Trabalhos Aprovados Congresso Fisioterapia

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Autores

Resumo

PT1 - EFEITO DA FADIGA EXCÊNTRICA DOS EXTENSORES DO QUADRIL SOBRE A CINEMÁTICA DO SALTO UNIPODAL

JONATHAN EMANUEL CUNHA(apresentador)(autor)

INTRODUÇÃO: A fadiga promove adaptações biomecânicas nos membros inferiores que podem aumentar o risco das lesões no joelho, sendo mais prevalentes nas mulheres. Recentemente, foi demonstrado que o movimento do tronco pode afetar a biomecânica do joelho; entretanto, nenhum estudo avaliou o efeito isolado da fadiga excêntrica dos músculos extensores do quadril, que devem atuar excentricamente para desacelerar o centro de massa durante a aterrissagem do salto na cinemática do tronco e membro inferior. OBJETIVO: Comparar a cinemática do tronco, quadril e joelho antes e após a fadiga excêntrica dos extensores do quadril durante a aterrissagem do salto unipodal em mulheres sadias. MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliadas 15 atletas recreacionais sadias, entre 18 e 35 anos. Para análise da cinemática tridimensional, foi utilizado um sistema de análise do movimento (Qualysis AB, Gotheburg, Sweden) composto de seis câmeras. Foi avaliado o membro dominante de cada voluntária, que realizavam três saltos unipodais de uma plataforma de 31cm de altura, antes e após a fadiga. O protocolo de fadiga foi realizado no dinamômetro isocinético com a voluntária posicionada em prono (Biodex Multi-joint System 3, NY, USA). As voluntárias realizaram contrações excêntricas máximas (CEM) PÔSTER de extensão do quadril a 60˚/s até que o torque reduzisse 30% do torque excêntrico máximo de extensão do quadril (TEMEQ) durante 5 CEMs consecutivas. Após 20 segundos de repouso, a voluntária repetia o protocolo. O protocolo foi repetido até que ocorresse a fadiga dos extensores do quadril, sendo esta definida quando as 5 primeiras CEMs de extensão do quadril estivesse abaixo de 30% do TEMEQ. Para análise dos dados, foi utilizado o teste de de Student para amostras dependentes, sendo considerado um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Após a fadiga excêntrica dos extensores do quadril, foi observada maior flexão do tronco (11,7˚ ± 7,3˚ vs. 14,9˚ ± 7,9˚) (p= 0,004). Entretanto, não houve diferença significativa na cinemática tridimensional da flexão (p= 0,21), adução (p= 0,5) e rotação medial do quadril (p= 0,05), além da flexão (p= 0,16) e abdução do joelho (p= 0,93) pré e pós-fadiga durante a aterrissagem do salto. CONCLUSÃO: A fadiga excêntrica dos extensores do quadril aumentou a flexão do tronco, mas não do quadril e joelho, durante a aterrissagem do salto. Essa alteração no padrão de movimento pode aumentar o risco de lesões na coluna lombar, porém não no quadril ou joelho.

THERESA HELISSA NAKAGAWA

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PT2 - COMPARAÇÃO ENTRE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO RESISTIDO UTILIZANDO FNP X EXERCÍCIO RESISTIDO CONVENCIONAL NA FUNÇÃO MUSCULAR DE INDIVÍDUOS JOVENS HÍGIDOS

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Forma de Apresentação

Título do Trabalho

THAIA CRISTINA REIS SANTOS(apresentador)(autor)

Introdução:São diversos os estudos que demonstram os benefícios do exercício resistido na função muscular, porém são escassos os trabalhos que abordam a facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) voltada para promover evolução na performance muscular, bem como identifique qual técnica seria mais interessante para promover melhor MARCUS DE desempenho das habilidades funcionais. Objetivo: Comparar os efeitos LEMOS FONSECA de um programa de exercício resistido utilizando FNP e Exercício Resistido Convencional na função muscular de indivíduos jovens hígidos. Material e Métodos: Estudo de intervenção, quantitativo, quasiexperimental, composto por 10 indivíduos hígidos, separados em dois grupos, submetidos às técnicas de FNP e Exercício Resistido Convencional no período de 13 semanas. Ambos os grupos realizaram os exercícios com frequência de três vezes por semana, sendo esses exercícios para o primeiro grupo, diagonais de FNP (flexão - abdução – RE com supinação e extensão dos dedos e, a diagonal de extensão – adução – RI com pronação e flexão dos dedos) em 3 séries de 10 repetições com intervalo de repouso entre 1-2 minutos. No segundo grupo foi realizado um programa de exercício resistido convencional onde foram utilizados pesos (halteres e caneleiras) colocados em seus PÔSTER membros para que se assemelhassem a resistência manual, onde os indivíduos, realizaram movimentos em diagonal (flexão – abdução e RE com supinação e extensão de punho e extensão- adução e RI com pronação e flexão de punho) excêntricamente, consistindo de 3 séries de 10 repetições, com períodos de repouso entre 1-2 minutos. A força muscular para o exercício resistido convencional foi obtida através da realização do teste 1RM a 70-80%, enquanto que a carga da FNP foi através de uma resistência manual subjetiva. A coordenação foi analisada através da adaptação de um teste de destreza manual de Minessota, enquanto que a força de preensão foi obtida através de um dinamômetro. Resultados: Ambos os grupos apresentaram alterações positivas nas funções musculares, contudo a FNP apresentou valores superiores em todas as variáveis. Conclusão: Apesar da população ter sido pequena o que sugere a realização de outras pesquisas, a realização deste trabalho tornou possível fazer uma comparação simples dos exercícios resistidos utilizando FNP e exercícios resistidos convencionais.


PT3 - PERCEPÇÃO DE DOR E MEDO DE QUEDAS EM IDOSOS PORTADORES DE OSTEOARTROSE DE JOELHO

VERA LUCIA CARDOSO(apresentador)(autor) RAFAELA SANCHES OLIVEIRA ANA MARIA DE SOUSA

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PT4 - EFEITO DO LIFT OFF NA REDUÇÃO DE DOR À PALPAÇÃO NA LESÃO DE GRUPO EM FLEXÃO

ÁPIO CLÁUDIO DE LIMA ASSIS(apresentador)(autor) KÉSIA LEITE AGRA NADJA VANESSA DE ALMEIDA FERRAZ LAIS CRISTINA ALMEIDA

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Introdução: Com o envelhecimento da população as quedas tornaram-se preocupações de saúde pública. A osteoartrose de joelho leva a dor, alteração postural e cinemática, favorecendo a incidência das quedas em seus portadores. Objetivos: Avaliar a percepção de dor e o medo de quedas apresentado por idosos portadores de osteoartrose de joelho. Métodos: Foram avaliados 15 pacientes, idosos com idade entre 60 e 80 anos, de ambos os sexos. Foi aplicado um questionário para caracterizações socioeconômicas e inventário de quedas. Para avaliar a intensidade da dor aplicamos a Escala Visual Analógica. A Falls Efficacy Scale – International (FES – I) avaliou o medo de quedas. Resultados: A idade média da amostra foi de 70,2 +8,47 anos, com predominância do PÔSTER sexo feminino (86,67%), relato de quedas recorrentes em (66,66%) e acometimento bilateral (58,85). Na Escala Visual Analógica a média foi de 5,6+2,52 e a pontuação média da Falls Efficacy Scale – International (FES-I) na população idosa estudada foi de 32,67+9,70 pontos. Ao realizar a correlação de Sperman, entre a intensidade da dor e o medo de cair o p-valor foi de 0,331. Conclusões: Os dados sugerem que o medo de quedas está presente, de forma moderada, na população idosa portadora de osteoartrose de joelho, independente da intensidade da dor relatada. Descritores: Idoso, Osteoartrose, Acidente por quedas, Medo Introdução: A coluna torácica pode ser acometida por várias disfunções osteopáticas, entre elas a disfunção de grupo em flexão, que é acompanhada por dor a palpação do processo espinhoso vertebral, refletindo a liberação medular que ocorre nesta região. As vértebras com disfunção de grupo em flexão podem ser manipuladas com a técnica lift off, que irá restaurar a mobilidade normal desta região. Objetivos: Verificar os efeitos da técnica osteopática global lift off sobre a dor à palpação da coluna torácica com disfunção de grupo em flexão; quantificar as variações desta dor após a manipulação vertebral e após 1 semana desta manipulação. Material e Métodos: Trata-se de uma pesquisa horizontal, experimental e quantitativa, com uma amostra de 24 voluntárias do Hospital de Trauma de Campina Grande-PB que apresentavam disfunção de grupo em flexão da coluna torácica. Elas formam divididas em dois grupos (intervenção e controle) de forma aleatória. Inicialmente, marcava-se a dor à palpação das vértebras lesionadas na Escala Visual Analógica (EVA). Em seguida, os indivíduos do grupo intervenção tinham sua disfunção manipulada com a técnica lift off e os indivíduos do grupo controle ficaram somente em posição de manipulação, sem redução do slack (tecido frouxo). Ambos os grupos PÔSTER tinham a dor à palpação reavaliadas imediatamente após o posicionamento e após uma semana. Para análise estatística, foi usado o programa GraphPad Prism 6.0. As médias +- erro padrão da média foram comparados através do ANOVA two-way seguido pelo pós teste de Bonferroni. Adotou-se p<0,05 para os dados serem estatisticamente significantes. Este trabalho faz parte de um projeto maior, que foi encaminhado ao comitê de ética do Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento (CESED) e aprovado (n: 0108.0.405.000-11). Resultados: Observou-se que o thrust reduziu significantemente a dor à palpação logo após ser realizado (de 6,60 +- 0,22 para 3,73 +- 0,24 (p <0,0001) e após uma semana a dor continuava reduzida (4,59 + 0,24, p<0,05). No grupo controle, não houve redução da dor à palpação. Conclusão: Os resultados sugerem que a técnica lift off é capaz de reduzir a dor à palpação das vértebras com disfunção de grupo em flexão.


PT5 - EFEITO DO LIFT OFF NOS COEFICIENTES RESPIRATÓRIOS NA LESÃO DE GRUPO EM FLEXÃO

ÁPIO CLÁUDIO DE LIMA ASSIS(apresentador)(autor) KÉSIA LEITE AGRA NADJA VANESSA DE ALMEIDA FERRAZ LAIS CRISTINA ALMEIDA

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PT6 - ANÁLISE DA PRESSÃO RACKLAYNE PLANTAR EM PORTADORES RAMOS DE DEFICIÊNCIA VISUAL CAVALCANTI(apresentador)(autor) MILENA SALES VEIGA VITÓRIA REGINA QUIRINO DE ARAÚJO WAYDJA LÂNIA VIRGÍNIA DE ARAÚJO MARINHO 6

Introdução: A coluna torácica pode ser acometida por várias disfunções osteopáticas, como a disfunção de grupo em flexão. As vértebras dorsais se articulam com as costelas, podendo influenciar os movimentos costais. A mobilidade das costelas pode ser mensurada através das cirtometrias inspiratória e expiratória nos níveis axilar e xifóide e expressa através do coeficiente respiratório. As vértebras com disfunção de grupo em flexão podem ser manipuladas com a técnica lift off, que irá restaurar a mobilidade normal desta região. Objetivos: Verificar os efeitos da técnica osteopática global lift off sobre os coeficientes respiratórios axilar e xifoide da coluna torácica com disfunção de grupo em flexão; quantificar as variações destes coeficientes após a manipulação vertebral e após 1 semana desta manipulação. Material e Métodos: Trata-se de uma pesquisa horizontal, experimental e quantitativa, com uma amostra de 24 funcionárias do Hospital de Trauma de Campina Grande-PB que apresentavam disfunção de grupo em flexão da coluna torácica. Elas formam divididas, de forma aleatória, em dois grupos (intervenção e controle). Inicialmente, mesuravam-se as cirtometrias inspiratórias e expiratórias aos níveis axilar e xifóide para o cálculo dos coeficientes respiratórios destas regiões. Em seguida, os indivíduos do grupo intervenção tinham PÔSTER sua disfunção manipulada com a técnica lift off. As cirtometrias eram reavaliadas imediatamente após o thrust (manipulação articular) e após uma semana. Os indivíduos do grupo controle ficaram somente em posição de manipulação sem redução do slack (tecido frouxo), e tinham as cirtometrias reavaliadas imediatamente após o posicionamento e após uma semana. A análise estatística foi feita pelo Programa GraphPad Prism 6.0, com o teste Anova two-way para comparações entre as médias mais ou menos (+-) erro padrão da média adotando-se p<0,05 para os dados serem estatisticamente significantes. Este trabalho foi encaminhado ao comitê de ética do Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento e aprovado (n:0108.0.405.000-11). Resultados: Observou-se que o coeficiente respiratório axilar aumentou de 4,54 +- 0,27 para 6,08 +- 0,20 (p<0,0001) e xifóide aumentou de 2,79 +- 0,16 para 4,83 +- 0,27 após o thrust (p<0,05) e o xifoide manteve-se elevado após uma semana 4,62 +- 0,26. Eles não se alteraram no grupo controle. Conclusão: Os resultados sugerem que a técnica lift off é capaz de melhorar a mobilidade das costelas, tendo um efeito mais prolongado ao nível xifoide. Introdução. A visão desempenha papel imprescindível no desenvolvimento de cada indivíduo, os deficientes visuais necessitam de maior uso dos sistemas proprioceptivo e vestibular, o que contribui para o surgimento de anormalidades na postura e na marcha. Objetivos. Verificar a predominância dos tipos de pés e distribuição dos picos de maior pressão nos portadores de deficiência visual através da baropodometria computadorizada. Materiais e Métodos. Trata-se de um estudo descritivo e transversal composto por 15 portadores de deficiência visual, de ambos os gêneros, com idade entre 31 e 62 anos, vinculados ao Instituto dos Cegos do município de Campina Grande (PB). Os critérios de inclusão foram: ser portador de deficiência visual, ter mais de 18 anos, ser alfabetizado, ter autonomia para mobilidade e locomoção, e não apresentar deformidades no pé ou tornozelo. A coleta de dados foi realizada durante o mês de Maio de 2011 sob autorização do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba, obedecendo a Resolução 196/96. Para a caracterização da amostra, foi utilizada uma ficha de avaliação contendo dados de identificação do participante. Para avaliação dos tipos de pé e dos picos de maior pressão, foi utilizado um Baropodômetro Eletrônico da Arkipelago®. PÔSTER Para análise dos dados usou-se Statiscal Package for the Social Sciences (SPSS) 17.0. Resultados. Foram avaliados 15 indivíduos, com média de idade de 43,5±10,1 anos. Desses, 66,7 % eram portadores de cegueira total e 33,3% de ambliopia. Quanto à lesão, 46,7% não tiveram lesão alguma e 53,3% já sofreram lesões no pé ou tornozelo. De acordo com a classificação dos tipos de pé, 39,9% possui pés plano, 46,7% possui pés cavos, 6,7 % apresenta um dos pés normal e o outro plano e 6,7% possui um dos pés plano e o outro cavo. Nenhum apresenta pé normal ou normal/cavo. Considerando as médias de pico de maior pressão, pode-se observar que 66,7% apresentam pico de maior pressão na região do retropé e 33,3% apresentam pico de maior pressão no antepé de um pé e retropé do outro pé. Nenhum dos voluntários apresenta pico de maior pressão no antepé ou no médiopé. Conclusões. Os indivíduos portadores de cegueira total apresentam predominância de pés cavos, enquanto portadores de baixa visão apresentam maior frequência de pés planos. Através da análise dos picos de pressão, ficou evidente que estes indivíduos apresentam uma má distribuição do peso corporal na superfície plantar.


PT7 - AVALIAÇÃO DO LASER TERAPÊUTICO GAASAL E DA PLACA MIORRELAXANTE NO TRATAMENTO DO DISTÚRBIO TEMPOROMANDIBULAR UMA SÉRIE DE CASOS

GUSTAVO EMÍDIO Introdução: O distúrbio temporomandibular (DTM) está definido como DOS SANTOSuma anormalidade do sistema estomatognático associada às condições (autor) médicas, dentárias ou faciais que desencadeiam distúrbios na articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas. O PAULO ROGÉRIO tratamento dos distúrbios envolve a combinação de procedimentos de GOMES DOS terapias interdisciplinares envolvendo a odontologia e a fisioterapia. SANTOSObjetivo: O estudo teve como objetivo analisar a eficácia das técnicas (apresentador) fisioterapêuticas e odontológicas frente ao restabelecimento sintomatológico de pacientes portadores de DTM. Metodologia: Trata-se LUIZ CARLOS DOS de um estudo prospectivo tipo série de casos, com uma amostra de SANTOS quatro pacientes do gênero feminino, com idade média de 31 anos e MENDONÇA portadoras de DTM, com etiologia diversa, sintomáticas, sem tratamento prévio e/ou técnicas operatórias cirúrgicas na ATM. Os ELIETE MOREIRA pacientes foram divididos em dois grupos distribuídos conforme a COLAÇO sintomatologia associada, o protocolo terapêutico I se baseou na terapia conjunta entre fisioterapia e odontologia utilizando sessões de laserterapia associada ao posterior uso de placas miorrelaxantes. Já o protocolo II utilizou apenas a técnica odontológica, o uso de placa miorrelaxante, sendo todos os pacientes submetidos a ajustes na PÔSTER oclusão dentária. Para evidenciação dos pontos de gatilho de dor foi realizada a palpação dos músculos segundo a região anatômica de distribuição, obedecendo assim os parâmetros para as avaliações segundo as palpações externas e internas, e o quadro álgico foi evidenciado a partir da Escala Visual Analógica de dor (EVA). Foram realizadas avaliações 20 dias após o inicio da laserterapia e 50 dias após o inicio da utilização da placa miorrelaxante no grupo submetido ao protocolo terapêutico I, para o grupo submetido ao protocolo II foi realizada avaliação 30 dias após aplicação da placa. Os dados foram submetidos avaliação descritiva através da tabulação em planilha especifica do Microsoft Office Excel 2010. Resultados: Foi observada redução significativa no quadro álgico muscular da ATM. Conclusão: O estudo demonstrou que a terapia associada entre a laserterapia e o uso da placa miorrelaxante tem efeito positivo na redução da dor na fase aguda e na fase crônica e ainda em sintomas provocados pelos DTMs, isso justifica o uso da laserterapia com laser GaAsAI na fase inflamatória aguda e das placas miorrelaxantes no processo crônico.

PT8 - EFICÁCIA DE TÉCNICAS MANUAIS NO TRATAMENTO DA ENTORSE DO TORNOZELO: REVISÃO SISTEMÁTICA

SUANY DIAS DA SILVA(apresentador)(autor)

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GIUSLAINE DE SOUSA FEITOSA JUSSARAH MENDES DE PAULA GISELLE NOTINI ARCANJO

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INTRODUÇÃO: As entorses de tornozelo são lesões bastante comuns e que podem desencadear a perda da funcionalidade da articulação. Movimentos limitados, dor, edema, instabilidade articular podem ser sintomas característicos do quadro clínico. A terapia manual poderia ser uma intervenção eficaz para reabilitação das estruturas lesadas. OBJETIVOS: Analisar através de uma revisão sistemática a eficácia de técnicas da terapia manual no tratamento da entorse de tornozelo. MATERIAL E MÉTODOS: No período de outubro a dezembro de 2013, investigou-se em periódicos publicados em bases de dados Pedro, Elsevier (ScienceDirect), PubMed, Bireme (Scielo, LiLacs), Google Acadêmico e Google Livros utilizando palavras por si só ou combinadas ankle sprain, manual therapy, manipulation, mobilization, manual physical therapy, chronic ankle instability e similares em português, espanhol e francês. Os critérios de inclusão foram estudos que abordassem sobre técnicas da terapia manual na entorse de tornozelo, em relação à base de dados Pedro com escore a partir de 5,0, o período dos artigos compreendido foi de 2003 a 2013. Os critérios de exclusão foram trabalhos fora do período da pesquisa, estudos de caso e que não demonstraram eficiência da terapia manual na entorse. RESULTADOS: Nove (n=9) artigos fizeram parte do perfil. PÔSTER Segundo as bases de dados 55,55% (n=5) foram do Pedro, 22,22% (n=2) do Elsevier (ScienceDirect) e 22,22% (n=2) foram do Google Acadêmico. Podemos destacar o tipo de intervenção da terapia manual mais utilizada foi MWM da técnica Mulligan 44,44% (n=4), técnicas osteopáticas 22,22% (n=2), método de Maitland 11,11% (n=1), manipulações articulares 11,11% (n=1) e mobilizações articulares 11,11% (n=1). Em relação ao ano de publicação 11,11% (n=1) do período de 2003, 11,11% (n=1) de 2004, 11,11% (n=1) de 2006, 22,22% (n=2) do ano de 2007, 22,22% (n=2) de 2009, e 22,22% (n=2) do período de 2011. Em relação aos resultados, totalizaram 5 benefícios para articulação, sendo que, cada artigo, continha um ou mais benefícios, são eles: ganho de amplitude de movimento, melhora do apoio plantar, redução da dor, melhora da falha posicional da articulação e a redução do edema. O tempo de tratamento não foi relatado por não estarem disponibilizados na íntegra pela maioria dos artigos. CONCLUSÃO: Verificou-se a importância da terapia manual no tratamento da entorse, e que as técnicas manuais tem sido eficaz para recuperação da funcionalidade da articulação, podendo auxiliar os profissionais a programarem a terapia manual na sua prática clínica.


PT9 - PERFIL CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES COM HÉRNIA DISCAL LOMBAR ATENDIDOS EM SERVIÇO PARTICULAR DE FISIOTERAPIA DA CIDADE DE RECIFE/PE

TATIANA AZEVEDO DE MENDONÇA CALÁBRIA(apresentador)(autor)

PT10 - PERFIL CLÍNICO E CONDUTAS FISIOTERAPÊUTICAS EM PACIENTES COM DOENÇAS REUMÁTICAS

FERNANDA Introdução:as doenças reumáticas são patologias que tem em comum o MARTINS DE comprometimento do sistema musculoesquelético, porém com CARVALHO-(autor) sintomatologia e evolução distintas. A fisioterapia objetiva melhorar a qualidade de vida, com condutas que tendem a minimizar o quadro WANESSA álgico, aprimorar funcionalidade em suas atividades de vida diária, a CAMILLY CALDAS capacidade física e o sono. Objetivo: verificar características RODRIGUES epidemiológicas e clínicas, conduta fisioterapêutica, motivo de alta e a relação desta última variável com o número de sessões em pacientes MÔNICA BATISTA portadores de doenças reumáticas, atendidos na Clínica Escola de DUARTEFisioterapia da Universidade Estadual de Goiás.Materiais e Método: (apresentador) estudo transversal e retrospectivo, com amostra de 175 prontuários de pacientes atendidos na Clínica Escola, aprovado pelo Comitê de ética AMANDA em pesquisa do hospital de Urgência de Goiânia. Os dados coletados LOHANNY SOUSA foram: sexo, etnia, idade, hábitos de vida, escolaridade, diagnóstico CAMPOS clínico, manifestações clínicas, diagnóstico fisioterapêutico, condutas fisioterapêuticas, relação entre número de sessões e motivo de alta. AURÉLIO DE Para apontar existência de diferença estatisticamente significativa para MELO BARBOSA a idade utilizou-se teste de Kruskal Wallis; para todos os outros dados e a relação foi utilizado teste de Qui-quadrado, com nível de significância TÂNIA CRISTINA adotado de 5% (p< 0,05). Resultados: dentre os 175 prontuários PÔSTER DIAS DA coletados, as doenças encontradas foram: Artrite Reumatóide (4%), SILVA-HAMU Espondilite Anquilosante (2,28%), Fibromialgia (4,57%), Gota (1,14%), Lúpus Eritematoso Sistêmico ((2,85%), Osteoporose (3,42%) e Osteoartrite (81,71%). A predominância foi para o sexo feminino (p=0,005), etnia branca (p=0,507), idade média de 57 anos ±12,88 (p<0,001) e indivíduos sedentários. Perfil clínico envolveu dor articular, limitação funcional e rigidez matinal. Diagnósticos fisioterapêuticos prevalentes foram: redução de força e redução de amplitude de movimento. As condutas fisioterapêuticas predominantes foram: cinesioterapia (p=0,049) e eletroanalgesia (p=0,499). Existe uma relação entre os pacientes que realizaram o menor número de sessões de fisioterapia e receberam alta por motivo de abandono (p<0,001). Conclusão: os achados epidemiológicos e clínicos concordam com a literatura. E em relação às condutas, pode-se concluir que a cinesioterapia e a eletroanalgesia foram às mais empregadas e que o abandono de tratamento pode estar relacionado ainda, ao menor número de sessões de atendimento, enquanto que o maior número de sessões tem relação com a melhora do quadro.

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A hérnia discal, caracterizada pela ruptura do anel fibroso e deslocamento do disco, é a alteração degenerativa mais frequente no segmento lombar da coluna vertebral devido à grande mobilidade desta região. Apresenta como principal característica a lombalgia, que pode evoluir para uma lombociatalgia ou dor ciática pura. Estes sintomas apresentam resolução acentuada em torno de quatro a seis semanas, sendo indicado, à priori, o tratamento conservador. Nesse contexto, a CAROLINA MARIA Fisioterapia poderá contribuir através de diversos métodos e técnicas, PIRES CUNHA tais como a Terapia Manual, os Exercícios de Estabilização Segmentar, Pilates, Mobilização Neural, Cinesioterapia, Acunpuntura, entre outros. O presente estudo teve como objetivo verificar o perfil clínico epidemiológico de pacientes com hérnia discal lombar atendidos em serviço particular de fisioterapia da cidade de Recife/PE. Esta pesquisa observacional, de caráter transversal, foi realizada no Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral (ITC Vertebral Recife/PE). Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, executou-se uma análise dos dados de 109 prontuários que atenderam aos critérios de inclusão: avaliação fisioterapêutica realizada no ano de 2012 e de pacientes com diagnóstico de hérnia e/ou protusão lombar comprovado por exame de imagem. Os prontuários incompletos foram excluídos deste estudo. A normalidade e homogeneidade dos dados foram verificadas pelos testes PÔSTER de Shapiro-Wilk e Levene, apresentados em média, desvio padrão (DP) e freqüência relativa. O programa Microsoft Excel 2007 e o SPSS versão 19.0 foram utilizados como ferramenta de análise. Observou-se que o gênero masculino foi o mais afetado por esta patologia (58,7%). A média geral de idade da amostra foi de 47.1 ± 13.8. O IMC foi de 27,1(± 4.2) Kg/m² para os homens e 28,4(± 4.9) Kg/m² para as mulheres. Dentre as profissões mensionadas pelos pacientes, destacou-se a de Empresário/Administrador com 18% dos casos. Em relação ao exame físico, a retificação foi a alteração mais evidenciada, sendo segmento torácico o que mais apresentou casos (93%), seguido da lombar (75%) e cervical (61%). As regiões L4-L5 e L5-S1 foram as mais frequentes com hérnia e/ou protrusão lombar. A dor irradiada para os membros inferiores foi a mais relatada (36,70%). Concluiu-se que os dados revelados nesta pesquisa concordam, de maneira geral, com a literatura científica. Este perfil epidemiológico colabora para o fisioterapeuta conhecer a as características das doenças que acometem os pacientes mais frequentemente. Desta maneira, este profissional também poderá adotar uma atuação mais profilática e não apenas reabilitadora, contribuindo substancialmente para a diminuição da incidência desta patologia e melhoria da qualidade de vida da população.


PT11 - ANÁLISE DA FORÇA DE PREENSÃO PALMAR APÓS MOBILIZAÇÃO DE MULLIGAN NA CERVICAL

KARINA LOPES MORAIS-(autor)

PT12 - CONDIÇÕES CLÍNICAS E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM LOMBALGIA

MURIELLE CELESTINO DA COSTA-(autor)

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Introdução: a mão é um órgão extremamente importante para o ser humano, responsável por diversas ações do cotidiano e para que ela possa executar suas atividades de forma eficaz é necessário possuir uma MÔNICA BATISTA força de preensão palmar adequada. Uma das formas que podemos DUARTEutilizar na fisioterapia para promover aumento do ganho da força de (apresentador) preensão palmar é através da mobilização de Mulligan e o dinamômetro que apresenta maior fidedignidade para avaliar a força de preensão GUILHERME palmar é o dinamômetro Jamar®. Objetivo: avaliar o ganho de força de FILIPE preensão palmar após a mobilização SNAG cervical por meio do FONTINELLI dinamômetro e demonstrar que a utilização do Mulligan pode ser eficaz ANDRADE no aumento da força de preensão palmar. Material e Métodos: trata-se de um estudo experimental, com 26 indivíduos saudáveis do sexo BRUNO feminino. Realizou-se uma análise quantitativa da força de preensão FLAMARION DOS palmar antes e depois da mobilização de Mulligan por meio do SANTOS dinamômetro, após o cálculo da média comparou-se os valores da média de antes e depois da mobilização de Mulligan, sendo esta pesquisa LARICE KELLE aprovada pelo Comitê de Ética do Hospital de Urgências de GoiâniaBARBOSA HUGO. Adotou-se para a execução da mobilização e das forças de preensões com dinamômetro a postura: individuo sentado, posicionado PÔSTER ADRIANA MÁRCIA com o ombro aduzido, cotovelo fletido a 90°, antebraço em posição MONTEIRO neutra e, por fim, a posição do punho pode variar de 0 a 30° de extensão. FANTINATI Resultados e Discussão: os resultados alcançados mostram que antes da mobilização de Mulligan a média da força de preensão foi de 35,10 kg/f e que a média da preensão palmar pós-mobilização de Mulligan atingiu 38,63 Kg/f, os dados mostram ainda que os valores encontrados são estatisticamente significantes (p < 0,005). Com base nos resultados foi demonstrado que a aplicação da técnica ativa a circulação e aumenta o ganho de preensão, influenciando membros superiores, sendo portanto, capaz de gerar um aumento na força de preensão palmar. Conclusão: dessa forma o trabalho funciona como uma ponte que conduz a técnica do mundo do empirismo para o do cientificismo, baseado na sua base biológica. A mobilização de Muligan na cervical tem uma influência na força de preensão palmar e pode ser um recurso utilizado pelos fisioterapeutas de modo a intensificar o tratamento daqueles que sofrem com uma perda da força de preensão palmar, de modo a intensificar seu tratamento associado com outras técnicas e desta forma, diminuindo o tempo para alcançar os efeitos desejados. Introdução: O Programa Nacional de Doenças Reumáticas destaca que a lombalgia não é uma doença, e sim um sintoma e é considerado um problema de saúde pública por acometer predominantemente a população em idade ativa. Objetivos: Identificar e analisar o perfil LARISSA BATTISTI epidemiológico e clínico nos pacientes com queixa de dor lombar atendidos na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Estadual de GUILHERME Goiás. Material e Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, de caráter FILIPE observacional, aprovado pelo comitê de Ética em Pesquisa do Hospital FONTINELLI de Urgência de Goiânia, protocolo nº 155.482. Amostra de 271 ANDRADEprontuários de pacientes da clínica escola que receberam atendimento (apresentador) entre os anos de 2007 e 2012. Critérios de inclusão: Pacientes com diagnósticos clínicos de lombalgia, lombociatalgia e hérnia de disco, CIBELLE com queixa de dor lombar. Para a comparação de distribuições de KAYENNE frequências entre os dados nominais, utilizou-se o Teste Qui-quadrado MARTINS com correção de Pearson (nível de significância adotado de 5% (p< ROBERTO 0,05)). Para a comparação de médias e a correlação realizada entre o FORMIGA motivo da alta e o número de sessões foi utilizado o Teste Analysis of Variance (ANOVA) e o Teste de Bonferroni (post-hoc). Resultados: Da AURÉLIO DE amostra total, o gênero dominante foi o feminino (p=0,146) e a idade PÔSTER MELO BARBOSA média foi de 51,03 anos (p=0,593). A ocupação laboral principal foi Do lar (25,1%), sendo os sujeitos, em sua maioria, de baixa escolaridade. TÂNIA CRISTINA Em relação a a hábitos de vida, 12,2% (33 sujeitos) são tabagistas, 7,7% DIAS DA (21 sujeitos) são etilistas e 54,2% declararam-se sedentários (142 SILVA-HAMU sujeitos). Quanto a queixas principais, a dor na coluna lombar foi a mais relatada nos grupos de lombalgia e Hérnia de Disco. O motivo de alta mais prevalente foi o abandono do tratamento (p=0,001), havendo relação significante entre o baixo número de sessões e à alta por abandono e maior número de sessões e à alta por melhora do quadro clínico (p=0,008). Conclusão: As variáveis apresentadas no perfil epidemiológico assemelham-se às encontradas em outros estudos do meio científico. O perfil clínico definiu como queixa principal a dor na coluna lombar, sendo esta sintomatologia o principal achado no quadro clínico, enquanto o desequilíbrio musculoesquelético de tronco correspondeu ao principal diagnóstico fisioterapêutico encontrado na amostra. Com relação ao quadro clínico, condutas fisioterapêuticas e número de sessões, o perfil clínico se mostrou similar a outros estudos.


PT13 - EFICÁCIA DA TÉCNICA DE ESTABILIZAÇÃO CENTRAL NA DOR LOMBAR: REVISÃO SISTEMÁTICA

GUILHERME FILIPE FONTINELLI ANDRADE(apresentador) MARCELA SOUZA PRADOS-(autor) ANNA BEATRIZ SOUZA LIGÓRIO MÔNICA BATISTA DUARTE BRUNO FLAMARION DOS SANTOS

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PT14 - CIRTOMETRIA TORÁCICA - MENSURAÇÃO CONFIÁVEL PARA AVALIAR INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS?

