yFirst 2012

Page 1



Nota Editorial >> Editorial Note

Índice

>> Index 2 Entrevista Interview

José Correia de Sousa

8 Soluções Filipe Pereira Director Marketing e Comunicação Marketing and Communication manager

Numa altura que a Europa passa por este clima de retracção económica e da incerteza que muitas empresas portuguesas atravessam, é muito compensador olhar para os últimos 12 meses de actividade da First e confirmar que apesar das muitas dificuldades que Portugal atravessa, o Grupo continua a afirmar-se como umas das principais empresas a actuar no mercado da saúde em Portugal. Na edição YFirst’12 continuamos a destacar a constante evolução que a oferta do Grupo tem, e para isso falámos com os nossos Gestores de Produto e com alguns clientes que, em discurso directo, falam dos seus projectos em parceria com a First. Este foi também um ano de grande afirmação internacional do Grupo, para além da procura de novos mercados, a viragem para 2012 fica marcada com projetos de grande dimensão a nível internacional, em particular no Brasil. E por falar em Brasil, convido-vos também à leitura da entrevista ao Dr. Carlos Starling, médico, epidemiologista hospitalar e infectologista, que é desde há muitos anos uma referência internacional na área de IH, não só pelo seu trabalho de terreno, mas também pelos inúmeros estudos já publicados e pela sua contínua pesquisa nesta área. Por fim, gostaria de deixar uma palavra especial de agradecimento a todos colaboradores, clientes e parceiros, em especial aos que directamente contribuíram para edição YFirst’12, e também pela caminhada de sucesso que temos feito em conjunto. Obrigado a todos! Um abraço

8 10 12 14

Solutions

First Target DCM HDI ePM

18 Clientes Portugal 18 19 20 22 26 28

Portuguese Clients

Portoclínica Go Clinic CHLN CHTMAD Garcia de Orta Liberty Seguros e APSHospital

30 Destaque Hightlight

Carlos Starling - Entrevista Carlos Starling - Interview

36 First Solutions Brasil

36 Filipe Pereira - Entrevista Filipe Pereira - Interview

42 Hospitalar 2012

43 Clientes Brasil Brazilian Clients

Lifecenter e Santa Marcelina

46 Opinião In a time where Europe is going through a period of economic downturn and uncertainty, the same challenges that many Portuguese companies are currently experiencing, it is very rewarding to look at the this last 12 months of First’s activity and confirmed that despite the numerous difficulties that Portugal is experiencing, the Group continues to assert itself as one of the major companies operating in the health market in Portugal. In the issue YFirst’12 we continue to highlight the constant evolution of the Group’s offering. For this, we invite our Product Managers and some of our clients to talk about the projects that they are developing in partnership with First. This was also a year of high international projection for the Group, in addition to seeking new markets, 2012 will be remembered as the year that witnessed the beginning of large-scale international projects, particularly in Brazil. And speaking of Brazil, we also invite you to read the interview with Dr. Carlos Starling, doctor, hospital epidemiologist and infectologist, which has been for many years now an international reference in the HI area, not only for his fieldwork, but also by the numerous published studies and ongoing research in this area. Finally, let me address a special word of gratitude to all employees, customers and partners, especially those who directly contributed to YFirst’12 edition, and also for the path of success that we all share. I thank you all! All the best

Opinion

Tiago oliveira

48 Institucional Institutional

Nova Sede

New Headquartes

Edição N.º 3 - Maio 2012 3rdEdition May 2012 Publicação Publication Departamento de Marketing e Comunicação do Grupo First Director Filipe Pereira Coordenação editorial Managing editor Maria do Carmo Martins Equipa editorial Editorial team Ana Salvador, Bruno Lemos, Hélder Martins, Jorge Ribeiro, Márcio Barreto, Nuno Carvalho, Pedro Mota, Pedro Quintas, Raquel Oliveira, Ricardo Vasconcelos, Rui Salgado, Tiago Oliveira, Victória Musallam Localização de conteúdo para inglês English version by shiftdigital (shiftdigital.com.pt) Imagem da capa Cover picture © CC-BY-SA 2010 T. Hengl Design Francisco Borges Publicação gratuita Free publication. Tiragem Print run 2.700

1


Entrevista Interview

José Correia de Sousa | President e CEO da First José Correia de Sousa | First’s Chairman and CEO

Inovar e internacionalizar é fórmula de sucesso da First >> Innovation and internationalization is First’s winning formula

Nos últimos 5 anos tivemos sempre um investimento em I&D superior a 15% do nosso volume de vendas.

Over the past five years, First has always had more than 15% of its sales volume invested in R&D.

No actual contexto económico desfavorável, como está a ser o desempenho da First nos mercados em que opera? Apesar do difícil panorama económico, tivemos um crescimento superior a 120% no 1º trimestre de 2012, relativamente ao período homólogo de 2011. Este cenário ficou a dever-se, em parte, ao aumento da facturação em Portugal, mas essencialmente ao crescimento das vendas nos mercados internacionais. Que estratégia definiram para corresponder aos desafios do mercado nacional durante 2012? O mercado em Portugal atravessa um período de enorme retracção no investimento em Sistemas de Informação. No nosso caso essa retracção é agravada pelo facto de termos uma dependência muito grande do SNS (Serviço Nacional de Saúde) que actualmente tem um défice enorme e que o actual governo está a tentar diminuir de forma determinada. A nossa estratégia passa por responder a este novo paradigma através do desenvolvimento de soluções que permitam às entidades do SNS um maior controlo e racionalização da sua

2

actividade, de forma a contribuir para os objectivos de redução do défice. O sector da saúde nacional está consciente de que a mudança através da tecnologia é um caminho a seguir? Sim e não. Por um lado, há uma consciência crescente em alguns sectores, mas o investimento em Sistemas de Informação ainda é frequentemente visto como um gasto e não como algo que pode melhorar a organização, racionalizar as operações e até em muitos casos permitir gastar menos dinheiro com melhores serviços. Há uma fase inicial em que por exemplo é possível gastar menos dinheiro através da redução do preço dos medicamentos ou da racionalização de alguns serviços ou instituições, mas a partir de determinada altura, só com investimentos adequados para potenciar a qualidade da informação é que será possível manter ou até melhorar os níveis de serviço, reduzindo os custos. Não nos podemos esquecer que Portugal é um dos países do mundo mais avançados nesta área, com alguns dos melhores indicadores de saúde do mundo, como é o caso da mortalidade infantil. Os sistemas de

In the current unfavorable economic scenario, how do you evaluate First’s performance in the various markets in which the company operates? Despite the harsh economic scenario, we had a growth of over 120% in the first quarter of 2012, when compared with the last year’s same period. This is due, in part, to increased turnover in Portugal, but mainly to the growth of sales in international markets. What strategy did you thought off to address the challenges of the domestic market during 2012? The market in Portugal is experiencing a period of enormous decrease in investment in Information Systems. In our case this contraction is worsened by the fact that we have a very large dependence on the NHS (National Health Service). The NHS has a huge deficit which the current government is determined to cut down. Our strategy is to respond to this new paradigm by developing solutions that enable NHS organizations to have greater control and rationalization, thereby contributing to the goal of deficit reduction.


Perfil

José Correia de Sousa, 50 anos, é licenciado em Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e está na área da Saúde desde o início da sua vida profissional (iniciou a sua carreira no Ministério da Saúde, onde esteve de 1987 a 1990). De 1990 a 1993 trabalhou na Unisys, tendo nesse ano transitado para o Grupo ATM, no qual foi sócio e gerente de diversas empresas. De 2000 a 2002 foi administrador de várias empresas do grupo Novabase. Em 2004, foi efectuado um spin-off do Grupo ATM que deu origem à First Solutions e mais tarde ao Grupo First, no qual desempenha actualmente as funções de Presidente e CEO.

Photo Francisco Borges

Profile

José Correia de Sousa, 50 years old, is graduated in Maths by the Faculty of Sciences of Oporto University and has been in the Health area since the beggining of his professional life (he has begun his career at the Portuguese Health Ministery, where he remained from 1987 until 1990). From 1990 until 1993 worked at Unisys, having changed, in 1993, to ATM Group, in which was partner and manager of several of the Group’s companies. From 2000 to 2002 he was administrator of a few companies at Novabase. In 2004 a spin-off from ATM Group originated the establishment of First Solutions, and later, the whole First Group, in which he holds the position of Chairman and CEO.

The national health sector is aware that change through technology is a way forward? Yes and no. On one hand, there is a growing awareness in some sectors, but investment in Information Systems is still often seen as an expense rather than as something that can improve the organization and streamline operations. In many cases, it allows the spending of less money and enables better services. There is an initial phase in which it is possible to spend less money by reducing the price of drugs or by cutting down on some services or institutions. But at some point, only with adequate investments to enhance the quality of information can

José Correia de Sousa | Presidente e CEO da First First’s Chairman and CEO

we maintain or even improve service levels while reducing costs. We must not forget that Portugal is one of the world’s most advanced countries in this area. We have some of the best health indicators in the world, such as one of the lowest infant mortality ratio. Information systems have made a significant contribution to meet these goals. So have the Portuguese companies, which have also been a part of such positive changes, by establishing partnerships with the organizations and health professionals. As a result, several Portuguese companies that operate in the area of Information Systems for the health sector have been on a very successful path at an international level. What areas should be a priority for investment in the Portuguese health sector? Firstly, expenditure control. To do this you must have systems in all service providers and payers sites. The information should be available automatically, thus allowing real-time access to the various levels of decision-making. Furthermore, it is essential that we

informação têm dado um contributo importante para o cumprimento dessas metas, assim como as empresas portuguesas, que também têm participado nessa evolução tão positiva, em parceria com as entidades e profissionais da saúde. Como resultado, várias empresas portuguesas da área dos sistemas de informação para a saúde têm tido um percurso de sucesso a nível internacional. Quais as áreas que considera prioritárias para o investimento na área de saúde em Portugal? Em primeiro lugar, no controlo das despesas. Para isso é necessário ter sistemas informáticos em todos os locais prestadores e pagadores. A informação deve estar disponível de forma automática, permitindo assim o acesso em tempo real aos vários níveis de decisão. Além disso, é fundamental que se olhe para um Hospital, um Centro de Saúde ou qualquer outra unidade, como um centro de receita e de custos, e para isso é necessário ter soluções de previsão orçamental adequadas e que permitam simular o orçamento nos meses seguintes.

3


Photo Francisco Borges

Outra área que me parece fundamental é a da interoperabilidade. Há muitas vezes a ideia que é preciso mudar tudo, que é preciso comprar novas soluções, quando muitas vezes as soluções actuais conseguem responder de forma satisfatória. O que é necessário, é interligá-las de forma eficiente, com mecanismos fiáveis e seguros de forma a optimizar os processos clínicos e administrativos e extrair informação de forma estruturada que permita tomar decisões. A interoperabilidade disponibiliza a partilha de informação e de recursos entre as unidades de saúde, possibilitando uma maior racionalização em várias áreas clinicas, aumentando também a eficiência e a qualidade dos serviços prestados ao utente. Qual o peso do mercado nacional público e privado no volume de negócios da companhia? Em 2012, Portugal representará cerca de 60% do volume total de negócios da First. Desses 60%, cerca de 90% são vendas ao sector Estado, o que significa que o sector Estado deverá representar cerca de 54% do total de vendas. De realçar que no ano passado o Estado português representou mais de 90% do volume de vendas. No primeiro trimestre de 2012, o volume global de

4

negócios da First cresceu mais de 120% em relação ao primeiro trimestre de 2011, sendo que em Portugal tivemos um crescimento acima de 30%, apesar da conjuntura económica desfavorável. O negócio internacional terá, em 2012, um peso superior a 40% do total de vendas da First. A internacionalização é já parte integrante do ADN da First. Em que países operam actualmente? De uma forma directa, estamos a operar em Espanha, Brasil e Polónia. Através de parceiros, alguns deles de grande dimensão internacional, estamos a trabalhar em mais um conjunto importante de mercados, como é o caso da França, Rússia e Bélgica, entre outros. Na América do Sul, com a criação de um cluster no Brasil, a ideia é abordar a partir daí, os mercados da Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia, Equador e Perú. Quais são para já os mercados mais expressivos e os que oferecem as maiores oportunidades de crescimento durante este ano? O mercado mais expressivo é o Brasil, fruto de uma grande aposta que fizemos há cerca de 2 anos. O negócio que fechámos recentemente com a Sociedade Mineira de Infectologia é o me-

look at a Hospital, a Health Centre or any other unit as a center of revenue and costs. For that, we must have solutions that provide adequate budget forecast and that allow budget simulation for the following months. Another area that seems essential is that of interoperability. There is often the idea that we need to change everything, that we must buy new solutions when current solutions often respond satisfactorily. We need to interconnect them in an efficient way, with reliable and secure mechanisms that optimize clinical and administrative processes and that extract information in a structured way to allow better decisions. Interoperability permits the sharing of information and resources between the health units, thus allowing a greater rationalization in various clinical areas, also increasing the efficiency and quality of services provided to the user. What is the contribution of First’s offerings for the national public and private markets in the ompany’s turnover? In 2012, Portugal will represent about 60% of First’s total turnover. Of these 60%, 90% are from sales in the public sector, which means that it should rep-


resent about 54% of total sales. Note that last year the same sector accounted for more than 90% of the sales volume. In the first quarter of 2012, First’s overall turnover grew over 120% over the first quarter of 2011, and in Portugal we had a growth rate above 30%, despite the unfavorable economic scenario. The international business will represent in 2012 more than 40% of our global sales. Internationalization is already in First’s DNA. In which countries are you doing business? We are directly present in Spain, Brazil and Poland. Through our partners, and some of them are large international companies, we are working in several relevant markets, such as France, Russia and Belgium, among others. With the creation of a cluster in South America (Brazil), the idea is to approach the markets of Argentina, Uruguay, Chile, Colombia, Ecuador and Peru. What are the companies’ main markets and the ones that offer the greatest growth opportunities this year? The most significant market is Brazil, thanks to the investment we did about two years ago. The deal that we closed recently with the Mining Society of Infectious Diseases is the best example. 70 Hospitals will be linked in a regional network of infection control. This is a unique case worldwide. Moreover, the Brazilian market has been very receptive to our offer, which allows us to believe that First will continue to grow there. It may continue to account for a very interesting slice of our business. What is the role of your partners in First’s internationalization strategy? Our strategy is to find partners in different places all over the world. Partners that can bring added value to our solutions, either by their knowledge of the local market or by the trade increasing capability they provide. It is very important that our partners can take advantage of a well-structured offer, that is innovative, competitive and that sets them apart from the competition, enabling them to increase sales, allowing the providing of services that adapt our solutions to different markets and to the specific needs of each client.

How do you get First’s solutions to suit the singularities of each market? The solutions that were chosen to address the international markets are the ones in which the clinical or clinicalmanagement areas have a large weight. This makes it easier o adapt these solutions, as one of the major difficulties is to adapt the settling component to the bill payers (insurance companies, mutual agreement, State services, and so on...). Each country represents a different case. Additionally, we invested greatly in the translation of applications for various languages through translation mechanisms in order to adapt more easily to new languages.

lhor exemplo, serão 70 hospitais ligados numa rede regional de controlo de infecções, caso único à escala mundial. Além disso o mercado brasileiro tem sido muito receptivo à nossa oferta, o que nos permite acreditar que a First continuará a crescer neste mercado o qual poderá continuar a representar, no futuro, uma fatia muito interessante de negócio no Grupo.

What challenges and hurdles are more often found abroad and how do you get around them? The difficulties and challenges vary across markets. In Brazil, for example, we do not have the difficulty of the language, but we have a set of administrative and bureaucratic problems that we do not find in European Union countries. In Poland, we do not have these administrative problems, but we encounter the language problem (not in the translation of our products, but in providing services to end customers).

“Temos muitos profissionais com um grande know-how na área da saúde, e isso é cada vez mais um factor diferenciador no mercado. Investimos também bastante na organização interna e estamos hoje muito bem preparados para estarmos presentes em novos mercados.”

What added value do First’s solutions bring to these markets? Again, there are several types of added value. It varies according to the places where we operate. In Brazil, for example, our solution for infection control, Hepic, has been a success. First, because of the needs imposed by the regulator. And also because of the huge investment we made in adapting the solution to the Brazilian market. We hired several consultants, from the areas of medicine to statistics, and the result is at plain sight with the project that won in Minas Gerais. In the case of France, even though it is one of the most developed countries of the world, we see that our solution SiiMA – because of its quality, scope, functional features and advanced architecture has had a huge impact on the market. The extend of the range of solutions is a natural step for any company. How are you developing your portfolio? What can we expect for 2012? An innovative company such as First is always developing new solutions. One could perhaps say that the flagship for

Qual o papel que os parceiros possuem nesta estratégia de internacionalização? A nossa estratégia passa por encontrar parceiros nas diferentes geografias que possam trazer valor acrescentado às nossas soluções, quer pelo conhe-

“We count on many professionals with great knowhow in the health care sector. This is more and more a key differentiator in the market. We also invest heavily in internal organization and today we are very well prepared to address new markets.”

cimento que possuem do mercado local, quer pelo aumento da capacidade comercial que proporcionam. É muito importante que os nossos parceiros possam usufruir de uma oferta bem estruturada, inovadora, diferenciadora e competitiva, que lhes permita aumentar as vendas, prestando inclusive serviços de adaptação das nossas soluções aos mercados e às necessidades específicas de cada cliente. Como preparam as soluções First para responder às particularidades de cada mercado? As soluções que foram escolhidas para abordar os mercados internacionais,

5


são soluções globais, em que a área clínica ou a área clínico-administrativa tem um peso grande. Isso torna mais simples a adaptação, pois uma das maiores dificuldades é a adaptação da componente de facturação às entidades pagadoras (seguradoras, acordo mútuos, serviços do estado, etc…). Cada país é um caso diferente. Além disso, investimos muito na tradução das aplicações para diversas línguas através de mecanismos de tradução de forma a adaptar mais facilmente a novos idiomas. Que desafios e obstáculos encontram com maior frequência além-fronteiras e de que forma os contornam? As dificuldades e os desafios variam consoante os mercados. No Brasil, por exemplo, não temos a dificuldade da língua, mas temos um conjunto de dificuldades administrativas e burocráticas que não temos em países da União Europeia. Na Polónia, não temos esses problemas administrativos, mas temos o problema da língua (não na tradução dos nossos produtos, mas sim na prestação de serviços a clientes finais). Que valor acrescentado as soluções First aportam a estes mercados? Mais uma vez, há vários tipos de valor acrescentado conforme as geografias onde actuamos. No caso do Brasil, por exemplo, a nossa solução de controlo de infecções, o Hepic, tem sido um sucesso, por um lado pelas necessidades impostas pelo regulador, por outro pelo enorme investimento que fizemos na adaptação da solução ao mercado. Contratámos vários consultores, desde a área médica à área de estatística e o resultado está à vista com o projecto que ganhámos em Minas Gerais. No caso de França, mesmo sendo um dos países mais desenvolvidos do mundo, percebemos que a nossa solução SiiMA, pela sua qualidade, abrangência, características funcionais e uma arquitectura avançada, tem tido um enorme impacto no mercado. Alargar a oferta de soluções é um passo natural para qualquer empresa. Em que sentido estão a desenvolver o vosso portfolio? Existem novidades em 2012? Uma empresa inovadora como a First está sempre a criar novas soluções. Talvez se possa dizer que a aposta principal para 2012 é a inovação em “cima” da

6

nossa oferta actual, o que é um grande desafio e traz valor acrescentado à nossa base instalada. Além disso estamos também a trabalhar em novos produtos, alguns deles poderão estar disponíveis para o mercado no final de 2012 ou durante o primeiro trimestre de 2013, de acordo com o respectivo roadmap.

