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E, já com mais de trinta artistas no cadastro, regressa o FIS. O caminho, começado há dois anos, continua a dar-nos estrada para bater: pela primeira vez, visita-nos a música; pela primeira vez, pomos um pé fora de casa, fora do Cine-Teatro Garrett, e vamos ali ao lado, que também há espaço para solos em sítios um pouco menos óbvios; continuamos a desenhar nos ares linhas que nos levam para fora deste nosso rectângulo à beira-mar plantado, encontrando, noutras paragens, mais e mais corajosos que se lançam a um público armados apenas consigo mesmos. O público. Trabalho árduo, esse de o fidelizar, mas que, ao ritmo do crescente enraizamento deste encontro na paisagem cultural da cidade, nos surge como tarefa cada vez mais frutífera. Às manifestas virtudes artísticas, estéticas e técnicas das propostas da programação, junta-lhes o FIS a especificidade do formato, da ideia de solo, oferecendo, a quem na plateia se senta a cada ano, uma rica e bem preenchida constelação de solitários criadores. Concretizamos esta terceira edição com a clara consciência do degrau que ela representa e olhamos em frente, cientes de que as ideias e impulsos que nos movem só florescem e frutificam com tempo, meios dignos e, acima de tudo, perseverança. Trabalhamos o caminho passo a passo, sim, mas conseguimos também vislumbrar os possíveis e prováveis destinos que nos aguardam. O FIS, pela sua singularidade, abrangência e intimidade, pretende implantar-se como uma referência, totalmente despojada de pretensiosismos inúteis, totalitarismos elitistas ou megalomanias irrealistas, mas, ainda assim, uma referência. Seja esta terceira edição um passo no sentido certo.
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FIS • 3ª Edição
Póvoa de Varzim
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Uma não história # when i'm laid in earth
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Uma não história é um projecto de Victor Hugo Pontes, em colaboração com diferentes artistas. When i'm laid in earth é o primeiro capítulo, que tem como ponto de partida o tema Lamento de Dido, da ópera Dido e Eneias de Purcell, onde convida três cúmplices de projectos anteriores. Cada um deles oferece-lhe uma peça desta história. Esta história não é a sua, mas poderia ser.
Victor Hugo Pontes nasceu em Guimarães, em 1978. É licenciado em Artes Plásticas – Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Em 2001, frequentou a Norwich School of Art & Design, Inglaterra. Concluiu os cursos profissionais de Teatro do Balleteatro Escola Profissional e do Teatro Universitário do Porto, bem como o curso de Pesquisa e Criação Coreográfica do Forum Dança. Em 2004, fez o curso de Encenação de Teatro na Fundação Calouste Gulbenkian, dirigido pela companhia inglesa Third Angel, e, em 2006, o curso do Projet Thierry Salmon – La Nouvelle École des Maîtres, dirigido por Pippo Delbono, na Bélgica e em Itália. Como criador, a sua carreira começa a despontar a partir de 2003 com o trabalho Puzzle. Desde então, vem consolidando a sua marca coreográfica, tendo apresentado o seu trabalho por todo o país, assim como em Espanha, França, Itália, Alemanha, Rússia, Áustria, Brasil, entre outros. Das suas mais recentes criações como encenador/coreógrafo destaca: Fuga Sem Fim (2011), A Ballet Story (2012), ZOO (2013), Ocidente, de Rémi de Vos (2013), Fall (2014), COPPIA (2014) em co-criação com Manuela Azevedo e Hélder Gonçalves, Orlando (2015) em co-criação com Sara Carinhas, Se alguma vez precisares da minha vida, vem e toma-a (2016), CARNAVAL (2016), a convite da Companhia Nacional de Bailado, UNÍSSONO - Composição para cinco bailarinos (2016) e NOCTURNO (2017) em co-criação com Joana Gama. Em Março de 2007, venceu o 1º Prémio com o trabalho Ícones no 2nd International Choreography Competition Ludwigshafen 07 – No ballet, em Ludwigshafen, Alemanha. Com o espetáculo A Ballet Story, foi nomeado, em 2013, para os Prémios SPA na categoria de Dança – Melhor Coreografia. É, desde 2009, o Director Artístico da Nome Próprio – Associação Cultural, com sede no Porto.