BRUNO FLAMARION DOS SANTOS(apresentador) JULIANA ALEXANDRE ALVES SILVA(autor) LARYSSA PEREIRA DA SILVA MÔNICA BATISTA DUARTE

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GUILHERME FILIPE FONTINELLI ANDRADE TÂNIA CRISTINA DIAS DA SILVA-HAMU

Introdução: A dor lombar é uma das mais comuns afecções músculo-esqueléticas e acomete, principalmente, a população em fase ativa da vida. Pesquisas experimentais têm mostrado déficits nos músculos transverso do abdômen e multífidus em indivíduos com lombalgia quando comparados com pessoas saudáveis, sendo assim, existe um crescente interesse nos exercícios de estabilização segmentar. Objetivos: Verificar se a intervenção da Estabilização Central é capaz de diminuir a dor lombar em pacientes submetidos à técnica. Material e Métodos: Revisão sistemática tendo como o universo da amostra 92 artigos encontrados por meio da estratégia de busca nas bases eletrônicas de dados Medline, PubMed, Portal de Periódicos da Capes, Scielo, Lilacs e Pedro que datavam de 1994 a 2009. Os critérios de inclusão foram publicações dos últimos 20 anos, com delineamento de ensaios clínicos randomizados, analíticos e experimentais. Artigos com Qualis A, B, C Internacional e A, B Nacional da área 21, tendo como palavras-chave, as seguintes: Dor Lombar, Lombalgia, Estabilização Central ou Segmentar, Musculatura Para-espinhal ou Para-vertebral e seus correspondentes em inglês. Após a aplicação dos critérios de exclusão, a amostra foi constituída de quatro artigos em inglês PÔSTER publicados em revistas indexadas, com Qualis A. Todos os artigos que não se encaixaram nesses critérios foram excluídos. Resultados: Dentre os quatro artigos, todos eram estudos de ensaios clínicos randomizados, cegos simples, experimentais e analíticos. Contabilizou-se um total de 612 pacientes, com faixa etária de 18 a 80 anos, dentre os quais, 265 sofreram a intervenção da técnica de estabilização central. Todos os estudos compararam a técnica de estabilização central com algum outro método terapêutico alternativo, porém nenhum fez uso de um grupo placebo. A duração dos estudos foi de 5 a 36 sendo apresentados resultados positivos para dor e inabilidade. Conclusão: Os artigos utilizados avaliaram os resultados imediatos após as intervenções, bem como fizeram o devido acompanhamento dos pacientes durante alguns meses consecutivos. A maior parte dos estudos demonstrou achados positivos, o que indica que mesmo sem resultados definitivos para o caso, a aplicação da técnica em questão pode fornecer a melhora da condição e da qualidade de vida do indivíduo que apresente os sintomas de dor lombar. Introdução: Várias são as formas de medição de mobilidade tóraco-abdominal. A cirtometria torácica, além de ser um método de baixo custo e fácil aplicação, consiste em um conjunto de medidas das circunferências do tórax e do abdômen durante os movimentos respiratórios. Objetivo: Avaliar a confiabilidade da cirtometria intra-examinador por meio de medidas repetidas, e inter-examinadores por meio de mensurações feitas em indivíduos saudáveis. Sendo assim, verificar se há variações, e analisar suas interferências no processo de avaliação dos indivíduos. Material e Métodos: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal composto por uma amostra de 23 mulheres (entre 18 e 30 anos), sem histórico de doenças respiratórias e de distúrbios musculoesqueléticos (fratura em região torácica ou deformidade postural), não tabagistas, sedentários ou não, com IMC < 25 kg/m2. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Urgências de Goiânia protocolo Nº CAAE - 0075.0.171.000-09. As medidas foram realizadas com os indivíduos em postura ortostática, e o tórax desnudo em três momentos: repouso, inspiração e expiração máxima. Dois avaliadores cegos e previamente treinados aferiram as medidas. A comparação intra-avaliador foi feita por meio do Teste T de PÔSTER Student (amostra emparelhada), e a avaliação inter-avaliador com o Teste de Wilcoxon e o Teste de Correlação Intraclasse. Resultados: Não foram detectadas diferenças significativas entre as medidas cirtométricas intra-examinador (p<0,05), porém notou-se diferença significativas para não fidedignidade do método entre as medidas inter-examinadores (p<0,05). Por meio da análise do coeficiente de correlação intraclasse, que foi 0,48 (média), observou-se que os avaliadores foram responsáveis por parte da variabilidade observada entre as medidas, mas confluíram satisfatoriamente para a reprodutibilidade da técnica. Ocorreram algumas diferenças estatisticamente significativas nas medidas dependentes da colaboração do indivídio participante (expiração e inspiração mácima), que foram de 0,3cm em média, porém se mostraram menores que as preconizadas no estudo (0,5cm). Conclusão: Foram encontradas algumas diferenças estatisticamente significativas, o que não implica, necessariamente, em importância clínica. Desta forma os resultados sugerem que a cirtometria constitui uma medida confiável e precisa.


PT15 - ANÁLISE DA IMPRESSÃO DO ARCO PLANTAR EM ADOLESCENTES OBESAS

BRUNO FLAMARION DOS SANTOS(apresentador)

PT16 - TERAPIA MANUAL PARA O TRATAMENTO DA TENDINITE DO TENDÃO DE AQUILES EM JOVEM BAILARINO

CLAUDIA ZORNOFF GAVAZZA(apresentador)(autor)

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Introdução: A obesidade é considerada um problema de saúde pública de incidência crescente na população brasileira, principalmente em adolescentes do sexo feminino. Trata-se de distúrbio nutricional e metabólico, que se refere ao aumento do peso corpóreo e manifestações sistêmicas. Indivíduos com sobrepeso e obesidade apresentam várias NATHÁLY co-morbidades, como as alterações do sistema musculoesquelético e PEREIRA FOGAÇA- sobrecarga nas articulações de suporte. Este é um fator que predispõe (autor) lesões em tronco ou membros, bem como possíveis alterações no arco plantar. Objetivos: Avaliar a impressão do arco plantar de adolescentes JULIANA obesas e verificar se existe diferenças entre os arcos plantares de CRISTINA adolescentes obesas e adolescentes eutróficas. Materiais e Métodos: OLIVEIRA REIS Trata-se de um estudo analítico de caráter transversal composto por uma amostra de 18 adolescentes (12 a 18 anos) do sexo feminino. A JOSÉ ROBERTO pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Pontifícia DE SOUZA Universidade Católica de Goiás com o protocolo n° 390.391. As JÚNIOR participantes foram divididas em três grupos, baseado no seu percentil: eutróficas (n=8), com sobrepeso (n=6) e com obesidade (n=4). A PÔSTER ANNA BEATRIZ impressão plantar foi obtida pela fotopodoscopia e analisada no SOUZA LIGÓRIO programa CorelDRAW X6. Foram realizadas comparações entre três grupos através da ANOVA one-way e o teste post hoc de Tukey, e o nível TÂNIA CRISTINA de significância adotado para o estudo foi de 5% (p< 0,05). Resultados: DIAS DA A amostra de cada grupo se mostrou semelhante em relação à altura e SILVA-HAMU idade, e houve diferença significativa (p<0,005) quando se comparou a massa corporal e IMC nos referidos grupos. Notou-se um discreto aumento na medida referente às linhas e ao índice do arco nas adolescentes com sobrepeso e obesidade. Observando os valores obtidos do índice do arco nota-se que a média dos grupos permaneceu nos valores obtidos de 0,3 a 1 cm, caracterizando os arcos plantares como normais, não havendo diferença significante. Conclusão: Não houve relação significativa entre excesso de peso corporal e desabamento do arco plantar, quando adotado o índice de Staheli, sendo que, no presente estudo, a obesidade não contribui como fator predisponente ao pé plano em adolescentes. Introdução: A tendinite de Aquiles ou tendinite do dançarino é a inflamação do tendão calcâneo ocasionada principalmente devido a sobrecarga de treinamento que provoca um elevado estresse mecânico nas estruturas osteomusculares gerando dor. Os membros inferiores são responsáveis por 60% das lesões nos bailarinos, sendo que destas, 75% são ocasionadas por tendinites. Os sintomas são acompanhados de estalido na porção inferior do tendão calcâneo estando associadas, em maior parte, às posições específicas adotadas durante a execução da prática do balé, como o “demipliê”, o “relevê” e as aterrissagens. Dentre os recursos para o tratamento das lesões em jovens bailarinos está a terapia manual, que tem dentre os seus objetivos a redução da dor, o aumento da mobilidade e a melhora da estabilidade articular. Objetivos: O objetivo deste trabalho é descrever o tratamento de fisioterapia, utilizando a terapia manual, para a reabilitação da tendinite de tendão de Aquiles em um jovem bailarino. Materiais e Métodos: Paciente de 16 anos, sexo masculino, bailarino profissional, com queixa de dor em tendão de aqulies esquerdo durante e após o treino de ballet. Ao exame apresentou dor, instabilidade articular e hipomobilidade de fíbula ao movimento de elevação na ponta do pé em apoio unipodal esquedo, teste de flexão em pé positivo a direita e espinha ilíaca antero superior direita anterovertida. Foi submetido a 08 sessões de fisioterapia na Policlínica Piquet Carneiro da PÔSTER UERJ, com duração de 30 minutos, 02 vezes por semana no período de janeiro a fevereiro de 2014. Foi utilizada a escala visual analógica para a mensuração da dor no início do tratamento e no término da oitava sessão de tratamento. O paciente realizou 02 sessões de tratamento visando o reequilíbrio muscular da pelve e mobilização da fíbula e 06 sessões de tratamento restantes com o intuito de melhora da estabilidade articular com a utilização de técnicas do PNF e Pilates. Nas 02 primeiras sessões foram realizados o alongamento de ilio psoas e reto femoral direito com a tecnica de contrair e relaxar e a mobilização de fibula esquerda no sentido póstero superior no final da amplitude de movimento com 60 oscilações por minuto. Nas utlimas 06 sessões foram realizados exercícios de ponte na bola suiça com apoio bipodal e unipodal direito associado a flexão e extensão de joelho direito e a estabilização ritmica do tornozelo esquerdo com theraband. Resultados: O paciente apresentou uma redução de 8 pontos na escala visual analógica, comparando o início (EVA=10,0) e ao término da oitava sessão de tratamento (EVA=2,0). Conclusão: A terapia manual se mostrou eficaz, neste trabalho, para a redução da dor em jovem bailarino, permitindo que este continuasse seus treinos durante o tratamento de fisioterapia sem prejuízo para a sua atividade profissional.


PT17 - QUADRO CLÍNICO E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM OSTEOARTROSE

FERNANDA Introdução: A osteoartrose (OA) é uma doença articular crônica e MARTINS DE acomete, preferencialmente, mulheres na quarta e quinta décadas de CARVALHO-(autor) vida. Apresenta-se como uma oligoartrite assimétrica associada a dor, rigidez matinal, sinovites e perda de função. A Fisioterapia pode MURIELLE interferir nestes sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. CELESTINO DA Objetivo: Verificar as características epidemiológicas e clínicas, a COSTA conduta fisioterapêutica, o motivo de alta, bem como a relação desta última variável com o número de sessões, em pacientes com diagnóstico ANNA BEATRIZ de OA atendidos na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade SOUZA LIGÓRIO- Estadual de Goiás. Material e Métodos: Estudo transversal e (apresentador) retrospectivo, com amostra de 143 prontuários de pacientes com OA. Os dados coletados foram: idade, data de nascimento, sexo, etnia, AURÉLIO DE nacionalidade, naturalidade, hábitos de vida, escolaridade, diagnóstico MELO BARBOSA clínico, diagnóstico fisioterapêutico, queixa principal, quadro clínico, objetivos do tratamento, condutas mais usadas no tratamento, número JOSÉ ROBERTO de sessões e motivo da alta. Para apontar a existência de diferença DE SOUZA estatisticamente significativa para a idade utilizou-se o teste de Kruskal JÚNIOR Wallis; para todos os outros dados e as relações foi realizado o teste de Qui-quadrado, com nível de significância adotado de 5% (p< 0,05). PÔSTER TÂNIA CRISTINA Pesquisa aprovada pelo Comitê de ética em Pesquisa do Hospital de DIAS DA Urgência de Goiânia. Resultados: O perfil epidemiológico encontrado é SILVA-HAMU composto em sua maioria de pacientes do sexo feminino (p=0,005), etnia branca (p=0,507) e idade média de 61,5 anos (p<0,001). As principais manifestações clínicas encontradas foram dor articular, limitação funcional, edema e rigidez matinal. Os diagnósticos fisioterapêuticos prevalentes foram: redução de força muscular e redução da amplitude de movimento. Os objetivos no geral propostos foram: promover fortalecimento muscular, promover analgesia, estimular ganho de amplitude de movimento e melhorar a funcionalidade. As condutas fisioterapêuticas predominantes foram: cinesioterapia (p=0,049) e eletroanalgesia (p=0,499). Os pacientes que realizaram o menor número de sessões de fisioterapia receberam alta por motivo de abandono (p<0,001). Conclusão: Conhecer o perfil epidemiológico e clínico de pacientes portadores de OA assistidos pela fisioterapia possibilita a compreensão de informações que podem ser fundamentais para prevenção e utilização de abordagens terapêuticas mais eficazes.

PT18 - ESTABILIZAÇÃO CENTRAL COMO RECURSO NO TRATAMENTO DA ESPONDILOARTROSE

GIOVANA Introdução: a espondiloartrose é uma doença crônica caracterizada por CRISTINA ALVES degeneração da cartilagem articular e degradação do osso subcondral. ALENCAR-(autor) O portador apresenta progressiva perda de função e dor, sendo esta devido a uma instabilidade da musculatura do tronco. Nesse contexto a JOSÉ ROBERTO estabilização central é um recurso cinesioterapêutico que visa restaurar DE SOUZA a função sinérgica dos músculos atuantes na estabilização do tronco por JÚNIORmeio da co-contração da musculatura profunda. Objetivos: avaliar a (apresentador) ativação dos músculos paravertebrais durante a realização da prova de função muscular e dos exercícios de estabilização central e comparar o ANNA BEATRIZ padrão de ativação muscular em indivíduos portadores e não portadores SOUZA LIGÓRIO de osteoartrose da coluna vertebral. Material e métodos: o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital de Doenças Tropicais Dr. ROBERTA Anuar Auad, com parecer nº 011/2009. Amostra de 22 mulheres com MARQUES idade entre 40 e 56 anos, divididas em dois grupos nomeados de grupo RODRIGUES controle (sujeitos saudáveis) e grupo experimental (sujeitos com espondiloartrose). Foi realizada a prova de função muscular da CIBELLE musculatura paravertebral e exercícios de estabilização central, para KAYENNE avaliação do padrão de ativação muscular utilizou-se da eletromiografia PÔSTER MARTINS de superfície. A Unidade de Biofeedback Pressórico (UBP), foi utilizada ROBERTO na região abdominal para certificação de que ocorreria co-contração dos FORMIGA músculos abdominais, atividade fundamental para a estabilização segmentar. Para comparação das variáveis foi utilizado o teste de TÂNIA CRISTINA Friedman e para comparar os grupos utilizou-se do teste T student, DIAS DA ambos com nível de significância de p<0,05. Resultados: observou-se SILVA-HAMU aumento significativo da atividade dos músculos paravertebrais durante os exercícios de estabilização central com maior ativação dos músculos multífidos (p<0,01) em relação aos músculos iliocostais (p<0,004). Não houve diferença estatisticamente significante entre o padrão de ativação muscular nos indivíduos portadores e não portadores de espondiloartrose (p>0,005). Conclusão: o exercício de estabilização central é um recurso cinesioterapêutico que proporciona o fortalecimento da musculatura paravertebral de forma eficaz sendo recomendado para os programas de reabilitação de pacientes com espondiloartrose, visto que, com os ganhos de força, sinergia e estabilidade, tem-se a redução ou prevenção dos quadros álgicos.

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PT19 - AVALIAÇÃO DA FORÇA DE PREENSÃO PALMAR APÓS MULLIGAN ENTRE INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS

KARINA LOPES MORAIS-(autor)

PT20 - BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS DE ESTABILIZAÇÃO DO MÉTODO PILATES/RDM NA HIPERLORDOSE

KARINA ARAÚJO SILVA(apresentador)(autor)

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Introdução: A mão é um órgão primordial para o ser humano, cuja estrutura anatômica e funcional lhe possibilita mobilidade e estabilidade, tendo inúmeras funções tanto no aspecto sensorial como no aspecto ANNA BEATRIZ motor. A avaliação da força de preensão palmar é objeto de vários SOUZA LIGÓRIO- estudos, pois constitui um indicador relevante na análise do estado (apresentador) geral de força do indivíduo. Existem muitos instrumentos que são utilizados para mensurar a força de preensão palmar, mas o mais JOSÉ ROBERTO fidedigno é o dinamômetro Jamar®. A terapia manual, mais DE SOUZA propriamente Mulligan é uma técnica amplamente utilizada na prática JÚNIOR clínica da fisioterapia para aumento da força de preensão palmar. Objetivo: Observar a força de preensão palmar entre indivíduos BRUNO saudáveis depois da mobilização smag cervical por meio do FLAMARION DOS dinamômetro e demonstrar que a utilização do Mulligan pode ser eficaz SANTOS no aumento da força de preensão palmar. Material e Métodos: Estudo de caráter experimental, realizado com 26 mulheres saudáveis com GUILHERME idade entre 20 e 30 anos. Para a comparação da força de preensão FILIPE palmar entre os indivíduos após a mobilização de Mulligan utilizou-se o FONTINELLI dinamômetro. A postura adotada para a execução da mobilização e das ANDRADE forças de preensões era com o indivíduo sentado, posicionado com o PÔSTER ombro aduzido, o cotovelo fletido a 90°, o antebraço em posição neutra ADRIANA MÁRCIA e punho podendo variar de 0 a 30° de extensão. Foi realizada a média MONTEIRO de cada ciclo de preensões e então comparado os valores da média de FANTINATI antes e depois da mobilização de Mulligan entre os indivíduos. A análise estatística foi feita de acordo com o teste T student para dados pareados e o programa estatístico usado foi o SPSS versão 18.0. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do Hospital de Urgências de Goiânia, sob o protocolo CEP/HUGO/SES N°09/09. Resultados: Nos resultados obteve-se que quem apresentou maior ganho de força de preensão palmar após a mobilização de Mulligan, foram aqueles indivíduos que antes da mobilização tinham menor força de preensão. Conclusão: Com base nos resultados foi demonstrado que a mobilização de Mulligan na cervical tem influência nos membros superiores e é capaz de gerar um aumento na força de preensão palmar, o que é muito relevante no campo da fisioterapia, uma vez que muitos dos nossos pacientes são acometidos por uma força de preensão palmar diminuída, desta forma foi possível fornecer uma importante base técnica –científica para a utilização do Mulligan como um recurso pertencente à terapia manual. Introdução: A hiperlordose é considerada como o aumento da curvatura lordótica da região lombar e apresenta como características a projeção da pelve e do abdome à frente chamada de anteversão. O treinamento do Método Pilates busca melhorar a flexibilidade geral do corpo, buscando a saúde através do fortalecimento do centro de força e JUÇARA BARROSO pretende melhorar a postura e coordenação da respiração com os LEAL movimentos realizados. O trabalho da Reeducação da Dinâmica Muscular está fundamentado nos princípios do microflexionamento VENILSON auxiliado pelos acessórios do Kit RDM. O método funciona como um SERAFIM COSTA gesto de bombeamento e permite potencializar esta manobra com o uso dos acessórios anatômicos aumentando o poder de bombeamento e MAROLY MAÇAL descompressão da região tratada. Objetivo: Avaliar os benefícios de um MOUTA programa de exercícios de estabilização pelo método Pilates/RDM na redução da dor associada à hiperlordose lombar. Metodologia: Foi do WALKENYELLE tipo estudo de caso e de natureza descritiva. O sujeito da pesquisa foi MOURA DUARTE O.C.L.R, 34 anos, sexo feminino, pesando 57 kg, 1,66m de altura, relatando em sua queixa principal dor lombar e nos punhos. O estudo foi realizado no Studio de Postura Brasil, Picos-PI, nos meses de junho a setembro de 2013, no total de 36 aulas de Pilates/RDM, na frequência PÔSTER de 3 vezes por semana com duração 01 hora. O programa adotado consistiu na aplicação de 14 exercícios por sessão. Foram utilizados exercícios de alongamento da cadeia posterior e exercícios de estabilização do Core com suas variações, aliado ao uso do Kit RDM® nos pontos estratégicos de acordo com a avaliação específica. Para avaliar a melhora da nota da postura estática e da postura dinâmica para pesquisa de dor e limitações em movimentos funcionais, utilizou-se uma ficha de avaliação elaborada segundo proposta do Modelo Teórico de Postura Kendall e Kendall. Resultados: Nossa pesquisa mostrou uma eficácia no tratamento sendo que no pré-tratamento o sujeito apresentava dor 5 na escala visual analógica e no pós tratamento atingiu 0. No exame da postura estática houve melhora da nota de 6,0 para 9,0 e no exame da postura dinâmica para pesquisa de dor e limitações em movimentos funcionais a nota evoluiu de 5,0 para 8,0. Conclusão: O programa de intervenção baseado no método Pilates/RDM utilizado nesta pesquisa promoveu a redução do quadro doloroso e a melhora dos movimentos funcionais na paciente com hiperlordose lombar.


PT21 - O MÉTODO RPG/RDM NA CORREÇÃO POSTURAL DE ESCOLIOSE IDIOPATICA EM ADOLESCENTE

VENILSON SERAFIM COSTA(apresentador)(autor)

PT22 - ANÁLISE DA POSTURA NA HIPERLORDOSE LOMBAR APÓS INTERVENÇÃO PELO MÉTODO RPG/RDM

WALKENYELLE MOURA DUARTE(apresentador)(autor)

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Introdução: São vários os problemas posturais apresentados pelo adolescente proveniente de alterações do próprio crescimento. A escoliose é uma alteração na coluna vertebral onde as vértebras inclinam-se no plano frontal, giram no plano transverso e arranjam-se em póstero flexão no plano sagital. Como sugestão de recuperação do MAROLY MAÇAL equilíbrio postural surge a Reeducação da Dinâmica Muscular (RDM) MOUTA associada a Reeducação Postural Global (RPG), que fundamenta-se em análises da simetria de planos e eixos do corpo humano, incorporada ao WALKENYELLE flexionamento, ao controle motor e às posturas de facilitação das MOURA DUARTE compressões neurais, com a ajuda de acessórios proprioceptivos. Objetivo: Avaliar os benefícios da intervenção pelo método RPG/RDM no KARINA ARAÚJO tratamento de escoliose idiopática em adolescente. Metodologia: SILVA Trata-se de um estudo de caso, de abordagem qualitativa e quantitativa. O sujeito da pesquisa foi M. F. S. S, 15 anos, sexo feminino, com JUÇARA BARROSO escoliose idiopática tóraco-lombar com convexidade direita, pesando LEAL 55,7 kg, 1.58m de altura, relatando como queixa principal dor lombar. Após avaliação específica, o sujeito da pesquisa foi submetido a 10 sessões de tratamento com duração de uma hora sendo um dia na PÔSTER semana, com aplicação das posturas de alongamento muscular do Método RPG em ângulo aberto decúbito dorsal evoluindo para a postura em pé, aliado ao uso do Kit RDM® nos pontos estratégicos proprioceptivos de acordo com a avaliação. A pesquisa foi realizada no Studio de Postura Brasil na cidade de Picos-PI, nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2014. Resultados: A sintomatologia desapareceu nas primeiras sessões, sendo que no pré-tratamento o sujeito apresentava dor 7 na escala visual analógica (EVA) e no pós tratamento atingiu 0. No exame da postura estática houve melhora da nota de 4,0 para 5,0, no exame da postura dinâmica solo apresentava dor em 4 testes e no pós tratamento realizou todos os testes sem dor e no exame da postura dinâmica para pesquisa de dor e limitações em movimentos funcionais a nota evoluiu de 4,0 para 9,0. Conclusão: Baseado nos resultados obtidos podemos concluir que houve melhora significativa no quadro sintomatológico e nas assimetrias posturais com a associação das posturas do método RPG à utilização do Kit RDM® no quadro de escoliose idiopática adolescente. Introdução: Atualmente há estudos que destacam uma prevalência de alterações posturais em crianças e adolescentes. Dentre as alterações está a hiperlordose muitas vezes associada às posturas inadequadas adotadas em sala de aula ou em casa e à forma de carregar o material escolar, provocando desequilíbrio na musculatura e gerando dor. A VENILSON Reeducação Dinâmica Muscular é um método que trata dores na coluna SERAFIM COSTA vertebral, favorecendo a descompressão neural e reeducação dos movimentos. Compreende o uso de elementos proprioceptivos especiais KARINA ARAÚJO aliados a manobras posturais de alongamento muscular do RPG SILVA associando microflexionamentos com o Kit RDM® em pontos estratégicos de acordo com as alterações posturais que fogem da MAROLY MAÇAL simetria corporal. Objetivo: Analisar a melhora da nota da postura MOUTA estática e dinâmica em adolescente com hiperlordose lombar após intervenção pelo método RPG/RDM mediante proposta de Modelo JUÇARA BARROSO Teórico de postura Kendall e Kendall. Metodologia: Trata-se de um LEAL estudo de caso de natureza qualitativa e quantitativa. O sujeito da pesquisa foi M. F. R, 11 anos, sexo feminino, com histórico de hiperlordose lombar, pesando 39 kg, 1,42m de altura, relatando em sua PÔSTER queixa principal dor lombar. Após avaliação o sujeito foi submetido a 10 sessões de tratamento com duração de uma hora na frequência um dia na semana, com aplicação das posturas de alongamento muscular do Método RPG em ângulo fechado decúbito dorsal evoluindo para a postura sentada, aliado ao uso do Kit RDM® nos pontos estratégicos proprioceptivos de acordo com a avaliação. A pesquisa foi realizada no Studio de Postura Brasil na cidade de Picos-PI, nos meses de janeiro e fevereiro de 2014. Resultado: No exame da postura estática houve melhora da nota de 5,0 para 8,0 e no exame da postura dinâmica para pesquisa de dor e limitações em movimentos funcionais a nota evoluiu de 5,0 para 10. Embora o tratamento tenha sido enfatizado na inclinação pélvica, os resultados apresentaram evoluções também quanto à simetria corporal no nivelamento dos ombros e da pelve. Conclusão: concluiu-se que a associação das posturas de alongamento do RPG com o método RDM proporcionou resultados positivos em relação ao padrão postural da adolescente reduzindo as assimetrias posturais e a hiperlordose lombar.


PT23 - EFEITO DA MARCUS HIDROCINESIOTERAPIA NA VINICIUS FUNCIONALIDADE DO CARVALHO-(autor) IDOSO GISELE ALAYSA SILVA(apresentador)

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PT24 - PREVALÊNCIA DE DOR MUSCULOESQUELÉTICA EM BAILARINAS CLÁSSICAS

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SORAIA SUELLEN SILVA DOS SANTOS(apresentador)(autor)

Introdução: O envelhecimento pode ser compreendido como um processo dinâmico e progressivo no qual há alterações morfológicas e funcionais com redução na capacidade de adaptação. Para o idoso, ter saúde é ter autonomia e independência para realizar suas atividades. Algumas qualidades físicas como: coordenação, equilíbrio, reflexos neuromotores, diminuem com o avanço da idade tornando complexas muitas atividades da vida diária. A fisioterapia aquática através dos princípios físicos da água, cinesioterapia e outros recursos, auxiliam na prevenção e tratamento das disfunções características do envelhecimento. Objetivo: Verificar o efeito do exercício aquático na funcionalidade do idoso. Material e métodos: O estudo foi realizado na academia Agitação- Aracaju-SE em piscina aquecida 32º e coberta, lâmina de água no processo xifóide com 15% de descarga de peso. Foi realizada avaliação prévia através da (MIF) medida de independência funcional, somente a parte motora com score máximo de 84 pontos, repetido ao final do programa. A amostra foi composta de 8 pacientes sendo 5 do sexo feminino e 3 do sexo masculino, média de idade 79,5±4,5 que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. O programa foi realizado em janeiro e fevereiro de 2014, 3 x por semana, 50 min por sessão, totalizando 24 sessões e foi dividido em exercícios aeróbicos 20 min (marcha frontal, lateral, de costas, trote e bicicleta no macarrão), exercícios localizados de resistência (2 séries com 20 repetições, sem carga e velocidade lenta: chute com joelho estendido, elevação do tornozelo e do ante pé, degrau de 15 cm, subir e descer e agachamento) e força (4 séries com 10 repetições e velocidade alta: os mesmos exercícios de resistência) para MMII sem impacto com auxílio dos MMSS. Resultados: O score da MIF motora antes da intervenção foi em média 72±3 pontos, após o programa de hidrocinesioterapia o score aumentou para 82±2 pontos com maior ênfase de ganho para os itens locomoção e escadas, obtendo ainda uma evolução maior para o sexo feminino com score médio de 80±4 pontos contra o masculino de score 78±4. Conclusão: O programa de hidrocinesioterapia proposto mostrou-se eficaz para melhora da funcionalidade deste grupo de idosos.

PÔSTER

INTRODUÇÃO: Os bailarinos são considerados uma mistura de atletas e artistas, portanto são bastante exigidos tanto tecnicamente, quanto no seu preparo físico. Além disso, geralmente, começam suas rotinas de treinamento desde muito cedo, tornando-os mais suscetíveis a lesões futuras, as quais, por sua vez, aparecem de forma gradativa, de característica crônica e, podem influenciar diretamente no desempenho LAYS SILVA dos bailarinos quanto às suas atividades cotidianas e treinos. OBJETIVO: FERREIRA Buscou-se avaliar as regiões mais acometidas com quadro álgico em bailarinas. MATERIAIS E MÉTODOS: É um estudo do tipo DEBORA PAES DO observacional transversal analítico e descritivo que incluiu 10 bailarinas, COUTO que dançavam há, no mínimo 5 anos, com uma prática regular de 4 horas diárias e faixa etária de 18 à 30 anos, que não apresentassem FLÁVIO COSTA E nenhum tipo lesão em um período de, no mínimo, 6 meses antecedendo COSTA a pesquisa e aceitassem ser voluntárias através de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram submetidas a um THAIS SEPEDA questionário estruturado pelos pesquisadores, o qual continha dados PÔSTER SARAIVA pessoais e um boneco em posição anatômica para demarcarem os locais de maiores queixas de dor, junto à Escala Visual Analógica de dor (EVA) GEORGE para quantificar a intensidade. RESULTADOS: A região lombar da ALBERTO DA coluna demonstrou maior prevalência de dor, com frequência relativa SILVA DIAS de 60% (n=6); seguida dos joelhos, com percentual de 30% (n=3). As demais regiões (pé, costelas, músculos da coxa, região escapulotorácica, osso ilíaco e tornozelos), apresentaram mesma frequência relativa de 10% (n=1). Dentre as participantes, 20% (n=2) relatou ausência de dores após a prática de ensaios e aulas. Com relação ao nível de dor, o local com maior média na escala analógica de dor foi a região do tornozelo (M=6), seguido das regiões dos pés, lombar, músculos da coxa e região escapulotorácica (M=5). CONCLUSÃO: Os dados mostraram uma maior prevalência de dor na região lombar, concordando com a literatura, e apresentou uma média de dor considerável.


PT25 - EFEITO DA AUTOMOBILIZAÇÃO NEURAL NA FLEXIBILIDADE DOS ISQUIOTIBIAIS EM IDOSAS

FELIPE AURÉLIO NUNES DE SOUSA-(autor) CHARLANNE DE OLIVIERA MARQUES GILVÂNIA MELO DA ROCHA SEÂNIA SANTOS LEAL(apresentador)

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PT26 - EFEITO DA KARINE DE LIBERAÇÃO DOS PONTOS OLIVEIRA DE TENSÃO NA LOMBALGIA CORREIA(apresentador)(autor)

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Introdução: O envelhecimento encurta os tecidos moles das articulações, tendões, ligamentos e músculos, diminuindo suas capacidades e prejudicando a flexibilidade. Essa diminuição ocorre em maior proporção nas articulações da coluna, quadril e joelhos, o que compromete a realização de Atividades da Vida Diária (AVDs). A automobilização neural objetiva restaurar o movimento e a elasticidade do sistema nervoso, promovendo o retorno às funções normais. Objetivo:Verificar a influência da automobilização neural na flexibilidade dos músculos isquiotibiais em idosas.Material e métodos: Trata-se de um estudo transversal, comparativo,quantitativo, analítico, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa de uma instituição de ensino superior de Teresina-PI, número 277.249/13, obedecendo às normas da resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Realizado no Centro de Convivência da Terceira Idade-CCTI, em novembro de 2013. Tem amostra composta por 22 idosas frequentadoras assíduas do centro, idade (60 a 73 anos), que também praticavam outras atividades físicas. Uma avaliação pré e pós-intervenção foi realizada utilizando o Banco de Wells e o Teste de elevação da perna estendida 90-90 para flexibilidade dos músculos isquiotibiais. Após avaliação inicial a amostra foi sorteada em dois grupos, sendo eles o de automobilização neural(AMN)(n=11) e PÔSTER controle(GC)(n=11). Na automobilização neural as voluntárias realizaram ativamente a mobilização do nervo isquiático do membro inferior direito por um minuto e descanso de 30 segundos, repetindo por 3 séries.No grupo controle após a coleta, as voluntárias receberam orientações acerca da importância da mobilização neural para sua flexibilidade. Na análise estatística os dados foram tabulados no Microsoft Office Excel® 2007 foram analisados pelo software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS®, versão 17.0) for Windows, realizando o T de student para amostras pareadas e independentes, considerando p<0,05. Resultados: Ocorreu aumento da amplitude de movimento do membro inferior direito (de 60,7° para 64,5°) e esquerdo (de 56,0° para 58°), e da flexibilidade (de 32,3 para 33,3cm), após automobilização neural. Entretanto esses resultados não foram estatisticamente significativos quando analisados no próprio grupo e/ou comparados ao grupo controle.Conclusão: o protocolo de automobilização do nervo isquiático direito de idosas promoveu aumento da flexibilidade dos músculos isquiotibiais, entretanto sem diferença estatística.

INTRODUÇÃO: Lombalgia é uma dor abaixo da margem das últimas costelas e acima das linhas glúteas inferiores. Uma causa é a síndrome da dor miofascial (SDM), caracterizada por locais sensíveis nos músculos tensos, podendo apresentar-se como Trigger Points, Tender Points e Miogelose. Pode ser tratada com a técnica de liberação de ponto de tensão. OBJETIVO: Averiguar a eficácia das técnicas de THAIS FEREIRA inibição dos pontos de tensão em trabalhadores com lombalgia de uma LIMA fábrica de Campina Grande. MATERIAL E MÉTODOS: É um estudo transversal e quantitativo, com amostra de 22 funcionários com LAYANE lombalgia, que não usavam medicamento para dor lombar, de uma SOBREIRA BENTO fábrica de Campina Grande-PB, divididos aleatoriamente em 2 grupos, intervenção, submetido à liberação do ponto de tensão, e controle, em ROMERO SALES que se colocou o polegar sobre o ponto de tensão sem pressionar, FRAZÃO mantendo por 90 segundos. Este grupo foi tratado após a reavaliação. Após achado o ponto tensional lombar mais intenso através da ÁPIO CLÁUDIO DE compressão da musculatura paravertebral, o funcionário indicou na LIMA ASSIS Escala Visual Analógica (EVA), o nível de dor. Como tratamento, foi usada a compressão isquêmica no trigger point, a técnica de Jones no tender point e a massagem transversa na miogelose. Em seguida, ocorreu a reavaliação da dor através da EVA como na mensuração PÔSTER inicial, para ambos os grupos. Os dados foram analisados com o teste ANOVA two-way, comparando-se as médias + erro padrão da média (e.p.m) da dor antes e após o tratamento, adotando-se um valor de p<0,05 para os dados serem considerados estatisticamente significantes. As análises estatísticas foram feitas com o programa GraphPad Prism 6.0. Todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e a pesquisa só se iniciou após aprovação pelo Comitê de Ética sob CAAE n° 24358113.0.0000.5175. RESULTADOS: O grupo intervenção teve média inicial de 3,18+0,50, reduzindo para 0,81 +0,29 após a liberação do ponto de tensão (p<0,05). No grupo controle, não houve alteração significante das médias antes do posicionamento do dedo no ponto tensional (4,27 + 0,40) e após ele (3,63+0,56) (p>0,05). Os valores da EVA inicial para os dois grupos apresentaram-se iguais estatisticamente (p>0,05). O valor da EVA do grupo controle antes e após o tratamento foi maior do que o valor da EVA do grupo intervenção após o tratamento (p<0,05). CONCLUSÃO: Conclui-se que as técnicas de liberação miofascial foram eficazes na redução da dor dos participantes deste estudo.


