Exposição
Organizadora
buana Lima
SoBre o LiVrO O fim do ano chegou e é nesta época que paramos para repensar em nossas vidas e em todas as nossas ações, e nada melhor que nos reportarmos a infância para nos conectarmos com a mais bela e genuína essência. O livro Minha Infância reúne imagens e textos de artistas que admiram o tema e os retratam em suas obras. Pensamos com carinho em criar um livro que fosse mais que um legado , nossa intenção era que cada participante tivesse a oportunidade de dar não somente um presente de Natal a seus afetos, e sim um pedacinho do coração de cada autor aqui presente. Feliz Natal a Todos os participantes que confiaram em nosso projeto e a todos afortunados que vierem receber este livro ou a ter contato com ele. Desejamos muitas bênçãos a TODOS: Buana Lima, Universo de las Artes e Editora SF Acompanhamento Editorial.
CACUTINHO MEU AMIGO Elsa Maria Barber Dias dos Santos Cacutinho mais novo de cinco irmãos frequenta no Bairro Caputo, Município do Hiena na Escola 15, a quinta classe. Cacutinho é um grande exemplo, bom aluno cumpridor, solidário, cuidadoso e muito zeloso. Cacutinho vive na Província do Namibe no Sul de Angola, com sua mãe e 3 irmãos, seu pai vive no Huambo com outra família. A província do Namibe está rodeada de um bonito mar e é rica em minerais, ouro, cobre, manganês, cromo, estanho, lenhite e muito mármore. As principais produções da província são os citrinos, oliveira, videira, goiabeira, massango. Na pecuária, a província possui, ovinos caraculo, caprinos. A pesca é outro meio de sustento para o povo do Namibe. O povo da província os Cuval, pastores por natureza, descendem do grupo Herero. O maior centro piscatório é o da cidade do Tômbua, que dista a 93 km da cidade do Namibe e por isso a pesca constitui a principal fonte de alimentação, assim como a agricultura que é praticada nos principais vales dos rios. Cacutinho já visitou o Deserto do Namibe e lá conheceu a rara planta Welwitschia Mirabilis, e também o Parque Nacional do Iona.
Elsa Barber, a minha graça, neta mais velha, assim dizia o meu avó, o pouco com Deus é muito, então a minha neta terá como diminutivo Pocas. Enquanto mais velha sempre tive o meu papel de liderança, organizadora e um pouco dominadora, hoje os meus cinco irmãos, são para mim, motivo de alegria e gratidão.
Técnica utilizada:
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Material:
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Mélange des rêves Flávia Centrone
Uma artista brasileira, residente em Luxemburgo. Nascida na Bahia, na cidade de Guanambi. Sua habilidade vem de berço. Filha de pai desenhista e mãe artesã, Flávia Centrone aplica sua capacidade criativa em diferentes vertentes. Também designer de brinquedos, a artista atua tanto na concepção visual digital quanto na pintura à mão sobre papel e tela. Seja pelo computador ou com pincéis, a delicadeza das composições é uma marca registrada. São traços minimalistas; opções de cores na medida perfeita e que conferem elegância e sofisticação aos trabalhos. Todo esse requinte vem acompanhado de uma técnica suportada pela emoção aflorada da artista. Com esse espectro, a obra de Flávia Centrone é colecionável e ao mesmo tempo vista como elemento de decoração, o toque final em um ambiente de bom gosto. As criações da artista estão espalhadas por coleções particulares e também de empresas europeias. Com influência do expressionismo abstrato e trazendo elementos figurativos, as obras de Flávia Centrone já foram apreciadas em exposições e mostras em Luxemburgo, França, Alemanha, República Dominicana, Dinamarca, Inglaterra, Bélgica, Portugal, Brasil, Itália, Estados Unidos.
Técnica utilizada:
Acrílico e Pastel sobre tela
Material:
60 x 60cm
NAO TEM Júlia Accioly Kair Minha infância é cercada de alegria e eu adoro ser criança, gosto tanto que sempre falo pra minha mãe que queria ser criança para sempre!!! Faço aula de pintura e ginástica rítmica. Moro no oeste da Bahia, tenho uma irmã gêmea e um irmão mais velho. Eu e minha irmã sempre estamos juntas, estudamos na mesma sala, brincamos muito e sempre estamos com a casa cheia de amigas. Eu adoro viajar, e todas as férias fazemos viagens inesquecíveis com meus pais, também amo visitar meus avós, a vovó Beth mora em SP e quando vamos visitá-la é uma alegria encontrar meus tios, primos e a bisa Angelina. O vovô Leno e a vovó Dora moram em Alagoas e tem uma pousada na praia, eu gosto tanto de ir pra lá que até falei para o papai que podíamos mudar para a cidade do vovô. A praia é um lugar muito especial pra mim e é onde eu encontro meus tios e primos que eu amo tanto! Minhas primas são do meu tamanho e somos muito amigas, matamos as saudades quando estamos todas juntas na praia.