Victor Hugo Pontes (PT)
Duração ≈ 20 min M/6 anos Bilhete único 7,00 €
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Hugo Pontes • Colaboração
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Direcção e interpretação Victor
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Elisabete Magalhães, Joana Craveiro e Marco da Silva Ferreira • Sonoplastia Rui Lima e Sérgio Martins a partir de “when i'm laid in earth” de Henry Purcell • Desenho de luz Wilma Moutinho • Produção executiva Joana Ventura • Produção Nome Próprio • Agradecimento Daniela Cruz e Madalena Alfaia
21h30 • Sala Principal — Cine-Teatro Garrett
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Duração ≈ 25 min M/6 anos Bilhete único 7,00 €
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Manipulação de objectos e movimento
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Uma meditação acerca da (não)violência e do anonimato explorada através da manipulação do objecto/corpo. Máscaras cépticas. Invisibilidade em acção. O universo subterrâneo da resistência que se manifesta contra a paisagem social, espiritual e económica dos nossos dias.
Tolo autodidacta e poliglota com uns quantos diplomas pendurados na sua metafísica parede. Privilegiado nascido com a única convicção de que as categorizações e o conceito de “tempo” do Homo Sapiens são a raiz de toda a confusão. As suas manifestações são musicais, escritas, faladas, filmadas e, de formas ainda mais estranhas, experienciadas. Com uma queda para a experimentação, estas manifestações já tomaram lugar em cinco continentes diferentes por mais de dez voltas do planeta Terra à volta do Sol.
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Criação Gustav Hjerl • Interpretação Persona Non Grata • Texto Bruce Chatwin • Apoio externo Ana Jordão
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22h10 • Subpalco — Cine-Teatro Garrett
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Joana Guerra é uma cantautora violoncelista cujas composições balançam entre a canção e a experimentação acústica. Ao segundo disco, o encantamento trazido pelo trabalho de estreia renova-se. “Cavalos Vapor”, trazido pela editora Revolve, confirma aquilo que já intuímos nas audições das colaborações diversas de Joana Guerra. Estamos perante uma das mais interessantes artistas da nova geração da música portuguesa. “Compositora com um ADN único em Portugal, Joana Guerra cruza a prática clássica do violoncelo com algumas expressões de vanguarda (pensem em Arthur Russell), criando canções oníricas, e por vezes arrepiantes, onde a melodia ocupa quase sempre um papel central.” (A. M. Silva)
Após a formação clássica no violoncelo, Joana Guerra decide rumar até paisagens musicais que reflictam a sua vontade de experimentação acústica e apropriação de outras referências sonoras. Desde o lançamento de “Gralha”, o seu primeiro álbum a solo, em 2013, que tem mantido uma actividade ininterrupta, ora a solo, ora em variadíssimos outros formatos e projectos de música experimental, improvisada ou no audiovisual. Integra ainda o trio Bande à Part e o duo com o violinista Gil Dionísio. Em 2016, lança novo disco a solo, “Cavalos Vapor”, trazido pela editora Revolve. Cria música para diferentes contextos artísticos: na dança com a coreógrafa Madalena Victorino; no cinema/documentário de João Botelho e outros documentaristas; no teatro com a Companhia João Garcia Miguel.
Joana Guerra (PT)
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Duração ≈ 60 min M/6 anos Bilhete único 7,00 €
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Violoncelo e voz Joana Guerra
22h50 • Café-concerto — Cine-Teatro Garrett
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Bruno Alexandre (PT)
Criação e interpretação Bruno Alexandre • Sonoplastia e música Miguel Lucas Mendes • Desenho de luz Pedro Santiago Cal • Apoio dramatúrgico Miguel
Cinemateca teve um ponto de partida: entrevistas a realizadores dos quais destaco Fritz Lang, John Cassavetes, Federico Fellini, Ingmar Bergman e Aki Kaurismäki.