PT27 - ANÁLISE DA ESCALA DE TINETTI ANTES E APÓS INTERVENÇÃO TERAPÊUTICA EM IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS

LUANA REGO RODRIGUES(autor) MAYARA BRITO DOS SANTOS TOMÁZ BENJAMIN ALMEIDA(apresentador) CARLA CRISTINA SERRÃO GEORGE ALBERTO DA SILVA DIAS

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PT28 - ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR E A FISIOTERAPIA CONVENCIONAL NA HÉRNIA DISCAL LOMBAR

ERICKA CRUZ SILVA(apresentador)(autor) GISELA ROCHA SIQUEIRA THAMIRIS CRUZ SILVA PRISCYLA SANTOS FERREIRA BRUNA SANTOS XAVIER

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HANNA GUEDES GOUVEIA

Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde, no ano de 2025 o Brasil deverá possuir a 6ª maior população idosa do mundo. O envelhecimento envolve modificações no equilíbrio e na marcha, dificultando a adaptação do indivíduo ao meio ambiente. Um dos principais problemas clínicos e de saúde pública em idosos são as quedas, uma forma de reduzir este risco é a prática de exercícios. Objetivo: analisar o equilíbrio e a marcha antes e após o atendimento fisioterapêutico como preditores de fatores de queda. Metodologia: realização de um ensaio clínico não controlado em 15 idosas institucionalizadas e independentes com 70 anos ou mais. Na avaliação utilizou-se a Escala de Tinetti para analisar o equilíbrio e a marcha antes e após a intervenção. A escala consiste de 16 itens, (9 de equilíbrio e 7 de marcha), sendo o escore total, a soma de ambas, igual a 28 pontos. Após a avaliação, as idosas foram submetidas à intervenções terapêuticas com alongamentos, cinesioterapia, mobilização articular, sendo realizadas 20 sessões, duas vezes por semana, com duração de 1 hora cada. Ao termino as idosas foram reavaliadas. Os dados foram analisados estatisticamente através do programa bioestat 5.0 utilizando o teste t-student. O nível de PÔSTER significância adotado foi 5% (p≤ 0,05). Resultado e Discussão: Referente ao equilíbrio, pode-se observar alterações como o aumento da média (12,6 – 14 pontos) e a diminuição do desvio padrão dos escores (2,5 ± - 2,1± ); tais resultados foram considerados estatisticamente significantes (p=0,02). Entretanto no quesito da marcha, houve um aumento da média dos escores (8,7 – 9,6) e uma diminuição do desvio padrão (3,3± - 3±), mais o P valor não foi significante (p= 0,2), pelo fato das idosas não apresentarem comprometimentos na marcha. Ao comparar os escores totais iniciais e finais, obteve-se um resultado estatisticamente significante (p=0,050) mostrando uma melhora quanto ao risco de quedas, diminuindo a possibilidade que tal evento venha a ocorrer e relacionando esse ganho com as intervenções realizadas. Os resultados deste estudo justificam a importância da intervenção em idosos, já que em 20 sessões houve melhoras, colaborando com os achados de outros estudos. Conclusão: A intervenção realizada mediante o programa de exercícios mostrou-se adequada para a melhora do equilíbrio, contribuindo para a redução do risco de quedas entre as idosas. INTRODUÇÃO: A Hérnia de Disco Lombar (HDL) caracteriza-se por um deslocamento do núcleo pulposo, através do ânulo fibroso. É predominante entre L4-L5 e L5-S1 devido à maior mobilidade da região lombossacra. O desequilíbrio muscular causado pela fraqueza dos músculos estabilizadores lombares, transverso do abdômen e os multífidos, está entre as causas das herniações. A técnica de fortalecimento do tronco, especialmente dos abdominais e paravertebrais lombares, tem por objetivo tratar as disfunções musculares causadas pela dor lombar, buscando equilíbrio, alinhamento, coordenação e melhora do quadro doloroso. Entre as técnicas fisioterapêuticas usadas no tratamento de HDL destaca-se a Estabilização Segmentar Vertebral (ESV), que tem como objetivo fortalecer os músculos profundos do tronco permitindo recuperar o automatismo e a força dos estabilizadores, promovendo a reabilitação ou a prevenção de distúrbios que atingem a coluna vertebral. OBJETIVOS: comparar a técnica de Estabilização Segmentar Vertebral (ESV) com a técnica tradicional de fortalecimento do tronco, no aumento do trofismo dos multífidos e melhora da dor em portadores de PÔSTER Hérnia Discal Lombar. MATERIAIS E MÉTODOS: aprovado pelo Comitê de Ética sob nº 458/11. Estudo intervencional, com vinte e cinco participantes, ambos os sexos, com idade média 35,45±8,05 anos, apresentando HDL em L4/L5 ou L5/S1 e divididos em dois grupos: Fisioterapia Convencional (FC) e ESV. Os dois grupos realizaram 15 sessões e foram avaliados antes (T0) e depois (T1) quanto ao tamanho do multífido direito, pelo exame de ultrassonografia, e à dor, pela escala de BORG. RESULTADOS: ocorreu aumento no tamanho látero-lateral do multífido (grupo FC: T0= 2,56±0,15 e T1= 2,80±0,22; grupo ESV: T0= 2,60±0,22 e T1= 3,02±0,19); no tamanho ântero-posterior (grupo FC: T0= 2,16±0,31 e T1= 2,20±0,31; grupo ESV: T0= 2,17±0,33 e T1= 2,53±0,34); e diminuição da dor (grupo FC: T0= 7,16±1,27 e T1= 4,00±2,76; grupo ESV: T0= 7,31±1,25 e T1= 1,54±2,40); CONCLUSÃO: obteve-se aumento no tamanho do multífido e redução da dor em ambos os grupos. Porém, a técnica de ESV foi mais satisfatória comparada à técnica de fortalecimento convencional do tronco no tratamento de portadores de Hérnia Discal Lombar.


PT29 - ANÁLISE DA MOBILIZAÇÃO NEURAL NA FLEXIBILIDADE DOS ISQUIOTIBIAIS EM IDOSAS

CHARLANNE DE Introdução: No envelhecimento ocorrem alterações como: encurtamento OLIVIERA dos tecidos moles, redução na amplitude de movimento e unidades de MARQUES-(autor) contração motora e diminuição da flexibilidade, especialmente de grandes grupos musculares como os isquiotibiais. A mobilização neural FELIPE AURÉLIO restaura o equilíbrio e a elasticidade do tecido neural e sua mecânica NUNES DE SOUSA adjacente, permitindo-se que se aperfeiçoe a neurodinâmica. Objetivo: Analisar os efeitos da mobilização neural na flexibilidade dos músculos GILVÂNIA MELO isquiotibiais em idosas. Material e métodos: Trata-se de um estudo DA ROCHA transversal, comparativo, analítico, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa de uma instituição de ensino superior de Teresina-PI, n° SEÂNIA SANTOS 277.249/13, obedecendo às normas da resolução 196/96 do Conselho LEALNacional de Saúde. Realizado no Centro de Convivência da Terceira (apresentador) Idade-CCTI, em novembro de 2013. A amostra constituiu-se por 22 idosas frequentadoras assíduas do centro, idade (60 a 73 anos), que também praticavam outras atividades físicas. Uma avaliação pré e pós-intervenção foi realizada para flexibilidade dos músculos isquiotibiais utilizando o Banco de Wells e o Teste Elevação da Perna Estendida 90-90. Após avaliação inicial a amostra foi randomizada em dois grupos: mobilização neural (MN)(n=11) e controle(GC)(n=11). No grupo MN foi realizada a mobilização passiva do nervo isquiático do PÔSTER membro inferior direito por um minuto com descanso de 30 segundos, em 5 séries no total.No GC, após a coleta, as voluntárias receberam orientações acerca da importância da mobilização neural para sua flexibilidade. Na análise estatística os dados foram tabulados no Microsoft Office Excel® 2007 foram analisados pelo software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS®, versão 17.0) for Windows, realizando o T de student para amostras pareadas e independentes, considerando p<0,05. Resultados: Aumento estatisticamente significativo da amplitude de movimento do membro inferior direito (de 57,8° para 67,2°,p=0,001), e da flexibilidade no Banco de Wells(de 27,6 para 28,8cm, p=0,028) após a mobilização neural. Na comparação intergrupos pós intervenção (MN versus GC), somente o grupo (MN), demonstrou aumento significativo da amplitude de movimento da perna direita (MN=67,2°;GC=58,7°.p=0,03).Conclusão: A mobilização neural do nervo isquiático promoveu aumento da flexibilidade dos músculos isquiotibiais em idosas, comprovando a importância destas técnicas para esta faixa etária. Entretanto, sugerem-se mais estudos que abordem o tema.

PT30 - EQUILÍBRIO E MARCHA DE IDOSOS INSERIDOS NO PROGRAMA ACADEMIA DA CIDADE

SILVIA THAMILIS FERREIRA(apresentador)(autor)

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GISELA ROCHA SIQUEIRA JOÃO RICARDHIS OLIVEIRA MARIA GABRIELA HANSEN BRUNA DANYELE BEZERRA

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REYDIANE RODRIGUES SANTANA

Introdução: Nos dias atuais observa-se um aumento significativo de pessoas idosas tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Com o avanço da idade as pessoas passam a necessitar de um investimento adaptativo que as levam a uma alteração do equilíbrio corporal e consequente dificuldade de locomoção. A perda do equilíbrio pode aumentar o risco de quedas e fraturas e consequentemente desenvolver a síndrome do imobilismo. Todas as alterações fisiológicas do idoso associadas ao sedentarismo diminuem a mobilidade e agilidade geral, podendo levar a modificações na marcha. Objetivo: Analisar o equilíbrio e a marcha de idosos inseridos no Programa Academia da Cidade. Material e Métodos: Estudo transversal, analítico, não intervencional, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa conforme resolução n° 196/96. A pesquisa foi desenvolvida durante quatro meses na Academia da Cidade de Sanharó- PE através de entrevistas com idosos praticantes e não praticantes de exercício físico, totalizando 44 idosos. A coleta de dados foi realizada através de um formulário de identificação das características sociodemográficas dos idosos da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e o Timed Get Up and Go Test (TUGT). Resultados: Na avaliação da escala de Berg o grupo PÔSTER dos idosos ativos apresentou uma maior frequência (93,8%) na ausência de queda em relação ao grupo sedentário que mostrou níveis leve (28,6%), médio (42,9%) e alto risco (28,6%) de queda e essa diferença foi estatisticamente significante (p<0,001). No teste Timed Get Up and Go Test os resultados mostraram que todos os idosos do grupo ativo apresentaram risco ausente de quedas, enquanto que no grupo sedentário houve uma variação de risco ausente (25,1%), leve (60,7%), moderado (7,1%) e alto (7,1%), sendo que essa diferença foi estatisticamente significante (p<0,001). De acordo com os resultados do presente estudo foi constatado que o risco de quedas em idosos, tanto na escala de Berg quanto no Timed get up and Go, se torna mais evidente no grupo sedentário, quando comparado ao grupo inserido na Academia da Cidade de Sanharó. Conclusão: Diante dos resultados obtidos foi possível observar que a prática de atividade física trouxe benefícios tanto no equilíbrio quanto na marcha dos idosos da Academia da Cidade de Sanharó, destacando a importância da indicação de programas regulares de prática de atividades físicas como aliados à fisioterapia convencional na prevenção das disfunções musculoesqueléticas em idosos.


PT31 - GINÁSTICA LABORAL NA DOR MUSCULOESQUELÉTICA E MELHOR DISPOSIÇÃO NO TRABALHO

SILVIA THAMILIS FERREIRA(apresentador)(autor)

PT32 - GINÁSTICA LABORAL NO DESCONFORTO OSTEOMUSCULAR E NO ESGOTAMENTO DE TRABALHADORES

MARIANA GALDINO BRITO(apresentador)(autor)

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Introdução: A ginástica laboral, definida como prática orientada de exercícios físicos dentro do local de trabalho vem se destacando pela fácil implantação, baixo custo e pelos resultados aparentemente positivos sobre a saúde dos funcionários, visando à promoção da saúde, GISELA ROCHA a melhoria das condições de trabalho e o bem estar físico e mental dos SIQUEIRA trabalhadores. Objetivos: Verificar os benefícios da ginástica laboral na prevenção de doenças ocupacionais e o aumento da disposição para o SANDRA REJANE trabalho em funcionários de uma instituição de ensino superior do SOUSA Recife-PE. Material e Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado que foi realizado através da aplicação de sessões de CLÁUDIA SILVA ginástica laboral em funcionários de uma instituição de ensino. A SALES amostra foi composta por 55 funcionários, alocados aleatoriamente em dois grupos. O grupo 1, com 30 funcionários, realizou um número entre MARIANA 8 e 20 sessões de ginástica laboral, com duração de 15 minutos, duas GALDINO BRITO vezes na semana durante três meses e o grupo 2 com 25 funcionários, não realizou nenhuma sessão de ginástica laboral, ou qualquer AMANDA DE procedimento fisioterapêutico durante o período de coleta dos dados OLIVEIRA FREIRE .Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, de acordo com a resolução BARROS 196/06. O procedimento utilizado na ginástica laboral foi, composto de exercícios de aquecimento; exercícios de alongamento dos grupos musculares de membros superiores,membros inferiores e tronco, atividades de relaxamento com exercícios respiratórios, massagens e ainda aplicação de dinâmicas para socialização e descontração do grupo. PÔSTER Como parâmetros de avaliação, antes e após o programa de ginástica laboral, foram utilizados três questionários, “Questionário Sóciodemográfico e de Anamnese Ocupacional”,“Questionário Nórdico dos Sintomas Osteomusculares” e “Malasch Burnout Inventory (MBI)” que é composto por três domínios: Exaustão Emocional, Despersonalização e Satisfação Profissional .Resultados: Os dois grupos se apresentaram estatisticamente homogêneos em relação a idade ,sexo, profissão, estado civil e realização de pausas. Analisando os níveis de dor no grupo controle obtidos na avaliação do questionário nórdico observa-se, que não houve diferença significante (p>0,05) entre os momentos antes e depois em relação aos locais de dor, diferentemente do grupo experimental .Em relação ao escore MBI o grupo experimental apresentou uma redução significativa de 12,8 para 3,4 e o controle houve pouca redução nos valores, de 9,7 para 8,1. Mesmo ambos os grupos permanecendo no mesmo escore de nível baixo (<16) do MBI, observa -se que houve melhora estatisticamente significativa no grupo da intervenção terapêutica em relação ao nível de dor e da disposição para o trabalho. Conclusão: De acordo com os dados apresentados, foi possível verificar que o programa de ginástica laboral demonstrou-se efetivo na redução dos níveis de dor muscular e da exaustão emocional o que caracteriza melhor disposição dos funcionários para a realização de suas atividades laborais.

GISELA ROCHA SIQUEIRA DANÚBIA CAETANO OLIVEIRA ERICKA CRUZ SILVA 32 SILVIA THAMILIS FERREIRA THAMIRIS CRUZ SILVA

CONTEXTUALIZAÇÃO: A ginástica laboral é o exercício físico de curta duração, realizado no local de trabalho; tendo como finalidade prevenir doenças por traumas cumulativos, aumentar a disposição para o trabalho, evitar a fadiga e melhorar a integração entre os funcionários. Na indústria de bebidas, os funcionários exercem atividades diversificadas de deslocamento rápido e predominantemente ortostáticas, geralmente mantendo flexão de tronco associados a movimentos repetitivos de rotação e sem locais para leves descansos, o que predispõe ao aparecimento dos DORT, de forma que uma atuação preventiva torna-se necessária para a manutenção da saúde do trabalhador. OBJETIVOS: analisar o efeito da ginástica laboral em relação aos sintomas osteomusculares e à disposição para o trabalho em funcionários de uma fábrica de bebidas de Vitória de Santo Antão – PE. METODOLOGIA: aprovado pelo Comitê de Ética de acordo com a resolução 196/96. Foi realizado um estudo intervencional analítico PÔSTER utilizando um instrumento para avaliação antes e após a intervenção, intitulado de questionário ergonômico e de sintomas osteomusculares. A amostra foi composta por 2 grupos: experimental (n= 18) e controle (n=16). Foram realizadas 15 sessões de ginástica laboral no grupo experimental com duração de 15 minutos, três vezes por semana sendo os grupos novamente avaliados após intervenção. RESULTADOS: observou-se uma melhora significativa no grupo experimental em relação à presença de desconforto (p=0,001), disposição e esgotamento ao final do dia (p=0,001 e p=0,010, respectivamente). CONCLUSÃO: os resultados sugerem que a prática da ginástica laboral é uma ferramenta que pode ser utilizada como forma de prevenção dos DORT, como melhora para a disposição ao trabalho e diminuição dos sintomas osteomusculares.


PT33 - ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM ESCOLIOSE: REVISÃO SISTEMÁTICA

ANA GLÍCIA DA SILVA MENEZES(apresentador)(autor)

PT34 - EFEITO BIOMECÂNICO E QUIMIOMETABÓLICO DO ALONGAMENTO PASSIVO EM RATOS ESCOLIÓTICOS

MARCOS FÁBIO RIBEIRO ABREU(apresentador)(autor)

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INTRODUÇÃO: Entende-se por postura a posição ou atitude que o corpo adota no espaço bem como a disposição entre os segmentos corporais em relação ao centro de gravidade. Hábitos errados dão origem a desvios posturais, desequilibrando e causando maior tensão nas estruturas de suporte do corpo, um destes desvios posturais é a Escoliose. OBJETIVO: Avaliou-se, através de uma revisão sistemática, a atuação da Fisioterapia em pacientes com Escoliose no período de 2003 a 2013. METODOLOGIA: Tratou-se de uma revisão sistemática e quantitativa nos mês de Janeiro e Fevereiro/2014, nas bases de dados SCIELO, LILACS, MEDLINE, utilizando os descritores com marcador booleano: Modalidades de Fisioterapia and Escoliose e Fisioterapia and Escoliose. Foram incluídos todos os artigos publicados em periódicos brasileiros indexados, no período 2003-2013; publicados em língua PÔSTER portuguesa; disponíveis na integra em que pelo menos um autor fosse fisioterapeuta e as publicações que apresentavam os descritores selecionados, totalizando 07 artigos, sendo excluídos artigos disponíveis em duas ou mais bases de dados e que coincidissem com os descritores adotados, totalizando 10 publicações. RESULTADOS: O método RPG (2 artigos) foi eficaz diminuindo o ângulo da Escoliose. O método PILATES (2 artigos) obteve eficácia com diminuição da intensidade da dor e da progressão da Escoliose e no método ISO STRETCHING (3 artigos) mostrou eficácia no tratamento. CONCLUSÃO: Independente do método aplicado, todos mostraram-se eficazes no tratamento da escoliose idiopática. Percebe-se a necessidade de novas pesquisas, uma vez que estudos científicos a esse respeito são escassos.

Escoliose é uma condição caracterizada por uma disfunção da coluna vertebral em caráter tridimensional, sendo que afeta crianças e adolescentes no mundo todo. Caso não seja tratada desde o início, torna-se uma condição altamente incapacitante. O objetivo do presente estudo foi induzir escoliose em ratos por meio de metodologia não ÉDER JOÃO invasiva por seis e 12 semanas, a fim de se conhecer as alterações ARRUDA angulares da coluna, os comportamentos exploratório, ansiogênico, e metabólico que acompanham o quadro escoliótico, frente a 10 sessões VITOR de alongamento passivo. Os animais foram distribuídos em cinco grupos ALEXANDRE (n=6), a saber; controle (C6) e escoliótico 6 semanas (E6), controle PEZOLATO (C12), escoliótico 12 semanas (E12) e escoliótico alongado (EA12). Os animais escolióticos receberam o dispositivo indutor, que foi trocado DAIANE CRISTINA semanalmente até o fim do período de indução. Somente o grupo EA12 CHRISTOFOLETTI foi submetido ao alongamento passivo, consistido de 10 sessões (dias), sendo três séries de 30 segundos (s), com 10 s de intervalo. Foi MARCELLA realizada inclinação e flexão para o lado convexo da curvatura, que foi DAMAS avaliada em exames radiológicos. A exploração e ansiedade foram RODRIGUES avaliadas no campo aberto e labirinto em cruz elevado. A fisiologia do sistema cardiovascular foi avaliada em exame eletrocardiográfico. Os CARLOS ALBERTO peptídeos hipotalâmicos (NPY e PMOC) também foram avaliados, para SILVA identificar alteração no centro da fome. O glicogênio muscular foi avaliado pelo método do fenol sulfúrico. O peso corporal dos animais E6 PÔSTER foi em média 16% menor que o C6, sendo que o E12 foi 18% menor comparado ao C12. Os comportamentos ansiolítico e exploratório não apresentaram diferença. Em relação à angulação da escoliose, os grupos E6, E12 e EA12 apresentaram angulação de 45º, 56º e 21º respectivamente. O eixo elétrico ventricular apresentou um desvio de 11º por conta da escoliose, sem alteração funcional. Na avaliação metabólica, o grupo E6 apresentou reservas (côncavo/convexo) glicogênicas em média 26% (0,55 ± 0,4mg/100mg C6 x 0,41 ± 0,5mg/100mg E6) menor comparado ao C6. Nesse sentido, o E12 comparado ao C12 apresentou comprometimento em média 44% (0,45 ± 0,4mg/100mg C12 x 0,30 ± 0,5mg/100mg E12), sendo que a convexidade foi comprometida de forma mais severa. Por outro lado, o grupo EA12 não apresentou diferença quando comparado ao C12 (0,45 ± 0,4mg/100mg C12 x 0,49 ± 0,4 EA12), sendo que comparado ao E12 houve elevação em média de 39% nas reservas glicogênicas. Em relação aos valores de proteína total, os grupos escolióticos apresentaram maior comprometimento na concavidade. Não houve diferença no índice de ingesta e nem na concentração de peptídeos hipotalâmicos (NPY ou PMOC). Conclui-se que a escoliose em caráter experimental é acompanhada de comprometimento do sistema muscular, que pode ser minimizado por meio do alongamento muscular.


PT35 - ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM DISCENTES DO ENSINO SUPERIOR

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WISLANE BRANDÃO SILVA(apresentador)(autor)

SILVA, Wislane Brandão1; TELES, Denyse Paixão1; NASCIMENTO, Aristides Lima do1; MENEZES, Ana Glícia da Silva1; CERDEIRA, Denilson de Queiroz2. BARBIERI, Leandro Gomes3. 1. Discentes do Curso de Fisioterapia da Faculdades INTA. 2. Doutorando em Biotecnologia – RENORBIO-UFPB, Mestre em Ciências da Educação (UTIC-PY), Fisioterapeuta, Orientador, e Docente dos Cursos de Fisioterapia, Odontologia e Psicologia da Faculdade Católica Rainha do Sertão – FCRS e do Curso de Fisioterapia do Instituto Superior de Teologia Aplicada – INTA. 3. Fisioterapeuta, Docente e Coordenador do Curso de Fisioterapia do Instituto Superior de Teologia Aplicada – INTA. Email para contato: wislane.brandao@hotmail.com INTRODUÇÃO: A disfunção temporomandibular (DTM) constitui uma desarmonia no sistema estomatognático que ocasiona prejuízo na articulação temporomandibular (ATM). OBJETIVO: Avaliar o grau da DTM em discentes do 3º semestre de Fisioterapia das Faculdades INTA em Sobral-CE, através da avaliação fisioterapêutica, traçando o perfil sócio econômico, classificando a DTM quanto a sua severidade para assim conhecer as limitações funcionais dos participantes. MATERIAIS PÔSTER E MÉTODOS: Tratou-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e quantitativa realizada em maio a agosto de 2013 na Faculdades INTA, com amostragem de 80 participantes utilizando duas fichas de avaliação: Índice de disfunção clínica craniomandibular (IDCCM) com índice de mobilidade mandibular e do Questionário e índice de limitação funcional mandibular, sendo analisados através do programa Microsoft Excel 2007. A pesquisa baseou-se na resolução 466/12 do CONEP com parecer de aprovação 005/2011 do CDERM. RESULTADOS: Após a coleta de dados observou que 82% eram do sexo feminino com idade média de 21 anos, sendo 83% solteiros, sendo 42% naturalizados de Sobral e 59% não apresenta nenhuma disfunção. Com relação aos participantes que apresentaram alguma limitação funcional, 96% foram classificados com grau de severidade baixo. CONCLUSÃO: Observa-se uma prevalência no sexo feminino, porém a sintomatologia foi referida em baixa intensidade, podendo levar ao diagnóstico de DTM suave. PALAVRAS – CHAVES: Articulação Temporomandibular; Dor Orofacial; Fisioterapia.


PT36 - ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA PARALISIA CEREBRAL TIPO TETRAPARESIA ESPÁSTICA ESTUDO DE CASO

KAREN MOREIRA DA SILVA(apresentador)(autor) NITIELLI LORRAYNE SANTOS BRUNA MORAES ARAÚJO

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Introdução: O desenvolvimento motor é importante na pediatria, principalmente no caso da Paralisia Cerebral (PC) ou Encefalopatia Crônica não Progressiva da Infância. Objetivos: Analisar a eficácia de um protocolo fisioterapêutico em um paciente com paralisia cerebral. Materiais e métodos: Estudo realizado na Clínica Escola FAMINAS; Muriaé em 2013 com paciente AGRJ, sexo masculino, 5 anos, nascido no 6º mês de gestação, ao 4º mês diagnosticado PC com comprometimento maior de dimidio direito. A avaliação foi feita com paciente livre no tatame, apresentando hipertonia e encurtamento de isquiotibiais e tríceps sural pela resistência ao movimento passivo; preferência de membro superior esquerdo ao alcance manual de objeto lúdico; rola de decúbito dorsal para ventral e vice-versa com pouco auxílio na cintura pélvica; não engatinha; controle de cabeça satisfatório quando tracionado pelas mãos a sentar; em posição de Buda permanece por alguns instantes sem fixação pélvica; em quatro apoios há ativação da extensão de quadril não apoiando as mãos no solo e diminuição de força da musculatura extensora de cabeça e tronco desabando o corpo; possui padrão extensor cruzado de membros inferiores e assume alguns passos com auxílio de fralda abaixo das axilas ao ficar em pé; possui dificuldade de deglutição e tosse ineficaz ao estímulo de tosse. O objetivo foi melhorar sustentação de tronco e padrão respiratório; evitar o acúmulo de secreções; aumentar amplitude de movimento dos membros inferiores; melhorar controle de cabeça e tronco; melhorar força PÔSTER abdominal; inibir padrão patológico; cumprir etapas do desenvolvimento motor no limite do paciente. Realizado ausculta pulmonar; manobras de higienização e expansão pulmonar; alongamento de musculatura respiratória acessória, isquiotibiais, tríceps sural e adutores (3 x 20 segundos); mobilização do tornozelo (3 x 60 segundos); fortalecimento abdominal (2 x 10 repetições); sustentação e oscilação de tronco (3 minutos); descarga de peso em membros superiores (2 minutos); rotação e inclinação de tronco (3 x 5 repetições); sustentação na bola suíça (2 minutos); atividades lúdicas estimulando alcance manual de objetos; tapping cervical e na testa; treino de marcha; aplicação de Kinesio tapping para estabilização do pé em dorsiflexão, totalizando 16 sessões. Resultados: Houve melhora do alongamento dos músculos isquiotibiais e tríceps sural no movimento passivo; maior utilização de dimidio direito no alcance manual de objetos; rola de decúbito dorsal para ventral sem auxílio; melhora significativa do controle de cabeça, tronco e equilíbrio; posição de Buda sem auxílio; diminuição da extensão do quadril, ativação da musculatura extensora de cabeça e tronco satisfatória; pequena diminuição do padrão extensor dos membros inferiores. Conclusão: Conclui-se que o protocolo fisioterapêutico proposto foi eficaz, sendo observado que o paciente obteve melhora de seu desenvolvimento motor e conequentemente de sua qualidade de vida.


PT37 - ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA TENOSSINOVITE DE DE QUERVAIN: UM ESTUDO DE CASO.

NITIELLI LORRAYNE SANTOS(apresentador)(autor) KAREN MOREIRA DA SILVA BRUNA MORAES ARAÚJO

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Introdução: A Tenossinovite Estenosante de De Quervain caracteriza-se por inflamação da bainha do abdutor longo e extensor curto do polegar, no 1º compartimento dorsal do punho e está associada à sobrecarga das atividades das mãos e punho podendo apresentar como complicações dor crônica, perda da força e redução da amplitude de movimento. Objetivos: Descrever o tratamento fisioterápico e os seus resultados em um paciente com Tenossinovite de De Quervain. Material e Métodos: Este estudo foi realizado na Clínica Escola da FAMINAS (Muriaé), no ano de 2013, com paciente IMV, 47 anos, sexo feminino, costureira há 38 anos, praticante de musculação e Muay Thai, com queixa de dor no punho esquerdo que piorava ao torcer roupas, costurar e praticar as atividades desportivas. Na avaliação físico-funcional, apresentou dor grau 9 na Escala Visual Analógica; restrição e dor nos movimentos ativos de extensão do punho, desvio ulnar e pronação do antebraço; teste de Finkelstein positivo. Na avaliação goniométrica registrou-se: Flexão 50°, Extensão 30°, Desvio Ulnar 15°, Desvio Radial 10°, Pronação 55°, Supinação 72°. O tratamento objetivou abolir a dor, restaurar a amplitude de movimento e permitir a plena execução de suas atividades de vida diária. Conduta fisioterápica: Ultrassom Contínuo, 0,8w/cm², 1MHz, por 6 minutos em região de fáscia palmar e em região de dorso de punho; alongamentos (3 séries de 20 segundos) de extensor curto de polegar e abdutor longo de polegar, flexores e PÔSTER extensores de punho, fáscia palmar, eminência tênar; mobilização passiva do punho e mão; técnica de decoptação e cisalhamento da articulação radiocárpica; massagem profunda em eminência tênar e em fáscia palmar; exercícios proprioceptivos com bola cravo; exercícios ativos de flexo/extensão do punho, pronação e supinação do antebraço e abdução de polegar. Nas 3 últimas sessões, foi aplicado Kinesio Taping em região de abdutor longo do polegar e em dorso de punho. Foram realizadas um total de 18 sessões. Resultados: Ao final deste estudo o quadro álgico foi abolido e houve ganho de 25º na amplitude de movimento de flexão, de 44° na extensão, 20° no desvio ulnar, 11° no desvio radial, 20° na pronação e 9° na supinação. Antes da aplicação da Kinesio Taping a paciente estava evoluindo de forma gradual e lenta. Com a aplicação da Kinesio Taping nas 3 últimas sessões, a paciente apresentou súbita melhora, com total alívio da dor, melhora na amplitude de movimentos do punho e na execução das atividades de vida diária. Conclusão: A Kinesio Taping em conjunto com a cinesioterapia mostrou-se benéfica na reabilitação da paciente avaliada. Novos estudos devem ser conduzidos para comprovação da eficácia da Kinesio Taping na reabilitação de pacientes com Tenossinovite de De Quervain.


PT38 - ALGIAS NA COLUNA VERTEBRAL: A ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM DISCENTES DO ENSINO SUPERIOR

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WISLANE BRANDÃO SILVA(apresentador)(autor)

SILVA, Wislane Brandão1; TELES, Denyse Paixão1; NASCIMENTO, Aristides Lima do1; MENEZES, Ana Glícia da Silva1; SILVEIRA, Rosana Jéssica Vasconcelos1; CERDEIRA, Denilson de Queiroz2. 1. Discentes do Curso de Fisioterapia da Faculdades INTA. 2. Doutorando em Biotecnologia – RENORBIO-UFPB, Mestre em Ciências da Educação (UTIC-PY), Fisioterapeuta, Orientador, e Docente dos Cursos de Fisioterapia, Odontologia e Psicologia da Faculdade Católica Rainha do Sertão – FCRS e do Curso de Fisioterapia do Instituto Superior de Teologia Aplicada – INTA. Email para contato: wislane.brandao@hotmail.com INTRODUÇÃO: A prevalência de algias na coluna vertebral constitui, atualmente, um problema que se destaca devido ao aumento, em todo o mundo, de pessoas (60% a 80%) que têm ou terão dor na coluna vertebral. OBJETIVO: Identificar a prevalência de algias na coluna vertebral em discentes do 3º semestre de um curso da área da saúde de uma faculdade privada de Sobral, Ceará, através da avaliação fisioterapêutica, traçando o perfil sócio econômico, classificando as algias quanto a sua localização para assim conhecer as limitações funcionais dos participantes. MATERIAIS E MÉTODOS: Tratou-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e quantitativa realizada nos meses de setembro e outubro de 2013, com amostragem de 64 participantes PÔSTER utilizando o Questionário de Incapacidade de Roland Morris, a Escala Visual Analógica (EVA) e a Localização dos Sintomas de DyreK, sendo analisados através do programa Microsoft Excel 2007. A pesquisa baseou-se na resolução 466/12 que orienta pesquisa com seres humanos. RESULTADOS: Após a coleta de dados observou que 78% eram do sexo feminino com idade média de 21 anos, sendo 94% solteiros, sendo 61% naturalizados de Sobral e 23,43% não apresentam nenhuma algia. Com relação aos participantes que apresentaram alguma limitação funcional, 37,5% referiram dor na coluna lombar, 25% mencionaram dor na coluna torácica e 20,31% referiram dor na coluna cervical, estando, portanto, a região lombar, mais acometida pelas algias nessa pesquisa, porém a sintomatologia (dor) mais referida foi grau 0, 17%, levando a um diagnóstico de algias de nível leve. CONCLUSÃO: Observou-se, através dos dados colhidos, que todas as pessoas entrevistadas, sentem dor, independente de sexo ou idade, e de ser na coluna ou não. Em relação às dores na coluna vertebral, conclui-se que 13 participantes sentem dor na coluna cervical, 16 sentem na coluna dorsal e 15 sentem dores na coluna lombar dos 64 participantes. PALAVRAS – CHAVES: Coluna Vertebral; Atividades Cotidianas; Fisioterapia.


PT39 - ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA GONARTROSE: UM PROCESSO DO ENVELHECIMENTO

KAREN MOREIRA DA SILVA(apresentador)(autor) NITIELLI LORRAYNE SANTOS BRUNA MORAES ARAÚJO

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PT40 - IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA ARTROGRIPOSE MÚLTIPLA CONGÊNITA

JANAINA ROCHA NIEHUES(apresentador)(autor) ANA INÊS GONZALES DAIANE BITTENCOURT FRAGA

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Introdução: A gonartrose é o nome dado ao processo degenerativo do joelho, seja na articulação femorotibial ou femoropatelar ou até mesmo em ambas podendo ser pelo processo do envelhecimento ou excesso de carga, desequilibrando as forças musculares que piora ainda mais a articulação afetada. Objetivos: Descrever o tratamento fisioterápico e os seus resultados em um paciente com Gonartrose em joelho direito. Material e Métodos: Estudo realizado na Clínica Escola da FAMINAS, Muriaé em 2013, com paciente DFA, sexo feminino, 69 anos; IMC de 23,6 Kg/m, hipertensa faz uso de Levoid®, Proflam®, Glicolive®, Losartana®, HCTZ®, Atenolol® e Lorazepam®, trabalhava na roça, com queixa de dor em joelho direito, observado diminuição de espaço articular no exame de imagem Raio-X. Apresentou marcha claudicante, dor grau 10 na Escala Numérica de Dor do tipo latejante; edema com cacifo na região medial do joelho direito, dor à palpação, grau 3 de força muscular de quadríceps e abdutores, aumento da perimetria devido ao edema, reflexo patelar presente, realizou avaliação postural com simetrógrafo Sanny®. Na goniometria passiva registrou-se: Flexão 130°, Extensão 32°. O tratamento objetivou abolir quadro álgico e edema; restaurar a amplitude de movimento; restabelecer força muscular; melhorar estabilidade articular e padrão postural. Conduta fisioterápica: Ultrassom Contínuo, 0,8w/cm², 1MHz, por 3 minutos em região medial PÔSTER de joelho direito; mobilização patelar e femorotibial passiva; alongamento de isquiotibiais, quadríceps, tríceps sural, adutores, iliopsoas e TFL (3 séries de 20 segundos); isometria e isotonia ativa de quadríceps; isotonia de abdutores e glúteos; exercício de ponte; exercícios proprioceptivos no mini-jump e bola; orientação para os exercícios domiciliares e crioterapia. Foi realizado no total 16 sessões. Resultados: Na 3ª sessão houve relato de melhora do quadro álgico e edema, melhora de mobilidade; na 6ª sessão a paciente relatou conseguir realizar a extensão do joelho e melhora da qualidade de vida. O quadro álgico passou para grau 4 com ausência de dor à palpação; aumento da flexão pra 140º e a extensão foi para 10º; a força aumentou para grau 4. Conclusão: A descrição do estudo teve intuito de mostrar o resultado das técnicas utilizadas na paciente, enfatizando a não generalização com pacientes de diagnóstico similar, mostrando a boa eficácia das técnicas escolhidas devido ao relato do paciente na melhora da qualidade de vida. Conclui-se que o fisioterapeuta deve avaliar e tratar de forma individualizada cada paciente, se preocupando em buscar na literatura base científica para cada recurso e técnicas utilizadas com o paciente. Introdução: a artrogripose múltipla congênita (AMC) é uma síndrome rara, constituída de um conjunto heterogêneo de malformações congênitas, não-progressivas, de etiologia desconhecida, multicausal, e caracteriza-se principalmente por múltiplas contraturas articulares. As deformidades decorrentes da doença são simétricas e múltiplas, com consequente diminuição da elasticidade, falta de pregas, escassez tecido subcutâneo, atrofia muscular, substituição de massa muscular por tecido adiposo e fibroso, estruturas periarticulares espessas. Devido às deformidades articulares ocorre a restrição de movimentos e rigidez, podendo ocasionar luxações, levando a diminuição da funcionalidade. Neste cenário se insere o fisioterapeuta, com o intuito de restaurar, conservar e desenvolver a capacidade funcional do paciente. Objetivo: avaliar a importância da atuação fisioterapêutica em pacientes com Artrogripose Múltipla Congênita. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática realizada com buscas de artigos nas bases de dados PubMed, LILACS e SciELO, com os descritores: Artrogripose Múltipla Congênita e Fisioterapia, sem restrição de idioma e com critérios de inclusão e exclusão rigorosamente delimitados. Resultados: Ao total sete artigos cumpriram todos os critérios de inclusão. Foram descritos PÔSTER variadas técnicas de intervenção fisioterapêutica na doença e resultados diversificados. A atuação fisioterápica deve ser começada precocemente, objetivando não somente a correção da deformidade, mas também o desenvolvimento global do paciente. Ressalta-se a prática de exercícios passivos e ativos, mobilização articular, dissociação pélvica e escapular, alongamento muscular, relaxamento, fortalecimento muscular, uso de órteses a fim de manter/melhorar a amplitude de movimento, diminuir deformidades e prevenção de contraturas. Os estudos demonstraram uma melhora após o tratamento na capacidade respectiva ao autocuidado, mobilidade e função social desses pacientes. Conclusão: Através desta revisão sistemática pode-se concluir que a atuação fisioterapêutica é capaz de previnir deformidades e contraturas, com melhora da mobilidade articular e fortalecimento muscular, facilitando a realização de atividades de vida diária com melhora da qualidade de vida de pacientes com AMC. No entanto, parece não estar bem esclarecido, os métodos de intervenção que devem ser propostos a todos os profissionais fisioterapeutas como conduta, necessitando de maiores investigações.