2012 is the innovation on “top” of our current offer. This is a big challenge and will bring added value to our installed base of solutions. Additionally, we are also working on new products. Some of them may be available in late 2012 or during the first quarter of 2013, according to their roadmap.

Quanto investem em I&D anualmente? Nos últimos 5 anos tivemos sempre um investimento em I&D superior a 15% do nosso volume de vendas. Penso que isso demonstra bem a nossa aposta na inovação. A inovação faz realmente parte do nosso ADN. Só assim conseguiremos ultrapassar os desafios de um mercado global tão competitivo.

How much do you invest in R&D annually? Over the past five years we have always had an investment in R&D of more than 15% of our sales volume. I think this clearly states our commitment to innovation. Innovation is truly in our DNA. Only with this approach can we overcome the challenges of a highly competitive global market.

Quais as perspectivas da First para os próximos anos? A First tem investido muito na criação de soluções inovadoras e muito competitivas para o mercado global. Fizemos um enorme investimento na criação e desenvolvimento da nossa framework, que nos permite, com grande qualidade e rapidez, desenvol-

What insights does First have for the coming years? First has invested a lot in creating innovative and very competitive solutions for the global market. We made a huge investment in the creation and development of our framework, which allows us to develop and adapt solutions


Photo Francisco Borges

to market needs with great quality and very rapidly. We count on many professionals with great know-how in the health care sector. This is more and more a key differentiator in the market. We also invest heavily in internal organization and today we are very well prepared to address new markets. This experience and knowledge in health care allows us to dedicate more and more attention to our specialized consulting services in business processes. One of the objectives for the future is to provide a turnkey solution to a particular service or institution. A solution that integrates the information system, but that also streamlines the workflow process itself. In short, our team’s competence and know-how, the products we already possess and the framework for developing new solutions, the ongoing process of internationalization and our business vision – all of these let us face the future, even in times of crisis, with confidence and assuredness that success will continue to mark our way.

What recommendations would you give the IT managers of health facilities at a time when they have to ensure full operation of health services with very limited budgets available for new projects? At a time of major budget constraints, I think it is important to look at opensource solutions. But they must work with companies who know the business and who can provide assurance of continuity and added value. Those who work in health care sector for some years know it’s a very specific area, where many projects fail, not by technical failure, but by lack of knowledge of business processes. Obviously, this does not mean that there is no need to invest in technology products, products usually from multinationals already on the market. What I mean is that at special times like this, when large budgetary limitations are felt, the IT units should think more about the end result of a project, considering specially the core components that are necessary to its conclusion.

ver e adaptar soluções às necessidades do mercado. Temos muitos profissionais com um grande know-how na área da saúde, e isso é cada vez mais um factor diferenciador no mercado. Investimos também bastante na organização interna e estamos hoje muito bem preparados para estarmos presentes em novos mercados. Essa experiência e conhecimento na área da saúde permitir-nos-á dedicar cada vez mais atenção à prestação de serviços de consultoria especializada em processos de negócio. Um dos objectivos para o futuro é podermos fornecer uma solução chave na mão a um determinado serviço ou instituição, contemplando o sistema de informação, mas também racionalizando o próprio workflow de processos. Em suma, a competência e o know-how da equipa, os produtos que já possuímos e a framework de desenvolvimento de novas soluções, o processo de internacionalização em curso e a visão de negócio, permitem-nos encarar o futuro, mesmo em tempos de crise, com a confiança de que o sucesso continuará a marcar o nosso caminho. Que recomendações deixariam aos responsáveis de TI das unidades de saúde, num momento em que têm de garantir a total operacionalidade dos serviços de saúde, com orçamentos muito limitados para novos projectos de modernização? Num momento de grandes constrangimentos orçamentais, penso que será importante olhar para soluções open-source, mas trabalhando com empresas que conheçam o negócio e que possam dar garantias de continuidade e de valor acrescentado. Quem trabalha na área de saúde há alguns anos sabe que é um sector muito específico em que muitos projectos falham, não por incapacidade técnica, mas por um fraco conhecimento dos processos de negócio. Isto obviamente não significa que não continue a haver a necessidade de investir em produtos tecnológicos, normalmente, de multinacionais já firmados no mercado. O que eu quero dizer é que num período especial como este, de grandes limitações orçamentais, as unidades de TI devem pensar mais no resultado final de um projecto considerando particularmente as componentes core que são necessárias para o atingir.

7


Soluções

Solutions

First Target First Target

Gestão eficaz de objectivos >> Effective management of goals

No mercado desde 2009, o elevado grau de maturidade que apresenta, assegura ao First Target um impacto significativo na gestão financeira e de produção das organizações do Serviço Nacional de Saúde First Target has been in business since 2009. The company’s high degree of maturity ensures that it has a significant impact on financial and production management of the National Health Service organizations

Assegurar uma eficaz gestão financeira e de produção em entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é tarefa essencial e que acaba por ser mais facilitada pelo recurso ao First Target. Consciente dos problemas que enfrentam estas instituições e das necessidades que constantemente apresentam, a First construiu uma solução capaz de gerir os objectivos de uma organização e de acompanhar o cumprimento dos mesmos. Jorge Ribeiro, director de Soluções à Medida da First, explica que a definição desses objectivos é materializada no First Target através de metas que se distribuem por unidades organizacionais, parametrizadas de forma hierárquica. A solução permite a gestão da contratualização externa e interna, operacionalizada através da definição de indicadores que são consolidados automaticamente pela hierarquia da instituição. O First Target assegura ainda a obtenção de variados mapas de acompanhamento para auxiliar as metodologias de gestão.

8

A solução é alimentada de forma automática, através de processos de carregamento de dados ligados às fontes de informação operacionais. Jorge Ribeiro

“O First Target pode contribuir muito positivamente para a melhoria da rentabilidade exigida na conjuntura económica actual” “First Target can contribute very positively to the improvement of profitability required by the current economic situation”.

sublinha o importante facto de «os mapas de acompanhamento poderem ser disponibilizados a toda a organização,

The assurance of efficient financial and production management in entities that operate in the National Health Service (NHS) is an essential task and one which turns out to be facilitated by First Target. Aware of the problems these institutions face and its constant needs, First developed a solution capable of managing the organization’s objectives and able to monitor their compliance. Jorge Ribeiro, Head of Custom Solutions at First, explains that these objectives are embodied in First Target through goals spread over organizational units, parameterized hierarchically. The solution enables the management of external and internal contracting, operationalized through the definition of indicators that are automatically consolidated by the hierarchy of the institution. First Target also ensures the gathering of several accompanying maps to assist management methodologies. This solution is fed automatically through a process of data loading with data connected to the operational


Juntos por uma boa ideia…

O First Target começou a ser desenvolvido em colaboração com a Unidade Local de Saúde do Alto Minho, onde se implementou o primeiro projecto. O objectivo era então a disponibilização de uma plataforma de gestão e monitorização da contratualização interna e com a tutela.

United by a good idea...

Photo Francisco Borges

First Target’s development started in collaboration with the Local Health Unit of the Alto Minho region, where its first project was implemented. The aim was then to provide a platform for managing and monitoring internal contracting as well as with third parties, namely with the state authorities.

Jorge Ribeiro | Director de Soluções à Medida Head of Custom Solutions

sources of information. Jorge Ribeiro underlines the fact that “the accompanying maps can be made available to the entire organization, thereby contributing to an increased visibility of targets and possible deviations.” All in all, First Target allows “the quickly detection of deviations from the objectives set out, and permits timely action.” As an important working tool, this solution was designed to be made available to any sort of organization, although for now First has been implemented primarily in units of the National Health Service, where the need to manage and monitor contracting processes are increasing priorities. To the end user, First Target presents itself as a Web interface with defined functionalities in accordance with the permissions associated with each profile. As a highly customizable solution to suit the different realities in organizations, First Target has several interfaces of parameterization.

Bons exemplos

contribuindo assim para um aumento da visibilidade dos objectivos e dos eventuais desvios». Feitas as contas, o First Target permite «detectar rapidamente situações de desvios face aos objectivos estabelecidos, e tomar medidas atempadamente». Importante ferramenta de trabalho, esta solução foi desenhada para ser disponibilizada a qualquer tipo de organização, embora para já a First a tenha vindo a implementar essencialmente em unidades do Serviço Nacional de Saúde, onde a necessidade de gerir e acompanhar os processos de contratualização são prioridades cada vez maiores.

O First Target corre já em algumas unidades do SNS. Eis alguns bons exemplos: - Unidade Local de Saúde do Alto Minho; - Unidade Local de Saúde de Matosinhos; - Centro Hospitalar do Alto Ave; - Hospital Garcia de Orta.

Good examples

First Target is already implemented in some units of the NHS. Here are some good examples:

Ao utilizador final, o First Target apresenta-se como interface Web com as funcionalidades definidas de acordo com as permissões associadas a cada perfil. Sendo uma solução bastante parametrizável, para se adequar às diferentes realidades existentes nas organizações, o First Target conta com variados interfaces de parametrização.

- Local Health Unit - Alto Minho region; - Local Health Unit - Matosinhos region; - Hospital Centre in Alto Ave; - Garcia de Orta Hospital.

9


Soluções

Solutions

DCM DCM

Telediagnóstico: simples e imediato >> Telediagnosis: simple and immediate

O DCM é um software destinado à gestão da relação entre entidades prescritoras de MCDT’s, entidades prestadoras e médicos especialistas DCM is a software designed to manage the relationship between the entities that request CDTT´s , providers and medical specialists

Criado em 2007, o DCM nasce da experiência acumulada ao longo de mais de 10 anos na área da telerradiologia e ao longo de 6 anos na área RIS da First e com integração de PACS de parceiros. Consciente da digitalização crescente dos serviços de radiologia nas instituições de saúde, a First apercebeu-se da necessidade de estender este processo também aos prestadores de telerradiologia. O DCM é «pioneiro na telerradiologia integrada com troca de informação de forma directa entre entidades requisitantes, entidades prestadoras de serviços de telerradiologia e médicos radiologistas e neurorradiologistas com controlo do nível de serviço, escalas de serviço e notificações por SMS», explica Ricardo Vasconcelos, Gestor de Produto DCM. Ao longo dos anos, o software tem vindo a evoluir, por forma a responder às necessidades dos seus utilizadores, assegurando uma clara liderança no mercado da telerradiologia integrada. Os números provam isso mesmo: no final de 2011, tinham sido transaccionados através do DCM mais de 30 mil exames por mês. Das suas características, destaque para a simplificação do workflow para ser-

10

viços de telerradiologia e gestão de radiologia off-site e para a capacidade de assegurar o apoio no processo de certificação da qualidade em diagnóstico.

“Os maiores players do Porto e Lisboa na área da radiologia utilizam o DCM para prestar apoio em telerradiologia a unidades de saúde de todo o País” “Both in Oporto as in Lisbon, the leading companies in the area of radiology use DCM to provide teleradiology support to health facilities throughout the country”.

O DCM permite ainda uma gestão de escalas de serviço e honorários, mobilidade para médicos e transcritores e utilização de reconhecimento de voz em

Created in 2007, DCM was born from First’s accumulated experience in more than 10 years in the field of teleradiology and over 6 years in the field of RIS and PACS. Aware of the increasing digitization of radiology services in health institutions, First realized the need to extend this process to the providers of teleradiology. DCM is “a pioneer in teleradiology with exchange of information directly between entities that request the data, providers of telemedicine services and medical radiologists and neuroradiologists. It allows the monitoring of the level of service, rostering and notifications via SMS”, explains Ricardo Vasconcelos, Product Manager at First. Throughout the years, software has been evolving in order to meet the needs of its users, ensuring a clear market leadership of integrated teleradiology. The numbers speak for themselves: at the end of 2011, more than 30 thousand exams had been processed with DCM. Among its features we can find the simplification of workflow for telemedicine services and the management of off-site radiology, as well as the ability to provide support in the diagnosis quality certification process.


Photo Francisco Borges

Ricardo Vasconcelos | Gestor de Produto Product Manager

Bons exemplos

- O distrito de Bragança usufrui de serviços de telediagnóstico de radiologia com recurso à solução DCM; - Programa de rastreio populacional da retinopatia diabética: transferência das imagens de retinografia realizadas nos centros de saúde permite a realização de diagnósticos oftalmológicos rápidos em três centros de leitura na região Norte.

Good examples

- The Bragança region has at its disposal remote diagnosis radiology services using the DCM solution; - Population screening program for diabetic retinopathy: the download of images from retinography performed in health centers enables rapid eye diagnostic exams on three centers in the north of the country.

DCM also enables rosters and fees management, allows the mobility of doctors and transcribers and enables the use of voice recognition technology wherever the doctor may be. But its added value goes even further: the quickness in the availability of data and test results, the integration with the hospital’s information systems, the integration with image files or the capacity to manage different SLA’s per institution. First’s software is focused in two main areas: remote diagnostics and service outsourcing. In terms of remote diagnostics, DCM is designed for medical groups that carry reports of examinations performed at other sites, both internal and external. Regarding outsourcing, DCM is used when the institution performs CDTT’s for other medical groups or hospitals and wants to make the results available rapidly in electronic format. In either case, the DCM is the tool of choice whenever it is necessary to ensure the mobility of doctors or transcribers. In addition to radiology, the DCM can be used in any CDTT area that needs results very fast or by any service that resorts to outsourcing.

qualquer local onde o médico se encontre. Mas as suas mais-valias vão ainda mais longe, com a rapidez na disponibilização dos dados e resultados dos exames, a integração com sistemas de informação hospitalares ou de especialidade, a integração com arquivos de imagem ou a gestão de diferentes SLA’s por instituição. O software da First apresenta-se ao mercado sob duas vertentes distintas: telediagnóstico e outsourcing do serviço. Na vertente de telediagnóstico, o DCM está vocacionado para grupos médicos que efectuam relatórios de exames realizados em outros locais, tanto internos como externos. Na vertente de outsourcing, o DCM é utilizado quando a instituição realiza MCDT’s para outros grupos médicos ou hospitais e pretende disponibilizar os resultados de forma electrónica com grande rapidez. Num e noutro caso, o DCM é a ferramenta de eleição sempre que é necessário dar mobilidade aos médicos ou transcritores. Para além da radiologia, o DCM pode ser utilizado em qualquer área de MCDT que pretenda resultados de forma imediata ou por qualquer serviço que recorra a trabalho externo.

11


Soluções

HDI

Solutions

HDI: integração aplicacional mais fácil >> HDI: easiest application integration

A interoperabilidade entre os diferentes sistemas das unidades de saúde é uma mais-valia inquestionável. A First desenvolveu uma oferta pensada para responder eficazmente a este tipo de necessidades The interoperability between different systems of health units is an undeniable asset. First has developed an offering designed to respond effectively to such needs

Nos dias que correm é cada vez mais fácil encontrar instituições do sector da Saúde que optaram por investir em plataformas de integração. Esta realidade espelha bem a importância que a temática ganhou no sector e a consciencialização que existe para as mais-valias da interoperabilidade. Na verdade, é indiscutível que a integração promove a optimização de circuitos nos sistemas de informação e, consequentemente, nos processos de cada instituição. É com esta realidade em pano de fundo que surge o HealthCare Data Integration (HDI), uma plataforma First destinada à integração de sistemas e que suporta standards utilizados no sector da Saúde como o HL7 e DICOM. Embutidos no HDI estão ainda «processos de integração proprietários comuns do mercado da saúde português», com destaque para «os sistemas da ACSS e principais fornecedores», refere Pedro Quintas, gestor de produto. Mas uma das grandes vantagens da

12

solução da First reside no facto de ter nascido na área da Saúde, «logo como plataforma integradora pensada para

“Os projectos ligados à integração de sistemas tornar-se-iam muito mais simples e fáceis de gerir com a utilização de uma plataforma como o HDI” “The projects associated with systems integration would become much simpler and easier to manage with the use of a platform such as HDI” dar resposta às necessidades específicas deste sector». Na verdade, ao longo dos últimos anos, a equipa da First

Nowadays, it is increasingly easy to find health sector institutions that have made the choice to invest in integration platforms. This reality reflects the importance that the issue has gained in the sector and the awareness that exists regarding the gains of interoperability. In fact, it is indisputable that this sort of integration promotes circuit optimization in information systems and, consequently, in the processes of each institution. It is in this scenario that First’s HealthCare Data Integration (HDI) presents itself as a platform designed for systems integration. It supports standards used in the health sector such as HL7 or DICOM. HDI has built-in “proprietary integration processes common in the Portuguese health sector”, with emphasis on “the ACSS systems and key suppliers”, said Pedro Quintas, product manager. But one of the major advantages of First’s solution has to do with the fact that it was born in the Health area, “therefor,


Photo Francisco Borges

Bons exemplos

O HDI já foi implementado em mais de 20 unidades de saúde a nível nacional, entre as quais: - Todas as Administrações Regionais de Saúde - Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro - ULS de Matosinhos - Centro Hospitalar de São João - Instituto Português de Oncologia do Porto - Centro Hospitalar de Lisboa Norte - Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental

Good examples

The HDI solution has been implemented in over 20 healthcare facilities national wide, including: - All Regional Health Administrations - Trás-os-Montes and Alto Douro Hospital Centre - Matosinhos ULS - São João Hospital Center - Portuguese Institute of Oncology in Oporto - Lisboa Norte Hospital Centre - Lisboa Ocidental Hospital Centre

Pedro Quintas | Gestor de Produto Product Manager

as an integrative platform designed to meet the specific needs of this sector”. In fact, over the past years, First’s team has developed hundreds of integrations at different institutions in the sector, involving different types of systems. First’s know-how was joined by the feedback of the Health sector professionals. Ultimately, the HDI appears on the market as a platform to ensure easy maintenance, given that it centrally monitors the processes of integration in a single console. It also provides the ability to set alarm processes and mechanisms of priorities management between processes of integration. But HDI isn’t a solution built for the Portuguese market. It has already traveled across borders, result of an internationalization process undertaken by First. One step that has brought new benefits since “the portfolio of integration processes is naturally increasing, covering international solutions in healthcare”.

tem vindo a desenvolver centenas de integrações em diferentes instituições do sector, envolvendo diferentes tipos de sistemas. A este know-how juntou-se um outro igualmente importante: os outputs dos profissionais que actuam nesta área. Feitas as contas, o HDI surge no mercado como uma plataforma capaz de assegurar uma manutenção simples, dado que monitoriza centralmente os processos de integração, numa consola única, e com possibilidade de definir processos de alarmística e mecanismos de gestão de prioridades entre processos de integração. Mas o HDI não se fica por terras lusas, tendo já viajado além-fronteiras, num processo de internacionalização levado a cabo pela First. Um passo que trouxe novas vantagens já que «a carteira de processos de integração está naturalmente a aumentar, contemplando soluções internacionais na área da Saúde».