Lucas Mendes e Tiago Rodrigues • Apoios Companhia Olga Roriz, Fundação Calouste Gulbenkian, Materiais Diversos e Centro Cultural do Cartaxo • Agradecimentos Bruno Canas, Cristina Piedade, Henrique Figueiredo, Joana Martins, Joana
Ao invocar o cinema como matéria de trabalho, propus criar uma peça que se possa indiciar como cinematográfica. Ao usar estes discursos/entrevistas, pretendi criar em palco um corpo que se associe à palavra e ao som, criando um universo simbólico e referencial ao cinema.
Vieira Lino, Mafalda Saloio, Maria Ribeiro, Olga Roriz e Tiago Guedes
Cinemateca coloca-se entre entrevistado e entrevistador, entre realizador e espectador, propondo-se criar uma ficção possibilitada pela dança.
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Bruno Alexandre (n.1977, Lisboa). Licenciado em Dança pela Escola Superior de Dança e Licenciado em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa. Actualmente é mestrando de Artes Cénicas na FCSH. ¶ Trabalha na Companhia Olga Roriz desde 2007, integrando todos os seus espectáculos apresentados em Portugal, Macau, Brasil e Coreia do Sul. ¶ Trabalhou também com Filipa Francisco no espectáculo “A Viagem” e com Tiago Rodrigues/Companhia Instável em “Assim, tipo…dança contemporânea”. ¶ Foi ainda intérprete e criador dos espectáculos “Lugar Vagon”, premiado pelo Clube Português de Artes e Ideias, apresentado no festival Citemor e de “Aguada” ambos em colaboração com Pedro Santiago Cal e Mafalda Saloio. ¶ Como coreógrafo criou o solo “Cinemateca”, apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e Materiais Diversos, que teve a sua estreia no Festival Cumplicidades em Lisboa. ¶ No Cinema participou em “Nadadoras” de Susana Nobre e em “Mariphasa” de Sandro Aguilar. ¶ No Teatro trabalhou com Susana Vidal no espectáculo “Rosto, Clareira e Desmaio” estreado no Teatro Nacional D. Maria II e participou no “Aqui há regras”, uma proposta do Collectif Jambe para o Festival Alkantara. ¶ Como professor dirigiu workshops de Improvisação e Composição na ETIC, CMJ (Conservatório de Música da Jobra), F.O.R (Formação Olga Roriz), Centro de Artes de Sines e Festival Sidance (Seul).
21h30 • Sala Principal — Cine-Teatro Garrett
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Duração ≈ 45 min M/15 anos Bilhete único 7,00 €
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Autoria e interpretação Ana Jordão • Texto ‘Tabacaria’ de Álvaro de Campos
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“I am (k)not” é uma peça de circo contemporâneo, inspirada pela ‘Tabacaria’ de Álvaro de Campos. Este espetáculo une as disciplinas de circo e dança para criar um universo poético que oscila entre a obscuridade e a alegria, entre o caos e a beleza, entre a tranquilidade e o desassossego. A corda vertical é utilizada tanto no ar como no chão, e transforma-se num objeto que dá origem a uma multitude de formas, de símbolos e de situações que transmitem as emoções, as memórias e os sonhos de uma personagem que divaga eternamente no mundo do pensamento, só para se deixar surpreender, repetidamente, pelos prazeres e alegrias da vida... como chocolates!... “Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.”
Performer, com raízes no circo contemporâneo, mas constantemente em trânsito através dos mundos da dança, da improvisação e da pesquisa criativa e académica. ¶ Abordo a prática do movimento para além da técnica, como um espaço metafórico, como uma filosofia, como uma estratégia para entender a mobilidade num sentido mais amplo e como uma ferramenta de auto-observação. O movimento é a principal ferramenta que uso nas minhas criações; exploro o movimento como uma linguagem que alimento e diversifico através de uma aprendizagem contínua. ¶ Sendo poliglota, o meu interesse é a comunicação: entre corpos, entre corpos e objetos, entre um artista e o público, entre formas de arte...
22h25 • Subpalco — Cine-Teatro Garrett
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Jorge da Rocha apresenta um espetáculo em que o contrabaixo e a sua voz são os protagonistas de um repertório muito especial. O músico, com influência da sua trajetória jazzística, que conflui com o gosto pela música moderna, alternativa, o pop, o experimental e a eletrónica, apresenta o seu mais recente trabalho “To drop and let go”, não deixando de revisitar alguns dos temas do seu anterior álbum (“These are a few of my favorite songs”), em que interpreta de uma forma muito particular temas de artistas como Radiohead, Björk ou Massive Attack.