PT41 - A IMPORTÂNCIA DO TREINO PROPRIOCEPTIVO EM ATLETAS DE FUTSAL NAS PREVENÇÕES DE LESÕES DECORRENTES DA PRÁTICA ESPORTIVA

GIRLEIDE VIEIRA LIMA(apresentador)(autor) RAFAELA RODRIGUES DE ALMEIDA VITOR HUGO OLIVEIRA DO NASCIMENTO RODRIGO HENRIQUES DE CARVALHO

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AMANIÚ PAIVA CORTEZ COSTA ALINE OLIVEIRA DOS REIS

PT42 - TERAPIA MANUAL E CINESIOTERAPIA NA DOR, INCAPACIDADE E QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS COM LOMBALGIA

BIANCA MELO ROCHA(apresentador)(autor) LARISSA FILGUEIRAS REZENDE CLARICE PORTO DA SILVA

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PT43 - MÉTODO PILATES NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE DA COLUNA VERTEBRAL POR RECRUTAMENTO MUSCULAR PROFUNDO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

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VANESSA PEREIRA CORRÊA(apresentador)(autor) PATRICIA HAAS ANA INÊS GONZALES JANAINA ROCHA NIEHUES

O futsal é uma modalidade esportiva de alto nível, a sobrecarga do sistema músculo esquelético advém da intensa atividade física que exigem do corpo além de suas condições fisiológicas, tornando nociva a saúde do atleta,podendo haver o desligamento precoce devido as lesões recidivantes. Contudo o presente estudo tem por OBJETIVO averiguar a influência da propriocepção na melhora da estabilidade funcional, através de um programa de treino proprioceptivo e aprimorar o fator preventivo,não somente a reabilitação dos atletas.MÈTODOS:Para instrumento de avaliação da propriocepção e estabilidade articular foi utilizado o Star Excursion Balance Test no início e no fim da coleta de dados, com uma abordagem descritiva, investigativa e exploratória de caráter quantitativo com uma amostra de 13 indivíduos de ambos o sexo entre 6 e 22 anos de idade.RESULTADOS:Foi observado que os atletas que praticaram exercícios proprioceptivos obtiveram melhora predispondo de uma resposta mais adequada dos mecanoceptores e PÔSTER consequente redução dos processos lesivos.No Membro Inferior Esquerdo, os melhores resultados foram obtidos nas posições Antero-lateral (7,62 cm),lateral(5,61cm)e anterior (4,93cm), enquanto no Membro Inferior Direito nas posições posterior (7,39cm),Póstero-medial (7,85cm) e medial (8,23cm).Este estudo diz respeito à diferença em cm do Teste inicial para o final.Mediante a estatística inferencial foi realizado o teste de correlação (Qui-quadrado) a comparar o resultado do membro inferior esquerdo inicial com o final (p>0,05) e do membro inferior direito inicial com o final (p>0,05), ou seja, não sendo possível observar diferença estatística devido a quantidade de treinos reduzidos.CONCLUSÃO: Mesmo não havendo significância estatística houve melhora relevante em relação ao equilíbrio e consequentemente estabilidade articular. Este trabalho objetivou comparar os efeitos da terapia manual e cinesioterapia na dor, qualidade de vida e incapacidade de pacientes com lombalgia. Este estudo caracterizou-se como um ensaio clínico não controlado, onde a amostra, de conveniência, foi composta por 40 pacientes com diagnóstico clínico de lombalgia funcional crônica. Esses indivíduos foram submetidos inicialmente a uma avaliação da dor pela escala visual analógica (EVA), questionário SF-36 de qualidade de vida e Questionário Oswestry sobre incapacidade. Após a avaliação inicial todos foram encaminhados a um protocolo de fisioterapia composto por 30 sessões e, posteriormente, reavaliados da mesma forma inicial. As sessões de fisioterapia foram compostas por manobras miofasciais, traços cutâneos, exercícios de alongamentos e fortalecimentos; ainda PÔSTER utilizaram-se posturas do método Isostretchinge exercícios com bolas suiça. Avaliou-se a distribuição de normalidade das variáveis numéricas utilizando-se o teste de Shapiro Wilk. Para as variáveis que assumiram os pressupostos de normalidade foi utilizado o teste t Student para amostras dependentes. Para outras variáveis foi utilizado o teste de Wilcoxon. A significância estatística foi estabelecida em 5% (p<0,05). Como resultados, observou-se diferença estatisticamente significativa (p<0,05) para todos os parâmetros analisados. Assim, estabeleceu-se que a fisioterapia baseada em recursos de terapia manual e cinesioterapia apresentou efeitos significativos na melhora da dor, qualidade de vida e incapacidade dos pacientes com lombalgia desta amostra. (AU) Introdução: Nossas tarefas cotidianas são realizadas com movimentos limitados, devido à redução da flexibilidade. Porém, movimentos mais amplos nos trazem diversos benefícios, principalmente, tratando-se da coluna vertebral. Sabendo que a flexibilidade depende de vários fatores, estratégias de intervenção que buscam trabalhá-la, são essenciais. Neste contexto, o método pilates é eficaz e prescrito com frequência para o aumento da flexibilidade. Objetivo: Apresentar evidências sobre a influência do exercício pilates no alongamento de músculos intrínsecos no favorecimento de maior flexibilidade da coluna vertebral. Material e Métodos: Foram realizadas, durante o mês de janeiro, buscas nas bases de dados PUBMED, LILACS, SciELO e PEDro, utilizando os seguintes descritores “Pilates exercise”, “Back muscles” e “Intrinsic muscle of the PÔSTER back”, sem restrição de idiomas, tendo como critérios de inclusão ensaios clínicos controlados e randomizados e estudos de caso. Resultados: Após busca nas bases, foram identificados 75 artigos, no entanto, ao final, nenhum artigo cumpriu os critérios de inclusão estabelecidos para o estudo. Conclusão: Não foram encontrados estudos que tenham investigado a influência do método pilates no aumento da flexibilidade por recrutamento muscular profundo. Sabendo que o exercício pilates trabalha a flexibilidade, respeitando a posição neutra da coluna, são necessários estudos futuros que busquem as evidências sobre o aumento da flexibilidade trabalhando os músculos profundos através do método.


PT44 - A INFLUÊNCIA DO MÉTODO PILATES NA MELHORA DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA DE OBESOS

JANAINA ROCHA NIEHUES(apresentador)(autor)

PT45 - PILATES NA FLEXIBILIDADE DO TRONCO E DIMENSÕES DOS MÚSCULOS ABDOMINAIS

ERICKA CRUZ SILVA(apresentador)(autor)

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Introdução: A obesidade caracteriza-se pelo acúmulo de gordura corporal de maneira anormal e/ou excessiva, levando ao acréscimo de tecido adiposo devido o cálculo positivo de energia na relação ingestão versus gasto calórico. Apresenta alta incidência de óbitos, diminuição da qualidade de vida e limitação funcional, sendo um problema de saúde VANESSA pública. Os efeitos deletérios na função ventilatória são a redução de PEREIRA CORRÊA capacidades e volumes pulmonares, fraqueza do músculo diafragma, redução da complacência pulmonar, hipertonia e fraqueza dos músculos ANA INÊS abdominais, dentre outras. O Pilates é um método de treinamento GONZALES contra resistência que trabalha com exercícios musculares de baixo impacto e tem como base exercícios isométrico. Objetivo: avaliar a PATRICIA HAAS influência do Pilates como método complementar nas disfunções respiratórias de obesos. Métodos: Revisão sistemática com buscas de artigos nas bases de dados PubMed, LILACS e SciELO sem restrição de idioma. Os descritores utilizados foram Pilates e Pulmonary function. Resultados: Apenas um artigo foi encontrado, porém com pacientes reumatológicos. Nessa amostra o Pilates foi eficaz na melhora da PÔSTER expansibilidade torácica e capacidade vital. Isso se deve ao fato de que o Pilates trabalha através do “centro de força” constituído pelos músculos abdominais e glúteos e paravertebrais lombares, que são responsáveis pela estabilização estática e dinâmica do corpo associados ao controle da respiração. Observou-se que diferentes exercícios do Pilates aumentam a ativação e recrutamento dos músculos abdominais. Uma vez que os músculos abdominais são importantes na respiração, tanto na expiração quanto auxiliando a inspiração através da facilitação da ação diafragmática. O fortalecimento muscular abdominal pode auxiliar na melhora da função ventilatória levando a melhoras nos volumes e capacidades pulmonares. Desta forma, pode-se inferir que o Pilates possa influenciar a função respiratória de indivíduos obesos. Conclusão: ainda não há estudos específicos com essa população, porém a partir de informações obtidas com outras amostras pode-se inferir que o Pilates é um instrumento que influenciará na melhora da função respiratória de obesos, porém complementar ao exercício físico aeróbico.

GISELA ROCHA SIQUEIRA SILVIA THAMILIS FERREIRA MARIANA GALDINO BRITO TIAGO CAMILLO VERAS

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ÉRIKA CRUZ OLIVEIRA

CONTEXTUALIZAÇÃO: O Pilates consiste em um método de treinamento da mente e do corpo, que trabalha a flexibilidade e a força muscular. Este método prioriza fortalecer o conjunto de músculos responsáveis pelo controle de tronco (chamado de Powerhouse) e, consequentemente, aumentar o trofismo destes, que são os músculos abdominais (reto abdominal, oblíquo interno e externo, transverso do abdome), glúteos, músculos do períneo e paravertebrais lombares. Neste contexto, foi visto que existem poucas evidências científicas sobre os efeitos deste método, necessitando de mais estudos. OBJETIVOS: avaliar o efeito do método Pilates no trofismo do grupamento muscular abdominal e na flexibilidade do tronco, comparado à aplicação de uma técnica tradicional de fortalecimento dos músculos abdominais e alongamentos estáticos. METODOLOGIA: aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa n° 466/12. Trata-se de um estudo intervencional, randomizado, realizado com 13 mulheres sedentárias e saudáveis, com faixa etária entre 18 e 25 anos, divididas em dois grupos compostos de 10 sessões: Pilates (n=6) e grupo controle com técnica de alongamento e fortalecimento tradicional (n=7). Antes e após as intervenções, foi avaliado o trofismo da musculatura abdominal através do Ultrassom, e a PÔSTER flexibilidade do tronco através do Flexímetro. RESULTADOS: quando comparado com o grupo controle, não houve diferença em relação aos parâmetros avaliados após a finalização das 10 sessões de Pilates. Entretanto, quando analisados os grupos separadamente, no antes e depois das intervenções, foi verificado no grupo Pilates um aumento significativo das medidas ultrassonográficas do reto do abdome (P=0,017), na amplitude da rotação para direita (P<0,002) e esquerda (P=0,001) e na inclinação para a esquerda (P=0,03) da coluna vertebral. No grupo controle, observou-se melhora apenas na rotação para a esquerda. CONCLUSÃO: foi possível observar que na análise intragrupo, após as intervenções, o grupo submetido ao Pilates apresentou aumento significativo no trofismo do músculo reto abdominal e na amplitude da rotação para ambos os lados e inclinação para esquerda da coluna vertebral, embora não tenha sido significativo quando comparado com o grupo controle. Portanto, destaca-se a importância de investir em pesquisas envolvendo o Pilates, principalmente com a utilização de métodos de imagem mais acurados, e com um maior tempo de intervenção, para que se possa avaliar o efeito do método.


PT46 - AGACHAMENTO WALL SLIDE NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DA DOR PATELOFEMORAL (SDPF)

RENNER RODRIGUES CASTRO DE MELO-(autor) CIBELLE KAYENNE MARTINS ROBERTO FORMIGA AURÉLIO DE MELO BARBOSA JOSÉ ROBERTO DE SOUZA JÚNIOR(apresentador)

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TÂNIA CRISTINA DIAS DA SILVA-HAMU ANNA BEATRIZ SOUZA LIGÓRIO

PT47 - RECRUTAMENTO LARISSA DE MUSCULAR EM MULHERES PAIVA FRAUZINO PORTADORAS OU NÃO DE PEREIRA-(autor) ESCOLIOSE IDIOPÁTICA RAYNE RAMOS FAGUNDES(apresentador)

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Introdução: o joelho é a articulação mais acometida na prática esportiva devido a sua incapacidade de dissipar as forças excessivas, resultando em uma maior suscetibilidade a lesões. A síndrome da Dor Patelofemoral (SDPF) acomete principalmente mulheres jovens e está relacionada a alterações nos estabilizadores estáticos e dinâmicos, se manifestando como dor difusa na região retropatelar ou anterior do joelho. Com o propósito de reestabelecer a estabilidade da articulação patelofemoral, os exercícios em cadeia cinética fechada são os mais indicados pois promovem co-contração muscular e reproduzem movimentos funcionais. Objetivos: avaliar a atividade dos músculos vasto medial obliquo (VMO), vasto lateral longo (VLL) e vasto lateral obliquo (VLO) durante o exercício de agachamento wall slide em diferentes amplitudes sem que haja relato de dor e comparar o padrão de ativação muscular em indivíduos portadores e não portadores de SDPF. Material e Métodos: aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad, com parecer nº 012/2010. Amostra de 18 mulheres (idade 18 e 35 anos), sedentárias, de acordo com a Classificação do Nível de Atividade Física (IPAQ 2007), divididas em dois grupos nomeados de grupo controle e grupo SDPF. Foi PÔSTER realizado o agachamento wall slide em três angulações (0-30º, 30-60º e 60-90º), para avaliar a ativação muscular e a dor foram utilizados respectivamente um eletromiógrafo e a escala visual analógica da dor. Os dados foram analisados pelo programa Statistical Package for the Social Sciences versão 18.0, para comparação das variáveis foi utilizado o teste de Friedman e para comparação entre os grupos utilizou-se do teste Mann-Whitney com nível de significância de p< 0,05. Resultados: observou-se aumento da atividade dos músculos avaliados durante o agachamento, com pico de ativação na angulação de 30 a 60º no grupo SDPF e de 60 a 90º no grupo controle, sendo a ativação do vasto medial obliquo duas vezes maior em relação aos outros músculos tanto no grupo controle quanto no grupo SDPF. Não houve diferença estatisticamente significante entre o padrão de ativação muscular nos indivíduos portadores e não portadores da SDPF. Conclusão: o agachamento wall slide com angulação de 30-60º é um recurso que proporciona o fortalecimento do vasto medial obliquo de forma eficaz e segura sendo recomendado para os programas de reabilitação de pacientes com síndrome da dor patelofemoral.

Introdução: A escoliose é uma condição potencialmente progressiva, caracterizada por um desvio lateral da coluna vertebral envolvendo os três planos. A escoliose idiopática não apresenta causa definida e sua incidência é maior em mulheres, e responsável por ocasionar possíveis alterações na musculatura. Faz-se necessária uma avaliação minuciosa, que permita identificar diferenças no recrutamento muscular e a eletromiografia (EMG) tem se mostrado um instrumento importante para a avaliação deste recrutamento. Objetivos: Comparar o CIBELLE recrutamento da musculatura paravertebral entre mulheres portadoras KAYENNE de escoliose idiopática e não portadoras, assim como comparar o MARTINS recrutamento entre os lados direito e esquerdo entre portadoras e não ROBERTO portadoras, e, entre as mulheres portadoras de escoliose idiopática. FORMIGA Materiais e métodos: A amostra foi composta por 18 mulheres, divididas em: grupo escoliose composto por 10 mulheres portadoras de escoliose NATHÁLIA DAVID idiopática toracolombar em S comprovada por raio-x com ângulo de LOPES DOS Cobb <20º e grupo controle formado por 8 mulheres não portadoras SANTOS escoliose. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital de Doenças Tropicais de Goiânia (protocolo nº 016/2009). O recrutamento GUSTAVO da musculatura foi avaliado por meio da EMG de Superfície através da PÔSTER CHRISTOFOLETTI contração isométrica da musculatura paravertebral durante a prova de função de Kendall para extensores de tronco. A EMG foi utilizada em TÂNIA CRISTINA montagem bipolar, com eletrodos posicionados paralelamente às fibras DIAS DA musculares dos músculos iliocostal lombar e longuíssimo bilateralmente, SILVA-HAMU e o eletrodo de referência foi colocado sobre a tíbia. O recrutamento muscular foi analisado utilizando-se os valores da Root Mean Square (RMS). Foi utilizado o teste de Análise de Variâncias para Medidas Repetidas com nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: A análise apontou que não houve diferença significativa entre os grupos (F=1,4; p>0,05), entre os lados (F=0,4; p>0,05) e entre a interação-diferença de lados por grupo (F=0,7; p>0,05). Apesar de não haver diferença significativa entre os paravertebrais direito e esquerdo no grupo controle e no grupo escoliose, observou-se que 9 de 10 mulheres do grupo escoliose apresentaram maior ativação no lado da convexidade. Conclusão: Os resultados obtidos demonstraram que não houve diferença significativa nos valores de RMS para as mulheres portadoras ou não de escoliose, independente do lado da escoliose, mas sugere uma maior ativação do lado da convexidade.


PT48 - MANIPULAÇÃO CERVICAL E SUA INFLUÊNCIA SOBRE A ATM

ERLAN MIRANDA DA SILVA(apresentador)(autor) JUSCELINO FRANCISCO VILELA JUNIO AMANDA CAROLINE ANDRADE FERREIRA MARIA REGIELLE SOARES SILVA

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EURICO SOLIEN TORRES LIBERALINO

PT49 - O PAPEL DA CINESIOTERAPIA NA SÍNDROME DA IMOBILIDADE

ERLAN MIRANDA DA SILVA(apresentador)(autor) JUSCELINO FRANCISCO VILELA JUNIO AMANDA CAROLINE ANDRADE FERREIRA MARIA REGIELLE SOARES SILVA

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EURICO SOLIEN TORRES LIBERALINO

Introdução: Alterações posturais podem desencadear limitações de mobilidade segmentares da coluna cervical, influenciando negativamente os músculos mastigatórios, supra e infra-hióideos, devido suas íntimas relações de estabilização e movimentação, apresentando assim diversas alterações funcionais na articulação temporomandibular. Nesse contexto, técnicas que reestabeleçam a função estrutural podem restaurar a mecânica normal de todo conjunto. Entre essas técnicas se destaca a manipulação cervical que é capaz de reduzir a dor e devolver a funcionalidade através da quebra do arco reflexo nociceptivo que se instala em casos de restrição de movimento. Objetivo: Avaliar o efeito da manipulação na coluna cervical sobre a mecânica funcional da ATM e seus efeitos sobre a minimização das DTM. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática, na qual foram utilizados as base de dados: Pubmed, SCIELO, MEDLINE e LILACS, foram revisados 40 artigos e destes selecionados 05 com base nos critérios de inclusão (envolvessem apenas manipulação cervical e ATM), descartando os demais estudos (aqueles que incluíssem outros recursos terapêuticos além dos citados acima). Todos os estudos foram publicados na língua portuguesa e/ou PÔSTER inglesa e/ou espanhola, entre os anos de 2004 a 2014, analisados no período de janeiro a fevereiro de 2014. Os buscadores usados em combinação foram: manipulation; cervical abnormalities; Dysfunctions ATM; physical therapy. Foram utilizados estudos na língua inglesa e portuguesa que tinham sido publicados nos últimos 10 anos; foram descartados dissertações e estudo não publicados. Resultados: A maior parte dos artigos aponta que a manipulação cervical pode trazer inúmeros benefícios em relação às DTM, entre eles: Aumento de abertura de boca (60%), aumento da mobilidade cervical (20%), diminuição do limiar de dor na coluna cervical (40%), diminuição do limiar de dor sobre a ATM (40%). Conclusão: A melhora na abertura da boca pode ser justificada pelo efeito da manipulação que causa um estímulo sobre a musculatura, promovendo o relaxamento e consequentemente aumentando a mobilidade articular, o ganho de mobilidade da cervical pode ser esclarecido pelo efeito da manipulação que reestrutura a mecânica normal e consequentemente reduz a dor. Introdução: A síndrome da imobilidade pode ser definida como um conjunto de complicações desencadeadas por longos períodos em indivíduos acamados, podendo levar a alterações osteomusculares como atrofia muscular e descondicionamento; contraturas; osteoporose e osteopenia; deterioração articular; ossificação heterotópica; osteomielite e deformidades, impossibilitando suas atividades de vida diárias. Objetivo: Descrever os efeitos da cinesioterapia em pacientes com síndrome da imobilidade. Materiais e métodos: trata-se de uma revisão sistemática, onde a pesquisa da literatura foi realizada nas bases de dados eletrônicas: Pubmed, MedLine, LILACS, e SciELO, no período de janeiro a fevereiro de 2014; Foram encontrados 20 artigos e apenas 6 se encaixaram como relevantes segundo os critérios de inclusão: estudos publicação entre o período de 2004 a 2014 e que abordassem apenas a cinesioterapia como recurso no tratamento da síndrome da imobilidade; os critérios de exclusão foram estudos e dissertações não publicados. O procedimento de seleção foi realizado por dois revisores que selecionaram os estudos por título. Os buscadores usados em combinação foram: immobilization, physical PÔSTER therapy, cinesiotherapy, force, rehabilitation, mobility. Foram utilizados estudos na língua inglesa e portuguesa. Resultados: dos 6 estudos avaliados 100% concluíram que a cinesioterapia causa melhora da força muscular; 66% obteve melhora na ADM; 50% observaram benefícios na capacidade funcional; 66% prevenção de úlceras de decúbito; 50% dos estudos relatam redução no tempo de internação; a respeito da melhora na qualidade de vida, 33,3% obtiveram respostas positivas; e 50% apontou redução dos gastos públicos. Conclusão: através dos exercícios propostos pela cinesioterapia, o ganho de força em pacientes com síndrome da imobilidade torna-se um fator determinante para a melhora da funcionalidade destes pacientes, o que repercutiu em uma aumento da mobilidade no leito, permitindo com isso maior nutrição e oxigenação tecidual, prevenindo o surgimento de úlceras de decúbito. A associação destes e outros fatores possibilita ao paciente melhora da qualidade de vida, diminui o tempo de internação e, consequentemente, evita o aumento dos gastos hospitalares.


PT50 - EXERCÍCIO FÍSICO E DOR MUSCULOSESQUELÉTICA EM ADOLESCENTES OBESOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

TAISE TOMIO(apresentador)(autor) ANA INÊS GONZALES WANESSA ZANOTTO ANA SOFIA KAULING DE SOUSA PATRICIA HAAS

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PT51 - FISIOTERAPIA E FONOAUDIOLOGIA EM RESPIRADORES ORAIS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

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BÁRBARAH CAROLYNE MOREIRA RODRIGUES(apresentador)(autor)

Introdução: A obesidade infanto-juvenil é atualmente um dos mais graves problemas de saúde pública do século 21, acarretando uma séria de doenças a curto e em longo prazo. A esta condição, tem sido associada à presença de alterações musculoesqueléticas, que podem levar a dor com consequente restrição das atividades físicas e de vida diária, e limitação funcional, e comprometer a adesão e/ou permanência em programas de atividade física. Objetivos: Por conta disto, buscou-se através desta revisão sistemática, apresentar a melhor evidência sobre o impacto do exercício físico e sua influência sobre as alterações musculoesqueléticas de crianças e adolescentes obesos. Material e Métodos: Para tal foram realizadas buscas nas bases de dados MEDLINE (via OvidSP), LILACS e SciELO, baseada nas palavras do dicionário Medical Subject Heading Terms (MeSH), [(adolescent/ or adolescents/ or teens/ or adolescence/) and (exercise/ Physical exercise/ Aerobic exercise/ Physical fitness/ Exercise Movement Techniques/ Exercise Therapy/ Resistance Training/ Sports) and (obesity/ PÔSTER Overweight) and (Pain/ Acute Pain/ Pain management/ Musculoskeletal pain/ Chronic pain/ Muscle pain), descritores e operadores boleanos. Como critérios de inclusão foram estabelecidos, ensaios clínicos controlados e randomizados, estudos de caso e estudos longitudinais experimentais realizados em crianças e adolescentes obesos, com idade entre 2 e 19 anos, que realizaram exercício físico sistematizado como tratamento. Resultado: após busca nas bases, foram identificados 2434 artigos, no entanto, ao final, nenhum artigo pode ser computado para revisão, por não cumprirem todos os critérios de inclusão estabelecidos para o estudo. Conclusão: Por conta disto, pôde-se concluir que não há evidência científica de estudos que tenham investigado a influência da prática de exercício físico sistematizado nas comorbidades musculoesqueléticas de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade. Desta forma, futuros estudos são necessários.

INTRODUÇÃO: A respiração nasal é uma situação vital para o ser humano, proporcionando um bom crescimento anatômico e funcional das diversas estruturas do corpo. A respiração oral pode ser consequência de um hábito ou obstrução nasal ocasionada por congestão da mucosa nasal e deformidades anatômicas das fossas nasais. Essa é uma adaptação funcional que acarreta modificações na dinâmica corporal como um todo. OBJETIVO: Descrever a atuação do FERNANDA fisioterapeuta e do fonoaudiólogo em respiradores orais mostrando a PEREIRA FRANÇA importância da interdisciplinaridade entre ambos na postura corporal e nas funções do sistema estomatognático nesse quadro clínico. MÉTODO: Foi realizada uma revisão sistemática nas fontes Bireme, Scielo, LILACS e MEDLINE. Foram encontrados 35 artigos de respiradores, publicados nos últimos 10 anos. Desses, 9 artigos foram inclusos, pois tratavam de postura corporal e funções estomatognáticas, mas apenas 1 artigo tratava desta mesma temática, a interdisciplinaridade. RESULTADOS: A respiração oral, seja ela funcional ou obstrutiva, prejudica estruturas e sistemas diretamente envolvidos, e isso acaba comprometendo o equilíbrio existente entre as funções mastigatórias, de deglutição, respiração, fonação e postura. O aparecimento de alterações posturais se dá pelo fato da criança respirar cronicamente pela boca, e para fazê-lo de forma mais confortável, necessita adaptar a postura da PÔSTER cabeça, anteriorizando-a para que o ar chegue mais rapidamente aos pulmões, ou seja, flexiona o pescoço para frente, retificando o trajeto das vias respiratórias. O corpo tende a ir para frente e para baixo, provocando novas compensações na postura de braços e pernas, que por sua vez assumem um alinhamento corporal fora dos padrões anatômicos ideais para compensar os desequilíbrios causados pelas alterações respiratórias. A fonoaudiologia atua sobre o modo respiratório, trabalhando o sistema sensório motor oral e as funções do sistema estomatognático, avaliando toda a musculatura facial e mastigatória para proporcionar o equilíbrio desse sistema, o qual estará com diversas alterações oromiofuncionais. A fisioterapia atua na reeducação postural, reequilibrando o sistema músculo-esquelético, prevenindo deformidades do tórax e alterações da coluna vertebral; promove o aumento da capacidade ventilatória e uma conscientização respiratória diafragmática e postural global. CONCLUSÃO: Observou-se através deste, que há uma carência da integração entre esses dois campos de atuação. Contudo, diante das diversas alterações morfológicas e funcionais ocasionadas pela respiração oral, é necessário que haja uma intervenção mais efetiva com o objetivo de proporcionar uma melhor qualidade de vida ao paciente.


PT52 - EVALUATION OF BALANCE WITH TEST OF STRATEGIES OF BALANCE ON A FORCE PLATFORM

VANIA CRISTINA DOS REIS MIRANDA(apresentador)(autor) JOSÉ ELIAS TOMAZINI MARCELO SAMPAIO MARTINS GUILLAUME THOMANN

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PT53 - ESTUDO DA MARCHA QUANTIFICA DIFERENÇAS NO HEMISFÉRIO CEREBRAL ACOMETIDO NO AVE

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INTRODUCTION: In clinical practice, the balance is usually rated by various field tests involving distinct protocols and methodologies (FIGUEIREDO; LIMA, GUERRA, 2007). These tests are easy to use and of low cost, but are mostly subjective and of unkown results on how they correlate with the objective measures determined by posturography tests using a force platform (DUARTE; FREITAS, 2010). OBJECTIVE: The objective is to evaluate and to compare the displacement of the center of pressure (CP) of a healthy individual with an individual diagnosed with disease Ménièri through a force platform and after to connect with the reactive equilibrium strategy used. MATERIAL AND METHODS: In this paper, the test of reactive strategies of balance (SHUMWAY-COOK, WOOLLACOTT, 1995) was applied within the support base on a force platform built in the laboratory of Biomechanics FEG/UNESP. The measure was made on two male volunteers, one 34 years old and healthy, and the other 54 years old diagnosed as Ménièri Disease. The angular variations between ankle and knee, knee and hip, and ankle and hip were also analyzed. Then, the results of displacement of the CP were compared and after they were associated with the reactive equilibrium strategy through the angular variation measurements used. The equipment used to capture and analyze data PÔSTER was a Spider 8 from HBM and the software used for signal processing was Catman Easy®. The test was recorded and its analysis was performed with ImageJ® software. RESULTS: The analysis of data showed that the healthy patient presented anteroposterior displacement larger than the one from the patient with the disease (135mm, 130mm, respectively) and both presented the same medial-lateral displacement (39mm). For the angular variation of the segments, they were larger in all segments in the individual with the disease, and the largest difference was observed in the knee/hip segment (2,6° on healthy individual and 7,6° on bearer of disease). CONCLUSION: These results suggests that the voluntary bearer of Ménièri Disease used an abnormal strategy of balance, using the knees and hips in order to keep the displacement of the center of pressure within his base of support, and that the healthy voluntary used the normal strategy. A wider study is necessary to achieve more consistent data, however it is already possible to draw a line of reasoning about the investigation. Other field tests will also be performed in order to verify the sensorial systems of more dependency and of less effectiveness for the maintenance of postural balance.

FLÁVIA MARTINS Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) resulta de uma GERVÁSIO-(autor) restrição da irrigação sanguínea no cérebro, por isquemia ou hemorragia, com alterações na sensibilidade, percepção, mobilidade e CEJANE OLIVEIRA controle motor, influenciando na marcha. Objetivo: comparar os MARTINS parâmetros lineares de marcha no hemiparético direito (D) e esquerdo PRUDENTE (E) por sequela de AVE. Material e Métodos: Estudo retrospectivo, analítico, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de ANNA BEATRIZ Urgência de Goiânia. Utilizou-se o banco de dados do Laboratório de SOUZA LIGÓRIO- Movimento Dr. Cláudio de Almeida Borges, Universidade Estadual de (apresentador) Goiás - ESEFFEGO, no período de 2001 a 2012, incluindo exame de hemiparesia por AVE, sexo masculino, deambulação no mínimo LARICE KELLE domiciliar. Utilizou-se software ViconPeak® 9.2, seis câmeras de infra BARBOSA vermelho, duas câmeras de luz branca, duas plataformas de força AMTI®. Os dados foram transcritos para Excel e utilizou-se o Statistical PÔSTER GUILHERME Package for the Social Sciences (SPSS) com nível de significância AUGUSTO p≤0,05. Resultados: Selecionou-se 11 exames, seis com hemiparesia SANTOS esquerda e cinco à direita, com idades médias e tempo de lesão de 52,5 (±13,85) anos e 5,17 (±2,79) anos e 37,4 (±15,14) anos e 3,94 (±5,22) RAIANE PEREIRA anos, respectivamente. O grupo E obteve valores superiores para as REIS variáveis: período de passo E (p=0,02), do apoio D (p=0,05), do balanço E (p=0,01), simples suporte D (p=0,05) e velocidade média (p=0,04). Conclusão: Os hemiparéticos à E apresentam maior comprometimento nos parâmetros lineares da marcha estatisticamente significativos quando comparados aos direitos. Isso pode se justificar devido ao hemisfério D desenvolver tarefas de exploração visual e espacial, além da percepção das partes do corpo durante o movimento.


PT54 - EFEITOS DAS TÉCNICAS DE TERAPIA MANUAL NO TRATAMENTO DA DOR NAS REGIÕES DO OMBRO E CERVICAL EM PACIENTES APÓS CIRURGIA DE MASTECTOMIA UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

FRANCIANE BATISTA BASILIO(apresentador)(autor) ELANY PEREIRA DE MEDEIROS RODRIGO MARCEL VALENTIM DA SILVA ELAINE MARQUES FRANCO DE MELO

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PT55 - DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

ELANY PEREIRA DE MEDEIROS(apresentador)(autor) FRANCIANE BATISTA BASILIO RODRIGO MARCEL VALENTIM DA SILVA

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ELAINE MARQUES FRANCO DE MELO

Introdução: O câncer é hoje a terceira causa de óbitos no mundo, apenas superado pelos acidentes cardiovasculares e pelas mortes por causas externas, dentre eles destaca-se o carcinoma mamário. A mastectomia trata-se de um procedimento constituído da retirada invasiva da mama em virtude de alguma alteração anátomo-funcional previamente diagnosticada. Em virtude do alto índice de câncer de mama, vir a acometer as mulheres em uma faixa etária cada vez mais jovem gerando alterações físicas, sociais e emocionais, a Terapia Manual vem sendo cada vez mais usado como uma nova forma de tratamento.Objetivo: Mostrar a efeitos da terapia manual em pacientes após cirurgia de mastectomia. Método: Trata-se de um estudo de revisão sistemática, no qual foram utilizadas fontes secundárias e terciarias, utilizando as bases de dados de Pubmed, Medline,Scielo e Lilacs. Foi adotado como critérios de inclusão estudos classificados como: ensaio clínico controlado randomizado, com período de publicação entre 2009 e 2013.Foram utilizados como termos de busca: "Mastectomia","Cerviclagia", "Dor de Ombro" ,"Manipulações Musculoesqueléticas" e "Funcionalidade". Resultados: Entre 37 dos artigos inicialmente selecionados pela busca eletrônica nas bases de PÔSTER dados, 25 foram excluídos pelo título por não atenderem aos critérios de inclusão. Dos 12 estudos retidos, 5 foram excluídos por duplicidade. Foram selecionados 7 estudos para uma análise mais criteriosa por meio do resumo, sendo 2 deles excluídos. Os 5 artigos restantes, foram avaliados a partir da leitura do texto. Pode-se observar que as técnicas de terapia manual apresentam resultados significativos no alívio da dor muscular em pacientes submetidas ao a cirurgia de mastectomia. No entanto, ainda existe uma grande escassez de estudos do tipo ensaio clínico controlado randomizado sobre os efeitos da terapia manual em pacientes no PO de cirurgia de mastectomia.Conclusão: Pode-se observar que as técnicas de terapia manual apresentam resultados significativos no alívio da dor muscular em pacientes submetidas ao a cirurgia de mastectomia. No entanto, ainda existe uma grande escassez de estudos do tipo ensaio clínico controlado randomizado sobre os efeitos da terapia manual em pacientes no PO de cirurgia de mastectomia.

DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL UMA REVISÃO SISTEMÁTICA ELANY PEREIRA DE MEDEIROS1; FRANCIANE BATISTA BASILIO1. 1.FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU, NATAL - RN - BRASIL. Palavras-chave: Drenagem, edema, terapia manual. Resumo Introducão: A Drenagem Linfático Manual (DLM) é um recurso fisioterapeutico que utiliza a mobilização manual da linfa no sistema linfático, reduzindo e debelando edemas e linfedemas.Objetivo:O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre a aplicação desse recurso na rotina do fisioterapeuta brasileiro. Método:Trata-se de uma revisão de literatura , no qual foram utilizados fontes primárias e secundarias. Critérios de inclusão: Artigos na língua portuguesa. Foi utilizada as bases de dados Scielo, lilacs, bireme, monografias disponíveis na internet. Os descritores utilizados na pesquisa foram: “ Sistema Linfático”, “edema”, “drenagem”, “massagem” e “terapia manual”.Critérios de Exclusão: Foram excluídos artigos que PÔSTER apresentassem em duplicada. Resultado: Foram encontrados 53 artigos abordando a temática.Foi observado que a maior parte dos estudos apresentavam o método de Leduc (41%), e Godoy ( 33%).Dentre as patologias cujo tratamento mais utilizado foi a DLM, podemos citar o Pós-Mastectomia (30%),seguido do linfedema (26%) e da Insuficiência Vascular Crônica- IVC (17,5%).Os principais recursos associados a DLM foram enfaixamento compressivo ( 40%) e exercício metabólico ( 40%).Dentre os estudos analisados, cerca de 37,50% foram de revisão de literatura e 25 % de estudo experimental. Conclusão: Portanto pode-se observar que a drenagem linfática manual, é um método eficaz e com respaldo na literatura de seu sucesso terapêutico, sendo importante no tratamento de diferentes patologias que de maneira primária ou secundária promovam um acumulo de líquidos no especo intersticial. Palavras – chave: Drenagem, edema, terapia manual.


PT56 - TRATAMENTO PRECOCE NA EQUOTERAPIA MELHORA O EQUILÍBRIO NA PARALISIA CEREBRAL

FLÁVIA MARTINS Introdução: A equoterapia, terapia com uso de cavalo, permite treino GERVÁSIO-(autor) de equilíbrio em crianças portadoras de Paralisia Cerebral (PC). Sua indicação é geralmente para crianças a partir dos cinco anos de idade. A DARLAN mensuração dos efeitos do equilíbrio promovidos pela equoterapia ainda MARTINS não estão claramente documentados na literatura cientifica. Objetivo: RIBEIRO Mensurar os efeitos da equoterapia sobre o equilíbrio de uma criança de dois anos e dez meses com paralisia cerebral. Material e Métodos: BRUNO Estudo de caso, desenvolvido no Centro de Reabilitação e Readaptação FLAMARION DOS Dr. Henrique Santillo- CRER e no Laboratório de Movimento Dr. Claudio SANTOSde Almeida Borges, Universidade Estadual de Goiás- ESEFFEGO, (apresentador) aprovado pelo comitê de ética da Universidade Federal de Goiás. Criança, feminino, dois anos e dez meses, com paralisia cerebral tipo AMANDA diplegia espástica, asworth grau 2, sob tratamento fisioterápico LOHANNY SOUSA clássico antes da pesquisa, que após consentimento do responsável foi CAMPOS submetida exclusivamente a um programa de equoterapia composto por 13 sessões, com dois atendimentos semanais. A criança foi avaliada GUILHERME antes e após o tratamento por meio da escala de Berg e estabilometria PÔSTER AUGUSTO (plataformas de força), em diferentes bases de apoio: com os pés na SANTOS largura do quadril, pés juntos, membro inferior direito à frente, membro inferior esquerdo à frente, na condição de olhos abertos e olhos RAIANE PEREIRA fechados para todas as posturas.Resultados: Houve aumento de oito REIS pontos na escala de Berg (40 para 48) e redução da amplitude do deslocamento do centro de pressão fornecido pela estabilometria em todas as posturas sob as duas condições de efeito da visão após o tratamento, por exemplo base alargada olhos abertos e fechados ( pré tto 0,160 e 0,174 e no pós tto 0,057 e 0,034) em metros, com ganhos de 64 e 80% respectivamente.Conclusão: A intervenção da equoterapia possibilitou melhora do equilíbrio estático e dinâmico influenciando na capacidade motora da criança e sua independência funcional, sugerindo a equoterapia pode ser uma possibilidade de intervenção fisioterápica em crianças com paralisia cerebral de pouca idade com melhora no equilíbrio e indiretamente sob as capacidades motoras.

PT57 - TREINAMENTO MENTAL NO ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO PROMOVE MELHORA DE MARCHA?

FLÁVIA MARTINS Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) consiste na primeira GERVÁSIO-(autor) causa de incapacitação a nível mundial. As alterações musculoesqueléticas causam limitações funcionais e biomecânicas DARLAN alterando a marcha, com prejuízo no equilíbrio e inabilidade de MARTINS transferir peso no membro parético. O treino mental é utilizado com RIBEIRO atletas para memorização da forma perfeita de execução do movimento. Nele o sujeito imagina ativamente determinada ação motora, sem JOSÉ ROBERTO executá-la de fato, por isso pode ser utilizado na reabilitação do AVE. DE SOUZA Objetivo: Verificar o efeito do treinamento mental na reabilitação da JÚNIORmarcha de pacientes hemiparéticos após AVE. Material e Métodos: (apresentador) Estudo caso-controle, aprovado pelo comitê de ética da Universidade Federal de Goiás, realizado no Laboratório de Movimento Dr. Cláudio de JULIANA Almeida Borges, Universidade Estadual de Goiás- ESEFFEGO, CRISTINA Goiânia-GO. Critérios de inclusão: sexo masculino, hemiparesia direita OLIVEIRA REIS ou esquerda, mais de um e menos de dez anos de icto; idade mínima de 20 anos; deambulação comunitária, com ou sem auxiliar de marcha. GUILHERME Exclusão: realizar outro tratamento associado, déficit cognitivo AUGUSTO (avaliado pelo Mini-mental), histórico de outras doenças que causem SANTOS sequela sensório-motora. A amostra com quatro indivíduos, designada aleatoriamente por sorteio como sujeito-estudo e sujeito-controle. A PÔSTER RAIANE PEREIRA análise da marcha utilizou sistema ViconPeak 9.2®. seis câmeras de REIS infra vermelho, duas câmeras de luz branca, duas plataformas de força AMTI®. Foram 18 sessões de tratamento por seis semanas, 3X/semana. Sujeito-controle realizou exercícios de cinesioterapia e treino de marcha. Sujeito-estudo acrescentou o treino mental. Resultados: O grupo sujeito-estudo obteve ganho de 64% e 44% em seu comprimento de passo e velocidade respectivamente, diminuindo a cadência em 38%. O grupo sujeito-controle comparativamente ganhou 12% e 16% nas mesmas variáveis diminuindo a cadência em 5%. A habilidade motora na aprendizagem de uma sequência repetida altera a ativação cortical, induzindo a um padrão mais normal. Assim, uma tarefa específica de aprendizagem motora pode ser um estímulo importante para a neuroplasticidade e pode corrigir padrões de má adaptação da atividade cerebral após AVE. Conclusão: O treinamento mental associada à cinesioterapia contribuiu para a melhoria da marcha. Todos os parâmetros lineares de marcha apresentaram índice de melhora em ambos os grupos, porém, os pacientes que realizaram o treinamento mental apresentaram maior porcentagem de ganho.

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PT58 - EFEITO DA MÚSICA PREFERIDA NA PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO EM ADULTOS TREINADOS

MATHEUS HENRIQUE DE ABREU ARAÚJO(autor) MAIKON GLEIBYSON RODRIGUES DOS SANTOS RAYNE RAMOS FAGUNDES(apresentador) LÍVIA ELLEN FRANÇA DO AMARAL CIBELLE KAYENNE MARTINS ROBERTO FORMIGA

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RAPHAEL MARTINS DA CUNHA

PT59 - A RPG, A FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E MOBILIDADE TORÁCICA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

YSABELLE CHAVES LACERDA-(autor) JOSEANNE DANIELE CEZAR RIBEIRO(apresentador) MILLENA CANTALICE DE OLIVEIRA

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PETRA RODRIGUES MARIA DA CRUZ RIBEIRO RODRIGUES CARINA CARVALHO CORREIA COUTINHO

Introdução: A música favorece o esquecimento do cotidiano, auxilia na precisão e velocidade dos gestos motores, contribui para a motivação e o rendimento individual, e é capaz de recuperar memórias boas. A cada dia, a música tem sido mais utilizada por praticantes de exercícios físicos tanto por atletas quanto por indivíduos comuns. Em diversos espaços, sobretudo, nas academias, a utilização da música parece favorecer a realização da prática de exercício físico. Entretanto, essa interação entre exercício e música carece de explicações científicas. Objetivo: Avaliar o efeito de escutar a música preferida durante a prática de exercício físico, e verificar se ela exerce influência positiva ou negativa. Material e Métodos: Este foi um estudo transversal, controlado e crossover realizado com 20 indivíduos adultos ativos. Após a assinatura do TCLE, avaliação antropométrica e clínica os voluntários foram selecionados. Os participantes foram direcionados para a execução e determinação da carga (teste de 10RM) nos exercícios: Rosca direta e Banco Extensor. Houve duas sessões, uma experimental (exercício com músicas preferidas) e outra sessão controle sem música, com intervalo mínimo de 48 horas entre elas. Todos os voluntários realizaram os dois protocolos. No entanto, a ordem de início deles PÔSTER ocorreu de forma randomizada - sorteio. Nas sessões, foi solicitado que os participantes executassem o número máximo de repetições a 80% da carga medida no teste de 10 RM, em ambos os casos os dados foram tratados estatisticamente (Shapiro Wilk e teste t student; p<0,05),e dispostos em médias e desvio padrão. Resultados: A 80% da carga de 10 RM o número médio de repetições no exercício rosca direta sem música foi de 14,1 ± 2,27 e com música foi de 18 ± 2,77 repetições apresentando diferenças estatisticamente significativas (p<0,0001), enquanto que no banco extensor obteve-se 14,2 ± 3,1 sem música e 18,05 ± 3,35 com música, apresentando também diferenças significativas (p<0,0003). Entretanto, ao compararmos se houve diferença entre os exercícios, rosca direta e banco extensor sem música e com música percebeu-se que não houve diferença estatística entre os segmentos articulares, sendo que na ausência de música a diferença encontrada entre os exercícios foi de 0,45 e na presença da música foi de 0,47. Conclusão: A música preferida influencia significativamente na execução de exercícios físicos. No entanto, mais pesquisas, com um número maior de indivíduos são necessárias. Introdução. A RPG busca promover um comprimento muscular adequado, possibilitando aos músculos inspiratórios exercer capacidade contrátil mais eficaz. Objetivo. Revisar a literatura quanto ao possível efeito da Reeducação Postural Global (RPG) na força muscular respiratória e mobilidade toracoabdominal. Método. Revisão sistemática de artigos em inglês e português nos bancos de dados online Medline, Lilacs, Cochrane e PEDro, utilizando os seguintes termos: “reeducação postural global”, “exercícios respiratórios”, “modalidades de fisioterapia”, “força muscular respiratória”, “Postural Reeducation”, “Global Postural Reeducation” e “Breathing System”. Do total de 513 artigos, foram eleitos 14 para primeira análise da avaliação (leitura do título). Na segunda fase, caracterizada pela leitura do resumo, foram eleitos 11 estudos. Em seguida, estes foram lidos na íntegra e ao final 7 atendiam a todos os critérios de inclusão. Resultados. No total foram investigados 126 indivíduos de ambos os sexos, submetidos em média a 13 sessões de RPG. Foi observado que quando se analisa a força de extensibilidade de músculos isolados na RPG, o resultado não é tão PÔSTER satisfatório, mas isso é devido à distribuição de forças que ocorrem nas cadeias musculares. O ganho de expansibilidade torácica está envolvido com o alongamento da cadeia cérvico-tóraco-abdominal somado a uma reeducação psicomotora e proprioceptiva que modifique o esquema corporal do indivíduo para o sucesso do tratamento. A RPG também se mostrou eficaz na retirada de bloqueio respiratório em crianças com escoliose, mostraram um aumento das pressões inspiratória e expiratória máximas. Este fator acrescido ao alongamento da cadeia inspiratória gera uma intensificação da força contrátil dos músculos respiratórios. Além disso, acrescenta-se a melhora do padrão respiratório, melhora do pico de fluxo expiratório, como também melhora na qualidade de vida. Conclusão. Apesar da escassez de estudos, os resultados mostram que o RPG influencia positivamente na expansão toracoabdominal e aumento da força da cadeia respiratória. Faz-se necessário mais estudos quantitativos neste sentido.


PT60 - LESÕES DE TORNOZELO NO ATLETA: IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA TRAUMOORTOPÉDICO

MÁRCIA NASCIMENTO NASCIMENTO DA SILVA(apresentador)(autor)

PT61 - EFEITO DO MÉTODO PILATES NO SOLO NA PERIMETRIA DA CINTURA/QUADRIL E SOBRE AS DOBRAS CUTÂNEAS

LUIS GONZAGA ARAUJO(apresentador)(autor)

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Introdução: É sabido que o conhecimento das lesões musculoesqueléticas mais frequentes nos atletas pode auxiliar os profissionais da saúde na elaboração de treinamentos específicos e no planejamento de medidas de prevenção com o intuito de abrandar os índices de morbidade, afastamento do esporte e custo social e econômico melhorando o desempenho dos esportistas.Objetivos: Identificar os índices de lesões de tornozelo no atleta, a frequência de MAYARA I INGRID esportes que favorecem para tal acontecimento bem como os fatores RODRIGUES envolvidos. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão sistemática. ISAAC Foram consultados as seguintes base de dados: LILACS, Scielo e BVS. Os termos de busca foram: “Tornozelo lesões atletas”, “esporte e lesão”, DIEGO BULCÃO “fatores de risco para lesões de tornozelo no esporte” e “Tornozelo do VISCO atleta” apenas em língua portuguesa. Não foram estabelecidos limites de busca. Após a busca foram encontrados 3642 artigos e após a SHARA aplicação dos critérios de exclusão, 23 artigos foram selecionados para KAROLINNE a análise. Foram excluidos relatos de caso, revisões de literatura, ANTAS resumos e incluidos artigos completos, com qualidade metodologica, FLORENTINO que procurassem investigar os fatores de risco para acontecimento de lesão e analise de lesão musculo- esquelética no atleta. Para seleção do artigo foi lido o resumo e a metodologia do artigo. Resultados: Dos 23 artigos selecionados, o basquete foi mencionado em 26, 08% como causadores de lesão de tornozelo, o futebol e futsal foram em 21, 73% PÔSTER dos artigos relatados, judô, triatlo de longa distância (Ironman), tênis, luta olímpica e modalidade de alta performance foram expostos em 4,34% como determinantes de lesões de tornozelo. 47, 84 % dos artigos verificaram prevalência de lesões de tornozelo e 52,17% confirmaram predomínio de entorses. A fragilidade técnica e tática junto a força muscular diminuída foram relatadas em 8,68% dos artigos como fatores que favorecem para a ocorrência de lesões, a SHA foi verificada em 4,34% dos estudos, dentre outros fatores inclui-se o contato físico com outro atletas, maior tempo de prática e maior numero de exposições, gerar sobrecarga no pé de outro atleta durante o treinamento, estatura e tempo de prática esportiva para os especialistas em provas de salto, bloqueios e cortadas, movimentos balísticos em demasia em inversão, a falta de proteção também foi um fator preditor, para os lutadores de judô os golpes Tai otoshi e Ippon seo Nague, foram causadores de 21% e 12%, respectivamente de lesões de tornozelo. As situações de estresse intenso e constante desequilíbrio entre trabalho e recuperação com um maior tempo de prática foi verificado por Jacomel et al. (2008) para o triatletismo. Conclusão: As lesões causadas pela prática esportiva podem ser reduzidas quando se garantem a eliminação dos fatores de risco mais associados a lesões ou entorses de tornozelo. A prática de atividade física vem sendo cada vez mais valorizada, tanto do ponto de vista terapêutico como estético. O método Pilates tornou-se, uma forma popular de exercícios para condicionamento e reabilitação. Estudo quase-experimental, teve como amostra 20 indivíduos, adultos do sexo feminino, com idades entre 20 e 57 anos, com IMC maior que 20 ERIC AIZAMAQUE e menor que 30, atendidos no Centro integrado de Reeducação Postural FELIX – CIRP, alocados em um único grupo, 3 vezes semanal, durante 2 meses, totalizando 24 sessões. Os instrumentos para coleta de dados foram: ELIANE MARIA uma fita métrica ORD 180 (1,5 m); um plicômetro da merca Sany e uma SILVA balança de marca Camry. Os sujeitos da pesquisa foram submetidos a uma avaliação aplicando o Protocolo de Avaliação Fisioterapêutico em JANAINA Adiposidade Localizada – PAFAL. Desse modo, realizou-se a perimetria BARBUREMA cintura e quadril pré pós-tratamento. O programa de exercícios de SILVA Pilates no solo enfatizou o fortalecimento dos músculos: cintura escapular, tríceps, abdome e da coxa. Para a análise dos dados, foi JAMILLE LIRA utilizado o programa SPSS 17.0 para Windows fazendo a comparação OLIVEIRA das variáveis pré e pós-tratamento através do teste t pareado. Foram PÔSTER verificadas diferenças estatisticamente significantes após tratamento RODRIGO com o método Pilates, com melhora clínica nas variáveis MARCEL antropométricas. Dobra escapular 2,9 a 2,2cm; abdominal 3,1/2,1cm; VALENTIM DA tricipital 2,7/2,1cm e coxa 2,5/2,0cm; cintura 78,5/ 6,7cm e quadril SILVA 100,3 a 98,4cm. Assim, ficou demostrado no presente estudo, que a pratica do método Pilates no solo, após 2 meses de tratamento promoveu a redução das dobras cutâneas porém, não houve mudança do índice de massa corpórea (IMC) e do índice cintura/quadril (ICQ), pré 22,4 e pós-tratamento 23,8. Das 20 mulheres inicialmente 16 completaram o estudo. As limitações presentes neste estudo foi o tamanho da amostra, com 16 sujeitos e a diferença de idade estre as participantes, pois pessoas de mais idade apresentam grandes diferenças metabólicas. O objetivo foi investigar os efeitos do método na Perimetria da cintura/quadril e sobre as dobras cutâneas, verificando o IMC e ICQ.


PT62 - ANÁLISE DA MARCHA E EQUILÍBRIO DO IDOSO E SUAS REPERCUSSÕES PARA O SISTEMA LOCOMOTOR

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MÁRCIA NASCIMENTO NASCIMENTO DA SILVA(apresentador)(autor)

Introdução: As modificações no padrão da marcha em idosos não estão totalmente esclarecidas, entretanto a marcha é uma das funções mais afetadas no idoso em conjunto com a instabilidade postural que pode estar relacionada com a redução do equilíbrio. Objetivos: Investigar os níveis de dificuldade na marcha e equilíbrio de idosos bem como as repercussões encontradas após um plano de exercícios. Materiais e métodos: Para realização deste estudo foram consultadas as bases de MAYARA I INGRID dados: Scielo e LILACS. Os termos de busca utilizados foram: RODRIGUES “equilíbrio e marcha”, “equilíbrio marcha idosos”, “equilíbrio e marcha ISAAC de idosos e repercussões” . Após a busca foram encontrados 1676 resultados e após a aplicação dos critérios de inclusão, que foram DIEGO BULCÃO estudos que envolviam indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, VISCO estudos que avaliassem o exercicio físico e verificasse o parâmetro marcha e/ou equilibrio, somente no idioma português. Portanto, 08 SHARA artigos foram incluídos para o estudo, que foram estudos incompletos, KAROLINNE resumos e estudos de revisão de literatura. Resultados: Piovesan et al. ANTAS (2011) verificou que 0% de idosos (nenhum) apresentou escore menor FLORENTINO que 19 pontos na escala de tinetti, o que significou um risco 5 vezes maior de quedas, 75% dos idosos apresentaram episódios de quedas recorrentes. Os resultados encontrados na pesquisa sugerem que os exercícios resistidos e exercícios aeróbicos melhoram a aptidão física, a qual inclui-se velocidade de marcha e equilíbrio, de forma isolada, é capaz de reduzir o risco de quedas, isto ficou evidente em quatro dos PÔSTER estudos avaliados. A marcha e equilíbrio foram verificados também por Avelar et al.(2010) onde observou-se um déficit importante antes do treinamento de exercícios na piscina e no solo. A velocidade da marcha é um dos parâmetros mais pesquisados pelos autores. O equilíbrio com os pés seguidos, pés enfileirados, agilidade e equilíbrio ao sentar e levantar foram pesquisados por Roma et al.(2013) com déficit estatisticamente significativas. Os achados por Menezes e Bachion (2008) foram o déficit de equilíbrio em apoio unipodal obtendo 37,9% e a altura do passo anormalmente diminuída 32,6%, considerados como fatores preditores para as quedas. O treinamento proprioceptivo no equilíbrio postural é uma opção para prevenção de quedas e promoção à saúde e ficou evidente em dois artigos. A forma associada de terapia com um programa de exercícios físicos na marcha e na mobilidade funcional de idosos, incluindo caminhada, alongamento global, exercícios multissensoriais: marcha, força, equilíbrio e propriocepção, e em seguida relaxamento apresentou resultado satisfatório em dois dos artigos. Conclusão: O equilíbrio e marcha são um dos componentes primordiais para um excelente desempenho funcional e motor no idoso. Por ser uma modalidade não invasiva, os exercícios planejados e bem supervisionados pelo fisioterapeuta demonstram efeitos importantes que podem suplantar os déficits locomotores na população em questão.


PT63 - ANÁLISE DA FORÇA DE REAÇÃO DO SOLO NA MARCHA DE MULHERES OBESAS

MÔNICA BATISTA DUARTE(apresentador) TÂNIA CRISTINA DIAS DA SILVA-HAMU(autor) FLÁVIA MARTINS GERVÁSIO CIBELLE KAYENNE MARTINS ROBERTO FORMIGA DARLAN MARTINS RIBEIRO

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JÔNATAS DE FRANÇA BARROS

PT64 - ALONGAMENTO MUSCULAR E PREVENÇÃO DE LESÕES NO HANDEBOL

TIAGO CAMILLO VERAS(apresentador)(autor) GISELA ROCHA SIQUEIRA ERICKA CRUZ SILVA MARIANA GALDINO BRITO SILVIA THAMILIS FERREIRA

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JESSICA LEITE BARBOSA

Introdução: a obesidade é um problema de saúde publica, e sua incidência é crescente na população, principalmente nas mulheres. A obesidade causa impacto no sistema musculoesquelético, levando a sobrecarga nas articulações do quadril, joelho e tornozelo, déficit no padrão de coordenação das articulações do membro inferior, dificuldade de equilíbrio e inabilidade funcional. Objetivo O objetivo do estudo foi comparar os parâmetros cinéticos da marcha de mulheres com sobrepeso e mulheres com obesidade grau I com os parâmetros cinéticos da marcha de mulheres eutróficas. Materiais e métodos: estudo transversal com uma amostra de 40 mulheres, dividida em três grupos, baseado no IMC: 9 mulheres com sobrepeso (25≤ IMC ≤ 29,9 kg/m2; idade média de 32,6 ±9,7 anos), 11 mulheres com obesidade grau I (30≤ IMC ≤ 34,9 kg/m2; idade média de 39,81 ±9,6 anos) e 20 mulheres eutróficas (18,5≤ IMC ≤ 24,9 kg/m2 ; idade média de 34,10 ±10,77). A marcha das mulheres foi avaliada pelo sistema Vicon Motus 9.2®, sendo analisados os parâmetros de velocidade e as três componentes da força de reação do solo durante a marcha (força vertical, força ântero-posterior e força médio-lateral). Foram realizadas comparações entre três grupos através da ANOVA e o nível de PÔSTER significância adotado foi de 5% (p< 0,05). Resultados: a velocidade das mulheres obesas foi menor que a das mulheres eutróficas (p<0,001). As mulheres eutróficas permaneceram menos tempo no período de apoio em comparação aos outros dois grupos (p<0,001). O padrão das três componentes da força de reação do solo apresentou diferenças entre os grupos de mulheres com sobrepeso e obesidade grau I e as mulheres eutróficas, sendo que as últimas apresentam valores maiores (p<0,001). No entanto, ao estabelecer comparação entre o grupo de mulheres com sobrepeso e mulheres com obesidade grau I, não foram encontradas diferenças significativas (p>0,05). Conclusão: a força de reação do solo nas mulheres com sobrepeso e obesidade grau I é menor que o das mulheres eutróficas. Porém, a duração do tempo de apoio é maior, e a velocidade de marcha é menor, sugerindo diminuição do impacto com o solo. O incremento do IMC de sobrepeso para obesidade grau I não foi suficiente para acarretar significativas diferenças entre os valores da força de reação do solo no presente estudo. Medidas preventivas para o controle do ganho de peso são sugeridas, e também, a detecção precoce de alterações biomecânicas relacionadas com o excesso de peso. CONTEXTUALIZAÇÃO: Nos esportes em que há movimentos que exigem muito da mobilidade articular como no caso do handebol, a importância de estudos sobre a flexibilidade aumenta, pois há um mínimo necessário de mobilidade articular para um bom desempenho atlético. Estudos epidemiológicos têm sugerido que a lesão no handebol pode estar associada a vários fatores e dentre eles podemos destacar as formas de prevenção. OBJETIVO: avaliar o efeito da utilização de um protocolo de alongamento muscular numa equipe de handebol da cidade do Recife. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo quase experimental, sem grupo controle, no qual foram incluídos 13 atletas de handebol da categoria adulto. O protocolo de alongamento, foi aplicado pelos pesquisadores durante dois meses, 3 vezes por semana, durante os dias de treino de handebol, composto de exercícios de auto-alongamento estático, com duração de 30 segundos, em série única. Os alongamentos compreenderam os principais grupos musculares envolvidos na prática da modalidade como: tríceps, deltóide, trapézio, flexores do punho, peitoral, rotadores externos e internos do ombro para os membros superiores; adutores e abdutores da coxa, quadríceps, isquiotibiais, gastrocnêmios, sóleo e rotadores e extensores do tronco, para MMII PÔSTER (membros inferiores) e tronco, para a qual foi entregue uma cartilha elaborada pelos pesquisadores. Todos os atletas realizaram aquecimento e alongamento antes dos treinamentos. RESULTADOS: a amplitude de movimento mais usada era elástico, apresentando 53,8% de atletas com o tempo de sustentação de 15 segundos. 61,5 % apresentaram lesões, sendo que 60% ocorreram no jogo. 46 % apresentaram luxação e 50 % das lesões ocorreram no pouso do salto. 60% tinham procurado ajuda médica quando os sintomas pioraram e 40% realizaram fisioterapia. O tempo médio de afastamento do esporte foi 146,3 dias. Após a aplicação do protocolo houve uma diminuição no número de lesões musculoesqueléticas, mantendo-se apenas a predominância da lesão do tipo entorse no tornozelo, que parecem estar mais relacionadas a ausência de um trabalho de propriocepção muscular e articular. CONCLUSÃO: os achados ressaltam a importância da prática regular de exercícios de alongamentos na prevenção de lesões no handebol e abrem perspectivas para a atuação diferenciada do fisioterapeuta na promoção, proteção e recuperação da saúde do atleta.


PT65 - AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO EM PACIENTES ACOMETIDOS POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ATRAVÉS DA ESCALA DE BERG

RAPHAELL PHILLIPE SOUZA BARBOSA(apresentador)(autor) QUÉTSIA DOS SANTOS DIAS JOSÉ HUMBERTO AZEVEDO DE FREITAS ALINNE DANIELLE JÁCOME DE FIGUEIREDO MAYNARA RAYANNE SILVA MARTINS

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PT66 - AVALIAÇÃO DE RISCOS POSTURAIS EM ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO NÓRDICO

QUÉTSIA DOS SANTOS DIAS(apresentador)(autor) RAPHAELL PHILLIPE SOUZA BARBOSA JOSÉ HUMBERTO AZEVEDO DE FREITAS

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ALINNE DANIELLE JÁCOME DE FIGUEIREDO MAYNARA RAYANNE SILVA MARTINS

Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) pode ser entendido como um rápido acontecimento de sinais que deixa déficits neurológicos, devido a uma lesão vascular que atinge o sistema nervoso central motivado por isquemia ou hemorragia. Esta lesão provoca plegias, paresias, alterações sensoriais, espasticidade, problemas psicoafetivos, cognitivos, alterações da linguagem e perda do mecanismo de controle postural. Objetivo: Avaliar o equilíbrio em indivíduos acometidos por acidente vascular encefálico através da escala de Berg. Método: Foi realizado um estudo exploratório, descritivo, de corte transversal e quantitativo com 20 sujeitos de ambos os gêneros, acometidos por AVE Hemorrágico, com idades entre 50 a 80 anos. Os sujeitos realizaram uma única avaliação, com a escala de equilíbrio funcional de Berg (EEFB), versão brasileira, composta por catorze tarefas. As pontuações dos subitens variam de 0 a 4, sendo que o zero significa que o participante é incapaz de realizar a tarefa pretendida e o quatro refere-se ao participante que executa os movimentos com total independência. As 14 tarefas são: Sentar com as costas desapoiadas; Passar da posição de pé para a posição de sentado; Realizar transferências de peso; Ficar em pé sem apoio; Manter-se em pé com os pés juntos; Inclinar- se para frente com um braço estendido; Apanhar um objeto do chão, a partir da posição em pé; Virar para olhar sobre os ombros direito e esquerdo, enquanto está de pé; Dar uma volta de 360º; Colocar os pés alternados num degrau ou banco, enquanto se mantém PÔSTER em pé, sem apoio; Permanecer em pé sem apoio com um pé à frente; Permanecer em pé sobre uma perna. A realização das tarefas foi avaliada através da observação e a pontuação se totaliza no máximo de 56 pontos. Também foram utilizadas fita métrica, cronômetro, banquinho de altura padrão e duas cadeiras uma com apoio de braço e outra sem apoio de braço. Resultados: Os sujeitos acometidos por AVE Hemorrágico tiveram máxima pontuação de 39 na EEFB mostrando que seu equilíbrio se encontra prejudicado, correndo assim risco de quedas. Parte da amostra fez pontuação entre 21 e 30 pontos, que significa déficit de equilíbrio e risco de quedas. Outra parte apresentou pontuação entre 31 e 39 pontos, o que significa melhora do equilíbrio e menor risco de quedas. Não foi encontrada pontuação entre 41 e 56, o que significa bom equilíbrio, independência e baixo risco de quedas. Assim determinando um risco de quase 100% de queda nos pacientes acometidos por AVE Hemorrágico, não havendo relação entre idade e o comprometimento de equilíbrio, sendo o determinante a extensão da lesão. Considerações finais: Conclui-se desta maneira que os resultados obtidos nesta pesquisa, onde nos grupos os indivíduos acometidos por AVE Hemorrágico, apresentaram algum equilíbrio, porém necessitam de assistência para realizar a marcha, apresentando assim risco de quedas. Palavras-chave: AVE, Equilíbrio, Escala de Equilíbrio Funcional de Berg.

Introdução: Desvios posturais em crianças e adolescentes ocorrem por diversas razões. Dentre as possíveis, estão: o estirão de crescimento, a má postura, o levantamento de peso excessivo, modelos inadequados de mochilas, má distribuição das disciplinas na grade horária e o sedentarismo. Objetivo: Avaliar os riscos posturais em escolares do ensino médio através do questionário nórdico. Método: Pesquisa de corte transversal com caráter exploratório e quantitativo. Participaram deste estudo 30 crianças, com faixa etária entre 11 e 14 anos, sendo estudantes do ensino fundamental. Foram aplicados dois questionários, o nórdico e o sociodemográfico, os dados foram analisados através de estatística descritiva. O primeiro questionário avaliou os locais que mais apresentam desconforto como dor, formigamento e dormência, o segundo continha perguntas objetivas sobre idade, sexo, prática de atividades físicas, qual tipo de mochila e o peso do aluno e o da sua mochila. Resultado /discussão: Foi possível observar que a relação entre PÔSTER o peso das mochilas e o peso corporal dos alunos, não apresentavam risco a sua saúde biomecânica, pois encontrava-se dentro do peso estabelecido, observou-se também que a maioria dos participantes praticavam atividades físicas. A área de predominância dos sintomas osteomioarticulares foi à região de punhos, mãos e dedos. Existem áreas onde os sintomas osteomioarticulares nos escolares demonstram sobrecarga nas estruturas. Considerações finais: Observou-se que a relação entre o peso das mochilas e o peso corporal dos alunos, não apresentavam risco à sua saúde biomecânica, pois esta se encontrava abaixo de 10% do peso corporal do aluno, sendo a região de punhos, mãos e dedos a região de maior predominância de sintomas osteomioarticular. Palavras-chave: Dor, escolares, postura.


PT67 - RELATO DE CASO DO EFEITO TERAPÊUTICO DA RADIOFREQUÊNCIA E PILATES NO SOLO NO TRATAMENTO DA LOMBOCITALGIA

VIVIANE FRANCISCA BARROS PENHA(apresentador)(autor) MARCELO RENATO MASSAHUD JUNIOR

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PT68 - A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS

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IASMIM CADIGENA LIMA PATRÍCIO(apresentador)(autor)

RELATO DE CASO DO EFEITO TERAPÊUTICO DA RADIOFREQUÊNCIA E PILATES NO SOLO NO TRATAMENTO DA LOMBOCITALGIA INTRODUÇÃO: A radiofrequência (RF) é um equipamento de alta tecnologia inovadora nos tratamentos de fisioterapia nas áreas dermato-funcional e pouco utilizado nas áreas traumato-ortopédica. Em ortopedia estudos foram realizados com o objetivo de avaliar os efeitos da RF nas características mecânicas de cápsulas articulares, musculares e de tendões. Segundo estudos levantados pelo COOFITO 2011, a RF se enquadra dentro dos Recursos físicos de tratamento, especificamente a termoterapia. Gerando efeitos fisiológicos e terapêuticos, eficientes e seguro. Através da radiação eletromagnética de alta frequência obtém-se um aquecimento dos tecidos biológicos, podendo atingir temperaturas de 55 - 65°C na profundidade e 40 - 42 °C na superfície da pele, proporcionando benefícios, tal como a elevação da temperatura do tecido, aumento do fluxo sanguíneo, dilatação dos vasos sanguíneos, inflitração aumentada e difusão através das diferentes membranas. Há também aumento da frequência metabólica do tecido, mudanças em algumas reações de enzimas, alterações nas propriedades físicas dos tecidos fibrosos, rigidez articular diminuída, relaxamento muscular moderado, elevado limite para dor e recuperação intensificada da lesão (Prentice et al., 2004), um efeito analgésico e terapêutico mais eficaz . O pilates no solo conhecido como Mat pilates consiste em estimular à reeducação postural, o equilíbrio, a força e a propriocepção corporal. PÔSTER Importante na recuperação e manutenção da elasticidade e flexibilidade dos tecidos moles. Objetivos: O objetivo do trabalho é avaliar os efeitos terapêuticos da RF combinado á pilates no solo na fisioterapia de lombociatalgia. Materiais e metódos: Um paciente masculino, 52 anos, com diagnóstico de lombociatalgia D, à avaliação relatou dor intensa na lombar e região glútea D com irradiação para MID, dificuldade e dor ao caminhar, sentar, dormir, pegar objetos pesados. Apresentou dor intensidade 9 na EVA (escala visual analógica), lasegue positivo à 40º, e slump test positivo com relato de dor em região lombar baixa. Foi elaborado um plano com (10 sessões) de RF (modo monopolar, intensidade de 100watts aparelho HOOKE da IBRAMED por 20 minutos iniciando em T12 até a prega glutéa D ) e Pilates no solo manobras de swimming (nadando), the leg pull front (extensão da perna), single leg Stretch ( alongamento da perna) com 10 repetições de cada exercícios, sendo 3 vezes por semana em dias alternados. Resultados: Paciente Após a 6ª sessão apresentou dor intensidade 2 na EVA, lasegue negativo e slump test negativo e após a 10ª sessão sem dor (intensidade 0 na EVA), lasegue e slump test negativos, relatou-se facilidade e ausência de dor nas AVDs. Conclusão: Apesar de reduzida a amostra, podemos concluir que a associação da RF com as técnicas de Pilates produziram resultados positivos quanto à redução da dor e melhora na realização das AVDs.