13


Soluções

ePM

Solutions

Saúde com um nível superior de eficiência >> Healthcare with higher efficiency

A plataforma ePM Clinics da First sustenta um novo método de trabalho no sector da saúde centrado no paciente e na gestão clínico-administrativa First’s ePM Clinics platform supports a new way of working in healthcare, patient-centered and focused on administrative and clinic management

Numa altura em que a prática médica é, cada vez mais, indissociável das novas tecnologias e os profissionais já se habituaram a trabalhar em rede, a First procura marcar a diferença no sector disponibilizando tecnologia e inovação que corresponda às expectativas de entidades públicas e privadas. “Acreditamos que os sistemas clínicos devem adaptar-se ao trabalho do médico, não sendo um estorvo na relação médico-doente, e é por isso que os nossos sistemas são concebidos com a colaboração destes profissionais”, esclarece Rui Salgado, Gestor de Produto. Quando em Fevereiro de 2012 a First iniciou a comercialização do ePM Clinics estava dado mais um passo para revolucionar a prática clínica incorporando numa mesma plataforma todos os módulos que lhe são essenciais e permitindo a cada prestador parametrizá-la à sua actividade e aos diferentes perfis de profissionais que integra. Rui Salgado explicou que o sistema é modular podendo o médico iniciar com um sistema de prescrição e ir incluindo a facturação, registo clínico, agendas, ou seja, é o próprio médico ou instituição

14

que vai definindo o grau de informatização da sua actividade. A plataforma está a ter uma boa receptividade em solo português o que levou a First a avançar para os mercados internacionais. “Estamos a trabalhar para a internacionalização do produto, que prima por ser multilingue e extremamente adaptável às realidades locais», avançou o responsável. Tecnicamente esta plataforma não requer qualquer processo de instalação física, distinguindo-se por ser web based e acessível a partir de qualquer browser em ambiente Windows, Mac ou Linux. A segurança e redundância de base de dados em datacenter profissional também foram pensadas ao detalhe, ou não se tratasse de uma aplicação que gere dados de saúde. Esta plataforma integrada inclui módulos de Gestão de Utentes, Consulta, de Prescrição e recentemente foi complementada com um novo módulo de facturação (ePM Billing). Os vários módulos podem funcionar de forma independente ou integrados no ePM Clinics. No módulo de Gestão de Utentes, o perfil administrativo possui todas as ferra-

At a time when medical practice is increasingly inseparable from new technologies and professionals have become more used to working in a network, First is looking to make a difference in the industry by providing technology and innovation that meets the expectations of public and private entities. “We believe the clinical systems must adapt to the doctor’s job, and they should not be a burden on the doctorpatient relationship. That is why our systems are designed with the help of these professionals,” says Rui Salgado, Product Manager. When in February 2012 First started marketing the ePM Clinics, one more step was taken to revolutionize clinical practice, by incorporating in the same platform all modules that are essential to each provider and allowing the platform’s parameterization in order to serve the company’s activity and the different profiles of its professionals. Rui Salgado explained that the solution is modular and that it can be used at a first stage solely with a prescription system. After that, the doctor can include modules for billing, clinical records, di-


Photo Francisco Borges

Rui Salgado | Gestor de Produto Product Manager

mentas necessárias para a interacção directa com o utente e para o trabalho de BackOffice. Uma das mais-valias do sistema é a interacção dos dados registados pelo administrativo com os restantes perfis utilizadores, nomeadamente médicos, enfermeiros e gestores, reduzindo a duplicação da informação. Quanto ao módulo de consulta, este é restrito ao perfil médico e pode ser facilmente personalizado e configurado a cada especialidade clínica. O módulo do ePM Clinics com maior visibilidade para o utente é o ePM Rx. É neste módulo que se processam todos os actos de prescrição: medicação, exames, cuidados e dietas. Clinicamente, o sistema interage com o perfil do enfermeiro e farmacêutico (quando existirem) permitindo avaliar o status da prescrição. Em ambiente hospitalar, pode ser integrado com outros sistemas de informação. “Criámos uma solução state-of-the-art do ponto de vista tecnológico e francamente diferenciadora pois, para além de incorporar todos os requisitos definidos pelo Ministério da Saúde, foi concebida numa perspectiva pura do utilizador médico que quer, no

aries, etc. It is the doctor or institution that defines the degree of computerization of its activities and tasks. The platform is having a good acceptance in Portugal, which led First to move to international markets. “We are working towards the internationaliza-

“A plataforma está a ter uma boa receptividade em solo português o que levou a First a avançar para os mercados internacionais.” “The platform is having a good acceptance in Portugal, which led First to move to international markets.”

tion of the product. It is multilingual and extremely adaptable to local realities of other countries”, said Rui Salgado. Technically, this platform requires no physical installation process, distinguishing itself by being web based and accessible from any browser on Windows, Mac or Linux systems. The safety

and redundancy of the database in the professional data center was also thought to detail, since this is an application that manages health data. This integrated platform includes modules for the Patient Management, Consultation, Prescription and has recently been complemented with a new module ePM Billing (invoicing). The several modules can operate independently or integrated with ePM Clinics. In the Patient Management module, the administrative profile has all the necessary tools for direct interaction with the patient and for all the back office tasks. One of the capital gains with the system is the interaction of data recorded by administrative users with other profiles, namely doctors, nurses and managers, therefore reducing the duplication of information. The query module is restricted to medical profile and can be easily customized and configured for each clinical specialty. The ePM Clinics module with greater visibility to the user is the ePM Rx. It is here that all acts of prescription take place: medication, exams, care and di-

15


Photo Dreamstime

acto da prescrição, um conjunto de auxiliares que o ajudem na decisão”, acrescentou Rui Salgado. O ePM Rx pode funcionar de forma independente do ePM Clinics. O software encontra-se disponível em várias versões, com a particularidade de permitir a sua evolução para uma solução completa de gestão clínica e administrativa. Para os médicos individuais, com pouco volume de prescrição, a First sugere o ePM Rx Light gratuito, mas sem suporte incluído. A versão Light tem suporte opcional com um custo reduzido. Nesta opção, o cliente tem acesso a uma linha de helpdesk para esclarecimentos de dúvidas ou resolução de problemas relacionados com a utilização da solução. Na versão ePM Rx Advanced estão disponíveis mais funcionalidades, como o registo de dados biométricos, alergias e

16

antecedentes clínicos, o qual funciona como alerta no processo de prescrição, um sistema de protocolos e um perfil para administrativos, que permite registar previamente os dados dos doentes, interagindo com o perfil do médico. Para as entidades colectivas, a First parametrizou o acesso ao ePM Rx Advanced segundo uma tabela de valores de subscrição em função do número de utilizadores e da frequência de utilização. Na versão ePM Rx Plus são contemplados os protocolos clínicos e a requisição de MCDTs para convencionados e privados. Para já, a First diz-se preparada para evoluir a suite ePM Clinics, integrando-lhe novos módulos. O mais recente reforço desenvolvido chama-se ePM Billing e foi concebido especificamente para consultórios e clínicas médicas. Este módulo permite gerir facturação

ets. Clinically, the system interacts with the profile of nurses and pharmacists (if needed) allowing to evaluate the status of the prescription. In the hospital environment, it can be integrated with other information systems. “We developed a state-of-the-art technological solution. It is frankly differentiating because, in addition to incorporating all the requirements set by the Ministry of Health, it was designed in a pure user perspective who wants, at the time of prescription, a set of helpers that assist him in the decisionmaking process”, added Rui Salgado. The ePM Rx can operate independently of the ePM Clinics. The software is available in several versions, with the particularity that it enables the evolution to a complete clinical and administrative management solution. For individual


As diferenças da solução First Hightlight client - construída de raiz com a concepção de que a saúde é única e centrada no doente, recorrendo este aos serviços SNS ou privados. - multi-instituição que pode funcionar quer num gabinete médico, quer num grupo de saúde ou mesmo numa região ou país, independentemente de serem cuidados primários ou hospitalares. - totalmente web 2.0 com custos reduzidos de hardware, licenças, parametrização, instalação. - construída modularmente pode gerir completamente uma instituição mas também integrar-se e complementar outras soluções já existentes nas instituições. - centrada no utente mas mostrando a cada perfil profissional a sua visão na forma de trabalhar. - vê o gestor como um dos profissionais deste ecossistema disponibilizando ferramentas que em tempo real ajudam à decisão.

doctors, First suggests ePM Rx Light. A free of charge solution, but with no support included. The optional support in the Light version can be purchased at a reduced price. In this option, the client has access to online helpdesk for questions clarification or for solving problems related to the use of the solution. In the ePM Rx Advanced version there are more features available, such as registration of biometric data, allergies and medical history - which functions as a warning in the prescribing process - a system of protocols and a profile for administrative personnel, which allows the recording of patient data in advance, by interacting with the doctor’s profile. For corporate entities, First customized access to ePM Rx Advanced using a table for subscription that takes into account the number of users and frequency of use. The ePM Rx Plus version includes clinical protocols and Complementary Diagnostic Tests and Therapy (CDTTs) requests, both for entities with agreements and private entities. For now, First is prepared to evolve its ePM Clinics suite, by integrating new modules. The latest enhancement is called ePM Billing and it was specifically designed for medical offices and clinics. This module allows billing and fees management. It is extremely useful for the clinic managers. In the patient billing module, the values of the different tasks can be pre-configured to optimize the procedures, reduce time and expedite the service user. The administrative personnel have access to all necessary functionalities, such as invoices,

First’s solution differentiating elements - built from scratch with the idea that health is unique and patient-centered, whether the patient is using the NHS or private health care. - multi-institution that can operate either in a doctor’s office or in a health care group or even in a region or country, being focused in primary care or hospital care. - conceived entirely for web 2.0 with reduced hardware, licensing, parameterization and installation costs. - module-based designed so that it can manage an entire institution but it is also able to integrate and complement other existing solutions. - user-centered but able to show every professional’s profile his vision of the way he works. - considers the manager as a professional of this ecosystem, providing tools that help real-time decisions.

duplicates, credit notes and receipts. After registration of consumption and tasks from other professionals - such as doctors and nurses - the information is immediately available for billing. Among the changes in its portfolio, First also highlights the Health Care Anywhere (HCA), a service that allows users to access relevant data to their clinical process wherever this data might

“Os vários módulos podem funcionar de forma independente ou integrados no ePM Clinics” “The several modules can operate independently or integrated with ePM Clinics.”

be stored using a PC, tablet or mobile phone. “We believe that there is a need to give more empowerment to the patient, so that he is always in possession of his clinical information, regardless of where it lies”, said Rui Salgado. Carlos is looking forward to integrating this service with the Platform for Health Data (PHD) of the Portuguese Ministry of Health, and assures that First’s solutions are easily integrated with PHD via web services. In this sense, the application now includes the Portuguese catalog of Allergies and Adverse Reactions defined by the PHD and is the only system to include online reporting of ADRs (Adverse Drug Reactions).

e honorários sendo esta funcionalidade extremamente útil para os gestores da clínica. No módulo de facturação ao utente, os valores dos actos praticados podem ser previamente configurados de forma a sistematizar, reduzir e tornar mais rápido o atendimento ao utente. O administrativo tem acesso a todas as funcionalidades necessárias, como por exemplo, facturas, segundas vias, notas de crédito e recibos. Após o registo de consumos e actos praticados por outros profissionais, como médicos e enfermeiros, a informação fica imediatamente disponível para facturação. Entre as evoluções no seu portfolio, a First destaca também o Health Care Anywhere (HCA), um serviço que permite ao utente ter acesso aos dados relevantes do seu processo clínico onde quer que esses dados estejam através de um PC, tablet ou telemóvel. “Consideramos que há a necessidade de dar mais empowerment ao utente, para que este esteja sempre na posse da sua informação clínica, independentemente do local em que se encontre” avançou Rui Salgado. Este responsável diz-se expectante quanto à integração deste serviço com a Plataforma de Dados de Saúde (PDS) do Ministério da Saúde Português, garantindo que as soluções da First são facilmente integráveis com esta plataforma via webservices. Nesse sentido, a aplicação contempla já o Catálogo Português de Alergias e Reações Adversas definido pela PDS e é o único sistema a incluir a notificação on-line das RAM (Reacções Adversas Medicamentosas).

17


Clientes Portugal

Portoclínica

Portuguese Clients

Pequena Biografia Criada em 2006, a Portoclínica dedica-se à prestação de cuidados médicos em várias áreas, com especial destaque para a Ginecologia/Obstetrícia, Cirurgia Vascular, Dermatologia e Imagiologia. Para além destas especialidades conta ainda com médicos especialistas para as áreas de Pediatria, Cardiologia Pediátrica, Gastrenterologia, Endocrinologia, Medicina Geral e Familiar, Cirurgia Geral, Imuno-Alergologia e Anestesiologia. Nas áreas não médicas estão ainda disponíveis consultas de Psicologia e Nutrição. A clínica conta actualmente com cerca de 14 mil doentes inscritos com um número médio de 200 consultas semanais.

Rua Júlio Dinis, nº 826, 4050-322 Porto T: 22 508 85 50 info@portoclinica.com www.portoclinica.com Responsável Person in charge Pedro Xavier Sócio Gerente/ Médico especialista em Ginecologia e Obstetrícia Managing Partner/ Specialist in Obstetrics and Genecology

Short Biography Founded in 2006, Portoclínica is devoted to providing medical care in several areas, with special emphasis on the Genecology / Obstetrics, Vascular Surgery, Dermatology and Radiology. In addition to these specialties, Portoclínica has also specialists in the areas of Paediatrics, Paediatric Cardiology, Gastroenterology, Endocrinology, General and Family Medicine, General Surgery, Immuno-Allergology and Anaesthesiology. In the non-medical areas, Portoclínica also gives consultations of Psychology and Nutrition. The clinic has currently around 14,000 patients enrolled with an average of 200 consultations per week.

Antes

Before

Depois

After

A vontade de mudar/inovar levou a Portoclínica a adoptar a solução para prescrição médica electrónica ePM Rx da First. Em relação ao cenário aplicacional existente antes deste passo, a Portoclínica não sentiu necessidade de efectuar nenhuma parametrização especial ou complexa, uma vez que a solução ePM Rx se destacou pela «fácil integração na dinâmica da clínica e rapidamente a sua utilização foi absorvida na prática clínica dos profissionais». Uma vez operacional, o ePM Rx proporcionou à Portoclínica e aos seus profissionais uma «maior facilidade na prescrição e sobretudo uma maior integração nas normas legais de prescrição electrónica». A comodidade e eficiência na prescrição são por isso as vantagens destacadas pelo corpo clínico da Portoclínica. Rendidos às funcionalidades da aplicação, os profissionais de saúde aumentaram também o seu nível de exigência clínico e administrativo, criando a necessidade de complementar a componente tecnológica da clínica com uma aplicação informática integrada. Nesse sentido, a Portoclínica avançou com a implementação do ePM Clinics, a plataforma da First para gestão clínica e administrativa, que para além do módulo ePM Rx integra ainda a componente de gestão de utentes, de consulta e de facturação.

18

The will to change/innovate led Portoclínica to adopt First’s ePM Rx solution for electronic prescription. Regarding the application scenario that existed before this step, Portoclínica felt no need for any special or complex parameterization, since the ePM Rx solution stood out due to an «easy integration in the dynamics of the clinic and its use was rapidly absorbed in the professionals’ clinical practice.»

Once fully operational, the ePM Rx solution has provided Portoclínica and its professionals an «easier prescription and particularly a greater integration with the legal standards of electronic prescribing.» The convenience and efficiency in prescription are the advantages highlighted by the clinical staff of Portoclínica. Totally convinced by the functionalities of the application, the health professionals have also increased their level of clinical and administrative demands, creating the need to complement the technological component of the clinic with an integrated computerized system. Therefore, Portoclínica started to implement ePM Clinics, First’s platform for clinical and administrative management which also includes a management of users, a billing and a consultation component, besides the EPM Rx module.


Go Clinic

Clientes Portugal Portuguese Clients

Edifício Atrium Saldanha Praça Duque de Saldanha nº 1, 8º D 1050-094 Lisboa T: 21 843 59 20 geral@goclinic.com.pt www.goclinic.com.pt Responsável Person in charge Maria João Amaral Administradora Managing director

Pequena Biografia A GO Clinic nasceu da vontade de três Ginecologistas – Dr. França Martins, Dr. Alberto Relvas e Dr. Rui Ribeiro – unirem os seus esforços numa estratégia inovadora que centrasse as atenções nos cuidados de saúde dedicados à mulher, mas que a médio prazo evoluísse no sentido de oferecer serviços de saúde a toda a família. A clínica conta com 10 gabinetes de consulta e/ ou exames e realiza uma média de 1.200 consultas por mês e mais de 1.300 ecografias, para além de inúmeros exames e tratamentos, distribuídos pelas cerca de 20 especialidades. Short Biography GO Clinic was born from the will of three Gynecologists – Dr. França Martins, Dr. Alberto Relvas and Dr. Rui Ribeiro – who have joined their efforts towards an innovative strategy that could put health care devoted to women in the spotlight, but that could on the medium term evolve to provide health services to the whole family. The clinic has 10 offices for consultation and / or examinations and performs an average of 1,200 consultations per month and more than 1,300 ultrasound scans, in addition to numerous tests and treatments, spread over around 20 specialties.