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Solo de contrabaixo, voz & loop
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Jorge da Rocha (PT)
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música Duração ≈ 75 min M/6 anos Bilhete único 7,00 €
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Jorge da Rocha, 27 de Janeiro de 1980. Porto, Portugal. ¶ Demonstra interesse, desde muito jovem, na Arte em geral. Até 2003, mistura as Artes Plásticas com a Música, que estuda de forma autodidata. Nesse mesmo ano, começa a sua formação em Jazz na Escola Riff, em Aveiro. ¶ Em 2005, viaja até Barcelona com a intenção de se dedicar totalmente à Música. Estuda guitarra e contrabaixo no Taller de Musics. Entre 2008 e 2012, completa o Curso Superior de Jazz e Música Moderna no Conservatório Superior del Liceu, onde frequenta classes de instrumento ministradas por Horacio Fumero, David Mengual e Nono Fernández. ¶ Desde a sua chegada a Barcelona que partilha o palco com músicos como Dani Perez, Jon Robles, Jordi Bonell, Matthew L. Simon e Ismael Dueñas. ¶ Colabora e grava com Mosaico Collective, Samantha de Siena, Anna Morley, Calima Electric Blue, Raynald Colom, entre outros. Toca nos principais clubes e festivais da Catalunha, destacando-se o Voll-Damm International Jazz Festival (2010, 2011, 2012 e 2013). ¶ Em 2016, grava o seu primeiro disco de carreira a solo (“These are a few of my favorite songs”) que é apresentado várias vezes em Espanha, Portugal e Alemanha. ¶ Em 2017, grava o seu segundo trabalho a solo (“To drop and let go”), um disco de composições próprias gravado com apenas dois instrumentos, voz e contrabaixo. Apresenta os seus dois álbuns em Espanha (MMVV2017), Portugal, Itália, Suíça e Alemanha.
Contrabaixo e voz Jorge da Rocha
23h30 • Café-concerto — Cine-Teatro Garrett
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Concepção Hugo Cruz • Criação Hugo Cruz e Susana Madeira • Interpretação Susana Madeira • Textos Regina Guimarães •
Solange espera-nos num cabeleireiro de bairro. Solange não tem papas na língua nem precisa que ninguém lha solte. Inesperadamente revela ser uma amante de poesia e uma voz politizada. O que há de comum entre o ofício de Solange e o do poeta? O fazer brilhar o aqui agora. O trabalhar num reduto clandestino. O dar forma pública à privacidade sem a devassar. O esperar por uma revolução que descabelará os tempos vindouros. O escutar de mil dilemas e catarses, quase segredos e quase revelações. O cuidar de uma fracção do corpo abrindo a comporta de muitas almas alheias. Solange faz da poesia a sua arma de arremesso e a sua lente de ver o mundo. Solange encontra na poesia a força de se afirmar, o direito de se contradizer. Solange encontra nas palavras das mulheres poetisas portuguesas e brasileiras uma razão para aprofundar o abismo de ser mulher. Solange encontra na poesia dita a energia inaudita da palavra em busca do seu destinatário.
Excertos de textos Cecília Meireles, Adélia Prado, Luiza Neto Jorge • Música Elza Soares • Figurino Lola Sousa • Desenho de luz Wilma Moutinho • Fotografia e vídeo Patrícia Poção • Produção executiva Carina Moutinho • Produção Nómada Art & Public Space
Susana Madeira (PT)
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Duração ≈ 55 min M/16 anos Bilhete único 7,00 €
(Porto, 1980.) Licenciou-se em Estudos Teatrais na ESMAE em 2006. Desde então trabalhou com Diogo Dória, Nuno Preto, Inês Vicente, Rosário Costa, Miguel Seabra, Natália Luíza, Catarina Lacerda, Patrick Murys, Gonçalo Amorim, Rui M. Silva, José Carretas, Madalena Victorino; fez assistência de encenação a Miguel Seabra, Natália Luíza, Hugo Cruz e Rodrigo Malvar; na televisão, participou nas séries “Mulheres de Abril” e “Dentro” do realizador Henrique Oliveira; colabora com a Associação PELE em vários projectos, sendo o último de Teatro Comunitário; dá formação de Expressão Dramática a diferentes grupos; é membro do NTO – Porto, colaborando em diversos projectos de Teatro-fórum.