INTRODUÇÃO: O envelhecimento representa a consequência ou os efeitos da passagem do tempo, porém envelhecer com qualidade de vida e independência é um grande desafio. A atividade física é importante mesmo que iniciada após os 60 anos de idade, pois tem como consequência uma maior longevidade e proporciona uma melhor qualidade de vida. OBJETIVO: Realizar uma análise da produção CLÁUDIA MARIA cientifica sobre a importância da atividade física na qualidade de vida DE FARIAS MEIRA de idosos. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão sistemática acerca da importância da atividade física na qualidade de vida dos RUTE MARIA idosos. O mecanismo de seleção dos artigos científicos pautou-se nas ROCHA bases de dados (LILACS) Literatura Científica e Técnica da América RODRIGUES Latina e Caribe e (SciELO) Scientific Electronic Library Online, utilizando os seguintes descritores: Qualidade de vida and idosos and WENDSON atividade física. Para a busca no Scielo foram encontrandos 7 artigos BARBOSA DOS científicos enquanto que a busca no LILACS identificou-se 20 estudos. PÔSTER SANTOS Definiu-se como critérios de inclusão: estudos direcionados a população de idosos na faixa etária de 60-75 anos, trabalhos completos, em português e espanhol, publicados entre 2009 e 2013, sendo excluídos os artigos científicos repetidos. Como resultado dessa seleção obteve-se 8 artigos científicos que foram analisados integralmente. RESULTADOS: Pela análise dos resultados pôde-se observar que o tipo de exercício físico mais utilizado foi o de cadeia cinética aberta associado ainda a 20 minutos de alongamentos gerais, proporcionado assim o fortalecimento muscular e a independência do idoso para realização das atividades de vida diária. CONCLUSÃO: Embora o estudo não tenha avaliado a importância da qualidade de vida em sua inteira magnitude evidenciou-se que o programa de atividade física é extremamente eficaz para aumentar a flexibilidade, equilíbrio, e tolerância ao esforço físico do idoso e consequentemente na melhora da qualidade de vida.


PT69 - USO DO ALGOMETRO EM INDIVIDUOS COM DOR MIOFASCIAL CERVICAL: UM ESTUDO CEGADO CORRELACIONAL

FÁBIO FRANCISCATTO STIEVEN(apresentador)(autor) FRANCISCO XAVIER ARAUJO RODRIGO FAGUNDES ANGELLOS MARCELO FARIA SILVA LUIS HENRIQUE TELLES DA ROSA

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PT70 - PREVALÊNCIA DE LESÃO E DOR MUSCULOESQUELÉTICA EM CORREDORES RECREACIONAIS

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ANA CARLA DE LIMA MOTA(apresentador)(autor)

Intodução: Ponto de gatilho miofascial (PGM) do músculo trapézio superior (MTS) é uma condição clínica bastante frequente na prática clínica do fisioterapeuta manual. Algumas evidências tem apontado para o importante papel da sensibilização tecidual sobre o PGM e áreas circunvizinhas, com geração de fenômenos como hiperalgesia e alodínea. Ao nosso conhecimento da literatura, e exaustiva busca nas principais bases de dados (Pubmed, Medline, Bireme, Scielo, PEDro e Scholar Google), não encontramos estudos que tentassem estabelecer uma correlação entre o limiar de dor a pressão (LDP) sobre um PGM e sua relação com estruturas vertebrais circunvinhas. Objetivo: Correlacionar o LDP no PGM do MTS com os processos espinhosos (PE) cervicais de indivíduos com dor miofascial cervical crônica. Materiais e Métodos: 19 indivíduos de ambos os sexos (10 mulheres, ± 28,6 anos), com queixas crônicas da região cervical e presença de PGM do MTS tiveram mensurados os LDP sobre o MTS e PE cervicais, com algômetro digital (Wagner Instruments, USA). Um primeiro avaliador, com seis anos de experiência clínica em terapia manual, detectou clinicamente a presença de PGM no MTS, marcando a pele dos participantes com PÔSTER caneta dermográfica. O mesmo procedimento foi feito sobre os PE das vértebras cervicais (C2-C7). A seguir, um segundo avaliador treinado e familiarizado com a algometria, cegado quanto aos objetivos do estudo, efetuou a coleta do LDP sobre os pontos mencionados. A mesma foi executada três vezes sobre os pontos supracitados, com intervalo de 30 segundos entre cada aferição. O valor médio foi utilizado. Resultados: Analisando a correlação entre o LDP do PGM do MTS e dos PE das vértebras cervicais, encontramos um nível de correlação moderado (r=0,64) entre o PE da terceira vértebra cervical (C3) e o referido PGM (p<0,05). Não houve significância do PGM com os demais PE cervicais. De forma interessante, a raiz motora de C3 juntamente como o nervo acessório constituem a inervação do MTS, apontando para uma interação entre a redução do LDP do PGM e do PE correspondente ao nível de sua origem de raiz motora. Conclusão: Através da coleta do LDP por um avaliador cegado, nossos resultados apontam para uma correlação clínica entre o PGM do MTS e seu nível vertebral de inervação, ao nível de C3.

Introdução: A corrida de rua é uma das modalidades que mais crescem no mundo em termos de participantes. No Brasil, estima-se quase cinco milhões de corredores recreacionais. A despeito dos diversos benefícios proporcionados pelo treinamento, possibilidades de lesões musculoesqueléticas existem, principalmente nesta população de LYDIANE corredores por causa do pequeno lastro fisiológico. Objetivo: TAVARES Determinar a prevalência de lesões e dores musculoesqueléticas em TOSCANO corredores recreacionais. Materiais e Métodos: Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HULW/ UFPB (parecer nº RENATA TAVARES 357.246/2013) foram recrutados dezessete corredores recreacionais LEITE (46±8 anos, sendo sete mulheres), com tempo de prática entre 6 meses e 36 anos. Eles reportaram histórico de lesões e responderam a Escala GUSTAVO DA visual Analógica de Dor (EVA) (0 = ausência total de dor; 10 = dor SILVA FÉLIX máxima suportável). Resultados: Os voluntários eram adeptos da corrida há 8,0±11,1 anos, com frequência média de treino de 3,8±1 REABIAS DE dias/semana, 66,6±22,0 minutos/dia e volume semanal de 40,9±11 km. ANDRADE A maioria dos corredores (60%) praticava atividade física complementar PEREIRA (musculação/pilates) com frequência de 2,3±0,8 dias/semana, 72±26,8 PÔSTER minutos/dia e volume de 156±32 minutos/semana. Seis corredores ALEXANDRE (35,2%) relataram lesão, sendo (33,3%) fascíte plantar, (33,3%) SÉRGIO SILVA condromalácia patelar e (33,3%) síndrome do estresse tibial. No entanto, episódios de dores foram relatados por 58,8% dos corredores, sendo que 70% relacionaram à corrida e os demais a desordens musculoesqueléticas presentes antes da adesão aos treinamentos. As regiões afetadas foram à região plantar (30%), joelho (20%), lombar (20%), panturrilha (10%) e isquiotibiais (20%). A intensidade da dor foi de 3,5±1,1, sendo que 70% relataram que se intensificava após o treino e os demais que não se intensificava. Como medida terapêutica para alívio da dor, sete (70%) foram orientados a adotar algum tipo de tratamento; desses, 71,42% realizavam fisioterapia associada ao tratamento medicamentoso e 28,57% apenas repouso e crioterapia. Conclusão: Encontrou-se considerável prevalência de lesões musculoesqueléticas em corredores recreacionais, e alta prevalência de dores proporcionadas pelas sessões de treinamento. Esses processos álgicos, entretanto são tratáveis.


PT71 - DOENÇA PULMONAR DARLAN OBSTRUTIVA CRÔNICA: MARTINS DÉFICIT DE EQUILÍBRIO E RIBEIRO-(autor) QUALIDADE DE VIDA FLÁVIA MARTINS GERVÁSIO GUILHERME FILIPE FONTINELLI ANDRADE(apresentador) LARYSSA PEREIRA DA SILVA

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GUILHERME AUGUSTO SANTOS RAIANE PEREIRA REIS

PT72 - TREINO DE FORÇA DE CURTA DURAÇÃO PROMOVE REDUÇÃO DE DORES EM TRABALHADORES

ANA CARLA DE LIMA MOTA(apresentador)(autor) KLÉCIA DE FARIAS SENA MANOEL MIRANDA NETO ALEXANDRE SÉRGIO SILVA

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Introdução: Além de todo o acometimento pulmonar, indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam anormalidades extrapulmonares que alteram toda a mecânica corporal e interferem no equilíbrio e na qualidade de vida dos portadores desta patologia. Objetivo: Verificar a influência de diferentes bases de suporte, condições visuais e da qualidade de vida no equilíbrio de um grupo de pacientes com DPOC. Material e Métodos: Estudo analítico e transversal, composta por quatro pacientes com DPOC grau III ambos os sexos, menos de 65 anos, em programa de reabilitação pulmonar, pareados em idade, sexo, índice de massa corporal (IMC) com quatro pessoas livres de qualquer comprometimento cardiorrespiratório, não tabagista e praticante regular de atividade física. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do HC/UFG. O equilíbrio foi avaliado por meio da estabilometria e a qualidade de vida do grupo DPOC pelo questionário respiratório do hospital Saint George (SGRQ), validado no Brasil. PÔSTER Resultados: A posição de passo esquerdo de olhos abertos em relação à oscilação do centro de massa nos sentidos X e Y apresentaram p=0,05 (U Mann Whitney) e a base estreita e olhos abertos (p=0,029) (U Mann Whitney), ambas oferecem maior instabilidade postural ao DPOC; o equilíbrio não foi influenciado pela qualidade de vida p>0,05. Conclusão: Houve influência dos olhos abertos, no eixo x, da gravidade dos sintomas e da limitação de participação nas atividades como fatores perturbadores do equilíbrio, apesar da amostra reduzida devido aos rigorosos critérios de seleção e o pequeno tempo de pesquisa. Sugerem-se futuros estudos com amostras maiores e com a aplicação do teste unipodal para uma melhor investigação estabilométrica e, consequentemente, definição de uma metodologia mais apropriada para o estudo do controle postural nessa população. Introdução: A ginástica laboral tem se mostrado eficaz na redução de dores no corpo e sensação de bem estar entre trabalhadores. No entanto, no modelo comumente adotado no Brasil, as sessões costumam ser curtas, de modo que os exercícios realizados normalmente são apenas alongamentos. Por outro lado, a literatura recente tem mostrado que sessões curtas de exercícios resistidos já se mostram eficazes em ganho de força e hipertrofia. Assim, o objetivo deste estudo foi testar se um protocolo de treinamento de força com duração adaptada para o tempo de uma sessão de ginástica laboral é capaz de promover redução de dores em trabalhadores de indústria. Materiais e Métodos: Vinte sujeitos previamente praticantes de ginástica laboral, cinco dias por semana, 15 minutos em cada sessão e que faziam exercícios de alongamento e massagem nestas sessões foram alocados aleatoriamente em dois grupos: um grupo controle (CON) com 10 sujeitos (23,8±5 anos), que permaneceu com os exercícios de alongamento e de massagem, e os do grupo experimental (EXP) também com 10 sujeitos (24,4±5 anos), que substituíram três das cinco sessões semanais por um treino de força em todos os momentos na modalidade de musculação, com duração de oito semanas, 15 minutos por sessão, cinco exercícios PÔSTER para grandes grupos musculares inferiores e superiores, sendo três séries para cada exercício. Foi utilizado o questionário adaptado da versão reduzida do Nórdico de Sintomas Osteomusculares (NMQ). Para análise estatística foi utilizado o teste de Dunn com post hoc de Friedman, adotando-se p<0,05. Resultados: O grupo EXP apresentou aumento da força muscular para todos os grupos musculares treinados, sem que o mesmo tenha ocorrido em CON. O aumento da força muscular foi acompanhado de redução tanto das dores previamente sentidas com frequência (p< 0,05), quanto das dores que eles afirmavam sentir raramente antes do programa de treinamento de força. Enquanto isso, o grupo CON não reportou redução das dores sentidas. Conclusão: Considerando que o grupo EXP era previamente praticante de exercícios de alongamento e massagem, os dados deste estudo permitem concluir que a inclusão de sessões curtas de exercícios resistidos promove benefícios adicionais às sessões clássicas de ginástica laboral constituídas apenas de exercícios de alongamento e massagem.


PT73 - EFEITOS HIPOALGÉSICOS DO AGULHAMENTO SECO EM PONTO DE GATILHO NO TRAPÉZIO SUPERIOR: UM ENSAIO CLÍNICO

FÁBIO FRANCISCATTO STIEVEN(apresentador)(autor) FRANCISCO XAVIER ARAUJO RODRIGO FAGUNDES ANGELLOS MARCELO FARIA SILVA LUIS HENRIQUE TELLES DA ROSA

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Introdução: Pontos de gatilho miofascial (PGM) é uma zona muscular hiperálgica, capaz de gerar dor local e referida. O músculo trapézio superior (MTS) tem sido apontado como umas das regiões mais acometidas por esse transtorno. Agulhamento seco (AS) é uma terapia potencialmente efetiva na produção de respostas ligadas a diminuição do quadro álgico. Objetivo: Investigar os possíveis efeitos hipoalgésicos que ocorrem no local tratado e em áreas livres de dor, imediatamente após uma aplicação do AS em indivíduos com PGM ativo e unilateral do MTS. Materiais e Métodos: Um ensaio clínico randomizado foi conduzido com a participação de trinta indivíduos, (11H, 19M; 27,2+5,9 anos), com PGM unilateral e ativo do MTS. Os indivíduos foram randomizados em dois grupos: agulhamento seco (G1), placebo (G2). Uma única sessão de tratamento foi realizada com os desfechos analisados imediatamente após o tratamento. O desfecho primário foi o limiar de dor a pressão (LDP) mensurado com algômetro digital (Wagner Instruments, USA) por uma avaliador treinado e cegado quanto a alocação dos sujeitos. Uma séria de três medições foi realizada com intervalo de 30 segundos entre cada aplicação. O valor médio das aferições foi utilizado. As medidas foram realizadas nos seguintes pontos: MTS tratado e região contralateral não tratada, cabeça do osso rádio bilateralmente (ipsilateral e contralatral ao local tratado). O desfecho secundário foi intensidade dolorosa auto-percebida, PÔSTER mensurada pela escala numérica de dor (END). Análise de variância foi usada para examinar os efeitos dos tratamentos sobre os desfechos, com análises intra-grupo, inter-grupo e interação dos mesmos com tempo e lado. O teste Kolomorov-Smirnov apontou para normalidade dos dados (P>.05) Resultados: após uma sessão de tratamento, G1 apresentou mudança significativa no LDP do MTS tratado (P<.001), MTS não tratado (P=.006), cabeça do osso rádio ipsilateral ao lado tratado (P=.004) e contralateral ao lado tradado (P=.037). Isso demonstrando a ocorrência de efeitos hipoalgésicos locais (sobre o PGM tratado) e a distância, como na região do cotovelo bilateralmente. G2 não apresentou mudança significativa no LDP em nenhum ponto analisado (P>.05). Quanto as mudanças na END, G1 apresentou uma diminuição de 2,5 pontos (P<0.001) e G2 uma diminuição de 0.42 pontos (P=0.008). Conclusão: Uma intervenção com AS produz efeitos hipoalgésicos imediatos no local acometido pelo PGM, bem como em áreas livres de dor como na região do cotovelo. Isso demonstra ocorrência de efeitos moduladores de dor que merecem ser melhores explorados em trabalhos futuros. A diminuição da intensidade dolorosa acompanhou o aumento de tolerância de dor a pressão. O placebo não apresentou efeito hipoalgésicos significativos.


PT74 - A UTILIZAÇÃO DA GAMETERAPIA NA REABILITAÇÃO DE ATLETA COM LESÃO LIGAMENTAR DE JOELHO: EESTUDO DE CASO

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JULIO CESAR DOS Vários esportes competitivos requerem uma destreza de força, SANTOS MELOvelocidade, resistência, habilidade e agilidade, nas suas referidas (autor) práticas, logo as lesões traumáticas físicas acabam sendo inevitáveis para todos que praticam atividades desportivas. O judô é um esporte FRANCISCO que tem seus movimentos gerados por forças internas ou externas, ASSIS LIMA DAS provocando deslocamentos angulares dos segmentos do corpo. Sendo CHAGASassim o joelho é uma das articulações mais suscetíveis às lesões (apresentador) ligamentares devido a fatores biomecânicos, já que os ligamentos Cruzado Anterior (LCA) e Cruzado Posterior (LCP) são os principais estabilizadores da articulação. As lesões ligamentares combinadas são mais facilmente causadas com a anteriorização ou posteriorização da tíbia ou ainda com as forças em varo ou valgo aplicadas ao joelho hiperextendido.. Com propósito de promover um retorno rápido e saudável do atleta ao gestual desportivo precoce, sem que haja um adversário, um recurso terapêutico que vem sendo incrementado no tratamento é a gameterapia, sendo assim, surgiu o interesse em pesquisar esse efeito, no processo de recuperação funcional de um atleta de judô submetido à ligamentoplastia de joelho. O objetivo do presente estudo é investigar o efeito da gameterapia a de recuperação funcional de um atleta judoca com lesão ligamentar de joelho. Metodologia: foi aplicado um protocolo de 3 meses para reabilitação de ligamentoplastia sendo os dois primeiros constituídos de fisioterapia PÔSTER convencional e o último mês constituído apenas da aplicação da gameterapia. Foi utilizado como instrumento de pesquisa o teste validado e traduzido IKDC que avalia a qualidade geral de vida do indivíduo com lesão de joelho e o questionário específico para sintomas do joelho Lysholm, goniometria e perimetria. A amostra foi composta de um lutador profissional de judô graduado faixa preta e segundo dan, credenciado pela federação brasileira de judô Resultados: durante o processo o individuo teve um ganho de ADM de 70º para 120º, se igualando ao membro sadio. O instrumento Lysholm mostrou que antes de finalizar o protocolo paciente que no inicio se apresentou com score 55 (ruim) já apresentava score máximo de 100 (excelente); A perimetria mostrou uma redução de edema e proporcionou o ganho de massa muscular no final do protocolo. O instrumento IKDC evoluiu do score 14,94 da primeira avaliação, para 45,9 no incio da aplicação da gameterapia finalizando com score total de 56,32. O estudo conclui que a aplicação da gameterapia como recurso terapêutico atua de forma positiva na reintegração do individuo ao gestual desportivo, onde os instrumentos usados na pesquisa mostraram que antes do final do protocolo o paciente já se encontrava reabilitado para retornar a iniciar o retorno à prática desportiva.


PT75 - BRUXISMO E VARIABILIDADE DA FREQUENCIA CARDÍACA: ANÁLISE ATRAVÉS DO MÉTODO BIORRETROALIMENTAÇÃO

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SANDIR FELIPE DE MOURA FIGUEIREDO(autor)

Introdução: A ligação entre a variabilidade da frequência cardíaca e o bruxismo surge da hipótese de que na atividade involuntária do sistema estomatognático os mecanismos autonômicos de adaptações alteram a frequência cardíaca e podem ser avaliadas pelo método de biorretroalimentação. Objetivo: analisar a variabilidade da frequência HAYDÊE CASSÉ cardíaca em pessoas com bruxismo através da biorretroalimentação. DA SILVA Material e Métodos: Tratou-se de pesquisa observacional de corte transversal, com abordagem quantitativa na análise dos dados. A OLIVIA GALVÃO amostra foi composta por 20 voluntários de ambos os gêneros, maiores LUCENA de 18 anos, selecionados conforme conveniência na Faculdade de FERREIRA Ciências Médicas da Paraíba. A amostra foi distribuída igualmente em dois grupos: controle sem bruxismo (GCSB) e experimental com JOSÉ ARTHUR DE bruxismo (GECB). Como critérios de inclusão para o GECB observou-se PAIVA VELOSO a presença de dor orofacial e/ou na região cervical, ranger de dentes noturno e/ou diurno e dor ao movimento na mandíbula. Foram excluídos PRISCILLA ALVES os usuários de aparelho ortodôntico, presença de patologias cardíacas AGUIAR ATHAYDE ou neurológicas, uso de dispositivos no crânio ou coração. Os instrumentos para coleta dos dados utilizados foram: ficha elaborada FRANCISCO com variáveis de interesse; computador e o software cardioemotion® ASSIS LIMA DAS home para monitorar a frequência cardíaca. Os voluntários foram CHAGASabordados com entrevista inicial e deslocados à Clinica Escola de (apresentador) Fisioterapia da referida faculdade para efetivação dos procedimentos, no mês de setembro e/ou outubro/2013. Captou-se a variabilidade da PÔSTER frequência cardíaca por 5 minutos, a partir da conexão de sensor no lóbulo da orelha do participante. Este estudo foi registrado na plataforma Brasil (CAAE 18910813.1.0000.5178). Os dados foram analisados quantitativamente através de estatística descritiva e inferencial, com o software SPSS v.21, utilizando o teste t e 95% de confiança. Resultados: Encontrou-se uma amostra predominante no gênero feminino (65%) e faixa etária entre 20 e 30 anos (65%). As frequências cardíacas médias geradas pelo cardioemotion® home originaram notas de 0 a 10, onde 0 representava incoerência e o 10 estado de coerência na variabilidade da frequência cardíaca. O escore médio desta nota foi 8,52 (DP±1,14) para o GCSB e 3,17 (DP±1,59) para o GECB, t = 8,60, p=0,001. O software emite as porcentagens na variabilidade da frequência cardíaca através de cores: vermelha, azul e verde que representam os estados de incoerência, quase coerência e coerência, respectivamente. Neste sentido, encontrou-se porcentagem maior na cor vermelha (48%) para o GECB e porcentagem maior (76%) na cor verde para o GCSB, caracterizando assim o estado de incoerência do GECB em relação ao GCSB (p=0,001). Conclusão: O estudo mostrou as alterações em baixos níveis na variabilidade da frequência cardíaca de pessoas com bruxismo, através da análise de biorretroalimentação, quando comparados com os indivíduos que não apresentam bruxismo.


PT76 - TRATAMENTO DE PONTOS DE TENSÃO NA LOMBALGIA ATRAVÉS DA TERAPIA MANUAL

LAYANE SOBREIRA BENTO(apresentador)(autor)

PT77 - A MANOBRA DE COMPRESSÃO DO IV VENTRÍCULO NA PRESSÃO ARTERIAL

RENATA GOMES NUNES SILVA(autor)

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INTRODUÇÃO: A lombalgia é uma causa de incapacidade principalmente na população ativa, imposta pelo longo tempo de trabalho em más posturas e movimentos repetitivos. OBJETIVO: Observar a eficácia das técnicas de inibição de pontos de tensão em trabalhadores com lombalgia que usavam medicamentos para dor lombar. MATERIAL E MÉTODOS: É um estudo transversal realizado KARINE DE com trabalhadores de uma fábrica de Campina Grande após aprovação OLIVEIRA do Comitê de Ética sob CAAE n° 24358113.0.0000.5175. Participaram 8 CORREIA portadores de lombalgia que usavam medicamento para dor lombar, 7 homens e uma mulher. A quantidade maior de homens participantes THAIS FEREIRA dar-se pela maior quantidade desse grupo na fábrica. Estes tinham LIMA média de 33 anos e 75 kg. Foram incluídos os que tinham lombalgia com pontos de tensão lombar e divididos igual e aleatoriamente em dois ROMERO SALES grupos: Intervenção, que recebeu o tratamento, e controle, em que se FRAZÃO colocou o polegar sobre o ponto de tensão sem pressionar e foi mantido por 90 segundos. O tratamento foi com a inibição dos pontos de tensão ÁPIO CLÁUDIO DE (trigger point, tender point e miogeloses) liberados através da LIMA ASSIS compressão isquêmica, técnica de Jones e massagem transversa, respectivamente. Foi utilizada a Escala Visual Analógica (EVA) para PÔSTER mensurar a dor antes e após o procedimento. A avaliação ocorreu através da compressão da musculatura paravertebral lombar, sendo selecionado e tratado o ponto de maior tensão. Os dados foram analisados com o teste ANOVA two-way, comparando-se as médias mais ou menos (+-) erro padrão da média (e.p.m) antes e após o tratamento. As estatísticas foram realizadas com o GraphPad Prism 6.0. Adotou-se p<0,05 para os dados serem considerados estatisticamente significantes. RESULTADOS: A análise da dor no grupo intervenção apresentou média inicial de 4,50 +- de 0,28 e após a liberação do ponto de tensão de 3,00 +- 0,70 e o controle de 5,50 +- 1,04, e logo após na reavaliação de 6,25 +- 1,31. Os valores da EVA inicial para os dois grupos foram estatisticamente iguais (p>0,05). Não houve redução do valor da EVA após o tratamento quando comparado com o inicial de ambos os grupos, e após a intervenção do grupo controle (p>0,05). CONCLUSÃO: As técnicas não foram eficazes na redução da dor. É um estudo em andamento, e estes são resultados preliminares. É necessário uma amostra maior para que se verifique em pessoas com lombalgia que tomam medicamento, se a inibição dos pontos tensionais reduz a dor.

HAYDÊE CASSÉ DA SILVA OLIVIA GALVÃO LUCENA FERREIRA DANIELLA DE SOUZA BARBOSA SUASSUNA FRANCISCO ASSIS LIMA DAS CHAGAS(apresentador) 77

Introdução: A manobra de compressão do quarto ventrículo (CV4) afeta a atividade do diafragma da sela túrcica e o controle autonômico da respiração, influenciando no sistema nervoso autônomo simpático, responsável pela aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, concentração de glicose no sangue e ativação do metabolismo geral do corpo. Objetivo: Analisar os efeitos da manobra CV4 na pressão arterial. Materiais e Métodos: Tratou-se de pesquisa descritiva com análise quantitativa e qualitativa dos dados. A amostra foi composta por 26 voluntários, selecionados conforme conveniência na Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. A amostra foi distribuída igualmente em dois grupos: experimental (GE) e controle (GC), selecionada a partir dos critérios de inclusão: maior de 18 anos; ausência de patologia de ordem cardíaca, neurológica ou outras; disponibilidade de participação. Para coleta dos dados foi utilizado um instrumento elaborado com itens de interesse; aparelho de esfigmomanômetro e estetoscópio. A tarefa do participante foi responder aos questionamentos e dispor de 10 minutos para as verificações da pressão arterial antes e após a aplicação da manobra CV4. A manobra foi aplicada uma única vez por 2 minutos ininterruptos no GE, e no mesmo período, os voluntários do grupo controle permaneceram em decúbito dorsal, com os braços estendidos ao lado do PÔSTER corpo. O estudo foi liberado pelo comitê de ética da referida faculdade sob certidão nº 014/2012, registrado na plataforma Brasil sob CAAE 06870612.5.0000.5178, conforme exigência do Conselho Nacional de Saúde. Os dados quantitativos foram analisados através de estatística descritiva e os dados qualitativos foram analisados através da análise léxica de Bardin. Resultados: Encontrou-se alteração da pressão arterial sistólica e diastólica do GE em comparação com o GC. A PA sistólica diminuiu em todos os participantes do GE e a PA diastólica aumentou em 25%, diminuiu em 33% e permaneceu como estava em 42%. No grupo controle a pressão arterial sistólica permaneceu sem alteração em todos os voluntários, enquanto que na pressão diastólica apenas 8% (n=1) dos voluntários sofreu uma diminuição e 92% (n=12) permaneceu sem alteração. O teste t de student entre grupos mostrou significância na pressão diastólica (p=0,0015), entretanto para a pressão sistólica não houve significância (p=0,12). Conclusão: A manobra CV4 aplicada no GE causou efeito na PA sistólica, diminuindo-a em todos os participantes, enquanto notou-se a busca pelo equilíbrio da PA diastólica em indivíduos que se encontravam alterada, entretanto a variação entre grupos mostrou significância estatística apenas para a pressão diastólica.


PT78 - AVALIAÇÃO DA ATIVAÇÃO MUSCULAR DO CENTRO DE FORÇA DE MULHERES NULIGESTAS

ANGÉLICA TREVISAN DE NARDI(apresentador) LETÍCIA FERNANDEZ FRIGO-(autor) MELISSA MEDEIROS BRAZ

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PT79 - AVALIAÇÃO POSTURAL EM ESCOLARES DE 3 A 9 ANOS

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INTRODUÇÃO: A região lombo-pélvica constitui-se no centro de atividade do corpo humano, onde se localiza o centro de gravidade. É uma cinta muscular responsável pela estabilização e transferência de peso da coluna e do tronco, reduzindo as sobrecargas durante os movimentos da cadeia cinemática. Contribui para sustentação estática do peso, biomecânica normal e postura. É fundamental a coordenação de toda a musculatura global em torno do centro para que se garanta uma movimentação harmônica, estabilidade e bom desempenho funcional. OBJETIVO: Avaliar a ativação muscular do centro de força de mulheres nuligestas. MATERIAIS E MÉTODOS: Pesquisa quantitativa, do tipo descritiva. A população foi composta por mulheres em idade fértil, nuligestas, que faziam uso de anticoncepcional, com faixa etária de 20 a 35 anos. A amostra foi constituída de 40 mulheres na menacme. As voluntárias assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e a pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Universitário Franciscano. Foi realizado um questionário para identificar as participantes e coletar dados relevantes à pesquisa. A avaliação do centro de força foi composta pelos testes de multífido, estabilidade da musculatura espinhal, musculatura profunda do abdome, PÔSTER musculatura perineal e musculatura respiratória. Os dados foram analisados estatisticamente por meio dos testes qui-quadrado, Spearman e Kolmogoroff-Smirnoff. RESULTADOS: Na avaliação do multífido 65% das avaliadas possuíam função classificada como “normal”, enquanto 35% das avaliadas foram classificadas como “bom”. A ativação do transverso do abdome foi classificada como satisfatória em 45% da amostra. Os valores encontrados para Pimáx foram 60% satisfatórios e para Pemáx foram de 57,5% satisfatórios. Os sujeitos mostraram maior dificuldade na ativação dos músculos profundos do abdome, e no teste de estabilização da musculatura espinhal, enquanto na ativação da musculatura do tronco, perineal e respiratória foram obtidos resultados satisfatórios. CONCLUSÃO: Frente a alguma alteração muscular do complexo lombo-pélvico, ocorre refinamento dos sistemas de controle postural, sobrecargas das estruturas corporais próximas ou distantes através de compensações. Para que isso não ocorra é necessário o funcionamento harmônico dos músculos do centro de força, sendo um método a ser explorado de forma integral gerando consciência corporal e recrutamento muscular.

CARLA RAQUEL Introdução: A importância do rastreamento de alterações posturais nas DE MELO DAHER- escolas tem sido reconhecida por diversos países. Assim a triagem (autor) escolar pode nos fornecer dados epidemiológicos importantes para detecção de alterações posturais como a escoliose, podendo ajudar RAFAELA também na prevenção. Objetivo: Observar a postura de escolares de ANDRESSA uma instituição de ensino fundamental da cidade de Jaboatão dos MARTINS Guararapes. Método: O estudo é do tipo corte transversal, descritivo, no DOMINGOSqual foram avaliados escolares que obedeceram aos critérios de (apresentador) inclusão como estarem devidamente matriculados na instituição e não apresentarem deficiência visual, auditiva e nem lesões neurológicas. EVA MARIANA DE Participaram do estudo, escolares de ambos os gêneros na faixa etária JESUS SOUZA de 3 a 9 anos. Os escolares foram avaliados com relação ao gênero, idade, e em seguida foi realizada uma avaliação postural nas vistas VANESSA MELO anterior, posterior e lateral como proposto pela ficha de avaliação DA SILVA postural de Rosa Neto. Resultados: Foram avaliadas 40 escolares, sendo 26 meninas (65%). Na avaliação da vista anterior 60% dos escolares MARIA MICHELLE apresentaram inclinação de cabeça, destes 35% para direita e 25% para PÔSTER ALBUQUERQUE esquerda. e 50% dos escolares com inclinação da cabeça para esquerda LIMA DA SILVA e 28% dos escolares estavam alinhados com a horizontal. Ainda na vista frontal, os ombros desalinhados estava presente em 70% dos escolares LUCIANA sendo 30% elevação de ombro direito e 40% elevação de ombro ALCOFORADO esquerdo. Na vista lateral a cabeça esteve alinhada com a vertical em MENDES DA 52,7% dos escolares. Na vista posterior a presença de desvio sagital da SILVA coluna (escoliose) foi evidenciada em 37,5% dos escolares, destes 30% com escoliose em S e 3,5% escoliose em C. Conclusão: Os escolares em fase de crescimento apresentaram alterações posturais, destacando-se os desalinhamentos no plano frontal. O presente estudo apresentou limitações quanto ao tamanho da amostra, que ao se apresentar em tamanho reduzido, permite considerar os resultados encontrados apenas para a população em questão. Desta forma, verifica-se a necessidade de promover programas preventivos de rastreio de alterações posturais como a escoliose em adolescentes em idade escolar.


PT80 - PREVALENCIA DE CEFALEIA TENSIONAL E MIGRANEA EM ESTUDANTES DE UMA UNIVERSIDADE DO SUL DO PAÍS

FÁBIO FRANCISCATTO STIEVEN(apresentador)(autor) TAMIRIS MARIA FLORES DE OLIVEIRA PATRICIA VIANA DA ROSA MARCELO FARIA SILVA LUIS HENRIQUE TELLES DA ROSA

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PT81 - AVALIAÇÃO POSTURAL EM ESCOLARES DE 10 A 16 ANOS

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Cefaleia é uma desordem com características clínicas heterogêneas que acomete indivíduos de todas as faixas etárias, com impacto deletério sobre qualidade de vida e produtividade. Caracteriza-se por sintomas álgicos na região craniana, facial ou crânio-facial, além de ser acompanhadas por uma ampla gama de desordens passivas de tratamento manual. O objetivo desse estudo foi estimar a prevalência das cefaleias do tipo tensional (CTT) e migrânea em estudantes de uma instituição de ensino superior, além do grau de incapacidade gerado por elas. Trata-se de um estudo observacional com corte transversal, realizado com 258 estudantes (203 mulheres), com média de idade de 21,83 anos (±5,44 anos). Foi aplicado um questionário no intuito de se conhecer as características clínicas da cefaleia, baseado nos critérios da Classificação Internacional das Cefaleias (ICHD II- 2004). Além disso foi aplicado a versão portuguesa dos questionários Migraine Disability Assessment Scale (MIDAS) e Headache Impact Test-6 (HIT-6) para identificar grau de incapacidade. Do total de alunos entrevistados, 179 (69,4%), referiram episódios de dor de cabeça. Destes 40 indivíduos PÔSTER (15,5%), referiram cefaleia caracterizada como CTT (32 eram mulheres e 8 homens, p=0,389). A migrânea foi identificada em 74 indivíduos (28,6%) dos estudantes (66 mulheres e 8 homens, p= 0,333). Quanto ao impacto da CCT, 7 (17,5%) indivíduos foram alocados na categoria mais severa do HIT-6 e 4 (10%) indivíduos para a mesma categoria do MIDS. Entre os indivíduos com migranea, o grau de incapacidade mais severo no HIT-6 e MIDAS foi observado em 34 (45,9%). e 22 (29,73%) indivíduos respectivamente. Conclusão: Analizando uma amostra de universitários brasileiros do sul do pais, encontramos alta prevaencia do problema. Indivíduos com cefaleia migranea apresentando elevados escores de incapacidade na comparação com estudantes que possuem a cefaléia do tipo tensional, corroborando com dados existentes na literatura para a popualação geral. A identificação deste quadro sugere a implementeção de medidas terapeuticas que visem promover melhoras neste panorama. O fisioterapeuta manual pode desenpenhar um papel relevante na temática.