Antes

Before

Depois

After

A gestão global do percurso do cliente, desde a marcação do seu acto médico, até à facturação do mesmo sempre foi uma prioridade na GO Clinic, no entanto a aplicação adoptada no início da actividade não acompanhou o crescimento da clínica, que deixou de ter respostas credíveis ao nível do processo administrativo dos fluxos de clientes. Instalado este cenário, foi procurada uma solução alternativa e o ePM Clinics da First Solutions destacou-se. “Era importante contar com o registo e gestão de todo o processo clínico de cada paciente”. Um mês depois de entrar em produção, o ePM Clinics não terá ainda potenciado todos os benefícios que são expectáveis alcançar. No entanto, a GO Clinic assinala já alguns aspectos positivos. A simplicidade da plataforma e o facto de ser bastante intuitiva foram características imediatamente reconhecidas pela equipa da GO Clinic, que confirma a adesão do corpo clínico e das colaboradoras assistentes. Do ponto de vista de gestão, a geração de ferramentas de apoio à decisão é francamente um dos pontos destacados por esta unidade de saúde. A administração assinala também a importância do apoio “constante e sistemático” por parte da equipa da First e que consideram ser “um dos pontos fortes do processo de acompanhamento e manutenção de uma solução tecnológica”.

The overall management of the customer course, from the scheduling of his medical procedure to its billing, has always been a priority to GO Clinic. However, the application adopted at the beginning of the activity did not follow the growth of the clinic, and so it stopped giving credible answers in terms of the administrative process of customers flows. Given this scenario, an alternative solution was sought and ePM Clinics from First Solutions stood out. “It was important to have the registration and management of the entire medical file of each patient.” A month after going into production, the ePM Clinics solution has yet not showed all the benefits that can be achieved. However, GO Clinic points out some positive aspects. The simplicity of the platform and the fact that it is fairly intuitive were immediately recognized by the team of GO Clinic as strong features, which confirms the approval of the medical body and the assistant collaborators. From the management point of view, the creation of decision support tools is undoubtedly one of the points highlighted by this health unit. The administration also notes the importance of “consistent and systematic” support given by First’s team and which they consider to be “one of the strongest points of the monitoring and maintenance process of a technological solution.”

19


Clientes Portugal

Centro Hospitalar Lisboa Norte

Portuguese Clients

Múltiplos sistemas com uma única porta de entrada >> Multiple systems with a single point of entry

Com o sistema de Single Sign On (SSO) da First, o Centro Hospitalar de Lisboa Norte (CHLN) centralizou numa única plataforma aplicacional a gestão de contas de utilizadores e respectivos perfis With First’s Single Sign On (SSO) system, the Lisboa Norte Hospital Centre (North of Lisbon - CHLN) centralized user accounts management and their profiles in a single application

De alguns anos a esta parte, têm sido conduzidas estratégias de modernização tecnológica em todo o sector hospitalar. Estas iniciativas nem sempre primam pela uniformidade e interoperabilidade, o que tem gerado ambientes de TI marcados pela diversidade aplicacional que preocupam o mais astuto dos gestores. A tarefa de gerir as contas e perfis de utilizadores em cada um dos softwares existentes tornou-se um desafio complexo e consumidor de tempo e de recursos, que em unidades hospitalares de referência, como o CHLN pode pôr em causa os timings e a qualidade da prestação de cuidados de saúde. «Num ecossistema tecnológico como o do CHLN, com dezenas de aplicações e mais de seis mil utilizadores com diferentes perfis e funções, a gestão de identidades e acessos acaba por se tornar num processo bastante complexo e consumidor de tempo e recursos, quer para os profissionais de saúde, quer para a equipa do Serviço de Sistemas de informação», confirma Paulo Derriça, Director do Serviço de Sistemas de Informação do CHLN. Com este cenário como pano de fundo, esta unidade de saúde lançou à First Solutions o desafio de implementação de um sistema de Single-Sign-On para gestão de identidades. Os objectivos que guiaram ao projecto foram dois: permitir que os utilizadores conseguissem aceder às suas aplicações tendo apenas que introduzir as suas credenciais uma vez, no início da

20

sessão de trabalho; centralizar numa única aplicação a gestão de contas de utilizadores e dos respectivos perfis. De acordo com Paulo Derriça, a grande vantagem deste projecto é permitir que os profissionais de saúde, depois de iniciarem sessão no domínio (Active Directory), tenham acesso a todos os sistemas que usam no seu dia-a-dia de forma transparente, sem necessitarem de inserir as suas credenciais cada vez que acedem a diferentes aplicações. Outras das vantagens assinaladas é o aumento do nível de segurança, uma vez que o SSO torna possível implementar mais e melhores políticas de segurança e a centralização do controlo de acessos e perfis. «Adoptamos esta solução porque pretendíamos, por um lado melhorar o acesso dos profissionais de saúde às diferentes aplicações, e por outro, agilizar o processo de gestão de utilizadores e sua administração, feita pelo Serviço de Sistemas de Informação», justifica este responsável. A First Solutions correspondeu ao que lhe foi exigido e a sua solução de SSO foi implementada no CHLN. O projecto demorou entre cinco a seis meses, e foi compreendido pelas fases de análise, instalação da infra-estrutura, desenvolvimento dos mecanismos de interoperabilidade, testes, formação e arranque. De acordo com Paulo Derriça, a morosidade na última etapa do projecto ficou a dever-se ao facto de envolver a definição dos protocolos e metodologias a adoptar para se conseguir implemen-

In recent years, strategies for technological modernization have been conducted all over the hospital sector. These initiatives are not always conspicuous by their uniformity, which has created IT environments marked by an applicational diversity level that scares even the most astute of managers. The task of managing user accounts in each of the existing applications has become a complex, time and resource consuming challenge. In hospitals of reference, such as CHLN, this may endanger timings and quality of care services. “In a technology ecosystem as the one in CHLN, with dozens of applications and thousands of users with different profiles and roles, identity management and access eventually becomes a very complex and time consuming process, both for health professionals, and for the team that deals with Information Systems”, says Paulo Derriça, Head of the Information Systems department at CHLN. With this scenario in the background, this health unit presented First Solutions the challenge of implementing a Single-SignOn system for identity management. Two objectives drove this project: to allow users to access their applications just by entering their credentials once, at the beginning of the work session; and the implementation of a single application to centralize user accounts and profiles management. According to Paulo Derriça, the major advantage of this project is that after a single log in in the domain (Windows login), it enables health professionals to


Centro Hospitalar Lisboa Norte

O Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), integra dois importantes hospitais e estabelecimento universitário de referência do Serviço Nacional de Saúde português, o Hospital de Santa Maria e o Hospital de Pulido Valente e Faculdade de Medicina de Lisboa. Na sua Missão estão consagradas importantes funções integradas de prestação de cuidados de saúde, de formação pré, pós-graduada e continuada e de inovação e investigação. A par do apoio que presta às populações da sua zona de influência directa, o CHLN garante referenciação diferenciada em múltiplas áreas clínicas, no âmbito regional e nacional e dos países de expressão portuguesa.

have seamless access to all systems that they use in their day-to-day without having to enter their credentials each time they access the system. One further advantage is the marked increase in the level of security, since the SSO makes it possible to implement more and better security policies and the centralization of access control. “We have adopted this solution because we wanted to improve the access of health professionals to different applications. On the other hand, we needed to streamline the process of management and administration for the Information Systems department», states Paulo Derriça. First Solutions responded to what was required and the SSO solution was implemented in CHLN. The project, which involved analysis, installation of the infrastructure, development of the interoperability mechanisms, all the testing, training and the actual start up point, took five to six months. The process that took longer was the development of interoperability mechanisms. According to Paulo Derriça, the delays in the final stage of the project were caused by the definition of protocols and methodologies to be adopted, in order to implement the SSO mechanisms. “I would say that this is, perhaps, the greatest challenge of such projects, on a technical level and in terms of project management”, acknowledged the Head of CHLN Information Systems. The solution provided by First Solutions is based on two essential components

Lisboa Norte Hospital Centre

The Lisboa Norte Hospital Centre (CHLN - Centro Hospitalar Lisboa Norte), integrates two important hospitals and universities of the Portuguese National Health Service: the Santa Maria Hospital and Pulido Valente Hospital. Its mission involves very important and integrated health care tasks, pre-training and postgraduate services and a continuous work in research and innovation. Alongside the support provided to people in its area of direct influence, the CHLN ensures distinguished benchmarking in multiple clinical areas, both at a regional and national level and with Portuguese speaking countries.

to ensure interoperability with the existing applications on the costumer’s infrastructure: First’s HDI integration engine and an Enterprise Service Bus developed in Java, which is based on open source technologies and market standards. About the “standard” architecture, Helder Martins, Head of Development at First, explained that the foundation of the system is based on Microsoft Active Directory as a domain controller. Once authenticated, users are led to the institution intranet (usually Microsoft Sharepoint or Oracle Portal), from which they can seamlessly access their applications without the need for a new login. “The SSO solution, provided by First Solutions, adapts easily to the so called typical ecosystems that exist in the health care area, usually places with a large number of applications developed in different technologies,” says Helder Martins. According to him, this ability to customize the solution and tailor it to each client is not common. It results from the experience of First’s several projects in the health care area.” For all these reasons, all CHLN services ultimately benefit from the advantages provided by the SSO solution. The access permissions for each user can be managed from a single management tool, and users can, through one simple interface, access multiple applications. The result is obvious: higher user satisfaction and more efficiency in the workflow and work processes.

Paulo Derriça Director do Serviço de Sistemas de Informação Head of the Information Systems department

tar os mecanismos de SSO. «Diria que é talvez o maior desafio de um projecto deste tipo, quer a nível técnico, quer a nível de gestão de projecto», assume o Director do Serviço de Sistemas de Informação do CHLN. A solução disponibilizada pela First Solutions assenta em duas componentes essenciais para garantir a interoperabilidade com as aplicações existentes na infra-estrutura dos clientes, nomeadamente no motor de integração HDI da First e num Enterprise Service Bus desenvolvido em Java e baseado em tecnologias open source e standards de mercado. Se tivesse que caracterizar a arquitectura “tipo”, Helder Martins, Director de Desenvolvimento da First, admite que a base do sistema assenta no Microsoft Active Directory como domain controller, em que os utilizadores, uma vez autenticados, são direccionados para a intranet da instituição (normalmente Microsoft Sharepoint ou Oracle Portal) a partir da qual podem aceder de forma transparente às aplicações a que têm acesso sem ser necessário efectuar novo login. “A solução de SSO disponibilizada pela First Solutions adapta-se facilmente a ecossistemas típicos na área da saúde, ou seja, com um grande número de aplicações, desenvolvidas em diferentes tecnologias”, assegura Helder Martins. De acordo com o responsável, esta capacidade de customizar a solução à medida de cada cliente não é comum e resulta da experiência da First em projectos na área da saúde”.

21


Clientes Portugal

Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro

Portuguese Clients

Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro uniformiza tecnologia e processos >> Trás-os-Montes e Alto Douro Hospital Center standardizes technology and processes

O Projecto SiiMA sustenta um ambiente de dados unificado que garante a comunicação sem falhas entre sistemas The SiiMA project maintains a unified data environment that ensures seamless communication between systems

No Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), como em outras instituições de saúde, os Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) ocupam um papel determinante no ciclo de diagnóstico/ terapêutica. No entanto, estes recursos possuem um conjunto complexo de processos associados e encerram um peso financeiro significativo no orçamento das instituições. Neste sentido, é normal que as organizações de saúde procurem melhorar a sua performance nesta área, não só aumentando a taxa de utilização dos recursos disponíveis, mas também diminuindo os tempos de espera e de ocupação dos recursos. A tecnologia, como é sabido, possui neste domínio um papel fulcral, quer na melhoria e na automatização de processos, quer na disponibilização das imagens, texto ou vídeos de uma forma ubíqua. Acresce que a comodidade para os utentes pode sair francamente beneficiada. Mas o que acontece a toda esta optimização quando se juntam numa mesma organização vários hospitais, várias estratégias de actuação e tecnologias? Aquando da criação do CHTMAD, por fusão do Centro Hospitalar de Vila Real/ Peso da Régua, com o Hospital Distrital de Chaves e o Hospital Distrital de Lamego, passaram a existir múltiplos Sistemas de Informação, nomeadamente sistemas de RIS e PACS. Por exemplo, a unidade de Lamego não estava informatizada. Foi tudo feito de novo. A de

22

Chaves possuía o sistema de gestão de serviços clínicos SiiMA RIS e um PACS da Agfa. As unidades de Vila Real e Peso da Régua também já possuíam SiiMA RIS e PACS Sectra. De acordo com Lucas Ribeiro, director do Serviço de Informática e Telecomunicações do CHTMAD, a consolidação de todos os sistemas num único RIS/PACS foi, desde logo, encarada como um objectivo estratégico. “Este processo revestiu-se de grande complexidade, fundamentalmente pela importância da salvaguarda do histórico e da existência de diferentes formas de trabalho dos profissionais de saúde”, explicou o responsável.

“a consolidação de todos os sistemas num único RIS/PACS foi, desde logo, encarada como um objectivo estratégico” “the consolidation of all systems in a single RIS/PACS was, therefore, seen as a strategic objective.” Segundo ele, a existência de múltiplos Sistemas de Informação, pressupõe elevados custos de manutenção e implica dificuldades na segurança das soluções. Acresce que a interoperabilidade entre

In Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD – Trás-os-Montes and Alto Douro region Hospital Center), as in other health institutions, the Complementary Diagnostic Tests and Therapy (CDTTs) play a decisive role in the cycle of diagnosis/therapy. However, these features have a complex set of associated processes and contain a significant financial burden on the budget of the institutions. In this sense, it is only normal that the healthcare organizations seek to improve their performance in this area, not only increasing the rate of utilization of available resources, but also reducing waiting times and the use of resources. Technology, as we know, has a key role in this area, both in the improvement and automation of processes, as in the availability of images, text or videos in a ubiquitous manner. In addition, users can benefit from it. But what happens to this optimization when several hospitals join the same organization, and different implementation strategies and technologies get together? When CHTMAD was created, by merging the Hospital Center of Vila Real / Peso da Régua with the Chaves Hospital and the Lamego Hospital, a scenario with multiple information systems was revealed – among the information systems there were RIS and PACS systems. For example, the unit in Lamego was not computerized. It was all done from scratch. The one in


Lucas Ribeiro | Director do Serviço de Informática e Telecomunicações Head of the IT department

Chaves had a clinical services management solution, SiiMA RIS, and a PACS from Agfa. The units of Vila Real and Peso da Régua had already SiiMA RIS and PACS Sectra in place. According to Lucas Ribeiro, Head of the IT department at CHTMAD, the consolidation of all systems in a single RIS/PACS was, therefore, seen as a strategic objective. “This was a very complex process, mainly due to the importance of safeguarding the historic and the existence of the several forms of work of the health professionals,” explained Lucas Ribeiro. According to this ICT manager, the existence of multiple information systems implies high maintenance costs and involves difficulties in security solutions. Besides, interoperability among several Information Systems runs into difficulties not only regarding syntax and semantics, but it also limits the potential of the software, among other problems.

Considering this reality, Lucas Ribeiro says that in the process of technology standardization, priority was given to

“Com a implementação do HDI conseguimos centralizar num só sistema todas as integrações proprietárias.” “With the implementation of HDI we are able to centralize in a single system all the proprietary integrations.”

the consolidation of existing systems because of the many associated advantages. “Although the electronic requisition can be found at CHTMAD for several years, it is still uneven, as there are still

os diferentes Sistemas de Informação esbarra em dificuldades, não só de sintaxe e semântica, mas também limita as potencialidades do software, apresentando também muitos outros problemas. Nesse sentido, Lucas Ribeiro referiu que no processo de uniformização tecnológica, foi dada a prioridade à consolidação dos sistemas existentes pelas inúmeras vantagens associadas. “Embora a requisição electrónica seja uma realidade no CHTMAD há vários anos, ela é ainda díspar, existindo diferentes formas de requisição, fruto da existência dos diversos SI em produção na altura”, justificou o director do Serviço de Informática e Telecomunicações do CHTMAD. Neste momento, o responsável diz que falta terminar o último passo do projecto, que consistirá na uniformização e desmaterialização da requisição electrónica e na reengenharia de todos os processos de agendamento e requisição. “A implementação de Sistemas de Informação em saúde é tipicamente muito

23


complexa e todos os passos têm que ser dados com a máxima segurança possível”, sustentou Lucas Ribeiro. Actualmente o CHTMAD possui um único RIS/PACS que serve todas as unidades. Desta forma, a informação é disponibilizada aos médicos, independentemente do local onde esta foi produzida. Num processo desta natureza, para além da tecnologia, é importante a escolha dos parceiros. A boa relação com algumas das entidades envolvidas no processo de fusão valeu à First Solutions um lugar de destaque no projecto de consolidação e confirmou a credibilidade da sua solução SiiMA, já em uso nas unidades de Vila Real, Régua e Chaves. “A solução SiiMA foi escolhida, fundamentalmente, pela sua amplitude nas especialidades que abrange e pela maturidade da solução”, afirmou Lucas Ribeiro. O SiiMA permite gerir de forma eficiente todo o circuito operacional de um serviço clínico, adaptando-se à realidade de cada serviço e a uma multiplicidade de áreas clínicas, como as de Cardiologia, Pneumologia, Neurofisiologia, Oftalmologia, Medicina Física e de Reabilitação, Rastreios, entre outras. O SiiMA sustenta o registo técnico de cada procedimento, facilitando a reco-

24

lha de informação relacionada e necessária a cada acto, bem como a produção dos respectivos relatórios clínicos. A integração com outros sistemas de informação e aparelhos clínicos confere ao SiiMA o reconhecimento por parte de todas as instituições clínicas que pretendem implementar ambientes de plena integração clínico-administrativa. Ana Duarte Salvador, Gestora Operacional de Cliente na First, explicou que a interoperabilidade foi um dos pontos principais do projecto SiiMA no CHT-