Júlia Accioly Kair mineira de Belo Horizonte mora em Luís Eduardo Magalhães-Bahia. Tem 9 anos está no 4 º ano do Ensino Fund. Adora estar com a família, praticar esportes e pintar telas, faz aulas de ginástica rítmica e artes plásticas. Sua mãe que também pinta incentivou Júlia a começar os cursos.
Técnica utilizada:
Pintura a óleo
Material:
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Clamor Infantil Leila Huguenin Bolas, bicicletas, pulos e pipas, palavras tão simples e singelas em nosso cotidiano tão complexo. Que se mantenha sempre acesa, em nossos corações, a chama alegre do brincar e do reinventar-se. Que possamos nutrir nossa criança interior com o afeto e a aprendizagem de cada brincadeira. Que mesmo em um mundo tão preso às telas de celulares, ainda seja possível pintar sorrisos de um futuro de sonhos...
Nascida em 26.04.1953. Natural do Rio de Janeiro, Brasil. Formação em Pedagogia, Magistério, Supervisão, Administração. Psicopedagogia. Intitulada Comendadora. Escritora, eterna estudante de música, tem sua vida voltada para cultura, fraternidade. Interessada em tudo que acrescenta à evolução. Artista Plástica representada em várias partes do Mundo, com participações em Exposições Internacionais, incluindo várias vezes no Louvre, presente em onze Livros Internacionais de Arte. Empenhada em divulgar o Brasil na sua beleza, folclore, fauna, flora, cultura indígena e etc. Tem como propósito de alma transmitir, através de sua arte, a alegria, a harmonia, a paz, o bem- estar, unindo cromoterapia , troca de energias benéficas entre a obra e apreciador. Quando cria, procura vibrar na faixa do amor, com a intenção de transmitir o melhor de seu ser e na tentativa de cooperar com o Bem Maior.
Técnica utilizada:
Acrílico sobre tela
Medida:
30 x 30
E LÁ VOU EU Luciane Lima Artista plástica, seu estilo é uma mistura de geometrismo com cloisonismo, as cores alegres e traços fortes revelam muito de sua essência. Participou de várias exposições. Seus trabalhos estão representados em vários estados brasileiros e no exterior. Atribui seu dom a Deus a quem serve.
Essa obra participou da I MOSTRA DE ARTE BRINCADEIRA DE CRIANÇA, realizada em Ribeirão Preto – SP. Organizada pelo ateliê L.Lima, com apoio do Hotel Taiwan. Vivemos no tempo em que as brincadeiras tem se tornado cada vez mais tecnológicas em detrimento as brincadeiras do passado que jamais deveriam estar na lista de extinção, onde havia o “olho no olho”, gritos e pulos de alegria, suor escorrendo, ruas coloridas pelo brilho das crianças brincando. Um tempo em que a amizade era mais real, a personalidade era lapidada pelo convívio com os demais. Tudo era diversão quando as crianças se juntavam, promovendo a sociabilização e desenvolvimento, cada fase no seu devido lugar e tempo. A INOCÊNCIA era respeitada e preservada. Propusemos através dessa Mostra, criar um manifesto artístico diante da precocidade das crianças nas redes sociais e afins, com foco e desejo de um futuro com adultos mais sociáveis e não “zumbis tecnológicos”.
Técnica utilizada:
Acrílico sobre tela
Material: Medida:
50 x 80
Infância Lillian Patrícia Accioly L. Kair Uma fase muito feliz. Minha infância foi cercada de alegria, somos 4 irmãos e moramos em boa parte do país devido à profissão do meu pai que trabalhava em uma grande construtora. Essa experiência cultural foi riquíssima pois o Brasil é enorme e cheio de fontes de inspiração que trago até hoje comigo! Todas as férias íamos para a nossa cidade natal, Maceió no estado de Alagoas onde morava toda a família e essas lembranças são muito especiais entre a fazenda da minha vó materna, a casa da minha vó paterna na cidade e a casa de praia dos meus tios em um lugar paradisíaco do meu estado que hoje é onde meus pais vivem depois que se aposentaram e têm uma pousada na praia, é lá que meus filhos durante as férias constroem essas lembranças de infância feliz e cheia de alegria com os avós, tios e primos, assim como foi a minha infância.
Lillian Patrícia Accioly L. Kair mora em Luís Eduardo Magalhães na Bahia. Estudou Agronomia na Universidade Federal de Uberlândia e Designer de interiores no PR, fez vários cursos relacionados às artes plásticas em MG. Começou a pintar 17 anos atrás e hoje atua na área de paisagismo e decoração.
