Manual de Visualidade Vertigem

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As grandes cidades, são hoje o a imagem do efêmero. A transitoriedade, o fluxo e a transformação, são rápidas e ao mesmo tempo sutis, tal qual uma leve que sopra pelas nossas janelas…

BRISA

Uma transformação e mutação dentro um ciclo quase imperceptível de criação, uso e descarte, de rotina e ao mesmo tempo de quebra. Um que dorme, vive e acorda, que evolui, mas que também se descuida e se repete todos os dias...

ORGANISMO VIVO

Um rítmo dilacerante, frenético e cego. movimento, luz, som, velocidade,

VERTIGEM…


Do urbano ao circo A cidade por si só é um circo, um espectáculo ora decadente, ora cheio de brilho. Um carnaval de símbolos que se chocam em todo lugar, pluralidade de gente que se apresenta com os seus mais variados figurinos. Consumo, costume, cultura?


Tags: #arte_urbana #circoderua #arquitetura #poluição visual

foto:Jeze Agner




Do lúdico ao onírico Quando somos crianças e colocam pela primeira vez papel, tinta e lápis de cor em nossas mãos, retratamos os nossos sonhos, os personagens e amigos imaginários que transitam entre a imaginação e o palpável, nossa família, nossa casa... Pessoas e lugares tão sombrios como fantásticos. As tintas e as cores do lápis se misturam assim como a fantasia e o real, nossos monstros e nossos problemas, nossas brincadeiras e nossas aventuras. Ao amadurecer, não deixamos de fantasiar e sim trocamos os temas de alguns de nossos contos de fadas. Quando deixamos a arte correr por nós, representamos igualmente nossos sonhos, talvez sem tanto lápis de cor e tinta guache…


Tags: #desenho a mão #fantástico #onírico #infantil




Do frenético ao psicodélico As luzes dos prédios, semáforos, carros, letreiros, vitrines... Vagalumes, fadas, mistérios que chegam junto com a noite da cidade. O movimento frenético, a embriaguez, o entorpecimento, as drogas, e outra vez as luzes. A natureza presa nos canteiros e as pessoas presas nos condomínios. Depressão, ansiedade, prozac, rivotril, lexotan... Euforia, balada, cerveja, cigarro, maconha, pó, ácido, bala… Música, barulho, tudo junto e misturado.


Tags: #enbriaguez #delĂ­rio #euforia #erotismo #psicodelia #seres fantĂĄsticos




Processo de criação da identidade de marca



Movimentos que inspiram

Os anos 1960 foram uma fonte de grande inspiração para esta identidade visual. A contracultura proposta pela juventude que defendia a paz e criticava a sociedade de consumo vigente, foi responsável por uma sensível mudança de mentalidade e geraram várias linhas estéticas e movimentos artíticos ímpares que, sem dúvida dialogam com a proposta e abordadegem do Projeto Vertigem.

Arte Psicodélica

Na linguagem comum, "Psychedelic Art" refere-se sobretudo ao movimento de arte da contracultura dos anos 1960. As artes visuais psicodélicas eram uma contrapartida para o rock psicodélico. Cartazes de shows, capas de álbuns, luzes de show, murais, gibis e jornais clandestinos, refletidos não apenas nas alucinações do LSD, mas também em sentimentos políticos, sociais e espirituais inspirados por idéias derivadas desses estados psicodélicos de consciência. Os principais exponentes do movimento de arte psicodélica dos anos 1960 foram os artistas de cartazes de rock, em São Francisco, tais como: Rick Griffin, Victor Moscoso, Mouse Stanley & Alton Kelley e Wes Wilson. Seus cartazes de concertos de bandas de Rock Psicodélico foram inspirados na Art Nouveau, Vitoriana, Dadaísta, e Pop Art.

Op Art

Op Art é a forma abreviada de Optical Art, expressão inglesa que designa um movimento ou tendência iniciada na Europa e logo propagada aos Estados Unidos em começos da década de 1960. A Op Art opõe-se à harmonia estática da arte contemporânea tradicional, visando inversamente atingir um certo dinamismo que depende, muitas vezes, de estímulos visuais. No contexto do projeto, podemos relacioná-lá diretamente com as formas da cidade, as linhas das ruas e dos prédios, ora boleados, ora retilíneos que por vezes confundem e provocam nosso olhar.


NoME

VERTIGEM é um dos produtos mais

instigantes da relação entre o homem e a cidade. A sensação da falta de equilíbrio e o mal estar que sentimos quando somos cercados pelo lisérgico movimento das luzes do trânsito, ou quando observamos a cidade do alto de um edifício, traduz em suas várias formas o sentido de urbanidade. E é através da busca de imagens dessa sensação passageira de tontura diante de tudo o que representa o ser e ser da cidade, que trabalharemos poeticamente as coisas, as ideias, os fatos, as situações, os valores e os comportamentos que cercam a nossa existência cotidiana.


logotipo

O logotipo foi pensado para compor juntamente com o sĂ­mbolo uma ideia de algo leve e sutil. As letras estilizadas com toques de tinta, tem como objetivo humanizar o logotipo, deixĂĄ-lo mais despojado e lhe conferir um toque artesanal, sem ĂŠ claro, comprometer a sua leitura.

projeto


Símbolo

Como um todo, o símbolo busca representar o efêmero, o passageiro, a liquidez e trasitoriedade inerente ao urbano, através de um aspecto onírico, a fim de fazer alusão à psicodelia e a imagem mental daquilo que entendemos como vertigem. A imagem é a de uma brisa antropomorfizada, tal qual o Deus Zéfiro e os elementais do ar, que trazem a inspiração artística e a cólera das tempestades. Sua forma duplicada confere ao símbolo um aspecto bipolar, representando o medo e a euforia, o prazer e o mal estar. Os arabescos fazem referência direta ao Art Nouveau, principal movimento que inspirou a arte psicodélica dos anos 1960.


Morfologias

Para compor com a marca em layouts, peรงas e materiais, propomos o uso de fundos e texturas em tinta, lรกpis de cor e aquarela, assim como o uso de formas prรณprias do OpArt (Optical Art) outro movimento dos anos 1960.


Marca completa e aplicaçþes








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