“O SiiMA permite gerir de forma eficiente todo o circuito operacional de um serviço clínico” “SiiMA allows to efficiently managing the entire circuit of operation of a clinical service” MAD, uma vez que neste tipo de ambiente, o envio dos dados de um sistema para o outro, deverá processar-se sem a mínima falha, especialmente quando estão em causa dados clínicos em que uma simples troca de exames poderá acarretar riscos clínicos muito graves. Para garantir a comunicação entre os vários sistemas, a First socorreu-se da

different forms of requisition because of the existence of several IS in production at the time”, justified the Head of the ICT department at CHTMAD. Lucas Ribeiro states that at the moment, the project still lack its last phase, which shall consist of standardization and dematerialization of the electronic requisition and of reengineering of all scheduling and requisition processes. “The implementation of information systems in health care is typically very complex and all steps must be taken with the utmost possible security,” argued Lucas Ribeiro. Currently CHTMAD has a single RIS/ PACS serving all units. Thus, the information is made available to doctors, regardless of where the data was produced. In such process, in addition to the use of technology, it is important to choose the right partner. The good relationship with some of the entities involved in the merger, took First Solutions to the spotlight in the consolidation project and confirmed the credibility of its SiiMA solution, already in use in Vila Real, Régua and Chaves units. “The SiiMA solution was chosen fundamentally for the extent of its specialties and for its maturity,” said Lucas Ribeiro. SiiMA allows to efficiently


CHTMAD

CHTMAD

To ensure communication between several systems, First resorted to its HDI technology. “Each information system is built on a technology that sometimes doesn’t allow integration into common HL7 or DICOM standards. With the implementation of HDI (Healthcare Data Integration) we are able to centralize in a single system all the proprietary integrations, such as webservices and xml, among others”, explained Ana Duarte Salvador. With this project, CHTMAD has now access to HDI in the Developer version, which will allow CHTMAD to develop all the necessary integrations without needing to rely on third parties and therefore ensuring that the information between different systems is processed in a correctly and optimized manner. During the course of this project, CHTMAD and First also started to implement the Hepic solution, which is currently at an early stage regarding the hospital infections control area. Lucas Ribeiro admitted that nosocomial infections are “a serious problem throughout the world, to which we are not unrelated, and a tight monitoring and control of these infections may lead any health unit to obtain enormous gains.”

sua tecnologia HDI para a garantir. “Cada sistema de informação está desenvolvido sobre uma determinada tecnologia que, por vezes, não permite a integração nos standards habituais HL7 ou DICOM, e com a implementação do HDI (Healthcare Data Integrator) conseguimos centralizar num só sistema todas as integrações proprietárias, tais como, webservices, xml, entre outras”, explicou a responsável. Com este projecto, o CHTMAD passou a dispor de acesso ao HDI na versão Developer, que permitirá ao próprio CHTMAD desenvolver todas as integrações necessárias sem necessidade de recorrer a terceiros e desta forma garantir que a informação entre diferentes sistemas se faça de forma correcta e optimizada. No decurso deste projecto o CHTMAD e a First iniciaram também a implementação da solução Hepic, que está neste momento em fase de arranque para a área de controlo de infecções hospitalares. Lucas Ribeiro admitiu que as infecções nosocomiais são “um problema sério em todo o mundo, ao qual nós não somos alheios, sendo que a vigilância e o controlo apertado destas infecções podem aportar enormes mais-valias a qualquer unidade de saúde”.

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro foi criado em 2007, por fusão do Centro Hospitalar de Vila Real/Peso da Régua, E.P.E. com o Hospital Distrital de Chaves e o Hospital Distrital de Lamego. Actualmente é constituído por quatro unidades hospitalares: o Hospital de S. Pedro, em Vila Real, onde está localizada a sede social, o Hospital D. Luiz I, em Peso da Régua, o Unidade Hospitalar de Chaves, a Unidade Hospitalar de Lamego, e ainda, a Unidade de Cuidados Continuados e Convalescença de Vila Pouca de Aguiar. Integrado na ARS Norte, a área de influência directa do CHTMAD abrange cerca de 300 mil habitantes, tendo capacidade de Internamento de 697 camas.

managing the entire circuit of operation of a clinical service, adapting itself to the reality of each service and to a variety of different clinical areas such as Cardiology, Pulmonology, Neurophysiology, Ophthalmology, Physical and Rehabilitation Medicine and Screening, among others. SiiMA holds the record of each technical procedure, making it easier to collect the related and necessary information to every act, as well as to produce the due clinical reports directly associated. The integration with other information systems and clinical devices gives SiiMA the necessary recognition by all institutions wishing to implement clinical environments that fully integrate both at the clinical and administrative levels. Ana Duarte Salvador, Customer Operations Manager at First explained that interoperability was a major focus of the SiiMA project implemented in CHTMAD. In this type of environment, the unified data transmission from one system to another has to be carried out without the slightest flaw, especially when clinical data is concerned – the simple mistake of exchanging clinical examinations may result in very serious clinical risks.

The Hospital Center of Trás-os-Montes and Alto Douro was created in 2007 by merging the Hospital Center of Vila Real/Peso da Régua, E.P.E. with the Hospital of Chaves and the Hospital of Lamego. The CHTMAD comprises four hospitals – the Hospital of S. Pedro in Vila Real, which holds its head office; the D. Luiz I Hospital in Peso da Régua; the Hospital Unit of Chaves, the Hospital Unit of Lamego as well as the Unit for Continued Care and Convalescence of Vila Pouca de Aguiar. As part of the ARS Norte (the regional health association which oversees the northern part of the country), CHTMAD covers in its area of direct influence around 300,000 inhabitants, with an inpatient capacity of 697 hospital beds.

25


Clientes Portugal

Hospital Garcia de Orta

Portuguese Clients

Hospital Garcia de Orta melhora gestão com soluções First >> Garcia de Orta Hospital improves management with First’s solutions

A suite Sinaï e a plataforma ePM abriram espaço à melhoria dos processos de gestão através da disponibilidade de mais e melhor informação

The Sinaï suite and ePM platform gave way to management processes improvement through the availability of more and better information

As actuais necessidades de gestão impõem às organizações de saúde a existência de instrumentos que lhes permitam planear, avaliar e decidir em tempo útil. Neste campo é essencial a existência de soluções que permitam uma visão integrada da gestão e uma monitorização eficaz da contratualização interna e externa. A suite Sinaï (Sistema Integrado de Acesso à Informação) é uma solução orientada à gestão e disponibilização de informação para diversas entidades de saúde. Na prática, trata-se de uma ferramenta de business intelligence composta por diversos módulos que funcionam de forma integrada, permitindo aos utilizadores a definição e gestão de metas e indicadores. De acordo com Fernando Melo, Director de Sistemas de Informação do Hospital Garcia de Orta a solução Sinaï, “colmata a totalidade das necessidades de gestão, ao nível da disponibilidade de informação, integra ferramentas de monitorização da componente de MCDTs, da notificação de eventos adversos e de análise de desempenho clínico e de enfermagem». Uma das componentes do Sinaï visa o

26

agrupamento e a consolidação de informação de gestão dispersa por várias fontes de dados. Com esta ferramenta é possível disponibilizar uma camada lógica de conteúdos para o utilizador final, sobre a qual será possível publicar relatórios e gráficos on-line e manipular relatórios para efectuar uma análise multidimensional dos dados. Em última análise, o gestor tem a possibilidade de ter acesso à informação em tempo útil o que lhe permitirá decidir de forma mais informada. Associado ao projecto Sinaï, o Hospital Garcia de Orta está a conduzir também a implementação da plataforma de Meios Complementares de Diagnóstico, que inclui as soluções ePM para a prescrição e GME para o agendamento interno de exames para as diversas áreas clinicas de MCDTs, controlo da requisição de exames ao exterior e internalização no Hospital dos MCDTs prescritos pelos Centros de Saúde da sua área de referenciação, neste caso, Almada, Seixal e Sesimbra. Deste projecto faz também parte a integração da plataforma ePM com o sistema de gestão de análises clinicas na área de Patologia Clinica e disponibilização dos resultados de forma centraliza-

The current management needs of healthcare organizations require the existence of tools that enable them to plan, evaluate situations and decide with sufficient time. In this area, it is essential to have solutions that provide an integrated view of management and an effective monitoring of internal and external contractualisation. The Sinai suite (Access to Information Integrated System) is a management oriented solution that allows access to information to several health entities. In practical terms, this is a business intelligence tool composed of several modules that work seamlessly, enabling users to define and manage targets and indicators. According to Fernando Melo, Head of Information Systems at Garcia de Orta Hospital, the Sinai solution, “fills all the management needs regarding the availability of information, integrates tools for monitoring the Complementary Diagnostic Tests and Therapy (CDTT) component, responds to adverse events notification needs and clinical and nursing performance analysis.” One of the components of the Sinai


Hospital Garcia de Orta

Inaugurado em 1991, o Hospital Garcia de Orta situa-se na freguesia de Pragal, concelho de Almada, e tem por missão a prestação de cuidados de saúde diferenciados à população dos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra. Este Hospital desenvolve ainda actividades de investigação e formação, pré e pós graduada, de profissionais de saúde, em colaboração protocolada com entidades públicas e privadas.

Garcia de Orta Hospital

Opened in 1991, the Garcia de Orta Hospital is located in Pragal, in the municipality of Almada. Its mission is to provide several health care services to the population of Almada, Seixal and Sesimbra cities. This hospital is also developing activities of research and training for pre and post graduate health professionals, in collaboration with public and private entities. solution seeks grouping and consolidation of management information scattered across multiple data sources. With this tool, it is possible to provide a logical layer of content to the end user, on which one can publish online reports and charts and handle reports to perform a multidimensional analysis of data. Ultimately, the manager has the ability to timely access information. This way, he is able to make more informed decisions. Associated with the Sinai project, Garcia de Orta Hospital is also involved in the implementation of the CDTT solution, which includes implementation of ePM for examinations prescription and GME for internal scheduling for several distinct clinical areas, external tests requisition control and internal integration of CDTTs prescribed by health centers in its area - in this case, Almada, Seixal and Sesimbra. This project is also part of the ePM platform integration with the clinical analyzes management system in the area of Clinical Pathology and the availability of results in a centralized manner through this platform. “The most visible change is the re-

moval of paper prescriptions. It will also require a redesign of some processes and circuits,” explained Fernando Melo. With this solution, the hospital intends to simplify and standardize the CDTTs prescribing process internally in all clinical areas, as well as the circuit and procedures for CDTTs requisitioning outside the hospital due to lack of internal resources. With the optimization of installed capacity to perform CDTTs, through the provision of such services to health centers in its area, the institution wants to contribute to the reduction of National Health Service costs among the institutions with whom it has agreements. Fernando Melo says that the implementation is at a very early stage, but states that a prototype of this solution has already been presented to the Board of Directors. Some premises related to internal communication, changes in management, training and ongoing support have already been defined. “Fulfilling the road-map, we will have the solution’s kick-off in the middle of next June,” states the Head of Information Systems.

da através da plataforma. “A alteração mais visível passa pelo abandono das prescrições em papel e irá obrigar também a uma reformulação de alguns processos e circuitos” esclarece o responsável. Com esta solução, o Hospital conta simplificar e normalizar o processo de prescrição de MCDTs internamente em todas as áreas clinicas, assim como o circuito e procedimentos de requisição dos MCDTs ao exterior por falta de capacidade instalada do Hospital. Com a optimização da capacidade instalada para realização de MCDTs, através da prestação desses serviços aos Centros de Saúde da sua área de referenciação, a instituição conta contribuir para a redução dos custos do SNS com os convencionados. Fernando Melo afirma que a implementação encontra-se numa fase muito embrionária, mas avança que já foi apresentado ao Conselho de Administração um protótipo desta solução e definidos alguns pressupostos relacionados com a comunicação interna, a gestão da mudança, a formação e o suporte continuado. “Cumprindo o road-map estabelecido, iremos efectuar o kick-off em meados do próximo mês de Junho”, assume o Director de Sistemas de Informação.

27


Clientes Portugal

Liberty Seguros e Associação Portuguesa de Surdos

Portuguese Clients

Serviin ajuda portadores de deficiência auditiva >> Serviin helps people with hearing impairment

Lançada em 2011, a plataforma da First já conquistou um lugar de destaque no mercado, tornando-se uma preciosa ajuda para todos os que enfrentam problemas auditivos Launched in 2011, First’s platform has already won a prominent position in the market, becoming a valuable help for all those who have hearing problems

Os cidadãos portadores de deficiência auditiva têm agora uma ajuda extra para enfrentar o seu dia-a-dia. Desenvolvido e lançado em Dezembro de 2011 pela Zonadvanced (empresa do Grupo First), o Serviin é um interface de call center pensado para romper com as barreiras existentes na comunicação entre a comunidade ouvinte e a comunidade surda. Com o Serviin torna-se possível a um surdo comunicar pelo telemóvel para um ponto de destino que necessite, como seja chamar um táxi ou pedir auxílio através do 112, recorrendo a um serviço de videointérprete. Nuno Carvalho, administrador da Zonadvanced, explica que através do Serviin, «o surdo passa a estar totalmente autónomo na comunicação com as instituições que prestem serviços públicos». Dois dos clientes fundadores, e que apostaram desde logo na implementação desta plataforma foram o CHL Norte e a Liberty Seguros.

28

Para Rodrigo Esteves, director de marketing da Liberty Seguros, «esta parceria representa um passo decisivo e importante no mercado das empresas seguradoras». A disponibilização do Serviin faz da Liberty uma entidade pioneira na utilização desta nova plataforma de atendimento telefónico. Em termos tecnológicos, a interface de call center foi desenvolvida em Flex com integração de vídeo. O novo serviço deixa satisfeito o administrador da Zonadvanced até porque este é um modelo que não onera os surdos, já que o custo da chamada é de apenas um cêntimo. Para este valor, muito contribuíram também as parcerias estabelecidas com a Vodafone e a Optimus que acreditaram no potencial do Serviin. Tendo merecido já destaque em vários meios de comunicação social pelo seu pioneirismo, nomeadamente na televisão, o Serviin deverá evoluir para um atendimento multiplataforma, permitin-

Citizens with hearing impairment have now an extra help to deal with their everyday problems. Developed and launched in December 2011 by Zonadvanced (a First Group company), Serviin is a call center interface designed to break down the existing barriers in communication between the deaf community and the hearing community. With Serviin it became possible for a deaf person to communicate by mobile phone to a destination point. By using a video interpreter service they can now call a taxi or ask for help through emergency phone number. Nuno Carvalho, manager of Zonadvanced, explains that through Serviin, “a deaf person becomes fully autonomous to communicate with the institutions providing public services.” “CHL Norte” and “Liberty Seguros” were the two Portuguese founder customers that embraced immediately the implementation of this platform.


Rodrigo Esteves | Director do Marketing Head of Marketing

For Rodrigo Esteves, head of marketing at Liberty Seguros, “this partnership represents an important and crucial step in insurance companies market.” With the availability of Serviin Liberty became a pioneer in the use of this new call center platform. Technologically, the call center interface was developed in Flex, with video integration. The manager of Zonadvanced is very pleased with this new service because it’s not onerous for deaf people, since the call costs one cent only. The established partnerships with Vodafone and Optimus contributed significantly for this amount to be possible, for they believed in the potential of Serviin. With several references in the media for its pioneering work, especially on television, Serviin should evolve into a multiplatform assistance service, allowing deaf people to establish any kind of contact “from multiple devices and op-

erating systems, ‘says Nuno Carvalho. The partnership with Associação Portuguesa de Surdos (Portuguese Association for the Deaf) was essential throughout this process. They provided support in the development of the service, according with the requirements of the deaf community, and also provided an LGP interpreter. Maria Manuela, president of APS, underlines the ‘greater autonomy’ that this solution gives to people with hearing problems “by allowing them to contact several entities without having to ask for someone’s help, and depend on their schedules and availability”. APS considers important to ensure the availability of Serviin in as many entities as possible particularly in ‘public services’ as well as to promote its use among the community through a continuing disclosure by e-mail, Internet, Facebook page, and by flyers and personal communication.

do ao surdo um contacto «desde qualquer dispositivo, usando qualquer tipo de sistema operativo», refere Nuno Carvalho. Parceria igualmente indispensável em todo o processo foi a da Associação Portuguesa de Surdos (APS) que prestou apoio no desenvolvimento do serviço, de acordo com os requisitos da comunidade surda, e disponibilizou uma Interprete LGP. Maria Manuela, presidente da APS sublinha «a maior autonomia» que a solução dá à pessoa surda, «permitindo que seja ela própria a fazer o contacto com as entidades sem ter que pedir esse favor a alguém e despender dos horários e da disponibilidade dessa pessoa». A APS considera importante disponibilizar o Serviin no maior número de entidades possível «nomeadamente as de serviços públicos» e promove a sua utilização entre a comunidade através de uma divulgação continua por e-mail, Internet, página de Facebook, panfletos e pela comunicação pessoal.

29


Destaque

Highlight

Carlos Starling | Presidente da SMI Carlos Starling| SMI President

Controlo de infecções com base tecnológica mais segura >> Infection control benefits with a more secure technology

Para nós infectologistas a disponibilidade de um sistema informatizado de vigilância epidemiológica de infecções hospitalares é imprescindível

“We, infectologists, consider essential the availability of a computerized system for epidemiological surveillance of Hospital Infections” Actualmente qual o papel desempenhado pela tecnologia no contexto das Infecções Hospitalares? O Controlo de Infecções começou historicamente com os trabalhos de Semmelweis em 1847, época em que ele próprio desconhecia a existência de bactérias. Apesar das limitações da época ele conseguiu reduzir a mortalidade por febre puerperal de 15 para 1,4%, aconselhando a higienização das mãos antes da realização de procedimentos obstétricos. Este é um exemplo de que a melhoria dos processos de trabalho não depende exclusivamente da tecnologia, mas da efectiva acção das pessoas responsáveis pela assistência. Entretanto, no contexto actual dos hospitais modernos, é inegável que a tecnologia agiliza e torna os processos de trabalho mais seguros. Não se pode imaginar investigações de surtos sem suporte informático, apesar de todos os cálculos poderem ser feitos manualmente. Que ferramentas tecnológicas considera indispensáveis nos serviços de saúde, especialmente nesta área da infectologia? Considero o prontuário electrónico, um laboratório de microbiologia e métodos

30

de imagem automatizados essenciais para qualquer hospital, independentemente da especialidade. Entretanto, para nós infectologistas, a disponibilidade de um sistema informatizado de vigilância epidemiológica de infecções hospitalares é imprescindível. As ac-

“o Estado de Minas Gerais está a responder, implementando um projecto pioneiro de controlo de infecções” “the Minas Gerais state is responding to by implementing a pioneering project of infection control” ções de controlo de surtos por bactérias multirresistentes não podem ser adiadas, sob pena de não conseguirmos bloquear a ocorrência de inúmeras mortes por estes microorganismos. Desta forma, a identificação dos casos e as acções de controlo devem ser feitas o mais próximo uma da outra para que nosso trabalho seja realmente efectivo e evite a ocorrência de catástrofes.