Técnica utilizada:
Pintura a óleo
Material:
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Montanha Maria Jose Gonçalves Oliveira Nascida em São Paulo, Brasil, residindo no Rio de Janeiro. É Psicóloga há mais de 30 anos, conferencista, escritora e pintora artística; Escreveu quatro livros e pinta quadros desde 1991;Criou obras para a I Mostra Brincadeira de Criança promovida pelo Ateliê L. Lima em Ribeirão Preto/SP; Participou de várias exposições no Rio de Janeiro e Santa Catarina; Participou em outubro/19 do Salon Art Shopping Carrousel du Louvre em Paris, tendo recebido medalha na categoria Criatividade pela Artcom Expo (Internacional Association of artistas);
As duas obras “Montanha” um cãozinho que é a alegria de toda criança” e “Jogando uma “pelada” (futebol)”, foram produzidas para a I Mostra de Arte Brincadeira de Criança, realizada em Ribeirão Preto/SP, organizada pelo Ateliê L. Lima. A Mostra teve como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância que as antigas brincadeiras infantis (ex. “pega–pega”, pic-esconde, amarelinha, cobra cega, escravo de Jó, brincar de roda, pular corda, etc.) possuem para o desenvolvimento biopsicossocial das crianças. E alertar que o uso precoce de celulares e o abuso dos jogos digitais e das redes sociais estão mudando a forma das relações interpessoais. A comunicação e a afetividade nos lares estão diminuindo, pois, atualmente, as pessoas (crianças, adolescentes ou adultos) ficam horas de olhos fixos nos seus “brinquedos digitais”, interagindo com o mundo a sua volta de forma monossilábica.
Técnica utilizada:
Acrílico sobre tela
Medida:
40 X 30 cm
Palácio real Olga Passos
E foram felizes para sempre. Era o final de todas as histórias infantis. Histórias de princesas, castelos e encantamento. Assim foi nossa infância num mundo imaginário, porque fomos educadas por uma mãe romântica. Toda tarde na vitrola, discos coloridos repetiam canções e diálogos dos personagens que nossas mentes infantis criavam para ilustrar tais contos. Viajávamos transitando entre os mundos da Branca de Neve, Cinderela e Rapunzel ao som das músicas que cantarolávamos pela casa. Acreditávamos, na época, que o mundo era mágico e que a vida era repleta de sonhos e emoções. Entre as nuvens da memória e da imaginação, ficou o castelo de outrora, envolvido em brumas e com seus mistérios e promessas de reencontro. Esta foi a vivência que a infância me ofertou e a pintura concretizou.
Técnica utilizada:
Acrílico sobre tela
Menina Patrícia Vicente Fez vários trabalhos em diversas técnicas. Recebeu medalha de Honorable Methion Drawing, com a obra A Espanhola (Técnica Lápis de cor). Recebeu medalha e título de Comendadora da Casa Real dos Arameus e Auranitas, com a obra Poder e Sedução (técnica tinta óleo). A Obra Menina (técnica Grafite) participara da II Mostra de Arte Brincadeira de Criança em Ribeirão Preto/SP.
A infância passa diante dos olhos da menina que se põem a contemplar, olhando pela janela ela vê o mundo desenhado diante de si, com toda a inocência e sabedoria. E se nós pudéssemos, mesmo que por alguns únicos e ligeiros instantes, conseguir ver a realidade das coisas com os olhos de uma criança? Certamente acredito que, seria dado menos importância para algumas coisas e mais importância aos ricos detalhes que hoje, diante de olhos adultos, cansados e treinados, passam despercebidos. A criança posta a janela, contempla a rica existência do universo e dela própria. E assim suspiramos “Ah se eu pudesse enxergar com seus olhos”. É certo que desejar isso é cair na angustia dos desejos, pois é inalcançável, apesar de carregarmos em nós a nossa criança, não somos mais somente ela. No entanto, podemos buscar e resgatar a criança que em nós existe. Mas como fazer isso? Observe uma criança! Busque no seu sorriso, aquilo que a faz sorrir. Admire aquele que admira com pureza e inocência a realidade.
Técnica utilizada:
Grafite sobre papel
Medida:
A3
Florisvaldo o gato Vera Nasci em Pérola D’Oeste PR. Tenho três filhos e uma neta. Acadêmica em Artes Visuais, cursos em Galerias de arte. Paixão pela arte desde 1979. Várias exposições coletivas em Cascavel PR, Limeira, Campinas e Ribeirão Preto SP. Obra “Ayrton Senna” premiada melhor do salão. Grafite, aquarela, acrílica e óleo. Infância privilegiada, muitos primos e crianças da vizinhança. Correr descalço na terra com pedregulhos queimando a sola dos pés. Reação que fazia correr rápido querendo ganhar uma olimpíada. Fazer casinha na sombra de mandiocal, limitando a arquitetura com paus e tijolos. Brinquedos eram poucos, de plástico ou madeira. A criatividade tomava conta. Bonecas sem movimentos e cabelos, então fazíamos nossas com espigas de milho verde novo, tendo a opção de escolher a cor dos cabelos lisos e sedosos. Depois sem dar conta do tempo e da fome, comíamos as espigas cruas e macias. Jogar futebol e bola de gude com os irmãos e seus amigos. Aprender a pedalar em bicicleta grande, colocando a perna pelo vão do círculo do varão. Aproveitar o recreio na escola, para pular elástico e jogar cinco Marias. Domingo, que dia esperado para visitar familiares, brincar e colher vergamotas cheirosas no potreiro. Entrar em casa para o banho quando a noite caía, ou a mãe chamava, como se não houvesse novo dia.
Técnica utilizada:
Óleo sobre tela