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19h00 • José Casimiro Cabeleireiros
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Duração ≈ 40 min M/12 anos Bilhete único 7,00 €
“Na procura de um ponto de partida, o único que me serve é a consciência do corpo enquanto carne e sangue, daquilo que me constitui, daquilo que somos todos.
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Não há fuga possível do corpo. Podemos discutir infinitas ideologias, mas o corpo é um valor absoluto que o desejo e a morte revelam. O corpo é a coisa primeira, imediata e fundamental. É do corpo e com o corpo que se faz toda a criação. Aqui e agora, a palavra do corpo é corpo: insurreição da carne consciente em direcção ao sagrado, em direcção ao outro.” Michel Journiac A Aloual Fo to
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proposta de Jean Daniel Fricker • Desenho de luz Jean Daniel Fricker
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Performance a solo Céline Angèle
Céline Angèle, apaixonada pelo teatro, tem formação em Arte Dramática e trabalha, há mais de dez anos, com várias companhias de Paris. Por duas vezes campeã de Judo em França e consciente da importância do corpo para o actor, anda em busca de um teatro “total”. Um corpo simultaneamente denso e sensível leva-a a travar conhecimento com o Butoh em 2003. ¶ Conhece e pratica com muitos buthokas, dança com várias companhias e actua no Festival de Avinhão em 2005, tendo aí conhecido Jean Daniel Fricker, com quem nunca mais deixou de trabalhar. ¶ Dança sob a sua direcção em “Prières” (2008), uma performance de grupo de 6 semanas, durante quatro noites, em Hampi, na Índia, participando, também, nas “Histórias de Fantasmas do Cambodja” (2009), nos templos de Angkor e arredores, em “Aus den Sieben Leuten” (2010), na Áustria e nas performances de grupo “Femme(s)” e “Solitudes”, em 2012, “La Femme Inconnue” e “Solitudes”, em 2013 e “ombres internes”, em 2014. ¶ Desde 2010, Céline dá apoio ao processo de criação do solo de Jean Daniel “] chambre intérieure [”. ¶ Em 2013, ele dirige-a na performance “Lumiére Noire”, uma experiência acerca do corpo e das palavras e da procura do nascimento de ambos. ¶ Em 2016, Jean Daniel e Céline apresentam “Diptyque avec une ombre” no 17º Festival de Butoh de Paris. ¶ Desde 2012, a par de dirigirem oficinas em teatros e estúdios, organizam workshops de dança no Bosque de Fontainbleu, perto de Paris.
21h30 • Subpalco — Cine-Teatro Garrett
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Stand Down Á
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“Stand Down” não é “Up”, é outra coisa. São as memórias de um homem, as reais e as outras. São as lembranças de infância com os olhos de agora. São os primeiros silêncios, que viriam a falar mais alto do que as mais sonoras palavras. Uma viagem no palco entre Espanha e Portugal. Partindo de dois contos de Félix Albo, “Secretos de Familia” e “Un Roble en un Cementerio”, Ángel mostra-nos neste “Stand Down” porque razão morrer de amor pode ser só o início de uma estória. Porque “Stand Down” é a Vida ali à espreita e o riso, por vezes, do avesso.