What is the role technology plays in the context of Hospital Infections? Despite the harsh economic scenario, Historically, Infection Control began with the work of Semmelweis in 1847, when he himself was unaware of the existence of bacteria. Despite the limitations of that time he was able to reduce mortality from puerperal fever from 15 to 1.4%, urging hand hygiene before and after performing obstetrical procedures. This is an example that proves that the improvement of work processes depends not only on technology, but on the actual action of the persons responsible for medical assistance. Meanwhile, in the current context of modern hospitals, it is undeniable that technology streamlines processes and makes the work safer. One cannot imagine outbreak investigations without computer support, despite the fact that all the calculations can be done manually. What technological tools do you consider to be essential to health services, especially in the area of infectious diseases? I consider electronic medical records, a microbiology laboratory and auto-


Photo Deia Quintino

Carlos Starling | Presidente da SMI SMI President

mated imaging methods essential to any hospital, regardless of its specialty. Meanwhile, for infectious disease specialists, the availability of a computerized system for epidemiological surveillance of hospital infections is essential. Actions to control outbreaks of multidrug-resistant bacteria cannot be delayed, otherwise we would not be able to stop these microorganisms from causing numerous deaths. Thus, identification of cases and control checks should occur as close to each other as possible, so that our work is really effective and avoids possible disasters. Are the Brazilian Hospitals equipped with the technological infrastructure necessary to support this technology ecosystem, aimed at controlling the HI? I would say that most large and medium size hospitals in the country now have computerized systems associated with their key management and care processes. However, these systems are not always linked and they often use different languages, which makes the work of infections control services extremely complex. Finding

data in different information sources and the loading of a third information system to consolidate infection rates is a task that requires much time from infection controllers and often steals resources necessary for effective infection control.

“é inegável que a tecnologia agiliza e torna os processos de trabalho mais seguros”

“it is undeniable that technology streamlines processes and makes the work safer”

Is the creation of oriented databases in the context of HI widespread in the Brazilian health organizations? We do not have information about the whole country, but certainly the vast majority of medium and large size institutions has some sort of computer support to subsidize the control of hospital infections. Our team began using computer support for infection

No Brasil os hospitais estão equipados com as infra-estruturas tecnológicas necessárias para suportar este ecossistema tecnológico que visa controlar as IH? Eu diria que a maioria dos hospitais de grande e média dimensão do país têm hoje sistemas informatizados associados aos seus principais processos de gestão e de prestação de cuidados. No entanto, estes sistemas nem sempre estão interligados e frequentemente usam linguagens diferentes, o que torna o trabalho dos serviços de controlo de infecções extremamente complexo. Pesquisar dados em diferentes fontes de informação e carregar um terceiro sistema de informação para consolidar as taxas de infecção é uma tarefa que exige muito tempo dos controladores de infecção e frequentemente roubam recursos necessários para o efectivo controlo das infecções. A criação de bases de dados orientadas num contexto de IH está generalizada nas organizações de saúde brasileiras? Não temos esta informação para todo o país, mas certamente a grande maio-

31


Perfil

Carlos Starling é médico, epidemiologista hospitalar e infectologista. Mestre em Medicina é coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia e presidente da Sociedade Mineira de Infectologia. A seu cargo está ainda a coordenação do Serviço de Controlo de Infecções dos Hospitais Vera Cruz, Lifecenter, Maria Amélia Lins e Baleia de Belo Horizonte. A nível académico, Carlos Starling lecciona e coordena o Curso de Infectologia da Faculdade de Medicina de Vespasiano de Minas Gerais.

Profile

Photo Deia Quintino

Carlos Starling is a doctor, a hospital epidemiologist and an infectious disease specialist. With a Master Degree in Medicine, he is the scientific coordinator of the Brazilian Society of Infectious Diseases and chairman of the Sociedade Mineira de Infectologia (Infectious Diseases Society of Minas Gerais). He is also responsible for the coordination of the Infection Control Service at the Vera Cruz, Lifecenter, Maria Amelia Lins and Baleia de Belo Horizonte hospitals. On the academics, Carlos Starling teaches and coordinates the Course of Infectious Diseases at the Faculty of Medicine of Vespasiano of Minas Gerais.

ria das instituições de média e grande dimensão tem algum tipo de suporte de informática para subsidiar o controlo de infecções hospitalares. A nossa equipa começou a utilizar suporte de informática para o controlo de infecções em 1991, quando implementamos o EPI-Info (CDC-USA) como base para calcular as nossas taxas e investigar surtos. Em 1993, desenvolvemos o SACIH (Sistema Automatizado de Controlo de Infecções Hospitalares). Tratou-se de um sistema extremamente robusto para a época, que assegurava a gestão das informações do serviço de controlo de infecções, e que ainda é utilizado por inúmeras insti-

32

tuições no Brasil, Argentina, Chile, etc. Hoje, além do SACIH, existem vários softwares no mercado brasileiro com a mesma finalidade. Esta disseminação das TIC está a humanizar o trabalho dos epidemiologistas? Sim. Tanto o nosso trabalho, quanto o das enfermeiras, secretárias e profissionais de estatística que dão suporte ao controlo de infecções. Quanto mais automatizados forem os processos de recolha de dados, análise, divulgação de informações e intervenções epidemiológicas, mais tempo teremos para realizar actividades educativas, que a nosso ver são fundamentais para a im-

control in 1991 when we implemented the EPI-Info (CDC-USA) as the basis for calculating our rates and investigate outbreaks. In 1993, we developed SACIH (Automated Control System for Hospital Infections). It was an extremely robust system for the time. It ensured information management in infection control services, and it is still used by many institutions in Brazil, Argentina, Chile, etc.. Today, besides SACIH, there are several applications in the Brazilian market with the same purpose. Is this spreading of ICT humanizing the tasks of epidemiologists? Yes, it is. Not only ours, but also the


nurses, secretaries and statistics professionals that provide supporting tasks to infection control. The more automated the processes of data collection, analysis, dissemination of information and epidemiological interventions are, the more time we will have to conduct educational activities that we believe are fundamental to the implementation of behavioral changes related to the prevention of infections. Was the liberalization of information in the hospital environment decisive for the paradigm shift in health care and in infection control in HI? In Hospital Infection Control it was not and has not been different. Since 1975 (SENIC-CDC report) we know that one of the main strategies to reduce infection rates in surgery is to inform surgeons of their own infection rates. Today, besides sending information to the surgeons, we also have to send data to the Centers for Disease Control in the municipalities, entities with whom we have agreements (UNIMED, for example), and to Health Services certifying organizations (ONA, ISO, etc.). The Hospital Infection Control was one of the world’s first quality control programs in place and is still one of the main indicators of hospital quality, required by 100% of the certifying institutions in Brazil and worldwide. The produced indicators using information systems promote increased quality of care for patients? Absolutely. There is no way to implement quality improvement programs without accurately measuring the results of care provision and transmitting the data to all the people involved in these processes. The awareness that we can improve only becomes clear in light of good and solid epidemiological information. Mobility access to information may dictate a new turn in the work of health professionals and promote a better epidemiologic surveillance? Indeed. Without agility there is no realtime action and so the precious time needed to implement the necessary measures to prevent infections is lost. Has the online channel been decisive in the raising awareness and training of health professionals in this area? Yes, it has. The Internet has also revolutionized the Infection Control. The online training and technical support to solve

clinical problems and care provision were substantially modified and streamlined with the introduction of the Internet.

plementação de mudanças de comportamento relacionados com a prevenção das infecções.

Regarding HI, how does this technological reality integrate in the context of the SES project and in what way does it drive the investment in new resources and research? Several years ago, the public authorities established the submission of the infection indicators as an obligation regarding the renewal of the business license for operating in hospitals. These reports are always sent retrospectively to the Centers for Disease Control of the states and municipalities, giving them little room for real-time intervention in intrahospital outbreaks. Therefore, and until now, these authorities have worked

A democratização da informação no ambiente hospitalar foi decisiva para a mudança de paradigma nos cuidados de saúde e no controlo de IH? No controlo de Infecções Hospitalares não foi e não tem sido diferente. Desde 1975 (estudo SENIC- CDC) sabemos que uma das principais estratégias para reduzirmos as taxas de infecção em cirurgia é informarmos os cirurgiões das suas próprias taxas de infecção. Hoje, além dos cirurgiões temos que enviar informações para a Vigilância Sanitária dos municípios, entidades convencionadas (UNIMED, por exemplo) e organizações certificadoras de Serviços de saúde (ONA, ISO, etc). O Controlo de Infecções Hospitalares foi um dos primeiros programas de controlo de qualidade implantados no mundo e ainda hoje é um dos principais indicadores de qualidade dos hospitais, exigido por 100% das instituições certificadoras no Brasil e em todo o mundo.

“Quanto mais automatizados forem os processos de recolha de dados, análise, divulgação de informações e intervenções epidemiológicas, mais tempo teremos para realizar actividades educativas” “The more automated the processes of data collection, analysis, dissemination of information and epidemiological interventions are, the more time we will have to conduct educational activities”

in a “notary” role rather than giving scientific-technical aid and support to hospitals. This is the challenge that the Minas Gerais state is responding to by implementing a pioneering project of infection control in partnership with the Sociedade Mineira de Infectologia (Infectious Diseases Society of Minas Gerais). Which are the main objectives related to the project of Sociedade Mineira de Infectologia and the implementation of Hepic in all the 70 state hospitals? We aim to organize a fully computerized information system that provides

Os indicadores produzidos com recurso a sistemas de informação promovem o aumento da qualidade da assistência aos pacientes? Com certeza. Não há como implementar programas de melhoria de qualidade sem medir de forma precisa os resultados da prestação de cuidados e transmitir os dados a todos os intervenientes nestes processos. A consciência de que é possível melhorar só se torna clara à luz da informação epidemiológica de qualidade. A mobilidade no acesso à informação poderá ditar uma nova viragem no trabalho dos profissionais de saúde e promover uma melhor vigilância epidemiológica? Sim. Sem agilidade não existe acção em tempo real, perdendo-se um tempo precioso para se implementarem as medidas necessárias à prevenção das infecções. Os canais on-line têm sido decisivos na consciencialização e formação dos profissionais de saúde nesta área? Sim. A Internet revolucionou também o Controlo de Infecções. A formação on-line e o suporte técnico para resolver problemas clínicos e de prestação de

33


Destaque

Highlight

cuidados foram profundamente modificados e agilizados com a incorporação da Internet. Como é que esta realidade tecnológica na vertente de IH se integra no contexto do projecto SES e de que forma este impulsiona o investimento em novos recursos e investigação? O poder público há vários anos que estabeleceu a exigência de envio dos indicadores de infecção para renovação do alvará de funcionamento dos hospitais. Estes relatórios são enviados sempre retrospectivamente para a Vigilância Sanitária dos Estados e Municípios, dando-lhes pouca oportunidade de intervenção em tempo real nos surtos intra-hospitalares. Desta forma, até ao presente momento, estas instâncias do poder tiveram uma função mais “cartorial” do que técnico-científica de apoio e suporte aos hospitais. Este é o desafio ao qual o Estado de Minas Gerais está a responder, implementando um projecto pioneiro de controlo de infecções em parceria com a Sociedade Mineira de Infectologia.

“Não se pode imaginar investigações de surtos sem suporte informático”

“ One cannot imagine outbreak investigations without computer support”

Em relação ao projecto da Sociedade Mineira de Infectologia e à implementação do Hepic em 70 hospitais do Estado, quais são os principais objectivos? Organizar um sistema de informações totalmente informatizado que disponibilize à SES e VISA incidência de infecções hospitalares nos hospitais públicos do Estado, permitindo a identificação precoce de surtos e epidemias, em tempo real. Entre os principais objectivos deste projecto está ainda a capacidade de disponibilizar asap o controlo da ocorrência de patógenos multi e pan-resistentes nas Unidades de Terapia Intensiva e sectores críticos de hospitais públicos e privados, assim como permitir o controlo em tempo real da ocorrência de doenças de notificação compulsória nos

34

Carlos Starling | Presidente da SMI Carlos Starling| SMI President

hospitais monitorizados, identificando precocemente possíveis surtos de doenças tais como meningite, dengue, sarampo etc. O apoio aos hospitais na implantação de medidas de controlo de infecções em tempo real, a sistematização de técnicas laboratoriais de identificação de bactérias multirresistentes, a racionalização no uso de antimicrobianos e o aumento da produção científica são outras das metas a atingir com este projecto. Que vantagens irá este projecto trazer para as unidades de saúde envolvidas e para o controlo de IH? Além da melhoria da qualidade nas acções de controlo de infecções e consequente redução na morbi-mortalidade por estas complicações, espera-se uma redução de cerca de 30% nos custos assistenciais e na disponibilidade de leitos hospitalares, hoje ocupados por pacientes infectados. Projecções otimistas estimam que ocorram cerca de 45.000 casos de infecção por ano em Minas Gerais, as quais envolvem custos na ordem de 645 milhões de reais por ano e resultam em 3.596 óbitos relacionados à infecção. Estes pacientes ocupam 988.919 leitos/dia do sistema de saúde. Trata-se de um problema de saúde pública de primeira ordem e que é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde e que o Governo do Estado está a enfrentar. Este é um projecto pioneiro no Brasil? Sim. Este é um projecto pioneiro e de grande envergadura, que esperamos que se estenda a outros estados da federação. Quais os factores que levaram a SMI a escolher a solução Hepic da First Brasil para este projecto? Foi realizado um concurso público, que envolveu uma série de exigências técnicas, sendo a principal delas a capacidade de integração com sistemas de linguagens diferentes e a integração das informações num banco de dados único, com consolidação e transmissão das informações para as instituições oficiais em tempo real. O Hepic atendia a estas exigências, além de ter tido o preço mais acessível. Para análise das propostas, a SMI contou com a assessoria de um consultor de informática independente, que identificou o Hepic como a ferramenta ideal para responder às nossas necessidades.

the SES and VISA incidence of hospital infections in the public hospitals of the state, allowing an early identification of outbreaks and epidemics, in real time. One of the main objectives of this project is to make available the capacity of monitoring a.s.a.p. the occurrence of multi and pan-resistant pathogenic in intensive care units and critical areas of public and private hospitals, as well as to enable realtime control of diseases with mandatory reporting in the monitored hospitals. This way, we can identify possible outbreaks of diseases such as meningitis, dengue, measles, etc. at an early stage. The support given to hospitals in the implementation of infec-


Photo Deia Quintino

tion control measures in real time, the systematization of laboratory techniques for identification of multidrugresistant bacteria, the rational use of antibiotics and increased scientific production are other goals to achieve with this project. What benefits will this project bring to the health units involved and to the control of HI? Besides the quality improvement in the infection control activities and the consequent reduction in morbidity mortality from these complications, we expect a reduction of about 30% in healthcare costs and on the availability of hospital beds now oc-

cupied by infected patients. According to our most optimistic control projections, about 45,000 cases of infection occur per year in Minas Gerais, which involve costs of around 645 million reais per year and result in 3,596 deaths due to infection. These patients occupy 988,919 beds perd day in the health care system. The State Government is dealing with this public health problem of extreme importance and which is recognized by the World Health Organization. Is this a pioneering project in Brazil? This is in fact a pioneering and farreaching project that we hope will be extended to other states.

Which factors led SMI to choose Hepic of First in Brazil for this project? We carried out a public tender, which involved a number of technical requirements, the main one being the ability to integrate with systems with different languages and the integration of information in a unique data bank, with real time consolidation and transmission of information to the public institutions. Hepic not only met these requirements, but also presented the most affordable price. The SMI had the advice of an independent computer consultant to analyze the proposals, who has identified Hepic as the ideal tool to meet our needs.

35


First Solutions Brasil

Filipe Pereira | Director Geral First Solutions Brasil Filipe Pereira | First Solutions Brasil’s General Manager

Filipe Pereira assume destinos da First Brasil

>> Filipe Pereira is the new head of First Brasil

A nova estrutura da empresa passa também a integrar uma equipa de operações local, que será responsável pela implementação de projectos, suporte de primeira linha e apoio operacional aos parceiros

The new company structure will now include a local operations team, which will be responsible for project implementations, first-line support and operational support to partners

Há quanto tempo está na First? Quais as funções que desempenhava até aqui? Estou na First há cerca de 7 anos, sendo que nos primeiros três assumi a direcção comercial e nos últimos quatro acumulei ainda a direcção de marketing. Como encara este novo desafio profissional e de que forma se prepara para lhe corresponder? Para além de o encarar como um grande desafio, estou muito motivado para corresponder à responsabilidade que o Grupo depositou em mim para trabalhar o mercado da América Latina, em particular o brasileiro que é, sem dúvida, o que tem maior potencial para a First. O facto de ter estado estes últimos sete anos com duas áreas tão importantes como a comercial e a de marketing na “casa mãe”, permitiram-me ter um conhecimento profundo da oferta e da cultura do Grupo. Nos últimos dois anos tive a oportunidade de ir conhecendo o “modus operandi” do mercado brasileiro e também as áreas onde a First Brasil se pode destacar mais. Por

36

tudo isso, considero que estou preparado para o desafio que agora aceito. Qual a estrutura actual da empresa que vai liderar e de que forma está implantada no mercado Brasileiro? Como é constituída a rede de parceiros? Até ao momento a estrutura da empresa era praticamente comercial, agora

“O mercado mais expressivo é o Brasil, fruto de uma grande aposta que fizemos há cerca de 2 anos” “The most significant market is Brazil, thanks to the investment we did about two years ago.”

teremos também uma equipa de operações local, que será responsável pela implementação de projectos, suporte

How long have you been working at First? What responsibilities have you had so far? I’ve been working at First for about seven years now. In the first three years I was responsible for all the sales management, and for the last four years I’ve also directed the Marketing division. How do you see this new professional challenge and how are you preparing yourself for it? Apart from viewing it as a big challenge, I am very motivated and looking forward to match the responsibility that the Group has placed in me to work the Latin America market, particularly Brazil which is, undoubtedly, the one that has the highest potential for First. Because I was responsible, these last seven year, for two very important areas as the sales and marketing in our head office, I have been able to gather a deeper knowledge about the Group’s offering and culture. In the last two years I had the opportunity to know the “modus operandi” of the Brazilian market and also the areas where First


Filipe Pereira | Director Geral da First Solutions Brasil General Manager at First Solutions Brasil

Brasil can stand out more. For all these reasons, I consider myself prepared to take on this challenge.

recognizes First in several specific areas and, therefore, such partnerships are easier to be achieved.

