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O pinheirinho da fazenda São Bonifácio deu em casamento

A A ntenor Sanches, catarinense de Campos Novos que foi criado em Caçador, naquele mesmo Estado, tinha 18 anos e já estava estabelecido no comércio de jornais e revistas naquela cidade, quando Vicente Vareschini, corretor da Companhia Melhoramentos, convidou-o a conhecer a próspera região de Maringá. Era 1947 e seu pai, Pedro, foi avisando: “É um patrimônio no meio do mato, mas um lugar de muito futuro”.

Curioso, o rapaz concordou com a viagem. Em Maringá, viu que comprar e vender terras era um bom negócio e associou-se a Vicente que, por obra do destino, viria a ser seu cunhado. Um dia, ao ser apresentado à jovem Lucrécia, apaixonou-se. O namoro começou mesmo quando ambos foram comprar um pinheirinho como ornamento de Natal na antiga Fazenda São Bonifácio, onde vivia padre Emílio Scherer, o pioneiro dos pioneiros de Maringá. Antenor e Lucrécia casaram-se em 1949, na capela Santa Cruz, em celebração presidida pelo próprio padre Scherer. Juntos, em feliz matrimônio, viveriam 51 anos, formando uma grande e unida prole.

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Escritor e historiador consagrado, Antenor Sanches exerceria vários cargos públicos a partir de 1956 e por 26 anos foi vereador. O cognome “Cidade Canção”, pela qual Maringá é mais conhecida, foi uma sugestão sua.

Lucrécia (in memoriam) e Antenor: 51 anos juntos

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