DIRECIONADO A POPULAÇAO, MAS JÁ QUE O ESTÁDIO MIGRARÁ, O CAMPO SE TORNA UMA ÁREA INTERESSANTE PARA O BAIRRO. JUNTO COM O CAMPO, É NECESSÁRIO SUPRIR A DEMANDA POR ESTACIONAMENTOS NA REGIÃO. ALÉM DE CINEMAS, QUADRAS, MUSEU, E RESTAURANTES. CORTE ESCALA 1:5000

CORTE ESCALA 1:500

ÁREA 3- ESTÁDIO ESTUDO DE PROGRAMAS COMPLEMENTARES

A - PÚBLICO ARQUIBANCADA CADEIRAS NUMERADAS BILHETERIA CATRACAS SANITÁRIOS LANCHONETES CIRCULAÇÃO B I B L I O T E C A

COMÉRCIO

B- IMPRENSA ACESSO CAFÉ SANITÁRIOS ZONA MISTA PAVILHÃO DE IMPRENSA SALA DE ENTREVISTAS CABINES DE TELEVISÃO CABINES DE RÁDIO IMPRENSA ESCRITA D-ADMINISTRAÇÃO RECEPÇÃO DIREÇÃO ADMINISTRATIVA DIREÇÃO TÉCNICA DIREÇÃO FINANCEIRA TESOURARIA ENGENHARIA CONTABILIDADE JURÍDICO RELAÇÕES PÚBLICAS DESPACHOS COPA SANITÁRIOS

C-ATLÉTAS E OFICIAIS ACESSO ÁREA DE CHAMADA ÁREA DE AQUECIMENTO VESTIÁRIOS SANITÁRIOS BANHEIRAS SALA DE MASSAGEM CHUVEIROS SALÃO DOS ATLETAS E OFICIÁIS E-GERAIS VESTIÁRIO DE JUÍZES SALA DE ENERGIA SALA DE JUÍZES SALA DE DELEGADOS TÉC- SALA DE CONTROLE GERAL LIMPEZA NICOS OFICINA DE ELÉTRICA CONTROLE DE DOPPING OFICINA DE TUBULAÇÕES ÁREA MÉDICA MARCENARIA SALA DE RAIO X REPAROS SALA DE POLICIAMENTO DEPOSITO DE CAMPO DENTRAL DE ÁGUA VESTIÁRIO DE GANDULAS ALMOXARIFADO ROUPARIA

CORTE GERAL DA CIDADE ESCALA 1:25000

IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:7.500 PRAÇA

ESTACIONAMENTO ENTRADA/ CAMAROTES/ CABINES DE TRANSMISSÃO

ATLÉTAS E OFICIÁIS

EQUIPAMENTOS PÚBLICOS BIBLIOTECA/

PRAÇA E PARQUE LINEAR ANICUNS

CORTE ESCALA 1:750

BIBLIOGRAFIA_ -Graeff, Edgar Albuquerque Goiânaia: 50 Anos/ Edgar Albuquerque Graeff-Brasília: MEC-SESU, 1985. -Teixeira, Pedro Ludovico Memórias; Auto-biografia. Goiânia, Livraria Editora Cultura Goiana,1973. -Ribeiro, Darcy, 1922-1997 Mestiço é que é bom/ Darcy Ribeiro;participaram, Antônio Callado, Antônio Houaiss, Eric Nepomuceno, Ferreira Gullar, Oscar Niemeyer, Zelito Viana, Zuenir Ventura- Rio de Janeiro: Revan, 1997.I edição. -Formas e tempos da cidade/Org.(por) Manuel Ferreira Lima Filho e Laís Aparecida Machado.- Goiânia: Cânone Editorial, Ed. UCG, 2007. -Manso, Celina Fernandes Almeida- Goiânia: uma concepção urbana, moderna e contemporânea- um certo olhar./ Celina Fernandes Almeida Manso- Goiânia: Edição do Autor, 2001. -Ribeiro, Maria Eliana Jubé. Goiânia: os planos, a cidade e o sistema de áreas verdes./ Maria Eliana Jubé Ribeiro. Goiânia: Ed. Da UCG, 2004.