Criação e interpretação Ángel Fragua • A partir de dois contos
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de Félix Albo • Encenação Mara Correia • Fotografia de cena e do
Duração ≈ 80 min M/12 anos Bilhete único 7,00 €
cartaz O Revelador • Design de cartaz e folha de sala Paulo Araújo • Produção Eduarda Freitas (Inquieta – Produção e Comunicação Cultural)
Ángel Fragua (ES)
Ángel Fragua nasce em Madrid no mesmo ano que Cameron Diaz, Gwyneth Paltrow, Eminen ou Catarina Furtado. ¶ Inicia os seus estudos teatrais em 1989 percorrendo diferentes escolas até 1996. Tenta, durante dois anos, entrar na Real Escuela Superior de Arte Dramático de Madrid, mas como tem dificuldade para falar em público, não passa as entrevistas e não é aceite. ¶ Durante este tempo participa como actor e encenador em diferentes grupos amadores e profissionais. ¶ O seu tempo de glória chega entre 1997 e 1999 a trabalhar na companhia YLLANA, onde faz espectáculos de humor sem palavras na Alemanha, Suíça, França, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, São Salvador e também em Tondela, Portugal. ¶ Em 2000 cria a companhia A Trancas y Barrancas e viaja para Portugal para apresentar o espectáculo VERTI-DOS. ¶ Em 2001 decide ficar em Portugal. Trabalha na Jangada Teatro até 2003. ¶ Em 2004 funda a Peripécia Teatro junto com Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho. A Peripécia cria espectáculos originais que são apresentados em diferentes Teatros e Festivais de Portugal, Espanha, Brasil e Argentina. ¶ Em 2017 Ángel continua no caminho disponível para apanhar boleia para uma próxima aventura.
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22h30 • Sala Principal — Cine-Teatro Garrett
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A Marácula é uma estrutura transnacional de contínua pesquisa, investigação, criação e produção teatrais, cujo trabalho se desenvolve simultaneamente em Portugal e Espanha. Um recreio de actores. Um recreio sério e a sério, artística e esteticamente meticuloso e com uma aguda consciência das responsabilidades inerentes ao acto teatral, mas, ainda assim, um recreio, um espaço de liberdade onde os impulsos criativos dos seus integrantes se podem exercitar, cruzar, questionar e materializar em formas continuamente renovadas. O intérprete como agente vivo da criação no momento da mesma; a arte como motor transformador do “aqui” e “agora”; o palco como ponto de encontro e comunhão entre o presente quotidiano e sensível do público e a ficção posta em movimento pelo performer. São estas as linhas-mestras da sua filosofia de criação e cujos intrínsecos desafios abraça com entusiasmo, procurando produzir um trabalho tecnicamente exigente, coerente e depurado, mas nunca conformado ou conformista. Sendo uma entidade que não pretende apenas suportar a produção de criações próprias, mas também estabelecer pontes com outros projectos e criadores, a Marácula assume-se como uma companhia multifacetada no desenvolvimento das artes cénicas, estruturando-se, assim, como um projecto congregador, multiplicador e difusor de visões e discursos teatrais distintos e diversos.
Marácula – Associação Cultural
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O Cine-Teatro Garrett é um dos mais emblemáticos espaços de cultura da Póvoa de Varzim, cujo nome faz homenagem ao famoso escritor e dramaturgo português do século XIX Almeida Garrett, e pelo qual já passaram as mais diversas manifestações artísticas, desde espectáculos de dança e teatro a concertos e sessões de cinema, atraindo ao longo dos tempos milhares de pessoas ao centro da cidade. Situado na Rua José Malgueira e cujo edifício primitivo data de 1890, foi reaberto a 14 de Junho de 2014, após ter sido adquirido pelo município em 1998 e submetido a um profundo processo de remodelação. Esta reestruturação contemplou não só o redimensionamento da própria sala de espectáculos, a criação de novas acessibilidades entre todos os pisos e de novos camarins, e a reestruturação geral do palco e das áreas técnicas, mas também a criação de outras salas destinadas a receber eventos de menor escala e de uma zona de bar e esplanada no piso superior do edifício.
Cine-Teatro Garrett
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Com mais de 460 lugares sentados e capacidade para se adaptar às especificidades das mais variadas manifestações culturais, este novo espaço está preparado para receber grandes espectáculos, voltando a assumir-se como um dos mais importantes pontos de atracção do centro da cidade e contribuindo para a dinamização cultural e turística da mesma.
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COMO CHEGAR
Bilhetes e Passes Diários à venda em cine-teatrogarrett.bol.pt, nas lojas Fnac e Worten e no balcão do Cine-Teatro Garrett.
AUTOMÓVEL Pela A28, em direcção a Viana do Castelo, e saída na Póvoa de Varzim. Existem também diversos serviços de autocarro com paragem na Póvoa de Varzim.