CARLA RAQUEL Introdução: A importância do rastreamento de alterações posturais nas DE MELO DAHER- escolas tem sido reconhecida por diversos países. Assim a triagem (autor) escolar pode nos fornecer dados epidemiológicos importantes para detecção de alterações posturais como a escoliose, podendo ajudar VANESSA também na prevenção. Objetivo: Observar a postura de escolares de CRISTINA SILVA uma instituição de ensino fundamental da cidade de Jaboatão dos BRANDÃOGuararapes. Método: O estudo é do tipo corte transversal, análise (apresentador) descritiva, no qual foram avaliados escolares que obedeceram aos critérios de inclusão como estarem devidamente matriculados na VIVIAN RAFAELA instituição e não apresentarem deficiência visual, auditiva e nem lesões FRAZÃO DOS neurológicas. Participaram do estudo, escolares de ambos os gêneros na SANTOS faixa etária de 10 a 16 anos. Os escolares foram avaliados com relação ao gênero, idade, e em seguida foi realizada uma avaliação postural nas HAURLEYS vistas anterior, posterior e lateral como proposto pela ficha de avaliação WELANNE postural de Rosa Neto.. Resultados: Foram avaliadas 14 escolares, PEREIRA DA sendo 9 meninas. Das principais alterações posturais na vista anterior PÔSTER SILVA destaca-se a inclinação de cabeça para direita em 21% dos escolares, e 50% dos escolares com inclinação da cabeça para esquerda e 28% dos AMANDA escolares estavam alinhados com a horizontal. Na vista lateral a FRAGOSO DE anteriorização de cabeça foi observada em 57% dos escolares. Na vista OLIVEIRA posterior a presença de desvio sagital da coluna (escoliose) foi evidenciada em 78% dos escolares, destes 50% com escoliose em S e LUCIANA 28% escoliose em C. Conclusão: Observou-se que na maioria dos ALCOFORADO escolares havia alterações posturais, destacando-se a presença do MENDES DA desvio sagital. O presente estudo apresentou limitações quanto ao SILVA tamanho da amostra, que ao se apresentar em tamanho reduzido, permite considerar os resultados encontrados apenas para a população em questão. Desta forma, verifica-se a necessidade de promover programas preventivos de rastreio de alterações posturais como a escoliose em adolescentes em idade escolar.


PT82 - ANÁLISE DE PROTOCOLOS CINESIOTERAPÊUTICOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DE PACIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO DE MASTECTOMIA; UMA REVISÃO SISTEMÁTICA.

CAROLINE STEFANIE OLIVEIRA VIANA(apresentador)(autor) CLAUDENEIDE ARAÚJO RODRIGUES FRANCELLY CARVALHO DOS SANTOS JOANA MARIA DA SILVA GUIMARÃES PRISCYLA MARIA VIEIRA MENDES

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FABIANA TEIXEIRA DE CARVALHO

PT83 - O PROTOCOLO DE TERAPIA POR EXERCÍCIO DA ACADEMIA DA GESTANTE NA PERCEPÇÃO DE SEUS USUÁRIOS

JENNYFFER RIBEIRO MOREIRA-(autor) HAYDÊE CASSÉ DA SILVA OLIVIA GALVÃO LUCENA FERREIRA LUISA BARRETO MORENO RACHEL CAVALCANTI FONSECA PEREIRA

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DJULYÊ KEROLLINE SOUSA GOMES(apresentador)

Introdução: O câncer de mama é a neoplasia que mais acomete a população feminina e no Brasil é um dos principais fatores de mortalidade. Uma forma de tratar essa doença é por meio damastectomia, no entanto após a cirurgia, o tratamento ainda continua com procedimentos coadjuvantes como a radioterapia, a quimioterapia e a hormonioterapia que acarretam consequências físicas e emocionais, como dor na cintura escapular e disfunção, alteração da postura, edema de membro superior homolateral, ansiedade, insônia, baixa auto-estima e depressão. A fisioterapia pode ser utilizada como tratamento alternativo para a melhora da qualidade de vida da paciente, visto que as técnicas utilizadas visam desde a prevenção de sequelas até a reabilitação eficaz, favorecendo o retorno às atividades de vida diária. Objetivo: Analisar os protocolos cinesioterapêuticos utilizados no tratamento de pacientes no pós-operatório de mastectomia. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática de estudos publicados na íntegra e com acesso gratuito no período de 2005 a 2013 nas bases de dados Pubmed, Scielo, PEDro, Bireme, Free Medical Journals, nas línguas portuguesa e inglesa. Os critérios de inclusão foram estudos relacionados ao tema e aqueles que realizavam avaliação antes e após PÔSTER os atendimentos de Fisioterapia. Revisões bibliográficas, relato de caso e estudos que não realizavam a avaliação foram excluídos do presente estudo. Os descritores utilizados foram: musclestretchingexercises, phisiotherapy, breast câncer, exercícios de alongamento muscular, fisioterapia, câncer de mama. Revisores independentes selecionaram os estudos pertinentes durante os meses de janeiro à março do presente ano e as eventuais discordâncias foram solucionadas por consenso. Resultados: Foram analisados 23 artigos e selecionados 10, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. Os métodos de avaliação mais utilizados nos estudos analisados durante a anamnese foram goniometria e perimetria. As técnicas utilizadas no tratamento da enfermidade foram alongamento passivo, drenagem linfática, pompagem, exercícios ativo-livres dos membros superiores e mobilização articular do complexo do ombro. Conclusão: Conclui-se que o tratamento fisioterapêutico através da cinesioterapia apresenta resultados eficazes, como a melhora da amplitude de movimento, a recuperação clínica funcional, a qualidade de vida, o ganho de força e a diminuição do índice de evolução do linfedema. Introdução: A atuação fisioterapêutica durante a gestação possibilita diminuição de desconfortos oriundos deste período, ao mesmo tempo em que promove a percepção das modificações corporais, através da terapia por exercícios. Objetivo: Analisar as alterações corporais proporcionadas por uma proposta terapêutica de exercícios específicos na percepção das gestantes. Material e métodos: Tratou-se de pesquisa descritiva com análise quantitativa e qualitativa dos dados. A amostra foi composta por 10 mulheres maiores de 18 anos com gestação a partir do quarto mês que utilizaram uma proposta sistemática de aplicação de exercícios, denominado de academia da gestante. O instrumento para coleta dos dados foi um questionário com os itens de interesse: sinais e sintomas após a última aplicação da proposta e a percepção quanto aos efeitos. O protocolo estabelecido ocorria semanalmente com duração de 1 hora, da seguinte forma: exercícios de conscientização corporal e postural; aquecimento, alongamento, fortalecimento e tonificação da musculatura; atividade aeróbica; técnicas de relaxamento e respiração. Este estudo encontra-se registrado na plataforma Brasil (CAAE 110900126.0000.5178), liberado pelo comitê de ética da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. Os dados coletados foram agrupados e PÔSTER analisados quantitativamente através de estatística descritiva, e qualitativamente através da análise léxica de Bardin. Resultados: Encontrou-se uma amostra com idade média de 36 anos (DP±4,86), idade gestacional média de 26,02 semanas (DP±3,62), maioria primíparas, 90% (n=9). O peso médio da gestante em kg antes da avaliação foi de 62,05 (DP±6,56) e no momento da avaliação foi de 69,14 (DP±7,56). Nos dados qualitativos levantaram-se as categorias: bem-estar geral, alterações percebidas pós-atividades e alterações percebidas no aspecto emocional e relacional. Na categoria bem estar geral os resultados mostraram que houve melhora na dimensão física após a realização das atividades do protocolo. As mulheres primigestas tardias perceberam melhora dos sinais e sintomas após o protocolo, bem como melhor disposição nas atividades do cotidiano. Observou-se que a maioria (83%) referiu efeitos benéficos na dimensão emocional em detrimento a relacional. Conclusão: A proposta de exercícios da academia da gestante parece satisfazer ou até mesmo preencher a necessidade de mulheres primigestas tardias nas dimensões norteadas pela percepção das voluntárias.


PT84 - A INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA MANUAL E CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO DE CEFALEIA TENSIONAL

ERLAN MIRANDA DA SILVA(apresentador)

PT85 - APLICAÇÕES DE TERAPIAS MANUAIS NO TRATAMENTO DA CEFALEIA DO TIPO TENSIONAL; UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

FRANCELLY CARVALHO DOS SANTOS(apresentador)(autor)

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Introdução: A cefaleia do tipo tensional caracteriza-se por dor constritiva bilateral, geralmente associada a fatores psicogênicos, como o estresse e a ansiedade. A cefaleia tensional está diretamente associada à tensões musculares, principalmente da musculatura JUSCELINO anterior e posterior da região da musculatura cervical, destacando-se os FRANCISCO músculos suboccipitais e trapézio que ficam bastante dolorosos à VILELA JUNIO palpação. A fisioterapia manipulativa tem por objetivo, no tratamento da cefaleia tensional, promover a restauração do equilíbrio membranoso AMANDA através da liberação dos micromovimentos do crânio, da melhora da CAROLINE drenagem venosa, diminuição da compressão nervosa e relaxamento ANDRADE dos tecidos moles relacionados ao quadro álgico. Objetivo: Descrever FERREIRA-(autor) quais técnicas mais utilizadas e os benefícios da fisioterapia manual e da cinesioterapia em pacientes com cefaleia tensional. Materiais e MARIA REGIELLE Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática, na qual foram utilizadas SOARES SILVA as bases de dados: PUBMED, SCIELO, MEDLINE, LILACS; Os buscadores usados em combinação foram: physiotherapy, manipulative EURICO SOLIEN physiotherapy, tension headache; foram encontrados 20 artigos TORRES publicados no período de 2003 a 2013 e revisados no período de Janeiro PÔSTER LIBERALINO à Fevereiro de 2014, destes foram selecionados apenas 05 com base em critérios de inclusão pré-determinados (que envolvessem o uso das técnicas de terapias manuais e cinesioterapia no tratamento da cefaleia tensional). Resultados: A maior parte dos artigos aponta a eficácia das terapias manuais no tratamento da cefaleia tensional. Entre as técnicas utilizadas estão: mobilização das vértebras cervicais, pompage da musculatura cervical, tração cervical, alongamento de trapézio superior em flexão, alongamento dos músculos posteriores do pescoço e stretching dos extensores da cabeça, resultando assim na diminuição da duração, frequência e intensidade do quadro álgico (60%) e melhora da qualidade de vida (40%) dos pacientes acometidos. Em alguns casos houve a cessação completa da sintomatologia dolorosa. Conclusão: dentre os efeitos do tratamento da cefaleia tensional, a fisioterapia manual apresentou um significativo ganho no que diz respeito à redução da dor e melhora na qualidade de vida. Tais técnicas se mostraram eficazes, pois envolvem mecanismos de reequilíbrio dos tecidos moles através das manipulações.

CLAUDENEIDE ARAÚJO RODRIGUES CAROLINE STEFANIE OLIVEIRA VIANA JOANA MARIA DA SILVA GUIMARÃES 85

PRISCYLA MARIA VIEIRA MENDES FABIANA TEIXEIRA DE CARVALHO

A cefaléia é uma dor referida no segmento cefálico, que se manifesta de maneira prevalente acometendo cerca de 90% da população em geral.Essa algia prevalece em jovens em idade produtiva, devido a uma maior suscetibilidade à preocupação e a ansiedade diária, acarretando desconcentração e estresse que atrapalham as atividades cotidianas.Dentre as inúmeras classificações da cefaléia, aque mais se destaca é a do tipo tensional, relacionadacom contrações musculares prolongadas, podendo apresentar pioras ocasionais em consequência da má postura, alterações da coluna cervical ou tensão psíquica.A fisioterapia pode ser utilizada como tratamento alternativo tanto para a melhora da qualidade de vida como para a redução dos desconfortos advindos da cefaléia.Objetivo:Avaliar a aplicação das técnicas de terapia manual no tratamento da cefaléia.Materiais e Métodos: Constitui-se de uma revisão sistemáticade estudos publicados na íntegra e com acesso gratuito no período de 1998 a 2007 nas bases de dados Pubmed, Scielo, PEDro, CAPES, naslínguas portuguesa e inglesa.Os critérios de inclusão foram estudos relacionados à utilização da terapia manual no tratamento de cefaleia. Revisões bibliográficas, relato de caso e estudos que associavam a terapia manual com outras técnicas ou com uso de PÔSTER fármacos foram excluídos desse estudo.Os descritores utilizados foram: tension-typeheadache, physiotherapy,cefaléia do tipo tensional, fisioterapia.Revisores independentes selecionaram os estudos pertinentes durante os meses de janeiro à março do presente ano e as eventuais discordâncias foram solucionadas por consenso.Resultados:Foram analisados 52 artigos e selecionados 5 de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, sendo 4 favoráveis à utilização de terapias manuais no tratamento de cefaléias e 1 afirmou que não obteve resultado positivo.As técnicas utilizadas no tratamento da algia foram: tração cervical manual, mobilização articular, alongamentos e massagem prolongada, incluindo effleurage, petrissage e friction nos seguintes músculos:trapézio superior, esternocleidomastóideo, suboccipital, esplênio da cabeça, elevador da escápula e temporal.Conclusão:Conclui-se que a fisioterapia manual apresenta resultados eficazes, como a redução decefaléia do tipo tensional e dos seus desconfortos durante um tempo prolongado e aumenta o limiar de dor por pressão.Mais estudos são necessários devido à escassez de referencial bibliográfico.


PT86 - QUALIDADE DE VIDA IVAN ANDRADE E CAPACIDADE FUNCIONAL ARAUJO-(autor) EM PORTADORES DE OSTEOARTRITE DE JOELHO GABRIEL VENAS SANTOS(apresentador) MARCOS ALMEIDA MATOS MARTHA CAVALCANTE CASTRO

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PT87 - AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DA PRESSÃO E EQUILÍBRIO ESTÁTICO DE MULHERES ATRAVÉS DA BAROPODOMETRIA

JÚLIA CRISTINA LEITE NÓBREGA(apresentador)(autor) FRANCIELE DE SANTANA SILVA HELOIZA MARIA PEREIRA DE MACÊDO PÂMELA THAIS DA SILVA SOUSA VITÓRIA REGINA QUIRINO DE ARAÚJO

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INTRODUÇÃO: A osteoartrite (OA) é uma doença degenerativa que acomete a cartilagem articular e que provoca dor, rigidez matinal e alterações ósseas. Logo, fatores como idade avançada, artrite, obesidade, esforço excessivo, fraqueza muscular e genéticos podem agravar essa patologia. Tais fatores estão associados a redução da qualidade de vida (QV) e a restrição da capacidade funcional para atividades da vida diária (AVDs). OBJETIVO: Testar a associação entre dependência funcional (DF) e QV em pacientes portadores de osteoartrite de joelho. MATERIAL E METÓDO: Estudo seccional de um grupo de pacientes naturais da cidade de Salvador, Bahia, realizado no período de maio de 2012 a agosto de 2013, no qual os indivíduos foram recrutados por amostragem não probabilística do tipo sequencial. O tamanho amostral foi baseado numa estimativa de 37% de prevalência para dependência funcional, adotando-se alfa de 0,05 e erro amostral de 10%. Neste caso, o número de participantes estimado foi de 93 indivíduos. Os critérios de inclusão foram: pacientes com diagnóstico de osteoartrite de joelho (uni ou bilateral) e idade de 40 a 70 anos. Não foram incluídos pacientes que realizaram cirurgias prévias no joelho, ou apresentaram quadro clinico de patologias no joelho que pudessem interferir na função. Para efeito de análise de hipóteses, o estudo avaliou como desfechos primários a qualidade de vida e a incapacidade funcional dos indivíduos. A associação entre variável dependente e PÔSTER variáveis independentes foi efetuada pelo teste do Qui-quadrado no caso de variáveis discretas (ou Fisher, quando pertinente) ou pelo Teste T no caso de variáveis contínuas. Todos preencheram o termo de consentimento livre e esclarecido. Para isso, utilizou dois questionários, validados, com objetivo de avaliar o grau de funcionalidade, Indice de Barthel, e para qualidade de vida, Sf-36. RESULTADOS: Os resultados obtidos foram apresentados na forma de estatística descritiva, utilizando-se tabelas de distribuição por frequência para variáveis discretas ou médias e desvio padrão para variáveis contínuas. A amostra foi de 93 pacientes voluntários, 69 mulheres e 24 homens, com quadro clínico de OA de joelho e destes 32 (34,3%) independentes, 61 (65,7%) dependentes funcionais. Na avaliação da QV os sujeitos classificados como dependentes funcionais tiveram piora em todos os escores da escala e, destes, os itens capacidade funcional e dor foram mais significativos. Em todos os domínios do questionário Sf-36 foram encontrados correlação positiva com a funcionalidade. O domínio dor, pacientes dependentes 20,0 (20,0 – 35,5) e os independentes 41,0 (21,0–69,5) com um (p) 0,001 e capacidade funcional dependentes 20,0 (12,5 – 35,0) e independentes 60,0 (35,0 – 88,8) com um (p) 0,001. CONCLUSÃO: A dependência funcional piora a QV em portadores de OA de joelho. Introdução: A baropodometria avalia o equilíbrio corporal através da mensuração da oscilação postural, representada pelo deslocamento do centro de pressão do indivíduo. A amplitude e a área de oscilação do centro de pressão na base de sustentação são detectadas e analisadas em cada uma das condições sensoriais. Quanto menor o controle do equilíbrio corporal, maior a oscilação do corpo. Objetivo: Verificar o equilíbrio estático e distribuição da pressão plantar de um grupo de mulheres, através da baropodometria. Material e Métodos: Trata-se de pesquisa quantitativa descritiva realizada em fevereiro de 2014. A amostra intencional e por acessibilidade, foi composta por 12 mulheres, com idades entre 47 e 70 anos, participantes do projeto de extensão Grupo de Conscientização Corporal, desenvolvido na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) na cidade de Campina Grande – PB. Os critérios de inclusão foram ser integrantes do projeto e ter disponibilidade de participar da pesquisa, enquanto que os de exclusão foram deformidades articulares de MMII e face plantar e déficits visuais significativos. Para avaliação estática do equilíbrio, foi utilizado o baropodômetro, Programa Footwork, sendo cada participante avaliada com apoio bipodal e olhos abertos fixos em um ponto na altura do olhar, PÔSTER com tempo de gravação de 10 segundos. Os parâmetros coletados foram apresentados através da estatística descritiva. Resultados: A média de idade da amostra foi de 60 anos. A média de oscilação corporal foi de 1,15 cm², a média de oscilação do pé direito foi de 0,41 cm² e a média de oscilação do pé esquerdo foi de 0,36 cm². Com relação à distribuição da pressão entre os dois lados, 83,3% apresentou maior pressão no pé direito, 8,35% no pé esquerdo e 8,35% equilíbrio entre os lados. Na avaliação da pressão de acordo com a região do pé, 75% apresentou picos de pressão no retropé, 16,7% na região do antepé e 8,3% em todo o pé. Quanto ao tipo de pé, três apresentaram pé cavo e nove pé normal. Conclusão: No tocante à distribuição das pressões plantares, houve um maior percentual de mulheres com maior pressão no pé direito, acompanhada de uma maior média de oscilação para o mesmo pé. Em relação a pressão de acordo com a região do pé, o maior percentual de picos de pressão foi na região do retropé. Quanto à apresentação do arco do pé, o pé normal foi mais presente. O equilíbrio estático das integrantes do estudo apresentou-se satisfatório, principalmente, devido a faixa etária das mesmas.


PT88 - RELAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E FUNCIONALIDADE DE UM PACIENTE VÍTIMA DE LESÃO MEDULAR TRAUMÁTICA POR MEIO DA SF-36 E MIF

ADRIANE DA SILVA SANTOS(apresentador)(autor)

PT89 - ALTERAÇÕES TERMOGRÁFICAS NA LOMBALGIA CRÔNICA SOB TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO: ENSAIO CLÍNICO

JADER DUARTE BRITO(apresentador)(autor)

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A lesão medular traumática (LMT) é uma agressão à medula espinhal, que pode causar perda parcial ou total da motricidade voluntária e da sensibilidade, além de comprometimento nos demais sistemas, gerando incapacidades e repercussão na qualidade de vida. Sendo assim, o modelo de escala considerada a mais ampla em uso na reabilitação é o KÉZIA DANNIELY de Medida de Independência Funcional (MIF), um instrumento que têm DA SILVA SANTOS como objetivo a mensuração do nível de capacidade funcional dos indivíduos, assim como o uso de questionários aplicados para LUAN AUAD determinar a qualidade de vida nesses pacientes, sendo nesse estudo BELTRÃO utilizado a SF–36. Objetivo:Avaliar e Correlacionar a qualidade de vida e PEREIRA funcionalidade de um paciente paraplégico vítima de LMT por meio do questionário SF-36 e da escala MIF. Metodologia:O presente estudo foi LUIZ RICARDO baseado na análise do estudo de caso de um paciente paraplégico vítima DOS SANTOS de LMT atendido na Unidade de Ensino e Assistência de Fisioterapia e NOBRE Terapia Ocupacional (UEAFTO) da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Foi realizado a anamnese e em seguida de uma avaliação física, onde foi aplicado a escala de Classificação Neurológica de Lesão Medular (ASIA), para o enriquecimento da avaliação colhendo dados sensitivos e motores. Foi Aplicado a escala MIF, para avaliar o nível de dependência à realização de tarefas específicas do paciente e a SF-36 PÔSTER para análise da qualidade de vida do mesmo. Resultados:Na MIF, a pontuação apresentada foi de 102/126, justificando a necessidade de assistência ao paciente quanto aos cuidados pessoais, controle esfincteriano, transferências e locomoção. Já nos itens comunicação e cognição social apontaram que o paciente não apresenta dependência funcional. De acordo com dados obtidos através do questionário SF-36, o Raw Scale apresentou os seguintes resultados: capacidade funcional (60%); limitação dos aspectos físicos em (0%); dor (61%) e vitalidade (80%). Nos demais itens: estado geral de saúde, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental não apresentaram alterações. Conclusão:Ter conhecimento das consequências advindas de uma LMT possibilita ao indivíduo readaptar-se à sociedade mesmo com perdas funcionais como nos cuidados pessoais, locomoção e comunicação. A LMT pode gerar incapacidades comprometendo a funcionalidade e implicando na qualidade de vida, no entanto, a associação da MIF com a SF-36 se mostrou útil para concluir que mesmo que um indivíduo possua incapacidades funcionais é possível manter uma vida com qualidade. Introdução: A lombalgia acomete ambos os gêneros e sua maior prevalência é em adultos jovens em fase economicamente ativa, promovendo diminuição da capacidade funcional em virtude do quadro álgico. Estas algias têm relação com processos inflamatórios, o que ocasiona alterações na temperatura cutânea. Objetivo: Analisar as EMANUELLE alterações termográficas em indivíduos com lombalgia crônica, FRANCINE submetidos a diferentes intervenções fisioterapêuticas. Métodos: DETOGNI SCHMIT Participaram do estudo 33 indivíduos (9 homens e 24 mulheres) com diagnóstico de lombalgia crônica designados aleatoriamente para 4 SANMY ROCHA grupos: grupo de terapia manual (gTM; n=10); grupo de estabilização NOBREGA segmentar lombar (gESL; n=7); grupo terapia combinada – TM + ESL (gTC; n=7); e grupo de orientações posturais/controle (gOP; n=9). Os PALLOMA indivíduos foram submetidos a uma avaliação clínico-funcional seguida RODRIGUES da Termografia Infravermelha (TI) da região lombar para quantificação ANDRADE da temperatura cutânea local. Em seguida foram realizadas 10 sessões fisioterapêuticas em cada indivíduo, durante as quais eram mensurados JOSÉ JAMACY DE os níveis de dor, pré e pós-tratamento, por meio da Escala Visual ALMEIDA Analógica (EVA), sendo no final realizada a reavaliação termográfica. FERREIRA Todas as avaliações, reavaliações e análises das imagens termográficas foram realizadas pelo mesmo avaliador. Os dados foram analisados no PÔSTER HELEODÓRIO Software SPSS (20.0) pelo teste ANOVA (3x2) e teste t Student (pareado) HONORATO comparando as diferenças dos valores da temperatura cutânea, pré e SANTOS pós-tratamento, de 4 grupos e 3 áreas, seguido do teste post hoc de Tukey. Para os valores da EVA foram utilizados a ANOVA (one-way) e teste t Student (pareado), considerando α ≤ 5% em todas as comparações. Resultados: Na comparação entre os valores da TI das áreas (Área Lombar Esquerda/ALE; Área Central/AC e; Área Lombar Direita/ALD), pré e pós-tratamento fisioterapêutico, o teste t Student (pareado) mostrou diferença significativa na ALE para os grupos TM e OP (P=0,024 e P= 0,042, respectivamente), na AC para o grupo TC (P=0,046) e na ALD para os grupos TM e OP (P=0,014 e P= 0,033, respectivamente), mostrando que houve uma queda na temperatura. O limiar de dor inter-grupos, o teste de ANOVA (one-way) não mostrou diferença na EVA, tanto nos valores pré (P=0,559), quanto póstratamento (P=0,306). Conclusão: Os resultados apresentados mostram que os protocolos empregados neste estudo reduziram o nível de dor na região lombar em todos os grupos, e da temperatura cutânea nos grupos de TM, TC e OP.


PT90 - AVALIAÇÃO ESTABILOGRÁFICA DE ESCOLARES DE 7 A 11 ANOS

CARLA RAQUEL DE MELO DAHER(apresentador)(autor) MARIA DAS GRAÇAS PAIVA KARLA MONICA FERRAZTEIXEIRA LAMBERTZ

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PT91 - EFEITOS DA TERAPIA MANUAL NO TRATAMENTO DA DISFUNÇÃO DO ILÍACO: RELATO DE CASO

JADER DUARTE BRITO(apresentador)(autor) THIAGO MELO MALHEIROS SOUZA HELEODÓRIO HONORATO SANTOS

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Introdução: Com a intensificação dos estudos biomecânicos, a utilização de técnicas de análise de movimento faz-se necessário para investigação do controle postural. Merece destaque os registros posturográficos obtidos por uma plataforma de força, que utiliza o ponto de aplicação da resultante das forças verticais agindo sobre a superfície de suporte chamado centro de pressão (CP) para o registro do equilíbrio estático (estabilidade) representado pelas oscilações ântero-posteriores e laterais do CP. Objetivo: Avaliar o equilíbrio dos escolares de 7 a 11 anos através do registro estabilográfico. Metodologia: A criança permaneceu assim em pé sobre a plataforma de força durante 30 segundos, realizando a tarefa mental de contar lentamente até 30, como forma de manter sua concentração. A aquisição foi realizada com Plataforma de Força (EMG System do Brasil®) com ganho de 600 na amplificação do sinal, numa frequência de 100hz. Três coletas foram PÔSTER realizadas, sendo a segunda utilizada para análise. Após 30 segundos de aquisição, o equipamento forneceu o gráfico com os parâmetros do CP na tela do computador (velocidade de deslocamento, direção de oscilação, amplitude do deslocamento, área, frequência). A análise estatística foi realizada no SPSS 17, de forma descritiva, para comparação entre médias one-way ANOVA e diferenças entre as faixas etárias o pos-hoc de Tukey, tomados ao nível de significância de 0,05. Resultados: Observados 127 escolares, com médias para a variável deslocamento total do centro de pressão (DOT) nas faixas etárias de 7, 8, 9 e 10 anos respectivamente de 70 cm, 68cm, 57cm e 54cm. Conclusões: Com o crescimento cronológico foi evidenciado que um ganho no equilíbrio postural observado através do menor deslocamento do centro de pressão (COP) na criança com 10 anos. Introdução: A descongruência entre os ilíacos é uma síndrome crônica, dolorosa e musculotendínea, com origem multifatorial e muito comum em atletas. Objetivo: Identificar os efeitos da terapia manual na diminuição da dor, melhora da força e da amplitude de movimento de um atleta com disfunção de ilíaco. Métodos: Esta pesquisa foi realizada em atleta de futebol de campo, sexo masculino, 23 anos, com queixa de dor, bilateral, na região inguinal, que se intensificou no último ano durante a prática da desportiva, estendendo-se aos testículos e região infra-abdominal. O indivíduo foi submetido a uma avaliação cinético funcional, no qual foram mensurados: dor (Escala Visual Analógica/EVA), grau de força (Teste de Força Muscular/TFM) e goniométrias, todos pré e pós à aplicação do protocolo de terapia manual. Este protocolo foi dividido em: fase inicial (inibição dos adutores do quadril, pompagem miofascial dos musculares superficiais do quadril, mobilização passiva do quadril, alongamento passivo dos músculos não envolvidos, mobilização e manipulação do ilíaco) e fase intermediária (acrescentou-se a fase inicial o alongamento passivo dos músculos envolvidos e fortalecimento intenso dos músculos não envolvidos). As intervenções tiveram uma duração de 50 minutos: PÔSTER 3xsemana durante 10 semanas, sendo, por fim realizado a reavaliação. A fim de evitar erro inter-avaliador, a avaliação e reavaliação foram realizadas pelo mesmo avaliador. Os dados foram analisados no SPSS 15.0, pelo teste t Student (pareado) considerando α < 5%. Resultados: Constatou-se, bilateralmente, nos movimentos de flexão do tronco (EVA redução de 8 para 0; TFM aumento de 3 para 5), flexão do quadril em decúbito dorsal e sentado (EVA redução de 10 para 0; TFM aumento de 3 para 5), abdução do quadril (EVA redução de 10 para 1; TFM aumento de 3 para 4) e adução do quadril (EVA redução de 10 para 3; TFM aumento de 3 para 4). Destarte observou-se uma redução significativa das dores em ambos os lados da pelve (direito: P=0,019; esquerdo: P=0,022) e aumento da força muscular também em ambos os lados da pelve (direito: P=0,021; esquerdo: P=0,023). Conclusão: De acordo com os resultados apresentados, o protocolo de terapia manual elaborado para este caso, foi efetivo no tratamento da disfunção do ilíaco por diminuir o limiar de dor e aumentar da força muscular na região lombar e pélvica.


PT92 - AVALIAÇÃO DA CONFIABILIDADE DO MÉTODO DE ANÁLISE SUBJETIVA DA ARTICULAÇÃO ESCAPULOTORÁCICA.

CLAUDIO CAZARINI(apresentador)(autor) ANDREIA NOGUEIRA MIANA BRENO SCHOR ISABELA UGO LUQUES GIOVANA SUBIRA MEDINA

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PT93 - ATIVIDADES COTIDIANAS DE PESSOAS IDOSAS EM TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

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RAIANE RÉGIS LIMA-(autor)

Introdução: As anormalidades dos movimentos da articulação escápula-torácica podem interferir na biomecânica do ombro, consequentemente, podem favorecer ao surgimento de algumas lesões dos membros superiores, desta forma necessitamos de ferramentas mais precisas para analisar estes movimentos. Objetivo do Estudo: Avaliar a confiabilidade do método de análise das anormalidades dos movimentos da articulação escapulo-torácica, com base na classificação de Kibler. Desenho do Estudo: Estudo Controlado, randomizado e cego. Método: 34 atletas de alto rendimento (16 judocas e 18 mesa tenista), ambos os gêneros, foram realizadas filmagens dos movimentos da escápula durante a elevação dos membros superiores no plano escapular. Estas filmagens foram analisadas por 21 examinadores de variáveis graus de experiência, por meio da análise subjetiva dos movimentos da escápula, com base na classificação de Kibler. Resultados Os atletas foram avaliados por profissionais (Médico e Fisioterapeutas), sendo classificados como experientes e recém formado "Aprendiz". Durante a avaliação Inter examinadores observamos o PÔSTER índice de correlação na primeira análise. A categoria que maior concordância é do Kibler IV k=16%, moderada no Kibler I e III k=7% e da menor concordância é o Kibler II k=4% (IC95% 9%-11,4%). Na segunda análise dos mesmos vídeos(ordem sequencial oposta), maior concordância Kibler IV k=13%, moderada Kibler I 8% e no Kibler II k=5% e III k=3% apresentam baixa concordância (IC95% 9%-11,4%). Na correlação entre os profissionais experientes e aprendiz constatamos uma diferença significativa entre os profissionais mais experientes k=13% (IC95% 12,1-15,6%) e os aprendiz k=7% (IC95% 12,1-15,6%), quando analisamos o coeficiente de concordância Kappa. Na análise intra examinadores com maior concordância examinadores (1 e 5) k=75% e os demais avaliadores apresentam concordância de regular a ruim k=0%- 55% (IC95%). Conclusão. O método de avaliação subjetiva dos movimentos da escápula (Sistema Kibler) apresenta uma baixa confiabilidade entre as análises inter e intra-examinadores.

Introdução: A capacidade funcional refere-se à condição que o indivíduo possui de viver de maneira autônoma e de se relacionar em seu meio, é dimensionada em termos de habilidade e independência para realizar OLIVIA GALVÃO determinadas atividades. Objetivo: Analisar a capacidade funcional para LUCENA as atividades de vida diária de pessoas idosas em tratamento FERREIRA fisioterapêutico Material e métodos: Tratou-se de pesquisa descritiva, observacional, transversal, comparativa, com abordagem quantitativa. HAYDÊE CASSÉ Foram avaliadas 39 pessoas idosas com idades de 60 a 96 anos, onde 22 DA SILVA fizeram parte do grupo experimental e 17 do grupo controle. Foram utilizados os instrumentos Índice de Barthel e Escala de Lawton para DANIELLA DE avaliar a capacidade funcional para atividades básicas e instrumentais SOUZA BARBOSA de vida diária, respectivamente. Este estudo foi aprovado pelo Comitê SUASSUNA de Ética e Pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba sob nº protocolo 033/2013, devidamente cadastrado na plataforma Brasil LAURA DE SOUSA (CAAE nº 18835313.4.0000.5178). Os participantes do grupo GOMES VELOSO experimental estavam em tratamento fisioterapêutico com cinesioterapia no mínimo de 6 meses e os participantes do grupo IENE DE SOUZA controle estavam em lista de espera da clínica escola de fisioterapia da SANTOSreferida faculdade. Todos participantes foram entrevistados e avaliados PÔSTER (apresentador) no período de setembro e outubro/2013. Para a análise dos dados quantitativos foi utilizada a estatística descritiva. Resultados: A maioria era do sexo feminino (89,7%), residindo com filhos e parentes (35,9%). Quanto à prática de atividade física, a maioria (64,1%) não praticava nenhum tipo de atividade física e 72,7% faziam tratamento fisioterapêutico há mais de um ano. A média dos escores resultantes do Índice de Barthel dos dois grupos apontou para uma dependência leve (90,2 pontos para o grupo controle e 96,7 para o grupo experimental). Os dados resultantes da Escala de Lawton indicaram que a maioria dos entrevistados era independente funcionalmente para as atividades instrumentais, pois a média da porcentagem das nove atividades realizadas para o grupo controle foi de 83,7% e para o grupo experimental foi de 92,9%. Conclusão: Os resultados indicaram que as pessoas idosas em tratamento fisioterapêutico, apresentaram dependência leve que é de fundamental importância mantê-la para a realização das atividades de vida diária, bem como aponta para a necessidade de inserção em programas de promoção à saúde.