What is the current structure of the company that you will lead, and how is it implemented in the Brazilian market? How is the partners network structured? So far the company’s structure was mostly sales oriented, now we will also have a local operation team, which will be responsible for project implementation, first-line support and operational support to our partners. When we entered this market, our priority was to gather a group of partners that could promote, almost immediately, First’s offering. Overall, this goal was fairly achieved. We are currently strengthening our partner’s network with companies that have a more specific profile, that work exclusively in the health market and, if possible, that have a global offering to which First’s products can add value. Two years ago, this approach would turn out to be a little bit complicated. But today the market already

Given the fact that it is a market with different dimension and features from those of Portugal, what kind of business strategy do you intend to follow? Regarding to the size, our partners are spread over almost the entire Brazilian territory; this allows us to have several sales contact points that can help us leverage new business opportunities. When we have a market this size, it is essential for us to focus on the most interesting e differentiating areas, otherwise we will be just one company among many others. I can say that so far we have been very focused on interoperability, in screenings and in the area of infection control. In this later area we have already had great results. I think this approach has contributed very much to our success, because we had the serenity of not wanting to do everything at once. Today the Group has a huge offering, it is important to learn

de primeira linha e apoio operacional aos nossos parceiros. Quando entrámos no mercado brasileiro, a nossa prioridade foi angariar parceiros que promovessem a oferta da First de forma quase imediata, e no geral isso foi razoavelmente conseguido. Actualmente estamos a reforçar a nossa rede de parceiros com empresas que tenham um perfil mais especifico, que trabalhem em exclusivo no mercado da Saúde, e se possível, que possuam oferta à qual os produtos da First possam acrescentar valor. Esta abordagem, há dois anos atrás, teria sido um pouco complicada. Hoje o mercado já reconhece a First em algumas áreas específicas e, por isso, este tipo de parcerias ficam mais fáceis de serem concretizadas. Atendendo ao facto de ser um mercado com uma dimensão e características diferentes das de Portugal, que estratégia de negócio pensa seguir? No que diz respeito à dimensão, temos parceiros que estão distribuídos por praticamente todo o território brasileiro e isso permite-nos ter

37


Destaque

Fisrt Solutions Brasil

Hightlight

pontos de contacto comercial para alavancar novas oportunidades de negócio. Quando temos um mercado com esta dimensão, é essencial focarmo-nos em áreas que podem ser mais interessantes e diferenciadoras, caso contrário seremos apenas mais uma empresa no meio de tantas outras. Posso dizer que, até ao momento, estivemos muito concentrados na interoperabilidade, nos rastreios e na área de controlo de infecção, sendo que nesta última área obtivemos já grandes resultados. Penso que esta abordagem tem contribuído bastante para o nosso sucesso, pois tivemos a serenidade de não querer fazer tudo ao mesmo tempo. Hoje o Grupo tem uma oferta enorme, é importante saber ler o mercado e de seguida definir um calendário para a entrada de cada um desses produtos, e foi isso que fizemos e que tencionamos continuar a fazer.

38

Sente que a experiência “portuguesa” lhe dá alguma tranquilidade na abordagem de determinados problemas locais que vai encontrar? Mais importante que a experiência portuguesa, é a cultura de conhecimento efectivo que temos hoje do mercado em que actuamos. Isso sim, dá-nos uma enorme “bagagem” para encarar e ultrapassar as eventuais dificuldades que os novos mercados possam trazer. Dificilmente uma empresa com oferta própria vingará em novos mercados, se não tiver o conhecimento de negócio e oferta amadurecidos no seu mercado local. Obviamente que temos que nos adaptar às dificuldades locais que cada país pode ter, mas se tivermos conhecimento efectivo do negócio do nosso cliente, tudo será mais fácil. O mercado reconhece, cada vez mais, as empresas que demonstram esse conhecimento, e esse tem sido um dos nossos pontos fortes perante o mercado em que estamos.

how to read the market and then set a timetable for the availability of each product. That’s what we did, and that’s what we intend to continue doing. Do you feel that the “Portuguese” experience gives you some reassurance in addressing certain local problems that you may face? More important than the Portuguese experience, is the actual cultural Knowledge that we now have of the market in which we operate. That gives us a huge advantage to fight and overcome any difficulties that the new markets can generate. It will be very difficult for a company to achieve success in new markets, with an offer of its own, unless it has the business knowledge and a mature offering designed for the local market. Obviously we have to adapt to the local barriers that each country may have, but if we have actual knowledge of our


Perfil

Filipe Pereira, 35 anos, iniciou a sua carreira em 1997 na ATM Informática, onde desempenhou funções de técnico de sistemas. Em 1999 teve uma breve passagem pela Escola Superior de Estudo Industriais e Gestão onde desempenhou funções de Gestor de Sistemas. Em 2000 regressou à ATM Informática como Account Manager para a área da Saúde e em 2005 integrou a equipa da First Solutions, onde começou por desempenhar funções de Direcção Comercial. Em 2008, acumulou também a Direcção de Marketing. Actualmente, Filipe Pereira é Director Geral da First Solutions Brasil, cargo que acumula com a Direcção de Marketing do Grupo First.

Profile

Filipe Pereira is 35 years old and began his career in 1997 in ATM Informática where he worked as a systems technician. In 1999 he briefly worked at the School of Industrial Studies and Management where he held the position of Systems Manager. In 2000 he returned to ATM Informática as Account Manager for the health area and in 2005 he joined First Solutions. At First, he was head of sales division and in 2008, he also took office as Marketing Director. Filipe Pereira is currently Managing Director at First Solutions Brasil and Head of Marketing at First Group.

client’s business, it will be easier. The market recognizes, increasingly, companies that are able to demonstrate this kind of knowledge, and this has been one of our strongest points. Which are the major difficulties of the Brazilian market in the health area, and how can First’s technology overcome them? The Brazilian market has many companies working in this area. Over the past years, these companies have been extending their offerings on the basis of what the market was requesting. Now they are willing to do everything we could imagine for a hospital. Because of this they end up hampering the connection of their solutions with those of other suppliers, always with the ambition that they can deliver what the customer wants to buy. In my opinion, this approach makes no sense. The client can no longer choose the best solution

for a given area, and thereby the market ends up being less competitive, and its evolution ends up happening at a slower rate. In the end this will not benefit anyone (patient, client and supplier). I hope the market continues to mature and quickly realize that it is not possible to be the best at everything, and that connecting their applications with third party applications it is no sign of weakness. Rather, at the end, they will have a more satisfied customer and therefore a more loyal one. In this case the key point is not our technology, but our Work philosophy that may help the market to accept this change for the better! How are First’s solutions being received in the market? What is the rate of deployment of this technology in the Brazilian health institutions? Our offer has a great potential, mainly because, at the outset, we follow a different approach from vast majority of companies in the Brazilian market. While some companies have decided to address specific areas from a very superficial point of view, we decided to address them vertically, by creating specific products that meet the needs of healthcare professionals, so that it can provide a more patient-focused service. For example, almost all the HIS in Brazil have a “module” to cover the infection control area. To First this is a product that has a dedicated team and a personal roadmap. It will continue always evolving in order to be more comprehensive in this area. This is a major differentiating factor. As far as the second question is concerned, Brazil has some hospitals that are equipped with the best there is in terms of technology, but that turns out to be tail number, when we look at the 7,000 hospitals that the country possesses. There is still so much to do and many investments to be done in technology in the vast majority of these units. The language is in this case a facilitator of the business in a competitive market like Brazil? There is no doubt that the language and history that connects the two countries ends up being an enabler for the relationship and the trust that must exist for the development of any business.

Quais as principais dificuldades do mercado brasileiro nesta área da saúde e como pensa que a tecnologia da First as pode dissipar? O mercado brasileiro tem muitas empresas a trabalhar nesta área. Essas empresas, ao longo dos últimos anos, foram alargando a sua oferta com base no que o mercado ia pedindo e hoje, têm o “desejo” de vir a fazer tudo que se possa imaginar para um hospital. Desta forma, acabam por dificultar a ligação das suas soluções com as de outros fornecedores, sempre com a ambição de que podem fazer o que o cliente pretende comprar. Na minha opinião, esta abordagem não faz qualquer sentido. O cliente deixa de poder escolher a melhor solução para determinada área, e com isto, o mercado acaba por ficar menos competitivo e a sua evolução acaba por acontecer de forma mais lenta do que seria normal. No final, não é bom para ninguém (paciente, cliente e fornecedor). Eu espero que o mercado continue a amadurecer e que rapidamente perceba que não é possível ser o melhor em tudo, e que ligar as suas aplicações com as de terceiros não é nenhum sinal de fraqueza, antes pelo contrário. No final terão um cliente mais satisfeito e, por consequência, fidelizado. Neste caso, mais do que a nossa tecnologia, será a nossa filosofia de trabalho que poderá ajudar a que o mercado aceite esta mudança para melhor. Como estão as soluções First a ser recebidas no mercado? Qual o índice de implementação da tecnologia nas instituições de saúde brasileiras? A nossa oferta tem um imenso potencial, essencialmente porque, logo à partida, temos uma abordagem diferente da grande maioria das empresas do mercado brasileiro. Enquanto algumas empresas tratam determinadas áreas de forma muito superficial, quase apenas na vertente administrativa, nós verticalizamos essas áreas, criando produtos específicos que vão de encontro às necessidades do profissional de saúde, de forma a que este possa prestar um serviço mais focado no paciente. Por exemplo, no caso do controlo de infecção, quase todos os HIS no Brasil têm um “módulo” para cobrir esta área. Para a First este é um produto que tem uma equipa dedicada, com um roadmap próprio e que continuará a evoluir sempre com o objectivo de ser cada vez mais abrangente para esta área. Este é um grande factor diferenciador. Em relação à segunda questão, o Brasil

39


First Solutions Brasil

tem alguns hospitais que estão equipados com o que há de melhor em tecnologia, mas esse número acaba por ser residual quando olhamos para os mais de 7 mil hospitais que o país possui. Há por isso ainda muito para fazer e muita necessidade de investimentos em tecnologia na grande maioria dessas unidades. A língua é um facilitador de negócio num mercado muito competitivo como o brasileiro? Sim, sem dúvida que a língua e a história que liga os dois países acaba por ser um facilitador na relação e na confiança que tem que existir para a evolução de qualquer negócio. Qual é a solução ou soluções de maior sucesso? Até ao momento, sem dúvida que é o Hepic. Para além de vários negócios que fizemos directamente com hospitais e também das muitas oportunidades em carteira, fechámos recentemente um projecto de carácter regional em Minas Gerais. Neste projecto o Hepic será disponibilizado em modelo SaaS para 70 hospitais da região. É um projecto muito inovador, porque haverá um política de controlo de infecção hospitalar de forma regional, centralizada e em tempo real. O cliente consegue monitorizar o que está a acontecer na rede de hospitais, e caso seja necessário, toma medidas junto de cada hospital com base nos dados que são disponibilizados. Temos muitas expectativas com este projecto e acreditamos que será futuramente um caso de estudo no Brasil e provavelmente no Mundo. Quais são as áreas de negócio que já exploram neste mercado e quais se preparam para operacionalizar, ou que julgam ter potencial? Do ponto de vista comercial, como já disse, até ao momento temo-nos focado no nosso produto para interoperabilidade em SI na saúde, o HDI, no SiiMA Rastreios e no controlo de infecções hospitalares através do Hepic. Do ponto de vista operacional, até ao momento já implementámos o HDI e o Hepic, mas acreditamos que ainda este ano se possa concretizar pelo menos um projecto na área dos rastreios. Além disso, estamos agora também a trabalhar comercialmente o DCM que é o nosso produto para telemedicina. Estamos já com oportunidades concretas e que têm evoluído de forma muito favorável. Acredi-

40

Filipe Pereira | Director Geral First Solutions Brasil Filipe Pereira | General Manager at First Solutions Brasil

to que teremos no terreno um projecto com este produto dentro de 3 a 4 meses, o que seria extremamente positivo. Em que projectos estão a trabalhar neste momento e qual o grau de inovação que comportam? O mais inovador será sem dúvida alguma o projecto Hepic com a SMI - Sociedade Mineira de Infectologia, pois para além da sua abrangência como projecto, serão implementados conceitos totalmente inovadores para esta área. Imagine uma sala de monitorização com o mapa do Estado de Minas Gerais onde estão georreferenciados os 70 hospitais do projecto, e através de uma sinalética própria os profissionais monitorizam, em tempo real, o que acontece dentro dos hospitais, fazem estudos por micro-regiões geográficas a determinado microorganismo, ou então, por exemplo, ao consumo de um determinado antibiótico e ao impacto financeiro que ele está a ter num determinado hospital quando comparado com outros. Com este projecto, o Estado terá uma base de conhecimento única, e isso permitirá, a médio prazo, grandes

“Uma empresa inovadora como a First está sempre a criar novas soluções”

“An innovative company such as First is always developing new solutions” ganhos qualitativos nos cuidados prestados aos pacientes, reduzindo inclusive a permanência no hospital e também grandes economias financeiras no que respeita ao consumo de medicamentos. A criação de um Cluster na América do Sul é um objectivo que já é conhecido. Como está pensada essa estratégia e quais os objectivos de expansão que possuem a médio prazo? Neste momento, apesar de já termos feito trabalho em países como a Argentina, Equador e Chile, ainda não existe nada efectivado, mas estamos a dar alguns passos para conseguir rapidamente ter pelo menos um projecto em dois destes três novos mercados e estamos também a estudar eventuais parcerias com empresas locais. Até ao final deste ano, queremos fazer um estudo mais efectivo junto de mercados como a Colômbia e Uruguai para preparar a nossa entrada em 2013.

Which solutions are the most successful ones? Up to now, Hepic is the most successful one. Apart from several businesses that we did directly with the hospitals and other market opportunities we are still addressing, we have recently closed a regional project in Minas Gerais. In this project, Hepic will be available in SaaS model to 70 hospitals in the region. This project is highly innovative because it involves a policy of hospital infections control on a regional, centralized and real time way. The client can monitor what is happening in the hospital’s network, and if necessary, take action in each hospital based on data that is made available. We have many expectations regarding this project and we believe it will be a future case study in Brazil and probably in the world. Which are the business areas that you are already involved in? Which ones are you preparing to address and which ones do you believe have the most potential? From a business perspective, as I have said before, so far we have been focused on our product for interoperability in IS in health sector, for the HDI in SiiMA Rastreios and in the monitoring of hospital infections through Hepic. From an operational point of view, we already implemented the Hepic and the HDI, but we still believe that this year we will be able to implement at least one project in the area of screening. In addition, we are now also commercially promoting the DCM which is our product for telemedicine. We already have specific business opportunities and the negotiations have evolved in a very favourable way. I believe we will have a project in the field with this product within 3 to 4 months, which would be extremely positive. In what projects are you currently working, and what is the level of innovation involved? The most innovative it will be, without a doubt, the project Hepic with SMI -Minas Society of Infectious Diseases, for beyond its range as a project, innovative concepts it will be deployed for this area. Imagine a monitoring room with the map of the State of Minas Gerais, where 70 hospitals are georeferenced to the project. Through an particular signalétique, the profes-


sionals can monitoring in real-time what happens on the hospitals, they can do research by micro-geographical regions to a particular microorganism, or, for example, to the consumption of a given antibiotic as well as to the financial impact it is having on a given hospital, in comparison with others. With this project, the government will gain a unique knowledge base which will allow, on a medium term, large gains in patient quality care, including reducing hospital stay and gaining major financial savings regarding drug use. The creation of a Cluster in South America is a goal that is already known. How did you design such a strategy and what are your expansion objectives in the medium term? At this point, although we have already have some work done in countries like Argentina, Ecuador and Chile, there is nothing truly final yet, but we are taking some steps to quickly get at least one project in two of these three new markets, and we are also considering potential partnerships with local companies. By the end of this year, we want to do a larger and more effective study on markets such as Colom-

bia and Uruguay to prepare our entry in 2013. What role will partners have in this process? The partners could have a major role in this process. Our strategy stipulates that if a given market has companies that can prove to have the ability to represent the First offer in these countries, then in that case it is likely that such representation might be made directly by them. Indeed, this is our preferred approach for these new markets in Latin America. As an alternative to this path, we can create structures that will be supported by the local commercial structure and operations of First Brazil. How much the Latin America market represents in First’s international business volume and what growth is envisaged in two years? At the end of 2012 I believe it could represent about 40%. Our aim is that this value can reach 50% even with the expected growth in other international markets, particularly in Europe, since the anticipated growth in the economies of these countries in coming years is quite high.

Qual o papel que os parceiros terão neste processo? Os parceiros poderão ter um papel muito relevante neste processo. A nossa estratégia prevê que, caso determinado mercado possua empresas que comprovem capacidade de representar a oferta da First nesses países, então nesse caso é provável que essa representação possa ser feita de forma directa por eles. Aliás, essa será a nossa abordagem preferencial para estes novos mercados na América Latina. Em alternativa a esse caminho, poderemos criar estruturas locais que serão apoiadas pela estrutura comercial e de operações da First do Brasil. Quanto representa o mercado da America Latina no volume de negócios internacional da First e qual o crescimento perspectivado a dois anos? No final de 2012 eu acredito que poderá representar cerca de 40%. O nosso objectivo é que esse valor possa chegar aos 50%, mesmo com o crescimento esperado em outros mercados internacionais, nomeadamente no Europeu, já que o crescimento previsto para as economias destes países nos próximos anos é bastante elevado.