Bilhete único 7,00€ Passe diário 15,00€
METRO Linha B (Vermelha) até à estação “Póvoa de Varzim”. Tanto o serviço normal como o expresso param nesta estação. Existe ainda conexão directa com a estação de comboios de Campanhã. Para mais informações do serviço Metro do Porto, como horários e frequências, por favor consultar: metrodoporto.pt
DESCONTOS Maiores de 65 anos, estudantes, profissionais das áreas e grupos de 8 ou mais pessoas Bilhete único 5,00 € • Passe diário 12,00 €
SOLO "SOLANGE_UMA CONVERSA DE CABELEIREIRO" POR SUSANA MADEIRA Local José Casimiro Cabeleireiros Morada Rua do Paredão, nº 1, 4490-577 Póvoa de Varzim (junto ao antigo Super OK) Bilhete único sujeito a reserva ou compra atempada apenas no balcão do Cine-Teatro Garrett.
BILHETEIRA DO CINE-TEATRO GARRETT Manhã 10h30 às 12h30 Tarde 15h30 às 17h30
INFORMAÇÕES E RESERVAS T. 252 090 210 (Cine-Teatro Garrett) E. cine-teatrogarrett@cm-pvarzim.pt
CONDIÇÕES E CONSIDERAÇÕES Deverá conferir o seu bilhete no acto da compra. Não se efectuam trocas ou devoluções. • Para o levantamento de bilhetes com desconto ou convites, é obrigatória a apresentação de documento de identificação. • Os bilhetes reservados deverão ser levantados até 72 horas antes do início do evento. • Não é permitida a entrada nas salas após o início do espectáculo, salvo indicação em contrário dos assistentes de sala. Em caso de atraso e impossibilidade de entrada, o valor do bilhete não será devolvido. • Todas as salas têm acesso e lugares disponíveis para espectadores com mobilidade reduzida. • Durante os espectáculos, deverá manter o telemóvel ou outros aparelhos sonoros desligados. • Não é permitido fotografar, filmar ou gravar sem autorização prévia. • Não é permitido fumar, salvo indicação em contrário. • A programação pode ser alterada por motivos imprevistos. • Se a data do evento for alterada, este bilhete será válido para a data definitiva. • Em caso de alteração de data ou cancelamento, o portador do bilhete poderá requerer a devolução do valor do mesmo até trinta dias após a data inicialmente prevista. • A Marácula – Associação Cultural está isenta do pagamento de IVA, segundo o artigo 9º, nº 35, alínea b) do código do CIVA.
CONTACTOS FIS • FESTIVAL INTERNACIONAL DE SOLOS T. 919 701 731 E. [Geral] info@fis.pt / [Imprensa] press@fis.pt fis.pt • facebook.com/fistival
CINE-TEATRO GARRETT Rua José Malgueira, nº 1/15, 4490-647 Póvoa de Varzim T. 252 090 210 E. cine-teatrogarrett@cm-pvarzim.pt
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AGRADECIMENTOS Por esta terceira edição do FIS • Festival Internacional de Solos, o nosso mais sincero agradecimento às equipas técnica e de produção do Cine-Teatro Garrett, à Manuela Ribeiro, a todo o público, a todos os amigos e a todos os apoiantes. Esperamos poder contar convosco nos próximos passos que viermos a dar.
EQUIPA Direcção Artística Nuno Leites Programação Dídac Gilabert Inês S Pereira Nuno Leites Pedro Galiza Teresa Santos Direcção de Produção Inês S Pereira Direcção de Comunicação Adriana Leites Direcção Técnica Pedro Morim Design Snack Studio O FIS • Festival Internacional de Solos agradece ainda a colaboração fundamental de todos os voluntários e profissionais aqui não identificados.
Ficha Técnica da Publicação Coordenação Adriana Leites e Nuno Leites • Traduções Pedro Galiza Design Gráfico Snack Studio (welovesnack.com) • Impressão Norprint – A Casa do Livro (norprint.pt) • Tiragem 600 exemplares
Esta publicação foi escrita segundo a antiga ortografia, com excepção de alguns textos dos artistas, da responsabilidade dos respectivos autores.
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