PT94 - APLICAÇÃO DA THERAPY TAPING NO OMBRO DE INDIVÍDUOS SADIOS E SUA REPERCUSSÃO NA ROTAÇÃO CORPORAL

BRÁULIO EVANGELISTA DE LIMA(apresentador)(autor) ALLISON GUSTAVO BRAZ NELSON MORINI JUNIOR ÍTALO DANY CAVALCANTE GALO VICTOR RODRIGUES BARCELO

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RODOLFO ANDRADE MORAIS

Introdução: A bandagem elástica terapêutica do método Therapy Taping proporciona um auxilio na resposta motora por meio de estímulos constantes e duradouros nos receptores táteis da pele que recobre o musculo estimulado, podendo potencializar o grau de consciência corporal, ativação muscular e controle motor. Objetivo: Observar o efeito da bandagem elástica do método Therapy Taping aplicada para favorecer a rotação externa de ombro e as alterações causadas na rotação corporal. Material e Métodos: Participaram do estudo 5 mulheres com idade média de 23,4 ± 4,27 anos, altura 1,63 ± 6,45 metros e peso 66,2 ± 6,24 Kg. Foi realizada a baropodometria através da plataforma de pressão antes da aplicação da bandagem (SEM), imediatamente após aplicação da bandagem (0h), uma hora depois da aplicação da bandagem (1h), 24 horas após aplicação da bandagem (24h), 48 horas após a aplicação da bandagem (48h) e 72 horas após aplicação da bandagem (72h). A bandagem foi aplicada com tensão máxima no ombro esquerdo, posicionado em rotação externa, sobre a pele que recobre a região superior do músculo infraespinal, percorrendo do bordo medial da escapula, inferiormente à espinha da escápula, até a face anterior do ombro. Antecedendo a aplicação da bandagem, foi realizada higienização da pele com álcool, mas mantendo suas extremidades sem tensão. O tempo de aquisição da avaliação baropodométrica foi de 30 segundos, onde os indivíduos se encontravam em apoio bipodal, com os pés com angulação de 30° em rotação entre si PÔSTER e calcanhares levemente encostados. Os indivíduos foram orientados a olhar para um ponto fixo na parede posicionado na altura dos olhos, mantendo a boca fechada sem oclusão forçada. O software utilizado para analise da baropodometria e estabilometria foi o FootWork (3.5.4). Resultados: Por conveniência, adotou-se o sinal positivo (+) para quando o indivíduo apresentar rotação à direita e o sinal negativo (-) para quando apresentar rotação à esquerda. Com relação a analise baropodometrica foi observado que a média da angulação do centro de pressão dos pés (CPs) no momento SEM apresentava rotação para a direita (+2,83°); após a imediata aplicação da bandagem 0h, houve redução do ângulo de CPs (+0,12°); 1h após a aplicação da bandagem foi observado que houve uma média de rotação dos CPs para o lado esquerdo (-1,33°); no momento 24h foi onde houve maior rotação para o lado esquerdo (-1,73°), ao passo que nos momentos subsequentes de 48H e 72H (-0,13° e -0,32° respectivamente) houve redução da rotação, havendo maior centralização, sugerindo acomodação do estimulo da bandagem, já que nos momentos iniciais após a aplicação da bandagem (0h, 1h e 24h) houve um estímulo com tendência para a rotação à esquerda. Conclusão: Foi observado que a bandagem elástica aplicada para favorecer a rotação externa de ombro colabora com a rotação do corpo com estimulo máximo ocorrendo 24h após a aplicação inicial.


PT95 - ALTERAÇÕES NO ARCO PLANTAR DE SOLDADOS DO 41° BIMTZ JATAÍ, GO

BRÁULIO EVANGELISTA DE LIMA(apresentador)(autor) ALLISON GUSTAVO BRAZ TAIS MALYS SARZENSKI ÍTALO DANY CAVALCANTE GALO

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Introdução: Os pés representam estruturas fundamentais na manutenção do equilíbrio corporal por distribuírem as forças de reação, absorverem pressões e intermediarem ajustes posturais. Os arcos plantares patológicos, que apresentem acentuação ou diminuição de suas curvaturas, parecem influenciar a marcha e os apoios plantares desencadeando alterações posturais compensatórias. Objetivo: Verificar possíveis alterações no arco plantar de soldados após oito meses de serviço militar obrigatório. Material e Métodos: Participaram desta pesquisa 250 soldados do 41º BIMtz – Jataí, GO com idade média de 18,85±0,2 anos. Todos os participantes foram avaliados e reavaliados após 8 meses de serviço militar obrigatório. Em ambas as coletas foram registrados os dados referentes ao peso, altura, IMC (índice de massa corporal) e impressões plantares dos soldados em posição ortostática. As impressões plantares foram obtidas através do pedígrafo e foram utilizadas para a avaliação do arco plantar longitudinal por meio do índice de Chipaux–Smirak (ICS) e para a verificação do número de dedos que estiveram em contato com o solo. A análise comparativa dos dados da avaliação com os da reavaliação foi realizada através do teste T student pareado (p<0,05; SPSS 14.0). Resultados: Não foram PÔSTER verificadas diferenças significativas na altura (1,74±0,004 vs 1,74±0,003; p=0,151), peso (69,29±0,78 vs 70,7±0,74; p=0,102) e IMC (22,97±0,24 vs 23,27±0,22; p=0,271) dos indivíduos após 8 meses de serviço militar obrigatório (avaliação vs reavaliação). Não foi encontrada alteração significativa na média do ICS do pé direito ao comparar os dados da avaliação (0,335±0,08) aos da reavaliação (0,343±0,08; p=0,07). Entretanto, em relação aos dados do pé esquerdo verificou-se que o ICS foi maior na reavaliação (0,338±0,08) do que na avaliação (0,325±0,07; p=0,01). A média do número de dedos do pé direito em contato com o solo não teve alteração significativa ao comparar os dados da avaliação (4,54±0,04) com os dados da reavaliação (4,47±0,04; p=1,00). No pé esquerdo foi verificado que o número de dedos em contato com o solo foi menor na reavaliação (4,55±0,04) em comparação com a avaliação (4,64±0,03; p=0,026). Conclusão: Após oito meses de serviço militar obrigatório os soldados apresentaram aumento do ICS do pé esquerdo, evidenciando redução do arco plantar longitudinal, e diminuição do número de dedos em contato com o solo.


PT96 - CROCHETAGEM MIO APONEURÓTICA NO AUMENTO DA ADM DE PÓS OPERATÓRIO DE FRATURA DO PLATO TIBIAL E LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR

BRÁULIO EVANGELISTA DE LIMA(apresentador)(autor) ALLISON GUSTAVO BRAZ LUIZ MONTEIRO NETO RODRIGO PACHOAL PRADO

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Introdução: A técnica Crochetagem Mio-Aponeurótica (CMA) é utilizada como uma abordagem terapêutica que atua na quebra e liberação das aderências fibrosas que dificultam o funcionamento biomecânico normal das estruturas mioaponeuróticas e ou articulares, facilitando o deslizamento dos trilhos musculares anatômicos. Consiste em um tratamento externo indolor onde o terapeuta utiliza instrumentos semelhantes a uma agulha de crochet sobre a pele que recobre os músculos do paciente, realizando movimentos os com objetivos terapêuticos citados. Objetivo: Verificar a eficácia da aplicação da técnica de CMA em um indivíduo com redução da ADM em flexão de joelho devido à fratura do platô tibial e cirurgia de reconstrução de ligamento cruzado posterior. Material e Métodos: Estudo foi realizado na Clínica Escola do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, consistindo no estudo de um caso de paciente do sexo feminino, 20 anos, apresentando 5 meses de pós-operatório de reconstrução do ligamento cruzado posterior e fratura de platô tibial do membro inferior direito, devido a um acidente motociclistico. Paciente nunca realizou nenhum tipo de intervenção fisioterapêutica, realizando apenas o recomendado pelo médico responsável que era repouso e utilização de medicamentos. Devido à falta de atividade por 5 meses, relatava fraqueza muscular e dor no membro acometido, notava-se evidente discrepância de tônus e trofismo entre os membros, além de não realizar total flexão de joelho de forma ativa e nem passiva devido a PÔSTER dor e bloqueio. Foi realizada uma única sessão de tratamento consistindo na utilização da técnica CMA exclusivamente no membro acometido. Para a avaliação do resultado, foi realizada a comparação por goniometria fotogramétrica nas fotos adquiridas no plano lateral do membro acometido sempre na mesma distância. Para a aquisição das fotos, era requisitado ao paciente realizar flexão ativa máxima, estado posicionado em decúbito ventral. A avalição foi realizada em três momentos: antes do tratamento; após a intervenção pelo CMA na musculatura posterior da coxa; e após a intervenção pelo CMA na musculatura anterior de coxa. Resultados: A paciente relatou redução da dor e foi verificada diferença na amplitude de movimento da articulação do joelho para o movimento de flexão, ao passo que antes da intervenção a paciente apresentou goniometria de 112,48° e após a utilização da técnica na musculatura posterior de coxa apresentou goniometria de 118,54°. Após a realização da técnica á musculatura anterior de coxa, a amplitude passou para 122,49°. Conclusão: Este estudo de caso demonstrou que a técnica CMA foi eficaz aumentando em 10° a ADM na flexão de joelho ativa de um paciente que apresentava redução de ADM devido à fratura do platô tibial e cirurgia de reconstrução de ligamento cruzado posterior, sendo uma possibilidade terapêutica com rápido resultado.


PT97 - EFEITO DA REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL EM PACIENTE PARKINSONIANO:RELATO DE CASO

ISIS MIRANDA VIDAL(apresentador)(autor)

PT98 - EQUILÍBRIO, MOBILIDADE FUNCIONAL, IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA EM PARKINSONIANOS

VIVIANNE CAMILA DE SOUZA BASTOS(apresentador)(autor)

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Introdução: Doença de Parkinson é afecção crônica, progressiva do sistema nervoso, com rigidez, acinesia, bradicinesia, tremor e instabilidade postural com tendência a postura flexionada, projetando centro de gravidade anteriormente e diminuindo reflexos posturais. A reeducação postural global (RPG) preconiza utilização de posturas VIVIANNE específicas para alongamento de longa duração de músculos CAMILA DE organizados em cadeias musculares, sendo eficiente no tratamento dos SOUZA BASTOS desvios posturais e ganho de flexibilidade.Objetivos: Analisar efeito do RPG na postura de um paciente Parkinsoniano.Material e Métodos: REYDIANE Relato de caso, aprovado CEP/CCS/UFPE n° 363.049, conforme RODRIGUES resolução 196/96-CNS. Paciente sexo masculino, 45 anos, diagnóstico SANTANA médico de DP, estágio 2 da escala estadiamento Hoehn & Yahr (HY) Modificada. Foram procedidas avaliação (T0), reavaliação (T1) de AMANDA DE flexibilidade pelo índice dedo-chão e análise postural pelo software de OLIVEIRA FREIRE avaliação postural (SAPO V.0,68). Tratamento realizado no período de BARROS julho de 2013 a março de 2014, após assinatura TCLE. Intervenção composta por 15 sessões de RPG, 55 minutos (25 minutos de rã no chão, KATHREIN DAVID 25 de rã no ar e 5 minutos de intervalo para alterar postura). Dados SANTANA expressos descritivamente.Resultados: Verificou-se alteração no PÔSTER alinhamento horizontal da cabeça (T0=-1,5°;T1=0o); aumento distância MARIA DAS entre acrômio e 1º/2º metatarsos, lado direito (T0=138,1cm; GRAÇAS T1=140,8cm), lado esquerdo (T0=138,7cm;T1=141,5cm);distância RODRIGUES DE ponto médio rádio-ulna- maléolo lado direito (T0=72,3cm;T1=75,5cm), ARAUJO lado esquerdo (T0=72,6cm;T1=77,6cm); distância mento-1º/2º metatarsos lado direito (T0=147,1cm; T1=150,4cm), lado esquerdo (T0=149,3cm;T1=149,7cm) demonstrando alteração postural planos frontal e sagital. Houve diminuição no índice dedo-chão (T0=25,0cm; T1=16,5cm) significando variação na flexibilidade da cadeia muscular posterior. As angulações medidas do acrômio ao mento, lado direito (T0=110,6°;T1= 107,2o), lado esquerdo (T0=112,3°;T1=103,1o);de C7 ao mento, lado direito (T0=87,6°;T1=92,7o), lado esquerdo (T0=88,8°;T1=88,6o) evidenciam alterações na extensão da coluna cervical.Conclusão: RPG reequilibra cadeias musculares nas correções das alterações posturais evidenciado neste estudo. Infere-se que esta resposta está associada à idade e ao estágio (HY) que o paciente se encontra. Sugerimos estudos com diferentes desenhos metodológicos para ratificarem a eficácia do método nos pacientes parkinsonianos. Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma afecção progressiva, podendo apresentar alguns dos seguintes sinais: tremor de repouso, rigidez muscular, acinesia e comprometimento dos reflexos de manutenção de postura. Dentre os sinais da DP, os distúrbios de equilíbrio são os que mais comprometem a independência funcional. Objetivos:Relacionar equilíbrio e a mobilidade funcional e verificar o LÍVIA SHIRAHIGE impacto na QV dos parkinsonianos. Metódos:Estudo transversal,com 17 GOMES DO voluntários, de ambos gêneros, diagnóstico médico de DP entre estágios NASCIMENTO 1 e 2,5 (escala de Estadiamento Hoehn & Yahr Modificada-HY), submetidos aos testes Escala do Equilíbrio Funcional de Berg (EEFG), SHIRLEY DE LIMA Timed Up and Go (TUG), Parkinson Disease Questionnaire (PDQ-39), CAMPOS entre Janeiro e Março de 2013, após assinatura do TCLE. Estudo aprovado CEP/CCS/UFPE n° 363.049, conforme a resolução 196/96-CNS. MAFRA RAIELE Na estatística utilizou-se teste correlação de Spearman, com parâmetros TORRES OLIVEIRA da classificação de Munro, programa SPSS 18.0, p≤0,05. Os dados são apresentados em médias dos escores e valores de correlações. MARILIA Resultados: Participaram 17 voluntários, 16 homens e 1 mulher,com DORNELAS média de idade (64,23 ± 8,60) e tempo de evolução de doença (5,55 ± RAMOS 3,21) anos, na fase “on” da medicação. Verificou-se que dos indivíduos avaliados, 65% (11) apresentaram o score do PDQ-39 acima de 21 PÔSTER MARIA DAS pontos, indicando uma alteração na qualidade de vida dos mesmos. Nos GRAÇAS domínios Mobilidade e Atividade de Vida Diária apresentaram maiores RODRIGUES DE médias de pontuação, 11,94 e 9,41 respectivamente o que significa ARAUJO maior comprometimento, que interfere em algumas atividades como andar, lazer, tomar banho ou vestir-se, que necessitam de um suporte motor adequado (4). Encontrou-se alta associação entre escore total PDQ-39 e domínios Mobilidade (r=0,843),Atividade de Vida Diária (AVD; r=0,849), Bem-estar emocional(r=0,704). Na correlação entre EEFG,TUG, HY com PDQ-39 não houve significância, porém entre TUG e HY houve moderada correlação(r=0,632). Conclusões: As limitações motoras relacionadas à mobilidade e AVDs possuem relação significativa com a percepção geral da QV determinando maiores escores no PDQ-39; porém não foi encontrada correlação significativa entre TUG,EEFG e a QV. Infere-se que este resultado pode estar relacionado ao fato dos pacientes não estarem enquadrados nos estágios mais avançados da doença,acima do estágio 3 da escala HY, pode ainda ser devido aos sinais e sintomas secundários da doença de Parkinson e aos momentos de fase “off” da medicação.


PT99 - EFEITO DA ESCOLA POSTURAL NA DOR E FLEXIBILIDADE CERVICAL DE IDOSOS

TIAGO CAMILLO VERAS(apresentador)(autor) LÍVIA SHIRAHIGE GOMES DO NASCIMENTO ELIEL FREITAS DA CUNHA LÉLIO RUSSELL DE MOURA ROCHA LUIZ CARLOS DE MÉLO

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MARIA DAS GRAÇAS RODRIGUES DE ARAUJO

PT100 - RISCO DE QUEDAS EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON: UM ESTUDO TRANSVERSAL

MARIANA GALDINO BRITO(apresentador)(autor) MARIA DAS GRAÇAS RODRIGUES DE ARAUJO LÍVIA SHIRAHIGE GOMES DO NASCIMENTO VIVIANNE CAMILA DE SOUZA BASTOS SANDRA REJANE SOUSA

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THAMIRIS CRUZ SILVA

Introdução: Devido ao impacto negativo sobre a qualidade de vida e a independência funcional, a dor entre os idosos tem se destacado como um problema significativo. Estima-se que 80% dos indivíduos com mais de 65 anos apresentem, pelo menos, um agravo na saúde que predisponha a dor. No processo de envelhecimento surgem várias alterações no sistema musculoesquelético e uma delas é a diminuição da flexibilidade que também vem sendo utilizada como forma de avaliar a capacidade funcional do idoso. Objetivos: Avaliar o efeito de uma Escola Postural na amplitude de movimento da coluna cervical e no limiar de dor dos idosos. Material e Métodos: Estudo quase experimental aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da UFPE, de acordo com Resolução nº 196/96, nº 315/09. Amostra constituída por 14 idosos acima de 60 anos, ambos os gêneros. Realizada avaliação inicial (T0) e após 10 sessões uma reavaliação (T1). As ferramentas de avaliação foram goniômetro da CARCI para mensurar as amplitudes dos movimentos (ADM) da coluna cervical e o algômetro da EMG System do Brasil S.A. para medir o limiar de dor de pontos dolorosos na musculatura cervical referidos pelos voluntários. A intervenção foi composta de exercícios de fortalecimento muscular, PÔSTER massoterapia e aulas de orientação postural, 2 vezes por semana, com duração de 2 horas,totalizando 05 semanas. O teste de Kolgomorov-Smirnov foi realizado para avaliar a distribuição de normalidade seguido do test t pareado, considerando o p<0,05,utilizando o SPSS 18.0. Resultados: Dos 14 idosos, 13(92,85%) eram mulheres e 1(7,15%) homem. Houve aumento do limiar da dor cervical de 3,28 ±1,7 para 4,29 ±1,85 (p=0,008). Na ADM cervical, um pequeno aumento foi visto em todos os seguintes movimentos: flexão anterior (35,36 ±15,45; 39 ±13,77, p=0,459); extensão (27,5 ±15,9; 29,21 ±14,14, p=0,593); flexão lateral esquerda (22 ±9,57;22,14 ±9,57, p=0,264); flexão lateral direita (22,57 ±5,93; 24,57 ±8,81, p=0,946); rotação direita (43,43 ±15,54; 49 ± 13,21, p=0,383); rotação esquerda (43,50 ± 13,39; 50,07 ± 13,19, p=0,294), mas em nenhum houve significância estatística. Conclusâo: O estudo mostrou que a escola postural foi eficaz ao melhorar o limiar de dor da musculatura e que houve uma tendência no aumento da flexibilidade cervical dos voluntários mesmo não mostrando resultados estatisticamente significantes. Introdução: Doença de Parkinson (DP) é uma patologia crônica, degenerativa do sistema nervoso central e de etiologia desconhecida, caracterizada pela redução de dopamina na via nigroestriatal, resultante da morte neuronal da substância negra cerebral. Os principais distúrbios motores relacionados a DP são instabilidade postural, bradicinesia, tremor e rigidez. Os pacientes apresentam uma interação deficitária dos sistemas responsáveis pelo equilíbrio corporal e, tendem a deslocar o centro de gravidade para frente, prejudicando as estabilidades estática e dinâmica, deambulação e gerando situações de quedas que contribuem para a perda da independência funcional. Objetivos: Avaliar o risco de quedas em pacientes com DP; verificar correlação entre o risco de quedas e o estadiamento clínico da doença. Material e Métodos: Estudo transversal, descritivo, aprovado pelo CEP/CCS/UFPE nº 363.049, conforme a resolução 196/96-CNS, com 21 voluntários de ambos os sexos - sendo 14,3% do sexo feminino e 85,7% do sexo masculino -, com diagnóstico médico de DP, idade maior ou igual a 40 anos, independentes na locomoção, capazes de compreender comando verbais, que estejam sob efeito dos medicamentos anti-parkinsonianos (fase "on"), que não realizem outras atividades físicas ou outros tratamentos fisioterapêuticos no momento; e escala modificada de estadiamento de Hoehn & Yahr (HY) entre 1 a 2,5, submetidos ao teste Timed Up and Go (TUG) e a Plataforma Biodex PÔSTER Balance System™ (BIODEX), no modo Fall Risk, de Janeiro a Setembro de 2013, após assinatura do TCLE. Para análise estatística, utilizou-se teste de correlação de Spearman com parâmetros da classificação de Munro através do programa SPSS 18.0, p≤0,05. Resultados: Os pacientes obtiveram média do TUG de 10,91 ± 5,71 segundos, sugerindo um alto risco de quedas para pacientes com DP (≥ 10seg); e, no BIODEX – Fall Risk média de 1,99 ± 0,55, estando dentro do padrão para média de idade estudada (64,62 ± 9,05). Quanto ao estadiamento de HY, 35% encontravam-se no estágio 1 da doença, 15% no estágio 1,5, 20% no estágio 2 e 30% no estágio 2,5. De acordo com resultados do Teste de Spearman, foi observada baixa correlação entre idade e TUG (r=0,463;p=0,035), sugerindo que quanto maior a idade, maior o risco de quedas; e entre HY e TUG (r=0,450;p=0,041), entendendo que quanto maior o estágio da doença, maior o risco de quedas. Conclusão: A partir do presente estudo, conclui-se que os pacientes com DP apresentaram um elevado risco de quedas de acordo com os resultados do TUG, porém encontram-se dentro dos padrões de normalidade para idade estudada no BIODEX modo Fall Risk. Entende-se que são necessários mais estudos com maior amostra e que utilizem outros métodos de avaliação para verificar com mais acurácia o impacto da DP no risco de quedas.


PT101 - PERFIL DE PACIENTES COM CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO SUBMETIDOS AO MÉTODO MAITLAND

MAFRA RAIELE TORRES OLIVEIRA(apresentador)(autor)

PT102 - MOBILIZAÇÃO ARTICULAR PELO MÉTODO MAITLAND NAS CERVICALGIAS: EFEITO DO NÚMERO DE REPETIÇÕES DA MOBILIZAÇÃO

ANDRÉ TERACIO BEZERRA DE MORAIS(apresentador)(autor)

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Introdução:No Brasil, um estudo apontou a incidência sobre síndromes dolorosas do ombro em 32,5% dos pacientes com idade entre 40 e 50 anos. Neste contexto, destaca-se a Capsulite Adesiva do Ombro (CAO) que acomete cerca de 3-5% da população geral, principalmente na faixa etária dos 40 a 60 anos, afetando mais o gênero feminino. A condição é caracterizada por dor mesmo ao repouso estando associada à MARIA DAS diminuição da capacidade funcional e perda global de amplitude de GRAÇAS movimento (ADM) ativo e passivo principalmente na flexão, abdução, RODRIGUES DE rotação externa e interna. A etiologia da CAO pode ser primária e surgir ARAUJO progressivamente sem qualquer causa aparente ou secundária por decorrer de um trauma, possui três fases: a dolorosa, de congelamento SHIRLEY DE LIMA e de descongelamento, com duração média de 1 a 42 meses.Objetivo: CAMPOS Caracterizar os usuários portadores da Capsulite Adesiva do Ombro submetidos voluntariamente a um protocolo de tratamento pelo Método LÍVIA SHIRAHIGE Maitland (MM). Material e Métodos:Foi traçado o perfil de quatro GOMES DO voluntários que participaram de um estudo de casos aprovado pelo NASCIMENTO Comitê de Ética em Pesquisa sob o protocolo CAAE 03130172000-09.Durante a avaliação (T0) foram extraídos dados das PÔSTER VIVIANNE variáveis descritivas (idade, sexo, membro acometido, tempo de afecção, CAMILA DE uso de medicamentos para alívio da dor, comorbidades, profissão e SOUZA BASTOS etiologia) para caracterização da amostra.Resultados:Os voluntários tinham média de idade de 59,25±0,95, sendo três do sexo feminino. JUDITE CORREIA Observou-se que em três voluntários o membro acometido foi o DE ALMEIDA dominante e que todos se encontravam na fase 1 da doença,com média de 6 meses (±0,81) de afecção. Dois voluntários relataram o uso de antiinflamatórios e um possuía Diabetes Mellitus tipo I. Quanto à profissão era 1 doméstica, 2 aposentados (motorista e balconista de loja) e 1 funcionário público. Em relação à etiologia três foram caracterizados como sendo secundária (dois traumas mecânicos e uma bursite subdeltoidéa) seguidos por longo período de imobilização e uma como primária (início insidioso). Conclusão:O perfil da amostra analisada foi compatível com os dados disponíveis na literatura, porém é necessária a realização de estudos observacionais com maior número amostral para caracterização dessa população.

RAFAEL RÊGO CALDAS LÍVIA SHIRAHIGE GOMES DO NASCIMENTO KÁTIA KARINA MONTE SILVA 102

ANGÉLICA DA SILVA TENÓRIO MARIA DAS GRAÇAS RODRIGUES DE ARAUJO

Introdução: Método Maitland (MM) é uma técnica de mobilização e manipulação articular que visa redução da dor, realinhamento e recuperação de amplitude articular. Objetivos: Avaliar, através de um estudo quase experimental controlado, a eficácia da mobilização articular pelo MM no tratamento de cervicalgias crônicas. Material e Métodos: Estudo do tipo experimental, aprovado pelo CEP/ CCS/UFPE, protocolo nº 196/96. Todos os participantes da pesquisa assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A amostra de 28 pacientes com algias da coluna foram alocados em três grupos: (I) Experimental Convencional (GEC): tratamento composto por 4 sessões de mobilização, 3 repetições, que consistiam em PA Central/ Movimento Longitudinal/ Mobilização (1 minuto cada) e Tração (30 segundos); (II) Experimental Alterado (GEA): protocolo GEC executado apenas uma vez; (III) Controle (GC), pacientes sem tratamento que estavam na lista de espera. Os grupos foram avaliados antes (T0) e após (T1) as sessões terapêuticas (GEC, GEA), e o GC após 15 dias da avaliação. Aplicado os questionários Roland Morris (RM), Neck Disability Index (NDI) e a PÔSTER Escala Visual Analógica (EVA). Para análise dos dados utilizou-se o software SPSS 18.0, inicialmente o teste de Kolgomorov-Smirnov para distribuição normal, em seguida a correlação de Pearson, com p≤0,05. Resultados: Observando a porcentagem da melhora observada nos pacientes entre T0 e T1, vimos que tanto o GEC quanto o GEA tiveram uma melhora dos escores do NDI, o que não foi visto no GC. GEC: 29,5%, GEA: 46% e GC: -1,39%. Ao analisarmos a correlação entre o NDI, o RM e a EVA, podemos observar uma correlação significativa moderada para o GEC (r= 0,703 p=0,035 para ambas correlações), o que não foi encontrado para os demais grupos. Conclusão: O tratamento através do MM alterado apresentou indicadores de melhora em relação à dor e funcionalidade mais elevadas em relação aos demais grupos; porém a melhora do escore do NDI observada no grupo tratado pelo MM convencional apresentou-se também relacionada a uma diminuição da dor pela EVA e pela melhora da funcionalidade e dor lombar, relação esta que não foi observada nos demais grupos.


PT103 - MÉTODO MAITLAND NO TRATAMENTO DA CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO: ESTUDO DE CASOS

MAFRA RAIELE TORRES OLIVEIRA(apresentador)(autor)

PT104 - REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL EM PACIENTE PARKINSONIANO: EFEITO NO EQUILÍBRIO

ERICKA CRUZ SILVA(apresentador)(autor)

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Introdução: A Capsulite Adesiva do Ombro (CAO) é uma patologia caracterizada por perda global de amplitude de movimento (ADM), além de dor associada à capacidade funcional (CF) diminuída. Existem vários procedimentos fisioterapêuticos para o tratamento da CAO, e no âmbito da terapia manual a mobilização articular tem efeitos fisiológicos que são benéficos nessa disfunção. A abordagem do Método Maitland (MM) MARIA DAS se baseia em um sistema graduado de avaliação e tratamento através de GRAÇAS movimentos passivos, oscilatórios, rítmicos e graduados em cinco níveis RODRIGUES DE que variam de acordo com a amplitude dos movimentos acessórios ARAUJO presentes nas articulações, embora desenvolvido pelo australiano Geoffrey Maitland em 1970, a aplicação isolada da técnica ainda SHIRLEY DE LIMA apresenta pouca evidência. Objetivos: Analisar os efeitos da aplicação CAMPOS isolada da manipulação articular pelo MM no tratamento da CAO sobre o nível de dor, ADM e CF. Material e Métodos: Trata-se de um estudo de LÍVIA SHIRAHIGE casos aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob Protocolo CAAE: GOMES DO 03130172000-09, no qual quatro voluntários foram selecionados a partir NASCIMENTO dos critérios de elegibilidade (critérios de inclusão: faixa etária entre 40-60 anos, diagnóstico médico confirmado de CAO e ausência de VIVIANNE tratamento fisioterapêutico prévio e critérios de exclusão: presença de PÔSTER CAMILA DE distúrbios cognitivos ou neurológicos, lesões e disfunções ortopédicas SOUZA BASTOS que inviabilizassem a realização da intervenção) e submetidos a um protocolo Maitland por 15 sessões. Os dados foram obtidos na avaliação JUDITE CORREIA (T0) e reavaliação (T1) através da Escala Visual Analógica (EVA), DE ALMEIDA Goniometria e o Questionário Shoulder Pain and Disability Index (SPADI). Resultados: Os escores da avaliação mensurados pelo EVA variaram entre 9-10 pontos, ocorrendo ao final do tratamento melhora de 55,5 a 80% do nível de dor referido pelos voluntários, também foi observado aumento da ADM, principalmente para flexão, com ganhos superiores a 100%. Os escores totais do questionário SPADI na avaliação variaram entre 80,00 - 94,61 pontos com o domínio dor apresentando as pontuações mais elevadas (90,00–94,00), na reavaliação foi observada evolução da CF através do percentual de melhora entre 27,98–91,87%. Conclusão: A terapia apresentou melhora dos desfechos avaliados, mas não o suficiente para restaurar a normalidade, o que aponta para a necessidade de conduzir ensaios clínicos controlados e randomizados, aumentando o número amostral para comprovar a eficácia do método isoladamente.

LÍVIA SHIRAHIGE GOMES DO NASCIMENTO MARILIA DORNELAS RAMOS VIVIANNE CAMILA DE SOUZA BASTOS 104

MARIANA GALDINO BRITO MARIA DAS GRAÇAS RODRIGUES DE ARAUJO

Introdução: A doença de Parkinson (DP) é uma doença progressiva e degenerativa do sistema nervoso central que acomete neurônios localizados na substância negra, com diminuição da dopamina na via nigroestriatal. O déficit de equilíbrio é um dos sintomas mais comuns nesses indivíduos, devido aos danos motores causados pela degeneração dessa via, que provocam alteração postural e dificuldade na modulação de estratégias de equilíbrio. A Reeducação Postural Global (RPG), com base na integração das cadeias musculares, propõe uma atuação terapêutica de alongamentos globais visando o equilíbrio das tensões miofasciais e a correção postural como um todo. Dentre os instrumentos mais utilizados na prática clínica para avaliação do equilíbrio funcional, tem-se: Timed Up and Go (TUG), Biodex Balance System (BBS) e a Escala do Equilíbrio Funcional de Berg (EEFB). Objetivos: Verificar o efeito do método RPG no equilíbrio funcional e no risco de quedas em um paciente com DP. Material e Métodos: Trata-se de um estudo de caso, aprovado pelo CEP/CCS/UFPE n° 363.049, conforme a resolução 196/96- CNS. Paciente diagnosticado com DP, estágio 2 da Escala de Hoehn e Yahr Modificada, sexo masculino, 45 anos, submetido a 15 PÔSTER sessões de RPG com duração de 55 minutos, 2 vezes por semana. Antes(T0) e após (T1) as 15 sessões os pacientes foram avaliados utilizando-se os testes TUG e BBS- Modo Fall Risk (BBS-FR), onde os melhores resultados são representados por valores menores; e EEFB, em que baixas pontuações indicam menor equilíbrio funcional e maior risco de quedas. Resultados: Paciente apresentou TUG (T0=7, 21 segundos; T1=6, 35 segundos); BBS-FR (T0=3,2 pontos com desvio-padrão de 1,26; T1=1,4 pontos com desvio-padrão de 0,55) atingindo os valores normativos para sua faixa etária e na EEFB (T0=55 escore; T1=56 escore), o que representa melhora no equilíbrio funcional em todos os testes realizados. Conclusão: Diante dos resultados obtidos pode-se inferir que o RPG pode ter influenciado na melhora do equilíbrio funcional, na diminuição do risco de quedas do paciente devido a um melhor equilíbrio postural. Torna-se importante realizar outros estudos para uma melhor verificação dos resultados e de outros possíveis benefícios do RPG em pacientes com DP.


PT105 - RISCO DE QUEDAS E QUALIDADE DO SONO EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON

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LÍVIA SHIRAHIGE GOMES DO NASCIMENTO(apresentador)(autor)

Introdução: A doença de Parkinson (DP) é uma afecção de etiologia desconhecida, de caráter lento, crônico e degenerativo. A DP atinge o sistema nervoso central, em decorrência da morte neuronal da substância negra culminando na redução de dopamina na via negroestriatal. Os sintomas cardinais da doença são: instabilidade postural, bradicinesia, tremor e rigidez. Em geral, os sujeitos MARIA DAS acometidos se tornam incapazes de realizar movimentos GRAÇAS compensatórios para readquirir a estabilidade corporal, gerando RODRIGUES DE situações de quedas que contribuem para a perda da independência ARAUJO funcional dos sujeitos acometidos. Além dos sintomas motores, a DP apresenta um amplo espectro de sintomas não motores no qual pode se SHIRLEY DE LIMA destacar a qualidade do sono (QS). Estudos anteriores identificam a CAMPOS perda de sono como fator de risco para quedas em idosos saudáveis. Levando em consideração as consequências relativas a quedas nesta VIVIANNE população, a avaliação da QS e do risco de quedas torna-se CAMILA DE imprescindível para a prática clínica. Objetivos: Avaliar o risco de SOUZA BASTOS quedas e a QS em pacientes com DP. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal com 17 voluntários de ambos os sexos, com BRUNA DANYELE diagnóstico médico de DP, submetidos ao Índice de Qualidade do Sono DA SILVA de Pittsburgh (PSQI), Timed up and Go (TUG) e ao Biodex Balance PÔSTER BEZERRA System™ (BIODEX), no modo Fall Risk, entre Janeiro e Setembro de 2013, após leitura e assinatura do TCLE. Estudo possui aprovação ERICKA CRUZ CEP/CCS/UFPE nº 363.049, conforme a resolução 196/96-CNS. Os SILVA resultados foram expressos em média e desvio padrão para as variáveis contínuas e em frequência para as variáveis categóricas. Resultados: A QS apresentou-se alterada em 76% dos entrevistados, apresentando média do escore total de 8,05±3,76. Observou-se que os pacientes com índices mais elevados do PSQI apresentaram maiores médias do TUG (10,56±3,97) em relação aos que apresentavam QS normal (8,64±1,54), porém o mesmo não pôde ser observado na média do BIODEX, no qual os pacientes que apresentaram pior percepção de QS apresentaram escores equivalentes (2,00±0,79) aos que apresentaram QS normal (2,10±0,48). Conclusão: Mediante estes resultados, pode-se sugerir que piores percepções da qualidade do sono estão relacionadas a maiores riscos de quedas em pacientes com DP, em consonância com o que foi encontrado na literatura. Sugere-se a realização de outros estudos, com número amostral maior para a confirmação da tendência observada neste estudo.


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