41


First Solutions Brasil

Hospitalar 2012

First renova participação na Hospitalar 2012

A First quer aumentar a competitividade das suas soluções nesta edição da Hospitalar e com isso explorar novos negócios First wants to increase competitiveness of their solutions in this edition of Hospitar and therefore explore new businesses

A First Solutions vai participar na Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios, que decorrerá entre os dias 22 e 25 de Maio em São Paulo, Brasil. Esta é a terceira participação da First no evento e como sempre é encarada com “grande expectativa”. De acordo com Victória Nabil Musallam, directora comercial da First Solutions Brasil, o fecho de alguns projectos durante este ano permite que a First participe nesta edição da feira “ainda mais motivada e pronta para mostrar o que tem feito no mercado brasileiro e internacional”. Esta é a maior exposição do sector na América Latina. São 1250 expositores e cerca de 91 mil visitantes profissionais, incluindo investigadores, especialistas do sector da saúde e milhares de administradores hospitalares, médicos, enfermeiros e profissionais que influenciam e/ou decidem as compras de hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios. Para além da vertente comercial com os clientes que é explorada nestes eventos, Victória Nabil Musallam explica que também é nestes eventos que são identificados potenciais parceiros técnicos e comerciais para disseminar os produtos pelo território brasileiro e em outros países, em particular os da América Latina. “Esperamos que a feira possa gerar contactos interessantes, que em curto e mé-

42

dio prazo gerem negócios para o Grupo First”, afirma a responsável. Na edição deste ano da Feira, Victória Nabil Musallam explica que a First irá focar em soluções que apresentem um valor competitivo muito forte e que dentro da sua oferta, sejam únicos no mercado. “As ferramentas da First são desenvolvidas em plataformas modernas, com padrões de comunicação muito avançados, níveis de usabilidade e um layout apelativo, que por si só são factores de peso e que diferenciam claramente a oferta da First”, acrescenta a directora comercial.

First Solutions will be present in the International Fair of Products, Equipment, Services and Technology for Hospitals, Laboratories, Pharmacies and Clinics that will be held from 22 to 25 May in Sao Paulo, Brazil. This is First’s third appearance in this fair and as always the event is met with “great expectations”. According to Victória Musallam, sales manager at First Solutions Brasil, the closing of a number of deals during this year allows First to participate in the 2012 edition “even more motivated and ready to show what the company has done in the Brazilian and international markets”.

Photo Deia Quintino

>> First renews its participation in the Hospitalar 2012 trade fair

Victória Musallam Directora Comercial da First Solutions Brasil First Solutions Brasil Sales Manager

This is the largest exhibition of the Health Sector in Latin America. It will have nearly 1250 exhibitors and 91,000 trade visitors, including researchers, experts in the health sector and thousands of hospital administrators, doctors, nurses and professionals who influence and/or make the purchasing decision in hospitals, clinics, medical offices and laboratories. Victória Musallam explains that besides the sales approach that is exploited in this sort of events, it is also in these gatherings that potential technical and sales partners are identified in order to disseminate products throughout Brazil and other countries, particularly those in Latin America. “We hope the fair can bring forth interesting contacts, which in the short and medium term could generate business for Group First,” said Victória. Victória Musallam explains that in this year’s trade fair, First will focus on solutions that have a very strong and competitive value and that present it selves as unique propositions to the market. “First tools are developed with modern platforms, with very advanced communication patterns and levels of usability and an appealing layout. These alone are weighting factors which clearly differentiate First’s offering”, added the executive manager.


Hospitais Lifecenter e Santa Marcelina Lifecenter and Santa Marcelina Hospitals

Clientes Brasil Brazilian Clients

Hepic ajuda no controlo de infecções >> Hepic helps in the infections control

Nos hospitais Lifecenter e Santa Marcelina, a vigilância epidemiológica ficou facilitada pelo recurso ao sistema de informação da First

In Lifecenter and Santa Marcelina hospitals, the epidemiological surveillance was enhanced by the use of First’s information system

O combate eficaz às infecções hospitalares é, hoje em dia, uma das maiores preocupações nas unidades de saúde. Um trabalho que acaba por ficar agora mais facilitado graças ao Hepic, um sistema de informação da First vocacionado exactamente para o controlo e monitorização deste tipo de problemas. Os benefícios do Hepic são vários e sobejamente conhecidos, destacando-se, desde logo, um claro aumento da fiabilidade dos dados recolhidos e a diminuição de custos e de sofrimento por parte dos pacientes com novas infecções hospitalares. Foi com este cenário em pano de fundo que o Hospital Lifecenter, em Belo Horizonte, no Brasil, tomou a decisão de implementar internamente o Hepic. «Além de ampliar a segurança dos doentes e tornar as acções preventivas muito mais eficientes», aquela unidade de saúde pretende ainda «reduzir a média de permanência dos pacientes no hospital e, consequentemente, os custos de assistência decorrentes das infecções», explicou Carlos Starling, médico infectologista do Lifecenter. O profissional de saúde considera o Hepic «uma ferramenta revolucionária», aproveitando para realçar o facto de o sistema fazer, a cada minuto, o rastreio dos diferentes bancos de dados do hospital e dos seus parceiros, independentemente da linguagem que es-

tes utilizam. A esta vantagem, Cleber Amorim, assessor de Planeamento e Gestão do Hospital acrescenta uma outra: «Ter um histórico sistematizado do processo de controlo da infecção, o que aumenta a assertividade, evitando altos índices de costumização e possibilitando uma intervenção ágil e segura de todos os elementos envolvidos nos cuidados ao paciente.»

“Hepic vem marcar a diferença na rotina do serviço da CCIH e na eficiência e eficácia da instituição” “Hepic will make a difference in the routine of HICC and on the institution’s efficiency and effectiveness”

Apontando agulhas à zona leste de S. Paulo, o Hospital de Santa Marcelina é outro dos bons exemplos no que concerne à utilização da solução First. Com a aquisição do Hepic, a Comissão de Controlo de Infecção Hospitalar (CCIH) do Santa Marcelina passa a desenvolver acções de procura activa das

The effective combat of hospital infections is, nowadays, one of the major concerns in healthcare facilities. Hepic, First’s information system is aimed at the control and monitoring of such problems, and will help address all the management tasks. The benefits of Hepic are well known and involve several areas. The increased reliability of the data collected and the reduction of the costs and of the suffering of some of the patients due to new hospital infections are some of the points that deserve to be highlighted. Given this scenario, the Lifecenter Hospital, in Belo Horizonte Brazil, decided to implement internally the Hepic system. “Besides enhancing the safety of the patients and making preventive measures much more effective,” that health unit also intends to “reduce the average time of the patient’s stay in the hospital, and therefore the costs of assistance resulting from infections,”explained Carlos Starling, infectologist at Lifecenter. This health professional considers Hepic “a revolutionary tool”, and highlights the fact that the system is able to do, every minute, the screening of the different databases of the hospital and of its partners, regardless of the language they use. Cleber Amorim, advisor for the Hospital Planning and Management area

43


Clientes Brasil Brazilian Clients

Hospital Lifecenter e Santa Marcelina Lifecenter Hospital and Santa Marcelina

Hospital Lifecenter

- Conta com um corpo clínico com mais de 300 médicos; - Totaliza 164 camas de internamento, 36 camas de Cuidados Intensivos, 12 salas cirúrgicas e urgências durante 24 horas; - Disponibiliza assistência nas especialidades de ortopedia, cirurgia geral, neurologia, cardiologia, otorrino e clínica médica e integra ainda um avançado centro de oncologia e serviço de hemodinâmica; - Em 2011, obteve a certificação em nível de excelência hospitalar, pela Organização Nacional de Acreditação; - É responsável por mais de 13 mil atendimentos de Pronto Socorro e 1.200 atendimentos de cirurgias por mês.

Lifecenter Hospital

- It has a clinical staff of over 300 doctors; - It has a total of 164 beds for patient admission, 36 intensive care beds, 12 operating rooms and emergency room for 24 hours; - Provides assistance for the following specialties: orthopedics, general surgery, neurology, cardiology, otolaryngology area and medical clinic. Also includes an advanced oncology center and hemodynamics service;> - In 2011, he obtained the certification level of hospital excellence, given by the National Accreditation Organization;> - It accounts for more than 13,000 emergency consultations and 1,200 surgeries per month.

infecções hospitalares, nomeadamente através da monitorização de doentes com infecções, controlo no uso de antibióticos ou avaliação e orientação de técnicas relacionadas com procedimentos invasivos. O director administrativo e financeiro daquela unidade hospitalar, Fabrício Santana Ferreira fala de uma grande expectativa em relação ao Hepic, nomeadamente no que diz respeito «aos

44

adds another advantage: “Having a systematized historical of the infections control process, will increase assertiveness, avoiding at the same time high levels of customization and enabling a quick and safe intervention for all those involved in patient care.” On the east side of S. Paulo, the Santa Marcelina Hospital is another good example of a health institution that is using First solution. With the acquisition

of Hepic, the Hospital Infection Control Committee (HICC) at Santa Marcelina began to develop active search actions of hospital infections, mainly through the monitoring of patients with infections, the control of antibiotic use or through evaluation and guidance techniques related to invasive procedures. The financial and administrative director of that hospital, Fabricio Santana Ferreira speaks of great expectations


Hospital de Santa Marcelina

- Maior prestador de serviços de saúde da Zona Leste de São Paulo e um dos quatro hospitais de grande dimensão da cidade; - Conta com mais de 700 camas e unidades de transplante de órgãos, medula óssea e tratamentos oncológicos avançados; - Tem um importante centro de ensino e pesquisa, mantendo 39 programas de Residência Médica e de especialização; - Dispõe de um Centro Cirúrgico composto por 17 salas equipadas com as mais recentes tecnologias.

Hepic Marca a rotina de unidades de saúde em Portugal, com destaque para:

- Centros Hospitalares do Alto Ave, Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Nova de Gaia/Espinho; - Instituto Português de Oncologia do Porto; - Unidade Local de Saúde do Alto Minho em Viana do Castelo; - Hospital de São Teotónio em Viseu; - Grupo Hospitais Privados de Portugal (com instituições em Cascais, Lisboa e Porto).

Is also responsible for the routine of other health care units in Portugal, with emphasis on:

- Alto Ave, Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Nova de Gaia/Espinho Hospital Centers; - Instituto Português de Oncologia of Oporto; - Alto Minho Local Heath Unit, in Viana do Castelo; - São Teotónio Hospital in Viseu; - Hospitais Privados de Portugal Group (with institutions in Cascais, Lisboa and Boavista).

regarding the Hepic system, particularly in relation to ‘the real-time alerts and risk management’. But among the factors that contributed to the acquisition of the solution are also included “the control of antibacterial, the sensitivity profile of the patients or the physician’s management support.” In this health unit it is believed that the Hepic will make a difference in the routine of HICC and on the efficiency and effectiveness of the institution, in favour of a health unit with an increasingly smaller incidence of hospital infections. And because hospitals also outline their strategies thinking about the future, the Santa Marcelina Hospital aims to expand, within a short time, Hepic to the other four hospitals it manages. In relation to Lifecenter, Carlos Starling believes that “the Hepic system should be as important for quality control, as is already in the control of hospital infections.” Therefore, it is believed that the process control of the standardization of the use of antibacterial should be “fully automated. This will have direct repercussions in the incidence of multiresistant bacteria”. Another aspect to be developed ‘is the Surveillance of Adverse Events to the admission. These events must also be obtained in a fully automated way to ensure risk management in real time”, says the same executive. To these and other future needs, Hepic will surely give the proper answer.

Santa Marcelina Hospital

The largest provider of health services in the East Zone of São Paulo and one of the four largest hospitals in the city; - It has over 700 beds and units of organ transplants, bone marrow and advanced oncology treatments; - It has an important educational and research center, maintaining 39 Medical Residence programs and specialization; - It offers a Surgical Center composed of 17 rooms equipped with all the latest technologies.

alertas em tempo real e à gestão de risco». Mas, entre os factores que contribuíram para a aquisição da solução contam-se também «o controlo dos antibacterianos, o perfil de sensibilidade dos pacientes e o apoio à gestão do médico». Naquela unidade de saúde acredita-se que o Hepic vem marcar a diferença na rotina do serviço da CCIH e na eficiência e eficácia da instituição em prol de uma unidade de saúde com cada vez menor incidência de infecções hospitalares. E como também nos hospitais se vive o presente já a pensar no futuro, o Hospital de Santa Marcelina assegura ter como objectivo próximo ampliar o Hepic às outras quatro unidades hospitalares que gere. Do lado do Lifecenter, Carlos Starling considera que «o Hepic deverá ser tão importante para o controlo da qualidade, quanto já o é para o controlo de infecções hospitalares». Assim sendo, acredita-se que o processo de controlo de padronização de uso de antibacterianos deva ser «totalmente automatizado, o que repercutirá directamente na incidência de bactérias multirresistentes». Outro ponto a ser evoluído «é a Vigilância de Eventos Adversos ao internamento, os quais devem ser recolhidos também de forma totalmente automatizada, assegurando uma gestão de riscos em tempo real», diz o mesmo profissional. A estas e outras necessidades futuras, o Hepic saberá dar resposta.

45


opinião

opinion

Tiago Oliveira | Business Development Manager

Interoperabilidade ou integração >> Interoperability or integration

Interoperabilidade e integração são dois termos muitas vezes confundidos nos sistemas de informação. Na área médica, muitos sistemas estão integrados mas são poucos os que realmente “interoperam” Interoperability and integration are two terms often confused in information systems. Regarding the medical area, many systems are in fact integrated but very few really “interoperate.”

Esta confusão surge porque para garantir a interoperabilidade é necessário dispor de mecanismos de integração. Mas, a existência destes mecanismos só por si não significa interoperabilidade. Normalmente os sistemas são adaptados caso a caso para permitir responder a critérios de integração particulares de cada implementação. Neste processo acabam por incorporar informação ou fluxos não previstos na sua especificação inicial, o que acarreta repetição de dados e sobreposição de componentes funcionais. Esta forma de integração está relacionada com factores históricos do tempo em que não existiam muitos sistemas de informação nas unidades de saúde e cada um geria a informação de forma independente. Um dos exemplos mais comuns de repetição de dados acontece na identificação de doentes. Normalmente a gestão de doentes é assegurada pelo HIS (Hospital Information System) e, na maior parte das vezes, estes dados são

46

repetidos nos sistemas departamentais com geração de nova numeração para os doentes. Esta nova numeração não adiciona nada à identificação do doente, não tem significado fora da esfera do serviço e cria um novo nível de complexidade relacionado com o sincronismo desta informação para que não haja degradação da informação registada nos diferentes sistemas. Para haver interoperabilidade, os sistemas departamentais deveriam sincronizar a informação dos doentes com uma plataforma central que garanta a orquestração necessária entre sistemas para garantir a integridade e o acesso aos dados actualizados. Com a interoperabilidade utiliza-se a informação em vez de a copiar. Além de evitar repetição de informação e garantir integridade e actualidade dos dados, os sistemas interoperáveis podem ser incluídos em processos hospitalares sem necessidade de alterações aos sistemas.

This confusion arises from the need to have integration mechanisms in order to ensure interoperability. However, the existence of these mechanisms does not mean interoperability per se. Usually, the systems are adapted case by case so that the specific integration criteria of each implementation is correctly addressed. This process ends up incorporating information or flows which are not in accordance with its starting specification. This leads to a repetition of data and an overlay of functional components. This sort of integration relates to historical factors, more specifically to the time when there were not many information systems in health units and each one managed the information independently. One of the most common examples of data repetition happens in patient identification. Usually, the patient management is guaranteed by HIS (Hospital Information System). In most cases, these data is repeated in the de-


Photo Francisco Borges

Tiago Oliveira| Business Development Manager

partmental systems and a new generation of the patient’s numbering is provided. This new numbering adds nothing to the identification of the patient, and has no meaning outside the sphere of service, creating a new level of complexity related to the timing of this information so that there is no degradation of the information registered in the different systems. In order to provide interoperability, the departmental systems should synchronize the patient’s information with a central platform that ensures the orchestration required between systems to guarantee the integrity and access to updated data. Once we have interoperability, we can use the information instead of copying it. Interoperable systems can be included in hospital processes without requiring changes to the systems, avoiding repetition of information and ensuring the integrity and the timeliness of data.

The DICOM and HL7 protocols represent the privileged means of communication for exchanging information between medical systems, but do not ensure interoperability between systems just by themselves. This interoperability is governed by several rules, among which the IHE (Integrating the Healthcare Enterprise) is the most used in the world. By using a central platform of integration it is possible to transform various isolated integrationable systems on a single solution that meets the necessary standards to enable the interoperability between systems. It is essential that information systems, increasingly present in the various medical specialties, follow the guidelines specified therein so that synergies can be leveraged between information systems, and also in order to create a truly integrated health environment, not only in terms of a specific unit, but also at a regional, national or even international level.

Os protocolos DICOM e HL7 são as formas de comunicação privilegiadas para troca de informação entre sistemas médicos e, só por si, não asseguram a interoperabilidade entre sistemas. Esta interoperabilidade é regida por diversas normas, entre as quais o IHE (Integrating the Healthcare Enterprise) é o mais utilizado a nível mundial. Através do recurso a uma plataforma central de integração é possível transformar vários sistemas integráveis isolados numa solução que obedeça às normas necessárias para permitir a interoperabilidade entre sistemas. É fundamental que os sistemas de informação cada vez mais presentes nas várias especialidades da área médica sigam as orientações aí definidas para que possam ser aproveitadas as sinergias entre os sistemas de informação e criar um ambiente realmente integrado na saúde, não só ao nível de uma unidade específica, mas também ao nível regional, nacional ou mesmo internacional.

47


Institucional

Nova sede New headquarters

Photo Francisco Borges

Institutional

Novas instalações da First na zona nobre do Porto >> First’s new headquarters in the noble area of Oporto

Novas instalações com melhores condições de trabalho New headquarters with better working conditions

Em Julho de 2011, a First efectuou a mudança da sua sede para a Torre Burgo na Avenida de Boavista, Porto – Portugal. A mudança para um edifício que é uma referência na cidade do Porto pretendeu assegurar uma melhoria significativa das condições de trabalho na empresa, mas também tornar-se um marco estratégico para a First no seu posicionamento no mercado nacional e internacional. A melhoria das condições do novo escritório é reconhecida pelos colaboradores da empresa, bem como pelos clientes e parceiros que a visitam. In July 2011, First changed its headquarters to Burgo Tower in Avenida da Boavista, Oporto - Portugal. Changing to a building that is a landmark in the Oporto city wanted to ensure a significant improvement of working conditions, but also become a strategic framework for First’s position in national and international markets. The improvement of the new facilities is recognized by employees, as well as by customers and partners who visit the company.

48



PORTUGAL | SPAIN | BRAZIL | POLAND

first-global.com


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.